Ficha Corrida

25/05/2016

Não é um GOLPE, é um A$$ALTO

DilmaFiquei 15 dias sem internet. Então, quando ouço que se deve privatizar para melhorar os serviços, fico iguais aos ministros do STF com a Dilma, puto, mando logo o sujeito “tnc”!

Todas as gravações, anteriores, atuais e futuras mostram duas certezas: Dilma é honesta e há ódio da cleptocracia contra Lula. Pior do que a revelação do modus operandi da quadrilha para assaltar o Planalto é não poder confiar nem na velha mídia, muito menos no MPF e no Poder Judiciário. É um desastre completo, uma decepção monumental e depressão mortal não poder confiar nas instituições.

Desde 2013 venho usando o termo manada amestrada. Na gravação do Renan aparece o dono da Rede Globo comprovando o efeito manada. A Rede Globo, como égua madrinha do golpe paraguaio, amestrou e conduziu a manada ao despenhadeiro. Eduardo CUnha é apenas um soldado da Rede Globo, tanto quanto Augusto Nardes e Pedro Parente, da RBS. A velha mídia está toda e por inteiro no golpe. Aí você procura pelas capas dos jornais de hoje e constata que as gravações de Jucá e Renan são tratadas como se fossem casos normais. Isto é, para a velha mídia, o golpe e os motivos que o embalam são tratados como algo normal, como a chuva, o vento, o sol, noite e dia. Para a velha mídia, esta é a normalidade. A normalidade deles, do seu dia a dia. A corrupção é tratada como tanta familiaridade, com tanta normalidade que parece que é a única coisa com a qual convivem bem.

O golpe paraguaio se explica pelo verniz jurídico. Contudo, o papel de Gilmar Mendes não é sequer de pintor de rodapé. Dá uma demão de merda para deixar as coisas ainda muito mais fedidas.

Não é que se tinha confiança na plutocracia e seus tratados de meritocracia, mas não precisavam ser escrachadamente corruptos. Nossa elite é desavergonhadamente corrupta, despudoramente tóxica, mentalmente escravagista.

Não há verniz suficiente para esconder a podridão de todos os envolvidos no GOLPE! E isso é triste, muito triste.

É avassaladoramente DEPRIMENTE!

 

Em conversa gravada, Renan defende mudar lei da delação premiada

RUBENS VALENTE
DE BRASÍLIA

25/05/2016 02h00 – Atualizado às 07h32

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse em conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que apoia uma mudança na lei que trata da delação premiada de forma a impedir que um preso se torne delator -procedimento central utilizado pela Operação Lava Jato.

Renan sugeriu que, após enfrentar esse assunto, também poderia "negociar" com membros do STF (Supremo Tribunal Federal) "a transição" de Dilma Rousseff, presidente hoje afastada.

Machado e Renan são alvos da Lava Jato. Desde março, temendo ser preso, Machado gravou pelo menos duas conversas entre ambos. A reportagem obteve os áudios. Machado negocia um acordo de delação premiada.

Ele também gravou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), empossado ministro do Planejamento no governo Michel Temer. A revelação das conversas pelaFolha na segunda (23) levou à exoneração de Jucá.

Em um dos diálogos com Renan, Machado sugeriu "um pacto", que seria "passar uma borracha no Brasil". Renan responde: "antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo [inaudível] fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação".

A mudança defendida pelo peemedebista, se efetivada, poderia beneficiar Machado. Ele procurou Jucá, Renan e o ex-presidente José Sarney (PMDB) porque temia ser preso e virar réu colaborador.

"Ele está querendo me seduzir, porra. […] Mandando recado", disse Machado a Renan em referência ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Renan, na conversa, também ataca decisão do STF tomada ano passado, de manter uma pessoa presa após a sua segunda condenação.

O presidente do Senado também fala em negociar a transição com membros do STF, embora o áudio não permita estabelecer com precisão o que ele pretende.

Machado, para quem os ministros "têm que estar juntos", quis saber por que Dilma não "negocia" com os membros do Supremo. Renan respondeu: "Porque todos estão putos com ela".

Para Renan, os políticos todos "estão com medo" da Lava Jato. "Aécio [Neves, presidente do PSDB] está com medo. [me procurou] ‘Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa’", contou Renan, em referência à delação de Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que fazia citação ao tucano.

Renan disse que uma delação da empreiteira Odebrecht "vai mostrar as contas", em provável referência à campanha eleitoral de Dilma. Machado respondeu que "não escapa ninguém de nenhum partido". "Do Congresso, se sobrar cinco ou seis, é muito. Governador, nenhum."

O peemedebista manifestou contrariedade ao saber, pelo senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), esteve com Michel Temer em março.

