Ficha Corrida

06/11/2016

Roteiro do safari, patrocinado pela Rede Globo, de caça ao Lula

OBScena: as origens do ódio da Globo ao Lula

Rede Globo x Lula

Tudo isso para que Eduardo CUnha, Michel Temer, José Serra, Aécio Neves, Romero Jucá, Eliseu Padilha, Sérgio Machado, José Sarney possam continuar lavando e corrompendo.  A caça ao grande molusco é a maior cortina de fumaça do mundo. Menor que a Muralha da China, mas maior que o Muro de Berlim. Durante o período de caça a Lula, José Serra pode desfrutar dos 23 milhões depositados na Suíça, um heliPÓptero foi pelos ares com 450 kg de cocaína e Eduardo CUnha sumiu com 220 milhões deus múltiplas e variadas contas.

Isso, sim, que é crime organizado! Mais organizado só com powerpoint

Desorganizado era aquele que mantinha Miriam Dutra escondida na Espanha…

Lula: “há uma parceria público privada entre a Justiça e a Globo”

Por Fernando Brito · 05/11/2016

Do site do Lula, hoje:

Este texto é um registro, baseado em provas e fatos, não convicções, de como funciona a dinâmica da parceria público-privada entre o maior grupo de comunicação do país, de propriedade da família mais rica do Brasil, e funcionários públicos que deviam servir a toda sociedade brasileira, na perseguição de uma liderança política, reconhecida como o melhor presidente da história do Brasil.

Como as acusações e processos contra Luiz Inácio Lula da Silva costumam a nascer de matérias com graves incorreções e mentiras de veículos das Organizações Globo. E como essas matérias dão origem a custosas investigações por agentes públicos, que por sua vez são vazadas prioritariamente também para a Globo, em um mecanismo que se retroalimenta.

Assim será possível entender por que Lula diz que autoridades não podem ser “reféns da imprensa” e por que os advogados de Lula dizem que ele sofre um processo de “lawfare”, de uso de instrumentos jurídicos para a destruição da imagem e inabilitação de um adversário político.

O jornal O Globo publicou, no dia 26 de outubro deste ano, a reportagem: “Lava-Jato investiga outra cobertura usada por Lula” (http://oglobo.globo.com/brasil/lava-jato-investiga-outra-cobertura-usada-por-lula-20357937), assinada pelos repórteres Cleide Carvalho e Thiago Herdy. Ela versa sobre uma nova frente da Lava Jato, aquela investigação que era sobre milhões desviados da Petrobrás, mas que a cada dia vira mais uma investigação de qualquer bobagem relacionada a Lula.

A matéria informa que os investigadores questionam o que seria “uma operação de aluguel”. Com isso, querem dizer um aluguel de um imóvel efetivamente contratado e pago por Lula, segundo o que já comprovaram os próprios investigadores da Lava Jato.

Segundo a reportagem, “a operação” seria uma “simulação para dar caráter formal ao uso do apartamento por Lula ”. Chegou-se ao ponto em que se investiga como simulação de aluguel a própria definição de aluguel: pagar para usar temporariamente a propriedade de outra pessoa.

A matéria recupera uma outra reportagem do mesmo Thiago Herdy, de 12 de abril de 2015: “Diretor da Odebrecht pagou ‘voo sigiloso’ de Lula para Cuba em 2013”.  (http://oglobo.globo.com/brasil/diretor-da-odebrecht-pagou-voo-sigiloso-de-lula-para-cuba-em-2013-15850030)

Está escrito na reportagem: “A DAG foi usada pela Odebrecht para bancar despesas de avião usado por Lula em 2013, numa viagem a Estados Unidos, Cuba e República Dominicana. O voo custou R$ 435 mil e foi classificado pela Líder Táxi Aéreo, responsável pela viagem, como ‘sigiloso’.

Essa viagem de Lula não tinha ligação oficial com os negócios da empreiteira. No trecho dos Estados Unidos, o ex-presidente tinha agendado um congresso de trabalhadores.”

O que Herdy escreve como recapitulação da matéria é pura e simplesmente uma mentira republicada. É mentira que a viagem não tinha relação com a Odebrecht. Lula deu uma palestra para a construtora na República Dominicana, por isso ela pagou o voo. Palestra registrada em vídeo, na imprensa local e com a devida nota fiscal. A classificação de “sigiloso” no voo só existe em um documento da Líder com o qual Lula não tem nenhuma relação. A viagem não era sigilosa. Foi divulgada por release da assessoria do ex-presidente e contou com uma série de atos públicos nos três países, devidamente registrados e divulgados. No compromisso que Lula atendeu nos EUA, Alexandrino de Alencar não estava presente.

Tudo isso é de conhecimento do Ministério Público e está provado em documentos que já foram vazados para a imprensa. Mas o texto do repórter induz o leitor a entender outra coisa. Que a viagem seria clandestina, que teria sido paga pela Odebrecht de modo dissimulado e sem motivo, e que Alexandrino teria acompanhado Lula aos Estados Unidos.

Mas por que essa insistência na informação errada 18 meses depois da primeira matéria, já equivocada?  Por conta das consequências da primeira mentira. Tomando por base a matéria de O Globo que fala de uma viagem sigilosa que não era sigilosa e outras notícias de jornais e da internet, o procurador Anselmo Lopes, da Procuradoria da República no Distrito Federal (PRDF), deu início a um procedimento investigatório, chamado “Notícia de Fato”, oito dias após a publicação de abril de 2015 (saiba mais: http://www.institutolula.org/nota-a-imprensa-sobre-abertura-de-inquerito).

Em seu texto inaugural, de apenas 50 linhas, sem apresentar qualquer prova ou indício, o procurador Anselmo Lopes levantou a hipótese de que o ex-presidente Lula “poderia”, “em tese”, ser suspeito de tráfico de influência internacional, “caso se comprovasse” que teria recebido favores da empresa Odebrecht para “supostamente” influir sobre autoridades de países estrangeiros para que contratassem obras da empresa.  Criou-se uma notícia de fato sem fato, porque não apontou algo concreto a ser investigado, e sim gerou uma tese sem elementos concretos, tão somente baseada em uma notícia falsa de jornal.

Assim, a reportagem das Organizações Globo forneceu o elemento necessário para se abrir uma investigação sobre uma pessoa, tentando lhe atribuir um crime.

