Ficha Corrida

26/10/2016

A guerra é deles, que se matem!

Filed under: Eleições 2016,MBL,PMDB,PSDB,RBS — Gilmar Crestani @ 8:24 am
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Tinha me decidido a votar contra o neofascismo, achando que havia menos pior. Dois acontecimentos me fizeram mudar de idéia. Primeiro a cavalaria do Tiririca da Serra contra os estudantes. A criminalização dos movimentos sociais sempre foi uma reivindicação da RBS. Se a RBS e a cavalaria do Sartori estão do mesmo lado, não há escolha decente que não seja o outro lado. O problema é que do outro lado está o neofascimo em estado bruto, que se assume e age como tal. As crescentes demonstrações de ódio tem as digitais dos dois partidos que se matam, literalmente, pela prefeitura de Porto Alegre. Aliás, Porto Alegre bem que está merecendo sofrer as consequências de suas escolhas. A violência desenfreada e a população mantendo seus votos nos que dão causa, por ação ou omissão, à violência.

Não bastasse isso, os partidos dos dois candidatos estiveram juntos no golpe e estão juntos na aprovação da PEC 241.

E por último, como o voto de 54 milhões de brasileiros são facilmente trocados por alguns minutos de fama na Rede Globo, pra que mesmo votar!

As instituições estão cagando pros nossos votos! Fodam-se todos!

Em guerra com MBL no RS, PMDB apoiou protestos do grupo contra Dilma

Em gravações divulgadas em maio deste ano, um dos coordenadores nacionais do MBL afirmou ter recebido apoio do PMDB e de outros partidos para organizar e divulgar os atos em defesa do impeachment de Dilma Rousseff. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)

Em gravações divulgadas em maio deste ano, um dos coordenadores nacionais do MBL afirmou ter recebido apoio do PMDB e de outros partidos para organizar e divulgar os atos em defesa do impeachment de Dilma Rousseff. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)

Marco Weissheimer

A deputada estadual Juliana Brizola (PDT) denunciou nesta terça-feira (25) que foi agredida por dois homens que seriam integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) durante uma atividade da campanha de Sebastião Melo, candidato do PMDB à Prefeitura de Porto Alegre. Candidata a vice na chapa de Melo, Juliana Brizola anunciou, no início da tarde, que registraria um Boletim de Ocorrência para denunciar o episódio que virou tema de debate na sessão plenária da Assembleia Legislativa. O MBL, por meio de sua conta no Twitter, negou que algum integrante do grupo tenha agredido a deputada e afirmou: “Novamente, políticos de caráter flexível inventam histórias mirabolantes para acuar o MBL”.

Segundo Juliana Brizola relatou na Assembleia Legislativa, ela e sua assessora de 22 anos foram atacadas “por dois homens covardes”, que seriam do MBL. “Sou mulher, não ando com segurança, tenho dois filhos pequenos. Sabe qual o meu crime para o MBL? Foi ter votado na presidenta Dilma”, afirmou. Falando sobre o fato de o MBL ser “contra a política e os políticos”, ela questionou: “Isso não é uma ideologia?”. A deputada concluiu sua fala dizendo que, se alguma coisa acontecesse com ela, isso teria nome: MBL.

O deputado Tiago Simon (PMDB) também se manifestou sobre o episódio, dirigindo-se aos integrantes do MBL. “Respeito a mobilização do grupo, que tem posicionamento liberal e defende suas ideias. Tinham uma causa, que era derrubar o governo do PT. Conseguiram, mas o que temos visto agora é a radicalização de um grupo autoritário, articulado com candidaturas e que tem se infiltrado de maneira sórdida com práticas fascistas, destruindo a dignidade, a imagem e a vida das pessoas. Esse movimento, da forma que está, não pode ficar. Já passamos de todos os limites”.

A coligação “Porto Alegre pra Frente”, do candidato Nelson Marchezan Jr. (PSDB), divulgou nota oficial manifestando solidariedade à deputada Juliana Brizola pela agressão relatada no centro da Capital. “Repudiamos com veemência o fato e consideramos inaceitável qualquer ato de violência, especialmente contra mulheres. Acreditamos que as imagens das câmeras de segurança da Esquina Democrática e do Largo Glênio Peres devem ser disponibilizadas imediatamente para que sejam identificados e responsabilizados os autores da agressão, independente de quem sejam”, diz a nota.

A origem do conflito entre MBL e PMDB no RS

A briga do PMDB gaúcho contra o MBL ganhou visibilidade a partir do segundo turno da campanha eleitoral em Porto Alegre. O MBL decidiu apoiar a candidatura do deputado federal Nelson Marchezan Júnior, do PSDB, e acabou adquirindo um protagonismo polêmico na campanha. Sebastião Melo acusou o movimento de perseguir um dos coordenadores de sua campanha, Plínio Zalewski, que acabou sendo encontrado morto no banheiro do comitê de campanha da candidatura do PMDB.

