Ficha Corrida

07/09/2016

Moral da história: quando Aécio morrer suas vítimas serão denunciadas

Filed under: Aécio Neves,Inimputável,PSDB,Sérgio Guerra — Gilmar Crestani @ 8:29 am
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Com o PSDB a obsessão persecutória vira piada. Só é denunciado depois de morto e decomposto . Pior, invertem até a culpa. Culpado não é quem escroque, mas o extorquido. Neste ritmo, a primeira denúncia contra Aécio Neves só depois de seus netos também estarem mortos. E ainda assim serão contra suas vítimas.

Dizer isso, apesar da redundância lógica, é quase um despropósito, tamanha a clareza meridiana da proteção dispensada ao PSDB. Royalties ao deputado do PSDB gaúcho, Jorge Pozzobom.

Bastaria atentar com o que acontece com o primeiro a ser comido. Deletado por todos até agora, com gravação de ex-colega de partido, Sérgio Machado, Aécio Neves e sua operadora, a irmã Andrea Neves, continuam posando de arautos da moralidade e curtindo a vida adoidados por Liechtenstein, Cláudio e Montezuma. Aliás, cadê a Lista de Furnas? Cadê o Mensalão do PSDB? Por que FHC não é denunciado pelo uso da Brasif para sustentar a bisca da Rede Globo na Espanha?

E, but last not least, por último mas não menos importante, cadê Cláudia Cruz?

Pela rapidez da diligência, devem estar com o Rubinho Barichello do MP, Rodrigo de Grandis. Quando chegar ao STF, se chegar, Gilmar Mendes, beneficiado com a enésima emenda constitucional que estabelece 120 anos para aposentadoria compulsória de Ministros, vai devolver à primeira instância…

Denunciados empresários por propina de R$ 10 mi ao ex-presidente do PSDB

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O Ministério Público Federal denunciou Ildefonso Colares Filho, ex-executivo do grupo Queiroz Galvão, e Erton Medeiros, empresário ligado à Galvão Engenharia, que foram alvos da 33ª fase da operação deflagrada em agosto deste ano, na Operação Lava Jato; segundo a Procuradoria da República, os dois empresários são acusados pelo crime de corrupção ativa pelo oferecimento de R$ 10 milhões em propina, no segundo semestre de 2009, ao então senador Sérgio Guerra (presidente do PSDB, falecido em 2014) e ao deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) para que a CPI)da Petrobras, instalada no mesmo ano, não tivesse resultado efetivo

6 de Setembro de 2016 às 21:19 // Receba o 247 no Telegram

247 – O Ministério Público Federal denunciou Ildefonso Colares Filho, ex-executivo do grupo Queiroz Galvão, e Erton Medeiros, empresário ligado à Galvão Engenharia, que foram alvos da 33ª fase da operação deflagrada em agosto deste ano, na Operação Lava Jato. Segundo a Procuradoria da República, os dois empresários são acusados pelo crime de corrupção ativa pelo oferecimento de R$ 10 milhões em propina, no segundo semestre de 2009, ao então senador Sérgio Guerra (presidente do PSDB, falecido em 2014) e ao deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) para que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, instalada no mesmo ano, não tivesse resultado efetivo.

A informação é do blog de Fausto Macedo.

A CPI tinha o objetivo de apurar, no prazo de 180 dias, irregularidades envolvendo a Petrobrás e a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o que não ocorreu. Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) elaborado em 2008 apontou indícios de superfaturamento na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. As obras no Complexo Industrial e Portuário de Suape, no município de Ipojuca (local onde está localizada a Refinaria Abreu e Lima), foram orçadas no Plano Plurianual de 2008-2011 com o valor de R$ 10,1 bilhões.

Na época, em um dos contratos da refinaria, firmado no valor de R$ 429.207.776,71 pelo Consórcio RNEST (integrado pelas empresas Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, Construtora Norberto Odebrecht S.A e Construções Camargo Corrêa S.A.), o TCU identificou indícios de superfaturamento de R$ 58,5 milhões.

A partir de depoimento prestado na colaboração premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, começou-se a investigar o oferecimento e a promessa de pagamento de propina no valor de R$ 10 milhões aos partidos de oposição e da base aliada do governo federal na época, para que a CPI que investigava a estatal não levasse à responsabilização de nenhum envolvido.

