Ficha Corrida

01/07/2015

Habermas, um clássico alemão pró-gregos

Creta - A Batalha e Resistência na Segunda Guerra MundialEstive duas vezes na Grécia. Guardo até hoje em minha carteira uma nota de 100 dracmas, a moeda mais antiga incinerada pelo Euro, como lembrança de minha primeira visita.  Na segunda vez, o Euro já era moeda corrente. E tudo estava mais caro. A parcela mais pobre empobrecia, a parte mais rica, enriquecia. A elite grega adotava, como se vê claramente, na aliança golpista jurídico-midiática brasileira, um velho brocardo jurídico: “dar a cada um o que é seu; ao rico a riqueza, ao pobre a pobreza”.

Na República Tcheca, onde o Euro não havia entrado, tudo era mais barato. O Euro foi muito bom para economia consolidadas como a alemã. Ângela Merkel, com seu Deutsche Bank fez mais pelo engrandecimento econômico alemão do que os panzers de Hitler. Que blitzkrieg  que nada, foi usando o banco central alemão que a Europa se ajoelhou à Alemanha.

Para quem quiser entender a resistência grega à subjugação do FMI há de ter um mínimo de conhecimento da história daquele povo. Não foram somente os 300 de Esparta que resistiram ao Império Persa. Da série de livros do historiador militar inglês, Antony Beevor, sobre a Segunda Guerra Mundial, recomendo o volume, para quem quer entender de onde sai a força do Syriza, que trata da Resistência grega naquela ilha, Creta: batalha e resistência na Segunda Guerra Mundial 1941/1945, disponível para download na internet.

Não foi a elite grega que resistiu. Foi o sentimento nacionalista do povo. Beevor pinta, de forma  muito feliz, as cores do povo cretense assim: “O caráter cretense, belicoso, orgulhoso, de generosidade compulsiva diante  de um amigo ou estranho em necessidade, ferozmente incapaz de perdoar um inimigo ou traidor, frugal no cotidiano mas pródigo nas comemorações era, naturalmente, muito influenciado pela paisagem de contrastes dramáticos em que viviam os ilhéus.”

A dívida alemã para com a Grécia é incomensurável. A Alemanha, sim, deveria ser condenada a pagar a dívida da Grécia pelos prejuízos humanos e materiais causados durante a Segunda Guerra Mundial. E até em agradecimento pelos sucessivos roubos feitos ao longo da história, como conta o próprio banqueiro alemão, Heinrich Schliemann, no livro que escreveu sobre a descoberta de Tróia (Ítaca, o Peloponeso e Tróia). Os sucessivos saques do eurocêntrico à Grécia também estão documentados no livro Os mármores de Elgin, a respeito dos  frisos do Partenon que estão no Museu Britânico. Hoje, há mais obras gregas fora do que na Grécia. O museu britânico tem mais peças sobre a Grécia que o museu nacional de Atenas.

E se tudo isso não bastasse, há o uso da cultura legada pelos gregos, sem pagar um centavo de royalties.

Habermas defende postura da Grécia

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Filósofo e escritor alemão, Jürgen Habermas diz que "são os cidadãos, não os banqueiros, que têm de dizer a última palavra sobre as questões que afetam o destino europeu"; "o acordo não está fracassando por causa de alguns bilhões a mais ou a menos, nem por causa de um ou outro imposto, mas unicamente porque os gregos exigem que a economia e a população explorada pelas elites corruptas tenham a possibilidade de voltar a funcionar através da quitação da dívida ou uma medida equivalente, como, por exemplo, uma moratória dos pagamentos vinculada ao crescimento"

1 de Julho de 2015 às 08:05

Por Instituto Humanitas Usininas

“São os cidadãos, não os banqueiros, que têm de dizer a última palavra sobre as questões que afetam o destino europeu”. O comentário é de Jürgen Habermas, filósofo e escritor alemão em artigo publicado no jornal no El País, 28-06-2015. Habermas lembra que “a Alemanha deve o impulso inicial para sua decolagem econômica, do qual ainda se alimenta hoje, à generosidade dos países credores que no Tratado de Londres, de 1954, perdoaram mais ou menos a metade de suas dívidas”.

Segundo ele, “o acordo não está fracassando por causa de alguns bilhões a mais ou a menos, nem por causa de um ou outro imposto, mas unicamente porque os gregos exigem que a economia e a população explorada pelas elites corruptas tenham a possibilidade de voltar a funcionar através da quitação da dívida ou uma medida equivalente, como, por exemplo, uma moratória dos pagamentos vinculada ao crescimento”.

Eis o artigo.

A última sentença do Tribunal de Justiça Europeu [que permite ao Banco Central Europeu (BCE) comprar dívida soberana para combater a crise do euro] lança uma luz prejudicial sobre a falida construção de uma união monetária sem união política. No verão de 2012, todos os cidadãos tiveram que agradecer a Mario Draghi, presidente do BCE, que com uma só frase [“farei o necessário para sustentar o euro”] salvou a moeda das desastrosas consequências de um colapso que parecia iminente. Ele tirou do sufoco o Eurogrupo ao anunciar que, caso fosse preciso, compraria dívida pública em quantidade ilimitada. Draghi teve que dar um passo à frente porque os chefes de Governo eram incapazes de agir pelo interesse comum da Europa; todos estavam hipnotizados, prisioneiros de seus respectivos interesses nacionais.

Naquele momento, os mercados financeiros reagiram – diminuindo a tensão – diante de uma única frase, a frase com a qual o presidente do BCE simulou uma soberania fiscal que absolutamente não possuía. Porque agora, assim como antes, são os bancos centrais dos países-membros os que aprovam os créditos, em última instância. O Tribunal Europeu não pode referendar essa competição contrária ao texto literal dos tratados europeus; mas as consequências de sua sentença deixam implícito que o BCE, com escassas limitações, pode cumprir o papel de credor de última instância.

