Ficha Corrida

03/09/2016

A violência é o único argumento dos fascistas

A democracia brasileira foi estuprada à luz do dia mediante mentiras abjetas propagadas por todas as empresas jornalísticas.” – DCM

OBScena: violência fascista arranca olho de jovem manifestante para legitimar o golpe paraguaio pela força

ViolênciaSabemos como começa, mas não como termina. Começa com os editoriais dos seus apoiadores. A violência começa pelas redações dos jornais. E lá na cozinha dos grupos mafiomidiáticos que se constrói a narrativa dos bons contra os maus. É lá que a violência é justificada sempre para permitir que seus parceiros ideológicos saqueiem o erário. Instalada a Cleptocracia, a violência é sua primeira obra.

Uma das formas mais fáceis e, por isso, utilizadas para drenar dinheiro dos cofres públicos é encher os veículos que os apoiam com publicidade. Basta a ver que a primeira medida de um golpista, de um parceiro da velha mídia é jogar a comunicação pública na privada.

Olívio e Tarso reforçaram a comunicação pública, que não é movida por publicidade nem por interesses imobiliários como a RBS. O que fizeram seus sucessores bancados pela RBS? Sucatearam a TV Piratini e FM Cultura para que a RBS nadasse de braçada. A Brigada Militar faz dobradinha com a RBS. Homenageia com medalhas os funcionários da RBS, e a RBS vira biombo para a violência da brigada. As condecorações da Brigada tem o mesmo papel das estatuetas distribuídas pela Rede Globo, um símbolo igual ao beijo entre mafiosos.

Não por acaso, a mesma cleptocracia que deu o golpe na democracia, se ancorou nas cinco irmãs (Folha, Estadão, Veja, Globo & RBS) e a primeira medida foi atacar a EBC. O segundo passo, porque não tem legitimidade, é a violência para atacar porque aplicam uma velha máxima latina “civis pacem para bellum”, se queres a paz prepare-se para a guerra. Foi assim na ditadura de 1964, está sendo assim no golpe de 2016. Pensam que para se legitimarem precisam impedir as pessoas de se manifestarem, seja tirando-lhes veículos públicos, seja tirando-lhes, literalmente, a visão.

Michel Temer, beneficiado com o cargo de presidente devido ao golpe dado por Eduardo CUnha a pedido da Rede Globo e suas filiais, declarou que as manifestações eram de “40, 50 pessoas”. Ora, ora, ora. Se eram apenas 40, 50, porque tanta violência? Ora, como na fábula da rã e do escorpião, porque a violência é da natureza do poder ilegítimo.

A violência do Estado é uma exigência de seus patrocinadores e de seus principais beneficiários a mídia privada. Foi assim na ditadura é assim agora. Para a RBS e seus ventríloquos, a violência e o assassinato pelas costas de seus inimigos é vista apenas como “um mártir”, uma oportunidade de defesa aos defensores das vítimas e não como um assassinato. Como já escrevi em outra oportunidade, “Os bandidos das ruas são filhos das redações” e das suas relações promíscuas. Basta pensar o que teria publicado a RBS se o estuprador de Florianópolis fosse filho do Olívio ou do Tarso, como é filho deles, a morte foi do Mosquito!

Para os bandidos encastelados sob o nome de imprensa, a morte de um jovem de periferias, de preferência de cor preta, é festejada. Já um senhor branco, que usa um heliPÓptero pilotado por servidor público seu subalterno, abastecido com gasolina paga pelo erário, que pousa em suas fazendas, mesmo que seja apreendido com 450 kg de cocaína, sua punição será virar ministro de seus golpistas.

Ninguém que saiba o que foram as SS nazistas e os camicia nera fascistas pode ignorar que a violência é o único argumento dos fascistas. E os fascistas hoje foram e são incubados pelos a$$oCIAdos do Instituto Millenium.

No RS, advogado é agredido por PM e seu filho chuta soldado na cabeça

Por jloeffler – No dia 02/09/2016

Enquanto filho teria eu tido a mesma atitude em defesa do meu pai e meu filho estou certo teria feito o mesmo. Esse é o arremedo de Governo Sartori. Não posso esquecer que Sartori traz em seu DNA esse espírito debochado e bandido do PMDBosta. Para nos prestar o policiamento de quarteirão alega ele que não dispõe de guardas em número suficiente, mas para bater nos que não aceitam terem seus votos ROUBADOS pelo partido dele, partido de bandidos usurpadores aí não mais existe a CARÊNCIA DE EFETIVO. Como ele é essencialmente debochado penso que mentiroso também.
O Editor
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02 Setembro 2016

Em Caxias do Sul, na serra gaúcha, o protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT) na noite da última quarta-feira (31) acabou em agressão. Um vídeo mostra um homem apanhando de policiais militares. Na sequência, um rapaz, filho do agredido, chuta a cabeça de um dos policiais, que desmaiou e chegou a ter convulsões.
A reportagem é de Paula Sperb, publicada por portal Uol, 01-09-2016.
O vídeo foi divulgado pela Mídia Ninja, grupo de jornalistas independentes, mas é de autoria desconhecida. Ao menos três policiais aparecem na cena. As imagens mostram o advogado Mauro Rogério Silva dos Santos, 51, sendo atingido com cassetete na cabeça, barriga e pernas por um policial, enquanto outro PM o segura.
Em outro momento, Santos está no chão e dois policiais o agridem. O registro mostra na sequência um rapaz correndo e chutando a cabeça de um dos policiais, que estava abaixado.

O jovem foi identificado como Vinicius Zabot dos Santos, 21, filho do advogado. “Quem não faria aquilo [ao ver o pai no chão]?”, disse o advogado à Folha.
O advogado contou que costuma buscar o filho na saída da faculdade, por volta das 22h, mas por causa do protesto encontrou o filho um pouco mais tarde.
O protesto já havia acabado quando Santos chegou ao centro da cidade a pedido do filho, que junto com um grupo de jovens, assistia a abordagem policial a uma mulher e a um adolescente, apontados como autores de pichações contra o atual presidente, Michel Temer (PMDB). As pichações chamavam Temer de “golpista”.
“Peguei minha carteira da OAB e me dirigi aos policias com cautela. ‘Sou advogado’, eu disse. ‘O senhor se retire’, um deles falou, já muito perto de mim. Logo um deles me empurrou e não consegui nem falar mais, me deram voz de prisão”, disse o advogado.
Depois de agredir o PM, Vinícius levou dois tiros da polícia de arma não-letal, na perna e nas costas –as marcas se assemelham a tiros de sal, segundo o advogado.
Motivação
O filho de Santos, estudante universitário e ex-atleta de canoagem, agora é investigado pela Polícia Civil por tentativa de homicídio. Ele passou a noite na Penitenciária Industrial de Caxias do Sul e obteve liberdade provisória na manhã desta quinta (1º).
O policial atingido com o chute na cabeça foi o soldado Cristian Luiz Preto, 32, que desmaiou e chegou a ter convulsões, segundo a Brigada Militar (a PM gaúcha). Preto ficou internado no Hospital Pompéia e recebeu alta no final da manhã. Segundo a corporação, ele sofreu uma concussão.
O motivo que provocou a cena filmada tem versões diferentes. Pela justificativa da polícia, Santos teria interferido na abordagem dos supostos pichadores e atrapalhou o trabalho da polícia.
Segundo o delegado Duarte, os policias teriam reagido depois que o advogado deu uma cabeçada em um dos soldados, quebrando seus dentes. De acordo com o delegado, o vídeo divulgado nas redes sociais não mostra a agressão feita pelo advogado.
“Se eles acham que eu sou culpado, que divulguem as imagens das câmeras de segurança, então”, disse o advogado.
Para Santos, os policiais não entenderam que ele era advogado. “Ou é preto ou é advogado, as duas coisas não”.
Na opinião do advogado, houve abuso policial. “Na rua falavam baixinho que iam fazer um ‘pacotinho’, mas não entendi e disseram que tinha muita gente ali. Na delegacia, os policiais militares fizeram o tal ‘pacotinho’: algemaram com força meus braços nas costas, dobraram minhas pernas para trás por dentro das algemas e um policial sentou em cima”.
O advogado conta ainda que os policiais usaram técnicas de sufocamento. “É quase inimaginável que o ser humano faça isso com outro. Na delegacia me diziam: ‘Doutor, o senhor vai ter que escrever com os dentes amanhã’ por causa da minha mão machucada’”, disse.
Segundo o delegado Rodrigo Duarte, o inquérito deve levar até 30 dias para ser concluído. Pai e filho foram autuados em flagrante, o rapaz por tentativa e homicídio e o pai, por lesão corporal grave e desacato. Os policiais envolvidos na cena não receberam punição — a Brigada Militar abriu inquérito policial militar para apurar a conduta dos policiais.
O comandante responsável pelo policiamento em Caxias, coronel Antônio Osmar da Silva, não atendeu a reportagem. Segundo sua assessoria, o assunto é de responsabilidade do 12º Batalhão da cidade, onde trabalham os policiais.
Os servidores do 12º Batalhão informaram à Folha que o responsável da unidade, o tenente-coronel Ronaldo Buss, não comentaria o caso. Procurado, no 12º Batalhão, o capitão Amilton Turra, que comandou a operação de quarta-feira, não atendeu as ligações.
Em Porto Alegre
Em Porto Alegre, uma manifestação contra Michel Temer percorreu diversas ruas da cidade a partir da Esquina Democrática, ponto tradicional de protestos dos movimentos sociais desde a ditadura militar. Um pequeno grupo atacou a sede do partido de Temer, o PMDB, quebrando janelas e a fachada do prédio, na Avenida João Pessoa. A tropa de choque da Brigada Militar usou bombas de gás lacrimogêneo.
Outro protesto, no Parque Moinhos de Vento, conhecido como Parcão, celebrou o impeachment de Dilma vendendo chope “sem inflação”. “Dois copos por apenas cinco Temers”, dizia o cartaz de divulgação da festa.

Fonte: http://ihu.unisinos.br/559660-no-rs-advogado-e-agredido-por-pm-e-seu-filho-chuta-soldado-na-cabeca

Praia de Xangri-Lá

29/08/2016

A fábrica de ratazanas da RBS

rbs golpeQuem sai aos seus não degenera, diz o ditado. Fetter, assim como Antônio Britto, Yeda Crusius, Luis Carlos Prates, Ana Amélia Lemos e Lasier Martins  são ratazanas produzidas nos porões da RBS, também conhecida, devido às descobertas nas Operações Zelotes e Ouro Verde (Portocred)  da Polícia Federal, como Rede Baita Sonegadora.

Desde o final do século passado que venho denunciado o papel da RBS sempre criminalizando os movimentos sociais para defender a plutocracia. Foram muitos artigos escritos para o Observatório da Imprensa, como este de 2001: Os negócios, a política e a esquerda. Quem é gaúcho ou catarinense não tem o direito de dizer que não sabe que a RBS tem atuação fascista em relação aos movimentos sociais e aos representantes de esquerda. A perseguição a Olívio Dutra e José Paulo Bisol. Este ganhou indenizações milionárias da RBS por sanha persecutória. A famiglia Sirotsky não é flor que se cheire…

Portanto, não há nada de novo. O fascismo perdeu a modéstia já faz muito tempo no RS. A recente cavalgada da RBS em parceria com a Rede Globo, convocando seus midiotas para comparecerem ao Parcão de Porto Alegre para destituir Dilma, em parceria firmada com Eliseu Rima Rica, mostra perfeitamente de que lado a RBS sempre, desde que emergiu das cinzas em 1964, esteve. A RBS nasceu, cresceu e se expandiu com a ditadura, foi uma simbiose em que ambos se locupletaram.  Não é mero acaso que o principal jornal do grupo Zero Hora, tenha sido apreendido na democracia mas jamais durante a ditadura, tenha nascido das cinzas do jornal Ultima Hora.