O procurador Anselmo Lopes disse que fez a notícia de fato após receber uma manifestação que estimulou a redação do tal documento, mas se recusou a dizer ao Conselho Nacional do Ministério Público quem ou por que vias foi provocado a fazer essa notícia de fato. Disse apenas que foi por via “informal”.

Nove dias depois, no dia 29 de abril, antes de qualquer parte ser citada ou ter conhecimento do incipiente procedimento investigatório, o repórter Thiago Bronzatto, então na revista Época, também pertencente às Organizações Globo já estava sabendo da existência da notícia de fato, e obteve formalmente o documento, como prova protocolo no Ministério Público do Distrito Federal.

Já no dia seguinte, Época foi às bancas levando uma capa espalhafatosa, onde mentiu ao dizer que se tratava de uma investigação coletiva do MPF-DF o que era nada mais do que uma simples notícia de fato, feita por um único procurador, a partir da própria imprensa. A matéria, que contém vários erros jamais corrigidos pela revista, (http://www.institutolula.org/as-sete-mentiras-da-capa-de-epoca-sobre-lula) ampliou e muito a tese sem fatos do procurador e estimulou o avanço do procedimento inicial a partir de uma reportagem mentirosa.

O inquérito, que segundo Época teria sido aberto em abril, foi efetivamente aberto apenas em julho, por um procurador substituto, antes do prazo dado pela procuradora titular do caso para receber os documentos que ela mesmo tinha solicitado ao ex-presidente para análise ( http://www.institutolula.org/nota-a-imprensa-sobre-abertura-de-inquerito) e 40 dias antes do término do prazo de procedimento inicial estipulado pela própria procuradora.

A notícia da abertura do inquérito, então, foi vazada para a Globonews, das mesmas Organizações Globo, no dia 16 de julho de 2015.

A partir dali, investigação do Ministério Público se estendeu por 14 meses, a consumir recursos públicos. No processo, vazaram para a imprensa telegramas diplomáticos secretos do Estado brasileiro sem nenhuma relação com o tema investigado, com consequências para a imagem do Brasil no exterior, para a diplomacia brasileira. Levantaram todas as viagens de Lula para o exterior após a presidência – qual era o avião, companheiros de viagem, dia e local de saída e chegada. A revista Época foi a principal beneficiada dos vazamentos, com ao menos duas capas (sobre Cuba e África) com muitas insinuações, danos às relações internacionais, mas sem nenhum crime encontrado.

Época, “patrona” da ação na imprensa, também teve acesso a documentos do processo antes dos advogados de defesa, violando o sigilo da Justiça em que corria a investigação. Um desses acessos, ilegal, foi dado pelo procurador Douglas Kirchner, que depois foi demitido do Ministério Público não por isso, mas pela acusação de agredir e torturar sua ex-mulher (http://www.conjur.com.br/2016-abr-06/cnmp-demite-procurador-republica-batia-mulher).

O Conselho Nacional do Ministério Público não puniu o vazamento de informações protegidas por segredo de justiça. Os 14 meses de investigação jamais confirmaram a tese inicial de “tráfico de influência internacional” que estava na notícia de fato. Mas os procuradores já estavam presos à primeira mentira e reféns da imprensa.

Em dezembro de 2015, derivaram a investigação em um inquérito da Polícia Federal para investigar o filho do irmão da primeira esposa de Lula, Taiguara dos Santos, apresentado como milionário em matéria da revista Veja, por contratos da empresa Exergia com a Odebrecht para obras em Angola.

Embora não tenha detectado nenhum centavo da Exergia nas contas de Lula, nem tenha sido capaz de apontar qualquer ato ou conduta ilegal concreta do ex-presidente, durante a presidência ou depois dela, o Ministério Público Federal, após toda essa investigação, denunciou Lula por corrupção, tráfico de influência no Brasil e lavagem de dinheiro por conta dos contratos da empresa Exergia com a Odebrecht em Angola (a ampla maioria deles, contratos entre duas empresas privadas, sem nenhum recurso brasileiro direto ou indireto).

A tese criativa era de que Lula teria armado um esquema ao longo de sete anos, envolvendo três países diferentes (Brasil, Angola e Portugal) e mais de 7 bilhões de reais de liberação em créditos para ter, em troca, o pagamento de alguns meses do plano de saúde do seu irmão por Taiguara. Não faz o menor sentido, mas é essa a acusação na denúncia.

O Ministério Público, também após 14 meses de investigação, afirmou que as palestras de Lula em Angola em 2011 e 2014 seriam “supostas”, não teriam comprovação de terem sido feitos, apesar de terem informações sobre data, local e foto das palestras, e de existirem vídeos registrando os eventos.

Não é difícil adivinhar qual veículo de imprensa foi agraciado com a informação em primeira mão de que Lula seria denunciado para explicar eventuais irregularidades na liberação dos créditos. Claro que foi a revista Época.

Se a investigação durou longos 14 meses sem chegar em lugar nenhum, a denúncia foi aceita pelo juiz em apenas três dias, sendo que um deles era feriado. A defesa do ex-presidente prepara a resposta à acusação, onde irá evidenciar os devaneios da peça acusatória do Ministério Público, produzida dentro da lógica do chamado lawfare (Guerra Jurídica) para atender às demanda da imprensa, não do devido processo legal.

Esse procedimento se repete em outros casos. Foi o jornal O Globo que publicou, em dezembro de 2014, que Lula seria dono de um apartamento “tríplex” no Guarujá. Apesar das Organizações Globo martelarem que o apartamento 164-A do Condomínio Solaris seria de Lula, a Justiça de São Paulo e o próprio condomínio Solaris, em ação na Justiça de São Paulo, que cobra condomínios atrasados e podem levar a propriedade a leilão, já reconheceram que o apartamento é da OAS.

Mas como a Globo agora vai admitir que errou? Vai dar igual direito de resposta a quem ofendeu de maneira tão feroz e sistemática? Como vai escapar dessa situação? A Globo ainda não pediu desculpas nem pela edição do debate de 1989…

A busca por holofotes ao acusar Lula é tão grande que apenas a história desse apartamento envolve uma disputa entre dois Ministérios Públicos – o Federal do Paraná, com Deltan Dallagnol, e o Estadual de São Paulo, com Cássio Conserino – que fazem acusações diferentes, contraditórias uma com a outra, e ambas sem provas em relação ao apartamento (http://lula.com.br/um-apartamento-duas-denuncias-nenhuma-prova) . O Jornal Nacional deu nove minutos para a acusação de Conserino, outros dez para a acusação de Dallagnol. Nenhum registro sobre a Justiça de São Paulo reconhecer a OAS como dona do apartamento. Ou para as contradições entre as duas acusações que tiveram tanta publicidade no principal telejornal do país.