O tribunal abençoou um ato salvador que não obedece em nada à Constituição, e o Tribunal Constitucional alemão apoiará essa sentença acrescentando as sutilezas às quais estamos acostumados. Alguém poderia estar tentado a afirmar que os guardiões do direito dos tratados europeus se veem obrigados a aplicá-lo, ainda que indiretamente, para mitigar, caso a caso, as consequências indesejadas das falhas de construção da união monetária. Defeitos que só podem ser corrigidos mediante uma reforma das instituições, conforme juristas, cientistas políticos e economistas vêm demonstrando há anos. A união monetária continuará sendo instável enquanto não for complementada pela união bancária, fiscal e econômica. Mas isso significa – se não quisermos declarar abertamente que a democracia é um mero objeto decorativo – que a união monetária deve se desenvolver para se transformar em uma união política. Aqueles acontecimentos dramáticos de 2012 explicam por que Draghi nada contra a corrente de uma política míope – até mesmo insensata, eu diria.

Estamos outra vez em crise com Atenas porque, já em maio de 2010, a chanceler alemã se importava mais com os interesses dos investidores do que com quitar a dívida para sanar a economia grega. Neste momento, evidencia-se outro déficit institucional. O resultado das eleições gregas representa o voto de uma nação que se defende com uma maioria clara contra a tão humilhante e deprimente miséria social da política de austeridade imposta ao país. O próprio sentido do voto não se presta a especulações: a população rejeita a continuação de uma política cujo fracasso as pessoas já sentiram de forma drástica em suas próprias peles. De posse dessa legitimação democrática, o Governo grego tentou induzir uma mudança de políticas na zona do euro. E tropeçou em Bruxelas com os representantes de outros 18 Governos, que justificam sua recusa remetendo friamente a seu próprio mandato democrático.

Recordemos os primeiros encontros, quando os novatos – que se apresentavam de maneira prepotente motivados por sua vitória arrebatadora – ofereciam um grotesco espetáculo de troca de golpes com os residentes, que reagiam em parte de forma paternalista, em parte de forma desdenhosa e rotineira. Ambas as partes insistiam como papagaios que tinham sido autorizadas cada uma por seu respectivo “povo”. A comicidade involuntária desse estreito pensamento nacional-estatal expôs com grande eloquência, diante da opinião pública europeia, aquilo que realmente é necessário: formar uma vontade política comum entre os cidadãos em relação com as transcendentais fraquezas políticas no núcleo europeu.

As negociações para se chegar a um acordo em Bruxelas travam porque ambas as partes culpam a esterilidade de suas conversas não às falhas de construção de procedimentos e instituições, mas sim à má conduta de seus membros. O acordo não está fracassando por causa de alguns bilhões a mais ou a menos, nem por causa de um ou outro imposto, mas unicamente porque os gregos exigem que a economia e a população explorada pelas elites corruptas tenham a possibilidade de voltar a funcionar através da quitação da dívida ou uma medida equivalente, como, por exemplo, uma moratória dos pagamentos vinculada ao crescimento.

Os credores, por outro lado, não cedem no empenho para que se reconheça uma montanha de dívidas que a economia grega jamais poderá saldar. É indiscutível que a quitação da dívida será irremediável, a curto ou a longo prazo. No entanto, os credores insistem no reconhecimento formal de uma carga que, de fato, é impossível de ser paga. Até pouco tempo atrás, eles mantinham inclusive a exigência, literalmente fantástica, de um superávit primário superior a 4%. É verdade que essa demanda foi baixada para 1%, que tampouco é realista. Mas, até o momento, a tentativa de se chegar a um acordo, do qual depende o destino da União Europeia, fracassou por causa da exigência dos credores de sustentar uma ficção.

Naturalmente, os países doadores têm razões políticas para sustentá-la, já que no curto prazo isso permite adiar uma decisão desagradável. Temem, por exemplo, um efeito dominó em outros países devedores. E Angela Merkel também não está segura de sua própria maioria no Bundestag. Mas não há nenhuma dúvida quanto à necessidade de rever uma política equivocada à luz de suas consequências contraproducentes. Por outro lado, também não se pode culpar apenas uma das partes pelo desastre. Não posso julgar se há uma estratégia meditada por trás das manobras táticas do Governo grego, nem o que deve ser atribuído a imposições políticas, à inexperiência ou à incompetência dos negociadores. Essas circunstâncias difíceis não permitem explicar por que o Governo grego faz com que seja difícil até mesmo para seus simpatizantes discernir um rumo em seu comportamento errático.

Não se vê nenhuma tentativa razoável de construir coalizões; não se sabe se os nacionalistas de esquerda têm uma ideia um tanto etnocêntrica da solidariedade e impulsionam a permanência na zona do euro apenas por razões de astúcia, ou se sua perspectiva vai além do Estado-nação. A exigência de quitação da dívida não basta para despertar na parte contrária a confiança de que o novo Governo vá ser diferente, de que atuará com mais energia e responsabilidade do que os Executivos clientelistas aos quais substituiu. Tsipras e o Syriza poderiam ter desenvolvido o programa reformista de um Governo de esquerda e apresentá-lo a seus parceiros de negociação em Bruxelas e Berlim.

A discutível atuação do Governo grego não ameniza nem um pouco o escândalo de que os políticos de Bruxelas e Berlim se negam a tratar seus colegas de Atenas como políticos. Embora tenham a aparência de políticos, eles só falam em sua condição econômica de credores. Essa transformação em zumbis visa a apresentar a prolongada situação de insolvência de um Estado como um caso apolítico próprio do direito civil, algo que poderia levar à apresentação de ações ante um tribunal. Dessa forma, é muito mais fácil negar uma corresponsabilidade política.

Merkel fez o Fundo Monetário Internacional (FMI) embarcar desde o início em suas duvidosas manobras de resgate. O FMI não tem competência sobre as disfunções do sistema financeiro internacional; como terapeuta, vela por sua estabilidade e, portanto, atua no interesse conjunto dos investidores, principalmente dos investidores institucionais. Como integrantes da troika, as instituições europeias também se fundem com esse ator, de tal forma que os políticos, na medida em que atuem nessa função, podem se restringir ao papel de agentes que se regem estritamente por normas e dos quais não se podem exigir responsabilidades.

