Ficha Corrida

22/07/2016

O criminoso sempre volta ao local do crime

O golpe, não há a mínima dúvida, é conduzida pelos grupos mafiomidiáticos. E cada dia fica mais claro que o Instituto Millenium foi criado para isso. Os assoCIAdos deste puteiroo diurturnamente promovem a criminalização do PT, a caça ao Lula com um único objetivo, acabar com a democracia e instalar uma plutocracia comandada por cleptocratas. Não há espaço para negar que o apoio das cinco irmãs (Folha, Veja, Estadão, Globo & RBS) que o apoio a Aécio Neves, Eliseu Rima Rica, Eduardo CUnha, José Serra e Michel Temer não tem absolutamente nada de ético, moral ou de justiça. Como grupos de informação é inadmissível a hipótese de que não saibam quem são estas personagens. Se não há como negar que sabiam quem são, e ainda assim os apoiam, é porque o assalto aos cofres públicos é, se lhes beneficia, por eles permitido.

A desfaçatez desassombrada da Folha de São Paulo em deturpar para proteger esta quadrilha indica que ela é copartícipe. Assim como seus parceiros de Instituto Millenium, esteve ao lado da ditadura e com ela se locupletou. E aqueles que ainda acreditavam que na ditadura não havia roubo basta ver quem são os próceres do golpe instalados em Brasília. O modus operandi dos grupos de comunicação também é o mesmo. Atacavam os anteriores para criarem uma cortina de fumaça e assim proteger os atuais inquilinos. Nunca foi aplicada tão ao pé da letra como agora a máxima criada nos laboratórios da Rede Globo e vazada naquilo que se conhece como o Escândalo da Parabólica, quando Rubens Ricúpero, em dobradinha com Carlos Monforte, expuserem, involuntariamente, quem são os verdadeiros bandidos brasileiros.

Não há banditismo maior do que o ataque a democracia.  E nisso os grupos mafiomidiáticos são especialistas.

Datafolha repete 64 – Paulo Moreira Leite

21 de Julho de 2016

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A manipulação da pequisa do DataFolha em torno da aprovação de Michel Temer e Dilma Rousseff não chama atenção pela originalidade — mas pela perversidade.

Em 1964, a Federação do Comércio de São Paulo, envolvida na conspiração que derrubou João Goulart, encomendou uma pesquisa sobre aprovação do governo. Descobriu que Jango era aprovado por mais de 60% da população. Até em lugares onde a oposição era fortíssima, como São Paulo, pontos essenciais de seu programa de Reformas de Base, a Reforma Agrária era apoiada por mais de 50%.

Precavida, a Federação do Comércio arquivou o levantamento, que só seria divulgado 40 anos depois, após a democratização, quando pesquisadores tiveram acesso aos arquivos da Unicamp, onde ficou escondida por anos a fio.

É evidente que, em 1964, o segredo ajudou os adversários de Jango a cultivar o mito de que Goulart era um presidente impopular, falsidade que contribuiu para  minar a possível resistência dos brasileiros contra um ataque a democracia. Com números escondidos, era possível dizer que o golpe salvara a democracia. A decisão também produziu efeitos sobre a posteridade, alimentou trabalhos acadêmicos distorcidos e até contribuiu para formar um retrato de Goulart como um líder sem base real entre os brasileiros.

"Muitos historiadores, até dez anos atrás, ainda tinham essa ideia de que Goulart caiu porque era frágil, não tinha o apoio dos partidos e, sobretudo, da população" disse o professor Luis Antonio Dias, da PUC de São Paulo, em entrevista à TV Câmara, em 2014.

Os números de fantasia  do DataFolha sobre Temer foram publicados  no percurso de um golpe de Estado que, sem dispor de tanques nem de baionetas, que têm o inegável poder de intimidar a população pela força, precisa forjar a adesão dos brasileiros. Tenta-se dizer que o afastamento de Dilma Rousseff tem seu consentimento e até aprovação. 

A rigor, os golpistas de 64 podiam dispensar a opinião dos brasileiros. Dispunham até da Operação Brother Sam, organizada pelas Forças Armadas dos EUA, para prestar socorro, em caso de necessidade. Em 2016 aliados de Temer são vaiados no exterior e até impedidos de falar.

Isso acontece porque a situação em 2016 é outra. Nos dias anteriores ao afastamento da presidente, ocorreram imensos protestos contra uma decisão que fere uma democracia duramente conquistada. Após o golpe, sucessivos protestos mostraram que Temer e seus aliados, entre os quais a Folha e a mídia grande, perderam um debate político sobre a legitimidade do novo governo. Até a líder do governo  do governo no Senado diz que "tudo foi política." A votação tenebrosa na Câmara não sai da memória de ninguém. Muito menos o papel de Eduardo Cunha. Ou as próprias denuncias contra Temer. Ou o reconhecimento pelo próprio Ministério Público de que as pedaladas fiscais usadas para condenar a presidente nunca foram crime.

A manipulação da pesquisa surge como uma tentativa de dar um verniz de legitimidade a um governo o que não possui nenhuma. Até porque, em seu esforço para calar o debate e evitar toda contestação, uma das primeiras providências foi silenciar o jornalismo de Empresa Brasil de Comunicação e atacar, financeiramente, os portais da internet não alinhados com a nova ordem.

A manipulação é um exercício  temerário, porque arriscado. Não basta esconder a verdade. É preciso ter controle absoluto de uma situação, para construir, divulgar e proteger uma mentira — sintetizada na divulgação da resposta a uma pergunta que não foi apresentada a eleitores que, teoricamente, poderiam resumir o pensamento da população.

A finalidade da mentira está escancarada. Destina-se a dar um argumento para senadores que podem ser cobrados por eleitores, cada vez mais desconfiados dos projetos impopulares e anti nacionais do governo interino. Em caso de dúvida, poderiam alegar que apenas atendiam a vontade da maioria dos brasileiros.

Era mentira — como sabemos agora, num episódio que marca um novo rebaixamento do padrão do jornalismo brasileiro em nossa época. O truque empregado é banal.

Disponível na internet, encontra-se um livro chamado "How To Lie With Statístics"(como mentir com estatísticas) que ensina os interessados a usar tabelas, pesquisas, perguntas dirigidas e cálculos marotos para enganar os incautos. Best seller lançado em 1954, já vendeu meio milhão de cópias.

Na verdade, a pesquisa é boa para Dilma. Mostra que ela está correta em apresentar a proposta de plebiscito sobre novas eleições caso o golpe seja derrotado. É, com todas as distancias guardadas, a vontade do povo. E, ao contrário do que desejam aqueles que escondem e manipulam pesquisas, é bom que seja ouvida.

Datafolha repete 64 | Brasil 24/7

19/07/2016

Se um bandido confessa um crime, nem por isso deixa de ser bandido

Filed under: Golpe,Golpe Paraguaio,Golpismo,Golpistas,Grupo Clarin,Manipulação — Gilmar Crestani @ 9:42 am
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A minha convicção, desde 1987, quando a Zero Hora do Grupo RBS, perpetrou um crime contra o movimento grevista dos bancários, é que os verdadeiros bandidos não são os que estão presos no Presídio Central, são os donos dos grupos mafiomidiáticos. Omitem, torcem, distorcem, cometem verdadeiros atentados contra a democracia, como golpe em curso no Brasil. Não existiria golpe aqui não fossem, dentre outros assoCIAdos do Instituto Millenium, Rede Globo & RBS.

O Clarín admite ter usado ‘jornalismo de guerra’ para destruir Cristina K — o mesmo método da imprensa brasileira

Postado em 18 Jul 2016 -  por : Paulo Nogueira13 Comentários

Verguenza

Verguenza

O ambiente jornalístico argentino está em chamas.

O motivo é uma confissão.

O jornalista Julio Blanck, editor chefe e colunista político do Clarín, admitiu, numa entrevista, que seu jornal praticou um “jornalismo de guerra” contra Cristina Kirchner. Ele acrescentou que isso não é “bom jornalismo”.

É um eufemismo.

É crime. “Jornalismo de guerra” é crime. Você torce as informações para favorecer seus interesses. Ilude o público.

Blanck diz que gostaria que o Clarín voltasse a ser a “consciência média” do argentino. Mas como? Credibilidade, uma vez perdida, adeus.

É tentador o paralelo com o que aconteceu no Brasil. A imprensa brasileira fez — ainda faz — um jornalismo de guerra contra Lula, Dilma e o PT.

Um antigo diretor de redação da Veja, pioneira no jornalismo de guerra, usou uma expressão mais suave. Ele falou em “jornalismo de exceção”.

É a mesma coisa, apenas atenuada. Regime de exceção, por exemplo, sempre foi um substitutivo para ditadura.

Vistas as coisas, você entende o espírito maligno da plutocracia sulamericana. Compreende também por que um ex-presidente da Turquia disse desdenhoso, referindo-se ao golpe fracassado, que seu país não é igual às repúblicas da América do Sul.

(É nisso que os golpistas nos transformaram: num país ridicularizado mundialmente.)

De volta ao jornalismo.

Você admite métodos de guerra. Com isso, interfere diretamente na política e na democracia.

E nada de consequências?

Apenas como comparação. Na Inglaterra, tão logo o centenário tabloide News of the World reconheceu que invadia celulares regularmente em busca de furos, foi sumariamente fechado. Não restou ao dono, Murdoch, outra saída tal o clamor da opinião pública.

Mas no Brasil e na Argentina — e mais genericamente na América do Sul — as coisas são bem diferentes.

A plutocracia faz o que quiser para manter suas mamatas e privilégios, incluído aí o jornalismo de guerra das grandes empresas corporações de mídia.

E não acontece nada.

Os argentinos pelo menos deram um passo à frente em relação a nós. Confessaram, pelo editor chefe do Clarín, o antijornalismo que fizeram.

Nem isso ocorreu no Brasil.

Os donos da mídia fingem, cinicamente, que fazem jornalismo. Seus fâmulos — os comentaristas e colunistas — fazem a mesma coisa.

Mas sabemos todos que o que Globo, Veja, Folha e Estadão praticam está longe de ser jornalismo.

É, para roubar a expressão de Blanck, jornalismo de guerra.

Diário do Centro do Mundo O Clarín admite ter usado ‘jornalismo de guerra’ para destruir Cristina K — o mesmo método da imprensa brasileira

08/06/2016

Por omissão ou comissão, bandidos!

OBScena: Jorge Pontual, estafeta da Rede Globo, pedalando na lama.

PontualNão se trata de uma gravação entre amigos, mas entre bandidos. Mas pior do que estes banidos, com os quais o novo inquilino do Planalto sabe lidar, são os subterfúgios utilizados por outras esferas. A seletividade darwiana não é apenas dos políticos, o que seria natural, mas perpassa Poder Judiciário (veja Gilmar Mendes se insurgindo com os vazamentos a respeito dos varões Sarney, Renan, Jucá, CUnha & Temer, mas teve orgasmos jurídicos com o vazamento da conversa da Dilma com Lula), do MPF (que usa o tempo cartesianamente para jogar politicamente) e a velha mídia, com sua Lei Rubens Ricúpero: mostrar o que ajuda o golpe, esconder tudo o que envolve os parceiros no golpe.

O azar da plutocracia que busca, por todas as forças e meios, impor-nos uma cleptocracia, é que não vivemos mais em 1954 ou 1964. Em 2016, com a globalização da informação, em que tudo acontece online, vale a velha máxima do Abraão Lincoln: “Pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o tempo.” De nada adianta tentar capturar o Poder Judiciário com o Innovare, cuja única  inovação é o uso de estrangeirismo no nome, ou fazer farta distribuição de estatuetas. Se foi fácil capturar FHC mediante o enxerto de uma funcionário, Miriam Dutra, com a cobertura internacional da Brasif, com o povo não ainda vale a velha lição do abolicionista ianque. E a internet, com o trabalho de formiguinhas, sem qualquer outro intuito que não de lançar luzes, deixam nú, em praça pública, todo o poderia do maior grupo de mídia da América Latina.

Globo já é, por ação e omissão, o primeiro sinônimo de golpe.

As omissões na transcrição da conversa de Jucá e Machado, por Marcelo Zelic

As omissões na transcrição da conversa de Jucá e Machado, por Marcelo Zelic

ter, 07/06/2016 – 20:34 – Atualizado em 07/06/2016 – 21:03

Jornal GGN – Analisando o áudio das conversas entre o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, é possível perceber que alguns trechos, considerados inaudíveis nas transcrições publicadas pela imprensa, são possíveis de ser compreendidos. Marcelo Zelic, no Viomundo, analisou as gravações e apontou incongruências e falas que não aparecem nas degravações anteriormente publicadas.

Em determinado fala, antes omitida, Jucá diz para Machado que "o governo vai te segurar". Para Zelic, como a conversa foi em março e muito próximo à votação do impeachment, o governo a que se refere Jucá seria o de Michel Temer. Outros trechos que não aparecem em transcrições publicadas pela imprensa podem ser referências ao presidente interino. Leia mais abaixo:

Do Viomundo

Os inaudíveis de Jucá e Machado

por Marcelo Zelic*, especial para o Viomundo

Na semana passada, a comissão de impeachment no Senado negou a inclusão da conversa gravada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, com senador Romero Jucá (PMDB-RR), na defesa da presidenta Dilma Rousseff.

