Ficha Corrida

31/12/2016

Bestiário da Cleptocracia

Para terminar com chave de ouro este inesquecível ano de 2016, aí vai uma lista para que você, que gritou FORA DILMA e vestiu a Camisa Verde-Amarela da CBF, possa lembrar de seus parceiros e brindar. Eles são a prova de que não estavas sozinho na luta pra instalar uma verdadeira Cleptocracia em Brasília. Neste réveillon, não esqueça de homenagear seus parceiros.

Brinde, mas com precaução. Evite pronunciar o nome deles perto de pessoas decentes.

Coisas do Brasil

A SEGUIR, UMA GALERIA MACABRA, DESACONSELHÁVEL PARA MENORES DE IDADE E ADULTOS DECENTES.

José Yunes ScreenShot_20161231092528


Como Cristovam Buarque, o “Reitor” da Odebrecht, tornou-se um dos políticos mais desprezados do país

Cristovao Buarque

  Um espectro ronda o Brasil: o espectro do desprezo a Cristovam Buarque.

Só a Folha consegue botar uma foto de um oriental com olhinhos puxados para ilustrar a manchete dos R$ 23 milhões do Tarja Preta na Suíça…

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Mais um acusador moralista caiu. José Serra, o tucano da bolinha de papel, Ministro da Submissão Internacional de Michel Temer.

paulo-skaf-fiespPaulo Skaf, da FIESP, em manifestação na Avenida Paulista, contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de chefe da Casa Civil, em 17 de março de 2016.

Sem apelido carinhoso nas delações da Odebrecht, Skaf esteve no protesto em São Paulo no dia 13 e também marcou presença no Rio de Janeiro, em 25 de outubro. Pai espiritual do pato amarelo gigante que foi plagiado de um artista holandês, o chefão da Fiesp é uma das estrelas da delação de Cládio Melo Filho, da Odebrecht.

Ele afirma que Michel Temer pediu, em 2014, R$10 milhões a Marcelo Odebrecht. Para o delator, o atual ministro Eliseu Padilha ficou responsável por receber R$4 milhões, sendo que os outros R$6 milhões dados a Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo do estado. E diziam que os antipetistas estavam “pagando o pato”, não é?

Seis milhões de reais da Odebrecht teriam ido para a campanha de Skaf ao governo em 2014 (Danilo Verpa)

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O senador Agripino Maia (DEM-RN), o "Gripado", durante manifestação em Brasília (DF) no dia 15 de março de 2015.
Segundo a delação, ele recebeu 1 milhão de reais


O outro MAIA, Rodrigo “Botafogo” Maia, substituto escolhido a dedo por Eduardo CUnha,
teria recebido R$100 mil da Odebrecht. A assessoria de Rodrigo Maia nega. Ele também foi pedir o impeachment de Dilma vestido de verde no Rio de Janeiro.

rodrigo_maia03_protesto

agripino-alckmim-protestosO governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB-SP) marcou presença no ato contra Dilma Rousseff na Paulista, no dia 13 de março. Apontado como o ‘Santo’, ele teria recebido caixa 2 para as campanhas de 2010 e 2014, em dinheiro vivo. Governador de São Paulo há 738 anos, Geraldo Alckmin também é conhecido como “Ladrão de Merenda”.
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O senador Aécio Neves (PSDB-MG) em protesto em Belo Horizonte (MG), no dia 16 de agosto de 2016 . Apelidado de "Mineirinho", ele teria pedido 1 milhão de reais para o DEM. Na 26.ª fase da operação, a Xepa, “Mineirinho” é apontado como destinatário de R$ 15 milhões entre 7 de outubro e 23 de dezembro de 2014, pela Odebrecht. Sem contar a Lista de Furnas e da delação da Andrade Gutierrez…
aecio-alkmim-protestosJuntos, Mineirinho e Santo, Aécio Neves e Geraldo Alckmin na manifestação na av. Paulista, no dia 13 de março de 2016. Aécio tem foro privilegiado, mas Andrea Neves, não. Por que ela não é coercitada?!
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Chanceler José Serra  discursa em carro de som em ato na Paulista, no dia 6 de dezembro de 2014.  Ele é acusado de receber R$ 23 milhões da Odebrecht em uma conta na Suíça.
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O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) em ato no Farol da Barra, em Salvador, em 16 de agosto de 2015. Apelidado de "Missa", ele é suspeito de receber 300.000 reais não declarados da Odebrecht
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O deputado federal Jutahy Magalhães (PSDB-BA) aproveitou o clima de manifestação neste domingo (16), na Barra. Aparece na Lista Odebrecht com o apelido de "Moleza" e uma bênção de R$ 350 mil
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O ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima  em ato no Farol da Barra, em Salvador, no dia 16 de agosto de 2015.
Citado como o "Babel", ele teria recebido 5,8 milhões de reais. Dispensa maiores comentários, pois tem a cara dos que vestiam as camisas verde-amarelas da CBF no Parcão.
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Prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto (PSDB) postou vídeo no Facebook chamando para as manifestações. Segundo Cláudio Melo Filho, executivo da empreiteira, ele é o "Kimono" e recebeu 300.000 reais. O escudo da CBF virou emblema que identifica não só os corruptos, mas principalmente os que apoiam os corruptos.
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Irmão de Geddel, o deputado baiano Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) em protesto no Farol da Barra, em Salvador, no dia 16 de agosto de 2015. Apelidado de "Bitelo", ele teria sido beneficiário de 1 milhão de reais
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O deputado Jutahy Magalhães (PSDB-BA) e o deputado estadual Adolfo Viana (PSDB-BA) em protesto pró-impeachment. Os dois aparecem na delação da Odebrecht. O primeiro teria recebido 350.000 reais e o segundo, 50.000 reais
Ney SantosA ficha do cidadão é imensa. Adulteração de combustível, enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e formação de quadrilha. Preso sob a acusação de roubo de malotes em Marília em 2003, Ney Santos saiu da prisão em 2006 e, nos últimos anos, acumulou, segundo a polícia, um patrimônio acima de 50 milhões de reais. Mas nem toda sua longa capivara o impediu de se candidatar algumas vezes e receber apoio do governador Alckmin (PSDB). Com o uniforme de corrupto da CBF apoiou o golpe contra a democracia em 2016. Eleito prefeito de Embu com 80% dos votos (o povo ama corruptos), acaba de ter sua prisão decretada pela polícia civil.

‘CAJU’ PROTESTAVA CONTRA A CORRUPÇÃO ENQUANTO RECEBIA R$ 22 MILHÕES

Ana Volpe/Agência Senado

Hoje líder do governo Temer no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi às ruas contra Dilma Rousseff, o PT e, segundo ele, contra a corrupção; nos bastidores, porém, conforme aponta delação da Odebrecht, ele era o líder na venda de leis para a empreiteira e pagamentos feitos pela empresa a ele passaram dos R$ 22 milhões.

Manifestante verde-amarelo orgulhoso com a esposa nas ruas contra Dilma, “Caju” aparece em diferentes delações. Em diálogos gravados pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, Romero Jucá basicamente confessa o golpe contra Dilma Rousseff para “estancar a sangria” que se tornou a Operação Lava-Jato contra o seu partido, o PMDB. Tão importante quanto Eliseu Padilha, o “Primo”, Caju teria levado pelo menos R$22 milhões em pagamentos da Odebrecht e para distribuir para seu partido pelo menos R$19 milhões.

Jose Serra

Eleito prometeu tolerância zero contra a corrupção em Osasco. Gestor, administrador, fez vídeo com João Doria outro "gestor", empresário que tinha certeza, com Rogério Lins Osasco ia "acelerar". Agora o eleito talvez só consiga acelerar mesmo é um carrinho de mão na cadeia. Envolvido num esquema com outros vereadores que juntos desviaram 21 milhões de reais empregando laranjas em gabinetes da cidade é esperado pela operação Caça-fantasma voltar ao Brasil pra ser colocado em cana.

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Este aí, com cara de Alexandre Frota, criou o Dia do Evangélico.
Acaba de ser preso por ser o mandante do assassinato de um adolescente que era amante da sua mulher.

Lobista fenomenal. O outro, bem… o outro é um velho corrupto blindado pela "Justiça" brasileira.

EM COMUM, garotos propaganda da Rede GLobo, a maior promotora e avalista do Golpe Paraguaio.

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É tóis!

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 Sérgio Machado, mas também a Lista Odebrecht, entregam Pauderney Avelino

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Em Rondônia prefeito do PP que liderou #ForaDilma no Estado também foi preso por corrupção

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Lembram do Revoltado online? Olha só o nível de um dos líderes dos "movimentos espontâneos apartidários contra a corrupção" :D

Vejam esse vídeo e se liguem no nível da coisa:

 

 

Hilneth Correia , mais uma picareta, hipócrita, que vive na vadiagem às custas do dinheiro publico. Mais uma corrupta que grita contra a corrupção só pra disfarçar sua imundice.

Colunista social deve devolver R$ 500 mil por ser ‘fantasma’ na Assembleia Legislativa do RN

Mais uma moralista sem moral

"A estudante Sofia Azevedo Macedo, filha de um comerciante de Carbonita (Vale do Jequitinhonha), é suspeita de contratar uma quadrilha especializada em fraudes no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2016 e em outros concursos realizados no País. Um integrante da quadrilha, identificado como Jonathan Galdino dos Santos, foi registrado pela Polícia Federal (PF) testando o sistema com a candidata carbonitense. Ela estaria fazendo a prova em Capelinha (MG)."

Esta é Regina Marcondes Ferraz, uma socialite indignada com a corrupção no Brasil.

Pobrezinha, seu enteado, Mariano Ferraz, cuja a relação dela com ele se dá com grande apreço, foi preso. Suspeitíssimo de pagar quase um milhão de dólares em propina para o criminoso Paulo Roberto Costa da Petrobras. Quem diria…De tanto lutar contra os corruptos conviveu bem de pertinho com um deles.

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Gritava contra a corrupção enquanto desviava milhões do SUS.

Médico preso por desviar milhões do SUS era ‘militante anti-corrupção’

Fernando Holiday batendo record
Tão logo tornou-se vereador já consegue sua primeira ação na justiça. Um notável corrupto contra a corrupção:

Um dia depois de eleito, Fernando Holiday, do MBL, é investigado no MP por crime eleitoral

 

Temer chama MBL para pensar como tornar reformas mais palatáveis

Um dos líderes do movimento, Renan Santos, se reuniu na quinta (22) com Moreira Franco. Quem é Renan Santos??

Líder do MBL responde a mais de 60 processos e sofre cobrança de R$ 4,9 mi

Renan Antônio Ferreira dos Santos, um dos três coordenadores nacionais do MBL (Movimento Brasil Livre), entidade civil criada em 2014 para combater a Democracia.

Corruptos Contra a Corrupção

A cassação de Cunha e o apartidarismo de fachada do MBL

Deputado que votou pelo impeachment, apoiado pelo vem Pra Rua e MBL. A mãe dele foi presa. Esse é um filho dela…

PF prende mãe do deputado Hugo Motta, ex-presidente da CPI da Petrobras

A Polícia Federal na Paraíba prendeu preventivamente nesta sexta-feira (9) a mãe do deputado federal Hugo Motta (PMDB), Illana Motta (PMDB)

STF condena deputada do DEM que votou pelo impeachment a 5 anos de prisão

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou a deputada federal Maria Auxiliadora Seabra Rezende (DEM-TO)

Professora Dorinha

STF condena deputada Professora Dorinha a 5 anos de prisão por fraude

Parlamentar pelo DEM do Tocantins é acusada de dispensa irregular de licitação e superfaturamento de preços na compra de livros

Gritavam e marchavam contra a corrupção, hoje, estão presos por roubo de R$ 31 milhões: dep. Raimundo Ribeiro (PSDB) e Celina Leão (PPS)

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Celina Leão, deputada do PPS, afastada da presidência da Câmara Legislativa do DF por corrupção.
Todo dia cai a máscara de um Corrupto Contra a Corrupção

Tchau, querida!

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Deputado do PMDB comprou helicóptero por meio de offshore, mostra Lava Jato #PanamaPapers
http://uol.com/bwjRKv

Caso envolve deputado Newton Cardoso Jr, do PMDB de Minas Gerais.

Documento apreendido é de Renata Pereira Britto, da Mossack Fonseca.…

Mais uma liderança CORRUPTA vai em cana

Prefeita que liderou fora Dilma em Campo Grande-MT é presa por corrupção

O ex-vice-prefeito, afastado da função de prefeito, Gilmar Antunes Olarte (PROS), já está no Centro de Triagem, na cela 17, conhecida por abrigar presos…

HUMBERTO TOBÉ

Da bancada evangélica, Magno Malta tá sempre bradando contra a corrupção. Dos outros, claro.

E-mails indicam repasse de R$ 100 mil a senador Magno Malta

Trocas de e-mail entre dirigentes de uma das maiores fabricantes de móveis de cozinha do país trazem indícios de repasse não declarado de R$ 100 mil para o…

M.FOLHA.UOL.COM.BR

Empresário e filho de banqueiro envolvido em um dos maiores escândalos de corrupção da história do Brasil, conheça o homem que encheu a boca para chamar Letícia Sabatella de ‘puta’:

Homem que xingou Letícia Sabatella de ‘puta’ é filho de banqueiro corrupto

PRAGMATISMOPOLITICO.COM.BR

Identificado o histérico e fascista que agrediu a atriz Letícia Sabatella domingo, na República dos Coxopatas de Curitiba (sucursal de São Paulo). Será que a justiça vai agir e enquadrar essa demente que baba ódio?

O pai dele, Nicolau Elias Abagge, gatunou o erário quando foi presidente do Banestado, do Paraná.

Na farra das contas CC-5 este banco, entre outros, tornou-se símbolo de lavanderia de dinheiro porco; sonegado, na melhor das hipóteses. Por ele, e outros, fortunas – me lembro de certo Bilhão – eram enviadas para paraísos fiscais.

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Mais um preso. Mimimilitante contra a corrupção que na verdade era mais um vagabundo, corrupto e desprezível como tantos que foram às ruas incentivados pelos políticos bandidos e apoiados pelo meios de comunicação golpistas.

http://www.revistaforum.com.br/…/neurocirurgiao-preso-por-…/

Neurocirurgião preso por fraude no SUS era militante anti-corrupção – Portal Fórum

Erich Fonoff foi um dos presos na operação da Polícia Federal que desbaratou um esquema…

Empresário Laodse de Abreu Duarte tem uma dívida pessoal com o país que é maior do que a dívida do Estado da Bahia ou de Pernambuco. Além dele, aparecem no topo do ranking dos devedores pessoas físicas dois de seus irmãos: Luiz Lian e Luce Cleo, com dívidas superiores a R$ 6,6 bilhões.

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Discípulo do Japa da Federal?
Nem todo canalha é golpista, mas todo golpista é canalha.

Delegado da PF preso por fraude protestou contra a corrupção

Um dos três delegados federais acusados de envolvimento em crimes contra a Previdência Social presos ontem, Rodrigo Leão, participou de manifestação…

Olha ele aí. Lembram dele? O deputado que fez pirotecnia na Câmara? Wladimir Costa, membro do Solidariedade, o tal SD. partido do réu que o STF ainda não julgou Paulinho da Força…pois é… ele acaba de perder seu mandato. O Tribunal Regional Eleitoral do Pará cassou seu mandato por ter falsificado documentos, por ter arrecadação ilícita de campanha e não declarar gastos. Em resumo, fez caixa dois e embolsou a grana. Quando disparou um rojão de confetes no Plenário da Câmara ao votar pelo impeachment disse qualquer coisa sobre "tiro de morte".

