Ficha Corrida

25/09/2015

Sociopatas do PÓ

MACONHA TRIP FHCOu de como se usa PÓ para finanCIAr golpes contra a democracia e os movimentos sociais. Nunca fumei. Como não tenho possibilidade de fazer como o Aécio Neves, sempre que precisei viajar comprei minha passagem. Meus vícios são legais. Não sou a favor da liberação da maconha, uma droga de pobre. Agora, há muita hiPÓcrisia no ar.

Tenho nojo da maneira como os grupos mafiomidiáticos criminalizam os aviãozinhos do tráfico mas silenciam ou dão emprego para os grandes consumidores. O silêncio entorno do heliPÓptero com 450 kg de cocaína diz tudo a respeito dos assoCIAdos dos Instituto Millenium. O multipremiado ator argentino, Ricardo Darín explicou muito bem como os EUA poderiam resolver o problema das drogas. A lição serve também para o Brasil. Onde mais Casagrande ganharia emprego senão no lugar que sempre acobertou o seu vício e os fornecedores de seu vício?! Não me venham dizer que é doença. Se fosse, teriam-no levado ao médico e não para a TV.

Qualquer pessoa com meio neurônio sabe que o problema do tráfico não está na Vila Cruzeiro em Porto Alegre. Está nos Bairros Moinhos de Vento, Bela Vista e no sigilo bancário. Basta ver quem é contra  CPMF, a forma mais inteligente de pegar traficante, sonegador e lavador de dinheiro. No entanto, basta folhear a Zero Hora, ver a RBS ou ouvir a Gaúcha para sentir o quanto eles odeiam a CPMF.

Entendeu ou precise que desenhe!?

Mais sobre o baile do Pó Royal

Published setembro 24, 2015 Por Ani Dabar

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Quem aí se lembra disto? Eu sim.

Diário do Centro do Mundo em 24/09/2015

O QUE O AFASTAMENTO DE UM DESEMBARGADOR REVELA SOBRE O TRÁFICO DE DROGAS

Por Mauro Donato

Wellinton Xavier dos Santos, vulgo Capuava, é considerado um dos maiores traficantes de drogas no estado de São Paulo, senão o maior.

Em julho deste ano, a casa caiu. Capuava estava em um sítio com 1,6 tonelada de cocaína pura, 898 kg de ingredientes para misturar e aumentar o volume, 30 fornos micro-ondas para a secagem, além de centenas de utensílios típicos para o preparo e refino da droga e mais quatro fuzis e uma pistola automática.

Foi preso por policiais do Denarc.

Eis que entra em ação o desembargador Otávio Henrique de Sousa Lima. Analisa o caso e liberta Capuava. Disse que as provas eram frágeis. Capuava, claro, deu linha na pipa novamente. Escafedeu-se.

Mas a casa caiu para o desembargador também.

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini, já estava de olho em Otávio Henrique. Achava muito estranho e de “extrema coincidência” o sistema de distribuição do tribunal encaminhar diversos pedidos de liberdade de traficantes para Otávio Henrique e serem atendidos. Muitos deles durante plantões de finais de semana. O presidente do TJ pediu o afastamento do desembargador por tempo indeterminado.

O advogado de Otávio Henrique afirmou que seu cliente determinou primeiro a soltura do traficante e só depois foi que o desembargador “soube de alguns fatos sobre Capuava por meio da imprensa.”

Deixando de lado a galhofa do advogado (ele é pago para defender o indefensável e dizer essas patacoadas), o argumento consciente do desembargador é que é o ponto.

Se aquelas provas eram frágeis, o que dizer quando alguém é pego com um baseado?

O envolvimento de alguém do gabarito de um desembargador diz muito a respeito da política de segurança pública vigente. Ela faz um teatro gigantesco de combate às drogas mas está envolvida até o pescoço. Ou nariz.

A criminalização das drogas serve exclusivamente para fazer girar fortunas escusas e demonstrar poder nas favelas. Os grandes traficantes estão a salvo, longe dali, passeando no barco de um desembargador, nadando na piscina de um deputado, tomando whisky na cobertura de um diretor de novelas.

Um meme de sucesso nas redes sociais circula desde uma apreensão significante, em um caso que o DCM investigou a fundo:

“O helicóptero é dos Perrela; O piloto trabalha para os Perrela; A fazenda é dos Perrela; Já os 500 kg de cocaína não são de ninguém.”

O questionamento que chega ao bizarro retrata fielmente o cenário de promiscuidade entre elite, políticos, polícia e criminosos. O tal “sistema”.

Alexandre de Moraes, atuou como advogado em pelo menos 123 processos defendendo uma cooperativa de transporte suspeita de associação com o PCC para lavagem de dinheiro. Hoje é o atual Secretário de Segurança Pública de Geraldo Alckmin. Ainda que não haja nenhuma comprovação de associação do próprio Secretário com o crime organizado, é algo desprezível? Ninguém viu conflito de interesses?

E que tal entregar a responsabilidade de investigar PMs suspeitos de envolvimento em assassinatos ao promotor Rogério Leão Zagallo, um notório defensor da filosofia “bandido bom é bandido morto”? Não é um tapa na cara? Surpreende que as coisas não mudem?

Por enquanto o desembargador Otávio Henrique de Sousa Lima está apenas afastado e sendo investigado. Se comprovada sua participação, poderá receber uma advertência, ser aposentado de maneira compulsória ou mesmo demitido. Até lá, permanece recebendo salário normalmente.

Já neguinho que tomar uma geral e estiver com os olhos vermelhos…

helicóptero Perrela
E aí, tem isto também.

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Palavras Diversas, 26/11/2013

PERRELA, AÉCIO E LULA:
AS FALSIFICAÇÕES MANCHETADAS PELA FOLHA

“Aliado de Lula é flagrado com 500 quilos de Cocaína”. Restam dúvidas de que esta seria a manchete da capa de um grande veículo de comunicação brasileiro, se, em vez de Perrela, o senador fosse apoiador de Lula? A chamada omitiria o nome do envolvido e, em seu lugar, estamparia Lula para atrair leitores.

Pois bem, como é de conhecimento de muitos, um helicóptero foi apreendido no Espírito Santo com quase meia tonelada de cocaína.

Esta aeronave é de propriedade de um senador da República.

Este político é de Minas Gerais.

E por aquelas bandas ele é apoiador de um outro colega senador, candidato a presidência pelo PSDB…

Zezé Perrela é o proprietário da aeronave e Aécio Neves é seu aliado.

O fato não incrimina, diretamente, Perrela, muito menos pode lançar sobre o tucano qualquer respingo sobre esta ocorrência suspeita que, antes de mais nada, precisa ser investigada e oferecer mais subsídios a polícia chegar às devidas conclusões.

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Agora a análise de como se comportou a Folha de São paulo neste episódio.

Em uma chamada na Folha On Line não há menção sobre o dono do helicóptero, no lugar do nome de Perrela usam o termo “senador”.

Em nenhum momento na matéria é dito que Perrela é aliado de Neves. Acordo que agiram com correção.

Penso que seja preciso aguardar novas informações daquilo que for apurado pelas autoridades policiais. Fazer ilações ou associações, neste momento, representariam o oportunismo e o descompromisso com a verdade dos fatos.

Mas e se fosse um aliado de Lula?

Haveria calmaria nas redações?

As manchetes da grande imprensa seriam um espaço de tranquilidade e justeza no tratamento jornalístico de um fato grave como este?

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A desavergonhada manipulação da Folha On Line quando é Lula o personagem de um fato

Tenho certeza que não.

Lula quando esteve na Argentina para participar do Congresso de Responsabilidade Social, em Buenos Aires, teria sido fotografado ao lado de um deputado, acusado de abuso de poder. O detalhe é que Lula deve ter tirado dezenas de fotos com admiradores que o procuraram para registrar uma imagem ao seu lado, algo bastante comum. O ex-presidente brasileiro é uma liderança de grande popularidade no continente.

E o que fez a Folha de São Paulo?

Diferentemente do tratamento dispensado a Perrela, tratou de associar Lula ao deputado argentino, conforme a imagem impressa acima, extraída do Folha On Line, que não deixa qualquer dúvida.

Neste episódio a ética e a correção passam ao largo da oportunidade de tentar atingir uma adversário político, mesmo que seja necessário ir ao país vizinho em busca de cliques que, supostamente, possam desgastar a imagem de líder democrata de Lula.

Estes e outros exemplos apenas servem para, com enorme prejuízo para a sociedade e para a democracia, flagrar o partidarismo exagerado e a falta de ética no trato da informação por parte de alguns grandes grupos de mídia do país, especificamente a Folha de São Paulo.

Mais sobre o baile do Pó Royal | Luizmuller’s Blog

20/04/2015

Em Minas, as hélices giram e helicópteros viram pó

Filed under: Aécio Neves,Helicóptero,HeliPÓptero,Jorge Pozzobom,PSDB — Gilmar Crestani @ 9:42 am
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Como revelou o correligionário, Jorge Pozzobom, o PSDB em geral, e Aécio Neves, em particular, têm licença judiciária para se locupletarem. Eles PÓdem tudo. Com eles tudo PÓde!

Fixação por helicópteros. Usando aeronave do governo de MG para escapar de engarrafamentos

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Tudo dentro da normalidade ???

No site da revista Época:

Aécio Neves voou em helicópteros do governo de Minas Gerais por cinco vezes para se deslocar em Belo Horizonte e pegou carona num avião – também do governo – para viajar da capital mineira até Brasília.

Os passeios começaram logo após Aécio deixar o governo de Minas e se estenderam até 2012. Aécio diz que está tudo dentro da normalidade. Ao menos ele não voou até o aeroporto em Cláudio – aquele que foi desapropriado em seu governo nas terras do tio dele

Fixação por helicópteros. Usando aeronave do governo de MG para escapar de engarrafamentos | BRASIL29 noti­cias / Poços10

21/03/2015

Saiba quem finaCIA a carreira do Aécio

A farinhada com travesti está com seus dias contados. Quem não consegue distinguir mulher de travesti vai lá saber distinguir uma pessoa honesta de um patife viciado e gazeteiro!?