O áudio mais completo disponível na internet tem nove minutos de duração. Está no pé desta matéria.

Por curiosidade, resolvemos confrontá-lo com a transcrição publicada pela Folha de S. Paulo, em 23 de maio de 2016, e com outras que circulam pela mídia.

Depois de ouvir várias vezes, notamos que alguns trechos considerados inaudíveis podem ser compreendidos.

Por cautela, limpamos um pouco os ruídos. Escutamos mais várias vezes, com fone e sem fone de ouvido, em diferentes níveis de volume.

Conclusão: há, de fato, algumas omissões e incongruências em relação ao que foi veiculado. As falas pintadas em amarelo não constam das transcrições publicadas. Ao final deste post, a íntegra de ambas.

Logo no começo, o primeiro trecho que não aparece na transcrição publicada é a afirmação de Sérgio Machado de que não sabe se a Queiroz Galvão irá refazer sua delação, o que lhe seria péssimo, segundo o próprio. O “Queiroz” é omitido. Em relação à Camargo Corrêa, ele diz que ela “vai fazer de novo (delação)” em vez de “vai fazer ou não”, como foi publicado.

3 - trechos-1

Diante disso, por que uma nova delação da Queiroz seria péssima para Machado?

Ao dizer “e, aí, amigo, eu vou falar de mim…”, ele estava ameaçando Jucá e os demais poderosos do PMDB?

Imediatamente, reagindo à situação descrita, Jucá questiona Machado sobre a situação. Aí, em meio a falas superpostas, Jucá, depois de concordar com Machado de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não vale um “cybazol” (cibalena, remédio antigo para dor de cabeça), solta uma frase que não aparece nas transcrições divulgadas: “o governo vai te segurar”.

4 - trechos-2

Aqui, é importante lembrar que a conversa entre os dois peemedebistas ocorreu em março de 2016.

Àquela altura dos acontecimentos e no contexto da conversa, “o governo vai te segurar” não se refere ao de Dilma Rousseff, mas, sim, ao que os golpistas buscavam instalar no país.

As forças golpistas capitaneadas pelo presidente da Câmara, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na Câmara, e por Jucá no Senado, já articulavam às claras a derrubada de Dilma e a sua substituição pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP).

A fala de Jucá — “o governo vai te segurar” – reforça a denúncia sobre uma conversa do deputado federal Cabuçu Borges (PMDB-AP), vazada no domingo, 17 de abril, antes da votação do impeachment.

Pelo Whatsapp, Cabuçu revela a um interlocutor não identificado a suposta promessa de Temer (que ele identifica como T) de parar a Lava Jato se o impeachment de Dilma fosse aprovado pelo Congresso.

Diante da dúvida do interlocutor, Cabuçu diz: “[ele] me botou na linha os ‘chefes do MP e Judiciário e confirmaram’; “Confirmaram q param tudo se votarmos com cunha”.

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Cabuçu não negou a autenticidade da conversa. Nem ela foi desmentida posteriormente.

Aparentemente, Cabuçu termina a conversa com o tal interlocutor sem estar convencido de que a estratégia de Cunha, Temer & cia dará certo.

Sérgio Machado também tem dúvidas sobre uma solução jurídica para o seu caso e pressiona Jucá por uma saída política.

5 - trechos-004

Após esse diálogo segue-se um longo silêncio.

Jucá retoma, perguntando a Sérgio Machado se conversou com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado.

Após manifestar sua confiança em Jucá em resolver a situação, Machado diz que quer conversar com o ex-presidente José Sarney e o “vice”.

Naquele contexto, tudo indica que se referisse ao então vice-presidente Michel Temer. Porém, pelo que foi divulgado, ficou parecendo que Machado queria um encontro apenas com Sarney e Renan.

6 - trechos-4

Portanto, os “esses três” apontados por Jucá em frase não divulgada na íntegra são: Renan, Sarney e provavelmente Temer.

Machado faz uma cobrança: que esses “encontrem uma saída” para a situação.

A conversa torna-se dramática com a exposição da suposta estratégia de Janot de enviar o processo de Sérgio Machado para o juiz Sérgio Moro, em Curitiba (PR). Descer é confessar, é fazer a delação.

Para começar, num trecho incompreensível, Temer pode ter sido citado por Machado. Ficou essa dúvida na transcrição do áudio tratado, por isso está pintada de laranja.

Pela transcrição incompleta do áudio, fica omitida também a atuação de Jucá: “Eu converso com o Renan, converso com o Sarney, ouço a eles e vamos sentar pra gente…”

Jucá diz ainda que “precisará ver também as suas coisas”.

7 - trechos-5

Na conversa, Juca e Machado reafirmam um acordo. Na transcrição divulgada, é omitida uma fala crucial de Jucá: “É o acordo, botar o Michel”.

trechos-6

Fica claro que Romero Jucá não apenas opina que a única saída política é trocar o governo.

Jucá atuava para isso e ali, na conversa com Machado, ele estava ali articulando uma ação política, como afirmou no começo da conversa. Um conluio para depor a presidenta Dilma.

Diante dessas incongruências, cabe ao ministro Teori Zavascki e ao procurador-geral Rodrigo Janot a divulgação da íntegra dos áudios e das degravações das fitas de Sérgio Machado, livres de erros de transcrição ou omissões.

É vital que a sociedade conheça, diretamente da fonte, o inteiro teor dessas conversas nada republicanas. Se ainda existe justiça neste país, os áudios não podem ficar de fora do processo de defesa da presidenta Dilma Rousseff.

*Marcelo Zelic é vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP e membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo. Coordenador do Projeto Armazém Memória. www.armazemmemoria.com.br

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Machado: o homem-bomba detonou

Abaixo a íntegra da degravação revista do áudio publicado pela Folha de S. Paulo, em 23/05/2016.

Em amarelo partes do diálogo, cujas partes inaudíveis foram recuperadas, onde lacunas e incongruências foram corrigidas. Em laranja, trecho onde há dúvida sobre o conteúdo.

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Degravação publicada pela Folha de S. Paulo

Primeiro Trecho

Sérgio Machado – Acontece o seguinte, objetivamente falando, com o negócio que o Supremo fez [autorizou prisões logo após decisão de segunda instância], vai todo mundo delatar.

Romero Jucá – Exatamente, e vai sobrar muito. O Marcelo, e a Odebrecht, vão fazer.

Machado – Odebrecht vai fazer.

Jucá – Seletiva, mas vai fazer.

Machado – A Camargo vai fazer ou não. Eu estou muito preocupado porque eu acho que… O Janot está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho.

Jucá – [inaudível]

Machado – Hum?

Jucá – Mas como é que está sua situação?

Machado – Minha situação não tem nada, não pegou nada, mas ele quer jogar tudo pro Moro. Como não tem nada e como eu estou desligado…

Jucá – É, não tem conexão né…

Machado – Não tem conexão, aí joga pro Moro. Aí fodeu. Aí fodeu para todo mundo. Como montar uma estrutura para evitar que eu “desça”? Se eu descer…

Jucá – O que que você acha? Como é que voc…

Machado – Eu queria discutir com vocês. Eu cheguei a essa conclusão essa semana. Ele acha que eu sou o caixa de vocês, o Janot. Janot não vale “cibazol” [algo sem valor]. Quem esperar que ele vai ser amigo, não vai… […] E ele está visando o Renan e vocês. E acha que eu sou o canal. Não encontrou nada, não tem nada.

Jucá – Nem vai encontrar, né, Sérgio.

Machado – Não encontrou nada, não tem nada, mas acha… O que é que faz? Como tem aquela delação do Paulo Roberto dos 500 mil e tem a delação do Ricardo, que é uma coisa solta, ele quer pegar essas duas coisas. ‘Não tem nada contra os senadores, joga ele para baixo’ [Curitiba]. Tem que encontrar uma maneira…

Jucá – Você tem que ver com seu advogado como é que a gente pode ajudar. […] Tem que ser política, advogado não encontra [inaudível]. Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra… Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria.

Machado – Tem que ser uma coisa política e rápida. Eu acho que ele está querendo… o PMDB. Prende, e bota lá embaixo. Imaginou?

Jucá – Você conversou com o Renan?

Machado – Não, quis primeiro conversar contigo porque tu é o mais sensato de todos.

Jucá – Eu acho que a gente precisa articular uma ação política.

Machado -…quis conversar primeiro contigo, que tenho maior intimidade. Depois eu quero conversar com Sarney e o Renan, com vocês três. […] Eu estou convencido, com essa sinalização que conseguiu do Eduardo [incompreensível]. Desvincula do Renan.

Jucá – Mas esse negócio do Eduardo está atacando [incompreensível].

Machado – Mas ele [Janot] está querendo pegar vocês, tenho certeza absoluta.

Jucá – Não tem duas dúvidas.

Machado – Não, tenho certeza absoluta. E ele não vale um ‘cibazol’. É um cara raivoso, rancoroso e etc. Então como é que ele age? Como não encontrou nada nem vai encontrar. [inaudível]

Jucá – O Moro virou uma ‘Torre de Londres’.

Machado – Torre de Londres.

Jucá – Mandava o coitado pra lá para o cara confessar.

Machado – Pro cara confessar. Então a gente tem que agir como [incompreensível] e pensar numa fórmula para encontrar uma solução para isso.

Jucá – Converse com ele [Renan], converse com o Sarney, ouça eles, e vamos sentar pra gente…

Machado – Isso, Romero, o que eu acho primeiro: que é bom pra gente.

[…]

Segundo Trecho

Jucá – Eu acho que você deveria procurar o Sarney, devia procurar o Renan,e a gente voltar a conversar depois. [incompreensível] ‘como é que é’.

Machado – É porque… Se descer, Romero, não dá.

Jucá – Não é um desastre porque não tem nada a ver. Mas é um desgaste, porque você, pô, vai ficar exposto de uma forma sem necessidade. […]

Machado – O Marcelo, o dono do Brasil, está preso há um ano. Sacanagem com Marcelo, rapaz, nunca vi coisa igual. Sacanagem com aquele André Esteves, nunca vi coisa igual.

Jucá – Rapaz… [concordando]

Machado – Outra coisa. A frouxidão de vocês em prender o Delcídio foi um negócio inacreditável. [O Senado concordou com prisão decretada pelo STF]

Jucá – Sim, pô, não adianta soltar o Delcidio, aí o PT dá uma nota, tira o cara, diz que o cara é culpado, como é que você segura uma porra dentro do plenário?

Machado – Mas o cara não foi preso em flagrante, tem que respeitar a lei. Respeito à lei, a lei diz clara…

Jucá – Pô, pois então. Ali não teve jeito não. A hora que o PT veio, entendeu, puxou o tapete dele, o Rui, a imprensa toda, os caras não seguraram, não.

Machado – Eu sei disso, foi uma cagada.

Jucá – Foi uma cagada geral.

Machado – Foi uma cagada geral. Foi uma cagada o Supremo fazer o que fez com o negócio de prender em segunda instância, isso é absurdo total que não que não dá interpretar, e ninguém fez nada. Ninguém fez ADIN, ninguém se questionou. Isso aí é para precipitar as delações. Romero, esquentou as delações, não escapa pedra…

Jucá – [incompreensível] no Brasil.

Machado – Não escapa pedra sobre pedra.

[incompreensível]

Machado – Eu estou com todos os certificados do TCU, agora me deram, não devo nada, zero. E isso adianta alguma coisa? Então estou preocupado.

Jucá – Não, tem que cuidar mesmo.

Machado – Eu estou preocupado porque estou vendo que esse negócio da filha do Eduardo, da mulher, foi uma advertência para mim. E das histórias que estou sabendo, o interesse é pegar vocês. Nós. E o Renan, sobretudo.

Jucá – Não, o alvo na fila é o Renan. Depois do Eduardo Cunha… É o Eduardo Cunha, a Dilma, e depois é o Renan.

Machado – E ele [Janot] não tem nada. Se ele tivesse alguma coisa, ele ia me manter aqui em cima, para poder me forçar aqui em cima, porque ele não vai dar esse troféu pro Moro. Como ele não tem nada, ele quer ver se o Moro arranca…

Jucá -…para subir de novo.

Machado -…para poder subir de novo. É esse o esquema. Agora, como fazer? Porque arranjar uma imunidade não tem como, não tem como. A gente tem que ter a saída porque é um perigo. E essa porra… A solução institucional demora ainda algum tempo, não acha?

Jucá – Tem que demorar três ou quatro meses no máximo. O país não aguenta mais do que isso, não.

Machado – Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel.

Jucá – [concordando] Só o Renan que está contra essa porra. ‘Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha’. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, porra.

Machado – É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.

Jucá – Com o Supremo, com tudo.

Machado – Com tudo, aí parava tudo.

Jucá – É. Delimitava onde está, pronto.

Machado – Parava tudo. Ou faz isso… Você viu a pesquisa de ontem que deu o Moro com 18% para a Presidência da República?

Jucá – Não vi, não. O Moro?

Machado – É aquilo que você diz, o Aécio não ganha porra nenhuma…

Jucá – Não, esquece. Nenhum político desse tradicional não ganha eleição, não.

Machado – O Aécio, rapaz… O Aécio não tem condição, a gente sabe disso, porra. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB…

Jucá – É, a gente viveu tudo.

