Ficha Corrida

27/01/2015

Je suis Jeffrey Sterling

TioSangueÉ inacreditável, mas apesar de todas as evidências, os EUA continuam acusando seus adversários políticos de fazerem exatamente o que só ele faz.  E tudo em função da necessidade da energia que move a economia norte-americana, o petróleo.

Nenhum outro país praticou tanto terrorismo que os EUA. No entanto, posa de moralista fazendo acusações a torto e a direito contra todos que não se lhe ajoelham. O Brasil se dobrou tanto no tempo de FHC a ponto de nossos diplomatas terem de tirar os sapatos para entrarem nos EUA. Os vira-latas adoram, os capachos, idem. Mas quem tem espinha dorsal não se dobra como moluscos.

É o caso do Irã. Os persas tem uma história de milênios. Depois que foram derrotados pelos gregos, os persas ficaram no seu reduto. Não há uma única invasão atribuída ao Irã. E não custa lembrar que os EUA treinaram e deram armas ao Iraque de Saddam Hussein para fazer a famigerada guerra Irã-Iraque.

Agora surge mais esta informação. A de que os EUA estavam se imiscuindo nos assuntos internos do Irã, para detonar seus conhecimentos na área da energia atômica. Taí, ó, a causa de tanto ódio ao Irã. Para assassinar o ex-parceiro, Saddam Hussein, os EUA, em parceria com a velha mídia, inventaram a tal da existência de armas de destruição em massa. Para detonar com o Irã, inventaram o uso do conhecimento nuclear para fabricar bomba atômica. Agora vem a tona mais um caso em que cidadãos norte-americanos, enojados com uma política belicista e terrorista contra países detentores de muito petróleo, denunciam as manipulações.

Estou lendo Guerras Sujas, em que o especialista em espionagem norte-americana, Jeremy Scahill. Lá pelas página tantas há a seguinte informação: ““A história das operações secretas nas décadas de 1950 a 1970 não foi feliz”, disse Clarke aos legisladores. A CIA orquestrou a deposição de governos populistas na América Latina e no Oriente Médio, apoiou esquadrões da morte em toda a América Central, instrumentalizou o assassinato do líder rebelde Patrice Lumumba no Congo e fomentou a ação de juntas militares e ditaduras. O dilúvio de assassinatos ficou tão fora de controle que em 1976 um presidente republicano, Gerald Ford, precisou editar a Ordem Executiva 11905 que proibia explicitamente os Estados Unidos de levar a termo “assassinatos políticos”.7

Esse é o país que quer ensinar bons modos aos muçulmanos, para quem nossos vira-latas ficam prostrados como muçulmanos virados pra Meca apenas para que o traseiro esteja na posição que dá mais prazer os EUA.

Jeffrey Sterling se soma a outras figuras que exemplificam a liberdade de expressão made in USA, como Bradley Manning, Julian Assange, Edward Snowden.

 

Júri americano condena ex-agente da CIA

Para jurados, Sterling forneceu a jornalista dados sobre missão secreta no Irã

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS, na Folha de 27/01/2015

Um ex-agente da CIA (agência de inteligência dos EUA) foi condenado nesta segunda-feira (26) acusado de fornecer detalhes secretos de uma operação dos EUA para frustrar as ambições nucleares do Irã a um repórter do jornal "The New York Times".

Os jurados de um tribunal federal decidiram, no terceiro dia de deliberações, que Jeffrey Sterling, 47, é culpado de todas as nove acusações de que foi alvo.

No início do dia, os jurados haviam dito ao juiz que não poderiam chegar a um veredito unânime. Ao fim do dia, porém, após o juiz instá-los a continuar a analisar o caso, eles entregarem o veredito de que Sterling era culpado.

No julgamento, que durou duas semanas, o ex-agente da agência americana estava sendo acusado de ter fornecido ao jornalista James Risen detalhes sobre a missão secreta que o governo dos EUA realizava para minar o programa nuclear iraniano.

A ex-secretária de Estado Condoleezza Rice chegou a dizer que a missão era um dos segredos mais bem guardados do governo americano.

O julgamento vinha sendo adiado havia anos, e os procuradores vinham pressionando o jornalista para que divulgasse suas fontes.

Em janeiro do ano passado, Risen recorreu à Suprema Corte dos Estados Unidos contra uma ordem que o obrigava a revelar a fonte utilizada no livro que escreveu e no qual revelava segredos da agência de inteligência.

LIVRO

Em 2006, Risen publicou o livro "Estado de Guerra", no qual relata a tentativa da CIA de conseguir que um ex-cientista russo transmitisse ao Irã projetos nucleares com falhas para prejudicar o seu programa atômico, fazendo com que ele nunca chegasse a termo.

O jornalista acabou sendo intimado a depor contra o ex-oficial da CIA.

Na apelação à Suprema Corte, os advogados de Risen afirmaram que revelar a fonte de informação vai contra a liberdade de imprensa na investigação de supostas condutas irregulares do governo.

Risen acabou não sendo obrigado a depor quando ficou claro para os promotores que ele não revelaria suas fontes mesmo se acabasse preso por desacato.

A promotoria havia reconhecido que não havia provas diretas contra Sterling, mas disse que as provas circunstanciais contra ele eram esmagadoras.

Em seu livro, Risen descreve a missão da CIA como "irremediavelmente mal feita".

Ele afirmou ainda que os dados que seriam fornecidos ao Irã pelo cientista russo poderiam acabar sendo úteis caso os iranianos conseguissem separar as informações corretas das falsas.

A defesa de Sterling diz que é mais fácil que o jornalista tenha obtido informações sobre a missão com algum congressista.

04/01/2015

Bandido de olhos azuis

Não é porque meu filho tenha olhos azuis que eu não saiba que a máquina de propaganda de hollywood se especializou em colocar mexicanos no papel de bandidos. Nos filmes de faroeste eu sempre torci pelos bandidos, porque me pareciam mais críveis que os mocinhos ensaboados do velho oeste.

Agora descubro que o grande ator argentino, Ricardo Darín se recusou a desempenhar o papel de traficante mexicano, como se pode ver nesta entrevista: https://www.youtube.com/watch?v=8rP9MRH8O6A

Quem quiser saber mais sobre os cubanos que os EUA aceitaram soltar para receberem de volta o bandido basta ler o livro do Fernando Moraes, Os últimos soldados da guerra fria. Enquanto os prisioneiros devolvidos a Cuba foram recebidos com festa como se recebem heróis, os EUA recebem de volta se bandido e o escondem. Essa é a grande diferença entre uma Ilha que não se ajoelha para o império da maldade.

Daqui alguns anos Hollywood vai produzir um filme para converter o bandido em mocinho e vai escalar algum latino, menos Ricardo Darin, para o papel de vilão.

Mistério do espião desaparecido

Duas semanas depois do anúncio de sua libertação após quase 20 anos de prisão, o suposto agente dos EUA em Cuba continua com seu paradeiro desconhecido

Silvia Ayuso Washington 3 ENE 2015 – 21:09 BRST

Rolando Sarraff aos 32 anos, e em uma imagem sem data. / AP

Onde está Rolando Sarraff Trujillo? Essa é a pergunta que muitos se fazem, não somente a família desse cubano supostamente libertado há mais de duas semanas após passar quase duas décadas em uma prisão de Cuba, acusado de espionagem.

Ninguém consegue encontrar Roly, seu apelido familiar. Esse homem de 51 anos é quem, para surpresa de sua própria família, vários veículos de comunicação norte-americanos identificaram como o misterioso agente que Washington conseguiu trocar, junto com o empreiteiro Alan Gross, por três espiões cubanos presos nos Estados Unidos. Esse acordo abriu as portas para o restabelecimento de relações diplomáticas com Havana, anunciado pelo presidente Barack Obama em 17 de dezembro.

Com essa decisão, os Estados Unidos colocavam fim em um dos mais longos capítulos da Guerra Fria. Mas os mistérios e rumores dignos de um romance da era soviética que ainda cercam a identidade do agente prometem seguir preenchendo novas páginas.

Washington continua sem confirmar ou desmentir abertamente que Rolando Sarraff seja na verdade esse espião que Obama chamou de “um dos mais importantes agentes de inteligência que os Estados Unidos tiveram em Cuba”.

mais informações

“Não vamos comentar nada, além de dizer que foi libertado em Cuba e transferido pelo Governo dos Estados Unidos”, disse uma fonte governamental para o EL PAÍS sob a condição de anonimato.