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Esse aí é dom Aldo Pagotto, um corrupto diferente, mas não menos asqueroso e corrupto. É um corruptor de menores que dizia "lutar contra a corrupção". É um Arcebispo implicado num escândalo de pedofilia. Ou melhor, era arcebispo da Paraíba, pois foi posto a correr pelo Papa Francisco.

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Esse panaca ofereceu a “Feijoada de Camarão com Farofa de Lula" para os "manifestantes" do Vem Pra Rua. Pedia mudança e combate à corrupção. Se dizia um revoltado com as coisas erradas desse Brasil varonil. Depois de ajudar a derrubar um governo eleito, cuja a presidente não cometeu crime algum, ele foi curtir um cassino em Cingapura. Foi preso, por portar 5 mil dólares FALSIFICADOS.

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Por que todo seguidor/eleitor da família Bolsonaro  é imbecil?
Porque todos os políticos da família Bolsonaro são imbecis, oras?!

Japa da Federal, herói dos coxinhas FOI preso por ser contrabandista
http://g1.globo.com/…/japones-da-federal-e-preso-em-curitib…

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A deputada Raquel Muniz (PSD) estava toda faceira bradando contra a corrupção ao votar SIM pelo impeachment, mas a casa caiu pro maridão dela, Prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB), foi preso pela Polícia Federal em Brasília.

A investigação da Polícia Federal apura fraudes em licitação na área da saúde. A ação foi batizada de “Operação Mascara da Sanidade II – Sabotadores da Saúde”. Ocorreram ainda outras prisões em Montes Claros.

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O 342º voto a favor do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara foi dado pelo deputado federal Bruno Araújo, do PSDB de Pernambuco. O tucano é do grupo do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), que foi derrotado por Dilma nas eleições presidenciais de 2014.

Crítico feroz e voraz do esquema do propinoduto da Petrobrás também recebeu financiamento de campanha de empreiteiras do cartel do Petrolão como a Queiroz Galvão. Ele integra também o listão da Odebrecht …

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O rapaz extremamente feliz, cercado de dinheiro, é Carlos Luciano Lopes. A imagem foi apreendida na primeira etapa da operação Alba Branca, que investiga o pagamento de propina em contratos superfaturados de merenda com o governo Geraldo Alckmin (PSDB).

Lopes apontou Fernando Capez (PSDB) presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, como um dos beneficiários do esquema corrupto de propina em contratos superfaturados de merenda.

Capez (PSDB) é o outro cidadão na imagem…

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05/12/2016

“Trocar Dilma por corruptos é querer limpar o chão com bosta”, Gregório Duvivier

"Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir." Sêneca

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18/07/2016

Se a Rede Globo for contra, é bom sinal

A democracia é bom? Tirando meio dúzia de midiotas amestrados pelos a$$oCIAdos do Instituto Millenium, não há vivalma que não entenda que a Democracia é o menos pior dos regimes. Ora, então por que a Rede Globo sempre conduz para rupturas institucionais, apoiando implícita e explicitamente golpes?! Ora, porque a Rede Globo só existe em função da ditadura. Para os desavisados que ainda propugnam pelo golpe militar, porque em 1964 ainda não havia internet nem rede internacional de televisão, basta observar o que aconteceu neste fim de semana na Turquia. Os golpes no Chile, na Argentina e no Brasil em nada diferiram do que aconteceu na Turquia. A única  diferença é que os militares da Turquia ocuparam a tv pública, enquanto os militares brasileiros contaram de livre e espontânea vontade, com a Rede Globo.

Hoje há uma fórmula muito concreta e certeira de saber qual o melhor rumo a tomar, basta seguir o sentido oposto àquele sinalizado pela Rede Globo e suas filias nas mãos de coronéis locais (Barbalho no Amapá, Sarney no Maranhão, Jereissati no Ceará, Maia no RN, Collor de Mello em Alagoas, ACM na Bahia, J. Hawilla no oeste paulista, e Sirotsky no Sul. Um exemplo bem concreto e atual é o golpe para derrubar Dilma e implantar uma cleptocracia liderada por Eduardo CUnha.

A perseguição obsessiva contra Lula, desde os tempos da ditadura, é a prova do quanto a Rede Globo odeia que não segue sua cartilha. Assim como tentou roubar a eleição de Brizola com a Proconsult, de favorecer Collor contra Lula nas eleições de 1989, e depois, como mostrou o escândalo da Parabólica, favorecer FHC também contra Lula, agora vive criando notícias fantasiosas, como cortina de fumaça, para livrar a própria cara e de seus ventríloquos. Lula não está na Lista de Furnas, na Lista Falciani do HSBC, na Lista Odebrecht, no Panama Papers, na manipulação do Carf, na Operação Zelotes, na Lava Jato nem lava dinheiro nas Ilhas Cayman, Seychelles, Ilhas Virgens, Liechtenstein. Nem Lula, nem Dilma. Mas a Rede Globo e seus parceiros de golpe estão em quase todas e em outras que sequer sabemos.

Só bandidos e anencefálicos ficam ao lado de golpistas!

A Inglaterra aplaude os Cieps que a Globo maldisse aqui

Por Fernando Brito · 17/07/2016

cieplondres

No dia em que o Complexo da Pampulha, em Belo Horizonte, primeira grande obra “solo” de Oscar Niemeyer é reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, reproduzo a reportagem sobre dois premiados arquitetos ingleses que adotaram os “brizolões”do arquiteto brasileiro como fonte de inspiração  para um programa de construção em massa de escolas no Reino Unido.

É uma remissão, em grande estilo, do monte de mesquinharias ou, simplesmente, bobagens que sobre eles se disse aqui.

Perdoem se confesso o imenso orgulho por ter –  tal como um dos autores da matéria, Luiz Augusto Erthal – participado da grande aventura dos Cieps nos dois governos Brizola.

Ainda outro dia, pela milionésima vez, respondi no Facebook “críticas” aos Cieps de gente que, embora bem intencionada, envenenou-se com as décadas de propaganda da Globo contra os Cieps, movida não só pelo ódio de Roberto Marinho a Brizola como, também, por sua ojeriza a que se fizesse um programa educacional de qualidade para as massas populares.

Era a velha história de que foram “feitos na beira de estradas” como se isso fosse para torna-los “out-doors”.

As razões, óbvio, são outras. A começar porque os que são – e centenas de Cieps são – fora da visão de vias principais simplesmente “não existem” para a classe média que não percorre os cafundós das periferias.

Outra, também evidente, é que é absolutamente funcional colocá-los próximo às vias onde passam ônibus, pela basilar razão de que o pai ou a mãe da criança não irá levá-los à escola no seu reluzente 4×4 e muito menos é racional esperar-se que caminhem um ou dois quilômetros debaixo de sol e chuva com seus pequenos.

É apenas um exemplo do que, apesar da evidente tolice, repetiu-se durante 20 anos sobre as escolas de Oscar Niemeyer e Darcy Ribeiro. Claro que existiram problemas, impossível não javer num processo que ergueu 508 prédios que somavam mais do que a área construída de Brasília quando JK a inaugurou.

Mas havia, e há, uma ideia generosa, executada dentro das melhores práticas de arquitetura e engenharia, sem um tostão de auxílio federal e sem um ato sequer que maculasse a grandeza dos seus propósitos e de suas realizações.

Uma destas coisas pelas quais valeu brigar, que segue espetada na paisagem, a lembrar que nada pode demolir um sonho.

Leia a seguir e, querendo, assine o Toda Palavra, outra paixão incorrigível do Erthal, o jornal impresso, embora também em edição eletrônica.

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Escolas de Brizola e Darcy
podem virar padrão na Inglaterra

Há quatro anos o governo britânico lançou o programa Building Schools for Futures (Construindo Escolas para o Futuro), que pretendia suprir o déficit de salas de aula na Inglaterra com a construção em larga escala de escolas pré-moldadas econômicas e de rápido processo construtivo. O plano do então secretário de educação, Michael Gove, gerou uma intensa polêmica entre os arquitetos ingleses, que viam com desconfiança a ideia de serem produzidas escolas padronizadas com um design inferior e despersonalizado.

Enquanto os empreiteiros se apressaram a apresentar ao governo projetos de kits pré-moldados baratos, ao custo de 1.465 libras (cerca de 1.950 dólares) o metro quadrado, o Royal Institute of British Architects (RIBA) desafiou os arquitetos ingleses a buscarem alternativas para oferecer um projeto escolar de alto padrão de design, pois os modelos até então propostos, segundo eles, equivaliam a galpões que, além de desconfortáveis, dificilmente poderiam ser adaptados a terrenos acidentados.

David Chambers e Kevin Haley, donos do conceituado escritório londrino de arquitetura e design Aberrant Architecture, vieram, então, ao Brasil buscar inspiração nos Centros Integrados de Educação Pública, construídos no Rio de Janeiro nos anos 80 e 90, durante os dois governos de Leonel Brizola, com projeto educacional de Darcy Ribeiro e arquitetônico de Oscar Niemeyer. Para eles, aquele seria o modelo ideal de escola pública a ser adotado pelo Reino Unido.

A pesquisa realizada por eles resultou em uma impressionante apresentação, com a exibição de réplicas em miniatura dos 508 Cieps construídos no Brasil, contendo seus nomes e localizações, dentro da exposição “Venice Takeaway: Ideas to Change British Architecture” (Veneza Takeaway: Ideias para Mudar a Arquitetura Britânica), realizada pelo British Council para a Bienal de Arquitetura de Veneza de 2012. No ano seguinte a exposição foi montada no próprio RIBA, no coração de Londres, com grande destaque na imprensa britânica, e agora a pesquisa dos dois arquitetos foi transformada em livro (Wherever You Find People: The Radical Schools of Oscar Niemeyer, Darcy Ribeiro, and Leonel Brizola) a ser lançado no final deste ano.

O programa de construção de escolas do governo britânico ainda não deslanchou por conta de dificuldades políticas, mas alguns dos conceitos dos Cieps já foram aplicados em uma escola de ensino fundamental do Leste de Londres, a Rosemary Works, cujo projeto de reforma foi assinado pela Aberrant Architecture. Sabotados pelos governos que sucederam Brizola no Estado do Rio, desprezados pela mídia e pelas elites brasileiras, os Cieps conquistam, enfim, 31 anos depois de lançados, o reconhecimento internacional como um dos mais extraordinários programas educacionais já realizados no mundo.

TODA PALAVRA entrevistou com exclusividade um dos sócios da Aberrant Architecture para saber por que um projeto de mais de 30 anos, concebido para ser executado em um país tropical marcado por grandes desigualdades sociais e por um baixo padrão de educação pública seria adequado para um país europeu como a Inglaterra. Admitindo que os britânicos também possuem problemas sociais a serem enfrentados, David Chambers destaca a importância da boa arquitetura a serviço da educação.

“Ficamos fascinados ao descobrir que a padronização no Brasil teve como objetivo estender o alcance da arquitetura de alta qualidade para todos. A maioria dos Cieps ficavam em áreas pobres, onde não havia uma boa infraestrutura pública. Então eles assumiram um papel cívico maior”, diz Chambers. “Os playgrounds cobertos, por exemplo, tornaram-se praças públicas essenciais. Era fundamental que eles fossem além do papel de uma escola: todo o programa preconizava o uso da arquitetura a favor de uma nova filosofia educacional.”

Para o arquiteto não haverá dificuldades em adaptar o projeto do calor dos trópicos para o rigoroso inverno europeu. Ele lembra que isso aconteceria aqui mesmo, caso Brizola tivesse chegado à Presidência da República e realizado o seu plano de espalhar 10 mil Cieps pelo Brasil, pois muitas dessas escolas seriam instaladas em regiões de clima mais temperado, como o Sul do país. David Chambers prefere destacar a robustez dos edifícios, que, segundo ele, estão resistindo bravamente ao tempo e ao abandono.

“Claramente o design tem sido extremamente resistente ao longo do tempo. Construções escolares às vezes sofrem com mudanças sucessivas de administração e por falta de manutenção e de recursos. Mas a alta qualidade do design e da construção tem permitido aos Cieps manterem boa aparência e permanecerem robustos até hoje.”

A Inglaterra aplaude os Cieps que a Globo maldisse aqui – TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

20/04/2016

A Vertigem das Listas

Agora, além de tirar os sapatos para entrar nos EUA, os golpistas também tiraram a carapuça e vestiram o chapéu.

Este é o legado da Operação Lava Jato conduzida pelos aloprados do MPF à república bananeira. Enturmados nos propósitos de entregarem os direitos trabalhistas e as empresas nacionais aos interesses econômicos externos, agentes políticos comandados por Rodrigo Janot conseguiram consolidar, em plena era da internet, a imagem bananeira no exterior. O que era para ser República virou, nas mãos dos golpistas, uma ré pública. Não adianta botar a culpa no Congresso se Eduardo CUnha só continua ativo e atentando contra a República por sua omissão.

Aqui se grampeia, se caça, se persegue obsessivamente, se vaza, mas também, ao velho estilo Rubens Ricúpero, se protege. Para proteger CUnha há que se caçar Lula. Octa delatado, Aécio Neves continua um varão ilibado na Lava Jato. Se por um lado pode-se alegar sua prerrogativa parlamentar de foro privilegiado, o mesmo não se pode dizer da eminência parda, Andrea Neves. Para a Lava Jato, Andrea é tão inocente quanto Cláudia Cruz. Ambas têm mais do que foro privilegiado. Tem imunidade. Não são investigadas, muito menos interrogadas, razão pela qual também jamais serão “coercitadas” a deporem em aeroportos. Eduardo CUnha, notório corrupto mundo afora, aqui continua, leve livre e solto e vai depor se quiser e quando quiser, enquanto comando o show no Baile da Ilha Fiscal

Minhas aulas de Direito Penal foram hilárias. Nos tempos de FHC uma campanha publicitária de conscientização do uso de preservativo vendeu pinto por Bráulio, nome de meu professor…  Talvez por isso assalta-me à ideia uma dúvida shakespeariana. O que é criminoso: usar dinheiro de uma instituição pública (CEF) para pagar despesa pública (Bolsa Família), ou gravar clandestinamente a Presidenta e entregar o produto obtido ilegalmente à Rede Globo para divulgar, também de forma ilegal, o conteúdo? Sim, há atenuantes segundo a teleologia dos fins que justificam os meios. O meio ilegal foi um adubo legal para a famiglia comandada por CUnha no Congresso Nacional.

A ideia em construção do golpe foi perpetrada nos porões da Lava Jato. A parceria com a Rede Globo serviu para, ao modo de Goebbels, repetir ad nauseam a cantilena dos bons (Aécio, Cunha, Temer, Bolsonaro) contra os maus  (o governo). Mas o fato inconteste é que os bons estão em todas as listas depois da Lista de Schindler. Os intocáveis da Lava Jato estão  na Lista Falciani do HSBC, na Lista da Operação Zelotes, na Lista de Furnas, na Lista Odebrecht, na Lista Panama Papers, só não estão n’A Vertigem das Listas, do Umberto Eco. Instaurada a cleptocracia, as lagartas transformam-se em borboletas e voam para os EUA…

Os quinta colunas brasileiros têm um patrono: o autor do inestimável Teoria da Dependência, segundo a qual só seríamos independentes quando fôssemos a 51ª estrela na bandeira dos EUA, FHC. O patrocinado da Brasif, mesmo tendo pedido para esquecêssemos tudo o que escreveu, vendeu, com patrocínio da CIA, a ideia  de que o Brasil só pode ser independente se depender dos EUA. Aloysio Nunes foi ao Washington entregar nosso pré-sal em troca de uma estrela na bandeira ianque. Antes, a NSA mandava Edward Snowden ao Brasil para grampear a Petrobrás e a Dilma, agora os golpistas arriam as calças e viram a bunda para a Meca do Norte.