A história da RBS, recentemente escrita em parceria com Augusto Nardes e Gerdau, é uma longa ficha corrida de atendado aos movimento sociais e apropriação de recursos públicos. O exemplo mais recente está no atual momento do RS. Com a violência cotidiana e em todos os  pontos do Estado, com o Tiririca da Serra desviando recursos da segurança para investir em propaganda na RBS, vai gastar mais em instalação, manutenção para a provisória Força Nacional, do que investe em segurança. A Feira de Esteio virou motivo para jorrar dinheiro público nos múltiplos veículos da RBS. Mas não para por aí. A Feira está pagando para funcionários da RBS, como Pedro Ernesto Denardim, fazer show na Expointer. Comparado com Denardim, meu avô pareceria Mozart. Não se trata de artista, mas de retribuir os comentários que diagnosticam a violência como sendo um problema herdado do governo anterior.

Quando alguém dos movimentos sociais ou da esquerda em geral é investigado, a RBS criminaliza tudo e todos. Não é a pessoa, mas as instituições às quais o investigado pertence. Agora, quando todo o PP gaúcho é pego na Operação Lava Jato, a RBS não criminaliza o PP. O Partido de Merdas, Drogas e Bostas está infestado de gente como Michel Temer, José Sarney, Renan Calheiros, Eliseu Quadrilha, José Ivo Sartori, Sebastião Mello, mas a RBS esconde que fazem parte de um mesma agremiação. Este é o modus operandi da RBS. Portanto, Fetter não é um fruto temporã, mas está dentro da lógica da RBS. Não exceção, é condição.

As pessoas que têm um pouco de memória vão lembrar das reportagens que a Veja, em parceria com a RBS, fazia durante o governo Olívio Dutra para dizer que a violência havia tomado conta de Porto Alegre. Para os mais novos, há outra informação que precisa ser dita. A parceria da RBS com o Governo FHC resultou em empréstimos subsidiados pelo Banco do Brasil. Quando FHC foi apeado do poder, alguns de seus serviçais aportaram nos holerites da RBS. Um deles, Pedro Parente virou moeda de troca no golpe em curso. A parceria ideológica da RBS com Eliseu Padilha, Eduardo CUnha e Michel Temer, todos envolvidos em operações em andamento na Justiça, levou Pedro Parente para a Petrobrás onde já começa a jogar, como Antonio Brito fez com a CRT, bens públicos na privada.

Diz um ditado que a maconha produz falta de memória e outras coisas que não lembro. Deve ser por isso que Alexandre Fetter se esqueceu de dizer que parcela das pessoas com as quais convive consume produtos ilegais, que, em função do tráfico, geram violência. Um ex-governador do RS, parceiro da RBS, depois que seu enteado foi internado na Pinel por overdose, foi se desintoxicar na Espanha. Deve ser por isso que criminalizam o traficante pobre mas não se incomodam com o fato de o dono do heliPÓptero, que transportava 450 kg de cocaína, agora tenha virado ministro. Sem o consumo dos frequentadores do Parcão não haveria tráfico na Vila Cruzeiro!

 

Locutor da RBS que mandou cuspir em Lula diz esperar que jornalistas sejam vítimas de violência

Postado em 28 de agosto de 2016 às 9:25 pm

Do Sul21:

O comunicador Alexandre Fetter, do programa Pretinho Básico, da rádio Atlântida (Grupo RBS), defendeu que jornalistas e formadores de opinião que criticam excessos da Brigada Militar, filhos e parentes de políticos e governantes sejam as próximas vítimas da violência que assola o Rio Grande do Sul, “que sejam eles a sangrar e a deixar suas famílias enterradas”, afirmou em uma “carta aberta” lida ao vivo no programa da última sexta-feira.

Fetter acusou deputados de “defender bandidos publicamente com o interesse velado de perpetuação no poder”, sem esclarecer que deputados seriam estes. Esses políticos, acrescentou, “estão advogando para miseráveis e ignorantes que são maioria neste país e que neles vão seguir votando”. O comunicador atacou também jornalistas e formadores de opinião, afirmando:

“Não é possível que jornalistas ou formadores de opinião sigam em seus espacinhos públicos batendo na Brigada Militar, na Polícia, em suas práticas de defesa da sociedade, denegrindo e manchando a imagem da instituição. Tenho mais do que vergonha destas pessoas, tenho nojo destas pessoas, gente que eu adoraria citar o nome, colegas de profissão que trabalham ali no morro do lado, trabalham aqui, um pouquinho acima, mas não dá, infelizmente. Para mim, que gente assim sejam as próximas vítimas, que sejam eles a sangrar e deixar suas famílias enterradas”.

Os “ideais marxistas” também foram apontados por Fetter como responsáveis pela criminalidade. Esses ideais, segundo ele, estariam “entranhados nas faculdades de Direito e Jornalismo, nos poderes, especialmente Legislativo e Judiciário” e, entre outros problemas, “não permitem que a polícia mate…”.

O comunicador da RBS também chamou o governador Sartori de “figura patética” e defendeu que as próximas vítimas de violência sejam filhos e parentes dos atuais governantes: “eu quero que sejam amigos, parentes e familiares destes que estão patrocinando o massacre urbano lá de dentro de seus gabinetes, com segurança particular na porta”. “Que sejam vocês as próximas vítimas, seus parentes, seus filhos, seus pais, suas mães”.

Diário do Centro do Mundo Locutor da RBS que mandou cuspir em Lula diz esperar que jornalistas sejam vítimas de violência

27/03/2016

DETRAN e seus cadáveres insepultos

Diante de mais esta morte, de Lucas Arcanjo, como não lembrar do Deputado Jorge Pozzobom, do PSDB gaúcho: “Me processa. Eu entro no Poder judiciário e por não ser petista não corro o risco de ser preso”. Neste mesmo rumo estaria a investigação até hoje inconclusa do Marcelo Cavalcante.  Estas mortes guardam semelhança à do Amilton Alexandre, que publicava o Tijoladas do Mosquito! Devem ser apenas coincidências.

E aí uma pergunta se impõe: Por que as investigações contra o PSDB, ou são arquivadas liminarmente(Geraldo Brindeiro & Rodrigo de Grandis) ou então se arrastam por décadas, enquanto as ações contra o PT podem se resolver em apenas 28 segundos (Catta Preta)?!

Durante décadas o PSDB posou como vestal graças ao compadrio de quem deveria zelar pelo cumprimento das leis. Até parecia um partido teflon, nada grudava. Hoje sabe-se que há vários tipos de teflon. E que pelo menos um é mais mortal que 450 kg de cocaína.

Há o outro teflon (vênus platinada), mais duradouro, e travestido de informação, mas que também cobra seu alto pizzu… São os a$$oCIAdos dos Instituto Millenium que estabeleceram a simbiose com mais hermetismo. Os sinais exteriores atendem por estatuetas. Mas também pode ser observadas pelos constantes aparecimentos, sem o menor constrangimento, em manchetes positivas. Os que ousam manterem-se independentes são massacrados.

Os elencos mais recentes que estrelam grandes esquemas de corrupção confirmam o que a Rede Globo e suas filiais sempre esconderam. Basta consultar quem são os que aparecem nas Lista de Furnas, Lista Falciani (HSBC); Lista Zelotes, Lista Portocred e agora a Lista Odebrecht.Todos blindados pelos grupos mafiomidiáticos. E pela mesma razão os que aparecem em todas estas são os mesmos que caçam Lula e querem o golpe paraguaio para Dilma. O ódio deve-se à falta de companheirismo.

Marcelo Cavalcanti e Lucas Arcanjo são sinais de que as ameaças ao Ministro Teori Albino Zavascki devem ser levadas a sério. Não se deve menosprezar o ódio insuflado pela Rede Goebbels! E são fáceis de serem identificados: costumam usar camisas padrão FIFA com escudo da CBF. Como até o mundo já sabe, são duas entidades acima de qualquer suspeita com as quais a Rede Globo mantém longa tradição de bons negócios…

Os esquemas nos DETRANs Brasil a fora já engolfaram uma tradicional famiglia gaúcha. Um dos rebentos teria roubado, na emissora onde perpetrava suas patacoadas, sempre contra a honestidade alheia, biscoitos Zezé….

Estes são os varões de Plutarco da Elite Cleptocrata!

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Policial que denunciou Aécio é encontrado morto em BH; a versão oficial é de suicídio, mas não se descarta retaliação

publicado em 26 de março de 2016 às 18:47

Lucas Arcanjo 1No topo, Lucas Arcanjo (de boné) na Corregedoria de Policia Civil de Minas Gerais, em 16 de outubro de 2014, quando foi depor. Na ocasião, fez denúncias ao senador Aécio Neves e aliados, como Antônio Anastasia e Clésio Andrade

Aécio, Anastasia e Clésio

Da Redação

Em 2014, o policial civil Lucas Gomes Arcanjo postou no Facebook com graves denúncias ao senador Aécio Neves, então candidato à Presidência da República pelo PSDB.

O vídeo viralizou na rede. Teve mais de um milhão de visualizações, além de 120 mil compartilhamentos

Neste sábado, 26 de março, Lucas Arcanjo foi encontrado morto em sua casa em Belo Horizonte (MG).

Segundo informações recebidas pelo site Debate Progressista, Arcanjo se enforcou utilizando uma gravata:

Como Lucas era muito conhecido pelas denúncias contra caciques tucanos em MG, a possibilidade de retaliação não é descartada.

O investigador já tinha sido vítima de 4 atentados em respostas às denúncias que fazia, uma delas o deixou com uma sequela na perna, Arcanjo andava com ajuda de uma bengala.

O Debate Progressista sente muito pelo ocorrido e expressa todo o sentimento de pesar para a família.

O deputado estadual Durval Ângelo (PT-MG) conheceu bem Lucas. Em sua página na rede social, ele postou a seguinte nota: morte de Lucas Arcanjo:

O Mandato Durval Ângelo lamenta profundamente a morte do policial civil e amigo Lucas Gomes Arcanjo, neste sábado (26), e se solidariza com toda a família e amigos.

Lucas foi um exemplo de coragem na luta pela ética, legalidade e moralidade no serviço público. Não se acovardou diante das ameaças e retaliações e enfrentou a cúpula do poder em Minas Gerais, durante a gestão do PSDB, para denunciar um esquema milionário de fraudes no Detran-MG. Por várias vezes, esteve na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas – quando presidida por este deputado – para relatar irregularidades, cuja apuração cobramos, insistentemente, dos órgãos competentes.

Por suas denúncias, foi punido e perseguido. Sofreu três atentados e após um deles, chegou a ficar meses na UTI. Ainda assim, nunca desistiu. Em outubro de 2014, postou no Facebook um video no qual descrevia o suposto esquema de desvio de recursos no Detran – e de outros órgãos públicos de Minas – para irrigar o Caixa 2 de campanhas tucanas. O video viralizou e, com mais de um milhão de visualizações e 120 mil compartilhamentos, contribuiu para a derrota do candidato à presidência Aécio Neves.

Sem dúvida, uma perda imensurável para todos os que lutam por uma sociedade mais justa, sobretudo, nestes tempos sombrios de atentado à democracia. Mas Lucas não se foi. Permanece vivo no exemplo que nos deixa como seu grande legado. É um dos imprescindíveis de que nos falava Bertolt Brecht em seu célebre poema…

“Há aqueles que lutam um dia; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda;
Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis.”

Em 16 de outubro de 2014, o repórter Caio Castor entrevistou o policial Lucas Arcanjo para o Viomundo.

Naquele dia, o policial tinha sido ouvido na Corregedoria da Polícia Civil, em Belo Horizonte.