Essa dissolução da política na conformidade com os mercados pode explicar a falta de vergonha com a qual os representantes do Governo federal alemão, todos eles pessoas sem mácula moral, negam sua corresponsabilidade política nas devastadoras consequências sociais que aceitaram, como líderes de opinião no Conselho Europeu, por causa da imposição de um programa neoliberal de austeridade. O escândalo dentro do escândalo é a cegueira com que o Governo alemão percebe seu papel de liderança. A Alemanha deve o impulso inicial para sua decolagem econômica, do qual ainda se alimenta hoje, à generosidade dos países credores que no Tratado de Londres, de 1954, perdoaram mais ou menos a metade de suas dívidas.

Mas não se trata de um escrúpulo moral, e sim do núcleo político: as elites políticas da Europa não podem continuar se escondendo de seus eleitores, ocultando até mesmo as alternativas ante as quais nos coloca uma união monetária politicamente incompleta. São os cidadãos, não os banqueiros, que têm de dizer a última palavra sobre as questões que afetam o destino europeu.

Habermas defende postura da Grécia | Brasil 24/7

01/05/2015

Que democracia cristã age em parceria com o demônio? A da Alemanha!

Filed under: Alemanha,Angela Merkel,Arapongagem made in USA,Deutsche Bank,NSA — Gilmar Crestani @ 1:22 pm
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alemanha-greciaAngela Merkel fez mais para a economia alemã, com a ajuda do Deutsche Bank, do que Hitler com seus panzers e SS. A destruição da economia da Grécia, por exemplo, tem o DNA ariano da Angela Merkel. É, como dizem os vira-latas brasileiros, o tal de planejamento alemão.

Quando os países ditos do primeiro mundo falam em planejamento esta afirmação não tem necessariamente relação com economia, mas com política. Vampiros também planejam. Planejam o tempo todo como sugar a economia dos outros. É disso que eles dependem.

Depois que Alemanha enfiou 7 x 1 no admirador de Pinochet, Felipão, os ventríloquos da velha mídia passaram a repetir que se tratava da relação do planejamento com o amadorismo. Curioso que antes da Copa o que não existia era planejamento dos organizadores, ao passo que a Seleção era festejada…, como aquela manchete da Folha do dia 05/06/2014: “Copa começa hoje com seleção em alta e organização em cheque”. Para a Folha teria havido  planejamento na Seleção, mas não na organização. A vida como ela é mostrou que os profetas do atraso estavam, como sempre, atrasados.

Até para perder de 7 x 1 tem de ser planejado, não é mesmo. Ou será que as demais seleções não planejaram, só a Alemanha? O fato de perder não significa que tenha faltado planejamento, assim como quem ganhou pode ter alcançado mesmo sem planejamento.

Basta ter o mesmo advogado do fluminense…

Alemanha ajudou os Estados Unidos a espionarem países europeus

Escândalo da colaboração entre o BND e a NSA deixa sob pressão o Governo de Merkel

Luis Doncel Berlim 30 ABR 2015 – 14:01 BRT

Alemania

Angela Merkel, em um ato em Berlim em 29 de abril. / JOHN MACDOUGALL (AFP)

O escândalo da colaboração entre os serviços secretos alemães com a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) ganhou força até transformar-se em uma séria ameaça ao Governo de Angela Merkel. A revelação de que os norte-americanos utilizaram as instalações do BND – os serviços secretos da Alemanha para o exterior – para espionar locais tão emblemáticos como o Palácio do Eliseu (sede da presidência da França), o ministério dos Assuntos Exteriores francês, ou a Comissão Europeia mira o coração das relações da Alemanha com seus vizinhos europeus.

A informação publicada nesta quinta-feira pelo jornal Süddeutsche Zeitung e as redes de televisão NDR e WDR sacudiu os alicerces da política berlinense. Já não se trata somente de espiões alemães dando informação aos seus colegas norte-americanos sobre empresas, ou a suspeita cada vez mais fundada de que o ministro do Interior, o democrata-cristão Thomas de Maizière, mentiu ao Parlamento.

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“Espionar os amigos é inaceitável”, disse categoricamente Merkel ao presidente Barack Obama em outubro de 2013, no auge do escândalo pelas escutas norte-americanas, que não respeitaram nem mesmo o celular da chanceler. Mas essas palavras podem agora voltar-se contra a líder alemã. Porque, segundo o Süddeutsche Zeitung, a espionagem a empresas foi feita somente em caráter excepcional. “O objetivo primordial era a espionagem política a nossos vizinhos europeus e às instituições da União Europeia”, diz o jornal, que cita fontes da chancelaria e do BND.

A rodada de revelações que começou em meados de abril deixa Merkel e seu partido democrata-cristão em uma situação muito delicada. As críticas da oposição vão desde os esquerdistas do Die Linke, que acusam o Executivo de “traição à Pátria” até os liberais, que exigem que Merkel peças desculpas aos líderes europeus. Dentro do Governo de grande coalizão também se começa a ouvir o mal-estar. Seu número dois e líder dos social-democratas, Sigmar Gabriel, pediu explicações por fatos que tachou de “escandalosos”.

Mas Merkel e seus porta-vozes permanecem calados por enquanto. Desde que na penúltima semana de abril admitiram que o BND padecia “de déficit técnico e organizacional” que precisava “ser sanado”, negaram-se a explicar quais consequências políticas esse escândalo trará. A oposição pede a demissão do presidente dos serviços secretos, Gerhard Schindel. Mas mesmo que Merkel ofereça sua cabeça, é pouco provável que se conformem com isso.

Espionagem Internacional: Alemanha ajudou os Estados Unidos a espionarem países europeus | Internacional | EL PAÍS Brasil

25/04/2015

Será que os alemães embarcarão para Miami?!

alemanha-greciaImagine isso acontecendo por aqui. A marcha dos zumbis viraria em direção à Miami. Será que os EUA finanCIArão um MBL alemão? Haverá manada marchando pelas praças, arcos e Oktoberfest de Berlim contra a corrupção e a favor da sonegação?

Será que a Der Spiegel, o DW também vão fazer campanha pela volta de Adolf Hitler, como fazem Globo, Folha, Estadão, Veja & RBS no Brasil?! Será que a ditadura militar aqui e o nazismo lá poderiam formar uma parceria para evitar que empreiteiros assaltassem à Petrobràs e, ao mesmo tempo, o Deutsche Bank superavaliaria suas ações!?

