Ficha Corrida

23/11/2016

RBS e seu modus operandi

Filed under: Grêmio,Manipulação,RBS — Gilmar Crestani @ 7:56 am
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RBS e GremioSe alguém ainda tem dúvida de como funciona o dito “jornalismo da RBS” confira os bastidores mostrando como foi feita a reportagem que vendia a ideia de que os gremistas estão pelas ruas à espera do jogo mais celebrado dos últimos 15 anos. A repórter leva consigo uma camisa do Grêmio e faz cada entrevistado vesti-la. Terminada a entrevista, fez desvesti-la para entrega-la a outro e assim vai construindo a imagem de que as ruas estão tomadas por torcedores gremistas. Não tenho provas mas tenho convicção de que faz isso também quando se trata do Internacional. Aliás, manipula sempre para obter o que quer.

E tem sucesso, como provas os seus sucessivos governadores: Antonio Britto, Germano Rigotto, Yeda Crusius e agora o Tiririca da Serra. Sem contar seus dois senadores, Ana Amélia Lemos e Lasier Martins. emplacou também mais um prefeito em Porto Alegre, um neofascista.

Como estufam o peito as duas maiores torcidas gaúchas nos jogos da dupla greNAL, “sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra”. Manada de midiotas!

A pergunta que fica é, se a RBS faz isso para alavancar sua audiência, e adestrar determinado público para seu lado, o que não faz com o resto?! Alguém ainda há de lembrar a campanha da RBS a favor do Antonio Britto o que lhe rendeu uma CRT de presente. Os ataques sistemáticos ao Tarso Genro levou à vitória do Sartori, e o que a RBS está recebendo em troca? A destruição da Fundação Piratini, que administra a rádio FM Cultura e a TVE!

E depois ainda tem gente que acredita os bandidos estão no Presídio Central!

Já contei um fato que ocorreu comigo e mudou minha forma de ver o mercado de informações. Eu era bancário, em 1987, e fazíamos uma das grandes greves que este Estado já viu. Foram as greves que transformaram os dirigentes do Sindicato dos Bancários em personalidades públicas. Basta citar dois nomes: Olívio Dura e José Fortunati. Pois bem, a RBS, como é de sua natureza, sempre do lado dos banqueiros contra os bancários. Numa assembleia no Gigantinho, quando os funcionários da RBS chegaram para registrar o evento, os bancários viramos as costas aos cinegrafistas, fotógrafos e repórteres da RBS. No outro dia o jornal Zero Hora, que troca informação por patrocínio ideológico, estampou foto dizendo que a categoria virara as costas aos seus dirigentes.

A partir desconfio de tudo o que a RBS divulga como notícia. Tem dias em que só as datas são verdadeiras.

A construção dessa informação me faz lembrar de outro episódio, dentre tantos, em que a RBS produziu sua informação. Falo do famoso Teledomingo de abril de 2002, em que a RBS pediu aos sequestradores aguardassem para liberarem as vítimas quando a reportagem do Teledomingo estivesse presente. Na época colaborava com o Observatório da Imprensa. Tenho até hoje as notas taquigráficas que me foram encaminhadas pelo Desembargador Ilton Carlos Dell’Andrea para provar.

O novo slogan  da RBS: manipulação, a gente vê por aqui!

https://www.facebook.com/william.silveira.1420/videos/1023065964487863/

15/11/2016

Quem é mais escroto: o hiPÓcrita ou o capacho?!

A manipulação dos grupos mafiomidiáticos só existe porque há uma pequena parcela da sociedade, aquela com poder e beneficiária da manipulação, vive em total simbiose com a manipulação. Nunca é demais lembrar do Escândalo da Parabólica, quando Rubens Ricúpero e Carlos Monforte, revelaram o verdadeiro caráter das relações da Rede Globo para a eleição de FHC. O silêncio ensurdecedor da velha mídia a respeito dos 450 kg de cocaína no heliPÓptero, sobre a sonegação na Lista Falciani do HSBC, dos lavadores do Panama Papers ou dos sonegadores da Operação Zelotes, para não dizer do silêncio sobre os 23 milhões que o Tarja Preta recebeu em conta na Suíça, diz muito a respeito do lado a que se perfilam.

13 SalarioCada dia fica mais claro os reais motivos por traz do sucateamento da educação via PEC 241. Só pessoas com baixo nível de instrução se deixa conduzir bovinamente por tudo o que os grupos mafiomidiáticos dizem. Baixo nível de instrução principalmente daqueles que, tendo diploma de curso superior, não tem a menor capacidade de discernimento. A meritocracia, cantada em prosa e verso pelas cinco irmãs (Veja, Folha, Estadão, Globo & RBS) foi recentemente revelada por um pais que pagou 190 mil para ver se a filha passava no vestibular pra Medicina.

Ora, sempre foi assim. Quantos diplomas podem ter sido ser comprados por quem ostenta curso superior mas não conseguem distinguir alhos de bugalhos? Há muitas universidades que é mais fácil entrar do que sair. Quem não conhece uma? Por isso, a questão não é apenas de acesso ao curso superior, mas de qualidade de ensino. A baixa remuneração dos professores é um entrave para uma boa qualidade de ensino. Como se isso não bastasse, a moda agora é evitar o debate, a discussão política. Claro, quem detém o monopólio da informação se acha ameaçado diante de pessoas que pensam, questionam.

Recentemente o Colégio João XXIII de Porto Alegre sofreu ataques por parte de alguns pais de alunos porque os professores resolveram seguir o sindicato da categoria e se posicionaram contra a PEC 241. Aí eu me pergunto: o que estes pais queriam que os professores fizessem? Ficassem calados, claro.

Se não existissem os que quebram paradigmas, a escravidão teria continuado até hoje. Era lei, quem desobedecia era punido. Quando foi criado, o jornal o Globo disse que o 13º seria uma tragédia. Não porque fosse, mas porque ser contra qualquer tipo de benefício é um dogma do qual quem detém o poder não quer abrir mão.

Se as pessoas não perceberem o quanto são manipulados pelos a$$oCIAdos do Instituto Millenium de nada adianta diploma de curso superior. Até porque inteligência não se compra, se adquire com o uso dos próprios neurônios.

Ao admitir que “Roda Viva” faz “propaganda” dele, Temer deu mais um motivo para não assistir. Por Kiko Nogueira

Postado em 14 Nov 2016 – por : Kiko Nogueira

Michel Temer prestou um favor aos brasileiros que estavam em dúvida se deveriam assistir ao Roda Viva com ele.

Ele cometeu um ato falho diante do jornalista Willian Corrêa, que entrou ao vivo no Facebook, inexplicavelmente animadíssimo, após a gravação da entrevista.

— Presidente, eu sei que deveria pedir permissão para sua assessoria, mas é pra registrar que o senhor é gente como a gente. O que o senhor achou? Nós fomos muito virolentos (sic) ou não?

— A virolência (sic) nessas coisas é importante. Eu pude em uma hora e meia dizer o que o governo está fazendo. Cumprimento vocês por mais esta propaganda.

Corrêa seguiu adiante, numa boa.

O âncora do Jornal da Cultura passeava pelo Palácio do Planalto, serelepe. Cometeu um dos vídeos de bastidores mais constrangedoramente reveladores das última décadas.

Parou em Eliane Cantanhêde, num determinado momento.

— Ele foi muito bem. Muito equilibrado e muito afirmativo. Não recusou nenhuma pergunta. Ele está escrevendo um romance. E olha, cá pra nós, aqui baixinho, que ninguém nos ouça: de romance o presidente entende, hem?

Eliane fica devendo uma explicação sobre a pegadinha Didi Mocó. Ele podia ter recusado alguma questão? O romance é com Marcela? Ela quer dizer que Temer é romântico? É com você, Lombardi.

O DCM entrevistou Dilma Rousseff três vezes, uma delas exclusiva, e Lula uma vez. Em nenhuma dessas ocasiões houve qualquer sugestão de assuntos que deveriam ser evitados ou algo do gênero.

Se houvesse, não teríamos participado.

Lula e Dilma falaram do que estava na ordem do dia — dos escândalos de corrupção do PT à escolha de Temer para vice, por exemplo. Fomos acusados de ser chapa branca por grande parte da mídia chapa branca, que enxerga tudo como ela.

O Michel pós golpe é um desastre, mas pelo menos foi honesto ao alertar as pessoas sobre a natureza desse tipo de programa. É propaganda, mané.

De quebra, deu mais uma razão para ver “Homeland” na Netflix.

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Sobre o Autor

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Diário do Centro do Mundo Ao admitir que "Roda Viva" faz "propaganda" dele, Temer deu mais um motivo para não assistir. Por Kiko Nogueira

06/11/2016

Roteiro do safari, patrocinado pela Rede Globo, de caça ao Lula

OBScena: as origens do ódio da Globo ao Lula

Rede Globo x Lula

Tudo isso para que Eduardo CUnha, Michel Temer, José Serra, Aécio Neves, Romero Jucá, Eliseu Padilha, Sérgio Machado, José Sarney possam continuar lavando e corrompendo.  A caça ao grande molusco é a maior cortina de fumaça do mundo. Menor que a Muralha da China, mas maior que o Muro de Berlim. Durante o período de caça a Lula, José Serra pode desfrutar dos 23 milhões depositados na Suíça, um heliPÓptero foi pelos ares com 450 kg de cocaína e Eduardo CUnha sumiu com 220 milhões deus múltiplas e variadas contas.

Isso, sim, que é crime organizado! Mais organizado só com powerpoint

Desorganizado era aquele que mantinha Miriam Dutra escondida na Espanha…

Lula: “há uma parceria público privada entre a Justiça e a Globo”

Por Fernando Brito · 05/11/2016

Do site do Lula, hoje:

Este texto é um registro, baseado em provas e fatos, não convicções, de como funciona a dinâmica da parceria público-privada entre o maior grupo de comunicação do país, de propriedade da família mais rica do Brasil, e funcionários públicos que deviam servir a toda sociedade brasileira, na perseguição de uma liderança política, reconhecida como o melhor presidente da história do Brasil.

Como as acusações e processos contra Luiz Inácio Lula da Silva costumam a nascer de matérias com graves incorreções e mentiras de veículos das Organizações Globo. E como essas matérias dão origem a custosas investigações por agentes públicos, que por sua vez são vazadas prioritariamente também para a Globo, em um mecanismo que se retroalimenta.

Assim será possível entender por que Lula diz que autoridades não podem ser “reféns da imprensa” e por que os advogados de Lula dizem que ele sofre um processo de “lawfare”, de uso de instrumentos jurídicos para a destruição da imagem e inabilitação de um adversário político.

O jornal O Globo publicou, no dia 26 de outubro deste ano, a reportagem: “Lava-Jato investiga outra cobertura usada por Lula” (http://oglobo.globo.com/brasil/lava-jato-investiga-outra-cobertura-usada-por-lula-20357937), assinada pelos repórteres Cleide Carvalho e Thiago Herdy. Ela versa sobre uma nova frente da Lava Jato, aquela investigação que era sobre milhões desviados da Petrobrás, mas que a cada dia vira mais uma investigação de qualquer bobagem relacionada a Lula.

A matéria informa que os investigadores questionam o que seria “uma operação de aluguel”. Com isso, querem dizer um aluguel de um imóvel efetivamente contratado e pago por Lula, segundo o que já comprovaram os próprios investigadores da Lava Jato.

Segundo a reportagem, “a operação” seria uma “simulação para dar caráter formal ao uso do apartamento por Lula ”. Chegou-se ao ponto em que se investiga como simulação de aluguel a própria definição de aluguel: pagar para usar temporariamente a propriedade de outra pessoa.

A matéria recupera uma outra reportagem do mesmo Thiago Herdy, de 12 de abril de 2015: “Diretor da Odebrecht pagou ‘voo sigiloso’ de Lula para Cuba em 2013”.  (http://oglobo.globo.com/brasil/diretor-da-odebrecht-pagou-voo-sigiloso-de-lula-para-cuba-em-2013-15850030)

Está escrito na reportagem: “A DAG foi usada pela Odebrecht para bancar despesas de avião usado por Lula em 2013, numa viagem a Estados Unidos, Cuba e República Dominicana. O voo custou R$ 435 mil e foi classificado pela Líder Táxi Aéreo, responsável pela viagem, como ‘sigiloso’.

Essa viagem de Lula não tinha ligação oficial com os negócios da empreiteira. No trecho dos Estados Unidos, o ex-presidente tinha agendado um congresso de trabalhadores.”

O que Herdy escreve como recapitulação da matéria é pura e simplesmente uma mentira republicada. É mentira que a viagem não tinha relação com a Odebrecht. Lula deu uma palestra para a construtora na República Dominicana, por isso ela pagou o voo. Palestra registrada em vídeo, na imprensa local e com a devida nota fiscal. A classificação de “sigiloso” no voo só existe em um documento da Líder com o qual Lula não tem nenhuma relação. A viagem não era sigilosa. Foi divulgada por release da assessoria do ex-presidente e contou com uma série de atos públicos nos três países, devidamente registrados e divulgados. No compromisso que Lula atendeu nos EUA, Alexandrino de Alencar não estava presente.

Tudo isso é de conhecimento do Ministério Público e está provado em documentos que já foram vazados para a imprensa. Mas o texto do repórter induz o leitor a entender outra coisa. Que a viagem seria clandestina, que teria sido paga pela Odebrecht de modo dissimulado e sem motivo, e que Alexandrino teria acompanhado Lula aos Estados Unidos.

Mas por que essa insistência na informação errada 18 meses depois da primeira matéria, já equivocada?  Por conta das consequências da primeira mentira. Tomando por base a matéria de O Globo que fala de uma viagem sigilosa que não era sigilosa e outras notícias de jornais e da internet, o procurador Anselmo Lopes, da Procuradoria da República no Distrito Federal (PRDF), deu início a um procedimento investigatório, chamado “Notícia de Fato”, oito dias após a publicação de abril de 2015 (saiba mais: http://www.institutolula.org/nota-a-imprensa-sobre-abertura-de-inquerito).

