Ficha Corrida

24/05/2015

Uma política de segurança pública Talhada ao modo tucano

violencia-policialPIGLatuffQuando membros histórico do PSDB se revoltam com a escolha do Cel. Telhada para a Secretaria de Direitos Humanos fica fácil entender porque o PSDB produziu PCC e aumentou a insegurança pública. O choque de gestão tão mentiroso quanto propagada pelos parceiros do Instituto Millenium vez por outra vaza.

São Paulo, após 20 anos de PSDB, faz jus à marchinha de carnaval: “São Paulo, cidade que seduz/ De dia falta água, de noite falta luz”. Só não faltam roubos, assaltos e propinodutos.

Diz-se que o PSDB não costuma legar aos sucessores nenhuma obra que se use cimento e tijolos. Em compensação, faz aumentar a indústria que vive da insegurança. O Cel. Telhada na Secretaria de Direitos Humanos é apenas mais violência, pois é uma bofetada, sem luvas de pelica, em Paulo Sérgio Pinheiro, sociólogo e fundador do PSDB.

O Instituto Brasileiro de Ciências Criminais traz um dado tão estarrecedor quanto festejado pelo PSDB de Geraldo Alckmin e Cel. Telhada: Em cinco anos, PM de São Paulo mata mais que todas as polícias dos EUA”. E nem por isso, ou talvez por isso, não só não tenha acabado com a violência como tem aumentado. De fato, a inteligência nunca foi o forte do PSDB. A violência, sim! Tanto é verdade que Yeda Crusius botou no Tribunal Militar o famigerado Cel. Mendes. É o fascínio do coturno que move a sanha do PSDB.

Ao premiar assassinos o PSDB sinaliza que a indústria da morte é seu norte. E assim vende mais cercas e seguranças particulares. Salve-se quem puder!

A campanha pelo desarmamento não surtiu efeito por culpa de gente como Telhada. A pesquisa trazida à luz hoje pela Folha mostra que são os tais “homens de Benz” que armam os bandidos. Essa é a única indústria, promovida pelas cinco irmãs(Folha, Estadão, Veja, Globo & RBS) legada pelo PSDB.

Roubada e apreendida, arma volta para o crime

Trajetória de revólver usado em roubos em SP revela ciclo de arsenal recolhido

Estudo mostra que armas de bandidos são de origem legal, fabricadas no país e anteriores a estatuto

REYNALDO TUROLLO JR.DE SÃO PAULO

Duas vezes desviado, duas vezes nas mãos do crime, duas vezes apreendido.

O revólver Rossi calibre 38, de corpo preto, cabo de madeira, número D585777, deixou a fábrica no Rio Grande do Sul no início da década de 1980 e veio a ser registrado por uma empresa de segurança privada de São Paulo.

A história dele sintetiza os resultados de um estudo do Ministério Público paulista e do instituto Sou da Paz, lançado recentemente, que rastreou 2.031 de todas as armas (4.289) apreendidas em roubos e homicídios na cidade de São Paulo em 2011 e 2012.

A maior parte das armas usadas por criminosos é nacional, já foi legal -muitas registradas em São Paulo- e de fabricação anterior a 2003, quando o Estatuto do Desarmamento restringiu o porte e a posse desses artefatos.

O Rossi 38 foi roubado em 29 de maio de 1998 pela primeira vez. Um jovem de 19 anos, com uma pistola, entrou à tarde numa agência de banco em São Vicente, no litoral paulista, rendeu dois vigias e roubou as armas deles. Uma delas era o Rossi.

Um mês depois, o revólver foi encontrado no guarda-roupa do ladrão -conhecido entre os policiais por outro roubo a banco e que, segundo os registros, assumiu o assalto. Estava com uma bala a menos, segundo a perícia.

Entregue de volta à empresa proprietária, a GP Guarda Patrimonial -que não quis comentar o caso-, o Rossi foi novamente subtraído em março de 2010. Devido aos bancos de dados incompletos, não é possível saber em que circunstâncias aconteceu o segundo desvio.

RETORNO

Sabe-se, porém, que a arma só reapareceu um ano mais tarde, no assalto a um restaurante no Jardim Arize, na zona leste de São Paulo.

"Quando ele entrou, eu percebi pelos lábios dele que ele tinha falado ‘assalto’. Meu irmão achou que era brincadeira, até que ele levantou a camisa e mostrou a arma", conta a dona do restaurante.

Foi ela quem, disfarçadamente, chamou a polícia. O ladrão foi preso em flagrante.

Dessa vez, por ter sido apreendido em um ato criminoso, o Rossi não foi devolvido ao dono. Foi destruído pelo Exército em abril de 2012.

"Alguns mitos foram quebrados [com a pesquisa]: a arma do crime não é o fuzil, não é a metralhadora. É o revólver nacional calibre 38. Não veio do Paraguai, não cruzou a fronteira. Ele foi comercializado no Estado de São Paulo e continuou cometendo crimes ali por até 30 anos", diz Ivan Marques, diretor-executivo do instituto Sou da Paz.

