Ficha Corrida

31/12/2016

Bestiário da Cleptocracia

Para terminar com chave de ouro este inesquecível ano de 2016, aí vai uma lista para que você, que gritou FORA DILMA e vestiu a Camisa Verde-Amarela da CBF, possa lembrar de seus parceiros e brindar. Eles são a prova de que não estavas sozinho na luta pra instalar uma verdadeira Cleptocracia em Brasília. Neste réveillon, não esqueça de homenagear seus parceiros.

Brinde, mas com precaução. Evite pronunciar o nome deles perto de pessoas decentes.

Coisas do Brasil

A SEGUIR, UMA GALERIA MACABRA, DESACONSELHÁVEL PARA MENORES DE IDADE E ADULTOS DECENTES.

José Yunes ScreenShot_20161231092528


Como Cristovam Buarque, o “Reitor” da Odebrecht, tornou-se um dos políticos mais desprezados do país

Cristovao Buarque

  Um espectro ronda o Brasil: o espectro do desprezo a Cristovam Buarque.

Só a Folha consegue botar uma foto de um oriental com olhinhos puxados para ilustrar a manchete dos R$ 23 milhões do Tarja Preta na Suíça…

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Mais um acusador moralista caiu. José Serra, o tucano da bolinha de papel, Ministro da Submissão Internacional de Michel Temer.

paulo-skaf-fiespPaulo Skaf, da FIESP, em manifestação na Avenida Paulista, contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de chefe da Casa Civil, em 17 de março de 2016.

Sem apelido carinhoso nas delações da Odebrecht, Skaf esteve no protesto em São Paulo no dia 13 e também marcou presença no Rio de Janeiro, em 25 de outubro. Pai espiritual do pato amarelo gigante que foi plagiado de um artista holandês, o chefão da Fiesp é uma das estrelas da delação de Cládio Melo Filho, da Odebrecht.

Ele afirma que Michel Temer pediu, em 2014, R$10 milhões a Marcelo Odebrecht. Para o delator, o atual ministro Eliseu Padilha ficou responsável por receber R$4 milhões, sendo que os outros R$6 milhões dados a Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo do estado. E diziam que os antipetistas estavam “pagando o pato”, não é?

Seis milhões de reais da Odebrecht teriam ido para a campanha de Skaf ao governo em 2014 (Danilo Verpa)

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O senador Agripino Maia (DEM-RN), o "Gripado", durante manifestação em Brasília (DF) no dia 15 de março de 2015.
Segundo a delação, ele recebeu 1 milhão de reais


O outro MAIA, Rodrigo “Botafogo” Maia, substituto escolhido a dedo por Eduardo CUnha,
teria recebido R$100 mil da Odebrecht. A assessoria de Rodrigo Maia nega. Ele também foi pedir o impeachment de Dilma vestido de verde no Rio de Janeiro.

rodrigo_maia03_protesto

agripino-alckmim-protestosO governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB-SP) marcou presença no ato contra Dilma Rousseff na Paulista, no dia 13 de março. Apontado como o ‘Santo’, ele teria recebido caixa 2 para as campanhas de 2010 e 2014, em dinheiro vivo. Governador de São Paulo há 738 anos, Geraldo Alckmin também é conhecido como “Ladrão de Merenda”.
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O senador Aécio Neves (PSDB-MG) em protesto em Belo Horizonte (MG), no dia 16 de agosto de 2016 . Apelidado de "Mineirinho", ele teria pedido 1 milhão de reais para o DEM. Na 26.ª fase da operação, a Xepa, “Mineirinho” é apontado como destinatário de R$ 15 milhões entre 7 de outubro e 23 de dezembro de 2014, pela Odebrecht. Sem contar a Lista de Furnas e da delação da Andrade Gutierrez…
aecio-alkmim-protestosJuntos, Mineirinho e Santo, Aécio Neves e Geraldo Alckmin na manifestação na av. Paulista, no dia 13 de março de 2016. Aécio tem foro privilegiado, mas Andrea Neves, não. Por que ela não é coercitada?!
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Chanceler José Serra  discursa em carro de som em ato na Paulista, no dia 6 de dezembro de 2014.  Ele é acusado de receber R$ 23 milhões da Odebrecht em uma conta na Suíça.
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O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) em ato no Farol da Barra, em Salvador, em 16 de agosto de 2015. Apelidado de "Missa", ele é suspeito de receber 300.000 reais não declarados da Odebrecht
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O deputado federal Jutahy Magalhães (PSDB-BA) aproveitou o clima de manifestação neste domingo (16), na Barra. Aparece na Lista Odebrecht com o apelido de "Moleza" e uma bênção de R$ 350 mil
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O ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima  em ato no Farol da Barra, em Salvador, no dia 16 de agosto de 2015.
Citado como o "Babel", ele teria recebido 5,8 milhões de reais. Dispensa maiores comentários, pois tem a cara dos que vestiam as camisas verde-amarelas da CBF no Parcão.
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Prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto (PSDB) postou vídeo no Facebook chamando para as manifestações. Segundo Cláudio Melo Filho, executivo da empreiteira, ele é o "Kimono" e recebeu 300.000 reais. O escudo da CBF virou emblema que identifica não só os corruptos, mas principalmente os que apoiam os corruptos.
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Irmão de Geddel, o deputado baiano Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) em protesto no Farol da Barra, em Salvador, no dia 16 de agosto de 2015. Apelidado de "Bitelo", ele teria sido beneficiário de 1 milhão de reais
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O deputado Jutahy Magalhães (PSDB-BA) e o deputado estadual Adolfo Viana (PSDB-BA) em protesto pró-impeachment. Os dois aparecem na delação da Odebrecht. O primeiro teria recebido 350.000 reais e o segundo, 50.000 reais
Ney SantosA ficha do cidadão é imensa. Adulteração de combustível, enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e formação de quadrilha. Preso sob a acusação de roubo de malotes em Marília em 2003, Ney Santos saiu da prisão em 2006 e, nos últimos anos, acumulou, segundo a polícia, um patrimônio acima de 50 milhões de reais. Mas nem toda sua longa capivara o impediu de se candidatar algumas vezes e receber apoio do governador Alckmin (PSDB). Com o uniforme de corrupto da CBF apoiou o golpe contra a democracia em 2016. Eleito prefeito de Embu com 80% dos votos (o povo ama corruptos), acaba de ter sua prisão decretada pela polícia civil.

‘CAJU’ PROTESTAVA CONTRA A CORRUPÇÃO ENQUANTO RECEBIA R$ 22 MILHÕES

Ana Volpe/Agência Senado

Hoje líder do governo Temer no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi às ruas contra Dilma Rousseff, o PT e, segundo ele, contra a corrupção; nos bastidores, porém, conforme aponta delação da Odebrecht, ele era o líder na venda de leis para a empreiteira e pagamentos feitos pela empresa a ele passaram dos R$ 22 milhões.

Manifestante verde-amarelo orgulhoso com a esposa nas ruas contra Dilma, “Caju” aparece em diferentes delações. Em diálogos gravados pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, Romero Jucá basicamente confessa o golpe contra Dilma Rousseff para “estancar a sangria” que se tornou a Operação Lava-Jato contra o seu partido, o PMDB. Tão importante quanto Eliseu Padilha, o “Primo”, Caju teria levado pelo menos R$22 milhões em pagamentos da Odebrecht e para distribuir para seu partido pelo menos R$19 milhões.

Jose Serra

Eleito prometeu tolerância zero contra a corrupção em Osasco. Gestor, administrador, fez vídeo com João Doria outro "gestor", empresário que tinha certeza, com Rogério Lins Osasco ia "acelerar". Agora o eleito talvez só consiga acelerar mesmo é um carrinho de mão na cadeia. Envolvido num esquema com outros vereadores que juntos desviaram 21 milhões de reais empregando laranjas em gabinetes da cidade é esperado pela operação Caça-fantasma voltar ao Brasil pra ser colocado em cana.

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Este aí, com cara de Alexandre Frota, criou o Dia do Evangélico.
Acaba de ser preso por ser o mandante do assassinato de um adolescente que era amante da sua mulher.

Lobista fenomenal. O outro, bem… o outro é um velho corrupto blindado pela "Justiça" brasileira.

EM COMUM, garotos propaganda da Rede GLobo, a maior promotora e avalista do Golpe Paraguaio.

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É tóis!

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 Sérgio Machado, mas também a Lista Odebrecht, entregam Pauderney Avelino

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Em Rondônia prefeito do PP que liderou #ForaDilma no Estado também foi preso por corrupção

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Lembram do Revoltado online? Olha só o nível de um dos líderes dos "movimentos espontâneos apartidários contra a corrupção" :D

Vejam esse vídeo e se liguem no nível da coisa:

 

 

Hilneth Correia , mais uma picareta, hipócrita, que vive na vadiagem às custas do dinheiro publico. Mais uma corrupta que grita contra a corrupção só pra disfarçar sua imundice.

Colunista social deve devolver R$ 500 mil por ser ‘fantasma’ na Assembleia Legislativa do RN

Mais uma moralista sem moral

"A estudante Sofia Azevedo Macedo, filha de um comerciante de Carbonita (Vale do Jequitinhonha), é suspeita de contratar uma quadrilha especializada em fraudes no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2016 e em outros concursos realizados no País. Um integrante da quadrilha, identificado como Jonathan Galdino dos Santos, foi registrado pela Polícia Federal (PF) testando o sistema com a candidata carbonitense. Ela estaria fazendo a prova em Capelinha (MG)."

Esta é Regina Marcondes Ferraz, uma socialite indignada com a corrupção no Brasil.

Pobrezinha, seu enteado, Mariano Ferraz, cuja a relação dela com ele se dá com grande apreço, foi preso. Suspeitíssimo de pagar quase um milhão de dólares em propina para o criminoso Paulo Roberto Costa da Petrobras. Quem diria…De tanto lutar contra os corruptos conviveu bem de pertinho com um deles.

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Gritava contra a corrupção enquanto desviava milhões do SUS.

Médico preso por desviar milhões do SUS era ‘militante anti-corrupção’

Fernando Holiday batendo record
Tão logo tornou-se vereador já consegue sua primeira ação na justiça. Um notável corrupto contra a corrupção:

Um dia depois de eleito, Fernando Holiday, do MBL, é investigado no MP por crime eleitoral

 

Temer chama MBL para pensar como tornar reformas mais palatáveis

Um dos líderes do movimento, Renan Santos, se reuniu na quinta (22) com Moreira Franco. Quem é Renan Santos??

Líder do MBL responde a mais de 60 processos e sofre cobrança de R$ 4,9 mi

Renan Antônio Ferreira dos Santos, um dos três coordenadores nacionais do MBL (Movimento Brasil Livre), entidade civil criada em 2014 para combater a Democracia.

Corruptos Contra a Corrupção

A cassação de Cunha e o apartidarismo de fachada do MBL

Deputado que votou pelo impeachment, apoiado pelo vem Pra Rua e MBL. A mãe dele foi presa. Esse é um filho dela…

PF prende mãe do deputado Hugo Motta, ex-presidente da CPI da Petrobras

A Polícia Federal na Paraíba prendeu preventivamente nesta sexta-feira (9) a mãe do deputado federal Hugo Motta (PMDB), Illana Motta (PMDB)

STF condena deputada do DEM que votou pelo impeachment a 5 anos de prisão

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou a deputada federal Maria Auxiliadora Seabra Rezende (DEM-TO)

Professora Dorinha

STF condena deputada Professora Dorinha a 5 anos de prisão por fraude

Parlamentar pelo DEM do Tocantins é acusada de dispensa irregular de licitação e superfaturamento de preços na compra de livros

Gritavam e marchavam contra a corrupção, hoje, estão presos por roubo de R$ 31 milhões: dep. Raimundo Ribeiro (PSDB) e Celina Leão (PPS)

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Celina Leão, deputada do PPS, afastada da presidência da Câmara Legislativa do DF por corrupção.
Todo dia cai a máscara de um Corrupto Contra a Corrupção

Tchau, querida!

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Deputado do PMDB comprou helicóptero por meio de offshore, mostra Lava Jato #PanamaPapers
http://uol.com/bwjRKv

Caso envolve deputado Newton Cardoso Jr, do PMDB de Minas Gerais.

Documento apreendido é de Renata Pereira Britto, da Mossack Fonseca.…

Mais uma liderança CORRUPTA vai em cana

Prefeita que liderou fora Dilma em Campo Grande-MT é presa por corrupção

O ex-vice-prefeito, afastado da função de prefeito, Gilmar Antunes Olarte (PROS), já está no Centro de Triagem, na cela 17, conhecida por abrigar presos…

HUMBERTO TOBÉ

Da bancada evangélica, Magno Malta tá sempre bradando contra a corrupção. Dos outros, claro.

E-mails indicam repasse de R$ 100 mil a senador Magno Malta

Trocas de e-mail entre dirigentes de uma das maiores fabricantes de móveis de cozinha do país trazem indícios de repasse não declarado de R$ 100 mil para o…

M.FOLHA.UOL.COM.BR

Empresário e filho de banqueiro envolvido em um dos maiores escândalos de corrupção da história do Brasil, conheça o homem que encheu a boca para chamar Letícia Sabatella de ‘puta’:

Homem que xingou Letícia Sabatella de ‘puta’ é filho de banqueiro corrupto

PRAGMATISMOPOLITICO.COM.BR

Identificado o histérico e fascista que agrediu a atriz Letícia Sabatella domingo, na República dos Coxopatas de Curitiba (sucursal de São Paulo). Será que a justiça vai agir e enquadrar essa demente que baba ódio?

O pai dele, Nicolau Elias Abagge, gatunou o erário quando foi presidente do Banestado, do Paraná.

Na farra das contas CC-5 este banco, entre outros, tornou-se símbolo de lavanderia de dinheiro porco; sonegado, na melhor das hipóteses. Por ele, e outros, fortunas – me lembro de certo Bilhão – eram enviadas para paraísos fiscais.

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Mais um preso. Mimimilitante contra a corrupção que na verdade era mais um vagabundo, corrupto e desprezível como tantos que foram às ruas incentivados pelos políticos bandidos e apoiados pelo meios de comunicação golpistas.

http://www.revistaforum.com.br/…/neurocirurgiao-preso-por-…/

Neurocirurgião preso por fraude no SUS era militante anti-corrupção – Portal Fórum

Erich Fonoff foi um dos presos na operação da Polícia Federal que desbaratou um esquema…

Empresário Laodse de Abreu Duarte tem uma dívida pessoal com o país que é maior do que a dívida do Estado da Bahia ou de Pernambuco. Além dele, aparecem no topo do ranking dos devedores pessoas físicas dois de seus irmãos: Luiz Lian e Luce Cleo, com dívidas superiores a R$ 6,6 bilhões.

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Discípulo do Japa da Federal?
Nem todo canalha é golpista, mas todo golpista é canalha.

Delegado da PF preso por fraude protestou contra a corrupção

Um dos três delegados federais acusados de envolvimento em crimes contra a Previdência Social presos ontem, Rodrigo Leão, participou de manifestação…

Olha ele aí. Lembram dele? O deputado que fez pirotecnia na Câmara? Wladimir Costa, membro do Solidariedade, o tal SD. partido do réu que o STF ainda não julgou Paulinho da Força…pois é… ele acaba de perder seu mandato. O Tribunal Regional Eleitoral do Pará cassou seu mandato por ter falsificado documentos, por ter arrecadação ilícita de campanha e não declarar gastos. Em resumo, fez caixa dois e embolsou a grana. Quando disparou um rojão de confetes no Plenário da Câmara ao votar pelo impeachment disse qualquer coisa sobre "tiro de morte".

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Esse aí é dom Aldo Pagotto, um corrupto diferente, mas não menos asqueroso e corrupto. É um corruptor de menores que dizia "lutar contra a corrupção". É um Arcebispo implicado num escândalo de pedofilia. Ou melhor, era arcebispo da Paraíba, pois foi posto a correr pelo Papa Francisco.

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Esse panaca ofereceu a “Feijoada de Camarão com Farofa de Lula" para os "manifestantes" do Vem Pra Rua. Pedia mudança e combate à corrupção. Se dizia um revoltado com as coisas erradas desse Brasil varonil. Depois de ajudar a derrubar um governo eleito, cuja a presidente não cometeu crime algum, ele foi curtir um cassino em Cingapura. Foi preso, por portar 5 mil dólares FALSIFICADOS.