A se julgar pelos precedentes, vem aí novos “empréstimos” ao FMI, que em má hora Lula quitou. A dívida com o FMI é uma forma de aplicarmos aqui o que eles acham melhor lá. O que era um segredo de polichinelo, vazado no convescote de Foz do Iguaçu, tornou-se aberto e escancarado nos projetos do “flexível” senador José Serra, entregar a Petrobrax à Chevron. A ida de Aloysio Nunes nos EUA é a cereja do Complexo de Vira-Lata.

Se Temer é a mão com Parkinson que balança o golpe, Eduardo CUnha é seu papel higiênico em suas mãos. O problema é que a mão trêmula só cumpre o papel de espalhar a merda. E já que estamos neste discurso escatológico, nunca é demais lembrar do Gregório Duvivier, que em boa hora denunciou-os como turma do limpa chão com merda. Por isso este cheiro insuportável que os golpistas exalam.

Na vertigem das listas que se faz no Brasil está para ser completada aquela que relaciona todos os Rodrigo de Grandis do MPF.

Aloysio blinda Cunha, detona OEA e diz que Temer também pediu ajuda aos EUA

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Entrevista do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) à BBC é uma das mais vergonhosas manifestações políticas da história do Brasil; nela, ele garantiu que Eduardo Cunha, o campeão das propinas, será presidente da Câmara até o fim do seu mandato; disse ainda que o vice-presidente Michel Temer reforçou o pedido aos EUA para que o golpe brasileiro não seja chamado de golpe; parlamentar tucano também desqualificou a Organização dos Estados Americanos (OEA), cujo secretário-geral Luis Almagro denunciou o golpe, e disse que o Brasil tem que se afastar dos vizinhos sul-americanos; golpe brasileiro já se transformou em mico internacional e Aloysio passou vexame nos Estados Unidos

19 de Abril de 2016 às 20:16

247 – O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) diz que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) lhe telefonou na véspera da viagem para os Estados Unidos preocupado com a difusão do discurso de que "há um golpe em curso no país" e pedindo ajuda para desmontar a tese.

Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Aloysio afirma em entrevista à BBC Brasil que defenderá a legitimidade do impeachment em suas reuniões com as autoridades norte-americanas.

"Conversei pouco antes de vir com Temer, quando ele manifestou preocupação com esse tipo de orquestração promovida pelo governo brasileiro, que é profundamente lesiva aos interesses permanentes do país. Uma das coisas que nos distinguem de muitos desses Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e outros que concorrem conosco por investimentos internacionais é ser um país onde as instituições democráticas funcionam normalmente, os direitos são respeitados, a imprensa é livre, há segurança jurídica", disse o tucano.

Na entrevista, o senador critica o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro. "Creio que o diálogo com esse senhor não resultará luz nenhuma. Ele se transformou num propagandista desta tese que o PT vem sustentando, de que há em curso um golpe no Brasil", afirma.

O tucano diz não ver problemas que o impeachment na Câmara tenha sido conduzido por Eduardo Cunha. "Ele tem essa função. É o presidente da Câmara e será presidente da Câmara até fim do ano.  O que está sendo julgado no impeachment não é o presidente da Câmara, é a presidente Dilma Rousseff. Ela cometeu delitos que são próprios da Presidência da República", ressaltou.

Ele ainda defende que o Brasil mude suas relações com outros países da América do Sul. "O PT, durante muito tempo, fez política externa baseado numa convicção de que os EUA eram uma potência decadente, um país imperialista, e era preciso então que o Brasil se alinhasse a um novo bloco. Isso levou a um desvirtuamento do Mercosul, que de bloco econômico visando a facilitar trocas comerciais e investimentos se transformou em plataforma política. E levou a um alinhamento com países como Venezuela, Equador, Bolívia, com prejuízos de interesses brasileiros. Nós queremos mudar isso. Os EUA têm de ser um grande parceiro nosso", afirmou.

Aloysio blinda Cunha, detona OEA e diz que Temer também pediu ajuda aos EUA | Brasil 24/7

28/12/2015

Silêncio cúmplice dos moralistas da honestidade alheia

Cadê Veja que não te vejo? Nestas horas lembro da informação da ADPF a respeito dos motivos que levaram Juiz de Fora ter se tornado centro de distribuição de drogas pro Nordeste. Não foi só a construção de aeroportos clandestinos, mas a conivência, o desleixo com o tráfico. Tudo somado dá a exata dimensão do que houve em Minas e explica porque o Napoleão das Alterosas perdeu exatamente nos dois estados onde é mais conhecido: Minas e Rio.

O elo entre a Lista de Furnas e o mensalão tucano. Por Joaquim de Carvalho

Postado em 27 dez 2015 – por : Joaquim de Carvalho

O diretor de Engenharia, Planejamento e Construção de Furnas, Dimas Toledo, que a lista revela como o mentor do esquema de corrupção

O diretor de Engenharia, Planejamento e Construção de Furnas, Dimas Toledo, que a lista revela como o mentor do esquema de corrupção

No ano de 2001, ao emergir do subterrâneo da política, Nilton Antônio Monteiro entregou ao Ministério Público e a um deputado do Espírito Santo documentos que revelavam o envolvimento da mineradora Samarco no pagamento de propina a autoridades do estado, à época governado pelo tucano José Ignácio Ferreira. Alguns meses depois, alguns políticos estavam presos e secretários foram demitidos.

Em 2005, Nilton Monteiro entregou a políticos do PT e à Polícia Federal recibos de depósitos, procurações e uma lista com nomes de políticos mineiros que receberam em 1998 dinheiro desviado do governo de Eduardo Azeredo através do publicitário Marcos Valério, no esquema que ficou conhecido como Mensalão de Minas Gerais.

Demorou dez anos para sair a primeira condenação no caso do Mensalão de Minas Gerais. O ex-governador Eduardo Azeredo foi condenado a 20 anos e 10 meses de prisão. Foi uma decisão de primeira instância, ainda sujeita a recursos, mas na sentença chama a atenção o número de vezes em que Nilton Monteiro é citado: 66 vezes, numa sentença que tem 125 páginas.

Nilton Monteiro é também o autor da denúncia da Lista de Furnas e a pergunta que sobressai da leitura do texto que condena Azeredo é: se Nilton Monteiro acertou quando denunciou o esquema de propina no Espírito Santo e teve suas revelações confirmadas pela sentença do Mensalão de Minas Gerais, por que a Procuradoria Geral da República ainda não investigou os políticos que integram a Lista de Furnas?

No início da semana passada, eu fiz esta pergunta à assessoria de imprensa da Procuradoria Geral da República, em Brasília, que me pediu para formalizar o questionamento via e-mail. Foi o que fiz, e até agora não recebi resposta.

Também procurei a assessoria do senador Aécio Neves, em razão do protagonismo dele na Lista de Furnas, seja por indicar pessoas que deveriam receber recursos, inclusive sua irmã, Andrea, seja por ser apontado como padrinho político do diretor de Engenharia, Planejamento e Construção de Furnas, Dimas Toledo, que a lista revela como o mentor do esquema de corrupção.

“Não posso. Tem pressão do Aécio, tem pressão do Aécio”, teria dito em 2004 o então ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, quando o deputado delator do Mensalão de Brasília Roberto Jéfferson, presidente do PTB, cobrou a indicação de um apadrinhado seu para o posto de Dimas Toledo. A assessoria prometeu enviar uma nota do senador, que é presidente do PSDB, ou me colocar em contato com ele, mas não fez nem uma coisa nem outra.

Lendo a sentença da juíza que condenou Azeredo, Marisa Pinheiro Costa Lage, o que se vê é o esforço da defesa do ex-presidente Azeredo em desqualificar o denunciante Nilton Monteiro. O próprio Azeredo, ao ser interrogado no ano de 2011, diz:

“É inacreditável que uma figura dessas seja levada em consideração. Quando eu vejo, aí, fatos novos que acontecem no dia a dia, hoje, eu me lembro muito disso. Eu estou vendo aí, hoje mesmo, nesses episódios de hoje, uma coisa parecida: falsificação de assinatura, cartório, coisa parecida com o que aconteceu comigo”, disse Azeredo.

Os “episódios de hoje” a que Eduardo Azeredo se refere são os desdobramentos da denúncia da Lista de Furnas. Naquele ano, a imprensa repercutia a investigação da Polícia Civil de Minas Gerais, estado à época governado pelo aliado de Aécio Neves, Antônio Anastasia, que apontou Nilton Monteiro como chefe de uma quadrilha de falsários.

A juíza que condenou Azeredo cita também o trecho de um depoimento prestado no Senado por Cláudio Mourão, tesoureiro da campanha de Azeredo. A então senadora Ideli Salvatti pergunta se Mourão ameaçou Nilton com a expressão “vou te pegar, acabar com a sua vida e vou te arrebentar.” Mourão responde: “Pode ter sido. Já passou a raiva. Falei com ele na hora, mas o que ele merece é isso.”

A sentença menciona ainda o episódio em que um carro de Nilton foi incendiado, fato já revelado nesta série de reportagens. Ao falar sobre Nilton Monteiro, a juíza lembra que não existem condenações contra ele e, ainda que houvesse, “qualquer pessoa pode ser testemunha, dando-se ao seu depoimento o valor devido, devendo ser consideradas suas declarações desde que sejam corroboradas pelas demais provas dos autos.”

E, no caso das denúncias de Nilton Monteiro, provas não faltaram.  “É necessário que seja dada credibilidade às declarações de Nilton Monteiro, haja vista que diversas de suas afirmações foram confirmadas pelas testemunhas, como Marcos Valério, que o recebeu em seu escritório, para tratar de assuntos relacionados à campanha tucana em Minas Gerais.”, escreveu a juíza.

A magistrada lembra também que Nilton Monteiro apresentou documentos, como a procuração que Cláudio Mourão entregou a ele, para cobrar dívida de campanha junto a Azeredo e recibos de depósitos, além de anotações de Walfrido dos Mares Guia, vice-governador de Azeredo, com o “resumo da movimentação financeira ocorrido no ano de 1998”.

Tudo confirmado por perícia ou pelo próprio autor das anotações. Denise Landim, amiga de Cláudio Mourão, deu um depoimento que revela a proximidade de Nilton Monteiro com o grupo de políticos tucanos. Ele esteve em sua casa, levado por Cláudio Mourão, para tratar do investimento em uma ilha de Cabo Frio, Rio de Janeiro.

Na semana passada, eu fui para Bauru, no interior do Estado, para levantar informações sobre uma das empresas que se destacam na Lista de Furnas como doadora de recursos de caixa 2 para os políticos. Para testar a credibilidade de Nilton Monteiro, tirei foto da casa onde o dono da Bauruense, Airton Daré, morou, uma mansão que ocupa um quarteirão inteiro, e enviei por mensagem a Nilton Monteiro.

Você conhece esta casa? Perguntei. “É a casa do Daré, em Bauru.” Você já esteve aqui? “Muitas vezes” Fazendo o quê? “Pegando malas de dinheiro, para entregar a políticos que o Dimas indicava.” Por conta própria, Nilton acrescentou: “E eu viajei muito no avião dele, com um pau mandado do Daré, o Carlos Braga, que era genro dele”.

Airton Daré, fundador da Bauruense

Airton Daré, fundador da Bauruense

O genro e o avião faziam parte das minhas anotações, citados em entrevistas que fiz com pessoas que conviveram com Daré, mas eu não havia comentado nada com Nilton Monteiro. Daré morreu no dia 19 de junho de 2011, mas a empresa que fundou continua ativa e muitos dos diretores que o auxiliaram nos negócios da empresa continuam no mercado. Alguns até dão entrevista, sob a condição de anonimato.

Comecei a levantar informações sobre a Bauruense depois que o doleiro Alberto Youssef contou, em delação premiada na Operação Lava Jato, que a empresa repassava mensalmente propina a dois deputados federais, José Janene, do PP, para quem ele trabalhava, e Aécio Neves, do PSDB, ambos da base de sustentação política do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Youssef diz que o dono da Bauruense repassava pelo menos 100 mil dólares por mês (390 mil reais pelo câmbio atual) a Janene e uma quantia não especificada para Aécio Neves. O vídeo com o trecho dessa delação foi vazado e se encontra disponível na internet.

Nesse vídeo, Janene, de camiseta cinza de mangas curtas, demonstra muita tranquilidade e, com as mãos sempre cruzadas, pressionando e afastando os dedos, conta como soube do envolvimento de Aécio no esquema.

O dono da Bauruense, ao discutir valores de propina com José Janene, na presença de Youssef, dizia que não podia aumentar a quantia porque “ainda tem a parte do PSDB”. Youssef era o operador de Janene e o procurador pergunta quem era o operador do PSDB.

“Sei por ouvir dizer que era a irmã do Aécio”, afirma. No vídeo, ouve-se o procurador dizer que tinha uma foto de Andrea Neves e fazer menção de mostrá-la a Youssef, que diz não poder reconhecer. “Estamos falando de coisa de vinte anos atrás”, diz. O procurador insiste se ele teve contato com Andrea, e Youssef diz: “Não.”

O que Youssef demonstra não ter dúvida era sobre a divisão da diretoria de Furnas: “Ele (Janene) dividia essa diretoria com o então deputado Aécio Neves”. O procurador pergunta se a propina entregue à irmã de Aécio era em espécie, assim como para ele: “Acredito que sim”.

Dinheiro em espécie existia na casa de Airton Daré. “O Daré era um homem muito discreto e muito inteligente”, conta Nilton. Ele esteve na casa de Daré em Bauru, levado de avião particular, para recolher mala. Diz que foi lá em nome do Dimas Toledo, então diretor de Construção, Engenharia e Planejamento de Furnas.

No mesmo endereço, à rua José Salmen, número 28 da quadra 4 (os números em Bauru são diferentes, contados por quadra) os vizinhos se recordam de que, em 2006, entraram policiais federais, para uma operação de busca e apreensão.

“Os homens estavam armados e com colete preto, com Polícia Federal escrito”, recorda um vizinho. “Igual a essas cenas que a gente na televisão”, acrescenta. Só que, ao contrário dos tempos da Operação lava Jato, a apreensão na casa de Daré não passou na televisão. Os policiais estiveram nesta casa, na sede da empresa e no apartamento do dono da Bauruense, no condomínio Mônaco, na Vila Universitária.

Os policiais encontraram no apartamento mais de 1 milhão de reais em espécie e cerca de 350 mil dólares, também em espécie. Em sua defesa, Daré disse que era dinheiro para pagar funcionários de suas fazendas, mas não conseguiu provar o saque das contas.

Entre 2000 e 2005, a Bauruense recebeu cerca de meio bilhão de reais por serviços prestados a Furnas. A Corregedoria Geral da União, criada em 2003, investigou os contratos da Bauruense e, segundo a procuradora da república Andréia Bayão, encontrou indícios da existência dos crimes de corrupção passiva, peculato e de fraude a licitação, “antecedentes aos de lavagem de dinheiro”.

Entre os fatos suspeitos citados, está o superfaturamento de preços, o pagamento por reajustes e vantagens que caberiam exclusivamente à empresa e até a contratação pela Bauruense de um irmão do funcionário responsável pelas licitações da estatal.

A procuradora diz ter encontrado nos relatórios da CGU e também do Tribunal de Contas da União “evidências de que Furnas estava inserida dentro de um esquema criminoso voltado para obtenção de vantagens ilegais em benefício de funcionários públicos e políticos”.

