Ficha Corrida

14/10/2016

Costa Rica & Bunda Suja, a dupla face do golpismo

guerras sujasNão tenho provas mas tenho  convicção de que há uma força tarefa nacional a serviço dos EUA. Destruíram empresas que competiam internacionalmente com empresas norte-americanas. Afundaram a Petrobrás com a mesma facilidade com que afundaram a P-36. Até porque o Brasil fica mais próximo dos EUA do que qualquer outro grande produtor de petróleo, com exceção da Venezuela.

Então, porque fazer guerra ao Iraque, Síria, Líbia, Egito ou Ucrânia se o Petróleo que o Tio Sam precisa pode ser obtido sem o desgaste de uma guerra? José Serra, não por acaso nomeado chanceler, já havia prometido em convescote em Foz do Iguaçu que entregaria a Petrobrax à Chevron. Isso também explica porque o ator da bolinha de papel foi homenageado com o significativo apelido de Tarja Preta

Como diz o ditado espanhol, “non creo en brujas, pero que las hay, las hay”. Como revelou a Edward Snowden, a CIA não grampeava Serra ou FHC, mas Dilma e a Petrobrás. Talvez isso explique como foi possível grampear a presidência e os grampos tenham recebido leitura dramática por parte da Rede Globo. Como em 1964, os marines dos EUA usados no golpe falam fluentemente português.

A Casa das Américas, sob nova direção, ordenou e os quinta coluna agiram com eficiência. Não é inacreditável que a Polícia Federal saiba tudo o que acontece na Petrobrás, mas não saiba nada do avião que matou Eduardo Campos. Conseguem descobrir digitais de um sobrinho do Lula em Angola mas não conseguem identificar quem é o dono dos 450 kg de pasta base de cocaína do heliPÓptero?

De novo, não tenho provas mas tenho convicção que a CIA constrói as provas necessárias à atuação dos golpistas. Os a$$oCIAdos do Instituto Millenium só têm de amestrar a manada para que tudo seja aceito como se fosse um fato da natureza. Desconfie dos agentes que toda hora aparecem nas velhas mídias posando de heróis. Eles podem ser heróis para a Costa Rica, Panamá, Honduras, Paraguai,  Miami ou Washington, jamais para o povo brasileiro.

A atuação dos EUA nos subterrâneos da política internacional, inclusive usando sobreviventes nazistas, pode ser vista no documentário “Inimigo do meu inimigo” e lido no livro Guerras Sujas. Quem tem um neurônio já percebeu, quem não tem está no golpe.

Costa Rica impõe sigilo em papéis da embaixada brasileira, que podem explicar o golpe de 2016

Costa Rica decretou sigilo sobre 12 memorandos de sua embaixada no Brasil escritos entre janeiro e setembro de 2016, os quais supostamente versavam a respeito da situação política no país em meio ao processo de impeachment; declaração de reserva sobre os documentos listados significa que "nenhuma pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira" poderá ter acesso a eles"; "Como governo, temos a responsabilidade, a obrigação, de proteger adequadamente correspondências cuja divulgação poderia trazer consequências danosas ao país em matéria de relações diplomáticas", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Manuel González; cabe notar que San José não apenas é a sede da Corte Interamericana de Direitos Humanos, como sempre foi um aliado diplomático dos EUA na América Central

13 de Outubro de 2016 às 20:01 // Receba o 247 no Telegram

Da Agência Sputnik Brasil A Costa Rica acaba de decretar sigilo sobre 12 memorandos de sua embaixada no Brasil escritos entre janeiro e setembro de 2016, os quais supostamente versavam a respeito da situação política no país em meio ao processo de impeachment. O que dizem as entrelinhas do misterioso caso quanto ao cenário atual da América Latina? Sputnik explica!

"Está declarada reserva sobre os relatórios políticos apresentados pelo chefe da missão diplomática destacada na República Federativa do Brasil, cujo conteúdo se refere, parcial ou integralmente, a assuntos que possam comprometer relações bilaterais", diz o decreto publicado na terça-feira (11) no jornal oficial costarriquenho, o "La Gaceta".

A declaração de reserva sobre os documentos listados significa que "nenhuma pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira" poderá ter acesso a eles, e que os destinatários dos informes, bem como os que receberam cópias das mensagens por parte do embaixador da Costa Rica no Brasil, deverão "guardar estrita confidencialidade em relação aos mesmos".

O governo costarriquenho justificou a ação com base em prerrogativas previstas na Constituição Política – em particular, na independência dos Poderes, e em resoluções da Procuradoria Geral da República que indicam que matérias relativas à segurança, à defesa nacional e às relações exteriores da República podem ser submetidas a segredo de Estado.

Na quarta-feira (12), o chanceler da Costa Rica, Manuel González, enviou uma declaração à imprensa brasileira reiterando a atitude tomada pelo governo de seu país: "Como governo, temos a responsabilidade, a obrigação, de proteger adequadamente correspondências cuja divulgação poderia trazer consequências danosas ao país em matéria de relações diplomáticas", afirmou o ministro das Relações Exteriores.

Façamos uma breve retrospectiva sobre o caso.

Correspondências secretas e guerra de informações

Em 18 de março, um mês antes do afastamento da presidenta Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados, todas as embaixadas brasileiras no exterior receberam uma mensagem do Itamaraty alertando sobre o risco iminente de golpe de Estado no país, e instruindo as representações diplomáticas a mediar o contato entre as organizações da sociedade civil locais e as do Brasil.

Algumas horas depois, a Secretaria Geral do Itamaraty abortou a ordem, alegando que as circulares haviam sido enviadas "sem autorização superior". Apesar disso, o episódio deixou claro que, mesmo dentro do Itamaraty, sempre houve dúvidas sobre a legitimidade do processo que derrubou a presidenta Dilma e levou Michel Temer à presidência, ao lado do tucano José Serra na chancelaria.

Talvez fosse necessário retraçar a cartografia dessa história aos idos de 2013, quando, segundo afirma o jornalista Pepe Escobar, teria sido deflagrada uma poderosa operação no país, "com pegadas da ação norte-americana", para atender a interesses internos e internacionais, tais como a criminalização do PT, a inviabilização de Lula como candidato em 2018, a implantação de uma "política econômica ultraliberal", a alteração das regras de exploração do pré-sal e a reversão da "política externa multilateralista que resultou nos BRICS, na integração sul-americana e em outros alinhamentos Sul-Sul".

Desde os grampos da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) à Petrobras e à própria Dilma – escândalo cuja revelação, por parte do Wikileaks, desencadeou um período de esfriamento nas relações diplomáticas entre Brasília e Washington – à chegada no Brasil, em agosto de 2013, de uma embaixadora norte-americana que já havia servido no Paraguai pouco antes do golpe parlamentar contra o presidente Fernando Lugo, há uma série de fatores que, de fato, levantam dúvidas sobre os interesses estrangeiros no impeachment de Dilma.

Em dezembro de 2012, o Wikileaks vazou um telegrama diplomático norte-americano que relatava a promessa feita pelo então candidato à presidência José Serra a uma executiva da petroleira Chevron, de que, se eleito, ele mudaria o modelo de partilha do pré-sal fixado pelo governo Lula – o que acaba de acontecer sob o governo Temer, com Serra na pasta de Relações Exteriores. Nesse contexto, pulamos para o dia 20 de setembro deste ano, quando, pouco antes de Michel Temer discursar na Assembleia Geral da ONU, o presidente da Costa Rica, Luis Guillermo Solís, e o chanceler González abandonaram o salão, acompanhados no gesto por representantes de Bolívia, Equador, Venezuela, Cuba e Nicarágua.

https://twitter.com/i/videos/tweet/778345169582161921

No mesmo dia, a Presidência da Costa Rica afirmou que a decisão se dera de forma "soberana e individual", e que havia sido suscitada pela "dúvida de que, ante certas atitudes e atuações, se queira lecionar sobre práticas democráticas". A nota citou, particularmente, "certos atos de violência ocorridos após a conclusão do processo de ‘impeachement’", fazendo referência a uma série de episódios de violência policial e de repressão contra manifestantes que denunciaram o processo como golpe de Estado.

O ato diplomático, porém, causou profunda surpresa não só em Brasília, como também dentro da própria Costa Rica, insuspeita de "bolivarianismo". Cabe notar que San José não apenas é a sede da Corte Interamericana de Direitos Humanos, como sempre foi um aliado diplomático dos EUA na América Central, tendo extinguido suas Forças Armadas em 1948.

Assim, em 29 de setembro, o deputado do Partido Libertação Nacional (PLN), Rolando González, um dos líderes da oposição costarriquenha, exigiu que o chanceler entregasse os memorandos escritos pela embaixada no Brasil no período de janeiro a setembro, a fim de verificar se eles continham alguma informação que pudesse fundamentar o gesto diplomático do presidente Solís na Assembleia Geral da ONU. E, em 3 de outubro, o governo assinou o decreto, publicado no dia 11, baixando sigilo sobre os documentos solicitados.

Démarche diplomática da Costa Rica

O presidente costarriquenho, eleito em 2014 com 77% dos votos, se define como um social-democrata de centro-esquerda no espectro político latino-americano. Apesar de nunca ter se pronunciado explicitamente contra o golpe no Brasil, sua retirada da Assembleia Geral da ONU antes da fala de Temer deixou claro suas hesitações a respeito do governo do peemedebista.

Em 22 de setembro, Solís reconheceu, em entrevista à CNN em espanhol, que as relações com o Brasil estavam "tensas" após o episódio, mas demonstrou cautela no trato com o governo Temer, reconhecendo o Brasil como uma "potência mundial e latino-americana".

"Nós nunca havíamos feito nenhuma observação sobre o ‘impeachment’ em ocasiões anteriores. Mantivemos uma atitude muito ponderada durante todo o período prévio à tomada de poder do senhor Temer e nos referimos aos processos posteriores porque nos preocupa que possam marcar uma tendência que leve o Brasil, que é una potência mundial e latino-americana, a um caminho que não seja o adequado", disse ele.

"Há um ato político indubitável que admito e explico: o tomamos porque nos preocupa a opacidade de alguns dos processos que se seguiram (depois do impeachment), a violência contra a oposição política e a possibilidade de uma lei de anistia que creio que deixaria impune uma série de feitos que são muito questionáveis e que a justiça brasileira terá que atender", acrescentou.

Em 29 de setembro, o chanceler Manuel González afirmou que a relação com o Brasil era "normal" e reiterou que a Costa Rica não tinha "nada a dizer" a respeito do processo de impeachment. "O que assinalamos são situações no exercício da presidência de Temer. Há preocupação sobre uma tendência a atos que podem afetar a democracia nesse país (Brasil)", disse ele em entrevista coletiva.

A tentativa de San José de amenizar o simbolismo do que ocorreu na Assembleia Geral (basta notar que foi a primeira vez em toda a história das participações do Brasil em órgãos multilaterais que outros países se retiraram, em protesto, enquanto um chefe de Estado brasileiro discursava, e que isso aconteceu no principal fórum global dos países, a ONU) parece obedecer a imperativos pragmáticos das relações exteriores, principalmente quando se leva em conta o tamanho do Brasil na conta das importações e exportações da América Latina.

A Bolívia, que sempre denunciou como ilegítimo o governo Temer, anunciou em 3 de outubro a normalização de suas relações diplomáticas com o Brasil. Certamente, o pragmatismo econômico exerceu grande papel nessa decisão, já que La Paz precisa discutir os termos da renovação do contrato de compra e venda de gás boliviano pelas empresas brasileiras, acordo que vence em 2019, bem como os planos de construção de hidrelétricas na Amazônia e a construção de uma ferrovia que ligará os oceanos Atlântico e Pacífico.

O Uruguai, liderado pelo presidente Tabaré Vázquez, que também havia se posicionado a favor da presidenta Dilma durante seu processo de impeachment, também reavaliou sua posição, privilegiando o fato de que o Brasil está entre os maiores países compradores de produtos uruguaios.

Configuração de forças na América Latina

Existem dois fundamentos historicamente estabelecidos para o reconhecimento da legitimidade de um Estado nas relações internacionais: por um lado, a declaração interna de soberania; por outro, o reconhecimento externo de outros Estados.

Além da retirada inédita de representantes estrangeiros durante o discurso de Temer em setembro, alguns analistas viram na falta de aplausos durante a fala do peemedebista e no fato de o presidente dos EUA, Barack Obama, ter "se atrasado" para fazer o seu último discurso no fórum (evitando desse modo se encontrar nos bastidores da ONU com o presidente brasileiro) certo isolamento nunca antes visto do Brasil na arena internacional, refletido pelas dúvidas acerca da legitimidade do governo Temer.

Ideologias à parte, e independentemente de se considerar o impeachment legítimo ou não, a cooperação entre os países da região com o Brasil é ameaçada por certa inabilidade da atual chancelaria.

Enquanto os governos de Dilma e o de Lula estreitaram os laços do país com os vizinhos latino-americanos e assumiram um papel de liderança na região, o governo Temer se afasta do continente e dos BRICS e volta a política externa para as grandes potências mundiais. Em suas primeiras ações, o novo chanceler acusou governos de países latino-americanos de "propagar falsidades" e disse que o secretário-geral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) "extrapolava suas funções".

O cenário, enfim, parece caminhar para o fim da multilateralidade que caracterizou os esforços do país nos últimos anos. As perspectivas de integração da América Latina estão baixas. O Brasil parece se alinhar novamente aos EUA. Por outro lado, os governos de esquerda latino-americanos continuam sob ataque. Se o Brasil vai se tornar cada vez mais isolado ou se as nações vizinhas vão se render ao pragmatismo econômico ou ao neoliberalismo, só o tempo, e as resistências, irão dizer.

Costa Rica impõe sigilo em papéis da embaixada brasileira, que podem explicar o golpe de 2016 | Brasil 24/7

18/09/2016

Deu química

Lavoisier - hotel parisAlém de ternos em Miami, nossa plutocracia também importa powerpoint made in USA! Quem resolve seguir os script da CIA, só tem de se adaptar o roteiro. Não é só o dedo, Tio Sam já estão com a mão enterrada nesse buraco.

Guardei na memória dos meus tempos de colégio uma frase do químico francês, Lavoisier: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".

Está dando química entre os quinta coluna tupiniquins e seus mentores ianques. Mas acho que seja uma outra frase das vítimas do terror francês que faz a obsessão da caça ao grande molusco: “Não bastará um século para produzir uma cabeça igual à que se fez cair num segundo."

Eles acreditam que decepando a cabeça do Lula a esquerda demoraria um século para se reconstruir no Brasil.

"Nada se cria, tudo se transforma"

A inspiração de Dallagnol para seu power point velhaco. Por Paulo Nogueira

Postado em 17 Sep 2016 – por : Paulo Nogueira

Imitador barato

Imitador barato

O procurador Deltan Dallagnol não é apenas espalhafatoso, exibicionista e, convenhamos, tolo.