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Por que todo seguidor/eleitor da família Bolsonaro  é imbecil?
Porque todos os políticos da família Bolsonaro são imbecis, oras?!

Japa da Federal, herói dos coxinhas FOI preso por ser contrabandista
http://g1.globo.com/…/japones-da-federal-e-preso-em-curitib…

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A deputada Raquel Muniz (PSD) estava toda faceira bradando contra a corrupção ao votar SIM pelo impeachment, mas a casa caiu pro maridão dela, Prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB), foi preso pela Polícia Federal em Brasília.

A investigação da Polícia Federal apura fraudes em licitação na área da saúde. A ação foi batizada de “Operação Mascara da Sanidade II – Sabotadores da Saúde”. Ocorreram ainda outras prisões em Montes Claros.

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O 342º voto a favor do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara foi dado pelo deputado federal Bruno Araújo, do PSDB de Pernambuco. O tucano é do grupo do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), que foi derrotado por Dilma nas eleições presidenciais de 2014.

Crítico feroz e voraz do esquema do propinoduto da Petrobrás também recebeu financiamento de campanha de empreiteiras do cartel do Petrolão como a Queiroz Galvão. Ele integra também o listão da Odebrecht …

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O rapaz extremamente feliz, cercado de dinheiro, é Carlos Luciano Lopes. A imagem foi apreendida na primeira etapa da operação Alba Branca, que investiga o pagamento de propina em contratos superfaturados de merenda com o governo Geraldo Alckmin (PSDB).

Lopes apontou Fernando Capez (PSDB) presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, como um dos beneficiários do esquema corrupto de propina em contratos superfaturados de merenda.

Capez (PSDB) é o outro cidadão na imagem…

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10/12/2016

Saiu mais uma lista de delatados, e mais uma vez Lula e Dilma não aparecem

FSP 10122016A Folha de São Paulo, a mais tucana entre tucanos, seguiu a revistinha dos fascistas e relaciona alguns dos políticos que estão na Lista Odebrecht. Praticamente são os mesmos que aparecem na Lista Falciani do HSBC, na Lista de Furnas e no Panama Papers. A Folha, que não deu na capa o checão de um milhão pro Temer, quando sai os nomes do PSDB na delação da Odebrecht, só fala no  “amigo do Temer”. Estão lista mais uma vez, como não poderia deixar de ser, toda turma do golpe.

A Folha pensa que nos engana trocando um cheque nominal por uma “empresa de amigo”?!

Não é engraçado que a Revista Istoé, agora batizada “Quanto CUsta”, tenha antecipado, via premiação, os principais caciques da Lista Odebrecht?! Lá já estavam o “primeiro a ser comido”, o santo, o Tarja Preta

Aliás, deve ser por isso que a manada de otários se vestiu de verde-amarelo para destituir aquela que não só não aparece em nenhum lista ou delação, como também para apoiarem essa gente aí, se defenda com o pior tipo de argumento possível. Quando você mostra isso pra algum conhecido do Parcão, a resposta do imbecil é a mesma, um padrão recorrente: “os políticos são todos iguais”. Sim, os políticos em quem ele vota são sempre iguais… a ele. Agora veja se ele fala do Bolsonaro, do Aécio, do Padilha. Não, ele só dá o nome e o partido se for do PT.

Diante da desfaçatez com que perseguem Lula, inventando toda sorte de estratagemas para ataca-lo, não tenho provas mas tenho convicção que isso se deve ao fato de Lula não constar nas delações, pois os amigos dos que o acusam, estão. As acusações contra Lula, em comparação com o que pesa contra seus adversários políticos, é de um nonsense sem precedentes. Diante de tão desabrida falta de respeito com a inteligência alheia, estou tomando alguma precauções. Neste natal não aceito  panetone, peru, pedalinho ou stand up. Mas estão liberados os pacotes em dinheiro vivo ou mesmo depositados na Suíça, Liechtenstein, Cayman

A plutocracia que botou esta cleptocracia no governo que lave a boca antes de falar da Dilma ou Lula.

Adivinha quem são os partidos com o maior número de políticos delatados pela Odebrecht?! Se pensou no PT, errou. PSDB & PMDB, a dobradinha do golpe, dá de goleada.

Delator da Odebrecht cita Temer, Renan, Maia e mais de 20 políticos

LEANDRO COLON
DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

09/12/2016 20h44 – Atualizado em 10/12/2016 às 01h41

Um ex-executivo da empreiteira Odebrecht afirmou em acordo de delação premiada que entregou em 2014 dinheiro no escritório de advocacia de José Yunes, amigo e assessor do presidente Michel Temer.

O site de notícias BuzzFeed divulgou o material nesta sexta-feira (9). A Folha confirmou seu conteúdo e teve acesso às informações.

Os recursos, segundo a empreiteira, faziam parte de um valor total de R$ 10 milhões prometidos ao PMDB na campanha eleitoral naquele ano de maneira não contabilizada.

A informação foi dada por Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empreiteira, na negociação de acordo com a Lava Jato.

Segundo ele, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, apelidado de "primo" pela empresa, foi quem orientou a distribuição de pelo menos R$ 4 milhões dos R$ 10 milhões acertados em um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, que contou com a presença de Temer e de Marcelo Odebrecht, herdeiro do grupo e preso em Curitiba.

Foi Eliseu Padilha, inclusive, segundo os termos da delação, que pediu para que parte dos recursos fosse entregue no escritório de Yunes, em São Paulo.

"Um dos endereços de entrega foi o escritório de advocacia do sr. José Yunes, hoje assessor especial da Presidência da República", diz trecho do documento.

Melo não apontou quem teria recebido o dinheiro entregue no escritório de Yunes em São Paulo.

Segundo ele, R$ 6 milhões dos R$ 10 milhões foram para a campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo, em 2014.

Nas palavras do delator, Temer solicitou, "direta e pessoalmente para Marcelo", recursos para as campanha do PMDB em 2014. Segundo ele, o peemedebista se utilizava de "seus prepostos para atingir interesses pessoais".

O ministro da Casa Civil é classificado de "arrecadador" pelo delator.

Melo Filho não detalha quem entregou o dinheiro em cada lugar especificado por Padilha. A expectativa é que outros executivos da Odebrecht, sobretudo os ligados à chamada Área de Operações Estruturadas (que concentrava a verba de caixa dois e de propina a ser distribuída aos políticos), detalhem tais informações.

Moreira Franco, secretário de Parceria e Investimentos do governo Temer, também é chamado de arrecadador, mas "em menor escala". Melo diz ter conhecido Temer em 2005, por meio do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

POLÍTICOS

Além de Eliseu Padilha e José Yunes, ao menos 20 políticos são citados, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), apelidado de "justiça" pela empreiteira, Romero Jucá (PMDB-RR), o "caju", Eunício Oliveira (PMDB-CE), o "índio", Moreira Franco, chamado de "angorá".

De acordo com Melo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apelidado pela empresa de "Botafogo", recebeu R$ 100 mil.

Segundo o delator, Jucá centralizou a distribuição de pelo menos R$ 23 milhões dentro do PMDB.

O senador é apontado como o "homem de frente" para negociar medidas no Congresso de interesse da Odebrecht.

Sobre o papel de Renan, o delator afirmou: "Acredito que em todos os casos que envolveram as atuações de Romero Jucá em defesa de pleitos da empresa, o senador Renan Calheiros também atuava no mesmo sentido".

Melo Filho disse às autoridades da Lava Jato que o jantar ocorreu no Jaburu como forma de "opção simbólica" para dar "mais peso" ao pedido feito por Temer e seus aliados.

Padilha, diz o ex-executivo, atua como "verdadeiro preposto de Michel Temer".

"E deixa claro que muitas vezes fala em seu nome".

Temer, no entanto, segundo o delator, atua de forma "mais indireta".

"Não sendo seu papel, em regra, pedir contribuições financeiras para o partido, embora isso tenha ocorrido de maneira relevante no ano de 2014."

Para corroborar suas afirmações de que era próximo da cúpula do PMDB, ele entregou às autoridades, por exemplo, comprovação de que visitou Temer, quando era vice-presidente, no dia 27 de junho de 2011, na companhia de Marcelo Odebrecht.

Outra informação dada pelo delator refere-se a um recado de Marcelo Odebrecht que ele diz ter dado a Temer: Graça Foster, então presidente da Petrobras, o questionou sobre pagamentos em nome da empresa a nomes do PMDB na campanha de 2010.

A Odebrecht assinou no dia 1º de dezembro o acordo de leniência com os procuradores da Lava Jato. No dia seguinte, foi concluído o processo de assinatura de acordos de delação premiada de 77 executivos do grupo.

Os dados integram os anexos da pré-delação e precisam ser ratificados em depoimentos. Para que as delações sejam homologadas pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki, os executivos precisam prestar depoimentos detalhando o que apresentaram de forma resumida na negociação, nos chamados anexos. Também terão que apresentar provas.

Entre os citados na delação do ex-executivo da empreiteira, apenas Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) tem doação direta da Odebrecht ou Braskem registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2010 ou 2014.

Lima recebeu contribuição oficial de R$ 30 mil da Braskem em 2014, segundo os dados divulgados pelo tribunal em seu site.

OUTRO LADO

A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto disse que a contribuição de campanha acertada com o empresário Marcelo Odebrecht, no valor de R$ 10 milhões, foi feita por meio de transferência bancária e registrada na Justiça Eleitoral, referente à campanha eleitoral de 2014, e que não houve recebimento destes recursos em dinheiro.

Em relação ao assessor José Yunes, a assessoria disse que ele nega ter recebido da Odebrecht qualquer quantia em dinheiro na campanha de 2014 e que não se reuniu com Cláudio Melo Filho em seu escritório, em São Paulo.

O Palácio diz ainda que o presidente não se lembra da presença de Cláudio na reunião no Palácio do Jaburu, com o empresário Marcelo Odebrecht, quando foi acertada a doação de campanha da empreiteira para o PMDB.

O presidente também afirmou repudiar "com veemência as falsas acusações".

"As doações feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas por transferência bancária e declaradas ao TSE. Não houve caixa 2, nem entrega em dinheiro a pedido do presidente."

O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) disse que não foi candidato em 2014 "Nunca tratei de arrecadação para deputados ou para quem quer que seja. A acusação é uma mentira! Tenho certeza que no final isto restará comprovado." O ex-ministro Geddel Vieira Lima afirmou que as doações da Odebrecht em suas campanhas estão declaradas à Justiça Eleitoral.

"É mentira. Reitero que jamais falei de política ou de recursos para o PMDB com o senhor Claudio Melo Filho", disse o secretário-executivo do PPI, Moreira Franco.

A assessoria do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que o senador jamais credenciou, autorizou ou consentiu que terceiros falassem em seu nome".

"Reitera ainda que a chance de se encontrar irregularidades em suas contas pessoais ou eleitorais é zero."

Em nota, a assessoria do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirma que todas as doações eleitorais recebidas foram legais e devidamente declaradas ao TSE.

"O deputado nega com veemência a acusação de ter participado de qualquer tipo de negociação com a Odebrecht para aprovação de medida provisória ou de outra proposta legislativa. Ele afirma que as declarações veiculadas pela imprensa são absurdas e que nunca recebeu nenhuma vantagem indevida para votar qualquer matéria."

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse desconhecer a delação e nega ter recebido recursos para o PMDB.

Jucá também diz que todos os recursos da empresa ao partido foram legais e que ele, na condição de líder do governo, sempre tratou com várias empresas, mas em relação à articulação de projetos que tramitavam na Casa.

Em nota, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) disse que "nunca autorizou o uso de seu nome por terceiros e jamais recebeu recursos para a aprovação de projetos ou apresentação de emendas legislativas". "A contribuição da Odebrecht, como as demais, fora recebidas e contabilizadas de acordo com a lei. E as contas aprovadas."

O senador José Agripino Maia (DEM-RN) disse que não foi candidato em 2014 e que repele os fatos citados. O advogado do ex-deputado Eduardo Cunha, Pedro Ivo Velloso, disse que refuta "veementemente" qualquer suspeita relacionada ao tema. O deputado Heráclito Fortes confirmou ter recebido doações da Odebrecht em campanhas eleitorais, mas que todo o valor foi pago legalmente e registrado na Justiça Eleitoral. (COLABORARAM CAMILA MATTOSO, JÚLIO WIZIACK, RUBENS VALENTE, DÉBORA ÁLVARES, WÁLTER NUNES E FLÁVIO FERREIRA)

08/12/2016

STF segue sua escrita

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Ré Pública Bananeira

Quem conhece a história do STF não tem direito a se decepcionar. Nem os geniais Samuel Beckett e Eugène Ionesco teriam composto peças teatrais mais representativa do Teatro do Absurdo do que a pantomima de ontem do STF.

Se Gilmar Mendes pode ter uma atuação política mais constante e midiática que a maioria dos deputados e senadores, o que se esperar do STF senão uma decisão de conciliação entre a Plutocracia. É a plutocracia instalou a cleptocracia, da qual fazem parte Romero Jucá, José Serra, Eliseu Padilha, Michel Temer, Aécio Neves, Geddel Vieira Lima e, claro, Renan Calheiros!

Como se comportou o STF durante a ditadura? Acabada a ditadura, como o STF enfrentou a denúncia dos criminosos da ditadura? Houve algum criminoso condenado? Veja o caso argentino, a Suprema Corte condenou os criminosos de lá.

Na democracia, quantos corruptos o STF mandou prender? Por que o Maluf foi condenado em quase todos os países por onde seu dinheiro passou mas no Brasil é um cidadão acima de qualquer suspeita?

Por que o “primeiro a ser comido” continua sem mesmo um processo em andamento? Por que Lula não podia assumir a Casa Civil, mas Renan pode ser Presidente do Senado?

Ora, segurar um processo para deixar Eduardo CUnha afastar uma Presidenta honesta, e só afastá-lo depois do serviço pronto, diz muito mais sobre STF do que as longas, e televisivas, sessões de puro onanismo jurídico.

Por que Renan Calheiros pode ser Presidente do Senado mas não pode ficar na linha sucessória? Há hierarquia entre os poderes?

Coxinhas vão fazer “Pixuleco” da Ministra Cármem Lúcia”?

A pergunta é de Fernando Brito, editor do Tijolaço; "Vão dizer que Temer patrocinou o acordão? Alguém ainda vai usar aquela frase-chavão: decisão judicial não se discute, cumpre-se?", questiona ainda o jornalista

8 de Dezembro de 2016 às 06:02 // Receba o 247 no Telegram

Por Fernando Brito, editor do Tijolaço

Perguntas inevitáveis depois do julgamento do STF:

1- Renan obstruiu a Justiça ou isso só se aplica ao Lula?

2- Vai ter manifestação do “Vem pra Rua”, do MBL, da turma do Kim contra o STF?

3-Vão fazer bonecões da Carmem Lúcia com roupa de presidiária?

4- Vão esculhambar o STF na Globonews?

5- Vão dizer que Temer patrocinou o acordão?

6- Alguém ainda vai usar aquela frase-chavão: decisão judicial não se discute, cumpre-se?

Respostas daqui a pouco, quando começar a Globonews, edição das dez.

Estou louco para ver a cara do Merval.

Aliás, já começou.

Diz Lauro Jardim que “o clima na Procuradoria-Geral da República é de revolta com a decisão da maioria do STF de manter Renan Calheiros no cargo. Disse há pouco um integrante da cúpula da PGR:”O STF ignorou o processo da coisa em si. A assessoria do Renan mentiu para o oficial de Justiça para não receber a notificação. Os ministros deram as costas para o Judiciário como um todo.”

Vai ter “não brinco mais” como houve com os rapazes de Curitiba?

Coxinhas vão fazer “Pixuleco” da Ministra Cármem Lúcia”? | Brasil 24/7

04/12/2016

PSDB, que já foi CUnha, agora é Temer

Os Santos do ConclaveAté a Folha, uma espécie de porta-voz oficial do PSDB, admite que seu partido é o partido do golpe. O PSDB tinha como favas contadas, como se administrasse o código do programa das urnas eletrônicas, a eleição do Napoleão das Alterosas. O playboy do Leblon perdeu. E não soube perder. O PSDB não soube perder. Abraçou-se aos seus amigos de sempre, Folha, Estadão, Veja, Rede Globo & RBS, para sabotar o governo de forma a tornar heroína, acredite se quiser, chamada de Janaina Paschoal. No momento, não ninguém mais parecido com o que se tornou o PSDB do que a pomba gira dos 45 mil.

