Ficha Corrida

16/03/2016

Operação Rodin: assunto tabu no Parcão & RBS

 

Operação Rodin: julgamento é suspenso e deve continuar dia 29 de março
15/03/2016 17:00:30

Sessão da 7ª Turma foi específica para o julgamento das apelações da Operação Rodin

Sessão da 7ª Turma foi específica para o julgamento das apelações da Operação Rodin

O processo que julga os réus da Operação Rodin foi sobrestado pela relatora do caso no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargadora federal Claudia Cristina Critofani. A 7ª Turma retoma o julgamento no dia 29 de março, às 13h30min, quando será lido o voto da desembargadora.

“Faremos uma leitura resumida dos dispositivos, dos acolhimentos, rejeições, penas e finalização do voto”, explicou a relatora. O voto de Cláudia tem cerca de 1200 páginas e será lido em primeiro lugar. Posteriormente, em caso de já terem firmado suas convicções, lêem seus votos os desembargadores federais Sebastião Ogê Muniz (revisor) e Márcio Antônio Rocha.

O julgamento das 30 apelações criminais impetradas pelos réus da Operação Rodin iniciou hoje (15/3), às 10h da manhã e foi até às 16h, com uma hora de intervalo. Foram feitas 20 sustentações orais em favor de 25 réus condenados em primeira instância. Concluída essa etapa, Claudia decidiu interromper o julgamento para análise das razões expostas pelos advogados.

Clique aqui para ver o álbum no Flickr com mais fotos e vídeos da sessão de julgamento da Operação Rodin no TRF4.
5008766-51.2014.4.04.7102/TRF

Operação Rodin: julgamento é suspenso e deve continuar dia 29 de março

22/12/2015

Ao invés de combater como Dilma, PSDB prefere chamar sua corrupção de "desorganizada"

E o PSDB, por seu capo di tutti i capi, pode dizer estas boçalidades impunemente porque tem de seu lado o escandalosamente lento e engavetador MPF. O MPF e parcela atrasada do Judiciário viraram cumplices seja pela engavetamento, seja legitimando práticas, como faz Gilmar Mendes e antes dele Geraldo Brindeiro.

Para azar deles, hoje não basta contar com o apoio da velha mídia, há que se contar também com a seletividade burra de midiotas. A estultice de anencefálicos atacando Dilma, sobre a qual não paira nenhuma acusação de corrupção, para assim livrar o lombo de um notório corrupto, desde os tempos de Collor, conhecido pelo apelido de Eduardo CUnha.

Há muito tenho notado que a campanha do MPF contra a corrupção é uma espécie diversionismo para eliminar a concorrência de seus próximos ideológicos. O estrabismo de suas atuações são por demais evidentes e a internet não para de revelar cada vez mais essa parceria que mantém o Brasil preso ao atraso. As Danusa Leão e os Luis Carlos Prates do MPF fazem das tripas coração para protegerem aquilo que o PSDB chama de choque de gestão e de meritocracia, que é simplesmente o privilégio que desde sempre gozam os que já nascem com privilégios. Outro exemplo neste mesmo sentido é aquele asilo de políticos velhos e velhacos que é o tCU. Afinal, o que diferencia Robson Marinho no TCE/SP de Augusto Nardes no tCU? A explicação pode ser dada com um exemplo: graças a seletividade de instituições como MPF/PF/PJ João Havelange, Ricardo Teixeira, J. Hawilla, José Maria Marin, Marco Polo del Nero e Eduardo CUnha circulam com desenvoltura e cheios de boça pelas altas esferas do Brasil, mas ou já estão presos no exterior ou se por lá circularem o serão. Por que um notório comprador de reeleição continua todos os dias ganhando espaço para deitar falação sobre honestidade?

“Desorganizada”, corrupção na Petrobras começou no primeiro mandato de FHC e rendeu frutos ao PSDB até 2010

publicado em 22 de dezembro de 2015 às 03:27

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Da Redação

O acúmulo de informações sobre a Operação Lava Jato deixa claro: o Petrolão começou no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Diz ele que era, então, um esquema “desorganizado”. Ou seja, a corrupção do PSDB é mais “vadia” que a do PT/PMDB/PP/PSB e outros, parece sugerir o sociólogo.

É exatamente a mesma lógica utilizada para justificar como legais doações feitas pelas empreiteiras envolvidas na Lava Jato a Aécio Neves em 2014, quando aquelas que abasteceram os cofres de Dilma teriam sido “criminosas”.

“Mas, não tínhamos o que dar em troca, já que não controlávamos o Planalto”, argumentam os tucanos.

Porém, e os contratos fechados pelas mesmas empreiteiras com os governos paulistas de José Serra e Geraldo Alckmin, totalizando R$ 210 bilhões? E os fechados com os governos de Aécio Neves e Antonio Anastasia em Minas? Não poderia ter se dado aí o quid-pro-quo?

A lógica do PSDB, endossada pela mídia, deu certo no mensalão: embora os tucanos tenham amamentado Marcos Valério no berço, com dinheiro público de empresas estatais como Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), Comig — hoje Codemig, Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais — e o extinto Bemge, o banco estadual mineiro, ninguém foi preso; o ex-presidente nacional do PSDB e senador Eduardo Azeredo foi condenado em primeira instância a 20 anos de prisão (leia íntegra da sentença aqui), depois de 17 anos! Dificilmente passará um dia na cadeia, já que em 2018 completa 70 anos.

Enquanto isso, o mensalão petista deu no que deu, apesar da controvérsia sobre se o dinheiro da Visanet, afinal, era ou não público.

Vejamos quais são os fatos que localizam o berço do Petrolão no quintal de FHC:

1. Delcídio do Amaral, ex-líder do governo Dilma no Senado, hoje preso, assinou ficha de filiação no PSDB em 1998 e foi diretor de Gás e Energia da Petrobrás em 2000 e 2001, no segundo mandato de FHC, quando conheceu Nelson Cerveró e Paulo Roberto Costa, que agora se tornaram delatores. Os negócios entre eles começaram então.

2. As usinas termelétricas construídas às pressas na época do apagão elétrico — o verdadeiro, não aquele que a Globo prevê desde o governo Lula –, durante o governo FHC, deram prejuízo à Petrobrás superior àquele atribuído à compra e venda da refinaria de Pasadena, no governo Dilma, segundo calculou a Folha de S. Paulo. Mas, vejam que interessante: a Folha apresenta o senador como sendo do PT quando, à época dos negócios denunciados, ele tinha ficha de filiação assinada no PSDB e servia ao governo FHC.

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3. Delcídio é acusado de ter recebido R$ 10 milhões em propina da Alstom neste período. A Alstom foi operadora do trensalão tucano em São Paulo, que atravessou os governos Covas, Alckmin, Serra e Alckmin com uma velocidade superior àquela com que se constrói o metrô paulistano.

4. A Operação Sangue Negro, deflagrada pela Polícia Federal, refere-se a um esquema envolvendo a empresa holandesa SBM, que operou de 1998 a 2012, envolvendo pagamentos de U$ 46 milhões. Em 1998, registre-se, FHC foi reeleito para um segundo mandato.

5. Em delação premiada, o ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, disse que coletou um total de R$ 100 milhões em propinas desde 1996. Portanto, desde a metade do primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso. Barusco, se contou a verdade, atuou no propinoduto durante seis longos anos sob governo tucano. Por que Lula e Dilma deveriam saber de tudo e FHC não?

6. Outro delator, Fernando Baiano, disse que seus negócios com a Petrobrás começaram em 2000, na metade do segundo mandato de FHC.

O curioso é que, em março de 2014, o PSDB acusou o PT, em nota no seu site, de ter tentado bloquear investigações sobre a Petrobrás.

Desde 2009, o PSDB no Senado solicita investigações sobre denúncias de irregularidades e na direção oposta, o esforço para aprovar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a estatal petroleira foi derrubada pelo governo federal no mesmo ano. […] Em 15 de maio de 2009, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) protocolou um pedido de abertura da comissão, assinado por 32 colegas de diversos partidos, incluindo até mesmo alguns de legendas que apoiam o governo. O requerimento pedia a investigação a fraudes que já haviam sido motivo de trabalhos na Polícia Federal, Tribunal de Contas da União e Ministério Público federal.

Na justificativa, o tucano argumentou que havia indícios de fraudes em construção e reforma de plataformas de petróleo – em especial relacionadas a grandes superfaturamentos – e desvios de verbas de royalties da exploração do petróleo, sonegação de impostos, mal uso de verbas de patrocínio e fraudes em diversos acordos e pagamentos na Agência Nacional de Petróleo. No entanto, o governo operou internamente com sua base para engavetar o pedido de CPI. Mas o PSDB apresentou requerimentos relacionados à Petrobras, no esforço de buscar respostas às denúncias.

Porém, mais tarde soubemos que foi o ex-presidente do PSDB e ex-senador Sergio Guerra, já falecido, quem teria recebido R$ 10 milhões para enterrar a CPI, segundo o delator Paulo Roberto Costa.

No Estadão:

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou em sua delação premiada que o então presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra – morto em março deste ano –, o procurou e cobrou R$ 10 milhões para que a Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobrás, aberta em julho de 2009 no Senado, fosse encerrada. Segundo Costa, o tucano disse a ele que o dinheiro seria usado para a campanha de 2010. Aos investigadores da Operação Lava Jato, Costa afirmou que os R$ 10 milhões foram pagos em 2010 a Guerra. O pagamento teria ocorrido depois que a CPI da Petrobrás foi encerrada sem punições, em 18 de dezembro de 2009. O senador era um dos 11 membros da comissão – três integrantes eram da oposição e acusaram o governo de impedir as apurações.

A extorsão, segundo Costa, foi para abafar as descobertas de irregularidades nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco – alvo do esquema que levou ao banco dos réus o ex-diretor da estatal e o doleiro Alberto Youssef. A obra era um dos sete alvos suspeitos na Petrobrás que justificaram a abertura da comissão, em julho. […] O ex-diretor declarou que o então presidente do PSDB estava acompanhado do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), a quem chamou em seu relato de “operador” […] O delator afirmou que Guerra relatou a ele que o dinheiro abasteceria as campanhas do PSDB em 2010. Naquele ano, o presidente do partido foi o coordenador oficial da campanha presidencial do candidato José Serra. Integrantes da campanha informaram que o ex-senador não fez parte do comitê financeiro.