A Caio Castor, disse que descreveu a base das denúncias que fez na internet contra o ex-governador Aécio Neves e aliados.

No vídeo abaixo, ele resume algumas das acusações, dentre as quais o uso do Departamento de Trânsito (Detran) mineiro para lavar dinheiro e o uso de órgãos do governo de Minas para fazer caixa dois.

https://vimeo.com/109290941

Abaixo, o último vídeo que Lucas Arcanjo postou. Foi ontem, sexta-feira 25, às 19h22. Gerson Carneiro nos enviou

 

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Policial que denunciou Aécio é encontrado morto em BH; a versão oficial é de suicídio, mas não se descarta retaliação – Viomundo – O que você não vê na mídia

23/03/2016

Caso de PÓ-li-CIA

Filed under: CIA,Fascismo,Gestapo,Polícia Federal,STASI,Violência — Gilmar Crestani @ 6:45 am
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pfSeria hilário, não fosse trágico. Quando se adentra a escuridão do fascismo, a perna treme até para inocentes. E assim se explica o uso da prisão preventiva como método para obter confissão. Se a moça tivesse sido presa, pelo terror que confessa, entregaria pai, mãe e vizinhos.

No logotipo da viatura está escrito POLiCIA, em maiúsculo, mas com “i” minúsculo? Por quê? Este “i” é una conjunção? Se fossem em espanhol escreveriam POLyCIA?! Isso tem a ver com a denúncia, que é antiga, de que a CIA paga e comanda?

A Polícia Federal, que seria um contrapeso, virou a STASI do MPF?! Há um livro que explica o momento atual da Polícia Federal, bom para se entender o momento em que estamos vivendo: “Os Carrascos Voluntários de Hitler”.

Vão dizer, em relação à prisão da moça, como também disseram em relação à cunhada do Vaccari, perdas colaterais. A mesma explicação que a CIA dava para as bombas jogadas sobre hospitais e escolas no Afeganistão. O problema que nem todas as vítimas são jornalistas e dispõem de espaço em jornal do tamanho do Estadão.

Por que eles batem na porta da Paula Marinho? Ou por que não tocam o interfone da Cláudia Cruz, ou da Andrea Neves? Também são mulheres e todas citadas na Lava Jato! Covardia?

Não fosse jornalista a vítima, não ficaríamos sabendo. É deste Estado Policial que estamos com medo. E da seletividade nas escolha das vítimas. Quer ver como isso funciona? Tem um jornalista chamado Diego Escosteguy nas redes sociais pregando violência contra o Ministro Teori Albino Zavascki. A PF vai bater na porta do apartamento dele?

Lembremos que, pelo andar da carruagem, presunção de inocência só existe para golpista. Ninguém deve esquecer que a Folha de São Paulo, ao ser pega publicando uma Ficha Falsa da Dilma, saiu-se com esta explicação: “O segundo erro foi tratar como autêntica uma ficha cuja autenticidade, pelas informações hoje disponíveis, não pode ser assegurada – bem como não pode ser descartada.” Como quem diz, é verdadeira, pelo menos até que a vítima consiga provar que é falsa. A inocência da moça, pelas informações disponíveis, não pode ser assegurada,mas também não pode ser descartada. Presume-se a culpa!

A Gestapo de Moro. Ou para que jornalistas saibam como começa a sanha fascista sobre a imprensa

Por Fernando Brito · 22/03/2016

nazi

A matéria foi publicada sem uma explicação, sem uma indignação, sem um protesto.

Para “cumprir tabela” da liberdade que está sendo atropela.

Não pelos “bolivarianos”, mas pelos beleguins de Sério Moro.

O relato, publicado por uma repórter do Estadão, sob nome fictício, sem uma linha de protesto do jornal.

Só muitas horas mais tarde o jornal assumiu o nome de sua profissional, provavelmente por insistência dela prórpai e da redação, envergonhada pela covadia.

O Estadão nem sequer merece os versos de Camões e os doces das receitas que estampava na época da (outra) ditadura.

Nojo profundo.

E aviso: na minha porta são serão tratados como agentes do Estado.

Serão tratados como o que estão consentindo ser: agentes da Gestapo.

O dia em que a PF bateu na minha porta

Luciana Amaral ,antes identificada com nome fictício no Estadão

Hoje de manhã fui acordada com batidas na porta do meu apartamento e um sonoro: “Polícia Federal, abre a porta”. Como jornalista, já cobri várias operações da PF, mas nunca pensei que acabaria incluída em uma delas.

Ainda sonolenta, não sabia bem ao certo que horas eram. Meu cachorro acordou assustado e foi ver quem era. E eu continuava tentando entender o que acontecia. Pensava se não estava sonhando com o noticiário do dia a dia.

Só que as batidas continuavam. Assim como o insistente: “PF, abre a porta agora. Temos um mandado de busca e apreensão nesse endereço.” Não conseguia acreditar. Logo eu, que, como diz o ditado, nunca matei uma formiga e não gosto de escancarar minhas preferências políticas, apesar de, por ofício, precisar apurar casos de corrupção envolvendo políticos.

Sem saber como agir ou se aquilo era realidade, interfonei para o porteiro. Em resposta, ouvi: “É verdade. É a PF. Você vai ter que abrir.” Ok, fazer o quê? Quem não deve, não teme. Abri a porta ainda com a roupa de dormir e lá estavam três agentes da PF, dois do Paraná e um de São Paulo ­ nenhum japonês ­ além de duas pessoas do condomínio, como testemunhas. Os policiais se apresentaram e falaram que estavam ali a mando do juiz Sérgio Moro, como parte das investigações da Lava Jato. Li o mandado. Percebi que estavam atrás, principalmente, de dinheiro vivo.

Eu nem tinha tido tempo de abrir o jornal e saber da nova etapa da operação, nem dos atentados na Bélgica. Eu só conseguia pensar “Logo eu? Logo eu?”.

Atendi a porta. “Ok, podem entrar, mas pelo menos me deixem trocar de roupa.” Fui para o quarto, me arrumei e fui ver no que a visita ia dar.

Depois de fazerem festinhas com o meu cachorro, começaram o questionário. Agora, com tom de voz mais baixo. ­ Há quanto tempo você mora aqui?, perguntaram. ­

Um mês e meio, é alugado, respondi. ­

Com o que trabalha? ­

Sou jornalista

­ De onde?, quiseram saber. ­

Do Estadão. ­

Você cobre a Lava Jato? ­

Não, estou na editoria de Política agora, mas já cobri operações da PF em Brasília. ­

Você é de Brasília?

Tem informações privilegiadas da Lava Jato? ­

Não. ­

Você tem parentes políticos, ministros ou ligados a empreiteiras? ­

Não. ­ Você tem algum cofre aqui em casa?

Neste momento, apenas ri.

Depois de mais algumas perguntas e respostas, sempre me explicando o passo a passo da ação deles ali, os agentes pediram para abrir os armários do quarto. Deixei. Como não havia nada de excepcional para ver, logo voltamos para a sala. Papelada assinada, notificando que nada constava naquele endereço. Disseram que iriam atrás do antigo locatário: “Esse vai ser investigado.” Conversamos ainda um pouco sobre a situação política do País, a vizinhança do prédio e a viagem dos policiais paranaenses até São Paulo. Falaram para eu tirar o cachorrinho da varanda. “Não deixa ele preso lá não, tadinho. Ele deve estar estranhando todo esse povo na casa dele.” Se despediram de mim. ­

Gente, vamos embora que ela tem que trabalhar.

Muito bem. Eu tinha mesmo que trabalhar. Desejo que a investigação siga o seu rumo. Mas uma coisa é certa: este dia vai ficar marcado como o dia em que caí na Lava Jato. De paraquedas

PS. Veja aqui como o texto foi originalmente publicado com nome ficticio

ficticio

A Gestapo de Moro. Ou para que jornalistas saibam como começa a sanha fascista sobre a imprensa – TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

24/12/2015

Gilberto Dimenstein, o jumento da Folha

Filed under: Chico Buarque,Fascismo,Gilberto Dimenstein,Violência — Gilmar Crestani @ 9:21 am
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E ainda há gente que não descobriu quem chocou a horda fascista. Além dos donos, há penas de aluguel, como esta do Gilberto Dimenstein. Não existisse internet, e todos ficaríamos com as versões das cinco irmãs mafiosas (Folha, Estadão, Veja, Estadão, Globo & RBS). Eles são os verdadeiros chocadores do ovo da serpente.

Como o Dimenstein não é um idiota, só posso concluir que seus fascismo, seu estrabismo ideológico é de caso pensado. Não se trata de alguém manipulado, mas de alguém que, por interesses escusos, manipula. Se fosse um idiota eu perdoaria, como ele tem conhecimento suficiente para discernir, só posso achar que se trata de um fdp, de um mau caráter.

Desde quando é bate boca alguém ser interpelado na rua por quem não conhece e ser cobrado por suas posições políticas? Se isso não fascismo então não sei o que seja fascismo.

Maria Frô perde a paciência com Dimenstein: e se fosse o inverso?

publicado em 23 de dezembro de 2015 às 19:05

Captura de Tela 2015-12-23 às 18.54.55

por Conceição Oliveira, a Maria Frô, no Instagram

Não vejo petistas atacando na rua gente como Dimenstein, Noblat e o restante daqueles que perderam a vergonha em defender o golpe.

Petistas não  atacam nas ruas os tucanos envergonhados, desses que se dizem defensores da educação, mas apoiam Serra, Richa, Perillo, Aécio e o fechador de escolas e batedor de alunos: Alckmin.

Se os petistas agissem como esses asnos que tentaram acossar Chico, Dimenstein iria ver a ‘boa medida’ de aprovação dos governos tucanos que ele não cansa de defender.

Que sorte que entre os petistas não tem fascistas, asnos, gente ignara, estúpida e inútil.

PS do Viomundo: Em sua página no Facebook, a blogueira traz informações sobre o Rolezinho do Chico, marcado para o próximo dia 29 no Leblon, além da impagável reprodução abaixo:

Captura de Tela 2015-12-23 às 19.00.35

Maria Frô perde a paciência com Dimenstein: e se fosse o inverso? – Viomundo – O que você não vê na mídia

23/12/2015

Rapaz de vida fácil odeia quem não se prostitui

Dizer que se trata de um playboy nazi-fascista é deixar passar em branco quem pôs e chocou o ovo da serpente. Os nazi-fascista estão cada vez mais desenvoltos a partir do momento em que o Napoleão das Alterosas frustrou a expectativa dos a$$oCIAdos do Instituto Millenium de voltarem a encher as burras de dinheiro, como nos bons de tempos de FHC. O que seria num governo Aécio pode ser visto em São Paulo: os sucessivos governos do PSDB nestes mais de 20 anos que transformaram São Paulo numa Capitania Hereditária milhares de assinaturas da Veja, Estadão, Folha são distribuídos pelas escolas públicas de São Paulo. São eles, os grupos mafiomidiáticos os que plantam e espalham ódio. Estes fascistas não se sentiriam tão à vontade não fosse a cobertura e o incentivo que lhe dão os verdadeiros mentores.

A história do avô do rapaz que ofendeu Chico

A história do avô do rapaz que ofendeu Chico

ter, 22/12/2015 – 22:52 – Luis Nassif

O primeiro instante de celebridade do neto foi fotografar-se aos beijos com o ex-jogador Ronaldo.

O rapaz que ofendeu Chico Buarque é pouco informado sobre as aventuras de seu avô, Mário Garnero com o PT.

Garnero foi uma liderança estudantil importante. Depois, casou-se com uma herdeira do grupo Monteiro Aranha e passou a representar o sogro no capital da Volkswagen. Lá, como diretor de Recursos Humanos, conheceu e aproximou-se de Lula e dos sindicalistas do ABC.