Se por trás do finanCIAmento do MBL está o PSDB, por trás do PSDB está os que se locupletaram e se locupletam nos governos do PSDB, a velha mídia. Os a$$oCIAdos do Instituto Millenium é a mão que balança a democracia. A velha mídia brasileira tem um histórico de parceria com o totalitarismo. Dizer isso parecer chover no molhado, mas, infelizmente, a velha mídia continua adestrando pessoas com baixo QI. Seu exército de midiotas é capaz de portar cartazes do tipo “Somos Todos CUnha”, ou sonegação não é crime.

Sem falar nos débeis mentais que usam a democracia para pedir o retorno da ditadura. Usam a liberdade de expressão para pedir a proibição da liberdade de expressão. Parece caso para psiquiatras, mas, pelo que se sabe, psiquiatras não tratam de mau caratismo.

A cada novo Catão desnudo, fica mais patente que é a plutocracia que não mede esforços para impor essa plutocracia aí. Se ela se instalou no Planalto e de lá opera, é porque alguém a pôs lá. E a destruição do PT fez parte desta engrenagem. Destruir quem poderia se contrapor à cleptocracia para que ela pudesse atuar com desassombro e desfaçatez.

Não é por acaso que, até agora, todos os delatores, apesar do esforço em tentar envolveram  Lula, negaram. Ao contrário, todos envolvem Aécio Neves. E no entanto, ele continua aí, como todo inimputável, tramando… sorridente.

 

A cabeça de Temer e o PSDB

Pedro Ladeira – 27.abr.2016/Folhapress

Temer, se reúne com o presidente do senado, Renan Calheiros, e o presidente do PSDB, Aécio Neves

Michel Temer e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do PSDB, Aécio Neves (MG)

04/12/2016 02h00

Mais opções

Recaída foi o assunto da semana. A recaída da economia em ritmo acelerado de recessão. A recaída na crise política aguda. A recaída de um presidente, pois se discute de modo aberto se Michel Temer resistirá no cargo.

Quanto ao destino de Temer e da crise política, que não é apenas do governo, a conversa se concentrou na atitude do PSDB, o que não é lá trivial, pois há mais times no jogo (o que faria o PMDB? Qual seria o preço do Centrão?). Mas assim foi.

Geraldo Alckmin, Aécio Neves e FHC declararam em público ou nem tanto, mas para quem quisesse ouvir, que estão fechados com Temer. Mais ainda, que vão ajudar a remendar a economia de modo a evitar que o país não chegue mais arrebentado em 2019, primeiro ano do próximo governo.

PSDB e PMDB estão unidos, pois, até que a morte os separe. Mortal seria ver Temer e seu grupo atingidos em cheio pela Lava Jato, um tumulto terminal nas ruas ou uma recaída caótica no pior da recessão, dizem tucanos. Como ver tais coisas? Não dá. Há um nevoeiro na ponte para o futuro até 2017, que talvez não se dissipe antes do Carnaval de 2017, antes de março, no mínimo.

Cruzar os braços até lá sem se afastar de Temer implica o risco de naufragar com o presidente. O grupo de Aécio se anima a recompor o governo, não apenas substituindo as cabeças cortadas do grupo do presidente, as de hoje (Geddel Vieira Lima) ou de amanhã (Eliseu Padilha).

Pretende levar assessores, economistas em particular, para ajudar no remendo. Além do mais, está "de bem" com os PMDBs de Câmara e, ainda mais, Senado. Renan Calheiros sabe que a casa cai sem o PSDB e tem dito tal coisa a Temer –tudo sempre segundo tucanos, claro.

Esses tucanos e gente ligada a FHC não acreditariam mais na "solução TSE" (condenação da chapa Dilma-Temer e convocação de eleição indireta), "a princípio". Alckmin, correndo por fora da cozinha do governo Temer, concorda, sem maiores compromissos.

Em suma, seria melhor deixar Temer e o PMDB na linha de frente do tiroteio da impopularidade e trabalhar na retaguarda, sem assumir o governo

O que fazer para remendar a economia? Acelerar as "reformas" no Congresso ("teto", Previdência), acelerar privatizações e concessões de infraestrutura, o de sempre.

De imediato? Dar um jeito no endividamento das empresas. Ao menos um economista na Fazenda, ao menos um no BNDES e seus amigos na academia ou em bancos acham que empresas poderiam estar produzindo mais se não estivessem estranguladas até no capital de giro.

Haveria já mais demanda do que produção. Faltaria um dinheirinho para refazer estoques. Seria um estímulo pequeno, mas que poderia barrar a onda de desânimo e outra recaída em ritmo acelerado de recessão. De onde viria o dinheiro? Resta apenas o BNDES.

Impostos ou reoneração não são ideias bem aceitas, "por ora": afetam consumo, investimento, inflação. Melhor seria buscar logo receita de privatizações e concessões a fim de abater o deficit.

Esses economistas estão assustados, mas acham que há uma onda de ansiedade. Que 2017 não está dado e que, apesar do surto de pessimismo, ainda há "dispersão nas boas previsões" (de estagnação a crescimento de 1,5% no ano que vem).

26/11/2016

A plutocracia que sustenta a cleptocracia

Coincidentemente, mas só coincidência mesmo, todas figurinhas carimbadas do PSDB.

Pacto 1 Pacto_2

Pacto_3Pacto_4

Pacto_5

Pacto_6

27/10/2016

Golpe glomouriza o contrabando

O tempora, o mores!

O golpe da plutocracia para instalar uma cleptocracia dá um passo adiante. Se cagar em 54 milhões de votos é patrimônio da plutocracia, o ápice só pode ser este de limpar a bunda com a Constituição.  Depois que o japonês da federal, condenado por contrabando, virou símbolo de uma das “instituição” com os pés, os quatro, envolvidas no golpe, parece que chegou a vez de retirar do ostracismo outro contrabandista: Nelson Jobim. Este gaúcho que é pau pra toda obra, obrou na Constituição. Admitiu que fez da Constituição seu livrinho de anotações. Quem quer entender porque Jobim virou, pelas mãos de FHC, Ministro do STF, as explicações podem estar na matéria do Congresso em Foco sobre o tal de contrabando.

A partir do momento que se cogita que um contrabandista da própria Constituição possa ser a segurança jurídica do caos criado pelo golpe, significa que o Estado de Direito fica definitivamente sob a tutela dos guardiões do Estado de Direita, sem votos e sem pudor.

O caos reinante, graças ao fato de que, para a Rede Globo, “as instituições estão funcionando”, faz lembrar um clássico do cinema italiano, Mediterrâneo. Um aviador italiano chega na ilha grega onde está um grupo de soldados isolados que sequer sabem que a Segunda Guerra terminou. O piloto convida os italianos a voltarem para casa com um argumento que não faria feio aos que pretendem introduzir o ET de Varginha na condução desta República das Bananas:

“- A Itália está um caos, oportunidade de grandes negócios.”

Será o início do pico da crise?

26 de Outubro de 2016

Embora coesa, e garantindo a segunda vitória do Planalto na votação da PEC 241, a base governista e seus cardeais já não disfarçam a tensão pré-delação da Odebrecht. O eventual “crash” do governo Temer já é cogitado por mídia e mercado e também por isso há pressa em mostrar resultados no Congresso. Segue alta a temperatura da crise entre Legislativo e Judiciário, depois da recusa da presidente do STF a encontrar-se com os chefes dos outros poderes. O cerco ao ex-presidente Lula prossegue, com a mudança de versão do delator Alexandrino, embora o STF tenha recusado, por ter sido vaga e ampla demais, a delação de Pedro Corrêa que embasou a espetaculosa denúncia da Lava Jato contra ele. A economia segue derretendo. Para observadores da crise do sistema político, que não se encerrou com o golpe, pode estar começando o início de seu pico. Só depois dele virá o desfecho, nos primeiros meses de 2017, que pode passar pela cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE. Até lá, segure-se quem puder.

A reação de  Renan Calheiros à “invasão” do Senado pela PF, a mando de um “juizeco”, foi apoiada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, por deputados e senadores, por Temer e seus ministros, como verbalizado por Eliseu Padilha, mesmo com reparos às expressões utilizadas. Nesta unidade do legislativo veja-se um sinal do temor generalizado diante da delação acordada com a Odebrecht. Dela podem vir os elementos para que o juiz Sergio Moro cumpra o desiderato de “deslegitimar” todo o sistema político, objetivo que ele mesmo definiu como essencial na guerra contra corrupção, naquele já famoso artigo sobre a Operação Mãos Limpas. Renan protagoniza neste momento a mais forte reação já havida ao avanço da Lava Jato e seus apêndices judiciários contra a classe política. Fortalecê-lo pode garantir um bote salva-vidas para outros investigados.

O que fugiu ao script foi a reação da presidente do STF, ministra Carmem Lúcia, que tomou as dores do Judiciário, com inédito desdém pela liturgia que manda não se recusar convite do presidente da República. Ela se encontrará com os chefes do Legislativo nesta quinta-feira, mas em reunião já marcada mas para discutir Segurança.

E há o fator Lula. Os peemedebistas avaliam que para chegar a eles, inclusive a Temer, a Lava Jato terá que chegar antes a Lula. Ou, posto de outro modo, que a Lava Jato não poderá emparedar Lula de modo isolado, sem alcançar os caciques do PMDB, PSDB e outros partidos. Seriam, neste cipoal, prisioneiros um do outro.

Mas o desfecho, quando e como virá o desfecho? O histórico da Lava Jato sugere que a delação da Odebrecht se completará ao longo do mês de novembro. Dezembro seria então o mês da grande tempestade, com o vazamento de revelações que podem comprometer toda a elite política: dezenas de deputados e senadores, governadores, cúpulas partidárias, ministros e até o presidente da República. Mas, desta vez, não se tentará estancar a sangria com um impeachment, até porque Temer e seus mais de 300 deputados estão unidos não apenas para aprovar sem ler a PEC 241.

O desfecho viria pelo TSE, mas no bojo de uma acordão das elites para garantir uma transição. Com o ministro Herman Benjamin finalizando seu parecer à ação pela cassação da chapa Dilma-Temer ainda este ano, o julgamento poderá ocorrer no início de 2017. Cassada a chapa, Temer também perderia o cargo e haveria a eleição indireta de um presidente para cumprir o mandato tampão até às eleições de 2018. E para isso é que pelo menos dois nomes já estão colocados, o de Fernando Henrique e o de Nelson Jobim.

Jobim é uma hipótese mais provável por várias razões. Não se sabe se o ex-presidente tucano, com mais de 80 anos, tem apetite para este papel. Ademais, além de ter estatura para o cargo, de ter pontes com o Judiciário, onde foi ministro e presidente do STF, Jobim tem trânsito político mais amplo no conjunto partidário. Tem pontes com Lula, com tucanos, peemedebistas e outros agrupamentos. Pode ser mesmo ele o Bonaparte da crise brasileira.

Será o início do pico da crise? | Brasil 24/7

18/09/2016

Um powerpoint a cada ponto a menos no IBOPE do MiShell

ProvasnQuando o movimento multipartidário crescia com o Fora Temer, lá vem a turma do Memes do Powerpoint Folclórico – MPF. Para cada ponto a menos no IBOPE, novas investidas contra Lula. O diversionismo é uma operação fordiana.

A tv italina, RAI, reproduz todos os dias as 8:30 hs da manhã documentários com o título: “Un giorna nella storia”. Um dia destes passou o Risorgimento, focado no papel de Garibaldi. Dissecaram sua participação na unificação da Itália, com reportagens a respeito de sua passagem pela América Latina. Entrevistaram pessoas em Garibaldi e Rosário na Argentina.

Recentemente reproduziram um episódio sobre a ocupação alemã na Segunda Guerra. Na saída, depois que os aliados se uniram à Máfia e entraram pela Sicília, os alemães foram saindo e  detonando tudo o que podia. Com a chegada dos aliados, a “resistenza italiana” tomou corpo e começou a sabotar operações alemãs. Não lembro exatamente em que lugar, bastou o sequestro de um oficial alemão para que todos quanto possíveis italianos localizados naquela comunidade do sequestro foram presos e fuzilados. Era a retaliação como se vê agora utilizada por aqueles que, por vingança à derrota do primeiro a ser comido por um poste do Lula, o caçam obsessivamente.

Me lembrei deste modus operandi do exército alemão em retirada quando vi que há coincidência política toda vez que algum petardo atinge alguém do exército golpista. Se está para ser votado o golpe contra Dilma, lá vem powerpoint contra Lula. Se está para ser votado o afastamento do deus da plutocracia, Eduardo CUnha, sai mais um powerpoint contra Lula. Se Temer é vaiado onde quer que apareça, saem powerpoints aos borbotões.

Quando os movimentos sociais encontram uma pauta em comum, contra Temer e sua quadrilha, lá vem powerpoint. De onde vem este medo atávico que motiva essa caçada obsessiva ao grande molusco?! Do medo que José Serra perca os 23 milhões depositados pela Odebrecht em contas no exterior? Ou seria pela possibilidade de que sua eleição motivasse a continuidade do processo contra os donos dos 450 kg de argumentos que viraram pó?! Teria alguma relação com proteção aos que aparecem nas Lista de Furnas, Lista Odebrecht, Lista Falciani, Panama Papers, Operação Zelotes e CARF?

O último IBOPE que mostra Temer beijando o rodapé do gráfico do IBOPE coincide com a performance de guri do MPF nas telas da Rede Globo. E a coincidência envolve sempre os operários do MPF com as fontes de assassinato de reputação, Rede Globo & Veja.

A literatura jurídica me permite  confessar: “não tenho provas, mas tenho convicção”!!

Nos primórdios da civilização acreditou-se que a terra fosse plana. Não existiam provas, mas havia a convicção. Muitos foram jogados na fogueira e queimados vivos porque negavam a convicção.

mas a Ku Klux Kan tinha convicção. Ali Kamel, responsável pelas idiotices que a Rede Globo vende como informação, tem, apesar das provas que aparecem todos os dias, tem convicção de que “Não Somos Racistas”.

Um alemão, que os íntimos, como Eva Braum, chamavam de Adolf, afirmou que os judeus eram escória do mundo. Não havia prova, mas havia convicção. E aí veio a solução final. A solução final para a plutocracia que tomou o Planalto Central d assalto e manter a cleptocracia no poder é assassinar a reputação do Lula.

Desde criança aprendi que a palavra cão não morde. O massacre mafiomidiático só convence os convertidos. Quem usa o cérebro não compra pato por democracia.

Discretamente, no Ibope: apoio a Temer cai mais ainda nas capitais

Por Fernando Brito · 17/09/2016

popularidade

Menções ligeiras, mal publicadas na imprensa, à queda (ainda maior) de poularidade de Michel Temer foram recolhidas pelo diligente coleguinha Fernando Molica, em seu blog:

“A desaprovação ao governo Michel Temer aumentou entre os cariocas. Segundo pesquisa do Ibope, apenas 8% disseram que seu governo é ótimo (1%) ou bom (7%). No mês passado, o índice era de 12% (2% para ótimo e 10% para bom). (…)A reprovação a Temer saiu de 42% (13% ruim e 29% péssimo) no mês passado para 46% na nova pesquisa (14% ruim e 32% péssimo). O percentual dos que classificaram seu governo como regular caiu de 40% pra 32%. Dos entrevistados em setembro, 13% disseram não responderam ou afirmaram não ter como opinar, contra 6% em agosto”.

O Tijolaço foi buscar ,então, o de outras capitais:

São Paulo – Ótimo+ Bom= 11%/Ruim + Péssimo = 44%. Eram 13% e 41%, respectivamente.

Belo Horizonte – Ótimo+ Bom= 13%/Ruim + Péssimo = 43%. Eram 13% e 47%, respectivamente.

Fortaleza –  Ótimo+ Bom= 9%/Ruim + Péssimo = 53%. Eram 11% e 49%, respectivamente.

Salvador – Ótimo+ Bom= 6%/Ruim + Péssimo = 54%. Eram 8% e 53%, respectivamente.

