Ficha Corrida

06/08/2016

Temer Golpista à serviço da Rede Globo e sua matilha de assaltantes

Apresentação de Temer estava prevista no guia de mídia da cerimônia

Postado em 6 de agosto de 2016 às 8:21 am

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Do globo:

O guia de mídia sobre a cerimônia de abertura, distribuído com antecedência à imprensa, chegou a registrar como uma das ações do evento a “apresentação dos presidentes” do Comitê Olímpico Internacional (COI) e do Brasil. Thomas Bach foi anunciado e projetado no telão. O presidente interino Michel Temer ficou fora do anúncio.

No guia de mídia, estava prevista a apresentação do “Excelentíssimo Senhor Presidente da República em exercício Michel Temer”. Um desenho de Bach e Temer lado a lado, sorridentes e acenando para a câmera, ilustra essa parte do guia de mídia. O guia é elaborado pelo comitê organizador da Rio 2016.

A ação estava prevista para antes do Hino Nacional cantado por Paulinho da Viola. Apenas Bach foi apresentado.

Diário do Centro do Mundo Apresentação de Temer estava prevista no guia de mídia da cerimônia

O legado de Temer para a Rio 2016 é o desprezo e a revolta por quem usurpou a festa e a democracia. Por Kiko Nogueira

Postado em 05 Aug 2016 – por : Kiko Nogueira

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De acordo com a Globo, a Olimpíada se passa no Projac, a Baía da Guanabara está límpida, o Rio de Janeiro é Viena, tudo funciona perfeitamente e o interino, patrono da coisa, é um estadista.

Esse é o universo paralelo.

No mundo real, a Rio 2016 foi contaminada de maneira incontornável pelo golpe. Michel Temer, um penetra numa festa que não bolou, tocou os Jogos com seu dedo podre.

Temer pediu para não ser anunciado na abertura, com medo das vaias, informa a Reuters. Resolveu falar no final. Foi vaiado estrepitosamente.

Nesta sexta, 5, os protestos começaram logo pela manhã. Copacabana foi tomada por manifestantes que forçaram o desvio do trajeto da tocha.

Manifestações estão programadas para todos os dias de provas. Nas ruas, nos estádios e nos ginásios, faixas contra ele estão sendo desfraldadas. Começou na quarta feira, estreia do futebol feminino com Brasil e China.

Apenas 40 chefes de estados confirmaram presença na abertura, menos de metade dos que foram a Londres em 2012. O número alardeado por Serra já era ruim: 45. Apenas um deles, o presidente da Armênia, marcou reunião com MT.

A resposta da canalha é um recrudescimento na “segurança” (sinal dos tempos que virão?).

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que quem fizesse qualquer tipo de manifestação contrária ao evento estaria “jogando contra o Brasil”.

“Eu penso que as pessoas vão refletir. Cada um se prepare para arcar, sob ponto de vista político, sob o ponto de vista da sua consciência, do seu compromisso com os brasileiros de hoje e de amanhã por esse gesto [as vaias]”, disse.

A frase ecoa o “ame-o ou deixe-o”. O fato é que a Constituição e a liberdade de expressão acabaram sendo atropeladas.

Na partida entre Brasil e África do Sul, uma professora foi abordada por um policial identificado como “capitão Fabiano”. Ela estava com um grupo e filmou tudo.

“Eu posso lhe prender por desobediência”, falou Fabiano. “Eu já avisei a senhora que é contra a lei. Não vou punir a senhora. Mas, se a senhora levantar o cartaz, já sabe. Já está avisada”.

A regulamentação dos Jogos Olímpicos proíbe “bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, de caráter racista ou xenófobo ou que estimulem outras formas de discriminação” — o que não era o caso.

No jogo da seleção feminina, outro incidente similar. Um “fiscal” com crachá foi para cima de torcedores. “Se você se manifestar com uma faixa ‘Fora Temer’, nós vamos tomar. Dentro do estádio não pode. Não vou discutir com você. Você está avisado. Coloca de novo para você ver se não te prendo”, disse.

Em entrevista ao JornalGGN, o criminalista William Cesar Pinto explicou que “impedir que pessoas se manifestem em eventos esportivos, para que o mundo não tenha conhecimento do que ocorre aqui dentro, da satisfação ou insatisfação com determinado governo ou regime político, não é da essência da cultura e desses eventos esportivos. Cercear isso viola essa liberdade de manifestação e de expressão.”

Segundo o advogado, quem for retirado ou submetido a constrangimento pode recorrer à Justiça.

Numa carta aberta estúpida — provavelmente o discurso que ele trocou pela meia dúzia de palavras no Maraca —, Temer escreveu que “o diálogo é o primeiro passo para enfrentarmos os desafios para avançar e garantir a retomada do crescimento”.

“É possível, também, mensurar o imenso legado em infraestrutura urbana feitos pelos governos municipal, estadual e federal e que ficarão para a população.”

É impossível separar o anfitrião do evento. Sete anos depois da escolha do Brasil para os Jogos, somos o Paraguai, uma chacota para inglês ver enquanto é assaltado.

Até 21 de agosto, não passará uma hora sem que o nome de Temer seja lembrado na Olimpíada — ainda que ele tente calar essas vozes e que a propaganda tente parecer que as instituições estão funcionando.

Este será o tal “imenso legado” da Olimpíada: a união contra quem usurpou a democracia e a festa.

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Sobre o Autor

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Diário do Centro do Mundo O legado de Temer para a Rio 2016 é o desprezo e a revolta por quem usurpou a festa e a democracia. Por Kiko Nogueira

05/08/2016

Panama Papers & golpe

Bem, passou o tempo do chapéu panamá, a moda agora é Panama Papers. Embora esteja na moda no circuito internacional, no Brasil é um assunto tabu pelo simples fato de envolver os grupos mafiomidiáticos, seus donos e seus magarefes de aluguel. E mais uma vez, não aparecem os nomes do Lula, do José Dirceu, e da Dilma. Não é sintomático que os mesmos que aparecem no lixão do Panamá sejam os mesmos que patrocinam o golpe?!

Está lá, por exemplo, via Mossack & Fonseca, o Triplex dos Marinho, os patrocinadores da caçada ao grande molusco. Como envolve os donos da mídia, a mídia não se envolve com este assunto. Nos outros países, onde a propriedade das mídias não está majoritariamente nas mãos de bandidos golpistas, não há assunto tabu. Possivelmente, os veículos internacionais, além de não serem golpistas, também não lavam dinheiro em paraíso fiscal. No Brasil de hoje, se for traficante pode virar ministro, se esconder dinheiro na Suíça, será mais blindado que carro de traficante. Alguns, mesmo com a percepção de que seria o primeiro a ser comido, continuam dando voltas por Liechenstein

Como nossos bravos homens da imprensa não tratam do assunto, a Wikipédia, em português, pode ser um bom começo.

Cuidado, a CIA não permitiu o vazamento de informação envolvendo personalidade norte-americanas. Como sabemos, pra nós, cucarachas, democrata ou republicano é tudo a mesma merda, por isso há seletividade também em relação ao Brasil. Até porque parte da quadrilha que tomou de assalto o Planalto Central bate continência todos os dias quando hasteia a bandeira ianque no quintal.

Algumas das impolutas figuras que se limpam com papéis Panamá:

– Sim, não poderia faltar. Encabeçando a lista estão nomes ligados à mídia, como o presidente do Conselho de Administração do Grupo Estado, Walter Fontana Filho, e de Ruy Mesquista Filho, ex-diretor do Jornal da Tarde e acionista sem funções executivas no Grupo Estado;

– mais uma vez, e por aí se explica porque continua solto, aparece Eduardo CUnha. Mas não está só. Ao seu lado aparecem o ex-deputado federal João Lyra, o senador Edison Lobão…

Maurício Macri, o Michel Temer argentino, com a diferença de que o lavador argentino chegou lá pelo voto;

– Políticos de quase todos os partidos brasileiros aparecem nos tais papéis, infelizmente não foi encontrado nenhum do PT. Nem Dilma nem Lula. É ou não é motivo para odia-los?

– Mas lá está, por exemplo, a Rede Globo? Oh! que surpresa, depois da lavagem das Copas de 2002 e 2006, também sobrou uns trocados da Libertadores pra investir no Panamá…

– Se o Panama Papers foi feito pra isso, sim, então o nome do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa[46] deve estar lá. Tem ainda mais, pois  57 pessoas investigadas à Operação Lava Jato abriram mais de 100 empresas offshore.[47] 

Se todos estes estão lá, inclusive o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, por que Lula e Dilma não estão? Seria pelos mesmos motivos que não estão na Lista de Furnas, na Lista Falciani do HSBC, na Lista Odebrecht? Por que será que Lula e Dilma não estão na Operação Zelotes, mas a Gerdau, a RBS estão?! É ou não é motivo para odia-los, persegui-los, caça-los?!

– sabe quem também apareceu por lá? Gabriel Junqueira Pamplona, filho de Paulo Skaf, presidente da FIESP, aquela que financiou os patos e os patetas….

Aqui uma lista publica pela insuspeita revista Exame:

Panama Papers

 

Los papeles de Panamá

Frederik Obermaier & Bastian Obermayer

Español

– Páginas: 356
Descargar (magnet link)

¿No sabes cómo descargar?

Algunos de los programas que puedes usar son:

La filtración documental más grande y de mayor alcance de la historia empezó una noche con un mensaje anónimo: «Hola. ¿Te interesaría recibir más datos?». Pronto, Bastian Obermayer, periodista de investigación del Süddeutsche Zeitung, y su colega Frederik Obermaier, se dieron cuenta de que estaban ante los datos de miles de empresasoffshore, una ventana hacia un mundo paralelo completamente hermético en el que se gestionaban y escondían miles de millones que buscaban el dorado calificativo de «libres de impuestos». Dinero de grandes empresas, de primeros ministros europeos y de varios dictadores, jeques, emires, reyes y amigos de reyes, la mafia, traficantes y capos de la droga, agentes secretos, directivos de la FIFA, aristócratas, futbolistas estrella, famosos y, en resumen, gente con muchas posibilidades.
Este libro es la historia de esta extraordinaria investigación periodística internacional que desvela cómo escondían sus fortunas una pequeña élite de personajes supuestamente incuestionables, pero, como se está revelando, dignos de toda sospecha.

Arquivo para download também AQUI!

Autores

Escritor – Frederik Obermaier

Co-Escritor  – Bastian Obermayer

Traductor  – Lidia Álvarez Grifoll

Colaborador – Mar Cabra Valero

Colaborador – Joaquín Castellón

Traductor – Lara Cortés Fernández

Colaborador  – Daniele Grasso

Traductor  – Ana Guelbenzu

Traductor – María Jose Viejo Pérez

 

Comentarios

fedexior el 05-08-2016 a las 23:51:00

El escándalo que desnuda a los delincuentes de saco y corbata que jamás (o casi nunca) van a la cárcel. Presientes (Hola, Macri), empresarios, ministros y demás, muchos de ellos tan dados a pontificar sobre la corrupción pero que están totalmente sucios y podridos por dentro. Habrá que leerlo.

Escribir no lleva a la miseria, nace de la miseria
MONTAIGNE

epublibre – Los papeles de Panamá

01/08/2016

Bestiário do GOLPE!

Filed under: Bestiário,Em Construção,Liechtenstein — Gilmar Crestani @ 9:25 am
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“A pior democracia é sempre melhor que qualquer golpe de Estado!”

Para golpistas, o golpe de 1964 era revolução; o golpe de 2016 é impeachment. Mas sempre foi e sempre será, independentemente da quantidade de demãos de verniz, GOLPE!

Animais Fantasticos Bestiario

(Este não é um post definitivo. Será ampliando conforme forem sendo revelados todos os ratos da trama. Portanto, é um registro em obra subfaturada…)

Há dois livros fundamentais para se entender este momento da República das Bananas que virou o Brasil.

O primeiro deles é de autoria de J. K. Rowling "Animais fantásticos e onde habitam".  O outro é um livro de autoria anônima, Bestiário Medieval, uma espécie de bíblia do período medieval.

Bestiário é um tipo de literatura descritiva do mundo animal, as bestas, muito comum nas classes monásticas do medievo. Eram catálogos manuscritos realizados por monges católicos que reuniam informação sobre animais reais e fantásticos, tal como o aspecto, o habitat em que viviam, o tipo de relação que tinham com a natureza e a sua dieta alimentar. A maioria dos bestiários foi escrita durante a baixa Idade Média, e eram acompanhados de mensagem moralizadora.

Chega-se e se consolida nosso bestiário medieval mediante a catalogação de todos os que participam do golpe paraguaio em curso no Brasil. De tucanos, passando pela águia norte-americana, até outras aves de rapina.

A facilidade na catalogação deve-se ao fato de que “os idiotas perderam a modéstia.” Vamos, então, a uma lista preliminar:

Rede Globo – qualquer página que vier a ser escrita sobre o golpe de 2016 restará em branco se não figurar no todo o grupo de comunicação especializado em golpe de estado. Foi assim em 1954, repetiram em 1964 e consolidaram um modus operandi em 2016. A longa biografia contra o Brasil e a favor da cleptocracia, das quadrilhas institucionais e empresariais, está inscrita em livros como a História Secreta da Rede Globo (aqui em PDF para quem quiser baixar), do Daniel Herz, e o documentário Muito Além do Cidadão Kane. No período recente, a Rede Globo capturou personalidades públicas seja por meio de funcionárias tornadas amantes e escondidas, como Miriam Dutra na Espanha, seja distribuindo estatuetas ou por meio do Instituto Innovare. Nas mais variadas listas que ostentam a lavagem de dinheiro em paraísos fiscais, a Rede Globo merece indicação para o Oscar por tantas participações. Seja em relação às Copas de 2002 e 2006, mas também no Panama Papers. Seus midiotas amestrados aparecem na Lista de Furnas, na Lista Falciani do HSBC, na Lista Odebrecht, em Liechtenstein, em Cayman, na Operação Zelotes, na Lista do CARF… Não há grande escândalo que, de algum modo, não apareça as digitais da Rede Globo. Se tudo isso é muito, não é tudo. O pior da Rede Globo está na sua obsessiva luta contra as políticas sociais. O maior atestado do quanto a Rede Globo é nociva à democracia foi perpetrada pelo seu capitão-de-mato Ali Kamel com o petardo “Não Somos Racistas”. Não há manifestação pública em que a Rede Globo não seja citada como exemplo do que existe de nocivo à sociedade brasileira. Sociedade, bem entendido, não é súcia com a qual ela se a$$oCIA para saquear os cofres públicos mediante a interposição de longa manus como a dupla Eduardo CUnha & Michel Temer. Já fizera e, muito bem, nomeando ACM par Ministro das Comunicações da dupla Tancredo Neves & José Sarney. É bem verdade que O Globo fez publicar em editorial que o apoio à ditadura, assumida também em  editorial, o erro. Se apoiar a ditadura foi um erro, porque o Grupo Globo não pediu perdão? Por que não devolveu ao povo brasileiro tudo o que surrupiou dos cofres públicos com o apoio dos ditadores de plantão?! Se até a BBC de Londres grita “Cala a boca, Galvão”, porque a Rede Globo censura o Globo Golpista?!