Na abertura do segundo turno, Melo questionou os métodos de campanha utilizados por Marchezan e criticou a ligação entre o tucano e o MBL. “Tens que parar, Marchezan. Tens que parar e explicar qual a tua relação com o Movimento Brasil Livre, o MBL, que persegue pessoas como fizeram com o nosso querido amigo Plínio, que acabou perdendo a sua vida”, afirmou o candidato do PMDB, que acrescentou: “O mais grave neste movimento é que ele não respeita quem pensa diferente”. Até a campanha deste ano, porém, não havia registro de conflitos entre o MBL e o PMDB. Pelo contrário. O movimento e o partido colaboraram na organização de alguns protestos em defesa do impeachment de Dilma.

Renan Santos confirmou a autenticidade do áudio e relatou que o comitê do impeachment contava com lideranças de vários partidos, entre eles, DEM, PSDB, Solidariedade e PMDB. (Foto: Reprodução/Facebook)

Renan Santos, da coordenação nacional do MBL, relatou apoios e  confirmou que o comitê do impeachment contava com lideranças de vários partidos, entre eles, DEM, PSDB, Solidariedade e PMDB. (Foto: Reprodução/Facebook)

No processo do impeachment, MBL e PMDB estiveram aliados

Criado em novembro de 2014, logo após a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, o MBL nasceu apresentando-se como uma organização não-governamental apartidária e defensora do ideário liberal. Ao longo de 2015, o movimento desempenhou um papel central na organização de protestos que levaram milhares de pessoas às ruas em várias cidades do Brasil, em defesa do impeachment de Dilma. O MBL sempre negou ter vinculação partidária, mas, em maio deste ano, o portal UOL divulgou gravações, onde um líder do movimento reconhecia ter recebido apoio material, como panfletos e carros de som, de partidos de oposição ao governo Dilma, como DEM, PMDB, PSDB e Solidariedade.

Em uma destas gravações, Renan Antônio Ferreira dos Santos, um dos três coordenadores nacionais do MBL, diz a um colega do movimento que teria fechado um acordo com alguns partidos políticos para divulgar os protestos do dia 13 de março usando “as máquinas” desses partidos para tanto. Renan Santos confirmou ao UOL a autenticidade do áudio e relatou que o comitê do impeachment contava com lideranças de vários partidos, entre eles, DEM, PSDB, Solidariedade e PMDB.

PMDB ajudou a financiar pixulecos, panfletos e viagens, diz ex-líder do MBL

Em entrevista concedida ao site Diário do Centro do Mundo, em junho deste ano, o ex-dirigente do MBL do Espírito Santo, Bráulio Fazolo, confirmou que o movimento recebeu auxílio financeiro do PMDB. Fazolo deixou a coordenação do MBL no dia 12 de junho dizendo estar decepcionado com os rumos que o movimento estava tomando e por não concordar com o financiamento que estava recebendo de partidos. Nesta entrevista, Bráulio Fazolo afirmou: “Uma coisa que eu quero que fique clara é que o movimento recebeu dinheiro do PMDB. Não só do PMDB mas de alguns outros partidos, mas vou citar o PMDB em especial porque o nome do partido foi falado internamente nas reuniões. É um assunto que a gente nunca levou para fora dos grupos internos, dos núcleos”.

Ainda segundo Fazolo, o fato de o PMDB ter “destinado fundos para pixulecos, panfletos, movimentação de pessoas que foram a Brasília acompanhar o impeachment sempre foi tratada com bastante tranquilidade, porque eles passavam para a gente que o PMDB era uma peça fundamental no impeachment”. “Todas as pessoas que faziam parte da coordenação, da parte interna do MBL sabiam que esses repasses existiram”, acrescentou.

A partir de setembro deste ano, o presidente Michel Temer realizou alguns encontros com “movimentos sociais que apoiaram o impeachment de Dilma”, entre eles, o MBL. O objetivo desses encontros seria pensar “formas de convencer a população” a aceitar propostas como as reformas da Previdência e do Trabalho. No dia 22 de setembro, Renan Santos foi recebido por Moreira Franco, secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Segundo Santos, o objetivo do encontro foi aproveitar a “expertise de mobilização, a sensibilidade, o fato de o MBL estar sentindo o pulso das ruas” para ajudar na formulação de políticas de comunicação do governo Temer.

