Ficha Corrida

26/09/2015

Conheça o método tucano de eliminar os pobres

Policia e violenciaDepois da honraria concedida porque conseguiu impor, depois de mais de 20 anos de PSDB na frente do Governo de São Paulo, racionamento d’água em São Paulo, Geraldo Alckmin deve ser indicado para dois prêmios na ONU: Nobel da Paz e de Combate a Pobreza. As chacinas são o método tucano para a busca da paz e, ao mesmo tempo, de eliminar os pobres. Ou alguém acha que a polícia do Alckmin pratica chacinas contra moradores do bairros Jardins, Vila Mariana, Morumbi?!

Eu ainda lembro quando o PSDB usava seus parceiros na mídia, contra o Lula, para dizer que o PT causaria insegurança jurídica. Hoje pode-se dizer que o PSDB causa insegurança à vida… dos pobres e segurança jurídica… aos envolvidos na Operação Zelotes e Lista Falciani do HSBC.

Após chacina, vítimas de homicídio batem recorde do ano na Grande SP

Número de mortes subiu 20%, e um terço dos crimes tem policiais militares entre os suspeitos

Dados negativos, que excluem capital paulista, frearam diminuição dos casos de homicídio no Estado

ROGÉRIO PAGNAN, DE SÃO PAULO, para a FOLHA

O número de vítimas de homicídios dolosos na Grande SP cresceu 20% e bateu recorde mensal de 2015 em agosto, quando a região foi palco de uma série ataques de criminosos e da maior chacina do ano, com 19 mortos.

No total, foram 106 mortes nesses municípios, contra 88 no mesmo mês de 2014. A suspeita é de que policiais militares estejam envolvidos em um terço desses crimes.

Os dados negativos da Grande SP, que excluem a capital, frearam a queda dos casos de homicídio no Estado, que ficou praticamente estável, e motivaram leve alta de 1,5% do total de vítimas.

Conforme a Folha revelou, a própria polícia avalia que 32 mortes na Grande SP –ocorridas entre os dias 8 e 13 de agosto– podem ter ocorrido em represália à morte do cabo da PM Ademilson Pereira de Oliveira, em um latrocínio em Osasco.

Só nesta cidade, a quantidade de vítimas saltou 213% em agosto em relação a igual mês de 2014 –de 8 para 25.

O número de casos de homicídio na Grande SP também subiu, 12,4%. O dado difere do total de vítimas porque cada boletim de ocorrência pode ter mais de um morto.

O secretário da Segurança Pública da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), Alexandre de Moraes, atribuiu os resultados à chacina com 19 mortos em Osasco e Barueri.

"Certamente isso foi o grande impacto para o aumento de homicídios em agosto, sem dúvida", disse Moraes.

Um mês e meio depois, a chacina não foi esclarecida. O secretário disse que a investigação ainda não permite descartar nenhuma hipótese.

O ouvidor da polícia, Julio Cesar Fernandes Neves, afirmou acreditar na existência de grupos de extermínio na PM –ressaltadas pelo envolvimento de policiais em crimes recentes. O governo Alckmin refutou a possibilidade.

Na quarta (23), Moraes já tinha antecipado as estatísticas da criminalidade mais favoráveis à gestão tucana, referentes à capital paulista.

A cidade registrou uma queda de 21,6% no número de vítimas de homicídio (de 88 para 69) de 20,2% na quantidade de casos (84 para 67).

Nesta sexta-feira (25) saíram os dados completos do Estado e da Grande SP.

Ainda sobre a região metropolitana, não houve aumento nem redução de latrocínios (roubo seguido de morte): tanto em agosto de 2014 quanto de 2015 foram 9 casos e 10 vítimas em cada mês.

Para Moraes, não há motivos para mudanças no comando das polícias da Grande SP porque, no acumulado do 2015, houve redução em quase todos indicadores. "Isso é motivo de parabenizar".

Secretário monta tática para esconder dado da Grande SP

Região foi palco da maior chacina do ano no Estado; PMs são principais suspeitos

Alexandre de Moraes antecipou só índices positivos; secretaria nega estratégia e diz ser transparente

DE SÃO PAULO

Possível candidato a prefeito da capital pelo PSDB no ano que vem, o secretário Alexandre de Moraes (Segurança Pública) montou uma estratégia nesta semana para tentar esvaziar os dados negativos de violência registrados em agosto na Grande SP.