Vejam vocês que os tucanos denunciados são graúdos: dois senadores e ex-presidentes do partido, Eduardo Azeredo e Sergio Guerra. Não é, portanto, coisa da arraia miúda do PSDB.

No caso de Guerra, supostamente atuou com um operador de outro partido, demonstrando que o Petrolão obedecia a linhas partidárias tanto quanto aquela famosa foto de Delcídio (PT) com Romário (PSB), Eduardo Paes, Pedro Paulo e Ricardo Ferraço (PMDB) celebrando uma “aliança partidária”.

Nosso ponto é que o mensalão, assim como o trensalão e o petrolão, são suprapartidários e expressam a destruição do sistema político brasileiro pelo financiamento privado, aquele que transformou o presidente da Câmara Eduardo Cunha num traficante de emendas parlamentares escritas pela OAS e apresentadas por gente como Sandro Mabel (PMDB) e Francisco Dornelles (PP).

Se é certo que o PT hoje age igualzinho a todos os outros partidos, também o é que o PSDB não paira ao lado do DEM no panteão da moralidade, né Agripino?

As informações acima não diminuem ou pretendem diminuir a responsabilidade de integrantes do PT e de todos os outros partidos envolvidos no Petrolão: PMDB, PP, PSB e outros.

Porém, servem para demonstrar que o Petrolão floresceu num período em que, tendo a oportunidade de fazê-lo, o PSDB não fortaleceu as instituições que poderiam desmontá-lo no nascedouro. Pelo contrário, os dois mandatos de FHC ficaram famosos pela atuação do engavetador-geral da República. O presidente se ocupava de coisas mais importantes, como vender por U$ 3 bilhões uma empresa que valia U$ 100 bi, noutro escândalo, aquele sim, jamais investigado.

Leia também:

Rogério Correia: Candidatos que receberam de Azeredo foram excluídos do processo. Inclusive Aécio

Esquema de quase R$ 40 milhões, Lista de Furnas ficou impune

"Desorganizada", corrupção na Petrobras começou no primeiro mandato de FHC e rendeu frutos ao PSDB até 2010 – Viomundo – O que você não vê na mídia

12/09/2015

Jorge Pozzobom, o sábio que conhecia Yeda

pozzobomQuando o deputado do PSDB gaúcho, Jorge Pozzobom, se vangloriou que, por não ser do PT, não corria riscos na Justiça, parecia apenas palavras de um fanfarão. Contudo, os acontecimentos de todos os dias provam que a verbalização não dizia respeito apenas a ele, mas a todos o PSDB. A cada novo fato envolvendo o PSDB, sempre aparece a vassourinha mágica jogando para debaixo do tapete.

Se dependêssemos da honestidade destes que vivem acusando Dilma pela corrupção que está sendo passada a limpo no Brasil, ao invés da punição dos culpados eles transformariam o Brasil num puteiro.

Jorge Pozzobom é da mesma escola do Rubens Ricúpero. A lei do acobertamento, promulgada via Parabólica, com a participação do Carlos Monforte, então porta-voz da Rede Globo, tem sido posta a prova a cada nova aparição de tucanos em denúncias.

Não se trata apenas da impunidade pela entrega do patrimônio nacional. FHC também é responsável pelo estupro da Constituição. A reeleição custou 200 mil por cada voto. Este é o menor dos escândalos feitos no “limite da responsabilidade”. A Vale foi entregue por um valor inferior à concessão de três aeroportos pela Dilma, com a diferença de que os aeroportos voltam ao poder público depois de vinte anos, mas a Vale não volta mais.

A Lista de Furnas continua no armário. O mensalão do PSDB continua sem julgamento. A Operação Rodin acaba de ganhar um selo que se pode chamar de “incentivo à impunidade”. Quando envolve tucanos não há teoria que ajude punir, só para soltar. Domínio do fato só serve para punir o José Genoíno…

O pior governo que este Estado já teve, em todos os sentidos, acaba de ganhar um salvo conduto. Os larápios deste Estado estão em festa. E assim fica fácil entender porque de Britto e Yedas chegamos em Sartori. O RS não é uma piada porque nossos palhaços não tem nenhum graça. Falta-lhes talento, vergonha na cara e neurônios.

E nossa mídia se parece mais é com uma pocilga.

VÍTIMA DA MAIOR CAMPANHA DE CALÚNIAS POLÍTICAS DA HISTÓRIA DO RS, YEDA OBTÉM NOVA VITÓRIA NA JUSTIÇA FEDERAL

By jloeffler  On 11/09/2015  In Noticias

A mim parece claro que Políbio mantém seu espaço para tratar de interesses dessa direita que não admite estar fora do poder onde está o oxigênio necessário aos que vivem da política. Mantenho meu blog para emitir minha opinião sobre assuntos políticos o que nada me rende financeiramente falando. Já tive o dissabor de ser processado pelo que veiculo aqui. Esse processo que envolve, gostem ou não, expressiva quadrilha montada no governo dessa senhora e no qual já há bandidos condenados as penas de prisão que passam de TRINTA ANOS. Assim sendo houve sim crimes, pois em tese a justiça não condena inocentes. Se a teoria do domínio do fato do jurista alemão Claus Roxin pode ser aplicada contra José Dirceu por que o mesmo não vale a essa senhora? Será por que ela está em campo oposto ideologicamente falando? Tenho em minha memória o julgamento do STF em que um membro do MP guindado a mais alta Corte de Justiça do país, ao vestir a toga recebia o espírito de Idi Amin Dada e era aquele salve-se quem puder. Penso que para e na Justiça não pode haver dois pesos e duas medidas. Seguindo o raciocínio dos doutos como o jornalista e advogado doutor Políbio Adolfo Braga se essa senhora é inocente, José Dirceu também o é. Afirmo que não leio obras como a referida nessa notícia, pois as mesmas tem para mim o mesmo valor das obras do grande e inigualável patrício que vende suas magníficas obras as quais me recuso a ler. Falo do senhor Paul Rabbit. Com a palavra o doutor Políbio Adolfo Braga.
O Editor

Postado por Polibio Braga on 9/10/2015 08:24:00 PM com 13 comentários

CABO DE GUERRA, o livro de 499 páginas no qual o editor conta em detalhes inéditos a luta diária de Yeda Crusius contra o Eixo do Mal e a batalha pelo Déicit Zero no governo do RS, R$ 75,00, vem aí em 2a. edição. Aquisições para qualquer parte do País e entrega grátis: polibioadolfobraga@gmail.com

Defesa de ex-governadora obteve vitória para trancar mai uma vez o processo que tramita em Santa Maria, decorrente da Operação Rodin. MPF tem insistido em manter acuada a ex-governadora.

A decisão foi do TFR4, o famoso Tribunal Regional Federal da 4a. Região, que tem se notabilizado nas sucessivas rejeições dos investigados presos pela Operação Lava Jato, como Zé Dirceu e Marcelo Odebrecht.

A ação permanecerá suspensa até que outros recursos sejam julgados em Brasília.

Nestas terça-feira, o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, vice-presidente do tribunal, deferiu medida cautelar pleiteada pelo advogado Medina Osório e foi duro ao analisar os prejuízos morais e políticos (assassinato de reputação) que vêm sendo enfrentados por Yeda.

Na decisão, o desembargador escreveu:

– No que pertine ao periculum in mora, tenho que a demora poderá causar prejuízos não somente aos direitos políticos da requerente, mas também de ordem moral e individual, com possível violação ao princípio da dignidade, acarretando grave dano ou de difícil reparação.

Com isso, a ação em relação à Yeda fica parada até o julgamento dos recursos da defesa pelo Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça.

“Yeda foi vítima da maior calúnia política da história do Rio Grande do Sul e vem sendo sistematicamente perseguida. Fizeram uma devassa em sua vida e não encontraram nada, tanto que os fatos foram todos arquivados na esfera criminal. Esta ação de improbidade é um absurdo _ disse Medina Osório.

Copiado de: http://polibiobraga.blogspot.com.br/

Praia de Xangri-Lá | Saiba tudo o que REALMENTE acontece em Xangri-Lá

16/07/2015

PP gaúcho: Sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra.

ANA RBS LEMOSEm tudo o que acontecimento, bom ou ruim, a RBS busca sempre a presença de um gaúcho entre vítimas ou agraciados. Só não encontra seus ex-funcionários quando estes são pegos fazendo o que aprenderam com ela. A RBS não via nada de errado em Antônio Britto lhe entregar a CRT. A RBS também não sabia que sua funcionária, Ana Amélia Lemos era funcionária fantasma do Senado. Casada com um senador biônico, Ana Amélia tinha licença da RBS para diuturnamente atacar o PT e defender a RBS. Foi assim que a$$oCIOu à campanha do Aécio Neves e do Tiririca da Serra, José Ivo Sartori. O PP gaúcho tem esta tradição de se vincular à RBS e, desculpe à redundância, ao atraso político, econômico e cultural. Não é sem motivo que Mônica Leal virou Secretária da Cultura da paulista que inventou a “pantalha gaúcha” e o “bebê japonês”. Yeda Crusius, outra cria da RBS, legou ao Rio Grande a Operação Rodin em que aparecem os mesmos correligionários do PP e, vejam só, José Barrionuevo, da Central de Recados, do pastiche Zero Hora.

Como um mão lava a outra, com seus funcionários na linha de frente da política gaúcha, a RBS não precisa de advogados para se defender nas Operação Zelotes e na Operação Pavlova. Da mesma forma, nada desabonador sobre eles sai na RBS. Neste consórcio, quando uma mão suja lava a outra, as duas ficam sujas.