Em dois pontos das conversas, Renan e Machado falam sobre contatos do senador e de Dilma com a mídia, citando o diretor de Redação da Folha, Otavio Frias Filho, e o vice-presidente Institucional e Editorial do Grupo Globo, João Roberto Marinho. Renan diz que Frias reconheceu "exageros" na cobertura da Lava Jato e diz que Marinho afirmou a Dilma que havia um "efeito manada" contra seu governo.

OUTRO LADO

Por meio de sua assessoria, o presidente do Senado informou que os "diálogos não revelam, não indicam, nem sugerem qualquer menção ou tentativa de interferir na Lava Jato ou soluções anômalas. E não seria o caso porque nada vai interferir nas investigações."

Segundo a assessoria, "todas as opiniões do senador foram publicamente noticiadas pelos veículos de comunicação, como as críticas ao ex-presidente da Câmara, a possibilidade de alterar a lei de delações para, por exemplo, agravar as penas de delações não confirmadas e as notícias sobre delações de empreiteiras foram fartamente veiculadas".

"Em relação ao senador Aécio Neves, o senador Renan Calheiros se desculpa porque se expressou inadequadamente. Ele se referia a um contato do senador mineiro que expressava indignação –e não medo– com a citação do ex-senador Delcídio do Amaral."

A nota diz ainda que "o senador Renan Calheiros tem por hábito receber todos aqueles que o procuram. Nas conversas que mantém habitualmente defende com frequência pontos de vista e impressões sobre o quadro. Todas os pontos de vista, evidentemente, dentro da Lei e da Constituição".

A assessoria do STF informou que o presidente do tribunal, Ricardo Lewandowski, "jamais manteve conversas sobre supostas ‘transição’ ou ‘mudanças na legislação penal’ com as pessoas citadas", isto é, Renan Calheiros e Sérgio Machado.

Segundo a nota, o STF "mantém relacionamento institucional com os demais Poderes" e o ministro Lewandowski "participou de diversos encontros, constantes de agenda pública, com integrantes do Poder Executivo para tratar do Orçamento do Judiciário e do reajuste dos salários de servidores e magistrados".

Também por meio de nota, a Executiva Nacional do PSDB informou que vai "acionar na Justiça" o ex-presidente da Transpetro. A sigla diz ser "inaceitável essa reiterada tentativa de acusar sem provas em busca de conseguir benefícios de uma delação premiada".

"Fica cada vez mais clara a tentativa deliberada e criminosa do senhor Sérgio Machado de envolver em suspeições o PSDB e o nome do senador Aécio Neves, em especial, sem apontar um único fato que as justifique. As gravações se limitam a reproduzir comentários feitos pelo próprio autor, com o objetivo específico de serem gravados e divulgados."

"Sobre a referência ao diálogo entre os senadores Aécio Neves e Renan Calheiros, o senador Aécio manifestou a ele o que já havia manifestado publicamente inúmeras vezes: a sua indignação com as falsas citações feitas ao seu nome."

Sérgio Machado não é localizado desde a semana passada.

OUÇA E LEIA TRECHOS DOS DIÁLOGOS

Ouça

Primeira conversa:

SÉRGIO MACHADO – Agora, Renan, a situação tá grave.

RENAN CALHEIROS – Grave e vai complicar. Porque Andrade fazer [delação], Odebrecht, OAS. [falando a outra pessoa, pede para ser feito um telefonema a um jornalista]

MACHADO – Todos vão fazer.

RENAN – Todos vão fazer.

MACHADO – E essa é a preocupação. Porque é o seguinte, ela [Dilma] não se sustenta mais. Ela tem três saídas. A mais simples seria ela pedir licença…

RENAN – Eu tive essa conversa com ela.

MACHADO – Ela continuar presidente, o Michel assumiria e garantiria ela e o Lula, fazia um grande acordo. Ela tem três saídas: licença, renúncia ou impeachment. E vai ser rápido. A mais segura para ela é pedir licença e continuar presidente. Se ela continuar presidente, o Michel não é um sacana…

RENAN – A melhor solução para ela é um acordo que a turma topa. Não com ela. A negociação é botar, é fazer o parlamentarismo e fazer o plebiscito, se o Supremo permitir, daqui a três anos. Aí prepara a eleição, mantém a eleição, presidente com nova…

[atende um telefonema com um jornalista]

RENAN – A perspectiva é daquele nosso amigo.