Daré é apontado pela procuradora Andrea Bayão como beneficiário do “esquema criminoso” e, para sustentar a acusação, a procuradora solicitou à Receita Federal um estudo sobre a evolução patrimonial dele, a partir da quebra do sigilo fiscal. Em 2002, Daré declarou bens e direitos no valor aproximado de 35 milhões de reais. Em 2006, seu patrimônio declarado era de R$ 58 milhões.

“Sua evolução patrimonial ou é superior aos seus rendimentos ou fica no limite dos seus rendimentos, o que lhe impediria de fazer quaisquer outros gastos com moradia, lazer, consumo”, escreveu a procuradora na denúncia à Justiça, em que pede a condenação de onze pessoas, entre elas o diretor de Furnas Dimas Toledo e o empresário Daré.

Daré e Dimas Toledo são dois lados da mesma moeda, cada um de um lado do balcão, mas unidos por negócios em estatais, que só a corrupção política pode proporcionar. Dimas começou a trabalhar em Furnas no ano de 1968, logo depois de se formar em Engenharia pela Faculdade de Itajubá, Minas Gerais, o mesmo ano em que Daré fundou a Baruense, para prestar serviços em Ilha Solteira, inaugurando um longo e duradouro relacionamento com a estatal paulista de energia CESP.

Daré também era formado em Engenharia pela Universidade de Londrina, só que no ramo florestal, o que lhe permitiu fazer negócios de reflorestamento no Estado do Mato Grosso antes de entrar no setor de energia.

Segundo o inquérito da Polícia Federal, Dimas, quando ausente, era chamado de Gordo pelos empresários que prestavam serviços em Furnas. Daré também tinha muitos quilos além do peso ideal. Ambos investiram em imóveis. Dimas é dono de uma fazenda na Serra da Bocaina, Minas Gerais, seu Estado Natal, e comprou muitos imóveis em Resende, no interior do Rio de Janeiro.

Segundo pessoas que trabalharam com ele em Bauru, Daré adquiriu mais de 150 imóveis urbanos e comprou algumas fazendas, entre elas uma às margens do rio Tietê, onde criou uma espécie de clube de campo para seus mais de mil funcionários. No local, todo fim de ano, realizava uma grande festa de confraternização.

“Ninguém saía sem presente da festa”, conta um ex-diretor do grupo. E eram presentes caros, de televisores a carros. Mas a forma como ele realizava o sorteio revela como conduzia seus negócios. “Os ganhadores dos carros eram escolhidos antes. Todos os nomes estavam no saco, menos aqueles que ganhariam os carros. Estes estavam na mão do próprio Daré. Ele colocava a mão no saco, mexia, mas não pegava nenhum papel. Ele já estava com ele na mão”, diz.

Ninguém percebia e, se percebesse, havia motivos para não ligar. Daré era um homem de hábitos simples e generoso, não só com empregados. Quando o genro, Carlos Braga, quis ser deputado estadual, em 1998, pelo PP de Paulo Maluf, Daré bancou a campanha, ao custo de quase 70 reais o voto.

Era conhecido o patrocínio que dava às campanhas do vereador Paulo Madureira, embora não tivesse negócios significativos com a administração pública do município. Não que ele não quisesse. Chegou a comprar 28 caçambas, na expectativa de assumir a coleta de lixo na cidade, mas teve que destinar a frota a outro município onde já prestava o serviço, Campinas.

Apaixonado por esporte desde seu tempo de pessoa simples em Pederneiras, onde nasceu e ajudava o futebol amador, bancava o time do Parquinho, de Bauru, e financiava uma escola de samba.

Um dos aviões da Bauruense, um jatinho Citation

Tentou fazer do filho, que também se chama Airton, uma estrela da Fórmula Indy, mas Darezinho não chegou a obter grandes resultados, embora patrocínio não lhe faltasse, inclusive um do Banestado, o banco público do Paraná, que protagonizou na época das privatizações de Fernando Henrique Cardoso um dos maiores escândalos de evasão de divisas do Brasil.

Os vizinhos de sua casa da rua José Salmen, Jardim Estoril, lembram que ele dava grandes festas, inclusive uma com a dupla sertaneja César e Paulinho. Perto desta casa, ele comprou na planta quatro apartamentos de um andar inteiro, no edifício Marselha, o metro quadrado mais caro de Bauru. Lá moram seu filho, o Darezinho, e a ex-mulher Cláudia. A Bauruense tem cinco aviões, sendo um deles o jato Citation.

Na década de 90, comprou uma rádio Auri Verde, de Bauru. Mas a emissora foi parar em suas mãos por caminhos, digamos assim, tortuosos. O prefeito de Bauru era Antonio Tidei de Lima, e a rádio Auri Verde, AM de grande audiência nas classes populares, o apoiava. Mas ainda não pertencia a Daré.

Em troca do apoio, conseguiu dinheiro da prefeitura para reformar todo o prédio. Um locutor lembra que, para driblar a restrição da lei eleitoral, a rádio noticia que haveria evento em determinado lugar. No encerramento do boletim, o locutor informava: “Tidei a dica.”

O relacionamento entre Tidei de Lima e o dono da rádio, azedou e as verbas deixaram de ir para a rádio, que ameaçou fazer oposição. Para evitar desgaste político e a perda de popularidade, o prefeito telefonou para amigos no Palácio dos Bandeirantes, onde o chefe era Luiz Antônio Fleury Filho, também do PMDB.

Tidei pediu ajuda, a solução encontrada foi propor a Daré comprar a rádio. “Uma pessoa ligada ao governador ligou para o Daré e disse que ele deveria comprar a rádio”, conta. Daré teria dito: “Mas eu não entendo nada de rádio e por que vou gastar dinheiro comprando a rádio?” O governo viabilizou a compra, autorizando Daré a interromper o pagamento de propinas a três autoridades do Estado, incluindo um dirigente da CESP.

Na rádio, era proibido dizer o nome de Daré. Quando Daré bateu um carro, a caminho do aeroporto, a rádio ignorou o fato, e funcionários da Bauruense pressionaram os jornais a não dar a notícia. A informação foi publicada no Jornal da Cidade, o maior de Bauru, mas sem nenhum destaque, como queria Daré.

Quando ele morreu, em 2011, um executivo da empresa telefonou e disse que não era para noticiar a morte. A ordem não foi acatada, em razão da relevância da notícia. “Todo mundo em Bauru sabia que ele era o dono da rádio. Como é que não íamos dar?”

No aspecto pessoal, assumia ser mulherengo. Certa vez, na companhia do genro em um avião, telefonou para um amigo e disse que queria vê-lo em seu escritório, em Bauru.

O amigo foi até lá e ele o recebeu na companhia de uma mulher muito bonita e bem mais nova do que ele. Daré pediu que o amigo aguardasse na antessala. Pouco depois, ele voltou, sozinho, com uma revista Playboy na mão, e mostrou a capa, dizendo, baixinho: “É ela”. O amigo viu que a mulher que lhe fora apresentada minutos antes era a mesma da capa da revista.

As pessoas com quem conversei fazem relatos com detalhes, como do dia em que um deles foi até o Café Photo, conhecido prostíbulo de luso em São Paulo, para entregar a um intermediário mala de dinheiro. “Parecia filme do 007”, afirma.

A orgia de malas e contratos fraudulentos que uniu a Bauruense de Daré a Furnas de Dimas Toledo, sob a proteção de um esquema político, é muito bem contada na investigação da Procuradoria da República no Rio e confirmada sem muita dificuldade com o levantamento de informações em Bauru. Mas esta é uma pequena parte da história.

Eu procurei a Bauruense e fui orientado a enviar as perguntar por e-mail ao diretor jurídico, Rinaldo. Foi o que fiz, na terça-feira, dia 22 de dezembro e até agora não recebi resposta.

Além da Bauruense, há outras empresas envolvidas no esquema de Furnas e uma penca de consultorias de fachada que celebravam contratos milionários com os prestadores de serviços da estatal apenas com o objetivo de desviar dinheiro para as malas da corrupção.

O ex-superintendente administrativo da Toshiba do Brasil, José Antonio Csapo Talavera, contou à Polícia Federal que a multinacional utilizava “notas frias, retratando serviços de consultorias inexistentes por empresas de fachada com a finalidade de esquentar recursos não declarados pela Toshiba ao Fisco.”

Talavera ouviu de um colega da Toshiba, Dieickson Barbosa, superintendente técnico comercial, que a usina termelétrica que a Toshiba construiria para Furnas em 2001, em um contrato obtido sem licitação, já trazia embutido em seu preço o valor da propina que seria paga a políticos que controlavam Furnas.

Detalhe importante: contratos como estes foram assinados sem licitação em razão de uma medida provisória editada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, que alegava o risco de apagão para acelerar a contratação de empresas, sem a necessidade de concorrência pública.

Com o depoimento recente de Alberto Youssef, envolvendo Aécio Neves no esquema de corrupção de Furnas, a Polícia Federal consultou o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, para saber se não seria o caso de abrir inquérito.

O procurador, única autoridade com poderes para investigar um senador da República, entendeu que não era o caso, em razão da dificuldade de levar adiante a apuração, já que o deputado José Janene e o dono da Bauruense estão mortos.

Minha apuração em Bauru, com a localização de testemunhas que conheceram os negócios de Daré por dentro, e a simples leitura da denúncia da procuradora Andrea Bayão, com os nomes e os fatos que levam à conclusão de que houve um grande esquema de corrupção em Furnas, mostram que compor este quebra-cabeças não é uma tarefa difícil. A primeira prova já está pronta. É a Lista de Furnas, com a assinatura autêntica de Dimas Toledo, o Gordo.

O lobista Nilton Monteiro, autor da denúncia da Lista de Furnas

O lobista Nilton Monteiro, autor da denúncia da Lista de Furnas

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Sobre o Autor

Jornalista, com passagem pela Veja, Jornal Nacional, entre outros. joaquim.gil@ig.com.br

Diário do Centro do Mundo » O elo entre a Lista de Furnas e o mensalão tucano. Por Joaquim de Carvalho

26/08/2015

Jornalismo “podemos tirar se achar melhor”

aecio youssef globoVolta à cena a máxima do Barão de Itararé: “de onde menos se espera, de lá mesmo é que não sai nada”. Coordenados pela Rede Globo, via Instituto Millenium, as empresas que vivem do negócio das informações, amanheceram retumbando uma ausência: Aécio Neves.

 

Ontem, todos os portais registraram a fala do mega ladrão, Alberto Youssef, acusando Aécio de ser receptor de propinas desde os tempos da Lista de Furnas. Hoje, todos os assoCIAdos do Instituto Millenium esconderam o nome que até o pó daquele helipóptero sabe que o sobrenome verdadeiro é CUnha.

Não se trata de uma exclusividade dos grupos mafiomidiáticos brasileiros. A própria Reuters inaugurou o “podemos tirar, se achar melhor”.  Aliás, o deputado gaúcho do PSDB, Jorge Pozzobom, acredita piamente que o mesmo acontece no Poder Judiciário. Sempre que envolve denúncias de qualquer tipo, o grande ausente é sempre o PSDB. Até nos vazamentos. Os hidráulicos sabem que pode vazar inocentes, só não podem vazar o esgoto do PSDB.

Toda sociedade, inclusive os habitantes de Plutão, sabe que, em relação ao PSDB, as instituições utilizam apenas a Lei Rubens Ricúpero: “escondem o que é ruim, mostram só o que é bom”.

UOL tira o nome de Aécio de título que o associa a propina

Postado em 26 de agosto de 2015 às 6:52 am

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O nome de Aécio foi suprimido num texto do uol em que Youssef reafirma que o senador tinha um mensalão em Furnas.

Mas alguém fotografou o texto antes e depois, e a foto viralizou.

Diário do Centro do Mundo » UOL tira o nome de Aécio de título que o associa a propina

05/04/2015

O staff de FHC também rima com HSBC

Esse pessoal pego nas Operações Lava Jato, Zelotes, CARF da Receita Federal e HSBC lembra aquela turma do CANSEI. Gente que tem nojo do Brasil. Onde vive esta gentalha que elege para Presidente quem não tem culhão para impedir que gente de BENZ seja molestada pelos crimes que comete. Bons tempos aqueles da ditadura, quando quem denunciava aparecia morto. Quando aparecia, já que a Folha de São Paulo sempre tinha suas peruas à disposição para desovar os presuntos em valas clandestinas. Hoje, não. Tudo aparece no jornal, e o que os jornais escondem, a internet mostra. Tempos difíceis estes, não?! Até para dar golpe hoje em dia está mais difícil. Afinal, apesar de todo patrocínio dos ao Instituto Millenium, a Marcha dos Zumbis foi um fracasso de público. Só teve derrotados nas eleições.

O teria acontecido se ao invés de pegar todo este pessoal ligado a FHC, seus genros e que tais, tivesse sido familiares do Lula ou da Dilma?! As constantes acusações ao Lulinha, filho do Lula, agora não precisamos mais do Freud para explicar. Eles acusavam exatamente do que estavam fazendo. A raiz do ódio é que eles pensavam que o Lula e sua família era igual a de FHC.

Por aí se explica também a razão de tanto ódio à Dilma. Afinal, como que ela não pôs na PGR um Geraldo Brindeiro, não há como trancar processos. Restou Gilmar Mendes e sua PEC da Bengala. Mas até quando? Bons tempos aqueles do Engavetador Geral quando as operações vitimavam apenas pés de maconha. O resto tinha o mesmo destino do helipóptero: virava pó. Agora, não. Nada de botar a sujeira para debaixo do tapete.

Assim se descobre porque a AMBEV, a Multilaser e o Banco Itaú patrocinaram os reis dos camarotes vips do Itaquerão para ofenderem a Dilma na abertura da Copa do Mundo.

O Instituto Millenium viu seu Mecenas, Gerdau, aparecer na Operação Zelotes. Uns no HSBC, outros na Zelotes. Sem contar a fina flor das empreiteiras se lambuzando na Petrobrás. Estes são os tais que querem nos ensinar ética nas relações de trabalho.

Quando algum funcionário da RBS, Rede Globo ou Gerdau vier com o dedo em riste nos dar lição de moral já sei onde vou manda-lo enfiar o dedo.

Coincidência mesmo é que todos os amigos botaram a mão na cumbuca. A começar por Demóstenes Torres. Não se ouve mais falar no Álvaro Dias, no Fernando Francischini, no Aécio Neves. Tomaram chá de sumiço. Até o Antônio Imbassahy apareceu com o TCU sujo.

Steinbruch, Esteves e Faria estão na mira da Receita

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Levantamento de planilhas vazadas no Swissleaks identificou barões do mercado financeiro brasileiro e nomes importantes do empresariado nacional, como Benjamin Steinbruch e família, da Companhia Siderúrgica Nacional, cujas contas tinham saldo de US$ 543,8 milhões; André Esteves e outros ex-gestores do banco BTG Pactual aparecem nas planilhas com US$ 140 milhões em contas; na mesma situação está o banqueiro Aloysio de Andrade Faria, do Grupo Alfa, e membros do Grupo Edson Queiroz, da TV Verdes Mares; juntos, eles chegaram a um saldo de US$ 2 bilhões e serão os alvos prioritários da Receita Federal; característica comum a todas as contas com depósitos superiores a US$ 50 milhões era o uso de offshores para movimentar o dinheiro; não é crime ter conta no exterior, desde que seja declarada à Receita Federal; até agora, entre os cerca de 200 nomes já analisados e divulgados, só sete mostraram documentos comprovando a legalidade das contas

5 de Abril de 2015 às 12:03

247 – A lista de brasileiros com contas numeradas no HSBC, que ficou conhecido como Swissleaks, identificou barões do mercado financeiro brasileiro e nomes importantes do empresariado nacional. Entre os clientes divulgados pelo ex-funcionário do HSBC Hervé Falciani estão integrantes da família de Benjamin Steinbruch, da Companhia Siderúrgica Nacional, do bilionário André Esteves, do banco BTG Pacutal, e Aloysio de Andrade Faria, do Grupo Alfa.