Como diz o hino riograndense, povo que não tem virtude acaba por ser escravo da RBS. E os escravos da RBS não só votaram nos seus funcionários Antonio Britto, Yeda Crusius, Ana Amélia Lemos, Lasier Martins, como também se vangloriam de ser ignorantes. Só uma manada amadrinha pela RBS poderia colocar no Piratini mais esta peça folclórica, que faz do verdadeiro Tiririca parecer um intelectual de conhecimento enciclopédico. Perto de Luis Carlos Prates, outra prata da casa, o outro Luís, o Heinze, também prata desta plagas, pela suas considerações culturais em relação aos índios, se assemelha à Maria Teresa de Calcutá. Heinze é parte de uma tradição gaúcha que canta em prosa em verso o orgulho de grosso, idiota e preconceituoso. Nem vou falar na famiglia Germano, e seus Farid do mesmo saco!

Graças a RBS, elementos como Augusto Nardes ganham projeção nacional. E nada a respeito deles é informado para a massa ignara que continua cantando nossas patranhas como se fossem façanhas.

Moral de Cuecas: Augusto Nardes, do TCU e do PP, é denunciado por recebebimento de propina

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Do Brasil 29

O ministro (“adorado” pela oposição) Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), autor de um relatório em que aponta irregularidades nas contas do governo federal em 2014 (as chamadas ‘pedaladas fiscais’) teve o nome envolvido em denúncias de propina em obras públicas em documentos apreendidos com executivos da Camargo Corrêa.

A denúncia foi feita pela revista Carta Capital. A reportagem cita um “termo de acordo” de 500 mil reais de Nardes com o ex-diretor do DNIT( Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antonio Pagot, e com o PP, o partido do ministro.

O caso do cartel das empreiteiras que prestam serviços à Petrobras, investigado pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, envolveu recentemente o nome do presidente do tribunal, Aroldo Cedraz, tornando ainda mais fragilizada a credibilidade da instituição que investiga Dilma.

O empresário Ricardo Pessoa, em delação premiada, revelou à Justiça que pagava R$ 50 mil por mês ao advogado Tiago Cedraz, filho do ministro, para obter informações privilegiadas que dissessem respeito à sua empresa.

(com informações do Brasil247 e Carta Capital)

Lê também aqui no Blog:

PP da Anamélia, do Germano e do Heinze mostram o que é hipocrisia
A “carta de agradecimento” (?) da Ana Amélia a empreiteira OAS

Luizmuller’s Blog | Espaço de divulgação de textos e ações que defendem trabalho decente no Rio Grande e no Brasil

24/05/2015

Uma política de segurança pública Talhada ao modo tucano

violencia-policialPIGLatuffQuando membros histórico do PSDB se revoltam com a escolha do Cel. Telhada para a Secretaria de Direitos Humanos fica fácil entender porque o PSDB produziu PCC e aumentou a insegurança pública. O choque de gestão tão mentiroso quanto propagada pelos parceiros do Instituto Millenium vez por outra vaza.

São Paulo, após 20 anos de PSDB, faz jus à marchinha de carnaval: “São Paulo, cidade que seduz/ De dia falta água, de noite falta luz”. Só não faltam roubos, assaltos e propinodutos.

Diz-se que o PSDB não costuma legar aos sucessores nenhuma obra que se use cimento e tijolos. Em compensação, faz aumentar a indústria que vive da insegurança. O Cel. Telhada na Secretaria de Direitos Humanos é apenas mais violência, pois é uma bofetada, sem luvas de pelica, em Paulo Sérgio Pinheiro, sociólogo e fundador do PSDB.

O Instituto Brasileiro de Ciências Criminais traz um dado tão estarrecedor quanto festejado pelo PSDB de Geraldo Alckmin e Cel. Telhada: Em cinco anos, PM de São Paulo mata mais que todas as polícias dos EUA”. E nem por isso, ou talvez por isso, não só não tenha acabado com a violência como tem aumentado. De fato, a inteligência nunca foi o forte do PSDB. A violência, sim! Tanto é verdade que Yeda Crusius botou no Tribunal Militar o famigerado Cel. Mendes. É o fascínio do coturno que move a sanha do PSDB.

Ao premiar assassinos o PSDB sinaliza que a indústria da morte é seu norte. E assim vende mais cercas e seguranças particulares. Salve-se quem puder!

A campanha pelo desarmamento não surtiu efeito por culpa de gente como Telhada. A pesquisa trazida à luz hoje pela Folha mostra que são os tais “homens de Benz” que armam os bandidos. Essa é a única indústria, promovida pelas cinco irmãs(Folha, Estadão, Veja, Globo & RBS) legada pelo PSDB.

Roubada e apreendida, arma volta para o crime

Trajetória de revólver usado em roubos em SP revela ciclo de arsenal recolhido

Estudo mostra que armas de bandidos são de origem legal, fabricadas no país e anteriores a estatuto

REYNALDO TUROLLO JR.DE SÃO PAULO

Duas vezes desviado, duas vezes nas mãos do crime, duas vezes apreendido.

O revólver Rossi calibre 38, de corpo preto, cabo de madeira, número D585777, deixou a fábrica no Rio Grande do Sul no início da década de 1980 e veio a ser registrado por uma empresa de segurança privada de São Paulo.

A história dele sintetiza os resultados de um estudo do Ministério Público paulista e do instituto Sou da Paz, lançado recentemente, que rastreou 2.031 de todas as armas (4.289) apreendidas em roubos e homicídios na cidade de São Paulo em 2011 e 2012.

A maior parte das armas usadas por criminosos é nacional, já foi legal -muitas registradas em São Paulo- e de fabricação anterior a 2003, quando o Estatuto do Desarmamento restringiu o porte e a posse desses artefatos.

O Rossi 38 foi roubado em 29 de maio de 1998 pela primeira vez. Um jovem de 19 anos, com uma pistola, entrou à tarde numa agência de banco em São Vicente, no litoral paulista, rendeu dois vigias e roubou as armas deles. Uma delas era o Rossi.

Um mês depois, o revólver foi encontrado no guarda-roupa do ladrão -conhecido entre os policiais por outro roubo a banco e que, segundo os registros, assumiu o assalto. Estava com uma bala a menos, segundo a perícia.

Entregue de volta à empresa proprietária, a GP Guarda Patrimonial -que não quis comentar o caso-, o Rossi foi novamente subtraído em março de 2010. Devido aos bancos de dados incompletos, não é possível saber em que circunstâncias aconteceu o segundo desvio.

RETORNO

Sabe-se, porém, que a arma só reapareceu um ano mais tarde, no assalto a um restaurante no Jardim Arize, na zona leste de São Paulo.

"Quando ele entrou, eu percebi pelos lábios dele que ele tinha falado ‘assalto’. Meu irmão achou que era brincadeira, até que ele levantou a camisa e mostrou a arma", conta a dona do restaurante.

Foi ela quem, disfarçadamente, chamou a polícia. O ladrão foi preso em flagrante.

Dessa vez, por ter sido apreendido em um ato criminoso, o Rossi não foi devolvido ao dono. Foi destruído pelo Exército em abril de 2012.

"Alguns mitos foram quebrados [com a pesquisa]: a arma do crime não é o fuzil, não é a metralhadora. É o revólver nacional calibre 38. Não veio do Paraguai, não cruzou a fronteira. Ele foi comercializado no Estado de São Paulo e continuou cometendo crimes ali por até 30 anos", diz Ivan Marques, diretor-executivo do instituto Sou da Paz.

29/04/2015

Yeda Crusius, uma tucana paulista à moda gaúcha

Filed under: Operação Rodin,Sirotsky,Yeda Crusius — Gilmar Crestani @ 10:03 am
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OBScena: Yeda & famiglia Sirotsky.

Yeda SirtoskyEnquanto acusados da Lava Jato já cumprem prisão, a correligionária de Jorge Pozzobom continua desfrutando da liberdade. Por que será que Yeda Crusius, Gerdau e RBS não vão presos para que lhes possa ser oferecido delação premiada?!

Por que  Operação Rodin roda em regime de cautela, cheia de segredos, e a Operação Lava Jato em rotativas de imprensa?!

Yeda Crusius responderá ação por improbidade administrativa

Da Redação*

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) decidiu nesta terça-feira (28) manter a ex-governadora Yeda Crusius como ré na ação de improbidade administrativa referente à Operação Rodin, que apura fraudes ocorridas no Detran/RS. O processo estava suspenso desde agosto do ano passado, aguardando o julgamento do mérito do recurso pela 4ª Turma.

O recurso foi movido pela defesa de Yeda contra a decisão de primeira instância que incluiu a ex-governadora como ré no processo de improbidade administrativa referente à Operação Rodin.

A decisão foi de parcial provimento, pois a responsabilização por indicar Flávio Vaz Neto para dirigir o Detran/RS foi excluída da denúncia. Segundo o relator do acórdão, desembargador federal Cândido Alfredo Silva Leal Júnior, incluir essa acusação seria ir além do que foi pedido na inicial, o que configuraria julgamento extra-petita.

“Além da inicial não imputar responsabilidade à ré por atos de improbidade de seus subordinados, é preciso que se ressalte que Flávio Vaz Netto nem figura nesta ação como réu, de forma que não há imputação de atos de improbidade contra ele pelos quais a agravante Yeda Crusius pudesse ao final ser responsabilizada, por culpa in eligendo ou in vigilando”, concluiu o desembargador.

A ex-governadora será julgada na esfera cível pelas condutas de agir para manter em funcionamento o esquema fraudulento em seu governo e beneficiar-se deste. O processo corre em segredo de Justiça.

Operação Rodin

A Operação Rodin, deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2007, investigou irregularidades ocorridas entre os anos de 2003 e 2007 em contratos firmados com a Fundação de Apoio à Tecnologia e à Ciência (Fatec) e a Fundação Educacional e Cultural para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (FUNDAE), vinculadas à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), para a realização dos exames teóricos e práticos de direção veicular para fins de expedição da Carteira Nacional de Habilitação. O Ministério Público Federal estimou que teriam sido desviados R$ 44 milhões dos cofres públicos.

*Com informações do TRF4

Yeda Crusius responderá ação por improbidade administrativa – Sul 21

15/03/2015

PSDB tripudia sob proteção da mídia

pedro simon e yedaAh! eu sou gaúcho! É o Rio Grande velho de guerra fazendo história. Como diz nosso hino, sirvam nossas “patranhas” de modelo a toda terra. Jorge Pozzobom teve um acesso de sinceridade e resolveu registrar no Facebook o que sempre dizemos porque sabemos. A RBS sempre deu proteção a corruptos. Quando não, lançou os próprios. Como na propaganda dos salgadinhos, só não sei se eles aprenderam corrupção na RBS e vieram praticar na política partidária, ou foi a política partidária deles, ainda funcionários, que os tornaram célebres e celebrados na RBS.