Machado – Mas o cara não foi preso em flagrante, tem que respeitar a lei. Respeito à lei, a lei diz clara…

Jucá – Pô, pois então. Ali não teve jeito não. A hora que o PT veio, entendeu, puxou o tapete dele, o Rui, a imprensa toda, os caras não seguraram, não.

Machado – Eu sei disso, foi uma cagada.

Jucá – Foi uma cagada geral.

Machado – Foi uma cagada geral. Foi uma cagada o Supremo fazer o que fez com o negócio de prender em segunda instância, isso é absurdo total que não que não dá interpretar, e ninguém fez nada. Ninguém fez ADIN, ninguém se questionou. Isso aí é para precipitar as delações. Romero, esquentou as delações, não escapa pedra…

Jucá – [incompreensível] no Brasil.

Machado – Não escapa pedra sobre pedra.

[incompreensível]

Machado – Eu estou com todos os certificados do TCU, agora me deram, não devo nada, zero. E isso adianta alguma coisa? Então estou preocupado.

Jucá – Não, tem que cuidar mesmo.

Machado – Eu estou preocupado porque estou vendo que esse negócio da filha do Eduardo, da mulher, foi uma advertência para mim. E das histórias que estou sabendo, o interesse é pegar vocês. Nós. E o Renan, sobretudo.

Jucá – Não, o alvo na fila é o Renan. Depois do Eduardo Cunha… É o Eduardo Cunha, a Dilma, e depois é o Renan.

Machado – E ele [Janot] não tem nada. Se ele tivesse alguma coisa, ele ia me manter aqui em cima, para poder me forçar aqui em cima, porque ele não vai dar esse troféu pro Moro. Como ele não tem nada, ele quer ver se o Moro arranca…

Jucá -…para subir de novo.

Machado -…para poder subir de novo. É esse o esquema. Agora, como fazer? Porque arranjar uma imunidade não tem como, não tem como. A gente tem que ter a saída porque é um perigo. E essa porra… A solução institucional demora ainda algum tempo, não acha?

Jucá – Tem que demorar três ou quatro meses no máximo. O país não aguenta mais do que isso, não.

Machado – Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel.

Jucá – [concordando] Só o Renan que está contra essa porra. ‘Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha’. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, porra.

Machado – É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.

Jucá – Com o Supremo, com tudo.

Machado – Com tudo, aí parava tudo.

Jucá – É. Delimitava onde está, pronto.

Machado – Parava tudo. Ou faz isso… Você viu a pesquisa de ontem que deu o Moro com 18% para a Presidência da República?

Jucá – Não vi, não. O Moro?

Machado – É aquilo que você diz, o Aécio não ganha porra nenhuma…

Jucá – Não, esquece. Nenhum político desse tradicional não ganha eleição, não.

Machado – O Aécio, rapaz… O Aécio não tem condição, a gente sabe disso, porra. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB…

Jucá – É, a gente viveu tudo.

As omissões na transcrição da conversa de Jucá e Machado, por Marcelo Zelic | GGN

25/05/2016

Não é um GOLPE, é um A$$ALTO

DilmaFiquei 15 dias sem internet. Então, quando ouço que se deve privatizar para melhorar os serviços, fico iguais aos ministros do STF com a Dilma, puto, mando logo o sujeito “tnc”!

Todas as gravações, anteriores, atuais e futuras mostram duas certezas: Dilma é honesta e há ódio da cleptocracia contra Lula. Pior do que a revelação do modus operandi da quadrilha para assaltar o Planalto é não poder confiar nem na velha mídia, muito menos no MPF e no Poder Judiciário. É um desastre completo, uma decepção monumental e depressão mortal não poder confiar nas instituições.

Desde 2013 venho usando o termo manada amestrada. Na gravação do Renan aparece o dono da Rede Globo comprovando o efeito manada. A Rede Globo, como égua madrinha do golpe paraguaio, amestrou e conduziu a manada ao despenhadeiro. Eduardo CUnha é apenas um soldado da Rede Globo, tanto quanto Augusto Nardes e Pedro Parente, da RBS. A velha mídia está toda e por inteiro no golpe. Aí você procura pelas capas dos jornais de hoje e constata que as gravações de Jucá e Renan são tratadas como se fossem casos normais. Isto é, para a velha mídia, o golpe e os motivos que o embalam são tratados como algo normal, como a chuva, o vento, o sol, noite e dia. Para a velha mídia, esta é a normalidade. A normalidade deles, do seu dia a dia. A corrupção é tratada como tanta familiaridade, com tanta normalidade que parece que é a única coisa com a qual convivem bem.

O golpe paraguaio se explica pelo verniz jurídico. Contudo, o papel de Gilmar Mendes não é sequer de pintor de rodapé. Dá uma demão de merda para deixar as coisas ainda muito mais fedidas.

Não é que se tinha confiança na plutocracia e seus tratados de meritocracia, mas não precisavam ser escrachadamente corruptos. Nossa elite é desavergonhadamente corrupta, despudoramente tóxica, mentalmente escravagista.

Não há verniz suficiente para esconder a podridão de todos os envolvidos no GOLPE! E isso é triste, muito triste.

É avassaladoramente DEPRIMENTE!

 

Em conversa gravada, Renan defende mudar lei da delação premiada

RUBENS VALENTE
DE BRASÍLIA

25/05/2016 02h00 – Atualizado às 07h32

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse em conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que apoia uma mudança na lei que trata da delação premiada de forma a impedir que um preso se torne delator -procedimento central utilizado pela Operação Lava Jato.

Renan sugeriu que, após enfrentar esse assunto, também poderia "negociar" com membros do STF (Supremo Tribunal Federal) "a transição" de Dilma Rousseff, presidente hoje afastada.

Machado e Renan são alvos da Lava Jato. Desde março, temendo ser preso, Machado gravou pelo menos duas conversas entre ambos. A reportagem obteve os áudios. Machado negocia um acordo de delação premiada.

Ele também gravou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), empossado ministro do Planejamento no governo Michel Temer. A revelação das conversas pelaFolha na segunda (23) levou à exoneração de Jucá.

Em um dos diálogos com Renan, Machado sugeriu "um pacto", que seria "passar uma borracha no Brasil". Renan responde: "antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo [inaudível] fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação".

A mudança defendida pelo peemedebista, se efetivada, poderia beneficiar Machado. Ele procurou Jucá, Renan e o ex-presidente José Sarney (PMDB) porque temia ser preso e virar réu colaborador.

"Ele está querendo me seduzir, porra. […] Mandando recado", disse Machado a Renan em referência ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Renan, na conversa, também ataca decisão do STF tomada ano passado, de manter uma pessoa presa após a sua segunda condenação.

O presidente do Senado também fala em negociar a transição com membros do STF, embora o áudio não permita estabelecer com precisão o que ele pretende.

Machado, para quem os ministros "têm que estar juntos", quis saber por que Dilma não "negocia" com os membros do Supremo. Renan respondeu: "Porque todos estão putos com ela".

Para Renan, os políticos todos "estão com medo" da Lava Jato. "Aécio [Neves, presidente do PSDB] está com medo. [me procurou] ‘Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa’", contou Renan, em referência à delação de Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que fazia citação ao tucano.

Renan disse que uma delação da empreiteira Odebrecht "vai mostrar as contas", em provável referência à campanha eleitoral de Dilma. Machado respondeu que "não escapa ninguém de nenhum partido". "Do Congresso, se sobrar cinco ou seis, é muito. Governador, nenhum."

O peemedebista manifestou contrariedade ao saber, pelo senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), esteve com Michel Temer em março.

Em dois pontos das conversas, Renan e Machado falam sobre contatos do senador e de Dilma com a mídia, citando o diretor de Redação da Folha, Otavio Frias Filho, e o vice-presidente Institucional e Editorial do Grupo Globo, João Roberto Marinho. Renan diz que Frias reconheceu "exageros" na cobertura da Lava Jato e diz que Marinho afirmou a Dilma que havia um "efeito manada" contra seu governo.

OUTRO LADO

Por meio de sua assessoria, o presidente do Senado informou que os "diálogos não revelam, não indicam, nem sugerem qualquer menção ou tentativa de interferir na Lava Jato ou soluções anômalas. E não seria o caso porque nada vai interferir nas investigações."

Segundo a assessoria, "todas as opiniões do senador foram publicamente noticiadas pelos veículos de comunicação, como as críticas ao ex-presidente da Câmara, a possibilidade de alterar a lei de delações para, por exemplo, agravar as penas de delações não confirmadas e as notícias sobre delações de empreiteiras foram fartamente veiculadas".

"Em relação ao senador Aécio Neves, o senador Renan Calheiros se desculpa porque se expressou inadequadamente. Ele se referia a um contato do senador mineiro que expressava indignação –e não medo– com a citação do ex-senador Delcídio do Amaral."

A nota diz ainda que "o senador Renan Calheiros tem por hábito receber todos aqueles que o procuram. Nas conversas que mantém habitualmente defende com frequência pontos de vista e impressões sobre o quadro. Todas os pontos de vista, evidentemente, dentro da Lei e da Constituição".

A assessoria do STF informou que o presidente do tribunal, Ricardo Lewandowski, "jamais manteve conversas sobre supostas ‘transição’ ou ‘mudanças na legislação penal’ com as pessoas citadas", isto é, Renan Calheiros e Sérgio Machado.

Segundo a nota, o STF "mantém relacionamento institucional com os demais Poderes" e o ministro Lewandowski "participou de diversos encontros, constantes de agenda pública, com integrantes do Poder Executivo para tratar do Orçamento do Judiciário e do reajuste dos salários de servidores e magistrados".

Também por meio de nota, a Executiva Nacional do PSDB informou que vai "acionar na Justiça" o ex-presidente da Transpetro. A sigla diz ser "inaceitável essa reiterada tentativa de acusar sem provas em busca de conseguir benefícios de uma delação premiada".

"Fica cada vez mais clara a tentativa deliberada e criminosa do senhor Sérgio Machado de envolver em suspeições o PSDB e o nome do senador Aécio Neves, em especial, sem apontar um único fato que as justifique. As gravações se limitam a reproduzir comentários feitos pelo próprio autor, com o objetivo específico de serem gravados e divulgados."

"Sobre a referência ao diálogo entre os senadores Aécio Neves e Renan Calheiros, o senador Aécio manifestou a ele o que já havia manifestado publicamente inúmeras vezes: a sua indignação com as falsas citações feitas ao seu nome."

Sérgio Machado não é localizado desde a semana passada.

OUÇA E LEIA TRECHOS DOS DIÁLOGOS

Ouça

Primeira conversa:

SÉRGIO MACHADO – Agora, Renan, a situação tá grave.

RENAN CALHEIROS – Grave e vai complicar. Porque Andrade fazer [delação], Odebrecht, OAS. [falando a outra pessoa, pede para ser feito um telefonema a um jornalista]

MACHADO – Todos vão fazer.

RENAN – Todos vão fazer.

MACHADO – E essa é a preocupação. Porque é o seguinte, ela [Dilma] não se sustenta mais. Ela tem três saídas. A mais simples seria ela pedir licença…

RENAN – Eu tive essa conversa com ela.

MACHADO – Ela continuar presidente, o Michel assumiria e garantiria ela e o Lula, fazia um grande acordo. Ela tem três saídas: licença, renúncia ou impeachment. E vai ser rápido. A mais segura para ela é pedir licença e continuar presidente. Se ela continuar presidente, o Michel não é um sacana…

RENAN – A melhor solução para ela é um acordo que a turma topa. Não com ela. A negociação é botar, é fazer o parlamentarismo e fazer o plebiscito, se o Supremo permitir, daqui a três anos. Aí prepara a eleição, mantém a eleição, presidente com nova…

[atende um telefonema com um jornalista]

RENAN – A perspectiva é daquele nosso amigo.

MACHADO – Meu amigo, então é isso, você tem trinta dias para resolver essa crise, não tem mais do que isso. A economia não se sustenta mais, está explodindo…

RENAN – Queres que eu faça uma avaliação verdadeira? Não acredito em 30 dias, não. Porque se a Odebrecht fala e essa mulher do João Santana fala, que é o que está posto…

[apresenta um secretário de governo de Alagoas]

MACHADO – O Janot é um filho da puta da maior, da maior…

RENAN – O Janot… [inaudível]

MACHADO – O Janot tem certeza que eu sou o caixa de vocês. Então o que que ele quer fazer? Ele não encontrou nada nem vai encontrar nada. Então ele quer me desvincular de vocês, mediante Ricardo e mediante e mediante do Paulo Roberto, dos 500 [mil reais], e me jogar para o Moro. E aí ele acha que o Moro, o Moro vai me mandar prender, aí quebra a resistência e aí fudeu. Então a gente de precisa [inaudível] presidente Sarney ter de encontro… Porque se me jogar lá embaixo, eu estou fodido. E aí fica uma coisa… E isso não é análise, ele está insinuando para pessoas que eu devo fazer [delação], aquela coisa toda… E isso não dá, isso quebra tudo isso que está sendo feito.

RENAN – [inaudível]

MACHADO – Renan, esse cara é mau, é mau, é mau. Agora, tem que administrar isso direito. Inclusive eu estou aqui desde ontem… Tem que ter uma ideia de como vai ser. Porque se esse vagabundo jogar lá embaixo, aí é uma merda. Queria ver se fazia uma conversa, vocês, que alternativa teria, porque aí eu me fodo.

RENAN – Sarney.

MACHADO – Sarney, fazer uma conversa particular. Com Romero, sei lá. E ver o que sai disso. Eu estou aqui para esperar vocês para poder ver, agora, é um vagabundo. Ele não tem nada contra você nem contra mim.

RENAN – Me disse [inaudível] ‘ó, se o Renan tiver feito alguma coisa, que não sei, mas esse cara, porra, é um gênio. Porque nós não achamos nada.’

MACHADO – E já procuraram tudo.

RENAN – Tudo.

MACHADO – E não tem. Se tivesse alguma coisa contra você, já tinha jogado… E se tivesse coisa contra mim [inaudível]. A pressão que ele quer usar, que está insinuando, é que…

RENAN – Usou todo mundo.

MACHADO –…está dando prazos etc é que vai me apartar de vocês. Mesma coisa, já deu sinal com a filha do Eduardo e a mulher… Aquele negócio da filha do Eduardo, a porra da menina não tem nada, Renan, inclusive falsificaram o documento dela. Ela só é usuária de um cartão de crédito. E esse é o caminho [inaudível] das delações. Então precisa ser feito algo no Brasil para poder mudar jogo porque ninguém vai aguentar. Delcídio vai dizer alguma coisa de você?

RENAN – Deus me livre, Delcídio é o mais perigoso do mundo. O acordo [inaudível] era para ele gravar a gente, eu acho, fazer aquele negócio que o J Hawilla fez.

MACHADO – Que filho da puta, rapaz.

RENAN – É um rebotalho de gente.

MACHADO – E vocês trabalhando para poder salvar ele.

RENAN – [Mudando de assunto] Bom, isso aí então tem que conversar com o Sarney, com o teu advogado, que é muito bom. [inaudível] na delação.

MACHADO – Advogado não resolve isso.

RENAN – Traçar estratégia. [inaudível]

MACHADO – [inaudível] quanto a isso aí só tem estratégia política, o que se pode fazer.

RENAN – [inaudível] advogado, conversar, né, para agir judicialmente.

MACHADO – Como é que você sugeriria, daqui eu vou passar na casa do presidente Sarney.

RENAN – [inaudível]

MACHADO – Onde?

RENAN – Lá, ou na casa do Romero.

MACHADO – Na casa do Romero. Tá certo. Que horas mais ou menos?

RENAN – Não, a hora que você quiser eu vou estar por aqui, eu não vou sair não, eu vou só mais tarde vou encontrar o Michel.

MACHADO – Michel, como é que está, como é que está tua relação com o Michel?

RENAN – Michel, eu disse pra ele, tem que sumir, rapaz. Nós estamos apoiando ele, porque não é interessante brigar. Mas ele errou muito, negócio de Eduardo Cunha… O Jader me reclamou aqui, ele foi lá na casa dele e ele estava lá o Eduardo Cunha. Aí o Jader disse, ‘porra, também é demais, né’.

MACHADO – Renan, não sei se tu viu, um material que saiu na quinta ou sexta-feira, no UOL, um jornalista aqui, dizendo que quinta-feira tinha viajado às pressas…

RENAN – É, sacanagem.

MACHADO – Tu viu?

RENAN – Vi.

MACHADO – E que estava sendo montada operação no Nordeste com Polícia Federal, o caralho, na quinta-feira.

RENAN – Eu vi.

MACHADO – Então, meu amigo, a gente tem que pensar como é que encontra uma saída para isso aí, porque isso aí…

RENAN – Porque não…

MACHADO – Renan, só se fosse imbecil. Como é que tu vai sentar numa mesa para negociar e diz que está ameaçado de preso, pô? Só quem não te conhece. É um imbecil.

RENAN – Tem que ter um fato contra mim.

MACHADO – Mas mesmo que tivesse, você não ia dizer, porra, não ia se fragilizar, não é imbecil. Agora, a Globo passou de qualquer limite, Renan.

RENAN – Eu marquei para segunda-feira uma conversa inicial com [inaudível] para marcar… Ela me disse que a conversa dela com João Roberto [Marinho] foi desastrosa. Ele disse para ela… Ela reclamou. Ele disse para ela que não tinha como influir. Ela disse que tinha como influir, porque ele influiu em situações semelhantes, o que é verdade. E ele disse que está acontecendo um efeito manada no Brasil contra o governo.

MACHADO – Tá mesmo. Ela acabou. E o Lula, como foi a conversa com o Lula?

RENAN – O Lula está consciente, o Lula disse, acha que a qualquer momento pode ser preso. Acho até que ele sabia desse pedido de prisão lá…

MACHADO – E ele estava, está disposto a assumir o governo?

RENAN – Aí eu defendi, me perguntou, me chamou num canto. Eu acho que essa hipótese, eu disse a ele, tem que ser guardada, não pode falar nisso. Porque se houver um quadro, que é pior que há, de radicalização institucional, e ela resolva ficar, para guerra…

MACHADO – Ela não tem força, Renan.

RENAN – Mas aí, nesse caso, ela tem que se ancorar nele. Que é para ir para lá e montar um governo. Esse aí é o parlamentarismo sem o Lula, é o branco, entendeu?

MACHADO – Mas, Renan, com as informações que você tem, que a Odebrecht vai tacar tiro no peito dela, não tem mais jeito.

RENAN – Tem não, porque vai mostrar as contas. E a mulher é [inaudível].

MACHADO – Acabou, não tem mais jeito. Então a melhor solução para ela, não sei quem podia dizer, é renunciar ou pedir licença.

RENAN – Isso [inaudível]. Ela avaliou esse cenário todo. Não deixei ela falar sobre a renúncia. Primeiro cenário, a coisa da renúncia. Aí ela, aí quando ela foi falar, eu disse, ‘não fale não, pelo que conheço, a senhora prefere morrer’. Coisa que é para deixar a pessoa… Aí vai: impeachment. ‘Eu sinceramente acho que vai ser traumático. O PT vai ser desaparelhado do poder’.

MACHADO – E o PT, com esse negócio do Lula, a militância reacendeu.

RENAN – Reacendeu. Aí tudo mundo, legalista… Que aí não entra só o petista, entra o legalista. Ontem o Cassio falou.

MACHADO – É o seguinte, o PSDB, eu tenho a informação, se convenceu de que eles é o próximo da vez.

RENAN – [concordando] Não, o Aécio disse isso lá. Que eu sou a esperança única que eles têm de alguém para fazer o…

MACHADO – [Interrompendo] O Cunha, o Cunha. O Supremo. Fazer um pacto de Caxias, vamos passar uma borracha no Brasil e vamos daqui para a frente. Ninguém mexeu com isso. E esses caras do…

RENAN – Antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo [inaudível] fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação e estabelece isso.

MACHADO – Acaba com esse negócio da segunda instância, que está apavorando todo mundo.

RENAN – A lei diz que não pode prender depois da segunda instância, e ele aí dá uma decisão, interpreta isso e acaba isso.

MACHADO – Acaba isso.

RENAN – E, em segundo lugar, negocia a transição com eles [ministros do STF].

MACHADO – Com eles, eles têm que estar juntos. E eles não negociam com ela.

RENAN – Não negociam porque todos estão putos com ela. Ela me disse e é verdade mesmo, nessa crise toda –estavam dizendo que ela estava abatida, ela não está abatida, ela tem uma bravura pessoal que é uma coisa inacreditável, ela está gripada, muito gripada– aí ela disse: ‘Renan, eu recebi aqui o Lewandowski,
querendo conversar um pouco sobre uma saída para o Brasil, sobre as dificuldades, sobre a necessidade de conter o Supremo como guardião da Constituição. O Lewandowski só veio falar de aumento, isso é uma coisa inacreditável’.

MACHADO – Eu nunca vi um Supremo tão merda, e o novo Supremo, com essa mulher, vai ser pior ainda. […]

MACHADO – […] Como é que uma presidente não tem um plano B nem C? Ela baixou a guarda. [inaudível]

RENAN – Estamos perdendo a condição política. Todo mundo.

MACHADO – [inaudível] com Aécio. Você está com a bola na mão. O Michel é o elemento número um dessa solução, a meu ver. Com todos os defeitos que ele tem.

RENAN – Primeiro eu disse a ele, ‘Michel, você tem que ficar calado, não fala, não fala’.

MACHADO – [inaudível] Negócio do partido.

RENAN – Foi, foi [inaudível] brigar, né.

MACHADO – A bola está no seu colo. Não tem um cara na República mais importante que você hoje. Porque você tem trânsito com todo mundo. Essa tua conversa com o PSDB, tu ganhou uma força que tu não tinha. Então [inaudível] para salvar o Brasil. E esse negócio só salva se botar todo mundo. Porque deixar esse Moro do jeito que ele está, disposto como ele está, com 18% de popularidade de pesquisa, vai dar merda. Isso que você diz, se for ruptura, vai ter conflito social. Vai morrer gente.

RENAN – Vai, vai. E aí tem que botar o Lula. Porque é a intuição dele…

MACHADO – Aí o Lula tem que assumir a Casa Civil e ser o primeiro ministro, esse é o governo. Ela não tem mais condição, Renan, não tem condição de nada. Agora, quem vai botar esse guizo nela?

RENAN – Não, [com] ela eu converso, quem conversa com ela sou eu, rapaz.

MACHADO – Seguinte, vou fazer o seguinte, vou passar no presidente, peço para ele marcar um horário na casa do Romero.

RENAN – Ou na casa dele. Na casa dele chega muita gente também.

MACHADO – É, no Romero chega menos gente.

RENAN – Menos gente.

MACHADO – Então marco no Romero e encontra nós três. Pronto, acabou. [levanta-se e começam a se despedir] Amigo, não perca essa bola, está no seu colo. Só tem você hoje. [caminhando] Caiu no seu colo e você é um cara predestinado. Aqui não é dedução não, é informação. Ele está querendo me seduzir, porra.

RENAN – Eu sei, eu sei. Ele quem?

MACHADO – O bicho daqui, o Janot.

RENAN – Mandando recado?

MACHADO – Mandando recado.

RENAN – Isso é?

MACHADO – É… Porra. É coisa que tem que conversar com muita habilidade para não chegar lá.

RENAN – É. É.

MACHADO – Falando em prazo… [se despedem]

Segunda conversa:

MACHADO – […] A meu ver, a grande chance, Renan, que a gente tem, é correr com aquele semi-parlamentarismo…

RENAN – Eu também acho.

MACHADO –…paralelo, não importa com o impeach… Com o impeachment de um lado e o semi-parlamentarismo do outro.

RENAN – Até se não dá em nada, dá no impeachment.

MACHADO – Dá no impeachment.

RENAN – É plano A e plano B.

MACHADO – Por ser semi-parlamentarismo já gera para a sociedade essa expectativa [inaudível]. E no bojo do semi-parlamentarismo fazer uma ampla negociação para [inaudível].

RENAN – Mas o que precisa fazer, só precisa tres três coisas: reforma política, naqueles dois pontos, o fim da proibição…

MACHADO – [Interrompendo] São cinco pontos:

[…]

RENAN – O voto em lista é importante. [inaudível] Só pode fazer delação… Só pode solto, não pode preso. Isso é uma maneira e toda a sociedade compreende que isso é uma tortura.

MACHADO – Outra coisa, essa cagada que os procuradores fizeram, o jogo virou um pouco em termos de responsabilidade […]. Qual a importância do PSDB… O PSDB teve uma posição já mais racional. Agora, ela [Dilma] não tem mais solução, Renan, ela é uma doença terminal e não tem capacidade de renunciar a nada. [inaudível]

[…]

MACHADO – Me disseram que vai. Dentro da leniência botaram outras pessoas, executivos para falar. Agora, meu trato com essas empresas, Renan, é com os donos. Quer dizer, se botarem, vai dar uma merda geral, eu nunca falei com executivo.

RENAN – Não vão botar, não. [inaudível] E da leniência, detalhar mais. A leniência não está clara ainda, é uma das coisas que tem que entrar na…

MACHADO –…No pacote.

RENAN – No pacote.

MACHADO – E tem que encontrar, Renan, como foi feito na Anistia, com os militares, um processo que diz assim: ‘Vamos passar o Brasil a limpo, daqui para frente é assim, pra trás…’ [bate palmas] Porque senão esse pessoal vão ficar eternamente com uma espada na cabeça, não importa o governo, tudo é igual.

RENAN – [concordando] Não, todo mundo quer apertar. É para me deixar prisioneiro trabalhando. Eu estava reclamando aqui.

MACHADO – Todos os dias.

RENAN – Toda hora, eu não consigo mais cuidar de nada.

[…]

MACHADO – E tá todo mundo sentindo um aperto nos ombros. Está todo mundo sentindo um aperto nos ombros.

RENAN – E tudo com medo.

MACHADO – Renan, não sobra ninguém, Renan!

RENAN – Aécio está com medo. [me procurou] ‘Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa.’

MACHADO – Renan, eu fui do PSDB dez anos, Renan. Não sobra ninguém, Renan.

[…]

MACHADO – Não dá pra ficar como está, precisa encontrar uma solução, porque se não vai todo mundo… Moeda de troca é preservar o governo [inaudível].