Mas toda sua carreira foi pavimentada no regime militar.

Foi responsável por um seminário internacional em Salzburg, visando vender o país aos investidores externos no momento em que os ecos do Brasil Grande projetava a imagem do país no mundo.

Do seminário nasceu o Brasilinvest, um dos primeiros bancos de investimento do país tendo como acionistas diversos grupos internacionais. Garnero arrebentou com o banco desviando recursos para holdings fantasmas, como forma de se capitalizar para conquistar o controle absoluto da instituição. Quando terminou a operação, viu-se dono de um banco quebrado.

Antes disso, era o menino de ouro dos militares. Tornou-se num anfitrião de primeiríssima acolhendo em sua casa, ou em um almoço anual nas reuniões do FMI, a fina nata do capitalismo mundial. Tornou-se, de fato, um dos brasileiros mais bem relacionados do planeta. Mas jamais conseguiu transformar o relacionamento em negócios legítimos. Não tinha a visão do verdadeiro empreendedor. Terminou cercado por parceiros de negócio algo nebulosos.

Acabou se convertendo na bomba relógio que João Batista Figueiredo deixou para Tancredo Neves. A desmoralização final dos militares foram os escândalos da Capemi, brilhantemente cobertos para a Folha pelo nosso José Carlos de Assis.

Figueiredo impediu Delfim Netto de ajudar Garnero, vaticinando: o Brasilinvest será a Capemi do Tancredo. A razão maior era a presença, no Conselho de Administração, de Aécio Cunha, pai de Aécio e genro de Tancredo. E também de personagens de peso na vida nacional da época, como o presidente da Volskwagen Wolfgang Sauer, Helio Smidt, da Varig  e o publicitário Mauro Salles.

Colhi depoimento de Sauer sobre o episódio e testemunhei o alemão de ferro chorar na minha frente pela traição do amigo Garnero.

Percebendo a armadilha, Tancredo incumbiu seu Ministro da Fazenda, Francisco Dornelles, de não facilitar em nada a vida da Brasilinvest. Da derrocada de Garnero, valeu-se Roberto Marinho para tomar-lhe o controle da NEC Telecomunicações.

Depois disso, continuou a vida tornando-se uma espécie de João Dória Junior internacional. Aos encontros anuais da Brasilinvest comparecia a fina flor do capitalismo – e modelos belíssimas. Aliás, a capacidade de selecionar mulheres era uma das especialidades de Garnero, que conseguiu um encontro de Gina Lolobrigida para seu sogro.

No início do governo Lula, Garnero valeu-se da familiaridade dos tempos de ABC para se aproximar de José Dirceu, ainda poderoso Ministro da Casa Civil. A aproximação lhe rendeu prestígio e bons negócios.

Graças a ela, conseguiu levar o Instituto do Coração para Brasília, em um episódio controvertido que estourou tempos depois, com boa dose de escândalo. Aliás, até hoje respondo a um processo maluco do Mário Gorla, o sócio de Garnero no empreendimento. Esteve também por trás dos problemas do Instituto do Coração em São  Paulo.

Quando os chineses começaram a desembarcar no Brasil, fui procurado por analistas da embaixada da China interessados em informações sobre o país. E me contaram que estavam conversando com um BNDES privado. Indaguei que história era essa. Era o Brasilinvest – na ocasião um mero banco desativado, localizado em uma das torres do conjunto Brasilinvest na Avenida Faria Lima. Não sabiam que Garnero já se desfizera totalmente do patrimônio representado pelas torres. E tinha um banco de fachada.

Garnero ajudou na aproximação de Dirceu com parte dos empresários norte-americanos. Na véspera do estouro do "mensalão" Dirceu já tinha uma viagem agendada para Nova York organizada por ele.

Sem conseguir se enganchar no governo Lula, Garnero acabou se dedicando ao setor imobiliário. Os filhos não seguiram sua carreira, internacionalmente brilhante, apesar dos tropeços. Ficaram mais conhecidos pelas conquistas e pela vida vazia.

Já o neto consegue seu segundo instante de celebridade. O primeiro foi em um vídeo polêmico, simulando um agarra com o ex-jogador Ronaldo.

A história do avô do rapaz que ofendeu Chico | GGN

 

O jovem incoerente que provocou Chico Buarque

22 de dezembro de 201523 de dezembro de 2015Marcelo Auler

Matéria reeditada no dia 23/12, às 07h43, para acerto de informações. Errei ao postar que Alvaro Garnero Filho filiou-se ao PRB. Na verdade, foi seu pai, Alvaro Garnero, quem se filiou e chegou a se inscrever para disputar a Câmara Federal em 2014, mas acabou renunciando. Peço desculpas pelo erro. Mas ele não compromete as demais informações.

Marcelo Auler

A esta altura, na internet, já “viralizou” o vídeo que a Glamurama , de Joyce Pascowitch, postou com o bate-boce entre Chico Buarque e os jovens Alvaro Garnero Filho e Tulio Dek, em mais uma clara demonstração de intolerância política com quem pensa diferente. É óbvio, que nos dias atuais de radicalismo à flor da pele, haverá sempre quem defenda um ou outro. Dependerá da ideologia política de cada um. A questão, porém, passa por outra discussão comum nos dias atuais: a incoerência.

chico buarqueEla veio de um dos jovens que cobraram do compositor, cantor e, escritor o fato dele “morar em Paris” com base, certamente, como disse o próprio Chico, na leitura de Veja.

Erraram, pois, é público que ele mora no Rio, onde anda diariamente pelas ruas e passa por centenas de pessoas sem ser importunado como ocorreu na noite de segunda-feira, na saída de um restaurante.

O importunaram e ainda filmaram a provocação, na expectativa de posarem de heróis – da direita xiita – por alguns momentos nas redes sociais.

Mas, enquanto Chico não faz de seu imóvel na cidade luz e de suas temporadas de recolhimento por lá um trampolim para as páginas de jornais e menos ainda colunas sociais, o mesmo não se pode falar de um dos rapazes que o provocaram com base em informação errada: “Para quem mora em Paris é fácil, não? Você mora em Paris”.

Álvaro Garnero Filho, assim como o pai, é figurinha fácil nas colunas de fofoca e futilidades. Basta googlar seu nome que logo aparecem fotos das quais deve ser orgulhar. Afinal, há gosto para tudo.

Não se sabe se os familiares de Alvarinho, forma como Lu Lacerda o trata em sua coluna social, possui imóveis no exterior. Certamente sim, pois seu bisavô era Joaquim Monteiro de Carvalho, que entre outros feitos trouxe para o Brasil empresas como a Volkswagen, a Peugeot e a Moët & Chandon. Já o avô, Mario Garnero, é o dono do Brasilinvest, um banco de negócios que em 1985 foi liquidado extrajudicialmente pelo Banco Central.

Alvarinho pode até não dispor de imóveis da família em outros países, nem por isso, porém, deixa de desfrutar “.La Doce Vita”. E isto está mais registrado nas colunas de fofoca do que as visitas de Chico Buarque a Paris.

Alvarinho e Álvaro Garnero com o DJ Jach E em Saint-Tropez férias com o filho 29.07.2013

Alvarinho e Álvaro Garnero com o DJ Jach E em Saint-Tropez férias com o filho 29.07.2013

   Em julho de 2013, por exemplo, a coluna de Lu Lacerda registrava o curioso ingresso do Alvaro Garnero pai no mundo político. Ele assinou a ficha de filiação ao Partido Republicano Brasileiro (PRB) do senador “Marcelo Crivella (RJ) que, na época, ocupava o Ministério da Pesca, por conta de seus  conhecimentos em piscicultura.

Pois, enquanto o pai se filiou ao partido cujo político maior ocupou um ministério do governo Dilma Rousseff, do  Partido dos Trabalhadores, o fiçlho e seus amigos classificam os petistas e seus apoiadores, como Chico Buarque de “merdas”.

A nota do anúncio da filiação tinha como ilustração uma foto de pai e filho. Não estavam em nenhum evento político. Muito menos em uma atividade produtiva. Mas ao lado do  do DJ Jack-E  em uma boite em Saint Tropez, uma pequena comuna francesa, localizada na região de Provence-Alpes-Côte d’Azur, no departamento de Var, na definição da enciclopédia livre Wikipédia.

Um ano depois, Alvaro Garnero Filho voltou não apenas a uma, mas a algumas colunas sociais. Foi em  agosto de 2014. Todas registravam, com louvor o grande feito do jovem, então com 18 anos, estava “pegando”, ops!, namorando a socialite, atriz, cantora, empresária, escritora, estilista de moda, modelo, compositora e produtora norte americana, Paris Hilton, quinze anos mais velha.

Na coluna de Brfuno Astuto, de Época, o registro da pegação de Alvarinho com Paris Hilton. Namoro aprovado pelo pai.

Na coluna de Brfuno Astuto, de Época, o registro da pegação de Alvarinho com Paris Hilton. Namoro aprovado pelo pai.

As fotos do casalzinho enamorado foram feitas em Ibiza, na Espanha, lugar frequentado pelos mais endinheirados e badalados. Aliás, vale aqui repetir o que o colunista da revista Época – ele não lê apenas Veja, viu Chico Buarque! – registrou na nota:

“O verão europeu, mais precisamente em Ibiza, na Espanha, é o palco de um novo casal jet setter que tem dado o que falar: a socialite Paris Hilton e o estudante brasileiro Álvaro Garnero, conhecido entre os endinheirados paulistas como Alvarinho, filho do empresário e apresentador homônimo, que mora em St Moritz, na Suíça. “Estive com a Paris em Mônaco e ela é supersimpática, engraçada e bonita”, diz Álvaro pai, que aprovou o novo affair do rebento, de apenas 18 anos. “Ele tem 1,98 m de altura, é bonito de doer, gente boa, esportista e onde passa a mulherada fica louca. Eles estão empolgados, mas ele mora na Europa e ela nos Estados Unidos. Só com o tempo para saber se vai dar certo”

Descobre-se então que Alvarinho mora (ou morou) na Europa. Quem diria, logo ele que foi questionar Chico Buarque por ter um apartamento em Paris, pelo menos em agosto do ano passado, morava em St Moritz, na Suíça.

Estava na Suíça, namorando a atriz famosa e posando para colunas sociais enquanto no Brasil se desenrolava a eleição mais disputadas para a presidência da República. Nela, seu pai que chegou a se inscrever como candidato a deputado federal por São Paulo, fazendo uma previsão de gasto de R$ 6 milhões, acabou renunciando à candidatura.

Já Chico Buarque, como todos sabem, participou da campanha eleitoral, coerentemente, apoiando partidos e políticos em que sempre confiou, por motivos que nunca escondeu.

Abaixo, reproduzimos o vídeo postado pela Glamurama, da discussão de Alvaro Garnero e Túlio Deck com Chico Buarque na noite de segunda-feira (21/12) no Leblon. Mesmo aqueles que já o assistiram, vale a pena ver de novo, sabendo destes pequenos detalhes sobre o jovem Alvarinho. Mas, por favor, não cobrem coerência dele.

Inserir legenda de vídeo aqui

O jovem incoerente que provocou Chico Buarque | Marcelo Auler

 

No Rio, jovem diz que Chico Buarque é “um merda”; Folha e Estadão reproduzem vídeo sem xingamento e “culpam” a vítima

publicado em 22 de dezembro de 2015 às 18:16

Da Redação

Restaurante Sushi Leblon, Rio de Janeiro. Chico Buarque estava acompanhado por Eric Nepomuceno, Miguel Faria Jr. e Cacá Diegues. Na saída do jantar, foi abordado por um grupo de jovens.

Dentre eles estavam o rapper Tulio Dek e, segundo a colunista Heloisa Tolipan, Alvarinho, filho do empresário paulista Álvaro Garnero. Um terceiro jovem se identificou no vídeo como Guilherme Mota.