Segundo o ex-diretor da estatal, durante o segundo semestre de 2009, período no qual a CPI desempenhava seus trabalhos, ocorreram encontros reservados com os parlamentares Eduardo da Fonte (PP-PE) e Sérgio Guerra (PSDB-PE) em pelo menos quatro ocasiões, nos quais foi discutido o pagamento de propina para que a comissão não tivesse efetividade.

Segundo os delatores, o registro da negociação da vantagem indevida ocorre mais claramente quando Ildefonso Colares menciona querer dar “um suporte” ao então senador Sérgio Guerra. O empresário se manifesta com a seguinte frase: “dando um suporte aí ao senador”, numa referência aos valores espúrios que seriam pagos ao parlamentar. Na sequência da gravação o político responde: “conversa aí entre vocês”, deixando claro que caberia às duas empresas acertarem a divisão e a forma de pagamento da propina.

De acordo com a Procuradoria, ’embora o crime tenha se consumado com a mera promessa de oferecimento de vantagem indevida, segundo Paulo Roberto Costa a propina foi devidamente paga, o que foi também confirmado por Alberto Youssef, responsável por gerenciar o caixa de propina do Partido Progressista’. O relatório final da CPI da Petrobrás em 2009 não indiciou ninguém ou sequer mencionava as empresas Queiroz Galvão e Galvão Engenharia.

Para a força-tarefa, “a referida CPI não chegou a resultados efetivos devido ao grande esquema criminoso que já existia na época dentro da Petrobras, tanto que este se manteve ao longo dos anos seguintes, até ser comprovado pela operação Lava Jato”.

Além da denúncia pelo crime de corrupção ativa, os procuradores ainda pedem a fixação de R$ 10 milhões como o montante mínimo para reparação dos danos causados.

Denunciados empresários por propina de R$ 10 mi ao ex-presidente do PSDB | Brasil 24/7

22/12/2015

Ao invés de combater como Dilma, PSDB prefere chamar sua corrupção de "desorganizada"

E o PSDB, por seu capo di tutti i capi, pode dizer estas boçalidades impunemente porque tem de seu lado o escandalosamente lento e engavetador MPF. O MPF e parcela atrasada do Judiciário viraram cumplices seja pela engavetamento, seja legitimando práticas, como faz Gilmar Mendes e antes dele Geraldo Brindeiro.

Para azar deles, hoje não basta contar com o apoio da velha mídia, há que se contar também com a seletividade burra de midiotas. A estultice de anencefálicos atacando Dilma, sobre a qual não paira nenhuma acusação de corrupção, para assim livrar o lombo de um notório corrupto, desde os tempos de Collor, conhecido pelo apelido de Eduardo CUnha.

Há muito tenho notado que a campanha do MPF contra a corrupção é uma espécie diversionismo para eliminar a concorrência de seus próximos ideológicos. O estrabismo de suas atuações são por demais evidentes e a internet não para de revelar cada vez mais essa parceria que mantém o Brasil preso ao atraso. As Danusa Leão e os Luis Carlos Prates do MPF fazem das tripas coração para protegerem aquilo que o PSDB chama de choque de gestão e de meritocracia, que é simplesmente o privilégio que desde sempre gozam os que já nascem com privilégios. Outro exemplo neste mesmo sentido é aquele asilo de políticos velhos e velhacos que é o tCU. Afinal, o que diferencia Robson Marinho no TCE/SP de Augusto Nardes no tCU? A explicação pode ser dada com um exemplo: graças a seletividade de instituições como MPF/PF/PJ João Havelange, Ricardo Teixeira, J. Hawilla, José Maria Marin, Marco Polo del Nero e Eduardo CUnha circulam com desenvoltura e cheios de boça pelas altas esferas do Brasil, mas ou já estão presos no exterior ou se por lá circularem o serão. Por que um notório comprador de reeleição continua todos os dias ganhando espaço para deitar falação sobre honestidade?

“Desorganizada”, corrupção na Petrobras começou no primeiro mandato de FHC e rendeu frutos ao PSDB até 2010

publicado em 22 de dezembro de 2015 às 03:27

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Da Redação

O acúmulo de informações sobre a Operação Lava Jato deixa claro: o Petrolão começou no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Diz ele que era, então, um esquema “desorganizado”. Ou seja, a corrupção do PSDB é mais “vadia” que a do PT/PMDB/PP/PSB e outros, parece sugerir o sociólogo.

É exatamente a mesma lógica utilizada para justificar como legais doações feitas pelas empreiteiras envolvidas na Lava Jato a Aécio Neves em 2014, quando aquelas que abasteceram os cofres de Dilma teriam sido “criminosas”.