Folha de São Paulo – a Folha é parceira da Rede Globo não só nos atentados contra a democracia, mas também no jornal Valor Econômico. Sua biografia, em rápidas pinceladas, tem passagem determinante na Operação BandeiranteOBAN, brilhantemente conduzida pelo Brilhante Ustra, e financiada, da mesma forma que os patos da FIESP do  Paulo Skaf, no golpe atual, pela Ultragaz do “Cidadão Boilesen”. Se na democracia a Folha sentiu-se à vontade para impor sua versão de que não houve ditadura mas ditabranda, imagine o que não fizera para sustenta-la. Vai muito além do empréstimo das peruas que distribuída jornais para conduzir, depois das sessões de tortura, estupro, morte e esquartejamento nos porões do DOI-CODI, às valas comuns do Cemitério de Perus. A Comissão da Verdade relatou que os finanCIAdores da ditadura não só apoiam financeira e logisticamente, mas também presenciavam as sessões de tortura com o mesmo prazer com que alguém vai ao teatro. A diferença é que a violência e as sessões de selvageria e curra de presos e presas eram reais. Livro recente da historiadora Beatriz Kushnir, Cães de Guarda, explicita as relações promíscuas da imprensa, notadamente Folha da Tarde, braço da Folha de apoio explícito aos carniceiros, com os mais notórios e confessos torturadores da ditadura. Portanto, não há nada de diferente no apoio explícito aos golpistas e aos plutocratas que se encastelaram com o golpe. Não por acaso Tarja Preta esteja envolvido de corpo e alma exatamente em nome da Folha. As digitais da Folha aparecem por inteiro em duas figuras tipicamente paulistas: Tarja PretaAlexandre Morais, advogado do PCC. Não por acaso, uma das patifarias recentes da Folha foi ter inventado uma Ficha Falsa da Dilma para açular seus cérberos. De repente surge informações sobre José Serra. Não é a Folha, apesar do Tarja Preta ser um de seus articulistas, que descobre, mas é Marcelo Odebrecht que entrega;

José Serra (Relações Exteriores) que é alvo de processo de reparação de danos também por improbidade administrativa, protegido ou por Paulo Preto ou por Tarja Preta. Recentemente, mais uma obra típica, ensaiada na Máfia das Ambulâncias dos Irmãos Vedoin, a contratação sem licitação de uma empresa para atuar nas Olimpíadas. A capa da Folha de São Paulo de 07/08/2016 lapida na face do sujeito mais nefasto da política brasileira o epitáfio de sua carreira: “José Serra recebeu R$ 23 milhões via caixa dois, afirma Odebrecht”. Uma manchete tardia por culpa do Rodrigo de Grandis. A Suíça já tinha entregue material suficiente para detonar procurador da Chevron no Ministério das Relações Exterior. Em outro lugar, o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu processo da Justiça de São Paulo citando o ex-senador José Serra (PSDB) e o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) por prática de improbidade administrativa durante as gestões de ambos na Capital paulista. A investigação envolve irregularidades como aumento salarial de professores em desacordo com lei orgânica municipal. A investigação também envolve a senadora Marta Suplicy (PMDB). Segundo Paulo Henrique Amorin, “Odebrecht comprou Cerra por R$ 34 milhões”.

Se tudo o que sempre se soube de José Serra seria suficiente para que jamais tivesse voltar a ocupar qualquer função público, as recentes revelações operacionais e de caráter, explicam não só sua sobrevivência política, mas principalmente a decisiva participação no golpe. Dada a proximidade do Uruguai com o RS, não seria de admirar se Presidente Uruguaio conhecesse a Apparício Torelly, autor da frase: “Homem que se vende sempre recebe mais do que vale”.

Pit bull com a Venezuela, Lulu da Pomerânia com os EUA. A recente revelação de que tentou comprar Tabaré Vazquez  fecha com chave de ouro um dos atores mais recrutados pelos grupos mafiomidiáticos para ocupar o papel de quinta coluna do complexo de vira-lata que infesta a plutocracia brasileira. José Serra, que mantém um controle absoluto na mídia brasileira, não conseguiu fazer o mesmo no país vizinho. O principal veículo de comunicação uruguaio, El País, denuncia em matéria de capa sua tentativa de comprar o governo uruguaio. Mas  pode ser pior, a caçada em busca de mercenários uruguaios contou com a participação intelectual e efetiva de FHC. Nas mãos do PSDB, o Itamarati, que existe para resolver questões controversas nas relações exteriores, vira criadouro de conflitos. Serra age como um hipopótamo numa loja de perfumaria. Para quem não sabe, este animal faz do rabo hélices para espalhar seu cocô fedorento. Com a responsabilidade de defender a envergadura moral de tais personagens, não é de admirar, e até faz todo sentido, que seus admiradores encetem uma caçada obsessiva e sem trégua a Lula.

Aécio Neves (PSDB-MG) – para alguns, playboy e toxicômano; para outros, Napoleão das Alterosas. Aécio é velho conhecido, e segundo o Sérgio Machado, seria o primeiro a ser comido. Até agora não foi porque o PSDB goza, segundo o deputado do PSDB gaúcho, Jorge Pozzobom, de imunidade judiciária. Em Minas, tudo está a$$oCIAdo ao Aécio. Começando por sua irmã, Andrea Neves, passando pelo paraíso do filho da mãe, Liechtenstein, até os aecioportos nas terras do Tio Quedo

José Sarney – que por sua vez indicou o filho Sarney Filho para Ministro do Meio Ambiente que nomeou  superintendente do Ibama em Tocantins, Luciolo Cunha Gomes. Este anunciou, em uma postagem de 2013, que havia comido um animal silvestre. Na mesma publicação, ele debochou do órgão que acabou de assumir. “Deliciando pernil de Caitutu (…) o medo aqui é só aparecer o IBAMA… rsss”, escreveu. Sarney, além da extensa ficha corrida, recentemente foi grampeado por Sérgio Machado, na tentativa desnecessária de proteger os corruptos. Teria recebido a bagatela, só das mãos de Sérgio Machado, de R$ 16,25 milhões. Quantos pedalinhos daria para comprar? Corrupto, como prova o “primeiro a ser comido”, não é necessariamente ruim. Basta que não seja do PT.

Antonio Anastasia (PSDB-MG) é um dos governadores delatados por Marcelo Odebrecht, em Curitiba; segundo o empreiteiro, o ex-governador de Minas também recebeu recursos de caixa dois durante sua administração; relator do impeachment, e braço direito do senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado na última disputa presidencial, Anastasia produziu um relatório que propõe a cassação da presidente Dilma Rousseff pelas chamadas "pedaladas fiscais";

Raul Jungmann, Ministro da Defesa, contratou, com dinheiro público, canal pornô, SexZone; Jungmann foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por participar de um esquema de desvio de recursos públicos para pagamento de contratos de publicidade no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), entre 1998 e 2002, quando foi ex-ministro do Desenvolvimento Agrário do governo Fernando Henrique Cardoso. O processo foi arquivado.

Hélio José (PMDB-DF) – foi flagrado em gravações divulgadas na internet dizendo que consegue nomear “a melancia que quiser”; o político se referia ao cargo de superintendente da Secretaria de Patrimônio da União; a gravação foi feita nesta terça (2/8/16) na sede da SPU-DF; nos trechos divulgados, José comenta a indicação de uma melancia de sua propriedade, o ex-assessor de gabinete, Francisco Nilo Gonsalves Júnior, para o cargo de superintendente do órgão distrital;

Neuvaldo David Oliveira, nomeado superintendente do Ibama na Bahia, deve mais de R$ 100 mil em multas ao próprio Ibama;

Marco Feliciano – tem homem e mulher que são faca na bota, como se dizia antigamente. Mas este “pastor”, com obsessão pelo CÚnha dos outros, mas vira-e-mexe aparece vinculado a algum escândalo sexual, não passa de uma faca na moça. Pior, se é que algo possa ser pior, usa a religião para perseguir e se locupletar com a ignorância de seus seguidores. CUnha guindou-o à Comissão de Direitos Humanos

Não por acaso é uma das figuras PÓliticas mais próximas de Eduardo CUnha sem a qual o golpe teria sido menos ridíCUlo. O golpe paraguaio não teria ganho ares de pantomina não fosse essa galeria de hiPÓcritas. Quando a batata é podre, contamina as demais. Também o assessor e chefe de gabinete do Marco Feliciano é do mesmo naipe. Talma Bauer, gravado pela jovem de Brasília que acusa Feliciano de agressão, foi detido no Centro e é acusado por ela de a ter forçado gravar os vídeos a favor do parlamentar, desmentindo a denúncia revelada pela Coluna Esplanada. Qualquer puteiro tem mais decoro que as igrejas frequentadas por estes pastores golpistas (Cunha, Malafaia, Feliciano);

Oswaldo Massaini FilhoEscolhido pelo governo Temer, novo diretor da Cinemateca, é réu por estelionato;

Romário – a fórmula que garantiu o voto do baixinho, segundo O Globo, ao golpe: "Romário cortou pela esquerda, driblou pela direita e conseguiu o que queria: nomeou na semana passada o novo diretor de administração de Furnas."

Wellington Moreira Franco, responsável pelo programa de privatizações do interino Michel Temer, entrou na bolsa de apostas sobre o próximo demitido do governo provisório; o motivo: ele foi delatado por Léo Pinheiro, por ter favorecido a OAS no leilão do Aeroporto de Guarulhos;

Gilberto Kassab, Ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, nomeou a advogada Vanda Jugurtha Bonna Nogueira para o cargo de secretária de Serviços de Comunicação Eletrônica, que cuida de outorgas de rádio e TV. Vanda já atuou em favor de várias emissoras em processos em tramitação na pasta;

Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) – ministro do Turismo do governo Michel Temer, descrito na ação do Ministério Público Federal como "Riquinho", Alves passa a responder como réu no processo que apura indícios de enriquecimento ilícito entre 1998 e 2002, período em que exerceu mandato parlamentar; entre os crimes investigados estão transferência patrimonial dissimulada, despesas acima da receita declarada;, movimentação financeira e cartões de crédito em instituições financeiras com sede na Suíça, nos Estados Unidos e em paraísos fiscais, bem como por meio de empresa offshore. Ex-ministro do Turismo do governo Dilma, Henrique Eduardo Alves é investigado na Lava Jato e teve o apartamento como alvo de operação de busca e apreensão devido a suspeitas de lobby junto a executivos da OAS, detectadas em mensagens.

Torquarto Jardim, da Transparência, Fiscalização e Controle, nomeação da advogada Lilian Claessen Miranda Brandão para ser chefe de gabinete no ministério, sócia de Jardim em um escritório de advocacia;

Arcebispo Aldo Pagotto da Paraíba, que gritou "Fora Dilma", foi exonerado pelo Vaticano, por crime de exploração sexual contra crianças;

Gustavo Perrella, Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do ministério do Esporte, tendo em "vista a vinculação do seu nome à apreensão de um helicóptero com 445 Kg de cocaína", e ainda pelo fato de Perrella ser "réu perante o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em uma ação de improbidade administrativa, bem como em uma ação civil pública, ambas propostas pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais;

Jair Bolsonaro (PSC-SP) – "Me fodi. Tomei de quatro a um [quatro ministros votaram contra ele e um a favor], admitiu que poderá lhe custar uma candidatura a presidente o fato de o STF ter aceitado a denúncia contra ele por incitação ao crime de estupro;

Eduardo CUnha, são tantas acusações que merece uma Barsa… Basta registrar uma declaração de mentiroso. "Estou convicto que não menti". Quem não mente diz, de forma convicta, "não menti".

Danilo Amaral aparece 18 vezes, que xingou o Minstro Padilha em restaurante, aparece na delação premiada da família Machado. Ele é sócio da Trindade, “butique de investimentos” que recebeu 30 milhões de reais do esquema do petrolão. Segundo delação premiada de Expedito Machado, o Did, filho caçula do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, a Trindade, que aparece 65 vezes na delação, foi usada para lavar dinheiro do petróleo.

Michel Temer – doação de R$ 5 milhões por Leo Pinheiro, cujo pagamento teria ligação com a obtenção da concessão do aeroporto de Guarulhos, atualmente com a OAS. Na Operação Lava Jato, Temer foi citado por delatores como responsável pelas indicações de Jorge Zelada e João Augusto Henriques para diretorias da Petrobras, algo que, como em relação a outras denúncias.Também o ex- senador Delcídio do Amaral, em acordo de delação premiada, disse que Temer beneficiou-se de aquisição ilegal de etanol por meio da BR Distribuidora, entre 1997 e 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em nova delação, Marcelo Odebrecht declarou que entregou, a pedido de Temer no Palácio Jaburu, R$ 10 milhões em dinheiro vivo.

Romero Jucá  (PMDB-RR), do planejamento – é investigado em dois inquéritos na Lava Jato, um deles para rastrear suposta propina em contrato da usina Angra 3. Também há suspeita de lobby junto à OAS, Andrade Gutierrez e na Operação Zelotes. Na manchete do insuspeito G1, golpista pai para filho, “Sérgio Machado diz que ‘mesada’ a Romero Jucá totalizou R$ 21 milhões”. Estes 21 milhões só interessariam se tivessem sido destinados à compra de pedalinhos… O primeiro a cair, continua, graças à imparcialidade do STF, dando as cartas e jogando de mão.

Movimento Brasil Livre (MBL), encabeçado pelo empresário Renan Santos (filiado ao PSDB até o ano passado), teve financiamento e apoio logístico dos partidos de oposição (DEM, PSDB, SD e PMDB). E que Renan Santos é réu em 16 ações cíveis e em mais de 45 processos trabalhistas – as acusações incluem fechamento fraudulento de empresas, dívidas fiscais, calote em pagamento de débitos trabalhistas e em ações por danos morais, em um total de R$ 4,9 milhões. O MBL anunciou que lançará candidatos, por vários partidos, às eleições deste ano.

Revoltados On-Line, gerenciado pelo empresário Marcello Reis, que não esconde sua simpatia pela ideia de intervenção militar como solução para o Brasil, tem ligações com o deputado fascista Jair Bolsonaro (PSC-RJ), pré-candidato à Presidência da República. Marcello Reis, que foi recebido pelo ministro Mendonça Filho, junto com o ator pornô Alexandre Frota, para discutir os rumos da educação brasileira, vende em seu site camisetas, bonés e adesivos sem nota fiscal.

Kim Kataguiri – líder da matilha de poodles que "Somos todos CUnha";

Alexandre de Moraes  – (http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,alexandre-de-moraes-continua-advogando–segundo-site-do-tj-sp,10000050844; http://jornalggn.com.br/noticia/secretario-que-deveria-combater-o-pcc-advogou-para-cooperativa-de-vans

Newton Ishii, o Japonês da Federal, preso por facilitar o contrabando…

Júlio Plácido – de inveterado golpista e blasfemador contra Lula e Dilma, réu por fraudar a Lei Rouanet:

Alexandre Pereira da Silva, o filho de Paulinho da Força para o Incra (que tem no currículo a façanha de criar pimentões em estufa da família);

FIESP – patrocinadora, em substituição à Operação Bandeirante – OBAN, a FIESP tem em seus quadros os maiores devedores individuais dos cofres públicos (Laodse de Abreu Duarte). Portanto, o apoio da FIESP não foi por motivo ideológico, foi por cleptomania;

Bruno Santos, secretário da juventude, acusado de agredir a ex-mulher e assediar sexualmente uma ex-funcionárias;

Ricardo Barros (Saúde) investigado pelo STF por fraude licitatória na Prefeitura de Maringá, fez um elogio candente à esposa e filha, ambas da mesma estirpe moral, com palavras impecáveis à sua envergadura moral: Uma questão de hábito, de cultura, até porque os homens trabalham mais, são provedores da família e não acham tempo para se dedicar à saúde preventiva”, ouça o áudio.

Maurício Quintella (Transportes) acusado de desviar merenda em Alagoas;

Eliseu Padilha (Casa Civil)  réu em uma ação civil de improbidade administrativa.  Em 2014, o STF determinou o arquivamento do inquérito no qual o deputado federal Eliseu Padilha (PMDB-RS) era acusado de contratação de uma funcionária fantasma no gabinete dele na Câmara dos Deputados para realizar pagamentos de favores a um empresário. Padilha também foi investigado pela Operação Solidária, que tinha como objetivo apurar o envolvimento de agentes públicos e empresários no desvio de recursos públicos destinados à compra de merenda escolar no município de Canoas. ACM pespegou-lhe a alcunha de Eliseu Quadrilha

No site do Nassif:

Eliseu Padilha, é acusado de ter manobrado ilegalmente certificados de filantropia para uma Universidade Privada em troca de bolsas para apaniguados e contratos para suas empresas (http://migre.me/uz6NF).

Também é réu por jogadas com precatórios envolvendo o DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem). Como Ministro dos Transportes, valeu-se de um acordo extrajudicial para repassar R$ 2,3 milhões a uma empresa gaúcha (http://migre.me/uz6Vv).

Foi condenado em R$ 300 mil por manter um servidor fantasma (http://migre.me/uz6Sv).