RENAN – [inaudível] sexta-feira. Conversa muito ruim, a conversa com a menina da Folha… Otavinho [a conversa] foi muito melhor. Otavinho reconheceu que tem exageros, eles próprios tem cometido exageros e o João [provável referência a João Roberto Marinho] com aquela conversa de sempre, que não manda. […] Ela [Dilma] disse a ele ‘João, vocês tratam diferentemente de casos iguais. Nós temos vários indicativos’. E ele dizendo ‘isso virou uma manada, uma manada, está todo mundo contra o governo.’

MACHADO – Efeito manada.

RENAN – Efeito manada. Quer dizer, uma maneira sutil de dizer "acabou", né.

[…]

02/05/2016

Decamerão do Golpe

amareO escritor italiano, Giovanni Bocaccio, é o autor do clássico Decamerão.  Decameron (Decamerão ou Decameron, do grego “deca”, "dez", hemeron, "dias", "jornadas"), como a marcha dos zumbis conduzida pela Rede Globo. As dez jornadas que resultaram nas cem histórias equivalem às marchas em que os bovinos seguiram a égua madrinha da famiglia Marinho. Os contos italianos são de conteúdo erótico soft, já as histórias perpetradas pelos personagens como Kim Kataguiri, Michel Temer, João Dória Jr e Eduardo CUnha envolvem do beijo grego às pornográficas mais trash! As jornadas começaram com Ronaldo Nazário e seus travestis, passaram pelos amigos do Aécio Neves e seus 450 kg de argumentos que viraram pó. Tudo isso foi o caldo que mostrou porque o ódio tem origem na Síndrome de Abstinência eleitoral de uma elite que não se vexa em assaltar a Presidência para foder com o povo.

O pano de fundo era a Peste Negra da Florença medieval. Para fugir da peste, dez pessoas, sete mulheres e três homens se reuniam fora da cidade e, para passarar o tempo, contavam histórias. Hoje, para fugir da Zika Golpista, os jovens tentar se reunir buscando construir saídas para um futuro menos pestilento. Mas o clima nazi-fascista se infiltra pelos poros e Universidades e se manifesta inclusive por escrito em despachos que fariam inveja a Joachim von Ribbentrop.

Nesta terra de Macondo, a realidade kafkiana se faz presente em qualquer hora e lugar. Em Minas, uma juíza proibiu o centro acadêmico de direito de se reunir para discutir o golpe. E não é um ponto fora da curva. Outro dia outro juiz proferiu uma sentença em 28 segundos. Enquanto isso, o STF já está 135 dias sentado no processo que trata do afastamento do Eduardo CUnha e… NADA! Nem Kafka, nem George Orwell, nem Aldous Huxley seriam tão criativos. Só Gabriel García Márquez poderia imaginar algo tão bananeiro. Ou estes escritores poderiam imaginar que 450 kg de hiPÓcrisia lançariam um  manto de impunidade sobre notórios traficantes. Neste mesmo diapasão, alguém é octa delatado e nenhuma condução “coercitiva” é realizada. Se for mulher e não sendo cunhada do Vaccari, não há risco algum. Que o diga Andrea Neves e Cláudia Cruz que, por serem quem são, desfilam imunidade de inimputáveis…

As histórias que compõem o Decamerão tem uma boa dose de erotismo. Mas nada se compara à putaria que move os golpistas. Foi relatado, inclusive, que os Deputados que diziam votar pela famiglia, davam às putas satisfação do voto. Sim, se não houve pudor da Rede Globo em clamar, desde o resultado das eleições, por golpe, porque seus ventríloquos manteriam qualquer pudor?!

O festival de baixaria que mancha a putaria golpista foi explicitada na Mossack & Fonseca. A lavanderia dos golpistas é o Bunga Bunga dos 30 Berlusconi brasileiros. Estão todos lá. Enquanto na Florença dizimada pela peste os arredores serviam para as aventuras verbais, no Brasil do Golpe Paraguaio os algozes estão na lavanderia do Panama Papers. Nunca a despudor havia sido assumido de forma tão aberto e sobranceiro pela Casa-Grande como neste momento. A  partir de agora, diante do catálogo que engrandece a biografia de Eduardo CUnha, Calígula pode ser considerado um governante sóbrio e comedido.

Nunca antes na história uma plutocracia sentiu-se tão à vontade para comandar o show da desfaçatez. Eduardo CUnha é a face da cleptocracia que se investiu no papel desenhado pelas telas da Rede Globo para assaltar a democracia. 

Da democracia restou demo.

28/04/2016

O golpista é um fingidor contumaz, que finge não ser golpes, dados à frente e por traz.

OBScena: retrato da união da plutocracia com a cleptocracia

Cleptocratas Golpistas

O festival de hiPÓcrisia que assola o país deve-se ao golpismo desenfreado vendido pela Rede Globo aos seus midiotas. Primeiro a Globo se perfilou para defender as trincheiras do NaPÓleão das Alterosas. Sem votos para vencer Dilma, tendo inclusive perdido nos dois Estados onde era mais conhecido, Minas e Rio de Janeiro, Aécio Neves aliou a Michel Temer e Eduardo CUnha para dar o golpe. Mesmo tendo sido entregue por pelo menos oito delatores, juntamente com sua operadora, a irmã Andrea Neves, ostenta a imunidade comum concedida aos plutocratas. A prova de que as instituições brasileiras estão podres está no fato de que nenhuma das denúncias contra o amigo do Zezé Perrella foram levadas avante. Pelo contrário, paira um manto de cumplicidade e compadrio sobre tudo e todos, o que demonstra de forma cabal o verniz com que se cobre o Golpe Paraguaio. 

Sabe como plutocracia reconhece e protege os seus? Perseguindo os que ousam não ser como eles. Veja como Dilma é perseguida e Aécio protegido. Observe a obsessão com Lula e o total descaso com Eduardo CUnha. Isso não é distração, é método. Isso, sim, é demonstração de pertencimento de classe. Quem protege Eduardo CUnha é da famiglia do “Somos Todos CUnha”.

O sindicato de cleptocratas que está tomando de assalto o poder conta com apoios difusos nas instituições que deveriam investigar e julga-los. A mídia, que deveria informar, aplica a lei de Procusto: espicha ou corta suas vítimas para caberem na medida de seus interesses. Só numa República das Bananas um notório corrupto conduziria um golpe sob uma omissão endossante do STF. O silêncio do STF é sua contribuição comitiva ao golpe. E se o STF se omite de forma tão vergonhosa é porque os homens de BENZ da nossa sociedade são, na essência, plutocratas. Em nenhum momento a corrupção foi tão bem aceita e assimilada pela nossa sociedade.  Ninguém mais fala na Lista Falciani do HSBC, na Lista de Furnas, na Lista Odebrecht, na Operação Zelotes, Operação Ouro Verde, Operação Pavlova. Ninguém mais fala no heliPÓptero

No Golpe Militar a Rede Globo conseguiu vender a ideia de era uma revolução para defender as instituições. Agora a Rede Globo consegue vender o golpe para proteger a corrupção, e a sociedade dos homens de BENZ compra que a ideia de que a corrupção não é tão ruim assim. Quando José Serra declarou que sonegação não é crime estava apenas cumprindo um script para justificar a lavagem das Copas de 2002 e 2006 pela Rede Globo. E os midiotas compraram a ideia. Tanto que na marcha dos zumbis havia cartazes dizendo que “sonegação é legítima defesa”.  Fizeram apologia a diversos crimes e as instituições que deveriam zelar para que isso não acontecesse, bateram palmas.

Como já não dá para levar a sério a desfaçatez desta gente que toma de assalto os cofres públicos, com a omissão obsequiosa do STF, só nos resta consolo na poesia. Vai aí minha homenagem, inspirada em Fernando Pessoa, à sinceridade do ventríloquo dos cleptocratas no Golpe Paraguaio, Michel Temer:

AUTOPSICOGRAFIA
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

Fernando Pessoa

AUTO CANALHICE
Michel Temer é fingidor
Finge tão completamente
Que chega fingir honestidade
Exatamente o que ele não tem
E os que ouvem o que ele diz
Na hora entendem bem
Não as duas caras de desdém,
Mas só a que lhes convém.

A palavra de Michel Temer, e de quem acredita nele, tem menos valor que o cocô de meus cachorros.

Temer: não posso, não devo e não irei interferir na Lava Jato

O vice-presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira (27) que o ministro da Justiça, caso ele assuma o governo, "não se imiscuirá" na Lava Jato ou no trabalho da Polícia Federal; Temer descartou o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, seu amigo há décadas, que se manifestou contrariamente à Lava Jato

27 de Abril de 2016 às 21:40

247 – O vice-presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira (27) que o ministro da Justiça, caso ele assuma o governo, "não se imiscuirá" na Lava Jato ou no trabalho da Polícia Federal. Temer descartou o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, seu amigo há décadas, que se manifestou contrariamente à Lava Jato.

"Não posso, não devo e não irei interferir na Lava Jato, caso venha a ser provisoriamente presidente da República. Mesmo que pudesse interferir, jamais o faria. Como constitucionalista, tenho plena ciência dos meus deveres institucionais. Qualquer que seja o ministro da Justiça, será alguém comprometido com o bom andamento da Lava Jato e com a autonomia da Polícia Federal. Essa será a diretriz do nosso governo", afirmou ele à revista Época.

Temer: não posso, não devo e não irei interferir na Lava Jato | Brasil 24/7

21/04/2016

As caras e as máscaras

recatada2As imagens de Eduardo CUnha, antes, durante e depois do golpe paraguaio, mantêm as mesmas expressões de deboche de sempre. O sorriso Monalisa indisfarçável faz todo o sentido. Basta atentarmos que são máscaras que escondem faces pouco ou nada vistas. A começar pela do mordomo Michel Temer. Quando olho para uma foto do CUnha vejo muitas coisas, menos ele. Vejo sua mulher e filha com salvo-conduto para fazerem o que bem entenderem com o dinheiro extorquido e lavado pelo marido e pai. Vejo a Rede Globo que, talvez por Cláudia Cruz ser funcionária, não só nunca escreveu uma vírgula sobre as proezas do comandante-em-chefe do golpe como se perfilou ao lado dele no golpe. Maior insufladora também porque maior beneficiária.

Vejo nas fotos do CUnha a cara dos meus colegas que vestiram camisetas com o escudo da CBF para gritarem contra a corrupção. Vejo os nomes dos que constam nas mais variadas listas que circulam por aí. Vejo o Zezé Perrela, dono do heliPÓptero, votando “sim” a pedido do CUnha. Olho a imagem de  CUnha e vejo Aécio Neves, octa delatado, comemorando o salvo-conduto da irmã Andrea Neves. Foi para nos mostrar este sorrido debochado do CUnha que Gilmar Mendes impediu Lula de assumir o cargo de Ministro da Casa Civil. Gilmar Mendes sentou, a pedido do Eduardo CUnha, por um ano no processo que tratava do finanCIAmento privado de campanha.

A imagem de Eduardo CUnha festejando a vingança contra Dilma, talvez por não ser uma mulher real para os padrões da Veja, nem em dó-lar, para os padrões do CUnha, lembra de todas as mulheres que pedem a volta da ditadura, por que na ditadura o estupro tinha os métodos e a cara do Bolsonaro.  Não ter abraçado a causa de Cunha no Conselho de Ética foi, na visão da famiglia das cinco irmãs (Veja, Folha, Estadão, Globo & RBS), crime capital da Dilma. Nem Goebbels, se vivo fosse, teria desempenhado um papel tão convincente ao dos grupos mafiomidiáticos. A imprensa internacional está tripudiando. A última reportagem da Revista Veja sobre a ex-futura-dama, Marcela Temer, é a contribuição da Revista Veja à moldura que adorna a foto do Eduardo CUnha. A idéia era beatificar Cláudia Cruz, para endeusar Cunha, então começaram, pela urgência em se legitimarem, pela mulher do maior beneficiário do papel exercido por Cunha, a “mulher do” Temer… O Grupo Abril, ainda com o vezo de faturar com a Playboy, só aceita mulher no papel de capacho, desfrutável em dó-lar.

Alguns amigos, dos poucos que mantive nestes tempos de golpe, e que se enganados por terem participados das manifestações contra a corrupção, me perguntaram como não entrar mais no espírito de manada. Como poderiam saber, alegam?! Pra mim, a escolha é tão simples quanto certa: ver de que lado estão a Rede Globo e a RBS, e ficar no lado oposto. Não tem erro. O golpismo está no DNA deles. Eles vendem a ideia de que é possível limpar o chão com merda. E todos os seus celetistas são escolhidos também ou pelo DNA golpista, ou por serem invertebrados. Os a$$oCIAdos do Instituto Millenium odeiam cheiro de povo. Nada causa mais ojeriza e urticária na Rede Globo e suas filiais do que a existência de gente honesta. Para eles, valem apenas aqueles que Benz e empresas de fachada em paraísos fiscais. Ou teria sido por outro motivo que a Rede Globo capturou Assas JB Corp com estatueta?!

A diferença deste golpe daquele de 1964 está na existência da internet. Sem ela não teríamos acesso ao que pensam as empresas jornalísticas estrangeiras a respeito de nacionais. Esse foi o grande crime do PT, Lula e Dilma: nada fizeram para moralizarem as concessões públicas de rádio e televisão. Todo pessoa decente sabe que, diante da Rede Globo & Filiais, a máfia siciliana poderia ser tomada por entidade filantrópica.

