Ficha Corrida

31/12/2016

Bestiário da Cleptocracia

Para terminar com chave de ouro este inesquecível ano de 2016, aí vai uma lista para que você, que gritou FORA DILMA e vestiu a Camisa Verde-Amarela da CBF, possa lembrar de seus parceiros e brindar. Eles são a prova de que não estavas sozinho na luta pra instalar uma verdadeira Cleptocracia em Brasília. Neste réveillon, não esqueça de homenagear seus parceiros.

Brinde, mas com precaução. Evite pronunciar o nome deles perto de pessoas decentes.

Coisas do Brasil

A SEGUIR, UMA GALERIA MACABRA, DESACONSELHÁVEL PARA MENORES DE IDADE E ADULTOS DECENTES.

José Yunes ScreenShot_20161231092528


Como Cristovam Buarque, o “Reitor” da Odebrecht, tornou-se um dos políticos mais desprezados do país

Cristovao Buarque

  Um espectro ronda o Brasil: o espectro do desprezo a Cristovam Buarque.

Só a Folha consegue botar uma foto de um oriental com olhinhos puxados para ilustrar a manchete dos R$ 23 milhões do Tarja Preta na Suíça…

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Mais um acusador moralista caiu. José Serra, o tucano da bolinha de papel, Ministro da Submissão Internacional de Michel Temer.

paulo-skaf-fiespPaulo Skaf, da FIESP, em manifestação na Avenida Paulista, contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de chefe da Casa Civil, em 17 de março de 2016.

Sem apelido carinhoso nas delações da Odebrecht, Skaf esteve no protesto em São Paulo no dia 13 e também marcou presença no Rio de Janeiro, em 25 de outubro. Pai espiritual do pato amarelo gigante que foi plagiado de um artista holandês, o chefão da Fiesp é uma das estrelas da delação de Cládio Melo Filho, da Odebrecht.

Ele afirma que Michel Temer pediu, em 2014, R$10 milhões a Marcelo Odebrecht. Para o delator, o atual ministro Eliseu Padilha ficou responsável por receber R$4 milhões, sendo que os outros R$6 milhões dados a Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo do estado. E diziam que os antipetistas estavam “pagando o pato”, não é?

Seis milhões de reais da Odebrecht teriam ido para a campanha de Skaf ao governo em 2014 (Danilo Verpa)

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O senador Agripino Maia (DEM-RN), o "Gripado", durante manifestação em Brasília (DF) no dia 15 de março de 2015.
Segundo a delação, ele recebeu 1 milhão de reais


O outro MAIA, Rodrigo “Botafogo” Maia, substituto escolhido a dedo por Eduardo CUnha,
teria recebido R$100 mil da Odebrecht. A assessoria de Rodrigo Maia nega. Ele também foi pedir o impeachment de Dilma vestido de verde no Rio de Janeiro.

rodrigo_maia03_protesto

agripino-alckmim-protestosO governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB-SP) marcou presença no ato contra Dilma Rousseff na Paulista, no dia 13 de março. Apontado como o ‘Santo’, ele teria recebido caixa 2 para as campanhas de 2010 e 2014, em dinheiro vivo. Governador de São Paulo há 738 anos, Geraldo Alckmin também é conhecido como “Ladrão de Merenda”.
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O senador Aécio Neves (PSDB-MG) em protesto em Belo Horizonte (MG), no dia 16 de agosto de 2016 . Apelidado de "Mineirinho", ele teria pedido 1 milhão de reais para o DEM. Na 26.ª fase da operação, a Xepa, “Mineirinho” é apontado como destinatário de R$ 15 milhões entre 7 de outubro e 23 de dezembro de 2014, pela Odebrecht. Sem contar a Lista de Furnas e da delação da Andrade Gutierrez…
aecio-alkmim-protestosJuntos, Mineirinho e Santo, Aécio Neves e Geraldo Alckmin na manifestação na av. Paulista, no dia 13 de março de 2016. Aécio tem foro privilegiado, mas Andrea Neves, não. Por que ela não é coercitada?!
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Chanceler José Serra  discursa em carro de som em ato na Paulista, no dia 6 de dezembro de 2014.  Ele é acusado de receber R$ 23 milhões da Odebrecht em uma conta na Suíça.
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O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) em ato no Farol da Barra, em Salvador, em 16 de agosto de 2015. Apelidado de "Missa", ele é suspeito de receber 300.000 reais não declarados da Odebrecht
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O deputado federal Jutahy Magalhães (PSDB-BA) aproveitou o clima de manifestação neste domingo (16), na Barra. Aparece na Lista Odebrecht com o apelido de "Moleza" e uma bênção de R$ 350 mil
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O ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima  em ato no Farol da Barra, em Salvador, no dia 16 de agosto de 2015.
Citado como o "Babel", ele teria recebido 5,8 milhões de reais. Dispensa maiores comentários, pois tem a cara dos que vestiam as camisas verde-amarelas da CBF no Parcão.
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Prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto (PSDB) postou vídeo no Facebook chamando para as manifestações. Segundo Cláudio Melo Filho, executivo da empreiteira, ele é o "Kimono" e recebeu 300.000 reais. O escudo da CBF virou emblema que identifica não só os corruptos, mas principalmente os que apoiam os corruptos.
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Irmão de Geddel, o deputado baiano Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) em protesto no Farol da Barra, em Salvador, no dia 16 de agosto de 2015. Apelidado de "Bitelo", ele teria sido beneficiário de 1 milhão de reais
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O deputado Jutahy Magalhães (PSDB-BA) e o deputado estadual Adolfo Viana (PSDB-BA) em protesto pró-impeachment. Os dois aparecem na delação da Odebrecht. O primeiro teria recebido 350.000 reais e o segundo, 50.000 reais
Ney SantosA ficha do cidadão é imensa. Adulteração de combustível, enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e formação de quadrilha. Preso sob a acusação de roubo de malotes em Marília em 2003, Ney Santos saiu da prisão em 2006 e, nos últimos anos, acumulou, segundo a polícia, um patrimônio acima de 50 milhões de reais. Mas nem toda sua longa capivara o impediu de se candidatar algumas vezes e receber apoio do governador Alckmin (PSDB). Com o uniforme de corrupto da CBF apoiou o golpe contra a democracia em 2016. Eleito prefeito de Embu com 80% dos votos (o povo ama corruptos), acaba de ter sua prisão decretada pela polícia civil.

‘CAJU’ PROTESTAVA CONTRA A CORRUPÇÃO ENQUANTO RECEBIA R$ 22 MILHÕES

Ana Volpe/Agência Senado

Hoje líder do governo Temer no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi às ruas contra Dilma Rousseff, o PT e, segundo ele, contra a corrupção; nos bastidores, porém, conforme aponta delação da Odebrecht, ele era o líder na venda de leis para a empreiteira e pagamentos feitos pela empresa a ele passaram dos R$ 22 milhões.

Manifestante verde-amarelo orgulhoso com a esposa nas ruas contra Dilma, “Caju” aparece em diferentes delações. Em diálogos gravados pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, Romero Jucá basicamente confessa o golpe contra Dilma Rousseff para “estancar a sangria” que se tornou a Operação Lava-Jato contra o seu partido, o PMDB. Tão importante quanto Eliseu Padilha, o “Primo”, Caju teria levado pelo menos R$22 milhões em pagamentos da Odebrecht e para distribuir para seu partido pelo menos R$19 milhões.

Jose Serra

Eleito prometeu tolerância zero contra a corrupção em Osasco. Gestor, administrador, fez vídeo com João Doria outro "gestor", empresário que tinha certeza, com Rogério Lins Osasco ia "acelerar". Agora o eleito talvez só consiga acelerar mesmo é um carrinho de mão na cadeia. Envolvido num esquema com outros vereadores que juntos desviaram 21 milhões de reais empregando laranjas em gabinetes da cidade é esperado pela operação Caça-fantasma voltar ao Brasil pra ser colocado em cana.

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Este aí, com cara de Alexandre Frota, criou o Dia do Evangélico.
Acaba de ser preso por ser o mandante do assassinato de um adolescente que era amante da sua mulher.

Lobista fenomenal. O outro, bem… o outro é um velho corrupto blindado pela "Justiça" brasileira.

EM COMUM, garotos propaganda da Rede GLobo, a maior promotora e avalista do Golpe Paraguaio.

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É tóis!

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 Sérgio Machado, mas também a Lista Odebrecht, entregam Pauderney Avelino

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Em Rondônia prefeito do PP que liderou #ForaDilma no Estado também foi preso por corrupção

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Lembram do Revoltado online? Olha só o nível de um dos líderes dos "movimentos espontâneos apartidários contra a corrupção" :D

Vejam esse vídeo e se liguem no nível da coisa:

 

 

Hilneth Correia , mais uma picareta, hipócrita, que vive na vadiagem às custas do dinheiro publico. Mais uma corrupta que grita contra a corrupção só pra disfarçar sua imundice.

Colunista social deve devolver R$ 500 mil por ser ‘fantasma’ na Assembleia Legislativa do RN

Mais uma moralista sem moral

"A estudante Sofia Azevedo Macedo, filha de um comerciante de Carbonita (Vale do Jequitinhonha), é suspeita de contratar uma quadrilha especializada em fraudes no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2016 e em outros concursos realizados no País. Um integrante da quadrilha, identificado como Jonathan Galdino dos Santos, foi registrado pela Polícia Federal (PF) testando o sistema com a candidata carbonitense. Ela estaria fazendo a prova em Capelinha (MG)."

Esta é Regina Marcondes Ferraz, uma socialite indignada com a corrupção no Brasil.

Pobrezinha, seu enteado, Mariano Ferraz, cuja a relação dela com ele se dá com grande apreço, foi preso. Suspeitíssimo de pagar quase um milhão de dólares em propina para o criminoso Paulo Roberto Costa da Petrobras. Quem diria…De tanto lutar contra os corruptos conviveu bem de pertinho com um deles.

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Gritava contra a corrupção enquanto desviava milhões do SUS.

Médico preso por desviar milhões do SUS era ‘militante anti-corrupção’

Fernando Holiday batendo record
Tão logo tornou-se vereador já consegue sua primeira ação na justiça. Um notável corrupto contra a corrupção:

Um dia depois de eleito, Fernando Holiday, do MBL, é investigado no MP por crime eleitoral

 

Temer chama MBL para pensar como tornar reformas mais palatáveis

Um dos líderes do movimento, Renan Santos, se reuniu na quinta (22) com Moreira Franco. Quem é Renan Santos??

Líder do MBL responde a mais de 60 processos e sofre cobrança de R$ 4,9 mi

Renan Antônio Ferreira dos Santos, um dos três coordenadores nacionais do MBL (Movimento Brasil Livre), entidade civil criada em 2014 para combater a Democracia.

Corruptos Contra a Corrupção

A cassação de Cunha e o apartidarismo de fachada do MBL

Deputado que votou pelo impeachment, apoiado pelo vem Pra Rua e MBL. A mãe dele foi presa. Esse é um filho dela…

PF prende mãe do deputado Hugo Motta, ex-presidente da CPI da Petrobras

A Polícia Federal na Paraíba prendeu preventivamente nesta sexta-feira (9) a mãe do deputado federal Hugo Motta (PMDB), Illana Motta (PMDB)

STF condena deputada do DEM que votou pelo impeachment a 5 anos de prisão

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou a deputada federal Maria Auxiliadora Seabra Rezende (DEM-TO)

Professora Dorinha

STF condena deputada Professora Dorinha a 5 anos de prisão por fraude

Parlamentar pelo DEM do Tocantins é acusada de dispensa irregular de licitação e superfaturamento de preços na compra de livros

Gritavam e marchavam contra a corrupção, hoje, estão presos por roubo de R$ 31 milhões: dep. Raimundo Ribeiro (PSDB) e Celina Leão (PPS)

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Celina Leão, deputada do PPS, afastada da presidência da Câmara Legislativa do DF por corrupção.
Todo dia cai a máscara de um Corrupto Contra a Corrupção

Tchau, querida!

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Deputado do PMDB comprou helicóptero por meio de offshore, mostra Lava Jato #PanamaPapers
http://uol.com/bwjRKv

Caso envolve deputado Newton Cardoso Jr, do PMDB de Minas Gerais.

Documento apreendido é de Renata Pereira Britto, da Mossack Fonseca.…

Mais uma liderança CORRUPTA vai em cana

Prefeita que liderou fora Dilma em Campo Grande-MT é presa por corrupção

O ex-vice-prefeito, afastado da função de prefeito, Gilmar Antunes Olarte (PROS), já está no Centro de Triagem, na cela 17, conhecida por abrigar presos…

HUMBERTO TOBÉ

Da bancada evangélica, Magno Malta tá sempre bradando contra a corrupção. Dos outros, claro.

E-mails indicam repasse de R$ 100 mil a senador Magno Malta

Trocas de e-mail entre dirigentes de uma das maiores fabricantes de móveis de cozinha do país trazem indícios de repasse não declarado de R$ 100 mil para o…

M.FOLHA.UOL.COM.BR

Empresário e filho de banqueiro envolvido em um dos maiores escândalos de corrupção da história do Brasil, conheça o homem que encheu a boca para chamar Letícia Sabatella de ‘puta’:

Homem que xingou Letícia Sabatella de ‘puta’ é filho de banqueiro corrupto

PRAGMATISMOPOLITICO.COM.BR

Identificado o histérico e fascista que agrediu a atriz Letícia Sabatella domingo, na República dos Coxopatas de Curitiba (sucursal de São Paulo). Será que a justiça vai agir e enquadrar essa demente que baba ódio?

O pai dele, Nicolau Elias Abagge, gatunou o erário quando foi presidente do Banestado, do Paraná.