MACHADO – Meu amigo, então é isso, você tem trinta dias para resolver essa crise, não tem mais do que isso. A economia não se sustenta mais, está explodindo…

RENAN – Queres que eu faça uma avaliação verdadeira? Não acredito em 30 dias, não. Porque se a Odebrecht fala e essa mulher do João Santana fala, que é o que está posto…

[apresenta um secretário de governo de Alagoas]

MACHADO – O Janot é um filho da puta da maior, da maior…

RENAN – O Janot… [inaudível]

MACHADO – O Janot tem certeza que eu sou o caixa de vocês. Então o que que ele quer fazer? Ele não encontrou nada nem vai encontrar nada. Então ele quer me desvincular de vocês, mediante Ricardo e mediante e mediante do Paulo Roberto, dos 500 [mil reais], e me jogar para o Moro. E aí ele acha que o Moro, o Moro vai me mandar prender, aí quebra a resistência e aí fudeu. Então a gente de precisa [inaudível] presidente Sarney ter de encontro… Porque se me jogar lá embaixo, eu estou fodido. E aí fica uma coisa… E isso não é análise, ele está insinuando para pessoas que eu devo fazer [delação], aquela coisa toda… E isso não dá, isso quebra tudo isso que está sendo feito.

RENAN – [inaudível]

MACHADO – Renan, esse cara é mau, é mau, é mau. Agora, tem que administrar isso direito. Inclusive eu estou aqui desde ontem… Tem que ter uma ideia de como vai ser. Porque se esse vagabundo jogar lá embaixo, aí é uma merda. Queria ver se fazia uma conversa, vocês, que alternativa teria, porque aí eu me fodo.

RENAN – Sarney.

MACHADO – Sarney, fazer uma conversa particular. Com Romero, sei lá. E ver o que sai disso. Eu estou aqui para esperar vocês para poder ver, agora, é um vagabundo. Ele não tem nada contra você nem contra mim.

RENAN – Me disse [inaudível] ‘ó, se o Renan tiver feito alguma coisa, que não sei, mas esse cara, porra, é um gênio. Porque nós não achamos nada.’

MACHADO – E já procuraram tudo.

RENAN – Tudo.

MACHADO – E não tem. Se tivesse alguma coisa contra você, já tinha jogado… E se tivesse coisa contra mim [inaudível]. A pressão que ele quer usar, que está insinuando, é que…

RENAN – Usou todo mundo.

MACHADO –…está dando prazos etc é que vai me apartar de vocês. Mesma coisa, já deu sinal com a filha do Eduardo e a mulher… Aquele negócio da filha do Eduardo, a porra da menina não tem nada, Renan, inclusive falsificaram o documento dela. Ela só é usuária de um cartão de crédito. E esse é o caminho [inaudível] das delações. Então precisa ser feito algo no Brasil para poder mudar jogo porque ninguém vai aguentar. Delcídio vai dizer alguma coisa de você?

RENAN – Deus me livre, Delcídio é o mais perigoso do mundo. O acordo [inaudível] era para ele gravar a gente, eu acho, fazer aquele negócio que o J Hawilla fez.

MACHADO – Que filho da puta, rapaz.

RENAN – É um rebotalho de gente.

MACHADO – E vocês trabalhando para poder salvar ele.

RENAN – [Mudando de assunto] Bom, isso aí então tem que conversar com o Sarney, com o teu advogado, que é muito bom. [inaudível] na delação.

MACHADO – Advogado não resolve isso.

RENAN – Traçar estratégia. [inaudível]

MACHADO – [inaudível] quanto a isso aí só tem estratégia política, o que se pode fazer.

RENAN – [inaudível] advogado, conversar, né, para agir judicialmente.

MACHADO – Como é que você sugeriria, daqui eu vou passar na casa do presidente Sarney.

RENAN – [inaudível]

MACHADO – Onde?

RENAN – Lá, ou na casa do Romero.

MACHADO – Na casa do Romero. Tá certo. Que horas mais ou menos?

RENAN – Não, a hora que você quiser eu vou estar por aqui, eu não vou sair não, eu vou só mais tarde vou encontrar o Michel.

MACHADO – Michel, como é que está, como é que está tua relação com o Michel?

RENAN – Michel, eu disse pra ele, tem que sumir, rapaz. Nós estamos apoiando ele, porque não é interessante brigar. Mas ele errou muito, negócio de Eduardo Cunha… O Jader me reclamou aqui, ele foi lá na casa dele e ele estava lá o Eduardo Cunha. Aí o Jader disse, ‘porra, também é demais, né’.

MACHADO – Renan, não sei se tu viu, um material que saiu na quinta ou sexta-feira, no UOL, um jornalista aqui, dizendo que quinta-feira tinha viajado às pressas…

RENAN – É, sacanagem.

MACHADO – Tu viu?

RENAN – Vi.

MACHADO – E que estava sendo montada operação no Nordeste com Polícia Federal, o caralho, na quinta-feira.

RENAN – Eu vi.

MACHADO – Então, meu amigo, a gente tem que pensar como é que encontra uma saída para isso aí, porque isso aí…

RENAN – Porque não…

MACHADO – Renan, só se fosse imbecil. Como é que tu vai sentar numa mesa para negociar e diz que está ameaçado de preso, pô? Só quem não te conhece. É um imbecil.

RENAN – Tem que ter um fato contra mim.

MACHADO – Mas mesmo que tivesse, você não ia dizer, porra, não ia se fragilizar, não é imbecil. Agora, a Globo passou de qualquer limite, Renan.

RENAN – Eu marquei para segunda-feira uma conversa inicial com [inaudível] para marcar… Ela me disse que a conversa dela com João Roberto [Marinho] foi desastrosa. Ele disse para ela… Ela reclamou. Ele disse para ela que não tinha como influir. Ela disse que tinha como influir, porque ele influiu em situações semelhantes, o que é verdade. E ele disse que está acontecendo um efeito manada no Brasil contra o governo.

MACHADO – Tá mesmo. Ela acabou. E o Lula, como foi a conversa com o Lula?

RENAN – O Lula está consciente, o Lula disse, acha que a qualquer momento pode ser preso. Acho até que ele sabia desse pedido de prisão lá…

MACHADO – E ele estava, está disposto a assumir o governo?

RENAN – Aí eu defendi, me perguntou, me chamou num canto. Eu acho que essa hipótese, eu disse a ele, tem que ser guardada, não pode falar nisso. Porque se houver um quadro, que é pior que há, de radicalização institucional, e ela resolva ficar, para guerra…

MACHADO – Ela não tem força, Renan.

RENAN – Mas aí, nesse caso, ela tem que se ancorar nele. Que é para ir para lá e montar um governo. Esse aí é o parlamentarismo sem o Lula, é o branco, entendeu?

MACHADO – Mas, Renan, com as informações que você tem, que a Odebrecht vai tacar tiro no peito dela, não tem mais jeito.

RENAN – Tem não, porque vai mostrar as contas. E a mulher é [inaudível].

MACHADO – Acabou, não tem mais jeito. Então a melhor solução para ela, não sei quem podia dizer, é renunciar ou pedir licença.

RENAN – Isso [inaudível]. Ela avaliou esse cenário todo. Não deixei ela falar sobre a renúncia. Primeiro cenário, a coisa da renúncia. Aí ela, aí quando ela foi falar, eu disse, ‘não fale não, pelo que conheço, a senhora prefere morrer’. Coisa que é para deixar a pessoa… Aí vai: impeachment. ‘Eu sinceramente acho que vai ser traumático. O PT vai ser desaparelhado do poder’.

MACHADO – E o PT, com esse negócio do Lula, a militância reacendeu.

RENAN – Reacendeu. Aí tudo mundo, legalista… Que aí não entra só o petista, entra o legalista. Ontem o Cassio falou.

MACHADO – É o seguinte, o PSDB, eu tenho a informação, se convenceu de que eles é o próximo da vez.

RENAN – [concordando] Não, o Aécio disse isso lá. Que eu sou a esperança única que eles têm de alguém para fazer o…

MACHADO – [Interrompendo] O Cunha, o Cunha. O Supremo. Fazer um pacto de Caxias, vamos passar uma borracha no Brasil e vamos daqui para a frente. Ninguém mexeu com isso. E esses caras do…

RENAN – Antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo [inaudível] fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação e estabelece isso.

MACHADO – Acaba com esse negócio da segunda instância, que está apavorando todo mundo.

RENAN – A lei diz que não pode prender depois da segunda instância, e ele aí dá uma decisão, interpreta isso e acaba isso.

MACHADO – Acaba isso.

RENAN – E, em segundo lugar, negocia a transição com eles [ministros do STF].

MACHADO – Com eles, eles têm que estar juntos. E eles não negociam com ela.

RENAN – Não negociam porque todos estão putos com ela. Ela me disse e é verdade mesmo, nessa crise toda –estavam dizendo que ela estava abatida, ela não está abatida, ela tem uma bravura pessoal que é uma coisa inacreditável, ela está gripada, muito gripada– aí ela disse: ‘Renan, eu recebi aqui o Lewandowski,
querendo conversar um pouco sobre uma saída para o Brasil, sobre as dificuldades, sobre a necessidade de conter o Supremo como guardião da Constituição. O Lewandowski só veio falar de aumento, isso é uma coisa inacreditável’.

