Ficha Corrida

20/05/2015

Para proteger PCC, PSDB persegue Lula

pozzobomA blindagem do PSDB na velha mídia vem de longe. Mas vamos começar pela Folha, que em editorial admitiu que há proteção ao partido do Frias. Lá longe, quando Eliane Cantanhêde fazia parte dos celetistas da Folha, justificou a proteção por considerar o PSDB, ao contrário do PT, uma massa cheirosa

Antes, Judith Brito e a ANJ admitiram que os grupos mafiomidiáticos estavam na oposição ao lado do DEM/PSDB.

No âmbito das proteções institucionais os exemplos são exuberantes. A começar pela proteção mafiosa do então Procurador Geral Geraldo Brindeiro, também conhecido por Engavetador Geral. O MP, na pessoa do procurador Rodrigo De Grandis é só mais um exemplo da parcialidade de um órgão totalmente viciado em tucanar as investigações tucanas. Nem vamos falar em Gilmar Mendes, um jagunço a serviço do PSDB no STF.

A admissão literal pelo deputado tucano gaúcho, Jorge Pozzobom, de que tucano, ao contrário de petista, nunca é punido pelo Poder Judiciário entrou para o folclore do cinismo mais hipócrita da política desta direita golpista. Pior, denuncia um compadrio vergonhoso para quem tem vergonha na cara.

Como pode ter vergonha se o presidente do partido, Aécio Neves, acha natural dirigir bêbado e sem carteira? Ocupar cargo público em Brasília quando ainda era estudante no Rio de Janeiro. Com apenas 21 anos já era designado pelo tio Tancredo presidente da Caixa Loterias? Com 25 anos, graças à relação do tio Tancredo com José Sarney, ganhou duas rádios em Minas Gerais. É o mesmo sujeito que, governador, botou a irmã, Andrea Neves, para distribuir as verbas publicitárias para as rádios e jornais da família. Ela também distribuía para O Estado de Minas, e por aí se justifica a resposta deste grupo ao artigo do Mauro Chaves no Estadão(Pó pará, governador!) com o também antológico “Minas a reboque, não”.

A saga do Diadorim roseano continua com a distribuição de aecioportos pelas terras da família em Cláudio e Montezuma. Tio Quedo agradece! Não bastasse isso, mesmo depois de ter saído do governo de Minas, continuou usufruindo do transporte do helipóptero do Estado (http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/05/1623938-aecio-usou-aeronaves-de-minas-apos-deixar-governo-do-estado.shtml).

Os ataques do PSDB são puro diversionismo. Contando com a parcialidade da mídia organizada entorno do Instituto Millenium, o PSDB busca jogar nas costas do PT tudo que fez durante os 8 anos de FHC, nos governos do Choque de Gestão do Aécio em Minas, do Cássio Cunha Lima na Paraíba, do Antônio Imbassahy, Geraldo Alckmin em São Paulo, Beto Richa no Paraná e Yeda Crusius no RS.

Para esconder a epidemia de dengue, a crise d’água e o PCC em São Paulo, o PSDB persegue Lula. É o fator  2018 assombrando e potencializando a síndrome de abstinência de um partido que sobrevive com ajuda de aparelhos, aparelhos mafiomidiáticos.

Nem vamos entrar no terreno da transformação de Minas Gerais em centro de distribuição de drogas para o Nordeste, como divulgou a ADPF. A síndrome de abstinência, basta olhar para cara, não é só do Poder no Planalto Central.

Também, o que se pode esperar de um partido que vive a reboque de uma múmia traída pela própria amante, esse mercenário do EUA conhecido por FHC?!

‘PSDB, seu passado te condena’ bomba nas redes

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Campanha, convocada pelo PT em protesto à propaganda do PSDB e mobilizou as redes sociais com a frase "PSDB, seu passado te condena"; a hashtag foi a mais citada no Twitter no Brasil e ficou em quinto lugar no ranking mundial da plataforma; internautas compartilharam publicações com notícias negativas sobre a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e de outras lideranças tucanas, como o senador Aécio Neves (MG)

20 de Maio de 2015 às 06:32

247 – O PT reagiu à propaganda do PSDB e mobilizou as redes sociais com a frase "PSDB, seu passado te condena". A hashtag foi a mais citada no Twitter no Brasil e ficou em quinto lugar no ranking mundial da plataforma.