Na farra das contas CC-5 este banco, entre outros, tornou-se símbolo de lavanderia de dinheiro porco; sonegado, na melhor das hipóteses. Por ele, e outros, fortunas – me lembro de certo Bilhão – eram enviadas para paraísos fiscais.

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Mais um preso. Mimimilitante contra a corrupção que na verdade era mais um vagabundo, corrupto e desprezível como tantos que foram às ruas incentivados pelos políticos bandidos e apoiados pelo meios de comunicação golpistas.

http://www.revistaforum.com.br/…/neurocirurgiao-preso-por-…/

Neurocirurgião preso por fraude no SUS era militante anti-corrupção – Portal Fórum

Erich Fonoff foi um dos presos na operação da Polícia Federal que desbaratou um esquema…

Empresário Laodse de Abreu Duarte tem uma dívida pessoal com o país que é maior do que a dívida do Estado da Bahia ou de Pernambuco. Além dele, aparecem no topo do ranking dos devedores pessoas físicas dois de seus irmãos: Luiz Lian e Luce Cleo, com dívidas superiores a R$ 6,6 bilhões.

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Discípulo do Japa da Federal?
Nem todo canalha é golpista, mas todo golpista é canalha.

Delegado da PF preso por fraude protestou contra a corrupção

Um dos três delegados federais acusados de envolvimento em crimes contra a Previdência Social presos ontem, Rodrigo Leão, participou de manifestação…

Olha ele aí. Lembram dele? O deputado que fez pirotecnia na Câmara? Wladimir Costa, membro do Solidariedade, o tal SD. partido do réu que o STF ainda não julgou Paulinho da Força…pois é… ele acaba de perder seu mandato. O Tribunal Regional Eleitoral do Pará cassou seu mandato por ter falsificado documentos, por ter arrecadação ilícita de campanha e não declarar gastos. Em resumo, fez caixa dois e embolsou a grana. Quando disparou um rojão de confetes no Plenário da Câmara ao votar pelo impeachment disse qualquer coisa sobre "tiro de morte".

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Esse aí é dom Aldo Pagotto, um corrupto diferente, mas não menos asqueroso e corrupto. É um corruptor de menores que dizia "lutar contra a corrupção". É um Arcebispo implicado num escândalo de pedofilia. Ou melhor, era arcebispo da Paraíba, pois foi posto a correr pelo Papa Francisco.

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Esse panaca ofereceu a “Feijoada de Camarão com Farofa de Lula" para os "manifestantes" do Vem Pra Rua. Pedia mudança e combate à corrupção. Se dizia um revoltado com as coisas erradas desse Brasil varonil. Depois de ajudar a derrubar um governo eleito, cuja a presidente não cometeu crime algum, ele foi curtir um cassino em Cingapura. Foi preso, por portar 5 mil dólares FALSIFICADOS.

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Por que todo seguidor/eleitor da família Bolsonaro  é imbecil?
Porque todos os políticos da família Bolsonaro são imbecis, oras?!

Japa da Federal, herói dos coxinhas FOI preso por ser contrabandista
http://g1.globo.com/…/japones-da-federal-e-preso-em-curitib…

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A deputada Raquel Muniz (PSD) estava toda faceira bradando contra a corrupção ao votar SIM pelo impeachment, mas a casa caiu pro maridão dela, Prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB), foi preso pela Polícia Federal em Brasília.

A investigação da Polícia Federal apura fraudes em licitação na área da saúde. A ação foi batizada de “Operação Mascara da Sanidade II – Sabotadores da Saúde”. Ocorreram ainda outras prisões em Montes Claros.

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O 342º voto a favor do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara foi dado pelo deputado federal Bruno Araújo, do PSDB de Pernambuco. O tucano é do grupo do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), que foi derrotado por Dilma nas eleições presidenciais de 2014.

Crítico feroz e voraz do esquema do propinoduto da Petrobrás também recebeu financiamento de campanha de empreiteiras do cartel do Petrolão como a Queiroz Galvão. Ele integra também o listão da Odebrecht …

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O rapaz extremamente feliz, cercado de dinheiro, é Carlos Luciano Lopes. A imagem foi apreendida na primeira etapa da operação Alba Branca, que investiga o pagamento de propina em contratos superfaturados de merenda com o governo Geraldo Alckmin (PSDB).

Lopes apontou Fernando Capez (PSDB) presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, como um dos beneficiários do esquema corrupto de propina em contratos superfaturados de merenda.

Capez (PSDB) é o outro cidadão na imagem…

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13/12/2016

Scripta manent

Temer e Mentir é na Folha Uma interpretação à luz dos mais recentes acontecimentos fazem da carta aberta do Michel Temer, vazada para Moreno, da Globo, a prova cabal da honestidade da Dilma e da desonestidade do MiShell Temer. Há até o cheque de um milhão, nominal a ele. Mas, como Judas, negará sempre. A carta contém todos os elmentos probatórios das suas ligações mafiosas.

Leia abaixo a íntegra da carta obtida pela GloboNews:

São Paulo, 07 de Dezembro de 2.015.

Senhora Presidente,

"Verba volant, scripta manent" (As palavras voam, os escritos permanecem) – é isso aí, tua carta é nossa prova do teu envolvimento…

Por isso lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio. – onde se lê noticiário, leia-se indução ao golpe pela Rede Globo, aquela que mudou uma rodada do Brasileirão para levar sua manada de adestrados, via RBS, ao Parcão, em Porto Alegre.

Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito há muito tempo. – usar carta, em tempos de internet, eu ia dizer passadismo, mas é velhacaria mesmo.

Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos. – se MT entender isso aí por lealdade, o que seria deslealdade?!

Lealdade institucional pautada pelo art. 79 da Constituição Federal. Sei quais são as funções do Vice. À minha natural discrição conectei aquela derivada daquele dispositivo constitucional. errata, onde se lê art. 79 da CF, leia-se art. 171 do CP. Quem faz uma carta destas não tem faz uma natural “descrição”. Discrição era ter ficado apenas como decorativo.

Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível com o que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo. – tirando a recatada é dólar, quem hoje confia no Senhor? E no PMDB do Romero Jucá, ou seria CAJU, do Eliseu Rima Rica, do Geddel Vieira Lima, do Moreira Franco, ou seria Angorá, do José Sarney, do Eduardo CUnha, do Sérgio Cabral Filho?!

Basta ressaltar que na última convenção apenas 59,9% votaram pela aliança. E só o fizeram, ouso registrar, por que era eu o candidato à reeleição à Vice. – sim, porque se fosse para cabeça da chapa, só a lista do parágrafo anterior teria votado em ti.

Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo usando o prestígio político que tenho advindo da credibilidade e do respeito que granjeei no partido. Isso tudo não gerou confiança em mim. Gera desconfiança e menosprezo do governo. – com vazamento dos diálogos do Romero Jucá e agora a Lista Odebrecht, entendeu agora porque não gerava nem geras confiança, mas merece só menosprezo e tornozeleira eletrônica!?

Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles.

1. Passei os quatro primeiros anos de governo como vice decorativo. A Senhora sabe disso. Perdi todo protagonismo político que tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas. – como vice-decorativo foi seu melhor desempenho em toda sua vida. Marcela que o diga.

2. Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir formulações econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios, secundários, subsidiários. – isso mesmo, não é só o senhor que não entende, mas parte da própria esquerda não entende que  aliança é para ganhar eleição, não para mandar. Se fosse para mandar, seria cabeça, como agora. Quando do PMDB formula políticas econômicas, como agora, os trabalhadores, e também os aposentados, sentem no próprio no próprio salário, e também no desemprego o que isso significa. Está aí sua pinguela para o futuro para provar.

3. A senhora, no segundo mandato, à última hora, não renovou o Ministério da Aviação Civil onde o Moreira Franco fez belíssimo trabalho elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia que ele era uma indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a registrar este fato no dia seguinte, ao telefone. – sábia decisão da Dilma, que descobriu, sem ajuda do MP ou PF, quem era Moreira Franco…

4. No episódio Eliseu Padilha, mais recente, ele deixou o Ministério em razão de muitas "desfeitas", culminando com o que o governo fez a ele, Ministro, retirando sem nenhum aviso prévio, nome com perfil técnico que ele, Ministro da área, indicara para a ANAC. Alardeou-se a) que fora retaliação a mim; b) que ele saiu porque faz parte de uma suposta "conspiração". – suposta conspiração, porque, como sapes, houve um suposto golpe… Aliás, por falar em Padilha, desde os precatórios do antigo DNER os gaúchos sabemos de onde saiu o gado que pastam em suas fazendas…

5. Quando a senhora fez um apelo para que eu assumisse a coordenação política, no momento em que o governo estava muito desprestigiado, atendi e fizemos, eu e o Padilha, aprovar o ajuste fiscal. Tema difícil porque dizia respeito aos trabalhadores e aos empresários. Não titubeamos. Estava em jogo o país. Quando se aprovou o ajuste, nada mais do que fazíamos tinha sequência no governo. Os acordos assumidos no Parlamento não foram cumpridos. Realizamos mais de 60 reuniões de lideres e bancadas ao longo do tempo solicitando apoio com a nossa credibilidade. Fomos obrigados a deixar aquela coordenação. – o ajuste fiscal é um tema tão difícil que foi a primeira e única coisa que tenta fazer até agora. O que queria à época, é o que fazes agora, foder com o trabalhador pague as contas da incompetência da Rede Globo e seus finanCIAdores da FIESP, incluindo o pato do Skaf…

6. De qualquer forma, sou Presidente do PMDB e a senhora resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um acordo sem nenhuma comunicação ao seu Vice e Presidente do Partido. Os dois ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele. E a senhora não teve a menor preocupação em eliminar do governo o Deputado Edinho Araújo, deputado de São Paulo e a mim ligado. – hoje fica fácil ignora-lo, mas à época, só uma pessoa honesta e corajosa o faria. Palmas para Dilma que ignorou um ignorante!

7. Democrata que sou, converso, sim, senhora Presidente, com a oposição. Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento. Aliás, a primeira medida provisória do ajuste foi aprovada graças aos 8 (oito) votos do DEM, 6 (seis) do PSB e 3 do PV, recordando que foi aprovado por apenas 22 votos. Sou criticado por isso, numa visão equivocada do nosso sistema. E não foi sem razão que em duas oportunidades ressaltei que deveríamos reunificar o país. O Palácio resolveu difundir e criticar. – tanto conversava com a oposição à Dilma que levou consigo no golpe José Tarja Preta Serra, Antônio Imbassahy, Aécio Neves. Todos derrotados por Lula e Dilma.

8. Recordo, ainda, que a senhora, na posse, manteve reunião de duas horas com o Vice Presidente Joe Biden – com quem construí boa amizade – sem convidar-me o que gerou em seus assessores a pergunta: o que é que houve que numa reunião com o Vice Presidente dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente? Antes, no episódio da "espionagem" americana, quando as conversar começaram a ser retomadas, a senhora mandava o Ministro da Justiça, para conversar com o Vice Presidente dos Estados Unidos. Tudo isso tem significado absoluta falta de confiança; – tirando a Rede Globo, o MBL, o pessoal que veste camisas verde-amarelas da CBF, a Folha de São Paulo, o Estadão, a Veja, a RBS, o Eduardo Cunha, Moreira Franco, FHC, Aécio, Padilha, Sarney, Jucá, Paulo Skaf, e todos os delatados na Lista Odebrecht, todos os demais tem “absoluta falta de confiança” no senhor.

9. Mais recentemente, conversa nossa (das duas maiores autoridades do país) foi divulgada e de maneira inverídica sem nenhuma conexão com o teor da conversa. – uma conversa vazada da mesma maneira que esta sua carta… Aliás, o que o senhor disse a respeito do vazamento da conversa da Dilma com Lula jogralizada pela sua mentora, a Rede Globo?

10. Até o programa "Uma Ponte para o Futuro", aplaudido pela sociedade, cujas propostas poderiam ser utilizadas para recuperar a economia e resgatar a confiança foi tido como manobra desleal. – sua ponte para o futuro caiu, porque seus fundamentos, como uma caixa de Pandora, que Dilma já sabia, foi alicerçado nas costas dos trabalhadores e aposentados.

11. PMDB tem ciência de que o governo busca promover a sua divisão, o que já tentou no passado, sem sucesso. A senhora sabe que, como Presidente do PMDB, devo manter cauteloso silencio com o objetivo de procurar o que sempre fiz: a unidade partidária. – o senhor confirma então que o PMDB, sob seu comando, era uno e indivisível, por isso está todo e por inteiro na Lista Odebrecht?

Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o País terá tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais. – como uma verdadeira Cassandra, suas previsões são mais furadas que uma rede cearense…

Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã. Lamento, mas esta é a minha convicção. – Dilma e todas as pessoas honestas não tem confiança nem em ti nem nos seus a$$oCIAdos, porque são todos do mesmo naipe, farinha do mesmo saco.

Respeitosamente,

Michel Temer 

A Sua Excelência a Senhora

Doutora DILMA ROUSSEFF

DO. Presidente da República do Brasil

Palácio do Planalto

10/12/2016

Saiu mais uma lista de delatados, e mais uma vez Lula e Dilma não aparecem

FSP 10122016A Folha de São Paulo, a mais tucana entre tucanos, seguiu a revistinha dos fascistas e relaciona alguns dos políticos que estão na Lista Odebrecht. Praticamente são os mesmos que aparecem na Lista Falciani do HSBC, na Lista de Furnas e no Panama Papers. A Folha, que não deu na capa o checão de um milhão pro Temer, quando sai os nomes do PSDB na delação da Odebrecht, só fala no  “amigo do Temer”. Estão lista mais uma vez, como não poderia deixar de ser, toda turma do golpe.

A Folha pensa que nos engana trocando um cheque nominal por uma “empresa de amigo”?!

Não é engraçado que a Revista Istoé, agora batizada “Quanto CUsta”, tenha antecipado, via premiação, os principais caciques da Lista Odebrecht?! Lá já estavam o “primeiro a ser comido”, o santo, o Tarja Preta

Aliás, deve ser por isso que a manada de otários se vestiu de verde-amarelo para destituir aquela que não só não aparece em nenhum lista ou delação, como também para apoiarem essa gente aí, se defenda com o pior tipo de argumento possível. Quando você mostra isso pra algum conhecido do Parcão, a resposta do imbecil é a mesma, um padrão recorrente: “os políticos são todos iguais”. Sim, os políticos em quem ele vota são sempre iguais… a ele. Agora veja se ele fala do Bolsonaro, do Aécio, do Padilha. Não, ele só dá o nome e o partido se for do PT.

Diante da desfaçatez com que perseguem Lula, inventando toda sorte de estratagemas para ataca-lo, não tenho provas mas tenho convicção que isso se deve ao fato de Lula não constar nas delações, pois os amigos dos que o acusam, estão. As acusações contra Lula, em comparação com o que pesa contra seus adversários políticos, é de um nonsense sem precedentes. Diante de tão desabrida falta de respeito com a inteligência alheia, estou tomando alguma precauções. Neste natal não aceito  panetone, peru, pedalinho ou stand up. Mas estão liberados os pacotes em dinheiro vivo ou mesmo depositados na Suíça, Liechtenstein, Cayman

A plutocracia que botou esta cleptocracia no governo que lave a boca antes de falar da Dilma ou Lula.

Adivinha quem são os partidos com o maior número de políticos delatados pela Odebrecht?! Se pensou no PT, errou. PSDB & PMDB, a dobradinha do golpe, dá de goleada.

Delator da Odebrecht cita Temer, Renan, Maia e mais de 20 políticos

LEANDRO COLON
DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

09/12/2016 20h44 – Atualizado em 10/12/2016 às 01h41

Um ex-executivo da empreiteira Odebrecht afirmou em acordo de delação premiada que entregou em 2014 dinheiro no escritório de advocacia de José Yunes, amigo e assessor do presidente Michel Temer.

O site de notícias BuzzFeed divulgou o material nesta sexta-feira (9). A Folha confirmou seu conteúdo e teve acesso às informações.

Os recursos, segundo a empreiteira, faziam parte de um valor total de R$ 10 milhões prometidos ao PMDB na campanha eleitoral naquele ano de maneira não contabilizada.

A informação foi dada por Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empreiteira, na negociação de acordo com a Lava Jato.

Segundo ele, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, apelidado de "primo" pela empresa, foi quem orientou a distribuição de pelo menos R$ 4 milhões dos R$ 10 milhões acertados em um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, que contou com a presença de Temer e de Marcelo Odebrecht, herdeiro do grupo e preso em Curitiba.

Foi Eliseu Padilha, inclusive, segundo os termos da delação, que pediu para que parte dos recursos fosse entregue no escritório de Yunes, em São Paulo.

"Um dos endereços de entrega foi o escritório de advocacia do sr. José Yunes, hoje assessor especial da Presidência da República", diz trecho do documento.

Melo não apontou quem teria recebido o dinheiro entregue no escritório de Yunes em São Paulo.

Segundo ele, R$ 6 milhões dos R$ 10 milhões foram para a campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo, em 2014.

Nas palavras do delator, Temer solicitou, "direta e pessoalmente para Marcelo", recursos para as campanha do PMDB em 2014. Segundo ele, o peemedebista se utilizava de "seus prepostos para atingir interesses pessoais".

O ministro da Casa Civil é classificado de "arrecadador" pelo delator.

Melo Filho não detalha quem entregou o dinheiro em cada lugar especificado por Padilha. A expectativa é que outros executivos da Odebrecht, sobretudo os ligados à chamada Área de Operações Estruturadas (que concentrava a verba de caixa dois e de propina a ser distribuída aos políticos), detalhem tais informações.

Moreira Franco, secretário de Parceria e Investimentos do governo Temer, também é chamado de arrecadador, mas "em menor escala". Melo diz ter conhecido Temer em 2005, por meio do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

POLÍTICOS

Além de Eliseu Padilha e José Yunes, ao menos 20 políticos são citados, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), apelidado de "justiça" pela empreiteira, Romero Jucá (PMDB-RR), o "caju", Eunício Oliveira (PMDB-CE), o "índio", Moreira Franco, chamado de "angorá".

De acordo com Melo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apelidado pela empresa de "Botafogo", recebeu R$ 100 mil.

Segundo o delator, Jucá centralizou a distribuição de pelo menos R$ 23 milhões dentro do PMDB.

O senador é apontado como o "homem de frente" para negociar medidas no Congresso de interesse da Odebrecht.

Sobre o papel de Renan, o delator afirmou: "Acredito que em todos os casos que envolveram as atuações de Romero Jucá em defesa de pleitos da empresa, o senador Renan Calheiros também atuava no mesmo sentido".

Melo Filho disse às autoridades da Lava Jato que o jantar ocorreu no Jaburu como forma de "opção simbólica" para dar "mais peso" ao pedido feito por Temer e seus aliados.

Padilha, diz o ex-executivo, atua como "verdadeiro preposto de Michel Temer".

"E deixa claro que muitas vezes fala em seu nome".

Temer, no entanto, segundo o delator, atua de forma "mais indireta".

"Não sendo seu papel, em regra, pedir contribuições financeiras para o partido, embora isso tenha ocorrido de maneira relevante no ano de 2014."

Para corroborar suas afirmações de que era próximo da cúpula do PMDB, ele entregou às autoridades, por exemplo, comprovação de que visitou Temer, quando era vice-presidente, no dia 27 de junho de 2011, na companhia de Marcelo Odebrecht.

Outra informação dada pelo delator refere-se a um recado de Marcelo Odebrecht que ele diz ter dado a Temer: Graça Foster, então presidente da Petrobras, o questionou sobre pagamentos em nome da empresa a nomes do PMDB na campanha de 2010.

A Odebrecht assinou no dia 1º de dezembro o acordo de leniência com os procuradores da Lava Jato. No dia seguinte, foi concluído o processo de assinatura de acordos de delação premiada de 77 executivos do grupo.

Os dados integram os anexos da pré-delação e precisam ser ratificados em depoimentos. Para que as delações sejam homologadas pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki, os executivos precisam prestar depoimentos detalhando o que apresentaram de forma resumida na negociação, nos chamados anexos. Também terão que apresentar provas.

Entre os citados na delação do ex-executivo da empreiteira, apenas Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) tem doação direta da Odebrecht ou Braskem registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2010 ou 2014.

Lima recebeu contribuição oficial de R$ 30 mil da Braskem em 2014, segundo os dados divulgados pelo tribunal em seu site.

OUTRO LADO

A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto disse que a contribuição de campanha acertada com o empresário Marcelo Odebrecht, no valor de R$ 10 milhões, foi feita por meio de transferência bancária e registrada na Justiça Eleitoral, referente à campanha eleitoral de 2014, e que não houve recebimento destes recursos em dinheiro.

Em relação ao assessor José Yunes, a assessoria disse que ele nega ter recebido da Odebrecht qualquer quantia em dinheiro na campanha de 2014 e que não se reuniu com Cláudio Melo Filho em seu escritório, em São Paulo.

O Palácio diz ainda que o presidente não se lembra da presença de Cláudio na reunião no Palácio do Jaburu, com o empresário Marcelo Odebrecht, quando foi acertada a doação de campanha da empreiteira para o PMDB.

O presidente também afirmou repudiar "com veemência as falsas acusações".

"As doações feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas por transferência bancária e declaradas ao TSE. Não houve caixa 2, nem entrega em dinheiro a pedido do presidente."

O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) disse que não foi candidato em 2014 "Nunca tratei de arrecadação para deputados ou para quem quer que seja. A acusação é uma mentira! Tenho certeza que no final isto restará comprovado." O ex-ministro Geddel Vieira Lima afirmou que as doações da Odebrecht em suas campanhas estão declaradas à Justiça Eleitoral.

"É mentira. Reitero que jamais falei de política ou de recursos para o PMDB com o senhor Claudio Melo Filho", disse o secretário-executivo do PPI, Moreira Franco.

A assessoria do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que o senador jamais credenciou, autorizou ou consentiu que terceiros falassem em seu nome".

"Reitera ainda que a chance de se encontrar irregularidades em suas contas pessoais ou eleitorais é zero."

Em nota, a assessoria do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirma que todas as doações eleitorais recebidas foram legais e devidamente declaradas ao TSE.

"O deputado nega com veemência a acusação de ter participado de qualquer tipo de negociação com a Odebrecht para aprovação de medida provisória ou de outra proposta legislativa. Ele afirma que as declarações veiculadas pela imprensa são absurdas e que nunca recebeu nenhuma vantagem indevida para votar qualquer matéria."

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse desconhecer a delação e nega ter recebido recursos para o PMDB.

Jucá também diz que todos os recursos da empresa ao partido foram legais e que ele, na condição de líder do governo, sempre tratou com várias empresas, mas em relação à articulação de projetos que tramitavam na Casa.

Em nota, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) disse que "nunca autorizou o uso de seu nome por terceiros e jamais recebeu recursos para a aprovação de projetos ou apresentação de emendas legislativas". "A contribuição da Odebrecht, como as demais, fora recebidas e contabilizadas de acordo com a lei. E as contas aprovadas."

O senador José Agripino Maia (DEM-RN) disse que não foi candidato em 2014 e que repele os fatos citados. O advogado do ex-deputado Eduardo Cunha, Pedro Ivo Velloso, disse que refuta "veementemente" qualquer suspeita relacionada ao tema. O deputado Heráclito Fortes confirmou ter recebido doações da Odebrecht em campanhas eleitorais, mas que todo o valor foi pago legalmente e registrado na Justiça Eleitoral. (COLABORARAM CAMILA MATTOSO, JÚLIO WIZIACK, RUBENS VALENTE, DÉBORA ÁLVARES, WÁLTER NUNES E FLÁVIO FERREIRA)

06/12/2016

Diretas-já

Filed under: Democracia,Diretas-Já,Golpe,Golpe Paraguaio — Gilmar Crestani @ 10:57 pm
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Não há democracia sem eleições, sem respeito à soberania popular. O problema é que saber perder é uma virtude que só acompanha os honestos. O mau-caratismo não liga para a essência da democracia (demos, povo; cratein, governo).

Queremos democracia, mas queremos muito mais. Queremos respeito.

Numa democracia, os que perdem respeitam o vitorioso. E o vitorioso governa a todos, sem distinção de raça, religião ou sexo.

Será que é pedir demais?!

diretas-já-editadas

Ivan Consenza Souza, filho do cartunista Henfil, relançou as camisetas que fizeram sucesso na Campanha das Diretas Já de 1983/84. 

Foto: Marcelo Auler – See more at: http://marceloauler.com.br/joaquim-barbosa-uma-voz-pelas-diretas-ja/#sthash.HVjjSPPn.dpuf

diretasja

Se tudo está de cabeça para baixo é porque os que não têm cabeça brincam de roleta russa com nossa inteligência.

Como disse o filósofo Duvivier, não adianta limpar o chão com merda. O cheiro fica, é o perfume do golpe.

04/12/2016

PSDB, que já foi CUnha, agora é Temer

Os Santos do ConclaveAté a Folha, uma espécie de porta-voz oficial do PSDB, admite que seu partido é o partido do golpe. O PSDB tinha como favas contadas, como se administrasse o código do programa das urnas eletrônicas, a eleição do Napoleão das Alterosas. O playboy do Leblon perdeu. E não soube perder. O PSDB não soube perder. Abraçou-se aos seus amigos de sempre, Folha, Estadão, Veja, Rede Globo & RBS, para sabotar o governo de forma a tornar heroína, acredite se quiser, chamada de Janaina Paschoal. No momento, não ninguém mais parecido com o que se tornou o PSDB do que a pomba gira dos 45 mil.

Se por trás do finanCIAmento do MBL está o PSDB, por trás do PSDB está os que se locupletaram e se locupletam nos governos do PSDB, a velha mídia. Os a$$oCIAdos do Instituto Millenium é a mão que balança a democracia. A velha mídia brasileira tem um histórico de parceria com o totalitarismo. Dizer isso parecer chover no molhado, mas, infelizmente, a velha mídia continua adestrando pessoas com baixo QI. Seu exército de midiotas é capaz de portar cartazes do tipo “Somos Todos CUnha”, ou sonegação não é crime.

Sem falar nos débeis mentais que usam a democracia para pedir o retorno da ditadura. Usam a liberdade de expressão para pedir a proibição da liberdade de expressão. Parece caso para psiquiatras, mas, pelo que se sabe, psiquiatras não tratam de mau caratismo.

A cada novo Catão desnudo, fica mais patente que é a plutocracia que não mede esforços para impor essa plutocracia aí. Se ela se instalou no Planalto e de lá opera, é porque alguém a pôs lá. E a destruição do PT fez parte desta engrenagem. Destruir quem poderia se contrapor à cleptocracia para que ela pudesse atuar com desassombro e desfaçatez.

Não é por acaso que, até agora, todos os delatores, apesar do esforço em tentar envolveram  Lula, negaram. Ao contrário, todos envolvem Aécio Neves. E no entanto, ele continua aí, como todo inimputável, tramando… sorridente.

 

A cabeça de Temer e o PSDB

Pedro Ladeira – 27.abr.2016/Folhapress

Temer, se reúne com o presidente do senado, Renan Calheiros, e o presidente do PSDB, Aécio Neves

Michel Temer e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do PSDB, Aécio Neves (MG)

04/12/2016 02h00

Mais opções

Recaída foi o assunto da semana. A recaída da economia em ritmo acelerado de recessão. A recaída na crise política aguda. A recaída de um presidente, pois se discute de modo aberto se Michel Temer resistirá no cargo.