“Mas, não tínhamos o que dar em troca, já que não controlávamos o Planalto”, argumentam os tucanos.

Porém, e os contratos fechados pelas mesmas empreiteiras com os governos paulistas de José Serra e Geraldo Alckmin, totalizando R$ 210 bilhões? E os fechados com os governos de Aécio Neves e Antonio Anastasia em Minas? Não poderia ter se dado aí o quid-pro-quo?

A lógica do PSDB, endossada pela mídia, deu certo no mensalão: embora os tucanos tenham amamentado Marcos Valério no berço, com dinheiro público de empresas estatais como Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), Comig — hoje Codemig, Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais — e o extinto Bemge, o banco estadual mineiro, ninguém foi preso; o ex-presidente nacional do PSDB e senador Eduardo Azeredo foi condenado em primeira instância a 20 anos de prisão (leia íntegra da sentença aqui), depois de 17 anos! Dificilmente passará um dia na cadeia, já que em 2018 completa 70 anos.

Enquanto isso, o mensalão petista deu no que deu, apesar da controvérsia sobre se o dinheiro da Visanet, afinal, era ou não público.

Vejamos quais são os fatos que localizam o berço do Petrolão no quintal de FHC:

1. Delcídio do Amaral, ex-líder do governo Dilma no Senado, hoje preso, assinou ficha de filiação no PSDB em 1998 e foi diretor de Gás e Energia da Petrobrás em 2000 e 2001, no segundo mandato de FHC, quando conheceu Nelson Cerveró e Paulo Roberto Costa, que agora se tornaram delatores. Os negócios entre eles começaram então.

2. As usinas termelétricas construídas às pressas na época do apagão elétrico — o verdadeiro, não aquele que a Globo prevê desde o governo Lula –, durante o governo FHC, deram prejuízo à Petrobrás superior àquele atribuído à compra e venda da refinaria de Pasadena, no governo Dilma, segundo calculou a Folha de S. Paulo. Mas, vejam que interessante: a Folha apresenta o senador como sendo do PT quando, à época dos negócios denunciados, ele tinha ficha de filiação assinada no PSDB e servia ao governo FHC.

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3. Delcídio é acusado de ter recebido R$ 10 milhões em propina da Alstom neste período. A Alstom foi operadora do trensalão tucano em São Paulo, que atravessou os governos Covas, Alckmin, Serra e Alckmin com uma velocidade superior àquela com que se constrói o metrô paulistano.

4. A Operação Sangue Negro, deflagrada pela Polícia Federal, refere-se a um esquema envolvendo a empresa holandesa SBM, que operou de 1998 a 2012, envolvendo pagamentos de U$ 46 milhões. Em 1998, registre-se, FHC foi reeleito para um segundo mandato.

5. Em delação premiada, o ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, disse que coletou um total de R$ 100 milhões em propinas desde 1996. Portanto, desde a metade do primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso. Barusco, se contou a verdade, atuou no propinoduto durante seis longos anos sob governo tucano. Por que Lula e Dilma deveriam saber de tudo e FHC não?

6. Outro delator, Fernando Baiano, disse que seus negócios com a Petrobrás começaram em 2000, na metade do segundo mandato de FHC.

O curioso é que, em março de 2014, o PSDB acusou o PT, em nota no seu site, de ter tentado bloquear investigações sobre a Petrobrás.

Desde 2009, o PSDB no Senado solicita investigações sobre denúncias de irregularidades e na direção oposta, o esforço para aprovar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a estatal petroleira foi derrubada pelo governo federal no mesmo ano. […] Em 15 de maio de 2009, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) protocolou um pedido de abertura da comissão, assinado por 32 colegas de diversos partidos, incluindo até mesmo alguns de legendas que apoiam o governo. O requerimento pedia a investigação a fraudes que já haviam sido motivo de trabalhos na Polícia Federal, Tribunal de Contas da União e Ministério Público federal.

Na justificativa, o tucano argumentou que havia indícios de fraudes em construção e reforma de plataformas de petróleo – em especial relacionadas a grandes superfaturamentos – e desvios de verbas de royalties da exploração do petróleo, sonegação de impostos, mal uso de verbas de patrocínio e fraudes em diversos acordos e pagamentos na Agência Nacional de Petróleo. No entanto, o governo operou internamente com sua base para engavetar o pedido de CPI. Mas o PSDB apresentou requerimentos relacionados à Petrobras, no esforço de buscar respostas às denúncias.