As estatísticas dessa região eram as mais aguardadas, por causa da repercussão da maior chacina do ano no Estado –motivada, segundo as investigações, por vingança de policiais à morte de um colega durante um assalto.

Só esse caso pode ter deixado um saldo de 32 pessoas assassinadas, em uma série de ataques ainda sem nenhum esclarecimento e com PMs como os principais suspeitos.

Essa chacina tem enfraquecido o secretário, já que ações descoordenadas entre as polícias civil e militar, suas subordinadas, comprometeram a busca de provas no início da investigação.

Os dados estaduais de violência, antes da chegada de Moraes ao cargo, em janeiro, eram divulgados de uma só vez, no dia 25 de cada mês.

Em sua gestão, porém, os balanços passaram a ser picotados conforme os interesses de divulgação do secretário.

Neste mês, a estratégia de Moraes começou na quarta (23), quando, ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), antecipou as estatísticas de homicídio apenas da capital (com queda no índice), retendo os dados da região metropolitana e do interior.

Nesta sexta (25), Moraes prosseguiu com a manobra, desta vez sem Alckmin.

Durante entrevista, divulgou só os dados acumulados de homicídios de janeiro a agosto, sem detalhes mês a mês. A seguir, negou-se a informar e comentar dados de vítimas em agosto na Grande SP. "Eu não tenho, mas nós vamos colocar no site."

Um minuto depois do término da entrevista, essas estatísticas específicas da região metropolitana apareceram no site da secretaria.

Em nota, a pasta afirma ser "indevida" a informação "de que há uma tática para esconder os dados" e diz que a publicação é feita até dia 25, como prevê resolução de 2001.

O Estado de São Paulo, diz a secretaria, tem "as estatísticas criminais mais transparentes do país" e considerados como de alta qualidade.

21/09/2015

De chacina em chacina, segurança de Alckmin já matou uma China

Filed under: Chacina,Geraldo Alckmin,PSDB,Segurança Pública,Violência — Gilmar Crestani @ 7:34 am
Tags:

violencia-policialPIGLatuffPara quem ainda não conhecia a política de eliminação da pobreza, eis uma das propostas do futuro candidato do PSDB à presidência, aplicadas por sua política de Segurança Pública. A verdade é que deixou de ser chacina, passou a ser genocídio, já que isso não acontece nos Jardins, mas sempre nas periferias. Não há democracia na política de segurança do Geraldo Alckmin, as mortes atingem sempre a mesma classe social.

Para se ter uma ideia do que significam para a imprensa  as chacinas do governo Alckmin basta mencionar que uma chacina muito menor deram o golpe no Paraguai.

Governo Alckmin muda comando da Rota

Troca na chefia do grupo de elite da PM ocorre após sete meses e em meio a questionamentos sobre letalidade policial

Tropa se desgastou com morte de suspeitos; secretaria afirma que mudança é parte de ‘decisão estratégica’

ROGÉRIO PAGNANDE SÃO PAULO

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu fazer uma troca no comando da Rota, grupo de elite da Polícia Militar, menos de sete meses após a última mudança e em meio a questionamentos sobre a letalidade da polícia.

O tenente-coronel Alberto Malfi Sardilli, escolhido como novo chefe da tropa, comandava a cavalaria da PM e é visto como um oficial muito ligado ao governo –dentre outras funções no Palácio dos Bandeirantes, foi ajudante de ordem na primeira gestão de Alckmin e também do ex-governador José Serra (PSDB).

Ele substituiu Alexandre Gaspar Gasparian, também tenente-coronel, que estava no cargo desde fevereiro e que vai para a vaga deixada pelo colega na cavalaria da PM.

A Secretaria da Segurança Pública se limitou a dizer que a troca, formalizada no sábado (19), é parte de "decisão estratégica" –não deu detalhes nem revelou os motivos.

A mudança ocorre após episódios de desgaste da imagem da PM (por crimes cometidos por policiais e pela suspeita da existência de "grupos de extermínio") e especificamente da Rota (integrantes do batalhão foram alvo de acusações de assassinatos).

No mês passado, 14 policiais da Rota foram presos sob suspeita de terem matado duas pessoas já rendidas em Pirituba (zona norte) –em simulação de confronto.

Dias antes, dois PMs do batalhão também foram presos após terem tentado matar um homem em Sumaré, no interior paulista. Os policiais, em horário de folga e na companhia de dois colegas, trocaram tiros com PMs em serviço na cidade na tentativa de fuga.