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24/10/2016

Dia 30, vote contra o ovo da serpente

Filed under: Eleições 2016,Fascismo,Marcos Rolim,MBL — Gilmar Crestani @ 8:53 am
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Fascismo - Bertold BrechtNão adianta tergiversar, o fascismo está entre nós. Como já disse antes, o incompetente tem cura. O mau caráter, não. Contra o mau administrador tem a fiscalização, já o fascismo só se combate retirando os indivíduos contaminados do convívio, isolando os corpos doentes. Não deixe eclodir  o ovo da serpente!

Em 1933 Hitler era jovem e tinha todas as soluções para a Alemanha. Em 1945 estava morto, e a Alemanha em escombros.

Não dê chances ao azar!

O ambiente dos tigres – Por jloeffler No dia 23/10/2016

by Luiz Müller

Por Marcos Rolim no seu Facebook

A morte de Plínio Zalewski diz algo importante sobre a política que se pratica no Brasil. Plínio foi um sujeito particularmente inteligente e sensível. Iniciou sua militância na Causa Operária, em um tempo de radicalismo e luta contra a ditadura. Foi militante do PT por muitos anos, tendo participado da experiência da corrente Nova Esquerda que ofereceu um importante balanço crítico do marxismo e da tradição socialista, ainda que sem qualquer audiência no partido. Naquela época, Plínio foi meu assessor na Assembleia Legislativa e nos tornamos amigos. Depois disso, desiludido com o PT, se filiou ao PPS e, posteriormente, ao PMDB. Adquiriu experiência na gestão pública, tendo coordenado iniciativas estratégicas na prefeitura, com Cézar Busatto e, no governo do Estado, com Fernando Schüller. Leitor de Hannah Arendt, Victor Serge e Robert Musil, sempre impressionou as pessoas pela qualidade de suas reflexões e por sua integridade moral. Em 2012, candidatou-se a vereador em Porto Alegre, tomando a decisão de não aceitar contribuições de empresas (quando isso era legal). Para ele, tratava-se de afirmar os princípios em favor de uma nova política. “Todo conteúdo tem sua forma”, dizia. Apaixonado pela Luciane, era sempre sorriso e orgulho cada vez que falava das filhas, Elleonora, do primeiro casamento, e Marina e Carolina. Por que uma pessoa assim tomaria a decisão de se matar? Natural que a história toda parecesse estranha, incompreensível, inaceitável. De alguma forma, sempre o será. As evidências, não obstante, apontam para suicídio.

As pessoas que estavam ao lado de Plínio na campanha de Sebastião Melo relatam que ele se abalou muito com o vídeo que o MBL fez. MBL é a sigla de um grupo de extrema direita, uma espécie de UDN jovem com prestígio entre os tigres. Um sujeito, vindo de São Paulo, montou um vídeo nojento, acusando Plínio de fazer campanha no horário do expediente da Assembleia. O material foi postado nas redes sociais e teve milhares de acessos. A campanha de Nelson Marchezan entrou com três processos judiciais contra Plínio e ele passou a relatar que sua página no Facebook havia sido invadida e que estaria sendo seguido e filmado. Para o advogado Ricardo Giuliani, Plínio disse que se sentia ameaçado e que temia por seus familiares, registrando ocorrência policial nesse sentido. As pessoas reagem de forma diferente a situações do tipo e é possível que o quadro tenha disparado o gatilho para a desistência. Caso tenha sido isso, já não era exatamente Plínio quem decidia suspender a palavra, o recurso no qual sempre acreditou. Havia ali, no sujeito em retirada, alguém trucidado previamente pelo tipo de disputa que se tornou comum no Brasil e que fez da política um espaço privilegiado para a atuação de grupos mafiosos.

Políticos tradicionais, escolados pela guerra e orientados pela destruição do outro, costumam não se abalar com acusações que envolvem sua reputação. Para muitas pessoas honestas, entretanto, acusações morais – que implicam a integridade do sujeito, não suas ideias ou posições políticas – podem ser aterrorizantes. Vivemos em um ambiente social onde se tornou comum que as pessoas agridam moralmente as demais sem qualquer embaraço. A estupidez que se repete nas redes sociais, onde ignorantes convivem em bolhas degradadas pelo ódio e pelo preconceito, transforma a intolerância em paisagem. Esse fenômeno obscuro começou a ser mimetizado na esfera pública com a mesma naturalidade. Assim, a ausência de conteúdo é preenchida pelo açoite moral; o espaço deixado vago pela falta de referências culturais é ocupado pelo achincalhamento e a fala se transforma em um regurgitar de chavões cujo tom jocoso só denuncia a ausência de pensamento. Plínio não suportava isso.

Por sua memória, pela dignidade de sua postura, em nome da delicadeza com a qual Plínio sonhava com a boa política, votarei contra a imbecilidade e o fascismo no próximo dia 30. Um voto contra uma possibilidade trágica inscrita no futuro de um país que parece ser, cada vez mais, o ambiente ideal para os tigres.