É um também um plagiador. Um imitador. E o que é pior: um copiador de coisas ruins.

Veja a imagem abaixo.

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É parte de um power point apresentado, algum tempo atrás, por um procurador americano para condenar um acusado. Reparou na semelhança?

A sentença foi anulada exatamente por causa daquele slide. Foi considerado uma peça destinada a “manipular os jurados”.

O uso de power points nas acusações tem sido crescente criticado nos meios jurídicos americanos. Num artigo, essa estratégia foi classificada, no título, como a “maneira mais vil para os procuradores conseguirem um veredito de culpa”. Você pode ver o texto aqui.

Pelo menos dez sentenças foram anuladas, nos últimos anos, porque os tribunais americanos consideraram que as regras do julgamento justo foram violadas pelo emprego de power points “altamente inflamáveis”.

O expediente já está sendo chamado de “advocacia visual” pelos acadêmicos americanos da área de direito.

Um advogado definiu assim os power points. “Todos nós sabemos o que os comerciais publicitários podem persuadir as pessoas num nível subconsciente. Mas não me parece que a justiça criminal tenha interesse em ingressar nessa esfera.”

E é dentro desse quadro que Dallagnol e companheiros trazem para o Brasil uma prática que nos Estados Unidos é cada vez mais questionada.

Dallagnol achava que estava sendo “moderno”. Não. Estava sendo inepto. Estava chegando com atraso a um expediente que onde surgiu, os Estados Unidos, já resulta em anulações de sentença e é objeto de estudos críticos dos estudiosos do Direito.

Por tudo isso, mereceu todo o esculacho que recebeu, expresso nos memes que inundaram as redes sociais.

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Paulo Nogueira

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Diário do Centro do Mundo A inspiração de Dallagnol para seu power point velhaco. Por Paulo Nogueira

20/04/2016

A Vertigem das Listas

Agora, além de tirar os sapatos para entrar nos EUA, os golpistas também tiraram a carapuça e vestiram o chapéu.

Este é o legado da Operação Lava Jato conduzida pelos aloprados do MPF à república bananeira. Enturmados nos propósitos de entregarem os direitos trabalhistas e as empresas nacionais aos interesses econômicos externos, agentes políticos comandados por Rodrigo Janot conseguiram consolidar, em plena era da internet, a imagem bananeira no exterior. O que era para ser República virou, nas mãos dos golpistas, uma ré pública. Não adianta botar a culpa no Congresso se Eduardo CUnha só continua ativo e atentando contra a República por sua omissão.

Aqui se grampeia, se caça, se persegue obsessivamente, se vaza, mas também, ao velho estilo Rubens Ricúpero, se protege. Para proteger CUnha há que se caçar Lula. Octa delatado, Aécio Neves continua um varão ilibado na Lava Jato. Se por um lado pode-se alegar sua prerrogativa parlamentar de foro privilegiado, o mesmo não se pode dizer da eminência parda, Andrea Neves. Para a Lava Jato, Andrea é tão inocente quanto Cláudia Cruz. Ambas têm mais do que foro privilegiado. Tem imunidade. Não são investigadas, muito menos interrogadas, razão pela qual também jamais serão “coercitadas” a deporem em aeroportos. Eduardo CUnha, notório corrupto mundo afora, aqui continua, leve livre e solto e vai depor se quiser e quando quiser, enquanto comando o show no Baile da Ilha Fiscal

Minhas aulas de Direito Penal foram hilárias. Nos tempos de FHC uma campanha publicitária de conscientização do uso de preservativo vendeu pinto por Bráulio, nome de meu professor…  Talvez por isso assalta-me à ideia uma dúvida shakespeariana. O que é criminoso: usar dinheiro de uma instituição pública (CEF) para pagar despesa pública (Bolsa Família), ou gravar clandestinamente a Presidenta e entregar o produto obtido ilegalmente à Rede Globo para divulgar, também de forma ilegal, o conteúdo? Sim, há atenuantes segundo a teleologia dos fins que justificam os meios. O meio ilegal foi um adubo legal para a famiglia comandada por CUnha no Congresso Nacional.

A ideia em construção do golpe foi perpetrada nos porões da Lava Jato. A parceria com a Rede Globo serviu para, ao modo de Goebbels, repetir ad nauseam a cantilena dos bons (Aécio, Cunha, Temer, Bolsonaro) contra os maus  (o governo). Mas o fato inconteste é que os bons estão em todas as listas depois da Lista de Schindler. Os intocáveis da Lava Jato estão  na Lista Falciani do HSBC, na Lista da Operação Zelotes, na Lista de Furnas, na Lista Odebrecht, na Lista Panama Papers, só não estão n’A Vertigem das Listas, do Umberto Eco. Instaurada a cleptocracia, as lagartas transformam-se em borboletas e voam para os EUA…

Os quinta colunas brasileiros têm um patrono: o autor do inestimável Teoria da Dependência, segundo a qual só seríamos independentes quando fôssemos a 51ª estrela na bandeira dos EUA, FHC. O patrocinado da Brasif, mesmo tendo pedido para esquecêssemos tudo o que escreveu, vendeu, com patrocínio da CIA, a ideia  de que o Brasil só pode ser independente se depender dos EUA. Aloysio Nunes foi ao Washington entregar nosso pré-sal em troca de uma estrela na bandeira ianque. Antes, a NSA mandava Edward Snowden ao Brasil para grampear a Petrobrás e a Dilma, agora os golpistas arriam as calças e viram a bunda para a Meca do Norte.

A se julgar pelos precedentes, vem aí novos “empréstimos” ao FMI, que em má hora Lula quitou. A dívida com o FMI é uma forma de aplicarmos aqui o que eles acham melhor lá. O que era um segredo de polichinelo, vazado no convescote de Foz do Iguaçu, tornou-se aberto e escancarado nos projetos do “flexível” senador José Serra, entregar a Petrobrax à Chevron. A ida de Aloysio Nunes nos EUA é a cereja do Complexo de Vira-Lata.

Se Temer é a mão com Parkinson que balança o golpe, Eduardo CUnha é seu papel higiênico em suas mãos. O problema é que a mão trêmula só cumpre o papel de espalhar a merda. E já que estamos neste discurso escatológico, nunca é demais lembrar do Gregório Duvivier, que em boa hora denunciou-os como turma do limpa chão com merda. Por isso este cheiro insuportável que os golpistas exalam.

Na vertigem das listas que se faz no Brasil está para ser completada aquela que relaciona todos os Rodrigo de Grandis do MPF.

Aloysio blinda Cunha, detona OEA e diz que Temer também pediu ajuda aos EUA

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Entrevista do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) à BBC é uma das mais vergonhosas manifestações políticas da história do Brasil; nela, ele garantiu que Eduardo Cunha, o campeão das propinas, será presidente da Câmara até o fim do seu mandato; disse ainda que o vice-presidente Michel Temer reforçou o pedido aos EUA para que o golpe brasileiro não seja chamado de golpe; parlamentar tucano também desqualificou a Organização dos Estados Americanos (OEA), cujo secretário-geral Luis Almagro denunciou o golpe, e disse que o Brasil tem que se afastar dos vizinhos sul-americanos; golpe brasileiro já se transformou em mico internacional e Aloysio passou vexame nos Estados Unidos

19 de Abril de 2016 às 20:16

247 – O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) diz que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) lhe telefonou na véspera da viagem para os Estados Unidos preocupado com a difusão do discurso de que "há um golpe em curso no país" e pedindo ajuda para desmontar a tese.

Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Aloysio afirma em entrevista à BBC Brasil que defenderá a legitimidade do impeachment em suas reuniões com as autoridades norte-americanas.

"Conversei pouco antes de vir com Temer, quando ele manifestou preocupação com esse tipo de orquestração promovida pelo governo brasileiro, que é profundamente lesiva aos interesses permanentes do país. Uma das coisas que nos distinguem de muitos desses Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e outros que concorrem conosco por investimentos internacionais é ser um país onde as instituições democráticas funcionam normalmente, os direitos são respeitados, a imprensa é livre, há segurança jurídica", disse o tucano.

Na entrevista, o senador critica o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro. "Creio que o diálogo com esse senhor não resultará luz nenhuma. Ele se transformou num propagandista desta tese que o PT vem sustentando, de que há em curso um golpe no Brasil", afirma.

O tucano diz não ver problemas que o impeachment na Câmara tenha sido conduzido por Eduardo Cunha. "Ele tem essa função. É o presidente da Câmara e será presidente da Câmara até fim do ano.  O que está sendo julgado no impeachment não é o presidente da Câmara, é a presidente Dilma Rousseff. Ela cometeu delitos que são próprios da Presidência da República", ressaltou.

Ele ainda defende que o Brasil mude suas relações com outros países da América do Sul. "O PT, durante muito tempo, fez política externa baseado numa convicção de que os EUA eram uma potência decadente, um país imperialista, e era preciso então que o Brasil se alinhasse a um novo bloco. Isso levou a um desvirtuamento do Mercosul, que de bloco econômico visando a facilitar trocas comerciais e investimentos se transformou em plataforma política. E levou a um alinhamento com países como Venezuela, Equador, Bolívia, com prejuízos de interesses brasileiros. Nós queremos mudar isso. Os EUA têm de ser um grande parceiro nosso", afirmou.

Aloysio blinda Cunha, detona OEA e diz que Temer também pediu ajuda aos EUA | Brasil 24/7

30/03/2016

Quem finaCIA a caçada ao Lula?

Sim, temos de perguntar o preço da caçada. Afinal, como disse Milton Friedman, “não existe almoço grátis”. A mobilização deste exército de incursão alma a dentro de um homem tem, para além da remuneração de seus agentes, o preço da logística. A invasão de sua vida e de seus familiares já é, por si só, um excesso. Executar várias vezes, pelos mais variados vieses, denota uma obsessão para lá de doentia. Nenhuma ficção conseguiu prever tamanho arsenal envolvido numa caçada humana. Nem nos faroestes se viu tamanha obsessão na perseguição a bandidos. O drama é que o caçado não tem sequer uma acusação formal da qual possa se defender.

Qual o custo em diárias, auxílio refeição, auxílio alimentação, hospedagens, gastos com aluguéis, combustíveis, telefones? Quantas bolsas famílias poderiam ter sido pagas com o salário dos seus perseguidores? Afinal, se em tanto tempo não conseguiram sequer uma açãozinha que justificasse tantos gastos, temos de admitir que ou são incompetentes, ou que, sim, é só perseguição?! Não seria o caso de se pensar pelo desligamento do serviço público deste exército de incompetentes?! Até porque são os impostos que a população paga que sustenta esta matilha de incompetentes.

Quanto tempo os agentes de perseguição perderam perseguindo Lula? Por que não houve o mesmo afinco para esclarecer quem era o dono do jatinho que vitimou Eduardo Campos? Por que ninguém se interessou para esclarecer a quem pertencia os 450 kg de cocaína do heliPÓptero? Por que estes mesmos agentes não fizeram e não fazem o mesmo em relação ao Aécio Neves, octa deletado? Por que Eduardo CUnha, mesmo com a avalanche de documentos repassados pela Suíça continua sendo o agente executor deste complô?

Por que todos os delatados nas enésimas operações da Vaza a Jato não são devassados como o foi Lula? O que a mulher de Eduardo CUnha, Cláudia Cruz, e a irmã de Aécio Neves, Andrea Neves, não são devassadas se existe contra elas acusações e provas consistentes? Seria porque fazem parte do exército de caça ao Lula os crimes praticados pelos comparsas não vem ao caso?

Por que tanto ódio? Simples, e tomando por parâmetro as pessoas próximas a mim que o odeiam, o ódio a Lula deve-se a sua ousadia de implementar políticas sociais. A decisão da Rede Globo em publicar um petardo chamado “Não somos racistas” só para servir de instrumento contra as políticas raciais já demonstra de onde vem o ódio. As cotas raciais, as políticas públicas que permitem a ascensão e emancipação de classes sociais menos privilegiadas via acesso às universidades públicas foi como se Lula tivesse dado um soco no estômago de quem tinha na universidade pública seu direito adquirido.

Os privilegiados odeiam dividir o que eles entendem como sendo seus por direito divino, com “subalternos”… Como se em cidadania houvesse hierarquia!

Eraldo Peres:

Instituto Lula divulgou nesta terça-feira uma nota em três idiomas (português, inglês e espanhol) para rebater as suspeitas levantadas contra o ex-presidente pelo Ministério Público e pela Polícia Federal:  ‘O ex-presidente Lula não é réu, ou seja: não responde a nenhuma ação judicial que o acuse de ter praticado algum crime. Levar o ex-presidente Lula ao banco dos réus é, sim, o objetivo da plutocracia, do mass media e de agentes partidarizados da Polícia e do Ministério Público, que representam exceções dentro destas Instituições’, afirma o ex-presidente

30 de Março de 2016 às 05:14

247 – O Instituto Lula divulgou nesta terça-feira uma nota em três idiomas (português, inglês e espanhol) para rebater as suspeitas levantadas contra o ex-presidente pelo Ministério Público e pela Polícia Federal:  ‘O ex-presidente Lula não é réu, ou seja: não responde a nenhuma ação judicial que o acuse de ter praticado algum crime. Levar o ex-presidente Lula ao banco dos réus é, sim, o objetivo da plutocracia, do mass media e de agentes partidarizados da Polícia e do Ministério Público, que representam exceções dentro destas Instituições’, afirma o ex-presidente. Leia abaixo:

NOTA À IMPRENSA

1) LULA NÃO É RÉU, NÃO COMETEU NENHUM CRIME NEM É INVESTIGADO PELA JUSTIÇA

Em inglês: http://www.institutolula.org/en/lula-is-not-a-defendant-nor-is-he-being-investigated-by-justice

Em espanhol: http://www.institutolula.org/es/lula-no-es-acusado-y-no-ha-sido-investigado-por-la-justicia

No Brasil, a função de investigar é da Polícia e do Ministério Público. A função de denunciar é exclusiva do Ministério Público, de seus promotores e procuradores.

No Brasil, juízes não investigam, não acusam, não denunciam. Juízes julgam. E só participam de investigações indiretamente, autorizando ou não atos invasivos (apreensões, escutas) e coercitivos (conduções, prisões temporárias) formalmente solicitados pelo Ministério Público e pela Polícia.

Somente depois que o Ministério Público apresenta denúncia formal, e se essa denúncia for aceita por um juiz, é que um cidadão torna-se réu, ou, como se diz popularmente, torna-se acusado.

O ex-presidente Lula não é réu, ou seja: não responde a nenhuma ação judicial que o acuse de ter praticado algum crime.