Quanto ao destino de Temer e da crise política, que não é apenas do governo, a conversa se concentrou na atitude do PSDB, o que não é lá trivial, pois há mais times no jogo (o que faria o PMDB? Qual seria o preço do Centrão?). Mas assim foi.

Geraldo Alckmin, Aécio Neves e FHC declararam em público ou nem tanto, mas para quem quisesse ouvir, que estão fechados com Temer. Mais ainda, que vão ajudar a remendar a economia de modo a evitar que o país não chegue mais arrebentado em 2019, primeiro ano do próximo governo.

PSDB e PMDB estão unidos, pois, até que a morte os separe. Mortal seria ver Temer e seu grupo atingidos em cheio pela Lava Jato, um tumulto terminal nas ruas ou uma recaída caótica no pior da recessão, dizem tucanos. Como ver tais coisas? Não dá. Há um nevoeiro na ponte para o futuro até 2017, que talvez não se dissipe antes do Carnaval de 2017, antes de março, no mínimo.

Cruzar os braços até lá sem se afastar de Temer implica o risco de naufragar com o presidente. O grupo de Aécio se anima a recompor o governo, não apenas substituindo as cabeças cortadas do grupo do presidente, as de hoje (Geddel Vieira Lima) ou de amanhã (Eliseu Padilha).

Pretende levar assessores, economistas em particular, para ajudar no remendo. Além do mais, está "de bem" com os PMDBs de Câmara e, ainda mais, Senado. Renan Calheiros sabe que a casa cai sem o PSDB e tem dito tal coisa a Temer –tudo sempre segundo tucanos, claro.

Esses tucanos e gente ligada a FHC não acreditariam mais na "solução TSE" (condenação da chapa Dilma-Temer e convocação de eleição indireta), "a princípio". Alckmin, correndo por fora da cozinha do governo Temer, concorda, sem maiores compromissos.

Em suma, seria melhor deixar Temer e o PMDB na linha de frente do tiroteio da impopularidade e trabalhar na retaguarda, sem assumir o governo

O que fazer para remendar a economia? Acelerar as "reformas" no Congresso ("teto", Previdência), acelerar privatizações e concessões de infraestrutura, o de sempre.

De imediato? Dar um jeito no endividamento das empresas. Ao menos um economista na Fazenda, ao menos um no BNDES e seus amigos na academia ou em bancos acham que empresas poderiam estar produzindo mais se não estivessem estranguladas até no capital de giro.

Haveria já mais demanda do que produção. Faltaria um dinheirinho para refazer estoques. Seria um estímulo pequeno, mas que poderia barrar a onda de desânimo e outra recaída em ritmo acelerado de recessão. De onde viria o dinheiro? Resta apenas o BNDES.

Impostos ou reoneração não são ideias bem aceitas, "por ora": afetam consumo, investimento, inflação. Melhor seria buscar logo receita de privatizações e concessões a fim de abater o deficit.

Esses economistas estão assustados, mas acham que há uma onda de ansiedade. Que 2017 não está dado e que, apesar do surto de pessimismo, ainda há "dispersão nas boas previsões" (de estagnação a crescimento de 1,5% no ano que vem).

19/11/2016

Apedrejamento pela mídia talibã

Garotinho Alckmin fora LulaGarotinho e Cabral não só não votaram na Dilma como apoiaram o golpe. Aliás, também fizeram, como José Sarney, José Ivo Sartori e tantos outros peemedebistas, campanha pelo Aécio Neves. Portanto, nenhuma simpatia pelos golpistas, muito menos pelo PMDB. Aliás, no processo conduzido pela Rede Globo, que alterou uma rodada do Brasileirão para apoiar os trabalhos do Eduardo CUnha no Congresso, tanto Cabral como Garotinho trabalharam arduamente pela substituição de Dilma pelo Temer. Que interesses uniu Globo, Garotinho & Cabral na troca da Dilma pelo Temer? Pode ter sido José Sarney ou FHC, mas com certeza não foi o agora chefe da casa civil, Eliseu Padilha. Poderia ter sido Gilmar Mendes, na famosa reunião preparatória com Arminio Fraga e José Serra?

Alguém ainda há de lembrar da gravação do Sérgio Machado que mostrava Romero Jucá ansioso por dar logo o golpe e assim estancar a Lava Jato. Todos os que já tinham alguma delação, ou mesmo algum processo em andamento, ou mesmo aqueles que, mesmo sem um processo formal, sabendo ter culpa no cartório, foram agraciados com cargos para garantir foro especial. Não é só a nomeação recente do Romero Jucá como líder do governo, como também José Serra, aquele que a Lava Jato colocava uma Tarja Preta todo vez que seu nome aparecia nas delações, passam a ocupar cargos para terem foro privilegiado. José Serra, o ator da bolinha de papel da Rede Globo, virou Ministro das Relações Exteriores exatamente porque teria recebido 23 milhões depositados em conta no exterior. A arca do Temer abriga toda sorte de suspeitos porque foi pra isso que ele traiu e golpeou Dilma. Por que será que o dono do heliPÓptero virou ministro do Temer? Por que será que Aécio Neves, que seu colega de partido dizia que seria, caso não houvesse o golpe, o primeiro a ser comido por ser campeão das delações, nunca foi sequer intimado a explicar porque aparece em tantas delações? Compare-se as acusações contra Garotinho com aquelas contra Aécio Neves. Perto deste, Garotinho é um principiante. Um garotinho. Mas quanto diferença no tratamento! Por quê?!

De novo, não tenho a menor simpatia tanto por Cabral, muito menos por Garotinho. Muito antes pelo contrário. Mas o que a mídia está fazendo com eles não difere em nada com o que faziam e fazem aqueles países muçulmanos que apedrejam em praça pública as mulheres adúlteras. Como se no adultério só existisse a mulher, sem participação de homem. Se o crime do Garotinho foi compra de votos, deve ser julgado e punido por isso, igual a todos os que compram votos. Qual foi o tratamento dado àquele que comprou votos para a reeleição? O mesmo dado ao João Dória Jr, acusado por pessoas de seu partido, o PSDB, de ter comprado votos. Ambos, Dória e FHC, por serem do PSDB, ninguém investiga, imagina então prende-los com cobertura da Rede Globo. Inimaginável, não!? É por isso que o deputado gaúcho, Jorge Pozzobom, se vangloria da imunidade/impunidade pelo simples fato de pertencer ao PSDB.

Se alguém tinha alguma dúvida das razões que levaram a Rede Globo a lincharem Garotinho basta comparar o comportamento dela na prisão do Eduardo Cunha. A se julgar pela cobertura da Rede Globo, a prisão do CUnha mais parecia uma encenação da crucificação de Cristo. Imagina se CUnha delata como foi que ele conseguiu da Rede Globo a mudança de uma rodada do Brasileirão para que sua encenação no Congresso fosse transmitida ao vivo pela Rede Globo?! Entendeu agora o porquê da diferença de tratamento entre Eduardo CUnha versus Antony Garotinho ou ainda precise que desenhe?

Ora, aos parceiros, a discrição; aos inimigos, o apedrejamento. Como nas repúblicas fanáticas comandadas por talibãs!

Só para lembrar, Cabral apoiou Aécio em 2014 e apoiou o Impeachment de Dilma

aecio-e-cabral

Posted By: Admin November 18, 2016

Aliado? Bem até 2010, poderíamos até dizer que Cabral era um “aliado interesseiro” nos 80% de aprovação do ex-presidente Lula, no entanto  depois de 2013, o PMDB do Rio e o PT estavam quase que com relações cortadas, porque a popularidade de Dilma baixou, devido aos protestos de junho de 2013, mas vamos aos fatos, Cabral apoiou Aécio e não Dilma em 2014 e ainda orientou votação pelo Impeachment da ex-presidenta.

Cabral em ato de apoio a Aécio

Revista Valor Econômico, mostra a ida do ex-governador do Rio a evento que oficializava apoio de partidos a Aécio no Rio de Janeiro.

Cabral luta para fortalecer chapa PSDB PMDB no Rio

Revista VEJA, inimiga histórica do petismo e de Lula, mostra que Cabral desistiu do Senado para fortalecer a chapa  “Aézão”  que seria aliança entre Aécio e o candidato Pezão do PMDB.

Aliados de Aécio ganham secretarias no governo Cabral

O movimento estava sendo costurado antes mesmo das eleições de 2014 com aliados próximos de Aécio ocupando secretarias do governo do Rio de Janeiro.

Cabral frustrado porque PMDB todo não seguiu sua orientação

Outra notícia mostra que Sérgio Cabral e Dornelles ficaram frustrados porque Dilma cresceu na reta final e parte do PMDB resolveu apoia-la e não Aécio como foi a costura de Cabral, Dornelles e Picciani.

Filho de Cabral é Aécio

Filho de Cabral subiu no palanque com Aécio e seu material de campanha pedia todo apoio a Aécio Neves.

Festa de Casamento de Picciani vira beija mão de Aécio

Cabral em casamento de Picciani defendeu a aliança com Aécio como um líder a altura do Brasil.

Aécio votou contra convocação de Cabral em CPI

Aécio votou contra convocação do ex-governador Sérgio Cabral a CPI do Cachoeira, que iria perfazer todas relações de corrupção do lobista com o mundo político.

Cabral comandou mudança do PMDB do Rio em apoio ao Impeachment de Dilma

Cabral convenceu o PMDB do Rio, junto com Cunha e Dornelles a votarem em massa pelo Impeachment de Dilma.

Só para lembrar, Cabral apoiou Aécio em 2014 e apoiou o Impeachment de Dilma – Falandoverdades

27/10/2016

Golpe glomouriza o contrabando

O tempora, o mores!

O golpe da plutocracia para instalar uma cleptocracia dá um passo adiante. Se cagar em 54 milhões de votos é patrimônio da plutocracia, o ápice só pode ser este de limpar a bunda com a Constituição.  Depois que o japonês da federal, condenado por contrabando, virou símbolo de uma das “instituição” com os pés, os quatro, envolvidas no golpe, parece que chegou a vez de retirar do ostracismo outro contrabandista: Nelson Jobim. Este gaúcho que é pau pra toda obra, obrou na Constituição. Admitiu que fez da Constituição seu livrinho de anotações. Quem quer entender porque Jobim virou, pelas mãos de FHC, Ministro do STF, as explicações podem estar na matéria do Congresso em Foco sobre o tal de contrabando.

A partir do momento que se cogita que um contrabandista da própria Constituição possa ser a segurança jurídica do caos criado pelo golpe, significa que o Estado de Direito fica definitivamente sob a tutela dos guardiões do Estado de Direita, sem votos e sem pudor.

O caos reinante, graças ao fato de que, para a Rede Globo, “as instituições estão funcionando”, faz lembrar um clássico do cinema italiano, Mediterrâneo. Um aviador italiano chega na ilha grega onde está um grupo de soldados isolados que sequer sabem que a Segunda Guerra terminou. O piloto convida os italianos a voltarem para casa com um argumento que não faria feio aos que pretendem introduzir o ET de Varginha na condução desta República das Bananas:

“- A Itália está um caos, oportunidade de grandes negócios.”

Será o início do pico da crise?

26 de Outubro de 2016

Embora coesa, e garantindo a segunda vitória do Planalto na votação da PEC 241, a base governista e seus cardeais já não disfarçam a tensão pré-delação da Odebrecht. O eventual “crash” do governo Temer já é cogitado por mídia e mercado e também por isso há pressa em mostrar resultados no Congresso. Segue alta a temperatura da crise entre Legislativo e Judiciário, depois da recusa da presidente do STF a encontrar-se com os chefes dos outros poderes. O cerco ao ex-presidente Lula prossegue, com a mudança de versão do delator Alexandrino, embora o STF tenha recusado, por ter sido vaga e ampla demais, a delação de Pedro Corrêa que embasou a espetaculosa denúncia da Lava Jato contra ele. A economia segue derretendo. Para observadores da crise do sistema político, que não se encerrou com o golpe, pode estar começando o início de seu pico. Só depois dele virá o desfecho, nos primeiros meses de 2017, que pode passar pela cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE. Até lá, segure-se quem puder.

A reação de  Renan Calheiros à “invasão” do Senado pela PF, a mando de um “juizeco”, foi apoiada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, por deputados e senadores, por Temer e seus ministros, como verbalizado por Eliseu Padilha, mesmo com reparos às expressões utilizadas. Nesta unidade do legislativo veja-se um sinal do temor generalizado diante da delação acordada com a Odebrecht. Dela podem vir os elementos para que o juiz Sergio Moro cumpra o desiderato de “deslegitimar” todo o sistema político, objetivo que ele mesmo definiu como essencial na guerra contra corrupção, naquele já famoso artigo sobre a Operação Mãos Limpas. Renan protagoniza neste momento a mais forte reação já havida ao avanço da Lava Jato e seus apêndices judiciários contra a classe política. Fortalecê-lo pode garantir um bote salva-vidas para outros investigados.

O que fugiu ao script foi a reação da presidente do STF, ministra Carmem Lúcia, que tomou as dores do Judiciário, com inédito desdém pela liturgia que manda não se recusar convite do presidente da República. Ela se encontrará com os chefes do Legislativo nesta quinta-feira, mas em reunião já marcada mas para discutir Segurança.

E há o fator Lula. Os peemedebistas avaliam que para chegar a eles, inclusive a Temer, a Lava Jato terá que chegar antes a Lula. Ou, posto de outro modo, que a Lava Jato não poderá emparedar Lula de modo isolado, sem alcançar os caciques do PMDB, PSDB e outros partidos. Seriam, neste cipoal, prisioneiros um do outro.

Mas o desfecho, quando e como virá o desfecho? O histórico da Lava Jato sugere que a delação da Odebrecht se completará ao longo do mês de novembro. Dezembro seria então o mês da grande tempestade, com o vazamento de revelações que podem comprometer toda a elite política: dezenas de deputados e senadores, governadores, cúpulas partidárias, ministros e até o presidente da República. Mas, desta vez, não se tentará estancar a sangria com um impeachment, até porque Temer e seus mais de 300 deputados estão unidos não apenas para aprovar sem ler a PEC 241.

O desfecho viria pelo TSE, mas no bojo de uma acordão das elites para garantir uma transição. Com o ministro Herman Benjamin finalizando seu parecer à ação pela cassação da chapa Dilma-Temer ainda este ano, o julgamento poderá ocorrer no início de 2017. Cassada a chapa, Temer também perderia o cargo e haveria a eleição indireta de um presidente para cumprir o mandato tampão até às eleições de 2018. E para isso é que pelo menos dois nomes já estão colocados, o de Fernando Henrique e o de Nelson Jobim.

Jobim é uma hipótese mais provável por várias razões. Não se sabe se o ex-presidente tucano, com mais de 80 anos, tem apetite para este papel. Ademais, além de ter estatura para o cargo, de ter pontes com o Judiciário, onde foi ministro e presidente do STF, Jobim tem trânsito político mais amplo no conjunto partidário. Tem pontes com Lula, com tucanos, peemedebistas e outros agrupamentos. Pode ser mesmo ele o Bonaparte da crise brasileira.

Será o início do pico da crise? | Brasil 24/7

14/10/2016

Costa Rica & Bunda Suja, a dupla face do golpismo

guerras sujasNão tenho provas mas tenho  convicção de que há uma força tarefa nacional a serviço dos EUA. Destruíram empresas que competiam internacionalmente com empresas norte-americanas. Afundaram a Petrobrás com a mesma facilidade com que afundaram a P-36. Até porque o Brasil fica mais próximo dos EUA do que qualquer outro grande produtor de petróleo, com exceção da Venezuela.

Então, porque fazer guerra ao Iraque, Síria, Líbia, Egito ou Ucrânia se o Petróleo que o Tio Sam precisa pode ser obtido sem o desgaste de uma guerra? José Serra, não por acaso nomeado chanceler, já havia prometido em convescote em Foz do Iguaçu que entregaria a Petrobrax à Chevron. Isso também explica porque o ator da bolinha de papel foi homenageado com o significativo apelido de Tarja Preta

Como diz o ditado espanhol, “non creo en brujas, pero que las hay, las hay”. Como revelou a Edward Snowden, a CIA não grampeava Serra ou FHC, mas Dilma e a Petrobrás. Talvez isso explique como foi possível grampear a presidência e os grampos tenham recebido leitura dramática por parte da Rede Globo. Como em 1964, os marines dos EUA usados no golpe falam fluentemente português.

A Casa das Américas, sob nova direção, ordenou e os quinta coluna agiram com eficiência. Não é inacreditável que a Polícia Federal saiba tudo o que acontece na Petrobrás, mas não saiba nada do avião que matou Eduardo Campos. Conseguem descobrir digitais de um sobrinho do Lula em Angola mas não conseguem identificar quem é o dono dos 450 kg de pasta base de cocaína do heliPÓptero?

De novo, não tenho provas mas tenho convicção que a CIA constrói as provas necessárias à atuação dos golpistas. Os a$$oCIAdos do Instituto Millenium só têm de amestrar a manada para que tudo seja aceito como se fosse um fato da natureza. Desconfie dos agentes que toda hora aparecem nas velhas mídias posando de heróis. Eles podem ser heróis para a Costa Rica, Panamá, Honduras, Paraguai,  Miami ou Washington, jamais para o povo brasileiro.

A atuação dos EUA nos subterrâneos da política internacional, inclusive usando sobreviventes nazistas, pode ser vista no documentário “Inimigo do meu inimigo” e lido no livro Guerras Sujas. Quem tem um neurônio já percebeu, quem não tem está no golpe.

Costa Rica impõe sigilo em papéis da embaixada brasileira, que podem explicar o golpe de 2016

Costa Rica decretou sigilo sobre 12 memorandos de sua embaixada no Brasil escritos entre janeiro e setembro de 2016, os quais supostamente versavam a respeito da situação política no país em meio ao processo de impeachment; declaração de reserva sobre os documentos listados significa que "nenhuma pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira" poderá ter acesso a eles"; "Como governo, temos a responsabilidade, a obrigação, de proteger adequadamente correspondências cuja divulgação poderia trazer consequências danosas ao país em matéria de relações diplomáticas", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Manuel González; cabe notar que San José não apenas é a sede da Corte Interamericana de Direitos Humanos, como sempre foi um aliado diplomático dos EUA na América Central

13 de Outubro de 2016 às 20:01 // Receba o 247 no Telegram

Da Agência Sputnik Brasil A Costa Rica acaba de decretar sigilo sobre 12 memorandos de sua embaixada no Brasil escritos entre janeiro e setembro de 2016, os quais supostamente versavam a respeito da situação política no país em meio ao processo de impeachment. O que dizem as entrelinhas do misterioso caso quanto ao cenário atual da América Latina? Sputnik explica!

"Está declarada reserva sobre os relatórios políticos apresentados pelo chefe da missão diplomática destacada na República Federativa do Brasil, cujo conteúdo se refere, parcial ou integralmente, a assuntos que possam comprometer relações bilaterais", diz o decreto publicado na terça-feira (11) no jornal oficial costarriquenho, o "La Gaceta".

A declaração de reserva sobre os documentos listados significa que "nenhuma pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira" poderá ter acesso a eles, e que os destinatários dos informes, bem como os que receberam cópias das mensagens por parte do embaixador da Costa Rica no Brasil, deverão "guardar estrita confidencialidade em relação aos mesmos".

O governo costarriquenho justificou a ação com base em prerrogativas previstas na Constituição Política – em particular, na independência dos Poderes, e em resoluções da Procuradoria Geral da República que indicam que matérias relativas à segurança, à defesa nacional e às relações exteriores da República podem ser submetidas a segredo de Estado.

Na quarta-feira (12), o chanceler da Costa Rica, Manuel González, enviou uma declaração à imprensa brasileira reiterando a atitude tomada pelo governo de seu país: "Como governo, temos a responsabilidade, a obrigação, de proteger adequadamente correspondências cuja divulgação poderia trazer consequências danosas ao país em matéria de relações diplomáticas", afirmou o ministro das Relações Exteriores.

Façamos uma breve retrospectiva sobre o caso.

Correspondências secretas e guerra de informações

Em 18 de março, um mês antes do afastamento da presidenta Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados, todas as embaixadas brasileiras no exterior receberam uma mensagem do Itamaraty alertando sobre o risco iminente de golpe de Estado no país, e instruindo as representações diplomáticas a mediar o contato entre as organizações da sociedade civil locais e as do Brasil.

Algumas horas depois, a Secretaria Geral do Itamaraty abortou a ordem, alegando que as circulares haviam sido enviadas "sem autorização superior". Apesar disso, o episódio deixou claro que, mesmo dentro do Itamaraty, sempre houve dúvidas sobre a legitimidade do processo que derrubou a presidenta Dilma e levou Michel Temer à presidência, ao lado do tucano José Serra na chancelaria.

Talvez fosse necessário retraçar a cartografia dessa história aos idos de 2013, quando, segundo afirma o jornalista Pepe Escobar, teria sido deflagrada uma poderosa operação no país, "com pegadas da ação norte-americana", para atender a interesses internos e internacionais, tais como a criminalização do PT, a inviabilização de Lula como candidato em 2018, a implantação de uma "política econômica ultraliberal", a alteração das regras de exploração do pré-sal e a reversão da "política externa multilateralista que resultou nos BRICS, na integração sul-americana e em outros alinhamentos Sul-Sul".

Desde os grampos da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) à Petrobras e à própria Dilma – escândalo cuja revelação, por parte do Wikileaks, desencadeou um período de esfriamento nas relações diplomáticas entre Brasília e Washington – à chegada no Brasil, em agosto de 2013, de uma embaixadora norte-americana que já havia servido no Paraguai pouco antes do golpe parlamentar contra o presidente Fernando Lugo, há uma série de fatores que, de fato, levantam dúvidas sobre os interesses estrangeiros no impeachment de Dilma.

Em dezembro de 2012, o Wikileaks vazou um telegrama diplomático norte-americano que relatava a promessa feita pelo então candidato à presidência José Serra a uma executiva da petroleira Chevron, de que, se eleito, ele mudaria o modelo de partilha do pré-sal fixado pelo governo Lula – o que acaba de acontecer sob o governo Temer, com Serra na pasta de Relações Exteriores. Nesse contexto, pulamos para o dia 20 de setembro deste ano, quando, pouco antes de Michel Temer discursar na Assembleia Geral da ONU, o presidente da Costa Rica, Luis Guillermo Solís, e o chanceler González abandonaram o salão, acompanhados no gesto por representantes de Bolívia, Equador, Venezuela, Cuba e Nicarágua.

https://twitter.com/i/videos/tweet/778345169582161921

No mesmo dia, a Presidência da Costa Rica afirmou que a decisão se dera de forma "soberana e individual", e que havia sido suscitada pela "dúvida de que, ante certas atitudes e atuações, se queira lecionar sobre práticas democráticas". A nota citou, particularmente, "certos atos de violência ocorridos após a conclusão do processo de ‘impeachement’", fazendo referência a uma série de episódios de violência policial e de repressão contra manifestantes que denunciaram o processo como golpe de Estado.

O ato diplomático, porém, causou profunda surpresa não só em Brasília, como também dentro da própria Costa Rica, insuspeita de "bolivarianismo". Cabe notar que San José não apenas é a sede da Corte Interamericana de Direitos Humanos, como sempre foi um aliado diplomático dos EUA na América Central, tendo extinguido suas Forças Armadas em 1948.

Assim, em 29 de setembro, o deputado do Partido Libertação Nacional (PLN), Rolando González, um dos líderes da oposição costarriquenha, exigiu que o chanceler entregasse os memorandos escritos pela embaixada no Brasil no período de janeiro a setembro, a fim de verificar se eles continham alguma informação que pudesse fundamentar o gesto diplomático do presidente Solís na Assembleia Geral da ONU. E, em 3 de outubro, o governo assinou o decreto, publicado no dia 11, baixando sigilo sobre os documentos solicitados.

Démarche diplomática da Costa Rica

O presidente costarriquenho, eleito em 2014 com 77% dos votos, se define como um social-democrata de centro-esquerda no espectro político latino-americano. Apesar de nunca ter se pronunciado explicitamente contra o golpe no Brasil, sua retirada da Assembleia Geral da ONU antes da fala de Temer deixou claro suas hesitações a respeito do governo do peemedebista.

Em 22 de setembro, Solís reconheceu, em entrevista à CNN em espanhol, que as relações com o Brasil estavam "tensas" após o episódio, mas demonstrou cautela no trato com o governo Temer, reconhecendo o Brasil como uma "potência mundial e latino-americana".

"Nós nunca havíamos feito nenhuma observação sobre o ‘impeachment’ em ocasiões anteriores. Mantivemos uma atitude muito ponderada durante todo o período prévio à tomada de poder do senhor Temer e nos referimos aos processos posteriores porque nos preocupa que possam marcar uma tendência que leve o Brasil, que é una potência mundial e latino-americana, a um caminho que não seja o adequado", disse ele.

"Há um ato político indubitável que admito e explico: o tomamos porque nos preocupa a opacidade de alguns dos processos que se seguiram (depois do impeachment), a violência contra a oposição política e a possibilidade de uma lei de anistia que creio que deixaria impune uma série de feitos que são muito questionáveis e que a justiça brasileira terá que atender", acrescentou.

Em 29 de setembro, o chanceler Manuel González afirmou que a relação com o Brasil era "normal" e reiterou que a Costa Rica não tinha "nada a dizer" a respeito do processo de impeachment. "O que assinalamos são situações no exercício da presidência de Temer. Há preocupação sobre uma tendência a atos que podem afetar a democracia nesse país (Brasil)", disse ele em entrevista coletiva.

A tentativa de San José de amenizar o simbolismo do que ocorreu na Assembleia Geral (basta notar que foi a primeira vez em toda a história das participações do Brasil em órgãos multilaterais que outros países se retiraram, em protesto, enquanto um chefe de Estado brasileiro discursava, e que isso aconteceu no principal fórum global dos países, a ONU) parece obedecer a imperativos pragmáticos das relações exteriores, principalmente quando se leva em conta o tamanho do Brasil na conta das importações e exportações da América Latina.

A Bolívia, que sempre denunciou como ilegítimo o governo Temer, anunciou em 3 de outubro a normalização de suas relações diplomáticas com o Brasil. Certamente, o pragmatismo econômico exerceu grande papel nessa decisão, já que La Paz precisa discutir os termos da renovação do contrato de compra e venda de gás boliviano pelas empresas brasileiras, acordo que vence em 2019, bem como os planos de construção de hidrelétricas na Amazônia e a construção de uma ferrovia que ligará os oceanos Atlântico e Pacífico.

O Uruguai, liderado pelo presidente Tabaré Vázquez, que também havia se posicionado a favor da presidenta Dilma durante seu processo de impeachment, também reavaliou sua posição, privilegiando o fato de que o Brasil está entre os maiores países compradores de produtos uruguaios.