Comentário do Blogueiro: O fascismo está entre nós de forma virulenta. Começou com a permanente campanha subliminar e nas linhas e entrelinhas da grande mídia, vendendo a insegurança e mostrando o lao mais ruim a cada dia. A insegurança disseminada, virou medo. O medo fomenta a a violência de quem vive dela. O fascismo se instala\ e avança. Se antes xingavam e exalavam ódio seletivo na internet, tal qual o ódio do povo alemão aos judeus. Depois virou ataques verbais e até físicos nas ruas e hoje as mortes já acontecem. Em Porto Alegre, ao que tudo indica, esta foi a morte provocada pelo fascismo. Mas no RJ são conhecidas as notícias de que mais de uma dezena de candidatos foi assassinada m cidades do RJ, pelo tráfico e por milícias. A desorganização e o desmonte do Estado de Direito, com o golpe contra a constituição, avalizado pelo STF, abriu as porteiras para as ondas fascistas cada vez mais violentas.Ou compreendemos agora que precisamos montar frentes de resistência anti fascista, ou sucumbiremos diante da desordem e da violência patrocinadas pelos “Tigres” imperialistas. Há quem votará em Melo nas eleições de Porto Alegre especificamente. Há outros que votarão nulo. Boa parte dos que votam nulo, votam nulo ou se abstêm, o fazem para denunciar o Sistema Eleitoral atual, ou por que já não lhe confiam mais. Então este é o tempo de construir a Resistência e discutir as alternativas.

Copiado de:  https://luizmuller.com/2016/10/23/o-ambiente-dos-tigres/

Praia de Xangri-Lá – Saiba tudo o que REALMENTE acontece em Xangri-Lá

17/10/2016

Porto Alegre decide entre uma retroanta e um neofascista

Filed under: Eleições 2016,Neofascismo,Ovo da Serpente,Porto Alegre,RBS — Gilmar Crestani @ 8:14 am
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qual_deles.jpegHaja o que houver, aconteça o que acontecer, o resultado das eleições em Porto Alegre em 2016 já tem vencedor, a RBS. A criminalização constante dos movimentos sociais de um modo geral, e a esquerda em particular, fez da capital do Fórum Social Mundial sua Capitania Hereditária. Ajuda e eleger funcionários e a criminalizar seus adversários. Não por acaso, tem pra chamar de seus, dois senadores.

Qualquer dos dois candidatos a prefeito atende aos projetos da RBS. Já domina o Estado, alimenta as hienas do separatismo e agora também vai continuar comandando Porto Alegre. Ontem, durante o jogo do Inter com o Flamengo, os funcionários da Gaúcha faziam propaganda do Sartori na Alemanha. Buscavam associar a vitória do Inter ao nome do segundo terceiro pior governador deste Estado, pois só fica atrás do Brito e Yeda, não por acaso ambos filhos diletos da RBS. Não precisa ser expert em semiótica para entender a propaganda subliminar. A Rede Globo fez o mesmo com o amante da Miriam Dutra durante a Copa do Mundo de 2004. Para a Globo, só FHC era Real…

As serpentes põem os ovos, não vá choca-los!

Neste segundo turno das eleições de 2016 o  dilema dos porto-alegrenses aumenta proporcionalmente ao tamanho da dificuldade de se escolher entre as opções que se apresentam.

De um lado, um arrivista, bipolar, com transtorno de personalidade. Alguém poderia dizer que se trata de um Napoleão de Hospício. Acontece que os napoleões de hospício tem mania de grandeza mas são pacíficos.  Não é o caso do personagem em questão. Se estivesse hospício, seria do pavilhão dos esquizofrênicos, na ala dos psicopatas. Mas, como diz o ditado, quem sai ao seus não degenera,o autoritarismo é sua maior herança genética.

Do outro lado, um sobrevivente do próprio caos que lutou para criar. Chama-lo de incompetente é eufemismo, até porque  é partícipe direto na transformação da capital da qualidade de vida em cidade-lixão da violência. Não se transforma um cidade deste jeito. Há muito método e perseverança neste descalabro. Mas que se apresente como se fosse um marciano que nada tivesse a ver com isso.

O restolho que nos é servido segue a lógica de um Estado que prefere um funcionário da RBS ao ex-governador Olívio Dutra, que legitima o parcelamento dos salários dos servidores mas preserva o seu e dos seus. Até o mais empedernido psicopata sabe que Olívio Dutra prestou serviços à comunidade gaúcha sem se deixar contaminar pelo poder, seja no âmbito das vaidades seja no âmbito econômico. O RS parece odiar o republicanismo e amar o compadrio. O que explica a preferência por um senador, um funcionário da RBS. Exatamente por aquela parcela de gaúchos que se acha a mais politizada do Brasil e que, por isso, também quer o separatismo. Para esta turma, a urna é sua privada.