Em 2011 foi indiciado pela Polícia federal por formação de quadrilha na construção das barragens Jaguari e Taquarengó (http://migre.me/uz711).

É feliz proprietário de um terreno onde se instalou um parque eólico, Padilha recebe R$ 1,5 milhão por ano apenas por estar na corrente do vento (http://migre.me/uz7t8), embora vozes maliciosas sugerissem se tratar de propina da EDP.

Mas passou a controlar a Secom (Secretaria da Comunicação) e a inundar sites e blogs da velha mídia com o controle centralizado da publicidade de todas as estatais.

Com isso, transmudou—se. Eliseu Padilha aparece nos jornais com aspecto grave, pontificando sobre reforma da Previdência, reforma administrativa, diplomacia. Tem a última palavra para liberar verbas milionárias para estados (http://migre.me/uz7vQ). Tornou-se o segundo homem mais poderoso de um país continental, com mais de 200 milhões de habitantes. E sob as vistas benevolentes dos mais intimoratos defensores da moralidade pública que a República já conheceu: o Procurador Geral da República Rodrigo Janot, a Força tarefa da Lava Jato, colunistas moralistas da velha mídia.

Dos R$ 10 milhões entregues a Temer, 4 seria para o atual chefe da casa civil, Eliseu Rima Rica… E tem mais  “Padrilhaaqui. Aliás, todo dia brotam como moscas no estrume.

Geddel Vieira (Secretaria de Governo), lobista da OAS (Obras do Amigo Sogro…). Também está na mira da Procuradoria-Geral da República, em função de lobbies realizados junto à OAS para a Caixa Econômica Federal na época em que ocupou a Secretaria da Aviação Civil da Presidência e a Prefeitura de Salvador.

 

Marx Beltrão (PMDB-AL) – novo ministro do Turismo é o apadrinhado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ficha suja junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é réu em processo na Corte por falsidade ideológica.

Wladimir Costa (SD), que ganhou os holofotes da mídia após fazer pirotecnia na Câmara, comemorando o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), teve decisão desfavorável no Tribunal Regional Eleitoral, em função de irregularidades na prestação de contas da eleição de 2014. Segundo informações da TVRBA, o Diário Oficial do Tribunal deve publicar a sentença contra Costa na segunda (11).

Maurício Quintella (PR-AL) foi condenado por ter participado, quando era secretário de Educação de Alagoas, de um esquema de desvio do dinheiro destinado à merenda escolar. Quintella foi multado em R$ 4,2 milhões.

Leonardo Picciani (PMDB-RJ) – Picciani é alvo de representação (sob segredo de Justiça) por captação e gastos ilícitos na campanha de 2014, com pedido de cassação de diploma.

Helder Barbalho (PMDB-PA) – Ex-prefeito de prefeito de Ananindeua (PA), Helder Barbalho é acusado de improbidade administrativa por estar envolvido em um esquema de desvio de cerca de R$ 2,78 milhões do Sistema Único de Saúde (SUS) utilizando contratos irregulares com empresas “fantasmas” entre 2005 e 2012.

Citados na planilha da Odebrecht

Bruno Araújo (PSDB-PE) / Mendonça Filho (DEM-PE) / Ricardo Barros (PP-PR) / Fernando Coelho Filho (PSB-PE)

Em março, os nomes dos deputados Bruno Araújo (PSDB-PE), Mendonça Filho (DEM-PE), Ricardo Barros (PP-PR) e Fernando Coelho Filho (PSB-PE) foram citados na lista de pagamentos feitos pela empreiteira Odebrecht revelada durante a Lava Jato. O documento descreve recebimento de doações para diferentes campanhas eleitorais entre 2012 e 2014. A planilha da Odebrecht sugere repasse de valores para 279 políticos e 22 partidos. Porém, os nomes são apenas indícios e não provas de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira e serão esclarecidos durante as investigações da Lava Jato.

Ministros com processos arquivados

Blairo Maggi (PR-MT) – Atendendo manifestação da PGR, o ministro Dias Toffoli, do STF, determinou nesta semana o arquivamento do inquérito contra o senador Blairo Maggi (PR-MT) relacionado à Operação Ararath, da Polícia Federal. Maggi era investigado por suspeita de lavagem de dinheiro quando era governador do Mato Grosso.

Osmar Terra (PMDB-RS) – O Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou irregularidades nas gestões dele na Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul e da Prefeitura de Santa Rosa, entre 2003 e 2009, e o condenou ao pagamento de multa.

Todos os homens de Eduardo CUnha nomeados por Michel Temer: Luiz Henrique Hamann, um dos homens que Dilma havia afastado de Furnas por suspeitas de corrupção, foi nomeado diretor de Distribuição da Eletrobrás. Vejam só! O homem de Cunha retornou em grande estilo para o governo! Dessa vez, por indicação do Romero Jucá, autor da célebre frase sobre a Lava Jato: “Tem que resolver essa porra. Tem que mudar o governo para estancar essa sangria”. Além de Hamman, outros três nomes de Cunha ganharam posições chave: André Moura (PSC), acusado de corrupção e tentativa de homicídio, tornou-se líder do governo na Câmara. Alexandre de Moraes, ex-advogado de Cunha, virou ministro da Justiça. Carlos Henrique Sobral, que era assessor especial de Cunha na presidência da Câmara até maio, virou chefe de gabinete do novo ministro da Secretaria de Governo. O número de apóstolos que Jesus.com emplacou no governo Temer impressiona, porém é autoexplicativo.

12/04/2016

Quem é de roubar não enjoa?

Eis aí um tipo de corrupção que a sociedade tolera. Não há cartazes, marchas nem indignação das instituições encarregadas da fiscalização.

Os Jornais não criam manchetes escandalosas, talvez porque a PF ainda não conseguiu um nome adequado para uma “operação coercitiva”.

Então, vai aí duas sugestões: “Quem é do mar não enjoa”. “Paraty, com amor!”

A desfaçatez é tão grande que chega a dar desânimo. Não porque para os tucanos, grupos mafiomidiáticos, Lista Falciani, Lista de Furnas, Lista Odebrecht, todas as listas caem com Rodrigo de Grandis. Não. É porque, nessa mesma toada, todas as ações contra Lula, Dilma e o PT caem com Gilmar Mendes. Nem o anão do orçamento, João Alves, com seu tirocínio para loterias acertaria tanto…

E, para botar uma pá de cal, ele ainda têm o advogado do Fluminense, Eduardo CUnha

 

Panamá Papers, a Globo e a corrupção tucana Alstom

seg, 11/04/2016 – 18:43

Atualizado em 11/04/2016 – 18:59

Patricia Faermann

Jornal GGN – A relação entre a Rede Globo e o escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, criadora de offshores para lavagem de dinheiro, foi exposta por reportagens no início do ano, com a revelação da documentação do triplex da família Marinho, em ilha de Paraty. Afora a coincidência de carregar mesmo sobrenome, o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo, Robson Marinho, acusado de receber propina em esquema de corrupção da Alstom em governos tucanos, teria usado o suborno para investir em uma ilha em Paraty. A Panamá Papers deve esclarecer até que ponto essas histórias são obras do acaso, ou se complementam.

Investigado até hoje por suspeita de receber propina da Alstom de quase R$ 70 milhões, em valores atuais, por ajudar a empresa em um contrato de subestações elétricas em 1998 – um primeiro esboço do que se repetiu posteriormente no chamado "trensalão tucano", com bilionário cartel de trens e metrôs – o conselheiro afastado do TCE, apadrinhado de Mário Covas e um dos fundadores do PSDB, Robson Marinho tem seu caso recuperado no Panamá Papers.

Naquele ano, a compra das subestações da Alstom foi feita por duas estatais do governo paulista, a Eletropaulo (privatizada em 1998) e a EPTE (Empresa Paulista de Transmissão Elétrica). Um ano antes, Marinho completava sua assessoria no governo tucano de Mário Covas, chefiando a Casa Civil, de 1995 até 1997, deixando o cargo para se tornar conselheiro do Tribunal, sob indicação do próprio então governador.

Vinte anos antes, o conselheiro também foi deputado estadual pelo MDB, de 1975 a 1983, antes de seguir para o partido de Covas, posteriormente, como deputado federal pelo PSDB, entre 1987 e 1991.

Os indícios foram levantados quando o Ministério Público Suíço, investigando o recebimento do banco Tempus de recursos de traficantes de drogas, encontrou provas de que o mesmo banco lavava dinheiro para a Alstom pagar propinas. Entre os arquivos, as iniciais RM apareceram em documentos da multinacional francesa. Em um dos trechos, RM – que os investigadores entenderam como uma referência a Robson Marinho – é apontado como "ex secretaire du governeur" (ex-secretário do governador). Nos arquivos, também havia anotação de que o dinheiro foi usado para fazer pagamentos a "le tribunal de comptes" (tribunal de contas).

Logo no início das apurações, em 2008, quando o MP Suíço bloqueou a conta de Marinho naqueles país – pela qual passaram 3 milhões de dólares -, o ex-conselheiro foi questionado e, em resposta, gargalhou. "Estou sendo incriminado por um bilhete anônimo que diz que RM arrecadou R$ 7 milhões para distribuir para políticos que garantiriam contratos para a Alstom. Essas iniciais são as minhas, mas não assumo que seja eu no documento. Quem acusa tem de provar", disse. Marinho disse que a suspeita só poderia partir de quem não conhecia "o estilo Covas": "Ele não deixava eu conversar com empresários. Só falava com prefeito, com deputado".

Á época, contudo, a investigação sobre o envolvimento corrupto da Alstom em estatais controladas por governos tucanos não mirava, de início, o setor elétrico, mas o caso que ficou conhecido como trensalão: em entrevista, afirmou que repudiava a ideia de que beneficiou a Alstom e defendeu o fato de um contrato de três anos do Metrô paulista com a multinacional francesa passar para dez anos a mais. "Durou tudo isso porque a tecnologia mudou", justificou.

Pela forma como as provas foram colhidas pelos investigadores suíços, a defesa do ex-conselheiro tentou anular, alegando-as ilícitas. O advogado argumentava que os arquivos foram considerados ilícitos pelo país, obtidos pelos agentes infiltrados, o que contaminaria os indícios aqui no Brasil.

Arquivos da Alstom na França, enviados também pelo Ministério Público daquele país, traziam dados de "remuneração para o poder político da situação" e que "[a suposta propina] é negociada via uma secretaria do governador (RM)".

Desde agosto de 2014, Marinho foi afastado do Tribunal de Contas por ordem da Justiça. Ainda que com os bens congelados pela Suíça, a Justiça brasileira decidiu bloquear a quantia de R$ 282 milhões da Alstom e de Marinho, apenas em fevereiro de 2015. Entre os bens, estão duas casas no valor de R$ 14 milhões, o valor retido pela Suíça e uma ilha "no litoral norte de São Paulo", publicou a Folha, no último ano, sem mais detalhes. As provas detonam que esses bens foram adquiridos com a propina da Alstom. O processo ainda está paralisado, com recurso do advogado do tucano, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) o indiciar por crime de corrupção passiva.

Mas um detalhe foi pouco explorado pelos meios de comunicação. A "ilha no litoral norte de São Paulo" de Robson Marinho é, na verdade no litoral sul do Rio de Janeiro, mais especificamente, em Paraty, região onde a família dos donos da Rede Globo também tem uma mansão.

O caso do ex-conselheiro voltou à tona porque, entre os recentes arquivos do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, conhecida por criar offshores para lavagem de dinheiro, estão os que incriminam Robson Marinho.

Há, por exemplo, documentos que reforçam a ligação do ex-conselheiro com a offshore Higgns Finance, que teria sido usada por ele para receber a quantia de propina da Alstom. Não são poucos os materiais: 289 arquivos mencionando a offshore, e 152 e-mails envolvendo a empresa e Robson Marinho.

Sediada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas (BVI), a Higgins Finance foi criada em 1998. A empresa foi desabilitada em 2010 por falta de pagamento de taxas em dívidas. Depois de uma sequência de tratativas, Marinho conseguiu regularizar a offshore, em junho de 2012. Mas quando a Mossack descobriu os processos contra o ex-conselheiro, a panamenha renunciou à própria offshore e a Marinho.

Além dos indícios de que Marinho recebeu propinas da Alstom por meio da empresa e, como forma de dissimular o montante, investiu na compra de uma ilha em Paraty, há também provas de que a própria família dona da Rede Globo tem uma mansão no local em nome de offshore da mesma lavadora de dinheiro panamenha. E a ilha está bloqueada pela Justiça brasileira.

Os casos se cruzam e podem revelar, com o desdobramento dos dados da Panamá Papers, novos indícios contra o tucano Robson Marinho e contra os proprietários da TV Globo e, mais importante, até que ponto o uso de offshores da Mossack e os investimentos em Paraty são meras coincidências ou possuem nebulosas relações. Ainda, como essa suposta relação poderia trazer novas revelações sobre o caso de corrupção da Alstom durante os governos tucanos.

A distância aproximada entre a mansão da família de Roberto Marinho e a Ilha de Araçatiba, particular de Robson Marinho

13/03/2016

A Rede Globo chocou o ovo da serpente

Debret e o Brasil Colônia Banqueiro vira-lata e a babá
Debret-1768-1848 Banqueiro e a babá

A explicação do banqueiro do porque levou a babá para cuidar dos filhos enquanto a mãe preferia ficar com o cão é algo que os escravocratas se orgulhariam: “tenho dinheiro e pago”. É isso.

A justificativa do banqueiro também explica porque no Parcão não havia negros. Vai ver porque ninguém ousou oferecer dinheiro em troca. E não é sintomático que o encontro dos fascistas se dê no bairro com maior consumo de cocaína e onde estavam as agencias do HSBC. Aliás, porque ninguém mais em Porto Alegre da operação que investigou e descobriu no Portocred uma associação de lavagem de dinheiro que envolvia a fina flor dos Bairros Bomfim e Moinhos de Vento?! Seria porque quem tem veículo para divulgar também está envolvido?!

Quando criamos o

midi@ética (zero fora) para denunciar as grosseiras manipulações da RBS, já antevíamos o que estava sendo gestado.

Como víboras, golpista não deixa de ser golpista, apenas recua para o bote traiçoeiro. São muitos os exemplos, a começar pela forma como a Rede Globo tratou as diretas-já. Depois, o Escândalo da Proconsult escancarou outro viés. O apoio ostensivo e intensivo ao Caçador de Marajás tem o mesmo DNA. Não foi por acaso que alcovitou na Espanha aquela que serviu para capturar um empréstimo do BNDES para suas empresas. Já estava tudo nas entrelinhas do que vazara, via Rubens Ricúpero, no Escândalo da Parabólica. A sonegação nas copas de 2002 e 2006 é aquilo que se chama excesso de confiança. Confiança que se via pelas negociações com os homens probos da FIFA e da CBF. Hoje é fácil dizer, mas estava sendo dito e quem teria de ter visto, não viu. Hoje apanha mais que  Judas em Sábado de Aleluia.

Quando ouço parlamentares petistas ocupando espaços nos parlamentos para elogiarem os bandidos sinto ânsia de vômito. Por que cargas d’água alguém que sabe da participação destes grupos na derrubada de Jango, na ditadura e até nas mortes que se sucederam ocupa minutos precisos do parlamento para elogiar os facínoras? O resultado está aí. Cria cuervos

E aí chegamos ao paroxismo de verem notórios corruptos ocuparem espaços para pedirem a saída de Dilma, sobre a qual não paira nenhum tipo de acusação. O grande crime da Dilma, até agora, foi ter derrotado o Napoleão das Alterosas. E a gente sabe, pelo relato de pais com filhos viciados, do que eles são capazes de fazer quando em síndrome de abstinência.

Decretar o Estado de Emergência ou constituir a Rede da Legalidade?