Em seu texto inaugural, de apenas 50 linhas, sem apresentar qualquer prova ou indício, o procurador Anselmo Lopes levantou a hipótese de que o ex-presidente Lula “poderia”, “em tese”, ser suspeito de tráfico de influência internacional, “caso se comprovasse” que teria recebido favores da empresa Odebrecht para “supostamente” influir sobre autoridades de países estrangeiros para que contratassem obras da empresa.  Criou-se uma notícia de fato sem fato, porque não apontou algo concreto a ser investigado, e sim gerou uma tese sem elementos concretos, tão somente baseada em uma notícia falsa de jornal.

Assim, a reportagem das Organizações Globo forneceu o elemento necessário para se abrir uma investigação sobre uma pessoa, tentando lhe atribuir um crime.

O procurador Anselmo Lopes disse que fez a notícia de fato após receber uma manifestação que estimulou a redação do tal documento, mas se recusou a dizer ao Conselho Nacional do Ministério Público quem ou por que vias foi provocado a fazer essa notícia de fato. Disse apenas que foi por via “informal”.

Nove dias depois, no dia 29 de abril, antes de qualquer parte ser citada ou ter conhecimento do incipiente procedimento investigatório, o repórter Thiago Bronzatto, então na revista Época, também pertencente às Organizações Globo já estava sabendo da existência da notícia de fato, e obteve formalmente o documento, como prova protocolo no Ministério Público do Distrito Federal.

Já no dia seguinte, Época foi às bancas levando uma capa espalhafatosa, onde mentiu ao dizer que se tratava de uma investigação coletiva do MPF-DF o que era nada mais do que uma simples notícia de fato, feita por um único procurador, a partir da própria imprensa. A matéria, que contém vários erros jamais corrigidos pela revista, (http://www.institutolula.org/as-sete-mentiras-da-capa-de-epoca-sobre-lula) ampliou e muito a tese sem fatos do procurador e estimulou o avanço do procedimento inicial a partir de uma reportagem mentirosa.

O inquérito, que segundo Época teria sido aberto em abril, foi efetivamente aberto apenas em julho, por um procurador substituto, antes do prazo dado pela procuradora titular do caso para receber os documentos que ela mesmo tinha solicitado ao ex-presidente para análise ( http://www.institutolula.org/nota-a-imprensa-sobre-abertura-de-inquerito) e 40 dias antes do término do prazo de procedimento inicial estipulado pela própria procuradora.

A notícia da abertura do inquérito, então, foi vazada para a Globonews, das mesmas Organizações Globo, no dia 16 de julho de 2015.

A partir dali, investigação do Ministério Público se estendeu por 14 meses, a consumir recursos públicos. No processo, vazaram para a imprensa telegramas diplomáticos secretos do Estado brasileiro sem nenhuma relação com o tema investigado, com consequências para a imagem do Brasil no exterior, para a diplomacia brasileira. Levantaram todas as viagens de Lula para o exterior após a presidência – qual era o avião, companheiros de viagem, dia e local de saída e chegada. A revista Época foi a principal beneficiada dos vazamentos, com ao menos duas capas (sobre Cuba e África) com muitas insinuações, danos às relações internacionais, mas sem nenhum crime encontrado.

Época, “patrona” da ação na imprensa, também teve acesso a documentos do processo antes dos advogados de defesa, violando o sigilo da Justiça em que corria a investigação. Um desses acessos, ilegal, foi dado pelo procurador Douglas Kirchner, que depois foi demitido do Ministério Público não por isso, mas pela acusação de agredir e torturar sua ex-mulher (http://www.conjur.com.br/2016-abr-06/cnmp-demite-procurador-republica-batia-mulher).

O Conselho Nacional do Ministério Público não puniu o vazamento de informações protegidas por segredo de justiça. Os 14 meses de investigação jamais confirmaram a tese inicial de “tráfico de influência internacional” que estava na notícia de fato. Mas os procuradores já estavam presos à primeira mentira e reféns da imprensa.

Em dezembro de 2015, derivaram a investigação em um inquérito da Polícia Federal para investigar o filho do irmão da primeira esposa de Lula, Taiguara dos Santos, apresentado como milionário em matéria da revista Veja, por contratos da empresa Exergia com a Odebrecht para obras em Angola.

Embora não tenha detectado nenhum centavo da Exergia nas contas de Lula, nem tenha sido capaz de apontar qualquer ato ou conduta ilegal concreta do ex-presidente, durante a presidência ou depois dela, o Ministério Público Federal, após toda essa investigação, denunciou Lula por corrupção, tráfico de influência no Brasil e lavagem de dinheiro por conta dos contratos da empresa Exergia com a Odebrecht em Angola (a ampla maioria deles, contratos entre duas empresas privadas, sem nenhum recurso brasileiro direto ou indireto).

A tese criativa era de que Lula teria armado um esquema ao longo de sete anos, envolvendo três países diferentes (Brasil, Angola e Portugal) e mais de 7 bilhões de reais de liberação em créditos para ter, em troca, o pagamento de alguns meses do plano de saúde do seu irmão por Taiguara. Não faz o menor sentido, mas é essa a acusação na denúncia.

O Ministério Público, também após 14 meses de investigação, afirmou que as palestras de Lula em Angola em 2011 e 2014 seriam “supostas”, não teriam comprovação de terem sido feitos, apesar de terem informações sobre data, local e foto das palestras, e de existirem vídeos registrando os eventos.

Não é difícil adivinhar qual veículo de imprensa foi agraciado com a informação em primeira mão de que Lula seria denunciado para explicar eventuais irregularidades na liberação dos créditos. Claro que foi a revista Época.

Se a investigação durou longos 14 meses sem chegar em lugar nenhum, a denúncia foi aceita pelo juiz em apenas três dias, sendo que um deles era feriado. A defesa do ex-presidente prepara a resposta à acusação, onde irá evidenciar os devaneios da peça acusatória do Ministério Público, produzida dentro da lógica do chamado lawfare (Guerra Jurídica) para atender às demanda da imprensa, não do devido processo legal.

Esse procedimento se repete em outros casos. Foi o jornal O Globo que publicou, em dezembro de 2014, que Lula seria dono de um apartamento “tríplex” no Guarujá. Apesar das Organizações Globo martelarem que o apartamento 164-A do Condomínio Solaris seria de Lula, a Justiça de São Paulo e o próprio condomínio Solaris, em ação na Justiça de São Paulo, que cobra condomínios atrasados e podem levar a propriedade a leilão, já reconheceram que o apartamento é da OAS.

Mas como a Globo agora vai admitir que errou? Vai dar igual direito de resposta a quem ofendeu de maneira tão feroz e sistemática? Como vai escapar dessa situação? A Globo ainda não pediu desculpas nem pela edição do debate de 1989…

A busca por holofotes ao acusar Lula é tão grande que apenas a história desse apartamento envolve uma disputa entre dois Ministérios Públicos – o Federal do Paraná, com Deltan Dallagnol, e o Estadual de São Paulo, com Cássio Conserino – que fazem acusações diferentes, contraditórias uma com a outra, e ambas sem provas em relação ao apartamento (http://lula.com.br/um-apartamento-duas-denuncias-nenhuma-prova) . O Jornal Nacional deu nove minutos para a acusação de Conserino, outros dez para a acusação de Dallagnol. Nenhum registro sobre a Justiça de São Paulo reconhecer a OAS como dona do apartamento. Ou para as contradições entre as duas acusações que tiveram tanta publicidade no principal telejornal do país.

É este é o ambiente de massacre midiático, guerra jurídica e pressa desmedida para obter uma condenação de Lula em segunda instância antes das eleições de 2018. Uma parceria público-privada contra a democracia e o Estado de Direito.

Lula: "há uma parceria público privada entre a Justiça e a Globo" – TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Dono da Folha exige monopólio da estupidez

A Folha não precisa reivindicar direito à estupidez. Pratica todos os dias, e talvez considere isso em benefício próprio porque tem inscrito como uma cláusula pétrea de sua história. A estupidez da Folha, por exemplo, está muito bem documentada no livro da professora e historiadora da UNICAMP/SP, Beatriz Kushnir, “Cães de Guarda”. Lá está, completa e por inteira, a autópsia da Folha de São Paulo. Para quem tiver interesse em saber como era edificante o papel da Folha durante a ditadura o livro, que pode ser baixado AQUI, dá uma aula sobre o tamanho da estupidez da família Frias.

A Comissão Nacional da Verdade também comprovou que a Folha emprestou furgões e peruas para que os agentes da ditadura transportassem clandestinamente os pedações de corpos de presos políticos. Que nome se pode dar a um grupo que vive de negociar informação que participa, patrocina sessões de tortura, estupro, morte e esquartejamento, não necessariamente nesta ordem, e ainda empresta veículos para esconder o que restou das sevícias em valas comuns do Cemitério de Perus, em São Paulo?!

Ontem mesmo o Luis Nassif demonstrou de forma cabal a retribuição da equipe do Eduardo CUnha ao apoio recebido em mais um golpe com a participação decisiva da Folha. Nunca é demais lembrar que a ditadura, para a Folha, claro, sempre foi uma ditabranda.

Qualquer ser normal, ainda que dotado da menor capacidade racional, percebe as grosseiras manipulações da Folha. Principalmente seu apoio incondicional à beatificação dos seus correligionários do PSDB. Só saem na Folha notícias ruins sobre membros do PSDB quando há briga de bugio nos intestinos da sigla. Geralmente com viés de promover uns em detrimento da outra facção. Como aquela capa dizendo que José Serra havia recebido 23 milhões na Suíça. Mas veja a sutileza, não era propina, nem corrupção, era “caixa dois”. Coincidentemente, na mesma semana em que Gilmar Mendes, a voz mais ativa do PSDB, e o Congresso buscavam descriminalizar a corrupção via Caixa Dois. A escolha das palavras é uma das virtudes, não dos estúpidos, mas dos manipuladores. A beatificação dos próceres do PSDB não é preocupação exclusiva da Folha. Os demais sócios do Instituto Millenium agem com a mesma preocupação. Isso explica porque, para os grupos mafiomidiáticos, há dois tipos de corrupção: uma boa e outra ruim. A boa é aquela praticada por seus parceiros ideológicos; ruim é toda aquela praticada por quem ousa denunCIA-la, e aí não importa se for alguém da própria famiglia.

A inconformidade da Folha com as redes sociais não é nova. O Estadão, logo que surgiram os Blogs independentes, também patrocinou uma campanha agressiva de descrédito contra os que ousavam discordar do discurso único.

 

O direito à estupidez

06/11/2016 02h00 – Otavio Frias Filho

"Discordo de tudo o que dizeis, mas defenderei até a morte vosso direito de dizê-lo." Essa máxima de Voltaire, que sintetiza o espírito de tolerância preconizado pelo escritor iluminista, estaria entre seus ditos mais inspirados se os estudiosos não concordassem em atribuí-la a uma biógrafa sua, a inglesa Evelyn Beatrice Hall, que a inseriu entre aspas, como se fosse dele, num livro de 1906, "The Friends of Voltaire".

Graças ao legado iluminista, a mais ampla liberdade de expressão é requisito indispensável da democracia moderna. Não se admite censura prévia; toda opinião pode ser exposta, desde que não incite à violência. Ofendidos obtêm sanção contra ofensores e compensação na Justiça apenas caso se comprove agressão infundada à imagem de pessoa física, difusão de informação falsa capaz de causar dano ou violação de privacidade sem motivo de evidente interesse público.

O pensamento conservador sempre buscou cercear a liberdade de expressão em nome de valores tradicionais (religião, pátria, família) que não deveriam ser questionados pela crítica ou conspurcados pela sátira. Já o pensamento progressista mal dissimula uma atitude instrumental em face dessa e de outras liberdades. Era o caso de expandi-la enquanto se tratava de abalar os parâmetros morais e religiosos da sociedade patriarcal.

Agora, porém, que aqueles padrões foram desmantelados, substituídos pela afirmação de identidades parciais (étnicas, sexuais etc.) e por uma estratégia justiceira de reparações voltadas a cultivar, sob pretexto de aplacar, ressentimentos politicamente organizados, a esquerda assume posição mais ambígua. Surge uma convergência bizarra na qual direita religiosa e esquerda identitária concordam que certos atrevimentos, como os do jornal "Charlie Hebdo", são intoleráveis.

"Discordo do que dizeis, mas defenderei até a morte vosso direito de ser burro"–a paródia atribuída a Oscar Wilde, sempre imbatível em matéria de frases, sob as aparências de solapar a sentença voltairiana, ressalta que somos nós, aos olhos daquele que pensa diferente, quem exerce o direito à estupidez. Exceto no que for redutível à matemática, será sempre controvertido definir que opinião é certa.

Basta mencionar como nossa civilização tratava gays e fumantes há 50 anos e como trata hoje para ilustrar quão volúveis são os juízos humanos e provisórias as suas conclusões. Mesmo a ciência, nosso melhor método, mudou de recomendação duas vezes no lapso de uma geração sobre assunto prosaico, mas vital, como o consumo de ovos. Defender opiniões categóricas não passa de sintoma de uma credulidade extrema.

Por isso os autores que primeiro condenaram a censura prévia, como o poeta John Milton ("Areopagitica", 1644), e advogaram pela máxima latitude da liberdade de expressão, como o filósofo J.S. Mill ("Sobre a Liberdade", 1859), fundamentaram seus argumentos na falibilidade do juízo. O jogo contraditório de opiniões surge como mecanismo pelo qual erros são corrigidos, a sociedade evolui e o acervo de todas as opiniões, mesmo que detestáveis, é protegido como ambiente simbólico coletivo.

O poder fetichista das palavras se parece com o dos fantasmas. Para que o insulto preconceituoso surta seu efeito ofensivo contra minha pessoa, por exemplo, é preciso que uma contrapartida do preconceito viva em mim e que eu nutra respeito inconsciente pela opinião do ofensor ou de quem lhe der ouvidos. Não é por ser reprimida que uma piada racista ou sexista perde poder venenoso, mas quando deixa de ser engraçada, no curso de um processo de esclarecimento progressivo.

O espaço público, área compartilhada por todos onde esse processo de esclarecimento acontece, depende do contraditório entre posições antagônicas para se sustentar e expandir. Seu adversário na atualidade é cada vez mais o particularismo identitário que procura justificar a intolerância como tática para obter reparações historicamente devidas.

Essa contradição se reproduz nas redes sociais da internet, que deveriam propiciar um inédito espaço de diálogo universal e livre comunhão entre os seres humanos, mas deram origem a uma sociabilidade regressiva e neotribal, pulverizada em inúmeras células constituídas por algumas centenas de pessoas que tendem a reagir em bloco e vociferar seus pontos de vista com a truculência e o fanatismo das hordas.

05/11/2016

Onde há Globo, há golpe. E onde há golpe, há roubo!

OBScena: diga-me com quem andas e direi quem és!

joo-roberto-marinho-e-eduardo-cunhaMarinho %26 FHC

Gilmar Mendes e Roberto_Irineu_MarinhoMarinho-Barbosa

roberto-marinho-e-figueiredoGerdau x Marinho

Quem foi que alterou uma rodada do Brasileirão para, em parceria com Eduardo CUnha, perpetrar o golpe televisivo? Não foi a CBF, foi a Rede Globo!

Por que a Rede Globo sempre esteve e está à frente de todos os golpes no Brasil? Tentou em 1954, e conseguiu em 1964. Depois admitiu que foi um erro ter participado do golpe e apoiado os ditadores. Mas não pediu perdão, não devolveu o dinheiro nem se comprometeu a em não mais participar de golpes porque, afinal, dar golpes, como na fábula da rã e do escorpião, é da sua natureza.

Há um documentário (Muito Além do Cidadão Kane) que a Rede Globo fez das tripas coração para não deixar que passasse no Brasil. Com a internet, não consegue caçar a licença nem do Dr. Cuca Beludo. Todo mundo sabe das relações da Rede Globo com João Havelange, Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo del Nero. Uma das filiais da Rede Globo pertence a J. Hawilla, que dispensa apresentação. Como todos os grandes sonegadores, a Rede Globo também está no Panama Papers da Mossack & Fonseca.

Depois do que a Rede Globo fez para reeleger o amante de sua funcionária Miriam Dutra, FHC, ninguém mais tem direito de se surpreender com mais uma patifaria. Quem não sabe do Escândalo da Parabólica, onde vazou um diálogo elucidativo do método Globo de manipulação entre Rubens Ricúpero e Carlos Monforte?

Se isso já é muito, não tudo. Basta pensar quem são os principais parceiros da Globo em sua Rede de Filiais: Sarney, no Maranhão; Jeressati, no Ceará; ACM, na Bahia; J. Hawilla, oeste paulista; Collor de Mello, em Alagoas; Sirotsky, no Sul. A reunião destes próceres renderia um bom filme de Coppola

Globo anuncia resultado de “sorteio” da CBF horas antes de ele acontecer

Postado em 5 de novembro de 2016 às 7:30 am

Do iG:

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) definiu os mandos da campo da final da Copa do Brasil nesta sexta-feira, em sorteio realizado às 9h da manhã – o primeiro jogo será em Belo Horizonte, casa do Atlético-MG, e a volta acontece em Porto Alegre, no estádio do Grêmio.

Porém, horas antes do sorteio, a TV Globo já havia adiantado a ordem dos jogos. No programa “Hora 1”, que começa diariamente às 5h da manhã, a apresentadora Monalisa Perrone revela que o jogo de ida da decisão seria mesmo em Minas Gerais, com o segundo marcado para o Rio Grande do Sul.

Repare no vídeo abaixo que o relógio da emissora marca 5h55 da manhã, pouco mais de três horas antes do evento oficial da CBF.

O jornalista Chico Pinheiro, torcedor do Atlético-MG e que também trabalha na TV Globo, explicou o que teria suportamente acontecido. “Foi uma falha nossa. Ela (Monalisa) deu a notícia na madrugada de ontem, 6 horas depois de Galo e Inter. Tinha 50 % de chance de acertar”, comentou.

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Diário do Centro do Mundo Globo anuncia resultado de "sorteio" da CBF horas antes de ele acontecer

01/10/2016

Amanhã, na URNA, não esqueça de retribuir ao PSOL, PSDB, PMDB, PP pelo GOLPE dado no seu emprego e de seus familiares.

Filed under: Desemprego,Golpe,Golpe Paraguaio,Manipulação,Michel Temer,Rede Globo — Gilmar Crestani @ 9:17 am
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OBScena: para a Rede Globo, 4,7% de desemprego no governo Lula era um inferno; 11,8% no governo de seus ventríloquos, Michel Temer & Eduardo CUnha, é um paraíso

Desemprego, 4,7 é maior que 5,7Nossa mídia abraçou os autores do golpe paraguaio mas está tentando esconder a própria responsabilidade no desastre anunciado. Quem diria, depois da bonança dos governos Lula e Dilma que viveríamos para voltar aos tempos do José Sarney.

Não esqueça, amanhã, na hora de votar, de agradecer à quadrilha que deu o GOLPE no seu emprego e de seus familiares. A assinatura da sua demissão tem as digitais do PSOL, PMDB, PSDB, PP, da Rede Globo, RBS, pato da FIESP.

Se já chegamos a 11,8% de desemprego antes das eleições deste domingo, imagine depois.

Não sei como os grupos mafiomidiáticos vão fazer para esconder da mídia estrangeira o paraíso que o golpe nos deu.

Doce millones de desempleados en Brasil

En relación con el número del mismo trimestre del año pasado, la cifra actual representa incluso un aumento del 36,6 por ciento, con 3,2 millones más de desocupados que entonces.

El número de desempleados en Brasil aumentó a 12 millones de personas en el último trimestre, la cifra más alta registrada en los últimos años, según informó ayer el estatal Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE). La cifra corresponde a una tasa de desempleo del 11,8 por ciento en el trimestre cerrado en agosto. Según la medición, 583.000 personas más estaban sin empleo en relación con el periodo anterior (marzo-mayo).

En relación con el valor del mismo trimestre del año pasado, la cifra actual representa incluso un aumento del 36,6 por ciento, con 3,2 millones más de desempleados que entonces en la primera economía de América Latina. Entre junio y agosto de 2015, en el primer año cerrado con una recesión económica tras varios de crecimiento ininterrumpido, Brasil registró una tasa de desempleo del 8,7 por ciento.

De la población económica activa, unos 90,1 millones de personas tenían empleo en el último trimestre, según la estadísticas del IBGE.

Brasil cerrará 2016 con una recesión de más del tres por ciento por segundo año consecutivo. Los últimos cálculos parten de una contracción del Producto Interno Bruto (PIB) del 3,16 por ciento, después del retroceso del 3,8 por ciento registrado en 2015.

El país más grande de América Latina, con unos 200 millones de habitantes, tuvo hasta 2014 durante varios años un fuerte crecimiento que lo convirtió en una de las primeras economías del mundo y lo consolidó como potencia regional.

El desgaste de su modelo económico y la caída de los precios del petróleo han sumido a Brasil sin embargo en una dura crisis económica, a la que se suman varios escándalos de corrupción en el aparato estatal y una grave crisis política e institucional.

La destitución de la presidenta Dilma Rousseff a finales de agosto por acusaciones de haber cometido irregularidades fiscales puso fin entonces formalmente a más de 13 años de gobierno del izquierdista Partido de los Trabajadores (PT).

Los mercados esperan que la política más liberal del antiguo vicepresidente y sucesor de Rousseff, Michel Temer, del centroderechista Partido del Movimiento Democrático Brasileño (PMDB), contribuya a la reactivación de la economía brasileña.

Página/12 :: El mundo :: Doce millones de desempleados en Brasil

14/09/2016

Estudo sobre o papel dos meios de comunicação no golpes contra a democracia

OBScena semiótica: mídia criminaliza Lula para beatificar FHC

midia (2)Hoje, os atentados contra a democracia partem dos grandes grupos de comunicação. Eles são os meios por meio dos quais se adestra a manada que engole sem mastigar qualquer merda que lhe enfiem na boca. Adestrada a manada, constroem o inimigo.

No Brasil recente o inimigo dos meios de comunicação é Lula. Enquanto Lula existir como animal político, há poucas chances de Aécio Neves e José Serra, os dois mais amados da plutocracia, serem sufragados. Basta pensar as razões que levam a Rede Globo a fazer farta distribuição de estatuetas. A captura, pela Rede Globo, não se dá exclusivamente infiltrando funcionárias como iscas sexuais. Miriam Dutra foi uma exceção. Mas o método Brasif, e ventríloqudos como FHC, não.

Na Argentina, o Grupo Clarín assumiu um jornalismo de guerra contra o casal Kirchner. No Brasil, jornalista da Folha entrega jovens que protestam à polícia. A Rede Globo já não consegue cobrir eventos públicos sem as camuflagens do Exército. Só os midiotas continuam adestrados pela Rede Globo. Qualquer pessoa medianamente inteligente já percebeu que a Rede Globo é muito pior que a máfia siciliana. A máfia se contenta em ter Eduardo CUnha, a Globo quer o poder central, a chave do cofre do Banco Central, e o poder de investigar, denunciar e julgar sobre tudo e todos.

Los medios y la democracia

A propósito del reciente golpe institucional en Brasil y de la participación de los medios de comunicación en él, Washington Uranga replantea el debate sobre el papel de los medios y los periodistas en la democracia y, en particular, en la Argentina.

Por Washington Uranga

El reciente “golpe institucional” en Brasil no podría comprenderse sin el protagonismo que en ese escenario tuvieron las grandes corporaciones mediáticas. De tanto afirmarlo, lo antes dicho se ha convertido en un lugar casi común y, por este mismo motivo, se corre el riesgo de desestimar la importancia que ello tiene para el ejercicio de la ciudadanía, para la libertad y para la democracia misma como sistema que busca hacer de la representación ciudadana la garantía de la igualdad de derechos. Lo cierto, lo real, lo concreto es que en Brasil los parlamentarios destituyeron, sin motivos fundados, a la Presidenta que había sido elegida por 54 millones de brasileños. Y para hacerlo contaron con la complicidad de los medios más poderosos que trabajaron el tema, construyeron sentidos, en algunos casos falsearon información y, por supuesto, jugaron sus propios intereses.

Lo ocurrido en Brasil ahora no hace sino poner en situación una realidad que atraviesa toda la región y que se ha repetido en varios países, apenas con diferencias menores y que vuelve a poner sobre la mesa del debate el papel de los medios y de los periodistas en democracia. Y abre nuevamente la posibilidad de pensar el asunto en Argentina.

El colombiano Omar Rincón, uno de los estudiosos latinoamericanos de la comunicación que más se ha dedicado al tema, en varios de sus escritos sostiene que “la democracia ha devenido una batalla mediática” y que “los medios de comunicación son la cancha donde se está jugando la democracia en América Latina”, para agregar en otro momento que “medios de comunicación y gobiernos luchan por el amor del pueblo” porque “los medios se retiraron de su rol de contrapoder y se asumieron como actores políticos; creyeron tanto en sí mismos que decidieron que con base en su poder moral y su tradición liberal y su libertad de expresión tenían derecho a juzgar, condenar, absolver, ordenar o gobernar”.

Son frases de distintos textos del pensador colombiano que todas juntas sirven para describir un proceso al que asistimos en todo el continente.

Manuel Chaparro, periodista español y doctor en Ciencias de la Información por la Universidad Complutense de Madrid, completa el panorama anterior advirtiendo “que la ciudadanía tenga que estar en silencio en una democracia es no sólo perjudicial sino peligroso” y “que los medios definan e interpreten el sentir, la inquietud y el deseo de los ciudadanos en función de intereses propios ocultos es desestabilizador”.

Y agrega el propio Chaparro que “la comunicación debe promover como objetivo el empoderamiento de la sociedad civil, su capacidad de respuesta crítica, su participación desde el manejo de una información comprometida con la verdad. La información en los medios de masas debe responder a la necesidad de facilitar claves para comprender la realidad. Responder a los desafíos y los problemas no es posible sin un sistema de información y comunicación verdaderamente democráticos”.

Entonces ¿cuál es el papel que los medios de comunicación y los periodistas pueden y deben jugar en el sistema democrático?

Las respuestas están en las afirmaciones de Chaparro señaladas líneas más arriba.

– Empoderamiento, participación y respuesta crítica de los actores de la sociedad civil a partir del manejo de información veraz, plural y diversa, en fuentes, en argumentos, en vocerías.

– Colaboración en ofrecer claves de lectura para la interpretación de lo real, para comprender las situaciones de la vida cotidiana. Claves de lectura que deben entenderse como herramientas para interpretar y no como anteojos o recetas fijas y predeterminadas.

En definitiva: un ejercicio pleno del derecho a la comunicación, en el que los periodistas, los comunicadores en general, profundicen su tarea de facilitar el diálogo público en el espacio público, como profesionales pero también como actores comprometidos de una sociedad democrática que necesita del aporte de cada uno y de cada una para seguir construyéndose y consolidándose.

Y tal como lo viene sosteniendo en sus diversos pronunciamientos en la Argentina la Coalición por una Comunicación Democrática (CCD), garantizar lo anterior no puede ser apenas una decisión individual de los dueños de los medios o de los periodistas, sino que por tratarse de una cuestión que atañe a los derechos del conjunto de la ciudadanía, corresponde al Estado tener una participación activa y positiva para garantizar tales derechos. El debate sobre la nueva ley de comunicación que el gobierno dice impulsar genera una nueva oportunidad para que así sea, siempre y cuando los representantes abran sus oídos a la escucha de los diferentes actores involucrados.

Página/12 :: La ventana :: Los medios y la democracia

04/09/2016

Análise lúcida sobre os erros do PT no país da mídia golpista

Filed under: Manipulação,PT,RBS,Rede Globo — Gilmar Crestani @ 10:12 am
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TPvA4BF.tmp Sirotsky_Yeda JB Estatueta Globo

Os erros do PT foram monumentais, a começar pela ingenuidade em acreditar que as instituições brasileiras sejam republicanas. O erro número dois foi subestimar a capacidade da Rede Globo em arregimentar, adestrar e conduzir corações e mentes contra Lula, Dilma e o PT. A Rede Globo coordenou, via Instituto Millenium, a construção de um discurso criminalizando todas as iniciativas de esquerda. A luta contra as cotas de inclusão social não começou com a boçalidade de Ali Kamel no livro “Não somos racistas”.  O livro foi apenas a condensação de um programa trabalhado diuturnamente pelos múltiplos veículos. Quem não lembra, por exemplo, que uma tapioca comprada com cartão corporativo era trabalhado até derrubar o “infrator”? Agora compare a informação da compra da tapioca com cartão corporativo com a apreensão de 450 kg de cocaína num helipóptero de uma amigo do Aécio Neves? Ou o uso de dinheiro público para construir aeroportos nas terras de familiares (Cláudio e Montezuma). Há termos de comparação na compra de uma tapioca com cartão corporativo e o depósito, em benefício de José Serra, de 23 milhões de reais no exterior?

Mais que a convocação da massa de bovinos para vestirem as camisetas da CBF, foram os silêncios e os superestimação de conduzidos diuturnamente pela Rede Globo. É a clássica Lei Rubens Ricúpero, revelada no escândalo da Parabólica: a Rede Globo mostra o que lhe interessa e esconde o que não atende aos seus interesses.

Mas tudo isso seria facilmente perceptível se o PT, conhecedor disso, não legitimasse. A partir do momento que a Maria do Rosário sobe à tribuna para homenagear a RBS, legitima o golpismo dos Sirotsky. Quando, após o golpe, Lindeberg Farias vai à Globo News conceder entrevista, legitima todo o processo que resultou no golpe pela Rede Globo. Quando Lula, desconhecendo a natureza golpista da Rede Globo, homenageia-a, legitima-a. Quando Dilma autoriza a entrada da Rede Globo no Palácio do Planalto, legitima-a como veículo de informação. São duas demonstrações, não de ingenuidade, mas de imbecilidade. Será que nem Lula nem Dilma conhecem a fábula da rã e do escorpião?

O golpe foi engendrado, produzido e conduzido pelas cinco irmãs (Globo, Veja, Folha, Estadão & RBS). É ingenuidade continuar focando em Michel Temer e deixar passar batido as incubadoras de Eduardo CUnha, José Sarney, Renan Calheiros, FHC, Aécio Neves, Romero Jucá, José Tarja Preta Serra, Ana Amélia Lemos.

No RS, por exemplo, não basta defenestrar José Ivo Sartori. O problema não está nele, mas em quem fez das tripas corações para que o Tiririca da Serra se elegesse. De nada adianta tirar Sartori se não atacar a RBS. De nada adianta atacar Sartori e poupar Sebastião Mello, ambos tributários de Eliseu Padilha. De nada serve ridicularizar o Tiririca da Serra mas votar em Ana Amélia Lemos e Lasier Martins.

Resumo da ópera: de nada serve atacar os frutos e esquecer a árvore que os produz.

Brasil, la razón y la historia

Por José Natanson *

Imagen: AFP.

El carácter espurio del impeachment contra Dilma Rousseff –espurio porque el hecho de que cumpliera ritualmente los pasos constitucionales no logró ocultar el dato básico, que es la ausencia de delito– no debería impedirnos analizar los errores que lo hicieron posible, no para patear en el piso al héroe caído sino para intentar sacar algo en limpio de un proceso que merece atención.

Y en este sentido lo primero que cabe señalar es el cambio de contexto. Como se sabe, a partir de 2002-2003 América latina experimentó una década de alto crecimiento económico que en algunos países alcanzó tasas chinas (aunque habría que revisar la comparación: China ya no crece a tasas chinas). Brasil, aunque se expandió a un ritmo más lento que el promedio regional, creció de manera sostenida e incluyente hasta que, en algún momento entre 2011 y 2012, se detuvo. La respuesta de Dilma a este viraje en la dirección del viento fue la peor entre todas las posibles: desdiciéndose de sus promesas electorales, impuso un ajuste ortodoxo no muy diferente al que proponía la oposición de derecha durante la campaña, le encomendó la tarea al banquero ultraliberal Joaquim Levy y después le retaceó el apoyo, a punto tal que al final se negaba a fotografiarse con él.

Con todas las variables macroeconómicas –crecimiento, inflación, desempleo, déficit– alineándose en contra, se abrió la oportunidad para una convergencia entre el poder económico, la justicia y los partidos de derecha, entre los cuales sobreviven formaciones ultramontanas que harían sonrojar hasta a Cecilia Pando. Los medios fueron decisivos pero no determinantes: de hecho, la misma configuración mediática hegemonizada por la Red Globo había ensayado sin éxito una acusación similar contra Lula a propósito del escándalo del mensalão en 2005. La ofensiva, construida alrededor de una serie de acusaciones bastante probadas que involucran a la mitad de la clase política, incluyendo a la primera línea del PT pero excluyendo significativamente a la propia Dilma, acentuó la fragilidad del gobierno.

Puesta frente a este escenario ultraexigente que no se esperaba, la presidenta no encontró una salida: se negó, por un lado, a negociar con los poderes fácticos y sus representantes parlamentarios una coalición que le permitiera, incluso de espaldas a la sociedad, gobernar hasta el final de su mandato con políticas de estabilización y ajuste, como había hecho Fernando Henrique Cardoso en su segundo gobierno. Pero tampoco se animó a convocar a un plebiscito para impulsar la reforma política y las elecciones anticipadas. Dotada de una cualidad ética (o una rigidez táctica) diferente a la de Lula, no quiso avanzar por la cornisa enjabonada de un pacto con los impresentables del Congreso ni se sintió lo suficientemente segura como para dar el salto al vacío de un referendo, que recién mencionó cuando ya no estaba en sus manos convocarlo. Sin rosca ni votos, Dilma terminó semi-paralizada, gobernando en el vacío.

Porque además, y aquí la responsabilidad le cabe a Lula más que a ella, el PT había producido un asombroso proceso de desmovilización de su base política. Provisto de algunos de los mejores cuadros políticos de Brasil, un caudal de afiliados que en su momento alcanzó los dos millones y un líder fuera de serie, el PT llegó al gobierno empujado por la épica de una historia que se remonta a las huelgas contra la dictadura en el ABC paulista y de a poco, casi sin darse cuenta, se fue entibiando. Relajado en la comodidad algodonada del Estado brasilero, perdió tensión y sentido, lo que explica la mezcla de apatía y hastío con que fue recibida la noticia del impeachment: puede que una parte de la sociedad brasilera estuviera en contra del desplazamiento de Dilma, pero pocos estaban dispuestos a hacer algo por impedirlo.

En este aspecto, el contraste con Venezuela es ilustrativo. A diferencia del PT y del Frente Amplio uruguayo, nacidos en un contexto de lucha contra las dictaduras, y a diferencia también del MAS boliviano, una construcción política de décadas originada en el sindicalismo cocalero del Chapare, la llegada al poder de Hugo Chávez fue producto de una accidente, casi diríamos una carambola de la historia, como la de Rafael Correa y en cierto modo la de Néstor Kirchner. Al fin y al cabo un paracaidista, Chávez aterrizó inesperadamente en Miraflores rodeado apenas de un puñado de seguidores inexpertos y quizás por eso se dio a la tarea de construir, inevitablemente desde arriba, una base militante capaz de respaldarlo en los momentos difíciles: probablemente sea la persistencia obstinada de este núcleo duro inconmovible el que explique que el chavismo logre mantenerse en pie a pesar del “ya se cae” que viene repitiéndose desde años (queda de la duda de si la contracara de esta base incondicional, el costo efectivo de su construcción y sostenimiento, no son precisamente algunos de los rasgos más criticables del régimen venezolano: las derivas autoritarias, la corrupción desenfrenada, la desinstitucionalización rampante; en otras palabras, ¿hasta que punto las marcas negativas del chavismo son menos desvíos corregibles que la condición necesaria para su supervivencia?).

Pero hablábamos de Brasil y del proceso de desmovilización del PT, que en parte explica su caída y que a su vez es resultado del cambio en la conformación de su electorado. En efecto, desde su fundación en los 80 hasta la llegada de Lula a la presidencia en 2003, la base social del PT estuvo integrada por los obreros calificados y las clases medias progresistas de los grandes centros urbanos. Fundado al estilo del laborismo británico, el PT nació como un típico partido de masas industrial afincado sobre todo en los estados modernos del sur y el centro, que perdía sistemáticamente en las zonas africanizadas del nordeste, donde se reelegían sin dificultad viejos caudillos de derecha que aquí llamaríamos “popular conservadores”. Esta ecuación se invirtió durante la primera presidencia de Lula, cuando el escándalo del mensalão derivó en el alejamiento de parte del electorado original que sin embargo fue compensado con el creciente apoyo del sub-proletariado nordestino, beneficiado por el fabuloso proceso de inclusión social impulsado desde el gobierno. Como entre la primera victoria presidencial de Lula en 2002 y su reelección en 2006 el porcentaje de votos fue prácticamente el mismo, este movimiento tectónico del electorado pasó relativamente desapercibido hasta que el politólogo André Singer lo detectó y definió como el paso del “petismo” al “lulismo”.

Dilma, que es lulista pero no es Lula, en el sentido de que fue elegida y reelegida con los votos de los sectores más pobres de la sociedad pero carece de la historia de vida y el carisma de su padrino, mantuvo el patrón de inclusión vía consumo iniciado por Lula, sin preocuparse por profundizar la activación política, construir poder popular o, digamos, empoderar a las masas. Se encontró con un partido desmovilizado, al que cultivó poco y que, cuando llegó el momento crucial, no tenía ni la energía ni los recursos para defenderla.

Pero la forma en que cayó Dilma se explica también por una tradición brasilera que se remonta al inicio de su historia nacional. En contraste con las guerras sangrientas que marcaron la independencia de la América española, Brasil se separó de Portugal por una decisión política de Pedro I, el príncipe heredero, aceptada sin resistencia por su padre, y más tarde, en 1889, se convirtió en república mediante una disposición no menos administrativa (esto ha hecho que la historia brasileña sea una historia desprovista de héroes y estatuas, sin un Bolívar o un San Martín a los que venerar). Del mismo modo, la versión brasileña del populismo, el varguismo, fue un movimiento redistributivo e incluyente pero en el que el componente movilizatorio estaba notablemente atenuado (digamos: un peronismo sin 17 de Octubre). Mucho más tarde, la ebullición de los 60 creó un movimiento guerrillero entusiasta pero disperso y sin fuerza, al menos en comparación con Argentina, Uruguay o Chile, y luego la dictadura, aunque desde luego torturó y mató, no creó un sistema de campos de concentración al estilo argentino y hasta consintió el funcionamiento controlado del Congreso, que nunca fue clausurado. La recuperación de la democracia se realizó también de manera negociada, “segura”, según la famosa definición de Geisel, el general que la inició, a punto tal que el primer presidente democrático, Tancredo Neves, no fue elegido por voto directo sino mediante el viejo sistema de colegio electoral creado por los militares.

Lo que quiero decir con esto es que la historia brasileña es en esencia una historia de pactos entre elites, que son las que realmente gobiernan Brasil, como no sucede en ningún otro país de la región salvo los de Centroamérica. Los efectos de esta tradición son paradójicos: si por un lado le ha permitido a Brasil evitar “pisos de sufrimiento” como los registrados en Argentina (las luchas entre unitarios y federales, la dictadura, Malvinas, el 2001), por otro lado limitó severamente la incidencia de la población en las decisiones nacionales, como confirmó la pasividad social de la semana pasada. La significativa ausencia en Brasil de una Plaza de Mayo, ese centro simbólico de la política argentina al que la gente marcha cada tantos años para festejar o voltear gobiernos, no responde tanto una cuestión urbanística como de historia política. Y también, claro, a la decisión de Kubitschek de trasladar la capital al medio de la selva, explicable por la estrategia desarrollista de llevar la civilización al desierto pero también por la intención de alejar el centro de las decisiones políticas de las masas que habitan los grandes conglomerados urbanos.

Concluyamos entonces señalando que el desplazamiento de Dilma, el modo sordo, casi sin ruido, con el que fue desalojada del poder, se explica por la ofensiva inescrupulosa de la derecha y por la forma de construcción política elegida por el PT tanto como por una tradición histórica típicamente brasilera. La caída de Dilma confirma un patrón, subraya una cultura política. Y abre un nuevo tiempo en Sudamérica, que recién estamos empezando a descifrar. Sus errores, que ahora se hacen evidentes, no deberían oscurecer el hecho de que su gobierno, igual que los de Lula antes, lograron combinar, como nunca desde el varguismo, estabilidad económica, libertad política e inclusión social, tres condiciones que parece difícil que puedan volver a conjugarse en el futuro cercano.

* Director de Le Monde Diplomatique, Edición Cono Sur www.eldiplo.org

Página/12 :: El mundo :: Brasil, la razón y la historia

17/08/2016

A pedagogia do golpe

Diferentemente de alguns amigos e leitores deste blog, o foco correto não deve incidir sobre o afastamento de Michel Temer e a prisão de Eduardo CUnha. Buscando um prisma positivo para a permanência destas duas personagens no cenário político, penso que Temer & CUnha servem exatamente para nos fazer lembrar de como e por quais meios eles lá chegaram e permanecem. Tira-los, pura e simplesmente, serviria para vender uma imagem de imparcialidade onde não há. Temer e CUnha, bem como seus procedimentos anteriores e posteriores, são endossados por boa parte de nossa sociedade, aquela que se diz esclarecida. De nada resolveria tirar Temer ou prender CUnha se a Rede Globo continuar ditando, por meio de farta distribuição de estatuetas, quem deve ser investigado, preso e condenado. A prisão de José Maria Marin, nos EUA, sem jamais ter sido objeto de qualquer investigação no Brasil, assim como Ricardo Teixeira, são prova suficiente para retratar este estrabismo a la Cerveró dos nossos operadores do direito. Por que a ilegalidade de alguns atos depende exclusivamente do lado ideológico do praticante.

O golpe paraguaio em curso serve para mostrar como funcionam as instituições políticas, mas principalmente a plutocracia brasileira, que não se avexa de apoiar uma autêntica cleptocracia. Se não forem mudadas as condições que levaram ao assalto à democracia de nada serve excluir os ventríloquos do momento. Outros virão, como vieram antes os ditadores do golpe de 1964, Collor ou FHC. A captura de FHC pela Rede Globo, mediante o uso da funcionária Miriam Dutra, mantida na Espanha pela Brasif, prescinde de exame de DNA para saber quem os pariu.

Apesar de todo esforço dos nossos velhos grupos mafiomidiáticos  em proteger o golpe e seus golpistas, a mídia internacional fura o bloqueio. Todo dia aparece no exterior um retrato não dos golpistas, mas dos interesses que fizeram com que o golpe acontecesse.

A permanência de Temer & CUnha, como intocáveis, serve exatamente para provar que nossas instituições funcionam, como também funcionavam sob o nazismo e o fascismo.

“Fora, Temer!”: Os brasileiros, os Jogos Olímpicos e o golpe de Estado

17 de agosto de 2016 Carlos Eduardo

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Este ano o Brasil sedia os Jogos Olímpicos em um contexto político particular. O Vice-Presidente induzido presidente após a queda de Dilma Rousseff, para a qual ele contribuiu de forma decisiva, Michel Temer agora é forçado a esconder de seu povo tamanho o ódio para com ele é forte. Explicações de Armelle Enders, historiadora (Foto: Cadu Gomes/ SIPA)

por Armelle Enders, historiadora, no L’Obs / Tradução: Marie Urgell

A crise política é tal no Brasil, que na abertura oficial dos Jogos Olímpicos, momento especial para qualquer líder a quem é incumbido pronunciar o rito inicial, transformou-se em uma tocaia particularmente temida pelo presidente interino Michel Temer, considerado por muitos como um golpista duplamente criminoso.

O vice-presidente, que foge desde sempre do sufrágio universal direto, contribuiu decisivamente para a queda da presidente Dilma Rousseff, de quem era o principal aliado e está prestes a tomar sua cadeira mesmo dividindo com ela sua impopularidade e problemas de orçamento.

Michel Temer terá que inventar a presidência de holograma

Apenas 16% dos brasileiros são favoráveis à sua instalação no Planalto (palácio presidencial) e cerca de 58% querem o seu afastamento, tanto quanto o de Dilma Rousseff. Para limitar as vaias e protestos, as autoridades planejavam reduzir a aparição pública de Michel Temer ao mínimo necessário dentro do protocolo Olímpico.

O presidente interino não foi anunciado, levou menos de 10 segundos para declarar abertos os 31º Jogos Olímpicos da era moderna, e imediatamente após a cerimônia, deixou o Rio tão rapidamente e tão silenciosamente possível. Desde 13 de maio de 2016, após o afastamento da Dilma Rousseff, o presidente interino vive entrincheirado em Brasília. Em São Paulo, onde fica sua residência pessoal, manifestações e cartazes de "Fora Temer" perturbam sua tranquilidade e de sua família. Em suas aparições públicas, Michel Temer terá que inventar a presidência de holograma.

Um golpe de veludo

Hoje (07 de agosto), no Maracanã, onde foi celebrada a abertura da Olimpíada, não se podia contar nem com ex-presidentes para compartilhar o estigma que afeta quase toda a classe política brasileira. A presidente Dilma Rousseff, cujo governo permitiu a realização dos Jogos, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que havia obtido em 2009, recusaram o convite. Dilma Rousseff é o alvo de grande rejeição, mesmo em seu próprio campo ideológico. Lula, ao mesmo tempo em que é muito popular, também é rejeitado pelo público capaz de pagar o valor do ingressos para grandes eventos.

Outros ex-presidentes ainda vivos, José Sarney (1986-1990), a personificação de todas as depravações do "Nova República", que sucedeu em 1985 à ditadura militar, Fernando Collor (1990-1992), que renunciou para não sofrer impeachment uma vez condenado por corrupção passiva, e Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), mais honroso entre eles, mas que também tem sua parcela de responsabilidade em propinas e desvios de verba do sistema político descobertos pelas várias investigações judiciais, todos estes estavam com agendas muito ocupadas e pareceram ter outros compromissos para aquela noite.

Teria sido tarefa espinhosa reunir em um palco, na frente de milhares de milhões de telespectadores, os protagonistas de vários atos do melodrama no qual o Brasil está mergulhado há vários meses e poderia ser chamado de "o golpe de veludo". O desdobramento se dará tão logo se apague a chama Olímpica.

O impeachment, uma farsa gigantesca

Quanto mais especialistas e magistrados desmontam as acusações contra Rousseff e parecem absolvê-la do "crime de responsabilidade" que justificaria o processo de impeachment, mais sua condenação é dada como garantida. A Presidenta, uma das únicas figuras sobre quem não pesa nenhuma suspeita de enriquecimento pessoal ilícito, será deposta no final de agosto e condenada a 8 anos de inelegibilidade. Politicamente, seu cadáver está frio há muito tempo.

Antes do julgamento, considerava-se o golpe consumado. O termo impeachment é apenas a frágil folha de parreira que oculta com grande dificuldade a realidade indecente. Golpe em Português, significa "golpe" no "golpe" em geral, mas também, de acordo com o dicionário Português "uma manobra desonesta destinada a enganar", uma fraude, basicamente. A remoção de Dilma Rousseff mantém, de fato, tanto a farsa e quanto o golpe de Estado.

Este é um golpe, porque as conversas cujos registros foram confiados à Justiça e divulgados na imprensa provam claramente que os caciques do PMDB, o partido do vice-presidente Temer, decidiram substituir Dilma Rousseff para frear as investigações do enorme escândalo de corrupção em torno da Petrobrás. Conversas sem rodeios expondo o enredo, as suas razões e ramificações que vão até a Suprema Corte. É também um golpe, porque a manobra segue à risca, mas trai o espírito da Constituição de 1988, alterando o equilíbrio das instituições.

Em várias ocasiões em sua história e por referendo (1963, 1993), os brasileiros estavam claramente em favor do presidencialismo e estão ligados à eleição do presidente por sufrágio universal. O impeachment puramente político de Dilma Rousseff, eleita democraticamente em 2014, enfatiza o enfraquecimento do Executivo em relação a um Legislativo desacreditado por corrupção.

Uma farsa política

É uma farsa, porque o governo interino, que supostamente lutaria contra a corrupção e salvaria as finanças públicas, rapidamente mostrou sua verdadeira face.

Vários ministros, verdadeiras relíquias jurássicas ambulantes arrastando consigo seus longos rabos presos, tiveram que renunciar às pressas devido ao envolvimento em negociatas. Quanto às finanças públicas, Temer começou seu reinado dando um aumento de 40% para os funcionários federais, sobretudo do Judiciário, e, ultrapassando o déficit de R$ 96 mil milhões de reais (em Dilma Rousseff) para R$ 170 bilhões de reais! Parte desse déficit pode ser descontado da fatura do processo de impeachment, incluindo presentes aos amigos e compra de todos os tipos de alianças.

É uma farsa política, porque entregou o governo aos personagens secundários e aos derrotados nas recentes eleições presidenciais, o PMDB, partido de plutocratas que nunca consegue eleger os seus para a presidência, aproveitou-se da aliança com o PT e de sua força popular para fazer parte do executivo; o PSDB, cujos candidatos foram derrotados consecutivamente quatro vezes em eleições por Lula e por Dilma e Temer já estão com o pé no governo após 14 anos de oposição.

Será que a corrupção ficará impune?

O próximo passo é a eliminação política de Lula, sempre à frente nas pesquisas para uma possível eleição presidencial em 2018. Há uma correlação perturbadora entre o percentual de votos a favor de Lula e a pressão da justiça sobre ele.

O último ato do ‘golpe de veludo’ não vai se limitar, de fato, à condenação de Dilma Rousseff e tem sua parcela de suspense. Lula poderia ir para a cadeia? Ele será o único bode expiatório da corrupção no governo? As investigações serão abafadas? Entre as dezenas de políticos com nomes citados nas delações, quantos serão condenados e pagarão suas penas? Uma vez que a tempestade passar, a impunidade e a corrupção vai continuar a reinar como de costume?

Não há dúvida do que se espera de Michel Temer, um golpista traiçoeiro, comprometido apenas com as velhas oligarquias brasileiras. Este golpe de Estado é destinado a restabelecer a ordem social e política, como alguns gostariam que permanecesse eterna no Brasil, uma boa mistura entre o entreguismo e a pilhagem do país por suas classes dominantes, com resultados econômicos que sejam aceitáveis ​​para o capitalismo internacional e garantindo uma relativa paz social. Um país de sonho onde os negros permanecem nas plantações e cozinhas, as mulheres em casa, e os homossexuais no armário.

Neste sentido, o governo Temer, composto por homens brancos septagenários, conhecendo alguns trâmites legais é mais que um governo: é um manifesto.

“Fora, Temer!”: Os brasileiros, os Jogos Olímpicos e o golpe de Estado – O Cafezinho

24/07/2016

Rede Globo, pró-CUnha, acusa ombudsman da Folha ser pró-Dilma

TPv7D31.tmpA cada dia que passa fica mais evidente a miséria dos nosso grupos mafiomidiáticos. Patrocinadores e condutores do golpe paraguaio, que transformou o Brasil numa República das Bananas, fazem das tripas coração para implantar, mediante a posse de notórios cleptocratas, uma plutocracia à sua imagem e semelhança. Um dia depois de Globo atribuir a blog pró-Dilma a descoberta da fraude da Folha, a própria Folha, por sua ombudsman admite a manipulação. Aliás, tem de não ter noção do ridículo acusar The Guardian e tantos outros veículos internacionais de serem pró-Dilma. Fica evidente, inclusive, que a Rede Globo não convive bem com a verdade, muito menos com a diversidade de opiniões.

Tanto mais vestem o figurino de acusação, mais revelam o material de que são feitos. A Rede Globo, que busca capturar o Poder Judiciário mediante a farta distribuição de estatuetas e a premiação via Innovare, é mão que balança a democracia.

A Rede Globo tem seu DNA contaminado pelo golpismo. Desde 1954, contra Getúlio Vargas, em 1964 ajudou a implantar a ditadura que a Folha chama de ditabranda. Há uma longa ficha corrida da Globo envolta em microgolpes. O golpe da manipulação do debate entre Lula & Collor, que a Globo editou para favorecer o cleptomaníaco das Alagoas. Depois envolveu-se no Escândalo da Proconsult para roubar votos do Brizola. A contínua manipulação do noticiário segundo a Lei Rubens Ricúpero, revelada no Escândalo da Parabólica.

Ao se escalar como advogada da Folha de São Paulo, a Rede Globo não mencionada a parceria de ambas no Jornal Valor Econômico, mas, principalmente, no golpe paraguaio. São ambos filiados ao Instituto Millenium por meio do qual  cavalgam a manada de midiotas que saíram às ruas com a camisa da CBF para derrubar Dilma e colocar Eduardo CUnha e Michel Temer em seu lugar.

Se alguém ainda tinha dúvida de onde foi engendrado, adubado e vendido o golpe basta observar a defensa enfática que fazem de Michel Temer, Aécio Neves, Renan Calheiros, José Sarney, José Tarja Preta Serra e Michel Temer.

Globo diz que fraude da Folha é invenção de blogs ‘pró-Dilma’

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Jornalista Miguel do Rosário, do blog O Cafezinho, critica a postura do jornal da Família Marinho, que afirmou que fraude da Folha de esconder números de sua própria pesquisa e divulgar uma interpretação diametralmente oposta ao realmente apurado é coisa de blogueiros pró-Dilma; ele cita exemplos de jornalistas internacionais, como Glenn Greenwald, ganhador do Pullitzer, e Alex Cuadros, autor de um best-seller sobre o Brasil; que criticaram a fraude

24 de Julho de 2016 às 08:30 // Receba o 247 no Telegram Telegram

Por Miguel do Rosário, O Cafezinho Os correspondentes internacionais estão experimentando na própria pele o que os blogueiros vem passando há anos.

Críticas à imprensa corporativa, que numa democracia deveriam ser consideradas como algo que ajuda a própria imprensa a se aperfeiçoar e, sobretudo, como um incentivo à a liberdade de imprensa, são quase criminalizadas no Brasil.

Olhe como a Globo tratou a denúncia de fraude da Folha, fraude que consistiu em esconder números de sua própria pesquisa e divulgar uma interpretação diametralmente oposta ao realmente apurado.

A denúncia da fraude da Folha foi feita pelo ganhador do Pullitzer, principal prêmio de imprensa nos Estados Unidos, o jornalista que enfrentou o serviço secreto mais poderoso e mais perigoso do mundo, a NSA, para divulgar informações vazadas por Edgar Snowden.

O jornalista, Glenn Greewald, publicou não apenas uma, mas duas reportagens denunciando a fraude.

Folha comete fraude jornalística com pesquisa manipulada visando alavancar Temer
A fraude jornalística da Folha é ainda pior: surgem novas evidências

Em seguida, a denúncia foi repercutida pelo El País, principal jornal da Espanha e um dos maiores jornais do mundo (conservador, diga-se de passagem).

Datafolha faz perguntas diferentes em pesquisas de abril e julho e levanta controvérsia

O jornalista americano Alex Cuadros, um tuiteiro ativo, autor de um best-seller elogiado pelo New York Times sobre o Brasil (o livro Brazillionaires), resolveu entrar na polêmica, e postou uma série de comentários críticos à Folha e à imprensa brasileira. São comentários argutos, refinados, que mereciam ser objeto de reflexão. Eu reproduzo alguns deles aqui.

Observe que Cuadros é um cara que quer acreditar na imprensa brasileira.  Não é um blogueiro político (como eu) já traumatizado por anos de análise das manipulações da mídia. Ele inicialmente atribui a fraude a uma infelicidade qualquer do editor, a um erro de julgamento de jornalistas tomados de paixão partidária.

É um naïf.

Percebe-se claramente a evolução de sua perplexidade. O final da história, que conto depois das imagens abaixo, é divertido.

Globo diz que fraude da Folha é invenção de blogs ‘pró-Dilma’ | Brasil 24/7

19/07/2016

Se um bandido confessa um crime, nem por isso deixa de ser bandido

Filed under: Golpe,Golpe Paraguaio,Golpismo,Golpistas,Grupo Clarin,Manipulação — Gilmar Crestani @ 9:42 am
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A minha convicção, desde 1987, quando a Zero Hora do Grupo RBS, perpetrou um crime contra o movimento grevista dos bancários, é que os verdadeiros bandidos não são os que estão presos no Presídio Central, são os donos dos grupos mafiomidiáticos. Omitem, torcem, distorcem, cometem verdadeiros atentados contra a democracia, como golpe em curso no Brasil. Não existiria golpe aqui não fossem, dentre outros assoCIAdos do Instituto Millenium, Rede Globo & RBS.

O Clarín admite ter usado ‘jornalismo de guerra’ para destruir Cristina K — o mesmo método da imprensa brasileira

Postado em 18 Jul 2016 -  por : Paulo Nogueira13 Comentários

Verguenza

Verguenza

O ambiente jornalístico argentino está em chamas.

O motivo é uma confissão.

O jornalista Julio Blanck, editor chefe e colunista político do Clarín, admitiu, numa entrevista, que seu jornal praticou um “jornalismo de guerra” contra Cristina Kirchner. Ele acrescentou que isso não é “bom jornalismo”.

É um eufemismo.

É crime. “Jornalismo de guerra” é crime. Você torce as informações para favorecer seus interesses. Ilude o público.

Blanck diz que gostaria que o Clarín voltasse a ser a “consciência média” do argentino. Mas como? Credibilidade, uma vez perdida, adeus.

É tentador o paralelo com o que aconteceu no Brasil. A imprensa brasileira fez — ainda faz — um jornalismo de guerra contra Lula, Dilma e o PT.

Um antigo diretor de redação da Veja, pioneira no jornalismo de guerra, usou uma expressão mais suave. Ele falou em “jornalismo de exceção”.

É a mesma coisa, apenas atenuada. Regime de exceção, por exemplo, sempre foi um substitutivo para ditadura.

Vistas as coisas, você entende o espírito maligno da plutocracia sulamericana. Compreende também por que um ex-presidente da Turquia disse desdenhoso, referindo-se ao golpe fracassado, que seu país não é igual às repúblicas da América do Sul.

(É nisso que os golpistas nos transformaram: num país ridicularizado mundialmente.)

De volta ao jornalismo.

Você admite métodos de guerra. Com isso, interfere diretamente na política e na democracia.

E nada de consequências?

Apenas como comparação. Na Inglaterra, tão logo o centenário tabloide News of the World reconheceu que invadia celulares regularmente em busca de furos, foi sumariamente fechado. Não restou ao dono, Murdoch, outra saída tal o clamor da opinião pública.

Mas no Brasil e na Argentina — e mais genericamente na América do Sul — as coisas são bem diferentes.

A plutocracia faz o que quiser para manter suas mamatas e privilégios, incluído aí o jornalismo de guerra das grandes empresas corporações de mídia.

E não acontece nada.

Os argentinos pelo menos deram um passo à frente em relação a nós. Confessaram, pelo editor chefe do Clarín, o antijornalismo que fizeram.

Nem isso ocorreu no Brasil.

Os donos da mídia fingem, cinicamente, que fazem jornalismo. Seus fâmulos — os comentaristas e colunistas — fazem a mesma coisa.

Mas sabemos todos que o que Globo, Veja, Folha e Estadão praticam está longe de ser jornalismo.

É, para roubar a expressão de Blanck, jornalismo de guerra.

Diário do Centro do Mundo O Clarín admite ter usado ‘jornalismo de guerra’ para destruir Cristina K — o mesmo método da imprensa brasileira

30/06/2016

Aula magna sobre putaria mafiomidiática

 

Campos de Extermínio mental – A classe mídia e o mainstream do Golpe

24 de junho de 201625 de junho de 2016 Bajonas Teixeira

Imagem 51 de Golpe Globo 

Por Bajonas Teixeira de Brito Junior, colunista de política do Cafezinho

Ao que tudo indica, a classe média que serviu de massa de manobra para o golpe tornou-se uma autêntica classe mídia, e isso tem que ser entendido a partir do mainstream que dominou no Brasil nos últimos anos.  Para essa nova classe mídia, a televisão foi, em especial na última década e meia, um vasto campo de extermínio mental. Um dos efeitos dessa liquidação em massa da inteligência foi o ódio à cultura.  Basta atentar para a perseguição aos artistas, chamados de vagabundos, ao clima de caça às bruxas instaurado contra a Lei Rouanet, às agressões à classe artística nas redes sociais.

É difícil, porque vivemos todos sob o peso dessa atmosfera, ganhar a distância suficiente para fazer o diagnóstico desse período. Mas podemos esboçar um breve inventário da tragédia que foi a programação servida na mesa durante a última década e meia. Tomo esse período de uma década e meia porque já estamos na 16ª edição do Big Brother, portanto, já temos quase uma geração de brasileiros que nasceu e cresceu sob esse império da visibilidade, da invasão de privacidade, do desejo de devassar com o olhar espaços que, em principio, estariam resguardados dessa intrusão.

Entre outras coisas, talvez sejam esses dezesseis anos de Big Brother, mas não só eles, que tornaram tão aceitáveis os vazamentos de delações premiadas (e até as próprias delações), a divulgação de conversas grampeadas, a exposição de espaços privados (como o interior dos cômodos do sítio que a Lava Jato quer que seja de Lula a qualquer preço). Sem os vícios adquiridos nesses anos de reality shows, seria difícil que não soasse repulsivo à maioria dos brasileiros esse regime de invasão, espionagem e divulgação criminosa. Mas a mídia nos anestesiou contra a indignação.

Para se ter um breve vislumbre da dimensão do poder de impacto dessas mídias, é bom ter presente que o Brasil tinha em 2014, só contando as TVs comerciais, 6.197 retransmissoras, com 272 geradoras sendo 39 com sinal digital. A Rede Globo sozinha controla 124 dessas emissoras.  Já para as rádios, contando apenas AM e FM, as emissoras chegam a 3.089. Dessas rádios, a Globo informa possuir 11 emissoras próprias e 61 afiliadas. Esses números não deixam dúvidas quanto ao poder e ao impacto dessa mídia privada para impor interesses e reduzir as cabeças.

Mas o mais nefasto é quando se constata que o poder de fogo da artilharia pesada desse aparato da mídia se concentra em uma programação extremamente tóxica. O inventário que faremos aqui está longe de ser exaustivo. Vejamos:

1) Tivemos 16 anos de Big Brother Brasil, aos quais se deve acrescentar as inúmeras outras variações do modelo reality show no país. Uma wiki dedicada ao tema lista nada mais nada menos que 86 programas nessa modalidade no período. O que isso representa em termos de idiotização em massa está na casa do imponderável ou dos números astronômicos. O pior é a avidez pela privacidade alheia, a incitação do desejo de sobrepujar qualquer barreira posta à visão. O que esse modelo constrói é um tipo de delinquência visual que, no fundo, nos ensina que nenhuma interdição (e as leis são interdições) devem ser respeitada.

2) Outro feijão com arroz na telas dos brasileiros tem sido o telejornalismo policial em programas como Cidade Alerta, Brasil Urgente e Linha Direta, que celebrizaram o tipo de narrador autoritário, grosseiro, que simula uma caricatura de apresentador mais próxima de um bicheiro que de um comunicador de massa.  Além dos clássicos das grandes emissoras, como Datena, o formato se reproduz às centenas pelo país inteiro, em não só na TV mas também na forma do radiojornalismo policial. O medo de ser vítima daqueles tantos crimes narrados diariamente e a busca de proteção em figuras fortes (teatralizadas pelos próprios apresentadores), é um ingrediente antidemocrático. Tanto pela descrença que infunde – e uma persistente aversão aos direitos humanos, alimentada pelo bordão de que só se protege o bandido e não o “homem de bem” –, quanto pela ideia de que a solução para o crime passaria por alguma figura autoritária (juiz, justiceiro, delegado, etc.) que poria fim ao estado de violência. O debate sobre as origens da violência, o debate público e qualificado, não tem lugar nessa programação.

3) O veneno é servido na mesa também na forma dos programas humorísticos que, sob o manto da crítica ao politicamente correto, investem na propagação do assédio moral (Danilo Gentili, Rafinha Bastos, o falecido CQC, o Pânico, etc.). Uma das faces interessantes desse humorismo é que se apresenta como moderno e inovador quando, na verdade, reedita e até agrava os defeitos do velho humorismo tacanho. Lembrem-se das diversas piadas sobre o estupro protagonizadas por Danilo Gentili. Um exemplo é a piada contada e recontada em inúmeros shows pelo Brasil, um clássico da imbecilidade, desde 2011:

“─ Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia… Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus. Isso pra você não foi um crime, e sim uma oportunidade. Homem que fez isso não merece cadeia, merece um abraço.”

Essa dose cavalar de insensatez foi reprisada em uma das pérolas do humorista em 2012, seguindo o mesmo padrão de apologia à violência sexual contra a mulher:

Imagem Twitter Gentili

Lembremos também que Gentili é uma das figuras que, através de diversas investidas grotescas, reeditou as práticas racistas que explodiram nas redes nos últimos anos. A sua ‘piada’ perguntando a um rapaz negro que o questionava no Twitter quantas bananas queria para acabar com uma discussão, foi um marco nesse sentido. Não há surpresa, principalmente depois que o caso foi julgado e o humorista absolvido por um juiz bem humorado, em que atrizes, apresentadoras e cantoras negras tenham sofrido barbaramente nas mãos dos racistas nos últimos meses.

4) Um enorme reforço a essa tendência racista vem com a predominância na TV brasileira das apresentadoras louras, por um lado, e da quase exclusão completa das negras, de outro. Não se discute a qualidade ou o talento, mas apenas o fato de que a TV insista  em privilegiar e impor um único modelo de beleza através da seleção de apresentadoras louras: Angélica, Xuxa, Eliane, Adriane Galisteu, Ana Maria Braga, Ana Hickmann, Sheherazad, Andressa Urach, etc. O mais trágico, nesse caso, é que esse modelo se repete numa infinidade de programas locais, tanto na modalidade do  entretenimento quanto nas bancadas dos telejornais regionais. Além dos nomes citados, o Brasil tem hoje centenas de apresentadores louras que se sucedem ao longo do dia nas telas de muitos milhões de espectadores pelo país afora.

E que ninguém diga que a televisão brasileira, ao conceder esse monopólio às louras, segue uma tendência internacional. Muito pelo contrário. A apresentadora mais bem paga do mundo, e mais conhecida na atualidade, é Oprah Winfrey, uma mulher negra e de meia idade.

5) Outro aspecto significativo dessa mídia é transformação crescente dos Portais em locais de exposição de corpos femininos, retalhados segundo uma lógica de fragmentação mental semelhante a que exibe peças de carne em um açougue. A mulher é exposta em partes (“barriga”, “bumbum”, “coxas”, etc.) sobre as quais se aplicam rótulos classificatórios (por exemplo, a barriga é rotulada  como barriga sarada, barriga negativa, barriga trincada, barriga chapada, barriga tanquinho, barriga definida, barriga perfeita, etc. ). Cada vez mais se impõe um modelo que se assemelha aos manequins de vitrine, quer dizer, como um objeto sem vida. O interessante desse modelo de corpo, o que faz dele um modelo de corpo morto, é que ele desconhece duas coisas, essenciais na beleza dos corpos vivos: o detalhe e os gestos. O detalhe é o que uma percepção sensível apreende no outro e que são singularidades intransferíveis (a beleza de uma boca, um nariz, ombros, de sardas, de tonalidade da pele, etc.). O gesto, evidentemente, é a expressão de um corpo com a carga de personalidade que ele carrega. A destruição dessas referências é um modo de privar os espectadores do conhecimento e da experiência, e colocar em seu lugar algo que qualquer imbecil pode reconhecer e valorizar e que, na verdade, só reconhece e valoriza porque é imbecil (o corpo sarado, a barriga trincada, etc.).

O que tem de monstruoso e trágico nessa compreensão do corpo ficou patente justamente com um dos produtos extremos dessa nossa mídia nos últimos tempos, a história da modelo e apresentadora Andressa Urach. O regime químico monstruoso ao qual submeteu seu corpo, para se enquadrar e se manter dentro de certa estética do corpo objeto, foi denunciado pela própria degradação física extrema que acabou por se manifestar. E o espetáculo chegou ao flerte total com o horror, quando a modelo posou no hospital e vendeu as imagens das suas chagas. E nisso, na verdade, não poderia haver nada de errado já que era o mesmo comércio do corpo que ela fazia enquanto apresentadora e musa e, como confessou em livro logo depois, também como prostituta. Enfim, o modelo do corpo parcelado e vendido nos Portais talvez tenha mesmo por base, como seu modelo implícito, o mercado da prostituição. E ao tentar seduzir o leitor através da venalidade desses corpos retalhados, a mídia não faz outra coisa que degradar a sociedade num imenso sistema de meretrício.

6) Muito próximas dessa exibição do corpo como objeto aparecem ainda duas modalidades de exposição violadora: a dos assassinatos flagrados por câmeras de segurança e a de cadáveres originados de mortes violentas, seja de crimes ou acidentes de trânsito. Esta segundo modalidade não é o carro chefe das redes nacionais de TV e dos grandes portais na internet, mas não está ausente deles, aparecendo com relativa frequência. Já nas televisões regionais, em especial no interior do país e nos programas do telejornalismo policial, chega-se ao paroxismo de exibir da forma mais crua corpos mutilados, vítimas agonizantes, etc. É uma normalização do obsceno em grande escala. Nessa obscenidade os grandes portais investem também, mas o fazem através daquela primeira modalidade, a dos vídeos das câmeras de segurança.  A diferença é que em grande parte dos casos, os assassinatos das câmaras de segurança são encobertos. Há alguns anos era comum que fossem apresentados mas hoje, com o público já viciado, basta apresentar algumas cenas do que as câmeras registraram.

O quadro geral é esse. Muitas coisas poderiam ser acrescentadas a ele. Por exemplo, o imenso universo do que Manuel Castells chamou de auto-comunicação de massas (as redes, os blogs, o compartilhamento de mensagens, vídeos e imagens pelos celulares, etc.).  Se entrássemos aqui o horror só faria crescer. Certamente, nesse caso, temos também muitas tendências de uma nova mídia, livre dos vícios nefastos da grande mídia brasileira. Contudo, viceja ai também o pântano da submídia que repercute, até de forma mais chocante, o universo da violência presente nas grandes redes.

Muito provavelmente, sem que a percepção fosse trabalhada maciçamente por essas formas que violam o pensamento, a compreensão, o gosto, a experiência do que é aceitável e do que não é, as interdições em relação ao mundo público e ao mundo privado, e que promovem atitudes e personagens antidemocráticos, o golpe não teria espaço para vingar no Brasil. Compreender as diversas regressões mentais, sociais, políticas e estéticas operadas pela mídia dominante no Brasil é a tarefa prévia para imaginar um sistema de comunicação democrático. Certamente, se houver luz e câmera no final do túnel escuro que atravessamos hoje, não bastará que a comunicação ganhe caráter público. Ela terá que começar encontrando formas de curar as lesões profundas causadas por esses anos em que, para a maior parte da população brasileira, a mídia tem funcionado como um campo de extermino mental.

Bajonas Teixeira de Brito Júnior – doutor em filosofia, UFRJ, autor dos livros Lógica do disparate, Método e delírio e Lógica dos fantasmas, e professor do departamento de comunicação social da UFES.

Campos de Extermínio mental – A classe mídia e o mainstream do Golpe – O Cafezinho

20/06/2016

Mágica: Presidente CUnha e Vice-Rede Globo fazem sumir “corrupção” e “crise”

OBScena: “Somos todos CUnha”, no Parcão, almoçando grátis nas costas do MBL, foi financiado pelos golpistas.

Parcao2De repente, como num passe de mágica, sumiram as notícias ruins sobre economia. Os noticiários já não culpam o governo de Eduardo CUnha pela crise. Virou um problema externo. E antes que que alguém queira me corrigir dizendo se trata de um governo Temer e não CUnha, lembro que o único eleitor de Temer é CUnha, e sem este ele não passaria de um vice-decorativo. E CUnha só fez o serviço sujo sob o comando da Rede Globo. A combinação para levar pra rua aquela manada de amestrados vestindo verde amarelo, suspendendo um rodada do Brasileirão para transmitir ao vivo o espetáculo comandado por CUnha no Congresso os pés, os quatro, da famiglia Marinho. Ela, a Rede Globo, é a especialista em golpe. CUnha é especialista em chantagem, lavagem de dinheiro e compra de deputados.

O modus operandi do Golpe Paraguaio é o mesmo que vazou pela Parabólica, no clássico diálogo entre Rubens Ricúpero e Carlos Monforte. Reforçam o que eles entendem ser positivo nos golpistas sob a liderança de CUnha e escondem todos os escândalos do incrível Exército de Brancaleone do general Temer. Não por acaso o chefe da SGI é filho bastardo da ditadura. Como defendiam os midiotas do Parcão, não existe almoço grátis

Em menos de um mês três ministros já foram pra degola. E o mordomo de filme de terror já tem várias delações para explicar. Só para lembrar os anencefálicos, Dilma não foi delatada nenhuma vez. Nem Lula. Imagine se tivesse havido pelo menos uma delação em relação à Dilma ou a Lula. Teriam sido caçados pelas hienas de verde amarelo e enforcados em praça pública.

Dizer que o fascismo voltou às ruas como tropa de choque da direita é eufemismo. A direita nunca saiu das ruas porque estava sempre sendo cevada pelos meios de comunicação. Lembremos do caso do menino João Hélio, quando a Rede Globo buscou enfiar goela abaixo do Congresso a menoridade penal. Ora, todo dia são assassinadas crianças nas favelas, mas aí, inclusive e principalmente pela polícia, mas aí, para o fascismo mafiomidiático, não é crime, é limpeza. Quando ocorre uma morte como a do João Hélio as cores fascistas são pintadas com tintas ainda mais fortes, e o fascismo aflora sem dó nem piedade. Assim, os fascistas que adentraram sobre a UNB como a Marcha Sobre Roma, não é um fenômeno de camisas verde-amarelas. Os camisas negras na Itália fascista são inspiração das camisas verde amarelas que tomaram conta do Parcão  em Porto Alegre. Os midiotas que tanto lutaram para colocar o gaúcho Eliseu Rima Rica na Casa Civil e Pedro Parente na Petrobrax não passam de uma massa continuamente cevada e amestrada pela RBS. O fascismo à brasileira não prescinde do coronelismo eletrônico filiado, de norte à sul, à Rede Globo. De José Sarney, no Norte, à família Sirotsky, no Sul, o fascismo é serventia da casa. Basta ver o comportamento de seus âncoras em relação aos movimentos sociais. Viram verdadeiros pittbulls. Já em relação aos cleptomaníacos, parecem uns Luluzinhos da Pomerânia.

De repente sumiram as panelas e as manifestações, como dizia a RBS, “cívicas”. Sumiram das páginas dos jornais e nos comentários de rádios e tevês as palavras crise e corrupção. Mas eu ainda lembro da face destes hiPÓcritas, que fazem cara de brabos quando há um tiroteio entre traficantes na Vila Cruzeiro, mas não dizem uma vírgula a respeito dos consumidores do Parcão.  Não há narcotráfico sem consumidores. Não há aviãozinho de favela sem Perrelas, Aécios, ou Casagrandes. Mesmo quando se tem provas que o helPÓPtero saiu do Paraguai e foi até o Espírito Santo, e que tenha 450 kg de cocaína, e que se conheça piloto e seus patrões e a fazenda, ainda assim não vem ao caso. O único castigo é cara ainda virar Ministro da República das Bananas. Quando a Plutocracia derruba uma Presidenta honesta para colocar a cleptocracia em seu lugar, tudo é possível. Agora só falta escalarem Fernandinho Beira-Mar e Marcola.

De repente a manada de midiotas do Parcão tomou chá de sumiço. Alguns se dizem enganados. Ora, como era uma massa de brancos com curso superior, não há desculpa nem escapatório. Nunca foi falta de informação, foi só deformação de caráter.

18/04/2016

HHhH

rede goebbels (2)Por trás deste amontoado de “agás” se esconde a frase em alemão “Himmlers Hirn heisst Heydrich, «o cérebro de Himmler se chama Heydrich».

A carreira de Eduardo CUnha, no estado sede da Rede Globo, é tão longeva quanto suas ligações com a malversação do dinheiro público. Ganhou notoriedade quando da parceria com PC Farias. Foi, digamos assim, um aprendizado, com pós-graduação na obtido na Telerj, a CRT carioca. Lá, como cá no RS, a primeira e única obra do PMDB foi entregar as companhia telefônica para grupos internacionais.

A lógica, desde sempre vendida pela RBS e Rede Globo, é que a iniciativa privada faz mais e melhor. Ora, então porque entregaram para empresas públicas da Espanha (Telefônica) e Itália (Telecom)? Nem serve de disfarce a entrega da CRT, de mão beijada, ao consórcio RBS & Telefônica, até porque a RBS é uma concessão pública…

Esta mesma lógica é que patrocina o evento golpista comandado por Eduardo CUnha. Por baixo do verniz que a Globo vende aparecem as digitais de cleptocracia nacional. Aliás, nada poderia ser mais emblemático na entrega do Estado à cleptocracia do que um processo comandado por alguém com a maior e mais longeva ficha corrida em lavagem de dinheiro. Assim como a máfia siciliana comprou a Forza Itália nortista, para poupar seus deputados sulistas da ligação direta, a FIESP compra, via Eduardo CUnha, o “somos todos CUnha” no analfabetismo político e no Congresso.

O poder do Eduardo CUnha também passa pela sua  blindagem no MPF, PF e se consolida, devido ao medo da Rede Globo, com os Pôncio Pilatos do STF.

Na Rede Goebbels a campanha difamatória contra a esquerda e qualquer política social (vide “Não somos racistas”), é serventia da casa. A construção do ideário golpista está no DNA da Rede Globo. O amestramento deu certo devido ao espírito de manada de uma massa de brasileiros que a assiste bovinamente. O resto, como  o dinheiro faz. A frase do Eliseu Rima Rica é emblemática do divórcio patinhos x cleptocratas: "Nós temos aviões para buscá-los". O poder econômico, mais uma vez, quer fazer o povo pagar o pato. Não por acaso a Lava Jato já começa a vazar documentos que a tornam nula. Será fácil ao consórcio Temer & CUnha provocar a Queda da Bastilha, digo, o Castelo de Areia da Lava Jato.

E assim, com Michel Temer e Eduardo CUnha nasce, sob a bandeira da Rede Globo, Terceiro Reich tupiniquim.

O primeiro foi em 1954, que culminou com o suicídio de Getúlio Vargas. O Segundo Reich foi instalado, também sob os auspícios da Rede Globo (veja Editorial), em 1964, e durou 21 anos. A obra mais marcante deste período foi a prisão, tortura, estupro e esquartejamento de quem quer suspeitassem. A ditadura só era democrática na escolha das vítimas. Não distinguia em sexo, idade, raça, cor ou dinheiro. Não importava se fosse criança (Araceli), jovem (Wanda) ou mesmo deputado (Rubens Paiva). Bastava o desejo de sexo ou morte e a vítima poderia ser qualquer um.

O papel desempenhado pela Rede Globo no golpe em construção tem todos os cromossomas na doutrina hitlerista. A implantação e, principalmente, a consolidação da Alemanha Nazista deu-se com a construção prévia, via Goebbels, da campanha cujo objetivo era provocar o ódio. A marca de ódio implantado pela Rede Globo está tatuada na face dos “camicia gialla”…

Himmler era uma espécie de Eduardo CUnha, cujo cérebro é a Rede Globo. A Rede Globo cumpriu, com as Marchas dos Zumbis, a distribuição providencial de estatuetas, o mesmo papel das SS. Mas nada poderia ser mais próximo da o nazismo do que Os Carrascos Voluntários do Golpe Paraguaio no Congresso Pralamentar.

A propaganda consiste em forçar uma doutrina nos povos inteiros. A propaganda atua na sociedade, no ponto de vista de uma ideia e fá-las maduras para a vitória desta ideia”. – Hitler, no Mein Kampf.

30/03/2016

Quem finaCIA a caçada ao Lula?

Sim, temos de perguntar o preço da caçada. Afinal, como disse Milton Friedman, “não existe almoço grátis”. A mobilização deste exército de incursão alma a dentro de um homem tem, para além da remuneração de seus agentes, o preço da logística. A invasão de sua vida e de seus familiares já é, por si só, um excesso. Executar várias vezes, pelos mais variados vieses, denota uma obsessão para lá de doentia. Nenhuma ficção conseguiu prever tamanho arsenal envolvido numa caçada humana. Nem nos faroestes se viu tamanha obsessão na perseguição a bandidos. O drama é que o caçado não tem sequer uma acusação formal da qual possa se defender.

Qual o custo em diárias, auxílio refeição, auxílio alimentação, hospedagens, gastos com aluguéis, combustíveis, telefones? Quantas bolsas famílias poderiam ter sido pagas com o salário dos seus perseguidores? Afinal, se em tanto tempo não conseguiram sequer uma açãozinha que justificasse tantos gastos, temos de admitir que ou são incompetentes, ou que, sim, é só perseguição?! Não seria o caso de se pensar pelo desligamento do serviço público deste exército de incompetentes?! Até porque são os impostos que a população paga que sustenta esta matilha de incompetentes.

Quanto tempo os agentes de perseguição perderam perseguindo Lula? Por que não houve o mesmo afinco para esclarecer quem era o dono do jatinho que vitimou Eduardo Campos? Por que ninguém se interessou para esclarecer a quem pertencia os 450 kg de cocaína do heliPÓptero? Por que estes mesmos agentes não fizeram e não fazem o mesmo em relação ao Aécio Neves, octa deletado? Por que Eduardo CUnha, mesmo com a avalanche de documentos repassados pela Suíça continua sendo o agente executor deste complô?

Por que todos os delatados nas enésimas operações da Vaza a Jato não são devassados como o foi Lula? O que a mulher de Eduardo CUnha, Cláudia Cruz, e a irmã de Aécio Neves, Andrea Neves, não são devassadas se existe contra elas acusações e provas consistentes? Seria porque fazem parte do exército de caça ao Lula os crimes praticados pelos comparsas não vem ao caso?

Por que tanto ódio? Simples, e tomando por parâmetro as pessoas próximas a mim que o odeiam, o ódio a Lula deve-se a sua ousadia de implementar políticas sociais. A decisão da Rede Globo em publicar um petardo chamado “Não somos racistas” só para servir de instrumento contra as políticas raciais já demonstra de onde vem o ódio. As cotas raciais, as políticas públicas que permitem a ascensão e emancipação de classes sociais menos privilegiadas via acesso às universidades públicas foi como se Lula tivesse dado um soco no estômago de quem tinha na universidade pública seu direito adquirido.

Os privilegiados odeiam dividir o que eles entendem como sendo seus por direito divino, com “subalternos”… Como se em cidadania houvesse hierarquia!

Eraldo Peres:

Instituto Lula divulgou nesta terça-feira uma nota em três idiomas (português, inglês e espanhol) para rebater as suspeitas levantadas contra o ex-presidente pelo Ministério Público e pela Polícia Federal:  ‘O ex-presidente Lula não é réu, ou seja: não responde a nenhuma ação judicial que o acuse de ter praticado algum crime. Levar o ex-presidente Lula ao banco dos réus é, sim, o objetivo da plutocracia, do mass media e de agentes partidarizados da Polícia e do Ministério Público, que representam exceções dentro destas Instituições’, afirma o ex-presidente

30 de Março de 2016 às 05:14

247 – O Instituto Lula divulgou nesta terça-feira uma nota em três idiomas (português, inglês e espanhol) para rebater as suspeitas levantadas contra o ex-presidente pelo Ministério Público e pela Polícia Federal:  ‘O ex-presidente Lula não é réu, ou seja: não responde a nenhuma ação judicial que o acuse de ter praticado algum crime. Levar o ex-presidente Lula ao banco dos réus é, sim, o objetivo da plutocracia, do mass media e de agentes partidarizados da Polícia e do Ministério Público, que representam exceções dentro destas Instituições’, afirma o ex-presidente. Leia abaixo:

NOTA À IMPRENSA

1) LULA NÃO É RÉU, NÃO COMETEU NENHUM CRIME NEM É INVESTIGADO PELA JUSTIÇA

Em inglês: http://www.institutolula.org/en/lula-is-not-a-defendant-nor-is-he-being-investigated-by-justice

Em espanhol: http://www.institutolula.org/es/lula-no-es-acusado-y-no-ha-sido-investigado-por-la-justicia

No Brasil, a função de investigar é da Polícia e do Ministério Público. A função de denunciar é exclusiva do Ministério Público, de seus promotores e procuradores.

No Brasil, juízes não investigam, não acusam, não denunciam. Juízes julgam. E só participam de investigações indiretamente, autorizando ou não atos invasivos (apreensões, escutas) e coercitivos (conduções, prisões temporárias) formalmente solicitados pelo Ministério Público e pela Polícia.

Somente depois que o Ministério Público apresenta denúncia formal, e se essa denúncia for aceita por um juiz, é que um cidadão torna-se réu, ou, como se diz popularmente, torna-se acusado.

O ex-presidente Lula não é réu, ou seja: não responde a nenhuma ação judicial que o acuse de ter praticado algum crime.

A denúncia apresentada contra ele por três promotores de São Paulo notoriamente facciosos, a partir de um inquérito considerado ilegal pelo Conselho Nacional do Ministério Público, não foi aceita pela Justiça. Portanto, não há ação nem réu.

O ex-presidente Lula não é acusado nem mesmo investigado, porque esta figura não existe no direito brasileiro. Aqui investigam-se fatos, não pessoas. Policiais e promotores que fazem acusações a pessoas em entrevistas, fora dos autos, cometem crime.

Levar o ex-presidente Lula ao banco dos réus é, sim, o objetivo da plutocracia, do mass media e de agentes partidarizados da Polícia e do Ministério Público, que representam exceções dentro destas Instituições.

Mas nenhum desses agentes apresentou uma acusação fundamentada para justificar a abertura de ação penal contra o ex-presidente. E não apresentou porque Lula sempre agiu dentro da lei, antes, durante e depois de ser presidente da República.

Os únicos juízes que um dia condenaram Lula eram membros de um tribunal de exceção, criado pela odiosa Lei de Segurança Nacional da ditadura militar.

Em 1980, Lula foi preso porque lutava pela democracia e pelos trabalhadores.

2) LULA É O ALVO DE UMA CAÇADA PARAJUDICIAL

Em mais de 40 anos de vida pública, a vida do ex-presidente Lula foi vasculhada em todos os aspectos: político, fiscal, financeiro e até pessoal.

Desde a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, um exército de jornalistas, policiais, promotores, procuradores e difamadores profissionais está mobilizado com o objetivo de encontrar um crime – qualquer um – para acusar Lula e, dessa forma, afastá-lo do processo político.

Nada menos que 29 procuradores e promotores de 5 instâncias já se envolveram nesta verdadeira caçada parajudicial, além de 30 auditores fiscais da Receita Federal e centenas de policiais federais.

Os movimentos desse exército tornaram-se frenéticos em meados do ano passado, quando ficou claro que as investigações da Operação Lava Jato não alcançariam o ex-presidente.

Nenhuma conta bancária, nenhuma empresa, nenhuma delação, nada liga Lula aos desvios investigados em negócios milionários com poços de petróleo, navios, sondas, refinarias. Nada.

Desde então, Lula, sua família, o Instituto Lula e a empresa LILS Palestras tornaram-se alvo de uma avalanche de inquéritos e fiscalizações por parte de setores do Ministério Público, da Polícia Federal e da Receita Federal:

  • 4 inquéritos abertos por procuradores federais de Brasília e do Paraná;
  • 2 inquéritos diferentes sobre os mesmos fatos, abertos por procuradores federais e do estado de São Paulo, o que é inconstitucional;
  • 3 inquéritos policiais abertos pela Polícia Federal em Brasília e no Paraná;
  • 2 ações de fiscalização da Receita Federal;
  • Quebra do sigilo fiscal e bancário de Lula, do Instituto Lula, da LILS Palestras e de mais 12 pessoas e 38 empresas de pessoas ligadas ao ex-presidente;
  • Quebra do sigilo telefônico e das comunicações por internet de Lula, de sua família, do Instituto Lula e de diretores do Instituto Lula; até mesmo os advogados de Lula foram atingidos por esta medida ilegal;
  • 38 mandados de busca e apreensão nas casas de Lula e de seus filhos, de funcionários e diretores do Instituto Lula, de pessoas ligadas a ele, executados com abuso de autoridade, apreensões ilegais e sequestro do servidor de e-mails do Instituto Lula;

Nos últimos 10 meses, Lula prestou 4 depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público e apresentou informações por escrito em 2 inquéritos.

Lula prestou informações ao Ministério Público sobre todas as suas viagens internacionais, quem o acompanhou, onde e quando se hospedou, como foram pagas essas despesas, as pessoas com quem se encontrou nessas viagens, inclusive chefes de estado e de governo; sobre as palestras que realizou, onde, quando e contratado por quem; o Instituto Lula e a empresa LILS Palestras prestaram informações ficais, bancárias e contábeis de todas suas atividades;

Apesar de ter cumprido todos os mandados e solicitações e de ter prestado esclarecimentos às autoridades até voluntariamente, Lula foi submetido, de forma ilegal, injustificada e arbitrária, a uma condução coercitiva para depoimento sem qualquer intimação anterior;

Lula foi alvo de um pedido de prisão preventiva, de forma ainda mais ilegal, injustificável e arbitrária, pedido que foi prontamente negado pela Justiça.

Ao longo desses meses, agentes do estado vazaram criminosamente para a imprensa dados bancários e fiscais de Lula, de seus filhos, do Instituto Lula e da LILS Palestras.

Por fim, o juiz Sergio Moro divulgou ilegalmente conversas telefônicas privadas do ex-presidente Lula, sua mulher, Marisa Letícia, e seus filhos, com diversos interlocutores que nada têm a ver com os fatos investigados, inclusive com a presidenta da República.

Conversas entre advogados e clientes também foram divulgadas pelo juiz Moro, rompendo um dogma mundial de inviolabilidade das comunicações.

Nenhum líder político brasileiro teve sua intimidade, suas contas, seus movimentos tão vasculhados, num verdadeiro complô contra um cidadão, desrespeitando seus direitos e negando a presunção da inocência.

E apesar de tudo, não há nenhuma ação judicial aberta contra Lula, nenhuma denúncia do Ministério Público Federal, nenhuma ação da Receita Federal por crime tributário ou fiscal.

O resultado desse complô de agentes do estado e meios de comunicação é a maior operação de propaganda opressiva que já se fez contra um homem público no Brasil.

Foi a incitação ao ódio contra a maior liderança política do País, num momento em que o Brasil precisa de paz, diálogo e estabilidade política.

3) LULA NÃO FOGE DA JUSTIÇA; LULA RECORRE À JUSTIÇA

O ex-presidente recorreu sistematicamente à Justiça contra os abusos e arbitrariedades praticadas por agentes do estado, difamadores profissionais e meios de comunicação que divulgam mentiras a seu respeito.

A defesa de Lula solicitou e obteve a abertura de Procedimentos Disciplinares no Conselho Nacional do Ministério Público contra dois procuradores da República que atuaram de forma facciosa;

Apresentou ao CNMP e obteve a confirmação de ilegalidade na abertura de inquérito por parte de promotores do Ministério Público de São Paulo;

Apresentou ao STF e aguarda o julgamento de Ação Cível Originária, com agravo, para definir a quem compete investigar os fatos relacionados ao sítio Santa Bárbara e ao Condomínio Solaris;

Recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo e aguarda julgamento contra decisão da juíza da 4a Vara Criminal sobre o mesmo conflito de competência;

Apresentou ao STF habeas corpus contra decisão injurídica do ministro Gilmar Mendes, corrigida e revogada pelo ministro Teori Zavascki em mandado de segurança da Advocacia Geral da União;

Apresentou ao STF recurso contra decisão do ministro Gilmar Mendes que o impede de assumir o cargo de Ministro de Estado, embora Lula preencha todos os requisitos constitucionais e legais para esta finalidade;

Apresentou ao juiz Sergio Moro 4 solicitações de devolução de objetos pessoais de noras e filhos de Lula, apreendidos ilegalmente pela Polícia Federal.

É nas instituições que Lula se defende dos abusos e, neste momento, quem deve explicações ao STF não é Lula, é o juiz Sergio Moro; e quem tem de se explicar ao Conselho Nacional do Ministério  Público são dois procuradores do Ministério Público Federal.

Contra seus detratores na imprensa, no Congresso Nacional e nas redes subterrâneas de difamação, os advogados do ex-presidente Lula apresentaram:

  • 6 queixas crime;
  • 6 interpelações criminais;
  • 9 ações indenizatórias por danos morais;
  • 5 pedidos de inquéritos criminais;
  • e formularam duas solicitações de direito de resposta, uma das quais atendida e outra, contra a TV Globo, em tramitação na Justiça.

Quem deve explicações à Justiça e à sociedade não é Lula; são os jornais, emissoras de rádio TV que manipularam notícias falsas e acusações sem fundamento de procuradores e agentes de estado notoriamente facciosos.

4) LULA NÃO PEDIU NEM PRECISA DE “FORO PRIVILEGIADO”

É importante esclarecer que a prerrogativa de foro (erroneamente chamada de foro privilegiado) do STF se exerce sobre parlamentares, ministros do governo, presidente e vice-presidente da República e membros dos tribunais superiores.

Neste caso, processos e julgamentos são feitos diretamente na última instância, o que não permite recursos a outras cortes ou juízes.

Lula tem o compromisso de ajudar a presidenta Dilma Rousseff, de todas as formas possíveis, para que o Brasil volte a crescer e gerar empregos, num ambiente de paz, estabilidade e confiança no futuro.

A convocação da presidenta Dilma para Lula ser ministro veio depois, e não antes, de o juiz Sergio Moro autorizar uma série de arbitrariedades contra Lula: violação de domicílio, condução coercitiva injustificada, violação de garantias da família e de colaboradores do ex-presidente.

Não existe nenhum ato ou decisão judicial pendente de cumprimento que possa ser frustrada pelo fato de Lula assumir o cargo de ministro.

E além disso: a mais grave arbitrariedade cometida pelo juiz Sergio Moro – pela qual ele está sendo chamado a se explicar na Suprema Corte – ocorreu no momento em que o ex-presidente Lula detinha a prerrogativa de foro.

Momentos depois de Lula ter sido nomeado ministro, a Força Tarefa da Lava Jato grampeou ilegalmente uma conversa entre ele e a presidenta Dilma, conversa que foi divulgada quase instantaneamente pelo juiz Moro.

Ou seja: nem mesmo nas poucas horas em que foi ministro Lula ficou a salvo das arbitrariedades do juiz – nem ele nem a presidenta da República.

Não existe salvo-conduto contra a arbitrariedade. Contra a arbitrariedade existe a lei.

Para garantir seus direitos, Lula recorre e continuará recorrendo à Justiça em todas as instâncias, todos os tribunais, pois juízes tem de atuar como juízes desde a mais alta Corte à mais remota comarca.

Além disso, as fortes reações – dentro e fora do Brasil – à condução coercitiva de Lula e ao grampo ilegal da presidenta servem de alerta para que novas arbitrariedades não sejam cometidas neste processo.

5) SÃO FALSAS E SEM FUNDAMENTO AS ALEGAÇÕES CONTRA LULA

Em depoimentos, memoriais dos advogados e notas do Instituto Lula, o ex-presidente Lula esclareceu os fatos e rebateu as alegações de seus detratores.

Lula entrou e saiu da Presidência da República com o mesmo patrimônio imobiliário que possuía adquirido em uma vida de trabalho desde a infância.

Não oculta, não sonega, não tem conta no exterior, não registra bens em nome de outras pessoas nem de empresas em paraísos fiscais.

Um breve resumo das respostas às alegações falsas, com a indicação dos documentos que comprovam a verdade:

Apartamento no Guarujá: Lula não é nunca foi dono do apartamento 164-A do Condomínio Solaris, porque a família não quis comprar o imóvel, mesmo depois de ele ter sido reformado pelo verdadeiro proprietário. Informações completas em: http://www.institutolula.org/documentos-do-guaruja-desmontando-a-farsa

Sítio em Atibaia: Lula não é nunca foi dono do Sítio Santa Bárbara. O Sítio foi comprado por amigos de Lula e de sua família com cheques administrativos, o que elimina as hipóteses de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. As reformas feitas no sítio nada têm a ver com os desvios investigados na LavaJato.

Informações completas e documentos sobre Atibaia e o patrimônio de Lula em:

http://www.institutolula.org/o-que-o-ex-presidente-lula-tem-e-o-que-inventam-que-ele-teria

Palestras de Lula: Depois que deixou a presidência da República, Lula fez 72 palestras contratadas por 40 empresas do Brasil e do exterior, recolhendo impostos por meio da empresa LILS Palestras. Os valores pagos e as condições contratuais foram os mesmos para as 40 empresas: tanto as 8 investigadas na Lava Jato quanto às demais 32, incluindo a INFOGLOBO, da Família Marinho. Todas as palestras foram efetivamente realizadas, conforme comprovado nesta relação com datas, locais, contratantes, temas, fotos, vídeos e notícias:

http://institutolula.org/uploads/relatoriopalestraslils20160323.pdf

Doações ao Instituto Lula: O Instituto Lula recebe doações de pessoas e empresas, conforme a lei, para manter suas atividades, e isso nada tem a ver com as investigações da Lava Jato. A Força Tarefa divulgou ilegalmente alguns doadores, mas escondeu os demais e omitiu do público como esse dinheiro é aplicado, o que se pode ver no Relatório de Atividades Instituto Lula 2011-2015:

http://www.institutolula.org/conheca-a-historia-e-as-atividades-do-instituto-lula-de-1993-a-2015

Acervo presidencial: O ex-presidente Lula não desviou nem se apropriou ilegalmente de nenhum objeto do acervo presidencial, nem cometeu ilegalidades no armazenamento. Esta nota esclarece que a lei brasileira obriga os ex-presidentes a manter e preservar o acervo, mas não aponta meios e recursos:

http://www.institutolula.org/acervo-presidencial-querem-criminalizar-o-legado-de-lula

É falsa a notícia de que parte do acervo teria sido desviada por Lula ou que ele teria se apropriado de bens do palácio. A revista que espalhou essa farsa é a mesma que desmontou o boato numa reportagem de 2010:

http://www.institutolula.org/epoca-faz-sensacionalismo-sobre-acervo-que-ela-mesmo-noticiou-em-2010

6) O INTERROGATÓRIO DE LULA

Neste link, a íntegra do depoimento de Lula aos delegados e procuradores da Operação Lava Jato, prestado sob condução coercitiva no aeroporto de Congonhas em 4 de março de 2016.

http://www.institutolula.org/leia-a-integra-do-depoimento-de-lula-a-pf-em-14-03

Em nota, Lula afirma ser vítima de ‘complô’ | Brasil 24/7

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