A denúncia apresentada contra ele por três promotores de São Paulo notoriamente facciosos, a partir de um inquérito considerado ilegal pelo Conselho Nacional do Ministério Público, não foi aceita pela Justiça. Portanto, não há ação nem réu.

O ex-presidente Lula não é acusado nem mesmo investigado, porque esta figura não existe no direito brasileiro. Aqui investigam-se fatos, não pessoas. Policiais e promotores que fazem acusações a pessoas em entrevistas, fora dos autos, cometem crime.

Levar o ex-presidente Lula ao banco dos réus é, sim, o objetivo da plutocracia, do mass media e de agentes partidarizados da Polícia e do Ministério Público, que representam exceções dentro destas Instituições.

Mas nenhum desses agentes apresentou uma acusação fundamentada para justificar a abertura de ação penal contra o ex-presidente. E não apresentou porque Lula sempre agiu dentro da lei, antes, durante e depois de ser presidente da República.

Os únicos juízes que um dia condenaram Lula eram membros de um tribunal de exceção, criado pela odiosa Lei de Segurança Nacional da ditadura militar.

Em 1980, Lula foi preso porque lutava pela democracia e pelos trabalhadores.

2) LULA É O ALVO DE UMA CAÇADA PARAJUDICIAL

Em mais de 40 anos de vida pública, a vida do ex-presidente Lula foi vasculhada em todos os aspectos: político, fiscal, financeiro e até pessoal.

Desde a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, um exército de jornalistas, policiais, promotores, procuradores e difamadores profissionais está mobilizado com o objetivo de encontrar um crime – qualquer um – para acusar Lula e, dessa forma, afastá-lo do processo político.

Nada menos que 29 procuradores e promotores de 5 instâncias já se envolveram nesta verdadeira caçada parajudicial, além de 30 auditores fiscais da Receita Federal e centenas de policiais federais.

Os movimentos desse exército tornaram-se frenéticos em meados do ano passado, quando ficou claro que as investigações da Operação Lava Jato não alcançariam o ex-presidente.

Nenhuma conta bancária, nenhuma empresa, nenhuma delação, nada liga Lula aos desvios investigados em negócios milionários com poços de petróleo, navios, sondas, refinarias. Nada.

Desde então, Lula, sua família, o Instituto Lula e a empresa LILS Palestras tornaram-se alvo de uma avalanche de inquéritos e fiscalizações por parte de setores do Ministério Público, da Polícia Federal e da Receita Federal:

  • 4 inquéritos abertos por procuradores federais de Brasília e do Paraná;
  • 2 inquéritos diferentes sobre os mesmos fatos, abertos por procuradores federais e do estado de São Paulo, o que é inconstitucional;
  • 3 inquéritos policiais abertos pela Polícia Federal em Brasília e no Paraná;
  • 2 ações de fiscalização da Receita Federal;
  • Quebra do sigilo fiscal e bancário de Lula, do Instituto Lula, da LILS Palestras e de mais 12 pessoas e 38 empresas de pessoas ligadas ao ex-presidente;
  • Quebra do sigilo telefônico e das comunicações por internet de Lula, de sua família, do Instituto Lula e de diretores do Instituto Lula; até mesmo os advogados de Lula foram atingidos por esta medida ilegal;
  • 38 mandados de busca e apreensão nas casas de Lula e de seus filhos, de funcionários e diretores do Instituto Lula, de pessoas ligadas a ele, executados com abuso de autoridade, apreensões ilegais e sequestro do servidor de e-mails do Instituto Lula;

Nos últimos 10 meses, Lula prestou 4 depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público e apresentou informações por escrito em 2 inquéritos.

Lula prestou informações ao Ministério Público sobre todas as suas viagens internacionais, quem o acompanhou, onde e quando se hospedou, como foram pagas essas despesas, as pessoas com quem se encontrou nessas viagens, inclusive chefes de estado e de governo; sobre as palestras que realizou, onde, quando e contratado por quem; o Instituto Lula e a empresa LILS Palestras prestaram informações ficais, bancárias e contábeis de todas suas atividades;

Apesar de ter cumprido todos os mandados e solicitações e de ter prestado esclarecimentos às autoridades até voluntariamente, Lula foi submetido, de forma ilegal, injustificada e arbitrária, a uma condução coercitiva para depoimento sem qualquer intimação anterior;

Lula foi alvo de um pedido de prisão preventiva, de forma ainda mais ilegal, injustificável e arbitrária, pedido que foi prontamente negado pela Justiça.

Ao longo desses meses, agentes do estado vazaram criminosamente para a imprensa dados bancários e fiscais de Lula, de seus filhos, do Instituto Lula e da LILS Palestras.

Por fim, o juiz Sergio Moro divulgou ilegalmente conversas telefônicas privadas do ex-presidente Lula, sua mulher, Marisa Letícia, e seus filhos, com diversos interlocutores que nada têm a ver com os fatos investigados, inclusive com a presidenta da República.

Conversas entre advogados e clientes também foram divulgadas pelo juiz Moro, rompendo um dogma mundial de inviolabilidade das comunicações.

Nenhum líder político brasileiro teve sua intimidade, suas contas, seus movimentos tão vasculhados, num verdadeiro complô contra um cidadão, desrespeitando seus direitos e negando a presunção da inocência.

E apesar de tudo, não há nenhuma ação judicial aberta contra Lula, nenhuma denúncia do Ministério Público Federal, nenhuma ação da Receita Federal por crime tributário ou fiscal.

O resultado desse complô de agentes do estado e meios de comunicação é a maior operação de propaganda opressiva que já se fez contra um homem público no Brasil.

Foi a incitação ao ódio contra a maior liderança política do País, num momento em que o Brasil precisa de paz, diálogo e estabilidade política.

3) LULA NÃO FOGE DA JUSTIÇA; LULA RECORRE À JUSTIÇA

O ex-presidente recorreu sistematicamente à Justiça contra os abusos e arbitrariedades praticadas por agentes do estado, difamadores profissionais e meios de comunicação que divulgam mentiras a seu respeito.

A defesa de Lula solicitou e obteve a abertura de Procedimentos Disciplinares no Conselho Nacional do Ministério Público contra dois procuradores da República que atuaram de forma facciosa;

Apresentou ao CNMP e obteve a confirmação de ilegalidade na abertura de inquérito por parte de promotores do Ministério Público de São Paulo;

Apresentou ao STF e aguarda o julgamento de Ação Cível Originária, com agravo, para definir a quem compete investigar os fatos relacionados ao sítio Santa Bárbara e ao Condomínio Solaris;

Recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo e aguarda julgamento contra decisão da juíza da 4a Vara Criminal sobre o mesmo conflito de competência;

Apresentou ao STF habeas corpus contra decisão injurídica do ministro Gilmar Mendes, corrigida e revogada pelo ministro Teori Zavascki em mandado de segurança da Advocacia Geral da União;

Apresentou ao STF recurso contra decisão do ministro Gilmar Mendes que o impede de assumir o cargo de Ministro de Estado, embora Lula preencha todos os requisitos constitucionais e legais para esta finalidade;

Apresentou ao juiz Sergio Moro 4 solicitações de devolução de objetos pessoais de noras e filhos de Lula, apreendidos ilegalmente pela Polícia Federal.

É nas instituições que Lula se defende dos abusos e, neste momento, quem deve explicações ao STF não é Lula, é o juiz Sergio Moro; e quem tem de se explicar ao Conselho Nacional do Ministério  Público são dois procuradores do Ministério Público Federal.

Contra seus detratores na imprensa, no Congresso Nacional e nas redes subterrâneas de difamação, os advogados do ex-presidente Lula apresentaram:

  • 6 queixas crime;
  • 6 interpelações criminais;
  • 9 ações indenizatórias por danos morais;
  • 5 pedidos de inquéritos criminais;
  • e formularam duas solicitações de direito de resposta, uma das quais atendida e outra, contra a TV Globo, em tramitação na Justiça.

Quem deve explicações à Justiça e à sociedade não é Lula; são os jornais, emissoras de rádio TV que manipularam notícias falsas e acusações sem fundamento de procuradores e agentes de estado notoriamente facciosos.

4) LULA NÃO PEDIU NEM PRECISA DE “FORO PRIVILEGIADO”

É importante esclarecer que a prerrogativa de foro (erroneamente chamada de foro privilegiado) do STF se exerce sobre parlamentares, ministros do governo, presidente e vice-presidente da República e membros dos tribunais superiores.

Neste caso, processos e julgamentos são feitos diretamente na última instância, o que não permite recursos a outras cortes ou juízes.

Lula tem o compromisso de ajudar a presidenta Dilma Rousseff, de todas as formas possíveis, para que o Brasil volte a crescer e gerar empregos, num ambiente de paz, estabilidade e confiança no futuro.

A convocação da presidenta Dilma para Lula ser ministro veio depois, e não antes, de o juiz Sergio Moro autorizar uma série de arbitrariedades contra Lula: violação de domicílio, condução coercitiva injustificada, violação de garantias da família e de colaboradores do ex-presidente.

Não existe nenhum ato ou decisão judicial pendente de cumprimento que possa ser frustrada pelo fato de Lula assumir o cargo de ministro.

E além disso: a mais grave arbitrariedade cometida pelo juiz Sergio Moro – pela qual ele está sendo chamado a se explicar na Suprema Corte – ocorreu no momento em que o ex-presidente Lula detinha a prerrogativa de foro.

Momentos depois de Lula ter sido nomeado ministro, a Força Tarefa da Lava Jato grampeou ilegalmente uma conversa entre ele e a presidenta Dilma, conversa que foi divulgada quase instantaneamente pelo juiz Moro.

Ou seja: nem mesmo nas poucas horas em que foi ministro Lula ficou a salvo das arbitrariedades do juiz – nem ele nem a presidenta da República.

Não existe salvo-conduto contra a arbitrariedade. Contra a arbitrariedade existe a lei.

Para garantir seus direitos, Lula recorre e continuará recorrendo à Justiça em todas as instâncias, todos os tribunais, pois juízes tem de atuar como juízes desde a mais alta Corte à mais remota comarca.

Além disso, as fortes reações – dentro e fora do Brasil – à condução coercitiva de Lula e ao grampo ilegal da presidenta servem de alerta para que novas arbitrariedades não sejam cometidas neste processo.

5) SÃO FALSAS E SEM FUNDAMENTO AS ALEGAÇÕES CONTRA LULA

Em depoimentos, memoriais dos advogados e notas do Instituto Lula, o ex-presidente Lula esclareceu os fatos e rebateu as alegações de seus detratores.

Lula entrou e saiu da Presidência da República com o mesmo patrimônio imobiliário que possuía adquirido em uma vida de trabalho desde a infância.

Não oculta, não sonega, não tem conta no exterior, não registra bens em nome de outras pessoas nem de empresas em paraísos fiscais.

Um breve resumo das respostas às alegações falsas, com a indicação dos documentos que comprovam a verdade:

Apartamento no Guarujá: Lula não é nunca foi dono do apartamento 164-A do Condomínio Solaris, porque a família não quis comprar o imóvel, mesmo depois de ele ter sido reformado pelo verdadeiro proprietário. Informações completas em: http://www.institutolula.org/documentos-do-guaruja-desmontando-a-farsa

Sítio em Atibaia: Lula não é nunca foi dono do Sítio Santa Bárbara. O Sítio foi comprado por amigos de Lula e de sua família com cheques administrativos, o que elimina as hipóteses de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. As reformas feitas no sítio nada têm a ver com os desvios investigados na LavaJato.

Informações completas e documentos sobre Atibaia e o patrimônio de Lula em:

http://www.institutolula.org/o-que-o-ex-presidente-lula-tem-e-o-que-inventam-que-ele-teria

Palestras de Lula: Depois que deixou a presidência da República, Lula fez 72 palestras contratadas por 40 empresas do Brasil e do exterior, recolhendo impostos por meio da empresa LILS Palestras. Os valores pagos e as condições contratuais foram os mesmos para as 40 empresas: tanto as 8 investigadas na Lava Jato quanto às demais 32, incluindo a INFOGLOBO, da Família Marinho. Todas as palestras foram efetivamente realizadas, conforme comprovado nesta relação com datas, locais, contratantes, temas, fotos, vídeos e notícias:

http://institutolula.org/uploads/relatoriopalestraslils20160323.pdf

Doações ao Instituto Lula: O Instituto Lula recebe doações de pessoas e empresas, conforme a lei, para manter suas atividades, e isso nada tem a ver com as investigações da Lava Jato. A Força Tarefa divulgou ilegalmente alguns doadores, mas escondeu os demais e omitiu do público como esse dinheiro é aplicado, o que se pode ver no Relatório de Atividades Instituto Lula 2011-2015:

http://www.institutolula.org/conheca-a-historia-e-as-atividades-do-instituto-lula-de-1993-a-2015

Acervo presidencial: O ex-presidente Lula não desviou nem se apropriou ilegalmente de nenhum objeto do acervo presidencial, nem cometeu ilegalidades no armazenamento. Esta nota esclarece que a lei brasileira obriga os ex-presidentes a manter e preservar o acervo, mas não aponta meios e recursos:

http://www.institutolula.org/acervo-presidencial-querem-criminalizar-o-legado-de-lula

É falsa a notícia de que parte do acervo teria sido desviada por Lula ou que ele teria se apropriado de bens do palácio. A revista que espalhou essa farsa é a mesma que desmontou o boato numa reportagem de 2010:

http://www.institutolula.org/epoca-faz-sensacionalismo-sobre-acervo-que-ela-mesmo-noticiou-em-2010

6) O INTERROGATÓRIO DE LULA

Neste link, a íntegra do depoimento de Lula aos delegados e procuradores da Operação Lava Jato, prestado sob condução coercitiva no aeroporto de Congonhas em 4 de março de 2016.

http://www.institutolula.org/leia-a-integra-do-depoimento-de-lula-a-pf-em-14-03

Em nota, Lula afirma ser vítima de ‘complô’ | Brasil 24/7

20/03/2016

Golpe à moda da casa

karl_marx_a_historia_se_repete_nlQuando os EUA, de olho no petróleo venezuelano, resolveram dar o golpe, começou pelas redes de televisão locais. Foi por meio dos grupos mafiomidiáticos locais que começou a desconstrução de Hugo Chaves. Todo o golpe foi perpetrado pela Rede Globo Venezuelana.

O filme “A Revolução não será televisionada”, foi feito pelos documentaristas irlandeses Kim Bartley e Donnacha O’Briain, que estavam em Caracas fazendo um filme sobre Chavez quando aconteceu a tentativa de golpe de estado. Portanto, o que a Rede Globo vem fazendo já foi tentado antes. Como diria Lavoisier, “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Ou, como diria Marx, a história se repete como tragédia ou como farsa. Igual à 1964, começaram a chegar as malas cheias de dólares. O financiamento do golpe substitui a Quarta Frota?!