É este é o ambiente de massacre midiático, guerra jurídica e pressa desmedida para obter uma condenação de Lula em segunda instância antes das eleições de 2018. Uma parceria público-privada contra a democracia e o Estado de Direito.

Lula: "há uma parceria público privada entre a Justiça e a Globo" – TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

18/09/2016

Deu química

Lavoisier - hotel parisAlém de ternos em Miami, nossa plutocracia também importa powerpoint made in USA! Quem resolve seguir os script da CIA, só tem de se adaptar o roteiro. Não é só o dedo, Tio Sam já estão com a mão enterrada nesse buraco.

Guardei na memória dos meus tempos de colégio uma frase do químico francês, Lavoisier: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".

Está dando química entre os quinta coluna tupiniquins e seus mentores ianques. Mas acho que seja uma outra frase das vítimas do terror francês que faz a obsessão da caça ao grande molusco: “Não bastará um século para produzir uma cabeça igual à que se fez cair num segundo."

Eles acreditam que decepando a cabeça do Lula a esquerda demoraria um século para se reconstruir no Brasil.

"Nada se cria, tudo se transforma"

A inspiração de Dallagnol para seu power point velhaco. Por Paulo Nogueira

Postado em 17 Sep 2016 – por : Paulo Nogueira

Imitador barato

Imitador barato

O procurador Deltan Dallagnol não é apenas espalhafatoso, exibicionista e, convenhamos, tolo.

É um também um plagiador. Um imitador. E o que é pior: um copiador de coisas ruins.

Veja a imagem abaixo.

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É parte de um power point apresentado, algum tempo atrás, por um procurador americano para condenar um acusado. Reparou na semelhança?

A sentença foi anulada exatamente por causa daquele slide. Foi considerado uma peça destinada a “manipular os jurados”.

O uso de power points nas acusações tem sido crescente criticado nos meios jurídicos americanos. Num artigo, essa estratégia foi classificada, no título, como a “maneira mais vil para os procuradores conseguirem um veredito de culpa”. Você pode ver o texto aqui.

Pelo menos dez sentenças foram anuladas, nos últimos anos, porque os tribunais americanos consideraram que as regras do julgamento justo foram violadas pelo emprego de power points “altamente inflamáveis”.

O expediente já está sendo chamado de “advocacia visual” pelos acadêmicos americanos da área de direito.

Um advogado definiu assim os power points. “Todos nós sabemos o que os comerciais publicitários podem persuadir as pessoas num nível subconsciente. Mas não me parece que a justiça criminal tenha interesse em ingressar nessa esfera.”

E é dentro desse quadro que Dallagnol e companheiros trazem para o Brasil uma prática que nos Estados Unidos é cada vez mais questionada.

Dallagnol achava que estava sendo “moderno”. Não. Estava sendo inepto. Estava chegando com atraso a um expediente que onde surgiu, os Estados Unidos, já resulta em anulações de sentença e é objeto de estudos críticos dos estudiosos do Direito.

Por tudo isso, mereceu todo o esculacho que recebeu, expresso nos memes que inundaram as redes sociais.

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Paulo Nogueira

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Diário do Centro do Mundo A inspiração de Dallagnol para seu power point velhaco. Por Paulo Nogueira

08/08/2016

Cortina de fumaça por queima de estrume

Bastou começar a assar a batata dos quadrilha que tomou de assalto o cofre do Planalto Central que a mídia começa abrir as cortinas para jogar fumaça. Puro diversionismo. Todo mundo já sabe das patifarias do PSDB. Como gravou o Sérgio Machado, ficou dez anos no PSDB, não sobra ninguém. Mas como fazem parte da cleptocracia aceita pela plutocracia, diversionismo foi feito pra isso, sim

O PSDB, o inimputável, não rouba só os cofres públicos. Rouba também a merenda das crianças pobres da periferia. Mas a notícia ganha novos ares apenas para camuflar outros propósitos. Para os grupos mafiomidiáticos o golpe paraguaio não pode naufragar.

Nestas horas sempre lembro do deputado Jorge Pozzobom, do PSDB gaúcho. “- Podem me processar, como não do PT não corro o risco de ser preso”…

Pelo andar dos vazamentos vem aí a criação de grande factóide para justificar a prisão do Lula. Sim, Lula, sendo de São Paulo, deveria saber que o PSDB estava roubando a merende. Se sabia e não fez nada para impedir, é cumplice. É a prova que faltava para justificar sua prisão.

Cheque mostra propina da merenda, diz investigação

REYNALDO TUROLLO JR.
DE SÃO PAULO

08/08/2016 02h00

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Um cheque apreendido pela Operação Alba Branca, que apura um suposto esquema de desvios na compra de merenda para escolas públicas em São Paulo, demonstra, segundo investigadores, que a cooperativa suspeita de fraudar licitações pagou a ex-assessores do presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB).

O cheque da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar) no valor de R$ 50 mil, ao qual a Folha teve acesso, foi feito em nome de José Merivaldo dos Santos, assessor do gabinete de Capez de 2010 a 2011 e da liderança do PSDB na Assembleia de 2013 a 2015.

Editoria de Arte/Folhapress

CAMINHO DO DINHEIROInvestigados na máfia da merenda, assessores de Fernando Capez (PSDB) teriam recebido pagamento de propina

Além do cheque, há um contrato de gaveta feito entre a Coaf e outro ex-assessor de Capez, Jéter Rodrigues Pereira, que trabalhou no gabinete do tucano de 2013 a 2014.

Pelo contrato, de R$ 200 mil, a Coaf conferiu a Pereira a "condição de consultor para sua relação comercial junto à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo".

Para os investigadores, tratam-se do cheque e do contrato de parte da propina.

Editoria de Arte/Folhapress

CAMINHO DO DINHEIROInvestigados na máfia da merenda, assessores de Fernando Capez (PSDB) teriam recebido pagamento de propina

A Alba Branca investiga negócios entre a Coaf e a Secretaria de Educação do governo Geraldo Alckmin (PSDB) para fornecimento de R$ 11,4 milhões em suco de laranja. A operação apura também negócios entre a entidade e dezenas de municípios.