Tulio e Alvarinho tem em comum a amizade com o jogador Ronaldo, que chegou a participar da gravação de um videoclipe do rapper.

Alvarinho causou polêmica ao aparecer em um vídeo beijando e mordendo o pescoço de um Ronaldo bêbado.

Durante o bate boca, Chico Buarque foi chamado de “merda” por um dos playboys.

A TV Folha reproduziu vídeo do Glamurama — que primeiro noticiou o acontecido — que não inclui o xingamento a Chico Buarque.

O mesmo fez o Estadão.

Os jornais paulistas não mencionaram a ofensa, mas apenas o questionamento às convicções políticas de Chico Buarque. O Estadão enfatizou que Chico “bateu boca” e a Folha, que foi “questionado”. Uma forma descarada de culpar a vítima.

No Facebook, fãs de Chico repreenderam o comportamento do rapper.

Abaixo, trecho de uma das letras de Tulio Dek, em O Que Se Leva da Vida:

E nessa levada
Eu vou levando a minha vida
E não to nem aí se alguém duvida
Se a vida é guerra
Então vou guerrear
Se é zoação
Então deixa eu zoar
E se no Arpex eu relaxo
Vou relaxar
E se na Lapa eu batalho
Quero batalhar
E se o mar tá bombando
Então eu vou surfar
E se as mulheres tão dando mole
Por que não aproveitar?
Se vai rolar a festa
Vamos festejar
Se a barra tá pesada
Vamos segurar
Se o mundo acabar
Vou improvisar
Se só amor faz bem
Então deixa eu amar
Se teu amor é falso
Então sai pra lá
Se não tiver humildade
É melhor parar
Se tudo der errado
Então deixa eu te ajudar
Mas se eu pegar no mic
Não peça pra eu parar

Agora fiquem com Trocando em miúdos, de Chico Buarque e Francis Hime:

Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim
Não me valeu
Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim!
O resto é seu

Trocando em miúdos, pode guardar
As sobras de tudo que chamam lar
As sombras de tudo que fomos nós
As marcas de amor nos nossos lençóis
As nossas melhores lembranças

Aquela esperança de tudo se ajeitar
Pode esquecer
Aquela aliança, você pode empenhar
Ou derreter

Mas devo dizer que não vou lhe dar
O enorme prazer de me ver chorar
Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago
Meu peito tão dilacerado

Aliás
Aceite uma ajuda do seu futuro amor
Pro aluguel
Devolva o Neruda que você me tomou
E nunca leu

Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde.

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No Rio, jovem diz que Chico Buarque é "um merda"; Folha e Estadão reproduzem vídeo sem xingamento e "culpam" a vítima – Viomundo – O que você não vê na mídia

26/09/2015

Conheça o método tucano de eliminar os pobres

Policia e violenciaDepois da honraria concedida porque conseguiu impor, depois de mais de 20 anos de PSDB na frente do Governo de São Paulo, racionamento d’água em São Paulo, Geraldo Alckmin deve ser indicado para dois prêmios na ONU: Nobel da Paz e de Combate a Pobreza. As chacinas são o método tucano para a busca da paz e, ao mesmo tempo, de eliminar os pobres. Ou alguém acha que a polícia do Alckmin pratica chacinas contra moradores do bairros Jardins, Vila Mariana, Morumbi?!

Eu ainda lembro quando o PSDB usava seus parceiros na mídia, contra o Lula, para dizer que o PT causaria insegurança jurídica. Hoje pode-se dizer que o PSDB causa insegurança à vida… dos pobres e segurança jurídica… aos envolvidos na Operação Zelotes e Lista Falciani do HSBC.

Após chacina, vítimas de homicídio batem recorde do ano na Grande SP

Número de mortes subiu 20%, e um terço dos crimes tem policiais militares entre os suspeitos

Dados negativos, que excluem capital paulista, frearam diminuição dos casos de homicídio no Estado

ROGÉRIO PAGNAN, DE SÃO PAULO, para a FOLHA

O número de vítimas de homicídios dolosos na Grande SP cresceu 20% e bateu recorde mensal de 2015 em agosto, quando a região foi palco de uma série ataques de criminosos e da maior chacina do ano, com 19 mortos.

No total, foram 106 mortes nesses municípios, contra 88 no mesmo mês de 2014. A suspeita é de que policiais militares estejam envolvidos em um terço desses crimes.

Os dados negativos da Grande SP, que excluem a capital, frearam a queda dos casos de homicídio no Estado, que ficou praticamente estável, e motivaram leve alta de 1,5% do total de vítimas.

Conforme a Folha revelou, a própria polícia avalia que 32 mortes na Grande SP –ocorridas entre os dias 8 e 13 de agosto– podem ter ocorrido em represália à morte do cabo da PM Ademilson Pereira de Oliveira, em um latrocínio em Osasco.

Só nesta cidade, a quantidade de vítimas saltou 213% em agosto em relação a igual mês de 2014 –de 8 para 25.

O número de casos de homicídio na Grande SP também subiu, 12,4%. O dado difere do total de vítimas porque cada boletim de ocorrência pode ter mais de um morto.

O secretário da Segurança Pública da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), Alexandre de Moraes, atribuiu os resultados à chacina com 19 mortos em Osasco e Barueri.

"Certamente isso foi o grande impacto para o aumento de homicídios em agosto, sem dúvida", disse Moraes.

Um mês e meio depois, a chacina não foi esclarecida. O secretário disse que a investigação ainda não permite descartar nenhuma hipótese.

O ouvidor da polícia, Julio Cesar Fernandes Neves, afirmou acreditar na existência de grupos de extermínio na PM –ressaltadas pelo envolvimento de policiais em crimes recentes. O governo Alckmin refutou a possibilidade.

Na quarta (23), Moraes já tinha antecipado as estatísticas da criminalidade mais favoráveis à gestão tucana, referentes à capital paulista.

A cidade registrou uma queda de 21,6% no número de vítimas de homicídio (de 88 para 69) de 20,2% na quantidade de casos (84 para 67).

Nesta sexta-feira (25) saíram os dados completos do Estado e da Grande SP.

Ainda sobre a região metropolitana, não houve aumento nem redução de latrocínios (roubo seguido de morte): tanto em agosto de 2014 quanto de 2015 foram 9 casos e 10 vítimas em cada mês.

Para Moraes, não há motivos para mudanças no comando das polícias da Grande SP porque, no acumulado do 2015, houve redução em quase todos indicadores. "Isso é motivo de parabenizar".

Secretário monta tática para esconder dado da Grande SP

Região foi palco da maior chacina do ano no Estado; PMs são principais suspeitos

Alexandre de Moraes antecipou só índices positivos; secretaria nega estratégia e diz ser transparente

DE SÃO PAULO

Possível candidato a prefeito da capital pelo PSDB no ano que vem, o secretário Alexandre de Moraes (Segurança Pública) montou uma estratégia nesta semana para tentar esvaziar os dados negativos de violência registrados em agosto na Grande SP.

As estatísticas dessa região eram as mais aguardadas, por causa da repercussão da maior chacina do ano no Estado –motivada, segundo as investigações, por vingança de policiais à morte de um colega durante um assalto.

Só esse caso pode ter deixado um saldo de 32 pessoas assassinadas, em uma série de ataques ainda sem nenhum esclarecimento e com PMs como os principais suspeitos.

Essa chacina tem enfraquecido o secretário, já que ações descoordenadas entre as polícias civil e militar, suas subordinadas, comprometeram a busca de provas no início da investigação.

Os dados estaduais de violência, antes da chegada de Moraes ao cargo, em janeiro, eram divulgados de uma só vez, no dia 25 de cada mês.

Em sua gestão, porém, os balanços passaram a ser picotados conforme os interesses de divulgação do secretário.

Neste mês, a estratégia de Moraes começou na quarta (23), quando, ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), antecipou as estatísticas de homicídio apenas da capital (com queda no índice), retendo os dados da região metropolitana e do interior.

Nesta sexta (25), Moraes prosseguiu com a manobra, desta vez sem Alckmin.

Durante entrevista, divulgou só os dados acumulados de homicídios de janeiro a agosto, sem detalhes mês a mês. A seguir, negou-se a informar e comentar dados de vítimas em agosto na Grande SP. "Eu não tenho, mas nós vamos colocar no site."

Um minuto depois do término da entrevista, essas estatísticas específicas da região metropolitana apareceram no site da secretaria.

Em nota, a pasta afirma ser "indevida" a informação "de que há uma tática para esconder os dados" e diz que a publicação é feita até dia 25, como prevê resolução de 2001.

O Estado de São Paulo, diz a secretaria, tem "as estatísticas criminais mais transparentes do país" e considerados como de alta qualidade.

24/09/2015

Aí o garçom gritou: a coca, Angelim!

Filed under: Ceará,Fascismo,Fortaleza,João Pedro Stédile,MST,Paulo Angelim,Violência — Gilmar Crestani @ 11:34 pm
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Este sujeito tem gosto pela marcha a ré. Descantou o verso, botou o rabo entre as pernas, as quatro, e arriou. Nestas horas, o machão deve estar usando fraldão.

Os fascistas tem este mau costume de se enraivecerem em grupo, e de, quando sozinhos no recesso do lar, acocarem no quiabo. Como não conseguem nada com ideias, porque não as têm, partem para o único argumento com que dispõem, a violência. Não sei se dá mais vergonha alheia o post ou a retirada covarde. Este é tipo de valentão que me faz lembrar do belíssimo livro do Deonísio da Silva: “Avante, soldados: para trás

Dizem que nas noites ventosas há na calçada da praia da Iracema, um Gergelim que vagueia de sunga, se abraçando aos coqueiros mais grossos e uivando pra lua.

Organizador da agressão a Stedile em Fortaleza é flagrado apagando post em que se gabou

Postado em 24 de setembro de 2015 às 6:27 pm

O post apagado

O post apagado

O vendedor de bicicletas Paulo Angelim, de Fortaleza, se gabou em sua página no Facebook de ter organizado a agressão de que foi vítima Stedile, do MST.

“Vejam a recepção que nós (…) preparamos para o terrorista Pedro Stedile, aqui no aeroporto de Fortaleza (…), escreveu ele num post em que colocou o vídeo do ataque.

Dada a repercussão, ele se assustou – e retirou o texto em que se ufanava do episódio.

Passou, também, no Facebook, a dizer que está processando sites que publicaram seu papel no caso.

A alguém que o criticou em sua timeline, ele respondeu: “Eu fui o organizador? Kkkkkk. Você acredita em tudo que sua mídia governista (…) diz e ainda reclama dos que acreditam na Globo, né? Estou processando os sites. Kkkk”

O problema – para ele – é que alguém fotografou o post de antes que fosse apagado.

Desmascarado, ele ainda foi obrigado a ouvir de um internauta em sua timeline:

“O ato de execração pública é motivo de vergonha e não de louvor. Só contribui com a intolerância cega (…). Pra mim foi uma atitude retrógrada e condenável, assim como as manifestações de apoio a este tipo de atitude.”

Diário do Centro do Mundo » Organizador da agressão a Stedile em Fortaleza é flagrado apagando post em que se gabou

PSDB virou albergue fascista

Filed under: Fascismo,Paulo Angelim,PSDB,Violência — Gilmar Crestani @ 8:35 am
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Ao PSDB já não basta distribuir milhares de assinaturas da Veja, da Folha, do Estadão. Não basta comprar jornalistas por R$ 70 mil mensais para disseminar ódio contra o PT, Lula e Dilma. Não lhe basta fazer aeroportos na terras de familiares, nem utilizar avião público para uso privado. Na louva cavalgada da abstinência eleitoral, o PSDB resolveu investir na máquina fascista que vai do ódio em restaurantes à violência das ruas.