Mas veículos da imprensa, como o The New York Times, insistem que Roly é Sarraff. Especialistas em espionagem cubana dos dois lados também não duvidam dessa informação: desde Chris Simmons, antigo especialista em Cuba da Agência para a Inteligência de Defesa (DIA) dos EUA, a Domingo Amuchastegui, que trabalhou para a inteligência cubana até 1994. “Sem dúvida, o peixe grande [da troca] era Sarraff”, assegura Amuchastegui. O fato de seu nome ter vazado, se deve, na sua opinião, às pressões “para justificar a troca”. Sem um nome concreto, apontou, o acordo com Cuba poderia ter menos credibilidade.

O caso é que Sarraff, que durante todos os seus anos na prisão se comunicou regularmente com sua família – seus pais continuam em Cuba, ainda que suas irmãs vivam na Espanha –, não deu nenhum sinal de vida desde meados de dezembro. No dia 16, na véspera do anúncio de Obama, Roly não fez a ligação de praxe para seus pais. Pouco depois, sua família soube que havia saído da prisão de segurança máxima Villa Marista, onde esteve preso nos últimos meses. É aí que seu rastro some.

“Continuamos sem saber nada”, confirmou na sexta-feira sua irmã Vilma Sarraff, que mora na Espanha. Seus pais, que continuam morando em Havana, também não voltaram a ter notícias de seu filho. “O Governo de Cuba e o de Washington não disseram nada sobre o paradeiro de Rolando Sarraff”, corrobora Elizardo Sánchez. Sua organização, a Comissão Cubana para os Direitos Humanos e a Reconciliação Nacional (CCDHRN), faz um minucioso acompanhamento dos presos políticos em Cuba e Sarraff Trujillo esteve em suas listas durante anos.

Segundo Sánchez, “todo mundo infere que ele viajou para os Estados Unidos em 17 de dezembro. Nesse momento está no poder das autoridades norte-americanas, que deverão informar os pais de alguma forma, dois idosos que estão muito mal de saúde e desesperados pois não sabem do paradeiro de seu filho. Não estão respeitando o interesse dos pais e de outros familiares em saber de Rolando”, lamentou.

Amuchastegui não acredita, entretanto, que existirão novas notícias sobre Rolando Sarraff: “Esse senhor não será visto e nada se saberá dele durante algum tempo”.

“Ele não vai contatar ninguém, incluindo a família, porque por razões estritamente profissionais, a CIA, o FBI ou quem estiver trabalhando com ele nesse momento, precisa terminar um rigoroso procedimento, longo, tedioso, de comprovações, de perguntas, de interrogatórios que é indispensável”, frisou o antigo especialista em espionagem.

Mas, segundo fontes oficiais norte-americanas, o agente libertado “não está detido nem retido” e, se quiser, “poderia contatar sua família”. “É uma pessoa que passou por muitas coisas, e existem protocolos de segurança que devem ser respeitados, mas ele pode entrar em contato com sua família se quiser fazê-lo”, assegurou. O mistério continua, pois, sem solução.

Conciliação Cuba-EUA: Mistério do espião desaparecido | Internacional | EL PAÍS Brasil

14/12/2014

Reencontro do elo perdido

ditadura da informaçaõO filho do modus operandi dos EUA, Militares & PSDB veio à luz em Roraima. A informação saiu pelo insuspeito parceiro dos militares, que saudou em editorial a chegada do Golpe Militar de 1964,  O Globo. Para os ingênuos, mal informados ou mal intencionados que diziam que na ditadura militar não tinha corrupção, que com milico estas coisas não aconteciam, pois vem O Globo e enfia no rabo dos idiotas. E como sempre, com a participação ativa dos EUA. O ápice do reencontro entre a alavanca, os militares, com o ponto de apoio, os EUA, só poderia resultar em corrupção. Como o Brasil já não é mais uma ditadura, a alavanca da corrupção precisou de apoio, e encontrou no PSDB, em Roraima, uma forma de mover mundo e fundos e a grana…

Se fazem isso na democracia, quando a Polícia Federal tem total autonomia e com aumento de efetivo para investigar, o que não faziam quando tinham licença para roubar sem ter de prestar contas?! Se fazem isso quando há mais risco de serem descobertos, o que não faziam quando não corriam risco algum? Não é por acaso que a primeira coisa que os gorilas fizeram foi uma parceria com as cinco irmãs (Globo, Veja, Folha, Estadão & RBS). Veja que O Globo, na matéria, omite o partido do governador envolvido. É que o PSDB tem da Globo não só licença, mas parceria… (Veja-se o caso da jornalista da Globo, Miriam Dutra, e FHC, cujo fruto foi escondido na Espanha, ainda sem ter ficado claro quem sustentou-os por lá…)

Coincidentemente, foi durante a ditadura que se consolidaram as cinco irmãs e as empreiteiras. A corrupção que hoje começa a vazar por todos os cantos, inclusive a de que a Folha emprestava peruas e dinheiro para a Ditadura só foi possível agora, com a Comissão Nacional da Verdade. Se dependesse dos assoCIAdos do Instituto Millenium, jamais haveria CNV muito menos democracia. Tanto que com a ditadura cresceram e se fortaleceram, e na democracia estão definhando a olhos vistos.

O terceiro interessado é o ex-governado de Roraima. Mas como é do PSDB, não há com que se preocupar. As cinco irmãs, como bem orientou Judith Brito e a ANJ leva a sério, fazem às vezes de relações públicas do PSDB. Não sendo pobre, preto, puta ou petista o silêncio é regra. Omite-se o nome do partido e dos envolvidos. Fica evidente pelas páginas dos jornais que o PSDB, DEM, PMDB e acessórios, têm licença para roubar. Até porque os próprios partidos não são contra a corrupção, são contra a concorrência na corrupção. Tanto é assim que só denunciaram o PT quando este resolveu concorrer com o PSDB no esquema do Marcos Valério. Os que seguiram o esquema foram julgados, condenados e cumprem a pena. Já os que criaram o esquema estão por aí, soltando a língua nos grupos mafiomidiáticos, dando lição de moral…

O tripé veio à luz: EUA, militares e PSDB! Se individualmente já são o que são, imagine formando consórcio…

11/12/2014 21h30 – Atualizado em 12/12/2014 09h12

Empresa americana diz que pagou propina a FAB e ao governo de RR

Dallas Airmotive admitiu à Justiça dos EUA subornos entre 2008 e 2012.
FAB vai apurar caso e ex-governador se pronunciará posteriormente.

Do G1, em São Paulo

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Uma empresa americana de manutenção de motores de aeronaves admitiu à Justiça dos Estados Unidos que pagou propina a dois oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) e a um funcionário do gabinete do ex-governador de Roraima José de Anchieta Júnior (PSDB). Um comunicado do Departamento de Justiça dos EUA publicado nesta quarta-feira (10) informa que a Dallas Airmotive pagará US$ 14 milhões de sanção penal por descumprir a lei que pune empresas do país que praticam corrupção no exterior. 

Procurada, a FAB disse que soube do caso pela imprensa e que abriu processo para apurar os fatos. José de Anchieta Júnior disse que se informará sobre o assunto antes de se pronunciar. Em nota, a Dallas Airmotive confirmou o pagamento de suborno e atribuiu as ilegalidades a funcionários que já estão fora da empresa.

Datalhe de documento apresentado à corte federal do Texas sobre pagamento de propina da Dallas Airmotive a autoridades Brasileiras (Foto: Reprodução)Detalhe de documento entregue à corte do Texas
sobre pagamento de propina à autoridades
brasileiras (Foto: Reprodução)

Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, a Dallas detalhou que, entre 2008 e 2012, subornou funcionários da FAB e do gabinete do governo estadual de Roraima, na época sob administração de José de Anchieta Júnior.

Entre os mecanismos usados pela empresa para o pagamento da propina estavam acordos com empresas de fachada, pagamentos a terceiros e oferecimento de presentes aos funcionários, como pagamento de viagens de férias, diz o comunicado, que não cita os nomes dos envolvidos .
O processo apresenta também trocas de e-mails que teriam indícios de pagamento de propinas. Em um deles, um dos militares escreve a um agente de vendas da empresa americana. "Envio as informações da companhia, não se preocupe. A companhia aqui no Rio mostra o meu nome como sócio e por isso eu não poderia fazer negócios com você, o TCU [Tribunal de Contas da União] não permite (risos)", diz a mensagem eletrônica.
Ainda de acordo com o documento, um escritório da Dallas Airmotive em Belo Horizonte (MG) realizava os contratos de serviços da empresa com clientes comerciais e governos da América Latina. A filial brasileira foi procurada, mas ainda não se pronunciou sobre o caso.  Veja aqui a íntegra do documento, em inglês.
Segundo o "Wall Street Journal", no documento de informação criminal em que a empresa assume os atos, os promotores acusam a Dallas Airmotive de conspiração e de violar as disposições anti-suborno da Foreign Corrupt Practices Act – lei americana de 1977 que proíbe empresas do país de pagarem funcionários de governos estrangeiros para obter ou manter negócios.

FAB e José de Anchieta Júnior
"Não vou declarar nada, porque vou me inteirar da notícia primeiro. Eu não vou me declarar enquanto eu não apurar isso direito. Eu não tenho conhecimento, não me lembro. Vou apurar isso aí. Vou me inteirar disso e só me pronuncio depois", disse por telefone José de Anchieta Júnior ao ser procurado pelo G1.

Em nota, a FAB informou que tomou conhecimento através da imprensa nacional do acordo firmado entre a Dallas Airmotive e o Departamento de Justiça Americano, onde foi citado o fornecimento de propina a militares de seu efetivo. "Sobre o assunto a FAB esclarece que não recebeu nenhuma notificação oficial do Departamento de Justiça Americano. Informa ainda que já iniciou uma processo investigativo sobre o fato denunciado.”

Em nota, um porta-voz da empresa Dallas Airmotive disse que a ética e a governança são valores da empresa e atribuiu as irregularidades a "um número limitado" de empregados terceirizados e funcionários que atuavam na América do Sul no período investigado – e que não formam mais parte dos quadros da empresa.

Também informa que foi trocada a chefia de operações da empresa na América do Sul e que o Departamento de Justiça americano reconheceu a cooperação da Dallas Airmotive com as investigações e as melhorias em programas de governança e controle, e no compromisso da empresa para futuros aprimoramentos.

23/10/2014

Precisão e eficiência made in USA

A única coisa que os EUA sabem fazer, distribuir armas, e ainda conseguem ser ineficientes. Cadê a precisão de todo aquele aparato tecnológico quer serve para bisbilhotar a Petrobrás mas não ajuda a entregar armas. Se os EUA tivessem lançados médicos ou remédios, independentemente das mãos em que caíssem, não fariam mal a ninguém, mas os EUA só sabem lidar com armas. Por isso Cuba é sempre acionada quando se precisa de ajuda humanitária.

22 de outubro de 2014 • 08h32

Armas americanas caem nas mãos de jihadistas do EI, diz ONG

Fontes americanas afirmaram que estão divulgando um vídeo para comprovar se isso realmente aconteceu

Curdos observam bombardeios americanos contra Estado Islâmico na cidade de Kobane

Foto: Kai Pfaffenbach / Reuters

Um lançamento aéreo de armas e medicamentos destinados aos combatentes curdos caiu nas mãos dos jihadistas perto da cidade síria de Kobane, informou o Observatório Sírio do Direitos Humanos (OSDH).

Fontes militares americanas não confirmaram a notícia, mas afirmaram que estavam examinando o vídeo divulgado na internet que mostra homens encapuzados armados com o que parecem caixas amarradas a um paraquedas.

Caixas anexadas a paraquedas americanos com armas, munições e medicamentos foram lançadas no domingo à noite para ajudar os curdos a defender a cidade curda síria de Kobane dos ataques do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

"Uma carga foi levada pelo EI e existem informações contraditórias sobre uma segunda carga", afirma um comunicado o OSDH.

Saiba Mais

Estado Islâmico ataca cidade de Kobane com caminhão-bomba

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Ofensiva do EI contra Kobani deixa 662 mortos em 1 mês

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Algumas fontes afirmaram que duas cargas caíram em uma área dominada pelo EI, mas outras destacaram que os aviões da coalizão internacional destruíram uma delas quando o erro foi detectado.

Na segunda-feira, o Comando Central do Estados Unidos, que coordena as ações das forças americanas no Oriente Médio, informou que apenas uma das 27 cargas foi extraviada, mas que foi destruída por aviões americanos para evitar que fossem levadas pelo EI.

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Em um vídeo divulgado na internet, um homem encapuzado mostra o que parece ser uma das cargas lançadas por aviões americanos.

"Esta é a ajuda americana lançada aos infiéis. Louvado seja Deus, isto é um espólio para os mujahedines", afirma o homem, que abre caixa com foguetes e granadas.

Armas americanas caem nas mãos de jihadistas do EI, diz ONG – Terra Brasil

02/09/2014

Vírus ou cavalo de tróia: do Stuxnet a Marina Malafaia

Marina MalafaiaMINHA HISTÓRIA – MIKKO HYPPÖNEN

Arma de governo

Especialista em vírus conta como uma força-tarefa revelou, aos poucos, o principal malware feito por um Estado, o Stuxnet, instalado pelos EUA em usina no Irã

ALEXANDRE ARAGÃODE SÃO PAULO

Quando conseguimos o código, não nos demos conta da importância. Percebemos que era um caso interessante, mas não tínhamos ideia de que havia infectado um sistema de enriquecimento nuclear –nem sabíamos que havia sido encontrado no Irã.

Foi em 2010, quando tivemos acesso ao Stuxnet original. Ele foi encontrado por uma pequena empresa de antivírus de Belarus. As companhias do Leste Europeu prestam muitos serviços de segurança para o Irã porque não têm restrições em fazer negócios com aquele país, ao contrário do resto da Europa.

Começamos a prestar mais atenção porque o vírus explorava uma falha de dia zero –vulnerabilidade de um sistema, como o Windows, que não haviam sido notadas antes. Falhas de dia zero são raras, valiosas e interessantes.

Só então encontramos outras falhas dia zero sendo exploradas. Não havíamos nunca, jamais, visto malware que explorava mais de uma falha dia zero. O Stuxnet explorava três. O que é completamente único. E isso imediatamente diz que não é normal.

Então começamos a nos dar conta de que o que tínhamos na mão era tão grande e complicado, e provavelmente foi tão caro para ser desenvolvido, que a fonte era um governo. Também encontramos dicas de que o vírus fora encontrado no Irã e tinha a ver com o programa nuclear.

Um amigo meu da empresa Computer Associates, da Austrália, foi o primeiro a declarar em uma lista de e-mails que, com base no que havia sido descoberto até então, era seguro dizer que tratava-se de uma operação do governo dos Estados Unidos contra o programa nuclear iraniano.

Ele enviou esse e-mail e, dois minutos depois, enviou outro dizendo que gostaria que todos soubessem que ele nunca teve tendências suicidas –só para o caso de ser encontrado morto. Isso é o quão paranoicos estávamos.

CONFIGURAÇÃO

A não ser que a rede infectada esteja configurada de forma específica, o código não faz nada. A rede precisa de um modelo específico de conversores de energia que precisam estar conectados em grupos específicos.

É a digital do sistema. É assim que o vírus sabe que está na usina certa. Se não encontrar essa configuração, não faz nada. Se o terminal de uma fábrica de alimentos em São Paulo for infectado, nada acontecerá porque a configuração é outra.

A pergunta passou a ser: "Há alguma instalação iraniana com essa configuração?". Procuramos fotos no site da Presidência do Irã.

Encontramos uma do então presidente Mahmoud Ahmadinejad olhando o monitor de uma usina. Demos zoom. O computador à frente mostra a disposição da usina –que casa exatamente com a do Stuxnet. Foi assim que provamos. Depois, descobrimos por meio de outras fontes que estávamos certos.

O governo americano restringiu o vírus porque não queria causar dano, por exemplo, dentro do próprio país ou em outro lugar. Quando um sistema é infectado, a primeira coisa que o vírus faz é checar a data. Se passou de junho de 2012, não faz nada. O Stuxnet expirou.

27/08/2014

EUA: cultura da violência e morte só exporta violência e morte

Filed under: Isto é EUA!,Terrorismo de Estado,Violência — Gilmar Crestani @ 9:13 am
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Una niña mata accidentalmente a su instructor de tiro en Arizona con una Uzi

El accidente se produjo en el campo de tiro de la hamburguesería Bullets and Burgers

Los padres de la menor grababan las clases de su hija con el móvil

El País Madrid 27 AGO 2014 – 10:59 CEST175

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Sheriff del condado de Mohave

Una niña de nueve años ha matado por accidente a su instructor de tiro, mientras este le explicaba cómo utilizar un arma automática, en Arizona (Estados Unidos). Tras el primer disparo en la zona de tiro, la menor perdió el control de la Uzi, un popular modelo de subfusil de fabricación israelí, y una de las balas alcanzó la cabeza de Charles Vacca, de 39 años, hiriéndolo de muerte.

Según informó el condado de Mohave en una nota de prensa, los hechos se registraron poco antes de las 10.00 del domingo (hora local), en un campo de tiro al aire libre situado a las afueras de la localidad de White Hills, en Arizona. Tras recibir el impacto, Vacca fue trasladado en helicóptero hasta un centro médico en Las Vegas, Nevada, donde los facultativos pudieron mantenerlo con vida hasta las últimas horas de la tarde, cuando falleció. Era padre, veterano de guerra y originario de Lake Havasu City.

La niña se encontraba con sus padres en el campo de tiro –que también funciona como hamburguesería y es un reclamo turístico a la hora de visitar Las Vegas– en el momento en que sucedió el accidente, en un estado donde es común que los niños aprendan cómo utilizar armas de fuego a edades tan precoces como los nueve años. Los padres grababan un vídeo durante las lecciones de su hija, por lo que la policía pudo ver los detalles de la tragedia, que quedó registrada en uno de sus móviles.

En la grabación se ve cómo Vacca le enseña a la menor a coger el arma con las dos manos y a dirigirla hacia el blanco, ubicado a unos metros. Tras ello, el instructor le indica a la niña que dispare, a lo que ella obedece y él la felicita. Son sus últimas palabras. Es en el segundo tiro cuando algo sale mal; la menor pierde el agarre que tenía con ambas manos y el arma se gira hacia la izquierda, disparándose justo a la cabeza del instructor.

El gerente del campo de tiro Bullets and Burgers, Sam Scarmardo, que recuerda a Vacca como un tipo "concienzudo y muy profesional", ha explicado a la cadena estadounidense NBC que la edad mínima para practicar en la mayoría de los campos de tiro es de ocho años, siempre que se haga bajo la supervisión de los padres.

Una niña mata accidentalmente a su instructor de tiro en Arizona con una Uzi | Internacional | EL PAÍS

24/08/2014

Os abutres vem do norte

eua vergonhaLobby anti-Argentina ganha força nos EUA

O melhor resumo dos ataques à Argentina, vindo dos EUA, está num texto despretensioso, do uruguaio Eduardo Galeano, sobre outros assuntos:

Guerras mentirosas

Campanhas publicitárias, esquemas de marketing. O alvo é a opinião pública. Guerras são vendidas da mesma maneira que carros: através da mentira.

Em agosto de 1964, o presidente norte-americano Lyndon Johnson acusou os vietnamitas de atacar dois navios de guerra dos EUA no Golfo de Tonkin.

Então, o presidente invadiu o Vietnã, enviando aviões e tropas. Ele foi aclamado por jornalistas e políticos, e sua popularidade disparou. Os democratas no poder e os republicanos fora do poder se tornaram um único partido unido contra a agressão comunista.

Depois de a guerra ter massacrado vietnamitas em grandes números – a maioria sendo mulheres e crianças – o secretário de defesa, Robert McNamara, confessou que o ataque no Golfo de Tonkin nunca ocorreu.

Os mortos não voltaram à vida.

Em março de 2003, o presidente norte-americano George W. Bush acusou o Iraque de estar prestes a destruir o mundo com suas armas de destruição em massa, “as armas mais letais já construídas”.

Então, o presidente invadiu o Iraque, enviando aviões e tropas. Ele foi aclamado por jornalistas e políticos, e sua popularidade disparou. Os democratas no poder e os republicanos fora do poder se tornaram um único partido unido contra a agressão terrorista.

Depois de a guerra ter massacrado iraquianos em grandes números – a maioria sendo mulheres e crianças –, Bush confessou que as armas de destruição em massa nunca existiram. “As armas mais letais já inventadas” foram seus próprios discursos.

Na eleição seguinte, ele foi reeleito.

Em minha infância, minha mãe costumava me dizer que a mentira tem perna curta. Ela estava mal informada.

Outro aspecto pouco falado sobre esta questão diz respeito aos assim chamados “investimentos de risco”. O capital especulativo ganha dinheiro correndo riscos, certo? Errado. Como se pode ver, a especulação não pode correr riscos. Se perder, sempre haverá um juiz nos EUA para impedir prejuízo. E aí “democratas no poder e os republicanos fora do poder se tornaram um único partido unido contra riscos da especulação”.

Em anúncios de jornal e TV, ‘fundos abutre’ que processaram governo em Buenos Aires tentam humanizar credores

Grupo atrai democratas, republicanos e doador eleitoral Paul Singer, cujo fundo lucrou com dívida de Congo e Peru

ISABEL FLECKDE NOVA YORK

"Conheça os abutres’ da Argentina", diz o anúncio de página inteira publicado na última semana no "New York Times" e no argentino "La Nación" pela ATFA (American Task Force Argentina), maior lobby dos credores que não aceitaram renegociar a dívida e ganharam, na Justiça americana, direito a receber US$ 1,3 bilhão do país.

Logo abaixo do texto, há a foto de argentinos que ainda não receberam: Norma Lovato, 85, Horácio Vazquez, 57, Maria Elena Corral, 77. Esta última, diz o anúncio, "investiu nos títulos argentinos como ato de patriotismo".

O anúncio faz parte de uma ofensiva do ATFA em jornais, sites e redes de TV americanos iniciada no fim de julho, quando ficou configurado o segundo calote do país sobre sua dívida em 13 anos.

Segundo o Center for Responsive Politics (CRP), que monitora a atividade de lobby nos EUA, a ATFA tinha gasto, até junho, US$ 740 mil, quase três quartos do US$ 1 milhão que foi investido em todo o ano de 2013.

"Eles estão mais agressivos, em parte porque os fundos abutres têm perdido a batalha pela opinião pública desde a decisão da Suprema Corte [em junho]", diz Mark Weisbrot, do progressista Centro de Pesquisa Econômica e Política (Washington).

No entanto, a diretora-executiva do CPR, Sheila Krumholz, afirma que as campanhas para humanizar os credores "abutres" (como o governo argentino os chama)têm tido efeito positivo em quem não acompanha o imbróglio da dívida argentina.

Em junho, a Suprema Corte respaldou a decisão do juiz Thomas Griesa de que a Argentina só poderia pagar os 92% de credores que aceitaram renegociar a dívida em 2005 e 2010 se pagasse os 8% que recusaram a operação.

A decisão colocou o país tecnicamente em calote.

Desde então, a presidente Cristina Kirchner mobilizou países em reuniões na ONU e na Organização dos Estados Americanos, publicou anúncios na mídia e culpou Griesa pelo ocorrido.

BIPARTIDÁRIA

A ATFA, que se apresenta como "aliança de organizações para um acordo justo" sobre a dívida argentina, reúne 30 membros, em sua maioria pequenas associações do setor agropecuário nos EUA.

Seu principal "apoiador" é o fundo Elliott, do multimilionário Paul Singer, do qual é subsidiário o NML –o maior entre os "fundos abutres" que levaram a Argentina à corte.

Para apoiar Singer, um dos maiores doadores do Partido Republicano, a ATFA tem na diretoria três influentes democratas: Robert Shapiro, ex-assessor de campanha e subsecretário de comércio do ex-presidente Bill Clinton (1993-2001); a ex-embaixadora dos EUA na ONU sob Clinton Nancy Soderberg e Robert Raben, que ocupou altos postos no Departamento de Justiça.

Para Krumholz, esse "bipartidarismo" não é contraditório. "Singer sabe que, num governo democrata, precisará de pessoas de dentro do partido para fazer as coisas avançarem. Não são associações ideológicas", diz.

Singer –69 anos, nome na lista da Forbes das 400 pessoas mais ricas dos EUA e ativista pró-casamento gay desde que o filho se assumiu– é conhecido pelo "faro" para títulos de países à beira da quebra que podem dar lucro.

Em 1996, ele comprou por US$ 11,4 milhões títulos do Peru, pelos quais receberia na Justiça, em 2000, US$ 58 milhões. Da República do Congo, obteve US$ 90 milhões após pagar menos de US$ 20 milhões por papeis do país nos anos 90.

22/08/2014

Veja o que os vira-latas querem trazer dos EUA ao Brasil

Filed under: Isto é EUA!,Racismo,Terrorismo de Estado,Violência — Gilmar Crestani @ 9:08 am
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Degradada, Ferguson é ‘uma Detroit menos devastada’

Cidade onde jovem negro foi morto por policial branco reproduz êxodo e abandono da antiga capital da indústria automobilística

Tensão diminui após onda de protestos, e governo do Missouri anuncia saída gradual de Guarda Nacional

RAUL JUSTE LORESENVIADO ESPECIAL A FERGUSON

O McDonald’s da avenida West Florissant virou um epicentro da cobertura dos distúrbios raciais na pequena Ferguson, Estado do Missouri, onde jornalistas e moradores buscam internet, tomadas, algo de ar-condicionado e refúgio do gás lacrimogêneo da polícia.

Mas ele já era um ponto de encontro de aposentados, crianças e muitos jovens da região, a mais pobre da cidade de 21 mil habitantes. Encontrar frutas ou alimentação saudável nesse deserto alimentar é raridade –os poucos restaurantes bons (e caros) estão a vários quilômetros dali. Sobram restaurantes fast-food e guloseimas por todos os lados.