A ex-governadora e funcionária da RBS, Yeda Crusius, teve proteção mafiosa da RBS. Mesmo tendo feito o pior governo da história do RS, a RBS sempre a tratou com deferência. Escalou Antonio Britto e Pedro Simon para darem uma mão. Pedro Simon, o político mais inútil que este estado já teve, e olha que há tantos inúteis concorrendo, foi ao Piratini dar sua proteção mafiosa aos Operadores da Rodin. Lá estavam todos do PP que agora estão na Lava Jato. Só mal informados e mal intencionados ainda não entenderam que é a proteção midiática que forma a quadrilha.

OBScenas: Dona Yeda e seus dois “maridos”. É por isso que no RS, o PSDB tripudia para cima dos gaúchos que, como um manada, segue, bovinamente para o matadouro. A praga do PSDB viceja no RS graças ao compadrio da RBS e seus partidos de aluguel (vide PDB para Lasier Martins e PP, para Ana Amélia Lemos).

Yeda Sirtosky

Se é quatro é quadrilha. Vejo o orgulho de ser protegido dos Sirotsky:

pozzobom y Sirotsky

O caso do deputado do PSDB que disse publicamente que nunca será preso por não ser petista

Postado em 14 mar 2015 -por : Kiko Nogueira

Jorge Pozzobom, do PSDB-RS

Jorge Pozzobom, do PSDB-RS

Jorge Pozzobom é um deputado estadual do PSDB do Rio Grande do Sul. Foi o mais votado de Santa Maria nas últimas eleições. É advogado criminalista formado pela UFSM. Líder da bancada tucana na Assembleia Legislativa, ele tem batido duramente no governo Dilma.

“A cada dia fica mais claro aos brasileiros que a corrupção da Petrobras se institucionalizou no governo Lula e foi ampliada ao longo do primeiro mandato de Dilma, com o objetivo de financiar a manutenção de um projeto de poder hegemônico no país”, diz. Essa é a toada que faz sucesso entre sua turma.

Mas Jorge Pozzobom é também o símbolo escarrado de uma doença nacional: a sensação de que se pode falar qualquer coisa, desde que contra os alvos de sempre.

Em sua conta no Twitter, o doutor Pozzobom deixou escapar o que é comentado nos corredores de seu partido, mas nunca foi dito publicamente.

Durante um bate boca relativamente civilizado com militantes petistas, afirmou esperar que “alguém que não seja ameaçado de morte ou morto como o Celso Daniel possa trazer por delação a mega lista do PT”. Foi advertido de que calúnia ainda é crime no Brasil.

Sua resposta: “Me processa. Eu entro no Poder judiciário e por não ser petista não corro o risco de ser preso”.

Repetindo: “Eu entro no Poder judiciário e por não ser petista não corro o risco de ser preso”.

Não é que Pozzobom saiba de algo que você não sabe sobre a Justiça. Não é apenas pelo fato de ele ser advogado que ele diz esse tipo de barbaridade.

É que ele pode. É senso comum. Apenas não havia sido vocalizado dessa maneira.

Num país em que se toleram manifestações de ódio explícitas e acusações sem provas, em que um juiz sugere que a presidente iria sancionar a Lei do Feminicídio por que estava advogando em causa própria, em que se prega a volta da ditadura numa boa — o que isso tem de mais?

Pozzobom, um sujeito inteligente, tem ciência de que, sendo do PSDB, não corre risco algum. Essa é a contribuição de homens como ele para a democracia. Está longe de ser exceção num partido que adotou uma retórica golpista histérica. Apenas foi o primeiro a sair do armário.

Não há hipótese de que isso desemboque em algo de bom para a sociedade, mas a quem apelar?

jorge pozzobom

(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

Sobre o Autor

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

14/09/2014

Por que a RBS quer comprar o RS?

RBSn

A RBS quer fazer do RS uma grande fazenda para cuidar de sua manada. Só a passividade bovina de boa parcela dos gaúchos explica porque a RBS tenta emplacar pela terceira vez um seu funcionário no comando do Estado. Primeiro foi Antonio Britto, e com isso a RBS ganhou de bandeja uma CRT de vantagens. Depois Yeda Crusius, e, como não poderia deixar de ser, a RBS fez de conta que não era com ela, e toda corrupção só chegou ao conhecimento dos gaúchos por outros veículos. Agora é a vez da Ana Amélia Lemos e sua ética de ocasião. Se a ocasião é boa para ela, tudo bem. Se não é, foda-se!

Olívio Dutra já teve de enfrentar o cavalo do comissário e o derrotou. A RBS não perdoou e, dia após dia, direcionou todos os ataques possíveis e inimagináveis. Hoje não é mais o cavalo, mas Ana Amélia. Se Tarso vencer, como se comportará num eventual segundo mandato de Tarso?

A dúvida que me espanta: a RBS escolhe funcionários pela falta de ética ou a falta de ética eles adquirem na convivência do dia a dia da RBS?!

Para RBS, Código de Ética da empresa não se aplica ao caso Ana Amélia
O Grupo RBS manifestou-se oficialmente neste sábado, em matéria publicada no jornal Zero Hora (Ana Amélia foi CC no gabinete do marido no Senado em 1986), dizendo que não vai se pronunciar sobre o caso porque entende que “o assunto diz respeito à candidata”. O assunto em questão diz respeito ao fato de a jornalista Ana Amélia Lemos ter acumulado, em 1986, por um período de aproximadamente onze meses, as funções de diretora da sucursal da RBS em Brasília e a de um Cargo de Confiança (CC) no gabinete do marido, o senador biônico Octávio Cardoso (PDS, sucedâneo da Arena, o partido da ditadura implantada no Brasil a partir do golpe de 1964). A RBS entende entende que não tem nada a ver com o fato de uma de suas principais formadoras de opinião ter acumulado as funções citadas.

Não é o que afirma o Guia de Ética e Autorregulamentação Jornalística do Grupo RBS, que proíbe e condena expresamente esse tipo de prática e conduta. A manifestação da empresa dizendo que não tem nada a ver com o assunto contraria o que afirma o seu próprio código de ética, que afirma:

Os jornalistas da RBS devem ter em mente que, aos olhos do público, a sua atitude pessoal, no exercício da atividade ou não, está sob permanente observação. Portanto, jornalistas devem considerar que sua atividade profissional frequentemente se confunde com sua vida pessoal, exigindo de todos elevados padrões éticos e de conduta em diferentes momentos e circunstâncias, a fim de assegurar sua credibilidade e a do veículo para o qual trabalham.

Ao tratar de possíveis conflitos de interesse envolvendo profissionais da empresa, o guia diz:

É vedado exercer atividades paralelas à da RBS que configurem conflito de interesses, concorrência ou que comprometam as obrigações e responsabilidades para com a empresa.

Além disso, recomenda aos seus profissionais:

RBS Ana AL“…não participar, em serviço ou não, de almoços, jantares ou confraternizações de caráter político, entre os quais eventos relacionados a disputas em entidades de classe ou outros organismos”

Ao defender o princípio da isenção na atividade dos veículos da empresa, o Guia de Ética do grupo declara:

Ao elaborar uma notícia, o jornalista da RBS deve ter como única motivação divulgar, com precisão e equilíbrio, um fato de interesse do público. Quando o jornalista tiver algum tipo de envolvimento pessoal ou emocional com o fato ou com o entrevistado, deve declarar-se impedido de realizar a tarefa.

E ainda:

Comentaristas, colunistas, comunicadores ou colaboradores externos que tenham envolvimento pessoal com o caso ou situação em questão devem deixar clara esta condição para o público.

A elaboração do Guia de Ética da empresa é posterior ao ano de 1986, mas já naquela época a RBS condenava editorialmente a prática do nepotismo e da falta de transparência, como atesta uma nota editorial (“Moralidade”), publicada coincidentemente no mesmo dia em que era publicada a nomeação de Ana Amélia para desempenhar a função de Secretária Parlamentar no gabinete do próprio marido. Entre outras coisas, o editorial afirma:

“A obrigatoriedade do concurso para provimento efetivo de cargos públicos é constantemente ignorada pela política do nepotismo, do apadrinhamento e do favorecimento”.

Hoje, a RBS diz que não tem a ver com isso e que o assunto “diz respeito à candidata”.

rsurgente | Política, Economia & Cultura – Marco Aurélio Weissheimer

25/07/2014

Antonio Britto + Yeda Crusius + Ana Amélia Lemos + Lasier Martins = RBS

A Operação Rodin desmascarou o choque de gestão dos funcionários da RBS. Ela só pensava ni$$o.

A RBS continuou como se não fosse com ela. Por via das dúvidas, desovou Ana Amélia Lemos para fazer estágio em Brasília. Se a loira não der certo, lança outra pedra no meio do caminho.

Despacha Lasier Martins para levar o microfone da Rádio Gaúcha bajular prefeitos do interior. Os debates pelo interior do RS eram regados a conchavos e pagamentos de ajuda de custo com vistas à candidatura deste ano.  Esqueça a isenção da Lasier Martins. Ele foi feito pela RBS para isso mesmo. Saiu da mesma forma de outros do mesmo quilate.

Os gaúchos elegeram, pelas mãos da RBS, Antonio Britto. Vendeu o que pode e doou a CRT para  RBS.

Yeda criou as escolas de latas e a casa mal assombrada na Bela Vista. Ana Amélia, a miss Lagoa Vermelha, fazia política pelas mãos de Pratini de Moraes enquanto preparava a manada que a sufragaria. Lasier fez caravana carregando o cartão de funcionário da RBS pelo interior do RS buscando adestrar a boiada para a eleição deste ano.

O que a Polícia diz? Pense. Trata-se de lembrar a obra-prima do escultor francês, Auguste Rodin, o pensador.