Campanha nas ruas de Londres denuncia golpe e mostra cara dos golpistas

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Painéis espalhados pelas ruas de Londres, na Inglaterra, destacam imagens de políticos brasileiros como o vice Michel Temer, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e o líder da oposição Aécio Neves (PSDB) como a cara dos golpistas que tentam destituir a presidente Dilma Rousseff do poder no Brasil

21 de Abril de 2016 às 05:33

247 – Uma campanha espalhada pelas ruas de Londres, na Inglaterra, destaca imagens de políticos brasileiros como o vice Michel Temer, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e o líder da oposição Aécio Neves (PSDB) como a cara dos golpistas que tentam destituir a presidente Dilma Rousseff do poder no Brasil.

A imprensa internacional já trata o processo de impeachment como golpe e Dilma Rousseff pode denunciar a manobra na tribuna da ONU nesta sexta-feira, diante de chefes de Estado de países do mundo inteiro.

Campanha nas ruas de Londres denuncia golpe e mostra cara dos golpistas | Brasil 24/7

16/04/2016

Deu no NYT, a gang da Rede Globo assalta em Brasília

Não existiria Eduardo CUnha sem a longa noite de silêncio e compadrio da Rede Globo.

Pelo menos desde a parceria com PC Farias que Eduardo CUnha é, como diria o velho Coronel Ponciano, teúdo e manteúdo pelas parcerias (via funcionária, Cláudia Cruz, uma prática que seguiu,com outra funcionária, Miriam Dutra, com FHC) da Rede Globo.

A obsessão em tentar incriminar Lula, Dilma e o PT é tergiversação para livrar o lombo de um parceiro fiel de longa data. A busca contínua em deslegitimar todas políticas sociais dos governos Lula e Dilma é prova suficiente do quanto nossa situação social decorre da exploração mafiomidiática.

Por um lado hipervalorizam todas as denúncias contra governos de esquerda, em oposição ao silêncio conspícuo em relação a personagens como Eduardo Cunha, Aécio Neves, José Maria Marin, José “Tarja Preta” Serra, também elevado a categoria de star com Oscar de efeitos especiais no famoso episódio da bolinha de papel. A parceria desta mesma Rede Globo com a Brasif para esconder e manter em silêncio Miriam Dutra na Espanha, deixa a quem quiser ver todo o viés bandido do maior grupo de mídia deste país. E nem poderia ser diferente, considerando suas origens, parcerias e relações de compadrio.

As descobertas de fraude fiscal em tudo o que é paraíso de lavagem de dinheiro, graças aos órgãos investigativos estrangeiros, desnudam não só os métodos mafiosos, mas o silêncio endossante da PF/MPF a cada uma e a todas as falcatruas. Este compadrio é a parte mais substância do golpe paraguaio que todo o mundo assiste boquiaberto enquanto nossas instituições brincam de Pôncio Pilatos.

Não há parâmetro no mundo, nem mesmo nos países mais totalitários, que sirvam de comparação ao comportamento das cinco famiglias que dominam a mídia empresarial neste país.

A Venezuela conseguir curar seu câncer. Ou o Brasil acaba com o banditismo da velha mídia ou eles ainda vão transformar o Brasil num imenso Beco de Varsóvia. O muro da vergonha já foi erguido na frente do Congresso. Ele é a cara de nosso apartheid social. De um lado uma classe média branca, vestindo camisas com o escudo da CBF, de outro os movimentos sociais, desde sempre considerados uma casta inferior pelos que querem reinstalar a cleptocracia.

Capa do New York Times: “Gang de ladrões vai julgar Dilma”

Por jloeffler – No dia 15/04/2016

Published abril 15, 2016 Uncategorized Leave a Comment

NY TIMES GANG VAI JULGAR DILMA

NY TIMES

New York Times
Um corrupto de marca maior, já comprovado, continua a frente do Congresso Nacional. O futuro do Brasil esta em jogo, mas deputados dos mais variados partidos fazem um leilão de seu voto, alguns fazem enquete na internet pra saber como será seu voto, outros trocam de posição por minuto e a grande mídia marca a votação do futuro do Brasil, como se fosse uma grande decisão de campeonato. A Rede Globo e políticos como estes transformam o Brasil aos olhos do mundo numa “república de bananas”.

O Deputado Estadual Adão Villaverde reproduziu a capa e a matéria do NYT de hoje no seu Perfil do Facebook. Só espero que os Deputados Federais tenham a sensatez de não concluírem este Golpe contra o Brasil. O GOLPE não é contra o PT, a Dilma ou Lula. Este Golpe é contra o Brasil!!!

Fonte: https://luizmullerpt.wordpress.com/2016/04/15/capa-do-new-york-times-gang-de-ladroes-vai-julgar-dilma/

Praia de Xangri-Lá – Saiba tudo o que REALMENTE acontece em Xangri-Lá

22/02/2016

Abuso de confiança

Midia DesonestaOs crimes praticados pela velha mídia se equiparam aos crimes praticados no seio das Igrejas: a pedofilia dos padres aos quais foram entregues por confiança crianças e jovens se equivale ao abuso praticado pelas concessões públicas, o monopólio mafiomidiático. Diversamente da pluralidade das religiões que abusam da confiança nelas depositada, no Brasil temos apenas cinco famílias que monopolizam os negócios da informação: Civita, Frias, Mesquita, Marinho & Sirotsky. E não é demais repetir, são concessões públicas, portanto, deveriam zelar por um bem público.

Como se dá o crime no lumpenjornalismo?

Iguais ao bandido grego, Procusto, as cinco irmãs estendem suas vítimas na cama de seus interesses. Jogar simplesmente a culpa no patrão é o mesmo que fizeram os subalternos de Hitler, muito bem demonstrado nos livro “Os carrascos voluntários de Hitler”. Com o agravante de que os jornalistas têm a opção, já aqueles que extrapolavam as medidas da cama de Hitler perdiam, literalmente, a cabeça.

Não me iludo com o repentino reaquecimento do caso Miriam Dutra. O reaparecimento de FHC atende apenas e exclusivamente ao objetivo de servir de álibi para a caçada ao Lula. FHC é candidato a presidiário; Lula é pré-candidato para 2018. Pouco importa se Bumlai é amigo de Lula e que Fernando Lemos e Jorge Bornhausen não sejam amigos de FHC, ou que Zezé Perrella já não é mais amigo de Aécio Neves. O povo que não come pelas mãos dos bandidos mafiomdiáticos já percebeu a manipulação grosseira dos golpistas paraguaios.

Nem ao mais beócio dos jornalistas faleceria o entendimento de que estão indo, para usar um termo caro à Escola FHC de bandidagem, muito além do “limite da responsabilidade”. E o objetivo é de uma clareza meridiana: impedir uma nova candidatura do grande molusco. Não precisa ser inteligente, basta não ser burro nem safado para entender que o reaparecimento do caso Miriam Dutra é extemporâneo e serve apenas para vender aos incautos o balcão do MPF de que pau que bate em Chico também bate em Francisco. O assunto Miriam Dutra é mais velho que Matusalém. Então, por que só agora?!

Fica por demais evidente quando mantém o foco na moça. E a Rede Globo? Qual é a participação da Rede Globo nesta armação ilimitada? E a famiglia Bornhausen da Brasif, quando lucrou nesta parceria de cama, mesa e banho?

Será que  Rede Globo não sabia de nada?! A fonte de abastecia a funcionária na Espanha é mesma que financia a compra de estatuetas para capturar mariposas?!

Por que nunca interessou ao MPF a captura do governo FHC, via Miriam Dutra, pelas Organizações Globo? Seria pelas mesmas razões que levam o MPF a fazer novas parcerias, via vazamentos seletivos, com os mesmos grupos mafiomidiáticos. Esses procuradores da Lava Jato são daltônicos? Só viam a cor do subsídio mas nada da vênus platinada?! De repente, viraram arautos do combate à corrupção e caçadores de obras primas: Lula e sua ousada determinação de instituir políticas sociais reconhecidas mundialmente. Nesta Belíndia, com forte apoio midiático, os procuradores da Bélgica se insurgem para manterem as castas da Índia.

Desde o início pressenti que o combate à corrupção dos movimentos orquestrados pela velha mídia tinham por objetivo combater a concorrência à corrupção. Pior, os pretextos não passam de cortina de fumaça para que pudessem voltar a roubar não só impunemente mas com o apoio despudorado dos que, ao longo da própria história, se locupletaram com a corrupção: a velha mídia.

As recentes decisões apontam para inimputabilidade do PSDB. Aécio Neves figura na mesa dos inocentes. A justiça acaba de passar uma camada de teflon nele. Toda vez que virem notícia da apreensão de menores com maconha lembrem-se: um helipóptero com 450 kg de cocaína virou pó…

Todos os golpistas que querem derrubar Dilma estão envolvidos em corrupção. A começar por populares e até pessoas pessoas próximas da gente. Quem dá atestado médico falso; quem sonega; quem recebe mais créditos no cartão de estacionamento mais do que lhe é devido e não devolve; quem estaciona em lugar de deficientes ou idosos; quem fura fila; quem altera nota fiscal; quem altera recibo médico; quem busca atestado falso para não trabalhar: todos são tão ou mais corruptos do que aqueles que alegam combater. E quem não conhece estridentes combatentes da corrupção alheia que não tenha incorrido nestes atos de corrupção?!

Agora vejamos o decálogo dos famosos arautos do combate à corrupção:

1) famiglia Marinho: os donos da Rede Globo compõem, segundo a Forbes, a família mais rica do Brasil. Se há mérito no que conseguiram,também é verdade que alcançaram graças à parceria que fizeram com os ditadores e capturando FHC viam Miriam Dutra. Quando não encontraram governo útil aos seus propósitos, partiram para o golpe pura e simplesmente. A sonegação descoberta relativamente às copas de 2002 e 2006 é apenas a cereja do bolo. A parceria com a Time-Life é o registro da longevidade da parceria com a corrupção. O documentário Muito Além do Cidadão Kane está aí para provar. Os Escândalos da Parabólica e da Proconsult dão uma pálida ideia até onde vai o comportamento mafioso.

2) famiglia Frias: os combativos donos da Folha de São Paulo não só apoiaram a ditadura como emprestavam suas peruas para transportarem os corpos destroçados dos presos políticos. A comissão da verdade provou que eles também participavam, pelo menos como assistentes, das sessões de tortura. Como sabemos, eles não se contentavam em prender quem pensava diferente. Mas se compraziam em prender, torturar, estuprar, esquartejar e depois escondiam os corpos dilacerados nas valas clandestinas do cemitério de Perus, em São Paulo. A Rede Globo que tanto acusa o BNDES agora foi apontada pela Miriam Dutra de ter se beneficiado, via FHC, de empréstimo subsidiado. O tCU não viu nada, nem a PF nem o MPF. Para a Rede Globo, o BNDES é quem “faz a diferença”…

3) famiglia Mesquita: o Estadão que ajudou a ditadura, voltou-se contra ela quando já não podia fazer nada. A mesma família que constantemente busca criminalizar a Lula e seus filhos, jamais respondem pelo crime que seu chefe de Redação, Pimenta Neves, cometeu. Como sabemos, os assédios morais e sexuais sobre Sandra Gomide ocorriam nas barbas dos impolutos Mesquitas.

4) famiglia Sirotsky: como filial da Rede Globo, a RBS está envolvida até a medula na Operação Zelotes. Como o PSDB, a RBS parece também ser inimputável. Aliás, a parceria da RBS com Augusto Nardes lembra outra parceria de maior espanto da Rede Bunda Suja, aquela com Antonio Britto que lhe rendeu, de mão beijada, a CRT.

5) famiglia Nardes – Augusto Nardes está na Zelotes, aliás, como todo o PP gaúcho está na Lava Jato.

6) famiglia Cedraz – que faz dobradinha com a famiglia Nardes no tCU!

7) famiglia Capez – fraudando a merenda escolar na Capitania Hereditária do PSDB.

8) familia PSDB – desde a fundação afundando o Brasil. Desde FHC, Mário Covas, José Serra, Cássio Cunha Lima, Yeda Crusius, Beto Richa, todos inimputáveis, como a famiglia Corleone. Luciana Cardoso encabeça uma réstia de alho de uma famiglia dada ao emprego sem trabalho. Antes dela Aécio Neves, com 17 anos e estudando no RJ, tinha cargo em Brasília. Agora esta da irmã da Miriam DutraMargrit Schmidt é a verdadeira face da cruza da meritocracia com o choque de gestão vendido pela mídia como sendo filosofia do PSDB… Fernando Lemos e Fernando Gouveia fazem parte da mesma constelação.

9) famiglia MPF – esses procuradores arrotando combate à corrupção e que já recebiam seus subsídios religiosamente nas duas gestões FHC deveriam devolver o que receberam por falta não justificada. É dinheiro mal havido. Que os políticos de qualquer matiz façam o discurso que quiserem para derrotarem seus adversários é da regra do jogo, que procuradores arrotem prepotência com tamanho rabo preso é de uma desfaçatez sem precedentes. De regra, são seguidores de Geraldo Brindeiro, como Rodrigo de Grandis ou Douglas Kirchner: criminalizam seus adversários ideológicos como cortina de fumaça para encobrirem seus partidários.

10) famiglia Marcola – bem, aqui entram Marcola, o heliPÓptero e toda sorte de facínoras que tem assento nas conversas com golpistas sem serem incomodados pela mídia. Pode-se incluir toda pena de aluguel, aquelas que gozam com o pau do patrão. Como o bandoleiro mitológico Procusto, desde que caiba na cama dos golpistas qualquer bandido é bom. Pode-se ter assento com bandidos, aos quais é dado o benefício da dúvida. Só não há dúvida quando se trata de criminalizar Lula. Aí, até transportar uma caixa de isopor com cerveja vira motivo para criminalizar. Na famiglia do Marcola entram todos os fascistas padrão FIFA que vestem a camisa com escudo da CBF para pedir ditadura e defender a sonegação. Entra Eduardo CUnha e sua trupe de Kim Kataguiri Brasil afora. Entra a Lista Falciani do HSBC. Entram todos os que o noticiário deixa de fora de seus ataques, cujo silêncio grita mais alto.

21/12/2015

Até quando, ó Folha, abusarás da nossa inteligência?

FSP 21122015

A Folha de São Paulo rebola mais que minhoca em asfalto quente para esconder seu parceiro de todas as horas. Enquanto era beatificado pelos anencefálicos oline, Eduado CUnha era celebrado em prosa e verso, foto e sonora, apupos e hagiografias. Agora, escondem CUnha das capas como o diabo da cruz.

Bastou a Suíça revelar um alentado volume de Demonologia  e o Congresso revela uma legião de luciferistas. A seita que hoje domina a câmara baixa costuma se reunir com os assoCIAdos do Instituto Millenium.

Não fossem as cinco irmãs (Folha, Veja, Globo, Estadão & RBS) os seguidores de Eduardo CUnha teriam dificuldades para professarem suas crenças. Neste cinco templos eles são abençoados e seus métodos sempre foram louvados.

Outro lugar sagrado para gente como Eduardo CUnha e seus fiéis é a Igreja do MPF. Os exemplos são muitos e estão aí para servir de prova. Ou alguém ouviu falar que o MPF atuou contra a CBF? Onde estava o MPF que não ouviu José Maria Marin? Por que João Havelange nunca foi sequer interrogado? Ricardo Teixeira podia até patrocinar encontro de procuradores, mas jamais perguntaram como eram seus negócios com Galvão Bueno, J. Hawilla e Roberto Marinho. Marco Polo del Nero, enquanto o MPF se envolve todo na caça ao Lula, se sente mais seguro no Brasil do quem em qualquer outro país.

A parceria da mídia com os caçadores de Lula é também uma espécie de diversionismo. Enquanto documentos da Suíça dormem nas gavetas do Rodrigo de Grandis, Robson Marinho continua dando cartas e jogando de mão no TCE/SP.

Alguém já ouviu dizer que o MPF/PF ouviram alguma vez Aécio Neves, Zezé Perrella, ou Eduardo CUnha? Nenhum, mas o Lula, sim, muitas vezes. FHC comprou uma eleição, foi capturado, via Miriam Dutra, pela Rede Globo, mas nem a dupla MPF/PF nunca se lembram em ouvi-lo.

Joaquim Barbosa, a serviço da Rede Globo, onde junto com o filho dá expediente, condenou José Genoíno, mas sentou encima do inquérito do Eduardo CUnha e devolveu para a primeira instância de Minas o julgamento do mensalão tucano.

Esperaram a melhor idade de Eduardo Azeredo para darem a primeira sentença. Pegou vinte anos de prisão mas vai cumprir em liberdade.

Alguém viu alguma manchete da Folha: amigo do Aécio Neves pega 20 anos de cadeia?! É assim que funciona o jornalismo nas casas mafiosas. Os Grupos MafioMidiáticos se dedicam de corpo e alma na caça ao Lula Gigante apenas por diversionismo. Enquanto isso, Eduardo CUnha, Aécio Neves, Agripino Maia, Beto Richa, Geraldo Alckmin, FHC, Marcola, Zezé Perrella e Fernandinho Beira-Mar continuam tocando em paz seus negócios.

Eduardo CUnha já não aparece na capa da Folha. Aécio Neves ainda ganha a capa das segundas. Até quando, Folha, abusarás da nossa inteligência?

14/12/2015

Vidas Privadas

Filed under: CRT,Privada,Privataria Tucana,Privatas do Caribe,Privatidoações,RBS — Gilmar Crestani @ 7:33 am
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poremQuando chegou a internet em Porto Alegre, 1995, antes mesmo de ficar disponível, fiz um curso com o pessoal da UFRGS que criaria a PLUGIN, que depois também criaria o ZAZ, comprado pela RBS. Consegui minha primeira conexão através da Associação dos Ex-Alunos da UFRGS, em linha discada.

Três anos depois a RBS abocanhava, via Antônio Britto, a CRT. Morria assim a possibilidade de que tivéssemos internet de qualidade e a custo honesto. As privatizações, segundo a seita do Neoliberalismo, era a solução…

Devo à parceria do Antônio Britto com a RBS ter ficado 20 dias sem internet. Mesmo com custo exorbitante, o serviço é de péssimo humor. Funciona tanto quanto um sujeito bipolar, com altos e baixos: alto custo, baixa velocidade conexão.

Para quem quer conhecer a biografia não autorizada dos assaltantes do erário público do RS, acesse a Revista Porém, de saudosa lembrança, disponibilizada pelo blog Zero Fora em formato PDF. Destaque para as matérias "Milionárias operações no exterior e A origem das contas CC5.

No RS, nossas vidas são privadas de serviços porque não tivemos coragem de jogar a RBS na privada.

17/11/2015

A obsessão doentia explica caça ao Lula Gigante

Filed under: Golpe Paraguaio,Golpismo,Golpistas,Lula Seja Louvado,Obsessão,Perseguição — Gilmar Crestani @ 7:49 am
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Lula GiganteDesde que Lula tomou posse, todo santo dia há alguma insinuação em algum dos veículos das cinco irmãs (Globo, Veja, Estadão, Folha & RBS). E até hoje não conseguiram apresentar um fiapo de prova sequer. Nas redes sociais, seres anencefálicos, com QI inferior ao de amebas, elencam itens que criminalizam Lula. O primeiro da lista, por entenderem ser o mais gravoso, é chama-lo de Brahma. Sim, na cabeça de pessoas doentes consumir uma bebida de péssima qualidade é algo que depõe contra alguém que ousa ser o melhor Presidente que este país já teve. Coincidência ou não, os mesmos que buscam impingir-lhe o comportamento de bêbado silenciam sobre a campanha de FHC pela liberação da maconha. Aliás, são os mesmos que não ousam falar no heliPÓptero apreendido com 450 kg de cocaína. Só seres abjetos, rastejantes podem sugerir que consumir Brahma é mais nocivo que alimentar o narcotráfico.

Neste quesito das drogas o efeito nocivo sobre a massa encefálica pode ser evidenciado pela ilogicidade dos argumentos. Primeiro porque não há nenhuma ilegalidade, quando se tem mais de 18 anos, em se consumir produtos alcoólicos. Segundo, que o consumo de drogas mais pesadas, como a cocaína, é moeda corrente entre os derrotados do Lula. Afinal, não foi nenhum petista mas José Serra que teria pedido ao Mauro Chaves o antológico artigo “Pó pará, governador”. As várias insinuações a respeito dos costumes heterodoxos do presidente do PSDB não partiram do PT. O primeiro,perpetrado pelo Mauro Chaves, deve-se à disputa intestina do PSDB pelo direito de concorrer a Presidente da República pelo PSDB. Cabe nesta seara também o que publicou Juca Kfouri e, pelo que se saiba, jamais contestado pelo Napoleão das Alterosas. Aliás, até a revista norte-americana TMZ publicou a respeito do farinha mineira… Para terminar, imagine o que diriam os a$$oCIAdos do Instituto Millenium se um amigo do Lula tivesse seu helicóptero apreendido com 450 kg de cocaína. Todo dia, até evaporar a última molécula do pó, haveria manchete com bonecos infláveis insinuando que o consumo de drogas pelo Lula.

Como Lula ousou fazer um governo a anos luz distante da mediocridade que se viu até hoje, os setores que flertam com o nazi-fascismo institucional vasam continuamente para se auto alimentaram insinuações de toda sorte para buscarem denegrir a imagem de Lula e assim inviabiliza-lo para uma nova disputa. Ouço diariamente reclamações pelo fato de agora pessoas mais pobres também terem carro, de modo que afeta um mundo maravilhoso onde não havia congestionamento no trânsito, e viajar de avião era uma aventura na qual não havia possibilidade de encontrar o filho do porteiro. A política de cotas, alimentada por uma mídia jihadista (Não somos racistas), horripilou a classe média que agora vê seu filho bem nascido e freguês de boas escolas tendo de competir com filhos de agricultores, quilombolas e índios.

Ouso com alguma frequência que não é justo ter investido uma grana federal no ensino particular para que na hora de obter o ensino gratuito ele tenha de competir com as vagas do ENEM. São os mesmos que reclamam da carga de impostos que odeiam terem de competir pelo ensino gratuito. São os mesmos que na hora de comprar um apartamento buscam financiamento da CAIXA, jamais do Bradesco, Santander ou Itaú. Tudo o que é público não presta, se não estiver à sua disposição. O caso mais emblemático é o da própria Rede Globo que, ao invés de buscar ajuda nos bancos particulares foi buscar no BNDES a transfusão de recursos públicos para dar uma sobrevida à sua Globopar.

Está simplesmente impossível de consumir qualquer produtos veiculado pela Rede Globo, Folha de São Paulo, Estadão, Veja & RBS. A carga de veneno totalmente desproporcional a qualquer razoabilidade intoxica o ar. Nem a Madre Teresa de Calcutá teria tanta paciência diante da contínua e grosseira manipulação das informações.

Até por não consumir nenhum produto que os alimente, tenho Fernandinho Beira-Mar e Marcola pessoas como menos pernicioso à nossa sociedade do que o comportamento dos grupos mafiomidiáticos. A desonestidade pode se medida por dois fatos bem atuais: ao mesmo tempo que investem contra a lei que pune a falta de ética a imprensa, jogam no olho da rua o jornalista que ousa questionar os métodos mafiosos de seus patrões.

Por último, como nada conseguem diretamente nada contra Lula, passaram a perseguir membros da família. Por que a PolíCIA Federal não investiga quem e de forma foi sustentado o ostracismo da amente e filho de FHC na Espanha? Por que não investigam o genro de FHC, Benjamin Steinbruch, que pode participar nas privatidoações do sogro?! Por que nunca houve perseguição a FHC pela forma nada repúblicana com que sua filha Luciana Cardoso repousou por tantos anos, sem trabalhar, no gabinete do Heráclito Fortes? E a troco de quê?

O problema não é a investigação de Lula e sua família. O que se espera de órgão públicos são comportamentos republicanos, usando os mesmos pesos e medidas para qualquer cidadão. Infelizmente, o ódio compartilhado pelos setores mais retrógrados da nossa sociedade deixa setores do MPF, PF e Judiciário obsecados pela caça ao Lula Gigante. Talvez seja puro diversionismo, pois enquanto isso a corrupção de seus parceiros ideológicos campeia desenfreada, como se está vendo na Operação Zelotes, na Lista Falciani do HSBC e até na tentativa de beatificar um Lúcifer, que é Eduardo CUnha. Aliás, a permanência em liberdade de Eduardo Cunha, apesar de tudo o que já se sabe, põe por terra a bandeira anti-corrupção do MPF. O MPF virou a longa manus das máfias corporativas.

16/10/2015

O Globo já não choca o ovo, compra a serpente

ovo da serpenteÉ impressionante a fábrica de bandidos que os velhos grupos de mídia teimam em popularizar. Dia após dia, como na fábula da rã e do escorpião, a natureza peçonhenta dos assoCIAdos do Instituto Millenium teima em se fazer presente.

Pode-se perdoar Eduardo CUnha por ser um político sem escrúpulos, é da natureza da política.

Pode-se perdoar Marcola pelo tráfico, ele é traficante.

Agora, porque perdoar jornalista que pratica crime, se a profissão dele não é o crime?

Não tenho e menor dúvida, o ódio a Lula, Dilma e ao PT é criação das cinco irmãs (Veja, Folha, Estadão, Globo & RBS) que diuturnamente disseminam preconceito, mentiras e ódio.

Ou o Brasil elimina as serpentes, ou elas desovarão víboras ainda mais peçonhentas das que já infestam as redações.

Filho de Lula prepara ação contra Globo e colunista

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O motivo: não há, na delação premiada do lobista Fernando Soares, nenhuma referência ao nome de Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula; em sua estreia no jornal O Globo, no último domingo, o colunista Lauro Jardim, egresso de Veja, cravou que "Lulinha" era um dos alvos de Fernando Baiano, como suposto beneficiário de pagamentos de R$ 2 milhões; por meio de seus advogados, ele pediu que fosse apresentada a delação – o que o colunista se negou a fazer; agora, o próprio jornalista encampa uma nova versão: a de que os R$ 2 milhões teriam sido pagos à esposa de Fábio Luís, uma das quatro noras de Lula; "requeremos a íntegra da delação não porque tenhamos qualquer preocupação com seu teor, mas apenas para instruir as ações judiciais", diz o advogado Cristiano Zanin Martins, que representa Fábio Luís

16 de Outubro de 2015 às 17:59

247 – A estreia retumbante do colunista Lauro Jardim no jornal O Globo renderá processos judiciais contra o jornalista e a publicação. O motivo: ao contrário do que foi noticiado no último domingo na capa do periódico (relembre aqui), o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, não fez qualquer menção ao nome de Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, em sua delação premiada homologada pelo ministro Teori Zavascki.