Recife – Ótimo+ Bom= 8%/Ruim + Péssimo = 54%. Eram 12% e 48%, respectivamente.

Porto Alegre: Ótimo+ Bom= 13%/Ruim + Péssimo = 36%. Eram 10% e 42%, respectivamente.

Só na capital do Rio Grande do Sul, Temer  conseguiu uma pequena melhora.

No resto crescem, para usar o ditado gaúcho, como cola de cavalo: para baixo. E rápido, porque o intervalo entre as pesquisas é de menos de um mês e, afinal, ele se tornou “definitivo” com o afastamento final de Dilma Rousseff.

Temer está perto de cumprir o que prometeu: ser o homem capaz de unir o Brasil.

Contra ele.

Discretamente, no Ibope: apoio a Temer cai mais ainda nas capitais – TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

17/09/2016

Acabo de cancelar minha conta de Netflix

Cancelei a assinatura da NetFlix porque descobri que a única parte sensível desta empresa é o bolso.

NetFlix

Netflix2

O que parecia ser uma alternativa se tornou mais dos mesmos. E como não poderia deixar de ser, é mais uma empresa de comunicação predadora, não por acaso com origem nos EUA.

Estou determinado a boicotar qualquer produto ou serviço de empresas que tenham participado, incentivado ou se beneficiado com o golpe.

Todas as pessoas de bem, que tenham respeito pela inteligência alheia, tem obrigação de boicotar produtos e empresas que atentam contra a democracia e, principalmente, contra a inteligência alheia.

Não bastasse o banditismo na política, agora também temos que aguentar o banditismo empresarial.

Por que será que ninguém se pergunta por que há mais empresários que políticos presos pela Operação Lava Jato? Por que há mais empresários que políticos na Lista Falciani do HSBC? Por que há mais empresários que políticos no Panama Papers? Basta ver quantos políticos e quantos empresários há na Operação Zelotes, nas falcatruas do CARF?  Seria porque são sempre eles os corruptores? Isso não explica porque eles tem ódio a tudo o que é público?!  O nome utilizado para a iniciativa deles é paradigmático e elucidativo: iniciativa privada. Então, é só dar descarga!

Não por acaso, todas as empresas midiáticas estão em pelo menos numa destas falcatruas aqui referidas.

Se a plutocracia quiser fazer politicagem, ao pior estilo Rede Globo, e assim proteger a cleptocracia que tomou o Brasil de assalto, que o faça com o dinheiro dos outros. Não com o meu.

Depois da série Narcos, Netflix volta os olhos para a política

sex, 16/09/2016 – 17:19

Luis Nassif Online | GGN

13/09/2016

13, o dia em que Eduardo tomou no CUnha

A política ama a traição mas, com o tempo, abomina o traidor” – Leonel Brizola

somos TODOSCUNHA

Pronto, o deus dos corruptos tomou no CUnha. E tinha que ser no dia 13, o número do PT. Apenas uma coincidência para a plutocracia expelir o bagaço que fez de sua vida uma luta contra o PT. Não foi o único, nem será o último, mas foi aquele por meio do qual, mediante mais um golpe, a cleptocracia tomou o poder de assalto. Nesta história todas, CUnha não é mais culpado que Aécio Neves, o primeiro a ser comido. Não foi Michel Temer que mudou a programação da Rede Globo, alterando horários dos jogos do Brasileirão 2016 para atiçar sua matilha contra Dilma.

Ninguém em boa razão diria que o PT não cometeu erros, que alguns de seus integrantes meteram a mão em pixulecos. Certamente cometeu muito menos do que aqueles que dão um golpe na democracia para instalar uma verdadeira quadrilha. Porque toda vez que alguém ligado ao PT era denunciado, a velha mídia escrevia PT com letras garrafais, induzindo os anencefálicos a odiar o PT.

Hoje Eduardo CUnha está lá estendido no chão. Não há na velha mídia a menor menção de que ele é do PMDB. Ninguém criminaliza o PMDB. Nos jornais gaúchos não há nenhuma menção que Eduardo CUnha, José Ivo Sartori, Eliseu Padilha e Sebastião Mello fazem parte do mesmo partido, o PMDB de CUnha, mas também de José Sarney, de Romero Jucá e Renan Calheiros. Puro Merda Droga e Bosta.

O que se pede é que o pixuleco não seja execrável e os bilhões no exterior sejam abençoados. Afinal, por que as doações empresariais para a campanha do PT são criminosos e mas as cifras ainda maiores ao PSDB são considerados doações do Vaticano. Talvez porque não conhecem as histórias do Banco Ambrosiano

O que era “somos todos Cunha” agora atende por somos todos suspeitos, comparsas que foram e são no golpe contra a democracia.

Fica registrada para a história a frase com o deus dos corruptos se despede dos comparsas com os quais administrou com casa de tolerância:

"É o preço que eu estou pagando para o Brasil ficar livre do PT.” Deve ser por isso que a manada de midiotas amestrados pela Rede Globo não compareceu à frente da FIESP para comemorar a queda do deus da corrupção. Porque, convenhamos, nunca houve luta contra a corrupção. Havia e há uma luta contra os programas sociais criados nos governos de Lula e Dilma. Quem criou programas que lotaram aeroportos, que levava filhos de lavradores e faxineiras aos bancos das faculdades, que levava luz e médicos para todos nos cafundós. Sempre foi por demais claro que qualquer iniciativa contra a corrupção que partisse de Aécio Neves, Rede Globo, Romero Jucá, José Sarney, FHC, José Serra não tinha nada de sério, muito menos contra a corrupção. Só corruptos e ignorantes acreditaram na luta contra a corrupção. A luta sempre foi contra tudo o que o PT representa.

Sim, o objetivo sempre, desde que Lula assumiu, criminalizar o PT. O ódio começou contra as políticas de inclusão social: a Rede Globo patrocinou um atentado à lógica cotidiana: “Não somos racistas”. Ali Kamel perpetrou seu biografia ao estilo Mein Kampf para destruir Lula e PT.  Por que ser contra as cotas sociais e raciais foi a razão de ser da Rede Globo em todo este período.

Pronto, o Brasil está se livrando de um abcesso. Quando se livrará do tumor, até quando a Rede Globo continuará patrocinando golpes?

01/09/2016

Instalada a Cleptocracia

OBScenas: João Roberto Marinho & Eduardo CUnha selam acordo contra a democracia que conta com a participação decisiva de Veja, Estadão, Rede Globo, Folha de São Paulo & RBS, desde sempre protegidas pelos tontom macoute!

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A Rede Globo é maior responsável e a principal beneficiária do Golpe Paraguaio. Começou distribuindo estatuetas como forma de captura de agentes hipócritas. Na mesma senda, pôs em curso a cláusula pétrea de seu manual de redação, exposta involuntariamente ao público por meio de Carlos Monforte e Rubens Ricúpero no Escândalo da Parabólica.

Não há subterfúgios nem eufemismos, é GOLPE! Simples assim. Nele estão envolvidos todos os derrotados das últimas eleições. A plutocracia muito bem representada pelos patos da FIESP, os grupos mafiomidiáticos, encarregados de adestrar corações e mentes fracas, os midiotas, a cleptocracia no caso paradigmático de Eduardo CUnha.

Em 1964 a Rede Globo, por seu jornal O Globo, saudou a chegada da ditadura com editorial intitulado Ressurge a Democracia.

Partícipe de todos os golpes, tentados e obtidos, desde 1954, a Rede Globo cumpriu papel decisivo no golpe de 2016. A imprensa mundial viu e divulgou isso. Mas aqui, coordenados pelo Instituto Millenium, os grupos mafiomdiáticos cumpriram e cumprem papel decisivo, capturando instituições, adestrando midiotas e se determinando quem pode e quem não pode governar. Há uma longa ficha de serviços sujos prestados contra a democracia.

Os finanCIAdores ideológicos são os verdadeiros artífices do golpe. Não por acaso, o pagamento se dá exatamente entregando o patrimônio público aos finanCIAdores do golpe. A massa segue bovinamente a égua madrinha dos golpes. Mas é exatamente a massa ignara, a dos midiotas, que vai pagar o pato. Não por acaso, os principais artífices do golpe detém as mais extensa ficha suja. A começar por Eduardo Cunha, teúdo e e manteúdo da Rede Globo.

Nem esfriou o corpo da democracia, o Grupo Globo apresenta sua fatura. As medidas impostas pela Rede Globo para apoiar do golpe comandado por Eduardo Cunha, como não poderia deixar de ser, incide sobre as camadas menos favorecidas. A sanha antissocial da Rede Globo deixou suas digitais na preparação do golpe, quanto perpetrou um atentado a favor da hipocrisia: “Não somos racistas”.  Ali está o DNA do golpe, o atentado contra as políticas de inclusão social.

Não se trata de o governo ser comando por Eduardo CUnha, Temer, Aécio Neves, José Serra, Eliseu Padilha, FHC, José Sarney, Renan Calheiros, mas do tipo de políticas que implementam.

Se isso não for quadrilha, então não sei o que seja.

¡Canallas! ¡Canallas! ¡Canallas!

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¡Canallas! ¡Canallas! ¡Canallas!

Por Eric Nepomuceno

El jueves dos de abril de 1964 otro golpe de Estado, un golpe cívico-militar, se consumaba, liquidando un gobierno elegido por el voto popular y soberano. En aquella ocasión, las mismas fuerzas que ayer triunfaron recorrieron a los cuarteles. Ahora, las tropas son dispensables. Hace 52 años, presidiendo una sesión extraordinaria del Congreso que reunía a diputados y senadores, el conspirador derechista Auro de Moura Andrade decretó vacante la presidencia, afirmando que el presidente constitucional, João Goulart, había abandonado el país.

Era mentira. Goulart estaba en Porto Alegre, capital de Rio Grande do Sul, intentando reunir fuerzas suficientes para resistir al golpe. Moura Andrade lo sabía. Todos sabían. El entonces diputado Tancredo Neves, conocido por sus maneras suaves y cordiales, apuntó el dedo al rostro de Moura Andrade y disparó, con insospechada voz de trueno: “¡Canalla! ¡Canalla! ¡Canalla!”.

Pasados los años, hace dos días le tocó al nieto de Tancredo, el senador Aécio Neves, uno de los artífices del golpe contra Dilma Rousseff, ver cómo su colega Roberto Requião, del mismo PMDB de Michel Temer, lo miraba en los ojos y disparaba, a él y a su pupilo Antonio Anastasía, las mismas palabras: “¡Canallas! ¡Canallas! ¡Canallas!”.

Ayer, la palabra quedó estampada, de una vez y para siempre, en la frente de Aécio, Anastasía y otros 59 senadores. Siete más de lo que sería necesario para fulminar un mandato popular. Algunos de los 61 votos que destituyeron a la presidenta fueron emitidos por senadores que hasta hace pocos meses eran ministros del gobierno ahora liquidado. En los largos e intensos debates de los últimos días se ha visto de todo: cinismo, farsa, hipocresía, cobardía, traición.

Canalladas.

No hubo una sola prueba concreta que justificase pasar por arribe los 54 millones de votos soberanos logrados por Dilma Rousseff en octubre de 2014. Bajo el manto de las formalidades, se consumó la indignidad.

Lejos del pleno del Senado, lo que se ha visto fue la reiteración de los viejos hábitos de la más baja política brasileña: Michel Temer y sus cómplices ofreciendo el oro y el moro para asegurar votos suficientes para legitimarlo legalmente en el puesto que usurpó a base de traición. Legalmente: moralmente, imposible.

Sobran ejemplos de ese comercio de intereses. Menciono dos.

A las tres de la mañana de ayer, frente a un pleno casi vacío y a una audiencia ínfima, uno de los que se declararon “indecisos”, el ex jugador Romario, leyó, con evidente dificultad, el texto escrito por algún asesor justificando su voto favorable a la destitución de Dilma Rousseff.

Dijo que se convenció gracias a las razones expuestas por los acusadores de la mandataria.

Mentira: se convenció al lograr el nombramiento de algunos de sus apaniguados en el gobierno de Temer.

Idéntica suerte tuvo el también “indeciso” senador Cristovam Buarque, ex ministro de Educación del primero mandato de Lula da Silva: a cambio de su voto, se le prometió el luminoso puesto de embajador brasileño en la Unesco. Cambió una biografía por París.

Ese ha sido el precio de su dignidad, suponiendo que Temer cumpla lo pactado. Y suponiendo que esa dignidad alguna vez existió.

¡Canallas! ¡Canallas infames! ¡Un aquelarre de 61 canallas!

¿Por qué? Por haber asumido una farsa. Por imponer a los brasileños un programa político y económico que fue rechazado con vehemencia por las urnas electorales en las cuatro últimas elecciones. Por entregar el país a una pandilla. Por vilipendiar la historia. Por entreguistas. Por condenar el futuro. Por haber permitido que una mujer honesta sea sustituida por un bando de corruptos.

Por defender la traición.

La historia sabrá juzgarlos. Lo que cometieron ayer, sin embargo, es irreversible. El precio será pago por los humildes, como siempre. Empieza ahora un tiempo de incertidumbre. De expoliación de derechos alcanzados en los últimos trece años.

Tiempo de brumas. Tiempo de infamias. Tiempo de vergüenza.

Tiempo de canallas.

Página/12 :: El mundo :: ¡Canallas! ¡Canallas! ¡Canallas!

 

EL MUNDO › LOS PAISES ALIADOS AL GOBIERNO LEGITIMO DE BRASIL CONDENARON EL GOLPE

Repudio y retiro de embajador

Venezuela retiró a su embajador en Brasil y congeló sus relaciones con el gobierno de Michel Temer y Ecuador llamó a consultas a su encargado de negocios en Brasilia.

Los principales aliados y socios del gobierno de Dilma Rousseff en la región reaccionaron con frases y gestos de condena al nuevo régimen golpista tras a destitución de la presidenta brasilera.

Venezuela retiró definitivamente a su embajador en Brasil y congeló sus relaciones con el gobierno de Michel Temer, al tiempo que Ecuador llamó a consultas a su encargado de negocios en Brasilia como señal de rechazo a la destitución. A estas reacciones se suman declaraciones de repudio al resultado del juicio político emitidas por los gobiernos de Cuba, Brasil y Nicaragua.

El primer país de América Latina en emitir una declaración de rechazo al resultado del juicio político a Rousseff fue Ecuador, cuyo gobierno también convocó a consultas a su encargado de negocios en Brasil.

“El Gobierno del Ecuador rechaza la flagrante subversión del orden democrático en Brasil, que considera un golpe de Estado solapado. Políticos adversarios y otras fuerzas de oposición se confabularon contra la democracia para desestabilizar al Gobierno y remover de su cargo de forma ilegítima a la presidenta Dilma Rousseff”, dijo la cancillería ecuatoriana en un comunicado. También consideró que fue espurio el juicio político, debido a que no cumplió con el requisito fundamental de probar que la mandataria haya cometido delitos de responsabilidad.

El presidente ecuatoriano, Rafael Correa, afirmó que la destitución de Rousseff es una apología al abuso y la traición que recuerda las horas más oscuras de América. El mandatario, en su cuenta de la red social Twitter, mostró su preocupación por lo ocurrido y expresó su solidaridad a Rousseff. “Toda nuestra solidaridad con la compañera Dilma, con Lula y con todo el pueblo brasileño. ¡Hasta la victoria siempre!”, concluyó el mandatario ecuatoriano.

Por su parte, el Gobierno de Venezuela condenó ayer “categóricamente” lo que consideró como un golpe de Estado parlamentario. “El Gobierno de la República Bolivariana de Venezuela, en resguardo de la legalidad internacional y solidaria con el pueblo de Brasil, ha decidido retirar definitivamente a su Embajador en la República Federativa de Brasil, y congelar las relaciones políticas y diplomáticas con el gobierno surgido de este golpe parlamentario”, dijo una declaración de la cancillería venezolana publicada en Globovisión. “Esta es una decisión con la que peligrosamente se ha sustituido ilegítimamente la voluntad popular de 54 millones de brasileños, violentando la Constitución y alterando la democracia en este hermano país”, señaló el despacho de la diplomacia venezolana en el escrito.