Configuração de forças na América Latina

Existem dois fundamentos historicamente estabelecidos para o reconhecimento da legitimidade de um Estado nas relações internacionais: por um lado, a declaração interna de soberania; por outro, o reconhecimento externo de outros Estados.

Além da retirada inédita de representantes estrangeiros durante o discurso de Temer em setembro, alguns analistas viram na falta de aplausos durante a fala do peemedebista e no fato de o presidente dos EUA, Barack Obama, ter "se atrasado" para fazer o seu último discurso no fórum (evitando desse modo se encontrar nos bastidores da ONU com o presidente brasileiro) certo isolamento nunca antes visto do Brasil na arena internacional, refletido pelas dúvidas acerca da legitimidade do governo Temer.

Ideologias à parte, e independentemente de se considerar o impeachment legítimo ou não, a cooperação entre os países da região com o Brasil é ameaçada por certa inabilidade da atual chancelaria.

Enquanto os governos de Dilma e o de Lula estreitaram os laços do país com os vizinhos latino-americanos e assumiram um papel de liderança na região, o governo Temer se afasta do continente e dos BRICS e volta a política externa para as grandes potências mundiais. Em suas primeiras ações, o novo chanceler acusou governos de países latino-americanos de "propagar falsidades" e disse que o secretário-geral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) "extrapolava suas funções".

O cenário, enfim, parece caminhar para o fim da multilateralidade que caracterizou os esforços do país nos últimos anos. As perspectivas de integração da América Latina estão baixas. O Brasil parece se alinhar novamente aos EUA. Por outro lado, os governos de esquerda latino-americanos continuam sob ataque. Se o Brasil vai se tornar cada vez mais isolado ou se as nações vizinhas vão se render ao pragmatismo econômico ou ao neoliberalismo, só o tempo, e as resistências, irão dizer.

Costa Rica impõe sigilo em papéis da embaixada brasileira, que podem explicar o golpe de 2016 | Brasil 24/7

12/10/2016

Golpe deixa como legado um recorde de abstenção e votos nulos

OBScena: lista de investigadores, promotores e juízes da RBS

RBS

Soma de votos brancos, nulos e abstenções "venceria" 1º turno em nove capitais, incluindo Porto Alegre”. Este é o resultado do golpe paraguaio e que passa batido nas velhas mídias. As vítimas do assalto não sufragaram nenhuma das alternativas. Este é, por exemplo, o resultado mais evidente do envolvimento da RBS na criminalização da política de seus adversários. Porque política boa, isenta, honesta, é aquela praticada por seus funcionários. Onde está a crítica da RBS ao PP gaúcho, pego todo e por inteiro na Lava Jato? Alguém leu, viu ou ouviu a RBS, que domina 80% do mercado de informações do RS, criminalizar o PP devido ao seu quinhão na Petrobrás? Alguém tem notícia das reportagens do Grupo RBS mostrando a quantidade de empresários presos na Operação Lava Jato? Quando o jornal Zero Hora fará gráficos comparando a quantidade de políticos presos com a dos empresários, defensores e finanCIAdores das livres iniciativas? Nunca, jamais verás um grupo de mídia como este. E sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra…

Algo muito semelhante correu o Brasil. E na cidade do bairro Liberdade, que abriga a maior comunidade de japoneses, sagrou-se vencedor um Sílvio Berlusconi bonsai. O paradoxo que explica a desilusão com a democracia é aquele segundo o qual não se pode votar em lavrador, só em lavador. Os desamparados se abstiveram, votaram em branco ou nulo, mas os golpistas batedores de panela contra uma presidente honesta escolheram um lavador. Contra o espaço público, sufragaram a privada…

O pior legado do golpe contra os 54 milhões de votos dados à Dilma ficou registrado nas urnas em 2016. Só no primeiro turno, as abstenções, votos em brancos e nulos chegam aos 54 milhões de votos. No segundo turno a tendência é aumentar ainda mais.

E faz todo sentido. Para que serve o voto se a famiglia da Rede Globo, num tropeção, joga no lixo.

Por conveniência, a velha mídia faz questão de não se debruçar sobre o recorde negativo da democracia. Os roubados ou não compareceram às urnas, ou votaram em branco e até mesmo anularam. Para que votar se depois uma quadrilha pode, mediante o uso de uma rede de televisão, fazer chicana com nosso voto.

O golpe pode ter sido um tropeço da democracia, mas a participação da Globo, cancelando todo uma rodada do Brasileirão, para transmitir o show de horrores conduzido por uma personagem emblemática do Golpe Paraguaio, Eduardo CUnha, não foi tropeço. Pelo contrário, foi amadurecendo desde a derrota do amante da funcionária Miriam Dutra. Quando FHC foi apeado, houve luto nos grupos mafiomidiáticos. Na RBS aportaram Pérsio Arida e Pedro Parente, que agora é devolvido para destruir a Petrobrás.

A pergunta que não quer calar: Por onde anda Eduardo CUnha?! E aí, convenhamos, não se trata de ve-lo preso, porque não se trata disso. Não fosse ele, a Rede Globo escolheria outro. Como escolheu e premiou Joaquim Barbosa para prender o Genoíno, que o Eugênio Aragão sabe inocente. Aliás, que acidente geográfico a Rede Globo soldou com estatuetas, Miami à Suíça. Todo mundo sabe que a Suíça lava mais banco. Agora tudo mundo sabe que o Panama Papers desbancou, juntos, Suíça e Liechtenstein. E não se fala mais nisso. Os idiotas úteis, agora batizados de midiotas, não se perguntam e  não entendem a pergunta: cadê a Operação Zelotes, a Operação Ouro Verde (Portocred)!?

A RBS, sozinha, tem mais participação no atual governo que o povo gaúcho. Não se trata apenas de seus dois funcionários, Lasier Martins e Ana Amélia Lemos, teúdos e manteúdos do golpe. Mas também Augusto Nardes, Eliseu Padilha e Pedro Parente que fazem às vezes de parceiros. Não paira a menor dúvida de que estes representam mais os interesses da RBS do que do povo gaúcho.

11/10/2016

Tudo o que é sólido desmancha no ar

OBScena: trens conduzem os judeus aos campos de concentração, qualquer semelhança não é mera coincidência

Trens da mídia conduzem as massasNão há mal que sempre dure, nem bem que não se termine. A prosperidade econômica trazidas pelas transformações sociais levaram o Brasil a quitar suas dívidas impagáveis com o FMI. E foi além, ajudando a criar o Banco dos BRICs. Tudo parecia sólido como os aeroportos lotados, as ruas engarrafas de pobres dirigindo seu próprio carro. O Brasil virara um ator internacional, respeitado mundo afora. Lula fora o primeiro e único presidente brasileiro convidado para participar do G8. Tudo parecia tão sólido. Mas aí esqueceu-se que nem todos tinham solidez intelectual, porque ainda há uma massa de brasileiros que terceirizam o uso do cérebro. E, como sabemos, o diabo é segundo inquilino das descerebrados. O primeiro sempre foi a Rede Globo. O PT, de Lula e Dilma, trouxe crescimento econômico e feijão na mesa de milhões de brasileiros, mas esqueceu-se de que, antes, precisaria ter enchido os vazios da massa encefálica. Tanto mais avanços, maior se tornou a resistência dos privilegiados de sempre.

Essa lição está sendo tatuada na pele de todos os brasileiros de todas as ideologias. Só os indiferentes à sorte alheia saem-se incólumes da destruição do tecido sócio-econômico de uma sociedade e, principalmente, da desolação diante do inevitável retrocesso. Destes se pode dizer o que Fernando Pessoa dizia sobre felicidade: “Só as crianças e os loucos são felizes. Mas eles não sabem”. Só a ignorância explica que passividade com que os cordeiros se dirigem ao abate. Faz lembrar aqueles trens cheios de judeus com destino aos campos de concentração. O estouro da boiada contra a corrupção transformou o ódio em passividade bovina diante da mão leve em plena luz do dia.

Do mote, rir para não chorar, rio por dentro toda vez que alguém próximo me diz: “Nunca pensei que as manifestações fossem dar nisso”. Sim, não foi por falta de sinais e aviso. Toda vez que a Rede Globo se posiciona a favor de algo, boa coisa não pode ser. Diagnóstico tão simples quanto certeiro. E só não notou que havia uma manada pronta para o adestramento quando até seres que se dizem bem pensantes entraram conduzidos como gado ao matadouro sem dar um berro. Quem poderia imaginar que Eduardo CUnha seria o homem mais poderoso depois do golpe, se desculpa um amigo. Parece antes encontrar uma desculpa para si do que uma justificativa para mim. E nisso mora mais um engano. O fato de CUnha não só não ter sido preso, em que pesem as toneladas de provas produzidas lá fora, contra ele e famiglia, já que no Brasil paira um cortina de fumaça sobre seu destino, explica também porque chegamos onde estamos. Atribuir a Eduardo CUnha é tomar a sombra pelo objeto. Basta entender que, não fosse CUnha, seria outro, porque se criaram as condições, que independeriam do ator, qualquer ventríloquo da Rede Globo o faria. Antes de CUnha a Globo já usara Joaquim Barbosa. E continuará usando, até porque os males deste país não são mais as saúvas, mas a produção fordiana de capachos. Neste momento a mídia já dá João Dória Jr em breve na Presidência. Todos os que saíram às ruas dizendo combater a corrupção nada mais foram que peões, como o foi Eduardo CUnha, da Rede Globo.

A aliança de alguns grupos de esquerda com Eduardo CUnha a serviço da Globo lembram os pactos de Hitler e Stálin, mas também de Hitler com Mussolini. Os resultados já estão aí, embora os aliados ainda tenham dificuldades para admitirem. Não se trata apenas do PSOL, mas, por exemplo, do Sindicato dos Servidores do Poderes Judiciários do RS, que vangloriavam da parceria com Ana Amélia Lemos, Eduardo CUnha para conseguirem um aumento de 70% nos salários. Foram parceiros das pautas bombas e de toda sorte de movimentos do golpe. E a bomba, a PEC 241, veio a cair exatamente sobre a cabeça da categoria que dizem defender. Os concurseiros do serviço público, ou pelo menos boa parcela, bem que está merecendo o congelamento de salários e o sucateamento da saúde e ensinos públicos.

Como diz o ditado, quando a cabeça não ajuda, o corpo padece. A categoria  padece as consequências do analfabetismo político de seus cabeças.

Como escreveu a historiadora Barbara Tuchman, A Marcha da Insensatez se fez ao andar. E estava aí na frente dos olhos, bastava não ser analfabeto político. Claro, houve também a combinação dos astros. O astro maior, aquele que é responsável pela existência dos buracos negros da economia internacional, já tinha dado sinais de sua fome: chamaram de primavera, o que não passava de peste negra, árabe. Como num jogo de dominó, foram caindo Iraque, Egito, Síria, Ucrânia, Síria. Na América Latina a Venezuela, bombardeada, literalmente, por todos os lados e meios, manteve-se, paupérrima e em frangalhos, de pé. Eram todos sinais de que o petróleo faz mal à saúde dos países que o tem. A sina de um país que tem uma elite predadora é ter uma malta sob controle. O único país que entrega sua riqueza, antes a Vale do Rio Doce e agora a Petrobrás, está fadado a ser um novo Porto Rico.

O ódio secular aos desfavorecidos pode ser encontrados com muita facilidade em vários segmentos sociais, todos de classe média. Aliás, quer um diagnóstico mais perfeito da doença de uma sociedade do que o combate enraivecido das agremiações médicas ao programa mais médicos. Comunidades que não tinham acesso ou muita dificuldade para ter acesso, foram olimpicamente desprezadas pelo segmento social mais privilegiado da sociedade. Os médicos formaram um dos principais pilares do golpe. Nada pode ser mais emblemático deste ódio ancestral do que o exemplo paradigmático de Ali Kamel, responsável pelo modelo de jornalismo da Rede Globo, escrevendo um calhamaço de quase mil páginas (Não Somos Racistas) para combater as políticas de inclusão social e racial?! A classe média, aquela das novelas da Globo, branca com serviçais pretas, viu na emancipação social um ataque frontal ao costume colonial da senzala ao pé da cozinha.

A emancipação social de uma extensa massa de excluídos desencadeou manifestações que fazem estátuas corarem: Danusa Leão, socialite das aspirantes a dondocas, se insurgiu com a socialização dos aeroportos. Afinal, qual a vantagem de se poder ir a Nova Iorque se até o filho do porteiro pode ir? Ou como aquele funcionário exemplar da RBS, Luis Carlos Prates, babando ódio com o fato de “agora todo mundo pode ter carro”. O ódio nazi-fascista veio sendo paulatina e metodicamente construídos pela velha mídia. Citei apenas três exemplo, mas o ódio contra o PT passou a ser condição para ganhar emprego nos decrépitos veículos da velha mídia. Comprar ternos, ou quinquilharias chinesas, em Miami é um sintoma de apartheid social que se expôs sem pudor nem constrangimento.

O golpe paraguaio, ao contrário do que disse o Ministro,  não foi um tropeço da democracia. Bastaria ter atentado para as cascas de banana que foram deliberadamente jogadas no caminho da Dilma. Disso até o maior beneficiário do golpe, Michel Temer, admite, como o fez na ONU.

O verniz institucional é a nova modalidade de golpe na América Latina. É ele que explica os tropeços nas democracias. Ele foi ensaiado em Honduras e no Paraguai. Tentou-se na Argentina, com a morte do agente da CIA, Alberto Nisman. Mas a demão de verniz, porque made in Paraguai, não sobrevive à menor brisa. Ao contrário, abaixo da primeira camada aparecem as digitais de notórios golpistas, não por acaso, são os mesmos que estão diuturnamente nas velhas mídias.