Baiano citou, de fato, o nome do pecuarista José Carlos Bumlai, tido como amigo pessoal do ex-presidente Lula. Nesta sexta-feira, em sua manchete, a Folha de S. Paulo noticiou que Baiano teria mencionado um suposto pagamento pedido por Bumlai para uma "nora do ex-presidente Lula". No entanto, não foi feita qualquer referência ao nome de Fábio Luis.

Nesta sexta-feira, Lauro Jardim tentou consertar o erro do último domingo, com a seguinte nota:

Renata, a nora de Lula citada na delação premiada de Fernando Baiano é a mulher de Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha.

Lula tem três noras e Baiano não dá, em sua delação, o nome de quem seria a beneficiária do pedido supostamente feito pelo pecuarista José Carlos Bumlai.

Mas pelo relato do caso, ou seja, o dinheiro serviria para quitar dívidas de um apartamento, quem conhece a família não tem dúvida em apontar a mulher de Lulinha como a nora referida.

Como se vê, é uma informação bem diferente da publicada no último domingo, em que o colunista cravava que "Lulinha era um dos alvos":

Delação explosiva

"Está destinada a causar um estrondoso tumulto a delação premiada de Fernando Baiano, cuja homologação foi feita na sexta-feira pelo ministro Teori Zavascki. O operador (de parte) do PMDB na Petrobras pôs no olho do furacão nada menos do que Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha. Baiano contou que pagou despesas do primogênito de Lula no valor de cerca de R$ 2 milhões. Ao contrário dos demais delatores, que foram soltos logo após a homologação das delações, Baiano ainda fica preso até 18 de novembro, quando completa um ano encarcerado. Voltará a morar em sua cobertura de 800 metros quadrados na Barra da Tijuca. A propósito, quem teve acesso à delação conta que Eduardo Cunha é, sim, citado por Baiano. O operador admite ter relações com o presidente da Câmara, mas não entrega nada arrasador contra Cunha.

Fábio Luis garante que nem sequer conhece Fernando Baiano. Seu advogado, Cristiano Martins, afirma que pediu acesso ao inteiro teor da delação do lobista não porque tenha qualquer preocupação com seu teor. "Queremos os documentos apenas para instruir as ações judiciais contra quem difundiu informações falsas e levianas", disse ele.

Leia, abaixo, a nota divulgada pelo advogado de Fábio Luis:

Diante do ataque sistemático à honra e reputação do sr. Fábio Luís Lula da Silva, sua defesa requereu na data de hoje (16.10) ao Ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, acesso à íntegra da delação premiada do lobista Fernando Soares. 

A providência tem por objetivo instruir ações que serão promovidas contra os que, pela imprensa, encabeçaram a divulgação, desde o último dia 11, de notícias falsas sobre pagamentos de contas de nosso cliente pelo citado delator.

De forma sistematizada, põe-se em pé uma operação jornalística que, a cada dia, coloca na mira de suas manchetes o personagem da vez, eleito alvo da ofensa. Surge, agora, uma entidade primeiramente nominada a “nora de Lula". Após 24h, divulga-se que a “nora” citada é a mulher do sr. Fábio Luís, sob o alegado argumento de que “quem conhece a família não tem dúvida em apontar” sua esposa.

A verdade não pode estar no mero repasse de informações fornecidas e colhidas a bel prazer, pingadas a conta-gotas de uma delação sob sigilo, que, a cada dia, muda sua versão dos fatos, para tornar mais verossímil a narrativa. O que se identifica são irresponsáveis ilações daqueles que foram, depois, desmentidos no decorrer do processo.

Filho de Lula prepara ação contra Globo e colunista | Brasil 24/7

13/09/2015

Saiba quanto cu$ta o acobertamento do PSDB?

sonegando o psdbO PSDB tem imunidade para praticar qualquer obscenidade. Como já disse o impoluto tucano gaúcho, Jorge Pozzobom, não sendo petista, tem imunidade. Além das milhares de assinaturas da Veja, Folha, Estadão distribuídos pelas escolas públicas de São Paulo, além dos R$ 70 mil mensais pagos ao antipetista, Fernando Gouveia, agora aparece mais este político padrão FIFA, digo, CBF.

Por muito menos, Genoíno foi preso. É assim que funciona o Brasil dos golpistas. E se alguém pensar que este é um problema restrito aos tucanos está muito enganado. Portanto, o problema não é o PSDB, são os a$$oCIAdos do Instituto Millenium. São eles que criaram este clima de ódio, de perseguição a Lula, Dilma e ao PT. A criminalização da esquerda é uma forma de limpar o campinho para que eles continuem saqueando o Brasil. Alckmin é apenas um ventríloquo dos grupos mafiomidiáticos. De nada adianta tirar ele de lá. Há que se mudar seus financiadores ideológicos, e bloquear o papel golpista da Veja, Estadão, Folha, Globo, RBS. São estes grupos que criam e alimentam o clima de ódio na sociedade brasileira. Eles não são contra a corrupção. Eles são contra a concorrência na corrupção.

Taí, ó, não precisa domínio do fato. Onde está o MPF, a PF? Cadê os carrascos da corrupção?

Gestão Alckmin paga R$ 1,5 mi a Doria Jr.

Governo usou verba em 2014 e 2015 para fazer anúncios em revistas do pré-candidato tucano à Prefeitura de SP

Nas propagandas, valor pago por página é maior que em revistas de grande circulação, como ‘Exame’ e ‘Época’

ALEXANDRE ARAGÃODE SÃO PAULO

O governo do Estado de São Paulo, comandado pelo tucano Geraldo Alckmin, pagou R$ 1,5 milhão ao empresário João Doria Jr., um dos pré-candidatos do PSDB à prefeitura paulistana, por anúncios veiculados em sete revistas da Doria Editora, entre 2014 e abril deste ano.

Os pagamentos foram intermediados por duas agências publicitárias contratadas pelo governo, a Mood e a Propeg, escolhidas por licitação, e seguiram os trâmites que regulam a publicidade estatal.

Doria é presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que organiza eventos para empresários de diversas áreas, como o Fórum de Comandatuba, na Bahia. Sua editora possui 19 títulos, que em boa parte são atrelados aos encontros que promove.

Em um dos casos, o governo pagou R$ 501 mil por um publieditorial –formato em que o anúncio é semelhante a uma reportagem– de nove páginas na revista "Caviar Lifestyle", que declara circulação de 40 mil exemplares.

Há casos em que os valores pagos pelo governo foram proporcionalmente maiores em anúncios da editora do que em revistas consolidadas, que passam por verificação independente de circulação.

No dia 5 de dezembro, o governo pagou R$ 259 mil por um anúncio de oito páginas na revista "Meeting & Negócios". Em 15 de janeiro, repassou R$ 202 mil por um anúncio de quatro páginas na revista "Líderes do Brasil".

Uma propaganda com o dobro do tamanho na "Exame", da Editora Abril, custou R$ 292 mil. Também em janeiro, por um anúncio de duas páginas na "Época", da Editora Globo, o governo pagou R$ 71 mil. Já a Editora Três cobrou R$ 479 mil do governo por 18 páginas na "IstoÉ".

Nenhuma das revistas da Doria Editora é certificado pelo IVC (Instituto Verificador de Comunicação), que audita a distribuição das principais publicações –como as outras revistas citadas.

PROXIMIDADE

Doria é filiado ao PSDB desde 2001, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele foi secretário de Turismo na prefeitura de Mário Covas (1983-86), mas nunca disputou eleições. O empresário mantém relação próxima com Alckmin, a quem apoiou na campanha à reeleição no ano passado.

Durante a disputa, o grupo organizou encontros entre empresários e os três principais candidatos. Além de Alckmin, foram convidados Paulo Skaf (PMDB), presidente da Fiesp, e Alexandre Padilha (PT), hoje secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo.

Mesmo nos encontros organizados para os adversários falarem a empresários, Doria ressaltava ao microfone que apoiava a candidatura de Alckmin.

Três semanas antes do primeiro turno, Doria organizou um jantar em homenagem ao governador em sua casa. Além dos principais expoentes do PSDB, como o senador Aécio Neves (MG) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, empresários foram ao evento demonstrar apoio a Alckmin.

Neste ano, em maio, Doria homenageou Alckmin em Nova York, durante encontro organizado pelo Lide em parceria com a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Na semana passada, o governador compareceu a dois encontros do grupo de empresários, na capital paulista.

ELIO GASPARI
O colunista está em férias

01/08/2015

Filhotes do PSDB & Velha Mídia fugiram do Butantã

Quem quiser saber quem pariu os fascistas que jogaram as bombas há dois vídeos bem ilustrativos para fazer o exame do DNA dos pais das crianças: Arnaldo Jabor e Luis Carlos Prates; aquele da Rede Globo; este, da RBS. O ódio foi tudo o que a velha mídia conseguiu. Mas de nada disso adiantou. Está na hora de atacar o banditismo incrustrado nos velhos conglomerados de mídia. É de lá que partem as campanhas de ódio, os golpes de estado e toda sorte assassinatos de reputação.

“O ódio das bombas foi precedido pelo ódio das palavras”

:

Em artigo, o jornalista Rodrigo Vianna, do blog Escrevinhador, afirma que "o demente que lançou a bomba contra o Instituto Lula foi precedido por colunistas, blogueiros e pelo bando de dementes que tratam os adversários como ‘facção criminosa’"; "O ataque ao Instituto Lula é terrível. Mas deve servir para trazer os tucanos e conservadores mais lúcidos à razão. É preciso frear essa escalada que os serras ajudaram a criar, insuflando blogueiros e jornalistas de longa carreira a disseminar o ódio nas redes sociais", defende ele

31 de Julho de 2015 às 16:51

Por Rodrigo Vianna, do Escrevinhador

Na história da humanidade foi sempre assim: o ódio das bombas é precedido pelo ódio das palavras.

O Instituto Lula, em São Paulo, acaba de ser atacado por uma bomba caseira, lançada durante a noite. Percebam a gravidade da situação. Imaginem um Instituto Clinton, ou Instituto Chirac, ou ainda o Instituto FHC atacado de forma violenta. Um escândalo. Um ataque à democracia.

No entanto, é preciso colocar o guizo no gato: a bomba demente foi precedida pelo ódio disseminado há anos e anos por blogueiros, colunistas e revistas que se transformaram em panfletos do ódio e da mentira.

A polícia precisa dizer quem lançou a bomba no prédio, no bairro do Ipiranga. Não sabemos a identidade do criminoso. Mas sabemos bem quem disseminou o ódio que produziu o demente do Ipiranga. São as pessoas sentadas atrás dos teclados, em redações, bem pagas para propagar um clima de confronto e de extermínio de toda uma comunidade política.

Você não precisa gostar do Lula e do PT para entender que algo está errado. Estamos em meio a uma escalada autoritária. Que pode virar, sim, um surto fascista.

O demente que lançou a bomba contra o Instituto Lula foi precedido por colunistas, blogueiros e pelo bando de dementes que – nas redes e nas ruas – espalham o ódio, tratam os adversários como "facção criminosa" e alinham-se com o que o mundo produziu de pior no século 20: o fascismo.

Nas manifestações de março de 2015, alguns jovens kataguris chegaram a pedir abertamente que o PT seja cassado, proscrito, proibido. Claro, a lógica é essa: se do outro lado estamos lidando com "uma quadrilha" (como dizem parlamentares tucanos, como o tresloucado Carlos Sampaio), não é mais preciso disputar politicamente. A lógica é destruir o adversário, apagá-lo, exterminá-lo.

O ataque ao Instituto Lula é terrível. Mas deve servir para trazer os tucanos e conservadores mais lúcidos à razão. É preciso frear essa escalada que os serras ajudaram a criar, insuflando blogueiros e jornalistas de longa carreira a disseminar o ódio nas redes sociais.

Pronto, chegamos até aqui. O ódio deu as caras definitivamente.

É preciso dizer: os democratas, a turma da esquerda, dos sindicatos, universidades e organizações populares não vão assistir a isso impassível. Se insistirem na tática do ódio, vai sobrar pra todo mundo.

É preciso isolar a direita fanática, é preciso trazer os centristas para o combate em defesa da democracia.

Colunistas e blogueiros dementes, ligados à revista da marginal e a organizações de comunicação que floresceram na ditadura, produziram gente suficientemente demente para lançar bombas de madrugada.

Chegamos até aqui. Agora está na hora de traçar uma linha no chão.

Quem está do lado de cá vai se defender. Prioritariamente, com palavras, com argumentos e política. Mas, se preciso, também com atos e capacidade de luta.

Não brinquem com a democracia no Brasil!

“O ódio das bombas foi precedido pelo ódio das palavras” | Brasil 24/7

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