El Ministerio de Relaciones Exteriores venezolano anunció también el inicio de un conjunto de consultas para apoyar al pueblo de Brasil, que ha visto vulnerado su sistema democrático y desesperanzado en sus conquistas socioeconómicas. El gobierno de Nicolás Maduro, uno de los más cercanos aliados de la Administración de Rousseff, acusó a las oligarquías políticas y empresariales, que en alianza con factores imperiales consumaron el Polpe de estado contra la presidenta Dilma Rousseff. “La destitución de la política brasileña fue hecha bajo artimañas antijurídicas bajo el formato de crimen sin responsabilidad para acceder al poder por la única vía que les es posible: el fraude y la inmoralidad”, indicó en el texto. “Se ha ejecutado una traición histórica contra el pueblo de Brasil, y un atentado contra la integridad de la mandataria más honesta en ejercicio de la presidencia en la República Federativa de Brasil”, añadió.

El Gobierno chavista reiteró la tesis de que la medida contra Rousseff forma parte de una embestida oligárquica e imperial contra los procesos populares, progresistas, nacionalistas y de izquierda, cuyo único fin es restaurar los modelos neoliberales de exclusión social.

Además, el presidente de Bolivia, Evo Morales, había adelantado el martes que también convocaría al encargado de negocios de su país en Brasil si el resultado del juicio político era la destitución de la ahora ex presidenta de Brasil. En el ámbito de la OEA, se reportaron las condenas de Bolivia y Nicaragua. “Aunque aún este Consejo no se haya dado por enterado, se ha dado un golpe de Estado parlamentario en el país más grande de Suramérica”, exclamó el embajador de Bolivia ante el organismo americano, Diego Pary, frente a una reunión ordinaria que transcurría sin comentarios en torno a lo que sucedía en Brasil. “Creíamos que la democracia estaba consolidada pero esto nos muestra que la democracia siempre estará frente a los desafíos siniestros de la oscura historia antidemocrática”, añadió. Por su parte, el mandatario boliviano, Evo Morales, dijo en su cuenta de Twitter: “Condenamos el golpe parlamentario contra la democracia brasileña. Acompañamos a Dilma, Lula y su pueblo en esta hora difícil”.

En su turno, el nicaragüense Luis Exequiel Alvarado opinó que las fuerzas regresivas del hemisferio siguen trabajando para provocar golpes de Estado en contra de los gobiernos progresistas de la región.

Los demás representantes guardaron silencio después de estas intervenciones, con la excepción de la delegación de Brasil, que se limitó a agradecer la solidaridad en este momento difícil de su historia y aclarar que habrá nuevos pronunciamientos sobre este asunto.

Poco después de pronunciarse Ecuador, se conoció una declaración del gobierno cubano, que comunicaba que rechazan “enérgicamente” el golpe de estado parlamentario-judicial que se ha consumado en Brasil. El pronunciamiento señala: “La destitución de Rousseff constituye un acto de desacato a la voluntad soberana del pueblo que la eligió y supone otra expresión de la ofensiva del imperialismo y la oligarquía contra los Gobiernos revolucionarios y progresistas de América Latina y el Caribe, que amenaza la paz y la estabilidad de las naciones”.

La extensa misiva de apoyo a la ex mandataria de Brasil (uno de los principales aliados de Cuba en la región) enumera los logros de la gestión de Rousseff y el Partido de los Trabajadores (PT) en defensa de la paz, el desarrollo, el medioambiente y la lucha contra el hambre. Además, destaca los esfuerzos de Lula y de Rousseff por reformar el sistema político de su país.

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EL MUNDO › POR EL VOTO DE 61 DE LOS 81 SENADORES PRESENTES, SE CONSUMO LA DESTITUCION DE LA PRESIDENTA ELECTA DE BRASIL

Brasil se enfrenta a los ojos de la historia

El nuevo régimen, nacido de la mano del establishment económico, judicial y mediático, se impuso por el proceso de impeachment iniciado el 12 de mayo, durante el cual no fue presentada ninguna prueba de los delitos atribuidos a Dilma Rousseff.

Por Darío Pignotti

Página/12 en Brasil, desde Brasilia

La democracia quedó atrás. Dilma Rousseff, electa hace 22 meses por 54,5 millones de brasileños, fue depuesta ayer a las 13.30 por el voto de 61 senadores, sobre un total de 81 que forman la Cámara alta, entre quienes hay más de veinte con prontuario penal y denuncias de todo calibre.

“La historia será implacable con (…) el gobierno golpista” de Michel Temer, prometió Rousseff, una hora y media después de la clausura del ciclo democrático iniciado por completo en los comicios directos de 1989 (y no en los de 1985, cuando un colegio de electores escogió al primer mandatario civil post-dictadura).

“Nosotros volveremos para continuar nuestra marcha hacia un Brasil donde el pueblo sea soberano” prometió en el Palacio de Alvorada, del que se mudará en unos días, cuando lo ocupará Temer para completar el mandato hasta el 31 de diciembre de 2018.

Dilma habló al lado de la profesora y ex ministra de su gobierno Eleonora Mennicucci, una de sus compañeras de celda durante los tres años de prisión a los que fue condenada en 1970 por un tribunal militar por haber enfrentado con las armas a la dictadura. Junto a la ex presidenta y Mennicucci estaban las senadoras Gleisi Hoffmann y Fatima Bezerra, que fueron la infantería del Partido de los Trabajadores en el combate desigual contra la mayoría destituyente que hegemoniza el Poder Legislativo.

Menuda y delicada, Gleisi será recordada por haber enfrentado a una decena de hombres en el recinto, entre ellos el ganadero Ronaldo Caiado, de casi 1,90 metro, al grito de “Yo me pregunto qué moral tienen estos senadores para juzgar a una presidenta honesta”.

Un planteo que desató la furia de la alianza formada por el Partido Movimiento Democrático Popular (PMDB), de Temer; el Partido de la Socialdemocracia Brasileña (PSDB), de Aécio Neves y Fernando Henriqe Cardoso, y Demócratas (DEM), del fornido Caiado.

Ocurre que el régimen surgido ayer no consiente ofensas a las autoridades surgidas de espaldas a la voluntad popular: en su primera reunión de gabinete, Temer instruyó a sus ministros para que rebatan a quien los acuse de “golpistas”.

Esta democracia postiza, obsesionada por los rituales y la formalidad republicana, es el producto de un impeachment iniciado el 12 de mayo, durante el cual no fueron presentadas pruebas consistentes de los delitos atribuidos a la acusada. A tal punto que los adversarios de la mandataria tenían derecho de citar a seis testigos para respaldar sus acusaciones sobre la supuesta violación a las leyes de Presupuesto y Responsabilidad Fiscal y sólo presentaron dos.

En su alegato final de una hora, la abogada denunciante, Janaina Machado, dedicó menos tiempo a los aspectos técnico-jurídicos del caso que a su narrativa mesiánica anticomunista. Dijo Machado, heroína de los jóvenes neocons, que ayer festejaron con champan en la principal avenida de San Pablo, que Dios la había escogido para vengar al PT, que con sus malas costumbres “totalitarias” había llevado a Brasil hacia la desviación moral. Y a Dilma le recomendó dejar de echar mano del discurso de género porque no es verdad que la sociedad brasileña sea machista.

“Acaban de derribar a la primera mujer presidenta de Brasil. Este golpe es misógino, homofóbico, racista, es la imposición del prejuicio y la violencia” enumeró ayer Dilma entre senadoras y compañeras de militancia.

La derrota sufrida por Rousseff en el Senado, 61 a 20, fue más abultada de lo que se esperaba en el PT, donde confiaban en revertir algunos votos gracias a la negociaciones a cargo de Luiz Inácio Lula da Silva, que viajó a Brasilia. Como atenuante queda que la ex presidenta no fue privada de sus derechos políticos, como lo deseaban sus enemigos, y esto abre un horizonte posiblemente fecundo, dado que desde su separación del cargo, en mayo, Rousseff reforzó su participación en actos políticos y construyó un liderazgo bastante genuimo en las organizaciones femeninas urbanas y rurales.

A su modo, políticamente poco sofisticado, demostró su voluntad de lucha y temple como lo hizo el lunes en su exposición de 17 horas ante el Senado, durante las cuales prácticamente no dejó dudas sobre su inocencia. Con su retórica simple, por momentos torpe, Dilma calló a los legisladores que intentaron enredarla con trampas lingüísticas.

Quizá sea por esa estatura moral y su estilo llano que la ex mandataria genera tanto escozor en las derechas.

Ayer los festejos del amplio campo destituyente estuvieron preñados de promesas de venganza contra Dilma, Lula y el legado de 13 años de gobiernos petistas iniciados en 2003, cuando los formuladores de políticas del partido habían diseñado un plan estratégico que necesitaba de 20 años para corregir las desigualdades profundas a través de reformas progresistas.

La caída de Dilma es un revés grave, tal vez irremontable, porque truncó ese proyecto de equidad social y democracia política que había comenzado a desvirtuarse en 2015, con la desginación del neoliberal Joaquim Levy al frente del Ministerio de Hacienda para aplicar un ajuste ortodoxo que dejó 10 millones de desocupados y una recesión que hizo caer el PBI a -3,8 por ciento

Otra herencia dejada por el ministro Levy fue una Dilma Rousseff con un rechazo de más del 60 por ciento en la opinión pública, imagen negativa que subía al 70 por ciento entre el público blanco y de clase media tomado por un inédito fanatismo militante dictado desde la cadena Globo. Sin embargo, aquel aluvión conservador que desbordó las calles hasta marzo pasado, vociferando “Fuera Dilma”, no salió a festejar la confirmación de Temer como jefe de Estado.

Sucede que esta administración post dilmista arriba con muy baja aprobación, dado que no causa ninguna simpatía en las clases populares y despierta resquemores en el electorado medio preocupado con la corrupción. Y su falta de votos y apoyo del público las compensa con la gradual policialización-militarización del Estado.

Ayer la Policía Militar de Brasilia cargó con balas de goma y gas pimienta contra la movilización, no muy numerosa, que marchó en defensa de la democracia y coreando “Fuera Temer” por la avenida Eje Monumental hasta la Terminal Central de Colectivos. Más feroz, según los relatos de los militantes, fue la paliza propinada el martes por la Policía Militarizada a los manifestantes que se concentraron en San Pablo, donde anoche se realizaron nuevos actos de protesta al igual que en Río de Janeiro.

Este golpe “blando” neonato tiende a endurecerse con el correr de los meses, específicamente luego de los comicios municipales de octubre, cuando seguramente se confirmará la ocupación militar de las favelas de Rio de Janeiro y la represión a la disidencia política y social.

Temer repitió, tras tomar posesión del cargo, que su prioridad son las “reformas” previsional y laboral. El vector de su programa de regresión económica fue presentado por el ministro de Hacienda y ex funcionario de la banca privada Henrique Meirelles, que impulsa reformar la Constitución para congelar por 20 años (sí, veinte años) los gastos en salud y educación, pero no el monto de los pagos de intereses de la deuda.

En su primera reunión de gabinete, a las 17.30 de ayer, Temer se sentó en la cabecera de una sala del Palacio del Planalto y a su derecha se ubicó el ministro de Justicia, Alexandre de Moraes, una pieza importante en el nuevo engranaje de poder.

De Moraes, con quien Temer mantiene una relación antigua, es defensor de la nueva Ley Antiterrorista que, en algunos casos, equipara a los manifestantes con guerrilleros urbanos que ponen en peligro la seguridad nacional.

Página/12 :: El mundo :: Brasil se enfrenta a los ojos de la historia

El regreso del ajuste perpetuo

Su gabinete, sin mujeres, está integrado por hombres blancos y conservadores. Temer cuenta con el aval de los mercados y, de momento, del Congreso. Su prioridad es aprobar una reforma del sistema jubilatorio.

Michel Temer asumió como presidente de Brasil y anunció que sus primeras medidas apuntarán a un ajuste al fonde de jubilados, una ley de flexibilización laboral y un fuerte recorte fiscal.

Aún antes de formalizarse la salida de Rousseff del Gobierno, el por entonces presidente interino había anunciado que su objetivo, en caso de que la destitución tuviera lugar, pasaba por enviar al Congreso un proyecto para reformar el sistema jubilatorio en septiembre. Según informó la TV Globo, Temer dijo a esa emisora que su prioridad será “la reforma jubilatoria, la reforma laboral, la aprobación sobre una nueva ley de techo para el gasto público”.

Su gabinete, sin mujeres, está integrado por hombres blancos y conservadores. Temer cuenta con el aval de los mercados y, de momento, del Congreso, que ya aprobó la revisión de la meta fiscal –170.500 millones de reales (52.500 millones de dólares, al cambio actual) en 2016. Ahora debe usar sus argucias para hacer aprobar el ajuste fiscal rechazado cuando Rousseff lo presentó.

Además, ordenó a sus ministros que desmonten la hipótesis del golpe defendida por Dilma Rousseff. “A quienes les digan golpistas, respondan golpistas son ustedes, que están en contra de la Constitución, porque el proceso contra Rousseff fue hecho dentro del más estricto marco constitucional”, sostuvo el mandatario en su primer encuentro con su gabinete, luego de jurar el cargo ante el Congreso. “Hoy inauguramos una nueva era. Tenemos que salir de aquí con un aplauso del pueblo brasileño’’, dijo el ex vicepresidente en su discurso de asunción. “Nosotros no promovimos una ruptura constitucional y hemos sido muy discretos frente al juicio político que enfrentó Rousseff y que acabó con su destitución, decidida por el Senado por 61 votos a favor y sólo 21 en contra”, afirmó Temer.

El nuevo presidente recordó que todas las fases del proceso contra Rousseff fueron supervisadas por la Corte Suprema, cuyo titular, Ricardo Lewandowski, dirigió las etapas finales del juicio político, que la ex mandataria, una vez consumada su destitución, insistió en definir como un “golpe de Estado parlamentario”.

Más allá de sus consideraciones políticas, Temer se refirió a la crisis económica del país y, sobre todo, a los doce millones de desempleados que se calcula existen en Brasil. Pidió a sus ministros que le ayuden a poner a Brasil sobre los rieles del crecimiento económico y les advirtió que ahora ocupan otra posición, porque el gobierno dejó la condición de interino que tuvo desde el 12 de mayo, cuando Rousseff fue suspendida de sus funciones.

Asimismo, Temer destacó que, desde que está en el poder, tejió una extraordinaria relación con el Congreso, a la que en buena medida atribuyó la decisión adoptada ayer por el Senado, que desalojó del poder a Rousseff. “Tenemos un horizonte de dos años y cuatro meses”, indicó sobre el mandato que asume, que concluye el 1 de enero de 2019, y dijo que a partir de hoy la exigencia será mucho mayor, pues la sociedad “espera que se haga todo aquello de lo que hemos alardeado” y se contenga la crisis económica del país. “Espero que cuando dejemos el poder, lo hagamos con el aplauso del pueblo brasileño”, se mostró esperanzado, aunque admitió que no será fácil.

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Cristina Kirchner dijo que el mismo “clima destituyente” se vivió durante sus dos presidencias.

EL MUNDO › CRISTINA KIRCHNER Y DIRIGENTES DE LA OPOSICION REPUDIARON LA DESTITUCION DE DILMA ROUSSEFF

“Se violentó la soberanía popular”

“Hay una estrategia dura contra los gobiernos populares”, afirmó CFK. La ex presidenta acusó a los sectores económicos concentrados, los medios y las potencias de promover el golpe.

La ex presidenta Cristina Kirchner calificó de “golpe institucional” la destitución de Dilma Rousseff. Dijo que se trata de una “nueva forma de violentar la soberanía popular” y destacó que América del Sur es “otra vez laboratorio de la derecha más extrema”. “Nuestro corazón junto al pueblo brasileño, Dilma, Lula y los compañeros del PT”, difundió por las redes sociales. “Hay una estrategia dura y pura sobre la región de ataque a los gobiernos populares”, completó. Otros dirigentes y políticos de la oposición también lamentaron la destitución de la presidenta brasileña.

CFK envió un mensaje por las redes sociales y luego hizo declaraciones por Radio 10. Dijo que “este clima destituyente lo vivimos también en la Argentina” durante sus dos presidencias. Señaló que a Dilma “la destituyeron sin fundamentos” y que vivimos “un momento de desestabilización regional”. “Estamos viendo una estrategia dura contra los gobiernos populares”, afirmó y acusó a las “superpotencias” de promover ese golpe que, dijo, “lo piensan estratégicamente a 50 años”. Añadió que “hay una apoyatura interna en el Congreso (de Brasil) y con los grandes medios para culminar en este episodio negro de la historia de la región” y también mencionó a “los sectores económicos concentrados internos y externos” que operan contra los gobierno populares latinoamericanos.