Por jloeffler – No dia 12/03/2016

Published março 11, 2016 Uncategorized 3 Comments
Tags: Estado de Emergência, Fascismo, globo, golpe

TOCAR FOGO NA GLOBO

Globo carro
A Morte de Getúlio Vargas foi provocada pela campanha incessante contra ele feito pela mídia que já era capitaneada pelo Globo. O povo foi as ruas e reagiu contra a Globo. Isto ajudou o senso comum a identificar o maior inimigo do Brasil e do Povo. É tempo de mostrar de novo ao povo que a Globo é a grande inimiga do Brasil e dos brasileiros.
O Estado de Direito esta sendo atropelado constantemente. Um Juiz de primeira instância prende, mantém preso e só liberta depois de delações seletivas e focadas em prender um líder nacional, mesmo não tendo provas. O Ministério Público atropela todas as raias do bom senso e quer se anteceder nos ataques ao mesmo líder, criando um ridículo pedido de prisão preventiva, sem nexo, mas que é devidamente usado pela oposição golpista. A Justiça esta subvertendo sua razão de ser, prendendo pessoas para obrigá-las a falar e mesmo antes de qualquer condenação. Um corrupto de quatro costados, já absolutamente comprovado, continua dirigindo o Congresso Nacional, que ao que tudo indica, prepara o impedimento da Presidenta legitimamente eleita, baseado em fatos não passíveis de impedimento, mas que será conduzido politicamente, para que seja condenada por crimes que de fato os próprios parlamentares reconhecem que ela não cometeu. Os meios de comunicação capitaneados pela Globo, assim como já haviam feito em 1954,1961 e 1964, comandam do alto de suas audiências farta propaganda mentirosa, derrotista e golpista para aviltar as opiniões e forçar uma mobilização anti democrática de largas proporções, com o objetivo de avalizar o golpe em andamento nos tribunais e no Congresso Nacional. As condições previstas pela ONU no Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos para a Decretação do Estado de Emergência estão dados.

Artigo 4.1 Em tempo de uma emergência pública que ameaça a existência da nação e cuja existência seja proclamada por um acto oficial, os Estados Partes no presente Pacto podem tomar, na estrita medida em que a situação o exigir, medidas que derroguem as obrigações previstas no presente Pacto, sob reserva de que essas medidas não sejam incompatíveis com outras obrigações que lhes impõe o direito internacional e que elas não envolvam uma discriminação fundada unicamente sobre a raça, a cor, o sexo, a língua, a religião ou a origem social
A existência da nação esta ameaçada. Não por que gente fantasiada de camiseta da corrupta CBF vai as ruas protestar contra a “corrupção”. a existência da nação esta ameaçada por que Juízes, Procuradores e Policiais Federais resolveram tomar para si o Estado de Direito e ameaçando gravemente a nação com o uso de suas instituições contra os direitos da cidadania, legitima e duramente conquistados.

A PresidentA, por sua origem e sua índole democratica, não convocará as Forças Armadas para a Defesa da Constituição. E ao não fazê-lo, abre a possibilidade do Golpe que urdem as elites brasileiras mancomunadas com o capital internacional. Se o Golpe se concretizar de fato, o que advirá será o desemprego, a liquidação de programas sociais e o fim do curto período onde o Brasil despontou como uma Grande liderança Internacional, capaz de construir instrumentos como o BRICS, que mexem na geo política internacional.

De minha parte, me junto aqueles que combatem corajosamente contra a onda fascista incentivada pelos meios de comunicação. Alguns pregam pelo não confronto, mas há alguma possibilidade de derrotar os loucos fascistas sem este confronto? Todas as vezes que as forças de esquerda recuaram “republicanamente”, as hostes fascistas avançaram e permitiram aos lambe botas do capital internacional assumirem o poder. Quando a Esquerda resistiu, como em 1961, quando vieram com a mesma lenga lenga de “parlamentarismo”, para não permitir o Presidente Jango Goulart assumir, Brizola comandou a resistência através da Rede da Legalidade ,a partir do Rio Grande e o golpe não aconteceu.

Fonte: https://luizmullerpt.wordpress.com/2016/03/11/decretar-o-estado-de-emergencia-ou-constituir-a-rede-da-legalidade/

Praia de Xangri-Lá | Saiba tudo o que REALMENTE acontece em Xangri-Lá

29/02/2016

A beatificação dos toxicômanos

O Bumlai é amigo do Lula, mas Aécio, Alckmin e Perrela são inimigos…

helipóptero tO músico, compositor e articulista Aldir Blanc expõe a céu aberto, veja reprodução abaixo, a beatificação dos toxicômanos do PSDB pela velha mídia e seus ventríloquos do MPF/PF. Salve a avis rara na imprensa! O massacre midiático contra Dilma e Lula é uma grande cortina de fumaça para esquecermos o probo Eduardo CUnha. Enquanto caçam Lula ninguém lembra de José Maria Marin, Ricardo Teixeira ou Marco Polo del Nero, todos amicíssimos da famiglia Marinho com quem faziam grandes negócios.

Enquanto se ocupam de Lula, CUnha dá as cartas e joga de mão. Desde 2002 viram Lula no avesso para ver se descobrem um grão de pó que possa incrimina-lo. Enquanto isso, um helicóptero com 450 kg de pó some misteriosamente dos noticiários. Este sumiço pode explicar porque só há suspeita em relação ao dinheiro das campanhas petistas, mas ninguém tem dúvida de onde vem o dinheiro limpinho, bem lavadinho, que financia as campanhas do Napoleão das Alterosas

É sabido até pelo reino mineral que na capitania hereditária do PSDB, São Paulo, os governantes sentam para fazerem acordos com o líder do PCC mas se negam a fazer o mesmo com estudantes. E eles têm bons motivos para assim se portarem; vai que um aluno resolva perguntar pela merenda… O PSDB pode conversar com Marcola, pode comprar do Fernandinho Beira-Mar, pode se locupletar com a Brasif ou com Alstom e Siemens, que nada lhes é cobrado.  Graças a servidores públicos como Rodrigo de Grandis, a mídia continua escrevendo a hagiografia dos seus ventríloquos.

A velha mídia não move uma palha para falar da Lista Falciani, da lavagem do HSBC, do Márcio Fortes, e dos envolvidos na Zelotes. Por quê?! Ora, porque ninguém é obrigado a se auto incriminar…

Isso explica o compadrio alcoviteiro da velha mídia com o PSDB. O que vem do PSDB já não espanta mais ninguém, e muito menos o que produzem seus finanCIAdores ideológicos. Tirar o apoio dos assoCIAdos do Instituto Millenium ao PSDB equivale a retirar os aparelhos de alguém em estado de coma. Na vida real, o PSDB é um poodle que ruge como leão, porque os leões lhes dão guarda e guarida. PSDB e mídia golpista formam uma simbiose em perfeita harmonia.

E tudo isso é possível porque há dois grandes partidos financiados por dinheiro público antes mesmos deste modelo ter virado lei. Trata-se  da coligação MPF/PF que recebem do erário mas usam do cargo para fazerem, com seus vazamentos seletivos, politicagem. Deve-se a seletividade destes maus servidores públicos o sumiço de um helipóptero com 500 quilos de cocaína, até hoje sem dono. Um jatinho esfacelado sobre casas, em que viajava um candidato com dono, também não só não tem dono como não há o menor movimento no sentido de encontra-lo. De repente, o triplex dos Marinho também ficou sem dono. E nada de apuração para saber a quem pertence. Nestes tempos em que um exame de DNA prova muita coisa, de repente há também um filho sem pai e sem dono. Neste rumo ainda vão provar que Thomas é filho do Lula com Dilma…

Aqui no RS, a Rede Bunda Suja também tenta nos vender uma violência sem dono: há violência, não há responsável por ela. Já ouvi funcionários da RBS botando a culpa da violência, que mata no RS mais que na Síria, na Dilma. Falam da Segurança Pública gaúcha como se fosse um ente abstrato, como um evento da natureza. E toda incompetência dos atuais inquilinos do Piratini, passados mais de ano, continua sendo atribuída ao governo anterior. E não é Sartori que faz isso, não. São seus donos, os donos da RBS. Exalte-se a competência da RBS, que conseguiu emplacar dois funcionários como Senadores: Lasier Martins e Ana Amélia Lemos. A RBS têm dois senadores; os gaúchos, nenhum.

São dois senadores que nunca, jamais, se pronunciaram a respeito da Operação Zelotes. Afinal, como diz o ditado, não se fala em corda em casa de enforcado. Lasier Martins deve ao Gerdau a Agenda 2020. E tudo isso só é possível porque o povo gaúcho tanto a RBS quanto os gregos no Oráculo de Delfos… Só completos midiotas se deixam amadrinhar de forma tão bovina pela RBS!

Falei em Fla-Flu, mas o jogo é Fla-Fla, só um time joga, dá pontapés. O resto apanha. Não acontece nada com os crapulosos tucanos. Podem roubar durante décadas nos trens de São Paulo, comprar votos, se meter em negociatas de um bilhão de dólares com refinarias argentinas e até roubar na merenda escolar. Também podem, sendo políticos drogados de alto bordo, espancar mulheres, pois não serão queimados como outros. Vai dar pizza com Samarco e a privada Vale. São frutos tucanos. Eles podem até mesmo pretextar uso político quando são comprometidos em pensões e compras de apês na Europa para filhos — ou não —, fora dos casamentos exemplares, cujas mães foram perseguidas. O sub-relator da CPÍnfima do BNDES, o tucano Alex Baldy Cheio de M quer prender o Lula. Se ele for criminoso, tudo certo, mas, em nome da decência, prendam o Azeredo, a quadrilha no Paraná, os espancadores de esposas que são candidatos à Presidência da Ré-pública.

A escória em ascensão, por Aldir Blanc – TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

25/01/2016

Eu ainda lembro o que o PSDB não fez na gestão passada

Filed under: Ódio de Classe,Lula Seja Louvado,PSDB — Gilmar Crestani @ 12:33 am
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PSDB unica obra boa

O PSDB GOVERNOU O BRASIL POR 8 (OITO) ANOS.
– Não teve Copa no govêrno deles;
– Nem Olimpiadas;
– Nem Copa das Confederações;
– Nem fizeram uma única Universidade sequer;
– Nem Hospitais;
– Nem Escolas Técnicas;
– Nem Ferrovias;
– Nem Estaleiros;
– Nem ponte sobre o Amazonas;
– Nem estradas;
– Nem reformaram Aeroportos;
– Nem a transposição do São Francisco;
– Nem compraram caças para a Força Aérea;
– Nem pagaram a dívida como FMI;
– Nem criaram 14 milhões de empregos;
– Nem reajustaram o salário mínimo com a Inflação;
– Nem fizeram PROUNI;
– Nem FIES;
– Nem Minha Casa Minha Vida;
– Nem Bolsa Família;
– Nem Luz Para Todos;
– Nem Ciências Sem Fronteiras;
– Nem Pré-Sal;
– Nem expansão da Energia Eólica;
– Nem o Arco Metropolitano (BR593)
– Nem %$#@ NENHUMA !!!!
– AHHH ! Fizeram Sim !
– Venderam tudo aquilo que conseguiram e embolsaram o dinheiro

Bem, houve pelo menos uma boa ação do PSDB, colocaram a faixa presidencial no melhor Presidente que este país já teve: LULA!

O que o Cerra e o FHC fizeram? — Conversa Afiada

28/07/2015

Vazou lama? Fale com o hidráulico dos vazamentos, Deltan Dallagnol!

Não tem nada demais todos os derrotados das eleições protestarem contra o governo. Não é sem motivo que o Napoleão das Alterosas continua sua louca cavalgada rumo ao tapetão voador. A oposição está no seu direito de usar de todos os artifícios para se colocar como alternativa, inclusive mediante o golpe paraguaio. O que é esdrúxulo, antidemocrático e golpista são instituições públicas se perfilarem à marcha dos zumbis para afrontarem as instituições.

Se o TSE já legitimou e a Presidenta foi diplomada, qualquer membro de poder público, que não seja o político, que queira destitui-la  deveria ser levado a julgamento, não fosse o problema de quem o julga também parece interessado no golpe. E não é apenas Gilmar Mendes, como não era apenas Joaquim Barbosa. Quando um Ministro do STF admite em público, “foi feito pra isso, sim”, que usou de chicana para condenar, estamos diante da falência do sistema ao qual pertence. Quando uma colega deste mesmo Ministro admite, como fundamento de decidir, que a “literatura jurídica me permite”, ve-se que não estamos apenas diante da ignorância e do golpismo, mas da desfaçatez aberta e escancarada.

É por isso, do exemplo de que vem de cima, que os vazamentos seletivos acontecem sem que os responsáveis sejam sequer lembrados que isso não é justiça, muito menos honesto e distante de qualquer senso de ética. Não se cobra honestidade, ética e justiça de políticos. Eles são partes de uma sociedade em disputa. Estas qualidades deveriam ser exigidas de quem opera com o direito, lida com a vida das pessoas e se dizem aplicadores de justiça. Onde não há isonomia de tratamento, ética e respeito aos princípios mais comezinhos do direito não se pode esperar justiça.

Quando um Procurador da República conclama para a ressurreição da Marcha dos Zumbis, daqueles que defendem que Sonegação não é crime, que pedem golpe militar, que pedem o golpe paraguaio chegamos à conclusão não só da inutilidade de um fiscal da lei, mas até da má-fé. Se aliar aos grupos golpistas não o torna golpista. Quem é não se torna. É a luta pré-socrática entre ser e o devir. São duas partes de um todo, MP, que se completam: o que vaza (Dallagnol) com o que esconde (De Grandis). Nesta que é uma engrenagem de moer honestidade dos adversários ideológicos.

O que tinha a dizer sobre a escolha do figurino que o MPF revolveu adotar para sua fantasia já esgotei no texto #corrupçãonão!

Gabrielli enfrenta a máquina de lama

“Nunca recebi quadros”, afirma Gabrielli sobre matéria do Estadão

O Conversa Afiada reproduz nota de José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras.
Prezad@s,
Gostaria de compartilhar com vocês minha indignação com dois atuais episódios de massacre midiático a que fui submetido neste fim de semana: a ampla divulgação de um relatório de peritos policiais, sugerindo a quebra de meus sigilos bancários e fiscal, e um suposto brinde com pinturas de alto valor, oferecido pela Odebrecht, segundo o Ministério Público Federal do Paraná.
No primeiro caso, o Estadão publicou a minha resposta na íntegra em que eu dizia:
“Não tenho qualquer temor com a quebra do meu sigilo fiscal ou bancário em relação a comportamentos ilícitos. Todas as minhas operações financeiras e tributarias se pautaram pela extrema transparência e legalidade. Tenho, no entanto indignação com o abuso de poder que é determinar esta invasão de privacidade, sem indícios de ilicitudes, somente para testar as hipóteses dos policiais que acham que talvez eles possam existir O material divulgado sequer levanta qualquer dúvida, como no trecho a seguir, retirado do material vazado seletivamente – ‘Por fim tem o próprio Gabrielli como ultima tentativa, que poderia fazer. Ele não gosta da gente (Suzano, Quattor, sondas), mas a tese eh boa e talvez quem sabe?’.”
Acontece que esta notícia foi reproduzida, até o sábado, por mais de 170 veículos pelo pais afora e a maioria destas publicações omitia completamente a minha resposta, ou a cortava, limitando-se a reproduzir apenas a sua primeira frase. As manchetes destacavam a quebra do sigilo, insinuando culpabilidade a priori.
O outro episódio é de hoje, segunda feira. No sábado, às 11:12 hs uma repórter do Estadão manda um email solicitando uma resposta sobre a acusação de que eu teria recebido “pinturas de alto valor”, como brinde da Odebrecht. Por várias razões estive desconectado da Internet, no sábado e domingo, e só vi o email na manhã de hoje.
Mandei para o Estadão a seguinte resposta:
Estive sem conexão com a Internet neste fim de semana e não pude responder a tempo seu email enviado no final da manha de sábado.
É absolutamente falsa a informação de que recebi “pinturas de alto valor” como brindes da empresa Odebrecht. Os brindes que recebi foram livros editados pela empresa e outros brindes típicos. Nunca recebi quadros.
De novo, a enorme reprodução da nota do Estadão, com informação completamente desprovida de veracidade, vira verdade pela sua repetição sucessiva.
José Sérgio Gabrielli”

Gabrielli enfrenta a máquina de lama | Conversa Afiada

24/07/2015

Já fui IPES e IBAD, mas hoje pode me chamar de LIDE

Filed under: Golpe Paraguaio,IBAD,Instituto Millenium,IPES,João Dória Jr.,LIDE — Gilmar Crestani @ 8:44 am
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João Dória Jr é, hoje, o único homem capaz de, sozinho, reunir numa mesma cela Eduardo CUnha, José Maria Marin, Del Nero, J. Hawilla, Ricardo Teixeira, e os filhos do Roberto Marinho.