A campanha começou pouco antes do programa do PSDB ir ao ar, com publicações com notícias negativas sobre a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e de outras lideranças tucanas, como o senador Aécio Neves (MG).

Na peça, Aécio decidiu radicalizar ainda mais o discurso contra o Partido dos Trabalhadores e o governo da presidente Dilma Rousseff: "O Brasil precisa saber definitivamente quem roubou, quem mandou roubar e quem, sabendo de tudo, se calou ou nada fez para impedir", dirá o tucano na TV.

FHC também critica a "roubalheira" na Petrobras e diz que a "raiz da crise" atual está na eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

‘PSDB, seu passado te condena’ bomba nas redes | Brasil 24/7

18/05/2015

Jornal argentino descobre o que sempre soubemos: FHC é um mercenário!

Las opiniones de Cardoso son apreciadas por Washington, según los archivos revelados por Wikileaks.

Imagen: EFE

EL MUNDO › EN BRASIL, EL EX PRESIDENTE CARDOSO REDOBLO SU APOYO A LA OPOSICION VENEZOLANA

La diplomacia paralela no descansa

Lilian Tintori y Mitzy Capriles, esposas de los opositores presos López y Ledezma, fueron recibidas por Cardoso, quien se comprometió a visitar Venezuela. Para los socialdemócratas es urgente erradicar la política “ideológica y bolivariana”.

Por Darío Pignotti

Página/12 En Brasil

Desde Brasilia

De San Pablo a Nueva York, con la atención puesta en Caracas. El ex presidente y efímero ex canciller Fernando Henrique Cardoso ha redoblado su apoyo a la oposición venezolana procesada por instigar a la insurrección armada, sumándose a las presiones encabezadas por el español Felipe González, considerado persona no grata por las autoridades caraqueñas.

Cardoso y González, jefe del gobierno español hasta mediados de los años ’90, integran el Club de Madrid, embarcado en una escalada contra el gobierno de Nicolás Maduro, al que acusan de violar los derechos humanos por la detención de Leopoldo López y Antonio Ledezma.

La visita de Cardoso a Venezuela quedó por lo pronto suspendida, dado que Felipe González frenó provisoriamente el viaje que estaba agendado para hoy, según las informaciones recogidas al cierre de esta crónica.

“No no nos equivoquemos, el Club de Madrid no es Felipe González, ni José María Aznar, ni Alvaro Uribe, ni Fernando Henrique Cardoso, el que realmente lo dirige es Obama, él es el dueño de ese circo”, afirmó el defensor del Pueblo de Venezuela, Tarek William Saab, en diálogo con Página/12, cuando aseguró que su gobierno respeta las garantías de los presos.

Lilian Tintori y Mitzy Capriles, esposas de los opositores presos López y Ledezma, fueron recibidas por Cardoso en el instituto que lleva su nombre, en San Pablo. Durante el encuentro Cardoso se comprometió a visitar Venezuela, informó ayer el sitio de noticias UOL, del diario Folha de S. Paulo. Se llegó a especular con que el líder histórico del Partido de la Socialdemocracia Brasileña (PSDB) podría viajar desde Nueva York, donde recibió el premio a la personalidad del año junto Bill Clinton, con quien cultiva una amistad desde los tiempos en que ambos eran presidentes.

Diez días atrás Brasil fue escogido por los enemigos de Maduro para una ofensiva diplomática que incluyó un encuentro con Aécio Neves, candidato presidencial del PSDB en 2014. El senador Neves calificó como “bochornosa” la posición de Dilma Rousseff ante la crisis venezolana y anunció que viajará al país caribeño junto a otros parlamentarios.

Rousseff es parte del Grupo de Amigos de Venezuela, junto a Colombia y Ecuador, creado a instancias de la Unasur, que trabaja para descomprimir la crisis y la realización de elecciones parlamentarias este año.

Para Neves Venezuela vive bajo una “dictadura”, circunstancia que legitima cualquier estrategia para desalojarla del Palacio de Miraflores, una posición en la que no se disimula el apoyo a la desestabilización violenta que en 2014 dejó 43 muertos, en su mayoría militantes chavistas y miembros de las fuerzas de seguridad.

