Dos três patetas, dois já foram presos; um continua e um terceiro continua acobertado pelos mesmos grupos que legitimaram a ditadura. Eram três sabujos que aplicavam, na América Latina, o Consenso de Washington.
Alberto Fujimori, no Peru, Carlos Menem, na Argentina e FHC, no Brasil.
Tudo o que os EUA precisavam de governos ventríloquos. Deu no que deu. FHC não deixou nenhum legado que se use cimento e tijolo. Mas conseguiu desfazer-se de muitos cuja cor do dinheiro só bancos suíços e os paraísos fiscais viram.
Destruíram o patrimônio público local, se fizeram de tapeta para os EUA desfilar e passaram o pires inúmeras vezes no FMI. Os que vieram depois pagaram o pato e o FMI. A única diferença entre os três patetas é que o brasileiro tinham um engavetador geral e um jagunço de Diamantino no STF. Capturado pela Rede Globo, via Miriam Dutra, FHC foi feito de gato e sapato. Aliás, por falar em sapatos, foi somente durante seu governo que os diplomatas brasileiros tiveram de tirar os sapatos para entrarem nos EUA. Isso é ou não é vira-lata?!
Fujimori é condenado por comprar a mídia
11 de janeiro de 2015 | 12:26 Autor: Miguel do Rosário
Olha que caso interessante.
A notícia que nos chega do Peru revela claramente que a briga entre governantes e mídia, na América Latina, vai além de uma simples luta ideológica entre “bolivarianismo” e “imprensa livre”.
A tal imprensa livre acostumou-se, ao longo das últimas décadas, a vender seu apoio aos governos.
Quer dizer, primeiro apoiou toda espécie de ditadura. Em seguida, aliou-se promiscuamente ao neoliberalismo corrupto e antipopular que dominou o continente a partir da década de 90.
Com o advento de governos populares, a mamata acabou.
Daí o ódio ideológico se soma ao desespero por dinheiro.
Condenado por “corromper” jornais
Por Altamiro Borges, em seu blog.
Não ocorreu no Brasil nem se refere ao ex-presidente FHC, ao cambaleante Aécio Neves ou a outros direitistas que sempre mantiveram relações promíscuas com os donos da mídia. O fato aconteceu no Peru na semana passada. A Justiça do país vizinho condenou o ex-presidente Alberto Fujimori a mais oito anos de prisão pelo desvio de dinheiro público para a “compra” de jornais que deram apoio à sua candidatura no ano 2000. Além de bajularem o neoliberal peruano, estes veículos fizeram campanhas sujas contra os seus rivais políticos. O golpe não deu resultado e Fujimori perdeu as eleições, após ser vencido três pleitos seguidos. Na sequência, ele foi acusado de inúmeros escândalos de corrupção e de cruéis atentados aos direitos humanos – e segue preso até hoje.
Segundo a agência de notícias EFE, Fujimori ordenou o desvio de 122 milhões de sóis (cerca de US$ 40 milhões) para a compra da linha editorial de jornais sensacionalistas, conhecidos como “chichas”. Ele foi condenado pelo crime de peculato doloso, foi multado em US$ 1 milhão e não poderá exercer cargos públicos por mais três anos. A sentença, a quinta contra o direitista desde a sua extradição do Chile, em 2007, deverá ser cumprida a partir de 2021. Aos 76 anos de idade, Fujimori está na cadeia desde 2009. Ele foi condenado a 25 anos de prisão por crimes contra a humanidade nos massacres de camponeses de Bairros Altos e La Cantuta. Ele também coleciona três penas por corrupção.
No Brasil, a mídia privada também manteve relações promíscuas com os neoliberais da plantão – que seguiam a mesma cartilha de Alberto Fujimori. Não se sabe, ainda, se isto ocorreu por dinheiro, numa corrupção direta, ou por razões políticas e ideológicas. A chamada grande imprensa deu total apoio ao processo de privatização das estatais imposto por FHC. Quase nada foi denunciado sobre o desvio de grana da “privataria” – inclusive com o desvio de recursos públicos para contas secretas em paraísos fiscais no exterior. Até o processo de reeleição de FHC, similar ao ocorrido no Peru, foi abafado pela mídia. A Folha tucana até denunciou a compra de votos, mas logo arquivou o escândalo.
Durante o reinado tucano, a mídia privada sempre foi subserviente e dócil. Tudo foi feito para blindar a vida “bastarda” de FHC e para satanizar as forças oposicionistas. “Calunistas” de aluguel atacaram os sindicatos, o MST e o movimento estudantil. A aliança do PSDB com o DEM – reunindo políticos mais sujos do que pau de galinheiro – sempre foi poupada. Nada de cruzadas moralistas pela ética e contra a corrupção. Na fase mais recente, o cambaleante Aécio Neves, esperança dos barões da mídia, também foi protegido. Nada sobre o “choque de indigestão” em Minas Gerais, sobre o “aecioporto”, sobre a sua nota zero no Senado ou sobre a badalada carreira do senador mineiro-carioca.
Fica a suspeita: será que os tucanos também “compraram” alguns jornais e emissoras de rádio e TV?
*
PS Tijolaço: Leia também essa notícia, sobre o apoio da mídia peruana à filha de Fujimori, candidata nas últimas eleições presidenciais do Peru.
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