A característica comum dos que operavam contas no HSBC é o uso de empresas offshore. Essas companhias ficam em paraísos fiscais, como Panamá e Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe. São usadas principalmente por quem quer pagar menos impostos, e, desde que o envio e retorno dos valores ao país de origem seja declarado, não caracterizam ilegalidade. As offshores, porém, podem servir a propósitos ilícitos, como ajudar a camuflar dinheiro sem origem comprovada.

Não é crime ter conta no exterior, desde que seja declarada à Receita Federal. Até agora, entre os cerca de 200 nomes já analisados e divulgados, só sete mostraram documentos comprovando a legalidade de suas contas. O grupo de correntistas com maiores saldos será um dos principais alvos da investigação da Receita, cujo objetivo prioritário é descobrir se houve sonegação de impostos e, em caso positivo, recuperar esses valores.

Levantamento feito pelo Globo, em parceria com o UOL, revela que havia 14 depósitos acima dos US$ 50 milhões nas planilhas vazadas. Juntos, eles chegaram a um saldo de US$ 2 bilhões, mais de um quarto dos US$ 7 bilhões que brasileiros possuíam na filial suíça do banco. Para movimentar esses recursos — que devem ser um dos principais alvos de investigação da Receita Federal —, foram usadas 68 offshores.

No topo do ranking dos milionários, aparecem integrantes da família Steinbruch. Sete deles(Eliezer, Dorothea, Mendel, Clarice, Ricardo, Benjamim e Elizabeth) chegaram a ter, ao todo, um saldo de US$ 543,8 milhões ao longo de 2006/2007, a maior parte em contas compartilhadas. Do empresário Jacks Rabinovitch, que foi sócio dos Steinbruch no Grupo Vicunha e na CSN, apurou-se um saldo de US$ 228 milhões em contas conjuntas com a família.

Ao todo, os Steinbruch tinham 15 empresas relacionadas às suas contas nas planilhas. Das dez que possuíam alguma referência de localização, cinco tinham o endereço principal em Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas.

Entre os que tinham saldo de mais de US$ 50 milhões no banco suíço, ainda aparece a família Waiswol, de indústria têxtil paranaense, e Habib Esses, da Adar Tecidos. O empresário e delegado aposentado de São Paulo Miguel Gonçalves Pacheco e Oliveira aparece com US$ 194 milhões.

Ainda há nessa lista do HSBC nomes do mercado financeiro, como Gilberto da Silva Sayão, André Santos Esteves e Eduardo Plass, ex-gestores do Banco Pactual, que dividiram contas. Renato Frischmann Bromfman, também ex-diretor do Pactual, aparece nas planilhas com US$ 140 milhões. André Roberto Jakurski, da gestora de recursos JGP, também aparece na lista das maiores fortunas.

Neste grupo de correntistas, também estavam o médico Antônio Rahme Amaro e o advogado Roberto Saul Michaan. Ainda havia os empresários de mídia Aloysio de Andrade Faria, do Grupo Alfa, e quatro membros do Grupo Edson Queiroz, da TV Verdes Mares.

Leia aqui reportagem do Globo sobre o assunto.

Steinbruch, Esteves e Faria estão na mira da Receita | Brasil 24/7

Suiçalão: comprador da Vale tinha quase R$ 2 bilhões em conta secreta

5 de abril de 2015 | 15:27 Autor: Miguel do Rosário

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Em 2012, a ong Tax Justice Network divulgou estudo em que estimava a fortuna de brasileiros no exterior em mais de R$ 1 trilhão.

Parte desse dinheiro deve estar nas contas secretas no HSBC suíço.

A lista ficou presa por vários meses com o jornalista Fernando Rodrigues, da UOL, que a vendeu para a Globo, que está fazendo um trabalho cuidadoso para divulgar os números, sem melindrar os paneleiros milionários que tem conta por lá.

Hoje o Globo divulgou mais 38 nomes.

Somente a família Steinbruch tinha meio bilhão de dólares. Isso corresponde, no dolar de hoje, a R$ 1,7 bilhão.

Benjamin Steinbruch foi um dos que mais lucrou com as privatizações desvairadas do governo Fernando Henrique Cardoso. Primeiro comprou a CSN, nossa principal siderúrgica, feita no tempo de Getúlo. Depois comprou a Vale, usando títulos podres e pagando um preço 30 vezes menor ao que a empresa valeria alguns anos depois.

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A lista dos 38 brasileiros com mais de 50 milhões de dólares no HSBC

Do Uol:

Milionários brasileiros utilizaram 97 contas no banco HSBC da Suíça, segundo registros de 2006 e 2007, e fizeram uso de 68 empresas conhecidas como “offshores” para movimentar os seus recursos.

Essas companhias ficam em paraísos fiscais, como Panamá e Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe. São usadas principalmente por quem quer pagar menos impostos. Se o envio e depósito dos valores em offshores e a volta dos recursos ao país de origem forem declarados, não há ilegalidade. Essas empresas, porém, podem servir a propósitos ilícitos, como ajudar a camuflar dinheiro sem origem comprovada.

Levantamento feito pelo UOL e pelo jornal o “Globo” entre os brasileiros ligados a contas no HSBC da Suíça encontrou 38 pessoas divididas em 14 grupos (de integrantes da mesma família ou sócios), que compartilhavam as mesmas operações financeiras, vinculados a contas com saldo acima de US$ 50 milhões.

Somadas, essas contas registravam um depósito máximo de cerca de US$ 2 bilhões em 2006 e 2007, período ao qual os dados se referem. Esse valor representa mais de um quarto dos US$ 7 bilhões vinculados a pessoas relacionadas ao Brasil na filial do HSBC em Genebra. Foram usadas 68 offshores para movimentar esses recursos.

A discrição é uma das principais características desse tipo de empresa. É praticamente impossível localizar qualquer rastro consistente de informação. Nas planilhas do HSBC, as offshores se caracterizam por nomes curiosos como Spring Moonlight, Blue Green Pine, Demopolis e Coast to Coast. Como os arquivos completos do banco vazaram, é possível saber, de maneira inédita na história financeira mundial, quem exatamente era dono de qual empresa.

As offshores servem para que empresários protejam seu patrimônio pessoal de turbulências financeiras em seus países e dão aos investidores o benefício de pagar impostos mais baixos quando obtêm lucros. Essa vantagem se dilui quando os recursos são devidamente declarados ao Fisco do país de origem, que cobra sobre os ganhos, não importando onde foram obtidos.

Os brasileiros que apareciam com saldos acima de US$ 50 milhões em contas ligadas a offshores localizados pelo UOL e o “Globo” não quiseram comentar a relação com essas empresas, nem dar detalhes sobre sua utilidade.

Eis a lista dos 14 grupos de pessoas vinculados a contas com saldo acima de US$ 50 milhões nos arquivos do SwissLeaks:

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Suiçalão: comprador da Vale tinha quase R$ 2 bilhões em conta secreta | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

 

HSBC e Zelotes atingem coração da direita no País

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Juntos, os escândalos das contas secretas no HSBC (o chamado Swissleaks) e das propinas pagas para aliviar multas tributárias (a Operação Zelotes) fazem um strike em personalidades que alimentam o pensamento conservador no Brasil; na Zelotes, o grupo Gerdau, do empresário Jorge Gerdau, mantenedor do Instituto Millenium, aparece como pagante da maior propina (R$ 50 milhões); na mesma operação, está também a RBS, de Eduardo Sirotsky e Armínio Fraga (R$ 15 milhões), que é afiliada da Globo; no Swissleaks, um dos nomes é o de José Roberto Guzzo, diretor da Abril, que é também mantenedora do Millenium; a direita, no Brasil, não gosta de pagar impostos?

3 de Abril de 2015 às 18:22

247 – Dois escândalos recentes, batizados como Swissleaks e Zelotes, evidenciam uma realidade brasileira: ricos não gostam de pagar impostos, nem de declarar todo seu patrimônio.

O caso Swissleaks, alvo de uma CPI no Senado, envolve 8.667 brasileiros que mantêm ou mantiveram contas secretas na Suíça, no HSBC de Genebra.

A Operação Zelotes fisgou uma quadrilha especializada em vender facilidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf, causando um prejuízo estimado em R$ 19 bilhões.

Os dois casos tratam de um mesmo fenômeno: sonegação fiscal. O que une as duas pontas é a presença de nomes ilustres da direita brasileira, que tentam impor uma agenda conservadora à toda sociedade.

Nesta sexta-feira, uma reportagem do jornal Estado de S. Paulo revelou que o grupo Gerdau, do empresário Jorge Gerdau, é suspeito de pagar a maior propina da Operação Zelotes: R$ 50 milhões para cancelar uma dívida tributária de R$ 4 bilhões. Um "bom negócio", com o pagamento de um real para cada 80 devidos (saiba mais aqui).

Gerdau é o principal mantenedor do Instituto Millenium, um instituto criado por empresários brasileiros para consolidar um pensamento único no País, alinhado à direita e ao neoconservadorismo.

Na página do Millenium, aparece como "grupo líder" (confira aqui), ao lado da Editora Abril, que publica Veja e cujo conselheiro editorial José Roberto Guzzo, um de seus principais articulistas, publicou artigo sobre como é insuportável viver no Brasil de hoje (leia aqui) – Guzzo, para quem não se lembra, foi um dos jornalistas citados no Swissleaks.

Voltando ao Millenium, abaixo do "grupo líder" aparece o "grupo apoio", onde desponta a RBS, afiliada da Globo na Região Sul, comandada por Eduardo Sirotsky. O envolmento da RBS, assim como o de Gerdau, é com a Operação Zelotes, onde a empresa teria pago uma propina de R$ 15 milhões para abater uma dívida de R$ 150 milhões. Um negócio bom para quem gosta de levar vantagem, mas não tão bom quanto o de Gerdau. No caso da RBS, a relação seria de um real pago para cada dez devidos.

Nesta sexta-feira, como lembrou Fernando Brito, editor do Tijolaço, a RBS é sócia de ninguém menos que o economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso e ex-futuro ministro da Fazenda de Aécio Neves (leia mais aqui).

Em sua página, o Instituto Millenium informa trabalhar pela promoção da democracia, da liberdade, do Estado de Direito e da economia de mercado. Mas, e os impostos?

HSBC e Zelotes atingem coração da direita no País | Brasil 24/7

 

Maior fortuna do HSBC tem elo com privatização de FH

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Família Steinbruch, capitaneada pelo empresário Benjamin, aparece com a maior fortuna brasileira no HSBC e, provavelmente, uma das maiores do mundo: nada menos que US$ 543 milhões; dono do grupo Vicunha, que enfrentava dificuldades no setor têxtil, Benjamin deslanchou depois de contratar como assessor, ainda em 1995, o filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Paulo Henrique, como assessor especial; na era das privatizações, Benjamin comprou a Companhia Siderúrgica Nacional, a Light e até a Vale, sempre com apoio do BNDES ou dos fundos de pensão estatais; em nota, a família Steinbruch afirmou que não irá comentar "vazamentos ilegais"

5 de Abril de 2015 às 20:01

247 – De todos os sobrenomes de brasileiros envolvidos no chamado ‘Swissleaks’, nenhum chama tanta atenção quanto Steinbruch.

Ao todo, a chamada ‘Família Steinbruch’ possuía nada menos que US$ 543 milhões depositados na filial de Genebra, na Suíça, do HSBC.

Capitaneada por Benjamin, o mais notório integrante do clã, a família prosperou como um foguete na era das privatizações, durante os oito anos do governo FHC.

Antes dos anos 90, os Steinbruch possuíam apenas um grupo têxtil, o Vicunha, que enfrentava as dificuldades decorrentes do processo de abertura econômica.

Com a chegada de FHC ao poder, no entanto, Benjamin enxergou a grande oportunidade para uma guinada completa nos negócios da família. Com as privatizações, o grupo Vicunha conseguiu arrematar três ícones da era estatal: a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Light e até a Vale.

Coincidência ou não, Benjamin contratou em 1995, primeiro ano do governo FHC, ninguém menos do que Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente, como assessor especial.

Em 11 de maio de 1997, Steinbruch já era retratado pela Folha de S. Paulo, em reportagem de Igor Gielow, como o primeiro "megaempresário" gerado na era tucana.

"A identificação com o poder tucano não é apenas retórica. Steinbruch é amigo há vários anos de Paulo Henrique Cardoso, o filho mais velho do presidente da República. Até fevereiro, empregava o "primeiro-filho" na Diretoria de Comunicação e Marketing da CSN. Agora, Paulo Henrique está na Light", escreveu Gielow.

Em sua reportagem, Gielow também escreveu que Benjamin cultivava outros dois nomes fortes do tucanato. "Avesso a badalações, frequenta estréias de teatro e leilões chiques de cavalos acompanhado de expoentes do tucanato paulista. Entre eles, David Zylberstajn (secretário estadual de Energia e "primeiro-genro", casado com Beatriz Cardoso). E Andrea Matarazzo (presidente da Cesp), amigo há mais de 20 anos e frequente conselheiro." (leia aqui).

Em 2000, uma reportagem de Veja, assinada por Policarpo Júnior e Consuelo Dieguez, apontou que o aconselhamento de Paulo Henrique Cardoso foi crucial para que o BNDES se associasse a Steinbruch na compra da Light. "Foi forte também a ligação entre Paulo Henrique e Benjamin Steinbruch, há alguns anos. O filho de FHC estava ao lado do empresário na época da privatização da Light, leiloada em maio de 1996. Steinbruch, um dos controladores da CSN, queria que o BNDES participasse do consórcio formado pela Electricité de France e dois grupos americanos, além da própria CSN. Pessoas que então conviviam com o empresário dizem que o filho do presidente contribuiu para que o banco realmente entrasse no grupo. Como se sabe, esse foi o consórcio vencedor. Nessa tempo, Paulo Henrique trabalhava na CSN como coordenador de comunicação. Com a Light privatizada, foi convidado a ir para lá", dizia o texto (leia aqui).

Outro escândalo conectando Steinbruch às privatizações diz respeito à privatização da Vale. O empresário foi apoiado pelos fundos de pensão estatais, mas em contrapartida teria recebido um pedido de propina do ex-tesoureiro do PSDB, Ricardo Sérgio de Oliveira. Em 2002, o instituto Datafolha realizou uma pesquisa que apontou que, para 49% dos brasileiros, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tinha conhecimento do pedido de propina (leia mais aqui).

Com um vínculo tão forte com as privatizações, e uma conta tão parruda no HSBC de Genebra, Steinbruch será um dos principais alvos não apenas da Receita Federal, como também da CPI instalada no Senado para investigar o Swissleaks.

Em nota, a família Steinbruch afirmou que não comentaria "vazamentos ilícitos".

Maior fortuna do HSBC tem elo com privatização de FH | Brasil 24/7

23/03/2015

Saiba porque os anencefálicos odeiam Dilma

Filed under: Aécio Neves,AécioPorto,HSBC,Lista de Furnas,Lista Falciani,Lista Youssef — Gilmar Crestani @ 9:43 am
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Aecio e psdbPor despeito, por não terem alguém como Dilma, de quem não se pode dizer nada de desabonador e, pior, por terem de defender um helipóptero com 450 kg de cocaína, convenientemente aspirado pelo noticiário, por terem de defender um candidato que, com 17 anos ocupava cargo em Brasílía enquanto estudava no Rio, votarem no candidato considerado o pior senador no ranking da Veja.

