Ficha Corrida

02/06/2015

Graças a sicários como Marin os Marinho da Globo figuram na Forbes

marinesCom a prisão dos totens dos coxinhas brasileiros na Suíça, a mando do FBI para tentar melar a Copa da Rússia, lavamos a alma pelo simples fato de que, só assim, nossos verdadeiros bandidos vão parar atrás das grades. Por coincidência, o mesmo país responsável por homens como Marin na ditadura, também vira seus algoz. Nada mal se acontecesse, para deixar de ser vira-lata, algo semelhante a outros ex-parceiros dos EUA. Saddam Hussein, Bin Laden e Muammar Kadafi também foram, enquanto úteis, parceiros dos EUA. Depois de chuparem o suco, jogaram-nos foram como bagaços. Os três foram assassinados. Um destino igualmente merecido para um sicário como Marin.

Vai-se Marin, chega Eduardo Cunha. A Globo tem esta capacidade de repor suas peças para manter engraxada a engrenagem da corrupção. E com algumas estatuetas ainda consegue se blindar junto ao Poder Judiciário. Não fosse assim, não precisaria contrabandear da Alemanha a teoria do domínio do fato. Há fatos, provas, testemunhas, mas nada disso se aplica quando se trata da Rede Globo. Para conhecerem os rigores da lei só mesmo se um dos filhos se filiar ao PT. Se for petista, aí até a cunhada da empregada do vizinho corre o risco, se for filmada sacando da própria conta bancária, ir presa…

Infelizmente temos visto Maluf, Robson Marinho e outros brasileiros condenados lá fora mas festejados no Brasil. São eles que sempre encontram um Habeas Corpus, ou dois, do Gilmar Mendes. Resta mais uma vez provado que no Brasil só se condena os membros do movimento dos quatro “P’s”: preto, pobre, puta e petista. Na contramão de todos os países que restauraram a democracia, até hoje ainda não vimos nenhum bandido da ditadura ser condenado. Esta mancha ainda está marcada na paleta das instituições mais à direita, MP, PF e PJ. O Executivo se renova, o Legislativo se renova, só no Judiciário e MP ainda impera uma mentalidade de castas, do tempo da República dos Doutores. A censura ao livro que denunciava as relações da CBF com a Nike é apenas mais um exemplo do desserviço da parcela mais retrógrada do Poder Judiciário.

O caso de José Maria Marin é emblemático porque foi, de alguma forma, homenageado pela Marcha dos Zumbis e pelo MBL. Flagrado roubando medalhas, nada lhe aconteceu. As ruas foram inundadas com camisas custando entorno de R$ 400,00, com o brasão da CBF que ele presidia, pedido um golpe de Estado, e até a reimplantação da ditadura. Candidatos a Presidente que apoia golpistas é o quê? E o pedido de golpe não infringe a Constituição? Não é crime? Se as instituições nãos e defendem, para que servem, afinal?

Aliás, poucas pessoas sabem, porque isso é conveniente a quem sempre fez parceria com a ditadura, porque os cinco principais grupos de mídia brasileiros nada informam a respeito do passado do agora presidiário. Afinal, quantas pessoas sabem que José Maria Marin tem nas costas pelo menos um assassinato, o do jornalista Vladmir Herzog?! Pois bem, este é o homem que ocupou a Presidência da CBF e a usou, para além de roubar medalhas, para fazer campanha para seus afiliados políticos. Não é segredo de ninguém as relações promíscuas de Marin com a Rede Globo, Geraldo Alckmin e com Aécio Neves. Como admitiu Judith Brito, a Folha, Veja, ANJ, Instituto Millenium, Rede Globo, RBS fazem oposição. Por isso é que aplicam tão descaradamente a Lei Rubens Ricúpero revelada no Escândalo da Parabólica. A cunhada do Vaccari foi presa por ser cunhada; Marin, mesmo sendo um larápio, ou por isso mesmo, sempre foi recebido com festas pela mesma casta que prendeu a cunha porque a “literatura jurídica permite”….

BESTIÁRIO

rede globo compensaComo diz a Wikipédia, os bestiárioseram catálogos manuscritos realizados por monges católicos que reuniam informação sobre animais reais e fantásticos, tal como o aspecto, o habitat em que viviam, o tipo de relação que tinham com a natureza e a sua dieta alimentar.

No zoológico em que habitava Marin havia outros animais. Formavam um habitat intransponível devido ao locupletamento das instituições públicas brasileiras. Como nas fábulas, ratazanas e víboras conviviam em perfeita simbiose. Uma redoma de vidro criada pelo maior grupo de comunicação, uma espécie de Vênus Platinada da corrupção, mantinha a fauna na lei da selva. Os nomes são importantes porque definem os bois. E os bois vivem ajoujados na corrupção.

Assim como entender uma língua significa adentrar na cultura de um povo, conhecer os termos comuns a um determinado grupo é também apropriar-se de seu status associativo.

A Cosa Nostra siciliana usa termos de difícil compreensão para quem não seja iniciado. Há um longa tradição de onde brotam termos como “pizzu”, “omertà”, “capo di tutti i capi”. E o beijo estalado nas bochechas funciona como código entre mafiosos, mais ou menos como a distribuição de medalhas por Aécio Neves ou as estatuetas que a Rede Globo aos seus capitães-de-mato. São códigos, à moda maçônica, de identificar as pessoas com as quais seus parceiros podem contar. Funciona mais ou menos como o cartel das empreiteiras nas licitações da Petrobrás ou na construção do metrô mais lento do mundo. De mesma orientação é a linguagem usada no tango, o Lunfardo.

A prisão da fina flor da FIFA deu-nos a conhecer o grau de proximidade que existe entre nome e objeto.

A começar pelo notório José Hawilla. Poderia ter dado outro nome para o tráfico de suborno do que TRAFFIC? Quem TRAFFIC faz qualquer outra coisa, não é mesmo?!

Onde mais um rato como Ricardo Teixeira, que esteve sempre nas bocas, iria se esconder senão em Boca Ratón?!  Se falamos de Futebol, caiu na Rede (Globo), mesmo que for ratão, é peixe para seu aquário.

Em época de Lava Jato Del Nero sacou primeiro  e tirou o nome José Maria Marin da sede da CBF. E como poderia alguém que rapidamente queima Marin  ter outro nome senão Nero. Embora Del Nero tenha o nome do primeiro mercador ocidental a fazer negócio na China, nosso Marco Polo não é o único a fazer negócio da China.

Por tudo isso a trupe brasileira na FIFA e na CBF, associados à Rede Globo desde os tempos da ditadura, parecem saídos do filme Os Bons Companheiros. Quem via os regabofes do Galvão Bueno com Havelange ou Ricardo Teixeira entende porque a Rede Globo odeia qualquer coisa que não sejam seus capachos. Não haveria uma quadrilha tão bem fornida não houvesse por traz dela a blindagem da Rede Globo.

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