Você olha pra cara do sujeito e, como diria Lombroso, vê nele um déficit civilizatório estampado.

Altamiro Borges é responsável pelo Blog do Miro – Uma trincheira na luta contra a ditadura midiática

PSDB expulsará o agressor de Stédile?

24 de Setembro de 2015 – Altamiro Borges 

:

Por Altamiro Borges
Aos poucos, os integrantes do grupelho golpista "Instituto Democracia e Ética", que protagonizou as agressões contra João Pedro Stedile, líder do MST, no aeroporto de Fortaleza nesta terça-feira (22), serão desmascarados. Caberá, então, ao poder público tomar as devidas providências para conter esta onda de ódio e intolerância. Um deles já foi descoberto. Trata-se do empresário Paulo Angelim, dono da corretora Viva Imóveis, que se filiou em julho passado ao PSDB e que não esconde suas intenções de ser candidato. Será que o comando tucano será cúmplice deste oportunista e provocador? Será que a legenda "socialdemocrata" insistirá em chocar os ovos da serpente fascista na sociedade?

Em sua própria página no Facebook, o agressivo empresário se jactou de ter agredido verbalmente o líder do MST – que estava acompanhado apenas por uma professora cearense. "Vejam a recepção que nós, do IDE – Instituto Democracia e Ética, preparamos para o terrorista Pedro Stedile, do MST, aqui no aeroporto de Fortaleza, hoje à noite. ‘MST, vai para Cuba com o PT’. Não daremos trégua. E se ele vier com um exército, nós seremos uma Aliança", postou poucos minutos depois da agressão.

Diante da imediata rejeição ao seu ato fascista, Paulo Angelim ainda tentou posar de valentão. "Para aqueles que estão sentindo peninha pela recepção que Stedile recebeu ontem, em Fortaleza, tenho a dizer que aquilo foi um beijo comparado aos impropérios que esse fora-da-lei vocifera livremente pelos quatro cantos do Brasil". Ele também festejou os "apoios" que recebeu de outros direitistas. "Estamos no Antagonista, o blog de política mais lido no Brasil, do jornalista Diogo Mainardi".

Em outra postagem, ele ainda explicitou o seu oportunismo – que só engana os otários: "As esquerdas não entendem que quanto mais batem em mim pelas nossas movimentações e posturas em defesa da democracia e do estado legal de direito, mais eles me legitimam como autêntico e fiel representante dos que se opõem à canalhice do lulopetismo. Muito obrigado! Batam mais. Mais nítido fica o quão distantes estamos nós deste campo odioso que tem como objetivo maior se perpetuar no poder".

Ele também confessou que a agressão não teve apenas a participação dos tucanos. "No grupo existem pessoas ligadas ao PMDB, DEM e até ao NOVO e não teve qualquer conotação partidária". Cínico e ridículo! Apesar de hilário, o "empresário" Paulo Angelim e os outros integrantes do tal IDE exigem cuidados especiais. Eles já demonstraram que podem transitar das agressões verbais para gestos ainda mais violentos. Eles estão totalmente excitados com a campanha golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff e não toleram ninguém que defenda a legalidade democrática. Em recente postagem, o tal empresário atacou até a Ordem dos Advogados do Brasil. "OAB ou braço do PT?", indagou.

Será que estes e outros agressores fascistas ficarão impunes?

PSDB expulsará o agressor de Stédile? | Brasil 24/7

21/09/2015

O apartheid carioca visto de Porto Alegre

Filed under: Apartheid,CPMF,Privatas do Caribe,Privatidoações,Saúde,Segurança Pública,Violência — Gilmar Crestani @ 10:48 pm
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cpmf boaNão conheço muito da realidade carioca, então vou falar da realidade porto-alegrense. Onde estão os espaços públicos para divertimento de quem não tem dinheiro pra frequenta espaços privados, até mesmo para praticarem esportes?

Os paradoxos da atualidade política podem se medidos por dois fatos vividos por mim.

Quando vim do interior para Porto Alegre, jogava futebol com um time de pedreiros da Vila Tronco nos campos do Cristal, atrás onde hoje há uma floricultura. Ali havia no mínimo dois campos. Nosso time competia com outros times da cidade em campos que já não existem mais: no Marinha, atrás do Chocolatão e onde hoje estão os prédios do TRF4 e Justiça Federal, no Humaitá, onde também havia vários campos e hoje está Arena da OAS.

Na mesma vila de onde vinham os meus colegas de time também estava localizado o Postão do INPS. Para consultar, eu tinha de ir para lá na madrugada para conseguir uma ficha e para ser atendido quase ao meio dia. Pois bem, hoje temos o SUS com atendimento gratuito, mas não temos mais os campos onde nos divertíamos. O atendimento à saúde melhorou graças ao forte investimento do governo federal. Para Lula e Dilma é investimento; para a oposição é gasto. 

A cidade está nas mãos da RBS. O PDT virou sigla de aluguel da RBS. E não é só porque albergou Lasier Martins. Começou com uma parceria com Vieira da Cunha no Governo Olívio Dutra. Olívio foi execrado por um lambe botas do Sartori. Já o atual prefeito, Fortunati, tem toda a condescendência da MAIOJAMA porque é “dado” a uma especulaçãozinha imobiliária. Desde Fogaça, Porto Alegre virou um mercado atrativo de espigões. O Cais Mauá é a cereja do Bolo. Não há espaço público para o público. Só pensam na privada. A RBS tomou conta até do gauchismo. No mês de setembro, os gaúchos botam uma fantasia e vão para o parque  Mauricio Sirotsky Sobrinho. Terminada a micareta da RBS, o espaço do acampamento volta a ser chamado pelo seu verdadeiro nome, Parque da Harmonia.

Como colorado, lembro do esforço que a RBS fez para que melasse o contrato do Inter com a Andrade Gutierrez. Queriam porque queriam participar da construção do estádio mas também do complexo hoteleiro ao redor.

Coincidentemente, a região da Vila Tronco continua nos noticiários. Não pelos pedreiros que lá moram e ganham a vida trabalhando duro, mas pelos constantes tiroteios envolvendo o narcotráfico. De nada adianta a polícia entrar lá atirando e assassinando pelas costas, como fizeram recentemente, com Ronaldo de Lima. Se houvesse real interesse em combater o narcotráfico bastaria cobrarem pela continuidade das investigações do heliPÓptero. Aliás, a região da Vila Tronco pode distribuir, mas quem tem poder aquisitivo para consumir cocaína mora nos bairros de onde parte marcha dos zumbis. Atualmente, o consumo de cocaína veste camisa Padrão FIFA com escudo da CBF.

Aliás, a CPMF é um bonito exemplo de como se pode financiar a saúde com dinheiro do narcotráfico. Mais vai ver se os narcotraficante e seus clientes são a favor da CPMF!

Há uma triste coincidência que irmanam gaúchos e cariocas: Rede Globo & RBS, assoCIAdas ao Instituto Millenium.

A praia será privatizada

O festival de arrastões nas praias no último fim de semana fez com que as autoridades e parte significativa da imprensa voltassem com força total a pedir medidas de exceção, tipo dar à Polícia Militar o direito de entrar num ônibus e retirar dele quem acharem com cara de ladrão. É muito mais fácil reprimir direitos individuais do que atacar as causas da proliferação de desajustados, entre elas a concentração de renda, a falência da educação federal, municipal e estadual, a falta de saneamento básico, de moradia digna etc.
A solução encontrada é novamente dar aos PMs o direito de entrar num coletivo e pinçar aqueles que lhes parecerem assaltantes. Mesmo que retirem dezenas de jovens que realmente iriam à praia roubar, se apenas uma pessoa que queria se divertir no fim de semana for impedida de aproveitar seu dia de folga já terá sido cometida uma injustiça irreparável.
Como ainda não está em vigor a solução simplista e inócua da redução da maioridade penal, querem subverter o estado de direito, que admite prisão de menores apenas em flagrante delito. Como não dão mais conta de policiar as praias, acham agora que a solução é manter os pobres longe delas. Ingenuamente, o secretário de Segurança disse que só vão andar nos ônibus, jovens que tiverem dinheiro para pagar a passagem. Ué, não deveria ser sempre assim?
Não sei se o fascismo à carioca _ vitaminado pelo pavor da classe média e pela revolta dessas legiões de jovens das periferias _ vai perder a queda de braço para o estado democrático de direito. Pra mim, falta pouco para colocarem grades e bilheteria nas praias. Vão acabar privatizando: entregam Ipanema, por exemplo, a uma grande empresa, como a Vivo ou a Coca-Cola, e esta toma conta do lugar, com cercas, bilheteria, segurança privada e banheiro químico pra todo mundo ficar numa boa enquanto o mundo explode lá fora. Já tiraram os pobres do Maracanã, está chegando a hora de tirá-los também das praias.
A onda nazi é tão forte que o próprio governador do Rio apoiou a ação repressiva dita preventiva, que escancara nosso fracasso como sociedade. A medida de Pezão, Beltrame e cia., ditatorial, racista e discricionária, é prima da tal presunção de culpa, usada em julgamentos quando se quer condenar o réu de qualquer jeito. E olhe que, diante do ódio que parte da classe média está nutrindo, essas iniciativas do estado são até moderadas. Tem coxinha que nem quer mais baixar a maioridade penal, quer é colocar todos esses adolescentes no paredão mesmo. Resta saber se os pitboys justiceiros de Copacabana serão tratados pela polícia e pela justiça da mesma forma que os ladrões da periferia.
O que me assusta é que os arrastões não têm ocorrido só nas praias, já se espalharam pelas ruas de Copacabana, Ipanema e Lagoa. A tragédia já se antecipou às medidas fascistas paliativas. Ouso dizer que nosso futuro, se a coisa continuar nessa progressão, é viver ao lado de uma faixa de Gaza cercada pelo Exército para que os ensandecidos não nos trucidem.
Para um país onde querem porque querem tirar uma presidente do cargo na marra, é um futuro bem factível.

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De chacina em chacina, segurança de Alckmin já matou uma China

Filed under: Chacina,Geraldo Alckmin,PSDB,Segurança Pública,Violência — Gilmar Crestani @ 7:34 am
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violencia-policialPIGLatuffPara quem ainda não conhecia a política de eliminação da pobreza, eis uma das propostas do futuro candidato do PSDB à presidência, aplicadas por sua política de Segurança Pública. A verdade é que deixou de ser chacina, passou a ser genocídio, já que isso não acontece nos Jardins, mas sempre nas periferias. Não há democracia na política de segurança do Geraldo Alckmin, as mortes atingem sempre a mesma classe social.

Para se ter uma ideia do que significam para a imprensa  as chacinas do governo Alckmin basta mencionar que uma chacina muito menor deram o golpe no Paraguai.

Governo Alckmin muda comando da Rota

Troca na chefia do grupo de elite da PM ocorre após sete meses e em meio a questionamentos sobre letalidade policial

Tropa se desgastou com morte de suspeitos; secretaria afirma que mudança é parte de ‘decisão estratégica’

ROGÉRIO PAGNANDE SÃO PAULO

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu fazer uma troca no comando da Rota, grupo de elite da Polícia Militar, menos de sete meses após a última mudança e em meio a questionamentos sobre a letalidade da polícia.

O tenente-coronel Alberto Malfi Sardilli, escolhido como novo chefe da tropa, comandava a cavalaria da PM e é visto como um oficial muito ligado ao governo –dentre outras funções no Palácio dos Bandeirantes, foi ajudante de ordem na primeira gestão de Alckmin e também do ex-governador José Serra (PSDB).

Ele substituiu Alexandre Gaspar Gasparian, também tenente-coronel, que estava no cargo desde fevereiro e que vai para a vaga deixada pelo colega na cavalaria da PM.