Operação Rodin: Justiça aceita denúncia contra ex-governadora, mas defesa vai recorrer

Bruno Alencastro/Sul21

Governadora Yeda Crusius /Foto: Bruno Alencastro/Sul21

Da Redação

A Justiça Federal de Santa Maria acatou a denúncia do Ministério Público em ação de improbidade administrativa, enquadrando a ex-governadora Yeda Crusius como ré, em um dos 15 processos resultantes das investigações da Operação Rodin.  A defesa de Yeda Crucius, em nota divulgada nesta sexta-feira (25), contesta o enquadramento da cliente, em decisão proferida pelo juiz federal substituto da 3ª Vara Federal de Santa Maria, Gustavo Chies Cignachi, na quarta-feira (23).

Na argumentação do recebimento da denúncia, o juiz substituto alega que sua decisão estaria restrita à questão formal da relação processual e a um juízo de aparente viabilidade da demanda, apresentada pelo MP. As alegações feitas pela defesa e pelo Ministério Público serão devidamente analisadas no decorrer do processo, argumentou Cignachi.

O escritório Medina Osório Advogados, em nota, argumenta que “o juiz substituto não enfrentou uma linha sequer da defesa ofertada por Yeda Crusius, desprezando o dever constitucional de fundamentação das decisões judiciais. Era obrigatório examinar as teses da defesa, os argumentos e as provas dos autos. Nada disso ocorreu”. Pondera a defesa que o processo reúne mais de 300 volumes e somente a inicial acusatória tem 1.238 páginas, para embasar a critica à falta de atenção às provas apresentadas na contra-argumentação em favor de Yeda Crusius. A decisão do juiz substituto, ainda que amparada na sustentação da formalidade do processo, teria sido “arbitrária, destituída de amparo no Direito e nas provas reunidas neste volumoso processo.”

A defesa da ex-governadora reitera que Yeda Crusius “é vítima de abuso de poder”, por não existir, na opinião dos advogados, indícios de participação no esquema descoberto pela Operação Rodan. O escritório Medina Osório já prepara contestação à decisão do magistrado, “seja por interposição de embargos declaratórios, com efeitos infringentes, seja por força de agravo de instrumento, recursos estes que poderão ser manejados nos respectivos prazos legais.”

Histórico

O processo de improbidade administrativa do qual Yeda Crusius faz parte é um desdobramento da Operação Rodin, que foi deflagrada pela Polícia Federal no final de 2007. A investigação acabou dando origem a pelo menos 15 ações na 3ª Vara Federal de Santa Maria, envolvendo 55 réus e 19 empresas.
A investigação da PF procurava esclarecer o desvio de mais de R$ 44 milhões do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS), no período de 2003 a 2007. Envolvia contratos com a Fundação de Apoio à Tecnologia e à Ciência (Fatec) e a Fundação Educacional e Cultural para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae), ambas vinculadas à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), para a realização de exames teóricos e práticos para expedição da Carteira Nacional de Habilitação. As empresas, subcontratadas por valores superfaturados e com ausência ilegal de licitação, recebiam um valor mensal e uma parcela extra, cujo valor mudava de acordo com a quantidade de habilitações expedidas.

Foi detectado ainda envolvimento de representantes das empresas com agentes públicos responsáveis pela dispensa de licitação, além de contarem com a intermediação de lobistas para a obtenção desses contratos. Em maio, 29 pessoas foram condenadas na esfera criminal em processos ligados à Operação Rodin. As penas variam entre 2 e 38 anos de prisão, além de multas e perda de cargos públicos e aposentadorias. Os processos tratavam de crimes como formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e ativa e falsidade ideológica. Três dos réus (Francisco José de Oliveira Fraga, Gilson Araújo de Araújo e Lenir Beatriz da Luz Fernandes) foram absolvidos. A decisão é de primeira instância e os condenados recorreram ao TRF-4.

No momento, ainda correm quatro ações de improbidade administrativa. Entre os réus, além de Yeda Crusius, estão o então secretário de Segurança do RS e atual deputado federal José Otávio Germano (PP-RS); Delson Martini, ex-secretário geral do governo Yeda e que também atuou como tesoureiro do PSDB-RS; João Luiz Vargas, ex-presidente do Tribunal de Contas do RS; e os então deputados estaduais Frederico Antunes (PP, ainda na Assembleia) e Luiz Fernando Záchia (PMDB).

NOTA

Em nota enviada ao Sul21, o escritório Medina Osório Advogados afirma que a Ação Cautelar ajuizada por Yeda Crusius no STF, e que teve seguimento negado pelo ministro Celso de Mello, não se relaciona com o mérito do recebimento ou não, por parte pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Santa Maria/RS, da petição inicial de improbidade administrativa. “A Ação Cautelar que tramita no STF busca suspender a Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa que corre na 3ª Vara Federal de Santa Maria/RS até o julgamento definitivo envolvendo o mérito do Recurso Extraordinário nº 803.297/RS, por meio do qual Yeda defende a sujeição de todos os Governadores de Estado exclusivamente aos ditames da Lei nº 1.079/1950, que trata dos crimes de responsabilidade de agentes políticos, e não à Lei nº 8.429/1992, conhecida como Lei de Improbidade Administrativa”, diz a nota. O recurso junto ao STF pedia, então, que fosse aguardada a definição sobre o recurso extraordinário, já que uma decisão favorável à ex-governadora nesse recurso impediria na origem que ela fosse enquadrada na Lei de improbidade administrativa, tornando inválida toda a tramitação. A decisão de Celso de Mello é atualmente alvo de agravo regimental junto à Segunda Turma do STF, solicitado pelos advogados de Yeda Crusius.

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14/07/2014

O PCC no Estado do CCC

Por que será que o Primeiro Comando da Capital encontrou terreno fértil exatamente onde o Comando de Caça aos Comunistas teve adeptos de todos os matizes, desde que com muito dinheiro? Será porque em São Paulo os fins justificam os meios? Será que, para ganhar e vencer, qualquer modo é aceitável? Onde está o choque de gestão prometido por todos os políticos do PSDB, de Cássio Cunha Lima, Geraldo Alckmin, Yeda Crusius & Aécio Neves?

Investigação põe 30 policiais sob suspeita de elo com PCC

Nomes de PMs e civis foram citados ou flagrados em grampos durante 6 meses

Dados de contabilidade apreendidos reforçam ligação com facção criminosa; casos serão levados à corregedoria

ROGÉRIO PAGNANDE SÃO PAULO

A investigação da Polícia Civil de São Paulo sobre a facção criminosa PCC identificou a ligação de dezenas de policiais civis e militares com integrantes da quadrilha.

Segundo a Folha apurou, em torno de 30 policiais (a maioria militares, de várias regiões da capital) estão sob suspeita após terem sido flagrados ou citados em interceptações de criminosos feitas pelo Deic (departamento que investiga crime organizado) durante seis meses.

Os casos envolvem, por exemplo, pagamento de propina para que os policiais ignorassem pontos de venda de drogas e extorsão contra integrantes da facção –exigência de certa quantia para a liberação de um suspeito ou droga apreendida.

A operação é uma das maiores já feitas pela Polícia Civil contra a facção criminosa e já resultou, desde terça-feira (8), na prisão de pelo menos 39 suspeitos –nenhum deles era policial.

O foco da polícia paulista desta vez está no chamado "centro operacional e financeiro" do PCC –criminosos responsáveis pelo gerenciamento do dinheiro da facção.

Também foram aprendidos 102 kg de cocaína, 40 kg de maconha, além de armas (incluindo fuzis) e 16 veículos. A operação deve continuar nesta segunda (14).

CONTABILIDADE

Na última semana, as equipes do Deic apreenderam registros da contabilidade dos criminosos e, neles, há menção a pagamentos que reforçam as suspeitas de corrupção contra parte dos policiais cujos nomes já tinham aparecido na investigação.

Os casos estão sendo encaminhados agora para as Corregedorias da Polícia Militar e Polícia Civil, já que as apurações do Deic eram mantidas em sigilo da própria polícia.

Serão as equipes das corregedorias as responsáveis pelas eventuais prisões e afastamento desses policiais.

A Folha apurou que até um policial do próprio Deic chegou a ser afastado das investigações porque seus superiores suspeitaram de sua ações.

Procurada, a Secretaria da Segurança Pública informou que não se manifestaria por se tratar de investigação ainda em andamento.

A pasta disse, porém, que nenhum dos mandados de prisão ou busca e apreensão já realizados por enquanto teve policial como alvo.

Ela ainda não revelou detalhes da operação em andamento nem os nomes dos presos sob a justificativa de não atrapalhar as diligências.

LIVRO-CAIXA

Uma série de reportagens publicadas pela Folha em 2012 revelou que nos "livros-caixas" da facção PCC havia registros de pagamentos feitos a policiais militares e civis de várias cidades.

Segundo os relatos registrados em 400 documentos apreendidos pela polícia e pelo Ministério Público, incluindo planilhas digitais, os criminosos falavam de PMs que ajudavam até na realização de alguns roubos.

Os livros-caixas não registravam os nomes de policiais, mas apenas as unidades onde eles trabalhavam.

Os pagamentos citados na época aos policiais atingiam valores de até R$ 615 mil.

O número de criminosos contabilizados pela facção criminosa no Estado inteiro atingiu 1.343 integrantes.

O ex-secretário da Segurança Antonio Ferreira Pinto afirmava, na época, que o PCC se limitava a "30 ou 40 indivíduos" já presos.

Na ocasião, as ações contra a facção criminosa eram concentradas em equipes da Rota (grupo de elite da PM). Algumas terminaram em morte de criminosos e resultaram em ataques a policiais.

A investigação contra o PCC agora voltou a ser concentrada na Polícia Civil.

24/05/2014

Operação Rodin: “sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra”

Bis in idem: não deu certo com Antônio Britto, a RBS atacou com Yeda Crusius. Veio a Operação Rodin e os pensadores da RBS se esconderam na moita. E da moita lançaram a Operação Rodin 2, com Ana Amélia Lemos e, na suplência, Lasier Martins. Procure na empresa que domina 80% do mercado de informação do RS informações sobre a Operação Rodin e verás que um filho teu foge à luta, simplesmente porque é fdp!

Se não ganham a capa da Zero Hora como iriam sair na capa da Veja! Pela teoria do domínio do fato, a RBS estaria hoje acéfala…

Só para provar o slogan: a RB$ é ávida por todos os lados!