O método implantado na Venezuela foi levado para o Egito, Líbia, Ucrânia, Síria e agora no Brasil. Coincidentemente, todos países produtores de petróleo.

Nada disso estaria acontecendo se o Brasil não tivesse descoberto o pré-sal. É o outro que atrai os bandidos. O Brasil, com o pré-sal, virou um faroeste.

Remédio pro golpe, só antes do golpe. A rua foi a Dilma, Dilma irá à rua? Por Jari da Rocha

Por Jari da Rocha, colaboração para o Tijolaço · 19/03/2016

O golpe não para até que acabe. Há metas definidas e, como vimos, “tem muita gente querendo financiar o impeachment”.

(não viu? assista o video ao final)

As semelhanças de roteiro, com golpes anteriores, não é por falta de criatividade golpista.

Os agentes se mostram aos poucos. Rodrigo Janot não foi sensibilizado pelas trampolinagens de Aécio, nem, tampouco, foi ágil o suficiente para tirar Eduardo Cunha do comando do impeachment. Tanto é que ele, Cunha, está lá, na presidência do congresso, mesmo atolado até o pescoço por corrupção. Por fim, Janot autorizou a publicação do grampo da Presidência da República.

Gilmar Mendes, que mais uma vez “está na mídia” e segue “destruindo a credibilidade do judiciário brasileiro” é figurinha carimbada em reuniões e almoços de conspiração contra o país. Não se pode esperar nada diferente dele. Aliás, alguém sabe por onde anda Daniel Dantas?

Moro, sempre operacional, segue na escuta, em inglês, para saber qual peça avançar no tabuleiro. Peão fazendo movimento de bispo, cavalo se movimentando como rainha e ele, Moro, protegido como rei. Alguém falou em Globo, irmãos Koch e CIA aí?

O vermelho das ruas de sexta-feira, 18 de março, é termômetro para os golpistas, mas não é impedimento. Afinal, para eles, tarefa dada é tarefa cumprida. E o patrão não aceita desculpas, pois dinheiro não é problema.

Remédio contra golpe só funciona antes do golpe. O novo ministro da justiça, empossado com Lula, mandou uma direta.  Dilma é a presidenta do país e tem recursos legais disponíveis para casos de insurgência, atiçamento contra a ordem pública e desrespeito às leis do país.

E também para quem incentiva, de forma direta e inequívoca para colocarem fogo no país.

Lula, como liderança política mundial, deve fazer um pronunciamento ao mundo e denunciar o estado de exceção instalado pelo judiciário brasileiro devidamente maquiado pela mídia. Essa mídia é incansável quando o assunto é golpe. Alguém viu DARF pago pela Globo? E algum avanço na Operação Zelotes?

Ao povo, cabe resistência e vigília. Os próximos dias não serão fáceis. Mas, não temos medo de cara feia, nem preguiça de ir às ruas.

Agora, cá pra nós, bem que a presidenta podia fazer um gesto, não?

Prova do Golpe!Milhões de pessoas devem ouvir esse áudio, ajude!Paulinho da Força falando.

Publicado por Verdade sem manipulação em Sábado, 19 de março de 2016

Remédio pro golpe, só antes do golpe. A rua foi a Dilma, Dilma irá à rua? Por Jari da Rocha – TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

23/02/2016

Pra que serve Exército se a Lava Jato transforma, sozinha, um país inteiro num puteiro (dos EUA)

kennedy_Nas minhas férias li dois livros tão diferentes quanto interessantes. Primeiro, O Grande Mar, de David Abulafia, historiador e professor britânico. É uma emocionante história vertical das civilizações que floresceram e feneceram no Mar Mediterrâneo. O outro livro é uma biografia da alma norte-americana: “Nêmesis, Onassis , Jackie e o Tringulo Amoroso que Derrubou os Kennedy – Peter Evans. Quem quiser ler e não puder comprar, ambos estão disponíveis na internet.

Há pontos em comum, como a informação de que os heróis da história também erram e morrem. Além disso, para uns são heróis. Para outros, bandidos. Linhas por vezes tênues separam grande momentos de evidência social do ostracismo, quando não da decadência e morte.

O surgimento, crescimento e grande evidência de países, impérios e empresas contam sempre com a cumplicidade da quinta coluna. Por vezes, há o lado bandido é superior ao lado herói, mas, no final, o que conta é a versão de quem detém o monopólio de dar a versão dos fatos.

A putaria e promiscuidade dos governantes dos EUA é algo tão antigo e comum quanto a propalada democracia. São democratas em casa, facínoras fora. Nunca vou esquecer uma charge, se não me engano do Pasquim, que mostra um torturador dando esmola a um mendigo na porta do DOI-CODI. O pai de família dá um beijo na esposa e nos filhos, se dirige ao trabalho e, antes de entrar para a sessão de tortura, estupro e morte, dá esmola a mendigo. Pois os Kennedy agiam como este torturador. E tinham, à exemplo do príncipe dos sociólogos golpistas, suas escravas sexuais, silenciadas sob ameaça ou mesmo com a morte, como fizeram com Marilyn Monroe. Não são só os pesos e medidas que os tornam universais, mas principalmente o firme propósito e a determinação canina em atingir os fins por quaisquer meios.

As investidas sexuais dos governantes é tão antiga quando a criação do mundo. Da mesma forma comportamentos pelos mesmos métodos e fatos a imprensa faz a deificação de uns e a demonização de outros. Tudo depende de quem detém o poder de contar.

Na formação do império norte-americano não é só o apoio dos governantes aos “líderes empresariais” nativos que conta, mas também o jogo sujo contra seus concorrentes, dentre o fora dos EUA. As recentes revelações de Edward Snowden e, antes, do Wikileaks, são prova suficiente do que os EUA, em parceria com elementos internos, são capazes de fazer.

O compadrio do Instituto Millenium com os vazadores de aluguel tem por objetivo único e exclusivo criminalizar uns para beatificar outros. A seletividade, os pesos e medidas são por demais evidentes.

Diante dos exemplos da história, do modus operandi ianque acredito nos bons propósitos da Lava Jato tanto quanto eles acreditam na honestidade do Lula.

Andre Araujo

Percival Farquhar retorna com a Lava Jato, por André Araújo

Percival Farquhar retorna com a Lava Jato, por André Araújo

Andre Araujo – ter, 23/02/2016 – 07:30 – Por André Araújo

PERCIVAL FARQUHAR RETORNA COM A LAVA JATO – O americano Percival Farquhar foi o maior empresário do Brasil na primeira metade do Século XX. Criador junto com Alexander Mackenzie da Light & Power, empresa canadense que trouxe a eletricidade e bondes ao Rio de Janeiro e São Paulo, construtor e concessionário do Porto do Pará, do Porto do Rio Grande, da Cia.de Navegação da Amazônia, da holding das ferrovias brasileiras Brazil Railway, que provocou a Guerra do Contestado em Santa Catarina, do primeiro frigorifico do País em Osasco, da Societé do Gaz de Rio de Janeiro, da San Paulo Gas, da Itabira Iron, que seria depois a Cia.Vale do Rio Doce, da Amazon Land, que tinha como propriedade o Amapá, fundador da Acesita-Cia.de Aços Especiais Itabira, Farquhar tinha um espirito aventureiro, corrompia politicos, morava em uma vasto apartamento no Flamengo, tinha amantes brasileiras, nascido em 1864 em Pittsburgh, de família rica, morreu em 1953.

Seu império foi abalado pela Grande Guerra de 1914, que fechou os mercados europeus de capitais, Farquhar levantava capital em Paris, Londres, Buxelas, Toronto, também tinha empresas na Rússia e Cuba.

Farquhar criou a estância de luxo do Guarujá onde construiu o primeiro hotel cassino, o Grand Hotel de la Plage. Esse tipo de empresário estrangeiro controlando grandes pedaços da economia nacional tinha acabado e agora volta pelas mãos da Lava Jato que, ao destruir as defesas das empresas nacionais privadas e estatais, abre a porta para novos Farquhar.

A maior malha de gasodutos do País, a Transportadora Associada de Gás, controlada pela Petrobras, está à venda. Vale seis bilhões de dólares e os candidatos a compra são a Brooksfield e o CPP, ambos canadenses. A Brooksfield é o novo nome da antiga Brascan, sucessora da Brazilian Traction, Electric and Power Co.Ltd., de Toronto, criatura de Farquhar, fundada em 1890. O CPP-Canadian Pension Plan, é o fundo de pensão dos funcionários públicos federais do Canadá, com sede em Toronto. O CPP já tem muitos investimentos no Brasil, conhece o País. As cassandras do jornalismo financeiro sempre repetiram que, após o rebaixamento do Brasil, fundos de pensão não poderiam mais investir no Pais. Nada disso. O rebaixamento do rating serve apenas para depreciar os ativos, ficam mais baratos mas os fundos de pensão precisam de taxas de retorno maiores do que 0,25% ao ano que obtém nos EUA e Canadá, o CPP consegue retornos excelentes investindo em países de risco, já tem muito dinheiro no Brasil e quer colocar mais, eles não operam com bancos, tem seus próprios analistas que fazem a análise do risco, não usam agências de rating.

Mas o fim de feira promovido pelo rebaixamento de valor e enfraquecimento da Petrobras e grupos nacionais não fica só na TAG. A Petrobras pensa também em vender sua parte no capital da Braskem, maior petroquímica da América Latina, onde a Petrobras tem 36,1% do capital. A Odebrecht com 38,3% e controla a companhia. Brooksfield e CPP não querem ser minoritários com a Odebrecht, porque está está sob investigações. Só lhes interessa o controle.

Os canadenses tambêm tem interesse na BR Distribuidora, desde que possam comprar o controle. Como a Petrobras está sendo investigada e processada nos EUA, eles não querem se associar à Petrobras, mas se for o controle podem se interessar.  Assim fica claro que companhias investigadas e processadas como Petrobras e Odebrecht e todas as demais, perdem valor e se tornam alvos de grupos estrangeiros.

A matéria está em ampla reportagem do jornal VALOR de 12 de fevereiro passado.

Farquhar volta triunfante começando de seu ponto de partida preferido, Toronto. A Lava Jato limpa a área e aplaina o caminho, vastos setores da economia nacional serão transferidos ao estrangeiro, tudo vendido na bacia das almas.

Percival Farquhar retorna com a Lava Jato, por André Araújo | GGN

30/09/2015

Maucaratismo e golpismo, duas faces da mesma moeda

golpistas da ciaQuanto Antônio Britto era governador do RS, entregou a CRT para a RBS. O Correio do Povo, por semanas, bateu em editoriais e na capa, sem-vergonhice do estafeta da RBS. De nada adiantou. Ninguém investigou, ninguém mais se importou e hoje temos a telefonia de pior qualidade aliada aos preços mais escorchantes.

O mesmo Antônio Britto deu dinheiro público para que a GM se instalar em Gravataí. Quando Olívio Dutra se elegeu governador, interrompeu a derrama de dinheiro público para que uma das maiores montadoras do mundo, a FORD, se instalasse me Guaíba. Até hoje a mesma direita golpista, insuflada pela Rede Baita Sonegora, incriminam Olívio Dutra por ter impedido a derrama de recursos públicos numa empresa que tem faturamento mundial superior ao próprio RS. Hoje o RS está quebrado, e a mesma RBS e seus ventríloquos jogam a culpa no Tarso Genro. Não lembram dos recursos públicos jogado nas privadas.  Sem contar o FUNDOPEM, que até a GERDAU, pega na Operação Zelotes, recebia para fabricar parafusos.

Agora, quando o Lula faz isso, sem jogar dinheiro público, vira crime. É perseguido como um cão sarnento, como se tivesse cometido um crime de lesa pátria.

Recentemente o governado do RS esteve na Europa com um grupo de empresários gaúchos. Nas dependência da Veja, em São Paulo, juntamente com outros governadores, Sartori se reuniu com empresários para traze-los ao RS. Para a RBS, por exemplo, quando a viagem é feita por seus apadrinhados, viajar se torna importante

Por que ninguém se escandalizou com a concessão do SIVAM aos EUA para vigiarem nossa Amazônia? Caíram até alguns envolvidos(o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra), mas nem por isso houve investigação, muito menos criminalizaram FHC. O convescote em Foz do Iguaçu em que FHC e José Serra prometem a entrega da Petrobrás à Chevron caso Serra vencesse as eleições é o quê? Sínodo?

Udenismo golpista do PSDB

Os fatos aqui apontados me levam a pensar que o ódio a Lula só será aplacado quando ele se filiar ao PSDB. Como estamos cansados de ver, o PSDB detém, desde sempre, uma licença especial para roubar e para entregar nossas riquezas às empresas estrangeiras e, por extensão, destruir nosso país. O PSDB, como diria Jorge Pozzobom, tem licença para tudo porque o Judiciário lhe dá salvo-conduto. Quando alguém ligado ao governo federal compra tapioca com cartão de crédito, é malhado como Judas em Sábado de Aleluia. Já o Aécio Neves pode construir aeroporto em terras de familiares, fazer 124 viagens pagas com dinheiro público, de Minas para o Rio, que nenhum golpista se escandaliza.

Quando Lula, ao contrário de FHC, sai em defesa das empresas brasileiras, vira criminoso e passa a ser perseguido. Como não acreditar de que seus caçadores sejam instrumentos dos EUA para manter nosso país como nos tempos em que ditavam, via FMI, as meditas econômicas que deveríamos adotar?!

Reportagem da Revista Istoé de 2002 mostrava a atuação da CIA, infiltrada na Polícia Federal, no Brasil. As revelações de espionagem feita pelo funcionário da NSA, Edward Snowden comprovam a continuidade da espionagem bem como o alvo, a Petrobrás. Será que deu pra entender ou precise que desenhe? Chevron + Petrobrax + Foz do Iguaçu + José Serra + Projeto de entrega do Pré-sal no Senado…

PF tenta mais um tiro contra ex-presidente Lula

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E-mail interceptado pela Polícia Federal na fase Erga Omnes da Operação Lava Jato envolve o ex-ministro do Desenvolvimento do governo Lula, Miguel Jorge, que escreveu a dois executivos da Odebrecht, em fevereiro de 2009, que "PR fez o lobby" para a empreiteira ao presidente da Namíbia, com quem havia se encontrado na época; para os investigadores, a frase é uma "provável referência" ao Presidente da República; ao comentar o caso, Miguel Jorge foi tranquilo e defendeu que fazer lobby para as empresas do país é papel dos chefes de Estado e ministros; "A primeira visita da rainha da Inglaterra ao Brasil nos anos 70 foi especificamente para vender aviões ingleses, de uma empresa que depois foi uma das que formaram a Airbus. Acho que esse é o papel dos governantes, de realmente se esforçarem para ter um comércio exterior maior para os seus países", disse

29 de Setembro de 2015 às 19:26

247 – A Polícia Federal acaba de disparar mais um petardo contra o ex-presidente Lula. Um e-mail interceptado na fase Erga Omnes da Operação Lava Jato e divulgado nesta terça-feira 29 no blog do jornalista Fausto Macedo envolve o ex-ministro do Desenvolvimento do governo Lula, Miguel Jorge, que teria revelado a dois executivos da Odebrecht que o petista fez lobby para a empreiteira em um encontro com o presidente da Namíbia em fevereiro de 2009, na época Hifikepunye Pohamba.

"PR fez o lobby", escreveu Miguel Jorge a Marcos Wilson e Luiz Antonio Mameri, dois executivos da Odebrecht. A empresa também tem o seu presidente, Marcelo Odebrecht, preso no âmbito da Lava Jato. "Miguel Jorge afirma que esteve com os presidentes (do Brasil e da Namíbia) e que ‘PR fez o lobby’, provável referência ao presidente Lula", registra trecho da análise da PF.

Ao comentar o caso, segundo o Estadão, Miguel Jorge foi tranquilo e defendeu que fazer lobby para as empresas do país é papel dos chefes de Estado e ministros. "A primeira visita da rainha da Inglaterra ao Brasil nos anos 70 foi especificamente para vender aviões ingleses, de uma empresa que depois foi uma das que formaram a Airbus. Acho que esse é o papel dos governantes, de realmente se esforçarem para ter um comércio exterior maior para os seus países", lembrou o ex-ministro.

Questionado especificamente sobe o episódio envolvendo Lula e o presidente da Namíbia, o ex-ministro disse não se recordar.

19/09/2015

EUA e Cuba, tem papo? Não, tem Papa!

Como na fábula da rã e do escorpião, não há porque pensar que os EUA mudarão a natureza de seu proceder. Continuarão atuando com truculência. Como Cuba não cedeu, os EUA cederam. Estão dando um passo atrás para avançarem rápido como uma blitzkrieg. Tão logo quanto possível, vão tentar transformar, novamente, Cuba num puteiro. Fulgêncio Batista morreu, mas o modus operandi dos EUA em relação ao seu quintal não mudou. E sempre haverá um FHC, um José Serra, um quinta coluna para tirar os sapatos e lamber as botas ianques.

Se alguém quer conhecer a natureza do ódio que os EUA armazenam em relação à Cuba leia “Os últimos soldados da guerra fria”.

A existência de Bradley Manning, Edward Snowden,  Julian Assange servem para nos mostrarem do que os EUA são capazes.

Premonición

Por Eduardo Valdés *

“Estados Unidos dialogará con Cuba cuando tenga un presidente negro y haya un papa latinoamericano”. Esta fue la respuesta de Fidel Castro al periodista Brian Davis quien, en 1973, durante una ronda de prensa a regreso de un viaje a Vietnam, le había preguntado cuándo creía que se podrían restablecer las relaciones entre Cuba y Estados Unidos.

Del 19 al 22 de este mes, el papa Francisco, el primer papa latinoamericano de la historia y además argentino, visitará Cuba como coronamiento del puente más importante que logró construir desde su elección a Sumo Pontífice que consiste justamente en el restablecimiento relaciones entre Cuba y Estados Unidos.

Un deshielo para el cual fue decisiva la reunión que tuvo lugar en marzo del año pasado en el Vaticano entre Barack Obama, el primer presidente negro de Estados Unidos, y el papa Francisco, aunque las conversaciones se desarrollaron en su primera etapa en Canadá. Decisiva fueron también las dos cartas idénticas que el Santo Padre dirigió al presidente Obama y a su par cubano Raúl Castro invitándolos a “resolver cuestiones humanitarias de interés común, con el fin de lanzar una nueva fase en las relaciones entre las dos partes” como precisó al respecto un comunicado emitido por el Vaticano. Dichas cartas fueron entregadas a sus destinatarios por el arzobispo de La Habana, el cardenal Jaime Ortega, otro gran protagonista de esta histórica mediación papal cuyo broche de oro será la llegada del Santo Padre a La Habana.

A ese respecto, los obispos de la Iglesia Católica cubana destacaron que “con esta visita, el Santo Padre quiere mostrarnos su cercanía en un momento en que, gracias también a su mediación, se respiran aires de esperanza en nuestra vida nacional por las nuevas posibilidades de diálogo que están teniendo lugar entre Estados Unidos y Cuba. ¡No es fácil vivir peleados con el vecino de al lado! ¡Por eso es muy importante lo que viene haciendo el Papa, como pastor universal de la Iglesia, en la búsqueda de la reconciliación y la paz entre todos los pueblos de la tierra!”

Con toda probabilidad el papa Francisco aprovechará esta importante visita, y aún más sus discursos ante el Congreso de Estados Unidos y las Naciones Unidas, para reiterar su llamado a la paz y volver a denunciar al tráfico de armas y a los intereses internacionales involucrados en este comercio.

Muchas veces el Santo Padre hizo referencia a este tema:

1) En la entrevista con el periodista Henrique Cymerman, publicada en el periódico catalán La Vanguardia el 12 de junio de 2014, lo explicó de forma muy contundente: “Descartamos a toda una generación para mantener un sistema económico que ya no se sostiene, un sistema que para sobrevivir tiene que hacer la guerra, como siempre han hecho los grandes imperios. Pero, puesto que no se puede hacer la tercera guerra mundial, entonces se hacen guerras locales. ¿Y esto qué significa? Que se fabrican y se venden armas, y de esta manera los balances de las economías idólatras, las grandes economías mundiales que sacrifican al hombre al pie del ídolo dinero, obviamente se sanan”.

2) Además, volvió a denunciar los intereses de los traficantes de armas y la indiferencia al respecto de los Estados durante la Misa de Pascua cuando también expresó la esperanza de que el pacto entre Irán y el Grupo 5+1 “constituya un paso definitivo hacia un mundo más seguro y fraterno”, para luego pedir el cese al fuego en Siria e Irak, haciendo extensiva la plegaría por Tierra Santa, Libia, Yemen, Nigeria, Sudán, la República Democrática del Congo y su “amada” Ucrania.

3) Por último, durante la audiencia general del miércoles 2 de septiembre, al recordar que en aquellos días se conmemora en Asia el final de la Segunda Guerra Mundial, el Papa volvió a denunciar que “los fabricantes y traficantes de armas están manchados con la sangre de los inocentes”.

Sin embargo, cabe destacar otro aspecto del llamado del Santo Padre a construir la paz. En ocasión del encuentro con los 7 mil niños de la Fábrica de la Paz, él también explicó que la paz no consiste sólo en el silencio de las armas, sino que para que haya paz hace falta también que “cada día se dé un paso en la justicia, para que no haya niños hambrientos, enfermos que no tengan la posibilidad de ser ayudados en la salud. Hacer todo esto es hacer la paz. La paz es un trabajo, no es quedarse tranquilos, es trabajar para que todos tengan la solución a los problemas, a las necesidades que tienen en sus tierras, en sus patrias, en sus familias, en sus sociedades: así se hace la paz, ¡artesanalmente!”.

En dos entrevistas que el papa Francisco ha concedido recientemente, volvió a explicitar este concepto aun más claramente. Hablando de la crisis migratoria actual a la emisora portuguesa Radio Renascença dijo: “Vemos estos refugiados, esta pobre gente, que escapa de la guerra, que escapa del hambre, pero esa es la punta del iceberg” y precisó “pero debajo de eso, está la causa, y la causa es un sistema socioeconómico malo, injusto, porque dentro de un sistema socioeconómico, dentro de todo, dentro del mundo, hablando del problema ecológico, dentro de la sociedad socioeconómica, dentro de la política, el centro siempre tiene que ser la persona”.

Luego, hablando a la radio argentina Milenium, volvió a explicar que “vivimos en un sistema que por ganar dinero se ha desplazado al hombre del centro y se ha puesto al dinero desembocando en la existencia de sistemas corrompidos, con esclavitud, trabajo esclavo y descuido de la creación”.

En cambio, para construir la paz hace falta volver a poner el hombre al centro del proyecto político y eso no tanto como “ciudadano” o como “sujeto económico”, sino como “persona dotada de una dignidad trascendente” como pidió en su visita al Parlamento Europeo en Estrasburgo, el pasado 25 de noviembre.

Sin embargo, cabe destacar que esto comporta también promover una “globalización de la “solidaridad”, porque “la inequidad, la injusta distribución de las riquezas y de los recursos, es fuente de conflictos y de violencia entre los pueblos, porque supone que el progreso de unos se construye sobre el necesario sacrificio de otros y que, para poder vivir dignamente, hay que luchar contra los demás”, como subrayó el Santo Padre en la Exhortación Apostólica Evangelii gaudium.

Por su parte, también los obispos cubanos subrayaron que “la misericordia es también “ponerle corazón a la miseria” y añaden que “el papa Francisco, Misionero de la Misericordia, quiere invitarnos a que no nos cansemos de practicar la misericordia.”

Una esperanza en este sentido se expresa también de algunos documentos reservados de la Casa Blanca y del Departamento de Estado de Estados Unidos que dio a conocer el diario italiano La Stampa. En dichos documentos escritos para la preparación del primer encuentro entre el Papa y el presidente Obama, que se llevó a cabo en marzo del año pasado en el Vaticano, se afirmaba que “la herencia diplomática del papa Francisco todavía está en construcción, pero la ‘conversión pastoral’ que es la característica de su pontificado, está cobrando formas importantes. La presencia del Pontífice en el escenario global significa que sus acciones pastorales tendrán amplias implicaciones políticas”.

A ese respecto, permítanme afirmar que personalmente opino que esta previsión tendrá el mismo destino que la premonición de Fidel Castro.

* Embajador de la República Argentina ante el Vaticano.

Página/12 :: El mundo :: Premonición

16/08/2015

A ração que alimenta nossos vira-latas

Filed under: Arapongagem made in USA,EUA,ONU,Terrorismo de Estado — Gilmar Crestani @ 10:30 am
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eua vergonhaNinguém tem o direito de recusar esta obviedade, os EUA estão por trás de todos os movimentos anti-democráticos brasileiros. Nestes dias, Equador, Venezuela e Brasil estão, como publicou hoje o jornal argentino Pagina12, na mira dos interesses imperialistas norte-americanos. Não é só a Petrobrás, que o José Serra, para se viabilizar junto aos ianques, já ofereceu à Chevron.

Um governo ventríloquo, como foi FHC, seria uma bênção. Não é mera coincidência, por isso, que um dos principais agentes de desestabilização política na América Latina, Arturo Valenzuela, tenha recebido espaço hoje na Folha. E veja, só o título com que ele começa a peroração: Venezuela precisa ter observadores para as eleições. Logo os EUA que fraudaram as eleições para George W. Bush, na Flórida, no ano 2000.

EUA espionaram ONU com apoio de tele

Gigante de telecomunicações AT&T ajudou agência de segurança a interceptar todos os e-mails das Nações Unidas

Por meio de diferentes métodos, companhia deu a órgão dos EUA acesso a trilhões de e-mails de sua rede

JULIA ANGWINJEFF LARSONDO "THE NEW YORK TIMES"

A habilidade da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) em espionar vastas quantidades de tráfico de internet no país teve como apoio a extraordinária parceria de décadas com uma única companhia: a gigante de telecomunicação AT&T.

Entre outras ações, a companhia deu assistência técnica para que fosse aplicada ordem de uma corte secreta que permitiu que fossem interceptadas todas as comunicações de internet na sede da ONU, um cliente da AT&T.

Embora se saiba há bastante tempo que as companhias de telecomunicações dos EUA trabalharam de forma próxima com a agência de espionagem, documentos da NSA recentemente divulgados mostram que a relação com a AT&T tem sido considerada única e especialmente produtiva.

Um documento a descreve como "altamente colaborativa", enquanto outro elogia a "extrema disposição [da companhia] para ajudar".

AMPLA GAMA

A cooperação da AT&T envolveu uma ampla gama de atividades confidenciais, de acordo com os documentos, datados de 2003 a 2013.

Por meio de diferentes métodos, cobertos por decisões judiciais, a companhia deu à NSA acesso a trilhões de e-mails que trafegavam em suas redes domésticas.

O orçamento ultrassecreto da NSA em 2013 para a parceria com a AT&T correspondeu a mais de duas vezes o valor gasto com o segundo maior programa desse tipo, de acordo com os documentos.

A companhia instalou equipamentos de monitoramento em ao menos 17 de suas centrais de internet em solo norte-americano, muito mais do que a Verizon, competidor que lhe é similar em tamanho.

E seus engenheiros foram os primeiros a testar novas tecnologias de monitoramento inventados pela agência de espionagem.

Um documento recomenda aos funcionários da NSA que sejam educados durante visitas às instalações da AT&T, afirmando: "Isso é uma parceria, e não uma relação contratual".

Os documentos, revelados pelo ex-funcionário da NSA Edward J. Snowden, foram revisados em conjunto pelo "The New York Times" e pela "ProPublica".

A NSA, a AT&T e a Verizon não quiseram se pronunciar sobre as revelações. "Não fazemos comentários sobre questões de segurança nacional", disse o porta-voz da AT&T.

Não está claro se os programas continuam operando da mesma forma atualmente.

Desde que as revelações de Snowden desataram um debate global sobre monitoramento, há dois anos, algumas companhias de tecnologia no Vale do Silício expressaram irritação com o que caracterizaram como intrusões da NSA e estabeleceram novas criptografias para coibi-las.

21/07/2015

Exorcismo: governos de Esquerda isolaram a besta do norte

cuba golpeA abertura das embaixadas dos EUA e Cuba mostram que o mundo evoluiu, menos a manada da direita brasileira que continua sendo amestrada pela Rede Globo. Não é sem motivo que enquanto os dois arqui-inimigos baixam as armas a direita brasileira levanta a bandeira do golpismo.

A involução da espécie homo brasiliensis pode ser medida pela desproporção com que congressistas, do tipo Eduardo CUnha, Feliciano e Malafaia dedicam ao nosso cu em comparação com a modernidade do país. Só Freud pode explicar esta fixação da direita hidrófoba, homofóbica e do vai pra CUba e nos destinos dos cus dos brasileiros.

Agora que Cuba deixou de servir de álibi golpista aos EUA uma pergunta aos coxinhas: quantos tempo os EUA sobreviveriam a um bloqueio econômico? Resposta, o mesmo tempo que um vampiro sobrevive sem o sangue de suas vítimas.

Se Cuba não mudou o que mudou? Os EUA. Então Cuba estava certa e os EUA, errados. Se os EUA estavam errados, não caberia um indenização por tantos anos de bloqueio econômico?

E os países capachos que apoiaram um erro?

É nisso que dá países ventríloquos, da diplomacia dos pés descalços, como o foi o de FHC. 

Com festa, EUA e Cuba reabrem embaixadas

Chanceleres celebram distensão após 54 anos, mas ressaltam diferenças entre países em discursos em Washington

Cubano pede fim de embargo; mojitos, protestos, palmas e gritos de ‘Viva Fidel’ se misturam em cerimônia

MARCELO NINIODE WASHINGTON

Entre vivas e protestos, a bandeira de Cuba voltou a tremular em sua embaixada nos EUA nesta segunda (20), mais de meio século após o rompimento entre os países. A reabertura da representação cubana em Washington, no mesmo imponente casarão onde funcionou até 1961, sela o histórico restabelecimento das relações diplomáticas, anunciado em dezembro.

"Eu não podia morrer sem ver isso", exultava o aposentado cubano Eloy Hernández, 88, que vive há 37 anos nos EUA. Sentado em uma cadeira dobrável sob um sol escaldante, ele mal escondia a emoção de viver um momento pelo qual esperou 54 anos.

"Nada é para sempre e um dia as coisas tinham que mudar. Espero que mudem para melhor também em Cuba."

Aliviando a ansiedade de Hernández e de dezenas de outros cubanos que foram ao local, a cerimônia começou com apenas seis minutos de atraso. Às 10h36 (11h36 de Brasília), a bandeira cubana foi hasteada no local pela primeira vez em 54 anos, sob aplausos e gritos de "Viva Fidel" da delegação cubana.

Com a reaproximação, a mansão no centro de Washington que funcionava como Escritório de Interesses cubanos volta a ser a Embaixada de Cuba nos EUA.

PROTESTOS

A rápida cerimônia arrancou aplausos também de cidadãos cubanos que não simpatizam com o regime socialista dos irmãos Castro.

"Viva Cuba"!, gritou a assistente de enfermagem Fanny Tromp, 65, há mais de duas décadas nos EUA. "Minha esperança é que isso acelere as reformas em Cuba, para o bem do povo. Mas não creio numa mudança de regime", disse, torcendo o nariz.

Entre as dezenas de pessoas que foram testemunhar o momento histórico, a maioria era a favor da reaproximação. Mas também houve protestos. No mais dramático, um homem se encharcou de tinta vermelha simbolizando "o sangue derramado pela ditadura castrista". Outros pediam com cartazes a libertação de prisioneiros políticos.

Apesar do clima de celebração, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, foi duro em seu discurso. Criticou o embargo dos EUA e exortou o presidente Barack Obama a usar o poder Executivo para removê-lo: "Os eventos históricos que vivemos só terão sentido com a retirada do bloqueio econômico, comercial e financeiro que tantos danos e privação causa a nosso povo".

Entre os 500 convidados havia celebridades, como o cantor cubano Silvio Rodriguez e o ator americano Danny Glover, além de diplomatas e políticos. A festa foi brindada com mojitos servidos no bar Ernest Hemingway, no segundo andar da embaixada.

Pouco depois, ao lado de Rodríguez, foi a vez de o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, lembrar as "profundas diferenças" que persistem, citando temas como direitos humanos e a aplicação da lei internacional. Mas defendeu o diálogo para enterrar a hostilidade.

"Este marco histórico não significa o fim das diferenças que separam nossos governos, mas reflete a realidade de que a Guerra Fria terminou há muito tempo, e que os interesses dos dois países são mais bem servidos com engajamento que com distância", disse Kerry.

18/05/2015

Jornal argentino descobre o que sempre soubemos: FHC é um mercenário!

Las opiniones de Cardoso son apreciadas por Washington, según los archivos revelados por Wikileaks.

Imagen: EFE

EL MUNDO › EN BRASIL, EL EX PRESIDENTE CARDOSO REDOBLO SU APOYO A LA OPOSICION VENEZOLANA

La diplomacia paralela no descansa

Lilian Tintori y Mitzy Capriles, esposas de los opositores presos López y Ledezma, fueron recibidas por Cardoso, quien se comprometió a visitar Venezuela. Para los socialdemócratas es urgente erradicar la política “ideológica y bolivariana”.

Por Darío Pignotti

Página/12 En Brasil

Desde Brasilia

De San Pablo a Nueva York, con la atención puesta en Caracas. El ex presidente y efímero ex canciller Fernando Henrique Cardoso ha redoblado su apoyo a la oposición venezolana procesada por instigar a la insurrección armada, sumándose a las presiones encabezadas por el español Felipe González, considerado persona no grata por las autoridades caraqueñas.

Cardoso y González, jefe del gobierno español hasta mediados de los años ’90, integran el Club de Madrid, embarcado en una escalada contra el gobierno de Nicolás Maduro, al que acusan de violar los derechos humanos por la detención de Leopoldo López y Antonio Ledezma.

La visita de Cardoso a Venezuela quedó por lo pronto suspendida, dado que Felipe González frenó provisoriamente el viaje que estaba agendado para hoy, según las informaciones recogidas al cierre de esta crónica.

“No no nos equivoquemos, el Club de Madrid no es Felipe González, ni José María Aznar, ni Alvaro Uribe, ni Fernando Henrique Cardoso, el que realmente lo dirige es Obama, él es el dueño de ese circo”, afirmó el defensor del Pueblo de Venezuela, Tarek William Saab, en diálogo con Página/12, cuando aseguró que su gobierno respeta las garantías de los presos.

Lilian Tintori y Mitzy Capriles, esposas de los opositores presos López y Ledezma, fueron recibidas por Cardoso en el instituto que lleva su nombre, en San Pablo. Durante el encuentro Cardoso se comprometió a visitar Venezuela, informó ayer el sitio de noticias UOL, del diario Folha de S. Paulo. Se llegó a especular con que el líder histórico del Partido de la Socialdemocracia Brasileña (PSDB) podría viajar desde Nueva York, donde recibió el premio a la personalidad del año junto Bill Clinton, con quien cultiva una amistad desde los tiempos en que ambos eran presidentes.

Diez días atrás Brasil fue escogido por los enemigos de Maduro para una ofensiva diplomática que incluyó un encuentro con Aécio Neves, candidato presidencial del PSDB en 2014. El senador Neves calificó como “bochornosa” la posición de Dilma Rousseff ante la crisis venezolana y anunció que viajará al país caribeño junto a otros parlamentarios.

Rousseff es parte del Grupo de Amigos de Venezuela, junto a Colombia y Ecuador, creado a instancias de la Unasur, que trabaja para descomprimir la crisis y la realización de elecciones parlamentarias este año.

Para Neves Venezuela vive bajo una “dictadura”, circunstancia que legitima cualquier estrategia para desalojarla del Palacio de Miraflores, una posición en la que no se disimula el apoyo a la desestabilización violenta que en 2014 dejó 43 muertos, en su mayoría militantes chavistas y miembros de las fuerzas de seguridad.

Cardoso también ha pedido mano dura con Maduro y llegó a decir que el Palacio del Planalto –presidencia– ha sido “omiso” ante Maduro. Las opiniones de Cardoso son apreciadas por Washington, según se desprende de varios documentos liberados por Wikileaks en los que se liberaron reportes diplomáticos. Según indican esos papeles, hubo varias reuniones de funcionarios norteamericanos en el Instituto Fernando Henrique Cardoso, y en algunas fue analizada la situación de Venezuela y cuestionada la posición “tolerante” de los gobiernos del Partido de los Trabajadores.

En otros encuentros entre norteamericanos y dirigentes socialdemócratas hubo opiniones críticas sobre la legislación petrolera que fortaleció a Petrobras. Y los interlocutores del PSDB prometieron trabajar para reformarla y garantizar más ventajas a las multinacionales.

Lula y Correa

Los gestos de Cardoso, Neves y la derecha brasileña en respaldo a la oposición venezolana se inscriben en una serie de movimientos dirigidos a lo que el ex presidente Lula denominó como intento de restaurar “un nuevo ciclo conservador” en la región. Lula admitió el riesgo de que las fuerzas conservadoras retomen el poder en una región conmocionada por intentos de desestabilización de gobiernos constitucionales.

Coincidió con el alerta pronunciado recientemente por el mandatario ecuatoriano Rafael Correa sobre los ataques lanzados contra “los gobiernos progresistas de nuestra América que están tratando de cambiar las cosas”.

Cardoso tuvo conceptos severos contra los gobiernos del PT al recibir la condecoración en Nueva York y esta semana posiblemente acusará a Lula de haber tenido conocimiento de casos de corrupción, según adelantó ayer el diario Folha de S. Paulo.

Para los socialdemócratas es perentorio erradicar esta política externa “ideológica y bolivariana”, al tiempo que legisladores de esa agrupación exigen la creación de una comisión que investigue el préstamo del Banco Nacional de Desarrollo Económico y Social para construir el puerto de Mariel en Cuba, inaugurado este año por los presidentes Rousseff y Raúl Castro. “Los conservadores están criticando el financiamiento del puerto de Mariel y del aeropuerto de Caracas, ellos tienen una visión de la política internacional marcada por la sumisión (a Estados Unidos)”, disparó Lula refiriéndose a Cardoso y los suyos, pero sin mencionarlos. Lo hizo durante un seminario junto al secretario general de Unasur, Ernesto Samper, que recordó la “pesadilla neoliberal” de los años ’90 y su efecto pernicioso para la integración.

A las discrepancias entre Lula y Cardoso se las puede entender en el contexto de una disputa mayor sobre el destino de la integración regional.

Cardoso no hesita en inclinarse por el modelo de librecambista subordinado a Estados Unidos que defendió en su reciente gira por aquel país.

Incluso, según lo han manifestado algunos economistas que integraron el gobierno cardosista (1995-2003), como André Lara Resende, mientras defienden retomar las negociaciones para un Aérea de Libre Comercio de las América. Neves llegó a calificar de “anacrónico” al Mercosur y prometió revisarlo si hubiera sido electo en los comicios de 2014, en los que resultó vencido por Dilma.

Durante el evento encabezado por Lula y Samper en San Pablo hubo cuestionamientos al Banco Interamericano de Desarrollo y al Banco Mundial. “Estoy comenzando a pensar que los chinos pueden resolver nuestros problemas de financiamento en América del Sur, dado que ni el Banco Mundial ni el Banco Interamericano de Desarrollo liberan recursos suficientes”, afirmó Lula. Precisamente mañana Dilma Rousseff recibirá en Brasilia al primer ministro chino, Li Keqiang, con quien analizará inversiones chinas en infraestructura del orden de los 53.000 millones de dólares.

Página/12 :: El mundo :: La diplomacia paralela no descansa

12/05/2015

Com autorização de Obama, Hollande visita Cuba

cuba embargoE pede agora o que Cuba, graças ao apoio de presidentes latino-americanos, já havia conseguido: o fim do bloqueio. A política europeia de subserviência aos interesses dos EUA ajudaram a detonar com a Líbia, Egito, Síria, Ucrânia.

Graças ao apoio da Espanha, Itália, França e Alemanha, os EUA fazem guerras jogando cidadãos desses países como bucha de canhão.

Agora, depois que o mundo soube que Obama se viu na contingência de flexibilizar o bloqueio a Cuba, a França manda seu ventríloquo tirar uma casquinha. Na hora do cerco e perseguição a Cuba onde estava a França e sue Hollande? Embaixo da cama, perseguindo descendente argelino.

A partir da chegada de Lula no Brasil, Chavez na Venezuela, Kirchner na Argentina, os EUA só puderam contar com seus tradicionais capachos europeus. E os três patetas latinos despejados do poder: FHC, Fujimori e Menem.

O ódio do PSDB e do Lumpenjornalismo a Lula deve-se à sua visão estratégica. O investimento no Porto do Muriel em Cuba é uma tacada de mestre, que entra redondo no reto de seus inimigos.

O fato é que Cuba venceu. Nem os EUA sobreviveriam a 50 anos de bloqueio. Cuba não só venceu, como dobrou a espinha dos seus inimigos. Até porque os inimigos de Cuba são invertebrados…

Presidente francês pede fim do bloqueio a Cuba

ter, 12/05/2015 – 08:59

Atualizado em 12/05/2015 – 09:04

Enviado por Webster Franklin

Do Ópera Mundi

Em visita inédita a Cuba, Hollande pede fim do bloqueio econômico e tem encontro com Fidel

É a primeira vez que um presidente francês realiza visita oficial à ilha; conteúdo da conversa com líder da revolução não foi divulgado à imprensa

“A França fará o possível para contribuir para que a abertura possa ser confirmada, para que as medidas que tanto prejudicam o desenvolvimento de Cuba possam ser finalmente anuladas, suprimidas”, afirmou o presidente francês, François Hollande, em visita inédita realizada a Cuba, fazendo referência ao bloqueio imposto pelos Estados Unidos à ilha que já dura mais de meio século e gerou danos da ordem.

Na tarde desta segunda (11/05), Hollande se reuniu com o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, com quem esteve por cerca de 40 minutos. O conteúdo da conversa e as fotos do encontro ainda não foram divulgadas.

Hollande juntamente com o vice-presidente cubano Miguel Díaz-Canel na nova sede da Aliança Francesa

Luis Nassif Online | GGN

01/05/2015

Que democracia cristã age em parceria com o demônio? A da Alemanha!

Filed under: Alemanha,Angela Merkel,Arapongagem made in USA,Deutsche Bank,NSA — Gilmar Crestani @ 1:22 pm
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alemanha-greciaAngela Merkel fez mais para a economia alemã, com a ajuda do Deutsche Bank, do que Hitler com seus panzers e SS. A destruição da economia da Grécia, por exemplo, tem o DNA ariano da Angela Merkel. É, como dizem os vira-latas brasileiros, o tal de planejamento alemão.

Quando os países ditos do primeiro mundo falam em planejamento esta afirmação não tem necessariamente relação com economia, mas com política. Vampiros também planejam. Planejam o tempo todo como sugar a economia dos outros. É disso que eles dependem.

Depois que Alemanha enfiou 7 x 1 no admirador de Pinochet, Felipão, os ventríloquos da velha mídia passaram a repetir que se tratava da relação do planejamento com o amadorismo. Curioso que antes da Copa o que não existia era planejamento dos organizadores, ao passo que a Seleção era festejada…, como aquela manchete da Folha do dia 05/06/2014: “Copa começa hoje com seleção em alta e organização em cheque”. Para a Folha teria havido  planejamento na Seleção, mas não na organização. A vida como ela é mostrou que os profetas do atraso estavam, como sempre, atrasados.

Até para perder de 7 x 1 tem de ser planejado, não é mesmo. Ou será que as demais seleções não planejaram, só a Alemanha? O fato de perder não significa que tenha faltado planejamento, assim como quem ganhou pode ter alcançado mesmo sem planejamento.

Basta ter o mesmo advogado do fluminense…

Alemanha ajudou os Estados Unidos a espionarem países europeus

Escândalo da colaboração entre o BND e a NSA deixa sob pressão o Governo de Merkel

Luis Doncel Berlim 30 ABR 2015 – 14:01 BRT

Alemania

Angela Merkel, em um ato em Berlim em 29 de abril. / JOHN MACDOUGALL (AFP)

O escândalo da colaboração entre os serviços secretos alemães com a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) ganhou força até transformar-se em uma séria ameaça ao Governo de Angela Merkel. A revelação de que os norte-americanos utilizaram as instalações do BND – os serviços secretos da Alemanha para o exterior – para espionar locais tão emblemáticos como o Palácio do Eliseu (sede da presidência da França), o ministério dos Assuntos Exteriores francês, ou a Comissão Europeia mira o coração das relações da Alemanha com seus vizinhos europeus.

A informação publicada nesta quinta-feira pelo jornal Süddeutsche Zeitung e as redes de televisão NDR e WDR sacudiu os alicerces da política berlinense. Já não se trata somente de espiões alemães dando informação aos seus colegas norte-americanos sobre empresas, ou a suspeita cada vez mais fundada de que o ministro do Interior, o democrata-cristão Thomas de Maizière, mentiu ao Parlamento.

mais informações

“Espionar os amigos é inaceitável”, disse categoricamente Merkel ao presidente Barack Obama em outubro de 2013, no auge do escândalo pelas escutas norte-americanas, que não respeitaram nem mesmo o celular da chanceler. Mas essas palavras podem agora voltar-se contra a líder alemã. Porque, segundo o Süddeutsche Zeitung, a espionagem a empresas foi feita somente em caráter excepcional. “O objetivo primordial era a espionagem política a nossos vizinhos europeus e às instituições da União Europeia”, diz o jornal, que cita fontes da chancelaria e do BND.

A rodada de revelações que começou em meados de abril deixa Merkel e seu partido democrata-cristão em uma situação muito delicada. As críticas da oposição vão desde os esquerdistas do Die Linke, que acusam o Executivo de “traição à Pátria” até os liberais, que exigem que Merkel peças desculpas aos líderes europeus. Dentro do Governo de grande coalizão também se começa a ouvir o mal-estar. Seu número dois e líder dos social-democratas, Sigmar Gabriel, pediu explicações por fatos que tachou de “escandalosos”.

Mas Merkel e seus porta-vozes permanecem calados por enquanto. Desde que na penúltima semana de abril admitiram que o BND padecia “de déficit técnico e organizacional” que precisava “ser sanado”, negaram-se a explicar quais consequências políticas esse escândalo trará. A oposição pede a demissão do presidente dos serviços secretos, Gerhard Schindel. Mas mesmo que Merkel ofereça sua cabeça, é pouco provável que se conformem com isso.

Espionagem Internacional: Alemanha ajudou os Estados Unidos a espionarem países europeus | Internacional | EL PAÍS Brasil

27/04/2015

Se quiseres saber sobre o Brasil, acesse sites de fora

É inacreditável, mas se quisermos mais notícias sobre o Brasil temos de procurar em sites de fora. Na DW, BBC, Pagina12 e outros. No Brasil, só malhação para esconder a incompetência tucana.

As acusações contra Dilma visam unicamente esconder os paupérrimos governos do PSDB, de Aécio Neves em Minas, de Geraldo Alckmin em São Paulo e de Beto Richa no Paraná. Vimos isso também no RS, com Yeda Crusius, e a RBS escondendo a Operação Rodin.

A RBS também esconde a Operação Zelotes e a Operação Pavlova, coincidentemente, envolvida em ambas.

Por que a mídia brasileira não fala da participação da CIA na marcha dos zumbis? Claro, a CIA é finanCIA o Instituto Millenium. Os grupos mafiomidiáticos são, e sempre foram, parceiros da CIA e dos EUA. O MBL é um movimento inteiramente finanCIAdo por empresas norte-americanas.

“La Inteligencia golpista que está actuando en América del Sur no se limita a la Inteligencia de cada país”, dijo el diputado Machado.

SUBNOTAS

EL MUNDO › SIBA MACHADO, DIPUTADO DEL PT DE BRASIL, AFIRMA QUE LOS INTENTOS DESESTABILIZADORES RECIBEN AVALES DEL EXTERIOR

La CIA y su simpatía con la campaña contra Dilma

El dirigente petista Machado habla de la proximidad entre el opositor Aécio Neves y dirigentes venezolanos acusados de conspirar contra Maduro. Y desconfía del uso que se hace de la información que EE.UU. robó al Estado brasileño.

Por Darío Pignotti

Página/12 En Brasil – Desde Brasilia

¿Washington respalda al movimiento sedicioso contra Dilma?, preguntó este diario a políticos y académicos que invariablemente respondieron “sí”, pero casi todos a condición de anonimato. Algunos lo solicitaron alegando carecer de pruebas, otros posiblemente por temor al azote de la prensa, donde se ridiculizan las especulaciones sobre la injerencia norteamericana.

Brasil vive bajo un estado de sitio mediático, donde se difama sumariamente a cualquiera que apoye al gobierno, denuncie el golpe blando o insinúe que éste recibe apoyo externo. El jefe del bloque de diputados del PT, Sibá Machado, no se amilana ante las críticas de la prensa tradicional y responde sin dobleces cuando se lo indaga sobre la eventual conexión norteamericana. “Hay que ser inocente para suponer que la campaña de desestabilización no recibe algún tipo de apoyo de afuera. Me llama la atención que nadie en los medios investigue ese tema, cuando es bastante lógico pensar que todo esto está manipulado desde muy arriba.”

–¿Muy arriba significa la Inteligencia norteamericana?

–Ya he dicho y sigo diciendo que trabajo con la hipótesis de que la Inteligencia golpista que está actuando en América del Sur no se limita a la Inteligencia de cada país. Estamos ante intereses que vienen de afuera de la región en represalia a que varios gobiernos sudamericanos asumieron una línea de mayor independencia frente a Estados Unidos. Miremos lo que está pasando en Venezuela, en Brasil, en Argentina. Vemos bastante semejanza en las acciones contra sus gobiernos, en el lenguaje utilizado, en el papel de los grandes medios, el papel jugado por el Poder Judicial.

Si miramos hacia atrás tenemos más ejemplos, como el golpe contra Hugo Chávez (2002), el golpe con maquillaje institucional contra el presidente paraguayo Fernando Lugo (2012) y acá también lo estamos viendo ahora cuando la oposición busca el parecer de juristas para justificar el impeachment (juicio político) contra la presidenta Dilma.

–¿Hay documentos sobre la participación de la CIA y la NSA?

–No tengo documentos, repito que estoy formulando un razonamiento a partir de antecedentes y elementos políticos. Yo trabajo con la hipótesis de que la CIA y otros órganos de Inteligencia como la NSA están operando, eso es algo que se nota. Y esta desestabilización regional tiene su motivación particular en Brasil, donde el PT ganó cuatro elecciones consecutivas desde 2002. Vamos a hacer un repaso. A los norteamericanos no les cayó bien que Dilma suspendiera la visita de Estado a Washington (2013) debido a las filtraciones que sufrió de parte de la Agencia de Seguridad Nacional (NSA), Estados Unidos no recibió de buen grado la participación nuestra en los Brics, la creación de un banco alternativo al Banco Mundial, de una agencia alternativa al FMI. Ellos no aprueban actitudes importantes en la geopolítica y la economía. No les gustó la construcción del puerto de Mariel en Cuba, la diversificación de los mercados, el nuevo paradigma de la política externa brasileña.

Aécio y los gusanos

A poco de ser derrotado en las presidenciales de octubre de 2014, Aécio Neves, del Partido de la Socialdemocracia Brasileña, adoptó un discurso incendiario contra Dilma, exigiendo su destitución a través de un impeachment considerado inapropiado hasta por caciques socialdemócratas, como el ex mandatario Fernando Henrique Cardoso.

Durante la entrevista con Página/12 en su oficina de la Cámara de Diputados, el petista Machado habla de la proximidad entre Neves y dirigentes venezolanos acusados de conspirar contra el presidente Nicolás Maduro. Y mencionó su reciente paso por el Foro de Lima, donde él confraternizó con derechistas prominentes, como el ex presidente uruguayo Jorge Batlle, el escritor peruano Mario Vargas Llosa y el cubano afincado en Miami Carlos Alberto Montaner, paladín del pensamiento agusanado.

–¿Cómo se articula Neves con sus pares latinoamericanos?

–Por un lado, está su actividad pública. Estuvo en Lima, donde se reunió con familiares de los golpistas venezolanos (las esposas de Leopoldo López y Antonio Ledezma, ambos procesados). Por lo que veo, Aécio está tomando el modelo de la ultraderecha venezolana. En realidad, estos contactos internacionales me recuerdan a la Operación Cóndor, cuando las dictaduras actuaban en red. Y digo más, nosotros sospechamos que Aécio se comunica frecuentemente con otros golpistas, que mantiene reuniones clandestinas y que se articulan para sembrar inestabilidad contra los gobiernos progresistas.

–Una de las banderas de Neves es la corrupción en Petrobras…

–Qué curioso es que Aécio salga a despotricar contra Petrobras pidiendo que se desmonte el marco jurídico petrolero implementado en los gobiernos del PT. Aécio piensa igualito a las multinacionales norteamericanas. Estoy convencido de que Estados Unidos no está conforme con la ley petrolera, que le da mucho poder a Petrobras. Ellos preferían el modelo anterior, de concesiones, era un paradigma entreguista conveniente a las multinacionales. En cambio, la ley actual garantiza que el petróleo es patrimonio nacional.

–Dilma viajará en junio a Washington, pero hasta ahora EE.UU. no informó a Brasil sobre los documentos hurtados de los archivos de Petrobras.

–Digo nuevamente que no tengo documentos, pero desconfío de que una parte de la información robada por la NSA a Petrobras haya ido a parar a manos de la oposición. Ellos, la NSA y la oposición golpista, no tienen escrúpulos, juegan al vale todo, y lo que quieren es desmontar a Petrobras y desmontar a las grandes empresas nacionales brasileñas. Lo que pasó fue serio. La NSA robó secretos de Estado, es posible que ellos hayan sabido tempranamente que Petrobras había descubierto pozos gigantes en la zona de presal (aguas ultraprofundas en 2007), que hayan manejado información antes de que el ex presidente Lula la anunciara públicamente.

Página/12 :: El mundo :: La CIA y su simpatía con la campaña contra Dilma

21/04/2015

Tríplice coroa

No mesmo dia em que aparecem mais ligações entre o Grupo Clarín, o irmão siamês da Rede Globo em golpismo, ambos filiados à SIP, avó do Instituto Millenium, com o golpista argentino, Maurício Macri, o Aécio Neves portenho, mas com menos pó, também se desmancha o castelo de areia envolto no caso Nisman & CIA e fundos podres que haviam se unido para derrotar Cristina Kirchner.

O Grupo Clarín, assim como a Rede Globo, foi parceira da ditadura e com ela se locupletou, inclusive no roubo de bebês. A herdeira do Grupo Clarin, D. Hernestina Herrera de Noble, adotou dois bebês cujos pais foram sumidos, muito provavelmente nos voos da morte, quando aviões jogavam presos políticos sobre o delta do Rio Paraná. Agora, assim como a Globo foi pega em sonegação, por isso tenta de todas as formas derrubar Dilma e por isso novamente se une a golpistas, também o Grupo Clarín vê em Maurício Macri a salvação que a Ley de Médios lhe negou. Recentemente a Revista Veja tentou fazer uma dobradinha com o Grupo Clarín, provavelmente muito bem finanCIAdos, dizendo que o filho de Cristina Kirchner tinha conta no exterior. O banco apontado pela Veja negou. E a Veja? Só negou…

Outro ponta deste tridente de hoje foi a descoberta da participação Fondos Buites, fundos podres, na armação com o procurador Nisman, muito bem alimentado pela CIA, na morte do procurador para incriminar o governo argentino. Os EUA tentaram de todas as formas envolver o Irã, na busca da construção de uma justificativa para mais uma cavalgada insana em busca do petróleo iraniano. Um ex-diretor da entidade judaica, AMIA, “Jorge Elbaum, quien publicó el sábado pasado una columna en Página/12 en la que vinculó al fallecido fiscal Alberto Nisman con los fondos buitre y reveló el contenido de una serie de reuniones del magistrado con directivos de la DAIA, periodistas e intelectuales que buscaban presionar para que las entidades de la comunidad judía tomaran una postura contraria al Memorándum de Entendimiento con Irán.” O engraçado no imbróglio dos fundos podres é que eles investiam em papéis públicos argentinos que, por ter alto risco, davam muito ganho. Quando a Argentina quebrou, eles não quiseram quebrar. É o tal de investimento de risco sem risco. Do tipo descoberto na Operação Zelotes, cujas cabeças conhecidas são a RBS e Gerdau.

O terceiro elo foi justamente o enterro da denúncia de Nisman segundo a qual Cristina Kirchner era acusa de acobertar o Irã no atentado à AMIA. Todos os três textos reproduzidos abaixo.

Assim como nós sabemos quem finanCIA o MBL e o Fernando Gouveia, a Argentina também sabe quem sustenta Maurício Macri e o Grupo Clarín. Por traz de tudo, os sempre escusos interesses dos EUA, a terra do terrorismo de Estado.  

 

El muro que levantó el Grupo Clarín y que la Justicia mandó derribar.

Con una millonaria ayudita de los amigos

Con el pretexto de la “urgencia” para reacondicionar vagones del subte, el gobierno porteño le alquiló el galpón al Grupo Clarín por un millón y medio de dólares por año.

Por Werner Pertot

Además de rehusarse a demoler el muro construido junto a la planta de impresión del Grupo Clarín, el gobierno de Mauricio Macri le alquiló un galpón en ese mismo lugar al holding empresarial por un costo anual de un millón y medio de dólares. Para hacerlo, sortearon mecanismos de control con el pretexto de la urgencia de conseguir un lugar para los vagones de subte de la línea B que debían ser reacondicionados. “Estamos acostumbrados a los manejos desprolijos e irregulares de Sbase, pero en este caso particular, se revela la especial relación del gobierno de Macri con el Grupo Clarín”, señaló el auditor porteño Eduardo Epszteyn.

Se trata de la planta denunciada por los legisladores Aníbal Ibarra y María Elena Naddeo por construir un muro que impide el paso en una calle pública. Los dirigentes y un vecino presentaron un amparo, ya que el gobierno porteño se negaba a demoler el muro. En la causa judicial, la gestión PRO argumentó que no sabía si el muro existía, que no tenía conocimiento de quién lo construyó y otra serie de argumentos de antología. La jueza Lidia Lago los desarmó uno por uno en un fallo en el que le ordenó al gobierno de Macri que demuela el muro en un plazo de diez días. La procuración porteña apeló para evitar tener que demoler un muro que corta el acceso a una calle pública, que es utilizada por la planta de impresión del Grupo Clarín como estacionamiento privado y depósito.