Mas, ao contrário da grande maioria da esquerda porto-alegrense, voto, de nariz tapado, no menos podre. Prefiro uma anta do que um fascista. Penso que é preferível descer ao quinto dos infernos na companhia do demônio do que sufragar para a cidade um projeto cujo único objetivo para a acabar com a pobreza tem sido o do extermínio dos pobres. A limpeza social se tornou ainda mais perigosa porque também já apresenta indícios de simpatia com a limpeza étnica.

De um lado um candidato que poderá ser cobrado, investigado e até punido. Do outro, aquele de um partido que nunca é investigado, e quando é, não vai a julgamento. E sé é julgado, o crime é dado por prescrito.  Pertence a uma agremiação de gente muito viva, em que apenas os mortos são punidos.

Voto no incompetente porque o incompetência tem cura. Já o de projeto fascista, mesmo que ainda bonsai, pois tem postura e não estatura do Führer, impõe um risco ainda maior.  O autoritarismo desassombrado casado com o moralismo de ocasião faz dos canalhas, facínoras.

A limpeza dos moralistas de ocasião não deu certo na Alemanha, porque daria em Porto Alegre! O moralismo, como se vê também no resto do país, é a única ferramenta dos canalhas.

Anular o voto equivale a dar uma oportunidade ao ovo da serpente. Como diz o ditado espanhol, cria cuervos

Tchê, nestas eleições, só não marCHE boboeira, não entre nesta história do novo. Em 1935 Hitler era novo, em 1945 estava morto, mas destruíra a vida de milhões. Nunca é cedo para se destruir o ovo da  serpente.

12/10/2016

Golpe deixa como legado um recorde de abstenção e votos nulos

OBScena: lista de investigadores, promotores e juízes da RBS

RBS

Soma de votos brancos, nulos e abstenções "venceria" 1º turno em nove capitais, incluindo Porto Alegre”. Este é o resultado do golpe paraguaio e que passa batido nas velhas mídias. As vítimas do assalto não sufragaram nenhuma das alternativas. Este é, por exemplo, o resultado mais evidente do envolvimento da RBS na criminalização da política de seus adversários. Porque política boa, isenta, honesta, é aquela praticada por seus funcionários. Onde está a crítica da RBS ao PP gaúcho, pego todo e por inteiro na Lava Jato? Alguém leu, viu ou ouviu a RBS, que domina 80% do mercado de informações do RS, criminalizar o PP devido ao seu quinhão na Petrobrás? Alguém tem notícia das reportagens do Grupo RBS mostrando a quantidade de empresários presos na Operação Lava Jato? Quando o jornal Zero Hora fará gráficos comparando a quantidade de políticos presos com a dos empresários, defensores e finanCIAdores das livres iniciativas? Nunca, jamais verás um grupo de mídia como este. E sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra…

Algo muito semelhante correu o Brasil. E na cidade do bairro Liberdade, que abriga a maior comunidade de japoneses, sagrou-se vencedor um Sílvio Berlusconi bonsai. O paradoxo que explica a desilusão com a democracia é aquele segundo o qual não se pode votar em lavrador, só em lavador. Os desamparados se abstiveram, votaram em branco ou nulo, mas os golpistas batedores de panela contra uma presidente honesta escolheram um lavador. Contra o espaço público, sufragaram a privada…

O pior legado do golpe contra os 54 milhões de votos dados à Dilma ficou registrado nas urnas em 2016. Só no primeiro turno, as abstenções, votos em brancos e nulos chegam aos 54 milhões de votos. No segundo turno a tendência é aumentar ainda mais.

E faz todo sentido. Para que serve o voto se a famiglia da Rede Globo, num tropeção, joga no lixo.

Por conveniência, a velha mídia faz questão de não se debruçar sobre o recorde negativo da democracia. Os roubados ou não compareceram às urnas, ou votaram em branco e até mesmo anularam. Para que votar se depois uma quadrilha pode, mediante o uso de uma rede de televisão, fazer chicana com nosso voto.

O golpe pode ter sido um tropeço da democracia, mas a participação da Globo, cancelando todo uma rodada do Brasileirão, para transmitir o show de horrores conduzido por uma personagem emblemática do Golpe Paraguaio, Eduardo CUnha, não foi tropeço. Pelo contrário, foi amadurecendo desde a derrota do amante da funcionária Miriam Dutra. Quando FHC foi apeado, houve luto nos grupos mafiomidiáticos. Na RBS aportaram Pérsio Arida e Pedro Parente, que agora é devolvido para destruir a Petrobrás.