O problema maior da Alemanha não ter problemas de corrupção como em todos os países, mas em usar seu poder econômico para destruir países períféricos da eurozona. A crise que assola Grécia, Espanha e Portugal é também fruto da condução do Banco Central Europeu à moda alemã. Eles são os grandes responsáveis pela destruição das economias destes países. Como mandava o FMI e fizeram os três patetas latinos(FHC, Menem, Fujimori), também na Europa estes países venderam o patrimônio e se endividaram em Euros.

Quando iniciou a Copa de 2014, a Folha dizia que o Brasil tinha Seleção mas não tinha planejamento. Quando terminou, nós perdemos por 7 x 1, mas a organização da Copa internacionalmente reconhecida. De nada adiantou a Multilaser, o Banco Itaú e a AMBEV patrocinarem uma manada para xingarem Dilma na abertura da Copa no Itaquerão. O mundo sabe que poderíamos estar melhores se não fosse a má educação de nossa elite. A Operação Zelotes é a prova de que bandido não é batedor de carteira, mas aquele que sonega bilhões.

Nossos vira-bostas não vão pedir um choque de gestão , um planejamento à moda alemã?! Vão botar a culpa na cunhada do Vaccari pela manipulação do Deutsche Bank?

Deutsche Bank pagará 2,5 bilhões de dólares por manipulação de taxa

sab, 25/04/2015 – 12:55

Sugerido por Maria Carvalho

Do DW

O Deutsche Bank, maior banco alemão, entrou nesta quinta-feira (23/04) em acordo com autoridades britânicas e americanas e terá que pagar uma multa recorde de 2,5 bilhões de dólares (2,3 bilhões euros) para encerrar as investigações sobre envolvimento em manipulação da taxa interbancária Libor.

Trata-se da maior multa imposta a um banco pelo caso envolvendo a taxa de juros referencial para transações internacionais, revelado em 2012. A subsidiária britânica do Deutsche Bank se declarou culpada pela fraude bancária. O banco também reconheceu que seus sistemas de controle foram insuficientes para evitar a manipulação.

Além da multa, a entidade terá de demitir sete de seus funcionários, segundo o Departamento de Serviços Financeiros de Nova York (DFS). O banco também se comprometeu a "instaurar uma supervisão independente para violações da lei bancária de Nova York em relação à manipulação de taxas de juros".

Dos 2,5 bilhões de dólares de multa, cerca de 600 milhões irão para o DFS, 800 para a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC), 775 milhões para o Departamento de Justiça dos EUA e 340 para as autoridades britânicas.

Durante anos, funcionários de vários grandes bancos manipularam o índice interbancário Libor para conseguir benefícios financeiros. No final de 2013, o Deutsche Bank já havia aceitado uma multa de 725 milhões de euros imposta pela Comissão Europeia. No Reino Unido e nos EUA, as negociações se alongaram ainda mais, enquanto alguns outros bancos já resolveram a disputa.

Deutsche Bank pagará 2,5 bilhões de dólares por manipulação de taxa | GGN

21/03/2014

Alemanha trocou Panzers pelo Deutsche Bank; Rússia, os Katyusha pelos gasodutos

Filed under: Deutsche Bank,Katyusha,Panzer,Rússia,Ucrânia — Gilmar Crestani @ 9:41 am
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El yugo energético lastra a Europa

La crisis ucrania fuerza a la UE a reducir su dependencia energética del exterior

Lucía Abellán Bruselas 20 MAR 2014 – 19:29 CET29

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Schultz (presidente del Parlamento Europeo), Renzi (primer ministro italiano), Merkel (canciller alemana), JKatainen (primer ministro de Finlandia) y Faymann, (canciller de Austria), este jueves en Bruselas. / I.L. (AP

La enorme brecha que se ha abierto entre Bruselas y Moscú a cuenta de la crisis ucrania ha reavivado la preocupación por una debilidad latente en Europa: la dependencia energética del exterior. El continente importa más de la mitad de la energía que necesita para sobrevivir, un porcentaje que no ha dejado de aumentar en los últimos años (en 1995 se situaba en el 43%). La UE observa con admiración cómo Estados Unidos va camino de la autosuficiencia energética, una meta que el viejo continente tiene muy difícil alcanzar. Más allá de la urgencia ucrania, los jefes de Estado y de Gobierno debaten este jueves en Bruselas cómo mejorar esas cifras.

Las instituciones europeas llevan años clamando por un menor gasto energético en general –y, por supuesto, por menores importaciones–. El consumo se ha moderado, pero no las compras al exterior. El motivo es que la producción interna decrece: los recursos naturales se agotan y las alternativas no son suficientes para compensar. El resultado es que la UE produce el 6% de la energía mundial mientras consume más del doble, el 14%, según datos de la Agencia Internacional de la Energía relativos a 2010. Por el contrario, el socio estadounidense casi ha llegado al equilibrio, con un 13% de producción frente al 17% de consumo.

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Sin margen para actuar con rapidez y con situaciones muy diferentes entre los Estados miembros, Bruselas ha optado por una estrategia a largo plazo, consistente en fomentar las energías renovables, diversificar las fuentes geográficas de suministro, aumentar la eficiencia energética y mejorar la interconexión intracomunitaria para que unos países puedan abastecer a otros. “El problema de Rusia puede actuar como catalizador para mostrar por qué la seguridad energética es tan importante. Tendrá que haber discusiones serias a este respecto”, vaticina un diplomático europeo.

Ninguna sanción económica de las que puedan adoptar los Estados miembros dañaría más a Moscú que una reducción significativa de las compras energéticas, pero falta voluntad –y alternativas inmediatas– para adoptar una medida de ese calado. Con todo, los países miembros llevan años reduciendo su dependencia del suministro ruso, que supone un tercio del total (entre petróleo, gas y sólidos), mientras que en 2002 el gas ruso representaba un 45% del total importado. Los esfuerzos han beneficiado a Argelia y Noruega, que ahora tienen un mayor peso sobre la cesta energética de la UE, aunque Moscú sigue dominando. En 2012, Noruega lideró por primera vez las exportaciones de gas a la UE, pero Rusia volvió a quitarle el puesto en 2013, con el 30% del total, según datos de la Comisión Europea.

Varias fuentes comunitarias restan importancia a la dependencia del continente respecto a ese país y a la incidencia del conflicto ucranio en el suministro. El gas supone una cuarta parte del consumo energético de la UE; de ese porcentaje, un tercio viene de Rusia y de esa proporción, aproximadamente la mitad circula por Ucrania. Más allá de las cifras, un alto cargo recuerda que Moscú nunca ha desatendido sus compromisos con la UE, “ni en los días más oscuros de la Guerra Fría”.

El éxito de la creciente independencia energética estadounidense radica en una baza controvertida. Se trata de la extracción de energía mediante fracking, un método agresivo medioambientalmente cuyo impacto a largo plazo aún es una incógnita.

Además de abastecerse ellos mismos (el gas de esquisto aporta ya un tercio de la producción gasística del país), Estados Unidos ha abierto una vía revolucionaria para mejorar sus cuentas y reducir la dependencia de socios incómodos que puedan tener otras zonas del mundo, como la UE. El Gobierno de Barack Obama ha otorgado ya varias licencias para la exportación de este gas. La primera de ellas podría empezar a enviar la energía al exterior el año que viene. Los expertos comunitarios ven potencial, pero advierten del alto coste que les supondrá a los clientes europeos pagar por un gas que ha tenido que sufrir dos fases de transformación y una de transporte desde que se produce en Estados Unidos hasta que es consumido, por ejemplo, en el hogar belga.

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Red de gasoductos Rusia – Europa

“El conflicto de Ucrania puede estimular la búsqueda de nuevas fuentes de aprovisionamiento hacia Europa; podría acelerar un acuerdo de libre comercio entre la UE y Estados Unidos que permitiría, a largo plazo, importar gas natural licuado estadounidense”, prevé Marie-Claire Aoun, responsable de energía en el laboratorio de ideas francés Ifri.

A la hora de producir, la UE tiene más objeciones hacia el fracking, entre otros motivos por el gran volumen de agua que requiere horadar la roca para obtener el gas. Pero la incertidumbre energética ha llevado a varios países a explorar también esta vía. Alemania, Reino Unido, Dinamarca, Polonia, Rumanía y Suecia desarrollan ya actividades de prospección, aunque la producción real no llegará hasta 2015 o 2017, según la Comisión Europea. Por primera vez desde que existe el debate sobre este método de extracción, el Ejecutivo comunitario ha dado un espaldarazo implícito a su uso, al recomendar a los países miembros que, si lo exploran, lo hagan respetando criterios medioambientales.

Una de las banderas que Europa ha tratado de alzar en los últimos años ha sido la de las renovables. El objetivo es que representen el 20% sobre el total en 2020, un porcentaje considerado poco ambicioso por los expertos en medio ambiente. Fuentes comunitarias admiten que se podría explotar mucho más, pero que los países viven ahora una especie de fatiga de subvenciones y el negocio está sufriendo la retirada de estímulos públicos para fomentar esa energía. “Las renovables no pueden sustituir completamente al gas natural. En principio, hay que subvencionarlas y además no nos podemos basar del todo en ellas porque son intermitentes. Lo ideal es una combinación”, concluye Marie-Claire Aoun.

El yugo energético lastra a Europa | Internacional | EL PAÍS

25/02/2014

Deutsche Bank, no Brasil ou na Grécia, como pirata colonial

Filed under: Alemanha,Deutsche Bank,Imperialismo Colonial — Gilmar Crestani @ 7:41 am
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Quem quer saber mais sobre o papel da Alemanha na crise grega, leia aqui: Grecia es del Deutsche Bank. O papel do Banco Central Alemão na crise européia foi equivalente à divisão de Panzers no norte da África, na Segunda Guerra…

Banco usado por Maluf devolverá US$ 20 milhões aos cofres públicos

Deutsche Bank, que recebeu recursos desviados da Prefeitura de SP, faz acordo com Promotoria

Deputado diz que seu nome não é citado na ação e afirma que não tem e nunca teve conta bancária no exterior

FLÁVIO FERREIRAMARIO CESAR CARVALHODE SÃO PAULO

O Deutsche Bank fechou um acordo com o Ministério Público e a Prefeitura de São Paulo para indenizar os cofres públicos em US$ 20 milhões (R$ 47,6 milhões) por ter sido usado para movimentar valores que, segundo a Promotoria, foram desviados pelo ex-prefeito Paulo Maluf (PP-SP) entre 1993 e 1998.

Como a Folha antecipou, o banco alemão aceitou pagar a indenização em troca da garantia de que não será alvo de ação judicial.

Em um processo, o Deutsche poderia ser acusado de negligência porque a família Maluf circulou em contas do banco mais de US$ 200 milhões que foram desviados de obras públicas, segundo a Promotoria. A indenização equivale a 10% desse total.

O promotor Silvio Marques, responsável pelo acordo, sugere que os recursos sejam aplicados na criação do parque Augusta, na rua homônima, em São Paulo. A desapropriação da área pode custar até R$ 100 milhões.

O acordo prevê que a indenização destinada à prefeitura seja usada em parques, creches ou outros equipamentos públicos.

Maluf afirma em nota que "não é réu e nem está citado no processo mencionado pelo Ministério Público". Ele diz que "não tem e nunca teve conta em banco do exterior".

A indenização será dividida: US$ 18 milhões vão para a prefeitura, e o Estado, que sustenta o Ministério Público, receberá US$ 1,5 milhão. Serão destinados US$ 300 mil ao Fundo Estadual de Interesses Difusos e US$ 200 mil para o pagamento de perícias em processos contra Maluf.

O acordo ainda deverá ser ser aprovado pelo Conselho Superior do Ministério Público e pela Justiça paulista.

O DESVIO

A Promotoria diz que US$ 344 milhões (R$ 808 milhões)foram desviados das obras da avenida Água Espraiada (atual Jornalista Roberto Marinho) e do túnel Ayrton Senna (zona sul) durante a gestão de Maluf (1993-1996) e nos dois anos seguintes.

Após passar por uma conta nos Estados Unidos, cerca de US$ 200 milhões foram para contas de duas empresas controladas pela família Maluf no Deutsche Bank de Jersey, paraíso fiscal britânico.