El conductor Víctor Hugo Morales sufrió una agresión la semana pasada, cuando fue a tomar imágenes del muro para su programa Bajada de línea, donde se dieron los primeros detalles de la relación entre Sbase y el galpón del Grupo Clarín. Según pudo reconstruir el equipo del auditor Epszteyn, la procuración porteña emitió un dictamen a posteriori del alquiler de parte de un galpón de 7000 metros cuadrados en Agustín Magaldi 2139 por la bicoca de 115 mil dólares más IVA por mes. El contrato de alquiler fue firmado por Sbase, la empresa estatal de subtes que controla el macrismo, con un fideicomiso de nombre LOMA XXI, que comparte la dirección fiscal con el Grupo Clarín y con AGEA.

El lugar fue alquilado para recibir los vagones que llegaron de Madrid para la línea B. Curiosamente, pese a que el gobierno porteño sabía con anticipación de la llegada de estos vagones, la contratación del galpón se hizo utilizando un mecanismo previsto para casos de urgencia, que evitó el dictamen previo de la procuración.

En su dictamen posterior, la procuración –que conduce Julio Conte Grand, un funcionario designado por Macri– encontró que varias de las cláusulas del contrato “colisionan con lo dispuesto en el Reglamento de Contrataciones” de Sbase. No encontró probada la excepcionalidad para firmar ese contrato ni por qué se hizo en moneda extranjera. “Considero que deberá acompañarse de un informe técnico por el cual se deberá invocar y justificar debidamente las razones por las que motivaron y tornaron necesario tales apartamientos respecto del Reglamento de Contrataciones de Sbase, considerando que se trata de un mecanismo contractual de excepción”, le marcó la procuración porteña a Sbase. “La actuación de la procuración es pública –detalló Epszteyn–. Mi equipo la encontró, ya que tenemos como costumbre buscar toda información pública relacionada con un tema que se esté auditando. Y justamente estamos auditando a Sbase.”

La resolución 2124/14 de Sbase, firmada por su presidente Juan Pablo Piccardo –a la que accedió Página/12–, corrobora lo planteado por el equipo de Epszteyn: el contrato se firmó el 14 de agosto de 2014, tiene una duración de 36 meses, y un canon de 115.500 dólares por mes a partir del 1° de marzo de este año. Y la frutilla del postre: la inmobiliaria que hizo las averiguaciones para Sbase se llevó otros 173.250 dólares en comisiones.

Página/12 :: El país :: Con una millonaria ayudita de los amigos

 

EL PAIS › LA DAIA EMITIO UN COMUNICADO PARA RESPONDER A LA PRESIDENTA Y AL EX DIRECTOR JORGE ELBAUM

Los nexos entre la denuncia y los buitres

Antes de partir hacia Rusia, la Presidenta subió a las redes sociales su análisis sobre lo revelado.

La entidad judía buscó desmentir lo revelado por su ex director ejecutivo en un artículo publicado en Página/12 sobre las presiones para derogar el memorándum con Irán.

La DAIA le respondió a través de un comunicado a la presidenta Cristina Kirchner y al ex director ejecutivo de esa entidad Jorge Elbaum, quien publicó el sábado pasado una columna en Página/12 en la que vinculó al fallecido fiscal Alberto Nisman con los fondos buitre y reveló el contenido de una serie de reuniones del magistrado con directivos de la DAIA, periodistas e intelectuales que buscaban presionar para que las entidades de la comunidad judía tomaran una postura contraria al Memorándum de Entendimiento con Irán. La Presidenta retomó el artículo y consideró que se trata de un “modus operandi global”. La DAIA expresó su “consternación y preocupación” ante lo dicho por Elbaum y volvió a calificarlo de falso. El ex directivo ratificó sus dichos y replicó a la DAIA, a la que consideró “una institución muy poco representativa”.

“En la Argentina se intentó que el Congreso no aprobara el Memorándum de Entendimiento. Cualquier similitud no es mera coincidencia y mucho menos casualidad”, afirmó CFK en un texto que subió a su página web durante el fin de semana. “Estamos ante un modus operandi de carácter global que no sólo lesiona severamente las soberanías nacionales interfiriendo y coaccionando el funcionamiento de los distintos poderes de los Estados, sino que además genera operaciones políticas internacionales de cualquier tipo, forma y color”, advirtió.

Lo de modus operandi tenía que ver con un artículo aparecido en el diario israelí Haaretz que revelaba cómo lobbistas pro israelíes operaban en estos días para que sancionen una ley para revisar el acuerdo nuclear que Estados Unidos firmó con Irán.

La DAIA emitió un comunicado, firmado por su presidente, Julio Schlosser, y su secretario general, Jorge Knoblovits, en el que consideró: “La representación política de la comunidad judía argentina expresa su consternación y preocupación respecto de imputaciones formuladas por la máxima autoridad del país, lamentablemente basadas en declaraciones de un ex empleado de la DAIA y actual funcionario del gobierno argentino, plagada de falsedades y mentiras sobre supuestas confabulaciones internacionales de las cuales sería parte la entidad”.

La DAIA destacó en su comunicado de repudio que “reafirma su inclaudicable lucha por la verdad y la justicia en el caso del atentado terrorista del que fuera víctima el 18 de julio de 1994 con el terrible saldo de 85 personas asesinadas”. Indicó que su “único ámbito de actuación respecto de ese luctuoso hecho es el de los tribunales de justicia”.

Elbaum ratificó luego sus dichos y se refirió a la DAIA. “Es una institución específica que es muy poco representativa, donde votan 120 personas cada 3 años”, por lo que “ha construido simbólicamente una imagen de representatividad de la cual carece”. “Lo primero que debemos hacer desde el Estado, pero también desde los judíos, es poner en evidencia que ellos representan a una porción de derecha conservadora, aliada con los fondos buitre.”

En su artículo, Elbaum había relatado una serie de reuniones en las que Nisman les habría dicho que podía conseguir la ayuda de Paul Singer. También señaló la intervención del periodista José “Pepe” Eliaschev, del jurista Daniel Sabsay, del filósofo Santiago Kovadloff y de Marcos Aguinis para torcer la voluntad de la dirección de la DAIA en contra de la iniciativa del Gobierno. La Presidenta dijo haber leído tres veces el artículo, “algo que nunca hago”.

Página/12 :: El país :: Los nexos entre la denuncia y los buitres

 

EL PAIS › EL FISCAL DE CASACION JAVIER DE LUCA DESESTIMO LA DENUNCIA DE NISMAN CONTRA LA PRESIDENTA CRISTINA KIRCHNER

“No hay delito alguno, ni consumado ni tentado”

De Luca insistió en que no existe delito en lo denunciado. Sólo resta que la Cámara de Casación firme una resolución dejando en pie el desestimiento de primera instancia del juez Rafecas para que la denuncia de Nisman se archive.

El fiscal ante la Cámara de Casación, Javier De Luca, ayer, Por Raúl Kollmann e Irina Hauser

@El fiscal ante la Cámara de Casación, Javier De Luca, desistió ayer del recurso de Casación por la denuncia del fallecido fiscal Alberto Nisman contra la presidenta Cristina Fernández de Kirchner, el canciller Héctor Timerman, el diputado Andrés Larroque y varios dirigentes sociales. De Luca tenía la obligación de fundamentar su desistimiento y lo hizo en un escrito de 27 páginas en los que afirma que en la denuncia de Nisman “por más que se recorran todas sus hipótesis una y otra vez, no se logra encontrar delito alguno a averiguar y demostrar”. De Luca sostiene que no existe delito en la firma del memorándum ni en la constitución de una Comisión de la Verdad, todo lo cual fue votado por el Congreso. “Sostener que firmar un tratado constituye un plan criminal es un absurdo desde el punto de vista jurídico. Las supuestas motivaciones, móviles o ultra-intenciones no son delito”, remata el fiscal. Tras la presentación del escrito de De Luca, la Sala I de la Cámara de Casación seguramente dirá que el recurso no fue sostenido, lo que deja firme el desestimiento original del juez Daniel Rafecas. Será el final de una denuncia que naufragó desde el principio (ver aparte).

Tratado

Aunque se pretenda descalificar a De Luca por su pertenencia a la agrupación Justicia Legítima, lo cierto es que el fiscal no sólo siguió los lineamientos del fallo de primera instancia de Rafecas y de dos de los tres jueces de Casación –Jorge Ballestero y Eduardo Freiler–, sino que convalidó los mismos argumentos que públicamente explicaron juristas de la talla de Raúl Zaffaroni, León Arslanian, Ricardo Gil Lavedra, Julio Maier o Luis Moreno Ocampo. Todos coincidieron en que en la denuncia de Nisman no existe delito o que tenía más de denuncia política que judicial.

El fiscal dice: “Véase que la conformación de una ‘Comisión de la Verdad’ y la notificación a Interpol de la celebración del acuerdo internacional están escritas en el mismo memorándum, totalmente a la vista, y fueron ratificados por el Congreso de la Nación. Es decir, nuestros legisladores, en el ejercicio de su potestad constitucional, dispusieron esas cláusulas. No queda resquicio alguno para operaciones encubiertas o la realización de móviles ocultos, porque está todo a la vista. Un tratado es equiparable a una ley. Fue votado por el Congreso. Es el soberano el que decide. Hay tratados que eximen de extradición, que modifican regímenes de excarcelaciones y todo ello está dentro de las facultades del Legislativo y el Ejecutivo, que luego promulga. No puede haber delito en eso”.

Interpol

Ya está demostrado que la Cancillería no pidió el levantamiento de las alertas rojas. Las pruebas exhibidas fueron categóricas: la carta a Interpol advirtiéndole que la firma del memorándum no cambiaba el status de las capturas; la respuesta de Interpol ratificando que no habría cambios; las declaraciones de Ronald Noble.

Sin embargo, De Luca resalta que ni el Ejecutivo ni el Legislativo argentino tenían facultades para incidir en el levantamiento de las órdenes de captura, incluso si se hubiera hecho alguna gestión. “No existe en Interpol el mecanismo de solicitudes u órdenes de los poderes ejecutivos –afirma De Luca–. No es un procedimiento reglado para bajar las alertas rojas. Ni Argentina ni Irán tienen capacidad legal de bajar alertas. Sólo los jueces son quienes pueden solicitar a Interpol las altas y las bajas de las capturas internacionales de personas imputadas de delitos, que dan lugar a un procedimiento reglado de Interpol. Los otros poderes de los respectivos Estados no tienen una competencia específica para incidir en el proceso interno de la Interpol al respecto, ni para darles el alta ni para darles la baja.”

AMIA

Hay un punto del dictamen de De Luca que va a uno de los meollos del memorándum. El fiscal explica que el tratado no detuvo nada de la causa judicial argentina, que siempre estuvo en las manos de un juez, Rodolfo Canicoba Corral, y delegada en un fiscal, Nisman. De Luca analiza que el expediente afrontaba un problema sin solución: los prófugos no podían ser indagados porque ni se presentaban voluntariamente ni podían ser aprehendidos. “No se podía avanzar –señala De Luca–. En ese contexto, se desprende de la simple lectura del memorándum que el acuerdo no pretende otra cosa que traer a derecho a esas personas para que declaren ante el juez de la causa. La historia judicial argentina está plagada de búsqueda de soluciones, porque no se trata de un conjunto de normas pétreas. Los poderes del Estado competentes buscan e instauran un mecanismo que destrabe una situación. Y la solución puede ser criticada por los políticos, la doctrina, las partes, pero es lo que pudieron y supieron concretar quienes dirigen las políticas exterior y criminal de la República.” Esto no significa –redondea De Luca– que el Ejecutivo o el Legislativo hayan entorpecido la causa judicial, que siempre estuvo a cargo de un magistrado. No se afectó el trámite judicial en la Argentina. Tampoco significó ayuda para los prófugos, no les facilitó la elusión de la Justicia.

Comisión

De Luca responde al argumento de que la creación de la Comisión de la Verdad, en el marco del Memorándum, sea una ayuda a los prófugos y, por lo tanto, un delito. “De la lectura misma del memorándum –dictamina De Luca– surge que el juez y el fiscal a cargo de la etapa de investigación no están obligados ni vinculados por las acciones y conclusiones de la llamada ‘Comisión de la Verdad’, de modo que no tiene efectos sobre el proceso porque siempre dependerán de la decisión autónoma que tomen los magistrados a cargo. La intervención de la Comisión no tiene mayor valor que el que pudieran tener las infinitas opiniones, estudios, investigaciones y conclusiones que sobre el atentado hubo desde el primer día. Y ello conduce a visibilizar que el Poder Ejecutivo y el Poder Legislativo, al concretar este acuerdo, con esa redacción, de ningún modo entorpecieron la marcha del proceso penal que, reitero, en nuestro país está a cargo de un magistrado que pertenece a otro poder del Estado.”

Delito

El fiscal de Casación, en su desistimiento del recurso, polemiza con lo que llama una falacia “consistente en sostener que la hipótesis del denunciante (Nisman) puede dar lugar a un delito o puede dar lugar a un no delito, lo cual demanda investigación para su dilucidación”. El fiscal rechaza ese proceder: “Si se reciben denuncias del tipo ‘en la casa de al lado se trafican estupefacientes’, o que ‘Fulano mató a Mengano’, o de un robo de una cartera, etcétera, debemos investigarlas porque se parte de la base de que traficar estupefacientes, matar a otro, o robar, son delitos. Pero si la denuncia consiste en tratar de probar si Fulano es infiel a su mujer porque tiene manceba, esa investigación está vedada porque el adulterio no es más delito en la Argentina. En este caso, como ya se dijo, el supuesto intento de hacer caer las alertas rojas y la creación de una comisión que opinaría sobre el caso, no pueden constituir la base de un delito, porque no son una ayuda para los prófugos y se inscriben en la competencia constitucional de los otros poderes del Estado”. Es decir que hubo un tratado y una ley, que –como señaló la Cámara Federal– pudo haberse considerado inconstitucional, pero no un delito.

Finalmente, el fiscal les responde a quienes dicen que hay que investigar e iniciar un proceso de recolección de pruebas. “Nuestra ley –remata De Luca– exige que lo que se denuncie e investigue sean hechos que constituyan delitos y no cualquier hecho de la vida. En este caso no estamos ante hechos que no se pudieran probar, sino que lo que se pretende probar son hechos que no podrían configurar un delito.”

Página/12 :: El país :: “No hay delito alguno, ni consumado ni tentado”

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