A pergunta que não quer calar: Por onde anda Eduardo CUnha?! E aí, convenhamos, não se trata de ve-lo preso, porque não se trata disso. Não fosse ele, a Rede Globo escolheria outro. Como escolheu e premiou Joaquim Barbosa para prender o Genoíno, que o Eugênio Aragão sabe inocente. Aliás, que acidente geográfico a Rede Globo soldou com estatuetas, Miami à Suíça. Todo mundo sabe que a Suíça lava mais banco. Agora tudo mundo sabe que o Panama Papers desbancou, juntos, Suíça e Liechtenstein. E não se fala mais nisso. Os idiotas úteis, agora batizados de midiotas, não se perguntam e  não entendem a pergunta: cadê a Operação Zelotes, a Operação Ouro Verde (Portocred)!?

A RBS, sozinha, tem mais participação no atual governo que o povo gaúcho. Não se trata apenas de seus dois funcionários, Lasier Martins e Ana Amélia Lemos, teúdos e manteúdos do golpe. Mas também Augusto Nardes, Eliseu Padilha e Pedro Parente que fazem às vezes de parceiros. Não paira a menor dúvida de que estes representam mais os interesses da RBS do que do povo gaúcho.

03/10/2016

Estupro, absolvição de assassinos, compra de votos explicam o berço da cultura do golpe de estado

OBScena: imagens das prévias que explicam a vitória de João Doria Jr em São Paulo

doria previas-psdbO que aconteceria se Marco Feliciano fosse do PT? Basta comparar o que aconteceu com José Genoino!

Os capos de algumas instituições se perfilam com o PSDB, daí que não admira que notórios do crime organizado, como o primeiro a ser comido, não sejam “coercitados”. Para evitar respingos ao PSDB, até seu parceiros são protegidos.

A glorificação do estupro, para não macular a imagem divina do PSDB paulista, fica por conta dos autores da hagiografia. Nem falo do delega que busca incriminar a vítima, como se já não bastasse o Cel. Telhada,  deputado também do PSDB. Ambos são a cara do PSDB paulista. Sem a omissão os grupos mafiomidiáticos estas personagens não sairiam das sombras em que se criaram.

A Rede Globo é a égua madrinha que conduz a imprensa na condenação de uns para que outros possam desfilar incólumes. Quem mais poderia sufragar João Dória Jr em São Paulo? Não por acaso São Paulo é a sede das duas principais filiais da Rede Globo: a Globo São Paulo, e aquela do oeste paulista, nas mãos de outro notório comparsa da Rede Globo, J. Hawilla. Mas São Paulo berço e ninho da serpente, também tem a glória de hospedar o Grupo Abril, que edita a Revista Veja, desde sempre cabo eleitoral do PSDB. Também é de São Paulo a Folha de São Paulo, que não só chama a ditadura de ditabranda como também, para criminalizar o PT e beatificar o PSDB, publicou uma ficha falsa da Dilma. E por último, mas não menos importante, o Estadão, que tinha na Direção da Redação, Pimenta Neves, o assassino da colega que assediava moral e sexualmente sob as barbas da famiglia Mesquita, Sandra Gomide. Para coroar, choca o ninho das serpentes o Instituto Millenium.

Portanto, não é de admirar que São Paulo, terra do Feliciano, eleja aquele que foi denunciado pelos próprios correligionários por compra de votos, aliás uma prática recorrente no PSDB.

A revelar a natureza da simbiose paulista está o fato de que a eleição do João Doria Jr ocorra na mesma semana em que os assassinos de 111 presos do Carandiru foram absolvidos. Descortina-se uma recorrência em culpar a vítima para eximir os criminosos de seus crimes. Se no assassinato é assim, imagine-se nos casos de estupro. Há duas violências explícitas: o estupro, e culpabilização da vítima. Será que esses facínoras não tem, na própria família, ao menos mãe?!

São fatos como estes que explicam a eleição de Dória Jr em São Paulo! Porque, diante do estupro ou do assassinato coletivo, quem iria se importar com compra de votos?!

Exclusivo: uma nova prova contra Feliciano no caso Patrícia. Por Nathali Macedo

Postado em 01 Oct 2016 -por : Nathali Macedo

Patrícia Lélis

Patrícia Lélis

A estudante de jornalismo Patrícia Lélis, que acusa Marco Feliciano de tentativa de estupro, tem sofrido todos os tipos de represálias por parte da equipe do deputado desde que resolveu denunciar a violência que sofrera.

A nova prova de que a estudante está sendo silenciada é um print em que o assessor Emerson Biazon a ameaça e diz que ela “merece ser estuprada até a morte”. O print foi descoberto pela polícia em perícia ao computador e celular de Patrícia Lélis.

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Eis exatamente o que acontece com mulheres que não se calam diante de algozes poderosos como Feliciano, que, com seu escudo de “homem de Deus e da família”, tem cometido verdadeiras atrocidades para tentar silenciar a vítima e poupar-se do escândalo de ser chamado daquilo que os fatos indicam que é: estuprador.

Assim como esteve nos prints apresentados na denúncia de Patrícia contra Feliciano, está agora claro que o pastor e seus comparsas já ameaçaram a vítima em outros momentos, a despeito do que diz a grande mídia, que parece empenhada em demonizar a imagem de Patrícia.

Ainda nos primeiros dias após a denúncia, Talma Bauer, Chefe de Gabinete de Feliciano, disse em depoimento à polícia, em São Paulo, ter dado R$ 20 mil a Emerson Biazon, que acompanhava a vítima em sua visita à capital paulista na primeira semana de agosto, para que entregasse à estudante em troca de seu silêncio.

A intenção de Bauer – nas palavras dele próprio – era “evitar o mal maior, o escândalo”. Como se ainda houvesse tempo para isso.

Bauer disse à polícia que a estudante pedira o dinheiro. Ela declarou que o Pastor Everaldo, ligado ao partido de Feliciano (PSC), foi quem lhe ofereceu a quantia.

A jovem declarou ainda ter sido mantida em cárcere privado por Bauer, que tentou comprar o seu silêncio. Fala-se em trezentos mil reais (um preço alto para comprar o silêncio de uma denunciadora caluniosa, não?)

“Evitar o escândalo” continuou sendo o objetivo principal da equipe de Feliciano. Nos meses seguintes à denúncia, a perseguição à vítima – à moda do machismo brasileiro – continuou a todo vapor.

Veículos de mídia duvidosos – é claro que nós estamos falando da Rede Globo – noticiaram que a vítima fora diagnosticada como mitomaníaca (mentirosa compulsiva) e portadora de Transtorno de Personalidade Histriônica (necessidade excessiva de chamar a atenção para si mesma.)

O delegado Luiz Roberto Hellmeister, responsável pela investigação, garantiu que a polícia tinha provas de que Patrícia não fora mantida em cárcere privado, e que, portanto, caluniara Bauer. Foi ele quem procurou a imprensa para apresentar um laudo contendo a informação de que Patrícia seria mitomaníaca e histriônica.

O blog Coluna da Esplanada, do UOL, entretanto, publicou outro laudo feito no ano passado pelo IML, que desmentia a versão apresentada pela Polícia Civil de São Paulo .

Isto não é nada diferente do que se faz com a maioria das vítimas de crimes sexuais no Brasil, só que em uma versão mais sofisticada, graças à eficiência de Feliciano e seus cúmplices: dizer que vítimas de estupro são mentirosas e querem chamar a atenção é um truque antigo, mas usar laudos (conseguidos sabe-se lá a que custo) para conferirem alguma legitimidade a esta acusação é coisa fina. Coisa que, no Brasil, só os poderosos da Bancada Evangélica conseguem.

Até o ex-namorado de Patrícia foi contatado para acusá-la. Está claro, desde o início deste escândalo, que Feliciano e seus cúmplices estão fazendo todo o possível para fragilizar a palavra da vítima e o que é pior: culpabilizá-la.

Atingiram êxito em seu intento: Lélis foi indiciada por denunciação caluniosa e extorsão, e já se fala em pedido de prisão preventiva para a vítima.

Hellmeister, responsável pelo indiciamento de Patrícia, é bom lembrar, foi afastado do caso por ter manipulado informações e provas. Seu histórico, aliás, fala por ele: acusado de agredir uma jornalista, o delegado, com toda a imparcialidade típica do Judiciário brasileiro, é filiado ao PSDB.

Eis a declaração de Patrícia sobre o episódio:

“Quando cheguei na delegacia de SP minha oitiva já estava pronta. O delegado me perguntou por que eu não filmei as agressões e afirmou diversas vezes que eu estava mentindo. Me chamou de vagabunda, mentirosa, um perigo para a sociedade. Disse que eu era pior que Suzane Von Richthofen. Na hora ele me deu duas opções: ou eu assinava um termo dizendo que era tudo mentira ou ele me encaminharia para um hospício. Meus advogados me aconselharam a assinar a indiciação para que o caso fosse para o Ministério Público, já que o delegado não tem poder para investigar um deputado.”

Os dispositivos eletrônicos da estudante (computador e celular) permanecem sob perícia, e as provas contra Feliciano continuarão a serem levadas a público em primeira mão pelo Diário do Centro do Mundo.

