Ficha Corrida

27/10/2016

Golpe glomouriza o contrabando

O tempora, o mores!

O golpe da plutocracia para instalar uma cleptocracia dá um passo adiante. Se cagar em 54 milhões de votos é patrimônio da plutocracia, o ápice só pode ser este de limpar a bunda com a Constituição.  Depois que o japonês da federal, condenado por contrabando, virou símbolo de uma das “instituição” com os pés, os quatro, envolvidas no golpe, parece que chegou a vez de retirar do ostracismo outro contrabandista: Nelson Jobim. Este gaúcho que é pau pra toda obra, obrou na Constituição. Admitiu que fez da Constituição seu livrinho de anotações. Quem quer entender porque Jobim virou, pelas mãos de FHC, Ministro do STF, as explicações podem estar na matéria do Congresso em Foco sobre o tal de contrabando.

A partir do momento que se cogita que um contrabandista da própria Constituição possa ser a segurança jurídica do caos criado pelo golpe, significa que o Estado de Direito fica definitivamente sob a tutela dos guardiões do Estado de Direita, sem votos e sem pudor.

O caos reinante, graças ao fato de que, para a Rede Globo, “as instituições estão funcionando”, faz lembrar um clássico do cinema italiano, Mediterrâneo. Um aviador italiano chega na ilha grega onde está um grupo de soldados isolados que sequer sabem que a Segunda Guerra terminou. O piloto convida os italianos a voltarem para casa com um argumento que não faria feio aos que pretendem introduzir o ET de Varginha na condução desta República das Bananas:

“- A Itália está um caos, oportunidade de grandes negócios.”

Será o início do pico da crise?

26 de Outubro de 2016

Embora coesa, e garantindo a segunda vitória do Planalto na votação da PEC 241, a base governista e seus cardeais já não disfarçam a tensão pré-delação da Odebrecht. O eventual “crash” do governo Temer já é cogitado por mídia e mercado e também por isso há pressa em mostrar resultados no Congresso. Segue alta a temperatura da crise entre Legislativo e Judiciário, depois da recusa da presidente do STF a encontrar-se com os chefes dos outros poderes. O cerco ao ex-presidente Lula prossegue, com a mudança de versão do delator Alexandrino, embora o STF tenha recusado, por ter sido vaga e ampla demais, a delação de Pedro Corrêa que embasou a espetaculosa denúncia da Lava Jato contra ele. A economia segue derretendo. Para observadores da crise do sistema político, que não se encerrou com o golpe, pode estar começando o início de seu pico. Só depois dele virá o desfecho, nos primeiros meses de 2017, que pode passar pela cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE. Até lá, segure-se quem puder.

A reação de  Renan Calheiros à “invasão” do Senado pela PF, a mando de um “juizeco”, foi apoiada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, por deputados e senadores, por Temer e seus ministros, como verbalizado por Eliseu Padilha, mesmo com reparos às expressões utilizadas. Nesta unidade do legislativo veja-se um sinal do temor generalizado diante da delação acordada com a Odebrecht. Dela podem vir os elementos para que o juiz Sergio Moro cumpra o desiderato de “deslegitimar” todo o sistema político, objetivo que ele mesmo definiu como essencial na guerra contra corrupção, naquele já famoso artigo sobre a Operação Mãos Limpas. Renan protagoniza neste momento a mais forte reação já havida ao avanço da Lava Jato e seus apêndices judiciários contra a classe política. Fortalecê-lo pode garantir um bote salva-vidas para outros investigados.

O que fugiu ao script foi a reação da presidente do STF, ministra Carmem Lúcia, que tomou as dores do Judiciário, com inédito desdém pela liturgia que manda não se recusar convite do presidente da República. Ela se encontrará com os chefes do Legislativo nesta quinta-feira, mas em reunião já marcada mas para discutir Segurança.

E há o fator Lula. Os peemedebistas avaliam que para chegar a eles, inclusive a Temer, a Lava Jato terá que chegar antes a Lula. Ou, posto de outro modo, que a Lava Jato não poderá emparedar Lula de modo isolado, sem alcançar os caciques do PMDB, PSDB e outros partidos. Seriam, neste cipoal, prisioneiros um do outro.

Mas o desfecho, quando e como virá o desfecho? O histórico da Lava Jato sugere que a delação da Odebrecht se completará ao longo do mês de novembro. Dezembro seria então o mês da grande tempestade, com o vazamento de revelações que podem comprometer toda a elite política: dezenas de deputados e senadores, governadores, cúpulas partidárias, ministros e até o presidente da República. Mas, desta vez, não se tentará estancar a sangria com um impeachment, até porque Temer e seus mais de 300 deputados estão unidos não apenas para aprovar sem ler a PEC 241.