A parte da investigação relativa ao governo está sob responsabilidade da Procuradoria-Geral de Justiça, órgão máximo do Ministério Público, por envolver Capez, que tem foro especial.

PARCELADO E SIGILOSO

O contrato de gaveta entre a Coaf e Pereira, assessor de Capez à época, é de 25 agosto de 2014, período eleitoral.

O documento menciona o cheque de R$ 50 mil que seria para pagar a primeira parcela do valor acordado. Isso indica, ainda segundo a investigação, que Merivaldo e Pereira atuariam juntos.

Embora tenha sido emitido pela Coaf em 2014, o cheque era pré-datado para 20 de março de 2015. Conforme depoimento do ex-presidente da cooperativa Cássio Chebabi, esperava-se que nessa data o Estado já estivesse pagando pelo suco e o caixa da Coaf estivesse "cheio".

A entidade havia vencido um edital da Secretaria de Educação, mas o negócio estava travado e só foi efetivado a partir de abril de 2015, após uma nova concorrência.

O cheque chegou a ser depositado por Merivaldo em sua conta pessoal, mas voltou porque não tinha fundos, segundo a investigação.

A cláusula sétima do suposto contrato de propina estipulava que os repasses seriam feitos à medida que o Estado pagasse pelo suco.

"As partes obrigam-se a manter a mais absoluta confidencialidade de todas as informações, dados e documentos", estipulava a cláusula nona do contrato.

Ainda conforme o documento, os negócios fechados entre a Coaf e o governo deveriam ser informados à Paciello Consultoria, atribuída à advogada Vanessa Paciello Laurino, para que fossem feitos os pagamentos a Pereira.

Vanessa é apontada por investigadores como cunhada do lobista Marcel Ferreira Julio, que atuava para a Coaf nos negócios junto ao Estado.

FILHOS

Em abril, Pereira revelou à Folha a existência do contrato de gaveta. Ele disse que aceitou assinar porque, posteriormente, o negócio passaria para a Thiago Merivaldo dos Santos Biodegradáveis, empresa de um dos filhos de Merivaldo, cujo objeto social vai de venda de perfumaria e eletrônicos a "preparação de documentos".

Essa firma chegou a ter as atividades cassadas em 2013, mas permanece aberta na Junta Comercial e na Receita.

Servidor de carreira da Alesp, Merivaldo é conhecido na Assembleia como "Doutor". Seu filho Thiago e sua filha, Ana, tiveram cargos comissionados na Casa –ela, na liderança do PSDB até abril passado.

OUTRO LADO

O ex-assessor do deputado estadual Fernando Capez (PSDB), José Merivaldo dos Santos, negou que o cheque seja de propina ou relacionado à Coaf. "Esse cheque foi de uma dívida que me deram", afirmou.

Confrontando com a informação de que a reportagem tinha uma cópia do cheque, o ex-assessor indicou seu advogado para falar, mas não forneceu nome nem contato dele.

Merivaldo, que está de licença médica há cerca de cinco meses, recusou-se a falar sobre a empresa de seu filho –que, segundo o outro ex-assessor, Jéter Rodrigues Pereira, assumiria os negócios do contrato com a Coaf.

Segundo Merivaldo, essa empresa já está fechada.

Pereira não quis comentar o teor do contrato de gaveta que, segundo a investigação, foi assinado por ele.

Em abril, em entrevista à Folha, ele havia dito que firmou o documento sob orientação de Merivaldo, que tinha "mais experiência nesse tipo de trabalho" de consultoria.

A assessoria de Fernando Capez, presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, afirmou que o deputado "tem todo o interesse na apuração, sempre esteve e sempre estará à disposição para esclarecer o que estiver a seu alcance".

A Secretaria Estadual de Educação afirmou, em ocasiões anteriores, que o negócio fechado com a Coaf, após a abertura do segundo edital, foi mais vantajoso para os cofres públicos do que teria sido após o primeiro edital.

"Em setembro de 2013 houve uma chamada pública que foi cancelada. Um ano depois, a [nova] chamada registrou uma redução no preço de 8,3% para unidades de 200 ml –saindo de R$ 1,56 para R$ 1,43– e de 1,61% nas unidades de 1 litro, saindo de R$ 6,20 para R$ 6,10", afirmou.

A Folha não localizou a advogada Vanessa Paciello.

29/09/2015

Corrupção generalizada na República das Araucárias

PARANÁDe cabo a rabo, de fio a pavio, a República das Araucárias não é República, é Ré Pública. Então, ai que ódio do PT!

Tudo culpa do PT, da Dilma e do Grande Molusco. A Folha até mostra a corrupção, mas não criminaliza os corruptos. Tudo é lavado, no melhor estilo HSBC, na linguagem mais asséptica possível. Quase como se estivesse pedindo perdão por mostrar o de sempre. Como não há ninguém do PT na reportagem, faz-se de conta que é um problema menor. Agora comparece-se o que está nas entrelinhas da reportagem com a condenação à José Genoíno. Pelo teoria do domínio do fato aplicada ao José Dirceu teriam de fechar o Estado do Paraná entrega-lo ao Paraguai. E ainda pedirem desculpas pelo presente de grego…

Não é que não haja corruptos no PT. Não se trata de tapar o sol com a peneira, mas observa-se o tratamento diferenciado quando a corrupção é praticada pelos queridinhos da grupos mafiomidiáticos. Não criminalização dos partidos envolvidos, muito menos e cobrado dos líderes partidários explicações a respeito da corrupção praticada por seus membros.

Por que ninguém cobra do Fernando Francischini que explique o que seu partido, o Solidariedade, está fazendo no Paraná para punir seus corruptos. Neste caso, não é só a mídia que de forma vexaminosa se mostra solidária com os corruptos, o partido do Francischini também faz jus ao nome. Por que não cobram do governador Beto Richa? Seria porque ele é do PSDB?

Fica por demais evidente que a obsessão em marcar na paleta do PT como partido corrupto diz respeito à uma prática surrada de julgar os outros tomando a si por medida. É diversionismo, uma cortina de fumaça para encobrir os que sempre se locupletaram com a corrupção. Quando atacam o PT, não se trata de combater a corrupção, querem apenas eliminar a concorrência da corrupção.