Operação Rodin: 3ª Vara Federal de Santa Maria (RS) condena 29 em ação criminal

23 de maio de 2014

(Atualizado às 17h14)

A 3ª Vara Federal de Santa Maria (RS) condenou ontem (22/5/14) 29 acusados de envolvimento no desvio de recursos públicos do Detran/RS. As irregularidades teriam ocorrido entre 2003 e 2007, em contratos firmados com a Fundação de Apoio à Tecnologia e à Ciência (Fatec) e a Fundação Educacional e Cultural para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (FUNDAE), vinculadas à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), para a realização dos exames teóricos e práticos de direção veicular para fins de expedição da Carteira Nacional de Habilitação.

A sentença, com 1.860 folhas, analisou 30 fatos atribuídos a 32 réus. Todos os
condenados foram responsabilizados, solidariamente, pela devolução ao Detran da
quantia de R$ 90.625.575,96, montante mínimo do dano causado ao erário público, devidamente atualizado. Cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre. Todos poderão recorrer em liberdade.

O processo tem 63.627 folhas (249 volumes), 57 (cinqüenta e sete) mil folhas de apensos e documentos apreendidos. Foram inquiridas mais de 300 (trezentas) testemunhas, sendo mais de 200 (duzentas) por carta precatória. Há mais de 100 ações relacionadas, incluindo pedidos de habeas corpus e mandados de segurança impetrados ao longo do andamento. Pelo menos outras 12 ações vinculadas à Operação Rodin, em sua maioria criminais ou de improbidade administrativa, seguem tramitando em Santa Maria.

O juiz Loraci Flores de Lima determinou a intimação das partes em regime de urgência. A cópia integral da sentença em mídia digital (CD-ROM), arquivos assinados eletronicamente com certificado digital e com senhas de proteção e número de série individualizado por réu e defesa técnica já estão disponíveis aos procuradores na secretaria da vara.

Operação Rodin, mas pode chamar de 45, cano duplo (Yeda & Ana Amélia):

Cronograma do caso:

6 de novembro de 2007 – Polícia Federal (PF) deflagra a chamada Operação Rodin. Decretadas a prisão temporária de 13 pessoas, o bloqueio de bens e a busca e apreensão de documentos
3 de março de 2008 – PF entrega inquérito ao Ministério Público Federal (MPF)
15 de maio de 2008 – MPF entrega denúncia à 3ª Vara Federal e Juizado Especial Criminal da Subseção Judiciária de Santa Maria
27 de maio de 2008 – Juíza federal Simone Barbisan Forte recebe denúncia contra 40 pessoas
26 de janeiro de 2009 – iniciam as oitivas de testemunhas de acusação
12 de março de 2009 – iniciam oitivas de testemunhas de defesa
29 de abril de 2010 – continua a fase de produção de provas e oitiva de testemunhas de defesa
16 de novembro de 2011 – iniciam interrogatórios dos réus
24 de julho de 2013 – são entregues os últimos documentos solicitados durante a fase de diligências finais
7 de novembro de 2013 – inicia prazo para apresentação de memoriais
18 de dezembro de 2013 – autos com juiz para sentença
22 de maio de 2013 – proferida sentença

Resumo das absolvições e condenações:

– ABSOLVIÇÕES (TODAS AS ACUSAÇÕES):

FRANCISCO JOSÉ DE OLIVEIRA FRAGA
GILSON ARAÚJO DE ARAÚJO

LENIR BEATRIZ DA LUZ FERNANDES

– CONDENAÇÕES:

1) ALEXANDRE DORNELLES BARRIOS – Advogado do Detran na gestão de Carlos Ubiratan dos Santos
Condenação: 09 (nove) anos e 06 (seis) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 270 dias-multa, calculada à razão de 4/10 (quatro décimos) do salário mínimo vigente à data do fato
Acusações:
Art. 288 do CP : Associação Criminosa
Art. 89, caput, da Lei nº 8.666/93 : Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:
Art. 299 do CP : Falsidade ideológica

2) ALFREDO PINTO TELLES – Sócio da Newmark, cunhado de Lair Ferst
Condenação: 17 (dezessete) anos e 05 (cinco) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 500 dias-multa, calculada à razão de 4/10 (quatro décimos) do salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações:
Art. 288 do CP : Associação Criminosa
Art. 89, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93: tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.
Art. 312 do CP : Peculato
Art. 299 do CP: Falsidade ideológica

3) CARLOS DAHLEM DA ROSA – dono da Carlos Rosa Advogados, que prestava consultoria ao projeto
Condenação: 36 (trinta e seis) anos e 11 (onze) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 1012 dias-multa, calculada à razão de 1 (um) salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações:
Art. 288 do CP Associação Criminosa
Art. 89, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93: tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.
Art. 312 do CP : Peculato
Art. 333 do CP: Corrupção ativa

4) CARLOS UBIRATAN DOS SANTOS – Diretor-presidente do Detran entre 2003 e 2006, quando foi firmado o convênio com a Fatec
Condenação: 32 (trinta e dois) anos e 10 (dez) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 1426 dias-multa, calculada à razão de 8/10 (oito
décimos) do salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações:
Art. 288 do CP : Associação Criminosa
Art. 89, caput, da Lei nº 8.666/93 : Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:
Art. 312 do CP : Peculato
Art. 317 do CP : Corrupção passiva
Art. 299 do CP: Falsidade ideológica

5) CENIRA MARIA FERST FERREIRA – Irmã de Lair, sócia da Rio Del Sur, uma das empresas terceirizadas
Condenação: 05 (cinco) anos em regime inicial semi-aberto, multa na totalidade de 272 dias-multa, calculada à razão de 2/10 (dois décimos) do salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações: Art. 299 do CP: Falsidade ideológica

6) DARIO TREVISAN DE ALMEIDA – Professor da UFSM, presidiu
a Coperves de 1993 a 2007 e coordenava o Trabalhando pela Vida na Fatec
Condenação: 26 (vinte e seis) anos e 08 (oito) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 760 dias-multa, calculada à razão de 6/10 (seis décimos) do salário mínimo vigente à data do fato, e perda de cargo público
Acusações:
Art. 288 do CP: Associação Criminosa
Art. 89, parágrafo único, da Lei nº8.666/93 : tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.
Art. 312 do CP: Corrupção passiva
Art. 299 do CP: Falsidade ideológica

7) DENISE NACHTIGALL LUZ – Esposa de Ferdinando Fernandes e sócia do Nachtigall Advogados Associados, subcontratada pela Fatec
Condenação: 22 (vinte e dois) anos e 07 meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 606 dias-multa, calculada à razão de 4/10 (quatro décimos) do salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações: Art. 288 do CP : Associação Criminosa
Art. 89, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93 : tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.
Art. 312 do CP : Peculato

8) EDUARDO REDLICH JOÃO – Identificado como intermediário de Lair Ferst
Condenação: 05 (cinco) anos e 05 (cinco) meses em regime inicial semi-aberto, multa na totalidade de 179 dias-multa, calculada à razão de 2/10 (dois décimos) do salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações: Art. 312 do CP: Peculato
Art. 299 do CP: Falsidade ideológica

9) EDUARDO WEGNER VARGAS – Filho do presidente afastado do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas, era sócio da IGPL
Condenação: 05 (cinco) anos e 01 (um) mês em regime inicial semi-aberto, multa na totalidade de 76 dias-multa, calculada à razão de 4/10 (quatro décimos) do salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações:
Art. 288 do CP : Associação Criminosa
Art. 312 do CP: Peculato

10) ELCI TERESINHA FERST – Irmã de Lair Ferst e sócia da Newmark, uma das terceirizadas
Condenação: 05 (cinco) anos e 05 (cinco) meses em regime inicial semi-aberto, multa na totalidade de 233 dias multa, calculada à razão de 1/10 (um décimo) do salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações: Art. 299 do CP: Falsidade ideológica

11) FERDINANDO FRANCISCO FERNANDES – Filho de José Fernandes e sócio da Pensant
Condenação: 38 (trinta e oito) anos e 07 (sete) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 1054 dias-multa, calculada à razão de 1 (um) salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações:
Art. 288 do CP : Associação Criminosa
Art. 89, parágrafo único, da Lei nº8.666/93: tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.
Art. 312 do CP : Peculato
Art. 333 do CP : Corrupção ativa

12) FERNANDO FERNANDES – Filho de José Fernandes e sócio da Pensant
Condenação: 31 (trinta e um) anos e 03 (três) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 664 dias-multa, calculada à razão de 8/10 (oito décimos) do
salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações:
Art. 288 do CP : Associação Criminosa
Art. 89, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93 : tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.
Art. 312 do CP : Peculato
Art. 333 do CP: Corrupção ativa

13) FLÁVIO ROBERTO LUIZ VAZ NETTO – Diretor-presidente do Detran na
época em que foi deflagrada a Operação Rodin
Condenação: 20 (vinte) anos e 10 (dez) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 696 dias-multa, calculada à razão de 1 (um) salário mínimo vigente à data do fato; e cassação da aposentadoria
Acusações:
Art. 288 do CP : Associação Criminosa
Art. 89, caput, da Lei nº 8.666/93 : Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:
Art. 312 do CP : Peculato
Art. 317 do CP: Corrupção passiva

14) HÉLVIO DEBUS OLIVEIRA SOUZA – Contador da Fundae e sócio da S3 Contabilidade Consultoria e Assessoria
Condenação: 07 (sete) anos e 07 (sete) meses em regime inicial semi-aberto, multa na totalidade de 148 dias-multa, calculada à razão de 6/10 (seis décimos) do salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações:
Art. 288 do CP: Associação Criminosa
Art. 312 do CP: Peculato

15) HERMÍNIO GOMES JUNIOR – Ex-diretor técnico do Detran
Condenação: 32 (trinta e dois) anos e 02 (dois) meses em regime inicial fechado, além de multa na totalidade de 1370 dias-multa, calculada à razão de 8/10 (oito décimos) do salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações:
Art. 288 do CP : Associação Criminosa
Art. 89, caput, da Lei nº 8.666/93 : Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:
Art. 312 do CP: Peculato
Art. 317 do CP : Corrupção passiva
Art. 299 do CP: Falsidade ideológica