Em todas as falcatruas, está a no meio da lista o nome Aécio Neves. Da Lista de Furnas, na Lista do Alberto Youssef, na Lista Falciani. A sorte deste construtor de aeroportos clandestinos, com dinheiro público, nas terras do tio Quedo, é ter de seu lado uma manada de anencefálicos e todos os a$$oCIAdos do Instituto Millenium. Tirem os grupos mafiomidiáticos, que diuturnamente aplicam a lei Rubens Ricúpero em relação ao Aécio, e ele não conseguiria chegar à janela de qualquer penitenciária.

Tirem o patrocínio da CIA a grupelhos como o MBL, ou os patrocínios da AMBEV, Multilaser ou Banco Itaú e Aécio será um nada da e à direita.

Pelo que sê do coronelismo eletrônico, Aécio Neves detém licença para roubar!

Vexame do UOL: esconde propinas a tucanos envolvendo doleiro pego no Suiçalão.

http://bit.ly/1FfjcQL

Fernando Rodrigues do UOL, que sentou em cima da lista do Suiçalão, deu mais um vexame jornalístico para blindar tucanos.

Soltando nomes de suiçaleiros a conta gotas, Rodrigues soltou o nome de alguns doleiros que tiveram contas no HSBC Suíço.

Um deles é Raul Henrique Srour, através da empresa offshore "Cristal Financial Services Ltd" criada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.

Rodrigues só disse que este doleiro foi citado na Operação Lava Jato como parte do grupo de Youssef e fraudou identidade para fazer operações de câmbio.

O que Rodrigues não disse está escancarado em toda a internet e documentado:
Está provado em uma investigação internacional feita em Luxemburgo e na Suíça, que a offshore "Cristal Financial Services Ltd" do doleiro recebeu dinheiro de uma conta clandestina da Siemens, aberta por diretores da filial brasileira, ao que tudo indica, usada para pagar propinas nos contratos de trens no governo tucano de São Paulo.

Por: Zé Augusto

sexta-feira, 20 de março de 2015

Filha do Serra patrocina fundação de ex-diretor que deu suporte ao golpismo neoliberal

O "VemPraRua" é um projeto criado por empresários (o fundador é Rogério Chequer) para derrubar o governo Dilma e implantar um governo neoliberal, anti-trabalhista, nos moldes do governo demotucano de FHC, apesar de mais esconderem do que revelarem estas verdadeiras intenções em sua pregação politica.
O registro do site "vemprarua.org.br" foi comprado pela Fundação Estudar, criada pelo homem mais rico do Brasil, Jorge Paulo Lemann, dono da cervejaria Ambev, que a mantém ao lado do banco BTG Pactual.
Depois que essa conexão veio a público, Lemann se declarou apartidário, a Fundação emitiu nota dizendo que o uso da entidade para registro do site foi um erro individual do ex-diretor-executivo Fábio Tran, que já não faz mais parte do quadro da instituição. Por fim cancelou o registro do site em em nome da Fundação.
O "VemPraRua" também se diz “suprapartidário”. Na maior cara de pau, pois fez campanha para Aécio Neves (PSDB-MG) e outros tucanos nas eleições passadas. José Serra (PSDB-SP) anda lado a lado com Rogério Chequer e discursa no caminhão do som deles.
Quem tem um histórico de forte ligação com a Fundação Estudar é Verônica Serra, filha do senador José Serra (PSDB-SP).
Recém-formada, ela ganhou uma bolsa de estudos desta Fundação para fazer um curso de MBA na Universidade de Harvard (EUA) entre 1995 e 1997. Na época, José Serra era ministro do planejamento de FHC. Mais tarde ele foi Ministro da Sáude e só regulou restrições na propaganda de cigarros, sem tocar na propaganda de cerveja. Sequer campanha educativa contra abuso no consumo houve.
Em 2008, Verônica Serra já era diretora da própria Fundação. Hoje ela aparece como parceira patrocinadora da Fundação. Ela também é sócia de Jorge Paulo Lemann no ramo de sorvetes de luxo, e de Marcel Telles, outro bilionário dono da Ambev, no ramo de TV a cabo.
Em tempo: é por estas e por outras que eu só compro cerveja Itaipava há algum tempo.

Os Amigos do Presidente Lula

21/03/2015

Saiba quem finaCIA a carreira do Aécio

A farinhada com travesti está com seus dias contados. Quem não consegue distinguir mulher de travesti vai lá saber distinguir uma pessoa honesta de um patife viciado e gazeteiro!?

Desde meus tempos de seminário tenho que os sujeitos mais moralistas, com o dedo sempre em riste para apontar os deslizes dos outros é um ato falho que esconde o próprio proceder. Veja-se o caso de Demóstenes Torres, que ocupava a tribuna do Senado para imputar aos outros os crimes de que useiro e vezeiro. Agripino Maia é outro que vive de assacar contra a honestidade alheia por estar com os dois pés atolados na lama que joga nos outros. Os membros do PP gaúcho, do Luis Carlos Heinze, eram os mais raivosos contra o PT, os movimentos sociais, MST, gays e  quilombolas. Está lá ele todinho enterrado na Lava Jato. Coincidentemente, o PP gaúcho, com Ana Amélia Lemos à frente, perfilou-se também todinho, ao lado de Aécio Neves. Entendeu agora o “silêncio dos indecentes” da velha mídia.

Quem via as imprecações do Joaquim Barbosa contra quem se ajoelhou para conseguir entrar no STF pelas cotas, não imaginava que ele havia constituído uma empresa Assas JB Corp., com endereço em seu apartamento funcional em Brasília, para comprar um apartamento por u$ 10 (dez dólares) em Miami. Nem imaginava que o respaldo que a Globo lhe dava envolvia o emprego do filho com Luciano Huck nem as caronas que dava a jornalista da Globo para passear na Costa Rica. Até hoje poucos sabem que o recém criado FUNPRESP-JUD foi presidido pelo jornalista, dublê de assessor e biógrafo de JB.

O que explica a desfaçatez deste rol interminável de assassinos da reputação alheia é a confissão do deputado gaúcho, Jorge Pozzobom: “Me processa. Eu entro no Poder judiciário e por não ser petista não corro o risco de ser preso”. A desfaçatez é ainda maior porque envolve parcela do Poder Judiciário, o que não é difícil de entender, tendo em vista os exemplos que vêm de Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes. E não é só Poder Judiciário que alcovita facínoras deste naipe. Eles também pululam no coronelismo eletrônico.

Como na Operação Mani Pulite, na Itália, viu-se que a captura do Estado italiano governado por Giulio Andreotti deu-se com a participação da Máfia. Quando a máfia descobriu-se em maus lençóis, pulou para o lado de quem seria guindado pela própria limpeza comandada por Antonio Di Pietro. Coincidentemente, terminada a limpeza, o limpador entrou na sujeira… Com a queda da Democracia Cristã e a demonização da classe política, a máfia sacou mais rápido e, nas costas de Di Pietro, subiu sozinha ao poder pelas mãos do empresário que detinha 80% dos meios de comunicação italianos, além de outras empresas como FININVEST, o clube Milan, e tantas outras empresas, Sílvio Berlusconi. Durante mais de vinte anos, Silvio Berlusconi transformou a Itália num puteiro. Literalmente cheirou, deitou e rolou com quem e como bem quis. Foi o descrédito de toda classe política vendida pelos veículos do próprio Berlusconi que levou o neofazista do Forza Itália ao poder. Hoje todos entendemos porque a Itália está em decadência, cultural, política e economicamente. O tráfico, lá como cá, é algo que passa batido na velhas mídias. Os grupos mafiomidiáticos não se preocupam com um helipóptero com 450 kg de cocaína. O que chama atenção dos programas cão, do tipo Jornal Nacional, é o aviãozinho e seu papelote. Os que cheiram um helicóptero de pó não estão na favela, estão no HSBC, a lavanderia dos narcotraficantes.

Os movimentos de ataque às instituições democráticas brasileiras, que desacredita toda classe política tem como fim a captura do Estado por aventureiros descompromissados com a democracia, a exemplo de Sílvio Berlusconi. Como já foi com Collor. Pedir golpe militar é a mesma coisa que pedir que a máfia nos governe. Quando uma máfia chega ao poder central, ela, como toda força totalitária, se apropria de todos as instituições correlatas. É isso que os movimentos nazifacistas de 15/03 pediam. Não se trata de pessoas ignorantes, mas de maus caráteres. De pessoas que, por déficit civilizatório, não tem respeito pela divergência de ideias. Como não conseguem votos suficientes para imporem suas vontades pela força das ideias querem impor pela força física. No Brasil, o que na Itália se chamou Forza Itália, atende por Movimento Brasil Livre – MBL, secundados pelos assoCIAdos do Instituto Millenium. Coincidentemente ambos têm por trás o financiamento de grandes grupos empresariais cujo único objetivo é detonar a democracia. É em regime totalitários, exatamente por que a falta de escrúpulos é moeda corrente, que os grupos empresariais mais fortes obtém os maiores lucros.

Assista o vídeo em que o doleiro Youssef acusa Aécio de arrecadar dinheiro em Furnas

março 19, 2015 19:51 Atualizado

Ronaldo acha que dá pra ir empurrando as acusações com a barriga

Ronaldo acha que dá pra ir empurrando as acusações com a barriga

Muitos dos marchadores e paneleiros que ocuparam a Paulista no último domingo usavam camiseta igual à de Ronaldo:  “a culpa não é minha, eu votei no Aécio”.

A hipocrisia nacional ficou mais uma vez exposta.

Dois dias depois, acaba de ser divulgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o vídeo em que o doleiro Alberto Youssef afirma ter ouvido do ex-deputado federal José Janene e do presidente da empresa Bauruense, Airton Daré, que o tucano Aécio Neves dividiria uma diretoria de Furnas com o PP e que uma irmã dele faria a suposta arrecadação de recursos.

No depoimento abaixo, Youssef afirmou ter auxiliado Janene e transportado para ele, algumas vezes, propinas pagas pela empresa Bauruense por contratos em Furnas. A propina teria sido paga, segundo o doleiro, entre 1996 e 200 – durante o governo Fernando Henrique Cardoso – do PSDB.

Janene arrecadava entre US$ 100 mil e US$ 120 mil mensais, com pagamentos em espécie, em dólares ou reais.O doleiro disse ter ouvido o então deputado Janene, do PP, afirmar que a diretoria de Furnas seria dividida com o PSDB, mais especificamente com Aécio Neves.

“Ele conversando com outro colega de partido, então naturalmente saía essa questão que na verdade o PP não tinha a diretoria só, e sim dividia com o PSDB, no caso a cargo do então deputado Aécio Neves“, declarou Youssef.O doleiro afirmou ter ouvido algumas vezes que caberia a uma irmã de Aécio fazer a arrecadação de recursos na Bauruense. Em relação ao empresário, o argumento era usado para justificar o motivo de não poder repassar mais recursos a Janene. “Ele (Daré) estava discutindo valores com o seu José (Janene) e dizia: não posso pagar mais porque tem a parte do PSDB. Aí você acaba escutando”, afirmou o doleiro.

Aécio nega as acusações. o procurador Janot, estranhamente, decidiu não levar adiante as investigações sobre o tucano – que agora apóia marchas contra a corrupção no Brasil, e pela derrubada de Dilma.

Deputados de Minas levaram mais documentos a Brasília, para pedir a reabertura da investigação.

Enquanto isso, Ronaldo e Aécio seguem empurrando com a barriga…

Assista o vídeo em que o doleiro Youssef acusa Aécio de arrecadar dinheiro em Furnas | Escrevinhador

10/03/2015

Espanando a Lista de Furnas

Filed under: Aécio Neves,Lista de Furnas,Ministério Público — Gilmar Crestani @ 9:58 am
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Apesar de todo o esforço do Ministério Público e do Poder Judiciário, está cada vez mais difícil deixar a Lista de Furnas virar pó novamente. A cada nova espanada, o nome que sempre aparece em primeiro lugar é o de Aécio Neves, líder máximo do PSDB golpista. Por que será que tudo o que envolve o PSDB não é investigado e é assunto indigesto na velha mídia? Será que isso tem algo a ver com as milhares de assinaturas distribuídas pelo PSDB nas escolas públicas de São Paulo. Como diz o velho ditado, é só seguir o dinheiro. O pó já sabemos, sumiu, evaporaram 450 kg num sniff. Agora, a Lista de Furnas vai ser difícil de esconder. Está tatuada na cara do Aécio Neves. Os jornais, usando o método Rubens Ricúpero, até podem tentar esconder, mas Internet é nossa. O assunto não vai ser jogado, como tantos outros crimes praticados pelo pessoal de bico longo e cérebro pequeno.

Quem vai investigar Aécio em Furnas?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Os escândalos envolvendo o PT, reais ou imaginários, ocupam milhares de repórteres, todos frenéticos e ambiciosos, tentando um lugar ao sol.
Investigar treta petista, mesmo inexistente, vale promoções, prêmios, aumentos de salário, tapinha nas costas dos patrões.
Investigar escândalo tucano, como sabem os jornalistas mineiros, paranaenses e paulistas, apenas serve para abreviar a carreira.
Há vários documentários sobre a brutalidade do PSDB contra jornalistas que insistem em investigar desvios do partido.
Vejam a desproporção no tratamento das notícias.
Todo o auê das últimas horas se dá porque o PGR protocolou, junto ao STF, a abertura de inquéritos envolvendo importantes políticos.
Só isso: foram abertos inquéritos. Agora os políticos serão investigados, poderão se defender, etc.
Pois bem, ao final de 2014, foi instaurado, junto à Polícia Federal, um inquérito para se investigar a sonegação da Globo.
Não se trata de qualquer sonegação, nem de qualquer empresa.
O valor cobrado pela Receita à Globo, superior a R$ 600 milhões em 2006, corresponderia hoje a mais de R$ 1 bilhão.
Não falamos de qualquer empresa, mas de uma concessão pública, a maior do Brasil, e o maior grupo de mídia da América Latina, um império construído sobre o cadáver da nossa democracia.
Por que a abertura do inquérito na PF não foi capa de nenhum portal ou revista?
É uma coisa apavorante: parece que não existiu.
Eu mesmo, que estive na superintendência da PF no Rio de Janeiro, conversei com o delegado, vi o documento, às vezes duvidava de mim mesmo.
O povo não teve esse direito básico: saber que foi aberto um inquérito para se investigar a sonegação da Globo.
Um ano depois, soubemos através de reportagem do Diário do Centro do Mundo que o inquérito foi arquivado.
Claro, o próprio pacto de silêncio da mídia ajudou neste sentido.
O caso apenas ganhou um pouco de notoriedade quando o então candidato ao governo do Rio, Anthony Garotinho, durante sabatina com uma repórter global que tentava acuá-lo com uma bateria de acusações, defendeu-se dizendo que as investigações contra ele eram apenas isso, investigações, e não condenações, da mesma forma que havia uma investigação em curso contra a Globo.
Por que abrir inquérito contra um político vale capa de todos os portais, jornais e revistas do país, e abrir inquérito contra a Globo não aparece em lugar nenhum?
As investigações sobre a sonegação da Globo já haviam motivado a abertura de inquérito preliminar no Ministério Público do Distrito Federal.
A notícia saiu em vários sites alternativos, até mesmo num portal ligado à Globo, o Comunique-se (que publicou, naturalmente, num viés chapa-branca).
Saiu também no portal da EBC.
O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro havia fugido pela tangente, através de uma nota escorregadia, em que afirmava que sabia da sonegação, do roubo do processo, mas que não podia fazer nada.
Nada como ser educado e usar palavras bonitas para dizer ao povo, como Poncio Pilatos, que “lavo as mãos”.
Nada de hotsite especial, como fizeram agora para a Lava Jato.
Nada de cartilha para crianças, como fizeram com o mensalão.
O MPF-RJ, ao menos, fez uma coisa boa. Foi ele que repassou o caso à Polícia Federal, superintendência do Rio de Janeiro, Delegacia Fazendária, que abriu um inquérito.
Mais tarde, quando a íntegra do esquema foi divulgada pela blogosfera, com os nomes das empresas usadas pela Globo para praticar uma evasão fiscal bilionária, notou-se novamente o estrondoso, quase atômico, silêncio da nossa mídia corporativa.
Ninguém quis investigar, ou mesmo noticiar, um esquema que mostra, de maneira emblemática, como os grandes grupos econômicos fazem para sonegar dezenas de bilhões de reais por ano.
O mesmo silêncio se viu para o estudo do Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional, estimando a evasão fiscal brasileira em 2014 em mais de R$ 500 bilhões.
*****
Voltando a Lava Jato, a grande novidade dela é trazer informações novas sobre a Lista de Furnas, um caso de corrupção que envolve diretamente Aécio Neves.
Ora, Aécio Neves quase foi presidente da república, é presidente do principal partido de oposição e as forças políticas que o apoiam tentam derrubar Dilma para colocá-lo em seu lugar.
Qualquer coisa ligada a seu nome deve ser investigada profundamente, porque é de interesse nacional.
E agora descobrimos que alguns delatores até tentam apontar o dedo para a oposição. Mas as autoridades, assim como fizeram no caso da sonegação da Globo, não parecem se interessar.
Alberto Youssef mencionou propina paga a Aécio Neves com dinheiro público, de uma estatal federal, Furnas, de 1994 a 2001.
Youssef não é o primeiro a falar do caso.
Há um sujeito engaiolado nos presídios de Minas Gerais, Nilton Monteiro, que sempre quis ajudar a Justiça, mas nunca recebeu os benefícios da “delação premiada”.
Será porque Monteiro sempre deixou claro que queria delatar os esquemas tucanos, mais particularmente de Aécio Neves, em Furnas?
(Ouça o áudio da entrevista do Viomundo com Nilton Monteiro. Serve para entender porque Ali Kamel tenta, tão desesperadamente, asfixiar a blogosfera com processos.)
Há inúmeras reportagens sobre a lista de Furnas na blogosfera, todas embasadas em documentos. A delação premiada de Youssef apenas chega para reforçá-las.
A Folha hoje publica uma matéria em que menciona a delação de Youssef contra Aécio Neves. Mas faz de tudo para esconder o nome de Aécio, que aparece apenas no fim do texto.
Repare só o título:

O cinismo não tem limites.
Na delação de Youssef aparece ainda o nome de Augusto Montenegro, dono do Ibope, envolvindo num esquema de corrupção.
Montenegro é um amigo de longa data da grande mídia.
O Ibope também está ligado ao golpe militar. Somente há pouco a instituição liberou uma pesquisa que realizou em 64, mostrando João Goulart com alta popularidade no país.
Diante do interesse histórico evidente, porque o Ibope não divulgara a informação imediatamente após a queda do regime militar, para ajudar o país a entender a sua história?
Por que a mídia (e o próprio Ministério Público, que se tornou quase um braço da nossa mídia) faz infográficos maravilhosos com as delações de Youssef, mas ignora solenemente as partes em que ele menciona a corrupção de Aécio Neves, presidente do PSDB, e Augusto Montenegro, dono do Ibope?
*****
Ao invés de investigar as novas revelações sobre a Lista de Furnas, a mídia centrou sua artilharia semiótica em Dilma.
Manchetes, insinuações, títulos, interpretações enviesadas, trataram de compensar a ausência absoluta de indícios da participação da presidenta em qualquer esquema escuso, na Petrobrás ou em qualquer estatal.
Exatamente o contrário do que se dá com Aécio Neves, que foi diretamente acusado pelo doleiro, confirmando uma denúncia de outro indivíduo importante, Nilton Monteiro, e corroborando o documento chamado Lista de Furnas, onde consta a assinatura de Dimas Toledo, operador do PSDB.
A lista foi autenticada pela perícia da Polícia Federal, mas o caso sempre foi sistematicamente abafado pela imprensa.
Ou seja, o nosso PGR abriu inquérito contra políticos com base apenas em delações de Costa negadas por Youssef, como é o caso de Lindberg Farias, Humberto Costa e Palocci. Mas mandou arquivar inquérito contra Aécio, apesar das delações de Youssef serem confirmadas por Nilton Monteiro e por um documento autenticado pela Polícia Federal.
Os tucanos jogam pesado. O advogado de Nilton Monteiro diz que tem medo de morrer, mas seus temores jamais foram publicizados na grande mídia.
Dino Miraglia fala ainda da morte da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, que foi sua cliente, e morreu, no ano 2000, em circunstâncias misteriosas. A modelo atuava como “mula” de corruptos tucanos em Minas, e sua morte oferece toda a aparência de “queima de arquivo”.
A mídia se cala, mais uma vez, sobre Furnas, tentando manipular investigações políticas e enganar a opinião pública.
Ao invés disso, o Globo prefere, em pleno Dia Internacional da Mulher, publicar uma charge repugnante contra a primeira mulher presidente da república do nosso país.

Repugnante e cheia de reverberações sinistras.
Afinal, quem é o Exército Islâmico, símbolo máximo de brutalidade antidemocrática e ignorância sangrenta, disposto a degolar uma presidenta eleita e reeleita por mais de 50 milhões de eleitores?
Quem está jogando pesado para derrubar Dilma, ou pelo menos, mantê-la, a ela e a seu governo, acuados, paralisados, sem força para levar adiante, por exemplo, mudanças efetivas na política de comunicação?
Bem que eu andei comparando a nossa mídia ao Estado Islâmico, por conta de sua agressividade assassina em relação a jornalistas e políticos que fogem do script.
Agora eles mesmos vestiram a carapuça.

Postado por Miro às 22:01

Altamiro Borges: Quem vai investigar Aécio em Furnas?

Deputados de MG levam
Aécio e Furnas a Janot

Quem sabe está esquecido na gaveta do Dr De Grandis ?

O amigo navegante viu que Janot e o Ministro Teori avisaram  ao Machão do Leblão que ele escapou de Furnas, “por enquanto”, como diz o FHC …
O amigo navegante se lembra de o Rogerio Correia e outros deputados levarem ao Dr Janot, ano passado, a investigação sobre o Machão do Leblão atolado em Furnas.
Parece que o Dr Janot estava concentrado  no Anastasia, coitado, o bode expiatório, e ainda nao leu o material que o Rogerio lhe enviou.
Assim sendo, o deputado Padre João faz questão de voltar ao gabinete do Dr Janot e constar da agenda oficial, para entregar, de novo, o que talvez tenha ficado esquecido na gaveta do Procurador De Grandis.
Sabe como é, amigo navegante, nessas coisas é bom insistir …

Paulo Henrique Amorim

06/03/2015

Nada gruda em cara-de-pau, nem pó!

Família Adams: imagem da mão desconhecida que limpa todas para Aécio

aecio narizO Ministério Público e a Polícia Federal já tem seu corrupto preferido, Aécio Neves. Nada do que diz respeito à Aécio Neves é levado adiante. É o mascote dos que não querem concorrência na corrupção. Será porque o MP e a PF têm medo de retaliação dos grupos mafiomidiáticos caso investiguem Aécio Neves? Ué, mas quem não deve não teme?! Pelo menos deveria ser assim. Seria muito estranho que o MP e a PF, mesmo não devendo, temem levar adiante as muitas denúncias envolvendo Aécio Neves. De que servem estas instituições se tiverem medo de combaterem corrupção quando esta envolve aliados políticos?! Será que o MP e a PF abriram mão de fazerem parte de instituições republicanas para se tornarem braços de partidos políticos?! O vazamento seletivo contra o governo serviu para proteger os criminosos que fazem parceria com o MP, a PF e o Poder Judiciário. Prova disso é o retorno do sempre premiado por delações, Alberto Youssef. Tudo o que ele diz é tomado por verdade, menos o que diz a respeito de Aécio Neves.

A campanha que os delegados da Polícia Federal faziam no Facebook para elegerem Aécio Neves explicam a retiradas do meliante das denúncias. Será que estes delegados têm algo a ver com o narcotráfico denunciado pela ADPF, que fixou Juiz de Fora como ponto de distribuição de drogas para o nordeste?! O que o comportamento destes delegados de facebook tem a ver com o sumiço do heliPÓptero? Será que são os mesmos que mantém parceria, os tais de intercâmbios, com a CIA?

Não havia investigação no tempo de FHC. Não há investigação nos governos estaduais do PSDB. Yeda Crusius, Cassio Cunha Lima, Aécio Neves, Geraldo Alckmin, Beto Richa. Nenhum governador, mesmo com todas as denúncias, sequer foi investigado.

Essa parceria do MP, PF, Instituto Millenium & PSDB é não só vergonhosa. É deprimente exatamente porque estimula a bandidagem filiada ou aliada ao PSDB. Marta Suplicy percebeu isso. Quando era prefeita de São Paulo pelo PT, a mídia inventou todo tipo de denúncias. Bastou atacar o PT que ganhou imunidade. Descobriu o caminho da roça da impunidade, vai se aliar ao PSDB.

Há um histórico nestas duas corporações que permite concluir que é mais fácil eu chegar de asa delta do outro lado do buraco negro que encontrar um grão tucano investigado. É mais fácil um tucano condenado por corrupção em outros países ser guindado ao posto de Presidente de um Tribunal de Contas que ve-lo no presídio. Que o diga Robson Marinho!

O MP e a PF funcionam como teflon para Aécio Neves. O PSDB e a velha mídia agradecem. Andrea Neves e a Lista de Furnas podem descansar. O mundo continua girando como hélices…  

A pergunta que não quer calar: de quem é a mão que limpa o nariz do Aécio?

Por que não vazou antes o que Youssef disse de Aécio?

Postado em 05 mar 2015 – por : Paulo Nogueira

Demagogo

O caráter seletivamente canalha dos vazamentos da Lava Jato ficou claro ontem com a revelação de que Aécio tinha sido citado pelo doleiro Youssef.

Não só Aécio, a rigor, mas a família Neves. Também uma irmã – não nomeada, mas que só pode ser Andrea, braço direito dele – foi citada.

Youssef vinculou os irmãos Neves a propinas da célebre Lista de Furnas – uma hidrelétrica estatal que alegadamente abasteceu copiosamente figurões do PSDB nos tempos em que o partido estava no poder.

A existência da lista tem sido objeto de controvérsia. É inegável que as palavras de Youssef, se não bastaram para Janot recomendar que Aécio fosse investigado, reforçam a hipótese de que a lista é genuína.

Como ponderou um jornalista, você pode avaliar a gravidade do caso com a seguinte pergunta: o que teria ocorrido se o vazamento surgisse na campanha eleitoral?

Bem, é uma pergunta sobretudo retórica. Todo vazamento que implicava o PT, e por consequência Dilma e Lula, era recebido com fanfarra nas redações das grandes empresas jornalísticas.

É difícil acreditar que alguma delas desse acolhida a qualquer coisa que pudesse atrapalhar Aécio.

Da mesma forma, o intuito dos responsáveis pelos vazamentos – presumivelmente os policiais federais sob o comando do juiz Sérgio Moro – era ver Aécio na presidência.

Foi, em suma, um jogo sujo, no qual a mídia e os vazadores se uniram para interferir nas eleições.

Vistas as coisas em retrospectiva, é incrível que, beneficiado tanto e de forma tão espúria, Aécio tenha conseguido perder.

Dilma ganhou contra tudo e contra todos – e em plena crise econômica. Em situações normais, a economia define eleições presidenciais.

Tais circunstâncias – vazamentos criteriosamente escolhidos, ajuda maciça da mídia, economia se arrastando – expõem a fraqueza miserável da candidatura de Aécio.

Mostram também a perda de influência e de credibilidade da imprensa.

Aécio, segundo se fala, escapou da lista de Janot – algo que, se confirmado, minará o prestígio do procurador-geral na esquerda e, ao mesmo tempo, alimentará a crença de blindagem inexpugnável dos tucanos.

Mas sua imagem de bom moço está em frangalhos.

Aécio pode ter escapado de Janot, mas nada haverá de tirá-lo de outra lista – a dos políticos cínicos, mentirosos, manipuladores.

Falo dos demagogos, na lista dos quais Aécio Neves ocupa, com todos os méritos e sobretudo deméritos, a primeira colocação.

(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

Paulo Nogueira

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Diário do Centro do Mundo » Por que não vazou antes o que Youssef disse de Aécio?

05/03/2015

Homenagem ao circo vicioso

Caceta e Planeta Urgente! Só com muito bom humor para encarar os fatos. Pelo andar da carruagem, os  Trapalhões Didi, Mussum e Zacarias fariam melhor papel no Ministério Público. Não se trata de trapalhada, mas de palhaçada. Com licença poética, roubar é meleca que não cola na cola do PSDB. Graças ao verniz que  velha mídia fornece e o MP passa.

A população, que de boba não tem nada, deve levar na esportiva. Sabe que não é com este tipo de político de instituição pública que pode contar. É por isso que traficante é mais bem quisto, nas altas e baixas rodas. SÓ RINDO!

Tem horas em que uma homenagem à carreira do Aécio vira “circo vicioso”. PALAHAÇADA!

Lista de Furnas conecta Aécio, Banestado, Youssef e…Sérgio Moro

4 de março de 2015 | 23:59 Autor: Fernando Brito

aeciofurnas

O Estadão diz que, afinal, Aécio foi citado como recebedor de dinheiro da “Lista de Furnas”, no que o jornal diz ser um depoimento sobre a propinagem para o PP, o PSDB e um empresário, morto em 2011, chamado Aírton Daré, dono de uma empresa chamada Bauruense Serviços Gerais.

Segundo a sentença, Giovani Gionédis, então presidente do Conselho de Administração do Banestado, o banco estatal do Paraná, hoje HSBC,  teria dado a Bauruense juros acima dos de mercado, compensando pela doação de verba à campanha de reeleição de Jaime Lerner, do DEM, coligado ao PSDB.

Daré, como mostram documentos do Ministério Público do Rio de Janeiro, estava afundado até a medula na operação do dinheiro da Lista de Furnas.

Quem operou estes recursos? Ele mesmo, Alberto Yousseff.

Gionédis tinha oito cheques administrativos da empresa Bauruense Serviços Gerais em nomes de ‘laranjas’ e ordenou o saque de R$ 1 milhão para a campanha de Lerner.

Gionédis foi condenado por gestão fraudulenta, mas absolvido por lavagem de dinheiro.

Por quem?

Ah, leitor; ah, leitora…

Pelo Dr. Sérgio Moro…O imã da honradez que atrai todos os casos de corrupção no Brasil.

E então, por conta disso, vamos arquivar tudo, porque o Dr. Moro falou, tá falado.

É por isso que Aécio diz que o pedido de arquivamento de inquérito contra ele é uma homenagem que se lhe presta.

Como se sabe, a hipocrisia, dizia François de La Rochefoucauld, é uma homenagem que o vício presta à virtude.