ONGs fraudulentas fazem papel de prefeituras no PR

TCE quer devolução de R$ 82 mi repassados a entidades por municípios

Entre casos examinados pelo tribunal de contas estão organizações com endereços fictícios ou conexões políticas

ESTELITA HASS CARAZZAIDE CURITIBA

Elas recebem milhões do poder público. Não pagam impostos, e algumas não têm sequer funcionários. Formaram no interior do Paraná o que o TCE (Tribunal de Contas do Estado) classificou de "indústria de ONGs", que assumem tarefas de prefeituras e atuam de forma fraudulenta.

Nos últimos três anos, organizações sem fins lucrativos movimentaram ao menos R$ 400 milhões em contratos com prefeituras do Estado. O TCE ordenou que 12 delas devolvam R$ 82 milhões e aplicou R$ 7 milhões em multas.

"É um filão. O dinheiro escoou diretamente para o bolso de alguém", diz o presidente do TCE, Ivan Bonilha.

Na prática, as Oscips (organizações de interesse público) administram hospitais, contratam médicos e assistentes sociais, fazem a limpeza das ruas e cuidam de campanhas contra a dengue.

Tudo é feito sem licitação, por termos de parceria, que são previstos em lei.

"O modelo é constitucional, isso foi resolvido pelo STF [Supremo Tribunal Federal]", diz o advogado e consultor em terceiro setor Fernando Mânica. "O problema é que há uma lacuna legislativa, que abre caminho para a apropriação indevida por pessoas mal-intencionadas."

Entre as 12 Oscips condenadas pelo TCE, em pelo menos um caso, do Instituto Confiancce, auditores identificaram a subcontratação de empresas fantasmas, que ficavam no meio de um matagal ou em endereços fictícios.

Em outros casos, há vínculos políticos entre as organizações e gestores públicos.

Em São Miguel do Iguaçu, o Instituto Confiancce subcontratou, em 2010, a empresa de um vereador, Marquinhos Murbak (SD), para a limpeza das ruas da cidade.

O prefeito à época, Armando Polita (PMDB), orientava como e quando seriam feitos os pagamentos. Eles negam irregularidades.

Em Corbélia, a fundação da Indecorb foi prestigiada pelo então prefeito Eliezer Fontana (PP) –que, em seguida, firmou com a ONG parceria de R$ 5,8 milhões nas áreas de saúde e assistência social.

"Fica evidente que ela foi criada para atender os interesses da administração municipal", escreveram os auditores. O ex-prefeito, que deve recorrer, nega e diz que a prestação de serviços foi comprovada.

Nesta semana, o TCE encaminhou ao Ministério da Justiça pedido para que oito Oscips tenham sua certificação cancelada –o que, atualmente, as isenta de impostos.

A lista inclui organizações que foram multadas pelo órgão 18 anos atrás. Pelo menos seis delas já foram acionadas na Justiça estadual.

27/06/2015

Retrato falado (e escrito) do banditismo da Folha

O ódio com que atacam Lula denuncia um esquema gigantesco de apropriação do Estado ao modo mafioso. Nem Al Capone agia com tanta ousadia e desenvoltura com que agem os assoCIAdos do Instituto Millenium. E tudo para que empresas como a Chevron possam se apropriar do pré-sal.

Para entender a caça a Lula, Dilma e o PT basta verificar o modus operandi da máfia que, à pedido das sete irmãs petrolíferas, sumiu com o Ministro da Energia italiano, Enrico Mattei! Somente em 2005 se conseguiu chegar à prova de que não foi acidente, mas atentando.  

Após a Segunda Guerra Mundial recebeu a tarefa de liquidar a Azienda Generale Italiana Petroli Agip, a empresa estatal de petróleo criada pelo regime fascista. Porém, ao contrário do previsto, Mattei concentrou e aumentou a antiga estrutura sob a nova denominação de Ente Nazionale Idrocarburi (ENI).

Sob sua direção, o ENI negociou importantes concessões de petróleo com o Oriente Médio bem como acordos comerciais relevantes com a antiga União Soviética, ajudando a quebrar o oligopólio das Sete Irmãs, que dominavam a indústria do petróleo em meados do século XX. Mattei introduziu também o princípio segundo o qual o país possuidor das reservas exploradas receberia 75% dos lucros.

Enrico Mattei, que se tornou uma figura poderosa na Itália, era um democrata-cristão de esquerda e foi membro do Parlamento italiano entre 1948 e 1953.

Faleceu em um misterioso acidente aéreo em 1962. Em 2005 foi descoberto a natureza dolosa do acidente, que foi provocado mediante colocação de bomba a bordo do avião.

O relato (quase desenhado) da má-fé da Folha, por Conceição Lemes

26 de junho de 2015 | 10:54 Autor: Fernando Brito

folhamaluco

Dispensa comentários, porque as imagens fornecem ao texto quase que um desenho da narrativa, o artigo escrito por Conceição Lemes no Viomundo sobre o circo armado pela Folha – e por boa parte da mídia – em torno do palerma (ou provocador) que impetrou o tal patético “habeas corpus” em favor de Lula que, como disse o próprio desembargador que negou seguimento à pataquada jurídica. Só serve para  “expor e prejudicar” o ex-presidente.(veja aqui).

Desejo que um transtornado, que já impetrou 150 (!!!) habeas corpus – marca que poucos advogados conseguiram atingir com anos e anos de carreira, ao qual,  de imediato, toda a grande mídia atendeu.

Coube à Folha erguer o mastro principal do circo, o que Conceição fotografa,  em detalhes, para reconstruir o “passo a passo” de uma sordidez.

Leia o texto que reproduzo, com suas imagens, tomando apenas a liberdade de reduzir o título:

A Folha e o maníaco do HC

A má-fé da Folha de S. Paulo é sem limite.

A cada dia que passa, o jornal que serviu à ditadura militar, se afunda mais no esgoto.

Nesta quinta-feira, 25 de junho, protagonizou mais uma patifaria.

Folha 1Primeiro, o jornal dá como  manchete  que “Ex-diretor ligado a Lula continuará preso, decide juiz”.

Refere-se a Alexandrino Alencar.

“Ele era diretor de Relações Institucionais da Odebrecht. E nessa condição acompanhou Lula em palestras da empresa, quando o ex-presidente já havia deixado o cargo”, explica José Chrispiniano, assessor de imprensa do Instituto Lula. “Apenas isso.”

Só que a Folha, como a mídia em geral, o liga a Lula como “amigo”, para forçar a versão que lhe interessa, na tentativa de incriminar o ex-presidente.

Depois, coloca como manchete da capa que Lula havia pedido um habeas corpus preventivo à Justiça.

Na versão, postada nesta quinta-feira, às 11h25, a Folha afirma que Lula pediu à Justiça para não ser preso por juiz da Lava Jato. Ou seja, a Folha assume como verdade a notícia de que Lula é o autor do habeas corpus.

Detalhe: sem ouvir o Instituto Lula ou o ex-presidente sobre a veracidade da informação.folhatwitter

A Folha publica a mesma notícia no twitter, assumindo, de novo, como verdade que Lula é o autor do habeas corpus.

Cerca de uma hora depois a Folha muda a versão. Afirma que “Habeas corpus pede que Lula…” e não mais “Lula pede”. Detalhe: sem dizer aos leitores que a sua informação inicial era mentirosa.

Na capa, o UOL noticia: Instituto Lula diz que não impetrou habeas corpus. Propositalmente dá margem ao leitor a ficar em dúvida com a explicação do Instituto Lula. É como se IMG_1392-001afirmasse: “se o Instituto Lula diz, pode ser que esteja mentindo”.

A Folha, além de não ter ouvido o Instituto Lula — o outro lado, é regra básica do jornalismo — não teve a menor preocupação em saber quem impetrou o mandato.

Apenas numa atualização às 13h02, surge o nome de Maurício Ramos Thomaz, de Campinas, como o verdadeiro autor:

Folha 5

A Folha não se dá por vencida nem mesmo diante do conteúdo do habeas corpus do Maurício Thomaz. Vejam o trecho abaixo. Tirem as suas próprias conclusões.

Pior. Como habeas corpus não foi impetrado pelo ex-presidente Lula, a Folha tenta, obliquamente, ligar Maurício Ramos Thomaz a fatos relacionados a petistas.

888272327c4e0900650aa8c9184d9bf5Só que “esquece” de pesquisar direito.  Thomaz é maníaco por HCs.

O autor é fã de Diogo Mainardi. Num processo movido pelo jornalista Paulo Henrique contra o ex-colunista da Veja, Thomaz entrou com habeas corpus em favor de Mainardi, para livrá-lo da condenação. E perdeu.

Em e-mail à ombusdman da Folha, José Chrispiniano, assessor de imprensa do Instituto Lula, denuncia a irresponsabilidade do jornal.

Cara ombusdman,

Bom dia. Segue abaixo matéria Folha 4da Folha de S. Paulo. Ela foi depois alterada, mas não importa, porque foi ao ar atribuindo de maneira irresponsável informações não checadas. Nenhum desses repórteres do jornal nos contatou (outros dois, Andreia Sadi e Bruno Boghossian nos contataram para checar). Eles checaram apenas com a assessoria de imprensa do TRF-4. Não checaram a autoria do Habeas Corpus. Já sabemos que a suposta regra de outro lado no Manual da Folha e da checagem de informações é relativa quando se refere ao ex-presidente Lula. Mas o jornal, na figura desses dois repórteres, passou agora de qualquer limite.

Atenciosamente,

José Chrispiniano

Que a Folha quer ver Lula na cadeia, o PT banido e a presidenta Dilma defenestrada, não há a menor dúvida.  Todos nós sabemos disso.

A questão é: para conseguir os seus objetivos, quantas mais mentiras a Folha publicará? Até onde o jornal de Otavinho Frias afundará nos seus dejetos?

O relato (quase desenhado) da má-fé da Folha, por Conceição Lemes | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

19/12/2014

Achou Graça, agora Ary, Bernadinho!

Filed under: Aécio Neves,Ary Graça,Bernardinho,CGU,Corrupção,PSDB — Gilmar Crestani @ 8:14 am
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Sempre que o PSDB instrumentaliza o esporte, o instrumento cai em desgraça!

patricia amorin bernardinho

Bernardinho ganhou tudo em quadra e na conta, tudo por obra e Graça do seu Ary. O título do livro Transformando Suor em Ouro, explica aquela piada de como os Rothschild  ficaram ricos. Com a minha, a tua e a nossa grana, o Ary Graça transformou o suor do Bernardinho em ouro.

E quem foi que descobriu o rombo? A CGU, criada pelo ex-presidente Lula. Como sempre acontece, são os mesmos que aparecem de dedo em riste para culpar os outros. Puro diversionismo. Ao apontar para os outros buscam distrair a atenção sobre as próprias falcatruas.

Nada como um dia depois do outro.

Aécio,Bernardinho, Nalbert,Sheila,Dani, Ari Graça e o roubo de mais de R$ 30 milhões do Volei Brasileiro
AÉCIO TEM AMIGO QUE ARROMBOU EM R$ 30 MILHÕES O VÔLEI, QUE ACABA DE SUSPENDER O PATROCÍNIO DO BANCO DO BRASIL (do Plantão Brasil)

Ary Graça, presidente da Federação Internacional de Vôlei e ex-presidente da CBV.

Agora eu pergunto ao atletas Aécegos: Como ficam as declarações de vocês sobre Dilma e o PT, que investem no Esporte como nunca, trazendo para o Brasil a Copa do Mundo e a Olimpíada? Onde esta o verdadeiro ladrão?

Aécio,Bernardinho, Nalbert,Sheila,Dani, Ari Graça e o roubo de mais de R$ 30 milhões do Volei Brasileiro | Luizmuller’s Blog

05/11/2014

Remake dos 3 patetas: Gilmar Mendes, Bolsonaro & Lobão

Gilmar Mendes em reunião de sua bancada política. Coincidência, todos derrotados nesta eleição. Por aí se explica a perda de rumo de um político sem rumo, mas estacionado dentro do STF como fusca em fundo de lago seco. Dos seus comandados na foto, Simon, Ana Amélia, Aloysio Nunes, Álvaro Dias, et alii, todos derrotados na última eleição. A derrota dos parceiros deixou Gilmar Mendes ainda mais demente, cuspindo preconceito contra a Venezuela e preparando a pauta para a próxima edição da Revista Veja.

Gilmar Mendes não absorve derrotas. Derrotado no TSE, chamou aquela corte de Tribunal Nazista. Perdeu com todos os candidatos do PSDB, atacou Lula e agora Dilma.