Desse valor, US$ 92 milhões retornaram à Eucatex, empresa da família Maluf, por meio de uma operação financeira do banco.

Foi o Deutsche que avisou as autoridades de Jersey sobre suspeitas em torno do dinheiro, segundo Marques.

Em novembro de 2012, a corte de Jersey condenou as empresas atribuídas a Maluf e seus familiares a devolver US$ 32 milhões à prefeitura por serem fruto de desvios. A sentença de Jersey aponta que Maluf participou das fraudes nas obras da capital.

Agora, a Promotoria vai buscar acordos com outros três bancos pelos quais circulou o dinheiro desviado e espera conseguir mais US$ 70 milhões em indenizações. Os bancos são: UBS e Citibank da Suíça e Safra dos EUA.

18/02/2014

Não há corrupção sem corruptor

Filed under: Crise Financeira Européia,Deutsche Bank,Grécia — Gilmar Crestani @ 6:59 am
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Só e somente quando os corruptores forem punidos a corrupção terá alguma chance de diminuir.  Os países ditos desenvolvidos não o seriam sem a corrupção. Quanto não é pelas armas, o roubo se dá por outras vias.

Atenas investiga corrupção

Por SUZANNE DALEY

ATENAS – Quando Antonis Kantas, vice-diretor no Ministério da Defesa da Grécia, falou abertamente contra a compra de dispendiosos tanques alemães, em 2001, um representante da fábrica passou por seu gabinete para deixar uma sacola. Continha € 600 mil, cerca de US$ 814 mil. Outros fabricantes de armamentos apareceram também, alguns se oferecendo para guiá-lo pelos meandros do sistema financeiro internacional e o recompensando com depósitos em contas no exterior.

Na época, Kantas, um ex-oficial militar, não tinha autoridade para decidir muita coisa por conta própria. Mas a corrupção era tão disseminada dentro do Ministério da Defesa que mesmo um homem com uma posição modesta como a sua, segundo um depoimento recente dele, foi capaz de acumular quase US$ 19 milhões em apenas cinco anos no cargo.

Os gregos estão calejados de tanto ouvir histórias de corrupção. Mas, mesmo assim, ficaram paralisados diante das confissões de Kantas desde sua recente prisão por acusações que incluem lavagem de dinheiro e comportamento prejudicial à nação.

Nunca antes um alto funcionário tinha exposto tão amplamente o sistema de compensações oferecidas por serviços dentro de um ministério grego. Kantas disse aos promotores que havia recebido tantos subornos que não era possível lembrar os detalhes.

A confissão de Kantas, estimulada por sua esperança de que obteria maior indulgência da Justiça se contasse tudo, com base em uma nova lei, fez com que muitos gregos ficassem esperançosos de que finalmente testemunhariam o começo do fim da corrupção ilimitada que contribuiu para mergulhar a Grécia em sua crise atual.

No entanto, à medida que os detalhes emergem, o caso alimenta uma indignação ainda maior, especialmente em relação à Alemanha, que repreendeu a Grécia pelo caos financeiro em que se encontra. O depoimento de Kantas, se verídico, mostra como fabricantes de armas da Alemanha, França, Suécia e Rússia entregavam propinas para vender ao governo armamentos que o país mal tinha condições de pagar e que, dizem especialistas, em muitos casos estavam superfaturados e abaixo do padrão de qualidade.

Os € 600 mil compraram o silêncio de Kantas sobre os tanques, que foram classificados como de pouco valor, de acordo com Constantinos Fraggos, especialista em questões militares gregas. A Grécia adquiriu 170 desses tanques por cerca de US$ 2,3 bilhões.

Contribuindo para o absurdo dessa aquisição (feita quase totalmente a crédito), o ministério não comprou praticamente nenhuma munição para as armas, disse Fraggos. Adquiriu ainda aviões de combate sem sistemas de orientação e pagou mais de US$ 4 bilhões por submarinos que hoje estão praticamente abandonados. No auge da crise, quando não estava claro se a Grécia seria expelida da zona do euro, e bem antes de os submarinos terem sido concluídos, o Parlamento grego aprovou um pagamento final de US$ 407 milhões pelos submarinos alemães.

"Em primeiro lugar, você tem de culpar o sistema podre da Grécia", disse Fraggos. "Mas os vendedores têm grande parte nisso. Eles subornavam autoridades e emprestavam dinheiro para um país quase falido, para assim poderem vender seus produtos."

Na esteira do primeiro depoimento de Kantas, em dezembro, promotores efetuaram mais prisões, incluindo a de um subempreiteiro no negócio do submarino alemão, que forneceu à Justiça detalhes de contas que usou para transferir cerca de US$ 95 milhões em pagamentos "úteis".

Algumas empresas citadas por Kantas haviam sido condenadas em outros casos de suborno. Mas outras alegam que não fizeram nada de errado. A Krauss-Maffei Wegmann, fabricante dos tanques, diz estar examinando o caso.

Mas a polícia acredita que Kantas sabe mais e pode ter mais dinheiro guardado. "Ele não nos falou nada que já não soubéssemos", disse um investigador. "Ele tem de nos contar o resto."

Colaborou Nikolas Leontopoulos

    06/06/2013

    Vira-bostas:"- os alemães não sabem nada”

    Filed under: Deutsche Bank — Gilmar Crestani @ 9:31 am
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    Expliquem aos alemães…

    5 de Jun de 2013 | 17:33

    Sobre a nota divulgada pelo Deutsche Bank, publicada pelo Valor – e, que eu visse, por nenhum outro “jornalão” – dizendo que há “má vontade” do mercado financeiro com o Brasil, é preciso explicar algumas coisas aos alemães, que vivem num mundo muito certinho e têm dificuldades em compreender as originalíssimas “jabuticabas” de nossa economia.

    A primeira delas é que, aqui, os fundamentos da economia são aquilo que os jornais quiserem dizer que são. Nos primeiros tempos do Tijolaço, em 2009, mostramos como se publicava que o Brasil “tinha entrado em recessão” no mesmo momento em que começava a explodir o crescimento do consumo e se desfazia, internamente, a “marolinha” da crise mundial.