Porém, mais tarde soubemos que foi o ex-presidente do PSDB e ex-senador Sergio Guerra, já falecido, quem teria recebido R$ 10 milhões para enterrar a CPI, segundo o delator Paulo Roberto Costa.

No Estadão:

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou em sua delação premiada que o então presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra – morto em março deste ano –, o procurou e cobrou R$ 10 milhões para que a Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobrás, aberta em julho de 2009 no Senado, fosse encerrada. Segundo Costa, o tucano disse a ele que o dinheiro seria usado para a campanha de 2010. Aos investigadores da Operação Lava Jato, Costa afirmou que os R$ 10 milhões foram pagos em 2010 a Guerra. O pagamento teria ocorrido depois que a CPI da Petrobrás foi encerrada sem punições, em 18 de dezembro de 2009. O senador era um dos 11 membros da comissão – três integrantes eram da oposição e acusaram o governo de impedir as apurações.

A extorsão, segundo Costa, foi para abafar as descobertas de irregularidades nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco – alvo do esquema que levou ao banco dos réus o ex-diretor da estatal e o doleiro Alberto Youssef. A obra era um dos sete alvos suspeitos na Petrobrás que justificaram a abertura da comissão, em julho. […] O ex-diretor declarou que o então presidente do PSDB estava acompanhado do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), a quem chamou em seu relato de “operador” […] O delator afirmou que Guerra relatou a ele que o dinheiro abasteceria as campanhas do PSDB em 2010. Naquele ano, o presidente do partido foi o coordenador oficial da campanha presidencial do candidato José Serra. Integrantes da campanha informaram que o ex-senador não fez parte do comitê financeiro.

Vejam vocês que os tucanos denunciados são graúdos: dois senadores e ex-presidentes do partido, Eduardo Azeredo e Sergio Guerra. Não é, portanto, coisa da arraia miúda do PSDB.

No caso de Guerra, supostamente atuou com um operador de outro partido, demonstrando que o Petrolão obedecia a linhas partidárias tanto quanto aquela famosa foto de Delcídio (PT) com Romário (PSB), Eduardo Paes, Pedro Paulo e Ricardo Ferraço (PMDB) celebrando uma “aliança partidária”.

Nosso ponto é que o mensalão, assim como o trensalão e o petrolão, são suprapartidários e expressam a destruição do sistema político brasileiro pelo financiamento privado, aquele que transformou o presidente da Câmara Eduardo Cunha num traficante de emendas parlamentares escritas pela OAS e apresentadas por gente como Sandro Mabel (PMDB) e Francisco Dornelles (PP).

Se é certo que o PT hoje age igualzinho a todos os outros partidos, também o é que o PSDB não paira ao lado do DEM no panteão da moralidade, né Agripino?

As informações acima não diminuem ou pretendem diminuir a responsabilidade de integrantes do PT e de todos os outros partidos envolvidos no Petrolão: PMDB, PP, PSB e outros.

Porém, servem para demonstrar que o Petrolão floresceu num período em que, tendo a oportunidade de fazê-lo, o PSDB não fortaleceu as instituições que poderiam desmontá-lo no nascedouro. Pelo contrário, os dois mandatos de FHC ficaram famosos pela atuação do engavetador-geral da República. O presidente se ocupava de coisas mais importantes, como vender por U$ 3 bilhões uma empresa que valia U$ 100 bi, noutro escândalo, aquele sim, jamais investigado.

Leia também:

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"Desorganizada", corrupção na Petrobras começou no primeiro mandato de FHC e rendeu frutos ao PSDB até 2010 – Viomundo – O que você não vê na mídia

28/06/2015

FOLHÃO: PSDB corrupto só aparece depois de morto

Folha ditaduraA blindagem continua. E é fácil de identificar. Se na manchete não tiver nome e partido, o envolvido é do PSDB. Nestes casos, só lendo a matéria até o final. E aí descobre que ele está morto.

A Folha tem um notável incapacidade de entender que os golpistas querem CPI para achacar. Quem ocupa os principais papéis são os que conseguem achacar mais. Taí o Eduardo CUnha que não deixa mentir. O PSDB ocupou, com Sérgio Guerra, o principal papel na CPI da Petrobrás, por isso também recebeu a maior quantia. Aécio Neves foi quem recebeu a maior quantia da UTC, do Ricardo Pessoa. Mas como no PSDB a Folha só vê anjos, o negócio é proteger entregadores de pó e corruptos e acusar quem possa prejudicar seus negócios.