MACHADO – Eu nunca vi um Supremo tão merda, e o novo Supremo, com essa mulher, vai ser pior ainda. […]

MACHADO – […] Como é que uma presidente não tem um plano B nem C? Ela baixou a guarda. [inaudível]

RENAN – Estamos perdendo a condição política. Todo mundo.

MACHADO – [inaudível] com Aécio. Você está com a bola na mão. O Michel é o elemento número um dessa solução, a meu ver. Com todos os defeitos que ele tem.

RENAN – Primeiro eu disse a ele, ‘Michel, você tem que ficar calado, não fala, não fala’.

MACHADO – [inaudível] Negócio do partido.

RENAN – Foi, foi [inaudível] brigar, né.

MACHADO – A bola está no seu colo. Não tem um cara na República mais importante que você hoje. Porque você tem trânsito com todo mundo. Essa tua conversa com o PSDB, tu ganhou uma força que tu não tinha. Então [inaudível] para salvar o Brasil. E esse negócio só salva se botar todo mundo. Porque deixar esse Moro do jeito que ele está, disposto como ele está, com 18% de popularidade de pesquisa, vai dar merda. Isso que você diz, se for ruptura, vai ter conflito social. Vai morrer gente.

RENAN – Vai, vai. E aí tem que botar o Lula. Porque é a intuição dele…

MACHADO – Aí o Lula tem que assumir a Casa Civil e ser o primeiro ministro, esse é o governo. Ela não tem mais condição, Renan, não tem condição de nada. Agora, quem vai botar esse guizo nela?

RENAN – Não, [com] ela eu converso, quem conversa com ela sou eu, rapaz.

MACHADO – Seguinte, vou fazer o seguinte, vou passar no presidente, peço para ele marcar um horário na casa do Romero.

RENAN – Ou na casa dele. Na casa dele chega muita gente também.

MACHADO – É, no Romero chega menos gente.

RENAN – Menos gente.

MACHADO – Então marco no Romero e encontra nós três. Pronto, acabou. [levanta-se e começam a se despedir] Amigo, não perca essa bola, está no seu colo. Só tem você hoje. [caminhando] Caiu no seu colo e você é um cara predestinado. Aqui não é dedução não, é informação. Ele está querendo me seduzir, porra.

RENAN – Eu sei, eu sei. Ele quem?

MACHADO – O bicho daqui, o Janot.

RENAN – Mandando recado?

MACHADO – Mandando recado.

RENAN – Isso é?

MACHADO – É… Porra. É coisa que tem que conversar com muita habilidade para não chegar lá.

RENAN – É. É.

MACHADO – Falando em prazo… [se despedem]

Segunda conversa:

MACHADO – […] A meu ver, a grande chance, Renan, que a gente tem, é correr com aquele semi-parlamentarismo…

RENAN – Eu também acho.

MACHADO –…paralelo, não importa com o impeach… Com o impeachment de um lado e o semi-parlamentarismo do outro.

RENAN – Até se não dá em nada, dá no impeachment.

MACHADO – Dá no impeachment.

RENAN – É plano A e plano B.

MACHADO – Por ser semi-parlamentarismo já gera para a sociedade essa expectativa [inaudível]. E no bojo do semi-parlamentarismo fazer uma ampla negociação para [inaudível].

RENAN – Mas o que precisa fazer, só precisa tres três coisas: reforma política, naqueles dois pontos, o fim da proibição…

MACHADO – [Interrompendo] São cinco pontos:

[…]

RENAN – O voto em lista é importante. [inaudível] Só pode fazer delação… Só pode solto, não pode preso. Isso é uma maneira e toda a sociedade compreende que isso é uma tortura.

MACHADO – Outra coisa, essa cagada que os procuradores fizeram, o jogo virou um pouco em termos de responsabilidade […]. Qual a importância do PSDB… O PSDB teve uma posição já mais racional. Agora, ela [Dilma] não tem mais solução, Renan, ela é uma doença terminal e não tem capacidade de renunciar a nada. [inaudível]

[…]

MACHADO – Me disseram que vai. Dentro da leniência botaram outras pessoas, executivos para falar. Agora, meu trato com essas empresas, Renan, é com os donos. Quer dizer, se botarem, vai dar uma merda geral, eu nunca falei com executivo.

RENAN – Não vão botar, não. [inaudível] E da leniência, detalhar mais. A leniência não está clara ainda, é uma das coisas que tem que entrar na…

MACHADO –…No pacote.

RENAN – No pacote.

MACHADO – E tem que encontrar, Renan, como foi feito na Anistia, com os militares, um processo que diz assim: ‘Vamos passar o Brasil a limpo, daqui para frente é assim, pra trás…’ [bate palmas] Porque senão esse pessoal vão ficar eternamente com uma espada na cabeça, não importa o governo, tudo é igual.

