Ficha Corrida

07/09/2016

Moral da história: quando Aécio morrer suas vítimas serão denunciadas

Filed under: Aécio Neves,Inimputável,PSDB,Sérgio Guerra — Gilmar Crestani @ 8:29 am
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Com o PSDB a obsessão persecutória vira piada. Só é denunciado depois de morto e decomposto . Pior, invertem até a culpa. Culpado não é quem escroque, mas o extorquido. Neste ritmo, a primeira denúncia contra Aécio Neves só depois de seus netos também estarem mortos. E ainda assim serão contra suas vítimas.

Dizer isso, apesar da redundância lógica, é quase um despropósito, tamanha a clareza meridiana da proteção dispensada ao PSDB. Royalties ao deputado do PSDB gaúcho, Jorge Pozzobom.

Bastaria atentar com o que acontece com o primeiro a ser comido. Deletado por todos até agora, com gravação de ex-colega de partido, Sérgio Machado, Aécio Neves e sua operadora, a irmã Andrea Neves, continuam posando de arautos da moralidade e curtindo a vida adoidados por Liechtenstein, Cláudio e Montezuma. Aliás, cadê a Lista de Furnas? Cadê o Mensalão do PSDB? Por que FHC não é denunciado pelo uso da Brasif para sustentar a bisca da Rede Globo na Espanha?

E, but last not least, por último mas não menos importante, cadê Cláudia Cruz?

Pela rapidez da diligência, devem estar com o Rubinho Barichello do MP, Rodrigo de Grandis. Quando chegar ao STF, se chegar, Gilmar Mendes, beneficiado com a enésima emenda constitucional que estabelece 120 anos para aposentadoria compulsória de Ministros, vai devolver à primeira instância…

Denunciados empresários por propina de R$ 10 mi ao ex-presidente do PSDB

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O Ministério Público Federal denunciou Ildefonso Colares Filho, ex-executivo do grupo Queiroz Galvão, e Erton Medeiros, empresário ligado à Galvão Engenharia, que foram alvos da 33ª fase da operação deflagrada em agosto deste ano, na Operação Lava Jato; segundo a Procuradoria da República, os dois empresários são acusados pelo crime de corrupção ativa pelo oferecimento de R$ 10 milhões em propina, no segundo semestre de 2009, ao então senador Sérgio Guerra (presidente do PSDB, falecido em 2014) e ao deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) para que a CPI)da Petrobras, instalada no mesmo ano, não tivesse resultado efetivo

6 de Setembro de 2016 às 21:19 // Receba o 247 no Telegram

247 – O Ministério Público Federal denunciou Ildefonso Colares Filho, ex-executivo do grupo Queiroz Galvão, e Erton Medeiros, empresário ligado à Galvão Engenharia, que foram alvos da 33ª fase da operação deflagrada em agosto deste ano, na Operação Lava Jato. Segundo a Procuradoria da República, os dois empresários são acusados pelo crime de corrupção ativa pelo oferecimento de R$ 10 milhões em propina, no segundo semestre de 2009, ao então senador Sérgio Guerra (presidente do PSDB, falecido em 2014) e ao deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) para que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, instalada no mesmo ano, não tivesse resultado efetivo.

A informação é do blog de Fausto Macedo.

A CPI tinha o objetivo de apurar, no prazo de 180 dias, irregularidades envolvendo a Petrobrás e a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o que não ocorreu. Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) elaborado em 2008 apontou indícios de superfaturamento na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. As obras no Complexo Industrial e Portuário de Suape, no município de Ipojuca (local onde está localizada a Refinaria Abreu e Lima), foram orçadas no Plano Plurianual de 2008-2011 com o valor de R$ 10,1 bilhões.

Na época, em um dos contratos da refinaria, firmado no valor de R$ 429.207.776,71 pelo Consórcio RNEST (integrado pelas empresas Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, Construtora Norberto Odebrecht S.A e Construções Camargo Corrêa S.A.), o TCU identificou indícios de superfaturamento de R$ 58,5 milhões.

A partir de depoimento prestado na colaboração premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, começou-se a investigar o oferecimento e a promessa de pagamento de propina no valor de R$ 10 milhões aos partidos de oposição e da base aliada do governo federal na época, para que a CPI que investigava a estatal não levasse à responsabilização de nenhum envolvido.

Segundo o ex-diretor da estatal, durante o segundo semestre de 2009, período no qual a CPI desempenhava seus trabalhos, ocorreram encontros reservados com os parlamentares Eduardo da Fonte (PP-PE) e Sérgio Guerra (PSDB-PE) em pelo menos quatro ocasiões, nos quais foi discutido o pagamento de propina para que a comissão não tivesse efetividade.

Segundo os delatores, o registro da negociação da vantagem indevida ocorre mais claramente quando Ildefonso Colares menciona querer dar “um suporte” ao então senador Sérgio Guerra. O empresário se manifesta com a seguinte frase: “dando um suporte aí ao senador”, numa referência aos valores espúrios que seriam pagos ao parlamentar. Na sequência da gravação o político responde: “conversa aí entre vocês”, deixando claro que caberia às duas empresas acertarem a divisão e a forma de pagamento da propina.

De acordo com a Procuradoria, ’embora o crime tenha se consumado com a mera promessa de oferecimento de vantagem indevida, segundo Paulo Roberto Costa a propina foi devidamente paga, o que foi também confirmado por Alberto Youssef, responsável por gerenciar o caixa de propina do Partido Progressista’. O relatório final da CPI da Petrobrás em 2009 não indiciou ninguém ou sequer mencionava as empresas Queiroz Galvão e Galvão Engenharia.

Para a força-tarefa, “a referida CPI não chegou a resultados efetivos devido ao grande esquema criminoso que já existia na época dentro da Petrobras, tanto que este se manteve ao longo dos anos seguintes, até ser comprovado pela operação Lava Jato”.

Além da denúncia pelo crime de corrupção ativa, os procuradores ainda pedem a fixação de R$ 10 milhões como o montante mínimo para reparação dos danos causados.

Denunciados empresários por propina de R$ 10 mi ao ex-presidente do PSDB | Brasil 24/7

29/08/2016

Autópsia do Aécio Neves argentino

P12 29082016Maurício Macri, como Aécio Neves, foi o candidato da plutocracia nas últimas eleições. Macri é o exemplo do que teria sido um governo Aécio Neves no Brasil. A diferença é que lá o perdedor respeitou os resultados eleitorais. Aqui, não. A plutocracia brasileira, capitaneada pela Rede Globo, desencadeou um jornalismo de guerra contra Lula, Dilma e o PT, para instalar uma cleptocracia encabeçada por Eduardo CUnha. Além deste, também fazem parte da plêiade cleptocrata José Sarney, Romero Jucá, José Serra, Eliseu Rima Rica, Aécio Neves e o ventríloquo Michel Temer.

Em comum, Argentina e Brasil sofrem nas mãos dos a$$oCIAdos da SIP, avó do Instituto Millenium. Grupo Clarín e Rede Globo se encarregaram de construir a narrativa de criminalização dos adversários e a beatificação de seus parceiros ideológicos. Lá como cá, tudo funciona aos moldes da Cosa Nostra.

A obsessiva caçada desenfreada contra Lula e o golpe em Dilma atende uma exigência externa. Foi revelada no WikiLeaks, por Julian Assange e Edward Snowden. Objetivo, entregar a Petrobrás às petrolíferas ianques, conforme acordo firmado no convescote de Foz do Iguaçu.

A cleptocracia brasileira que botou em curso o golpe paraguaio aparece em todos os casos de corrupção. Vem desde a ditadura, mas os lances mais recentes estão na Lista de Furnas, nos 450 kg de argumentos que viraram . Passa pela Lista Falciani do HSBC, pela Lista Odebrecht, pelo Panama Papers, pelo CARF, Zelotes, Portocred e por uma infinidade de outras situações criminosas. Esta mega quadrilha, para se proteger e sua famiglia, encontrou como única e insubstituível forma, o golpe em Dilma Rousseff.

Dado o golpe, instala-se a cleptocracia.  Dias piores, muito piores, virão. É a volta do efeito orloff 

Aporte sospechoso para ayudar al Presidente

El fiscal federal electoral Jorge Di Lello abrió una investigación para averiguar si esa y otras donaciones a distintos partidos se utilizaron para encubrir otras no declaradas o en negro en violación de la ley electoral.

Por Santiago O’Donnell

A raíz de un informe de la fiscalía nacional especializada en lavado de dinero que identificó como sospechoso a un aporte de campaña del cuñado del presidente Mauricio Macri, el fiscal federal electoral Jorge Di Lello abrió una investigación preliminar para averiguar si esa y otras donaciones a distintos partidos se utilizaron para encubrir otras donaciones no declaradas o en negro en violación de la ley electoral. Según la Procelac, dichas donaciones también podrían haber ocultado maniobras ilegales como la evasión impositiva y el lavado de dinero.

El informe de 28 páginas de la Procuraduría de Criminalidad y Lavado de Activos (Procelac), al que tuvo acceso este diario, fue entregado hace dos semanas a la fiscalía electoral. En el texto, el cuñado del presidente, el empresario textil Daniel Awada, aparece como uno de los seis donantes sospechosos identificados con nombre y apellido.

Después de detallar la situación impositiva de Awada y su participación en distintas empresas, incluyendo su condición de “empleador” en Cheek SA, dueña de la marca de ropa infantil Cheeky, el informe dice lo siguiente: “En los últimos meses habría percibido acreditaciones bancarias que ascendieron a 1.063.200 pesos.”

Por su parte Daniel Awada confirmó que había aportado 2,6 millones de pesos a la campaña Macri-Michetti para el ballotage de las elecciones del 2015, y hasta había exhibido un recibo del partido Cambiemos por ese monto a un periodista de Cronista.com, según consta en una breve crónica en ese sitio de noticias el 3 de mayo de este año.

Fuentes judiciales señalan que precisamente lo que llamó la atención de los investigadores es la magnitud del aporte, el más importante de toda la campaña macrista, en relación a la situación financiera del donante, ya que el monto entre duplica y triplica sus acreditaciones bancarias durante todo un año.

Según una investigación del sitio especializado en análisis de datos y discurso Chequeado.com del 10 de abril de este año, con “los 2,6 millones de pesos que declaró para la campaña previa al ballotage,” Daniel Awada es “el individuo privado que más dinero ha declarado haber aportado a la campaña de Mauricio Macri Presidente”. Esa investigación había detectado que la última campaña Cambiemos habría recibido más de tres millones de pesos en donaciones de gerentes y empleados de empresas contratistas con el gobierno de la ciudad, lo cual, según un fallo de la Cámara Nacional Electoral, equivaldría a un aporte empresarial encubierto, que está prohibido por la ley electoral.

Para la Procelac, la donación de Awada y otras similares deben ser investigadas para “desalentar a aquellos que eventualmente podrían estar facilitando su nombre para que figure un aporte de orígenes no permitidos por la ley de financiamiento a los partidos políticos o incluso hechos ilícitos,” según dice el informe.

Consultado por este diario Awada facilitó copias del comprobante de la transferencia y el recibo de Cambiemos y señaló por escrito lo siguiente: “Mi donación de 2.600.000 pesos, en el marco de la campaña presidencial, fue realizada a través de un banco y cuenta con toda la documentación respaldatoria necesaria, además de estar por debajo del monto máximo estipulado para el aporte de personas físicas”.