16) JOSÉ ANTÔNIO FERNANDES – Sócio da Pensant
Condenação: 38 (trinta e oito) anos e 07 (sete) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 1054 dias-multa, calculada à razão de 1 (um) salário mínimo
vigente à data do fato;
Acusações:
Art. 288 do CP: Associação Criminosa
Art. 89, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93: tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.
Art. 312 do CP: Peculato
Art. 333 do CP: Corrupção ativa

17) LAIR ANTÔNIO FERST – Empresário, ex-coordenador da bancada do PSDB na Assembleia
Condenação: 25 (vinte e cinco) anos e 02 (dois) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 686 dias-multa, calculada à razão de 1 (um) salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações:
Art. 288 do CP : Associação Criminosa
Art. 89, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93: tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.
Art. 312 do CP : Peculato
Art. 333 do CP : Corrupção ativa
Art. 299 do CP: Falsidade ideológica

18) LUCIANA BALCONI CARNEIRO – Ex-funcionária da Fatec, sócia da Pakt, secretária executiva do Trabalhando pela Vida
Condenação: 02 (dois) anos em regime inicial aberto, multa na totalidade de 94 dias-multa, calculada à razão de 2/10 (dois décimos) do salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações: Art. 299 do CP : Falsidade ideológica

19) LUIZ CARLOS DE PELLEGRINI – Dirigiu a Fatec em 2006 e 2007
Condenação: 08 (oito) anos e 09 (nove) meses em regime inicial fechado, multa na
totalidade de 181 dias-multa, calculada à razão de 2/10 (dois décimos) do salário mínimo vigente à data do fato; e perda do cargo público
Acusações:
Art. 288 do CP : Associação Criminosa
Art. 312 do CP: Peculato

20) LUIS PAULO ROSEK GERMANO – Prestador de serviços da Carlos Rosa Advogados
Condenação: 08 (oito) anos e 09 (nove) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 181 dias-multa, calculada à razão de 4/10 (quatro décimos) do salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações:
Art. 288 do CP : Associação Criminosa
Art. 312 do CP: Peculato

21) MARCO AURÉLIO DA ROSA TREVIZANI – Contador de Lair Ferst
Condenação: 14 (quatorze) anos e 04 (quatro) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 582 dias-multa, calculada à razão de 2/10 (dois décimos) do salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações:
Art. 288 do CP: Associação Criminosa
Art. 312 do CP: Peculato
Art. 299 do CP: Falsidade ideológica

22) NILZA TEREZINHA PEREIRA – Dá nome à NT Pereira, uma das terceirizadas
Condenação: 10 (dez) anos e 07 (sete) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 362 dias-multa, calculada à razão de 2/10 (dois décimos) do salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações:
Art. 288 do CP : Associação Criminosa
Art. 312 do CP : Peculato
Art. 299 do CP: Falsidade ideológica

23) PATRÍCIA JONARA BADO DOS SANTOS – Advogada, esposa de Carlos Ubiratan dos Santos e administradora da NT Pereira
Condenação: 15 (quinze) anos e 02 (dois) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 536 dias-multa, calculada à razão de 8/10 (oito décimos) do salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações:
Art. 288 do CP : Associação Criminosa
Art. 312 do CP : Peculato
Art. 299 do CP: Falsidade ideológica

24) PAULO JORGE SARKIS – Reitor da UFSM quando do contrato entre o Detran e a Fatec
Condenação: 12 (doze) anos em regime inicial fechado, multa na totalidade de 298 dias-multa, calculada à razão de 1 (um) salário mínimo vigente à data do
fato; Cassação da aposentadoria
Acusações:
Art. 288 do CP : Associação Criminosa
Art. 312 do CP : Peculato

25) PEDRO LUIS SARAIVA AZEVEDO – Cunhado de Hermínio Gomes Júnior, dono da PLS Azevedo, prestava serviço a uma terceirizada
Condenação: 09 (nove) anos e 04 (quatro) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 362 dias-multa, calculada à razão de 2/10 (dois décimos) do salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações:
Art. 312 do CP : Peculato
Art. 299 do CP: Falsidade ideológica

26) ROSANA CRISTINA FERST – Irmã de Lair Ferst, era sócia da Rio Del Sur, subcontratada pela Fatec
Condenação: 16 (dezesseis) anos e 08 (oito) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 586 dias-multa, calculada à razão de 4/10 (quatro décimos) do salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações:
Art. 288 do CP : Associação Criminosa
Art. 89, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93 : tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.
Art. 312 do CP : Peculato
Art. 299 do CP: Falsidade ideológica

27) ROSMARI GREFF ÁVILA DA SILVEIRA – Secretária executiva da Coperves na gestão de Dario Trevisan
Condenação: 10 (dez) anos e 03 (três) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 145 dias-multa, calculada à razão de 2/10 (dois décimos) do salário mínimo vigente à data do fato; e perda de cargo público
Acusações: Art. 312 do CP: Peculato

28) RUBEN HOHER – Contador da Fundae e coordenador do projeto do Detran quando a Fundae foi contratada. Sócio da Doctos, uma das terceirizadas
Condenação: 26 (vinte e seis) anos e 05 (cinco) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 775 dias-multa, calculada à razão de 6/10 (seis décimos) do salário mínimo vigente à data do fato.
Acusações:
Art. 89, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93 : tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.
Art. 312 do CP : Peculato
Art. 317 do CP: Corrupção passiva
Reconhecida a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva, com base no arts. 107, IV (“Extingue-se a punibilidade pela prescrição, decadência ou perempção”), 109, IV (“A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do Art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro”) e 115 do CP (“são reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 anos, ou, na data da sentença, maior de 70 anos”)

29) SILVESTRE SELHORST – Secretário executivo da Fatec
Condenação: 25 (vinte e cinco) anos e 02 (dois) meses em regime inicial fechado, multa na totalidade de 630 dias-multa, calculada à razão de 6/10 (seis décimos) do salário mínimo vigente à data do fato;
Acusações:
Art. 288 do CP : Associação Criminosa
Art. 312 do CP : Peculato
Art. 317 do CP: Corrupção passiva

Portal da Justiça Federal da 4ª Região

09/04/2014

Revelado, enfim, choque de gestão da funcionária da RBS

Filed under: CEEE,Grupo RBS,Grupos Mafiomidiáticos,Yeda Crusius — Gilmar Crestani @ 8:40 am
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Demorou mas começaram a aparecer os resultados do “choque de gestão”  que a funcionária da RBS impôs aos gaúchos. Para completar o serviço, vem aí mais dois funcionários da RBS: Ana Ameba, miss-Lagoa Vermelha e Lasier Martins… outro que entende de choque!!! Ou o RS acaba com a RBS ou a RBS ainda carbonizará o RS!

yeda_choque

CEEE-D é condenada em R$ 1 milhão por dano moral coletivo

Do MPT-RS

O Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS) obteve a condenação da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) ao pagamento de multa de R$ 1 milhão por irregularidades graves na segurança do ambiente de trabalho. A decisão da 30ª Vara do Trabalho de Porto Alegre julgou procedente ação civil pública (ACP) proposta pelo MPT em janeiro de 2013. De acordo com inquérito civil do MPT, entre 2008 e 2012, foram registrados 69 acidentes de trabalho com os funcionários da empresa e quatro acidentes fatais. Houve também uma morte de empregado de empresa terceirizada.

A CEEE-D se negou a firmar termo de ajustamento de conduta (TAC), proposto pelo MPT em agosto de 2010. Foram encontradas inadequações na Análise Preliminar de Riscos, na composição técnica de equipes de trabalho, na falta de supervisão de profissional indicado, de iluminação adequada, de ferramentas e de instrumentos fornecidos, bem como no excesso de jornada de trabalho e no desrespeito aos intervalos intrajornadas e intersemanais previstos em lei. Além da multa de R$ 1 milhão, a título de dano moral coletivo, reversível a entidade a ser definida, a CEEE-D foi condenada a cumprir as normas do trabalho e a exigir o mesmo das prestadoras de serviço terceirizado, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil. Estas normas incluem diversos dispositivos da Norma Regulamentadora (NR) nº 10, sobre segurança em instalações e serviços em eletricidade, e da CLT, como a concessão de descanso semanal remunerado de 24 horas consecutivas e período mínimo de 11 horas entre as jornadas de trabalho.

Luis Nassif Online | GGN

22/11/2013

Domínio de fato

Se o Genuíno pode ser incluído como réu, e condenado, pelo simples fato de ser presidente do PT, porque a Yeda não pode responder pelo que fez. Se Genuíno pode ser réu e preso, porque a RBS, que ensinou Yeda tudo o que ela fez no Piratini, não pode ser ré e condenada. Se não precisaram de provas para condenar Genuíno, as provas da relação da Yeda com a RBS são abundantes, em imagem, som e textos.

STJ ratifica que Yeda pode responder por improbidade administrativa

Justiçade Santa Maria espera definição para incluir ex-governadora no processo de fraude no Detran

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reiterou que a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) pode responder ao processo de improbidade administrativa referente à Operação Rodin, que investigou fraude de R$ 44 milhões do Detran gaúcho. A defesa da governadora entrou com um recurso conhecido como embargo de declaração para tentar impedir a inclusão dela no processo. A 2ª Turma do STJ rejeitou os embargos, por unanimidade, ainda na terça-feira.
No fim de setembro, o STJ já havia acatado um recurso do Ministério Público Federal no mesmo sentido. A Procuradoria defendeu, no embargo, que, ao não se reeleger, a tucana perdeu o foro privilegiado e, com isso, pode ser julgada na primeira instância da Justiça Federal pelo crime de improbidade.
A defesa de Yeda sustenta que agentes políticos não respondem por improbidade, mas, apenas, por crime de responsabilidade. Mesmo com a negativa do STJ, outros recursos ainda devem ser apreciados até que se defina se a ex-governadora pode ser incluída no processo ou se é preciso abrir um procedimento novo, apenas referente a ela. Caso vire ré, a tucana vai responder a processo na Justiça Federal de Santa Maria. O advogado de Yeda, Fábio Medina Osório, que vai recorrer, entende que a decisão final cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF), e não ao STJ.
Também em fim de setembro, o juiz de Santa Maria responsável pelo processo da Rodin, Loraci Flores de Lima, reconheceu que a hipótese de incluir Yeda no processo "é provável". Em função do foro privilegiado, Yeda já havia sido excluída duas vezes do processo, que examina os responsáveis pelos desvios em valores de contratos para a elaboração das provas da carteira de motorista no período de 2003 a 2007. Por improbidade, foram citados como réus o deputado federal José Otávio Germano, o deputado estadual Frederico Antunes, o ex-presidente do Tribunal de Contas, João Luiz Vargas, e os ex-secretários de Yeda, Delson Martin e Luiz Fernando Zachia.
Relembre
Em 2009, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar de indisponibilidade de bens, contra a suposta prática de atos de improbidade da ex-governadora que causaram prejuízo aos cofres públicos. De acordo com a ação, Yeda desviou suposta verba pública em esquema de corrupção na contratação da Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência, ligada à Universidade de Santa Maria, para prestar serviços junto ao Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul.