A pergunta que não quer calar: quantos amigos de Gilmar Mendes o povo já afastou da política? FHC, Carlinhos Cachoeira, Demóstenes Torres, Agripino Maia, Heráclito Fortes, Jorge Bornhausen, ACM, Luiz Estêvão, José Roberto Arruda… e mais não digo porque a lista é grande, o tempo é curta e a derrota dos correligionários do jagunço de Diamantino é doce…

Gilmar Mendes comanda reunião partidária

Gilmar Mendes, o Lobão do STF, por Laura Capriglione

qua, 05/11/2014 – 08:16

do Yahoo

Gilmar Mendes, o Lobão do STF

Laura Capriglione

Por mais uma dessas descomposturas a que o país parece estar se acostumando, agora é o ministro Gilmar Mendes quem vem apresentar seu soco inglês no corredor polonês pós-eleitoral. Em vez da contenção e do aprumo que esperaria quem não o conhecesse, “avisou e denunciou” que o STF(Supremo Tribunal Federal) corre o risco de se tornar uma “corte bolivariana" com a possibilidade de governos do PT nomearem 10 de seus 11 membros a partir de 2016.

Trata-se de uma aleivosia. Irresponsabilidade sem fim.

Quando os 2.500 nostálgicos da Ditadura saíram em passeata por São Paulo, clamando pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, legitimamente eleita pela maioria dos brasileiros, de Gilmar Mendes não saiu um só arrufo em defesa da democracia. Em vez disso, ele agora surge para ajudar a agitar o espantalho de um tal “bolivarianismo”, como se o Brasil estivesse prestes a se converter em uma ditadura de esquerda.

Está em companhia de gente como Lobão e Eduardo Bolsonaro, deputado federal eleito por São Paulo (PSC), que em discurso disse que se seu pai, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), fosse candidato a presidente, ele teria “fuzilado” a presidente. Preparado para isso o filho já mostrou que está: compareceu ao ato com uma pistola enfiada no cinto, como se no faroeste vivesse.

Isso pode?

Entre outras delicadezas, a turma implorou pela “intervenção militar”, mandou “Dilma para a Cuba que a pariu”, ameaçou petistas que encontrou pelo caminho. Nem o CQC, a Rede Globo, a “Folha de S.Paulo” ou “Estadão” escaparam. E, sempre muito bem educadinha, a malta carregou faixa com os dizeres: “Pé na bunda dela. O Brasil não é a Venezuela.” Ela, no caso, é a presidente, uma senhora de 66 anos, diga-se.

Maus perdedores existem no gamão, no futebol, no bingo. E nas eleições.

Contê-los é tarefa de quem tem interesse em ver o jogo –no caso, o democrático—prosseguir.

Eis por que é simplesmente repugnante ver um ministro da mais alta corte do Brasil repetir palavras-de-ordem que são um chamamento à ruptura do Estado Democrático e de Direito.

Como o ministro Gilmar Mendes sugere que se evite “a possibilidade de governos do PT nomearem 10 dos 11 membros” do STF? Cassando o direito de a presidente fazê-lo é uma das respostas. Cassando a própria presidente é outra. Estendendo a idade-limite para a aposentadoria dos ministros, dos atuais 70 anos para 75 anos, é outra.

Em todos os casos, o que se pretende é ganhar no tapetão a eleição que se perdeu nas urnas.

O descalabro da entrevista que o ministro Gilmar Mendes deu à “Folha de S.Paulo” e publicada na segunda-feira (03/11) não fica nisso. Ofendeu os demais membros do STF ao falar sobre os riscos de a mais alta instância do Judiciário se transformar em uma “corte bolivariana”, sugerindo que todos se curvariam mansamente aos ditames do Executivo.

Convenientemente, ele esqueceu-se de que no julgamento do mensalão foi um tribunal formado em sua maioria por ministros indicados por petistas o que condenou a antiga cúpula do PT…

Não há nada, contudo, que demova o agitador. Para demonstrar sua tese, Gilmar Mendes sacou a história do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no Brasil a 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro no processo do mensalão. Pizzolato, como se sabe, ante a condenação, simplesmente fugiu para a Itália, onde por fim foi capturado.

Segundo Gilmar Mendes, exemplificando o risco do tal “bolivarianismo”, “já tivemos situações constrangedoras. Acabamos de vivenciar esta realidade triste deste caso do Pizzolato” [refere-se ao fato de a Justiça italiana ter negado a extradição dele para cumprir pena no Brasil pela condenação no mensalão].

Em seu afã de defender o indefensável, o ministro também atacou a Justiça italiana, ao acusá-la de tomar suas decisões movida por interesses alheios ao estrito cumprimento da lei. Seria “bolivariana” também a Justiça de lá? Nem Bolsonaro ousou tanto.

Se fosse pouco, Gilmar Mendes ainda se deu ao desfrute de comentar um caso que se encontra em fase de investigação, atropelando todos os ritos processuais. “Enquanto estávamos julgando o mensalão já estava em pleno desenvolvimento algo semelhante, talvez até mais intenso e denso, isso que vocês estão chamando de Petrolão. É interessante, se de fato isso ocorreu, o tamanho da coragem, da ousadia.”

Um apresentador de programa sensacionalista não faria diferente.

Por fim, como nunca poderia se tivesse o mínimo de apreço pela liturgia do cargo que ocupa, Mendes partiu para o bate-boca mais baixo, acusando o ex-presidente Lula de não ser um abstêmio: Será que ele “passaria no teste do bafômetro?”, indagou. Lula, para quem não sabe, não concorreu a nenhum cargo eletivo, não atropelou ninguém e nem sequer dirige automóveis.

Convenhamos, o Brasil merecia bem mais do que um ministro Lobão no STF.