La ex presidenta sostuvo que el juicio político a Rousseff “se vio venir el día después de la reelección” de la mandataria brasileña.

El ex canciller Jorge Taiana y el ex ministro Agustín Rossi difundieron la declaración de la Bancada Progresista del Parlasur, que repudió el “golpe de estado” perpetrado por “los sectores oligárquicos, conservadores y reaccionarios de Brasil”. “No hay más democracia en Brasil. La misma fue sustraída por un grupo de parlamentarios corruptos y de jueces que no están del lado de la justicia”, sostiene la declaración que difundieron Taiana y Rossi. El documento repasa los antecedentes de Honduras y Paraguay, los “intentos de desestabilización política en Ecuador, Bolivia y Venezuela”, y señala que todos son protagonizados por “sectores conservadores para imponer su agenda y dar vuelta a los procesos de cambio de los gobiernos progresistas”. Los parlamentarios destacan que es “un golpe político contra el Mercosur”, cuyo desmantelamiento es “un objetivo central de los golpistas y gobiernos de derecha”.

El senador Juan Manuel Abal Medina, el ex jefe de gabinete Aníbal Fernández, diputado del Parlasur Daniel Filmus, el ex diputado Jorge Rivas y el disputado Carlos Heller, fueron otros dirigentes del Frente para la Victoria que lamentaron la destitución de Rousseff. “Una vez más, las castas políticas y judiciales, aliadas al poder hegemónico mediático, logran temporariamente torcer la dirección de un proyecto nacional y popular en América Latina”, aseguró Rivas. “El proceso llevado adelante no probó que la Presidenta Rousseff haya cometido delito y, por ello, estamos ante un golpe de Estado parlamentario”, dijo Heller.

Desde la izquierda, Myriam Bregman y Nicolás del Caño, del PTS repudiaron “el golpe de la derecha”, mientras que el Partido Obrero interpretó que “luego de años de beneficiarse del gobierno PT-PMDB, la burguesía brasileña cambia de frente”.

La diputada Margarita Stolbizer, por su parte, difundió en Twitter una reflexión ajena: “en Brasil la mani pulite se deshizo de la única persona no implicada en casos de corrupción”.

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31/08/2016

31/08:dia nacional da infâmia

Rede Golpe de TelevisãoSob os auspícios da Rede Globo, oficializa-se hoje a cleptocracia como novo sistema de governo brasileiro. Todos os tipos lombrosos da política estão, como hienas, participando do festim. Está lá o primeiro a ser comido, também conhecido como Napoleão das Alterosas, e ontem rebatizado de “canalha, canalha, canalha”, Aécio Neves. Além do toxicômano, também compõem a mesa do golpe os varões da Rede Globo, nesta ordem José Sarney, Eduardo CUnha, Michel Temer, Romero Jucá, Gilmar Mendes. Estes ainda podem ser mudados, mas os crimes da Rede Globo não há como serem lavados.

Os políticos corruptos a democracia limpa. Os políticos bandidos, não; nem quem os promovem. Tudo isso, já é muito, não é tudo. Há que se levar em conta que para cada grande jurista sempre há uma Janaína Paschoal. Para todos bandido preso a Rede Globo sempre terá meios de manipular, adestrar e conduzir uma manada de midiotas para a consecução de seus fins: GOLPES!

A sensação, como já disse outras vezes, é de chegar em casa e encontrar a porta aberta. Conforme vamos entrando a desolação aumenta na mesma proporção que tudo o que nos pertencia já não se encontra lá. Os larápios levaram tudo.

Deixaram no meio da sala, como lembrança de sua passagem, um enorme cocô. O cocô no meio da sala se equivale à permanência da Rede Globo na preparação, condução e obtenção dos dividendos nos golpes, desde sempre, contra a democracia!

Día nacional de la infamia

Por Eric Nepomuceno

Luego de otra maratónica sesión en el pleno del Senado –la previsión era que los discursos terminasen alrededor de las dos y media de esta mañana, luego de más de quince horas– hoy se votará la destitución de Dilma Rousseff.

Al final de la tarde de ayer los aliados de Michel Temer aseguraban ya haber alcanzado los 54 votos necesarios para liquidar un mandato obtenido gracias a 54 millones 508 mil votos populares. Y es con esos votos de los senadores, al cabo de un juicio parlamentario que en ningún momento se pudo demostrar que Dilma Rousseff haya cometido los crímenes de responsabilidad previstos en la Constitución, que Michel Temer asume la presidencia efectiva del país que abriga 206 millones de habitantes, de los cuales poco más de 110 millones son electores. Ningún otro mandatario, excepto los generales de la dictadura, alcanzó la presidencia de manera tan infame como Michel Temer. El asume el sillón presidencial, donde pretende mantenerse hasta el día 31 de diciembre de 2018, gracias a una traición sedimentada por su alianza con los derrotados en las cuatro últimas elecciones democráticas. Una traición que solo resultó gracias a la acción imprescindible de un socio incómodo, Eduardo Cunha, símbolo más luminoso de una constelación de corruptos que ahora gravita alrededor de un presidente que, pese a ser ungido por el Senado, sigue y seguirá, moralmente, ilegítimo. A estas alturas, está claro de toda claridad que la era de gobiernos de fuerte compromiso social está liquidada. Transformado en presidente efectivo, Michel Temer podrá empezar a implantar una política de tierra arrasada, que significará un retroceso que hasta hace algunos meses sería considerado imposible. Si logra implantar la mitad de las medidas ya anunciadas –nada más que la mitad– el Brasil que surgirá es tenebroso.

Ni en sus peores pesadillas el país previó lo que pasará a vivir a partir de este miércoles, 31 de agosto de 2016. El día nacional de la infamia. El día nacional de la alegría de los infames.

Lo que los brasileños han visto a lo largo de los últimos cinco días ha sido la inútil batalla de un puñado de senadores (ni todos del PT de Dilma Rousseff, conviene recordar: dos de los más combativos defensores de su mandato integran el mismo PMDB del golpista Michel Temer y asemejados) frente al contingente de colegas que, aun admitiendo dudas sobre la existencia de los crímenes de responsabilidad previstos como causa única constitucional para destituir la presidenta, optaron por condenarla por su mala gestión. En Brasil se vive –o al menos se supone– el régimen presidencialista. Imponer una medida típica del parlamentarismo no está previsto en la Constitución. Y a eso, se llama golpe institucional.

La trama vergonzosa contó con la complicidad de funcionarios públicos –un fiscal y un auditor del Tribunal de Cuentas de la Unión– que falsearon pruebas contra Dilma (ambos fueron denunciados ayer en las cortes superiores). Contó con el poder de chantaje del entonces presidente de la Cámara de Diputados, Eduardo Cunha. Con la interferencia ilegítima e ilegal del Ministerio Público y con las acciones politizadas de miembros de la fiscalía que, ¿cómo no?, habían defendido activamente la candidatura derrotada de Aécio Neves en 2014. Con la obsesión persecutoria de un juez provinciano de primera instancia, Sergio Moro, contra Lula y el PT. Y, parte esencial, con la fuerza unísona de los medios hegemónicos de comunicación.

La lista es inmensa y repetitiva. En el fondo, como bien recordó en su pronunciamiento la senadora Regina Souza, de la miserable provincia de Piauí, todo no pasó de la batalla entre la Bolsa Familia, principal programa social de los últimos trece años, y la Bolsa de Valores. Y, como siempre, el vencedor ya estaba cantado desde siempre.

Sin embargo, no todas serán rosas en el camino de Michel Temer: contra él tramita en el Tribunal Superior Electoral una acción judicial que pide la impugnación de su mandato. Fue propuesta por el PSDB, ahora su principal socio y vigilante.

Originalmente, los derrotados denunciaban irregularidades en las cuentas de Dilma Rousseff y su candidato a vice. Destituida Dilma, Temer pasa a ser el único reo en la causa.

El ahora presidente pidió que las cuentas de campaña fuesen analizadas en separado. La legislación no permite: al fin y al cabo, nadie votó solamente en Temer.

La causa será decidida a principios de 2017. Juristas dicen que, si son respetadas las leyes, son ínfimas las chances de que Michel Temer no sea condenado. ¿Alguien cree que se hará justicia?

Si pierde el mandato conquistado a base de la farsa jurídica llevada a cabo a lo largo de 112 días, Temer será sucedido por alguno de los integrantes del Congreso, elegido por sus pares. A juzgar por el nivel moral, intelectual y ético de la actual legislatura, será como sepultar de una vez el futuro.

Página/12 :: El mundo :: Día nacional de la infamia

28/08/2016

A plutocracia brasileira não é só cleptocrata, é também machista

Dilma Ditadura-GlobalNinguém mais estranha o fato de que falam grosso com Dilma e fino com Temer. A quadrilha, formada por homens brancos, ternos escuros e grava importada, jamais respeitou Dilma pelo simples fato de ela ser mulher honesta. Para a plutocracia, mulher só serve para ser babá ou “personal prostituta”. Sempre casam com uma delas. Não por acaso, a primeira medida da cleptocracia é exterminar políticas sociais, já que são as mulheres que sempre ficam de arrimo da família, e as secretarias que tratam de assuntos das mulheres. Claro, para que defesa institucional das mulheres se, para a plutocracia, quem deve tomar conta delas são “seus machos”?!

As ofensas contra Dilma começaram na abertura da Copa do Mundo de 2014, no Itaquerão, sob a chancela dos patrocinadores Multilaser e Banco Itaú. Foram eles que arrebanharam e adestraram os que a mandariam, no Itaquerão, cumprir um rito useiro e vezeiro em suas próprias casas. Dilma, por não vestir a carapuça e ciente da uma honestidade que lhes falta, enfrentou-os, como enfrentara os covardes da ditadura e como enfrentará os corruptos o Senado, de peito aberto.

A Folha de São Paulo, por exemplo, não publica nem a ficha verdadeira de Temer, considerado ficha suja pela Justiça Eleitoral, mas na caçada obsessiva de Dilma publicou uma ficha falsa. Pior, a explicação para a desfaçatez poderia ser atribuída a qualquer chefe de quadrilha: a autenticidade “não pode ser assegurada -bem como não pode ser descartada.” Palavras que não destoariam na boca dos personagens mafiosos de Mario Puzo.

A Rede Globo, teúda e manteúda do golpe, de todos os golpes, sempre tratou Dilma como tratam as serviçais domésticas de suas novelas, desde sempre negras. Como sempre, o tiro da Rede Globo parte de forma subliminar. Escalou seu principal pitbull para escrever um atentado contra as cotas raciais das políticas sociais: “Não somos racistas”. Toda a hora os fatos desmentem o produto perpetrado pela Rede Globo. Mas para a Rede Globo, se os fatos não estiverem de acordo com seu golpismo, pior para o fatos, como prova o vazamento entre Rubens Ricúpero e Carlos Monforte no já clássico caso de manipulação perpetrado pela Rede Globo, o Escândalo da Parabólica. Dilma sempre foi tratada, aliás, como sói acontecer com a Rede Globo, como um ser inferior.

Renan pede desculpas a Gleisi

Renan agiu de forma impessoal, em defesa dos senadores, em geral

publicado 26/08/2016

renan e gleisi.jpg

Desculpa, mil desculpas, senadora Gleisi

A propósito da despropositada e destemperada intervenção de Renan – veja na TV Afiada – o próprio Renan pediu desculpas à senadora Gleisi Hoffman:

A nota distribuída pela assessoria de Renan Calheiros diz que as menções feitas pelo parlamentar tratam de "manifestação pública e institucional".

"Trata-se de manifestação pública e institucional decorrente da operação de busca e apreensão realizada no imóvel funcional ocupado pelo senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e do indiciamento da senadora pela Polícia Federal", diz um trecho da nota.

A nota detalha as intervenções feitas pelo Senado Federal a favor de Gleisi Hoffmann. "A reclamação 24.473 versa sobre a preservação da imunidade parlamentar na operação de busca de apreensão em imóvel do Senado Federal. Já na reclamação 23.585, que trata do indiciamento da senadora pelo delegado da Polícia Federal, o Senado Federal tentou desfazer ao indiciamento pela Polícia Federal", diz o documento.

O texto diz ainda que, além de impessoais, as intervenções do Senado em favor de Gleisi foram "transparentes e ditadas pelo dever funcional" (ênfase minha – PHA).

Renan pede desculpas a Gleisi — Conversa Afiada

A Ficha Corrida dos Cleptocratas

OBScena: as mãos que balançam o golpe selam acordo de promiscuidade

joão-roberto-marinho-e-Eduardo-CunhaA confissão de Renan Calheiros de que traficava com o STF passou em brancas nuvens. Para delírio de Aécio Neves, virou pó. Acostumados à ferocidade com que tratam compra de tapioca com cartão corporativo, de repente a Rede Globo faz uso da cláusula pétrea de seu modus operandi tornada pública no Escândalo da Parabólica. O silêncio perturbador a respeito do concerto anunciado por Renan Calheiros revela a menta que opera o golpe, a Rede Globo. Os golpistas são atores manipulados ao bel prazer pela maior beneficiária de todos os golpes perpetrados no Brasil desde 1954. Esses golpes não teria vingado êxito não fosse o papel decisivo da Rede Globo.

O Brasil não mudaria mesmo com a prisão dessas ratazanas que estão aí atuando como ventríloquos. Mesmo que viesse a prisão para Eduard CUnha, Aécio Neves, FHC, José Serra, Renan Calheiros, José Sarney, Eliseu Rima Rica, Romer Jucá, ainda assim estaríamos sempre sujeitos a golpes se nada for feito para acabar com a incubadora dos golpes.

Diante da ficha corrida destes senadores, teúdos e manteúdos da Rede Globo, não resta a menor dúvida da mão que balança o golpe

Ou o Brasil acaba com a Rede Globo ou ela ainda transformará o Brasil num seu puteiro!

 De A (Aécio) a Z (Zezé Perrella), a ficha suja dos espertos no “hospício” de Renan. Por Kiko Nogueira

Postado em 28 Aug 2016 – por : Kiko Nogueira

Com reportagem de Pedro Zambarda

Pela primeira vez em muitas décadas, Renan Calheiros foi honesto. Na quinta, dia 25, confessou tráfico de influência ao dizer que conseguiu, no STF, “desfazer” o indiciamento de Gleisi Hoffmann e seu marido Paulo Bernardo.

E, dirigindo-se a Lewandowski, admitiu a respeito da Casa que comanda: “Vamos passar para o Brasil e para o mundo a idéia de que Vossa Excelência, constitucionalmente, está sendo obrigado a presidir um julgamento num hospício”.

É uma definição precisa da situação. O destino de Dilma Rousseff está nas mãos de 81 senadores na reta final do impeachment. Ninguém faz muita questão de manter as aparências. A partida já está definida.

A palhaçada repulsiva que aconteceu na Câmara dos Deputados está se repetindo ali com doses cavalares de insanidade.

Os senadores que já se decidiram pelo impeachment respondem a acusações ou suspeitas de práticas criminosas. Com sua ficha suja, eles vão depor uma cidadã honesta.

A falsa normalidade — bem traduzida na expressão “as instituições estão funcionando” — esconde uma situação absurda. Há espaço até a advogada da acusação, Janaína Paschoal, perguntar a uma testemunha se ela achava que a Venezuela era uma democracia. Depois disso, não falta nada.

Abaixo, a folha corrida de 39 “juízes” de Dilma que entregarão o país a Michel Temer. Loucura, loucura, loucura.

1. Renan Calheiros (PMDB)

Em público, ele diz “não decidi, estou refletindo”. E dá risada. O presidente do Senado, autor de um aparte vexaminoso que atirou gasolina à fogueira dos ânimos, tem sozinho 11 inquéritos abertos contra ele. Renan é acusado de ter recebido R$ 2 milhões de Alberto Youssef para não abrir a CPI da Petrobras na Lava Jato. Na Operação Zelotes, estaria metido num esquema estimado em R$ 46 milhões.