Também trabalhava na Rota Fabrício Emmanuel Eleutério, soldado que é a única pessoa presa até agora sob a suspeita de participação na chacina que deixou 19 mortos em Osasco e Barueri (Grande São Paulo) no mês passado.

O novo comandante da tropa é tido como austero com os subordinados. Sua nomeação foi vista na corporação como uma forma de Alckmin segurar a Rota, que tem a imagem de força violenta na PM.

LETALIDADE

O Estado teve recorde de mortes cometidas por policiais em serviço no primeiro semestre deste ano –358 casos, contra 157 no mesmo período de 2013, por exemplo.

No caso da chacina que deixou 19 mortos na Grande São Paulo, a principal suspeita é que tenha sido uma retaliação de PMs à morte de um colega após um assalto em um posto de combustível dias antes.

O comandante-geral da Polícia Militar, Ricardo Gambaroni, chegou a gravar um vídeo à tropa na semana passada pedindo que os policiais reflitam sobre os malefícios de simulação de confrontos e assassinatos de suspeitos –como ocorreu também no Butantã (zona oeste), onde a morte de dois rapazes acabou sendo gravada por câmeras.

"Ocorrências forjadas estão levando os nossos policiais para a cadeia. Para a Polícia Militar, os danos à imagem podem ser irrecuperáveis. E, para os policiais envolvidos, os prejuízos financeiros, emocionais e familiares são incalculáveis. Pensem nisso", disse.

06/01/2013

Segundo a filosofia do Alckmin, “só morreu quem reagiu”

Filed under: Chacina,Dj Lah,Isto é PSDB!,Segurança Pública — Gilmar Crestani @ 8:56 am

Parece que a indicação do Alckmin para a segurança pública era técnica e não política…

Sete pessoas morrem na 1ª chacina do ano em SP

Rapper DJ Lah é uma das vítimas do homicídio múltiplo na zona sul

Testemunhas dizem que assassinos gritaram ‘polícia’ antes de atirar e que cena do crime foi alterada na sequência

Eduardo Anizelli/Folhapress

Pms observam vítima de chacina

Pms observam vítima de chacina

DE SÃO PAULO

Sete pessoas foram assassinadas na primeira chacina do ano em São Paulo, na noite de anteontem. Entre as vítimas está o rapper Laércio da Silva Grima, 33, o DJ Lah, do grupo Conexão do Morro.

Segundo a polícia, por volta das 23h20, ao menos 14 homens encapuzados chegaram atirando contra clientes de um bar no Campo Limpo, na zona sul de São Paulo. Testemunhas dizem que eles desceram de três carros, gritaram "polícia" e começaram a disparar.

As testemunhas também relataram que logo após o crime, ocupantes de um Corsa preto recolheram as cápsulas que estavam espalhadas pelo local.

Cinco pessoas morreram na hora. Quando a PM chegou, os atiradores já tinham fugido e as vítimas que sobreviveram haviam sido levadas ao hospital do Campo Limpo onde duas não resistiram.

Segundo a polícia, além de DJ Lah, as outras vítimas são: Ricardo Genoino da Silva, 40, Edilson Lima Pereira Santos, 27, Carlos Alexandre Claudiano da Silva, 27, João Batista Pereira de Almeida, 34, Almando Salgado dos Santos Júnior, 41, e Bruno de Cássio Cassiano Souza, 17.

O crime ocorreu na rua Reverendo Peixoto da Silva, a menos de 20 metros de onde um servente de pedreiro desarmado foi morto por PMs, em novembro, após estar rendido.

Na ocasião, o crime foi filmado por um morador, e o vídeo, divulgado pela TV Globo.

Pela manhã, policiais chegaram a afirmar que entre as vítimas estava essa testemunha. À Rede Globo, o delegado-geral da Polícia Civil, Maurício Blazeck, afirmou que se tratava do mesmo homem.

No início da noite, porém, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que "não há indício" de que essa testemunha esteja entre os mortos.

Segundo a investigação, a hipótese foi levantada pois umas das vítimas afirmava no bairro que seria o autor do vídeo da morte do servente.

Questionado se a chacina de anteontem teve envolvimento de policiais, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que nenhuma hipótese será descartada.

"Tudo vai ser investigado com profundidade, rigor, até prender os criminosos. E a polícia já está trabalhando com vários indícios desde a madrugada", disse o governador.

HIP HOP

Dj Lah integrava um grupo que tem composições que abordam o uso de drogas, preconceito contra moradores da periferia e violência policial.