Não se irá muito adiante se as pessoas não compreenderam o que foram as quebradeiras de 2008, capitaneadas pelo Goldman Sachs e Leman Brothers. Não por acaso, nos EUA. Mas aí seria pedir de mais, que as pessoas tenham alguma prevenção em relação à sede sagrada do mundo golpista.

Os escritores Gersualdo Bufalino e Leonardo Sciascia diziam que os sicilianos, para não trabalharem, escreviam. A mídia brasileira para não administrarem, golpeia. Sem o papel doutrinador da mídia não teria havido golpe. Tanto que bastou o golpe se consumar para que a fatura fosse imediatamente paga: 900% de aumento da publicidade oficial não é nem nunca será mera coincidência. Não é por acaso também que os governos mais corruptos sejam também os mais amados pela mídia: Globo & FHC; Antonio Britto e Yeda Crusius & RBS. A aliança de FHC com a Rede Globo começou com uma estratégia brilhante: Miriam Dutra. Ali FHC foi capturado. O método se aperfeiçoou encobrindo a compra da reeleição, cuja técnica vazou pelas bocas de Rubens Ricúpero e Carlos Monforte no Escândalo da Parabólica. No RS, basta dizer que Antonio Britto deu de bandeja a CRT para a RBS. O grupo Correio do Povo, sem sucesso, esperneou, denunciou, protestou. A CRT seria, e foi, da RBS. Ninguém detém o controle de quase 80% do mercado midiático impunemente. Quem detém esta capilaridade pode fazer de qualquer funcionário, por mais medíocre que seja, senador.

No Caminho com Maiakóvski

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada
.”

05/10/2016

Campanha bilionária do Temer tira jornais do vermelho

Esta semana deve ser de alegria nas redações dos dinossauros. A fatura do golpe chegou mais rápido do que se imaginava. A parceria que deu o golpe em Dilma está sendo salva com uma derrama de verbas nunca vistas. Até o Governador do RS, José Ivo Sartori, que todos os meses parcela os salários dos servidores públicos do Estado, investe maciçamente em marketing institucional nos múltiplos veículos da RBS. Não é sem motivos que todos os jornalistas são adestrados para só falarem bem do PMDB e PSDB, e carregarem nas cores quando se trata do PT. Como diz o ditado, uma mão lava a outra; as duas, a bunda!

A criminalização do PT, com perseguição a Lula e Dilma foi orquestrado e conduzido pelos grupos mafiomidiáticos. O resultado do sucesso obtido, ao contrário do bolo do Delfim Neto, começa a ser esquartejado e distribuídos aos tributários do golpe paraguaio.

O que a esquerda em particular, e as pessoas de caráter de um modo geral, deveriam entender é que Michel Temer, como Aécio Neves, Eduardo CUnha ou FHC são meros ventríloquos nas mãos da velha mídia cuja égua madrinha é a Rede Globo. Não fosse Temer, a Globo encontraria outro para botar no lugar da Dilma. Tanto é que bastou Faustão achincalha-lo no ar para que ele imediatamente abrisse os cofres para abastecer o duto que enferrujou nos governos Lula e Dilma.

Na semana passa descobriu que a Folha de São Paulo, um panfleto a serviço do PSDB, tinha tido um amento de 78% publicidade na Folha/Uol, Época cresce 900% e para Jornal O Globo, 230%. Quando folheares qualquer jornal ou revista com esta propaganda saberás não só onde está indo o seu imposto, mas qual é a senha que a imprensa no golpe. São provas que prescindem da aplicação da teoria do domínio fato…

Temer lança campanha com duplo sentido, para "tirar o Brasil do vermelho"

O presidente Michel Temer deu início nesta quarta-feira (5) a uma campanha publicitária com críticas ao governo Dilma; a peça, que foi publicada em diversos jornais de grande circulação e deve chegar em breve à televisão e ao rádio, traz um slogan propositadamente com duplo sentido: "vamos tirar o Brasil do vermelho", que além de pregar o equilíbrio fiscal também pode estimular ódio político contra o PT, a partir do próprio aparato estatal

5 de Outubro de 2016 às 04:48 // Receba o 247 no Telegram

247 – O presidente Michel Temer deu início nesta quarta-feira (5) a uma campanha publicitária com críticas ao governo Dilma. A peça, que foi publicada em diversos jornais de grande circulação e deve chegar em breve à televisão e ao rádio, traz um slogan propositadamente com duplo sentido: "vamos tirar o Brasil do vermelho", que além de pregar o equilíbrio fiscal também pode estimular ódio político contra o PT, a partir do próprio aparato estatal.

A divulgação da campanha, na semana passada, já havia provocado polêmica e o governo chegou a voltar atrás quanto ao slogan, adotando um tom mais light e menos controverso. No entanto, a opção pelo gesto provocativo prevaleceu.

O esforço publicitário é uma tentativa de Temer para justificar um projeto na Câmara que prevê o congelamento dos gastos públicos por 20 anos. O material não cita explicitamente o nome de Dilma, mas cita 14 pontos negativos deixados pela gestão anterior. É uma tentativa nítida de comparar as contas do governo às finanças pessoais. "Quando um governo gasta mais do que arrecada quem paga a conta é você", diz o material.

A campanha chega após a divulgação de mais um pesquisa de popularidade negativa para Temer.

"De acordo com pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta terça, o governo Temer é reprovado por 39% da população. Apenas 14% classificam o governo como ótimo ou bom, em comparação aos 13% da pesquisa anterior.

A oscilação está dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais.

O levantamento aponta um aumento do percentual de pessoas que consideram a gestão Temer pior do que a de Dilma. A comparação desfavorável ao peemedebista subiu de 25% para 31%", diz reportagem na Folha.

Temer lança campanha com duplo sentido, para "tirar o Brasil do vermelho" | Brasil 24/7

03/10/2016

Rede Globo de mãos dadas com o banditismo

OBScena: uma mão leva à outra

joão-roberto-marinho-e-Eduardo-CunhaSim, o banditismo verdadeiramente perigosos não é aquele dos bens materiais, mas aquele que assassina a democracia.

O jornalismo de guerra contra o PT serve à plutocracia, mas, principalmente, para legitimar a cleptocracia.

Se formos atentar para os próceres de todos os golpes recentes contra a democracia brasileira, sempre esteve na linha de frente a Rede Globo. Foi assim em 1954, em 1964 e agora em 2016.

E não é sem razão, afinal como a Rede Globo poderia tornar os três irmãos Marinho os três homens mais ricos do Brasil não fosse a simbiose da empresa com os sucessivos golpes.

Mas para a Rede Globo não basta dar o golpe. Para fazer valer seu esforço e tranquilizar os seus ganhos faz-se necessário que se incrimine quem ousa fazer diferente dela. A diuturna perseguição ao PT, Lula e Dilma explicam o medo da Rede Globo em deixar o panteão dos mais ricos, mas, principalmente, o perigo da emancipação dos mais pobres.

Por que será que a Rede Globo sempre encontra motivos para perseguir Dilma e Lula mas não tem espaço, a não ser para hagiografias, para falar do Aécio Neves, Eduardo CUnha?! Seria porque agora a verba pública para revista Época cresce 900%, para Jornal O Globo, 230%?!

A aposentadoria da Dilma e o jornalismo bandido da Época

01 de outubro de 2016 Miguel do Rosário

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Dilma está fazendo 68 anos. Contribuiu 40 anos para a previdência. Entrou com um pedido de aposentadoria como todos os brasileiros.

O que faz a Época?

Uma reportagem cafajeste, manipulando informações e datas, típica do jornalismo de guerra desses tristes e fascistas tempos de golpe, para insinuar alguma irregularidade.

Ora, qual a necessidade de Dilma em fazer isso?

É a mídia brasileira surtada, obcecada por um golpe que já se consumou.

É uma estratégia para alimentar preconceitos, ódio, intolerância, fascismo.

Qual o objetivo dessa campanha continuada de ódio? A troco de que ofender gratuitamente a presidenta Dilma, mesmo depois que ela foi deposta e não detêm mais nenhum poder?

FHC se aposentou aos 37 anos. Michel Temer aos 55 anos. Dilma está se aposentando aos 68 anos.

Quem a mídia persegue? Dilma.

A mídia está desorientada pelo seu próprio ódio.

O golpe foi consumado. O Brasil está sendo devastado por uma crise econômica criada pela instabilidade gerada pelos próprios golpistas. Já temos 12 milhões de desempregados.

O que faz a mídia? Desvia a atenção da sociedade para factoides como esse.

O governo Temer, consciente de que factoides assim ajuda a entorpecer a opinião pública, desviando de si o incômodo escrutínio social, faz dobradinha com a Época e afasta servidores do INSS, sem que haja qualquer indício de que a presidenta foi beneficiada por algum tipo de tratamento.

Aliás, a denúncia é inteiramente vazia. Qual a acusação? De que o trâmite dos documentos de aposentadoria da Dilma foi rápido?

É surreal! Se foi lento, se foi rápido, o que a Dilma tem a ver com isso?

Por acaso Dilma tem algum poder no Executivo ou nos órgãos da previdência? Não. Não tem nenhum poder. Ao contrário, é uma presidenta deposta injustamente, perseguida por órgãos de mídia delinquentes.

Enquanto isso, os recursos do governo federal destinados à editora Globo, que edita a revista Época, crescem 900%, conforme denunciamos em post publicado hoje.

O banditismo da Época é muito bem pago!

***

Abaixo, a resposta da assessoria de Dilma Rousseff.

A respeito do texto noticioso “Aposentadoria a jato”, publicado por Época neste sábado, 1º de Outubro, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff esclarece:

1) Diferentemente do que insinua a revista Época, ao dar um tom escandaloso para o pedido de aposentadoria de Dilma Rousseff, não houve qualquer tipo de concessão ou tratamento privilegiado à ex-presidenta da República.

2) O texto publicado por Época dá ares de farsa à aposentadoria de Dilma ao insinuar que a ficha cadastral dela teria sido adulterada de maneira suspeita, dentro de um agência do INSS, ainda no ano passado. Isso é um desrespeito à ex-presidenta, cuja honestidade nem mesmo seus adversários questionam.

3) Todas as alterações feitas no cadastro tiveram como objetivo comprovar os vínculos empregatícios da ex-presidenta ao longo dos últimos 40 anos como funcionária pública. Auditoria do INSS poderá constatar que não houve quaisquer irregularidades.

4) A regra para aposentadoria exige no mínimo 85 pontos para ser concedida à mulher, na soma da idade mais tempo de contribuição. Dilma Rousseff atingiu 108 pontos, pelo fato de ter contribuído por 40 anos como servidora pública e chegado aos 68 anos de idade.

5) Diante disso, ela decidiu aposentar-se e recorreu, por meio de procuração a pessoa de sua confiança, a uma agência do INSS a fim de entrar com o pedido. O ex-ministro Carlos Gabas acompanhou.

6) Infelizmente, o jornalismo de guerra adotado pelas Organizações Globo e seus veículos demonstra que a perseguição a Dilma Rousseff prosseguirá como estratégia de assassinato de reputação, tendo como armas a calúnia e a difamação.

7) A verdade irá prevalecer contra mais esta etapa da campanha sórdida movida por parte da imprensa golpista contra Dilma Rousseff.

8) Os advogados de Dilma Rousseff avaliam os procedimentos jurídicos a serem adotados contra Época, seu editor-chefe e o repórter para reparar injustiças e danos à sua imagem pública.

A aposentadoria da Dilma e o jornalismo bandido da Época – O Cafezinho

Estupro, absolvição de assassinos, compra de votos explicam o berço da cultura do golpe de estado

OBScena: imagens das prévias que explicam a vitória de João Doria Jr em São Paulo

doria previas-psdbO que aconteceria se Marco Feliciano fosse do PT? Basta comparar o que aconteceu com José Genoino!

Os capos de algumas instituições se perfilam com o PSDB, daí que não admira que notórios do crime organizado, como o primeiro a ser comido, não sejam “coercitados”. Para evitar respingos ao PSDB, até seu parceiros são protegidos.

A glorificação do estupro, para não macular a imagem divina do PSDB paulista, fica por conta dos autores da hagiografia. Nem falo do delega que busca incriminar a vítima, como se já não bastasse o Cel. Telhada,  deputado também do PSDB. Ambos são a cara do PSDB paulista. Sem a omissão os grupos mafiomidiáticos estas personagens não sairiam das sombras em que se criaram.

A Rede Globo é a égua madrinha que conduz a imprensa na condenação de uns para que outros possam desfilar incólumes. Quem mais poderia sufragar João Dória Jr em São Paulo? Não por acaso São Paulo é a sede das duas principais filiais da Rede Globo: a Globo São Paulo, e aquela do oeste paulista, nas mãos de outro notório comparsa da Rede Globo, J. Hawilla. Mas São Paulo berço e ninho da serpente, também tem a glória de hospedar o Grupo Abril, que edita a Revista Veja, desde sempre cabo eleitoral do PSDB. Também é de São Paulo a Folha de São Paulo, que não só chama a ditadura de ditabranda como também, para criminalizar o PT e beatificar o PSDB, publicou uma ficha falsa da Dilma. E por último, mas não menos importante, o Estadão, que tinha na Direção da Redação, Pimenta Neves, o assassino da colega que assediava moral e sexualmente sob as barbas da famiglia Mesquita, Sandra Gomide. Para coroar, choca o ninho das serpentes o Instituto Millenium.

Portanto, não é de admirar que São Paulo, terra do Feliciano, eleja aquele que foi denunciado pelos próprios correligionários por compra de votos, aliás uma prática recorrente no PSDB.

A revelar a natureza da simbiose paulista está o fato de que a eleição do João Doria Jr ocorra na mesma semana em que os assassinos de 111 presos do Carandiru foram absolvidos. Descortina-se uma recorrência em culpar a vítima para eximir os criminosos de seus crimes. Se no assassinato é assim, imagine-se nos casos de estupro. Há duas violências explícitas: o estupro, e culpabilização da vítima. Será que esses facínoras não tem, na própria família, ao menos mãe?!

São fatos como estes que explicam a eleição de Dória Jr em São Paulo! Porque, diante do estupro ou do assassinato coletivo, quem iria se importar com compra de votos?!

Exclusivo: uma nova prova contra Feliciano no caso Patrícia. Por Nathali Macedo

Postado em 01 Oct 2016 -por : Nathali Macedo

Patrícia Lélis

Patrícia Lélis

A estudante de jornalismo Patrícia Lélis, que acusa Marco Feliciano de tentativa de estupro, tem sofrido todos os tipos de represálias por parte da equipe do deputado desde que resolveu denunciar a violência que sofrera.

A nova prova de que a estudante está sendo silenciada é um print em que o assessor Emerson Biazon a ameaça e diz que ela “merece ser estuprada até a morte”. O print foi descoberto pela polícia em perícia ao computador e celular de Patrícia Lélis.

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Eis exatamente o que acontece com mulheres que não se calam diante de algozes poderosos como Feliciano, que, com seu escudo de “homem de Deus e da família”, tem cometido verdadeiras atrocidades para tentar silenciar a vítima e poupar-se do escândalo de ser chamado daquilo que os fatos indicam que é: estuprador.

Assim como esteve nos prints apresentados na denúncia de Patrícia contra Feliciano, está agora claro que o pastor e seus comparsas já ameaçaram a vítima em outros momentos, a despeito do que diz a grande mídia, que parece empenhada em demonizar a imagem de Patrícia.

Ainda nos primeiros dias após a denúncia, Talma Bauer, Chefe de Gabinete de Feliciano, disse em depoimento à polícia, em São Paulo, ter dado R$ 20 mil a Emerson Biazon, que acompanhava a vítima em sua visita à capital paulista na primeira semana de agosto, para que entregasse à estudante em troca de seu silêncio.

A intenção de Bauer – nas palavras dele próprio – era “evitar o mal maior, o escândalo”. Como se ainda houvesse tempo para isso.

Bauer disse à polícia que a estudante pedira o dinheiro. Ela declarou que o Pastor Everaldo, ligado ao partido de Feliciano (PSC), foi quem lhe ofereceu a quantia.

A jovem declarou ainda ter sido mantida em cárcere privado por Bauer, que tentou comprar o seu silêncio. Fala-se em trezentos mil reais (um preço alto para comprar o silêncio de uma denunciadora caluniosa, não?)

“Evitar o escândalo” continuou sendo o objetivo principal da equipe de Feliciano. Nos meses seguintes à denúncia, a perseguição à vítima – à moda do machismo brasileiro – continuou a todo vapor.

Veículos de mídia duvidosos – é claro que nós estamos falando da Rede Globo – noticiaram que a vítima fora diagnosticada como mitomaníaca (mentirosa compulsiva) e portadora de Transtorno de Personalidade Histriônica (necessidade excessiva de chamar a atenção para si mesma.)

O delegado Luiz Roberto Hellmeister, responsável pela investigação, garantiu que a polícia tinha provas de que Patrícia não fora mantida em cárcere privado, e que, portanto, caluniara Bauer. Foi ele quem procurou a imprensa para apresentar um laudo contendo a informação de que Patrícia seria mitomaníaca e histriônica.

O blog Coluna da Esplanada, do UOL, entretanto, publicou outro laudo feito no ano passado pelo IML, que desmentia a versão apresentada pela Polícia Civil de São Paulo .

Isto não é nada diferente do que se faz com a maioria das vítimas de crimes sexuais no Brasil, só que em uma versão mais sofisticada, graças à eficiência de Feliciano e seus cúmplices: dizer que vítimas de estupro são mentirosas e querem chamar a atenção é um truque antigo, mas usar laudos (conseguidos sabe-se lá a que custo) para conferirem alguma legitimidade a esta acusação é coisa fina. Coisa que, no Brasil, só os poderosos da Bancada Evangélica conseguem.

Até o ex-namorado de Patrícia foi contatado para acusá-la. Está claro, desde o início deste escândalo, que Feliciano e seus cúmplices estão fazendo todo o possível para fragilizar a palavra da vítima e o que é pior: culpabilizá-la.

Atingiram êxito em seu intento: Lélis foi indiciada por denunciação caluniosa e extorsão, e já se fala em pedido de prisão preventiva para a vítima.

Hellmeister, responsável pelo indiciamento de Patrícia, é bom lembrar, foi afastado do caso por ter manipulado informações e provas. Seu histórico, aliás, fala por ele: acusado de agredir uma jornalista, o delegado, com toda a imparcialidade típica do Judiciário brasileiro, é filiado ao PSDB.

Eis a declaração de Patrícia sobre o episódio:

“Quando cheguei na delegacia de SP minha oitiva já estava pronta. O delegado me perguntou por que eu não filmei as agressões e afirmou diversas vezes que eu estava mentindo. Me chamou de vagabunda, mentirosa, um perigo para a sociedade. Disse que eu era pior que Suzane Von Richthofen. Na hora ele me deu duas opções: ou eu assinava um termo dizendo que era tudo mentira ou ele me encaminharia para um hospício. Meus advogados me aconselharam a assinar a indiciação para que o caso fosse para o Ministério Público, já que o delegado não tem poder para investigar um deputado.”

Os dispositivos eletrônicos da estudante (computador e celular) permanecem sob perícia, e as provas contra Feliciano continuarão a serem levadas a público em primeira mão pelo Diário do Centro do Mundo.

Evitar o mal maior, o escândalo, é tudo o que a sórdida equipe de Feliciano não conseguirá (ao menos no que depender de nós.)

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Nathali Macedo

Sobre o Autor

Colunista, autora do livro "As Mulheres que Possuo", feminista, poetisa, aspirante a advogada e editora do portal Ingênua. Canta blues nas horas vagas.

Diário do Centro do Mundo Exclusivo: uma nova prova contra Feliciano no caso Patrícia. Por Nathali Macedo

01/10/2016

Amanhã, na URNA, não esqueça de retribuir ao PSOL, PSDB, PMDB, PP pelo GOLPE dado no seu emprego e de seus familiares.

Filed under: Desemprego,Golpe,Golpe Paraguaio,Manipulação,Michel Temer,Rede Globo — Gilmar Crestani @ 9:17 am
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OBScena: para a Rede Globo, 4,7% de desemprego no governo Lula era um inferno; 11,8% no governo de seus ventríloquos, Michel Temer & Eduardo CUnha, é um paraíso

Desemprego, 4,7 é maior que 5,7Nossa mídia abraçou os autores do golpe paraguaio mas está tentando esconder a própria responsabilidade no desastre anunciado. Quem diria, depois da bonança dos governos Lula e Dilma que viveríamos para voltar aos tempos do José Sarney.

Não esqueça, amanhã, na hora de votar, de agradecer à quadrilha que deu o GOLPE no seu emprego e de seus familiares. A assinatura da sua demissão tem as digitais do PSOL, PMDB, PSDB, PP, da Rede Globo, RBS, pato da FIESP.

Se já chegamos a 11,8% de desemprego antes das eleições deste domingo, imagine depois.

Não sei como os grupos mafiomidiáticos vão fazer para esconder da mídia estrangeira o paraíso que o golpe nos deu.

Doce millones de desempleados en Brasil

En relación con el número del mismo trimestre del año pasado, la cifra actual representa incluso un aumento del 36,6 por ciento, con 3,2 millones más de desocupados que entonces.

El número de desempleados en Brasil aumentó a 12 millones de personas en el último trimestre, la cifra más alta registrada en los últimos años, según informó ayer el estatal Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE). La cifra corresponde a una tasa de desempleo del 11,8 por ciento en el trimestre cerrado en agosto. Según la medición, 583.000 personas más estaban sin empleo en relación con el periodo anterior (marzo-mayo).

En relación con el valor del mismo trimestre del año pasado, la cifra actual representa incluso un aumento del 36,6 por ciento, con 3,2 millones más de desempleados que entonces en la primera economía de América Latina. Entre junio y agosto de 2015, en el primer año cerrado con una recesión económica tras varios de crecimiento ininterrumpido, Brasil registró una tasa de desempleo del 8,7 por ciento.

De la población económica activa, unos 90,1 millones de personas tenían empleo en el último trimestre, según la estadísticas del IBGE.

Brasil cerrará 2016 con una recesión de más del tres por ciento por segundo año consecutivo. Los últimos cálculos parten de una contracción del Producto Interno Bruto (PIB) del 3,16 por ciento, después del retroceso del 3,8 por ciento registrado en 2015.

El país más grande de América Latina, con unos 200 millones de habitantes, tuvo hasta 2014 durante varios años un fuerte crecimiento que lo convirtió en una de las primeras economías del mundo y lo consolidó como potencia regional.

El desgaste de su modelo económico y la caída de los precios del petróleo han sumido a Brasil sin embargo en una dura crisis económica, a la que se suman varios escándalos de corrupción en el aparato estatal y una grave crisis política e institucional.

La destitución de la presidenta Dilma Rousseff a finales de agosto por acusaciones de haber cometido irregularidades fiscales puso fin entonces formalmente a más de 13 años de gobierno del izquierdista Partido de los Trabajadores (PT).

Los mercados esperan que la política más liberal del antiguo vicepresidente y sucesor de Rousseff, Michel Temer, del centroderechista Partido del Movimiento Democrático Brasileño (PMDB), contribuya a la reactivación de la economía brasileña.

Página/12 :: El mundo :: Doce millones de desempleados en Brasil

30/09/2016

Rede Globo é o câncer, com metástases regionais, da democracia

Filed under: Ditadura,Golpe,Golpe Paraguaio,Jandira Feghali,RBS,Rede Globo — Gilmar Crestani @ 9:34 am
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Rede Globo é o câncer da democracia Se houver uma história da infâmia brasileira, no topo da lista deve estar, obrigatoriamente, a Rede Globo. E suas filiais, a começar pela RBS. Funcionam como o polvo siciliano. Espraiado como metástases de um câncer jamais combatido, corrói o corpo a olhos vistos. Como nos corpos em decomposição, pode-se ver os vermes que entram pela boca, saem pelo nariz para entrarem novamente pelas orelhas. A putrefação da democracia seria mais lenta não fosse o exército de vermes que a Rede Globo e suas filiais desovam todos os dias sobre nossas vidas.

Não existira a famiglia Marinho sem a participação das filiais das famiglias Sarney, ACM, Collor de Mello, J. HawillaSirotsky. Nestas horas, e só nestas horas, lamento não acreditar na existência do inferno para recebe-los todos e a cada um em fogo brando. Fazem jornalismo de guerra contra a esquerda e servem de porta-vozes aos defensores da ditadura.

Alexandre Garcia, porta-voz da ditadura, é jogado para dentro das casas brasileiras com o poder destrutivo de um coquetel molotov e o cheiro de um pacote de merda. Na RBS já tivemos José Barrionuevo, Lasier Martins, Ana Amélia Lemos, Luis Carlos Prates, Alexandre Fetter. O cidadão tem que ter uma auto estima abaixo do rabo do cachorro para digerir, passivamente, seus sofismas recheados de ódio social. A parcialidade é serventia da casa tanto quanto as latrinas. São todos escolhidos a dedo, depois de tirado o dedo daquele lugar, na privada… Veja que a RBS, por exemplo, não fala na Operação Zelotes, na Operação Ouro Verde (Portocred). Por quê? Por que seus ventríloquos sempre prontos a defenderem a quadrilha que ajudaram a instalar em Brasília nunca tem espaço nem palavra para tratar do Eliseu Rima Rica?!

Nunca é demais lembrar que Rede Globo e RBS são autênticos produtos da ditadura, razão pela qual estão sempre jogando cascas de banana contra a democracia e contra aqueles que a defendem. Se a Globo foi pega tentando fraudar uma eleição, com a Proconsult, a RBS também foi pega em várias oportunidades  por motivos vários tentando fraudar eleições (pesquisa CEPA/UFRS), recolhimento do jornal Zero Hora e muitas condenações judiciais (José Paulo Bisol). 

Vamos parar para pensar: Por que a RBS nunca foi condenada por matérias contra alguém da direita?!

Em debate, Jandira detona Globo pelo apoio ao golpe de 2016; emissora responde citando seu apreço pela democracia; veja o vídeo

30 de setembro de 2016 às 01h05

Da Redação

Em defesa da TV Globo, depois das críticas da candidata a prefeita do Rio, Jandira Feghali (PCdoB), a apresentadora Ana Paula Araújo disse:

1. A Globo não tem “obrigação” de promover debates, ou seja, não se trata de uma concessão pública que deve satisfação à sociedade que lhe concede o direito de uso do espectro eletromagnético;

2. Ao fazer o debate, a Globo “se expõe” a críticas — quando, na verdade, deveria pairar sobre a sociedade, uma vez que ela pode criticar mas não pode ser criticada;

3. “Não é a TV Globo que está sendo avaliada”. Por que não? Mais uma vez, é a ideia de que a emissora paira acima de todas as críticas e da própria sociedade que lhe dá o direito de explorar uma concessão pública.

Sobre o apreço da Globo pela democracia, basta lembrar o editorial  “Ressurge a Democracia”, do golpe civil-militar de 1964, ou o editorial “Julgamento da Revolução”, de 1984. Ou seja, vinte anos depois do golpe a Globo ainda chamava o golpe de Revolução!

https://player.vimeo.com/video/184956318

Em debate, Jandira detona Globo pelo apoio ao golpe de 2016; emissora responde citando seu apreço pela democracia; veja o vídeo – Viomundo – O que você não vê na mídia

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