O desfecho viria pelo TSE, mas no bojo de uma acordão das elites para garantir uma transição. Com o ministro Herman Benjamin finalizando seu parecer à ação pela cassação da chapa Dilma-Temer ainda este ano, o julgamento poderá ocorrer no início de 2017. Cassada a chapa, Temer também perderia o cargo e haveria a eleição indireta de um presidente para cumprir o mandato tampão até às eleições de 2018. E para isso é que pelo menos dois nomes já estão colocados, o de Fernando Henrique e o de Nelson Jobim.

Jobim é uma hipótese mais provável por várias razões. Não se sabe se o ex-presidente tucano, com mais de 80 anos, tem apetite para este papel. Ademais, além de ter estatura para o cargo, de ter pontes com o Judiciário, onde foi ministro e presidente do STF, Jobim tem trânsito político mais amplo no conjunto partidário. Tem pontes com Lula, com tucanos, peemedebistas e outros agrupamentos. Pode ser mesmo ele o Bonaparte da crise brasileira.

Será o início do pico da crise? | Brasil 24/7

16/03/2011

Atlântida afundou e agora ressurgiu

Filed under: Cultura — Gilmar Crestani @ 11:00 am
Tags: , ,

Sei não, mas já li e vi os mais variados documentários a respeito da mítica Atlântida. Com endereço possível em diversos sítios arqueológicos. Estive num deles. Santorini, uma ilha grega perdida na costa da Turquia, que sofreu um forte abalo sísmico. A explosão de um vulcão dividiu a ilha em duas, criando um fosso entre ambas onde hoje chegam os Cruzeiros que percorrem o Mediterrâneo. Além de ter sido aventado como sítio da mítica Atlântica, o vulcão que explodiu em Santorini explicaria também dois outros fenômenos bíblicos. O dilúvio, o quando o Mediterrâneo avançou terra adentro. E a travessia do Mar Vermelho pelo Hebreus, no refluxo, pegando o exército egípcio quando as ondas voltaram. Outro local aventado para Atlântica seria no Caribe, onde estrutura subaquáticas sugerem a existência de uma antiga civilização. Agora surge mais esta. Daqui algum milhares de anos, se a obra de Platão sobreviver, poderá ser localizada uma nova Atlântida, naquilo que um dia foi o litoral gaúcho…

Habrían hallado el sitio donde se hundió la Atlántida, la ciudad perdida de Platón

16/03/11

Tras cinco años de estudios, un grupo de científicos asegura que estaría sumergida al sur de España.

EL LIMITE DEL MUNDO CONOCIDO. UNA REPRESENTACION DE COMO HABRÍA SIDO LA CIUDAD PERDIDA. 

EL LIMITE DEL MUNDO CONOCIDO. UNA REPRESENTACION DE COMO HABRÍA SIDO LA CIUDAD PERDIDA.

ANILLOS CONCENTRICOS. IMAGEN SATELITAL DEL PARQUE NACIONAL DE DOÑANA, CADIZ, DONDE ESTARIA LA ATLANTIDA. 

ANILLOS CONCENTRICOS. IMAGEN SATELITAL DEL PARQUE NACIONAL DE DOÑANA, CADIZ, DONDE ESTARIA LA ATLANTIDA.

La Atlántida, el paraíso perdido que describió Platón y que desapareció tras un gran maremoto, podría estar en España , según una investigación que comenzó hace cinco años con unas fotos satelitales.

Los textos de Platón sitúan la Atlántida frente a las Columnas de Hércules, lugar atribuido al estrecho de Gibraltar que señalaba el límite del mundo conocido, y la describen como una isla más grande que Libia y Asia juntas.

Durante años, científicos y aficionados a la arqueología se han adjudicado su hallazgo. Uno de los más recientes fue un ingeniero aeronáutico del Reino Unido Bernie Bamford, quien en 2009 dijo haberla encontrado usando el Google Ocean y el Google Earth, pero resultó ser un mapa del suelo oceánico.

Sin embargo, después de dos años de investigación, un equipo internacional en el que participó el profesor Richard Freund de la Universidad estadounidense de Hartford cree que ha localizado la isla perdida en el parque nacional de Doñana, en Cádiz , según contó a EFE. “Hemos descubierto un patrón geológico que no suele encontrarse en la naturaleza”, aseguró Freund, que explicó que la estructura y la disposición de las grandes rocas detectadas demuestra que ha habido intervención del hombre y que podrían ser los restos de la antigua isla.