A Secretaria da Segurança Pública se limitou a dizer que a troca, formalizada no sábado (19), é parte de "decisão estratégica" –não deu detalhes nem revelou os motivos.

A mudança ocorre após episódios de desgaste da imagem da PM (por crimes cometidos por policiais e pela suspeita da existência de "grupos de extermínio") e especificamente da Rota (integrantes do batalhão foram alvo de acusações de assassinatos).

No mês passado, 14 policiais da Rota foram presos sob suspeita de terem matado duas pessoas já rendidas em Pirituba (zona norte) –em simulação de confronto.

Dias antes, dois PMs do batalhão também foram presos após terem tentado matar um homem em Sumaré, no interior paulista. Os policiais, em horário de folga e na companhia de dois colegas, trocaram tiros com PMs em serviço na cidade na tentativa de fuga.

Também trabalhava na Rota Fabrício Emmanuel Eleutério, soldado que é a única pessoa presa até agora sob a suspeita de participação na chacina que deixou 19 mortos em Osasco e Barueri (Grande São Paulo) no mês passado.

O novo comandante da tropa é tido como austero com os subordinados. Sua nomeação foi vista na corporação como uma forma de Alckmin segurar a Rota, que tem a imagem de força violenta na PM.

LETALIDADE

O Estado teve recorde de mortes cometidas por policiais em serviço no primeiro semestre deste ano –358 casos, contra 157 no mesmo período de 2013, por exemplo.

No caso da chacina que deixou 19 mortos na Grande São Paulo, a principal suspeita é que tenha sido uma retaliação de PMs à morte de um colega após um assalto em um posto de combustível dias antes.

O comandante-geral da Polícia Militar, Ricardo Gambaroni, chegou a gravar um vídeo à tropa na semana passada pedindo que os policiais reflitam sobre os malefícios de simulação de confrontos e assassinatos de suspeitos –como ocorreu também no Butantã (zona oeste), onde a morte de dois rapazes acabou sendo gravada por câmeras.

"Ocorrências forjadas estão levando os nossos policiais para a cadeia. Para a Polícia Militar, os danos à imagem podem ser irrecuperáveis. E, para os policiais envolvidos, os prejuízos financeiros, emocionais e familiares são incalculáveis. Pensem nisso", disse.

15/09/2015

A Síria é aqui em São Paulo

Filed under: FHC,Geraldo Alckmin,Instituto Millenium,PSDB,Violência — Gilmar Crestani @ 7:43 am
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pinheirinho-240112-alckminA imagem do menino sírio morto nas praias da Turquia chocou o mundo. É que o “mundo” não está acostumado a ver na capa dos jornais e revistas os nossos meninos de periferia. Eles só aparecem quando se quer detonar uma “boca de fumo”. Os “aviõezinhos”  são caçados como bandidos. Os donos do helipóptero com 450 kg de cocaína continuam vivendo em paz como se nada tivesse acontecido.

Todo dia algum jovem de periferia é morto devido ao consumo de drogas. No entanto, temos um ex-presidente que só faz duas coisas na vida: destila inveja pelos jornais onde tem espaço cativo, a pela liberação da maconha. Assim, faz todo sentido que o governado do PSDB distribua milhares de assinaturas da Veja, Estadão, Folha nas escolas públicas, que pague R$ 70 mil reais por mês aos Fernando Gouveia; que gaste mais de R$ 1,5 milhões com o notório parceiro do Marco Polo del Nero, José Maria Marin e Ricardo Teixeira, João Dória Jr. Faz todo sentido que o PSDB tenha cobertura de parcela do Poder Judiciário, dos Rodrigo de Grandis, dos Gilmar Mendes. Enquanto isso, quem paga o preço são os pobres da periferia.

Não é mera coincidência que Geraldo Alckmin prefira sentar com os donos do helicoca, com Marcola, chefe do PCC, do que com os jovens dos rolezinhos

Como escreveu hoje o Marcelo Freixo na Folha: “Nossos imigrantes são os intoleráveis jovens da periferia

ENTREVISTA – JULIO CESAR FERNANDES NEVES, 61

Óbvio que tenho medo de policiais assassinos

Ouvidor diz que número de vítimas da polícia é ‘anormal’ e que poucos PMs são levados a júri e condenados em SP

DE SÃO PAULO

Segundo o ouvidor da Polícia de São Paulo, Julio Cesar Fernandes Neves, mesmo não preparada internamente para isso, a Polícia Militar deve iniciar um debate público para discutir seus métodos.

Responsável por encaminhar denúncias contra as polícias, ele admite que teme sofrer represálias.

A seguir, trechos de sua entrevista à Folha:

Folha – A Polícia Militar está fora do controle?
Julio Cesar Fernandes Neves – O que acontece ocorre há algum tempo, só que, agora, às vistas de toda a nação. Esses PMs [flagrados matando dois suspeitos no Butantã] tiveram a infelicidade, para eles, e por felicidade do povo, de serem filmados. Essas imagens confirmam que essas coisas vinha ocorrendo e muitas instituições não queriam enxergar.

Quais instituições não queriam enxergar?
Várias ocorrências [contra policiais] no Fórum da Barra Funda são arquivadas. Mais do que isso: quando denunciados e vão a júri popular, muitas vezes o promotor pede a absolvição. A vítima, a pessoa que morre, é transformada em réu. Sempre houve algum argumento para o policial ser absolvido no tribunal do júri, poucos são condenados.

O sr. inclui o governo entre as instituições que não queriam enxergar? Por exemplo, PMs suspeitos de atuar na última chacina estão trabalhando normalmente. Não falta rigor?
Em outras épocas, todos os policiais que cometiam um delito eram imediatamente afastados. Por precaução e até para preservar a instituição. Isso parou e tem de ser feito. Qualquer acusado de homicídio deve ser afastado para se apurar o que ocorreu.

Há paralelo entre essas mortes e a chacina?
Vejo paralelo no motivo de o policial matar. O PM que mata está na realidade prendendo, fazendo a instrução criminal, dando uma sentença de morte e ele próprio executa a sentença. Por que ele faz isso? Na sociedade existe o sentimento de que bandido bom é bandido morto. O PM que está disposto a fazer justiça com as próprias mãos tem liberdade para matar.

Há um grupo de extermínio na polícia?
Já recebi denúncias de que existe e peço que seja investigado. Não dá para não acreditar que não exista um grupo organizado no Estado praticando essas execuções quando, no ano passado, tivemos 801 vítimas. É uma coisa anormal, que escapa do bom senso de qualquer cidadão comum. Neste ano já não são mais de 400 vítimas, só em confrontos?

O sr. teme sofrer represália por combater PMs assassinos?
Claro que todo mundo tem sentimento de medo. Procuro ter discernimento e não errar em relação aos policiais. Quando tenho a sensação de que estou falando a realidade, não estou cometendo injustiça ou induzindo ao erro, o temor desaparece. Mas óbvio que tenho medo de pessoas que possam interpretar de outra forma e achar que também elas possam fazer justiça e eu sofrer uma represália que não merecia.

A PM está preparada para mudanças?
Não, ninguém quer discutir. Mas mesmo não tendo disposição, ela será obrigada a fazer isso. A estrutura da PM segue a mesma desde a ditadura, ela ainda trabalha como a ideia de guerra, de um inimigo, só que hoje contra o pobre da periferia. Essa cultura tem que ser alterada, o regime militar continua.

Se ficar comprovado que superiores desses PMs [que mataram os suspeitos no Butantã] tinham conhecimento, foram omissos e concordaram com as ações, isso coloca a sobrevivência da PM em xeque. O governante também será obrigado a agir.

    04/09/2015

    Sartori é a CUnha da RBS no do gaúchos

    sartoriA história se repete como farsa, mas só quando o inquilino do Piratini é um ventríloquo da RBS. A estratégia de achincalhar as partes mais frágeis não é novidade. Foi assim com Antonio Britto, com Rigotto e com Yeda Crusius. Em todos estes governos títeres da RBS a estratégia foi a mesma. Até na violência. Mas uma violência seletiva, somente contra os párias da sociedade. Não há violência, por exemplo, contra os que sonegam bilhões, como mostra a Operação Zelotes. Duvido que a Brigada Militar seria orientada para atirar pelas costas do que estão na Zelotes, no CARF, na Lista Falciani do HSBC.

    Quando um deputado diz que os servidores públicos são vadios está legitimando a violência. Além de sofrerem com o corte dos salários também são violentados na sua dignidade. O RS está infestado de cafajestes como este porque contam com a complacência da RBS. Há exemplos saídos das fileiras da RBS como o Luis Carlos Prates, mas há outro, o Luis Carlos Heinze que nada deixa a desejar ao xará da RBS. O PP gaúcho está inteiro na Lava Jato, mas a RBS não cobra explicações de sua funcionária, Ana Amélia. O PMDB de Sartori é o mesmo do Eduardo CUnha, a RBS não faz esta relação. Isto é, não criminaliza nem o PP, nem o PMDB, mas criminaliza o PT. Mas eles conseguem atribuir ao Tarso Genro patifarias do Sartori…

    Infelizmente, a RBS deita e rola pra cima de seus midiotas. Cabresteia e leva de roldão, a ponto de ter, sozinha, dois senadores: Ana Amélia Lemos e Lasier Martins. Ambos parceiros do Tiririca da Serra, mas também do Napoleão das Alterosas. Direito deles, o problema é a passividade bovina da manada gaúcha. A forma como a RBS se imiscui na Feira  Agropecuária de Esteio e no acampamento do Parque da Harmonia, endeusando o latifúndio e justificando que a peonada se contente com galpões é uma forma de livrar a casa-grande de culpa.

    A estratégia da violência, violência em todos os sentidos, é a mesma. Até no assassinato. A RBS tem sido a grande incentivadora da criminalização dos movimentos sociais, exceto quando o movimento social veste camisa da CBF  e pede a volta da ditadura, a derrubada de um governo recém eleito.

    O assassinato pelas costas do trabalhador sem terra, Eltom Brum da Silva, foi tratado pela RBS como “um mártir para o MST”. Novamente a estratégia da violência, seja contra os servidores públicos, seja contra jovens da periferia, é posta em prática. Como o colono Brum, agora o assassinato, também pelas costas, do jovem Ronaldo Lima evidencia uma ideologia da violência que toma proporções sempre que lumpenjornalismo movimenta seus ventríloquos. Para os desavisados e midiotas convém lembrar que as forças que estão no governo do Estado estiveram unidas entorno de Aécio Neves no RS. Inclusive a RBS. Agora imagine se a Dilma ou Pimentel em Minas ou Haddad em São Paulo adotasse a tática de criminalizar os pobres para resolver o problema dos ricos, o que aconteceria?!

    A alegação de que o jovem assassinado teria envolvimento com tráfico não é só uma imbecilidade como uma tremenda hiPÓcrisia. Até porque já tivemos governador notório consumidor de cocaína. Outro, também eleito devido aos favores da RBS, também tinha irmão envolvido com coca. Vamos dar de boa que o jovem de fato tivesse algum envolvimento com drogas. É lá isso motivo para ser assassinado, desarmado, pelas costas? O que tem de ficar claro nem é a culpa do assassino, mas do mandante, a violência como método contra pobres. A hipocrisia fica evidente quando se vê o tratamento que é dado com os traficantes são aliados da mídia, como o caso do helipóptero com 450 kg de cocaína. Não houve assassinato, tiroteio, polêmica. A notícia virou pó. Ninguém quer mais saber quem estava por trás porque certamente não era um jovem de periferia. O assassinato é analisado na Zero Hora como “política linha dura”. Por que não há a dureza com os parceiros da RBS na sonegação?!

    Não nos esqueçamos, a estratégia da violência no desgoverno Yeda Crusius guindou o Cel. Mendes ao posto de julgador no Tribunal Militar…

    EXTRA.. EXTRA… EXTRA! CRISTALVOX DESCOBRIU O QUE ANA AMÉLIA FARIA SE FOSSE GOVERNADORA

    By jloeffler – On 03/09/2015

    Leudo Costa 3 de setembro de 2015 Uncategorized

    Sessão solene conjunta do Congresso Nacional para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho.
    Em discurso na tribuna do plenário do Senado, senadora Ana Amélia (PP-RS).

    Sessão solene conjunta do Congresso Nacional para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho.

    Em discurso na tribuna do plenário do Senado, senadora Ana Amélia (PP-RS). Sessão solene conjunta do Congresso Nacional para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho. Em discurso na tribuna do plenário do Senado, senadora Ana Amélia (PP-RS).
    O jeito de Governar de Tarso Genro, o Rio Grande conhece. Gerou o caos! Sartori que venceu a eleição não consegue sair do chão. A cada hora, a cada dia uma incerteza, um recuo e uma explicação repetida. Mas se, se, Ana Amélia fosse a governadora o que faria?

    Cristalvox descobriu as ações imediatas de AA numa postagem nofacebook de seu chefe de gabinete, se porta-voz e seu melhor confidente…

    Leia o que Marco Aurélio Ferreira postou..

    Marco Aurelio Ferreira 9 h ·

    O Governo do RS poderia ter deixado de nomear tantos CCs ou ter entrado com uma liminar para garantir os salários dos servidores, que têm preferência sobre a dívida; poderia ter usado maior parte dos depósitos judiciais ou apresentado um refinanciamento de dívidas de ICMS com financiamento bancário e garantias de quem deve; poderia propor a venda dos milhares de imóveis do estado obsoletos e abandonados ou destravar centenas de Projetos de investimentos parados na Fepam. Poderia entrar num embate contra a União e exigir créditos da Lei Kandir e o refinanciamento da dívida ,poderia ter proposto cortes e novos rumos, mas preferiu somente o atraso dos salários e o aumento de impostos… Conseguiu unir contra suas medidas a sociedade e os servidores, pois todos se sentem prejudicados.

    Quer que o Cristalvox explique ou desenhe?

    Copiado de: http://cristalvox.com.br/

    Praia de Xangri-Lá | Saiba tudo o que REALMENTE acontece em Xangri-Lá

    15/08/2015

    Mais Presuntos: PSDB apresenta seu método para acabar com a pobreza

    Filed under: Assassinato,Instituto Millenium,PCC,PSDB,Violência — Gilmar Crestani @ 8:20 am
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    violencia-policialPIGLatuffOnde o PSDB ganha eleição, o PCC governa. A prova está nos métodos. É a mesma lógica em ação. E não adianta vir com conversa mole de que se trata de fato isolado. Foi assim com Cássio Cunha Lima na Paraíba, com Aécio Neves em Minas, com Yeda Crusius aqui no RS, com Beto Richa no Paraná e com José Serra e Geraldo Alckmin em São Paulo. O método foi inaugurado por Almir Gabriel, do PSDB do Pará, no famoso Massacre do Eldorado do Carajás.

    A polícia faz o que seu comandante ordena. E como nossa mídia festeja a violência contra os quatro “P’’ (preto, puta, pobre e petista), o resultado é inevitável. Quando da passagem do Cel. Mendes pelo comando no RS, um sem-terra foi assassinado, pelas costas, à queima roupa, e a RBS, no velho e conhecido método Rubens Ricúpero, conseguiu perpetrar outro crime, este jornalístico: “Um mártir para o MST”. E ainda doura a pílula do assassino transformando o crime em “ação desastrada”.

    A violência e o ódio de classe são frutos dessas cinco árvores acumpliciadas com a bandidagem (Marinho, Frias, Civita, Mesquita & Sirotsky). O que diriam os vira-bostas se na próxima marcha dos zumbis a polícia federal assassinasse pelas costas um dos fascistas?!

     

    Policiais são suspeitos de 18 mortes em série em SP

    Assassinatos ocorreram na noite de quinta, nas cidades de Osasco e Barueri

    Ataque seria retaliação à morte de PM; crimes ocorreram em intervalo de quase três horas, num raio de 10 km

    DE SÃO PAULO

    O governo Geraldo Alckmin (PSDB) suspeita que policiais militares estejam envolvidos nos ataques em série que deixaram 18 mortos e seis feridos na noite de quinta-feira (13) nas cidades de Osasco e Barueri, na Grande SP.

    Os crimes ocorreram em um intervalo de quase três horas, num raio de 10 km, em nove pontos diferentes. Só seis dos mortos tinham alguma passagem pela polícia.

    A principal linha de investigação aponta para crime de vingança –um PM foi morto na semana passada em Osasco em um assalto a um posto de combustíveis, e os suspeitos continuam foragidos.

    Um guarda civil metropolitano também foi morto durante outro assalto –na quarta-feira (12), em Barueri.

    Com base em depoimentos de testemunhas, análise de imagens de câmeras e cápsulas de armas achadas, a polícia acredita que as mortes de Osasco estejam relacionadas.

    Não sabe ainda, porém, se esse grupo atuou em conjunto com assassinos de Barueri.

    As ações foram semelhantes. Homens encapuzados estacionaram um carro, desembarcaram e dispararam vários tiros. Em alguns locais, testemunhas disseram que os assassinos perguntaram por antecedentes criminais para definir quem morreria.

    Só em um bar de Osasco, oito morreram. Do lado de fora, um dos peritos da Polícia Civil disse: "Nunca vi uma noite com tantos mortos".

    A participação de policiais em mortes em série tem sido comum. Nas cinco principais chacinas na capital paulista desde 2013, onde morreram 42 pessoas, em todas existe a suspeita de participação de policiais militares ou civis.

    O caso mais recente é de um policial militar e um ex-PM presos em maio como suspeitos de participar da morte de oito pessoas em uma festa na sede da torcida corintiana Pavilhão 9, na zona oeste.

    A suposta participação de policiais nos assassinatos desta quinta colocou o comando das corporações sob alerta. Os efetivos foram reforçados, principalmente na região, para reagir a eventuais retaliações de criminosos em carros ou bases policiais nas próximas noites.

    A Corregedoria da PM também entrou no caso, para que tudo seja esclarecido logo, como cobrou o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

    O secretário estadual da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, está acompanhando diretamente o caso. Segundo ele, a atuação de policiais é apenas uma das linhas de investigação.

    Colaboraram ANDRÉ MONTEIRO, AVENER PRADO, EDUARDO GERAQUE, FABRÍCIO LOBEL, LAURA LEWER, MARTHA ALVES, RICARDO GALLO, ROGÉRIO PAGNAN E THIAGO AMÂNCIO

    24/05/2015

    Uma política de segurança pública Talhada ao modo tucano

    violencia-policialPIGLatuffQuando membros histórico do PSDB se revoltam com a escolha do Cel. Telhada para a Secretaria de Direitos Humanos fica fácil entender porque o PSDB produziu PCC e aumentou a insegurança pública. O choque de gestão tão mentiroso quanto propagada pelos parceiros do Instituto Millenium vez por outra vaza.

    São Paulo, após 20 anos de PSDB, faz jus à marchinha de carnaval: “São Paulo, cidade que seduz/ De dia falta água, de noite falta luz”. Só não faltam roubos, assaltos e propinodutos.

    Diz-se que o PSDB não costuma legar aos sucessores nenhuma obra que se use cimento e tijolos. Em compensação, faz aumentar a indústria que vive da insegurança. O Cel. Telhada na Secretaria de Direitos Humanos é apenas mais violência, pois é uma bofetada, sem luvas de pelica, em Paulo Sérgio Pinheiro, sociólogo e fundador do PSDB.

    O Instituto Brasileiro de Ciências Criminais traz um dado tão estarrecedor quanto festejado pelo PSDB de Geraldo Alckmin e Cel. Telhada: Em cinco anos, PM de São Paulo mata mais que todas as polícias dos EUA”. E nem por isso, ou talvez por isso, não só não tenha acabado com a violência como tem aumentado. De fato, a inteligência nunca foi o forte do PSDB. A violência, sim! Tanto é verdade que Yeda Crusius botou no Tribunal Militar o famigerado Cel. Mendes. É o fascínio do coturno que move a sanha do PSDB.

    Ao premiar assassinos o PSDB sinaliza que a indústria da morte é seu norte. E assim vende mais cercas e seguranças particulares. Salve-se quem puder!

    A campanha pelo desarmamento não surtiu efeito por culpa de gente como Telhada. A pesquisa trazida à luz hoje pela Folha mostra que são os tais “homens de Benz” que armam os bandidos. Essa é a única indústria, promovida pelas cinco irmãs(Folha, Estadão, Veja, Globo & RBS) legada pelo PSDB.

    Roubada e apreendida, arma volta para o crime

    Trajetória de revólver usado em roubos em SP revela ciclo de arsenal recolhido

    Estudo mostra que armas de bandidos são de origem legal, fabricadas no país e anteriores a estatuto

    REYNALDO TUROLLO JR.DE SÃO PAULO

    Duas vezes desviado, duas vezes nas mãos do crime, duas vezes apreendido.

    O revólver Rossi calibre 38, de corpo preto, cabo de madeira, número D585777, deixou a fábrica no Rio Grande do Sul no início da década de 1980 e veio a ser registrado por uma empresa de segurança privada de São Paulo.

    A história dele sintetiza os resultados de um estudo do Ministério Público paulista e do instituto Sou da Paz, lançado recentemente, que rastreou 2.031 de todas as armas (4.289) apreendidas em roubos e homicídios na cidade de São Paulo em 2011 e 2012.

    A maior parte das armas usadas por criminosos é nacional, já foi legal -muitas registradas em São Paulo- e de fabricação anterior a 2003, quando o Estatuto do Desarmamento restringiu o porte e a posse desses artefatos.

    O Rossi 38 foi roubado em 29 de maio de 1998 pela primeira vez. Um jovem de 19 anos, com uma pistola, entrou à tarde numa agência de banco em São Vicente, no litoral paulista, rendeu dois vigias e roubou as armas deles. Uma delas era o Rossi.

    Um mês depois, o revólver foi encontrado no guarda-roupa do ladrão -conhecido entre os policiais por outro roubo a banco e que, segundo os registros, assumiu o assalto. Estava com uma bala a menos, segundo a perícia.

    Entregue de volta à empresa proprietária, a GP Guarda Patrimonial -que não quis comentar o caso-, o Rossi foi novamente subtraído em março de 2010. Devido aos bancos de dados incompletos, não é possível saber em que circunstâncias aconteceu o segundo desvio.

    RETORNO

    Sabe-se, porém, que a arma só reapareceu um ano mais tarde, no assalto a um restaurante no Jardim Arize, na zona leste de São Paulo.

    "Quando ele entrou, eu percebi pelos lábios dele que ele tinha falado ‘assalto’. Meu irmão achou que era brincadeira, até que ele levantou a camisa e mostrou a arma", conta a dona do restaurante.

    Foi ela quem, disfarçadamente, chamou a polícia. O ladrão foi preso em flagrante.

    Dessa vez, por ter sido apreendido em um ato criminoso, o Rossi não foi devolvido ao dono. Foi destruído pelo Exército em abril de 2012.

    "Alguns mitos foram quebrados [com a pesquisa]: a arma do crime não é o fuzil, não é a metralhadora. É o revólver nacional calibre 38. Não veio do Paraguai, não cruzou a fronteira. Ele foi comercializado no Estado de São Paulo e continuou cometendo crimes ali por até 30 anos", diz Ivan Marques, diretor-executivo do instituto Sou da Paz.

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