    De uns tempos para cá, o Boletim Focus, onde os oráculos dos bancos prevêem a evolução dos indicadores monetários, cambiais e produtivos substituiu não apenas o IBGE, mas o próprio raciocínio econômico.

    Aqui, as medidas econômicas e o relacionamento com os agentes da economia são feitos por “porta-vozes” do mercado que, como embaixadores da bufunfa, levantam o telefone, como a Miriam Leitão, e ligam para o Ministro da Fazenda e para o Presidente do Banco Central para, em seguida, publicar o que vai acontecer.

    No Brasil, não importa que o desemprego esteja baixo, que as vendas sigam crescendo – moderadamente, mas crescendo -, que os níveis da atividade industrial estejam se recuperando. Está decretado que estamos em crise e em crise estaremos. Ponto final.

    Temos também uma nova escola econômica. É a escola psicológica, onde é preciso, mesmo contra as regras da ciência econômica, conseguir a estabilidade econômica mostrando que a fé nos juros como panaceia prossegue inabalável, numa espécie de “xiismo jurista” que só pode ser explicado como aquela “Síndrome de Estocolmo”, onde o sequestrado se apaixona pelo sequestrador.

    Por fim, deve ser custoso aos alemães entender como uma reversão de fluxo cambial de apenas quatro dias da semana passada, o que não impediu que o resultado de maio fosse o mais positivo em 10 meses, é suficiente para justificar uma isenção de impostos imensa, como a liberação do IOF, que poderia perfeitamente ter sido feita de forma gradual.

    Talvez seja mais fácil para nós, brasileiros, que ainda temos na memória recente a ditadura, que políticos não brigam com a Globo nem governantes brigam com o mercado.

    Por: Fernando Brito

    Expliquem aos alemães… | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

    26/12/2012

    O panzer alemão

    Filed under: Alemanha,Deutsche Bank — Gilmar Crestani @ 8:37 am

    O panzer alemão está perdendo a corrida para o tigre asiático.

    Navidades negras para Deutsche Bank

    El fisco alemán investiga al banco por una trama de evasión de impuestos

    Juan Gómez Berlín26 DIC 2012 – 03:41 CET113

    Sede principal del banco en Fránckfort: / GETTY IMAGES

    El dúo directivo del mayor banco de Alemania, Jürgen Fitschen y Anshu Jain, promete corregir el rumbo tras un mes de escándalos y reveses judiciales. Deutsche Bank, una de las entidades financieras más influyentes del mundo, está siendo investigado por su conexión una trama de evasión fiscal en Alemania que ha salpicado al propio Fitschen. En cuanto al británico de origen indio Jain, su currículo como jefe del área de inversión de Deutsche Bank en Londres lo sitúa peligrosamente cerca de esos mismos manejos.

    Según el diario de Múnich Süddeutsche Zeitung, las autoridades fiscales británicas advirtieron a la dirección local del banco en Londres de que empleados de la entidad podrían estar implicados en prácticas ilegales con certificados de emisión de dióxido de carbono. Deutsche Bank no depuró responsabilidades internas.

    Hace dos semanas, la Fiscalía de Fráncfort ordenó una operación a gran escala en la sede del banco. Medio millar de funcionarios de Hacienda y de la policía participaron en los registros y arrestaron a cinco personas el pasado 12 de diciembre. Las rutilantes torres que el gran banco de Alemania tiene en el corazón financiero de Europa fueron escenario de una operación policial como el que se reserva a las organizaciones criminales.

    Aprovechando la Navidad, Fitschen y Jain explican ante los 100.000 empleados de Deutsche Bank: “Pondremos todo nuestro esfuerzo para esclarecer lo sucedido”, alegan en una carta. Antes de adoptar este tono autocrítico, Fitschen ya había pedido explicaciones al primer ministro de Hesse, el democristiano Volker Bouffier (CDU): le llamó por teléfono para quejarse de la humillación pública por los registros. Según el semanario Der Spiegel, Bouffier replicó que la operación policial es cosa de los fiscales. La oposición socialdemócrata (SPD) apoyó al primer ministro regional y criticó “el error de quienes se creen por encima de la ley”. Los Verdes abundaron en las críticas contra el banco y sus directivos, apuntando que “el pescado apesta por la cabeza”.

    Deutsche Bank, durante décadas la orgullosa perla financiera en el joyero de la gran empresa alemana, está sufriendo un serio desgaste con estos escándalos. El banco ya fue registrado en 2010, pero entonces fue como consecuencia de un chivatazo previo. Las sospechas contra la entidad financiera se fueron cristalizando durante el proceso contra los seis principales implicados en la llamada mafia del CO2, que estafó cientos de millones de euros al fisco alemán.

    En 2011 los condenaron a entre tres y siete años de cárcel. Compraban certificados de emisión de dióxido de carbono fuera de Alemania y se ahorraban el IVA. Después los vendían dentro y cobraban el impuesto, pero no lo transferían a Hacienda. Los certificados cambiaban de propietario una y otra vez en Alemania, hasta que salían del país y se vendían de nuevo. Esta práctica es conocida como fraude carrusel del IVA. La sentencia advertía de que sus delitos no habrían sido posibles sin la complicidad del banco.

    La policía volvió a la sede de Deutsche Bank con otra orden de registro la semana pasada. En diciembre terminó, también muy mal para Deutsche Bank, la larga saga de enfrentamientos judiciales entre el banco y los herederos del magnate de los medios de comunicación Leo Kirch. El banco tendrá que indemnizarlos con una suma que podría oscilar entre los 120 y 1.500 millones de euros, por los daños infligidos a su empresa por el entonces presidente de Deutsche Bank, Rolf Breuer, que en 2002 dudó públicamente de la solvencia de imperio empresarial de Kirch.

    Incapaz de acceder a nuevos créditos para financiase, el consorcio declaró la bancarrota unos meses más tarde. Los abogados del banco sostienen que este habría sido el desenlace inevitable de los problemas de Kirch con o sin entrevista. Según Breuer, sus declaraciones fueron espontáneas y no tenían intención de dañar al magnate de la comunicación. El juez, en cambio, considera probado que Breuer actuó de mala fe y que trató, además, de que su banco se beneficiara de los posteriores problemas del grupo Kirch.