Evitar o mal maior, o escândalo, é tudo o que a sórdida equipe de Feliciano não conseguirá (ao menos no que depender de nós.)

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Nathali Macedo

Sobre o Autor

Colunista, autora do livro "As Mulheres que Possuo", feminista, poetisa, aspirante a advogada e editora do portal Ingênua. Canta blues nas horas vagas.

Diário do Centro do Mundo Exclusivo: uma nova prova contra Feliciano no caso Patrícia. Por Nathali Macedo

21/08/2016

Se Dória não quer foto comendo, imagine no Panama Papers

OBScena: nas prévias do PSDB, cabos eleitorais de João Dória Jr ganham medalha de ouro em jogo sujo

doria previas-psdbBasta um bueiro entupido ou um pouco de luz que as ratazanas aparecem por inteiro em sua mediocridade. João Dória Jr é mais uma destas personagens que ganha notoriedade quando o fascismo sai do anonimato. Quando a boçalidade perde a modéstia. Acusado de fraude e compra de votos na convenção do PSDB pelos próprios correligionários, uma reincidência típica das organizações golpistas, lança propostas todas num mesmo sentido, trata a capital como se fosse uma propriedade particular, um feudo, uma capitania hereditária, como aliás fazem no âmbito estadual. O homem do bunker de do Panama Papers, não quer acabar com a pobreza, quer acabar com os pobres. Se isso não for possível, que pelos menos sejam dificultados os acessos aos caminhos e serviços. Melhor foi a explicação para suas boçalidades: “não tenho compromisso com o erro”. Claro, se acertar o mérito é dele, se errar, é do estagiário…

A censura às fotos dele comendo é coisa pequena, de um anão moral. Se insere no mesmo contexto de outras personagens que colaboraram com o clima de golpe conduzido pela Rede Globo, como Danusa Leão, Rachel Sheherazade, Miriam Leitão, Luis Carlos Prates, Luis Carlos Heinze… Dória tem todo direito de não gostar das coisas do povo. Aliás ele se insere no contexto em que outra prócer tucana, Eliane Cantanhêde, alocou os eleitores do PSDB fora do povo, na massa cheirosa. O povo tem todo o direito de saber qual é a envergadura moral daquele que pretende conduzi-lo. Bem que a plutocracia gostaria de voltar ao voto censitário, mas enquanto não mudarem a forma de escolher nossos governantes, o povo vota. Aliás, qual é a diferença deste lombroso de Aécio Neves? Dois playboys intoxicados pelos holofotes.

Depois de proibir fotos, que outras coisas mais ele quer fazer em privacidade, sem que se possa mostra-lo completo e por inteiro, do tamanho de sua indigência política.

Não profeta, nem Cassandra, mas não há nenhuma surpresa no surgimento desta triste figura. A política de São Paulo já revelou coisas ainda piores. E Dória pode muito bem ter saído da mesma incubadora que produziu Ademar de Barros, Jânio Quadros, Orestes Quércia, FHC, José Serra, Paulo Salim Maluf, Celso Pitta, Kassab, Geraldo Alckmin. Como diria o velho Barão de Itararé, de onde menos se espera, de lá mesmo é que não sai nada. E é exatamente por isso que toda plutocracia se perfila ao seu lado.

Em São Paulo, cleptocracia é título nobiliárquico, com status hereditário. Nem poderia ser diferente numa terra que é sede da Revista Veja, da Folha de São Paulo e do Estadão, top ten do golpe, Instituto Millenium.

Fotografar ele comendo não pode, e sendo comido pelo Haddad, pode?!

Assessoria de Doria não quer foto dele comendo

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A assessoria de imprensa do candidato a prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) não quer que ele seja fotografado enquanto come; em comunicado a jornalistas, um dos auxiliares do  tucano solicitou que não sejam tiradas fotos ou feitas filmagens “quando ele estiver se alimentando”; fotos do empresário fazendo careta ao comer um pastel e ao tomar um cafezinho viraram piadas na internet

20 de Agosto de 2016 às 21:34 // Receba o 247 no Telegram

SP 247 – A assessoria de imprensa do candidato a prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) não quer que ele seja fotografado enquanto come. Em comunicado a jornalistas neste sábado (20), um dos auxiliares do  tucano solicitou que não sejam tiradas fotos ou feitas filmagens “quando ele estiver se alimentando”. O pedido foi feito por meio do WhatsApp a um grupo de jornalistas que cobre a campanha de Doria à Prefeitura de São Paulo.

Fotos do empresário fazendo careta ao comer um pastel na rua e ao beber um cafezinho viraram piadas na internet. Segundo a campanha, o candidato está disposto a atender a todos, mas gostaria de ter “este momento de privacidade”.

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