Por su parte el vocero de Macri, Iván Pavlovsky, derivó la consulta de este cronista a un amigo personal y estrecho colaborador del presidente con un importante cargo en el partido PRO y un rol clave en la fiscalización de la última campaña. “Awada dirige una empresa con más de 700 empleados, le sobra para hacer la donación que hizo. Yo hubiera querido que aporte más”, dijo la fuente, que pidió no ser nombrada. El asesor presidencial agregó que no le sorprende que el cuñado de Macri haya aportado más que los principales empresarios de la Argentina y aún más que el propio presidente, quien aportó dos millones de pesos y aparece en segundo lugar en la lista de donantes de Cambiemos. “Es normal que te apoye tu familia. Por ejemplo, cuando abrí mi estudio de abogacía mi familia me apoyó. Esta denuncia se va a terminar cuando consulten a Awada y él explique que se trata de fondos propios”, señaló.

La investigación de la Procelac, la fiscalía especial a cargo de Gabriel Perez Barberá y María Laura Roteta, contó con la colaboración de la UIF, la unidad fiscalizadora de delitos financieros que depende del Ministerio de Justicia. Surge de un convenio firmado por el organismo con la Cámara Nacional Electoral en marzo del año pasado, después de que una auditoría del tribunal encontrara irregularidades en los informes que presentaron las alianzas electorales.

Además del aporte de Awada, el informe señaló como aportes sospechosos a la campaña de Cambiemos los realizados por la poderosa empresaria industrial Ivana Karina Román, hija del llamado “zar de las grúas”, y por su pareja Ricardo Jose Mihura Estrada. Con 1.500.000 y 1.481.215, respectivamente, son los principales donantes a la campaña de Macri detrás del cuñado presidencial y del presidente. Mihura Estrada fue candidato en 2012 para representar a los abogados en el Consejo de la Magistratura de la Nación por el Bloque Constitucional, secundado por Victoria Villarruel, presidenta de la ONG Centro de Estudios Legales sobre el Terrorismo y sus Víctimas (Celtyv), que fue recibida por el secretario de Derechos Humanos, Claudio Avruj, a pocos días de la asunción de Macri.

El capítulo del informe de la Procelac dedicado al Frente para la Victoria (FpV) incluye como sospechosos a los aportes de campaña de tres empresarios vinculados al dueño de medios, casinos y constructoras, Cristóbal López, que en total donaron 340.000 pesos. Se trata de Ricardo Benedicto, socio de López en Casino Club, que aportó $ 120.000; Héctor José Cruz, socio de López en Estados Unidos, que donó $ 120.000, y Carlos Fabián de Souza, socio de López en el canal de televisión C5N, que puso otros $ 100.000.

Con respecto a Compromiso Federal, del candidato presidencial era Adolfo Rodríguez Saá, la Procelac detectó que doce de los quince donantes privados más generosos de toda la elección hicieron aportes a esa campaña por un total de más de 4,3 millones de pesos.

En su informe, la Procelac le pide al fiscal Di Lello “profundizar la investigación del perfil patrimonial de los aportantes y los informes finales de campaña de los partidos políticos mencionados”. También solicita que la secretaría electoral remita los balances anuales de 2014 y 2015 “de los partidos de orden nacional que comprenden las alianzas mencionadas” o sea Cambiemos, FPV y Compromiso Federal, para analizar y cotejar los perfiles de los aportantes. Además, la Procelac pidió cruzar los datos de los donantes con la base de datos de la ANSES. Con un número sospechoso de donantes jóvenes aportando a la campaña de Cambiemos justo por debajo del límite establecido, se busca averiguar cuántos son empleados públicos en distritos macristas, ya que sus nombres podrían serían usados para encubrir aportes en negro, explicó una fuente.

En el caso específico de Awada, la Procelac informó que el empresario registra el Reporte de Operación Sospechosa o ROS número 39296384 del 24 de enero de 2012, en el cual “una aseguradora informó que no pudo definir el perfil del cliente atento a la imposibilidad de obtener la información y documentación” correspondiente. Además, y solicita que “se realice una amplia certificación de la causa 5583/2013 de la justicia en lo Penal Económico caratulada AWADA, Daniel y otros sobre infracción 22.415”. En esa causa, Awada había sido imputado por contrabando de ropa desde China a través de una falsa triangulación a Paraguay, ya que dos choferes denunciaron a la policía que habían perdido la mercadería en un robo pero luego declararon ante la aduana que la habían dejado en el depósito de Cheeky de Cuyo 3040, Martínez, por orden de un tercero. Sin embargo, según informó el sitio Perfil.com., el 28 febrero, dos meses después de la asunción presidencial de Macri el juez Diego Amarante sobreseyó a Awada “por el beneficio de la duda” a pesar de que los recibos aduaneros y de la AFIP de la ropa en cuestión estaban a nombre de Cheeky.

Awada también se benefició con sobreseimientos recientes en sendas causas por reducción a la servidumbre en los talleres clandestinos que proveían trabajo esclavo para confeccionar la ropa que vende en sus tiendas, tal como denunció en varias oportunidades la fundación La Alameda desde 2006. El primer sobreseimiento provino del entonces juez federal Guillermo Montenegro poco antes de asumir como ministro de seguridad de Macri en la ciudad en diciembre de 2007. Más cerca en el tiempo, en abril del año pasado, la jueza porteña María Fontbona de Pombo sobreseyó a Awada, y otros dueños de marcas de ropa de moda, en una causa similar por “reducción a la servidumbre de costureros bolivianos con documentación irregular”. La jueza falló que no es delito contratar a talleres clandestinos. Según la apelación del fiscal Adrián Madrea, citado en el sitio CosechaRoja.com, el fallo equivale a decir que para Awada “contratar a un taller donde trabajan esclavos para producir ropa de su marca para beneficiarse con ello no es su problema ni está prohibido”. El fallo de la jueza porteña fue confirmado en Cámara.

Tras recibir el informe de la Procelac sobre aportes de campaña sospechosos, fuentes de la fiscalía señalaron que Di Lello abrió una “investigación preliminar” y dispuso una serie de medidas esta semana. Por un lado, pidió al Cuerpo de Auditores Contables de la Cámara Nacional Electoral que remitan a su fiscalía “todos los informes que haya realizado hasta el momento con relación a las campañas electorales de orden nacional celebradas durante el año 2015 respecto de las alianzas Cambiemos, FpV y Compromiso Federal”. Por otra parte, pidió a la Procelac que profundice su investigación para determinar “en qué circunstancias detalladas en la presentación resultan, si bien en forma provisoria, suficientes para iniciar una investigación en el campo electoral”.

El llamativo aporte de campaña del cuñado presidencial quedó así en la mira de la justicia electoral, a la espera de novedades.

@santiodonnell

Ticket de la transferencia y recibo (abajo) de la donación de Awada.

Página/12 :: El país :: Aporte sospechoso para ayudar al Presidente

30/05/2016

Meritocracia à moda plutocrática

Filed under: Cleptocracia,Golpismo,Golpistas,Meritocracia,Michel Temer,Michelzinho,Plutocracia — Gilmar Crestani @ 9:57 am
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OBScena: dois flagrantes de meritocracia

meriotocracia made in banqueirosQuando vierem te falar sobre meritocracia, lembre-se deste exemplo. A meritocracia é uma tentativa de convencer porque os privilégios estão sempre com quem já os têm. Serve também construir a narrativa de que as vítimas são também culpadas da sua condição. Veja-se que o caso do estupro da menina de 16 anos encontra justificativa em membros do Congresso Nacional. Aliás, Alexandre Frota, que confessou estupro em rede nacional, entregou propostas para a educação Ministro da Educação dos Cleptocratas. A Meritocracia vem sempre acompanhada de outra palavra mágica dos cleptocratas: choque de gestão. De fato, a gente sempre fica chocada quando se descobre que foi usado dinheiro público para construir aeroportos em terras de familiares. Aliás, só com vazamento se fica sabendo o que, na plutocracia, todos sabem, porque, a não ser que apareça um Gilmar Mendes, será o primeiro a ser comido

Durante anos os a$$oCIAdos do Instituto Millenium vêm divulgado que Lula é ladrão e que sua família é milionária. Agora fica fácil de entender esta narrativa. Basta que se interprete a perseguição a Lula como uma cortina de fumaça.

Enquanto acusam os filhos e caçam Lula, Michelzinho vira milionário, simples assim. E não é nenhum petista quem está dizendo, mas o Estadão, um dos principais perseguidores de Lula. Enquanto isso as contas suíças de Eduardo CUnha continuam rendendo tanto quanto aquelas da mãe do Aécio em Liechenstein.

Todos os defensores da meritocracia aparecem nas listas que rolam por aí. Lista Falciani do HSBC, Lista de Furnas, Lista Odebrecht, Panama Papers. Veja bem, nenhum dos defensores das políticas de inclusão social estão nessas listas aí. Não está Dilma, não está Lula. Isso ajuda a explicar ódio visceral, a obsessiva perseguição a quem ousa implantar políticas sociais.

Se Michelzinho já tem dois milhões só em imóveis, quanto terá na Suíça?!

Toda vez que ouço falar em meritocracia lembro de uma velha máxima jurídica que o STF faz questão de manter atual: “Dar a cada um o que é seu; a riqueza aos ricos, pobreza aos pobres”. Da mesma forma que a vítima de estupro é sempre a primeira culpada.

Esta matéria do Estadão é suficientemente clara para entender a narrativa da Rede Globo encima dos pedalinhos dos netos do Lula. É que Cleptocracia julga os outros tomando a si por parâmetro.

Filho de 7 anos de Temer tem R$ 2 milhões em imóveis

José Roberto de Toledo e Daniel Bramatti – O Estado de S. Paulo

30 Maio 2016 | 05h 00 – Atualizado: 30 Maio 2016 | 05h 02

Caçula de presidente em exercício, Michelzinho é dono de conjunto de escritórios no Itaim-Bibi; pai diz ter feito ‘doação’ como forma de ‘antecipar herança’

Aos 7 anos de idade, completados em 2 de maio, Michel Miguel Elias Temer Lulia Filho, mais conhecido como Michelzinho, é proprietário de pelo menos dois imóveis cujos valores somados superam R$ 2 milhões. O pai, Michel Miguel Elias Temer Lulia, de 75 anos, presidente em exercício da República, passou para o nome do único herdeiro do seu casamento com Marcela Temer dois conjuntos comerciais que abrigam seu escritório político em São Paulo.

Localizados no Edifício Lugano, no Itaim-Bibi, zona sul da capital paulista, cada conjunto tem 196 m² e valor venal de R$ 1.024.802, segundo a Prefeitura de São Paulo – os dados são públicos e podem ser consultados na internet. O valor de mercado costuma ser de 20% a 40% mais alto do que o valor de referência usado pela Prefeitura para calcular o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Mesmo assim, na declaração de bens que Temer apresentou à Justiça Eleitoral em 2014, cada conjunto é avaliado em apenas R$ 190 mil. Isso é comum nas declarações de políticos, pois os imóveis costumam ser declarados pelo valor de quando foram comprados. A legislação não obriga a atualização do valor.

Prédio na zona sul de São Paulo onde Temer tem escritóriosPrédio na zona sul de São Paulo onde Temer tem escritórios

Doação. A assessoria de imprensa de Temer informou que a transferência foi feita como doação, uma espécie de antecipação da herança, e que as filhas do presidente em exercício também já receberam imóveis em outros momentos. A assessoria não esclareceu quais imóveis foram doados para as filhas, nem em que data isso ocorreu.