RENAN – [concordando] Não, todo mundo quer apertar. É para me deixar prisioneiro trabalhando. Eu estava reclamando aqui.

MACHADO – Todos os dias.

RENAN – Toda hora, eu não consigo mais cuidar de nada.

[…]

MACHADO – E tá todo mundo sentindo um aperto nos ombros. Está todo mundo sentindo um aperto nos ombros.

RENAN – E tudo com medo.

MACHADO – Renan, não sobra ninguém, Renan!

RENAN – Aécio está com medo. [me procurou] ‘Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa.’

MACHADO – Renan, eu fui do PSDB dez anos, Renan. Não sobra ninguém, Renan.

[…]

MACHADO – Não dá pra ficar como está, precisa encontrar uma solução, porque se não vai todo mundo… Moeda de troca é preservar o governo [inaudível].

RENAN – [inaudível] sexta-feira. Conversa muito ruim, a conversa com a menina da Folha… Otavinho [a conversa] foi muito melhor. Otavinho reconheceu que tem exageros, eles próprios tem cometido exageros e o João [provável referência a João Roberto Marinho] com aquela conversa de sempre, que não manda. […] Ela [Dilma] disse a ele ‘João, vocês tratam diferentemente de casos iguais. Nós temos vários indicativos’. E ele dizendo ‘isso virou uma manada, uma manada, está todo mundo contra o governo.’

MACHADO – Efeito manada.

RENAN – Efeito manada. Quer dizer, uma maneira sutil de dizer "acabou", né.

[…]

45 Comentários »

  1. […] tenha antecipado, via premiação, os principais caciques da Lista Odebrecht?! Lá já estavam o “primeiro a ser comido”, o santo, o Tarja […]

    Pingback por Saiu mais uma lista de delatados, e mais uma vez Lula e Dilma não aparecem | Ficha Corrida — 10/12/2016 @ 7:59 am | Responder

  2. […] que o “primeiro a ser comido” continua sem mesmo um processo em andamento? Por que Lula não podia assumir a Casa Civil, mas […]

    Pingback por STF segue sua escrita | Ficha Corrida — 08/12/2016 @ 8:28 am | Responder

  3. […] será que Aécio Neves, que seu colega de partido dizia que seria, caso não houvesse o golpe, o primeiro a ser comido por ser campeão das delações, nunca foi sequer intimado a explicar porque aparece em tantas […]

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    Pingback por A Constituição mais bela do mundo – Praia de Xangri-Lá — 01/10/2016 @ 9:43 pm | Responder

  13. […] e à propriedade, nos termos seguintes:” Comparece-se o tratamento dispensado ao Aécio Neves (o primeiro a ser comido) e o suíço Eduardo CUnha em relação ao José Genoíno e ao Lula. Ou o Mensalão do PT versus […]

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  19. […] tomou o poder de assalto. Nesta história todas, CUnha não é mais culpado que Aécio Neves, o primeiro a ser comido. Não foi Michel Temer que mudou a programação da Rede Globo, alterando horários dos jogos do […]

    Pingback por 13, o dia em que Eduardo tomou no CUnha | Ficha Corrida do FORA CORRUPTO! — 13/09/2016 @ 9:48 am | Responder

  20. […] Ao expelido da vez cabe o quinhão do capacho que, por qualquer honraria, se mancomuna com a alcateia que ataca o rebanho no redil. Pior do que isso só se for trocado por um compa do primeiro a ser comido… […]

    Pingback por Ué, mas não era o Lula que queria acabar com a vazajato | Ficha Corrida do FORA CORRUPTO! — 12/09/2016 @ 7:36 am | Responder

  21. […] atentar com o que acontece com o primeiro a ser comido. Deletado por todos até agora, com gravação de ex-colega de partido, Sérgio Machado, Aécio […]

    Pingback por Moral da história: quando Aécio morrer suas vítimas serão denunciadas | Ficha Corrida do GOLPE — 07/09/2016 @ 8:29 am | Responder

  22. […] mas a mídia não deu a menor pelota. Além das inúmeras delações, Aécio Neves era tido como o primeiro a ser comido. E não se tratava da lavanderia de Liechtenstein, nem dos aeroportos de Cláudio e Montezuma. O […]

    Pingback por Juca Kfouri, para desespero do Aécio, não deixa o golpe virar pó | Ficha Corrida do GOLPE — 04/09/2016 @ 8:54 pm | Responder

  23. […] Todos os tipos lombrosos da política estão, como hienas, participando do festim. Está lá o primeiro a ser comido, também conhecido como Napoleão das Alterosas, e ontem rebatizado de “canalha, canalha, […]