La investigación cuenta con el apoyo de National Geographic y ha sido seguida por el canal especializado en ciencia, que ha recreado el descubrimiento en un documental que se difunde en los Estados Unidos desde ayer.

Según contó Freund, en 2003, un equipo de científicos alemanes, dirigidos por Werner Wickboldt, descubrió en unas imágenes satelitales del mar Mediterráneo unas estructuras rectangulares y varios anillos concéntricos que coinciden con las descripciones de la isla del filósofo griego . Específicamente llamó la atención una de la marisma de Hinojos: allí hay dos estructuras rectangulares y los restos de varios anillos concéntricos que las habrían rodeado, tal y como indicó Platón en “Timeo” y “Critias”.

Usando esta descripción como guía y las fotografías satelitales de lo que parece que es una ciudad sumergida justo al norte de Cádiz, al sudoeste de la península ibérica, Freund y el equipo internacional trató de localizar esa isla que tenía 925 metros de diámetro y estaba rodeada por varias estructuras circulares, de tierra y de agua.

Para determinar las coordenadas exactas de la isla, que según los historiadores fue sepultada bajo el agua por una gran inundación provocada por un tsunami, han utilizando una combinación de tecnología submarina, radar de profundidad del suelo y cartografía digital.

El equipo de arqueólogos e historiadores se centró en las mediciones terrestres y marcaron el lugar donde excavar, hicieron análisis con carbono y confirmaron que en las capas correspondientes a la Edad de Bronce hay señales de que hubo una violenta tormenta o un tsunami en la zona. Otro de los equipos, liderado por los profesores de la Universidad de Huelva (España) Juan Antonio Morales y Claudio Lozano se centró en la medición de las formaciones geológicas que podrían pertenecer a la zona de la antigua bahía de Tartesos.

Además, los análisis de radiocarbono hechos en Madrid y en Miami (Florida) indicaron que la fecha límite para que hubiera habido un asentamiento en el parque nacional de Doñana es el 2.500 antes de Cristo, que coincide con la aproximación hecha por los historiadores.

El científico alemán Wickboldt apuntó en su investigación que podría ser que los griegos confundieron el vocablo egipcio para “costa” y lo tradujeran como “isla” al transmitir la historia a las generaciones siguientes, lo que confirmaría este descubrimiento. “Jorge Bonsor, quizás el arqueólogo más importante de España de principios del siglo XX ya estuvo buscando en la década de 1920 en el parque de Doñana la Atlántida por lo que éste era un lugar famoso para buscar un sitio famoso”, señaló Freund.

Habrían hallado el sitio donde se hundió la Atlántida, la ciudad perdida de Platón

26/02/2011

O Mediterrâneo em armas

Filed under: Revolução Jasmim — Gilmar Crestani @ 7:28 pm
Tags: , ,

 

Mediterraneo in armi

di VITTORIO ZUCCONI Il nostro piccolo mare che non vuole morire torna a risucchiare un mondo che sempre vorrebbe ignorarlo e sempre è costretto a guardarlo. Nella Casa Bianca che tentava di volgersi verso il Pacifico e l’Asia, nel Consiglio di Sicurezza dell’Onu, nelle cancellerie delle potenze europee di prima grandezza, governanti, diplomatici e generali devono ruotare di nuovo il mappamondo e puntare il dito su quella che sembra una pozzanghera e ridiventa un calderone che ribolle di ipotesi di interventi militari diretti o indiretti.
Oltre le cronache, le immagini raccapriccianti, le ipotesi, le domande che oggi si impongono sono: intervenire o no? Fare un’altra guerra, magari "umanitaria" o no? Morire per Tripoli?
Il mattatoio del "saggio" e "amico" Gheddafi che sta uccidendo una nazione per salvare se stesso è una guerra civile, per ora, ma le guerre civili in questo bacino di storia violenta hanno la brutta abitudine di trascinare con loro chi sembra estraneo, ma ha una mano, magari nascosta, nell’ingranaggio. Anche nella Jugoslavia disintegrata, che sul Mediterraneo orientale si stendeva, era una macelleria etnica interna: eppure l’America lontanissima, poi la Nato e l’Europa, ne furono risucchiati, generando quella dottrina dell’"intervento umanitario" che da allora significa nulla e dunque tutto.
Navi da guerra, battendo per ora bandiere appunto umanitarie, stanno facendo rotta verso le coste che furono regno fenicio, poi Mare Nostrum, poi Impero Ottomano, poi "Costa dei Barbari", poi Tripolitania,