A obesidade é comum (Michael Brown, 18, morto com seis tiros por um policial no dia 9, tinha 140 kg em 1,93 m), e quase 40% dos jovens negros entre 18 e 29 anos não têm emprego.

O desemprego na grande St. Louis é de 26% entre os negros, 6% entre os brancos.

Todos os ônibus circulando pela cidade avistados pela Folha tinham 100% dos passageiros negros –mas entre um e outro, a espera pode superar 40 minutos.

Como o nível de tensão após a morte de Brown diminuiu, o governo do Missouri anunciou nesta quinta-feira (21) a retirada gradual da Guarda Nacional da cidade.

ÊXODO BRANCO

Com o êxodo dos moradores brancos, altos índices de violência (enquanto eles estão em declínio acentuado no resto do país) e vários "vazios" urbanos, Ferguson e boa parte da região metropolitana de St. Louis lembram uma versão menos devastada de Detroit, a cidade que já foi capital mundial da indústria automobilística e hoje parece em ruínas.

Em 1990, 75% da população de Ferguson era branca; hoje representa apenas 29%. Tudo leva a crer que o êxodo branco vai continuar.

Detroit viu sua população encolher de 2 milhões nos anos 50 para os 700 mil de hoje. Grandes empresas foram para os subúrbios, e áreas centrais ficaram pobres. Após os distúrbios raciais de 1967, com o mesmo trinômio saques-incêndios-repressão policial pesada, a fuga continuou. Hoje, 80% da população de Detroit é negra, e dois terços trabalham nos subúrbios.

St. Louis já foi a quarta maior cidade americana, na virada do século 19 para o 20, abrigou a Olimpíada (e a Feira Universal) de 1904 e foi sede de gigantes como a Anheuser Busch (da cerveja Budweiser). Mas viu sua população encolher de 850 mil em 1950 para os atuais 318 mil (e continua a cair).

Metade é negra e mora no norte da cidade. Brancos e imigrantes (especialmente bósnios, vietnamitas e mexicanos), ao sul. Colonizada por escravocratas do Sul quando os EUA compraram a Louisiana da França, St. Louis teve conjuntos habitacionais separados para negros e brancos até os anos 50.

Quarta cidade mais violenta do país em número de homicídios (Detroit é a segunda), St. Louis viu o êxodo de sua população partir em busca de segurança em seus subúrbios. Ferguson era um típico subúrbio branco até meados dos anos 90.

Politicamente, a maioria negra da cidade não se manifesta ainda. A eleição do prefeito James Knowles, republicano e branco, teve comparecimento de apenas 12% dos eleitores da cidade.

EUA: o Haiti é aí

Nem poderia ser diferente no berço da filosofia nazista. É público e notório que a ideologia da super raça, da superioridade ariana, nasceu nos EUA mas encontrou terreno fértil na loucura visionária de Adolf Hitler. Não é mero acaso também que os EUA seja o berço do fundamentalismo religioso destas igrejas do criacionismo. Por aí se entende a adesão da fundamentalista Marina ao ideário que cai como uma luva nos interesses dos EUA.

O vira-latismo, sempre pronto a prostrar diante dos interesses norte-americanos faz de conta que não vê a falta de democracia na política ianque. E eles estão sempre prontos para fazerem missões humanitárias nas terras onde há petróleo. Chegou a vez da ONU de propor uma missão humanitária para proteger os afrodescendentes norte-americanos.

Uma estranha e amarga fruta americana

Jota A. Botelho

sex, 22/08/2014 – 07:12

Por Jota A. Botelho


Foto: Reuters

Cartoon de Patrick Chappatte no The International New York Times
Os últimos acontecimentos nos Estados Unidos, na cidade de Ferguson/Missouri, com assassinatos de jovens negros pela polícia local reacende o racismo no país. Esses eventos nos remente quase que instantaneamente a Abel Meeropol, que escreveu o poema "Strange Fruit", sob o pseudônimo de Lewis Allan, para expressar seu horror com os linchamentos que ocorriam na América nos anos 30 e 40 e que depois virou canção, cuja primeira gravação se deu com a belíssima voz de Billie Holiday, em 20 de abril de 1939.

Reprodução do Single "Strange Fruit", com Billie Holiday, da Sonet Records/Suécia,
originalmente gravada pela Commodore Records/EUA, em 20 de abril de 1939.

A FOTOGRAFIA QUE POSSIVELMENTE INSPIROU ABEL MEEROPOL


Fotografia de Lawrence Beitler do linchamento de Thomas Shipp e Abram Smith em Marion, Indiana, ocorrido em 7 de agosto de 1930.
REGISTROS DA GRAVAÇÃO


Sessão da Commodore Records de 20 de Abril de 1939, onde Billie Holiday gravou "Strange Fruit" aos 23 anos de idade. Photo: copyright © the Estate of Charles Peterson.

Frank Newton & Café Society Band (Commodore) – Os músicos que participaram da primeira gravação com Billie Holiday em 1939: Frank Newton (trompete), Tab Smith (saxofone alto), Kenneth Hollon e Stanley Payne (saxofone tenor), Sonny White (piano), Jimmy McLin (guitarra, foto acima), John Williams (baixo) e Eddie Dougherty (bateria).
SOBRE A CANÇÃO
“Strange Fruit”  fala dos negros que eram enforcados e dependurados nas árvores, numa época em que o racismo era um dos cancros a manchar a história do povo norte-americano. Logo se tornou uma poética canção de protesto contra a discriminação racial. Na voz de Billie Holiday, a canção adquiriu imensa força expressiva, afetando profundamente todos que a ouviam. Nos anos 30 e 40, os Estados Unidos estava extremamente dividido entre negros e brancos, progressistas e reacionários, no qual Holiday ousou levar o terror dos linchamentos para dentro dos cafés e boates.
A versão em português

Fruta estranha
Autor: Lewis Allan (Abel Meeropol)
Versão: Carlos Rennó

“Árvores do Sul dão uma fruta estranha
Folha ou raiz em sangue se banha
Corpo negro balançando lento
Fruta pendendo de um galho ao vento

Cena pastoril do Sul celebrado
A boca torta e o olho inchado
Cheiro de magnólia chega e passa
De repente o odor de carne em brasa

Eis uma fruta para que o vento sugue
Pra que um corvo puxe, pra que a chuva enrugue
Pra que o sol resseque, pra que o chão degluta
Eis uma estranha e amarga fruta.”

CAPA DO SINGLE GRAVADO POR LADY DAY

Billie Holiday – "Strange Fruit" – Commodore Records, 1939


Capa do The Jazz Museum in Harlem’s Savory Collection com a primeira gravação de "Strange Fruit" por Billie Holiday’. No lado A, a canção "Strange Fruit", e no lado B, a canção "Fine And Mellow", ambas da gravadora Commodore Records, registradas em 20 de abril de 1939.

TRÊS VERSÕES DE STRANGE FRUIT, por Billie Holiday
O Single da Commodore Records, 1939
1- Lado A: Strange Fruit


Lado B: Fine And Mellow

2- Strange Fruit, com a letra original
"Southern trees bear a strange fruit
Blood on the leaves and blood at the root
Black bodies swingin’ in the Southern breeze
Strange fruit hangin’ from the poplar trees

Pastoral scene of the gallant South
The bulging eyes and the twisted mouth
Scent of magnolia, sweet and fresh
Then the sudden smell of burning flesh

Here is the fruit for the crows to pluck
For the rain to gather, for the wind to suck
For the sun to rot, for the tree to drop
Here is a strange and bitter crop".



Billie Holiday: trabalhando no estúdio em NY, 1957.
3- Strange Fruit, 1957

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SOBRE A CANÇÃO:
# Wikipédia
# Comentários sobre o livro Strange Fruit

Uma estranha e amarga fruta americana | GGN

13/08/2014

Veja como funciona a maior “demo” cracia do Ocidente

Filed under: Isto é EUA!,Racismo — Gilmar Crestani @ 9:20 am
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Como diria o comandante do negócio da informação da Rede Globo, Ali Kamel, não somos racistas….

La enquistada tensión racial se desata en el Medio Oeste de Estados Unidos

La zona metropolitana de San Luis vive los peores disturbios raciales desde el año 1917

Michael Brown, un adolescente negro, murió el sábado por disparos de un agente de policía

Joan Faus San Luis 13 AGO 2014 – 08:05 CEST92

Un joven protesta en las calles de Ferguson. / SCOTT OLSON (AFP)

Tres días después de la muerte de Michael Brown, el joven negro desarmado que falleció por disparos de un agente de policía, la tensión racial sigue desatada en las calles de Ferguson. Por cuarta noche consecutiva, varios centenares de personas protestaron este martes por el fallecimiento de Brown pidiendo “justicia” y arremetiendo contra la actuación policial.