Ainda é investigado por pagamento da empreiteira Mendes Júnior à jornalista Mônica Veloso, sua ex-amante. O caso custou-lhe a presidência da Câmara em 2007. Como ele não virou réu no processo, ressuscitou politicamente – junto com seus implantes de cabelo.

Recentemente, Renan apareceu em grampos do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, falando em “acordo” para encerrar a Lava Jato. Este é o presidente da Casa que está julgando a presidente da República por pedaladas fiscais. Renan atualmente é o segundo na linha de sucessão de Temer depois da morte política de Eduardo Cunha.

2. Romero Jucá (PMDB)

Ex-ministro do Planejamento de Michel Temer, foi um dos nove integrantes do governo interino com pendências na Justiça.

Figura manjada, líder dos governos FHC, Lula e Dilma no Senado, Jucá responde a três inquéritos por crimes contra o patrimônio, de responsabilidade, falsidade ideológica e eleitorais.

Ele é acusado de envolvimento no desvio de verbas federais em obras em Roraima. Também é investigado sobre a origem e o destino dos R$ 100 mil jogados para fora de um carro por um de seus auxiliares momentos antes de ser abordado por policiais durante a campanha eleitoral de 2010.

Outro inquérito verifica se Romero Jucá e familiares usaram “laranjas” na compra de uma TV em Boa Vista. O senador nunca esclareceu nada.

3. Aécio Neves (PSDB)

Citado na Operação Lava Jato pelo menos cinco vezes, o adversário de Dilma Rousseff nas eleições de 2014 já falava em impeachment um dia depois de sua derrota. Achou que ia se dar bem e entregou o país nas mãos de Temer e do PMDB.

Um dos delatores, o empresário Fernando Moura, falou que Aécio recebeu pelo menos um terço das propinas da Lista de Furnas, escândalo que estourou na época do Mensalão com denúncia de Roberto Jefferson.

Nos grampos de Sérgio Machado, Aécio Neves é apontado como um dos primeiros políticos do PSDB que seria prejudicado em futuras delações premiadas. Ele também foi denunciado por Delcídio Amaral, ex-líder do PT no Senado, mas não se tornou réu em nenhuma das ações.

4. Fernando Collor (PTC)

Único presidente até o momento condenado num processo de impeachment por violação da Lei de Responsabilidade Fiscal regulamentada pela lei 1.079 de 10 de abril de 1950. Foi absolvido pelo STF em 2014.

Collor tem novas denúncias contra si na Operação Lava Jato. Desde o final de 2015, é acusado de receber uma propina de R$ 26 milhões paga por Alberto Youssef Paulo Leoni Ramos e Ricardo Pessoa da UTC. O negócio teria ocorrido por intermédio da BR Distribuidora.

Homem fino e equilibrado, chamou o Procurador Geral da República Rodrigo Janot de “filho da puta” em plenário.

5. Edison Lobão (PMDB)

Ex-ministro de Minas e Energia de Dilma e senador pelo Maranhão, cria de José Sarney, Lobão surgiu nos grampos do delator Sérgio Machado por exigir R$ 500 mil mensais de pagamento de propina. O delator declarou que só podia pagar R$ 300 mil. Lobão exigiu pagamento maior por ser ministro da presidenta na época. No olho do furacão da corrupção, debandou pro lado dos golpistas.

6. Ronaldo Caiado (DEM)

Líder do Democratas no Senado, o peso pesado Caiado também teve envolvimento em escândalos de corrupção. Justo ele, talvez o campeão dos discursos moralistas contra o PT.

Foi acusado em março de 2015 de receber propina do bicheiro Carlinhos Cachoeira em pelo menos três campanhas para a Câmara Federal: 2002, 2006 e 2010. O acusador foi justamente seu ex-companheiro de partido, Demóstenes Torres, que o definiu perfeitamente: uma voz à procura de um cérebro.

A Polícia Federal afirma que investiga o parlamentar, que ainda não sofreu nenhuma condenação. Caiado ameaçou processar Demóstenes, cassado em 2012 na Operação Monte Carlo, que apurou máquinas caça-níqueis em Goiás envolvendo Cachoeira e a construtora Delta.

7. Antonio Anastasia (PSDB)

Relator do impeachment, Anastasia é invenção de Aécio Neves e ex-governador de Minas Gerais entre 2010 e 2014.

O senador é acusado de receber R$ 2 milhões das empreiteiras Andrade Gutierrez, UTC, OAS, Odebrecht e Queiroz Galvão e o banco BTG Pactual, todos citados na Lava Jato.

A assessoria do tucano diz que as doações foram legais e aprovadas pelo Tribunal Eleitoral. Sua equipe também diz que o grande volume de dinheiro de campanha foi necessário porque Minas é um estado “populoso”.

8. Zezé Perrella (PTB)

Aliado de Aécio Neves em Minas Gerais e personagem central do escândalo do Helicoca, Perrella é acusado de ter recebido R$ 1,3 milhão da Assembléia Legislativa para gastos pessoais entre 2007 e 2010.

O escândalo com um helicóptero carregando quase meia tonelada de pasta base de cocaína explodiu em 2013, pouco antes da campanha de Aécio para a presidência. O Helicoca estava em nome de seu filho Gustavo.

Quando ainda se declarava em dúvida, ela desapareceu depois que Gustavo Perrella foi nomeado Secretário Nacional de Futebol pelo ministro interino dos Esportes Leonardo Picciani.

9. Fernando Bezerra Coelho (PSB)

Ex-ministro da Integração Nacional de Dilma Rousseff, é suspeito de pelo menos quatro crimes: esquema de fraude a licitação, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e corrupção de autoridades federais. O caso corre em segredo no Supremo, desde uma apuração preliminar em 2008.

O ministro Luís Roberto Barroso autorizou a abertura de inquérito em junho de 2015 para apurar se o ex-ministro de Dilma está envolvido em tais escândalos. Até agora, ele não foi condenado no caso.

10. Garibaldi Alves Filho (PMDB)

Nome de carreira entre os peemedebistas, Garibaldi foi ministro da Previdência da presidente Dilma em seu primeiro mandato. Ele foi acusado de receber propinas avaliadas em R$ 250 mil da empreiteira Queiroz Galvão.

O desvio de dinheiro seria para o senador e seu filho Walter Alves, o Waltinho. A informação vazou do grampo do presidente da Transpetro, Sérgio Machado.

11. Marcelo Crivella (PRB)

Ex-ministro da Pesca, o senador é sobrinho do bispo Edir Macedo da Igreja Universal. Crivella foi acusado pelo Ministério Público Federal de diversas fraudes no programa “Bolsa Pesca” com a participação de líderes sindicais, além de desviar dinheiro público para projetos sociais particulares.

Uma matéria da revista Veja publicada em 7 de maio mostrou que Marcelo Crivella teria recebido pelo menos R$ 100 mil de empresas ligadas ao doleiro Alberto Youssef. O parente de Edir Macedo disse que o escândalo é “preconceito contra evangélicos”.

12. Marta Suplicy (PMDB)

A petista de raiz, ex-ministra de Lula e de Dilma, que hoje concorre pela segunda vez ao cargo de prefeita em São Paulo, chegou a ser condenada por improbidade administrativa. A sentença saiu em 2014 na Justiça paulista.

Marta foi condenada por contratar, sem licitação pública, a ONG GTPOS (Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual) para desenvolver ações sobre planejamento familiar, métodos contraceptivos e sexualidade para os moradores das subprefeituras de Cidade Ademar e Cidade Tiradentes, ambas na zona leste. Recorreu da sentença e foi eleita senadora.

Nunca perdoou Lula e o PT por ter sido preterida no lugar de Fernando Haddad para disputar a prefeitura em 2012. A mágoa cresceu como o botox em seu lábio superior. Chegou a gritar que saiu do partido por causa da corrupção, enquanto dava as mãos para Cunha, Renan, Sarney e Temer no PMDB.

13. Cristovam Buarque (PPS)

Uma lista de ex-petistas ressentidos não estará completa sem Cristovam, cuja “indecisão” foi assunto para especulações nos últimos dias.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal o condenou em 2011 por improbidade administrativa. Ele teria usado dinheiro público em material de campanha em 1995 e foi obrigado a pagar R$ 146 mil. O político recorreu da sentença.

O jornalista e editor Luiz Fernando Emediato também fez uma acusação recente a Cristovam Buarque. Ele teria usado caixa dois em sua campanha para presidente em 2006, quando disputou com Geraldo Alckmin e Luiz Inácio Lula da Silva.

A denúncia foi feita no Facebook e Emediato chamou Cristovam de “ególatra”.

14. Eunício Oliveira (PMDB)

Ex-ministro das Comunicações de Lula, ele foi acusado, na operação Sépsis, desdobramento da Lava-Jato, de receber R$ 5 milhões por meio de contratos fictícios para sua campanha ao governo do Ceará em 2014, além de ter sido citado em outras duas delações. Mas nenhum outro depoimento o comprometeu diretamente.

Oliveira é favorito para suceder Renan Calheiros na presidência da Casa. Rompido há 10 anos com Sérgio Machado, foi o único integrante PMDB a não ser citado nos grampos telefônicos.

15. Valdir Raupp (PMDB)

Senador foi investigado pela Polícia Federal por suspeita de ter recebido R$ 500 mil da Refinaria de Manguinhos, controlada pelo empresário Ricardo Magro, que quitou suas despesas de campanha em 2010.

Os policiais encontraram notas fiscais de R$ 300 mil emitidas por aliados do peemedebista, na reta final da campanha, sem indícios de prestação de serviços para a refinaria no Rio de Janeiro. A defesa do senador, no STF, não se pronunciou no caso.

16. Dário Berger (PMDB)

Senador por Santa Catarina, Dário foi condenado por improbidade administrativa pela Justiça por um caso ocorrido em 2010, quando era prefeito da capital catarinense.

Na ocasião, seu motorista, já falecido, foi preso em flagrante por policiais rodoviários federais. O veículo tinha placas frias e levava R$ 1850 em dinheiro, em notas de R$ 20 e uma de R$ 10. O veículo tinha material de propaganda de candidatos a cargos estaduais e federais.

Em 2009, o Ministério Público denunciou Dário Berger e mais nove por fraudes em licitação. A denúncia falava em irregularidades, entre 1999 e 2002, nas licitações para a construção de trechos da Avenida Beira-Mar de São José. Na época, Dário era prefeito da cidade e seu irmão Djalma Vando Berger era secretário de Obras.

17. Sérgio Petecão (PSD)

Réu num processo do Supremo Tribunal Federal aberto em 2014 por crimes eleitorais em 2016. O relator do processo é o ministro do STF Teori Zavascki.

Sérgio Petecão é acusado de participação no esquema de compra de votos em Rio Branco, no Acre, em troca de vantagens em dinheiro e outros favores. A defesa do senador afirma que a denúncia carece de indícios materiais ou atos concretos do parlamentar.

18. Benedito de Lira (PP)

O Supremo Tribunal Federal determinou o sequestro de bens do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Arthur Lira, e do seu pai, o senador Benedito de Lira, em 24 de fevereiro de 2016. Os dois são investigados na Operação Lava Jato.

Bens foram confiscados a partir de uma ordem da Polícia Federal, endossada pelo Ministério Público Federal. O bloqueio é equivalente a R$ 4,2 milhões. O filho do senador teve R$ 2,6 milhões apreendidos, enquanto Lira teve R$ 1,6 milhão de bens bloqueados.

O senador do PP foi denunciado por três delatores da Lava Jato: O doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa e Ricardo Pessoa, empreiteiro da UTC.

19. Wilder Morais (PP)

Suplente que assumiu o posto do senador Demóstenes Torres, Wilder não é investigado pela Operação Lava Jato. No entanto, ele aparece num grampo comprometedor com o contraventor Carlinhos Cachoeira, denunciado em 2012.

Em escutas publicadas na Folha de S.Paulo, obtidas durante as investigações da Operação Monte Carlo da Polícia Federal, Carlinhos Cachoeira diz que foi responsável pela ascensão de Wilder Morais até o cargo de suplente de Demóstenes.

Os grampos levaram Cachoeira à prisão. Na gravação, Wilder agradece o apoio do contraventor. Posteriormente ele disse que a declaração foi apenas para “encerrar” a conversa no telefone.

20. Flexa Ribeiro (PSDB)

O tucano foi escolhido para a primeira-secretaria da presidência do Senado, sob Renan Calheiros, cargo apelidado entre os congressistas de “prefeito do Senado”.

Pelas mãos de Flexa Ribeiro passaram decisões sobre orçamento, uso de apartamentos funcionais, nomeações e demissões de servidores e deliberações sobre as vultosas licitações desde 2013.

Ribeiro responde a processo no STF por suspeitas de que a empreiteira Engeplan, que pertenceu ao parlamentar e era contratada do governo do Pará, tenha bancado ilegalmente a campanha de candidatos do PSDB nas eleições de 2002. O processo está nas mãos do ministro Celso de Mello, decano da corte.

No mês de novembro de 2004, Flexa Ribeiro e mais 27 empresários e políticos foram presos pela Polícia Federal durante a Operação Pororoca. A PF os acusou de fraudes em licitações. As supostas fraudes aconteceram no Amapá e no Pará através da empreiteira Engeplan, que foi propriedade do tucano até o ano que ele foi detido.

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21. Dalírio Beber (PSDB)

Ex-presidente da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (banco Badesc), o tucano foi figura do escândalo de fraude nas dívidas da instituição.

A Justiça chegou a decidir pela indisposição dos seus bens em 2007, junto com ex-diretores do banco. Na ocasião, o Viena Park Hotel estava penhorado e foi ajudado pelo Badesc numa operação financeira considerada fraudulenta.

22. Aloysio Nunes Ferreira (PSDB)

Aloysio foi vice na chapa de Aécio Neves na disputa pela presidência contra Dilma Rousseff em 2014. Em 5 de setembro de 2015, o ministro do STF Teori Zavascki autorizou a abertura de inquérito contra o senador com base nas declarações do empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, em delação premiada.

Pessoa apresentou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que Aloysio Nunes teria recebido R$ 300 mil de forma oficial e R$ 200 mil em dinheiro de caixa dois para sua campanha ao Senado em 2010. O dinheiro, segundo o empreiteiro, seria propina.

Como todos, Aloysio Nunes nega as acusações de corrupção da parte de sua campanha dentro da Operação Lava Jato.

23. José Aníbal (PSDB)

Suplente de José Serra, o atual chanceler, Aníbal é investigado por indícios de envolvimento no escândalo Alstom-Siemens em São Paulo.

José Aníbal foi acusado pelo executivo Everton Reinheimer, da Siemens, que relatou à Polícia Federal nomes de parlamentares que participaram do esquema de fraudes a contratos milionários da CPTM e do Metrô nos governos dos tucanos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.

O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, determinou à PF a investigação de Aníbal junto do deputado Rodrigo Garcia (DEM) no dia 6 de junho de 2014. Em fevereiro de 2015, o processo foi arquivado, apesar dos parlamentares estarem citados no depoimento de Everton.

Volta e meia Aníbal aparece em vídeos trocando sopapos com gente que o chama de “golpista”.

24. Paulo Bauer (PSDB)

Em uma gravação publicada pelo site Congresso em Foco em 2009, o então deputado licenciado Paulo Bauer admitiu que usou uma funcionária fantasma para repassar a verba para um correligionário no estado de Santa Catarina. Ele teria declarado a um ex-servidor que mandou dois assessores procurarem “uma mulher” para “emprestar seu nome”.

O esquema seria utilizar o nome da pessoa para aceitar a contratação sem ficar com o salário integralmente, de modo a que os recursos pudessem ser desviados. O salário dela, de acordo com a gravação, era repassado a um político de Bauer na região.

Uma ex-funcionária do gabinete contou que recebia sem trabalhar. Ficava apenas com o tíquete-alimentação, enquanto o restante do dinheiro repassado à chefia de gabinete do deputado. O caso foi ignorado pela Câmara dos Deputados e não comprometeu sua candidatura ao Senado.

25.  Cássio Cunha Lima (PSDB)

Acusado de compra de votos no escândalo do “Dinheiro Voador”, Cunha Lima foi alvo de investigação da Polícia Federal em esquemas de desvios de recursos e lavagem de dinheiro em sua campanha eleitoral de 2006. Tentando se livrar de ser preso em flagrante, o operador da política local, Olavo Lira, jogou R$ 400 mil do alto do edifício Concord na Paraíba.

Foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quando era governador em 2008, por abuso de poder econômico e político e uso indevido de dinheiro público. Seu vice, José Lacerda Neto (DEM), também foi obrigado pela Justiça a deixar o cargo.

Justamente por isso, em 2010, foi enquadrado como Ficha Suja. No entanto, foi beneficiado pela decisão do Supremo Tribunal Federal de só aplicar a nova lei a partir das eleições de 2012. Com isso, concorreu e venceu a eleição para senador.

26. José Agripino Maia (DEM)

Agripino é alvo de duas investigações no STF. Na primeira, ele foi citado na delação premiada de um empresário do Rio Grande do Norte na qual é acusado de ter cobrado propina de R$ 1,1 milhão para permitir um esquema de corrupção no serviço de inspeção veicular do estado. Na segunda, o senador foi apontado como destinatário de propina da empreiteira OAS nas obras do estádio Arena das Dunas, em Natal, para a Copa do Mundo de 2014.

As suspeitas contra o senador do DEM surgiram em depoimentos de investigados na Operação Lava Jato, mas a PGR pediu que o inquérito não fosse remetido ao ministro Teori Zavascki, relator dos processos oriundos da operação no Supremo.

Para a procuradoria, as acusações contra Agripino Maia não estão relacionadas com os desvios de recursos da Petrobras, principal linha de investigação da Lava Jato. Mas ele está enrolado com empreiteiras do esquema.

27. Ana Amélia Lemos (PP)

Candidata ao governo do estado do Rio Grande do Sul, a ex-jornalista e colunista da RBS enfrentou acusações sérias em 2014. O site Sul21 divulgou que ela era funcionária fantasma do Senado e que ela não tinha declarado em sua relação de bens uma fazenda herdada do falecido marido, o ex-senador biônico Octávio Omar Cardoso.

O caso teria acontecido em 1986 e derrubou uma das bandeiras mais moralistas de sua candidatura como governadora — de que ela não teria “esqueletos no armário”. Hoje desponta com discursos moralistas contra Dilma Rousseff.

28. Ivo Cassol (PP)

Senador do Partido Progressista, foi condenado em 2013 por fraude em licitações quando era prefeito do município de Rolim de Moura, em Rondônia, entre 1998 e 2001.

A condenação no STF foi uma pena de 4 anos e 8 meses de prisão no regime semiaberto (que permite o trabalho durante o dia fora da cadeia), além do pagamento de R$ 201.817,05.

O esquema de corrupção em Rondônia teria beneficiado cinco empreiteiras locais. Foram condenados também os réus Salomão da Silveira e Erodi Matt, respectivamente presidente e vice-presidente da comissão municipal de licitações.

29. Gladson Cameli (PP)

É o único político do Acre citado na lista do Supremo sobre suspeitos de participação no esquema de corrupção da Petrobras.

O parlamentar nega envolvimento com a empresa no escândalo e se diz surpreso com sua citação. Ele passou a ser investigado em março deste ano.

30. Magno Malta (PR)

O histriônico senador do Espírito Santo, pastor evangélico, foi indiciado em 2007 pela Polícia Federal por envolvimento no escândalo da máfia dos sanguessugas. Foi acusado de ligação com o esquema de venda superfaturada de ambulâncias para prefeituras, suspeito de ter cometido crime de corrupção.

No caso, o parlamentar foi acusado de receber um Fiat Ducato para apresentar uma emenda ao Orçamento que destinaria recursos para a compra de ambulâncias. Elas seriam vendidas por Luiz Antônio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas. Malta foi investigado numa CPI, mas não foi condenado.

Em agosto, matéria da Folha reproduziu emails de um fabricante de móveis de cozinha chamado Victor Penna Costa que comprovariam caixa 2 para Malta.

Numa das mensagens, Costa escreve: “Não existe NF, não declaramos. Veja com Lailton (tesoureiro da empresa). Favor apagar todos os e-mails sobre este assunto”.

31. Vicentinho Alves (PR)

Aliado de Valdemar Costa Neto, réu condenado no Mensalão, Vincentinho acumula acusações de nepotismo em sua carreira política em Porto Nacional, Tocantins. Depois de uma faxina no Ministério dos Transportes, culminando no afastamento de Alfredo Nascimento em 2012, o senador manteve três sobrinhos na pasta.

Vicentinho Alves, conforme documento apreendido pela Polícia Federal, também foi parceiro de negócios de Costa Neto na construção de uma PCH (Pequena Central Hidrelétrica) numa fazenda do senador.

32. Blairo Maggi (PP)

Apelidado de “Motosserra de Ouro”, foi alvo de um inquérito arquivado pelo STF na Operação Ararath. A suspeita era de que Maggi teria sido beneficiado quando era governador do estado com a suposta “compra” de vaga no Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, responsável por fiscalizar gastos do governo matogrossense.

De acordo com o Janot, não houve indícios suficientes de crime. O caso foi arquivado por Dias Toffolli.

33. Simone Tebet (PMDB)

Em fevereiro de 2016, o juiz federal Leonel Ferreira determinou o bloqueio de bens da senadora Simone em função de possíveis irregularidades na obra de reforma do balneário de Três Lagoas (MS).

A acusação é de desvios em 2004, quando ela exercia o cargo de prefeita. A Justiça acatou o pedido do Ministério Público Federal, que alega ter existido desvio de recursos públicos para financiar campanha eleitoral. Os bens bloqueados foram equivalentes a R$ 51 mil.

34. Jader Barbalho (PMDB)

O ex-governador do Pará foi o último dos barrados pela Lei da Ficha Limpa a tomar posse no Senado. Jader teve sua candidatura indeferida por ter renunciado, em 2001, ao mandato de senador após ser acusado de desviar recursos do Banco do Estado do Pará (Banpará), da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Ministério da Reforma Agrária.

O senador chegou a ser preso pela Polícia Federal sob a suspeita de integrar uma quadrilha acusada de desviar mais de R$ 1 bilhão da Sudam, do banco e do ministério. Ele foi detido em Belém, no ano de 2002.

35. Raimundo Lira (PMDB)

Líder da comissão do impeachment, o senador doou à chapa onde era suplente para o Senado, em 2010, o valor de R$ 870 mil, utilizando recursos que ele não havia incluído em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral, feita no ano anterior. De acordo com o TSE, a doação foi feita em 12 depósitos em espécie.

O parlamentar alega que houve um erro de informação e que os depósitos foram feitos por meio de cheques na boca do caixa, que foram erroneamente computados pela contabilidade de campanha como dinheiro vivo. Raimundo Lira diz que não declarou o valor porque a Lei Eleitoral não o obriga a fazer isso, decisão que é controversa entre juristas.

36. José Maranhão (PMDB)

Já respondeu a oito processos no Ministério Público Federal por abuso de poder político e econômico, compra de votos, conduta vedada e uso indevido de meios de comunicação. Maranhão foi governador da Paraíba entre 1995 e 2002.

Um de seus aliados é Cássio Cunha Lima, outro político do PSDB mais sujo que pau de galinheiro.

37. Hélio José (PMDB)

Acusado de incorrer na prática de pedofilia com uma sobrinha em 2010, Hélio José saiu do PSD no final de 2015 para entrar no — isso não é piada — Partido da Mulher Brasileira (PMB).

Saiu da nova legenda no começo deste ano para entrar no PMDB. Num discurso do ano passado, disse que as mulheres trazem “alegria e prazer”.

38. Romário (PSB)

Outro “indeciso” de ocasião que mudou de ideia depois que Temer o deixou nomear o diretor de Furnas. Em junho de 2016, a Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal para investigar o senador Romário pela suspeita de receber caixa dois de campanha na eleição de 2014.

Segundo a investigação, a suspeita é que a empreiteira Odebrecht deu R$ 100 mil ao parlamentar.

O indício surgiu a partir de mensagens de celular trocadas entre Marcelo Odebrecht e seu subordinado Benedicto Barbosa da Silva Júnior no período eleitoral.

O Supremo também recebeu uma investigação, iniciada pela Polícia Civil do DF, que apura se ele cometeu crime ambiental ao construir quadras de futebol e de futevôlei em uma casa às margens do Lago Paranoá, em Brasília.

39. Ciro Nogueira (PP)

O doleiro Alberto Youssef informou à Polícia Federal que o senador recebeu US$ 150 mil para integrar o partido no esquema criminoso. A declaração foi feita num depoimento de 2015, no bojo das investigações da Operação Lava Jato.

Os recursos não seriam oriundos da Petrobras, mas sim do escândalo do Banestado, de acordo com o delator.

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Sobre o Autor

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Diário do Centro do Mundo De A (Aécio) a Z (Zezé Perrella), a ficha suja dos espertos no “hospício" de Renan. Por Kiko Nogueira

21/08/2016

Público na privada

Filed under: Cleptocracia,Maurício Macri,Panama Papers,Público na Privada,Plutocracia — Gilmar Crestani @ 7:55 pm
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macriA volta dos mortos vivos, muito vivos. Pensava-se que depois de Alberto Fujimori, Carlos Menem e FHC não haveria mais espaço para retorno da plutocracia viciada em jogar recursos públicos na privada. Mas roda da história gira, e a lusitânia, roda.

Os governos de esquerda pagam as dívidas, constroem empresa lucrativas e, com os lucros, investem em programas de inclusão social. Na Argentina do Grupo Clarin ou no Brasil da Rede Globo, ambos filiados a SIP, avó do Instituto Millenium, investir em programas de inclusão social é crime inafiançável.

A Rede Globo escalou seu magarefe para atacar as cotas raciais. Ali Kamel escreveu “Não Somos Racistas”. Claro, se pudessem caçariam a Princesa Isabel e revogariam a Lei Áurea. Como não podem, atiçam seus capitães de mato contra Lula.

Na Argentina a direita pelo menos teve a decência de vencer no voto. No Brasil, a cleptocracia foi ardorosamente defendida pela Marcha dos Zumbis recrutados pela Rede Globo. Não por acaso os principais personagens do golpe estão, como Maurício Macri, finanCIAdos pela Mossack & Fonseca, passando lua de mel no Panamá

Mais uma vez, tudo o que foi construído ao longo de 12 anos virou, para delírio do primeiro a ser comido, pó. Vem aí novos empréstimos no FMI e dinheiro do BNDES para financiar a compra do que não são capazes de administrar, quanto mais construir. Para os promotores do golpe paraguaio, a privataria tucana foi uma bênção. É a volta do público na privada.

É o efeito orloff, aconteceu na Argentina, acontece no Brasil.

 

Estado bobo, privado rico

Por Alejandro Giuffrida
Una nueva ley de asociación público privada se cocina en el Congreso de la mano del PRO y a la medida de las multinacionales. El Estado siempre será minoría en las sociedades, los contratos escaparán a las regulaciones nacionales pero se beneficiarán de los fondos y las investigaciones públicas argentinas.
El gobierno de Mauricio Macri avanza en el Congreso con una ley que fija un nuevo régimen de inversión en la obra pública, que le abra las puertas de par en par al capital foráneo sin controles pero con garantías. La discusión comenzó la semana pasada en el Senado, pero el texto en debate es un caballo de Troya: se redactó en los escritorios de los bufetes de abogados de las grandes multinacionales. En esos estudios hablan de un texto de ley light para que lo aprueben los aliados legislativos de Cambiemos, y aseguran tener información de que luego de sancionada la ley, la reglamentación será pro-multinacionales por parte del Ejecutivo.
El esquema implica, en concreto, la prestación directa al usuario de un servicio público por parte de una empresa privada. Los apóstoles de este sistema se esfuerzan por despegarlo del término “privatización”, pero en los papeles hay muchos puntos en común. Uno de ellos es el retorno a los tribunales externos para la resolución de conflictos, es decir los juicios ante el Ciadi.
Denominado en la región tanto Asociación Público-Privada (APP) como Participación Público-Privada (PPP), el formato tiene como principales referentes latinoamericanos a las economías de México, Colombia y Perú. En la Argentina hubo algunos antecedentes pero no llegaron a aplicarse.
En los hechos, el proyecto en debate en el Senado anula las leyes de Obra Pública y de Concesión de Obra Pública. Es decir que las obligaciones que deberá afrontar el privado serán sólo aquellas que se encuadren en la ley que se está debatiendo (de contenidos generales y sin demasiado detalle, para habilitar una reglamentación a medida) y, sobre todo, las que fijen el contrato y el pliego de licitación de cada obra.
En otras palabras, el Ejecutivo tendrá frente a cada proyecto que quiera canalizar por el régimen de PPP la capacidad arbitraria de fijar las obligaciones que el sector privado tendrá que cumplir en esa operación. Además, si bien el régimen es de participación mixta, el Estado Nacional nunca podrá tener una posición mayoritaria en la asociación con un privado. Las reglas no las fijará el capital público.
Otro punto polémico es que las contrataciones podrán ser directamente en dólares o, si se trabaja con un esquema en pesos, el contratista podrá exigir la redeterminación del precio de la obra al momento de la ejecución, burlando plenamente el pliego y la oferta aprobada. Para esto, Cambiemos tuvo que cargarse la ley de convertibilidad de Cavallo, que tiene artículos específicos sobre la prohibición de indexaciones. Incluso, si la empresa se endeuda para hacer la obra licitada y después no puede hacer frente a sus obligaciones financieras, entonces el contrato pasa directamente a favor del acreedor.
El encargado oficial de avanzar sobre los PPP es Horacio Reyser, el hombre en Presidencia que tiene a su cargo transformar en realidad la “lluvia de inversiones” esperada. Su promesa hacia Macri fue consolidar un flujo de Inversión Extranjera Directa (IED) por sobre los 25.000 millones de dólares anuales.
Durante la campaña electoral, también el equipo de Daniel Scioli había adelantado su voluntad de crear un esquema público-privado, que es habitualmente impulsado por el Banco Mundial y otros organismos internacionales de crédito.
La pluma del abogado
El proyecto que ingresó el Poder Ejecutivo en la Cámara Alta –y que ya está en discusión en Comisiones- fue directamente armado por los bufetes de abogados de las grandes corporaciones, en consonancia con el rol que solían tener durante el menemismo.
Según pudo saber Nuestras Voces en palabras de una fuente del Senado, el proyecto tiene la pluma de dos estudios de abogados representantes de los grandes capitales extranjeros que operan en el país: Beccar-Varela y O’Farrell.
El Estudio Beccar Varela tiene como cartera de clientes al mundillo financiero local y externo. El Citi, Galicia, Itau, Merrill Lynch, J.P.Morgan, Credit Suisse, Deutsche Bank, por sólo citar a los más renombrados. Sus oficinas están en el tercer piso del Edificio República, aquel que alguna vez fuera sede del banco de Raúl Moneta.
El Estudio O’Farrell, en tanto, se destacó como el representante habitual de multinacionales, muchas de ellas con antecedentes de conflictos legales contra el propio país, y otras tantas ligadas al mercado energético y minero.
La plataforma de abogados es también la garantía de Cambiemos para llenar su mini cumbre de negocios internacional, bautizada Foro de
Negocios e Inversión.
A mediados de septiembre, el Gobierno reunirá en el Centro Cultural Kirchner (CCK) a banqueros y CEOS del Banco Mundial, Goldman Sachs, JP Morgan, Council of the Americas, el Citigroup, la CNN, Coca Cola, entre tantas otras multinacionales y organismos de crédito. Para ese entonces, aspiran a presentar una Ley de Participación Pública-Privada sancionada, o por lo menos a punto de…
En los centros financieros de Estados Unidos y Europa ya circula un documento, en el que directamente se asegura que el Gobierno de Macri presentó ante el Congreso un proyecto lavado, con poco detalle de regulación, para que una vez sancionado el Ejecutivo pueda incluir las cláusulas “necesarias para establecer un régimen global”, que “se espera que sea consistente con los más avanzados regímenes de otras jurisdicciones de América Latina”.
Los textuales pertenecen a una de las últimas presentaciones de la firma de abogados Clifford Chance, una multinacional con sede en Londres, que encabeza el listado de bufetes mundiales destinados a “Capital markets” y “Litigation & Dispute resolution”. La promesa de Macri de traer inversiones extranjeras venía silenciosamente acompañada de la pérdida de controles y regulaciones.
Nuestras Voces
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