Uma das músicas tem o refrão: "Saiam da mira dos tiras; são eles é quem forçam, são eles quem atiram; rezem para sobreviver".

Entre os sobreviventes está o rapper Neivan dos Santos, conhecido como 2Pac, do grupo Sintonia Lado Sul. Ele foi internado em estado grave.

Em 2012, ocorreram ao menos 15 chacinas em São Paulo.

05/01/2013

O Marcelo Cavalcanti do Alckmin

Filed under: Chacina,Dj Lah,Geraldo Alckmin,Isto é PSDB!,Marcelo Cavalcanti — Gilmar Crestani @ 6:17 pm

Será por isso que o filho preferiu ficar preso no Uruguai?!

Rapper que filmou PMs morre na 1ª chacina do ano

:

DJ filmou em novembro cinco policiais matando um servente de pedreiro que já estava rendido e desarmado. Assassinato dele e de outras cinco pessoas ocorreu depois que os criminosos desceram de três carros, gritaram “polícia”, e atiraram contra o bar onde estavam as vítimas. Governador Geraldo Alckmin garante que “tudo vai ser investigado”

5 de Janeiro de 2013 às 15:43

247 – São Paulo já tem sua primeira chacina este ano. Seis pessoas morreram e outras três ficaram feridas em crime nesta sexta-feira (4/01), por volta das 23h. Entre elas, o rapper Laércio da Silva Grima, mais conhecido como Dj Lah. Ele era integrante do grupo Conexão do Morro e filmou, em novembro passado, cinco policiais matando um servente de pedreiro que já estava rendido e desarmado. Uma outra testemunha desse crime, que não teve até o momento seu nome revelado, também morreu na chacina desta madrugada.

Cinco pessoas morreram ainda no local. De acordo com testemunhas, assim que desceram do veículo, os assassinos gritaram "polícia" e começaram a atirar. Quando a PM chegou, os atiradores já haviam fugido e as vítimas que sobreviveram haviam sido socorridas a hospitais da região.

O governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), garantiu que nenhuma hipótese será descartada durante a investigação do crime. “Tudo vai ser investigado com profundidade, rigor, até prender os criminosos. E a polícia já está trabalhando com vários indícios desde a madrugada”, afirmou.

Rapper que filmou PMs morre na 1ª chacina do ano | Brasil 24/7

21/07/2012

Alienação social faz dos EUA um terreno fértil para chacinas

Filed under: Chacina,Isto é EUA! — Gilmar Crestani @ 9:53 am

Não é surpresa que chacinas sejam cometidas por brancos de classe média, segmento mais pressionado a ter sucesso

É UMA SOCIEDADE ALTAMENTE COMPETITIVA E INDIVIDUALISTA, COM POUCO SENTIMENTO DE COMUNIDADE

MICHAEL KEPP
COLUNISTA DA FOLHA de São Paulo 

O que mais chamou minha atenção no atirador que ontem matou pelo menos 12 pessoas num cinema do Colorado onde "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge" estava sendo exibido foram a máscara de gás, o colete à prova de balas, o capacete e as três armas que ele usou -incluindo um fuzil.

Uma testemunha disse que ele "parecia preparado para ir à guerra".

Alguns podem dizer que o fato de o atirador parecer um soldado é um reflexo de todas as guerras que minha pátria vem travando, do Vietnã ao Iraque e ao Afeganistão, e de quão fortemente armados estão os seus cidadãos.

Mas há fatores menos óbvios que também fazem dos Estados Unidos um terreno fértil para chacinas.

Acho que a alienação social e a pobreza espiritual necessárias para cometer assassinatos em massa são um produto da cultura americana, mais que de qualquer outra.

É uma sociedade altamente competitiva e individualista, com pouco sentimento de comunidade. Cerca de 25% dos americanos vivem sós.

Não surpreende que as chacinas, incluindo a de ontem no Colorado, sejam quase sempre cometidas por homens brancos de classe média, o segmento da população mais pressionado a ter sucesso e que tem o menor senso de comunidade.

Acho que o Brasil é um terreno menos fértil para franco-atiradores devido ao senso maior de comunidade que existe aqui.

Os únicos crimes dessa natureza dos quais me recordo aqui foram o assassinato de três pessoas e ferimentos em quatro às mãos de um estudante de medicina em um cinema de São Paulo, em 1999, e a morte de 12 crianças e ferimentos em outras 11 numa escola no Rio em 2011, por um ex-aluno de 24 anos.