Correio do Povo | Notícias | STJ ratifica que Yeda pode responder por improbidade administrativa

09/10/2013

As previsões do Polvo RBS

Não se pode brincar com a RBS. O povo jogou merda na RBS e o que ela faz? Devolve-a em forma de candidato ao povo! É o mito do eterno retorno.

A máfia siciliana entendia de ramificação, ou diversificação de atividades. Tudo bem, a máfia italiana não tinha um rede de televisão, mas Berlusconi tinha. Então o união fez a força e dominou a Itália nestes últimos 20 anos. Na Itália, o polvo ainda substitui o povo. No RS, povo se vê no polvo, porque nosso polvo é “ávido por todos os lados”.

Até a democratização a RBS não precisava de representantes na política, ela toda já era a parte e o todo da política. Nascera e cresceu com a ditadura. Como a maioria dos generais inquilinos do planalto eram gaúchos, o simbiose restou facilitada. Com a democratização a RBS se viu forçada a adotar algumas providências.

Por exemplo, quando Luis Fernando Veríssimo chamou Collor de Mello, numa crônica no jornal Zero Hora, de ponto de interrogação bem penteado, foi afastado pela RBS. Não é coincidência, portanto, que a mesma terra de Adão Latorre tenha produzido Geisel, Siegfried Ellwanger e Maurício Sirotsky Sobrinho. Se é verdade que o Brasil é um “Terra de Contrastes”, o RS é uma terra com trastes.

A RBS foi condenada nas vésperas da eleição de 1998 e seu pasquim Zero Hora foi recolhido. Nunca antes, durante a ditadura, a RBS havia sofrido qualquer punição. Pelo contrário, fora agraciada pelos bons serviços presados. Com a eleição de Antônio Brito a RBS esteve com os pés, os quatro, dentro do Palácio Piratini. Arrombada a porta, tudo o mais se justificava, inclusive a transferência da CRT para um consórcio formado entre a RBS e Telefônica de Espanha. A central de recados da Zero Hora, também conhecida por Página 10, era o local onde apareciam as mensagens cifradas com que o polvo se mexia. Coincidentemente, o administrador da página de recados que foi defenestrado numa limpeza da parte externa, para que internamente pudesse continuar a mesma prática, acabou sendo pego na Operação Rodin.

Depois de Antônio Brito a RBS ensaiou parceria estratégia com Vieirinha da Cunha. A melhor performance deste negócio foi uma aparição ao vivo no Jornal Nacional para atacarem o então governador Olívio Dutra. Olívio Dutra mereceu perseguição por parte da RBS como nem os ditadores tiveram coragem de externar a qualquer um de seus adversários. A ditadura perseguia, prendia, torturava, matava mas escondia o corpo. A RBS expunha da forma mais vil possível em todos os seus veículos. Tudo o que a RBS dizia no RS a respeito de Olívio, escondia em Santa Catarina a respeito de Espiridião e Ângela Amin. Acompanhei de perto esta esquizofrenia muito bem azeitada pelos seus financiadores ideológicos.

Quando o barco do Antonio Brito começou afunda, uma professora de boa aparência e fala fácil foi amestrada e desovada pela RBS em vôo nacional. Yeda Crusius acabo sendo eleita governadora do RS com ostensivo apoio da RBS. E tudo o que aconteceu sob seu governo foi acobertado pela mentora. As consequências políticas e policiais ainda não foram totalmente solucionadas. A Vara Federal de Santa Maria ainda está tentando desatar os nós do maior escândalo de corrupção patrocinado neste Estado.

lasier martinsNem havia esfriado o cadáver político da ilustre funcionária, outra moça, ex-miss Lagoa Vermelha, Ana Amélia Lemos, foi infiltrada na política. A diversidade partidária dos agentes da RBS não condiz com o polarismo político do RS, mas business is business. Seguindo os passos de Yeda Crusius, depois de um estágio em Brasília a Senador Ana Amélia Lemos já está apta a ocupar novamente o Palácio Piratini.

Nem vou falar nos menos cotados Paulo Borges, Sérgio Zambiasi e Afonso Motta, todos amestrados nos corredores e atrás das portas da RBS.

Por via das dúvidas, a RBS já se prepara lançando mais um dos seus amestrados com altos serviços prestados: Lasier Martins. Sobre este personagem de triste figura escrevi um artigo alguns anos atrás, no tempo em que colaborava com o Observatório da Imprensa, e que se mantém atual: Almoço do espanto.

Tudo isso só é  possível porque na “terra dos generais” só tem genérico.  Estes espécimes só aparecem e se proliferam porque há uma manada de anestesiados que neles votam.

Sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra!

As previsões do Polvo RBS

Não se pode brincar com a RBS. O povo jogou merda na RBS e o que ela faz? Devolve-a em forma de candidato ao povo! É o mito do eterno retorno.

A máfia siciliana entendia de ramificação, ou diversificação de atividades. Tudo bem, a máfia italiana não tinha um rede de televisão, mas Berlusconi tinha. Então o união fez a força e dominou a Itália nestes últimos 20 anos. Na Itália, o polvo ainda substitui o povo. No RS, povo se vê no polvo, porque nosso polvo é “ávido por todos os lados”.

Até a democratização a RBS não precisava de representantes na política, ela toda já era a parte e o todo da política. Nascera e cresceu com a ditadura. Como a maioria dos generais inquilinos do planalto eram gaúchos, o simbiose restou facilitada. Com a democratização a RBS se viu forçada a adotar algumas providências.

Por exemplo, quando Luis Fernando Veríssimo chamou Collor de Mello, numa crônica no jornal Zero Hora, de ponto de interrogação bem penteado, foi afastado pela RBS. Não é coincidência, portanto, que a mesma terra de Adão Latorre tenha produzido Geisel, Siegfried Ellwanger e Maurício Sirotsky Sobrinho. Se é verdade que o Brasil é um “Terra de Contrastes”, o RS é uma terra com trastes.

A RBS foi condenada nas vésperas da eleição de 1998 e seu pasquim Zero Hora foi recolhido. Nunca antes, durante a ditadura, a RBS havia sofrido qualquer punição. Pelo contrário, fora agraciada pelos bons serviços presados. Com a eleição de Antônio Brito a RBS esteve com os pés, os quatro, dentro do Palácio Piratini. Arrombada a porta, tudo o mais se justificava, inclusive a transferência da CRT para um consórcio formado entre a RBS e Telefônica de Espanha. A central de recados da Zero Hora, também conhecida por Página 10, era o local onde apareciam as mensagens cifradas com que o polvo se mexia. Coincidentemente, o administrador da página de recados que foi defenestrado numa limpeza da parte externa, para que internamente pudesse continuar a mesma prática, acabou sendo pego na Operação Rodin.

Depois de Antônio Brito a RBS ensaiou parceria estratégia com Vieirinha da Cunha. A melhor performance deste negócio foi uma aparição ao vivo no Jornal Nacional para atacarem o então governador Olívio Dutra. Olívio Dutra mereceu perseguição por parte da RBS como nem os ditadores tiveram coragem de externar a qualquer um de seus adversários. A ditadura perseguia, prendia, torturava, matava mas escondia o corpo. A RBS expunha da forma mais vil possível em todos os seus veículos. Tudo o que a RBS dizia no RS a respeito de Olívio, escondia em Santa Catarina a respeito de Espiridião e Ângela Amin. Acompanhei de perto esta esquizofrenia muito bem azeitada pelos seus financiadores ideológicos.

Quando o barco do Antonio Brito começou afunda, uma professora de boa aparência e fala fácil foi amestrada e desovada pela RBS em vôo nacional. Yeda Crusius acabo sendo eleita governadora do RS com ostensivo apoio da RBS. E tudo o que aconteceu sob seu governo foi acobertado pela mentora. As consequências políticas e policiais ainda não foram totalmente solucionadas. A Vara Federal de Santa Maria ainda está tentando desatar os nós do maior escândalo de corrupção patrocinado neste Estado.

lasier martinsNem havia esfriado o cadáver político da ilustre funcionária, outra moça, ex-miss Lagoa Vermelha, Ana Amélia Lemos, foi infiltrada na política. A diversidade partidária dos agentes da RBS não condiz com o polarismo político do RS, mas business is business. Seguindo os passos de Yeda Crusius, depois de um estágio em Brasília a Senador Ana Amélia Lemos já está apta a ocupar novamente o Palácio Piratini.

Nem vou falar nos menos cotados Paulo Borges, Sérgio Zambiasi e Afonso Motta, todos amestrados nos corredores e atrás das portas da RBS.

Por via das dúvidas, a RBS já se prepara lançando mais um dos seus amestrados com altos serviços prestados: Lasier Martins. Sobre este personagem de triste figura escrevi um artigo alguns anos atrás, no tempo em que colaborava com o Observatório da Imprensa, e que se mantém atual: Almoço do espanto.

Tudo isso só é  possível porque na “terra dos generais” só tem genérico.  Estes espécimes só aparecem e se proliferam porque há uma manada de anestesiados que neles votam.

Sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra!

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