O centro de toda onda golpista sempre foi finanCIAdo por empresários. Por quê? Porque, com o golpe, o golpista não precisa dar outra satisfação senão aquela para a qual existiu o golpe: derrubar adversários ideológicos. Foi assim no Chile, com os empresários provocando locaute. Na Argentina foram os empresários que solicitaram, mediante o fornecimento de uma lista quem deveria ser assassinado pelos golpistas da hora.

Na Venezuela houve uma particularidade. Diferentemente do Chile e da Argentina, a linha de frente golpista foi ocupa por empresários das telecomunciações. Enquanto no Chile e Argentina os veículos de comunicação apenas construíam a “legitimidade” dos ditadores, na Venezuela foram eles que botaram as mãos nas armas.

O Brasil também teve seu Cidadão Boilensen, da ULTRAGÁS. Se o golpe foi construído pelos veículos de comunicação da época, Rede Globo, Grupos Folha e Estado à frente, tirando os donos da Folha que presenciavam as sessões de tortura e estupro, como descobriu a Comissão da Verdade, ainda emprestavam as peruas para desovar os corpos esquartejados(vide Paulo Malhães) em valas clandestinas do Cemitério de Perus. Como, diferente do Chile, Argentina e Venezuela, os golpistas não só não foram punidos como continuam ativamente trabalhando. É o tal de golpe paraguaio que não sai das páginas dos jornais.

Chile, Venezuela e Argentina prenderem, julgaram e os condenados foram punidos. No Brasil nada disso aconteceu. Os bandidos estão soltos e quem ousa combate-los, como fez e faz Dilma, é criminalizada, seja construindo uma Ficha Falsa, seja construindo uma imagem negativa pelos mesmos veículos que se locupletaram com a orgia da ditadura. Por trás de todo veículo golpista há sempre um finanCIAdor ideológico. Depois do IBAD, do IPES, do Instituto Millenium, a LIDE e MBL estão aí para provar que a falta de punição é um incentivo à criminalidade. Maioridade penal seria punir os crimes contra a democracia, um patrimônio maior que aqueles praticados por menores batedores de carteiras.

Piada pronta: Dória Jr chama Eduardo Cunha para falar de democracia "participativa"

Junte esta receita:

Associação de Empresários, onde só entra quem fatura mais de R$ 200 milhões por ano.
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Liderada pelo tucano João Dória Jr. (ex-Cansei, recente chefe da delegação da CBF no Chile).
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Promovendo palestra com o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Até aí tudo bem, nascidos uns para outros. Em abril, no Fórum de Comandatuba, promovido pela Lide (Grupo de Líderes Empresariais) criado por João Dória Jr., os empresários financiadores de campanhas articulavam com Cunha a votação do PL 4330 da terceirização ilimitada (ver imagem acima).
O que vira piada é o tema: falar de democracia PARTICIPATIVA e relação com a sociedade civil.
Logo o Cunha que comportou-se como um ditador na presidência da Câmara impondo sua vontade nas votações, atropelando qualquer participação popular ou da sociedade civil?
Cunha poderia falar de "táticas de conquista do estado pelo poder econômico através do financiamento de campanha por empresas". Ou de "como passar projetos de leis na Câmara vantajosos para os patrões esfolarem os trabalhadores". Certamente falará nos bastidores sobre golpe paraguaio e seus riscos. Poderia falar muitas outras coisas. Só não dá para falar sério em democracia participativa.
E também não dá para acreditar em empresários milionários com tradição de influir no poder político pela força do dinheiro, estarem subitamente interessados em dividir irmamente com o povão o poder que exercem nas estruturas de estado. Conta outra estória melhorzinha, porque nessa não dá pra acreditar.
Bem. Já que a coisa é piada mesmo, vamos entrar no clima do humor.
Talvez seja questão de reinterpretar as palavras.
Onde se lê democracria leia-se plutocracia ("o poder político emana de quem tem mais dinheiro").
O "participativa" pode significar a participação nos, digamos, lucros advindos das generosas tetas do estado brasileiro, quando aparelhadas pelo poder econômico.
E João Dória Jr. é um líder de "movimento social", o MSVMCMD ("Movimento dos sem votos, mas com muito dinheiro").
Em tempo: o almoço-debate já estava marcado bem antes de Júlio Camargo dizer na Justiça Federal do Paraná que pagou propina de US$ 5 milhões para Cunha por sondas fornecidas à Petrobras. O colunista Lauro Jardim já publicava notinha no dia 6 de julho (figura abaixo).
Será curioso ver quais empresários comparecerão ao evento. Talvez até membros do Ministério Público tenham a curiosidade de conferir.

Os Amigos do Presidente Lula

21/06/2015

Milagre, do ovo da serpente nasceram gêmeos

rbs lasier-ana-amelia-rbs-eleicoes-rio-grande-do-sulPor que os filhotes da RBS não usam o púlpito do Senado para denunciar as empresas pegas na Operação Zelotes, Operação Pavlova ou na Lista Falciani do HSBC? Por exemplo, o que Ana Amélia Lemos tem a dizer a respeito do PP gaúcho, seu partido, pego inteiro e por completo na Operação Lava Jato? O que Lasier Martins tem a dizer a respeito do envolvimento de seu partido nas falcatruas da Assembleia Legislativa Gaúcha?!

O correligionário de Lasier Martins, Gilmar Sossella foi cassado pelos malfeitos praticados na campanha eleitoral. Lasier, como jornalista metido a saber e ter opinião sobre tudo, sabia das práticas de seu colega? Se sabia e nada fez, é cúmplice. Se não sabia, é ignorante. Mas é uma ignorância conveniente típica de funcionário da RBS.

Era uma vez um deputado chamado Diógenes Basegio que tinha um Gatto, mas o gato, nas palavras do Gatto era ele, Basegio. Dúvida shakespeariana, qual dos dois é mais gato? Com a palavra o filhote da RBS, Lasier Martins. Mas o silêncio fala mais alto.

Os filhos gêmeos da RBS poderiam falar a respeito das Operações Leite Compensado, Queijo Condensado. Contra bandidos que envenenam alimentos, os dois acocam. Sempre que aparece alguém metido em falcatrua no sul os dois desnorteiam. Para não falar dos patrões e de seus financiadores ideológicos, os dois imaturos representantes da manada bovina gaúcha atacam Maduro.

Senadores gaúchos Ana Amélia e Lasier Martins se associam a pataquada do Aécio e dos três patetas na Venezuela

Published junho 20, 2015

Lasier Ana AméliaProposta da senadora Ana Amélia conseguiu apoio de apenas 27 senadores, entre os quais Lasier Martins
Com informações da  Agência Senado

A senadora Ana Amélia (PP-RS) propôs ao Plenário do Senado nesta quinta-feira (18) uma moção de repúdio ao tratamento recebido pela comitiva de senadores brasileiros em missão na Venezuela. Apesar de não obter o apoio de 27 dos senadores (um terço dos 81) para votação no Plenário, como prevê o Regimento Interno, a proposta foi acatada e encaminhada às autoridades venezuelanas.

Comentário do Blogueiro: Na verdade a Ana Amélia chamou de “moção”, mas é uma cartinha assinada por ela e meia duzia de Senadores, já que não foi homologada pela ampla maioria dos senadores. Com esta ridícula “moção”, Ana Amélia e Lasier Martins, que apoiou, como se pode ver nesta matéria da Agência Senado, se associam a pataquada do demo tucanato na Venezuela.

O líder do governo, Delcídio do Amaral (PT-MS), foi um dos senadores que resistiu à aprovação da proposta. Ele reiterou que já havia feito contato com o Palácio do Planalto e com os ministros da Defesa, da Justiça e das Relações Exteriores. O parlamentar considerou suficiente a nota do presidente do Senado, Renan Calheiros, condenando os acontecimentos narrados pelos senadores da comitiva.

— Acho que com qualquer outro tipo de atitude, sem que tomemos um conhecimento claro do que efetivamente aconteceu, poderemos estar nos precipitando desnecessariamente — disse Delcídio, sem descartar medidas mais incisivas se houver confirmação de “algo efetivamente grave”.

O primeiro-vice-presidente do Senado, Jorge Viana, também avaliou que a nota divulgada por Renan seria suficiente. Ele acrescentou que, segundo relatos do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, a Venezuela estava recebendo hoje da Colômbia um acusado de matar um parlamentar chavista, o que causou confusão em Caracas, que prejudicou os senadores brasileiros.

— A informação é que estão liberando uma das pistas de acesso à cidade de Caracas e há a possibilidade de terem o trânsito [liberado] para que possam chegar a Caracas — disse Viana, reiterando solidariedade aos colegas.

Também a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) afirmou que o melhor seria aguardar notícias mais completas de Caracas. Ela lembrou que, há uma semana, esteve em Caracas o ex-presidente espanhol Felipe González, crítico de Hugo Chávez.

— E nada disso aconteceu. Foi recebido com muito respeito pela população e desenvolveu todas as atividades — disse Vanessa.

Diante da resistência, Ana Amélia, que chegou a receber apoio de Dalírio Beber (PSDB-SC) e Lasier Martins (PDT-RS), pediu a aprovação do requerimento apenas em seu nome, o que foi acatado pelo presidente Renan Calheiros. O expediente seguiu para publicação e envio às autoridades.

Pelo Regimento Interno (art. 222), o senador pode apresentar voto de aplauso, repúdio ou louvor que será encaminhado em nome do autor, após a leitura no Plenário. Se disser respeito a ato público ou a acontecimento de alta significação nacional ou internacional, o voto poderá ser encaminhado em nome do Senado Federal, mediante requerimento subscrito por um terço dos senadores e aprovação pelo Plenário. [Agência Senado]

16/05/2015

O dia em que a Bombonera foi Itaquerão

Como já disse em artigo na noite do acontecido, o que aconteceu com o River Plate no estádio do Boca Junior não obra do acaso. Passa por uma estratégia política delineada e muito bem financiada. Assim como os reis dos camarotes vips do Itaquerão eram finanCIAdos pela Multilaser, Banco Itaú, Gerdau, MBL, LIDE, CANSEI, também os barra bravas do Boca Juniors têm em Maurício Macri a mão que balança a grana e o gás de pimenta. Quando a desfaçatez não encontra limites devido ao apoio do principal grupo de comunicação, o Grupo Carín, parceiro dos brasileiros na SIP, avó do Instituto Millenium, chega-se ao absurdo que foi o super clássico da Libertadores.

Autoridades argentinas comparam o acontecido na Bombonera com a final de 1989: “Uno de los hechos más graves ocurrió el 31 de mayo de 1989, cuando Atlético Nacional de Medellín ganó la final de la Copa ante Olimpia de Paraguay. El narcotraficante Pablo Escobar estaba en la cancha esa noche. Había anunciado que si el equipo colombiano no ganaba “morían todos”. “Al árbitro Juan Carlos Loustau me lo secuestraron dos veces en tres días, pero dirigió correctamente”, contó el ex directivo, hoy retirado del fútbol y a quien le propusieron escribir un libro contando este tipo de historias. Las crónicas deportivas de la época mencionaron que el plantel de Olimpia llegó al estadio custodiado por tanques de guerra.”

Se houve algo de bom nos eventos da quinta-feira na Bombonera foi a imagem de uma direita argentina que não mede esforços para o ódio em qualquer meio: político, futebolístico ou midiático. Mas quando a direita quer ganhar, como estamos vendo hoje no Brasil, o tapetão pode ser por meio do uso de uma operação do tipo Lava Jato como na base do gás pimenta.

O uso de um clube para fins político não é novo. O caso mais famoso no exterior é o Milan de Sílvio Berlusconi, o Roberto Marinho italiano. Graças à Operação Lava Jato à italiana, o tal de Mani Pulite, os adversários políticos de Berlusconi foram presos e ele nadou sozinho, de braçada, por mais de 20 anos como Primeiro Ministro. Foi um período suficiente para transformar a Itália num puteiro.

No Brasil temos os anões, anos luz atrás dos próceres italianos e argentinos, Eurico Miranda no Vasco e um Paulo Odone no Porto-Alegrense.

Na Argentina não tem sido diferente. O Grupo Clarín, com ajuda da CIA e vira-latas como Alberto Nisman, tentam de todas as formas derrotar Cristina Kirchner. O Aécio Neves deles é Maurício Macri, o dono do Boca Junior.

Como diz o jornal argentino Pagina12, quem dorme com bandidos acorda currado! A putaria, que era privada, tornou-se pública. E da pior forma possível.

Daniel Angelici, afligido, ayer durante la conferencia de prensa.

EL PAIS › EL PRESIDENTE DE BOCA “ASUMIO RESPONSABILIDADES” TRAS EL ESCANDALO EN LA BOMBONERA

El que se acuesta con barras amanece…

Daniel Angelici, delfín de Mauricio Macri en el club xeneize y operador del PRO en el ámbito de la Justicia, adelantó que aceptará el castigo que le imponga la Conmebol al club. Su amistad con el fiscal Ocampo, que debe investigar la causa, y el resultado de las pericias.

Por Facundo Martínez

“Recuperar la gloria perdida. Formar un Boca ganador, y volver a ganar la Copa Libertadores, para volver a Japón”, prometió en diciembre de 2011 el actual presidente de Boca, Daniel Angelici, cuando con el apoyo absoluto de su mentor dentro del club, Mauricio Macri, se presentó a las elecciones para derrotar la fórmula oficialista liderada por Jorge Amor Ameal. Angelici, como delfín del ahora jefe de Gobierno porteño, apuntaba también sus cañones contra Juan Román Riquelme, ídolo máximo de Boca, siempre enfrentado a la conducción macrista. “Queremos jugadores que jueguen, dirigentes que dirijan”, señalaba el dirigente y empresario del juego. Entre esas promesas y el presente, Boca sólo consiguió ganar una Copa Argentina. Y si volvió a estar en la tapa de todos los diarios no fue precisamente por la gloria conseguida, sino por el vergonzoso episodio del jueves en la Bombonera: la agresión química que sufrieron los jugadores de River dentro de la manga que los debía conducir sin peligros hacia el campo de juego.

De la euforia de campaña de Angelici se vio poco ayer, durante la conferencia de prensa que brindó junto con el entrenador del club, Rodolfo Arruabarrena. “No es momento de deslindar responsabilidades”, comentó antes de comunicar que el club asumirá las sanciones que muy probablemente hoy le aplique la Conmebol. “Como presidente me hago cargo de la mayor parte de lo que ocurrió. Se hizo un esfuerzo importante en materia de seguridad pero parece que nunca alcanza”, agregó. Aunque evitó especificar cuáles son esas responsabilidades. No son pocas. Hace apenas dos semanas, en medio de la disputa con el secretario de Seguridad, Sergio Berni, a raíz del polémico regreso a la tribuna de los dos líderes de la barra brava boquense, Mauro Martín y Rafael Di Zeo –que luego, por las presiones oficiales, no se concretó–, el presidente de Boca soltó una idea disparatada. Dijo que estaba dispuesto a recibir en su cancha a los barras: “Como no va a salir una ley para erradicarlos, yo estoy dispuesto a blanquearlos. Si cometen un acto de violencia dentro del estadio no tengo problema de volver a ponerlo (al barra) en el derecho de admisión, o llevarlo al tribunal de disciplina para que lo expulsen”, afirmó. Esa ley, sin embargo, existe: es la 23.184, que en los últimos años tuvo además dos modificaciones que la actualizaron.

No lucía bien ayer Angelici, acusaba el golpe de los sucesos. “Se hicieron las pericias en el estadio, tanto de la Justicia ordinaria como del Gobierno de la Ciudad y se clausuró. Me quedé hasta las tres y media de la mañana, hasta que se fueron todos”, manifestó el dirigente xeneize. Luego adelantó que Boca buscará “identificar y dar una sanción ejemplificadora” a los agresores. Una actitud que sería novedosa en la actual conducción, ya que cualquier habitué a la Bombonera es testigo de los negocios montados por los barrabravas en las propias instalaciones del club. Desde venta de ropa trucha, comida y bebidas hasta el manejo del estacionamiento y los tours de turistas extranjeros que quieren vivir la aventura tribunera. Angelici no dedicó ningún espacio de su conferencia de prensa a aclarar estos aspectos de su relación con los barras.

