Ficha Corrida

18/09/2016

Deu química

Lavoisier - hotel parisAlém de ternos em Miami, nossa plutocracia também importa powerpoint made in USA! Quem resolve seguir os script da CIA, só tem de se adaptar o roteiro. Não é só o dedo, Tio Sam já estão com a mão enterrada nesse buraco.

Guardei na memória dos meus tempos de colégio uma frase do químico francês, Lavoisier: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".

Está dando química entre os quinta coluna tupiniquins e seus mentores ianques. Mas acho que seja uma outra frase das vítimas do terror francês que faz a obsessão da caça ao grande molusco: “Não bastará um século para produzir uma cabeça igual à que se fez cair num segundo."

Eles acreditam que decepando a cabeça do Lula a esquerda demoraria um século para se reconstruir no Brasil.

"Nada se cria, tudo se transforma"

A inspiração de Dallagnol para seu power point velhaco. Por Paulo Nogueira

Postado em 17 Sep 2016 – por : Paulo Nogueira

Imitador barato

Imitador barato

O procurador Deltan Dallagnol não é apenas espalhafatoso, exibicionista e, convenhamos, tolo.

É um também um plagiador. Um imitador. E o que é pior: um copiador de coisas ruins.

Veja a imagem abaixo.

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É parte de um power point apresentado, algum tempo atrás, por um procurador americano para condenar um acusado. Reparou na semelhança?

A sentença foi anulada exatamente por causa daquele slide. Foi considerado uma peça destinada a “manipular os jurados”.

O uso de power points nas acusações tem sido crescente criticado nos meios jurídicos americanos. Num artigo, essa estratégia foi classificada, no título, como a “maneira mais vil para os procuradores conseguirem um veredito de culpa”. Você pode ver o texto aqui.

Pelo menos dez sentenças foram anuladas, nos últimos anos, porque os tribunais americanos consideraram que as regras do julgamento justo foram violadas pelo emprego de power points “altamente inflamáveis”.

O expediente já está sendo chamado de “advocacia visual” pelos acadêmicos americanos da área de direito.

Um advogado definiu assim os power points. “Todos nós sabemos o que os comerciais publicitários podem persuadir as pessoas num nível subconsciente. Mas não me parece que a justiça criminal tenha interesse em ingressar nessa esfera.”

E é dentro desse quadro que Dallagnol e companheiros trazem para o Brasil uma prática que nos Estados Unidos é cada vez mais questionada.

Dallagnol achava que estava sendo “moderno”. Não. Estava sendo inepto. Estava chegando com atraso a um expediente que onde surgiu, os Estados Unidos, já resulta em anulações de sentença e é objeto de estudos críticos dos estudiosos do Direito.

Por tudo isso, mereceu todo o esculacho que recebeu, expresso nos memes que inundaram as redes sociais.

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Paulo Nogueira

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Diário do Centro do Mundo A inspiração de Dallagnol para seu power point velhaco. Por Paulo Nogueira

06/09/2014

Mentira tem perna curta; Marina, mão-leve

Filed under: LGTB,Marina Silva,Plágio,Roubo de Informações — Gilmar Crestani @ 9:08 am
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Marina TraidoraEntidade questiona explicação de Marina para plágio em plano

Coordenação de movimento de direitos humanos nega ter sido procurada por campanha para debater propostas

Candidata afirmou que cópia de trechos do projeto de FHC estava em total sintonia com a pauta do movimento

DE SÃO PAULO

A coordenação do Movimento Nacional dos Direitos Humanos (MNDH) enviou carta para a Folha em que nega ter sido procurada ou consultada pela campanha de Marina Silva (PSB) à Presidência sobre a "utilização de suas propostas" no programa de governo da candidata.

A reação da entidade contraria a versão da pessebista para justificar o plágio de quatro propostas anexadas ao seu plano que, na verdade, foram copiadas de projeto lançado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em maio de 2002.

A acusação de que Marina havia reproduzido integralmente trechos do Plano Nacional de Direitos Humanos de FHC foi feita pelo candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves, na terça-feira (2).

A reportagem comparou os trechos indicados pelo tucano e comprovou a cópia.

Procurada, a campanha de Marina enviou nota na qual disse que as propostas da candidatura estavam em "absoluta sintonia com as reivindicações históricas do Movimento Nacional dos Direitos Humanos" e chamou de "maliciosas" as acusações.

"Os que incorrem na tentativa de manipulação eleitoreira desnudam-se em sua falta de vínculos com o movimento de direito humanos", argumentaram os pessebistas no texto. A entidade citada pela presidenciável, porém, não endossa a versão.

"O MNDH vem manifestar sua surpresa e discordância com a afirmação da candidata de que foram utilizadas em seu programa as propostas do movimento. Seus dirigentes jamais foram procurados ou tiveram quaisquer tratativas para a utilização das suas propostas", diz a carta da coordenação da entidade.

No texto, o MNDH ressalta que não mantém entendimento com "quaisquer" candidatura e alfineta Marina.

A direção da entidade diz que a apropriação de suas propostas é "de faculdade daquele que o faz". "No entanto, deve expor o conteúdo do conjunto das propostas que o movimento defende", ressalta.

Em seguida, o MNDH diz que sua pauta prima pelo "reconhecimento do direito de união estável de pessoas do mesmo sexo" e a "criminalização da homofobia", entre outros temas.

REPRODUÇÃO

A primeira versão do programa de governo de Marina defendia as duas causas. Mas, menos de 24 horas depois de sua divulgação oficial, a candidata recuou e disse que os organizadores do documento haviam errado, anexando propostas que não tinham consenso na campanha. A pessebista é evangélica.

O plágio do programa de FHC foi o primeiro dos diversos casos de colagens no programa de Marina que foram divulgados esta semana. Nesta sexta, a Folha mostrou que a candidata reproduziu no capítulo econômico trechos de discurso que fez em 2010, além de parágrafos de textos produzidos após uma conferência de tecnologia e desenvolvimento sustentável.

Procurada, a assessoria da campanha de Marina não havia respondido até a conclusão desta edição.

(DANIELA LIMA E MARINA DIAS)

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