15/05/2015

Com Cel. Telhada & Robson Marinho, PSDB já tem chapa presidencial para 2018

pozzobomNada mais emblemático do momento em que vivemos do que as figuras de Robson Marinho, Cel. Telhada e Alberto Youssef. Os golpistas assoCIAdos aos Instituto Millenium, encabeçados pela Rede Globo, ao transformarem golpistas, chantagistas, boçais e toda sorte de corrupto em herói, inverteram a lógica do processo civilizatório. De repente, como nos tempos da ditadura, bandido vira herói e honestos presos sem um fiado de prova.

O Cel. Telhada comandar Comissão de Direitos Humanos é o mesmo que Fernandinho Beira-Mar assumir o Departamento de Combate ao Narcotráfico e Robson Marinho presidir o Tribunal de Contas.

A derrota eleitoral está trazendo à tona o déficit civilizatório da direita nacional. Adversários viram inimigos e por qualquer desculpa viram presidiários para satisfazer a sanha dos perdedores. Os baixos instintos que levavam empresários financiarem a Operação Bandeirantes – OBAN e, por serem financiadores obtinham o privilégio de presenciarem sessões de tortura, estupro e morte nos porões do DOI-CODI. E depois ainda podiam contar com as peruas da Folha de São Paulo pra transportar os corpos dilacerados para as valas clandestinas do Cemitério de Perus.

No andar da carruagem Fernandinho Beira-Mar pode vir a ser solto por delação premiada. Basta fazer como todo bandido escolhido a dedo pelos sem-voto e dizer que o helipóptero pertencia ao filho do Lula. Se declararem que os 450 kg de cocaína encontrados no helicóptero sem dono na verdade pertenciam a Lula e serviriam para financiar a campanha da Dilma, poderá aparecer no Jornal Nacional como um grande injustiça, quiçá mais que Tiradentes.

Como na música do Chico Buarque, chame o ladrão!

Afastado por corrupção, Marinho recebe R$ 45,7 mil

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Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), Robson Marinho, foi afastado de suas funções em agosto, sob suspeita de ter recebido na Suíça US$ 2,7 milhões em propinas da multinacional francesa Alstom, entre os anos de 1998 e 2005; o Ministério Público acusa Marinho de enriquecimento ilícito, sustenta que ele lavou dinheiro no exterior e afirma que ele participou de um “esquema de ladroagem de dinheiro público”

15 de Maio de 2015 às 06:21

247 – Afastado desde agosto por suspeita de corrupção, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), Robson Marinho, continua a receber remuneração de R$ 45,7 mil, mesmo sem trabalhar.

Marinho recebe seu salário como conselheiro– no valor de R$ 30,4 mil – e também um vencimento a título de pensão parlamentar via administração geral do Estado – estimada em R$ 15,3 mil.

Em agosto de 2014, Maria Gabriella decretou o afastamento de Marinho de suas funções no TCE. Ele está sob suspeita de ter recebido na Suíça US$ 2,7 milhões em propinas da multinacional francesa Alstom, entre os anos de 1998 e 2005.

O Ministério Público acusa Marinho de enriquecimento ilícito, sustenta que ele lavou dinheiro no exterior e afirma que o conselheiro de contas participou de um “esquema de ladroagem de dinheiro público”. A Promotoria afirma ainda que o conselheiro recebeu propina para favorecer a Alstom, contratada na década de 1990 no âmbito do aditivo X do Projeto Gisel, empreendimento da Eletropaulo, antiga estatal paulista.

Em fevereiro deste ano, a Justiça de São Paulo decretou o bloqueio de R$ 282 milhões da multinacional francesa Alstom e de Marinho.

Afastado por corrupção, Marinho recebe R$ 45,7 mil | Brasil 24/7

 

‘Indicação de Telhada desrespeita fundadores do PSDB’

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Um dos criadores do PSDB e Secretário Nacional dos Direitos Humanos (1997 e 2000) na gestão de Fernando Henrique Cardoso, sociólogo Paulo Sérgio Pinheiro diz que a decisão de nomear o ex-comandante da Rota Coronel Telhada para a Comissão de Direitos Humanos “desrespeita” os fundadores do partido e especialmente a “memória” de dois deles: Franco Montoro e Mário Covas, ex-governadores de São Paulo; “O Telhada é suspeito de participar de mortes comandadas pela Rota […] Eu acho que esse currículo não é o mais adequado para participar de uma comissão de direitos humanos”

15 de Maio de 2015 às 07:09

247 – O sociólogo Paulo Sérgio Pinheiro se juntou a outros tucanos históricos na assinatura de um manifesto da Comissão Justiça e Paz de São Paulo, ligada à Arquidiocese de São Paulo, que pede ao líder do PSDB na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Carlão Pignatari, que revogue a nomeação e do ex-comandante da Rota Coronel Telhada para a Comissão de Direitos Humanos da Casa.

Um dos criadores do PSDB e Secretário Nacional dos Direitos Humanos (1997 e 2000) na gestão de Fernando Henrique Cardoso, ele diz que a decisão “desrespeita” os fundadores do partido e especialmente a “memória” de dois deles: Franco Montoro e Mário Covas, ex-governadores de São Paulo.

“Nós consideramos que essa indicação é inadequada para o PSDB”, disse. “O Telhada é suspeito de participar de mortes comandadas pela Rota […] Eu acho que esse currículo não é o mais adequado para participar de uma comissão de direitos humanos”, disse em entrevista à Carta Capital (leia aqui).

‘Indicação de Telhada desrespeita fundadores do PSDB’ | Brasil 24/7

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