Las pericias que realizaron en el estadio y sobre la manga los peritos de la Prefectura Naval determinaron cómo y con qué sustancia se concretó el ataque a los jugadores de River. Según le revelaron a Página/12 fuentes de esa fuerza, para el ataque “se utilizó entre un litro y litro y medio de un líquido, compuesto en forma casera por gas pimienta y un ácido, que produce emanaciones” –no fue un gas como se dijo el jueves por la noche– y no se utilizó un spray sino un botellón o pomo plástico –como en los que suele venderse la mostaza–. El líquido “fue arrojado al interior de la manga a través de una costura y cayó en forma de lluvia”, lo que explica las manchas naranjas que se pudieron observar tanto en las caras como en las camisetas de los futbolistas millonarios, y en la superficie externa del escudo de uno de los policías que intentaron proteger a los jugadores dentro del túnel. Otro dato importante, que echa por tierra las especulaciones sobre desde dónde se perpetró el ataque, es que “se encontraron restos de este líquido fuera de la manga”. Y el goteo de las manchas señala también que “el ataque se produjo de arriba hacia abajo”.

Habrá que esperar el informe de la investigación que, por su parte, lleva adelante el fiscal general de la Ciudad, Martín Ocampo.

Ocampo, que en la madrugada del viernes decidió la clausura de la Bombonera, es un protegido político del presidente Angelici, quien aprovechó su estrecha relación con Macri para apadrinarlo en la carrera judicial. Así como Macri llevó de la mano a Angelici a la presidencia de Boca, el dirigente de procedencia radical y empresario del juego, que llegó a presidir la asociación de bingos, no tardó en convertirse en una suerte de operador político en el ámbito de la Justicia, nacional y porteña (ver nota aparte). Antes de convertirse en fiscal general de la Ciudad, Ocampo ofició de legislador del PRO para la Ciudad.

Amistades aparte, Angelici intuye que sobre Boca caerá una sanción importante. Y rápido de reflejos anunció que se presentó “como querellante” en la causa abierta, un lugar de víctima que lo alejaría de incómodas investigaciones judiciales. “Que alguien pueda arrojar un líquido que afecte a los jugadores rivales me llena de angustia y dolor. Es la imagen del fútbol argentino la que queda lastimada”, admitió.

El ministro del Interior y Transporte, Florencio Randazzo, deslizó ayer su crítica hacia el presidente de Boca. “Seguramente hay dirigentes políticos que tienen que ver con los incidentes ocurridos. Si Angelici en vez de ser presidente de Boca, en vez de ser un socio de Macri, fuese un hombre del kirchnerismo, (los medios) hubiesen criticado al oficialismo”, apuntó desde la ciudad cordobesa de Río Cuarto. “Lo que pasa en el fútbol argentino es una vergüenza. Lo que hay que hacer es terminar con la connivencia entre una dirigencia deportiva y los barrabravas”, sentenció.

Página/12 :: El país :: El que se acuesta con barras amanece…

05/05/2015

Jayme Careca entrega o modus operandi: “- Youssef é o operador da Polícia Federal!”

Imagina se todos os policiais federais fossem iguais ao Jayme Careca… Claro que… não! Os que eu conheço são muito bons. Mas bom mesmo é quem escolheu Alberto Youssef para herói.  Como já disse antes, preso, eu entregaria minha mãe. Solto, só falo a verdade. E viva o sistema que premia delação, não honestidade. Não tem como o Brasil andar para frente quando se premia quem pratica desonestidade. Assim não dá, assim não pode!

A se confiar no depoimento do Careca, Youssef é um operador da Polícia Federal e deste tal de Mistério Púbico. Aquele que encontra papelote mas perde um helipóptero.

O método é indutivo; o resultado, repulsivo!

Não é um ponto fora da curva. São dois pontos: Claus Roxin desnudou o extermínio do fato e agora Raúl Zaffaroni (Eugenio Raúl Zaffaroni) da nome ao método: “golpe de estado

Youssef coordena o que cada pode ou deve dizer. E quem coordena o Youssef desde os tempos do Banestado?!

Até quando, ó Catilina das aruacárias, abusarás da nossa paciência?

Jayme Careca: PF me fez dizer o que Youssef mandava dizer

5 de maio de 2015 | 20:34 Autor: Fernando Brito

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Assisti o depoimento do policial federal Jayme Oliveira Filho, o Jayme Careca, preparou hoje, grotescamente,a sua própria destruição como testemunha da Operação Lava Jato.

É inacreditável que um policial federal possa ser um idota como ele se apresenta, dizendo que não tinha ideia do que continham os envelopes que, por ordem de Youssef, saía para entregar.

Mas, para provar seu papel de idiota, enfiou um caminhão de areia na atuação da Polícia Federal no processo de delação premiada da operação.

Diz que o delegado federal o ameaçou de ficar preso se não prestasse colaboração.

Pior: recebeu orientação direta para dizer o que Alberto Youssef o mandasse dizer, com o requinte de receber caneta e papel para anotar o que o doleiro para declarar em seu depoimento.

Careca não disse que não fazia o que Youssef mandou-o dizer que fazia.

Mas disse claramente que dizia o que Youssef mandava dizer.

Chegam a ser patéticos os momentos em que ele diz que “se está escrito aí é porque é”.

E que recebeu orientação de um delegado federal para fazer o que o “comandante” Youssef o mandasse fazer.

“No dia do meu depoimento com com o Dr. Márcio, se eu não me engano (Márcio Anselmo Lemos)…eu já conhecia o procedimento. O DPF Márcio foi cortês, eu já conhecia o procedimento policial e ele me falou que, se eu não prestasse colaboração, eu ia ficar preso até a audiência (esta, realizada hoje, seis meses depois), que era o que estava acontecendo, era o (sic) praxe. (…) Aí (teria dito o delegado), você vai, que o Alberto vai lhe ajudar a fornecer os nomes e tal…Me forneceu uma caneta, um pedaço de papel e eu voltei para a carceragem e no dia seguinte ser ouvido. (…) Minha cela era ao lado da dele (Alberto Youssef) e ele falou: olha o endereço tal era sicrano, beltrano e eu fui  fui anotando aquilo mecanicamente”

A “cola” se repetiu por algumas vezes até que, segundo Careca, “apresentei os nomes que me forneceram, os valores “. Ainda voltou duas ou três vezes: “vai lá, pega mais alguma coisa”, foi a ordem da PF, alem de dividir o depoimento, separando os políticos que teriam foro privilegiado.

O trecho está a partir dos 9 minutos do primeiro vídeo do interrogatório.

Quem assiste o vídeo fica espantado que o duríssimo Juiz Sérgio Moro candidamente aceitar uma confissão de falso testemunho assim tão claramente admitida.

Careca não pede para retificar seu testemunho à polícia, mas diz que ele foi dirigido por Alberto Youssef e isso ocorreu por “sugestão” da autoridade policial, com a clara ameaça de que permaneceria preso  se não o fizesse.

A gravidade é muito maior  do que se tratar de uma eventual delação forçada.

É  a de se saber que a Polícia Federal induzia presos a dizerem o que Youssef mandaria ser dito.

Youssef, o “bandido profissional” – palavras do Juiz Moro – dirigindo os depoimentos!

E agora, “Careca” se apresenta e diz, como um anjo, que só disse o que Youssef mandou dizer e o que, curiosamente, incrimina Eduardo Cunha e Antonio Anastasia.

Só que, tecnicamente, as entregas a ambos são objeto de outro processo.

No STF, cuja investigação corre a cargo de Janot.

O cheiro das armações do Paraná contamina todo o processo, não só lá, mas no STF.

Jayme Careca: PF me fez dizer o que Youssef mandava dizer | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Perto de Diego Escosteguy, Pablo Escobar era um anjo

cobraNão há mais dúvida, pior que os torturadores da ditadura, funcionários que cumpriam o que deles exigiam seus chefes, eram os donos de jornais e empresários que presenciavam as sessões de tortura, estupro, morte e esquartejamento. Gozam coletivamente nas salas escuras do DOI-CODI e no outro dias seus jornais publicavam a versão que bem entendiam. Nunca a verdade. É o mesmo banditismo do tipo Escosteguy. Diante de facínoras como este, Fernandinho Beira-Mar era pecuarista

Mas é graças a estes seus atributos que os chefes de gang o recruta. Que respeito merece quem atenta contra os mais elementares valores democráticos? Ou a sociedade acaba com este tipo de bandido ou seremos condenados a viver sob seus valores, porque o sujeito sem caráter sempre encontra no PM alguém para, em simbiose, se locupletarem.

A assoCIAção de uma imprensa mentirosa, bandida, com Procuradores manipuladores, sem nenhum compromisso com a verdade, resume o completo fracasso dos que não têm votos e por isso vivem patrocinando movimentos golpistas como as marchas dos zumbis.

Graças à reação imediata e desenvolta do Lula hoje a procuradora Mirella Aguiar descanta o verso e diz que não foi apresentada "prova nenhuma" no procedimento preliminar (chamado de investigação por Época) sugerido por um procurador – procedimento este que, em menos de uma semana, vazou para a capa de Época, que, na prática, faz lobby por um grupo chinês.

O esquema funciona assim. O Globo publica, o procurar faz o recorte do jornal e abre um processo. Entrega a capa do processo com o recorte do jornal à Revista Época e acrescenta cores escuras à mentira começada pelo O Globo. É a cobra engolindo o próprio rabo.

O que revolta é que não se trata de um fato isolado, um ponto fora da curva, mas uma prática disseminada e aceita por quem não tem menor compromisso com a verdade.

De tanto cuspirem para cima vazadores e golpistas ainda vão morrer engasgados com o próprio catarro envenenado.

Finalmente a mídia será enfrentada? A resposta de Lula à Época

4 de maio de 2015 | 12:13 Autor: Fernando Brito

institutolula

O Instituto Lula publicou hoje um texto sob o título “As sete mentiras da capa de Época sobre Lula”.

Só o fato de não ter como título “Nota de Esclarecimento” já seria animador.

Porque mentira é mentira e só deve virar “inverdade” quando a gente está se cuidando de não receber um processo daqueles com pobres razões e ricos advogados.

Nem vou entrar nos temas levantados pela revista, porque a revista Época e a imprensa, de forma generalizada, hoje está criminalizando ir a uma festa de aniversário.

Deixo que o leitor siga o texto do Instituto.

Mas é animador que se tenha deixado de lado a afetação “republicana”, de responder com pelica às bordoadas mais grosseiras.

Muito mais ainda aquela teoria esdrúxula de “não vou responder para não dar cartaz a este tipo de coisa”.

Foi assim que “transformaram” o filho do Lula em dono de fazenda, jatinho, frigorífico, etc…

Nem é o caso de discutir “regulação da mídia”, porque este tema jamais se aplicou à jornais e revistas, embora queiram fazer crer que isso seria censura.

Mas é preciso restabelecer o que foi revogado na prática pelo Supremo, numa infeliz decisão.

O direito de responder.

Esta “aberração autoritária”, segundo uma imprensa que quer falar o que quiser e só se quiser apresentar o contraditório.

As sete mentiras da capa de Época sobre Lula

A revista Época, em nota assinada pelo seu editor-chefe, Diego Escosteguy, na sexta-feira (1), , reafirmou o que está escrito na matéria “Lula, o operador”, como sendo correto e verdadeiro. Como a nota do seu editor é uma reiteração de erros cometidos pela revista, apontamos aqui as 7 principais dentre as muitas mentiras da matéria de Época.

Primeira mentira –  dizer que Lula está sendo investigado pelo Ministério Público.

A Época afirma que o Ministério Público abriu “uma investigação” na qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria “formalmente suspeito” de dois crimes. Época não cita fontes nem o nome do procurador responsável pelo procedimento.

O Núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República do Distrito Federal não abriu qualquer tipo de investigação sobre as atividades do ex-presidente Lula. O jornal O Globo, do mesmo grupo editorial, ouviu a propósito a procuradora Mirella Aguiar sobre o feito em curso e ela esclareceu: há um “procedimento preliminar”, decorrente de representação de um único procurador, uma “notícia de fato”, que poderá ou não desdobrar-se em investigação ou inquérito, ou simplesmente ser arquivada.

A mesma diferenciação foi observada pelo jornal The New York Times e pela agência Bloomberg. O The New York Times chamou de “preliminary step” (um passo preliminar) e não de investigação.

Isso não é um detalhe, e para quem preza a correção dos fatos, faz diferença do ponto de vista jurídico e jornalístico.

Ao publicar apenas parcialmente o cabeçalho de um documento do MP, sem citar os nomes do procurador Anselmo Lopes, que provocou a iniciativa, e da procuradora Mirella, que deu prosseguimento de ofício, e sem mostrar do que realmente se trata o procedimento, Época tenta enganar deliberadamente seus leitores.

Segunda mentira- Lula seria lobista

No início da matéria a revista lembra um fato: Lula deixou o poder em janeiro de 2011 com grande popularidade e desde então, não ocupa mais cargo público. Segundo a revista, Lula faria lobby para privilegiar seus “clientes”. Que fique bem claro, como respondemos à revista: o ex-presidente faz palestras e não lobby ou consultoria.

A revista Época colocou todas as respostas das pessoas e entidades citadas nas suas ilações no fim da matéria, que não está disponível na internet. Por isso vale ressaltar trecho da resposta enviada pelo Instituto Lula:

“No caso de atividades profissionais, palestras promovidas por empresas nacionais ou estrangeiras, o ex-presidente é remunerado, como outros ex-presidentes que fazem palestras. O ex-presidente já fez palestras para empresas nacionais e estrangeiras dos mais diversos setores – tecnologia, financeiro, autopeças, consumo, comunicações – e de diversos países como Estados Unidos, México, Suécia, Coreia do Sul, Argentina, Espanha e Itália, entre outros. Como é de praxe as entidades promotoras se responsabilizam pelos custos de deslocamento e hospedagem. O ex-presidente faz palestras, e não presta serviço de consultoria ou de qualquer outro tipo.”

Os jornalistas Thiago Bronzatto e Felipe Coutinho, que assinam o texto, chamam Lula de “lobista em chefe”.  A expressão, além de caluniosa, não condiz com a verdade, e revela o preconceito e a ignorância dos jornalistas de Época em relação ao papel de um ex-presidente na defesa dos interesses de seu país.

O que Lula fez, na Presidência e fora dela, foi promover o Brasil e suas empresas. Nenhum presidente da história do país liderou tantas missões de empresários ao exterior, no esforço de internacionalizar nossas empresas e aumentar nossas exportações.

Terceira mentira – sobre as viagens de Lula

A “reportagem” de Época não tem sustentação factual. A revista afirma que nos últimos quatro anos Lula teria viajado constantemente para “cuidar dos seus negócios”. E continua: “Os destinos foram basicamente os mesmos – de Cuba a Gana, passando por Angola e República Dominicana.”

Vamos deixar bem claro: o ex-presidente não tem nenhum negócio no exterior. E, ao dizer “a maioria das andanças de Lula foi bancada pela construtora Odebrecht”, mente novamente a revista. Não é verdade que a maioria das viagens do ex-presidente foi paga pela Odebrecht. Repetimos trecho da nota enviada para a revista: “O ex-presidente já fez palestras para empresas nacionais e estrangeiras dos mais diversos setores – tecnologia, financeiro, autopeças, consumo, comunicações – e de diversos países como Estados Unidos, México, Suécia, Coreia do Sul, Argentina, Espanha e Itália, entre outros. Como é de praxe as entidades promotoras se responsabilizam pelos custos de deslocamento e hospedagem.”

Mesmo sem ter obrigação nenhuma de fazê-lo, as viagens do ex-presidente estão documentadas no site do Instituto Lula e as suas viagens ao exterior foram informadas à imprensa.

De novo, diferente do que diz a revista, depois que deixou a Presidência, Lula viajou para muitos países, e o mais visitado foi os Estados Unidos da América (6 viagens), onde entre outras atividades recebeu o prêmio da World Food Prize (http://www.institutolula.org/lula-recebe-nos-eua-premio-por-trabalho-de-combate-a-fome), pelos seus esforços de combate à fome, em outubro de 2011, e do International Crisis Group, em abril de 2013,  por ter impulsionado o Brasil em uma nova era econômica e política (http://www.institutolula.org/lula-recebe-premio-em-nova-york-por-impulsionar-o-pais-a-nova-era-economica-e-politica).

Nos EUA encontrou-se ainda, por duas vezes, com o ex-presidente Bill Clinton –que também tem o seu instituto e também faz palestras.

Dois países empatam no segundo lugar de mais visitados por Lula após a presidência: o México e a Espanha (5 visitas cada um). No México, além de proferir palestras para empresas do país, Lula recebeu o prêmio Amalia Solórzano, em outubro de 2011 (http://www.institutolula.org/lula-recebe-no-mexico-o-premio-amalia-solorzano) e lançou, junto com o presidente Peña Nieto, a convite do governo mexicano, um programa contra a fome inspirado na experiência brasileira: http://www.institutolula.org/lula-no-mexico-eu-vim-aqui-dar-um-testemunho-e-possivel-acabar-com-a-fome-do-mundo .

Na Espanha, Lula recebeu os prêmios da cidade de Cádiz (http://www.institutolula.org/cidade-espanhola-de-cadiz-premia-lula-por-combate-a-pobreza),  o prêmio internacional da Catalunha (http://www.institutolula.org/lula-recebe-24o-premio-internacional-Catalunha), e o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Salamanca (http://www.institutolula.org/lula-recebe-titulo-de-doutor-honoris-causa-da-universidade-de-salamanca-na-espanha).

Os leitores que eventualmente confiem na Época como sua única fonte de informação, não só não foram informados desses prêmios, como foram mal informados sobre as atividades do ex-presidente  no exterior.

Sobre os países citados pela revista, Lula esteve, desde que saiu da presidência, três vezes em Cuba, duas em Angola, e somente uma vez em Gana e na República Dominicana, os dois países mais citados na matéria.

A revista diz serem “questionáveis” moralmente as atividades de Lula como ex-presidente. Em primeiro lugar, como demonstrado acima, a revista está mal informada ou informando mal sobre tais atividades (provavelmente os dois). Por exemplo, a revista acha moralmente questionável organizar, na Etiópia, um Fórum pela Erradicação da Fome na África, junto com a FAO e a União Africana (http://www.institutolula.org/e-preciso-investir-nos-pobres-para-acabar-com-a-fome-disse-lula-a-uma-plateia-de-15-chefes-de-estado-africanos)? Esse evento não foi noticiado pela Época, nem pela Veja. Mas foi noticiado pelo jornal britânico The Guardian (em inglês – http://www.theguardian.com/global-development/2013/jul/01/africa-brazil-hunger-lula).

Ou em Angola, país citado pela Época, a revista acha moralmente questionável fazer uma grande conferência, (http://www.institutolula.org/lula-em-angola-e-possivel-para-qualquer-pais-acabar-com-a-fome) para mais de mil representantes do governo, do congresso, de partidos políticos e de ONGs, além de acadêmicos e jornalistas angolanos, reunidos para ouvir sobre as políticas públicas de Angola e do Brasil para reduzir a pobreza e promover o desenvolvimento econômico?

Ou em Gana participar de um evento organizado pela ONU, lotado e acompanhado pela mídia local, novamente sobre combate à fome (http://www.institutolula.org/e-plenamente-possivel-garantir-que-todo-ser-humano-possa-comer-tres-vezes-ao-dia-diz-lula-em-gana)?

Parafraseando a revista, moralmente, o jornalismo de Época, que mente para seus leitores desde a capa da revista, é questionável. Mas será que à luz das leis brasileiras, há possibilidade de ser objeto de ação judicial?

Quarta mentira – sobre a visita de Luiz Dulci à República Dominicana

A revista Época constrói teorias malucas não só sobre as viagens do ex-presidente, mas questiona e faz ilações também sobre a visita do ex-ministro e diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci, à República Dominicana em novembro de 2014. A revista foi informada, e publicou que o ex-ministro viajou ao país para fazer uma conferência, mas não que era sobre as políticas sociais brasileiras. Deu entrevistas à imprensa local e foi convidado pelo presidente Medina para uma conversa sobre as políticas sociais brasileiras, das quais o presidente dominicano é um admirador. A revista registrou apenas como “versão” que Dulci foi convidado pelo Senado do país. Todos os documentos do convite e da viagem estão disponíveis para quem quiser consultá-los.  O que a revista não fez antes de se espantar com o interesse no exterior sobre os  êxitos do governo Lula.

Quinta mentira – a criminalização da atividade diplomática do Brasil em Gana

Época relaciona como denúncia “dentro de um padrão”, um comunicado diplomático feito pela embaixada brasileira no país um ano antes de Lula visitar Gana, enviado em 30 de março de 2012. Lula esteve em Gana apenas um ano depois de tal comunicado, em março de 2013. É importante lembrar aos jornalistas “investigativos” da Época, que em março de 2012, Lula estava se recuperando do tratamento feito contra o câncer na laringe, que havia sido encerrado no mês anterior.

Quanto ao telegrama de Irene Gala, embaixadora do Brasil em Gana, a resposta do Itamaraty colocada no fim do texto da Época, malandramente longe da ilação contra a diplomata, é cristalina sobre não haver qualquer irregularidade nele: “O Itamaraty tem, entre as suas atribuições, a atuação em favor de empresas brasileiras no exterior. Nesse contexto, a realização de gestões com vistas à realização de um investimento não constitui irregularidade.”

É lamentável que o grau de parcialidade de certas publicações tenha chegado ao ponto de tentar difamar funcionários públicos de carreira por simplesmente fazerem o que é parte de suas atribuições profissionais. Seria como criticar uma embaixada brasileira por dar apoio a um jornalista da Época, uma empresa privada, quando o mesmo estivesse em visita a um país.

Sexta mentira – a criminalização do financiamento à exportação de serviços pelo Brasil

A revista criminaliza e partidariza a questão do financiamento pelo BNDES de empresas brasileiras na exportação de serviços. É importante notar que esse financiamento começou antes de 2003, ou seja, antes do governo do ex-presidente Lula.

Sobre o tema, se pronunciou o BNDES em comunicado (https://www.facebook.com/bndes.imprensa), e também a Odebrecht  (http://odebrecht.com/pt-br/comunicacao/releases/nota-de-esclarecimento-01052015). A questão foi analisada em textos de Marcelo Zero (http://www.pt.org.br/ignorancia-ou-ma-fe-amparam-desinformacao-do-mp-publicada-pela-epoca/) e Luís Nassif (http://jornalggn.com.br/noticia/na-epoca-o-alto-custo-da-politizacao-do-ministerio-publico-federal), que lembrou que a publicação irmã de Época, Época Negócios, exaltou a internacionalização das empresas brasileiras em outubro de 2014.

Sétima e maior mentira – o “método jornalístico” de Época

Bolsas de estudo pomposas nos Estados Unidos pagas por institutos conservadores (http://www.institutomillenium.org.br/blog/instituto-ling-concede-mais-27-bolsas-de-estudos-exterior/ ) valem pouco se o jornalismo é praticado de maneira açodada, com má vontade e parcialidade, de uma forma mentirosa.

Não é a primeira vez que o Instituto Lula, ou outras pessoas e entidades tem contato com o método “Época” de jornalismo (que não é também exclusivo desta revista). Resumindo de forma rudimentar, o método constitui na criação de narrativas associando fatos, supostos fatos ou parte de fatos que não têm relação entre si, e que são colados pelo jornalista, construindo teorias sem checar com as fontes se a realidade difere da sua fantasia.

Poucas horas antes do fechamento, quando pelos prazos de produção jornalística provavelmente a matéria já está com as páginas reservadas na revista, capa escolhida e infográficos feitos, o repórter entra em contato, por e-mail, com as pessoas citadas na matéria. Em geral sem contar sobre o que realmente o texto se trata (Época não perguntou ou mencionou a iniciativa do Ministério Público). Não há interesse real em verificar se as acusações, em geral muito pesadas, se sustentam e justificam o espaço dado ao assunto ou o enfoque do texto.

Mesmo que a tese do jornalista não se comprove, a matéria não será revista e será publicada.  Na “melhor” das hipóteses, as respostas das pessoas e entidades envolvidas serão contempladas ao final da matéria, e este trecho não será disponibilizado online (e muitas vezes não é visto com cuidado por jornalistas de outros veículos que dão a “repercussão” do fato). É feito assim, primeiro porque a revista não teria nenhuma matéria para colocar no lugar, e segundo porque isso poderia afetar o impacto político, bem como a repercussão em outros órgãos de imprensa e nas mídias sociais.

Foi exatamente isso que a Época fez. Contatou o Instituto Lula, a partir de Brasília, três horas antes do fechamento. Haviam duas opções: falar por telefone ou por e-mail. O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, para registrar inclusive as perguntas e respostas à revista, optou por responder por e-mail, lamentando que não houve a possibilidade de esclarecer as dúvidas da revista pessoalmente (http://www.institutolula.org/resposta-do-instituto-lula-a-revista-epoca ).

É importante registrar que Época ou não ouviu, ou não registrou o outro lado de todos os citados na matéria. Cita e publica fotos de dois chefes de Estado estrangeiros, John Dramani Mahama, de Gana, e Danilo Medina, da República Dominicana, ambos eleitos democraticamente e representantes de seus respectivos países. E não os ouve, nem suas embaixadas no Brasil.

Mais absurdo ainda porque, em tese, a revista Época deveria seguir os “Princípios Editoriais do Grupo Globo”, do qual faz parte, e que foram anunciados  para milhões de brasileiros, no Jornal Nacional (http://g1.globo.com/principios-editoriais-do-grupo-globo.html ). 

Como a revista não parece respeitar o jornalismo, diplomatas, chefes de estado dominicanos ou ganenses, ou ex-ministros e ex-chefes de estado brasileiros, melhor lembrar a recomendação de um norte-americano, Joseph Pulitzer, sobre os danos sociais da má prática jornalística. “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária e demagógica formará um público tão vil quanto ela mesma.”

Finalmente a mídia será enfrentada? A resposta de Lula à Época | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

04/05/2015

João Dória Jr. é resquício da OBAN

Filed under: CANSEI,João Dória Jr.,LIDE,Trambiqueiro — Gilmar Crestani @ 9:14 am
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Nesses convescotes da Lide deveria ser feito que a Polícia de Nova Iorque fez: análise química do esgoto. Já fizeram isso em Brasília e descobriram que é na gente diferenciada, a massa cheirosa, de Benz que há mais consumo de cocaína. Por isso eles querem a menoridade penal. Querem punir os jovens que entregam não os adultos que consomem. É por isso que João Dória Jr não fala no helipóptero nos seus encontros. Por que será?!

João Dória Jr., o puxa-saco golpista

Por Altamiro Borges
O empresário-trambiqueiro João Doria Jr., que também é metido a apresentador de televisão, está empolgado com as recentes marchas golpistas. No passado, ele tentou liderar um movimento de direita, o “Cansei”, mas virou motivo de chacota pelo fiasco da iniciativa. As elites “cansadas” logo abandonaram o embusteiro. Agora, porém, ele aposta no êxito dos protestos fascistóides contra a presidenta Dilma e no retorno dos tucanos ao poder. Nas duas últimas semanas, João Doria Jr. protagonizou duas cenas patéticas. A primeira ocorreu no exótico “Fórum de Comandatuba”, evento organizado pela empresa do trambiqueiro, a Lide (Líderes Empresariais), que reúne alguns ricaços opulentos do Brasil no litoral baiano.
Segundo a coluna Painel, da Folha, a estrela do convescote, em meados de abril, foi o líder do grupelho fascista “Vem pra Rua”, Rogério Chequer – já apelidado por alguns dos seus admiradores de “Chequer Sem Fundo”. Ele se recusou a tirar fotos com caciques demotucanos presentes ao evento, o que gerou constrangimentos. “Não tiro foto com político”, resmungou o rapaz – que já apareceu em vários vídeos com o cambaleante Aécio Neves. “Políticos de oposição ficaram incomodados com o espaço dado a Chequer pelo organizador do encontro, João Doria Jr. Depois de horas de debates entre parlamentares e governadores, o líder do Vem pra Rua monopolizou a participação no seminário quando a Record News começou a transmitir ao vivo”, registra a jornalista Vera Magalhães.
A outra cena patética ocorreu na semana passada. João Doria fez um jantar em sua casa em homenagem ao ex-presidente FHC. A comilança teve as presenças do empresário Jorge Gerdau, do governador Geraldo Alckmin, e do diretor-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht – entre outros ilustres convidados. “O empresário João Doria Jr. fez tantos elogios a Fernando Henrique Cardoso, a quem homenageou no jantar, que o ex-presidente disse depois que quase caiu na piscina da casa. ‘Eu cambaleei, quase morro afogado’”, relatou a colunista Mônica Bergamo, também da Folha. O puxa-saco golpista – que recebe muita grana do governo tucano de São Paulo – é mesmo um trambiqueiro!
*****

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Postado por Miro às 23:03

Altamiro Borges: João Dória Jr., o puxa-saco golpista

21/04/2015

Tríplice coroa

No mesmo dia em que aparecem mais ligações entre o Grupo Clarín, o irmão siamês da Rede Globo em golpismo, ambos filiados à SIP, avó do Instituto Millenium, com o golpista argentino, Maurício Macri, o Aécio Neves portenho, mas com menos pó, também se desmancha o castelo de areia envolto no caso Nisman & CIA e fundos podres que haviam se unido para derrotar Cristina Kirchner.

O Grupo Clarín, assim como a Rede Globo, foi parceira da ditadura e com ela se locupletou, inclusive no roubo de bebês. A herdeira do Grupo Clarin, D. Hernestina Herrera de Noble, adotou dois bebês cujos pais foram sumidos, muito provavelmente nos voos da morte, quando aviões jogavam presos políticos sobre o delta do Rio Paraná. Agora, assim como a Globo foi pega em sonegação, por isso tenta de todas as formas derrubar Dilma e por isso novamente se une a golpistas, também o Grupo Clarín vê em Maurício Macri a salvação que a Ley de Médios lhe negou. Recentemente a Revista Veja tentou fazer uma dobradinha com o Grupo Clarín, provavelmente muito bem finanCIAdos, dizendo que o filho de Cristina Kirchner tinha conta no exterior. O banco apontado pela Veja negou. E a Veja? Só negou…

Outro ponta deste tridente de hoje foi a descoberta da participação Fondos Buites, fundos podres, na armação com o procurador Nisman, muito bem alimentado pela CIA, na morte do procurador para incriminar o governo argentino. Os EUA tentaram de todas as formas envolver o Irã, na busca da construção de uma justificativa para mais uma cavalgada insana em busca do petróleo iraniano. Um ex-diretor da entidade judaica, AMIA, “Jorge Elbaum, quien publicó el sábado pasado una columna en Página/12 en la que vinculó al fallecido fiscal Alberto Nisman con los fondos buitre y reveló el contenido de una serie de reuniones del magistrado con directivos de la DAIA, periodistas e intelectuales que buscaban presionar para que las entidades de la comunidad judía tomaran una postura contraria al Memorándum de Entendimiento con Irán.” O engraçado no imbróglio dos fundos podres é que eles investiam em papéis públicos argentinos que, por ter alto risco, davam muito ganho. Quando a Argentina quebrou, eles não quiseram quebrar. É o tal de investimento de risco sem risco. Do tipo descoberto na Operação Zelotes, cujas cabeças conhecidas são a RBS e Gerdau.

O terceiro elo foi justamente o enterro da denúncia de Nisman segundo a qual Cristina Kirchner era acusa de acobertar o Irã no atentado à AMIA. Todos os três textos reproduzidos abaixo.

Assim como nós sabemos quem finanCIA o MBL e o Fernando Gouveia, a Argentina também sabe quem sustenta Maurício Macri e o Grupo Clarín. Por traz de tudo, os sempre escusos interesses dos EUA, a terra do terrorismo de Estado.  