Lista de Furnas conecta Aécio, Banestado, Youssef e…Sérgio Moro | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

PSDB confirma salvo-contudo em corrupção

Ainda vai se descobrir a razão pela qual os grupos mafiomidiáticos, o MP e boa parte da cúpula do Poder Judiciário morre de amores pelo PSDB. A doação destes elementos em defesa dos corruptos do PSDB é comovedora. Nada gruda no PSDB. O PSDB comprou a reeleição. Nada aconteceu com este atentado ao Estado de Direito. Geraldo Brindeiro cumpriu com honra seu papel de Engavetador Geral da Nação. Foram tantos escândalos que fica até enfadonho nomina-los todos. Mas nenhum encontrou guarida no Poder Judiciário. Seja por medo dos maiores apoiadores do PSDB, esse pessoal do Instituto Millenium, seja por dívida de gratidão, como Gilmar Mendes.

Nem o ódio de classe denunciado por Bresser Pereira é explicação suficiente para se entender este compadrio entre o PSDB, MP e as cinco irmãs (Folha, Estadão, Veja, Globo & RBS).

Todo dia aparece desvios milionários pelas mãos de próceres do PSDB, mas eles tem a felicidade de encontrarem pela frente um Rodrigo de Grandis, um Roberto Gurgel, um Joaquim Barbosa. E agora um janota. O grande Zeca Baleiro compôs “Samba de um janota só”, que me vem sempre a mente quando vejo este pessoal do Ministério Público na mídia fazendo a defesa de seus parceiros ideológicos:

Tome uma atitude sua besta
Seja uma besta com atitude
Pode ser uma atitude besta
Mas que seja uma atitude

Só esta proximidade ideológica com o PSDB explica que o sumiço de um helicóptero com 450 kg de cocaína com a naturalidade com que cai uma folha no outono, ou uma brisa de primavera. Nem mesmo quando o poder judiciário de outros países, como Alemanha (Siemens)  e Suíça (Alstom) fornecem todos os elementos probatórios e jurídicos ainda assim nada acontece no Brasil. Essa linhagem que vem desde os tempos do Império, quando ser filho de fulano ou sicrano era condição suficiente para Ministro ou Arrecadador de Impostos.  Nas melhores democracias, onde as instituições públicas funcionam de forma republicana, nem as famílias imperiais tem a imunidade que o PSDB usufrui no Brasil.

O Estadão revelou depoimento que corre em sigilo de Justiça, onde Alberto Youssef afirmou “ter conhecimento” de que o senador Aécio Neves, do PSDB, na época em que era deputado federal, estaria recebendo recursos desviados de Furnas “através de sua irmã”. Um fato recorrente na vida do candidato do PSDB, jogar o fruto de seu “trabalho” nas costas da irmã. Isto é, desde os tempos do Banestado os dutos que alimentam Aécio vem sendo abastecidos sem que ninguém se importe com isso.

É desolador, mas só um regime como foi o Terror da Revolução Francesa para acabar com este patrimonialismo, esta apropriação do Estado destes Luís XIV e XVI (L’etat c’est moi) extemporâneos. Falta um Robespierre para passar na guilhotina os corruptos do PSDB e seus advogados nas instituições e na mídia. 

Hoje acordei com as páginas dos jornais estampando essa imunidade para roubar, para corromper. Esse salvo-contudo a um partido é simplesmente desolador. Quando se trata do PSDB, não há “domínio do fato”, pois são os procuradores que dominam o que é ou não é fato. Se os fatos estiverem em desacordo com o entendimento do MP, pior para os fatos.

Janot pede arquivamento de inquérito contra Aécio na Lava Jato

Tucano foi citado no depoimento do doleiro Alberto Yousseff

Janot pediu arquivamento de inquérito contra Aécio na Lava Jato | Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil / CP

Janot pediu arquivamento de inquérito contra Aécio na Lava Jato | Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil / CP

A lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviada no início da noite dessa terça-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) pede o arquivamento de uma investigação envolvendo o senador Aécio Neves(PSDB-MG).
O nome do tucano foi citado no depoimento do doleiro Alberto Yousseff, mas a Procuradoria entendeu que as informações reunidas sobre o presidente do PSDB não são suficientes para que ele seja investigado, por isso sugeriu ao ministro Teori Zavascki o arquivamento da denúncia.

Abertura da lista depende de Teori Zavascki

Para que a lista com os nomes dos políticos citados na Operação Lava Jato seja conhecida é preciso aguardar a decisão do ministro Teori Zavascki, o relator da Lava Jato no Supremo. Cabe a Teori retirar o sigilo dos 28 pedidos de abertura de inquérito enviados pela PGR e sete solicitações de arquivamento. Só aí se saberá, oficialmente, quem são os 54 nomes que Janot quer investigar formalmente.
Ainda não há uma previsão de quanto tempo o ministro do STF vai levar para tornar públicos os inquéritos da Lava Jato. Com perfil discreto e avesso a comentários sobre o caso, Teori mantém silêncio rigoroso na Corte, despertando a curiosidade dos próprios colegas de Tribunal.
No gabinete, é possível contar nos dedos de apenas uma mão o número de funcionários com acesso às delações de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef e ao trabalho da PGR. A chance de que se confirmem, antes da decisão de Teori Zavascki, os nomes de políticos que serão investigados está em outro ponto da Praça dos Três Poderes: o Congresso.
Janot está avalia se irá enviar comunicados aos parlamentares citados sobre a situação de cada um, informando o que foi pedido ao Supremo. A decisão, segundo fontes da PGR, deve sair ainda nesta quarta e será tomada pessoalmente pelo procurador.
É por meio de deputados e senadores que poderá sair a confirmação da lista do procurador – em especial, por parte daqueles que receberem a "cartinha" mais esperada: o aviso de que seu nome ficou de fora dos inquéritos e dentro dos pedidos de arquivamento.

Correio do Povo | Notícias | Janot pede arquivamento de inquérito contra Aécio na Lava Jato

12/03/2014

Entenda de onde vem o suce$$o do PSDB na mídia

E por aí explica o ódio Freudiano a Lula, ao Bolsa Família, aos pobres, pretos, putas e petistas!

cartel de trens

FHCCOR~1Lobista do caso Alstom atuou em Furnas

Papéis da Suíça indicam que suspeito de pagar propina a agentes públicos de SP também teria subornado funcionários da estatal federal

12 de março de 2014 | 2h 06

Fernando Gallo – O Estado de S.Paulo

Um lobista acusado de ser intermediário de propinas da Alstom a agentes públicos de estatais de energia de São Paulo é suspeito de ter repetido o mesmo esquema em Furnas, empresa do governo federal.

Veja também:
link Suíça rejeita recurso de Marinho e deve liberar mais papéis ao Brasil
link Ex-secretário de Covas recebeu propina, afirma executivo da Alstom

Reservatório do Lago de Furnas: estatal também teria sido objeto de contratações fictícias

Romeu Pinto Jr. é um dos 11 réus no processo criminal aberto pela Justiça Federal em São Paulo em janeiro. Ele é acusado de lavar dinheiro da Alstom que serviria para pagar ex-diretores de uma extinta estatal de energia paulista entre 1998 e 2002. Em troca da propina, segundo procuradores, a Alstom conseguiu obter um aditivo de contrato no valor atualizado de R$ 181,3 milhões com a Empresa Paulista de Transmissão de Energia (EPTE).

Documentos suíços enviados ao Brasil agora também mostram que a MCA Uruguay, offshore pertencente a Pinto Jr., assinou em 5 de maio de 1998 um contrato com a Cegelec, subsidiária da Alstom, para consultoria em um projeto que envolvia o fornecimento de um sistema de telecomunicações para Furnas. O contrato da Cegelec com Furnas era de cerca de US$ 13,4 milhões, em valores da época.

Durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), o setor elétrico foi controlado pelo PFL, hoje Democratas.

Na documentação enviada às autoridades brasileiras que investigam a Alstom, há recibos de Pinto Jr. à Cegelec em que o lobista solicita o depósito de valores em uma conta de Nova York. Ao todo, são cinco recibos emitidos num total de US$ 1,2 milhão.

Como os contratos da consultoria de Pinto Jr. com a subsidiária que prestava serviço em Furnas e com a multinacional que prestava serviço em São Paulo são da mesma época, não há como separar o dinheiro que circulou nas contas do lobista.

A tentativa de descobrir o caminho do dinheiro revelou, porém, que Pinto Jr. transferiu US$ 222 mil para uma outra conta, esta ligada a Sabino Indelicato, que também é réu no processo envolvendo a Alstom em São Paulo. Indelicato foi intermediário do dinheiro que chegou à conta na Suíça do ex-chefe da Casa Civil do governador Mário Covas (PSDB) e hoje conselheiro do Tribunal de Contas paulista, Robson Marinho.

Em depoimento de 2009 ao Ministério Público, Pinto Jr. admitiu que não prestou os serviços pelos quais emitiu recibos à Alstom no âmbito do contrato em São Paulo, e disse que repassou o dinheiro a motoboys indicados por doleiros. Pinto Jr. também afirmou que a offshore foi criada por um ex-diretor financeiro da Alstom na França que controlava contas da empresa no exterior.

O lobista prestou ainda um outro depoimento, a pedido das autoridades suíças, no qual negou ter tido envolvimento "em qualquer projeto de telecomunicações envolvendo a Cegelec/Alstom e a companhia Furnas".

O advogado de Pinto Jr., contudo, contradisse ontem seu cliente e afirmou que os serviços foram, sim, prestados à Cegelec.

A prática de contratação de consultorias fictícias para o pagamento de propina levou a Alstom a ser condenada judicialmente fora do Brasil. Em dezembro, a multinacional anunciou que decidiu abolir a contratação de consultorias para atividades comerciais.

Sem serviço. Em 2006, em depoimento na Polícia Federal, um ex-superintendente da Toshiba, José Antonio Talavera, afirmou que a Alstom integrava um "clube da propina" que subornava políticos e dirigentes de empresas estatais do setor elétrico para obter contratos, inclusive em Furnas.

Defesa. "Não sei sobre esse contrato, mas se ele existe certamente foi honrado", declarou o advogado Henrique Fagundes, que defende Romeu Pinto Jr.. "Todos os serviços de consultoria de Romeu foram efetivamente prestados, de forma correta." Fagundes disse que a defesa "vai comprovar que a MCA recebeu por serviços prestados não da Alstom, mas da Alcatel (empresa de telecomunicação)".

Furnas esclareceu que a atual gestão não tem conhecimento de nenhum dos fatos. A empresa afirmou que, como se trata de contrato antigo, hoje poderá providenciar informações. A Alstom disse que tem implementado "regras estritas de conformidade e ética que devem ser aderidas por todos os funcionários".

10/02/2014

Mutação genética: tucano agora quer ser lula

Lula x PIGDe repente, não mais que de repente, todos querem ser Lula, aquele de um dedo a menos, bronco, ladrão, fdp, “ingnorante” e informante da ditadura. Aliás, como informante da ditadura Lula deve estar rindo de estourar as pregas.

Imagino Lula informando ao ditadores militares como usar uma arma para derrubar um governo eleito democraticamente, prender, torturar, estuprar e depois desovar o presunto em alguma cova clandestina com os carros emprestados pela Folha de São Paulo, que chamou ditadura de ditabranda, com a cobertura desinfetante da Rede Globo.

Lula também deve ter informado aos gorilas como se manter no poder selecionando postes.

Lula deve ter informado que no dia do aniversário de São Paulo convocaria uma manifestação gigantesca, em que compareceram mais de 200 mil pessoas, cobrando diretas-já. Mas a Globo, de posse desta informação, cumprindo o papel de cobrir com tapume todos os crimes de seus comparsas ditadores, resolveu dizer tratar-se de pequeno grupo comemorando o aniversário da cidade. NÃO É FANTÁSTICO!

A Globo, depois de um editorial saudando a chegada da ditadura, reconheceu recentemente que seu apoio à ditadura foi um erro: “RIO – Desde as manifestações de junho, um coro voltou às ruas: “A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura”. De fato, trata-se de uma verdade, e, também de fato, de uma verdade dura. Já há muitos anos, em discussões internas, as Organizações Globo reconhecem que, à luz da História, esse apoio foi um erro.”

Os milicos, agora que não podem sair por aí com uma arma na mão, estão borrados de medo, reconhecendo terem participado de assassinatos, como o do deputado Rubens Paiva.

E de repente, depois de tanto tempo tentando assassinar a reputação do grande molusco, os ratos saem do esgoto tentando nos convencer que Lulas…

Será que FHC é culpado?! Por que não se dizem inocente como FHC?

Até que enfim nasce a explicação do ódio que nutrem a Lula. É mutação genética, de origem freudiana…

Ex-governador tucano quer tratamento igual ao de Lula

Acusado no mensalão mineiro, Azeredo diz que é inocente como o petista

Prestes a ser julgado pelo STF, deputado diz que não autorizou repasses que ajudaram a financiar campanha

MÁRCIO FALCÃO, DE BRASÍLIA, para FOLHA

O ex-governador e deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) afirma que é tão inocente no caso do mensalão tucano quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é, em sua opinião, no rumoroso caso do mensalão petista.

"Minha situação é semelhante à do Lula. Ele foi presidente e houve problema no Banco do Brasil. Corretamente, não foi responsabilizado", afirmou. "Eu também não posso ser responsabilizado."

Azeredo é acusado de ter autorizado o desvio de R$ 3,5 milhões (cerca de R$ 9,3 milhões em valores atualizados) do banco estatal Bemge e de duas empresas públicas para um esquema organizado para financiar sua campanha à reeleição como governador de Minas Gerais, em 1998.

Na última sexta-feira, a Procuradoria-Geral da República pediu 22 anos de prisão para Azeredo, que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal pelos crimes de peculato (desvio de recursos públicos) e lavagem de dinheiro.

Azeredo diz que não autorizou os repasses que alimentaram o caixa de sua campanha eleitoral e não pode ser responsabilizado por isso. Para ele, a Procuradoria não levou em consideração as provas do processo. "Sou absolutamente inocente", disse.

No caso do mensalão petista, que distribuiu milhões de reais a políticos que apoiaram o governo Lula, o STF concluiu que o esquema foi alimentado por empréstimos bancários irregulares e recursos controlados pelo Banco do Brasil no fundo Visanet.

Lula não foi denunciado pela Procuradoria e por isso não foi julgado pelo STF. "Ele não foi questionado pelo Visanet do Banco do Brasil", disse Azeredo. "Eu defendo o presidente Lula. Ele não tinha mesmo que ser penalizado."

Ao pedir 22 anos de prisão para Azeredo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que seu papel no mensalão tucano foi "equivalente" ao do ex-ministro José Dirceu, considerado pelo Supremo o principal responsável pelo mensalão petista e atualmente preso em Brasília.

Os dois esquemas foram operados pela mesma pessoa, o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, dono de agências de propaganda que fizeram negócios com o governo de Minas Gerais e com o governo federal. Condenado por seu envolvimento com o mensalão petista, ele está preso em Brasília.

Num depoimento prestado sigilosamente à Procuradoria-Geral da República perto do fim do julgamento, Valério disse que Lula sabia do esquema e deu a ele seu aval, mas a declaração recebeu pouco crédito das autoridades e não foi investigada.

Para Azeredo, Janot se precipitou ao pedir a pena de 22 anos de prisão no seu caso. "Só se fixa pena depois da condenação. Se não existe condenação, não tem porque já querer fixar pena. Isso realmente me deu muita estranheza", afirmou o deputado.

O ministro do STF Marco Aurélio Mello disse que essa é uma atribuição da Procuradoria. "Não é usual, mas a precisão é sempre elogiável. Não vejo extravagância."

A defesa de Azeredo terá 15 dias para entregar suas alegações finais no processo. Depois, o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, redigirá seu voto, que será revisado pelo ministro Celso de Mello. A expectativa no STF é que o caso seja julgado ainda no primeiro semestre.

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