Alrededor de medianoche los numerosos agentes de seguridad desplegados alrededor del epicentro del tiroteo lanzaron gases lacrimógenos a algunos de los manifestantes, según informa el diario Saint Louis Dispatch. Además, en los alrededores de la zona en la que murió Brown, una mujer recibió un disparo en la cabeza, pero a medianoche se desconocía su estado de salud ni los motivos del suceso.

Los fatídicos disparos a Brown tuvieron lugar el sábado a primera hora de la tarde en la esquina de dos calles comerciales de Ferguson, una localidad de 21.000 habitantes y ubicada a unos 15 kilómetros al norte del centro de San Luis (Misuri). El fallecimiento de Brown, de 18 años, está repleto de incógnitas por resolver, que solo hacen que atizar la ira de muchos de los vecinos del barrio, poblado mayoritariamente por afroamericanos.

La Policía del condado asegura que un agente -cuya identidad no se ha revelado- mantuvo “un encuentro con dos individuos” y que Brown le empujó dentro de su vehículo, lo “atacó” y luchó por su pistola, a lo que el agente respondió con varios disparos mortales contra el joven. Sin embargo, la familia y algunos vecinos del barrio cuestionan esta versión. El chico que lo acompañaba asegura que Brown alzó sus brazos en una señal pacificadora y que el policía abrió fuego cuando el joven rechazó trasladarse del centro de la calzada a la acera.

Centenares de personas vuelven a protestar en Ferguson por la muerte del joven y reclaman justicia por los hechos

Los vecinos acusan a la Policia de actuar frecuentemente con tintes racistas. Y la muerte de Brown solo ha hecho que liberar una ira y un rencor enquistado durante demasiado tiempo. Terry Jones, profesor de Ciencias Políticas y Políticas Públicas en la Universidad de Misuri-San Luis, explica que “no es raro” que en Ferguson y otras localidades dormitorio de San Luis tengan lugar protestas pacíficas de la comunidad negra en las que denuncian sufrir discriminación racial por parte de la Policía y en el mercado laboral e inmobiliario. “Lo que es sorprendente son los saqueos y disturbios. San Luis no tiene una historia de ello”, subraya en una entrevista telefónica. En los inestables días en los años 60 de lucha contra la segregación racial, las manifestaciones en San Luis, a diferencia de otras grandes ciudades norteamericanas, apenas derivaron en altercados.

Jones afirma que desde 1917 -cuando tuvieron lugar choques violentos entre trabajadores negros y blancos en una fábrica en la otra orilla del río Misisipí en el Estado de Illinois- no se registraba en el área metropolitana de San Luis una protesta violenta por motivos raciales del calado de la de Ferguson.

Tras la muerte de Brown el sábado se han sucedido las protestas pacíficas durante el día acusando a la Policía de actuar con racismo, y reclamando una investigación de los hechos y el arresto del autor de los disparos. Las protestas se tornaron especialmente violentas las noches del domingo y el lunes. Algunos manifestantes saquearon establecimientos comerciales y lanzaron piedras a los agentes policiales, que respondieron con disparos de balas de goma y gases lacrimógenos. Alrededor de 50 personas fueron detenidas.

La tarde del martes tuvo lugar una vigilia frente a una iglesia organizada por el reverendo y activista a favor de los derechos civiles Al Sharpton, que hace un año fue el precursor de las protestas pacíficas por la sentencia judicial que exculpó al autor de la muerte en Florida de Trayvon Martin, otro joven negro desarmado. A su lado se encontraba el padre de Brown, que llevaba una camiseta con la imagen de su hijo en la que se leía “Violencia no”.

Lo que es sorprendente son los saqueos y disturbios. San Luis no tiene una historia de ello”

Terry Jones, profesor de Ciencias Políticas en la Universidad de Misuri-San Luis

En una muestra de la preocupación del Gobierno federal, el Departamento de Justicia ha abierto una investigación de los hechos y el presidente Barack Obama hizo el martes una llamada a la calma. La Administración se ha apresurado a actuar para evitar un nuevo caso Trayvon Martin.

Hasta 1960, Ferguson y otras partes del norte de San Luis estaban habitadas mayoritariamente por ciudadanos blancos, pero el fin de la segregación racial en las escuelas provocó un éxodo de blancos a áreas más alejadas de San Luis, una tendencia que se repitió en muchas otras urbes estadounidenses. “En 1980 la proporción era del 50% entre blancos y negros, y ahora los afroamericanos suponen dos tercios de la población”, señala Jones. Una cuarta parte de los residentes viven por debajo del nivel de pobreza federal. La tasa duplica el promedio del Estado de Misuri.

La recomposición racial no evitó que Ferguson perdiera población, como lo han hecho San Luis y gran parte de los suburbios al norte. Según las últimas estadísticas, entre 1990 y 2010, el número de residentes cayó un 4,5%, hasta los 21.000. Muchos de ellos de desplazaron a los prósperos suburbios al oeste del área metropolitana de San Luis, que han experimentado un sólido crecimiento demográfico en las últimas décadas. En cambio, San Luis es la gran urbe de EE UU que ha experimentado una mayor pérdida de población desde 1950, del 62%.

El mosaico racial, sin embargo, no se ha trasladado a la composición de la Policía y la Alcaldía. Solo tres de los 53 agentes de la Policía de Ferguson son negros, mientras de los seis integrantes del Consejo del Ayuntamiento únicamente uno es de color. “Contribuye a la tensión, pero también lo haría en otras zonas del norte de San Luis, donde hay situaciones similares”, analiza el profesor.

En los últimos años se ha acentuado la tensión entre la policía y los habitantes de Ferguson por motivos raciales. El año pasado la la suspensión del único superintendente de color en la junta escolar de la ciudad desató varias protestas. Y el Departamento de Justicia inició una investigación por una supuesta discriminación en la representación legal de jóvenes en tribunales familiares.

Según un informe de 2013 del fiscal general de Misuri, la Policía de Ferguson detuvo y arrestó a los conductores negros casi el doble de veces más que a los blancos. Es una disparidad habitual en el conjunto de EE UU. Del total de detenidos en 2012 en todo el país, un 28,1% eran de color -más del doble de su proporción demográfica (13,1%)-, según las cifras del FBI. Por ende, un hombre de negro tiene seis veces más posibilidades de ser encarcelado que uno blanco, y 2,5 veces más que uno latino, según los últimos datos oficiales recopilados por The Sentencing Project, una organización civil. Ahora, la tensión acumulada detrás de estas cifras se ha desatado en las calles de Ferguson.

La enquistada tensión racial se desata en el Medio Oeste de Estados Unidos | Internacional | EL PAÍS

24/07/2014

Tribunal Pau-Mandado condena carcereiro pau-mandado

Filed under: CIA,Estrasburgo,Isto é EUA!,Pau-Mandado,Polônia,Terrorismo de Estado — Gilmar Crestani @ 9:36 am
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El tribunal de Estrasburgo condena a Polonia por las cárceles secretas de la CIA

Los jueces consideran que cooperó en la detención secreta y traslado de dos hombres ahora presos en Guantánamo. Deberá indeminzarles con 100.000 euros

El País Madrid 24 JUL 2014 – 11:49 CEST2

El Tribunal Europeo de Derechos Humanos ha condenado este jueves a Polonia por permitir en su territorio detenciones secretas por parte de la CIA. El tribunal, con sede en Estrasburgo, ha considerado además que Polonia colaboró en algunas de estas cárceles secretas, en vuelos secretos, y que facilitó a la Agencia Central de Inteligencia estadounidense apoyo logístico para estas actividades, que considera vulneraciones de los derechos humanos. Los jueces condenan a Polonia por su papel en las torturas e infracciones de los derechos fundamentales de un palestino y un saudí, que fueron detenidos como sospechosos de terrorismo en esas condiciones en su territorio entre 2002 y 2003. Los demandantes fueron trasladados después a Guantánamo donde permanecen encarcelados. Polonia deberá indemnizar a cada uno con 100.000 euros a cada uno de ellos.

El tribunal, en dos extensas sentencias (más de 220 páginas cada una), apunta que hay suficientes evidencias de que Hussayn Muhammad Al Nashiri, un saudí de origen yemení de 49 años, y Zayn Al-Abidin Husayn (conocido como Abu Zubaydah), palestino apátrida nacido en Arabia Saudí, de 43 años, estuvieron detenidos en una prisión secreta de la CIA en Polonia.