oggi Libia. Si parla seriamente di no fly zone, di controllo armato dello spazio aereo libico, per impedire i mitragliamenti e i bombardamenti degli insorti, ma il blocco con la forza dei cieli di una nazione è un atto di guerra, che la si chiami umanitaria o no.
Si scuote dunque dal torpore mediterraneo anche quella Sesta Flotta americana che ormai aveva spostato le proprie navi verso l’Asia, dopo la fine della Guerra Fredda. Dal 2009, quando il tender per sottomarini nucleari "Emory Land" lasciò l’isola ormai denuclearizzata della Maddalena, la Sesta Flotta, che dal comando di Gaeta era arrivata a controllare sottomarini nucleari, portaerei, 40 unità di superficie, 200 aerei, oggi conta soltanto una nave di comando e controllo, veterana di 41 anni di servizio, la "Whitney", varata nel 1969.
Ci sono troppi interessi, troppa umanità diversa, troppo sangue caldo, troppa storia compressi in troppo poco spazio, mezzo miliardo di individui affacciati su appena 2 milioni e mezzo di chilometri quadrati di mare dal Bosforo a Gibilterra contro i 180 milioni di kmq del Pacifico, i 106 dell’Atlantico, perché periodicamente l’acqua del "mare amaro", come lo definì lo storico inglese Simon Ball, non torni al punto di ebollizione.
Le ragioni possono essere apparentemente le più varie, dal duello di potenze emergenti a Roma e Cartagine agli incubi inflazionati di "sultanati" ed "emirati" che inghiottano l’intera sponda africana del nord da Israele all’Atlantico, ma la causa profonda è sempre la stessa. L’instabilità di quel mare interno che non divide, ma collega nella sua piccolezza due continenti, risucchia nel proprio gorgo anche il resto del mondo che cerca di guardare da un’altra parte.
Il portavoce della Casa Bianca, Carney, spiega che il presidente Obama "non esclude niente", formula che si ferma appena un passo prima dell’espressione "ogni mezzo necessario" che arriverà, se il massacro tripolino ordinato da un Gheddafi che non può a questo punto fuggire senza essere inseguito – come Milosevic – dai tribunali internazionali, non si fermasse. Si attende il Consiglio di Sicurezza, non perché sia in grado di lanciare alcuna iniziativa concreta: solo ieri la Commissione per i Diritti umani ha finalmente deciso di escludere la Libia dalla Commissione per i Diritti Umani. Ma perché la Washington di Obama non è quella di Bush: nessun marine o jet americano si muoverebbe senza il viatico di una risoluzione e autorizzazione dell’Onu.
Il Mare Nostrum ridiventato "Mare Calidum" caldissimo si vendica sempre di chi credette di poterlo abbandonare e tradire con oceani più grandi e ricchi, come se i viaggi di Colombo o la parziale vittoria di Lepanto avessero segnato per esso "la fine della storia". Invece fu proprio nelle stesse acque dove ora potrebbero lanciarsi migliaia o centinaia di migliaia di disperati nelle rotte contrarie a quelle delle unità militari inviate per fermare – senza osare dirlo – anche loro, che i neonati Stati Uniti dispiegarono per la prima volta nel 1801 la propria forza navale fuori dalle acque del Nuovo Mondo. Guidarono la spedizione a Tripoli contro i pirati "Barbari", in realtà "Berberi", controllati dai sultanati del Marocco e della Tripolitania.
Neppure lo scontro fra l’Est e l’Ovest, dopo la fine della guerra aperta fra l’Asse e gli Alleati, raffreddò le acque bollenti del Mediterraneo, tra l’Algeria ribelle, i bombardamenti anglo-francesi sull’Egitto di Nasser mentre l’esercito israeliano avanzava nel Sinai, i pattugliamenti reciproci fra sottomarini nucleari russi e americani. Ora è bastato che si riaprisse il transito a Suez perché si ripresentassero immediatamente anche gli iraniani, con due navi da guerra, per esserci anche loro e mostrare la bandiera degli ayatollah in quel mare attratti dall’odio per i "Sionisti" israeliani.
Ci possono essere periodi di lunga bonaccia, in queste acque che appaiono mitissime quando sono in buona e sanno diventare improvvisamente tremende se l’alta pressione esercitata da una potenza dominante, come fu l’America dopo Roma, Bisanzio, Spagna, Francia, Impero Turco, Gran Bretagna, tutte sicure di possederle per sempre, si allenta.
E’ storia vecchia, ed è storia di oggi. Questa pozzanghera di umanità ha già saputo cambiare il mondo, senza aspettare il ricatto del petrolio o gli spettri della violenza. A volte, è bastato soltanto un libro.

(26 febbraio 2011)

Mediterraneo in armi – Repubblica.it

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

%d blogueiros gostam disto: