A seguir uma versão atualizada do poema que, atribuído a muitos, não tem autoria definida: Instantes!
Se eu pudesse viver novamente a minha vida,
na próxima trataria de me casar com Eduardo CUnha.
Não tentaria ser tão perfeito, traficaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido;
na verdade, me filiaria ao PSDB.
Seria menos higiênico e limparia chão com merda,
viajaria ao Panamá, contemplaria estatuetas,
subiria mais Serras, nadaria mais em Furnas.
Iria a Liechtenstein onde nunca fui,
tomaria mais peruas e menos pedalinhos,
teria mais problemas com o CARF e menos com palestras.
Eu fui uma desses Zelotes que viveu
sensata e produtivamente cada minuto da vida.
Claro que tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a beber,
trataria de ter somente apoio da Rede Globo.
Porque, se não sabem, disso são feitos os golpes:
só de golpes paraguaios – porque templo é dinheiro.
Eu era um desses que nunca ia a Foz do Iguaçu
sem uma Tarja Preta e uma bolsa Louis Vuitton,
um casaco Prada e um heliPÓptero;
se voltasse a viver, viajaria a Suíça.
Se eu pudesse voltar a Miami,
compraria ternos na primavera
e continuaria assim até o fim do sexzone.
Daria mais voltas na minha praia,
contemplaria mais pastores pedófilos
e brincaria com mais crianças,
se tivesse assessoria pela frente.
Mas, já viram, tenho quatro dedos
e sei que estou sendo caçado.
Atribuído, dentre outros, a Jorge Luís Borges
[…] A seguir uma versão atualizada do poema que, atribuído a muitos, não tem autoria definida: Instantes! Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de me casar com Eduardo CUnha. Não tentaria ser tão perfeito, traficaria mais. Seria mais tolo ainda do que tenho sido; na verdade, me filiaria ao PSDB. Seria… […]
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