O sadismo da Folha com Lula e o PT é o mesmo que levava seus donos a assistirem, como revelou a Comissão da Verdade, sessões de tortura, estupro e assassinato nos porões do DOI-CODI. E depois a Folha ainda emprestava suas peruas para desovarem os restos dos corpos esquartejados no Cemitério de Perus, em São Paulo.Folh

Com o PSDB é assim, só vale a Lei Rubens Ricúpero. Ou o helipóptero é do amigo, ou fica na gaveta do Rodrigo de Grandis, ou é a citada é irmã (Andrea Neves), ou sai dos “limites da responsabilidade”, ou então a culpa é do morto. Em último caso, não tem erro, é só botar a culpa no Lula.

O Manual de Redação da Folha e sua Lei 171:

Art. 1º Sempre que o envolvido em corrupção for do PSDB, esconda o nome e o  partido.

Parágrafo único. Se não tiver como esconder, deixe para o final do texto e entregue um já morto.

Art. 2º Se for do PT, põe em manchete nome, partido, Dilma, Lula e corrupção.

Art. 3º Se for de outros partidos, só põe na manchete nome  e partido se puder acrescentar, PT, Lula e Dilma.

Art. 4º Sempre criminalize e PT, nunca os demais.

Art. 5º Lula deve sempre aparecer como suspeito.

Art. 6º FHC, Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin só podem aparecer como santos combatentes da corrupção.

Art.7º. Os casos omissos serão tratados pelo departamento comercial em contato com os demais assoCIAdos do Instituto Millenium.”

Delator afirma que doação acertada com senador enterrou CPI

Ricardo Pessoa diz ter repassado R$ 5 milhões a quatro partidos indicados por Gim Argello (PTB) no ano passado

Segundo o empreiteiro, senador era porta-voz de colegas porque tinha influência sobre então presidente de comissão

DE BRASÍLIADE CURITIBA

O dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, disse aos procuradores da Operação Lava Jato que negociou com o senador Gim Argello (PTB-DF) o repasse de R$ 5 milhões a quatro partidos para enterrar uma CPI criada pelo Congresso para investigar a Petrobras no ano passado.

Argello era vice-presidente da CPI e foi o porta-voz da negociação porque, segundo Pessoa, exercia influência sobre o presidente da CPI, o então senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), e o relator, deputado Marco Maia (PT-RS).

Vital do Rêgo atualmente é ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), posto que assumiu em fevereiro.

Pessoa diz que se encontrou duas vezes com Argello para tratar do assunto, na casa do senador no Lago Sul, em Brasília. Além de esvaziar a CPI, o empreiteiro pretendia impedir sua convocação para prestar depoimento aos parlamentares. A comissão foi encerrada após alguns meses sem ter avançado nas investigações nem convocado empreiteiros para depor.

Informações sobre a acusação a Argello foram antecipadas pela revista "Veja" na edição que começou a circular neste sábado (27) e confirmadas depois pelaFolha.

De acordo com Pessoa, os R$ 5 milhões foram distribuídos em doações a quatro partidos, PR, DEM, PMN e PRTB, a pedido de Argello.

Procurado pela Folha, o senador não retornou aos contatos feitos na manhã de sábado. Na noite de sexta (26), ele disse que todas as doações recebidas da UTC foram declaradas à Justiça Eleitoral. Vital do Rêgo e Marco Maia também não foram localizados pela reportagem.

Até o momento, nenhum deles ainda havia sido alvo de investigação na Lava Jato.

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, outro delator da Lava Jato, disse no ano passado que pagou propina ao falecido senador Sérgio Guerra (PSDB-CE) para enterrar outra CPI criada para investigar a estatal em 2009.

Em sua delação premiada, Pessoa também afirmou ter pago propina ao senador e ex-presidente da República Fernando Collor (PTB-AL). Segundo a revista "Veja", Collor teria usado sua influência na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, para facilitar negócios para a UTC.

O empreiteiro afirma que pagou R$ 20 milhões a Collor por intermédio do seu ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, que tinha negócios com o doleiro Alberto Youssef, um dos principais operadores do esquema de corrupção descoberto na Petrobras.

Youssef, que também fez acordo para colaborar com as investigações, diz que pagou a Collor R$ 3 milhões em propina associada a outro negócio, entre a BR Distribuidora e uma rede de postos de combustível em São Paulo.