Luciana, Maristela e Clarissa, fruto do primeiro casamento de Temer, são proprietárias de imóveis residenciais na zona oeste de São Paulo, segundo a Prefeitura. A primeira também é dona de um escritório no mesmo prédio onde ficam os imóveis transferidos para seu irmão.

Outros bens. No caso da declaração de bens de Temer apresentada quando foi candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff, a casa que possui na zona oeste de São Paulo também está subavaliada. Em 2014, o presidente em exercício declarou a residência de 415 m² no Alto de Pinheiros, comprada em 1998, por R$ 722.977,41. Na Prefeitura, o valor venal é de R$ 2.875,109. Sobre esse valor incide a cobrança de IPTU.

Se a casa e os dois conjuntos do Itaim-Bibi tivessem seu valor corrigido para pelo menos o valor venal, o patrimônio declarado de Temer aumentaria em pelo menos R$ 3,6 milhões e chegaria a um total de mais de R$ 11 milhões. Isso não inclui outra casa, de R$ 1.434.558, no bairro do Pacaembu, pela qual ele responde a uma ação por não pagamento de IPTU, e que Temer diz ter vendido.

O patrimônio do presidente interino cresceu rapidamente desde 2006. Naquele ano, Temer foi candidato a deputado federal e declarou bens no valor de R$ 2.293.645,53. Se corrigido pelo IGP-M da Fundação Getúlio Vargas, eles corresponderiam, em 2014, a R$ 3.678.526,22. Porém, seu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral em 2014 já havia crescido para R$ 7.521.799,27. Ou seja, mais do que dobrou acima da inflação entre duas eleições – e isso sem levar em conta a valorização dos imóveis.

Filho de 7 anos de Temer tem R$ 2 milhões em imóveis – Política – Estadão

27/05/2016

O Circo da Quadrilha

merda globoQuando FHC comprou a reeleição por 200 mil à cabeça, José Sarney (Honoráveis Bandidos) & Roberto Marinho imortalizaram-no na Academia Brasileira de Letras. Miriam Dutra (Tomás Dutra Schmidt) & Brasif são eternamente agradecidas. Os serviçais foram distribuídos entre os principais beneficiados dos esquemas que haviam sido montados por FHC. É nessa conjuntura que Pedro Parente desce no Salgado Filho é abrigado nos holerites da RBS. Mas ele não é a única ligação afetiva com os esquemas industriais montados na era FHC. Pedro Correia conseguiu o passe da dublê de jornalista e ponta-de-lança da RBS em Brasília, Ana Amélia Lemos. Com mais esta aquisição, montava-se a tour de força, a peça de resistência a qualquer iniciativa de manter programas sociais. Mas para isso precisavam criminalizar o Governador Olívio Dutra, e, depois, Tarso Genro. O PP de Pedro Correia, José Otávio Germano (um dos biscoitos Zezé) e Augusto Nardes serviu de barriga de aluguel à RBS. Para despistar, introduziram Lasier Martins no PDT que, nas mãos de Vieira da Cunha virou uma sigla de aluguel.

Quando Lula assumiu, começou a desaparelhar os estames da quadrilha criando a CGU. Como era um presidencialismo de coalizão, teve de manter as ocupações de porteira fechada: o PP gaúcho e o PMDB de Michel Temer e Eduardo CUnha, ficou com a Petrobrás (Pedro Barusco e  Sérgio Machado, cavalo de Tróia do PSDBJ. Toda iniciativa de retirar os chefes de quadrilha distribuídos pelas Estatais, vinha a Rede Globo e a RBS dizendo que o PT queria aparelha o Estado. Com o bombardeio diuturno dos maiores interessados na manutenção das velhas estruturas, Lula não conseguiu. Para isso apostou em Dilma Rousseff. Por ter exercido com dedicação e honestidade cargos no Governo Olívio e na Casa Civil, sem qualquer mácula, Dilma tinha e tem a cara da mulher incorruptível. Ou, como dizem seus detratores  na velha mídia, de “gerentona”.

Dilma não está na Lista de Furnas, na Lista Falciani do HSBC, não está na Lista Odebrecht, não está no Panama Papers. Dilma não está na Operação Lava Jato, na Operação Zelotes, na Operação Pavlova, na Operação Ouro Verde (Portocred). Entendeu porque, dado o golpe, estas listas saíram do noticiário?!

Dilma acabou com o esquema de Furnas. Um esquema tão antigo e de tanta serventia, inclusive a ministro do STF, não poderia ser jogado no lixo como brinquedo quebrado. Ali começou o ódio dos que estão “putos com ela”, do “primeiro a ser comido”, mas, principalmente, do vingativo sócio dos bancos suíços, Eduardo CUnha. A única coisa que Dilma ganhou com isso foi o ódio eterno da dupla Rede Globo & Eduardo CUnha que, com o dinheiro da corrupção bem guardado na Suíça, compraram a senha de entrada no circo montado no Congresso. A Rede Globo faturou o show ao vivo. Ah, a senha era de entrada no circo com o que se garantia proteção midiática eterna foi “famiglia”… É a atualização do “Coronelismo, enxada e voto” em, como já denunciei em artigo publicado no Observatório da Imprensa em outubro de 2002, em Coronelismo Eletrônico

rbs golpeClaro, Dilma não moveu contra uma vírgula, pelo contrário, deu tudo e muito mais para que a Operação Lava Jato fizesse com que não sobrasse pedra sobre pedra nos esquemas de corrupção que herdara dos seus detratores. E é fácil de entender porque Dilma não se entregaria, ou como vazou o Renan, “ela tem uma bravura pessoal que é uma coisa inacreditável”. Ao contrário dos “putos” e dos “com medo” e “primeiro a ser comido”, não há uma vírgula de acusação contra Dilma. É limpa. Por aí se explica o ódio que lhe devotam todos os corruptos. Não é sem razão que a manada de amestrados vestiu, sem pensar nem tergiversar, a camisa da CBF para simbolizar o apego à corrupção. Sabe aqueles nossos conhecidos que vociferavam acusando o governo de corrupto? Pois é, tome cuidado com eles. Das duas, uma: ou são muito ignorantes ou são corruptos. Não há meio termo para explicar tanto esforço para derrubar uma presidente honesta para colocar em seu lugar uma quadrilha ramificada como câncer em metástase pelos instituições. Diz muito a respeito do funcionamento de nossas instituições porque Paulo Salim Maluf não pode sair do Brasil sob o risco de ser preso, como o foi José Maria Marin, mas que por aqui, como Ricardo Teixeira, não lhes acontece nada. Se “todo mundo conhece” os esquemas do Aécio Neves, com dez delações, mantém-se como inimputável, é porque as instituições falharam ou se locupletaram. Eu preferiria a primeira, mas, pelas evidências, não vejo como não se admitir a simbiose de interesses. Chama atenção o fato de que até a cunha do Vaccari foi presa, mas nada, nem depoimento coercitivo, acontece com Andrea Neves e Cláudia Cruz. Por aí se vê que estamos nas mãos de algo ainda pior do que a Cosa Nostra, já que para combater a máfia havia as instituições, mas e para limpar as instituições?

O circo se fecha, reunindo os que foram saídos pelo voto mas voltaram pelo crime, quando a RBS consegue emplacar na Petrobrás, vejam só, Pedro Parente:Pedro Parente, ex-ministro de FHC, será o novo presidente da Petrobras”. O circo montado pela Rede Globo & RBS conseguiu trazer de volta toda a quadrilha que o voto havia defenestrado. Para nós, gaúchos, a presença de Eliseu Rima Rica na Casa Civil é por demais explicado. Nem desenhando fica mais claro. Há tantas caras para mostrar o Brasil dos golpistas, mas o ator pornô, Alexandre Frota, no Ministério da Educação é mais do que um acinte, é um cusparada no nosso rosto.

A plutocracia midiática conseguiu dar o golpe numa Presidenta honesta para implantar uma Cleptocracia.  O complô, como denuncia a imprensa internacional, não permite que chamemos de golpe paraguaio, pois no golpe paraguaio houve um verniz de legalidade. No golpe à brasileira trata-se de uma verdadeira república das bananas, pois o cheiro mostra que deram um verniz de merda. Royalties ao Gregório Duvivier

De nada adianta trocar os políticos se a manada continuar sendo guiada pela égua madrinha das cinco irmãs (Globo, Veja, Estadão, Folha & RBS).

Em gravação, Renan expõe influência de jornais na Lava Jato

qua, 25/05/2016 – 17:36 – Atualizado em 25/05/2016 – 17:39

Patricia Faermann

Jornal GGN – Durante a conversa com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o senador Renan Calheiros expôs o papel da imprensa na crise política do Brasil e no processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff. Renan e Machado citam Otavio Frias Filho, diretor de Redação da Folha de S. Paulo, João Roberto Marinho, das Organizações Globo, uma funcionária não identificada da Folha, outro do Uol e o colunista Gerson Camarotti, da Globo.

Em determinado momento do diálogo, Sérgio Machado chama a atenção do senador para a antecipação da imprensa sobre etapas da Operação Lava Jato: "Renan, na semana passada, não sei se tu viu, um material que saiu na quinta ou sexta-feira de um cara aqui do Uol, um jornalista aqui, dizendo que quinta-feira tinha viajado às pressas… E que estava sendo montada operação no Nordeste com Polícia Federal, o caralho, na quinta-feira", disse, em referência à 24ª fase da Lava Jato, que mirou no ex-presidente Lula, no dia 4 de março.

"Então, meu amigo, a gente tem que pensar como é que a gente encontra uma saída para isso aí, porque a imprensa…", emendou Machado, temendo as consequências da falta de controle político sobre o avanço da Operação, sob o consentimento de meios de comunicação. 

"Não vê essa matéria do Camarotti [Gerson Camarotti, comentarista de política da Globo]?", recordou-se Renan Calheiros. Na trancrição disponibilizada pela Folha, o nome do jornalista foi omitido, ao contrário do que revela o áudio. O GGN apurou que faziam referência à reportagem "‘Sei que posso ser preso a qualquer momento’, diz Renan Calheiros", publicada no dia 10 de março deste ano. Na matéria, o colunista afirma que Renan "fez um desabafo que surpreendeu a todos os presentes", durante jantar com senadores tucanos e peemedebistas. "Ao falar do ambiente de imprevisibilidade da operação Lava Jato, Renan disparou: ‘Eu sei que posso ser preso a qualquer momento. Há dois anos estão tentando isso’", publicou.

"Só se [você] fosse um imbecil", respondeu Machado, em ironia à publicação de Camarotti. "Como é que tu vai sentar numa mesa para negociar e diz que está ameaçado de preso, pô? Só quem não te conhece. É um imbecil [o jornalista]", apontou. "É, tem que ter um fato contra mim", completou Renan. "Mas mesmo que tivesse, você não ia dizer, porra, não ia se fragilizar, tu não é imbecil", disse. 

"Agora, a Globo passou de qualquer limite, Renan", ressaltou o ex-presidente da Transpetro.

Em seguida, o presidente do Senado contou que havia agendado "uma conversa inicial com o governo", nos dias seguintes de março, e a presidente Dilma lhe disse que uma "conversa dela com João Roberto [Marinho] foi desastrosa". Durante o diálogo relatado por Dilma a Renan, a presidente teria "reclamado" sobre o posicionamento e atuação dos jornais da rede Globo na crise política. "Ele [Marinho] disse que não tinha como influir. [Dilma] disse que tinha como influir, porque ele influiu em situações semelhantes, o que é verdade", contou Renan. 

"E ele [Marinho] disse que o que está acontecendo é um efeito manada no Brasil contra o governo", contou o senador, expondo o posicionamento admitido pela Rede Globo.

Em trecho seguinte, Renan disse que também havia conversado, ele próprio, com alguma funcionária da Folha, sem especificar se era jornalista, executiva, diretora, etc. "A conversa com a menina da Folha foi muito ruim. Com Otavinho [Otavio Frias Filho, a conversa] foi muito melhor", disse. "Otavinho reconheceu que tem exageros, eles próprios têm cometido exageros", teria admitido o diretor do jornal paulista. 

E seguiu: "com o João [Roberto Marinho], veio com aquela conversa de sempre, diz que não manda, que não influencia, que hoje é muito difícil", disse Renan, reforçando a fala da presidente Dilma, que alertou a Marinho o tratamento "diferente" para "casos iguais". "[Dilma] disse a ele: João, não é, é porque vocês tratam diferentemente de casos iguais. Nós temos vários indicativos. E ele disse o seguinte: isso virou uma manada, uma manada, está todo mundo contra o governo. Quer dizer, uma maneira sutil de dizer ‘acabou’", contou o senador à Machado.

Leia mais:

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29/03/2016

Entenda porque Sartori & CUnha são acobertados por RBS & Globo

 

Governo Sartori/PMDB gasta dinheiro dos gaúchos para dizer que não tem dinheiro

Posted by ugeirm On março 28, 2016 0 Comment

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Os gaúchos que estavam assistindo ao programa Fantástico da Rede Globo no último domingo (20), se depararam com um anúncio do governo Sartori/PMDB explicando a atual situação financeira do Estado. Durante cerca de 1 minuto o governo utilizou o horário mais caro do mercado publicitário para repetir a mesma coisa que vem falando desde que assumiu o governo: o estado está em crise, o governo está cortando gastos, etc., etc. No rádio, comerciais falando sobre a segurança pública no estado também estão sendo veiculados, além de anúncios em jornais impressos.

Não se discute a necessidade dos governantes se comunicarem com os cidadãos, prestando contas de suas ações, explicando projetos e, até mesmo, pedindo apoio para medidas governamentais. Porém, é, no mínimo, estranho que um governo vá para a televisão dizer que está em crise financeira, que não tem dinheiro para pagar seus servidores, que está cortando investimentos essenciais para a população, e use para isso um dos espaços mais caros da televisão brasileira, o horário nobre de domingo. Seria cômico, se não fosse trágico.

Porém, o caso fica mais grave ainda quando o destinatário desse pagamento é o grupo que protege de maneira aberta o governo do Estado, a RBS. Nesse caso a atitude beira o escárnio com o povo gaúcho. Não conseguimos apurar o valor de uma inserção de 1 minuto neste horário na RBS. Porém, sabemos que é o mais caro da grade de programação. E esse valor é gasto para o governo dizer a mesma coisa que diz desde o início do governo. Enquanto isso, a população está amedrontada dentro de casa com medo da violência que só cresce no nosso Estado.

Em fevereiro de 2015, o governador Sartori/PMDB anunciava com toda a pompa que estava suspendendo os gastos do governo com publicidade e patrocínio. Na mesma época anunciava que estava cancelando investimentos, congelando promoções e suspendendo contratações. Pelo que parece, de todos os cortes e medidas de austeridade, a única que não resistiu foram os gastos com publicidade. O Estado continua sem investimentos, sem contratações de pessoal e sem promoções. Porém, a publicidade e o repasse de dinheiro para o grupo RBS foi retomado.

Em sua propaganda na RBS TV, o governo Sartori/PMDB gasta os recursos do cidadão gaúcho para dizer que não tem dinheiro. Não tem dinheiro para garantir serviços de qualidade para a população, para pagar os servidores, para investir em segurança, educação e saúde. Mas tem dinheiro para dar para a RBS, que em troca protege o governo Sartori/PMDB. Por isso, quando você assistir a uma propaganda do governo dizendo que está fazendo tudo para tirar o Rio Grande do Sul da crise, lembre-se: é o seu dinheiro que está sendo transferido para a RBS. Dinheiro que poderia estar sendo aplicado na segurança, na educação e na saúde da população.

Governo Sartori/PMDB gasta dinheiro dos gaúchos para dizer que não tem dinheiro | UGEIRM Sindicato

22/02/2016

Teoria da dependência

OBScena: Don Corleone e il capo di tutti i capi

FHC & MarinhoE assim fica demonstrada e provada a teoria da dependência vendida por FHC e comprada por beócios de todos os naipes. A independência de FHC, e não é só na teoria, depende da Brasif, da Miriam Dutra, do Fernando Lemos, do Rodrigo de Grandis, da RBS, da Folha, do Estadão, do Instituto Millenium, da Globo, do Merval Pereira, do Noblat, e da ignorância dos midiotas.

O que deu errado no crime perfeito da dupla FHC e Globo. Por Paulo Nogueira

por Paulo Nogueira 21 de fevereiro de 2016

Roberto Marinho celebra um feito do companheiro FHC

FHC e a Globo cometeram um crime quase perfeito.

Tiraram Mírian Dutra de cena numa operação ganha-ganha. FHC ganhou a presidência. A Globo ganhou o controle sobre um presidente que reinou oito anos.

Alguém pode imaginar o que significa esse controle? Num país cujas verbas publicitárias federais são brutalmente altas, é a garantia de dinheiro fácil e farto para uma emissora.

E o acesso ao dinheiro do BNDES? Um presidente nas mãos da Globo abriria os cofres do BNDES. Mírian tocou nisso em sua entrevista ao DCM. É repulsiva a foto na qual FHC e Roberto Marinho estão abraçados na inauguração de uma supergráfica do Globo financiada pelo BNDES, no final dos anos 90.

A descarada confraternização mostrava que as duas partes estavam certas de que o crime era perfeito.

E foi – até aparecer uma coisa chamada internet.

A internet rompeu o monopólio da mídia nas informações que chegam aos brasileiros.

Não fosse isso, Mírian não teria como publicar sua história. Bater na Folha? Esqueça. Na Veja? Conte outra piada. No Estadão? Hahaha.

Mas a barreira do silêncio não vigora na internet. E uma modesta revista digital, a Brazil com Z, se incumbiu de dar voz a Mírian.

Era tão forte o que ela tinha a dizer que a mídia foi obrigada a correr atrás – com vergonhoso atraso.

O pretexto usado por mais de vinte anos para não tocar no assunto era o triunfo da hipocrisia: era uma “questão privada”.

Ora, era privada apenas porque ninguém investigou o assunto.

Quem acredita que um pacto entre um presidente e a Globo é questão privada acredita em tudo, para usar a celebrada frase de Wellington.

A Globo protegeria FHC por simpatia e amizade?

Ora, ora, ora.

A Globo vendeu caro seu apoio aos militares em plena ditadura. Num livro com os documentos de Geisel, Roberto Marinho surge a certa altura cobrando novas concessões da ditadura com o argumento de que era seu “melhor amigo” na imprensa.

No livro o que se vê é um Roberto Marinho paranoico, para o qual uma empresa que não cresce logo declina.

Se com os generais foi assim, como terá sido com um presidente fraco?

FHC viveu o bastante – 83 anos agora – para ver a lama enfim emergir e lhe roubar a possibilidade de continuar a posar como um moralista perante brasileiros ingênuos e desinformados.

Quanto à Globo, o caso mostra quanto é ruim para uma empresa ser mimada com privilégios e vantagens infames.

A Globo jamais teve que ser competente. Caiu tudo para ela no colo.

Fosse competente, continuaria a pagar o mensalão de Mírian Dutra até o final de sua vida.

É monstruoso o preço da economia de custo que algum burocrata da Globo vislumbrou com a supressão do salário de Mírian.

A Globo é uma história de muita esperteza e pouca inteligência.

Mas, como diz o provérbio, a esperteza quando é demais come o dono.

Neste caso, comeu não só a Globo como FHC.

Roberto Marinho celebra um feito do companheiro FHC

Roberto Marinho celebra um feito do companheiro FHC

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-que-deu-errado-no-crime-perfeito-da-dupla-fhc-e-globo-por-paulo-nogueira/

FHC e Aécio não têm amigos

Quem tem amigo é Lula, por isso sou amigo do grande molusco. A caçada ao nine (nove dedos) equivale à queima das bruxas da Inquisição. Só mentes obtusas e desvairadas pelo ódio cego para não perceberam tamanho pesos e medidas.

Lobista foi marqueteiro informal de FHC em 94

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Fernando Lemos, cunhado de Mirian Dutra, ex-amante de FHC, não fazia apenas o contato entre ela e o tucano; segundo a colunista Mônica Bergamo, ele era também conselheiro de FHC e chegou montar equipe paralela de marketing na campanha dele à Presidência em 1994; ‘Lemos, que morreu em 2012, contratou o marqueteiro espanhol Carlos Pedregal para ser uma espécie de ombudsman do marketing de FHC. Ele falou tão mal do trabalho da equipe, comandada por Nizan Guanaes, que os dois tiveram briga "com direito a cadeiradas"’

22 de Fevereiro de 2016 às 05:59

247 – O jornalista Fernando Lemos, cunhado de Mirian Dutra, ex-amante de FHC, não fazia apenas o contato entre ela e o tucano. Segundo a colunista Mônica Bergamo, ele era também conselheiro de FHC e chegou montar equipe paralela de marketing na campanha dele à Presidência em 1994:

‘Lemos, que morreu em 2012, contratou o marqueteiro espanhol Carlos Pedregal, considerado "bruxo", para ser uma espécie de ombudsman do marketing de FHC. Ele falou tão mal do trabalho da equipe, comandada por Nizan Guanaes, que os dois, segundo relato da Folha na época, tiveram briga "com direito a cadeiradas"’, diz ela.

De acordo com a jornalista, a gota d’água, segundo lembrança de profissional do grupo, foi quando Pedregal viu um dos anúncios da campanha de TV de FHC e perguntou: "Mas o que é essa pelota azul no meio desse pano?". Era simplesmente a bandeira do Brasil (leia aqui).

Lobista foi marqueteiro informal de FHC em 94 | Brasil 24/7

23/11/2015

Os Bons Companheiros

FSP 23112015Manchete envergonhada, que funciona mais como álibi do que como informação, no canto do pé da página, a Folha diz que o “inquérito sobre cartel de trens em São Paulo está parado há um ano”. Não é verdade, o inquérito já foi julgado e a própria Folha registrou o veredito de absolvição: “Cartel não é ‘sinônimo de delito’, diz Serra em evento de comunicação”. Está há um ano parado, mas já esteve três escondidos na gaveta do Rodrigo de Grandis. Como sabemos, o MPF vê crime em todo os familiares do Lula, incluindo noras inexistentes e na cunhada do Vaccari. Claro, eles não são do PSDB, são do PT. Até aí, morreu neves, esta é mais uma cláusula pétrea na Constituição do golpe paraguaio. O Deputado do PSDB gaúcho, Jorge Pozzobom, lavrou a sentença que é um epitáfio na credibilidade dos perseguidores do Lula: "Me processa. Eu entro no Poder judiciário e por não ser petista não corro o risco de ser preso".

Portanto, a parceria da Folha com seus vazadores de aluguel se inscreve na normalidade do concubinato com que vivem os golpistas da imprensa e do MPF. E isso que a Suíça já se encarregou de produzir, gratuitamente, todas as provas que os mongoloides do MPF/PF sentam em cima. Se fosse coerente, a Rede Globo também daria uma estatueta a quem faz diferença no MPF, Rodrigo De Grandis.

PS. A manchete principal identifica que também em relação à Argentina os grupos mafiomidiáticos não comemoram a vitória de um projeto, mas a derrota de seus adversários ideológicos…

Inquérito sobre cartel de trens de São Paulo está parado há um ano

REYNALDO TUROLLO JR.
FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO

23/11/2015 02h00

Um ano após ser concluído pela Polícia Federal, o principal inquérito criminal que investigou o cartel acusado de fraudar licitações de trens em São Paulo entre 1998 e 2008, em sucessivos governos do PSDB, está parado no Ministério Público Federal.

Responsável pelo caso, o procurador da República Rodrigo de Grandis ainda não decidiu se apresenta à Justiça denúncia criminal contra os suspeitos do caso, o que deflagraria uma ação penal após a PF ter indiciado 33 pessoas.

Grandis disse à Folha que ainda não protocolou a acusação formal porque aguarda o envio de documentos bancários por autoridades estrangeiras para comprovar crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Os indiciados são suspeitas de praticar os crimes de corrupção ativa e passiva, formação de cartel, fraude a licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, segundo o inquérito finalizado pela PF em 28 de novembro de 2014.

Entre os indiciados estão o ex-presidente da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) Mario Bandeira, o ex-gerente de Operações José Luiz Lavorente (os dois apenas por fraude a licitações) e os ex-diretores da estatal João Roberto Zaniboni e Ademir Venâncio de Araújo.

Na lista dos acusados pela PF estão ainda ex-diretores das empresas Siemens, Alstom, CAF, Bombardier, Daimler-Chrysler, Mitsui e TTrans, além do consultor Arthur Gomes Teixeira, apontado como intermediário de suborno.

Na ocasião da conclusão do inquérito, os indiciados negaram a prática dos crimes.

A investigação refere-se aos governos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.

Para a PF, os indícios reunidos eram suficientes para iniciar uma ação penal, uma vez que, junto ao relatório, representou pelo sequestro de valores de sete empresas, o que a Justiça acatou.

A decisão de bloquear R$ 600 milhões das empresas sinalizou, no entendimento da polícia, que a Justiça reconheceu a existência de indícios e provas da autoria e da materialidade dos crimes.

Porém, para Grandis, ainda faltam provas sobre algumas contas bancárias e empresas localizadas no exterior. "Esses elementos são essenciais para a verificação do crime de lavagem de dinheiro e de evasão de divisas", afirmou Grandis, por e-mail.

Questionado sobre documentos bancários já enviados pela Suíça, o procurador disse que a existência de depósitos no exterior pode indicar apenas a evasão de divisas.

"Se a denúncia fosse oferecida ‘em partes’, sem a documentação relativa a cada país, haveria oportunidade para aditamentos da denúncia originária, o que acarretaria atraso na marcha do processo", disse o procurador.

A demora na entrega da denúncia pode beneficiar os indiciados. Os crimes de corrupção prescrevem em 16 anos – delitos do caso dessa natureza praticados em 1998 e 1999 (até novembro) já prescreveram. Em 2016, prescreverão os cometidos em 2000, e assim por diante.

DEMORA

Em 2013, Grandis foi alvo de duas apurações, no Ministério Público Federal e no Conselho Nacional da classe, por ter levado cerca de três anos para atender um pedido da Suíça, que investigava pagamento de suborno pela Alstom a servidores paulistas.

À época, Grandis disse que o pedido fora arquivado numa pasta errada e por isso não teve andamento. Uma das apurações contra ele foi arquivada e a outra, suspensa pelo Supremo Tribunal Federal.

Em outubro, Grandis passou a integrar uma força-tarefa que vai assumir parte da Operação Lava Jato desmembrou pelo STF para a Justiça em São Paulo.

ENTENDA O CASO

1 Em 2013, a Folha revelou que a multinacional Siemens delatou a existência de um cartel que atuava nos contratos de trens e metrô de SP e DF

2 O Cade (órgão de defesa econômica) assinou um acordo de delação com a Siemens para abrandar sua pena, caso o cartel fosse punido

3 Pela documentação apresentada, o conluio ocorreu de 1998 a 2008, nos governos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, todos do PSDB

4 O esquema gerou vários inquéritos que resultaram em denúncias do Ministério Público de São Paulo nas áreas cível (pedidos de ressarcimento) e criminal

5 Em 2013, Grandis foi investigado por ter engavetado pedido de cooperação da Justiça suíça, que apurava pagamento de propina pela empresa Alstom a políticos e servidores de SP. Uma apuração foi arquivada e a outra, suspensa

6 Em nov.2014, inquérito da Polícia Federal indiciou 33 pessoas por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, cartel e crime em licitação

7 O inquérito da PF foi remetido ao Ministério Público Federal em São Paulo, que, um ano depois, não ofereceu denúncia à Justiça nem arquivou o caso

8 O procurador da República Rodrigo De Grandis afirma estar esperando informações solicitadas a autoridades estrangeiras

21/10/2015

FHC confessa ter nomeado ‘ladrões’, e isso explica a caça ao Lula

Isso diz tudo sobre a perseguição constante ao Lula. FHC foi protegido internamente, principalmente pela Rede Globo que o havia capturado via Miriam Dutra, mas também externamente, pela entrega do nosso patrimônio aos EUA. A Petrobrás era o próximo alvo, e havia começado com a mudança de nome para Petrobrax.

Durante os dois governos de FHC não havia necessidade de espionagem dos EUA por aqui. Tudo era entregue de bandeja. O William Waack sabe muito bem disso. Os vazamentos dos Wikileaks mostraram. Foi com Lula e Dilma que a NSA, conforme denunciou Edward Snowden, se viu obrigada a espionar o Governo Federal e também a Petrobrás. As informações fornecidas à Lava Jato tem dedo do FBI, CIA e NSA. Os objetivos de criminalizar Lula e proteger FHC também se conjugam com os interesses dos EUA. Nem mesmo FHC admitindo que nomeou ladrões o MPF e PF se dignam a ir atrás. Aliás, há um extensa bibliografia narrando com fartura de documentos a dilapidação do patrimônio nacional destes que agora estão buscando derrubar Dilma e caçar Lula.

Quando a agência Reuters entrevista FHC, os assuntos que podem comprometê-lo ela se dispõe a tirar da entrevista. Quando alguém do PSDB é mencionado nas delações da Lava Jato, “não vem ao caso”. E nem mesmo com a confissão de FHC há indignação. Aliás, tudo como acontece em relação ao Eduardo CUnha.

Todos sabemos que a corrupção no governo FHC é responsável por pelo menos uma morte: Paulo Francis! Por que FHC cruzou os braços?

Ou o Brasil varre os golpistas, ou golpe paraguaio ainda vai nos jogar no lixo da história. 

FHC confessa ter nomeado ‘ladrões’

ANTONIO CRUZ/ABR:

No livro “Diários da Presidência”, sobre seus primeiros anos no poder, o tucano Fernando Henrique Cardoso diz que foi pressionado por parlamentares para nomear “ladrões” em troca de apoio em votações no Congresso; entre os políticos que pediram nomeações, ele cita José Sarney, Valdemar Costa Neto, Jader Barbalho, Wellington Moreira Franco e Michel Temer

21 de Outubro de 2015 às 06:10

247 – No livro “Diários da Presidência”, sobre seus primeiros anos no poder, o tucano Fernando Henrique Cardoso diz que foi pressionado por parlamentares para nomear “ladrões” em troca de apoio em votações no Congresso.

Em 31 de maio de 1995, ele relata uma das reuniões com ministros para discutir as nomeações: “No fim da tarde estive (…) naquelas infindáveis discussões sobre nomeações, alguns são ladrões e nós temos algumas provas. (…) É vergonhoso, mas é assim”. Entre os políticos que pediram cargos, ele cita José Sarney, Valdemar Costa Neto, Jader Barbalho, Wellington Moreira Franco e Michel Temer.

O episódio sobre o atual vice-presidente é revelado em gravação de 3 de outubro de 1995. Temer teria pedido a indicação de um protegido seu para o fundo de pensão dos portuários. “É para ser mais solidário com o governo, ele quer também alguma achega pessoal nessa questão de nomeações. É sempre assim. Temer é dos mais discretos, mas eles não escapam. Todos têm, naturalmente, os seus interesses.”

Leia aqui na reportagem de Renato Onofre sobre o assunto.

FHC confessa ter nomeado ‘ladrões’ | Brasil 24/7

 

Nassif: Porque não houve uma Lava Jato para FHC

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Colunista Luis Nassif, no jornal GGN, questiona as memórias do ex-presidente tucano FHC, "o mesmo que loteou a Petrobras para o grupo de Joel Rennó e admitiu que nada faria para mudar a situação"; "em um ponto ele foi nitidamente superior a Lula: na capacidade de entender o jogo dos demais poderes de Estado – Polícia Federal, Ministério Público, Justiça – e saber conservá-los sob redea curta" 

21 de Outubro de 2015 às 07:33

Luis Nassif, no jornal GGN

Existem dois FHC. Um que fala para os iletrados – classe média, empresários pouco politizados, leitores da mídia – e outro que ambiciona falar para os historiadores.
O primeiro se vale de um moralismo rasteiro, primário e de uma falsa indignação. O segundo tenta se mostrar o homem de Estado, frio e calculista, dominando as regras da real politik.
Pelos trechos até agora divulgados, as memórias de governo de Fernando Henrique Cardoso – frutos de gravações que fez durante sua gestão – visam a história. Dê-se o devido desconto para algumas passagens repletas de indagações hamletianas sobre dar e receber. Essas cenas FHC provavelmente gravou olhando-se no espelho e fazendo pose. Nas demais, emerge o político esperto, o homem de Estado cujo maior papel foi ter garantido a governabilidade para que seus economistas implantassem o modelo neoliberal.
Acomodado, pouco ambicioso na implantação de políticas de corte, com baixíssima capacidade de entender os fenômenos do desenvolvimento ou da massificação das políticas sociais, FHC cumpriu competentemente o papel que lhe caiu no colo, de viabilização política de um modelo neoliberal de economia.
Ele admite, então, que em 1996 foi alertado por Benjamin Steinbruch, dono da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) sobre a corrupção na Petrobras, então presidida pelo notório Joel Rennó. Havia a necessidade de intervenção na empresa mas, apesar da gravidade dos fatos, ele nada fez. Segundo ele, não queria mexer no vespeiro antes da aprovação da lei do petróleo.
Em relação ao presidencialismo de coalizão, tem a honestidade de admitir que, sem as concessões, não se governa.

É curioso analisar o discurso atual de FHC, enfático contra o loteamento político, e suas alegações na época, enfáticas na defesa do loteamento político.
“A responsabilidade é minha, a decisão é minha, mas não vou fazer um ministério sem levar em consideração a realidade política. Com a experiência dos últimos anos sei que, se não existe base de apoio político, é muito difícil o governo fazer as modificações de que o Brasil necessita”.
"Não estou loteando nada. Estou simplesmente fazendo o que disse que faria: buscaria o apoio dos partidos políticos, das forças políticas da sociedade, e o faria para poder governar tendo em vista a competência técnica”, relatou.
É o mesmo presidente que loteou a Petrobras para o grupo de Joel Rennó e admitiu que nada faria para mudar a situação.

É igualmente curiosa sua indignação contra uma CPI dos Bancos, preparada por José Sarney e Jader Barbalho para investigar as jogadas com o Econômico e o Nacional. Taxou a CPI de "falta de juízo absoluto (…) Foi uma manobra para abalar meu poder, para me limitar politicamente, me atingir indiretamente".
É retrato de outros tempos, a maneira como enfrentou as denúncias da Pasta Rosa – com documentos comprovando o financiamento de campanha de vários políticos pelo Banco Econômico. A Polícia Federal intimou o presidente da Câmara, Luiz Eduardo , filho do senador Antônio Carlos Magalhaes. A reação de FHC foi imediata: "A Polícia Federal foi além dos limites desse tipo de mesquinharia (…) Em todo caso, o procurador Brindeiro colocou um ponto final nisso".
Por tudo isso, não se tenha dúvida que, em um ponto ele foi nitidamente superior a Lula: na capacidade de entender o jogo dos demais poderes de Estado – Polícia Federal, Ministério Público, Justiça – e saber conservá-los sob redea curta.

Nassif: Porque não houve uma Lava Jato para FHC | Brasil 24/7

 

FHC diz ter sido avisado de ‘escândalo’ na Petrobras

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No primeiro volume do livro "Diários da Presidência", que será lançado no próximo dia 29, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso relata uma conversa de 1996 com o dono da CSN, Benjamin Steinbruch, que havia sido nomeado por FHC para o conselho da estatal; "Eu queria ouvi-lo sobre a Petrobras. Ele me disse que a Petrobras é um escândalo. Quem manobra tudo e manda mesmo é o Orlando Galvão Filho, embora Joel Rennó tenha autoridade sobre Orlando Galvão", conta o tucano; Galvão Filho era, à época, o presidente da BR Distribuidora, enquanto Rennó era o presidente da Petrobras; FHC fala ainda sobre a necessidade de "intervenção" na empresa, mas afirma que, apesar dos fatos, não o faria; 1996 foi o mesmo ano em que o jornalista Paulo Francis denunciou um esquema de corrupção na estatal

20 de Outubro de 2015 às 17:05

247 – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso revela ter sido alertado sobre um "escândalo" na Petrobras em 1996. O relato está no livro "Diários da Presidência – volume I", que traz anotações do diário de FHC dos dois primeiros anos de seu governo, a ser lançado no próximo dia 29.

O tucano descreve uma conversa que teve com o dono da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Benjamin Steinbruch, que havia sido nomeado por FHC para o conselho da Petrobras. "Eu queria ouvi-lo sobre a Petrobras. Ele me disse que a Petrobras é um escândalo. Quem manobra tudo e manda mesmo é o Orlando Galvão Filho, embora Joel Rennó tenha autoridade sobre Orlando Galvão", escreve.

O ex-presidente está se referindo, no relato, ao então presidente da BR Distribuidora (Galvão Filho) e ao então presidente da estatal (Joel Rennó). No mesmo ano, o jornalista Paulo Francis fez uma denúncia ao vivo na TV, durante o programa Manhattan Connection, sobre um esquema de corrupção na estatal.

Ainda em seus relatos, FHC descreve, conforme aponta reportagem dos jornalistas Renato Onofre, Tiago Dantas e Silvia Amorim, do Globo, que o mais grave na estatal era "que todos os diretores da Petrobras são os mesmos do conselho de administração". FHC classifica o fato, no livro, como "uma coisa completamente descabida".

E conclui que é preciso fazer uma "intervenção", embora admita que não irá fazê-la. "Acho que é preciso intervir na Petrobras. O problema é que eu não quero mexer antes da aprovação da lei de regulamentação do petróleo pelo Congresso, e também tenho que ter pessoas competentes para botar lá", diz.

Nas delações da Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na petroleira, já havia sido citado que o escândalo era anterior ao governo Lula. Pedro Barusco, ex-gerente da estatal e um dos que mais acumularam fortuna com dinheiro de propina (cerca de R$ 180 milhões), revelou ter conseguido alcançar o montante porque recebia propina desde 1997, durante o primeiro mandato do governo FHC (leia mais).

FHC diz ter sido avisado de ‘escândalo’ na Petrobras | Brasil 24/7

28/08/2015

Um PMDB com a cara de RBS

zhnNo RS é assim, e no Brasil não é diferente, por uma razão muito simples: quem governa o Brasil, desde o golpe de 1964, é a Rede Globo.

É claro que para isso ela tem de capturar ou fazer alguma transação. Na ditadura fez parceria profícua. Enquanto negava as Diretas-Já, negociava a composição com Tancredo e Sarney. Foi assim, por exemplo, que emplacou o porta-voz, Antonio Britto, e o Ministro das Comunicações, ACM.

Aliás, coincidência não gratuita, Roberto Marinho, capo di tutti i capi, comandava sua rede via família de coronéis nos estados: no Maranhão, Sarney; RN, Garibaldi Alves; Alagoas, Collor de Mello; Bahia, ACM; RS, Sirotsky.

Não foi sem motivo que no RS Pedro Simon, embora nunca tenha apresentado um projeto sequer em benefício do RS, foi eleito sob os auspícios da RS. Depois do Amaral de Souza e Pedro Simon, e na mesma trilha, a RBS conduziu ao Piratini Antonio Britto e dele ganhou a CRT. Parceiro do Aécio nos costumes, quando foi saído foi se limpar na Espanha.

Olívio Dutra fez um governo milhares de vezes melhor, mas a RBS não deu tréguas. Achincalhou, em parceria com a Veja (corpos espalhados pelas vilas). Inventaram, com parceria conspícua do Vieira da CUnha, outro comensal da RBS, uma CPI. Todos perderam, inclusive e principalmente o Estado.

Mas deu tempo para Olívio legar uma UERGS e um atestado de honestidade que ninguém pode negar.

Olívio continua morando no mesmo lugar, usando ônibus e bicicleta para se locomover, e com reconhecimento quanto à sua integridade moral, já a RBS está na Operação Zelotes

ZH VejaA perseguição ao Olívio rendeu a eleição de um medíocre chamado Rigotto, cuja acusação mais simples tinha a ver com cocaína na família. Depois RBS conseguiu emplacar a Yeda Crusius, também sob a parceria do PMDB de Pedro Simon & José Ivo Sartori. Cansado de tanta mediocridade, os gaúchos elegeram Tarso Genro. Recuperou o poder do Estado, fortaleceu os servidos e organizou as finanças.

O bombardeio implacável rendeu a eleição de dois funcionários da RBS para o Senado, Ana Amélia Lemos, do PP gaúcho, e Lasier Martins, com um partido de aluguel emprestado por Vieira da Cunha. É o único grupo de comunicação que tem dois senadores.

No governo do Estado a manada amestrada que segue bovinamente a RBS elegeu aquele que tinha por projeto mandar resolver os problemas na tumeleiro. Com os crescentes problemas do Estado, inversamente aos da RBS e da famiglia Sartori, a violência ganhou proporções dantescas. Mas agora a Veja, sempre parceira de qualquer patife, não dá as caras por aqui.

Claro, a Veja no RS atende por Zero Hora. Irmãs-siamesas, via Instituto Millenium, na patifaria.

A RBS e Veja que sempre atentam contra o PT, fazem um silêncio sepulcral em ralação aos patifes do PMDB. A RBS não se dignou a condenar o PP gaúcho pela participção em massa na Operação Lava Jato, nem agora serve para desmascarar a obtusidade do Tiririca da Serra. Se não consegue fazer isso, como já não conseguiu informar sobre a Operação Rodin, nada fará para mostrar o lado do PMDB no apodrecimento das instituições.

O único crime para os grupos mafiomidiáticos é a existência do PT. Marcola, PCC, Aécio Neves, Helipóptero, Alstom, Siemens, Fernando Baiano se inscrevem na Lei Rubens Ricúpero da bandidagem. O silêncio dos assoCIAdos do Instituto Millenium entorno da informação do Alberto Youssef de que Aécio Neves recebia R$ 150 mil mensais pela Lista de Furnas é o suficiente quem são os verdadeiros bandidos.

PETROLÃO

Lobista que negocia delação indica que entregará a cúpula do PMDB

Fernando Baiano citou Renan, Cunha e Henrique Alves nas tratativas com o Ministério Público

Termos da delação devem ser assinados na próxima semana; tempo de prisão é o principal entrave

GABRIEL MASCARENHASDE BRASÍLIABELA MEGALEDE CURITIBA

Apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras, o lobista Fernando Soares, o Baiano, disse a integrantes do Ministério Público Federal que pode entregar informações sobre suposta participação de três figuras de peso do partido e de um petista nos desvios de recursos da estatal.

A Folha apurou que ele citou os nomes dos peemedebistas Renan Calheiros (AL), presidente do Senado, do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (RN), do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ) e do senador petista Delcídio do Amaral (MS).

O lobista também adiantou que pode dar mais elementos sobre o papel de Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras, no esquema. Embora não tenha detalhado a atuação dos políticos ou de Cerveró, Baiano adiantou que pode contribuir com informações novas.

Essa é a condição imposta pelos investigadores para fechar o acordo, que garantiria ao lobista penas atenuadas.

As conversas com Baiano começaram há cerca de um mês, em Curitiba, onde o lobista está preso numa cela da Superintendência da PF desde novembro. Na última semana, ele teve dois encontros com os procuradores.

Apesar de não ter assinado os termos da delação, o que deve ser feito na próxima semana, o acordo está praticamente fechado, segundo fontes ligadas à Polícia Federal e à defesa do lobista.

Os maiores entraves aconteceram devido ao tempo de prisão. A defesa queria que, com a colaboração, Baiano saísse imediatamente da cadeia, mas a Procuradoria não cedeu. O mais provável é que ele saia apenas em novembro.

Baiano também tentou negociar morar fora do Brasil, já que sua mulher tem cidadania americana. O argumento do operador era que gostaria de reconstruir a vida no exterior com a família. O Ministério Público vetou o pedido.

ALVOS

Cunha, Renan e Cerveró já são alvos da Lava Jato. Cunha foi denunciado ao STF (Supremo Tribunal Federal) na última semana, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Cerveró foi condenado pelos mesmos crimes. Renan é alvo de inquérito no STF.

Procurados, Renan e Henrique Alves informaram que não iriam se pronunciar. O advogado de Cunha não retornou os contatos da reportagem. A assessoria do PMBD disse que jamais autorizou alguém a se apresentar como operador da legenda.

Delcidio Amaral disse que conhece Baiano da época em que foi diretor da Petrobras, nos anos 90, mas que não teve mais contato com ele. Questionado sobre a possibilidade de ser citado na delação do lobista, o senador afirmou que "desconhece esse assunto".

Já Edson Ribeiro, advogado de Nestor Cerveró, disse que informações colhidas em delações de suspeitos presos não têm credibilidade. Para ele, eles sofrem terror psicológico e só aceitam falar para se verem livres da carceragem.

Questionado sobre a possibilidade de Cerveró se tornar delator, Ribeiro disse que "não haverá delação premiada".

Segundo a Folha apurou, no entanto, a defesa de Cerveró preparou um material volumoso, com 25 anexos, e até o filho do ex-diretor vem acompanhando as reuniões com a Procuradoria. Mesmo assim, as conversas não evoluem, já que os procuradores consideram insuficiente o que ele vem relatando.

O executivo comoveu os companheiros da carceragem ao passar a madrugada desta quinta (27) chorando ao receber a notícia de que sua negociação não estava indo bem. Cerveró tem assistência semanal de um psiquiatra.

03/12/2014

Massa Cheirosa: PSDB garante banho pra quem tem dinheiro

sabesp

A Folha de São Paulo demitiu a porta-voz do tucanato, Eliane Cantanhêde, porque, para defender o PSDB, não precisa de porta-voz, ela mesma faz. Há milhares de assinaturas da Folha distribuídas em escolas públicas de São Paulo. Isso, sim, são motivos convincentes…

Neste episódio da falta de água fica bem clara a distinção entre esquerda e direita: o DINHEIRO. Por que será que os pedágios onde o PSDB governa são os mais altos do mundo. A direita privilegia quem já tem privilégios. Aliás, a direita mantém atual o ditado mais antigo já registrado: dar a cada um o que é seu. Tem mais de dois mil anos e foi registrado pelo Direito Romano. A Caesar  o que é de Caesar! Aos ricos a riqueza, aos pobres a pobreza!

É por isso que as periferias sofrem mais que os grandes centros, onde os investimentos públicos são maiores. É, para resumir, onde rola o dinheiro. Não é mero acaso que a SABESP está na Bolsa de Valores de Nova Iorque mas não está na periferia de São Paulo. Aliás, é bem coerente com o perfil ideológico de seus administradores: socialização das perdas e a privatização dos lucros. É desta mesma fonte que brota o tal de choque de gestão e a filosofia da meritocracia.

Os pedágios segue a mesma lógica. A direita que tanto fala em liberdade, esquece que liberdade não é dar o mesmo ponto de chegada, mas o mesmo ponto de partida. Para a direita, liberdade de ir e vir está diretamente ligada às condições econômicas. Que liberdade tenho de ir a São Paulo se não tenho dinheiro para comprar a passagem?!

A crise d’água em São Paulo está diretamente ligada à falta de liberdade de expressão, na medida que o Instituto Millenium, por meio da Judith Brito, se perfilou ao lado do PSDB, tudo o que o PSDB faz a velha mídia endossa sem qualquer questionamento.

DEPOIS DA ELEIÇÃO/CRISE D’ÁGUA 

‘Sou contra o gastão’, afirma governador

Segundo Alckmin, que descartou a cobrança extra aos consumidores de água antes da eleição, tema está em estudo

Sobretaxa seria imposta aos que ampliassem o gasto acima da média; não há ainda definição sobre adoção da medida

GUSTAVO URIBEEDUARDO GERAQUEDE SÃO PAULO

Depois de anúncios e recuos antes da eleição deste ano, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) voltou a considerar a possibilidade de cobrança de sobretaxa na conta de água de quem ampliar o consumo.

São Paulo enfrenta hoje a maior estiagem em 84 anos, com interrupções de abastecimento na Grande São Paulo, cidades do interior em regime de racionamento e reservas de água cada vez mais baixas.

O sistema Cantareira, por exemplo, o principal da Grande São Paulo, opera com a segunda cota do volume morto.

Segundo o tucano, a medida é estudada pela Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia) e pela Procuradoria Geral do Estado.

Questionado se é favorável à cobrança da sobretaxa, o tucano respondeu que é contra o "gastão".

"Nós fizemos tudo o que tem de ser feito, em etapas. Primeiro, criamos o bônus e, depois, o expandimos", disse o tucano nesta terça-feira (3).

"E a Arsesp está estudando a questão de você ter um plus’ para quem estiver acima da média, mas não é ainda uma decisão tomada. Isso está sendo analisado juridicamente", completou.

Em abril, a administração havia anunciado a implantação da sobretaxa de quem aumentasse a conta de água acima do consumo médio relativo ao ano anterior.

Em julho, início da campanha eleitoral e quando a cobrança extra foi adiada, o governador afirmou que não via necessidade de sua adoção.

À época, o tucano foi criticado pela iniciativa. Entidades de defesa do consumidor argumentavam que a cobrança era ilegal e que o governo só poderia adotá-la se houvesse racionamento, opção sempre rechaçada pelo Palácio dos Bandeirantes.

O tucano participou nesta terça-feira de inauguração de um conjunto de obras para aumento da produção de água do sistema Guarapiranga em mil litros por segundo.

Com a iniciativa, o sistema, que opera com 33,4% de sua capacidade, terá sua capacidade ampliada de 14 mil para 15 mil litros por segundo.

As principais obras para aumentar a produção de água no Estado, porém, somente serão entregues a partir de 2016, como a transposição de águas do rio Paraíba de Sul para represas do Cantareira.

Por ora, para reduzir o consumo, o governo adotou o bônus na conta, fez campanhas publicitárias e reduziu a pressão do abastecimento.

Essa última medida diminui o desperdício (quanto menor a pressão, menor a perda de água nas tubulações), mas tem deixado moradores de todas as regiões da cidade sem água em casa nas noites e madrugadas.

Segundo a Sabesp, ações de redução de pressão promoveram economia de 10 metros cúbicos por segundo de água. A produção do Cantareira, antes da crise, era de 31 metros cúbicos por segundo.

DRIBLE À ESCASSEZ

A declaração do governador sobre a cobrança extra ocorreu no mesmo dia em que especialistas reunidos em São Paulo para discutir a crise hídrica defenderam a medida.

"Quem gasta muito precisa ter uma taxa ainda maior", disse Benedito Braga, professor da USP e presidente do Conselho Mundial da Água, que discute o tema.

Organizador do evento, o presidente da ABES-SP (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária no Estado de SP), Alceu Bittencourt, afirmou que a instituição também é a favor da sobretaxa.

"As estratégias de comunicação para a população precisam ser aprimoradas", disse.

29/11/2014

Omertà suprema

Filed under: Gilmar Mendes,Lei do Silêncio,Omertà,Proteção,Rodrigo de Grandis — Gilmar Crestani @ 7:09 am
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omertaGilmar Mendes sozinho faz mais pelo PSDB que toda camarilha de governadores, deputados e senadores. A lei do silêncio entorno do PSDB não é só vergonhoso, é vexaminoso e afrontoso. Além do Engavetador Geral, o PSDB também conta com o Silenciador-Geral. O PSDB está sempre livre para fazer ou deixar de fazer o que bem entender. Sempre poderá contar com Procuradores que não Procuram, e Ministros que Sinistram!

Quem tem Rodrigo de Grandis e Gilmar Mendes não morre órgão… Com Gilmar Mendes, o PSDB tem seu tapete de Omertà.

Procurador do caso Alstom tem processo disciplinar suspenso

Rodrigo de Grandis respondia por demora em cooperar com a Suíça; liminar é do STF

FREDERICO VASCONCELOSDE SÃO PAULO

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes concedeu liminar que suspende a decisão do corregedor nacional do Ministério Público, Alessandro Tramujas Assad, para instaurar processo disciplinar contra o procurador da República Rodrigo de Grandis.

Assad abriu processo disciplinar para apurar os indícios de que o procurador descumprira dever legal no exercício de sua função ao deixar parado, por quase três anos, um pedido de investigação sobre o caso Alstom –a suspeita de distribuição de propina da multinacional francesa para servidores e políticos do PSDB em São Paulo.

O processo ficará suspenso até julgamento final de mandado de segurança feito pelo procurador no STF. Em sua defesa, Grandis alegou que não houve garantias de contraditório e ampla defesa. Ele é representado pelo advogado Pierpaolo Cruz Bottini.

Grandis alegou que recebeu pedidos de cooperação de autoridades suíças, visando ao levantamento de provas naquele país envolvendo fraudes no fornecimento de equipamentos pela Alstom.

Ele menciona reportagem da Folha, de 26 de outubro de 2013, com o título "Sem apoio do Brasil, Suíça arquiva parte do caso Alstom". A notícia motivou o início da apuração pela corregedoria do MPF (Ministério Público Federal), que concluiu, por unanimidade, pelo arquivamento da sindicância.

Segundo Grandis alegou, no último dia 17 foi surpreendido com a intimação para responder pelos mesmos fatos, perante a corregedoria do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), "de forma monocrática pelo conselheiro-corregedor" Assad.

Em sua decisão, o ministro Gilmar Mendes acolhe a argumentação da defesa. Ele registra no texto que o procedimento administrativo "foi instaurado monocraticamente [por Assad] sem que fosse conferida ao impetrante [Grandis] a oportunidade de apresentação de qualquer manifestação no CNMP".

01/11/2014

A cada eleição a velha mídia aperfeiçoa o golpe

 

O Brasil quer alternância de poder: na mídia

1 de novembro de 2014 | 08:56 Autor: Miguel do Rosário

democratizar-midia

Na campanha eleitoral deste ano muito se falou em desejo de mudança, em alternância de poder, em atender os anseios das ruas.

Pois bem, não houve assunto mais abordado nas ruas do que a democratização da mídia. Não há poder que esteja há mais tempo sem alternância do que a mídia.

E não haverá mudança de fato no país se não mudarmos a mídia brasileira, que não faz justiça à nossa complexidade.

Que se tornou um obstáculo ao nosso desenvolvimento político, cultural e até mesmo econômico.

A mídia, claro, tenta sufocar o simples debate.

Os movimentos pela democratização da mídia não querem censurar ninguém.

E são muito mais críticos ao governo do que a nossa mídia tradicional.

A mídia tradicional quer o monopólio da crítica ao governo, porque sabe que o governo apenas se mobiliza quando criticado, então quem tem o poder de criticá-lo tem o poder de orientá-lo e, portanto, tem o poder de fato.

Os movimentos sociais também querem o poder para criticar o governo, para forçá-lo a fazer a reforma agrária, a reforma urbana e a reforma política.

Querem mais poder de crítica para forçarem o governo a investir em metrôs ao invés de elevar os juros.

E por aí vai.

*

O Brasil é maior que a Globo

O povo derrotou o golpe midiático e deu a vitória a Dilma. Agora o povo quer a democratização dos meios de comunicação, tarefa prioritária para o próximo governo. Até porque duvido muito que as forças progressistas vençam em 2018 se continuarem perdendo a batalha da comunicação.

31/10/2014

Por Marcelo Salles, no Brasil de Fato

Essas eleições entram para a História do Brasil como o momento mais nítido em que as corporações de mídia tentaram impor sua vontade ao povo. Mais do que em 1989, com a famosa edição do debate entre Lula e Collor. Mais do que em 2006, quando o foco do debate foi deslocado para pilhas de dinheiro expostas ad nauseam.

Em 2014 apostaram todas as fichas e, a contrário de outras vezes, não o fizeram veladamente. Assumiram seu papel de partido político de oposição, conforme conclamou Judith Brito, diretora-superintendente do Grupo Folha, vice-presidente da ANJ e colaboradora do Instituto Millenium.

Faltando 11 dias para o segundo turno do pleito, os institutos de pesquisa davam empate técnico entre os dois candidatos – Aécio Neves à frente 2 pontos, dentro da margem de erro.

Como resposta, a militância de esquerda foi às ruas, os movimentos sociais organizados reforçaram sua participação na campanha e a candidata à reeleição partiu para o enfrentamento nos debates. O mote era um só: comparar os governos tucanos e petistas, o que garantiu vantagem a Lula e Dilma em praticamente todos os setores. Se o oponente baixava o nível, a resposta vinha à altura.

Nos oito dias seguintes, Datafolha e Ibope registraram crescimento de Dilma. No primeiro, de 49% para 53%; no Ibope, de 49% para 54%. Enquanto isso, Aécio caiu de 51% para 46% (Ibope) e 51% a 47% (Datafolha). Dilma encerrou a campanha com vantagem de 6 a 8 pontos de vantagem, cenário praticamente impossível de ser invertido em 48 horas.

Aí surgiu a capa da revista Veja na sexta-feira, antevéspera do pleito, acusando, sem provas, Lula e Dilma de terem conhecimento de desvios na Petrobrás. De sexta até domingo a Veja atingiria algo entre 500 mil e 1 milhão de pessoas. A maioria das quais, no entanto, já tinham o voto decidido para Aécio. A capa da veja, por si só, merecia o repúdio na medida em que foi dado pela campanha do PT. A própria presidenta Dilma usou parte do tempo de propaganda eleitoral para denunciar a manobra da revista.

No entanto, foi o Jornal Nacional do sábado, véspera da eleição, o grande responsável pela interferência na vontade popular. No primeiro bloco, Dilma recebeu 5 minutos, com destaque no suposto medo de avião e nos problemas com a voz. Enquanto Aécio teve direito a 5’55’’ a apresentá-lo como alguém incansável, que trabalha durante o voo e aparece com a esposa e os filhos no colo (“um cara família”). Em outro trecho, as imagens saltadas em repetição durante comícios, com a bandeira do Brasil nas costas, revelam, como num filme de ação, um homem destemido que estaria preparado para conduzir o destino da Nação.

Logo no início do segundo bloco, o JN exibiu extensa reportagem sobre a capa da Veja. Aí, o que era de conhecimento de até 1 milhão de pessoas que já votariam Aécio, alcançou 30-40 milhões de pessoas, entre os quais um sem número de indecisos. Isto na véspera do pleito, sem que houvesse tempo para se organizar a estratégia de enfrentamento desse verdadeiro crime midiático. Como resultado, a vantagem de 6-8 pontos de Dilma caiu drasticamente, e quando terminou a apuração as urnas sacramentaram 51,5% x 48,5%.

O povo derrotou o golpe midiático e deu a vitória a Dilma. Agora o povo quer a democratização dos meios de comunicação, tarefa prioritária para o próximo governo. Até porque duvido muito que as forças progressistas vençam em 2018 se continuarem perdendo a batalha da comunicação.

Marcelo Salles é jornalista.

O Brasil quer alternância de poder: na mídia | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

18/09/2014

Pimenta no cu da Globo é refresco que Brizola não teve

Garotinhoa poderia ter refrescado a memória da Globo outras participações da Globo em notórias falcatruas. São tantos, mas vamos lá pra alguns que ainda tenho na memória. Um dos mais notórios em termos de manipulação política foi a manipulação do debate entre Lula e Collor. Ah, não lembra deste. Então vamos a outro. O Escândalo da Proconsult. Está bem, são antigos. Então vamos para um mais recente. Vai dizer que não lembra do Escândalo da Parabólica, quando Rubens Ricúpero foi pego em conluio com a Globo para manipular informações e assim eleger o amante da funcionária da Globo, Miriam Dutra. Ah, deste não lembra? Pois é, a Globo usou uma funcionária para capturar FHC. A moça disse que tinha um filho com FHC. A Globo então escondeu ela na Espanha. Recentemente os filhos d. Ruth pediram exame de DNA e descobriram o filho era só da mãe… Acho que está bom por hoje. O editorial saudando a chegada da ditadura é a prova pronta e acabada de que se há um mal que sobrevive ao mal este mal é a Rede Globo.

Ao vivo, na Globo, Garotinho detona a Globo

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Ao ser questionado sobre denúncias de corrupção pela jornalista Mariana Gross, do RJTV 1ª Edição, o candidato Anthony Garotinho (PR), que lidera as pesquisas para o governo do Rio, passou para a ofensiva; disse que a Globo responde a processos bilionários por sonegação; "eu não sei se a Globo é culpada, eu até acho que é", disse Garotinho; "deputado, o tema aqui não é a TV Globo, a Globo não sonegou nada", respondeu a repórter; mais adiante, Garotinho tocou em outro ponto fraco da emissora dos Marinho, o apoio à ditadura; candidato lembrou então governador Leonel Brizola, que em 1994 fez Roberto Marinho engolir direito de resposta no Jornal Nacional na voz de Cid Moreira; assista

18 de Setembro de 2014 às 16:49

247 – O candidato do governo do Rio pelo PR, Anthony Garotinho, trouxe à tona hoje, ao vivo, durante entrevista ao RJTV 1ª Edição, o processo que acusa a emissora de ter sonegado bilhões de reais em impostos. "Eu não sei se a Globo é culpada, eu até acho que é, mas é opinião minha, quem vai dizer isso é o juiz. Disseram que a Globo sonegou bilhões", disse Garotinho à jornalista Mariana Gross (assista aqui à integra).

A declaração foi feita depois de a entrevistadora ter questionado o deputado sobre denúncias de corrupção que envolvem seu nome. "Sou vítima de muitas perseguições. O sistema brasileiro é: acusação, que cabe ao promotor, você está falando de acusações, a defensoria pública ou o advogado defende e o juiz julga. Ou seja, acusação todo mundo tem, agora mesmo acusaram a Globo de estar envolvida em um desvio bilionário com laranjas e paraísos fiscais", respondeu Garotinho.

Depois de Garotinho dizer que considerava a Globo culpada, Mariana Gross interrompeu o candidato: "candidato, o tema aqui não é a TV Globo". "Eu sei", respondeu Garotinho. "Mas eu só estou dizendo a você como as injustiças acontecem", completou. "Candidato, a Globo não sonegou nada, candidato. Deixo claro para o senhor", defendeu ainda a jornalista. "Quem está dizendo isso é o inquérito aberto da Polícia Federal", rebateu o deputado, convidado em seguida a mudar de assunto. "Vamos para o IPVA?", questionou a apresentadora.

Em outro momento da entrevista, o deputado tocou em mais um ponto frágil da emissora: o apoio à ditadura. Questionado se não há "incoerência" em ações que não foram colocadas em prática quando Garotinho foi governador e estão sendo prometidas agora, o candidato disse: "quantas coisas às vezes na vida a gente faz autocrítica, por exemplo, a Globo apoiou a ditadura. Depois passou um tempo, fez uma autocrítica reconheceu que não devia ter apoiado a ditadura". O candidato é líder nas pesquisas para o governo do Rio e deve enfrentar no segundo turno o atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

O DIA EM QUE BRIZOLA HUMILHOU A GLOBO – O gesto de Garotinho lembrou uma sova aplicada na Globo, em seus próprios estúdios, dada pelo então governador Leonel Brizola. Mais precisamente, em 15 de março, quando Cid Moreira, locutor do Jornal Nacional, leu um direito de resposta de 3 minutos.

– Não reconheço autoridade moral na TV Globo para falar sobre liberdade de imprensa, subserviente que foi ao regime militar, desferiu Brizola, na voz e imagem do então principal âncora do Brasil.

– Tudo é tendencioso, tudo é por dinheiro, insistiu a nota assinada por Brizola.

Por um momento, ao rebater com lembranças sobre a atual acusação de sonegação fiscal da Globo, Garotinho lembrou seu antigo líder político.

Ao vivo, na Globo, Garotinho detona a Globo | Brasil 24/7

13/09/2014

Nem o conluio de Gilmar Mendes com FHC consegue salvar o careca da Veja

OS TRÊS PATETAS

Jose Roberto Arruda, Gilmar Mendes & FHCNão adiantou o magarefe do direito, Roberto Gurgel, protelar por três anos, a pedido de FHC, a denúncia. E aí chegamos no outro duto que mantinha Arruda por aparelhos, a Veja. Em julho de 2009, a Veja levou para as páginas cor de merda o açougueiro da moralidade alheia, com o título “Ele deu a volta por cima”. Por cima da ética, do decoro, da decência! Pior, como reincidente. José Roberto Arruda só foi escolhido como um dos três carecas de FHC por sua notória “honestidade”, revela na história da violação do painel do Senado em parceria com Luís Estêvão e ACM.

A mesma honestidade de FHC ao cobrar de Gilmar Mendes a defesa do seu pupilo no TSE. Gilmar Mendes perdeu e, como mau perdedor, achou por bem chamar o TSE de Tribunal Nazista. Nazismo, taí algo que, pelo seu mau comportamento, Gilmar Mendes paga tributo.

Arruda renuncia: "Não desisti, fui desistido"

Favorito na disputa pelo Governo do Distrito Federal, o ex-governador José Roberto Arruda, do PR, anunciou neste sábado, 13, em entrevista coletiva, a desistência de sua candidatura; com o registro barrado pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa, Arruda questionou a aplicação da lei; "A pergunta que se faz é se as leis são iguais para todos ou se mudam de acordo com a cara do freguês"; condenado por improbidade e conhecido por participar do chamado Mensalão do DEM, Arruda será substituído pelo vice na chapa, Jofran Frejat (PR); mulher do ex-governador, Flávia Peres (PR), foi escolhida a nova vice

13 de Setembro de 2014 às 13:48

Brasília 247 – Em entrevista coletiva neste sábado, 13, o ex-governador José Roberto Arruda (PR) oficializou a renúncia de sua candidatura a governador do Distrito Federal. Ele será substituído pelo vice na chapa, Jofran Frejat (PR). A mulher do ex-governador, Flávia Peres (PR), foi escolhida a nova vice.

Arruda teve o registro de candidatura barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na Lei da Ficha Limpa, por ter sido condenado por improbidade administrativa. O ex-candidato liderava com 37% das intenções de voto, segundo a última pesquisa Datafolha, da quarta-feira, 10.

José Roberto Arruda afirmou que a decisão renunciar foi debatida com a Coligação União e Força (PR-PTB- DEM-PMN-PRTB). "Eu não desisti, fui desistido. Discutimos e julgamos que tinha chegado o momento de fazer a substituição, de modo que as nossas propostas e o nosso plano de governo sejam mantidos", disse.

Sobre o substituto, o ex-governador frisou que Jofran Frejat é um nome de consenso. "Ele é um homem muito experiente, maduro, muito bem preparado e era a escolha natural." Arruda disse ainda que, em pesquisas feitas com o eleitorado, o nome da mulher dele, Flávia, se destacou. "Para a minha alegria, o nome da Flávia apareceu como o que mais tinha capacidade de me representar, mas, em uma decisão que eu considero de amadurecimento, ela achou que não era o momento", declarou.

O político do PR questionou a aplicação da Lei da Ficha Limpa. Para ele, no seu caso ela foi usada para "fins mesquinhos". "A pergunta que se faz é se as leis são iguais para todos ou se mudam de acordo com a cara do freguês", disse.

Decisões da Justiça

José Roberto Arruda foi condenado pelo Tribunal de Justiça do DF por improbidade administrativa no dia 9 de julho, em segunda instância, pelo suposto envolvimento no esquema de corrupção conhecido por mensalão do DEM.

Na quinta, o TSE rejeitou recursos protocolados pela defesa de Arruda e manteve a decisão de considerar o político do PR inelegível. Na sexta, a defesa protocolou petição em que pedia “urgência” ao Supremo Tribunal Federal (STF) para decidir se suspendia ou não decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o considerou inelegível.

A Procuradoria-Geral Eleitoral enviou ao TSE pedido para que fossem suspensos todos os atos de campanha de Arruda. O partido tinha até este domingo (14) para decidir se substituía a candidatura dele, e o STF não havia se manifestado a respeito.

A defesa do ex-governador alega que o pedido de registro da candidatura foi feito antes da condenação, quando Arruda ainda era ficha limpa – e, por isso, o registro não pode ser indeferido.

Segundo o entendimento do TSE e do TRE, no entanto, a condenação posterior ao pedido de registro também pode ser vista como condição de inelegibilidade. A reclamação constitucional apresentada na quinta-feira afirma que estas decisões contrariam sentenças anteriores do próprio TSE. (Matéria atualizada às 17h12)

Arruda renuncia: "Não desisti, fui desistido" | Brasil 24/7

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