Desde meus tempos de seminário tenho que os sujeitos mais moralistas, com o dedo sempre em riste para apontar os deslizes dos outros é um ato falho que esconde o próprio proceder. Veja-se o caso de Demóstenes Torres, que ocupava a tribuna do Senado para imputar aos outros os crimes de que useiro e vezeiro. Agripino Maia é outro que vive de assacar contra a honestidade alheia por estar com os dois pés atolados na lama que joga nos outros. Os membros do PP gaúcho, do Luis Carlos Heinze, eram os mais raivosos contra o PT, os movimentos sociais, MST, gays e  quilombolas. Está lá ele todinho enterrado na Lava Jato. Coincidentemente, o PP gaúcho, com Ana Amélia Lemos à frente, perfilou-se também todinho, ao lado de Aécio Neves. Entendeu agora o “silêncio dos indecentes” da velha mídia.

Quem via as imprecações do Joaquim Barbosa contra quem se ajoelhou para conseguir entrar no STF pelas cotas, não imaginava que ele havia constituído uma empresa Assas JB Corp., com endereço em seu apartamento funcional em Brasília, para comprar um apartamento por u$ 10 (dez dólares) em Miami. Nem imaginava que o respaldo que a Globo lhe dava envolvia o emprego do filho com Luciano Huck nem as caronas que dava a jornalista da Globo para passear na Costa Rica. Até hoje poucos sabem que o recém criado FUNPRESP-JUD foi presidido pelo jornalista, dublê de assessor e biógrafo de JB.

O que explica a desfaçatez deste rol interminável de assassinos da reputação alheia é a confissão do deputado gaúcho, Jorge Pozzobom: “Me processa. Eu entro no Poder judiciário e por não ser petista não corro o risco de ser preso”. A desfaçatez é ainda maior porque envolve parcela do Poder Judiciário, o que não é difícil de entender, tendo em vista os exemplos que vêm de Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes. E não é só Poder Judiciário que alcovita facínoras deste naipe. Eles também pululam no coronelismo eletrônico.

Como na Operação Mani Pulite, na Itália, viu-se que a captura do Estado italiano governado por Giulio Andreotti deu-se com a participação da Máfia. Quando a máfia descobriu-se em maus lençóis, pulou para o lado de quem seria guindado pela própria limpeza comandada por Antonio Di Pietro. Coincidentemente, terminada a limpeza, o limpador entrou na sujeira… Com a queda da Democracia Cristã e a demonização da classe política, a máfia sacou mais rápido e, nas costas de Di Pietro, subiu sozinha ao poder pelas mãos do empresário que detinha 80% dos meios de comunicação italianos, além de outras empresas como FININVEST, o clube Milan, e tantas outras empresas, Sílvio Berlusconi. Durante mais de vinte anos, Silvio Berlusconi transformou a Itália num puteiro. Literalmente cheirou, deitou e rolou com quem e como bem quis. Foi o descrédito de toda classe política vendida pelos veículos do próprio Berlusconi que levou o neofazista do Forza Itália ao poder. Hoje todos entendemos porque a Itália está em decadência, cultural, política e economicamente. O tráfico, lá como cá, é algo que passa batido na velhas mídias. Os grupos mafiomidiáticos não se preocupam com um helipóptero com 450 kg de cocaína. O que chama atenção dos programas cão, do tipo Jornal Nacional, é o aviãozinho e seu papelote. Os que cheiram um helicóptero de pó não estão na favela, estão no HSBC, a lavanderia dos narcotraficantes.

Os movimentos de ataque às instituições democráticas brasileiras, que desacredita toda classe política tem como fim a captura do Estado por aventureiros descompromissados com a democracia, a exemplo de Sílvio Berlusconi. Como já foi com Collor. Pedir golpe militar é a mesma coisa que pedir que a máfia nos governe. Quando uma máfia chega ao poder central, ela, como toda força totalitária, se apropria de todos as instituições correlatas. É isso que os movimentos nazifacistas de 15/03 pediam. Não se trata de pessoas ignorantes, mas de maus caráteres. De pessoas que, por déficit civilizatório, não tem respeito pela divergência de ideias. Como não conseguem votos suficientes para imporem suas vontades pela força das ideias querem impor pela força física. No Brasil, o que na Itália se chamou Forza Itália, atende por Movimento Brasil Livre – MBL, secundados pelos assoCIAdos do Instituto Millenium. Coincidentemente ambos têm por trás o financiamento de grandes grupos empresariais cujo único objetivo é detonar a democracia. É em regime totalitários, exatamente por que a falta de escrúpulos é moeda corrente, que os grupos empresariais mais fortes obtém os maiores lucros.

Assista o vídeo em que o doleiro Youssef acusa Aécio de arrecadar dinheiro em Furnas

março 19, 2015 19:51 Atualizado

Ronaldo acha que dá pra ir empurrando as acusações com a barriga

Ronaldo acha que dá pra ir empurrando as acusações com a barriga

Muitos dos marchadores e paneleiros que ocuparam a Paulista no último domingo usavam camiseta igual à de Ronaldo:  “a culpa não é minha, eu votei no Aécio”.

A hipocrisia nacional ficou mais uma vez exposta.

Dois dias depois, acaba de ser divulgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o vídeo em que o doleiro Alberto Youssef afirma ter ouvido do ex-deputado federal José Janene e do presidente da empresa Bauruense, Airton Daré, que o tucano Aécio Neves dividiria uma diretoria de Furnas com o PP e que uma irmã dele faria a suposta arrecadação de recursos.

No depoimento abaixo, Youssef afirmou ter auxiliado Janene e transportado para ele, algumas vezes, propinas pagas pela empresa Bauruense por contratos em Furnas. A propina teria sido paga, segundo o doleiro, entre 1996 e 200 – durante o governo Fernando Henrique Cardoso – do PSDB.

Janene arrecadava entre US$ 100 mil e US$ 120 mil mensais, com pagamentos em espécie, em dólares ou reais.O doleiro disse ter ouvido o então deputado Janene, do PP, afirmar que a diretoria de Furnas seria dividida com o PSDB, mais especificamente com Aécio Neves.

“Ele conversando com outro colega de partido, então naturalmente saía essa questão que na verdade o PP não tinha a diretoria só, e sim dividia com o PSDB, no caso a cargo do então deputado Aécio Neves“, declarou Youssef.O doleiro afirmou ter ouvido algumas vezes que caberia a uma irmã de Aécio fazer a arrecadação de recursos na Bauruense. Em relação ao empresário, o argumento era usado para justificar o motivo de não poder repassar mais recursos a Janene. “Ele (Daré) estava discutindo valores com o seu José (Janene) e dizia: não posso pagar mais porque tem a parte do PSDB. Aí você acaba escutando”, afirmou o doleiro.

Aécio nega as acusações. o procurador Janot, estranhamente, decidiu não levar adiante as investigações sobre o tucano – que agora apóia marchas contra a corrupção no Brasil, e pela derrubada de Dilma.

Deputados de Minas levaram mais documentos a Brasília, para pedir a reabertura da investigação.

Enquanto isso, Ronaldo e Aécio seguem empurrando com a barriga…

Assista o vídeo em que o doleiro Youssef acusa Aécio de arrecadar dinheiro em Furnas | Escrevinhador

15/03/2015

Abusado: Aécio sem aviãozinho é como guri sem bala

Ato falho de um Abusado. Freud explica. De que adianta construir tantos aeroportos nas terras dos titios se os heliPÓpteros não puderem decolar?!

Aécio não deve ter se dado conta da informação da ADPF, de que Minas Gerais virou centro de distribuição de drogas para o Nordeste. Ora, o PSDB se espalho para o Brasil inteiro. Jorge Pozzobom é um exemplo de sua contaminação no RS. Pozzobom sabe, por experiência própria e partidária, que o PSDB tem imunidade para roubar ou mesmo praticar qualquer tipo de tráfico. A mídia, que dá proteção a ele, Pozzobom, também faz sumir dos noticiários um helicópero com 450 kg de cocaína.

Não é piada! Aécio convoca manifestação falando em jatinho…

14 de março de 2015 | 14:25 Autor: Miguel do Rosário

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Saiu no site do Globo (prefiro nem dar o link), com destaque: “Em vídeo, Aécio convoca manifestantes e diz que rua é do povo como o céu é do avião”.

No dia da poesia, Aécio detona o texto de Castro Alves (“a praça é do povo, como o céu é do condor”), e fala em avião?

Logo ele, que fez um aeroporto na fazenda do titio só para ele usar?

Bem, podia ser pior (e ainda mais engraçado).

Aécio podia falar em helicóptero…

Pausa para rir até segunda-feira.

Não é piada! Aécio convoca manifestação falando em jatinho… | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

28/02/2015

A matilha de tocaia

Insuflados pela velha mídia, PSDB veste a fantasia golpista. Como ventríloquos do Instituto Millenium, os três patetas rasga a máscara democráticas e veste a carapuça da marginalidade. Haverá só lanchinhos para a manada ou o pó daquele helipóptero será distribuído em papelotes?!

Por trás de toda quadrilha há um mentor disfarçado de cidadão de benz! Mercedez Benz! O mesmo instituto beneficiado com dinheiro da SABESP (Estatal doou R$ 500 mil a instituto de FHC), que faltou para investir na ampliação dos serviços de fornecimento de água para os cidadãos mais pobres, agora, com aquele dinheiro, patrocina movimento golpista.

Estes são os quadrilheiros sem voto que o velho coronelismo eletrônico pretende, usando uma manada de imbecis, darem o golpe em Dilma para entregarem a Petrobrax à Chervron…

Para FHC, PSDB deve agir na moita pelos protestos

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Em reunião com dirigentes tucanos, ex-presidente orientou o partido a estimular o movimento golpista convocado para o dia 15 de março, mas sem dar apoio institucional ao ‘Fora, Dilma’; "Tem que ficar claro que nós apoiamos, mas não somo promotores"; dos caciques tucanos, apenas o senador Aloysio Nunes garantiu presença na manifestação: "Temos que estabelecer esse limite, ter esse cuidado. Não será iniciativa partidária", disse Aécio Neves

28 de Fevereiro de 2015 às 06:37

247 – Um dos maiores articuladores do golpismo tucano contra a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente FHC pediu cautela aos dirigentes do partido.

Em almoço na sede do seu instituto, em São Paulo, o ex-presidente orientou o partido a estimular o movimento pró-impeachment, convocado para o dia 15 de março, mas sem dar apoio institucional ao ‘Fora, Dilma’: “Tem que ficar claro que nós apoiamos, mas não somo promotores”, disse segundo reportagem de Pedro Venceslau, do ‘Estado de S. Paulo’.

Dos caciques tucanos, apenas o senador Aloysio Nunes garantiu presença na manifestação: "Temos que estabelecer esse limite, ter esse cuidado. Não será iniciativa partidária", disse Aécio Neves.