    Pingback por 31/08:dia nacional da infâmia | Ficha Corrida do GOLPE — 31/08/2016 @ 8:12 am | Responder

  24. […] a partir do momento em que a delação da OAS deixa de ser aceita porque entrega o primeiro a ser comido, o tarja preta e o suíço CUnha, fica ainda mais claro porque Lula foi obsessivamente caçado. A […]

    Pingback por O Eduardo CUnha argentino atuou sob as barbas dos arapongas brasileiros | Ficha Corrida do GOLPE — 26/08/2016 @ 9:57 am | Responder

  25. […] uma vez, tudo o que foi construído ao longo de 12 anos virou, para delírio do primeiro a ser comido, pó. Vem aí novos empréstimos no FMI e dinheiro do BNDES para financiar a compra do que não […]

    Pingback por Público na privada | Ficha Corrida do GOLPE — 21/08/2016 @ 7:55 pm | Responder

  26. […] apoio a Eduardo CUnha e Michel Temer no Golpe Paraguaio. Uma revelação como esta em relação ao primeiro a ser comido, ou mesmo envolvendo João Dória Jr não espantaria e seria tratado como um evento da natureza, […]

    Pingback por Entenda porque Marta Suplicy odeia Dilma e ama CUnha | Ficha Corrida do GOLPE — 17/08/2016 @ 9:10 am | Responder

  27. […] faça uma ficha no PSDB, lá, além de receber proteção da Rede Globo e dinheiro da Brasif, nem o primeiro a ser comido é comido. Para toda prova Suíça que incrimine, há sempre um Rodrigo de Grandis ou então o […]

    Pingback por Dicas para safar-se da prisão | Ficha Corrida do GOLPE — 16/08/2016 @ 9:00 am | Responder

  28. […] famiglias criminosas ganham imunidade para continuar atuando. Não por acaso silencia a respeito do primeiro a ser comido, de Eduardo CUnha, mesmo sabendo que Cláudia Cruz está com ele desde que era sua funcionária. […]

    Pingback por Rede Globo, desde 1954 dando golpes | Ficha Corrida do GOLPE — 14/08/2016 @ 10:56 am | Responder

  29. […] desses Zelotes que viveu sensata e produtivamente cada minuto da vida. Claro que tive momentos de alegria. Mas, se pudesse voltar a beber, trataria de ter somente apoio da Rede Globo. Porque, se não […]

    Pingback por Instantes | Ficha Corrida do GOLPE — 13/08/2016 @ 12:39 pm | Responder

  30. […] mas a desfaçatez. Não a parcialidade, mas a concretude dos propósitos. A impunidade ao primeiro a ser comido, Aécio Neves, e ao mais famoso suíço, Eduardo CUnha é um recado: às favas com os […]

    Pingback por Ave, CUnha | Ficha Corrida do GOLPE — 12/08/2016 @ 9:50 am | Responder

  31. […] mais procuram pelas digitais de Lula, mais encontram as dos parceiros ideológicos. Do primeiro a ser comido a José Serra, sem falar na Brasif de FHC, o PSDB é completo é o por inteiro o teúdo e manteúdo […]

    Pingback por Outro mau negócio: Odebrecht comprou pato por Serra | Ficha Corrida do GOLPE — 08/08/2016 @ 9:15 am | Responder

  32. […] outros, Napoleão das Alterosas. Aécio é velho conhecido, e segundo o Sérgio Machado, seria o primeiro a ser comido. Até agora não foi porque o PSDB goza, segundo o deputado do PSDB gaúcho, Jorge Pozzobom, de […]

    Pingback por Dicionário ou Bestiário? | Ficha Corrida do GOLPE — 08/08/2016 @ 8:02 am | Responder

  33. […] Se Eliseu Padilha também recebe gorjeta de Marcelo Odebrecht, culpa do Lula. Se Aécio Neves é o primeiro a ser comido, culpa do Lula. Se Lula não aparece na Lista de Furnas, Lista Falciani do HSBC, na Lista […]

    Pingback por O papel da imprensa, mais sujo que papel higiênico usado, para proteger sua cleptocracia | Ficha Corrida do GOLPE — 06/08/2016 @ 3:39 pm | Responder

  34. […] será mais blindado que carro de traficante. Alguns, mesmo com a percepção de que seria o primeiro a ser comido, continuam dando voltas por […]

    Pingback por Panama Papers & golpe | Ficha Corrida do GOLPE — 05/08/2016 @ 11:23 pm | Responder