Collor é alvo de um inquérito aberto com autorização do Supremo Tribunal Federal por causa das suspeitas em torno dessa transação. Procurada neste sábado, sua assessoria não atendeu aos contatos da Folha.

(AGUIRRE TALENTO E ESTELITA HASS CARAZZAI)

29/12/2014

“Suguem mais um pouco e venham para o nosso lado”

Si vis pacem para bellum, ou em livre tradução tucana: “Suguem mais um pouco e venham para o nosso lado”. Quando Lula ameaçou limpar os dejetos deixados pelo PSDB, a velha mídia golpista abraçou a causa e acusou o golpe: “aparelhamento do Estado”. As tentativas de limpeza barraram na proteção que a velha mídia sempre dá ao PSDB. Paulo Roberto Costa, funcionário de carreira da Petrobrás, ganhou o primeiro cargo com FHC. Precisou chegar Dilma para despacha-lo. Outra, parceira de todas as horas do PSDB, Venina Velosa, está sendo alcovitada pela velha mídia golpista. A partir do momento em que são pegos, basta se voltarem contra o PT para que a velha mídia endosse e passa a beatifica-los.

Depois de fritarem Aécio Neves em banho de pó, já que em São Paulo Cantareira virou pó, a mídia paulista começa a preparar o terreno para sedimentar o caminho de seus pupilos, Geraldo Alckmin ou José Serra. O problema não é só Lula pela frente. O ataque também virá de trás. Será a vez de Aécio mandar O Estado de Minas publicar um artigo para desancar o pó do Sistema Cantareira: Pó pará, governador Geraldo Alckmin… E a Veja ver-se-á na contingência de revidar: São Paulo a reboque, não. Se o Instituto Millenium abraçou com unhas e dentes o Senador com a pior nota de avaliação, com certeza terá menos dificuldade ainda para se assoCIAr aos dois tucanos paulistas.

O problema é que até 2018 não haverá mais revistas nem jornais. A internet estará ainda mais popular e não sobrará pedra sobre pedra. Tudo virará pó! Além do que a operação Mani pulite na Petrobrás poderá catapultar um Silvio Berlusconi para abrilhantar as noites de Bunga Bunga nos trópicos…

29/12/2014 – Ex-Presidente do PSDB telefonava para doleiro Youssef cobrando propinas “atrasadas” da Petrobrás

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O empresário Leonardo Meirelles afirmou, em depoimento na 13ª Vara Federal de Curitiba, que outros políticos do PSDB, além do ex-presidente do partido Sérgio Guerra, receberam dinheiro desviado da Petrobras pela organização do doleiro Alberto Youssef. Meirelles aparece como um dos donos do Labogen, o laboratório usado por Youssef para mandar aproximadamente US$ 130 milhões para o exterior a partir de falsos contratos de importação e exportação.

O empresário falou sobre o suposto envolvimento de políticos do PSDB em perguntas de seu advogado Haroldo Nater durante audiência oficiada pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, na segunda-feira. O advogado perguntou se outros partidos, além do PP, PT e PMDB foram beneficiados com desvios de dinheiro da Petrobras pelo grupo de Youssef.

– Acredito eu que o PSDB e eventualmente algum padrinho político do passado e provável conterrâneo ou da região do senhor Alberto – disse Meirelles.

Quando o advogado pediu mais detalhes, Moro interveio. Para o juiz, Meirelles não precisaria identificar os personagens sobre os quais estava falando. Se mencionasse o envolvimento de políticos com foro privilegiados, Moro teria que interromper o processo e mandar os autos para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Na sequência da conversa, também em resposta a pergunta de Nater, Meirelles confirmou que presenciou uma conversa por telefone entre Youssef e Sérgio Guerra. O ex-senador estaria cobrando uma promessa não devidamente cumprida pelo doleiro.

– Um ajuste, não uma reclamação, de coisas do passado – disse Meirelles.

Em um dos depoimentos da delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que pagou R$ 10 milhões para Sérgio Guerra com o objetivo de esvaziar a CPI da Petrobras em 2009. A CPI, que começou de forma ruidosa para investigar supostas fraudes na construção da refinaria de Abreu e Lima, entre outras obras da Petrobras, terminou sem qualquer resultado concreto. Guerra morreu em março deste ano e foi substituído na presidência do PSDB pelo senador Aécio Neves, candidato do partido à presidência da República. Na semana passada, a direção do partido disse que todas as denúncias têm que ser investigadas.

(Estadão)

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