Los jueces apuntan que las distintas investigaciones internacionales sobre el tema, los testimonios de expertos, diversos documentos hacen “suficientemente convincentes” las alegaciones de los dos demandantes sobre su detención. Polonia, dice además el tribunal en un comunicado, “conocía la naturaleza y los objetivos de las actividades que la CIA llevaba a cabo en su territorio en ese momento” y cooperó en la preparación y en la puesta en marcha de algunas de estas operaciones secretas, como las detenciones o los vuelos de traslado que la agencia puso en marcha tras los atentados del 11-S.

más información

La corte ha concluido por unanimidad que Polonia ha violado cinco de los derechos fundamentales: el derecho a la libertad y la seguridad, el derecho al respeto a la vida privada y familiar, el derecho a tener un recurso efectivo y los derechos a un proceso justo; además de la convención de derechos humanos que prohíbe la tortura y el trato degradante.

Los jueces destacan también que el Gobierno polaco no ha cumplido con su obligación de facilitar el procedimiento judicial y que no ha enviado los elementos de prueba que el tribunal ha solicitado. En vista de esto, dicen, “solo pueden sacarse conclusiones negativas del comportamiento del Gobierno”.

Estos dos casos tienen implicaciones para otros estados miembros que albergaron supuestamente prisiones secretas de la CÍA. En 2006, un informe del Consejo de Europa (del que depende el Tribunal de Estrasburgo) ya consideró probado que se produjeron detenciones ilegales de la CÍA en Europa. El Tribunal de Estrasburgo tiene pendiente pronunciarse en casos sobre esto en Rumanía y Lituania. Diversas organizaciones de derechos humanos han denunciado reiteradamente la supuesta complicidad o el encubrimiento de países europeos de las operaciones de la CIA en Europa tras del 11-S.

El tribunal de Estrasburgo condena a Polonia por las cárceles secretas de la CIA | Internacional | EL PAÍS

19/07/2014

Meninos, eu vi! E não estava lá…

Filed under: Barack Obama,Isto é EUA!,Terrorismo de Estado,Ucrânia — Gilmar Crestani @ 10:16 am
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ucrainainÉ inacreditável a capacidade dos EUA de moldarem o pensamento da mídia ocidental. Nem o Presidente da Ucrânia, nem a Chanceler Alemã, Ângela Merkel, que vizinha da Ucrânia, ousou ir além dos fatos. Barack Obama, como todo funcionário do império das armas, apontou logo seu dedo sujo. Que ele faça isso, é do jogo típico de um estado terrorista.

Que a mídia ocidental faça isso, também é do jogo de quem a finanCIA, que os povos entrem nesta briga por petróleo, aí já é de uma ignorância colossal. Obama diz que os separatistas ucranianos não teriam capacidade sem ajuda militar da Rússia, porque sabe que o golpe contra o ex-presidente da Ucrânia não teria sido possível sem o seu apoio. E aquela história que O Globo publicou no calor dos fatos (“Avião da Malaysia Airlines estava na mesma rota que jato presidencial de Vladimir Putin, segundo agência”) e, de repente, esfriou para se deixar pautar pelos interesses norte-americanos?!

A declaração sem qualquer lastro nos fatos, de alguém a milhares de quilômetros do acidente, é de um oportunismo de alguém que ficou cego de paixão pelo gás e petróleo, e que me fez lembrar a canção do Tom e Chico, inspirada num poema do Gonçalves dias, Meninos, eu vi!

Também vi a cidade incendiada, eu tive medo
Eu vi a escuridão
Eu vi o que não quis
Amei mais do que pude, eu fiquei cego de paixão.

Míssil partiu de área rebelde, diz Obama

Presidente dos EUA afirma ser impossível separatistas ucranianos derrubarem avião sem ajuda militar da Rússia

Conselho de Segurança da ONU pede apuração da queda do Boeing-777 da Malaysia Airlines que matou 298 pessoas

ISABEL FLECKDE NOVA YORK

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta sexta-feira (18) ter evidências de que o avião da Malaysia Airlines foi derrubado "por um míssil terra-ar lançado de uma área no leste da Ucrânia controlada por separatistas apoiados pela Rússia". Ele se baseou em relatórios da inteligência americana.

A queda do Boeing-777, que ia de Amsterdã para Kuala Lumpur (Malásia), deixou 298 mortos. Obama classificou o episódio como uma "tragédia global" e um "ultraje de proporções indescritíveis".

Apesar de evitar envolver diretamente Moscou na autoria do ataque, o presidente americano disse ser "impossível" que os rebeldes estejam agindo dessa forma sem o apoio "constante" da Rússia, com envio de armas pesadas e sistemas antiaéreos.

"Um grupo de separatistas não pode derrubar aviões de transporte militar ou, como eles alegam, derrubar caças sem equipamento e treinamento sofisticados. E isso tem vindo da Rússia", disse Obama, destacando três aeronaves militares da Ucrânia que teriam sido abatidas pelos rebeldes nas últimas semanas.

Segundo o "The New York Times", a inteligência dos EUA tem fortes indícios de que a aeronave militar abatida três dias antes do desastre foi atingida por um míssil que partiu do território russo, de uma bateria antiaérea idêntica à que teria sido usada contra o Boeing-777.

Pouco antes, a embaixadora dos EUA na ONU, Samantha Power, havia subido mais o tom contra Moscou, alegando que "não se pode descartar a assistência de pessoal russo para operar os sistemas" de mísseis envolvidos.

"Por causa da complexidade técnica do SA-11 [como é chamado pela Otan o míssil russo 9K37 Buk, que teria sido empregado no ataque], é improvável que os separatistas possam ter efetivamente operado o sistema sem a ajuda de pessoal especializado", disse Power em reunião do Conselho de Segurança da ONU, em Nova York.

O conselho aprovou um pedido de investigação internacional "completa e independente", além do acesso de investigadores ao local.

Nesta sexta (18), Obama anunciou ter enviado à Ucrânia agentes do FBI e do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes.

MAIOR PRESSÃO

A queda do avião acirra ainda mais a tensão entre Washington e Moscou. Um dia antes da tragédia, os EUA haviam anunciado novas sanções à Rússia por "violar a soberania da Ucrânia e continuar a apoiar separatistas".

Nesta sexta, Obama ameaçou aumentar a pressão sobre Moscou. "Enquanto a Rússia seguir seus esforços de ajudar os separatistas, vamos deixar claro que temos a capacidade de endurecer contra eles. E vamos fazê-lo."

O presidente russo, Vladimir Putin –que não respondera às declarações de Obama até a conclusão desta edição–, disse que "todos os lados têm de interromper a luta e começar as negociações de paz". Na ONU, o embaixador russo, Vitaly Churkin, atribuiu à Ucrânia "toda a culpa" pela tragédia.

18/07/2014

Ucrânia: com as digitais de quem os EUA finanCIAm

Filed under: Isto é EUA!,Míssil,Terrorismo de Estado,Ucrânia — Gilmar Crestani @ 7:00 am
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terroristaQuem tem espiões em todas as partes do mundo? Quem vigia tudo? Quem financiou a rebelião Ucraniana? Quem está por traz dos neonazistas ucranianos? Quem mais fatura com um desgaste da Rússia? Quem não quer os BRICS, com ajuda da Russia, crie um banco que concorra com o FMI? Os EUA!

Ontem à tarde o site de O Globo informava: “Avião da Malaysia Airlines estava na mesma rota que jato presidencial de Vladimir Putin, segundo agênciaHoje, já com o filtro da CIA e de seu braço midiático brasileiro, o Instituto Millenium, ninguém mais toca nesta triste coincidência.

Mas a pergunta que não quer calar: o míssil foi lançado em território russo ou ucraniano? Se é possível que a Rússia pudesse ter feito isso a partir da Ucrânia, porque excluir os EUA dessa possibilidade? É só pensar: quem foi o país que inventou armas de destruição em massa para destruir um país?

Faz bem a Folha em recordar: “Até então, o pior havia sido em 3 de julho de 1988, quando um Airbus A300 da Iran Air foi atingido por dois mísseis minutos depois de decolar do aeroporto iraniano de Bandar rumo a Dubai. Com a cauda e uma das asas atingida, o avião ficou sem controle e caiu no mar; 290 pessoas morreram. Os mísseis foram disparados do navio de guerra americano USS Vincennes.”

DESASTRE NA UCRÂNIA

Míssil derrubou avião com 298 na Ucrânia, dizem EUA

Queda de avião na Ucrânia mata 298 e amplia crise com a Rússia

Míssil derrubou aeronave, dizem EUA * Ucrânia acusa separatistas Pró-Rússia, que negam responsabilidade * EUA oferecem ajuda para investigar * Destroços se estendem por 15 km

A morte de 298 pessoas na queda de um Boeing-777 da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia aumentou a tensão do país com a Rússia. Para autoridades americanas citadas pela imprensa dos EUA, um míssil abateu o avião –o que levou a uma troca de acusações.