Cardoso también ha pedido mano dura con Maduro y llegó a decir que el Palacio del Planalto –presidencia– ha sido “omiso” ante Maduro. Las opiniones de Cardoso son apreciadas por Washington, según se desprende de varios documentos liberados por Wikileaks en los que se liberaron reportes diplomáticos. Según indican esos papeles, hubo varias reuniones de funcionarios norteamericanos en el Instituto Fernando Henrique Cardoso, y en algunas fue analizada la situación de Venezuela y cuestionada la posición “tolerante” de los gobiernos del Partido de los Trabajadores.

En otros encuentros entre norteamericanos y dirigentes socialdemócratas hubo opiniones críticas sobre la legislación petrolera que fortaleció a Petrobras. Y los interlocutores del PSDB prometieron trabajar para reformarla y garantizar más ventajas a las multinacionales.

Lula y Correa

Los gestos de Cardoso, Neves y la derecha brasileña en respaldo a la oposición venezolana se inscriben en una serie de movimientos dirigidos a lo que el ex presidente Lula denominó como intento de restaurar “un nuevo ciclo conservador” en la región. Lula admitió el riesgo de que las fuerzas conservadoras retomen el poder en una región conmocionada por intentos de desestabilización de gobiernos constitucionales.

Coincidió con el alerta pronunciado recientemente por el mandatario ecuatoriano Rafael Correa sobre los ataques lanzados contra “los gobiernos progresistas de nuestra América que están tratando de cambiar las cosas”.

Cardoso tuvo conceptos severos contra los gobiernos del PT al recibir la condecoración en Nueva York y esta semana posiblemente acusará a Lula de haber tenido conocimiento de casos de corrupción, según adelantó ayer el diario Folha de S. Paulo.

Para los socialdemócratas es perentorio erradicar esta política externa “ideológica y bolivariana”, al tiempo que legisladores de esa agrupación exigen la creación de una comisión que investigue el préstamo del Banco Nacional de Desarrollo Económico y Social para construir el puerto de Mariel en Cuba, inaugurado este año por los presidentes Rousseff y Raúl Castro. “Los conservadores están criticando el financiamiento del puerto de Mariel y del aeropuerto de Caracas, ellos tienen una visión de la política internacional marcada por la sumisión (a Estados Unidos)”, disparó Lula refiriéndose a Cardoso y los suyos, pero sin mencionarlos. Lo hizo durante un seminario junto al secretario general de Unasur, Ernesto Samper, que recordó la “pesadilla neoliberal” de los años ’90 y su efecto pernicioso para la integración.

A las discrepancias entre Lula y Cardoso se las puede entender en el contexto de una disputa mayor sobre el destino de la integración regional.

Cardoso no hesita en inclinarse por el modelo de librecambista subordinado a Estados Unidos que defendió en su reciente gira por aquel país.

Incluso, según lo han manifestado algunos economistas que integraron el gobierno cardosista (1995-2003), como André Lara Resende, mientras defienden retomar las negociaciones para un Aérea de Libre Comercio de las América. Neves llegó a calificar de “anacrónico” al Mercosur y prometió revisarlo si hubiera sido electo en los comicios de 2014, en los que resultó vencido por Dilma.

Durante el evento encabezado por Lula y Samper en San Pablo hubo cuestionamientos al Banco Interamericano de Desarrollo y al Banco Mundial. “Estoy comenzando a pensar que los chinos pueden resolver nuestros problemas de financiamento en América del Sur, dado que ni el Banco Mundial ni el Banco Interamericano de Desarrollo liberan recursos suficientes”, afirmó Lula. Precisamente mañana Dilma Rousseff recibirá en Brasilia al primer ministro chino, Li Keqiang, con quien analizará inversiones chinas en infraestructura del orden de los 53.000 millones de dólares.

Página/12 :: El mundo :: La diplomacia paralela no descansa

12/05/2015

Bin Laden, um conto americano para vira-latas

Filed under: Assassinato made in USA,Bin Laden,EUA,Mercenários,SEALS,Terrorismo de Estado — Gilmar Crestani @ 8:49 am
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BinSantiagoBem, agora sabemos que o assassinato de Bin Laden custou 25 milhões de dólares. Se o terrorista tivesse se escondido no Brasil, William Waack teria entregado de graça. O PSDB teria feito reunião pagando para os EUA virem assassina-lo.

