Ficha Corrida

03/09/2016

A violência é o único argumento dos fascistas

A democracia brasileira foi estuprada à luz do dia mediante mentiras abjetas propagadas por todas as empresas jornalísticas.” – DCM

OBScena: violência fascista arranca olho de jovem manifestante para legitimar o golpe paraguaio pela força

ViolênciaSabemos como começa, mas não como termina. Começa com os editoriais dos seus apoiadores. A violência começa pelas redações dos jornais. E lá na cozinha dos grupos mafiomidiáticos que se constrói a narrativa dos bons contra os maus. É lá que a violência é justificada sempre para permitir que seus parceiros ideológicos saqueiem o erário. Instalada a Cleptocracia, a violência é sua primeira obra.

Uma das formas mais fáceis e, por isso, utilizadas para drenar dinheiro dos cofres públicos é encher os veículos que os apoiam com publicidade. Basta a ver que a primeira medida de um golpista, de um parceiro da velha mídia é jogar a comunicação pública na privada.

Olívio e Tarso reforçaram a comunicação pública, que não é movida por publicidade nem por interesses imobiliários como a RBS. O que fizeram seus sucessores bancados pela RBS? Sucatearam a TV Piratini e FM Cultura para que a RBS nadasse de braçada. A Brigada Militar faz dobradinha com a RBS. Homenageia com medalhas os funcionários da RBS, e a RBS vira biombo para a violência da brigada. As condecorações da Brigada tem o mesmo papel das estatuetas distribuídas pela Rede Globo, um símbolo igual ao beijo entre mafiosos.

Não por acaso, a mesma cleptocracia que deu o golpe na democracia, se ancorou nas cinco irmãs (Folha, Estadão, Veja, Globo & RBS) e a primeira medida foi atacar a EBC. O segundo passo, porque não tem legitimidade, é a violência para atacar porque aplicam uma velha máxima latina “civis pacem para bellum”, se queres a paz prepare-se para a guerra. Foi assim na ditadura de 1964, está sendo assim no golpe de 2016. Pensam que para se legitimarem precisam impedir as pessoas de se manifestarem, seja tirando-lhes veículos públicos, seja tirando-lhes, literalmente, a visão.

Michel Temer, beneficiado com o cargo de presidente devido ao golpe dado por Eduardo CUnha a pedido da Rede Globo e suas filiais, declarou que as manifestações eram de “40, 50 pessoas”. Ora, ora, ora. Se eram apenas 40, 50, porque tanta violência? Ora, como na fábula da rã e do escorpião, porque a violência é da natureza do poder ilegítimo.

A violência do Estado é uma exigência de seus patrocinadores e de seus principais beneficiários a mídia privada. Foi assim na ditadura é assim agora. Para a RBS e seus ventríloquos, a violência e o assassinato pelas costas de seus inimigos é vista apenas como “um mártir”, uma oportunidade de defesa aos defensores das vítimas e não como um assassinato. Como já escrevi em outra oportunidade, “Os bandidos das ruas são filhos das redações” e das suas relações promíscuas. Basta pensar o que teria publicado a RBS se o estuprador de Florianópolis fosse filho do Olívio ou do Tarso, como é filho deles, a morte foi do Mosquito!

Para os bandidos encastelados sob o nome de imprensa, a morte de um jovem de periferias, de preferência de cor preta, é festejada. Já um senhor branco, que usa um heliPÓptero pilotado por servidor público seu subalterno, abastecido com gasolina paga pelo erário, que pousa em suas fazendas, mesmo que seja apreendido com 450 kg de cocaína, sua punição será virar ministro de seus golpistas.

Ninguém que saiba o que foram as SS nazistas e os camicia nera fascistas pode ignorar que a violência é o único argumento dos fascistas. E os fascistas hoje foram e são incubados pelos a$$oCIAdos do Instituto Millenium.