    La ruina de la reputación de Deutsche Bank está siendo un asunto de portada en Alemania, donde perdura el descontento por los multimillonarios rescates bancarios posteriores a la crisis de Lehman Brothers en 2008.

    Deutsche Bank y su expresidente Josef Ackerman se ufanaron en público de ser uno de los pocos bancos que no necesitó ayudas públicas estatales. Sus críticos se preguntan si no será gracias a lucrativos escándalos como el de los certificados de CO2 o su probable implicación en las manipulaciones del tipo de interés interbancario de Londres (líbor), por el que el banco suizo UBS ha tenido que pagar 1.200 millones de dólares de multa.

    Otros nubarrones

    Las sombras se ciernen sobre Deutsche Bank, que acumula acusaciones por prácticas irregulares. Hace dos semanas tres antiguos empleados de la entidad denunciaron ante el regulador bursátil estadounidense que el banco había ocultado unos 12.000 millones de dólares (9.250 millones de euros) en pérdidas por apuestas en derivados para eludir la intervención pública.

    Deutsche Bank negó los detalles de la información divulgada por The Financial Times. El banco aseguró en una nota que ya investigó tales acusaciones sin encontrar fundamentos y subrayó que tales acusaciones no se sostenían.

    La imagen del banco alemán se está viendo perjudicada por escándalos recientes como el de la supuesta participación de algunos empleados en la trama fiscal de fraude con los certificados de emisión de dióxido de carbono por el que la entidad destituyó a tres altos ejecutivos.

    Pero la dirección también ha cometido algún tropezón que puede dañar a la imagen del banco. Como el de convocar a sus directivos en un hotel de lujo para anunciar medidas de austeridad.

    Navidades negras para Deutsche Bank | Economía | EL PAÍS

    27/04/2012

    BlitzMerkel

    Filed under: Angela Merkel,Deutsche Bank — Gilmar Crestani @ 8:53 am

    A Alemanha ditou as regras econômicas quando o dinheiro era abundante. Os países periféricos como Grécia, Espanha e Portugal receberem muita grana barata sem se darem conta que o retorno era caro. Exorbitante. Merkel foi mais eficiente com seu Deutsche Bank que Hitler com a Blitzkrieg.

    EUROPA CONVULSA

    Merkel responde al resto de la UE que el ajuste fiscal es innegociable

    La canciller replica en una entrevista a los movimientos para virar la política hacia el crecimiento

    No cambiarán los principios básicos de la política financiera alemana en la UE, afirma

    EFE Berlín 27 ABR 2012 – 08:46 CET351

    Angela Merkel, en un mitin el jueves. / FABIAN BIMMER (REUTERS)

    La canciller alemana, Angela Merkel, ha advertido de que el llamado pacto fiscal aprobado por 25 de los 27 miembros de la Unión Europea para fijar la disciplina presupuestaria es innegociable.

    más información

    El acuerdo suscrito y en parte ratificado por los jefes de Estado y Gobierno de esos países "no se puede volver a negociar", señala Merkel en una entrevista que publican hoy los diarios del grupo editorial alemán WAZ, la mayor cadena de rotativos regionales.

    La canciller alemana sale así al paso de las exigencias planteadas por el candidato socialista a la presidencia francesa, François Hollande, quien anoche aseguró que, de ganar los comicios, exigirá modificar los términos del pacto fiscal.

    La canciller subraya que, además de unas finanzas sólidas, el fomento del crecimiento económico se ha convertido ya "en el segundo pilar de nuestra política".

    Merkel asegura que no cambiarán los principios básicos de la política financiera alemana en la Unión Europea, para la que afirma contar con un gran respaldo entre los socios.

    En parecidos términos se expresa el titular alemán de Finanzas, Wolfgang Schäuble, quien reconoce en unas declaraciones hoy al diario Sdwest Presse que "la consolidación financiera es una condición previa necesaria, pero insuficiente" para resolver la crisis.

    Ante el posible cambio de presidente en Francia, la canciller subraya que a la segunda vuelta de los comicios presidenciales en el país vecino acuden "dos políticos pro europeos" y asegura que trabajará bien con cualquier presidente galo por "la responsabilidad de nuestros países".

    Asimismo defiende su apoyo electoral a Nicolas Sarkozy por su pertenencia a la misma familia de partidos políticos y subraya que, durante la crisis de la deuda ha podido cooperar con él "en confianza y por el bien de Europa".

    Merkel responde al resto de la UE que el ajuste fiscal es innegociable | Internacional | EL PAÍS

    14/02/2012

    Deutsche Bank transforma dracmas em dramas

    Filed under: Crise Financeira Européia,Deutsche Bank,Grécia — Gilmar Crestani @ 11:34 am

    Captura de pantalla 2012-02-14 a la(s) 06.03.49
    Em 2001 e 2002 os argentinos passaram pelo mesmo drama e deram a volta por cima. Como? Mandando os bancos à merda, e, principalmente, elegendo governantes de esquerda. Só há um jeito da darem a volta por cima. crisA Europa precisar mandar às calendas gregas Merkel, Sarkozy e Berlusconi, assim como fizemos com Fujimori, Menem e FHC.

    31/01/2012

    Itália x Alemanha

    Filed under: Alemanha,Crise Financeira Européia,Deutsche Bank,Itália — Gilmar Crestani @ 8:45 am

    A manchete principal do diário italiano, La Repubblica, nesta manhã, mostra o contraste  do desemprego entre a Alemanha e a Itália. E por aí se vê quem manda e quem obedece. A Alemanha está conseguindo com seu Deutsche Bank, o que Hitler não conseguiu pelas armas.

    Disoccupazione al record dal 2004
    il 31% dei giovani non ha lavoro

    Napolitano: "Non lasciamogli eredità del debito"

    L’Istat: a dicembre peggioramento con 2.243mila disoccupati, l’8.9%. Incremento sul 2010 di 0,8 punti. Il dato trimestrale è il peggiore dell’ultimo decennio. Tra i 15 e i 24 anni, i senza impiego sono cresciuti di 3 punti. Il presidente: "Coesione non può essere immobilismo. Sacrifici servono per uscire dal tunnel"

    E in Germania il tasso disoccupati tocca i minimi storici

    La Repubblica.it – Homepage

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