Este é o serviço secreto mais eficiente do mundo. A investigação parte sempre de uma conta bancária. Como o saldo é grande a eficiência é maior. Isso em outros lugares. Na terra onde o governo admitia que seus diplomatas tirassem os sapatos para entrarem nos EUA, a CIA tem seu serviço facilitado. O MBL, que já recebe antecipadamente para serviços menos perigosos, se não fosse de coxinhas nike, também poderia dar uma ajudinha. No Paquistão teria sido difícil o Barão de Itararé cunhar a famosa frase: “homem que se vende sempre recebe mais do que vale”, mas no Brasil é barbada. Por qualquer trinta dinheiros entregam de graça a Vale do Rio Doce, Meridional, CRT e Petrobrás.

Por esta história se entende porque o PSDB é contra o financiamento público das campanhas eleitorais. Ele quer continuar se abastecendo pela privada. O HSBC é um bom caminho para trazer dinheiro cheirando a novo. Nada que a entrega do Pré-sal não quite depois, via Chevron.

Como são previsíveis este pessoal do PSDB seus parceiros do lumpenjornalismo.

EUA mentiram sobre morte de Bin Laden, diz jornalista

Ação foi combinada entre americanos e paquistaneses, afirma Seymour Hersh

Terrorista morreu em operação unilateral dos EUA, diz a Casa Branca; para analistas, relato é ‘teoria da conspiração’

GIULIANA VALLONEDE NOVA YORK

Quatro após a operação que matou Osama Bin Laden, no Paquistão, um dos mais aclamados jornalistas investigativos dos EUA acusou no domingo (10) o governo americano de mentir sobre os principais detalhes da missão.

Em texto na revista "London Review of Books", Seymour Hersh, 78, afirma que EUA e Paquistão colaboraram de perto na ação e, em seguida, inventaram uma versão segundo a qual Washington teria agido por conta própria.

Bin Laden foi morto em 2 de maio de 2011, em um ataque realizado por Seals (forças especiais da Marinha dos EUA) na cidade de Abbottabad. Seu esconderijo foi invadido durante a madrugada pela equipe, que voou de helicóptero do Afeganistão.

Pelo relato de Hersh, o líder da rede terrorista Al Qaeda era mantido prisioneiro secretamente desde 2006 pelo governo paquistanês, que pretendia usá-lo como moeda de troca em negociações com grupos terroristas.

Os EUA teriam descoberto o esconderijo por meio de um agente de inteligência do Paquistão, que traiu seu governo em troca da recompensa de US$ 25 milhões dos americanos por informações sobre Bin Laden, diz o jornalista.

A versão oficial é que o terrorista foi localizado pela CIA (agência de inteligência americana) após agentes terem rastreado seus mensageiros.

No texto, Hersh afirma ainda que dois dos principais oficiais do Paquistão sabiam da operação antes de ela acontecer e se certificaram de que os helicópteros pudessem circular no espaço aéreo do Afeganistão sem problemas.

Desde a divulgação da morte de Bin Laden, a Casa Branca sustenta que a missão foi unilateral e não contou com o conhecimento do governo do Paquistão.

Autoridades americanas reagiram à versão. Para o porta-voz do Departamento de Segurança Nacional, Ned Price, a história "tem imprecisões demais e muitas afirmações infundadas" para que se cheque cada uma delas.

"A premissa de que Bin Laden foi morto em qualquer missão que não tenha sido unilateralmente conduzida pelos EUA é totalmente falsa", acrescentou o porta-voz.

Embora as circunstâncias que levaram à morte de Bin Laden em uma das mais secretas ações do Pentágono já tenham sido questionadas, analistas e jornalistas norte-americanos também rejeitaram a versão de Hersh.

"Levantar questões sobre a história oficial não é o mesmo que provar uma espetacular teoria da conspiração", escreveu Max Fischer, diretor do conteúdo do site Vox.