Para a Ucrânia, a culpa é de separatistas pró-Rússia concentrados na região, que derrubaram dois aviões militares nos últimos dias. "Foi um ato terrorista", disse o presidente Petro Poroshenko. Os rebeldes negaram a acusação. Já o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a responsabilidade pela queda da aeronave é do governo ucraniano.

Os dois países vivem em tensão desde fevereiro, quando um governo pró-russo na Ucrânia foi derrubado. Desde então, Putin anexou a península ucraniana da Crimeia e passou a apoiar rebeldes.

O desastre do voo MH17, que ia de Amsterdã (Holanda) para Kuala Lumpur (Malásia), é o sétimo maior da história da aviação comercial. Em março, 239 pessoas morreram em outra queda com jato da mesma companhia (o avião nunca foi encontrado). A maioria dos passageiros era de holandeses, e até esta quinta (17) nenhuma vítima brasileira havia sido confirmada.

14/06/2014

EUA invadiram, assassinaram, saquearam e… fugiram!

Filed under: Guerra do Petróleo,Iraque,Isto é EUA!,Terrorismo de Estado — Gilmar Crestani @ 11:45 am
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iraque_obamaIrak se derrumba

El avance yihadista hacia Bagdad pone por primera vez en el mismo lado a EEUU e Irán

El País 14 JUN 2014 – 00:00 CET

La espectacular ofensiva de la guerrilla yihadista en Irak ha colocado contra las cuerdas al Gobierno iraquí, aparentemente tan sorprendido por la ofensiva —y la desastrosa reacción del Ejército— como EE UU. Mientras decenas de miles de civiles huyen y los soldados del Ejército iraquí, en cuyo entrenamiento Washington se ha gastado 18.500 millones de euros, arrojan sus uniformes y armas en las cunetas, el Ejército Islámico de Irak y el Levante (EIIL) avanza desde el noroeste hacia Bagdad tras conquistar decenas de localidades, entre ellas Mosul, la segunda más importante del país.

Editoriales anteriores

En la capital, el Gobierno del presidente Nuri al Maliki —atrincherado en la Zona Verde fortificada— culmina su incompetencia y no es capaz siquiera de conseguir que el Parlamento le otorgue poderes especiales para hacer frente a la situación. La única respuesta al EIIL viene del máximo líder espiritual chií iraquí, Alí al Sistani, y arroja aún más tensión, al llamar a los civiles a empuñar las armas contra los yihadistas.

El EIIL no es un grupo más en la miríada de organizaciones armadas islamistas que desde hace más de una década operan en Oriente Medio y el Norte de África. Se trata de una organización que propugna la instauración de un califato en Oriente Medio, con capital en Bagdad, al tiempo que rechaza el Tratado Sykes-Pikot de 1916 firmado entre Reino Unido y Francia para repartirse la región. De hecho, ya ha unificado regiones de Siria e Irak y levantado simbólicamente los mojones fronterizos colocados hace casi un siglo. La organización se ha fortalecido a la sombra del desgobierno y el descontento en Irak, especialmente entre la minoría suní, que causó el fracaso de la gestión de la posguerra tras la invasión estadounidense de 2003.

La incompetencia de los Gobiernos iraquíes elegidos en las urnas, más pendientes de solucionar rencillas políticas y primar los intereses de la mayoría chií o la minoría kurda que de prestar atención a la situación de los suníes, ha empeorado aún más el panorama. Muestra de la gravedad de la situación es que por primera vez en décadas Irán y EE UU se ven obligados a coincidir en la misma opción: frenar el avance del EIIL. Esta común preocupación es un factor que puede facilitar un cierto consenso internacional para evitar el derrumbamiento total.

El presidente Obama, que reiteró ayer que Washington no se va involucrar en ninguna acción militar directa y pidió “un plan político” a los iraquíes que indique “que pueden trabajar juntos” —lo que sugiere una descalificación clara de Al Maliki— se enfrenta al escenario que precisamente quiso evitar cuando ordenó la salida de sus tropas del país, completada en 2011. Ahora, o Washington interviene de alguna manera en Irak —Obama aseguró que tomará decisiones en los próximos días— o el país se vendrá abajo definitivamente y abrirá un proceso regional cuyo alcance es difícil de pronosticar.

10/04/2014

Educação Padrão FIFA made in USA

Filed under: Isto é EUA!,Terrorismo de Estado,Tiro ao Alvo — Gilmar Crestani @ 8:54 am
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EUAGloboOs EUA sediaram a Copa de 1994. Ao contrário do Brasil, que, no dizer de Nelson Rodrigues, é a pátria de chuteiras, os EUA são a pátria de metralhadora na mão. Tiro ao alvo é a única especialidade esportiva dos EUA, e eles a praticam indiscriminadamente, dentro e fora de casa.

No entanto, mesmo não sendo fãs do esporte bretão, eles fizeram questão de que se realizasse em seu território uma copa do mundo. Desde então, a seleção ianque melhorou consideravelmente. O que não mudou foi o nível de belicosidade. Como se pode ver, a Copa do Mundo não melhora a pontaria nem muda o caráter de um povo. Para mudar, o povo precisa ter caráter. Os que não querem Copa no Brasil consideram que basta a de 1994 em “seu país…”

Todo dia tem tiroteio  em alguma escola pelo interior dos EUA, sem falar em shoppings, estacionamentos. Pesquise no google escrevendo “tiroteio nos EUA” para NÃO se surpreender. Na verdade, são episódios de treinamento. Os melhores são mandados pro Iraque, Egito, Líbia, Síria, Ucrânia, Venezuela…

O espelho dos nossos vira-bostas está quebrado, mas nada que o Bond (super bonder) da CIA não conserte. Como diria aquele vira-lata, não é uma educação de dar inveja?!

Aluno fere ao menos 22 em escola nos EUA

Suspeito de 16 anos portava duas facas e acabou detido pela polícia

Estudantes gravemente feridos foram atingidos no abdômen; polícia ainda investiga o que motivou o ataque

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um estudante de 16 anos deixou ao menos 21 alunos e um segurança feridos ontem em um ataque com duas facas numa escola de ensino médio em Murrysville, 30 km a leste de Pittsburgh, na Pensilvânia, nos EUA.

O ataque aconteceu na Franklin Regional High School, que tem 1.200 alunos, pouco após às 7h (8h de Brasília), quando as aulas estavam começando.

O suspeito, identificado pela rede de TV CNN como Alex Hribal, foi acusado de porte de arma na escola, de agressão grave e de quatro tentativas de homicídio.

Ainda de acordo com a CNN, ele não terá direito a fiança e responderá criminalmente como adulto, embora a maioridade penal na Pensilvânia seja aos 18.

Hribal entrou em várias salas de aula e esfaqueou alunos também no corredor, até que foi detido por um policial que trabalha no local, com a ajuda do diretor da escola. Toda a ação durou cerca de 15 minutos.

"Havia uma poça de sangue", disse o aluno Michael Float, que encontrou um amigo ferido nas escadas. "Ele tinha sangue caindo do lado direito do estômago", relata. Uma professora pressionava o ferimento para evitar mais perda de sangue.

Os alunos feridos, a maioria tendo entre 14 e 17 anos, foram transportados para hospitais da região, dos quais quatro de helicóptero.

No Hospital Regional de Forbes, três estudantes passaram por cirurgia e dois estavam em situação crítica na tarde de ontem.

Já no Centro Médico da Universidade de Pittsburgh, havia dois alunos internados na UTI.

Um dos pacientes mais gravemente feridos é um rapaz de 17 anos que foi esfaqueado bastante próximo ao coração, segundo médicos de Pittsburgh.

Muitos alunos foram atingidos nos braços e pernas, mas há alguns com ferimentos no tórax.

"Os gravemente feridos foram esfaqueados na região do abdômen", disse Mark Rubino, diretor do Hospital Regional de Forbes.

O motivo da ação não está claro, ainda que investigadores estejam analisando relatos de telefonemas de ameaça entre o suspeito e outro aluno, segundo o chefe de polícia Thomas Seefeld.

Segundo a estudante Mia Meixner, que falou à CNN, Hribal, aluno do segundo ano, era tímido e tinha poucos amigos, mas não era alvo de bullying.

Durante o ataque, um aluno soou o alarme de incêndio, criando pânico, mas também fazendo com que os alunos deixassem o local rapidamente, segundo Seefeld.

As aulas foram canceladas, e os alunos foram levados a uma escola primária, segundo um comunicado da Franklin Regional High School. A escola deve ficar fechada de dois a três dias.

O presidente dos EUA, Barack Obama, expressou solidariedade ontem aos familiares e vítimas do ataque. "Seus pensamentos e orações estão com as vítimas e com suas famílias", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

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