No RS, advogado é agredido por PM e seu filho chuta soldado na cabeça

Por jloeffler – No dia 02/09/2016

Enquanto filho teria eu tido a mesma atitude em defesa do meu pai e meu filho estou certo teria feito o mesmo. Esse é o arremedo de Governo Sartori. Não posso esquecer que Sartori traz em seu DNA esse espírito debochado e bandido do PMDBosta. Para nos prestar o policiamento de quarteirão alega ele que não dispõe de guardas em número suficiente, mas para bater nos que não aceitam terem seus votos ROUBADOS pelo partido dele, partido de bandidos usurpadores aí não mais existe a CARÊNCIA DE EFETIVO. Como ele é essencialmente debochado penso que mentiroso também.
O Editor
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02 Setembro 2016

Em Caxias do Sul, na serra gaúcha, o protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT) na noite da última quarta-feira (31) acabou em agressão. Um vídeo mostra um homem apanhando de policiais militares. Na sequência, um rapaz, filho do agredido, chuta a cabeça de um dos policiais, que desmaiou e chegou a ter convulsões.
A reportagem é de Paula Sperb, publicada por portal Uol, 01-09-2016.
O vídeo foi divulgado pela Mídia Ninja, grupo de jornalistas independentes, mas é de autoria desconhecida. Ao menos três policiais aparecem na cena. As imagens mostram o advogado Mauro Rogério Silva dos Santos, 51, sendo atingido com cassetete na cabeça, barriga e pernas por um policial, enquanto outro PM o segura.
Em outro momento, Santos está no chão e dois policiais o agridem. O registro mostra na sequência um rapaz correndo e chutando a cabeça de um dos policiais, que estava abaixado.

O jovem foi identificado como Vinicius Zabot dos Santos, 21, filho do advogado. “Quem não faria aquilo [ao ver o pai no chão]?”, disse o advogado à Folha.
O advogado contou que costuma buscar o filho na saída da faculdade, por volta das 22h, mas por causa do protesto encontrou o filho um pouco mais tarde.
O protesto já havia acabado quando Santos chegou ao centro da cidade a pedido do filho, que junto com um grupo de jovens, assistia a abordagem policial a uma mulher e a um adolescente, apontados como autores de pichações contra o atual presidente, Michel Temer (PMDB). As pichações chamavam Temer de “golpista”.
“Peguei minha carteira da OAB e me dirigi aos policias com cautela. ‘Sou advogado’, eu disse. ‘O senhor se retire’, um deles falou, já muito perto de mim. Logo um deles me empurrou e não consegui nem falar mais, me deram voz de prisão”, disse o advogado.
Depois de agredir o PM, Vinícius levou dois tiros da polícia de arma não-letal, na perna e nas costas –as marcas se assemelham a tiros de sal, segundo o advogado.
Motivação
O filho de Santos, estudante universitário e ex-atleta de canoagem, agora é investigado pela Polícia Civil por tentativa de homicídio. Ele passou a noite na Penitenciária Industrial de Caxias do Sul e obteve liberdade provisória na manhã desta quinta (1º).
O policial atingido com o chute na cabeça foi o soldado Cristian Luiz Preto, 32, que desmaiou e chegou a ter convulsões, segundo a Brigada Militar (a PM gaúcha). Preto ficou internado no Hospital Pompéia e recebeu alta no final da manhã. Segundo a corporação, ele sofreu uma concussão.
O motivo que provocou a cena filmada tem versões diferentes. Pela justificativa da polícia, Santos teria interferido na abordagem dos supostos pichadores e atrapalhou o trabalho da polícia.
Segundo o delegado Duarte, os policias teriam reagido depois que o advogado deu uma cabeçada em um dos soldados, quebrando seus dentes. De acordo com o delegado, o vídeo divulgado nas redes sociais não mostra a agressão feita pelo advogado.
“Se eles acham que eu sou culpado, que divulguem as imagens das câmeras de segurança, então”, disse o advogado.
Para Santos, os policiais não entenderam que ele era advogado. “Ou é preto ou é advogado, as duas coisas não”.
Na opinião do advogado, houve abuso policial. “Na rua falavam baixinho que iam fazer um ‘pacotinho’, mas não entendi e disseram que tinha muita gente ali. Na delegacia, os policiais militares fizeram o tal ‘pacotinho’: algemaram com força meus braços nas costas, dobraram minhas pernas para trás por dentro das algemas e um policial sentou em cima”.
O advogado conta ainda que os policiais usaram técnicas de sufocamento. “É quase inimaginável que o ser humano faça isso com outro. Na delegacia me diziam: ‘Doutor, o senhor vai ter que escrever com os dentes amanhã’ por causa da minha mão machucada’”, disse.
Segundo o delegado Rodrigo Duarte, o inquérito deve levar até 30 dias para ser concluído. Pai e filho foram autuados em flagrante, o rapaz por tentativa e homicídio e o pai, por lesão corporal grave e desacato. Os policiais envolvidos na cena não receberam punição — a Brigada Militar abriu inquérito policial militar para apurar a conduta dos policiais.
O comandante responsável pelo policiamento em Caxias, coronel Antônio Osmar da Silva, não atendeu a reportagem. Segundo sua assessoria, o assunto é de responsabilidade do 12º Batalhão da cidade, onde trabalham os policiais.
Os servidores do 12º Batalhão informaram à Folha que o responsável da unidade, o tenente-coronel Ronaldo Buss, não comentaria o caso. Procurado, no 12º Batalhão, o capitão Amilton Turra, que comandou a operação de quarta-feira, não atendeu as ligações.
Em Porto Alegre
Em Porto Alegre, uma manifestação contra Michel Temer percorreu diversas ruas da cidade a partir da Esquina Democrática, ponto tradicional de protestos dos movimentos sociais desde a ditadura militar. Um pequeno grupo atacou a sede do partido de Temer, o PMDB, quebrando janelas e a fachada do prédio, na Avenida João Pessoa. A tropa de choque da Brigada Militar usou bombas de gás lacrimogêneo.
Outro protesto, no Parque Moinhos de Vento, conhecido como Parcão, celebrou o impeachment de Dilma vendendo chope “sem inflação”. “Dois copos por apenas cinco Temers”, dizia o cartaz de divulgação da festa.

Fonte: http://ihu.unisinos.br/559660-no-rs-advogado-e-agredido-por-pm-e-seu-filho-chuta-soldado-na-cabeca

Praia de Xangri-Lá

11/04/2013

Arejando dedo que saiu de um lugar apertado… ou não!

Filed under: Grupos Mafiomidiáticos,Joaquim Barbosa,STF,Truculência — Gilmar Crestani @ 8:56 am
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Reflexões sobre o Mensalão

Paulo Nogueira 10 de abril de 2013 28

O ministro Joaquim Barbosa

O Mensalão merece algumas reflexões.

Primeiro, e acima de tudo, é uma bobagem imaginar que o Brasil seja campeão mundial de corrupção na política. Pior ainda: que o PT tenha levado o grau de corrupção a níveis inéditos no Brasil.

Apanhe um mapa-múndi, gire ao acaso e pare com um dedo em qualquer país. Você vai encontrar ali um escândalo recente.

Na civilizadíssima Inglaterra, por exemplo, políticos de todos os partidos ficaram há pouco tempo desmoralizados quando um jornal publicou despesas pelas quais eles pediam reembolso com o dinheiro do contribuinte.

Um usou o dinheiro público para construir uma casa para patos na piscina de sua casa no campo. Outro se reembolsou do dinheiro que pagou para a afinação de um piano. Um terceiro tomou de volta as libras que dera numa missa. E o marido de uma ministra se reembolsou do aluguel de fitas pornográficas.

Na Índia, gurus têm lutado energicamente contra a corrupção com jejuns, mantras e armas do gênero. Na Rússia, chefes da KGB viraram multimilionários com a compra a preço de banana de empresas estatais pós-União Soviética.

E os Estados Unidos, bem, ali o mundo político está absolutamente vinculado às grandes corporações que patrocinam os dois partidos que monopolizam o poder com a mesma diferença que existe entre Coca e Pepsi.

O candidato republicano Mitt Romney é um mestre na arte de driblar – de forma legal mas amoral – impostos. E pode muito bem ser o próximo presidente americano. Na China, Bo Xilai, o homem poderoso incumbido de acabar com as gangues numa megacidade de mais de 30 milhões de habitantes, tomou propinas, tentou acobertar um crime cometido por sua mulher – e agora provavelmente vai terminar seus dias na cadeia.

O Brasil não é diferente dos demais países.

Isto posto, é bom que o Brasil julgue com seriedade o Mensalão e puna quem prevaricou. Como gosta de dizer o jornalista inglês Scott Moore, titular de uma coluna de futebol no Diário, todo mundo concorda com isso – até a mulher dele, que sempre é do contra.

Comprar congressistas venais para aprovar projetos do governo é indefensável. E se os projetos fossem excepcionalmente bons para a sociedade? Mesmo assim. Os meios são decisivos para o fim.

Eis agora uma oportunidade de melhorar a política brasileira, é verdade. Mas, não esqueçamos, isso poderia ter sido feito antes, quando foram negociados votos também no Congresso para que FHC pudesse ter um segundo mandato.

Qual a diferença fundamental entre uma compra e outra? Basicamente nenhuma – descontado o barulho que a mídia estabelecida faz agora e deixou de fazer então.

O estardalhaço histérico tem um nome: manipulação. A voz rouca das ruas de alguma forma percebe isso, em sua sabedoria simples e instintiva, e é por isso que as consequências nas urnas não refletem o que você lê e ouve na tevê, nos jornais e nas revistas. O povo suspeita que, por trás do moralismo extremo, pode estar gente simplesmente tentando bater sua carteira.

Vejo com reserva, na mesma linha, a tentativa de transformar o ministro Joaquim Barbosa num herói. Batman, é o que dizem.

Não entro no mérito do desempenho de JB no julgamento do Mensalão. É, aparentemente, correto nas linhas essenciais. Mas o exagero com que o louvam se destina, em boa parte, a dar uma dimensão apocalíptica que o Mensalão, efetivamente, não tem. Subestimar o caso é um erro, mas igualmente equivocado é superestimá-lo.

E é o que a mídia vem fazendo.

O Brasil tem que passar pelo mesmo processo em curso na Inglaterra. Um juiz ilibado, apartidário, Lorde Leveson, está no comando de uma comissão que discute a ética na mídia: o que se pode e o que não se pode fazer.

Sob câmaras que transmitem ao público todas as sessões, numa demonstração de transparência absoluta, Leveson tem sabatinado toda sorte de gente relevante para que se aprimore a mídia.

O primeiro-ministro David Cameron foi indagado sobre a natureza de sua relação com pessoas ligadas a Rupert Murdoch, o imperador agora desmoralizado da mídia britânica. Murdoch mesmo foi ouvido não uma, mas duas vezes pela Comissão Leveson.

Empresas jornalísticas, este o ponto de partida da Comissão Leveson, não estão acima do bem e do mal. São organizações com fins lucrativos, não filantrópicos, e no caso inglês o que ficou claro é que a volúpia por furos e consequentemente mais vendas e mais dinheiro levou à perda de limites. Daí a necessidade de rediscutir o jornalismo.

O que sempre me pareceu complicado é o seguinte: quem seria Leveson no Brasil? Minha melhor resposta, neste momento, é: Joaquim Barbosa. Não por ser Batman, mas por fazer essencialmente o que se espera que um juiz faça. E também porque ele estaria a salvo de clichês previsíveis — partidos das grandes corporações jornalísticas — como o de que por trás da discussão estaria o desejo de amordaçar a mídia.

Sobre o autor: Paulo Nogueira Veja todos os posts do autor Paulo Nogueira

O jornalista Paulo Nogueira, baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Diário do Centro do Mundo Reflexões sobre o Mensalão – Diário do Centro do Mundo

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