Apesar de negar golpismo, partido de FHC o parecer capenga de Ives Gandra Martins, que defende o impeachment da presidente Dilma por omissão no caso Petrobras. Ele foi pedido pelo advogado José Oliveira Costa, que atua no Instituto FHC (leia mais).

Para FHC, PSDB deve agir na moita pelos protestos | Brasil 24/7

01/01/2015

Liberdade de imprensa à moda mineira

E, de repente, Andrea Neves está com a torneira mais seca que as dos paulistas. Aécio tem um jornal pra chamar de seu. Ganhou algumas rádios do tio Sarney, mas não as ouve porque vive no Rio. Fiquei curioso com a informação de que em Minas há grandes grupos de mídia. Minha curiosidade aumenta diante do sumiço do helicóptero com 450 kg de cocaína.

Ah, sim, nenhum dos tantos grupos de mídia ainda havia revelado a fabricação em série de aeroportos em terras da famiglia Neves. Por que, sendo de Minas, da terra de uma família famosa na política, não informaram? Mesmo sendo de lá não sabiam ou, pior, sabiam mas não informavam porque a informação é um negócio que cujo preço pode-se resolver com dinheiro público?

De que servem tantos grupos de mídia se para o essencial, que é informação, não servem?

Ou, como diria Al Capone: Business is busness.

Imprensa mineira: por quem os sinos dobram, por Ângela Carrato

qui, 01/01/2015 – 14:07

do Observatório da Imprensa

Imprensa mineira: por quem os sinos dobram

Por Ângela Carrato

Depois de terem participado ativamente das eleições em apoio ao candidato oposicionista Aécio Neves (PSDB), os principais jornais mineiros dão início a uma espécie de “caça às bruxas” assediando, constrangendo, ameaçando e demitindo jornalistas que não rezam pela cartilha tucana. Desta vez, as ameaças não partiram da irmã do candidato e antes todo-poderosa controladora da mídia no estado, Andrea Neves, mas das próprias empresas. Aliás, estas empresas vivem um “drama” inédito nas últimas seis administrações: continuar apoiando o governo ou partir para a oposição?

A dúvida deve ser mesmo um tormento para elas. O maior grupo de mídia no estado, Diários Associados (Estado de Minas, TV Alterosa, rádio Guarani e portal Uai) em seus mais de 70 anos, uma única vez esteve na oposição, durante o governo Newton Cardoso (1987-1991), mesmo assim porque o governador cortou uma série de regalias e apoios que a empresa recebia por debaixo do pano.

Se o jornal Estado de Minas manteve a posição de apoio total às administrações de Hélio Garcia, Itamar Franco e Eduardo Azeredo, foi a partir do tucano Aécio Neves (2003) que este apoio transformou-se em adesão incondicional. Além de possuir ações da S/A Estado de Minas herdadas do avô, Tancredo Neves, Aécio tornou-se íntimo do principal executivo do grupo, Álvaro Teixeira da Costa que, nas últimas eleições, extrapolou todas as medidas para respaldar o amigo e candidato.

Enquanto o jornal Estado de Minas denunciava o suposto “aparelhamento” promovido pelo PT, considerava “natural” que seu dirigente subisse no palanque de Aécio Neves, abrisse, nas dependências da TV Alterosa, um comitê de campanha do tucano e, como se isso não fosse suficiente, ainda “convidasse” os funcionários para participar de ato público em apoio à candidatura de Aécio, na Praça da Liberdade. Detalhe: para demonstrar apoio, esses funcionários deveriam comparecer trajando azul e amarelo, as cores tucanas.

Novos “cortes”

O convite circulou na empresa em forma de comunicação interna enviada pelo setor de recursos humanos, mas comparecer tornou-se condição sine qua non para continuar gozando da “confiança” do patrão. Pressionados pela sobrevivência, ninguém reclamou, mas o absurdo chegou ao Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais (SJPMG) que, em nota, esclareceu que nenhum jornalista ou profissional é obrigado a participar deste tipo de atividade.

O editor de Cultura do Estado de Minas, João Paulo Cunha, era um dos poucos a conseguir manter, em seu trabalho, posição equidistante da militância tucana preconizada pela direção da empresa. Tanto que o suplemento “Pensar”, que circula aos sábados, junto com a edição regular do jornal, tornou-se uma espécie de “oásis”: reunia colaboradores de tendências, gostos e credos diversos, publicando artigos e promovendo discussões sintonizadas com o que de melhor acontecia no país e no mundo em matéria de cultura, arte, psicanálise, meio ambiente, comportamento e, naturalmente, política.

Na segunda-feira (15/12), João Paulo foi “convidado” a deixar o jornal. Sua permanência ficaria condicionada a não mais abordar assuntos “políticos” na coluna que assinava no suplemento. Pelo visto, a direção dos Associados não gostou do artigo dele publicado em 6 de dezembro, intitulado “Síndrome de Capitu“, no qual afirmava que o Brasil já definiu, nas urnas, quem é situação nos próximos quatro anos, mencionando que faltava ao país, agora, ter uma oposição consequente. A referência, óbvia, era às posições golpistas estimuladas e assumidas por Aécio Neves, inconformado com o resultado das urnas (ver, neste Observatório, “Campo minado para pensar“).

Jornalista e intelectual brilhante, João Paulo deixou o jornal. As demissões no Estado de Minas, pelo que se sabe, não vão parar aí. A empresa estaria esperando apenas vencer os três meses de estabilidade que constam da última convenção de trabalho dos jornalistas. Em outras palavras, a partir de janeiro novos “cortes” devem acontecer.

A maior tiragem

A situação financeira do Estado de Minas e dos Diários Associadas não é nada tranquila. Carro-chefe do condomínio até pouco tempo, o Estado de Minas tem visto sua receita minguar de forma tão acelerada quanto a perda de leitores. Para uma publicação que alardeava ser “o grande jornal dos mineiros”, de uma tiragem oficial de 75 mil exemplares diários, atualmente 60% encalham nas bancas. De acordo com a pesquisa “Democratização da Mídia”, realizada pela Fundação Perseu Abramo, do Partido dos Trabalhadores (PT), divulgada em agosto de 2013 e confirmada por pesquisa do Ibope realizada no mesmo ano, o jornal alcança 1,3% dos leitores brasileiros, concentrados na região Sudeste, mais precisamente na capital mineira e Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Mas se a questão é cortar custos, o Estado de Minas poderia reduzir a tiragem e investir em jornalismo de qualidade, disponibilizando o conteúdo em suportes diversos. Certo? A empresa não pensa assim. Tanto que prefere manter a perda diária de 60% para sustentar artificialmente os preços que cobra dos anunciantes.

De olho nos erros do concorrente, o jornal O Tempo tem avançado no que antes era considerado “propriedade” do Estado de Minas: os anúncios classificados. O encolhimento dos classificados do EM contrasta com o vigor dos pequenos anúncios no tabloide sensacionalista Super e no semanário Jornal da Pampulha, ambos da Sempre Editora, que publica O Tempo.

Criado em meados da década de 1990 pelo empresário e político Vittorio Medioli – na época, deputado federal pelo PSDB – O Tempo nunca escondeu a pretensão de desbancar os Associados. Disposição acentuada depois de Medioli ter sido alvo de campanha dos Associados contra seus negócios (entre outras atividades, é dono da poderosa Sada, que faz transportes de veículos para a Fiat, Volkswagen, General Motors, Peugeot e Citroën). O carro-chefe da Sempre Editora, no entanto, é o Super, a publicação com maior tiragem no país, tendo superado os tradicionais O Globo e Folha de S.Paulo, com mais de 270 mil exemplares diários.

Pauta dirigida

Por uma questão de marketing, os veículos da Sempre Editora depois de anos fazendo campanha contra as administrações petistas em municípios mineiros e no Estado, agora parecem dispostos a manter certa equidistância do oposicionismo. Prova disso é que, na última campanha eleitoral, essas publicações foram as únicas a mencionar, com um mínimo de equilíbrio, as atividades de todos os postulantes à presidência da República e ao governo de Minas. Para os profissionais que lá trabalham, no entanto, o maior problema é que os dirigentes da Sempre sonham em fazer jornal sem jornalista, com os “enxugamentos” sendo frequentes. Lá também, novos “cortes” devem acontecer a partir de janeiro.

Dos grupos de mídia em Minas, a Sempre é a única que possui sólida saúde financeira. Aliás, apenas 6% da receita dos negócios de Medioli provêm da editora, o que lhe garante considerável autonomia frente a governos.

Dos três principais jornais mineiros, o Hoje Em Dia é, sem duvida, o que mais oscilações têm experimentado. Criado por Newton Cardoso em 1989, para enfrentar os Associados, a publicação foi vendida para o empresário Edir Macedo, da Igreja Universal em 1991, pouco depois de deixar o governo. De lá para cá, o jornal passou por sucessivas crises, com reflexos na linha editorial e na tiragem. Crises que abalaram o interesse de Macedo pela publicação que acabou sendo vendida para o Grupo Bel, do empresário Marco Aurélio Jarjour e filhos.

Jarjour possui sete emissoras de rádio, a concessão de dois canais fechados de TV, atua no setor de diversões (boate Na Sala) e no de grandes shows, disposto a ampliar a aprofundar seus negócios em mídia. Para tanto, contava com a vitória de Aécio Neves para a presidência da República e não mediu esforços para ajudar o tucano.

Estes esforços redundaram em exemplos do que de pior pode ser feito por um jornal. Na tentativa de desmoralizar a presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, o comitê tucano divulgou denúncia de que o que o irmão dela teria sido funcionário fantasma da Prefeitura de Belo Horizonte, entre 2003 e 2009. Imediatamente, o Hoje Em Dia enviou repórter à pequena cidade de Passa Tempo (oito mil habitantes), no interior de Minas, para apurar a denúncia.

Até aí, tudo certo. O papel da mídia é apurar. O problema é que o repórter verificou que Igor Rousseff, o único irmão da presidente, não foi funcionário fantasma. No período em questão, trabalhava durante a semana na capital mineira e ia aos sábados e domingos para Passa Tempo, onde fixou residência depois da aposentadoria.

Manchete desmentida

A história de Igor foi confirmada por todos na cidade. Do dono da mercearia ao motorista da linha de ônibus que faz o trajeto entre a capital mineira. Ao invés de ver a matéria publicada tal como foi apurada, o repórter foi surpreendido ao ver seu texto alterado, nele incluída e destacada a fala de um vereador tucano, o único a “confirmar” que Igor não morava lá. A desmoralização maior para o HD veio com a publicação de reportagens sobre o assunto pela Folha de S.Paulo e Estado de S.Paulo que literalmente desmentiam a publicação.

Assinada pelo repórter Diego Zanchetta e datada de 27 de outubro, a reportagem do ESP, por exemplo, apresenta Igor como ex-hippie, adepto do budismo e pessoa desprendida das coisas materiais. Avesso a qualquer tipo de badalação e residindo em uma casa simples, com um fusca verde na garagem, ele tenta, no momento iniciar uma criação de tilápia. Advogado por formação, é graduado também em Jornalismo e História e fala fluentemente inglês e francês. Igor faz questão de manter uma prudente distância da irmã e de todos que tentam se aproximar dele para chegar à presidente.

Como se este desmentido nacional não bastasse, a direção do HD ainda tentou outra cartada em prol da candidatura de Aécio. Foi o único jornal a divulgar o resultado da pesquisa de um tal Instituto Veritas, que colocava, às vésperas do segundo turno, o candidato tucano à frente de Dilma. Em manchete, o HD destacava: Aécio 57% e Dilma 43%. Menos de 24 horas depois, era desmentido pelos, insuspeitos de serem petistas, institutos Ibope e Datafolha, que concordavam que os dois candidatos estavam tecnicamente empatados: Aécio com 51% e Dilma com 49%. Empate detectado, também, pelo tracking diário de campanha dos dois candidatos. Detalhe: a manchete do HD foi explorada à exaustão pelo comitê tucano nos programas do horário eleitoral de rádio e TV, com tudo indicando que tenha sido feita com este objetivo. O próprio senador Aécio Neves se valeu delas para, nos debates, “mostrar” para Dilma que estava ganhando em Minas e no Brasil.

“Erros ortográficos” inexistentes

No segundo turno, o HD superou-se. Publicou resultado de pesquisa do Instituto Sensus, contratado pelo PSDB, dando vantagem de 17 pontos para o tucano sobre Dilma Rousseff. Em menos de 48 horas, voltou a ser desmentido pelo Datafolha e pelo Ibope. O assunto repercutiu na imprensa nacional, mas foi praticamente ignorado pela mídia mineira. Blogs como o Diário do Centro do Mundo, do jornalista Paulo Nogueira, e da Cidadania, de Eduardo Guimarães, frisaram que se tratou de “crime eleitoral, sujeito às punições legais”. Como o PT não entrou na Justiça, o assunto parecia fadado ao esquecimento, exceto pela tentativa da direção do HD de aproveitar a ocasião e demitir um de seus mais antigos funcionários, o editor e dirigente sindical, Aloísio Morais Martins, na empresa desde sua fundação, há 27 anos.

No dia 30 de outubro, Morais recebeu advertência da direção do HD por ter compartilhado, em sua página pessoal no Facebook, matéria crítica ao resultado das pesquisas dos institutos Veritas e Sensus divulgadas pelo jornal. A alegação era que a sua publicação havia “prejudicado” os negócios da empresa. Alegação no mínimo curiosa. Se havia comentários críticos ao HD na página de Morais, os comentários eram leves se comparados aos da própria página do jornal no Facebook. Em outras palavras, se o próprio jornal compartilhou a matéria, por que um cidadão, que no caso é também funcionário da empresa, não poderia fazer o mesmo? Afinal, as redes sociais são fontes e instrumentos de pesquisa e informação para jornalistas e não jornalistas.

Suspenso e sem vencimentos desde o final de outubro, o caso de Morais foi parar na Justiça do Trabalho, onde a direção do HD pediu a abertura de inquérito para a sua demissão “por justa causa”. Uma audiência estava prevista para 11 de dezembro, mas acabou adiada por solicitação do jornal. Nova data está marcada para maio. Até lá o jornalista permanecerá afastado do trabalho e sem salário. Um dos mais competentes e conhecidos jornalistas mineiros, Morais integra a diretoria na atual gestão do sindicato e na Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Some-se a isso que foi, por duas vezes, presidente do sindicato em Minas. Razão pela qual a avaliação que o atual dirigente da entidade, Kerisson Lopes, faz é de que se trata de “perseguição por parte da empresa”, que tenta encontrar uma forma de se livrar de um profissional sério e ético, que incomoda quem não tem compromisso com a liberdade de expressão.

Antes deste episódio, Morais vinha sendo alvo de permanente assédio, com a direção doHD tentando imputar-lhe advertências por “erros ortográficos” que, comprovadamente, não cometeu. Sem falar que suas funções e turno eram alterados sem quaisquer justificativas. Morais só não foi demitido até agora por gozar de imunidade sindical.

As chaves do cofre

A exemplo dos demais jornais mineiros, o HD passou recentemente por mais um novo enxugamento e outros cortes estão previstos. Nos próximos meses, o jornal deve mudar de endereço, trocando o prédio de quatro andares que ocupa no bairro Santa Efigênia, próximo ao centro, por instalações menores, na saída para o Rio de Janeiro. Na redação e direção do jornal, a dança das cadeiras continua, buscando-se privilegiar apenas os “confiáveis”.

Estado de Minas e Hoje em Dia têm até março (os clássicos 100 primeiros dias de uma administração) para decidir sobre a “linha editorial” a ser adotada. Permanecem na oposição sistemática ao PT, agora incluindo o governador Fernando Pimentel, como sempre fizeram em relação aos dois governos de Luiz Inácio Lula da Silva e ao primeiro de Dilma Rousseff, ou tentam outro caminho?

Uma coisa é certa: como o ramal minimamente independente já está ocupado por O Tempo, a disputa acirrada vai acontecer entre Estado de Minas e Hoje em Dia para ver quem será o porta-voz da oposição tucana em Minas. Aécio precisará de visibilidade e os dois jornais poderiam garantir-lhe espaço, mas o problema é que os tucanos não têm mais as chaves do cofre das Alterosas e nem da presidência da República e compromisso com o jornalismo não é o forte destas empresas.

***

Ângela Carrato é jornalista e professora do Departamento de Comunicação Social da UFMG; o presente texto foi publicado no blog Estação Liberdade

Imprensa mineira: por quem os sinos dobram, por Ângela Carrato | GGN

07/12/2014

Ódio à Dilma tem origem na guerra fraticida no seio do PSDB, diz Folha

aecio sanguesssugaNão é de hoje, mas a guerra no seio do PSDB já fez mais mortos que vitórias. O que já foi a política do café com leite, hoje é de faca entre os dentes e presuntos jogados no lixão. Veio a tona com o já clássico artigo do Mauro Chaves no Estadão: Pó pará, governador! Neste artigo vinha a luz as vísceras de uma guerra intestina desencadeada pelo mais beligerante dos tucanos,  José Serra. Tudo o que não passava de boatos em relação a Aécio Neves ganhou contornos de verdade saída que foi das hostes do PSDB. O consumo de drogas, misturada com a vida de playboy bêbados dirigindo com carteira de motorista vencida, pego em blitz da lei seca, só ganha espaço na mídia paulista. Em nenhum outro veículo das cinco irmãs (Folha, Estadão, Veja, Globo & RBS) o Instituto Millenium permite a divulgação. Só a Folha, por ser uma espécie de press release do PSDB, tem autorização. Foi pela Folha também que saiu a informação dos aecioportos de Cláudio e Montezuma. Nenhum outro grupo mafiomidiático fez menção às construções dos aeroportos com dinheiro público para uso particular pelo então governador de Minas Gerais. Coincidentemente, a ADPF divulgou matéria afirmando que Minas Gerais virou centro de distribuição de droga para o Nordeste. Estatísticas da polícia dão conta de que para cada helicópteros com 450 kg apenas um é pego, outros dez voam sem serem molestados.

Agora vem mais um petardo contra o punguista mineiro. Aquele senhor que, com os esbugalhados de quem está em síndrome de abstinência, passa os dias vociferando contra quem lhe impôs derrota dentro de casa, está sendo acusado de criador de factóides nada mais nada menos que por Geraldo Alckmin. E a Folha abraça da a posição do seu paulista da vez.

A Folha reproduz uma frase emblemática do caráter nefasto do representante dos toxicômanos: "Nós vamos perder, mas vamos sangrar esses caras até de madrugada."  Esta frase é irmã siamesa desta outra, dita aos seus amigos que ocupavam cargos no Governo Federal, muitos deles na Petrobrás, conforme noticiou em 25/06/2014 o Estadão: Suguem mais um pouco e venham para o nosso lado”.

Esse é o líder da oposição financiado pela AMBEV, Burger King, Multilaser, Banco Itaú para dar o golpe contra Dilma. E se o retrato se torna insuspeito na medida que foi feito pela empresa Folha que se especializou em atacar o PT para proteger o PSDB.

Aécio ataca Dilma para se diferenciar de Alckmin

Senador tucano pretende ‘sangrar’ governo petista e se manter líder na corrida para 2018

Aliados do governador de São Paulo apostam que o senador mineiro não se segura ‘quatro anos com factóides’

DANIELA LIMA, DE SÃO PAULO, para a FOLHA

"Nós vamos perder, mas vamos sangrar esses caras até de madrugada." A frase foi dita pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) a seus aliados no Congresso na véspera da votação do projeto que desobriga o governo a economizar o que estava previsto no ano.

Mais do que o tom motivacional que o mineiro tem usado com sua tropa, a frase revela um estilo: "Eu estabeleci um patamar de oposição e não vou descer um degrau", disse a um interlocutor.

A estratégia tem como foco mantê-lo como "o rosto da insatisfação com o governo Dilma Rousseff", mas despertou críticas dos adversários e temor nos aliados.

Na última quinta-feira (5) a presidente sintetizou, sem citar Aécio, as queixas do PT. Em evento ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), Dilma pediu "respeito ao resultado das urnas" e disse que era preciso reconhecer a vontade expressa pela população na eleição.

O fato de a petista dizer o que disse e como disse evidenciou Aécio como o alvo da mensagem. Mas ao fazê-lo ao lado do governador tucano que desponta como principal rival interno do mineiro para a candidatura ao Planalto em 2018, ela gerou ao adversário um desconforto adicional.

Aécio dá de ombros às análises de que promove um "terceiro turno" com suas declarações: "Nós não vamos nos inibir com esses discursos. Essa reação mostra o incômodo deles. Pela primeira vez o PT está conhecendo oposição e, além disso, uma coisa nova: a oposição conectada com a sociedade", afirmou o tucano a um aliado.

A segurança do senador destoa da opinião de alguns de seus principais aliados. Na sexta (6), Aécio gravou um vídeo convocando pessoas a comparecerem a um ato anti-Dilma em São Paulo.

Na fala, fez a ressalva de que o ato deveria acontecer "sempre nos limites da democracia" por saber que saudosos da ditadura participaram dos protestos anteriores.

Foi a primeira vez que Aécio emprestou seu rosto aos mobilizadores do ato. Alguns tucanos viram um risco no gesto: para eles, ao estabelecer uma relação com esses movimentos, o mineiro se mistura a atos sobre os quais não tem controle absoluto.

Para os mais prudentes, ao se aproximar de setores que pedem um golpe Aécio corre o risco de ser vinculado a eles: "Basta olhar para o PSDB. Quem são nossos quadros? São pessoas que lutaram pela democracia. Isso não cola", tem dito o senador a quem o questiona sobre o assunto.

A postura incisiva não visa só desgastar Dilma: Aécio quer se diferenciar de Alckmin de olho em 2018. Mas aliados do paulista advertem: "Aécio não se segura quatro anos com factóides. Em algum momento a estrutura e a paciência de Alckmin farão a diferença", diz um interlocutor político do governador.

03/12/2014

Drogas, tô fora!

Filed under: Aécio Neves,AécioPorto,ADPF,DEA & DAS,Helicóptero,Narcotráfico — Gilmar Crestani @ 9:56 am
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Matéria divulgada pela Associação dos Delegados da Polícia Federal – ADPF dava conta de que Minas havia se tornado em centro de distribuição, a partir de Juiz de Fora, para o Nordeste. A construção de aeroportos (em Cláudio e Montezuma) clandestinos talvez explique tamanho sucesso de logística.

Eis o cara das melhores festas para turbinar as melhores carreiras…

02/12/2014 – Departamento Antidrogas americano investiga AÉCIO por suposto tráfico internacional de drogas (reprod)

americano

Depois das denúncias a respeito das irregularidades em relação ao aeroporto de Cláudio (MG) envolvendo a polêmica pista de pouso com o tráfico de drogas, a Drug Enforcement Administration (DEA) esteve no Brasil no mês de novembro.

(reprodução integral – PlantãoBrasil)

Depois da repercussão nacional e internacional envolvendo o nome do senador Aécio Neves (PSDB) com helicóptero pertencente, a Agropecuária Limeira, preenchido com 450 quilos de cocaína, no qual foi divulgado amplamente pelo canal Telesur e um dos sites mais famosos dos EUA, o TMZ. O juiz federal Marcus Vinícius Figueiredo de Oliveira Costa do Espirito Santo, recebeu em seu gabinete o agente da Polícia Federal Rafael Pacheco. Ele estava acompanhado de dois homens que falavam português com sotaque.

Apresentaram-se ao juiz como agentes da DEA – a agência antidrogas americana. Os investigadores estrangeiros queriam saber o local do pouso do helicóptero que trouxe de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, pelo menos 445 quilos de pasta base de cocaína. O local do pouso estava registrado no GPS da aeronave.

A conversa era informal e se alongou. Os agentes da DEA contaram ao juiz que, assim como o México é a rota da droga para os Estados Unidos, o Brasil se transformou no principal corredor da cocaína exportada para a Europa, e assim como no México o tráfico de drogas alimenta a política, no Brasil não seria diferente, e essa especulação que envolve o nome do Senador Aécio Neves, “os interessa e muito”!.

Telesur é um dos maiores canais de televisão da America Latina, já TMZ ganhou notoriedade quando o artista Michael Jackson faleceu. O TMZ foi a primeira mídia a divulgar sua morte superando grandes redes de notícias mundiais. 4 Horas mais tarde, a informação foi confirmada e o TMZ se tornou oficialmente uma referência de informações sobre celebridades.

Foco da investigação do DEA

A policia investiga se o aeroporto de Cláudio foi utilizado como rota para o tráfico de drogas, uma vez que já é pública a informação de que o helicóptero da empresa Limeira Agropecuária, da família do senador Zezé Perrela, apreendido no Espírito Santo transportando 445 quilos de cocaína em novembro passado, chegou a pousar antes em um ponto do povoado de Sabarazinho (apenas 14 km de distância do aeroporto mineiro de Cláudio), três horas antes de seguir viagem para um sítio na cidade capixaba de Afonso Cláudio. A PF chegou a tal confirmação baseando-se no rastreamento do GPS do helicóptero, assim como nas anotações do plano de voo dos pilotos. e apreendido pela Polícia Federal do Espírito Santo, no sudeste do país, no último ano.

▼ link do site americano ▼

Departamento Antidrogas americano investiga AÉCIO por suposto tráfico internacional de drogas (reprod) « Poços10 – Poder e Política

10/08/2014

De Cláudio para Cláudio: por que o diário de bordo virou pó?

Aécio PerrellaO que é mais importante, um helicóptero com 450 kg de cocaína ou a mudança de perfil de dois funcionários da Globo na Wikipédia?

Por que um traficante com alguns papelotes vira matéria de capa acaba apodrecendo na prisão enquanto, neste caso, tudo vira pó. O que o silêncio da velha mídia sobre este assunto busca esconder?

Por que ninguém liga os pontos para verificar se há ou não relação entre o ProAero do Aécio Neves e aquilo que a ADPF  julga como a criação de um centro de distribuição de drogas, a partir de Minas Gerais, para o Nordeste?

Por que a amizade de Aécio Neves, e seus aeroportos particulares, com o dono do helipóptero, Zezé Perrella, não chamam a atenção da velha mídia?

Será que, passadas as eleições, o assunto merecerá a merecida atenção, ou ficará restrita aos anais da história para, daqui a 50 anos, virar livro?

Por que o Ministério Público, este verdadeiro mistério púbico, não se importa com grandes traficantes que têm políticos do PSDB em volta? Seria pelas mesmas razões com que Rodrigo De Grandis protege Robson Marinho?

Por que o MPF tem tanto medo do helicóptero do Pó, das ALstom, SIEMENS e Robson Marinho?

Exclusivo: o caso do sumiço do diário de bordo do Helicoca, o helicóptero dos Perrellas

Postado em 09 ago 2014 – por : Joaquim de Carvalho 

Sobre o helicóptero a mídia não fala nada

O diário de bordo sumiu

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O piloto do helicóptero apreendido com 445 quilos de pasta base de cocaína quer falar com a Justiça. Mas até agora não encontrou nenhuma autoridade disposta a lhe dar o benefício da delação premiada em troca de suas informações.

Rogério Almeida Antunes trabalhou para o senador Zezé Perrella e o deputado estadual Gustavo Perrella durante cerca de um ano.

Recebia salário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde ocupava um cargo de confiança por indicação formal do deputado Alencar da Silveira, conhecido em Minas por divulgar no rádio o resultado do jogo do bicho.

A indicação era do deputado Alencar, mas o cargo era da cota política de outro deputado, Gustavo Perrella, aliado de Alencar.

O salário pago pela Assembleia representava 20% do que efetivamente Rogério recebia.

A diferença, de cerca de 8 mil reais, era paga por fora, em cheques ou depósito bancários, feitos por ordem dos Perrella.

Rogério nunca foi empregado da Limeira Agropecuária, empresa de Perrella em nome da qual está registrado o helicóptero.

Oficialmente, o trabalho de Rogério era transportar o deputado e o senador para eventos políticos.

Mas, segundo depoimento de Rogério prestado ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais, o helicóptero foi usado também para passeios do senador e do deputado em Vitória, no Espírito Santo, e na cidade do Rio de Janeiro.

Também serviu para levar celebridades para festas na fazenda da família. Uma das passageiras foi a atriz Deborah Secco, então casada com Roger, do Cruzeiro, cujo presidente era Zezé.

A despesa com combustível do helicóptero era reembolsada pela Assembleia Legislativa. Em um ano, os reembolsos somaram cerca de R$ 15 mil.

Como a lei proíbe reembolsos para despesas que não sejam efetivamente relacionadas ao mandato de deputado, Gustavo foi denunciado por improbidade administrativa e, se condenado, pode ser cassado.

Mas o que Rogério contou ao promotor Eduardo Nepomuceno, do Ministério Público do Estado de Minas, seria uma pequena parte de tudo o que sabe.

“O Rogério esteve aqui com o advogado dele e deu a entender que sabe muito mais, mas ele quer o benefício da delação premiada. Mas essa negociação só pode ser feita no processo por tráfico, lá no Espírito Santo. Aqui ele foi ouvido como testemunha”, conta Eduardo Nepomuceno.

O advogado de Rogério, Paulo Henrique da Rocha Júnior, já tinha tentado na Justiça Federal do Espírito Santo iniciar uma negociação para obter esse benefício, em que o acusado colabora com a investigação, fornecendo informações importantes para o processo, em troca da redução da pena.

O juiz do caso, Marcus Vinícius de Oliveira Costa, me contou que o advogado dele fez, de fato, essa “sondagem”.

O juiz indicou o Ministério Público Federal para seguir nas tratativas, já que a delação premiada, em tese, deve ter a anuência de promotores e procuradores, pois a eles cabe o papel de fazer a denúncia.

No Ministério Público, a negociação não avançou, entre outras razões porque o procurador que estava à frente do caso se afastou do processo por considerar que o inquérito estava “contaminado” por provas ilícitas – grampos telefônicos realizados em São Paulo não relacionados no processo.

No dia em que Rogério prestaria depoimento à justiça, o juiz decidiu colocar todos réus em liberdade, e estuda a possibilidade de anular o processo, pela utilização de prova ilícita. Não tomou o depoimento de Rogério, e a delação premiada, por enquanto, não é cogitada.

A delação premiada também foi objeto de discussão em outra instituição, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

O piloto Rogério estava preso, e o pai dele, Osmar Antunes, esteve com dois deputados estaduais.

Foi o pai do piloto quem tomou a iniciativa de procurar o deputado Paulo Guedes, através de uma antiga vizinha, do município de Brasília de Minas, onde Osmar morou antes de se mudar para Campinas, no estado de São Paulo.

Rogério Almeida Antunes, um dos pilotos

Rogério Almeida Antunes, um dos pilotos

Essa vizinha conhecia uma assessora do deputado Paulo Guedes, e a conversa, então, foi marcada, com Osmar Antunes, o advogado dele, uma assessora do deputado Guedes e outro deputado do PT, Rogério Correia.

“O pai do piloto me procurou, e dizia que o caso do helicóptero tinha implicações políticas e que seu filho tinha sido usado. Ele insinuava que a chave de tudo era o hotel fazenda em São Paulo. Queria falar mais, mas o advogado dele não permitia. Queriam os benefícios da delação premiada. Ficou acertado que voltaríamos a conversar. Mas, nesse meio de tempo, ele foi solto, e não fui mais procurado”, conta Paulo Guedes.

Eu localizei o pai de Rogério, Osmar, na região de Campinas, onde ele tem uma propriedade rural. Osmar dizia estar num trator quando atendeu à minha chamada, pelo celular: ”O Perrella disse que meu filho roubou o helicóptero. Roubou por quê? O Perrella sabia que ele estava usando o helicóptero”, afirmou. “Ele não precisa roubar helicóptero. Graças a Deus, eu posso comprar um helicóptero e mandar para o Perrella.

Osmar confirma que procurou os deputados que fazem oposição a Aécio. Sua preocupação é limpar a imagem do filho, embora admita que ele errou.

O inquérito da Polícia Federal informa que, a caminho de Afonso Cláudio, no Espírito Santo, o helicóptero dos Perrellas fez uma parada em Sabarazinho, a 15 quilômetros de Cláudio, o berço de um ramo da família do ex-governador Aécio Neves.

Também informa que o dono da fazenda onde teria ocorrido o pouso chamou a Polícia Militar e entregou os galões de querosene vazios encontrados no local.

Segundo a Polícia Federal, o pouso é confirmado pelo piloto Rogério.

No entanto, em entrevista ao DCM, o segundo piloto da aeronave, Alexandre José de Oliveira Júnior, deu outra versão. Segundo ele, o pouso aconteceu em Divinópolis, a 60 quilômetros dali, onde houve reabastecimento do helicóptero.

Se o helicóptero parou na fazenda em Sabarazinho para reabastecer, por que pararia de novo 60 quilômetros depois, para fazer a mesma coisa?

A pergunta sugere que, se houve os dois pousos, um deles não foi para reabastecimento.

É uma pergunta para a Polícia Federal responder, mas o inquérito terminou, e não está em andamento outra investigação sobre o caso.

Para acabar com qualquer dúvida sobre os pousos ou sobre quem viajou no helicóptero dos Perrella, bastaria consultar o diário de bordo da aeronave.

E, segundo os pilotos, o diário de bordo estava no helicóptero quando houve o flagrante dos 445 quilos de pasta base de cocaína em Afonso Cláudio.

Mas no laudo da apreensão, feito pela Polícia Federal, não aparece o diário de bordo. Nas quase 1 200 páginas do processo, também não existe nenhuma referência a esse item obrigatório da aeronave. Até o manual do fabricante é citado do laudo de apreensão. Mas não o diário de bordo.

No inquérito civil sobre o uso de verba pública da Assembleia Legislativa para pagar o combustível do helicóptero, o promotor mineiro Eduardo Nepomuceno queria saber quem viajou no helicóptero, e onde ele parou. Mandou um ofício a seu colega do Ministério Público Federal, em Vitória, pedindo cópia do diário de bordo.

Na resposta ao promotor mineiro, o procurador disse que não tinha visto nenhum diário de bordo no inquérito da Polícia Federal, mas assegurou que mandaria um ofício à Justiça Federal, perguntando sobre sua existência.

Também tive acesso ao inquérito e ao processo no Espírito Santo. Lá, não está o diário de bordo.

Como também não existe no processo nenhum ofício do procurador perguntando sobre o diário de bordo.

“Meu cliente [o piloto Rogério] garante que o helicóptero tinha o diário de bordo. Se sumiu, é um fato muito grave”, disse o advogado Paulo Henrique.

Sobre o Autor

Jornalista, com passagem pela Veja, Jornal Nacional, entre outros. joaquim.gil@ig.com.br

Diário do Centro do Mundo » Exclusivo: o caso do sumiço do diário de bordo do Helicoca, o helicóptero dos Perrellas

09/08/2014

Narcotráfico?

aecioporto 100servonha -ayres-brittoÉ só ligar os pontos. Quem deu a dica foi a ADPF. A rota passa por Minas. Graças à infraestrutura. E aos consumidores.

Quem é o personagem por trás do “Pó pará, Governador!”? De onde era o helipóptero? Com quem ele confraterniza os gols do Cruzeiro?

Por que uma tapioca do Orlando Silva paga com cartão corporativo ocupa 8 minutos no Jornal Nacional e os 450 kg de cocaína evapora sem deixar pó?

Zezé Perrella vive em que Estado é quem é seu melhor amigo? Por Juiz de Fora virou centro de distribuição de droga para o Nordeste?

Quem era o governador de Minas quando aquele estado desenvolveu o ProAero para construir aeroportos particulares em terra de familiares?

Há jornais em Minhas? Se tem, porque Aécio não é notícia?

Se o primo de Lula fosse traficante e Lula construísse um aeroporto nas terras dele, o que diriam as cinco irmãs (Folha, RBS, Estadão, Veja & Globo)?

Por que a mídia não procura o primo de Aécio?

Postado em 08 ago 2014 – por : Paulo Nogueira

Os primos

Os primos

Pobre jornalismo. Pobre público. Pobre Brasil.

Soubemos, pela Folha, que Aécio mandou construir um aeroporto num terreno que pertencia a seu tio, na cidade de Cláudio, em Minas.

Soubemos também que, embora pretensamente público, o aeroporto ficava fechado.

Segundo a Folha, a chave está, ou estava até a denúncia, nas mãos de um primo de Aécio, Tancredo Tolentino, o Quedo.

Se a mídia tivesse qualquer interesse em aprofundar essa história, um passo básico seria mostrar quem é esse primo. E ouvi-lo.

Em circunstâncias normais, isso seria mandatório no bom jornalismo.

Agora: quando o primo em questão tem a história que Tancredo tem, passa a ser um acinte não colocar holofotes nele.

Já que estamos falando de chave, Tancredo é o que popularmente se chama de chave de cadeia.

Dois anos atrás, ele foi um personagem central numa reportagem do Fantástico sobre a venda de sentenças judiciais que beneficiaram traficantes na região onde se localiza o aeroporto de Aécio.

Note: não havia nenhuma menção na reportagem ao fato de que Tancredo é primo de Aécio, como se isso não fosse notícia.

Notícia é realmente subjetivo, neste mundo em que vivemos. Imagine se Tancredo fosse primo de Lula. A cada parágrafo seríamos lembrados do parentesco.

No vídeo do Fantástico, Tancredo aparece fazendo a ponte entre o advogado dos traficantes presos e o desembargador que os soltou, Hélcio Valentim, amigo seu.

A Polícia Federal cedeu ao Fantástico um vídeo com a confissão, em detalhes, de Tancredo.

Ele cobrou 150 mil reais dos traficantes pela sentença. E repassou 40 mil, um detalhe que não foi explorado pelos repórteres do Fantástico.

Quedo ficou, portanto, com 110 mil reais. Ficaria com 105 mil, ao que parece. Separou 45 mil para entregar a Valentim, agrupados em maços de 5 mil.

Mas, na hora de dar o dinheiro, ele pegou um maço e guardou para si mesmo. Talvez tenha dito que aquela era sua comissão, e que os presos tinham topado pagar 45 mil.

A reportagem do Fantástico diz que Quedo acabou por ser preso, e depois solto. Estava respondendo ao processo em liberdade quando o programa foi ao ar.

Bizarrice entre as bizarrices, ele tentou, mesmo enroscado com a polícia e com a justiça, se candidatar a prefeito de Cláudio em 2012. Como se fosse um ambientalista, seu partido era o Verde. Foi impugnado com base na Lei da Ficha Limpa.

A venda de sentenças beneficiou três traficantes. Valentim concedeu a eles habeas corpus. Quando o Fantástico foi ao ar, em dezembro de 2013, todos eles estavam foragidos.

Quedo, fisicamente, não poderia ser mais diferente de seu primo. É obeso, careca e, como mostram suas imagens, evidentemente desleixado.

Um é claramente vaidoso, e o outro é sinônimo de desmazelo.

Ao lado de Aécio, ele poderia passar por seu jardineiro, ou motorista.

Mas, acima de tudo, Quedo é notícia.

Numa região marcada pelo tráfico, e com sua frouxidão moral aliada a uma ganância sem freios, que utilização Quedo poderia dar a um aeroporto controlado por ele?

Nas especulações que varrem a internet, o helicóptero dos Perrellas é intensamente citado.

Aécio é amigo dos Perrellas. E Quedo, também é? Ninguém na mídia pareceu interessado em verificar isso, e em eventualmente seguir adiante.

Quedo é um personagem fascinante. Mas a mídia – incluída a Folha, que trouxe o caso do aeroporto mas parece pouco empenhada em dar seguimento à história – finge que não é.

Pior: finge que ele não existe.

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Paulo Nogueira

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Diário do Centro do Mundo » Por que a mídia não procura o primo de Aécio?

27/07/2014

Ligando os pontos

Filed under: Aécio Neves,Helicóptero,Narcotráfico,ProAero,Zezé Perrela — Gilmar Crestani @ 9:25 pm
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Tão impressionante como sair do noticiário a apreensão de um helicóptero com 450 kg de cocaína é sair na Folha denúncia contra Aécio Neves. Considerando as relações umbilicais da Folha de São Paulo com o tucanato, evidenciada pela sua executiva, Judith Brito, que avocou junto ao PSDB o papel de oposicionista, é por demais emblemático que tenha sido exatamente a Folha a trazer a tona os pecados que tão bem haviam sido enterrados pela irmã, Andréa Neves. Logo na primeira matéria fiz a pergunta: Minas não tem mídia? Não tem rádio, tv ou jornal que pudesse botar luz nestes acontecimentos? Está caindo nas redes sociais informações pingadas que relacionam José Serra à divulgação pela Folha.

Serra é figurinha carimbada neste tipo de armação. Quem não lembra do caso Lunus, que os arapongas do Serra preparam para Roseana Sarney? O caso dos aloprados, armados para cima do PT? Todos de inspiração serrista. Quando Mauro Chaves publicou no EstadãoPó pará, governador!” e o Estado de Minas respondeu com “Minas a reboque, não”, revelava outra faceta de José Serra que só aparecia em relação a opositores.

O precoce sumiço do noticiário do helicóptero e a repentina virada da Folha para cima do Aécio pode estar à reboque de interesses que ainda estão por ser revelados. Ou a Folha sabe mais a respeito do andamento das investigações da Polícia Federal e está se antecipando na derrubada da candidatura do Aécio ou está preparando o caminho para o queridinho de sempre, José Serra.

Por tudo isso, nenhum dos três é confiável. Nem Aécio Neves, nem José Serra e muito menos a Folha. O que chama a atenção é o que a ADPF tem divulgado, que Juiz de Fora virou centro de distribuição de droga para o Nordeste. E a Folha não sabia de nada…

O aeroporto de Cláudio, o helicóptero e a rota do tráfico de drogas

sab, 26/07/2014 – 12:11 – Atualizado em 27/07/2014 – 08:38

Cíntia Alves

No caso do helicóptero dos Perrellas, uma dúvida: aeroportos irregulares serviram de parada para abastecimento?

Jornal GGN – Quando a apreensão de quase meia tonelada de pasta de cocaína transportada num helicóptero dos Perrellas veio à tona, no final de 2013, autoridades estadunidenses pisaram em solo brasileiro para ajudar na apuração da origem e destino da droga. Investigações apontavam que a demanda teria sido negociada com mexicanos, mas saído oficialmente do Paraguai, com forte suspeita de que a Europa era o norte.

Fato é que consta nos depoimentos de Rogério Almeida, piloto preso em flagrante pela Polícia de Espírito Santo com mais comparsas, que a aeronave do então deputado Gustavo Perrella (Solidariedade) viajou de Avaré paulista até o Campo de Marte (A). De lá, para Divinópolis (B), e da cidade mineira para Afonso Cláudio, no Estado vizinho.

Na época, a imprensa levantou dúvidas técnicas sobre o helicóptero.

Modelo R-66, a aeronave só sai do chão suportando o peso máximo de 1.225 quilos. O helicóptero consome 581 quilos desse limite. Com o tanque cheio, iriam mais 224 quilos. Sobrariam 420 para a carga restante, contandos aí os passageiros. Só de cocaína, a polícia informou  ter apreendido 445 quilos.

Com os cálculos feitos levando-se em conta a distância percorrida pelo helicóptero (entre os três pontos, pelo menos 1,17 mil quilômetros, em linha reta) e a autonomia da nave, duas hipóteses foram levantadas: ou o piloto mentiu e a droga foi carregada num local mais próximo da fazenda em Afonso Cláudio, onde pousou o helicóptero, ou menos combustível foi colocado para equilibrar o peso da nave. Consequentemente, mais paradas para abastecimento seriam necessárias.

Nesse último caso, aeroportos não fiscalizados seriam perfeitos. O de Cláudio (C), construído durante a gestão de Aécio Neves (PSDB) enquanto governador de Minas Gerais (2003-2010), até hoje não foi homologado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). O órgão federal garantiu que faltam documentos para concluir esse processo.

A obra é questionada pelo fato de beneficiar, teoricamente, um município de 25 mil habitantes e pouca expressividade econômica. Além disso, Divinópolis, por onde passou o helicóptero dos Perrellas, fica a poucos quilômetros dali, e possui aeroporto bem equipado.

Aécio não comenta se já usou a pista em Cláudio para facilitar o acesso à Fazenda da Mata, que pertence à sua família há décadas, a seis quilômetros do aeroporto denunciado. Há vídeos na internet comprovando que o espaço é utilizado para shows de aeromodelismo. Familiares de Aécio disseram à Folha que pelo menos um avião pousa por semana por ali. A Anac vai investigar.

Na versão de Aécio, o aeroporto de Cláudio integra o Proaero, um programa que em sua raiz visava intervenções em mais de 160 lugares. Seriam construídos aeroportos locais ou regionais, ou melhoradas as condições das pistas existentes.

Denúncias sobre aeroportos construídos ou pistas que receberam investimentos vultosos nos últimos anos pipocam na mídia todos os dias desde que a Folha de S. Paulo revelou, em 20 de julho, que o equipamento em Cláudio foi construído em um terreno que pertence ao tio-avô de Aécio, Múcio Guimarães Tolentino. É a família Tolentino que, segundo o jornal, cuida das chaves do aeroporto enquanto o imbróglio envolvendo a desapropriação do terreno não se resolve na Justiça.

Segundo a assessoria de Aécio, a família Tolentino exige R$ 9 milhões pelo terreno. O Estado depositou em juízo cerca de R$ 1 milhão. Nesta sexta-feira (25), o periódico informa que Múcio Tolentino, ex-prefeito de Cláudio, é alvo de uma ação por improbidade administrativa.

O tio-avô de Aécio construiu uma pista de avião nas proximidades de sua fazenda, na década de 1980, com ajuda do governo estadual. A Folha sugere que a desapropriação da área em Cláudio pode garantir a Múcio o dinheiro necessário para pagar a multa desse processo antigo.

Um Tolentino acusado de relações com o tráfico

Múcio não é o único membro da família de Aécio Neves que frequentou as páginas policiais nos últimos anos. O comerciante Tancredo Aladim Rocha Tolentino, primo do candidato a presidente pelo PSDB, foi denunciado em 2012 como membro de uma quadrilha que atuava justamente na cidade de Cláudio vendendo habeas corpus por até R$ 180 mil a traficantes de drogas.

Tancredo Tolentino intermediava o negócio diretamente com Hélcio Valentim de Andrade Filho, então desembargador do Tribunal de Justiça do Estado. Em meados de 2012, quando o caso ganhou parte da mídia, o magistrado não assumiu os crimes. Tancredo Tolentino, por sua vez, reconheceu que “pediu vários favores ao desembargador e ao ter sucesso lhe dava certa quantia em dinheiro, como forma de agradecimento”.

Na época, os jornais passaram a informação de que Tancredo Tolentino era primo distante de Aécio.

Quando estourou o caso do helicóptero do filho de Zezé Perrella, blogueiros estreitamente ligados a José Serra (PSDB) tornaram-se, de repente, especialistas em helicópteros e passaram a divulgar a hipótese de que a carga de cocaína tivesse sido embarcada em Divinópolis, nas imediações de Cláudio. Na época, Serra ainda aspirava a indicação do PSDB para a presidência.

Mais fatos sem explicações

Aécio, enquanto candidato a presidente, deixou a postura ofensiva contra o governo Dilma Rousseff (PT) para se defender dos escândalos que surgem diariamente. Além do aeroporto de Cláudio, o tucano agora é incitado a dar explicações sobre outro aeroporto construído sem critério técnico inteligível, o de Montezuma.

A cidade tem menos habitantes que Cláudio – cerca de 8 mil – e nenhuma expressão econômica que possa justificar o investimento de mais de 200 mil numa pista batida de terra local. A não ser, como sugere reportagem de O Globo também desta sexta-feira, a proximidade com a fazenda do ex-deputado Aécio Cunha, pai de Aécio Neves.

Até  agora não há nada que ligue Aécio às estripulias de seu primo ou às aventuras do helicóptero dos Perrellas. Mas a soma de circunstâncias certamente o levará, nos próximos dias, a aprofundar as explicações sobre o aeroporto.

O aeroporto de Cláudio, o helicóptero e a rota do tráfico de drogas | GGN

26/07/2014

Perrella’s family estrelando Os Bons Companheiros!

Filed under: Aécio Neves,AeroPÓ,Helicóptero,Zezé Perrela — Gilmar Crestani @ 9:25 am
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Aécio Perrella

Justiça decreta bloqueio de bens e quebra de sigilo da família Perrella

Marcelo Portela – O Estado de S. Paulo

22 Janeiro 2014 | 13h 31

Senador, seu irmão e seu filho são acusados de firmar contratos sem licitação com o governo de Minas que beneficiaria empresa da família

BELO HORIZONTE – A Justiça mineira decretou o bloqueio de bens e a quebra dos sigilos bancário e fiscal de integrantes da família Perrella e de ex-diretores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) no valor de R$ 14,5 milhões. A decisão judicial atendeu a pedido do Ministério Público Estadual (MPE) de Minas Gerais porque a juíza Rosimere das Graças do Couto, da 3ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte, entendeu haver de "indícios da prática de improbidade administrativa" em contratos firmados entre a Epamig e a Limeira Agropecuária e Representações Ltda., da família do senador Zezé Perrella (PDT-MG).

Além do senador, são acusados também seu filho, o deputado estadual de Minas Gustavo Perrella (SDD), um irmão de Zezé, Geraldo de Oliveira Costa, o filho dele, André Almeida Costa – que consta como representante da Limeira – e ex-dirigentes da autarquia mineira. Eles são acusados de firmarem "contratos, convênios e termos de parceria" sem licitação por meio dos quais a Epamig fornecia uma série de "sementes especiais" para serem plantadas em uma propriedade da Limeira.

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Como o Estado mostrou na edição de domingo (19), as sementes eram fornecidas pela autarquia "sem ônus para o parceiro" e depois a própria Epamig comprava a produção da empresa da família Perrella para que os alimentos – feijão, milho, arroz e sorgo – fossem usados no programa "Minas Sem Fome". Segundo o MPE, a autarquia ainda fornecia técnicos para acompanharem o cultivo na empresa acusada.

Na ação, o Ministério Público ressaltou que os contratos, fechados entre 2007 e 2011, eram ilegais porque a Limeira era dirigida por Zezé Perrella quando ele ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa de Minas e depois passou a ter Gustavo Perrella como um dos donos – em sociedade com a irmã Carolina Perrella e André Costa. Pela legislação federal e estadual, Zezé e Gustavo "impedidos de contratar com o poder público" por serem parlamentares.

Tanto a assessoria da Limeira quanto da Epamig alegaram que os contratos eram legais porque obedeciam às "cláusulas estabelecidas e as exigências da empresa". A Epamig ainda justificou a dispensa de licitação com o argumento de que se tratava de pesquisa e para que os alimentos produzidos com as sementes especiais "chegassem aos produtores rurais".

"Entendo que parte das medidas requeridas pelo Ministério Público devem ser deferidas para garantia do processo instaurado e eventual ressarcimento ao erário", afirmou a juíza. Para a magistrada, os indícios de improbidade justificam "a decretação da quebra dos sigilos bancário e fiscal" dos réus entre 2007 e 2012, bem como a notificação de cartórios para que "anotem a indisponibilidade de bens existentes em nomes dos requeridos". Por meio de nota, a assessoria da família Perrella informou que já "sendo providenciado" recurso para tentar cassar a liminar.

A nota ressalta que Zezé Perrella está "totalmente tranquilo" porque "todo o procedimento realizado entre a empresa de sua família e a Epamig sempre esteve pautado nas normas legais, não havendo qualquer ilegalidade que denote improbidade administrativa, conforme será demonstrado ao longo do processo". Além de Gustavo e Zezé Perrella, são réus no processo um irmão do senador, Geraldo de Oliveira Costa, o filho dele, André Oliveira Costa – como representante da Limeira -, e os ex-diretores da autarquia Baldonedo Arthur Napoleão e Antônio Lima Bandeira. Os dois últimos não foram encontrados e ainda não constituíram advogados na ação.

Relembre. O helicóptero, registrado em nome da empresa da família – Limeira Agropecuária e Participações Ltda. -, foi apreendido em 24 de novembro passado no município de Afonso Cláudio (ES). Quatro pessoas foram presas em flagrante com 445 quilos de cocaína, incluindo o piloto Rogério Almeida Antunes, então funcionário da Limeira e da Assembleia Legislativa de Minas, indicado pelo filho do senador, o deputado estadual Gustavo Perrella (SDD).  Logo após ser preso, ele declarou que a família não tinha relação com a droga apreendida. No dia seguinte, o superintendente da PF no Espírito Santo, Erivelton Leão de Oliveira, deu declarações inocentando os políticos.

Justiça decreta bloqueio de bens e quebra de sigilo da família Perrella – Política – Estadão

12/07/2014

Juca reduz Aécio ao pó

Juca Kfouri não é nem nunca foi petista. É Serra desde criancinha. Só a divergência fidagal entre os dois levaria Juca a detonar Aécio. Aliás, Juca está cumprindo nas eleições de 2014 o mesmo que Mauro Chaves, nas eleições de 2010, quando publicou no Estadão, Pó pará, governador!
Dentro do próprio ninho tucano estão identificando ovos de serpente.
Como no poema Quadrilha, do Carlos Drummond de Andrade, Aécio ama Marin, que ama Ricardo Teixeira, que é genro de João Havelange que é parceiro da Rede Globo.
Por aí se entende porque a Globo não detona a CBF, esconde helicópteros com 450 kg de cocaína, alcovita Aécio, emprega consumidores como Casagrande e caloteiro de travestis como Ronaldo Nazário.

Aécio ama a CBF

Juca Kfouri – 11/07/2014 20:29

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Aécio Neves é amigo de José Maria Marin e o homenageou, escondido, no Mineirão.

Deu-se mal porque o que escondeu em sua página na internet, Marin mandou publicar na da CBF.

Aécio também é velho amigo de baladas de Ricardo Teixeira e acaba de dizer que o país não precisa de uma “Futebras”, coisa que ninguém propôs e que passa ao largo, por exemplo, das propostas do Bom Senso FC.

Uma agência reguladora do Esporte seria bem-vinda e é uma das questões que devem surgir neste momento em que se impõe um amplo debate sobre o futuro de nosso humilhado, depauperado e corrompido futebol.

Mas Aécio é amigo de quem o mantém do jeito que está.

Não está nem aí para os que reduziram nosso futebol a pó.

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Aécio ama a CBF – Esporte – UOL Esporte

06/07/2014

Exportações made in Gerais: helipópteros, viadutos, ET de Varginha…

helipopero

JANIO DE FREITAS

A obra maior das empreiteiras

A queda do viaduto de BH tem dois antecedentes que, se não determinaram, ao menos contribuíram para o desastre

O fato de ser obra prevista para a Copa interessou mais, na queda do viaduto em Belo Horizonte, do que o desastre e suas consequências. Assim ficou evidenciado nas manchetes das primeiras páginas mais importantes, todas referidas à "obra da Copa", ao "viaduto da Copa", à "obra do Mundial". Uma coisa não tem a ver com a outra. À parte o componente trágico, o que importa é isto: sempre as empreiteiras de obras públicas. Na sucessão interminável, ou a calamidade é moral, de corrupção e assalto aos cofres públicos com fraude, cartel, superpreço e reajustes; ou é física, com a péssima qualidade dos serviços prestados e os desastres também daí decorrentes. Até quando e até onde irá essa liberdade dos grandes empreiteiros, eis um dos grandes mistérios do Brasil.

A queda do viaduto de BH tem dois antecedentes que, se não determinaram, ao menos contribuíram muito para o desfecho tido pela obra. Há exatos cinco meses, foi constatado que a estrutura de um outro viaduto em construção deslocara-se imprevistamente. Obra a cargo da Cowan. Razão, portanto, para que a empreiteira e a prefeitura de Belo Horizonte redobrassem a fiscalização na obra, pela mesma Cowan, do viaduto que veio a ruir. O desastre comprova que não houve tal cuidado.

Para chegar à construção desastrada, a Cowan foi parte de uma operação bem ilustrativa das relações, e suas consequências, entre empreiteiras e poder público. O consórcio formado também pela empreiteira Delta tornou-se ganhador da obra sem que sequer estivesse constituído, figurando nos documentos contratuais, em lugar do seu, o número de cadastro da própria prefeitura de BH. Fraude que, por si só, atesta a união dos dois lados em tudo o que daí decorreu.

Com o escândalo que notabilizou o personagem goiano apelidado de Carlinhos Cachoeira, a Delta saiu do consórcio. Comprovada sua ligação com aquele personagem, o dono da Delta, Fernando Cavendish, fez uma transação mal explicada para afastar da empresa o seu nome e, como complemento, também o nome da empreiteira em certos contratos. Sem que essas retiradas devam ser entendidas, necessariamente, como saída dos negócios e acordos, todos muito lucrativos.

A Cowan é empresa mineira. A quantidade e a facilidade com que obtém contratos em Minas é admirável. Predomínio regional não é, porém, peculiaridade da Cowan. É regra em muitos Estados. Poderia ser por facilidade de custos, mas não. É, claro, por outras facilidades, as mesmas que não restringem as empreiteiras ao seu ambiente doméstico. Não importam as comprovações de fraudes, de superfaturamento e demais tramoias, os escândalos e os desastres, ainda que trágicos. Nada perturba esse domínio da imoralidade e de crimes vários.

Desde quando é assim? Não se sabe. Até quando será assim? Nem se prevê.

27/06/2014

Aécio, por que o narcotráfico é tão forte em Minas?

POLICIA FEDERAL

Editorial do Estadão "A Operação Athos da PF"

Operação cumpriu 38 mandados de busca e apreensão e 9 conduções coercitivas
  • Estadão
  • Da Redação
Foto: ADPF Comunicação

A extensa folha corrida de um magistrado de primeira instância de Juiz de Fora, cuja prisão preventiva por tempo indeterminado foi decretada pelo órgão especial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, retrata a inépcia das corregedorias judiciais. Fossem elas menos corporativas e mais ágeis e rigorosas no cumprimento de suas funções fiscalizadoras, esse magistrado já teria sido punido há muito tempo e certamente não estaria integrando os quadros da Justiça estadual mineira.

Titular de uma das Varas de Execuções Criminais em Juiz de Fora, o juiz Amaury de Lima e Souza dias antes havia sido preso em flagrante por porte ilegal de armamento e levado à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Belo Horizonte. Em sua casa de campo, foram encontrados armas de uso restrito, munição e explosivos. Ele também é acusado de fazer tráfico de influência na Justiça Criminal mineira e cobrar propina para favorecer traficantes de drogas. Por duas vezes determinou a libertação de José Severino da Silva, o Cabecinha, um dos líderes da quadrilha que assaltou o cofre do Banco Central em Fortaleza, em 2005, levando R$ 164,7 milhões, no maior assalto da história do País e o segundo maior roubo a banco do mundo.

O envolvimento do magistrado com a quadrilha foi descoberto pela Polícia Federal durante a Operação Athos. Executada por 250 agentes, que cumpriram 38 mandados de busca e apreensão e 9 conduções coercitivas (quando a pessoa é levada para prestar esclarecimentos), ela foi deflagrada com o objetivo de desmantelar quadrilhas especializadas em tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e fraudes bancárias nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Só em Juiz de Fora foram presas 12 pessoas – entre elas empresários, advogados e um sargento da Polícia Militar mineira. Todos são acusados de integrar um esquema de transporte de maconha e cocaína da Bolívia e do Paraguai para o interior de São Paulo, por avião, e de distribuí-las nas cidades da Região Sudeste.

Para os responsáveis pela Operação Athos, o juiz Amaury de Lima e Souza seria o chefe do núcleo jurídico da quadrilha, que movimentaria cerca de R$ 120 milhões por ano. Sob sua orientação, ela fazia lavagem de dinheiro nas cidades da Zona da Mata, em Minas Gerais, negociando imóveis e adquirindo automóveis de luxo, caminhões e aeronaves de pequeno porte. A pedido da Polícia Federal, no início deste mês a Justiça determinou a apreensão de 14 veículos, 5 aeronaves, 4 lanchas e 11 imóveis que estavam em nome dos líderes da quadrilha ou de "laranjas", num total de R$ 70 milhões.

O magistrado também é acusado de orientar a advogada da quadrilha, Andrea Elizabeth Leão Rodrigues, a forjar documentos que permitissem a transferência de traficantes presos em outros Estados para Juiz de Fora. Alegando que os familiares dos acusados haviam mudado de Estado, ela apresentava atestados falsos e, uma vez transferidos para essa cidade, os processos eram remetidos para a Vara de Execuções Criminais, da qual o titular era o juiz Amaury de Lima e Souza. Decidindo também com base em documentos forjados, ele autorizava a conversão do regime fechado para o semiaberto, o que possibilitava a fuga de criminosos de alta periculosidade. Vários integrantes da quadrilha que assaltou o Banco Central fugiram graças a esse expediente.

Assim que foi informado da prisão em flagrante do juiz Amaury de Lima e Souza, o órgão especial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais reuniu-se em sessão extraordinária, autorizou a abertura de uma investigação administrativa, determinou a prisão preventiva do acusado e distribuiu nota oficial, afirmando que está cumprindo rigorosamente a Lei Orgânica da Magistratura. A Corte cumpriu seu papel rigorosamente, fazendo tudo o que dela se poderia esperar. Mas, se as corregedorias judiciais fossem mais eficientes, magistrados corruptos não teriam ido tão longe, a ponto de se tornarem assessores jurídicos e cúmplices do crime organizado.

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