O atirador de São Paulo era um fanático da internet, solitário, perturbado e de alta classe média, o perfil do atirador americano típico.

O atirador do Rio tinha mais semelhanças com os dois estudantes que mataram 12 de seus colegas e um professor no colégio Columbine, de classe média, em 1999, também no Colorado.

O que esses massacres todos têm em comum: aconteceram em lugares onde as pessoas estavam reunidas. Normalmente nos sentimos mais vulneráveis quando estamos sozinhos.

Mas, em lugares como cinemas, estamos mais vulneráveis juntos. É isso o que é tão assustador nesses crimes todos. É por isso que os americanos podem pensar duas vezes na próxima vez em que quiserem assistir, não apenas a um filme de Batman, mas a qualquer filme.

MICHAEL KEPP, jornalista americano radicado há 29 anos no Brasil, é autor do livro "Tropeços nos Trópicos – crônicas de um gringo brasileiro" (Record)

Tradução de CLARA ALLAIN

14/07/2012

Faxina à moda do PSDB

Filed under: Chacina,Isto é PSDB!,Rota da Morte,Sexta-feira 13 — Gilmar Crestani @ 10:49 am

O exemplo vem da Europa. Quando os nazistas elegeram os judeus como responsáveis por todos os problemas, não precisa de investigação, o julgamento já estava feito. Bastava a execução. São Paulo vem adotando a mesma política com a mesma eficiência. Só faltam construir os fornos, apesar de que há gente que eles já estão queimando. Foram várias favelas que pegaram fogo nos últimos anos. O Gueto do Pinheirinhos também se insere no mesmo modus operandi. Pior do que esta prática nazi-facistas de faxina social é a condescendência dos meios de comunicação que se perfilam ao PSDB. Ninguém ousa subir o tom para denunciar o assassinato de pobres pelo poder público. Todo mundo é suspeito de alguma coisa. Daí a condenar sem julgamento vai um passo abissal, mas que, em sendo contra pobres, quem há de se preocupar?

Em apenas quatro horas, polícia mata 8 suspeitos na Grande SP

Número de mortes foi bem superior à média diária registrada entre janeiro e maio deste ano, de 1,7

Em todos os casos, os PMs dizem ter suspeitado de veículos e dado ordem para parar antes do tiroteio

ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO

A onda de violência iniciada há um mês na Grande São Paulo, quando policiais militares de folga passaram a ser alvo de atentados e mortos, teve um novo capítulo entre a noite de quinta e a madrugada de ontem: em quatro horas, oito suspeitos foram mortos por PMs em seis ocorrências.

Em todos os casos, a versão dos policiais para as mortes é a mesma: eles faziam patrulhamento, desconfiaram de veículos, deram ordem de parada e houve fuga, perseguição e tiroteio.

Em nenhuma das seis ocorrências, duas delas envolvendo a Rota, PMs se feriram.

Um dos mortos é suspeito de ter atirado contra uma base fixa da PM em Parelheiros, bairro da zona sul paulistana.

O saldo das mortes em quatro horas ficou bem acima da média diária registrada entre janeiro e maio deste ano no Estado, segundo a Corregedoria da PM -1,7 ao dia.

A letalidade policial no mesmo período, neste ano, subiu 4,5% em relação ao ano passado: 268 mortos contra 256 em 2011.

"Existe omissão por parte dos responsáveis pela Segurança Pública em São Paulo. Por isso, é difícil responder ao certo o que acontece atualmente. Mas é certo que a polícia está matando mais e isso pode indicar uma falta de controle dentro da PM. Estamos em um período do tudo pode", disse Guaracy Mingardi, pesquisador da FGV e ex-diretor da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

A recente onda de violência em São Paulo começou há um mês, após a morte de sete PMs na segunda quinzena de junho, todos de folga e em crimes com características de homicídios encomendados.

No período, 15 ônibus foram incendiados e cinco bases da Polícia Militar, atacadas.

Setores de inteligência das polícias investigam se mortes de PMs e de civis na Grande São Paulo, desde o mês passado, são consequência de uma guerra entre quadrilhas de traficantes, de policiais militares ou se foram encomendadas por integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Na madrugada de quinta, seis homens encapuzados mataram oito pessoas em Osasco, também na Grande São Paulo. Nesse caso, a polícia trabalha com várias hipóteses -desde briga entre traficantes até o envolvimento de PMs.

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.