  35. […] com materialidade abundante, como é o caso do Eduardo CUnha, e até mesmo do Aécio Neves, o primeiro a ser comido. Se é verdade que ambos têm foro privilegiado, também é verdade que Delcídio Amaral também […]

    Pingback por Operadores de direita não querem acabar com a pobreza, mas com os pobres | Ficha Corrida — 01/08/2016 @ 8:40 am | Responder

  36. […] Vaccari ser presa, mas a mulher e filha do Eduardo CUnha continuam soltas. Se o Aécio Neves, o “primeiro a ser comido”, não pode ser preso por ter foro especial, o que impede que os membros de sua famiglia que […]

    Pingback por Há dois tipos de corrupção: a boa e a ruim | Ficha Corrida — 23/07/2016 @ 2:01 pm | Responder

  37. […] Lista de Furnas, o Mensalão do PSDB, a Lista Falciani de lavagem de dinheiro no HSBC, a lavagem do primeiro a ser comido em Liechtenstein, a Mossack & Fonseca no Panama Papers, as escandalosas sonegações pela […]

    Pingback por A absurda caçada judicial ao ex-presidente Lula | Gustavo Horta — 19/07/2016 @ 3:23 pm | Responder

  38. […] Lista de Furnas, o Mensalão do PSDB, a Lista Falciani de lavagem de dinheiro no HSBC, a lavagem do primeiro a ser comido em Liechtenstein, a Mossack & Fonseca no Panama Papers, as escandalosas sonegações pela […]

    Pingback por Entenda porque Lula deve ser caçado e Dilma, golpeada | Ficha Corrida — 19/07/2016 @ 9:09 am | Responder

  39. […] A coincidência é que quando aparece o nome do Serra, a Folha revela a enésima delação do primeiro a ser comido. E não é só esta coincidência, porque outra maior se […]

    Pingback por Pó, pará investigador! | Ficha Corrida — 26/06/2016 @ 9:13 am | Responder

  40. […] é tão evidente que até cegos, surdos e mudos vêem, ouvem e gritam. Por que Aécio Neves, o primeiro a ser comido, depois da enésima delação, não é objeto de condução coercitiva? Por que Andrea Neves, a […]

    Pingback por Lema paraguaio: discrição com os golpistas, indiscrição e espalhafato com petistas | Ficha Corrida — 25/06/2016 @ 11:12 am | Responder

  41. […] de 15 delações apontando Aécio Neves, a ponto do Sérgio Machado, que militou no PSDB, dizer que todo mundo conhece os esquemas do toxicômano, e que seria o primeiro a ser comido… Agora se descobre que foi Aécio […]

    Pingback por Entenda porque Lula deve ser caçado como um cão sarnento | Ficha Corrida — 16/06/2016 @ 9:37 am | Responder

  42. […] o caso da Dilma. Todo mundo conhece, todo mundo sabe que o primeiro a ser comido é o Aécio, mas para a bandidagem instalada no PIG o […]

    Pingback por Putsch no Chapeuzinho Vermelho | Ficha Corrida — 06/06/2016 @ 10:03 am | Responder

  43. […] Quando vierem te falar sobre meritocracia, lembre-se deste exemplo. A meritocracia é uma tentativa de convencer porque os privilégios estão sempre com quem já os têm. Serve também construir a narrativa de que as vítimas são também culpadas da sua condição. Veja-se que o caso do estupro da menina de 16 anos encontra justificativa em membros do Congresso Nacional. Aliás, Alexandre Frota, que confessou estupro em rede nacional, entregou propostas para a educação Ministro da Educação dos Cleptocratas. A Meritocracia vem sempre acompanhada de outra palavra mágica dos cleptocratas: choque de gestão. De fato, a gente sempre fica chocada quando se descobre que foi usado dinheiro público para construir aeroportos em terras de familiares. Aliás, só com vazamento se fica sabendo o que, na plutocracia, todos sabem, porque, a não ser que apareça um Gilmar Mendes, será o primeiro a ser comido… […]

    Pingback por Meritocracia à moda plutocrática | Ficha Corrida — 30/05/2016 @ 9:57 am | Responder

  44. […] no lixo como brinquedo quebrado. Ali começou o ódio dos que estão “putos com ela”, do “primeiro a ser comido”, mas, principalmente, do vingativo sócio dos bancos suíços, Eduardo CUnha. A única coisa que […]

    Pingback por O Circo da Quadrilha | Ficha Corrida — 27/05/2016 @ 8:51 am | Responder

  45. […] Fonte: Não é um GOLPE, é um A$$ALTO | Ficha Corrida […]

    Pingback por Não é um GOLPE, é um A$$ALTO | Ficha Corrida | BRASIL S.A — 25/05/2016 @ 12:47 pm | Responder


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