O PSDB continua fazendo história. E só continua porque os grupos mafiomidiáticos deram proteção a FHC. Nos demais países, elementos como FHC estão presos, vide Carlos Menem e Alberto Fujimori. No Brasil, com o compadrio do Poder Judiciário e do coronelismo eletrônico, não só safou-se de todas as safadezas, como foi entronizado pelos que não tem voto como príncipe, esta excrescência da Idade Média.
Depois da Paraíba, que viu Cassio Cunha Lima ser preso, do Aécio Neves ser rejeitado pelo Estado que faliu, dos 30 anos do PSDB em São Paulo que resultaram em racionamento d’água e na criação do PCC, agora o Paraná brilha pelas mesmas razões. Na terra das araucárias erva daninha é inço. Todos os males mais recentes do Brasil têm raízes paranaenses. Por que será? Seria a proximidade com o Paraguai?!
Choque de gestão made in PSDB? O Paraná tem!
Universidades do Paraná em estado de alerta máximo
ter, 24/02/2015 – 09:23
Jornal GGN – O Paraná não está em seu melhor momento. As Universidades estão ameaçando cortar bolsas e até mesmo água para fazer frente aos cortes prometidos por Beto Richa, o governador reeleito. As instituições precisam de R$ 124 milhões para se manterem em 2015, o estado oferece R$ 9 milhões para que as sete universidades dividam entre si. Segundo os reitores, este valor não cobre nem o Pasep, que é uma contribuição obrigatória. Além disso, é bom lembrar que os professores e servidores continuam em greve. Leia a matéria da Folha.
da Folha
Universidades do PR ameaçam cortar bolsas e até água
As sete instituições calculam que precisam de R$ 124 milhões para o custeio; governo Richa quer repassar no máximo R$ 9 milhões
LUCAS REIS, DE SÃO PAULO
Atingidas pelo corte de gastos da gestão Beto Richa (PSDB), as sete universidades públicas do Paraná ameaçam cortar bolsas de estudo, compra de materiais e até o pagamento de contas de água.
Somadas, as instituições de ensino calculam que necessitam, em 2015, de R$ 124 milhões para custeio, que são utilizados também para incentivo à pesquisa, gastos com estagiários, entre outros.
O governo paranaense, porém, sinalizou que poderá disponibilizar menos de 10% deste montante e ofereceu R$ 9 milhões a serem repartidos entre as universidades.
Este valor, afirmam as instituições, não seria suficiente nem mesmo para o pagamento do Pasep, cuja contribuição é obrigatória. Nesta terça (24), os sete reitores vão se reunir com o governador Beto Richa, reeleito no ano passado, munidos de relatórios que apontam a impossibilidade de começar as aulas por falta de recursos.
Além disso, professores e servidores estão em greve, completando o cenário caótico no ensino superior.
"Se for mantida essa decisão do governo, não é exagero dizer que algumas universidades serão obrigadas a fechar. Não falo em extinguí-las, mas, sem recursos, é impossível trabalhar", disse Aldo Nelson Bona, reitor da Unicentro e presidente da Apiesp (Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público).
Sem o custeio, a UEL (Universidade Estadual de Londrina) teme o corte de pelo menos 500 bolsas científicas, 300 estagiários e auxílio-moradia. "Atualmente não fazemos a manutenção predial adequadamente e não tivemos reposição de estoque. Não temos uma fonte alternativa para substituir este custeio", disse a reitora Berenice Quinzani Jordão.
Em 2015, a UEL calcula um custeio de R$ 29,3 milhões, além de outros R$ 4,2 milhões para o hospital universitário. Na semana passada o governo liberou R$ 2,7 milhões para os quatro hospitais universitários. "Recebemos R$ 333 mil, o equivalente a apenas um mês de custeio do hospital", afirmou Berenice.
Na Unespar (Universidade do Estado do Paraná), a crise interrompeu até a reforma dos banheiros, inacabados. A Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste) ameaça suspender o pagamento de serviços prestados por estatais e de contratos firmados com terceirizadas, dispensar todos os estagiários e cortar bolsas científicas.
Em nota, a Secretaria da Fazenda informou que o imbróglio deverá ser resolvido na reunião desta terça-feira.
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