Gilmar Mendes, o Lobão do STF, por Laura Capriglione | GGN

10/08/2013

A fabulosa fábula de Diego Escosteguy e sua pena de aluguel

Filed under: Diego Escosteguy,Pena de Aluguel — Gilmar Crestani @ 12:36 pm
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Como das outras vezes, a única coisa que se repete é a natureza do escorpião. E não se pode dizer que estamos em Época de rã…
Reportagem da Época foi cortina de fumaça para abafar o propinão tucano, mas não dura um dia

Estes documentos enfraquecem reportagem malfeita da revista Época:

http://www.senado.gov.br/comissoes/documentos/SSCEPI/DOC056.pdf

As organizações Globo parecem desesperadas com o propinão do Alckmin no metrô, pois a revista Época trouxe uma reportagem que lembra aquele caso do Rubney Quicoli.
O título da reportagem é "As denúncias do operador do PMDB na Petrobras", acusando gente do PMDB de receber dinheiro sobre contratos internacionais. Longe de mim colocar a mão no fogo por muita gente do PMDB, e alguns nomes são figurinhas carimbadas em escândalos, mas o problema é que esta reportagem especificamente não convence. No mínimo a estória está muito mal contada.
Feita por Diego Escosteguy, que produziu várias matérias na revista Veja antes das eleições de 2010 que foram desmentidas depois, se apoia apenas em uma suposta confissão de um ex-diretor da Petrobras, chamado João Augusto Rezende Henriques, e o texto de Escosteguy confessa que tudo pode ser mentira, ao terminar com a frase: "Investigações oficiais ainda são necessárias para apurar todas as suas denúncias". Ou seja, na prática confessou que, por enquanto, é um factóide, para servir de cortina de fumaça para desviar o foco do propinão tucano no metrô.
Detalhe: há um cheiro do dedo aecista por trás dessa reportagem.
A estória está tão mal contada que tem erros grotescos, que enumeramos abaixo:
1) A pista da reportagem, segundo Escosteguy, foi um contrato do escritório de advocacia de Brasília Cedraz &Tourinho Dantas que teria um contrato para receber uma comissão de uma empresa Argentina que comprou uma refinaria que a Petrobras tinha lá.
O que Escosteguy escondeu na reportagem, não se sabe com quais intenções, já que a informação é relevante, é que o escritório de advocacia citado é do filho do ministro Aroldo Cedraz do TCU, ex-deputado do PFL e amigo do velho ACM. Outro dono do escritório é o ex-deputado Sérgio Tourinho Dantas (PFL), primo do famoso banqueiro Daniel Dantas.
2) A partir desta "pista", Escosteguy não explica qual o elo de ligação com João Augusto Henriques, a fonte da reportagem, pois Henriques foi diretor da Petrobras Distribuidora no governo FHC, saindo em 1998.
3) O mais curioso é que, na narrativa de Escosteguy, João Augusto Henriques não se limita a acusar terceiros. Do nada, o jornalista diz que estava tomando um cafezinho com ele no Leblon, no Rio, buscando informações sobre o contrato citado, e ele resolve confessar que teria cometido crimes graves, como ser co-autor de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, etc. Na reportagem não tem documento nenhum sobre isso, só a narrativa da suposta "confissão". Se realmente existiu essa conversa, dificilmente ela será confirmada, como já aconteceu em outras reporCagens de Escosteguy, quando estava na Veja.
A não ser que Escosteguy tenha omitido que os crimes teriam sido cometidos não recentemente, mas na época em que ele estava na BR Distribuidora, no governo FHC, e já estejam prescritos.
Dedo aecista por trás da reportagem:
4) Outra omissão de Escosteguy é ter escondido o fato de João Augusto Henriques ter sido condenado pelo TCU (Tribunal de Contas de União) a devolver uma grana milionária e pagar multa de R$ 500 mil por uma operação danosa aos cofres públicos quando estava na Petrobras Distribuidora, no governo FHC. O Ministério Público também o investiga.
Detalhe: Essa condenação foi junto com Djalma Bastos de Morais, vice-Petrobras Distribuidora na época e, desde 1999, presidente da CEMIG, o que mostra sua proximidade com Aécio Neves.
Outra curiosidade é que fica evidente na reportagem Aécio mirando o PMDB de Minas, sobretudo o ministro da Agricultura de que defende manter a coligação com o governo Dilma
5) Escosteguy enfiou o PT no meio, em uma estória mirabolante de que a Odebrecht teria feito caixa-2 milionário para a campanha de Dilma em pleno ano de 2010, coisa difícil de acreditar, pois a empresa doou legalmente tanto para o PT, como para o PSDB, e não teria motivo nenhum para doar ilegalmente. Além disso, seria louca se fizesse fora da lei, depois de tudo o que aconteceu nos últimos anos, para arriscar a virar alvo de operações da Polícia Federal.
Por tudo isso, sem surgir alguma confirmação, essa reportagem não tem credibilidade nenhuma.

03/08/2013

“Mistério Púbico”

Nestas horas se vê de verdade por onda anda o Ministério Público. Mesmo tendo sido por meio do corruptor, o Ministério Público reluta em investigar a denúncia de corrupção. Alstom e Siemens vieram a público e confessaram, mas parece que o Ministério Público só quer investigar o que a Globo permitir. Se a mídia não é favorável, falece o entendimento do MP. Bons tempos em que o MP não se preocupava com a mordaça…

RENATO ANDRADE

Diversionismo

BRASÍLIA – A reação tucana às acusações da Siemens, sobre suposto aval dado pelo governo de São Paulo à formação de cartel para licitações de obras do metrô, revela uma velha prática diversionista.

A estratégia, usada por todo o espectro político brasileiro, é ignorar o conteúdo das denúncias e desqualificar a origem das informações.

Os tucanos resolveram poupar a gigante alemã –que delatou esquema do qual diz ter feito parte– e dispararam petardos contra o Cade, órgão responsável pela investigação de violações à livre concorrência.

O conselho serviu de bode expiatório para o governo federal petista, verdadeiro foco das críticas disparadas pelo secretário-chefe da Casa Civil paulista, Edson Aparecido.

O subordinado do governador Geraldo Alckmin acusou o Cade de ter se tornado "instrumento de polícia política" e de fazer um "vazamento seletivo" de informações, com o intuito de prejudicar o PSDB.

Tratar as denúncias da Siemens como uma espécie de Fla-Flu político entre velhos rivais é um desserviço à população de São Paulo, que conta com uma malha restrita de metrô e trens da CPTM superlotados.

É claro o temor entre os tucanos que a investigação, até agora restrita à formação do cartel, entre pelo caminho da improbidade administrativa, o velho mundo da propina.

Não há provas, até o momento, que sustentem acusações nesse sentido. Além disso, essa trilha, caso seja identificada, não ficará sob a responsabilidade do Cade.

Todas as autoridades envolvidas na apuração do cartel precisam prestar muito atenção ao que os executivos da Siemens revelaram até agora.

A multinacional esteve no centro de um dos maiores escândalos de corrupção da Alemanha, que gerou o pagamento de multas bilionárias e a troca do comando da companhia.

Diante dessa história recente, desclassificar o trabalho do Cade não parece ser uma grande ideia.

renato.andrade@grupofolha.com.br

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