 

El muro que levantó el Grupo Clarín y que la Justicia mandó derribar.

Con una millonaria ayudita de los amigos

Con el pretexto de la “urgencia” para reacondicionar vagones del subte, el gobierno porteño le alquiló el galpón al Grupo Clarín por un millón y medio de dólares por año.

Por Werner Pertot

Además de rehusarse a demoler el muro construido junto a la planta de impresión del Grupo Clarín, el gobierno de Mauricio Macri le alquiló un galpón en ese mismo lugar al holding empresarial por un costo anual de un millón y medio de dólares. Para hacerlo, sortearon mecanismos de control con el pretexto de la urgencia de conseguir un lugar para los vagones de subte de la línea B que debían ser reacondicionados. “Estamos acostumbrados a los manejos desprolijos e irregulares de Sbase, pero en este caso particular, se revela la especial relación del gobierno de Macri con el Grupo Clarín”, señaló el auditor porteño Eduardo Epszteyn.

Se trata de la planta denunciada por los legisladores Aníbal Ibarra y María Elena Naddeo por construir un muro que impide el paso en una calle pública. Los dirigentes y un vecino presentaron un amparo, ya que el gobierno porteño se negaba a demoler el muro. En la causa judicial, la gestión PRO argumentó que no sabía si el muro existía, que no tenía conocimiento de quién lo construyó y otra serie de argumentos de antología. La jueza Lidia Lago los desarmó uno por uno en un fallo en el que le ordenó al gobierno de Macri que demuela el muro en un plazo de diez días. La procuración porteña apeló para evitar tener que demoler un muro que corta el acceso a una calle pública, que es utilizada por la planta de impresión del Grupo Clarín como estacionamiento privado y depósito.

El conductor Víctor Hugo Morales sufrió una agresión la semana pasada, cuando fue a tomar imágenes del muro para su programa Bajada de línea, donde se dieron los primeros detalles de la relación entre Sbase y el galpón del Grupo Clarín. Según pudo reconstruir el equipo del auditor Epszteyn, la procuración porteña emitió un dictamen a posteriori del alquiler de parte de un galpón de 7000 metros cuadrados en Agustín Magaldi 2139 por la bicoca de 115 mil dólares más IVA por mes. El contrato de alquiler fue firmado por Sbase, la empresa estatal de subtes que controla el macrismo, con un fideicomiso de nombre LOMA XXI, que comparte la dirección fiscal con el Grupo Clarín y con AGEA.

El lugar fue alquilado para recibir los vagones que llegaron de Madrid para la línea B. Curiosamente, pese a que el gobierno porteño sabía con anticipación de la llegada de estos vagones, la contratación del galpón se hizo utilizando un mecanismo previsto para casos de urgencia, que evitó el dictamen previo de la procuración.

En su dictamen posterior, la procuración –que conduce Julio Conte Grand, un funcionario designado por Macri– encontró que varias de las cláusulas del contrato “colisionan con lo dispuesto en el Reglamento de Contrataciones” de Sbase. No encontró probada la excepcionalidad para firmar ese contrato ni por qué se hizo en moneda extranjera. “Considero que deberá acompañarse de un informe técnico por el cual se deberá invocar y justificar debidamente las razones por las que motivaron y tornaron necesario tales apartamientos respecto del Reglamento de Contrataciones de Sbase, considerando que se trata de un mecanismo contractual de excepción”, le marcó la procuración porteña a Sbase. “La actuación de la procuración es pública –detalló Epszteyn–. Mi equipo la encontró, ya que tenemos como costumbre buscar toda información pública relacionada con un tema que se esté auditando. Y justamente estamos auditando a Sbase.”

La resolución 2124/14 de Sbase, firmada por su presidente Juan Pablo Piccardo –a la que accedió Página/12–, corrobora lo planteado por el equipo de Epszteyn: el contrato se firmó el 14 de agosto de 2014, tiene una duración de 36 meses, y un canon de 115.500 dólares por mes a partir del 1° de marzo de este año. Y la frutilla del postre: la inmobiliaria que hizo las averiguaciones para Sbase se llevó otros 173.250 dólares en comisiones.

Página/12 :: El país :: Con una millonaria ayudita de los amigos

 

EL PAIS › LA DAIA EMITIO UN COMUNICADO PARA RESPONDER A LA PRESIDENTA Y AL EX DIRECTOR JORGE ELBAUM

Los nexos entre la denuncia y los buitres

Antes de partir hacia Rusia, la Presidenta subió a las redes sociales su análisis sobre lo revelado.

La entidad judía buscó desmentir lo revelado por su ex director ejecutivo en un artículo publicado en Página/12 sobre las presiones para derogar el memorándum con Irán.

La DAIA le respondió a través de un comunicado a la presidenta Cristina Kirchner y al ex director ejecutivo de esa entidad Jorge Elbaum, quien publicó el sábado pasado una columna en Página/12 en la que vinculó al fallecido fiscal Alberto Nisman con los fondos buitre y reveló el contenido de una serie de reuniones del magistrado con directivos de la DAIA, periodistas e intelectuales que buscaban presionar para que las entidades de la comunidad judía tomaran una postura contraria al Memorándum de Entendimiento con Irán. La Presidenta retomó el artículo y consideró que se trata de un “modus operandi global”. La DAIA expresó su “consternación y preocupación” ante lo dicho por Elbaum y volvió a calificarlo de falso. El ex directivo ratificó sus dichos y replicó a la DAIA, a la que consideró “una institución muy poco representativa”.

“En la Argentina se intentó que el Congreso no aprobara el Memorándum de Entendimiento. Cualquier similitud no es mera coincidencia y mucho menos casualidad”, afirmó CFK en un texto que subió a su página web durante el fin de semana. “Estamos ante un modus operandi de carácter global que no sólo lesiona severamente las soberanías nacionales interfiriendo y coaccionando el funcionamiento de los distintos poderes de los Estados, sino que además genera operaciones políticas internacionales de cualquier tipo, forma y color”, advirtió.

Lo de modus operandi tenía que ver con un artículo aparecido en el diario israelí Haaretz que revelaba cómo lobbistas pro israelíes operaban en estos días para que sancionen una ley para revisar el acuerdo nuclear que Estados Unidos firmó con Irán.

La DAIA emitió un comunicado, firmado por su presidente, Julio Schlosser, y su secretario general, Jorge Knoblovits, en el que consideró: “La representación política de la comunidad judía argentina expresa su consternación y preocupación respecto de imputaciones formuladas por la máxima autoridad del país, lamentablemente basadas en declaraciones de un ex empleado de la DAIA y actual funcionario del gobierno argentino, plagada de falsedades y mentiras sobre supuestas confabulaciones internacionales de las cuales sería parte la entidad”.

La DAIA destacó en su comunicado de repudio que “reafirma su inclaudicable lucha por la verdad y la justicia en el caso del atentado terrorista del que fuera víctima el 18 de julio de 1994 con el terrible saldo de 85 personas asesinadas”. Indicó que su “único ámbito de actuación respecto de ese luctuoso hecho es el de los tribunales de justicia”.

Elbaum ratificó luego sus dichos y se refirió a la DAIA. “Es una institución específica que es muy poco representativa, donde votan 120 personas cada 3 años”, por lo que “ha construido simbólicamente una imagen de representatividad de la cual carece”. “Lo primero que debemos hacer desde el Estado, pero también desde los judíos, es poner en evidencia que ellos representan a una porción de derecha conservadora, aliada con los fondos buitre.”

En su artículo, Elbaum había relatado una serie de reuniones en las que Nisman les habría dicho que podía conseguir la ayuda de Paul Singer. También señaló la intervención del periodista José “Pepe” Eliaschev, del jurista Daniel Sabsay, del filósofo Santiago Kovadloff y de Marcos Aguinis para torcer la voluntad de la dirección de la DAIA en contra de la iniciativa del Gobierno. La Presidenta dijo haber leído tres veces el artículo, “algo que nunca hago”.

Página/12 :: El país :: Los nexos entre la denuncia y los buitres

 

EL PAIS › EL FISCAL DE CASACION JAVIER DE LUCA DESESTIMO LA DENUNCIA DE NISMAN CONTRA LA PRESIDENTA CRISTINA KIRCHNER

“No hay delito alguno, ni consumado ni tentado”

De Luca insistió en que no existe delito en lo denunciado. Sólo resta que la Cámara de Casación firme una resolución dejando en pie el desestimiento de primera instancia del juez Rafecas para que la denuncia de Nisman se archive.

El fiscal ante la Cámara de Casación, Javier De Luca, ayer, Por Raúl Kollmann e Irina Hauser

@El fiscal ante la Cámara de Casación, Javier De Luca, desistió ayer del recurso de Casación por la denuncia del fallecido fiscal Alberto Nisman contra la presidenta Cristina Fernández de Kirchner, el canciller Héctor Timerman, el diputado Andrés Larroque y varios dirigentes sociales. De Luca tenía la obligación de fundamentar su desistimiento y lo hizo en un escrito de 27 páginas en los que afirma que en la denuncia de Nisman “por más que se recorran todas sus hipótesis una y otra vez, no se logra encontrar delito alguno a averiguar y demostrar”. De Luca sostiene que no existe delito en la firma del memorándum ni en la constitución de una Comisión de la Verdad, todo lo cual fue votado por el Congreso. “Sostener que firmar un tratado constituye un plan criminal es un absurdo desde el punto de vista jurídico. Las supuestas motivaciones, móviles o ultra-intenciones no son delito”, remata el fiscal. Tras la presentación del escrito de De Luca, la Sala I de la Cámara de Casación seguramente dirá que el recurso no fue sostenido, lo que deja firme el desestimiento original del juez Daniel Rafecas. Será el final de una denuncia que naufragó desde el principio (ver aparte).

Tratado

Aunque se pretenda descalificar a De Luca por su pertenencia a la agrupación Justicia Legítima, lo cierto es que el fiscal no sólo siguió los lineamientos del fallo de primera instancia de Rafecas y de dos de los tres jueces de Casación –Jorge Ballestero y Eduardo Freiler–, sino que convalidó los mismos argumentos que públicamente explicaron juristas de la talla de Raúl Zaffaroni, León Arslanian, Ricardo Gil Lavedra, Julio Maier o Luis Moreno Ocampo. Todos coincidieron en que en la denuncia de Nisman no existe delito o que tenía más de denuncia política que judicial.

El fiscal dice: “Véase que la conformación de una ‘Comisión de la Verdad’ y la notificación a Interpol de la celebración del acuerdo internacional están escritas en el mismo memorándum, totalmente a la vista, y fueron ratificados por el Congreso de la Nación. Es decir, nuestros legisladores, en el ejercicio de su potestad constitucional, dispusieron esas cláusulas. No queda resquicio alguno para operaciones encubiertas o la realización de móviles ocultos, porque está todo a la vista. Un tratado es equiparable a una ley. Fue votado por el Congreso. Es el soberano el que decide. Hay tratados que eximen de extradición, que modifican regímenes de excarcelaciones y todo ello está dentro de las facultades del Legislativo y el Ejecutivo, que luego promulga. No puede haber delito en eso”.

Interpol

Ya está demostrado que la Cancillería no pidió el levantamiento de las alertas rojas. Las pruebas exhibidas fueron categóricas: la carta a Interpol advirtiéndole que la firma del memorándum no cambiaba el status de las capturas; la respuesta de Interpol ratificando que no habría cambios; las declaraciones de Ronald Noble.

Sin embargo, De Luca resalta que ni el Ejecutivo ni el Legislativo argentino tenían facultades para incidir en el levantamiento de las órdenes de captura, incluso si se hubiera hecho alguna gestión. “No existe en Interpol el mecanismo de solicitudes u órdenes de los poderes ejecutivos –afirma De Luca–. No es un procedimiento reglado para bajar las alertas rojas. Ni Argentina ni Irán tienen capacidad legal de bajar alertas. Sólo los jueces son quienes pueden solicitar a Interpol las altas y las bajas de las capturas internacionales de personas imputadas de delitos, que dan lugar a un procedimiento reglado de Interpol. Los otros poderes de los respectivos Estados no tienen una competencia específica para incidir en el proceso interno de la Interpol al respecto, ni para darles el alta ni para darles la baja.”

AMIA

Hay un punto del dictamen de De Luca que va a uno de los meollos del memorándum. El fiscal explica que el tratado no detuvo nada de la causa judicial argentina, que siempre estuvo en las manos de un juez, Rodolfo Canicoba Corral, y delegada en un fiscal, Nisman. De Luca analiza que el expediente afrontaba un problema sin solución: los prófugos no podían ser indagados porque ni se presentaban voluntariamente ni podían ser aprehendidos. “No se podía avanzar –señala De Luca–. En ese contexto, se desprende de la simple lectura del memorándum que el acuerdo no pretende otra cosa que traer a derecho a esas personas para que declaren ante el juez de la causa. La historia judicial argentina está plagada de búsqueda de soluciones, porque no se trata de un conjunto de normas pétreas. Los poderes del Estado competentes buscan e instauran un mecanismo que destrabe una situación. Y la solución puede ser criticada por los políticos, la doctrina, las partes, pero es lo que pudieron y supieron concretar quienes dirigen las políticas exterior y criminal de la República.” Esto no significa –redondea De Luca– que el Ejecutivo o el Legislativo hayan entorpecido la causa judicial, que siempre estuvo a cargo de un magistrado. No se afectó el trámite judicial en la Argentina. Tampoco significó ayuda para los prófugos, no les facilitó la elusión de la Justicia.

Comisión

De Luca responde al argumento de que la creación de la Comisión de la Verdad, en el marco del Memorándum, sea una ayuda a los prófugos y, por lo tanto, un delito. “De la lectura misma del memorándum –dictamina De Luca– surge que el juez y el fiscal a cargo de la etapa de investigación no están obligados ni vinculados por las acciones y conclusiones de la llamada ‘Comisión de la Verdad’, de modo que no tiene efectos sobre el proceso porque siempre dependerán de la decisión autónoma que tomen los magistrados a cargo. La intervención de la Comisión no tiene mayor valor que el que pudieran tener las infinitas opiniones, estudios, investigaciones y conclusiones que sobre el atentado hubo desde el primer día. Y ello conduce a visibilizar que el Poder Ejecutivo y el Poder Legislativo, al concretar este acuerdo, con esa redacción, de ningún modo entorpecieron la marcha del proceso penal que, reitero, en nuestro país está a cargo de un magistrado que pertenece a otro poder del Estado.”

Delito

El fiscal de Casación, en su desistimiento del recurso, polemiza con lo que llama una falacia “consistente en sostener que la hipótesis del denunciante (Nisman) puede dar lugar a un delito o puede dar lugar a un no delito, lo cual demanda investigación para su dilucidación”. El fiscal rechaza ese proceder: “Si se reciben denuncias del tipo ‘en la casa de al lado se trafican estupefacientes’, o que ‘Fulano mató a Mengano’, o de un robo de una cartera, etcétera, debemos investigarlas porque se parte de la base de que traficar estupefacientes, matar a otro, o robar, son delitos. Pero si la denuncia consiste en tratar de probar si Fulano es infiel a su mujer porque tiene manceba, esa investigación está vedada porque el adulterio no es más delito en la Argentina. En este caso, como ya se dijo, el supuesto intento de hacer caer las alertas rojas y la creación de una comisión que opinaría sobre el caso, no pueden constituir la base de un delito, porque no son una ayuda para los prófugos y se inscriben en la competencia constitucional de los otros poderes del Estado”. Es decir que hubo un tratado y una ley, que –como señaló la Cámara Federal– pudo haberse considerado inconstitucional, pero no un delito.

Finalmente, el fiscal les responde a quienes dicen que hay que investigar e iniciar un proceso de recolección de pruebas. “Nuestra ley –remata De Luca– exige que lo que se denuncie e investigue sean hechos que constituyan delitos y no cualquier hecho de la vida. En este caso no estamos ante hechos que no se pudieran probar, sino que lo que se pretende probar son hechos que no podrían configurar un delito.”

Página/12 :: El país :: “No hay delito alguno, ni consumado ni tentado”

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