Vencedor do Prêmio Pulitzer pela revelação do massacre de My Lai durante a Guerra do Vietnã, em 1968, Hersh é um dos grandes nomes do jornalismo americano. Nos últimos anos, no entanto, suas principais reportagens têm sido criticadas por excesso de fontes questionáveis.

No texto publicado no domingo, ele afirma que sua versão se baseia nos depoimentos de um general aposentado das forças de segurança paquistanesas e de um oficial americano que não quis revelar sua identidade.

21/04/2015

Organograma da meritocracia à moda tucana

Depois que o Gerdau foi pego na Operação Zelotes, toda vez que ouço falar em reengenharia, programa de qualidade, meritocracia, choque de gestão eu penso no Fernandinho Beira-Mar. Se fosse tucano, estaria solto até hoje. Fernandinho, o Beira-Mar, jamais voou em helipóptero com 450 kg de cocaína. Se dizia pecuarista

Tanto pior, em termos de São Paulo, é que um jornalista exija R$ 70 mil reais por mês para atacar o PT e Dilma. Não seria pagar menos para falar bem do PSDB?! Sim, eu sei que o Governo do Estado de São Paulo, deste que o PSDB fez dele sua Capitania Hereditária, distribui milhares de assinaturas da Veja, Folha, Estadão nas escolas públicas de São Paulo. Estes 70 pilas pagos ao Fernando Gouveia precisa ser multiplicado por quantos  dinheiros para chegarmos à totalidação dos recursos públicos empenhados pelo choque de gestão à moda tucana para distribuir ódio ao PT? Não teria sido mais saudável desenvolver um programa de proteção contra o mosquito da dengue? Afinal, não é admissível que seja exatamente no Estado que há racionamento de água que exista uma epidemia de dengue. Assim fica fácil de entender por que há tanto ódio à Lula, Dilma e ao PT.

Márcio Aith, o esquema Serra no governo Alckmin

seg, 20/04/2015 – 10:01 -Atualizado em 20/04/2015 – 10:08 –Luis Nassif

Quando assumiu o governo do Estado, a primeira providência de Geraldo Alckmin foi acabar com o esquema José Serra no governo, um aparelhamento amplo que produziu desastres em várias áreas, como na USP, Instituto Butantã.

Mas levou o adversário para dentro do Palácio, com a manutenção de Márcio Aith na Subsecretaria de Comunicação. Lá, valendo-se do pouco conhecimento do grupo de Alckmin com as redes sociais, Aith deu início ao fortalecimento do esquema Serra na Internet – contando, para tanto, com recursos do próprio governo do Estado.

Serra conseguiu fincar pé no Sebrae-SP, graças à parceria com Guilherme Afif Domingos, Ministro de Dilma. Afif, que se notabilizou pelo Impostômetro, permitiu a Serra utilizar recursos públicos para lotear o Sebrae de ativistas digitais – colocados no lugar de consultores de gestão, que foram demitidos. Nesse terreno, o homem de Serra foi Bruno Caetano, que trabalhava na Secretaria de Comunicação como o próprio Aith.

Outro pé foi fincado na Fundap, onde Geraldo Biasoto, um indicado de Serra conseguiu alocar vários ativistas digitais.

De seu lado, Aith não apenas manteve a rede Serra financiada pelo Estado como procurou ampliá-la atuando no meio de jornalistas com visibilidade pública.

Não se imagine que um mero blogueiro de escândalos, sem reputação pública, com um alcance apenas junto ao lixo das redes sociais, custe R$ 70 mil mensais. Debaixo dessa quantia são abrigados peixes maiores, mas que não podem aparecer nem para seus financiadores: o governo Alckmin.

Se Alckmin providenciar uma devassa nesses contratos, entenderá a verdadeira Arca de Noé que está financiando para seu adversário, Serra.

Esse tipo de rede ganha vida própria. Não é uma Fundação Padre Anchieta que, basta mudar o presidente, para se ter o controle do conteúdo. O conjunto de sites e blogs se auto-alimentam garantindo a audiência e ganhando vida própria.

Por enquanto, o jogo consiste em atacar o PT e o governo Dilma. Mais à frente, quando a disputa se deslocar internamente para o PSDB, o alvo passará a ser Alckmin, principalmente se a candidatura Serra mostrar alguma viabilidade política. Bastará mudar o financiador da rede Aith. E Serra tem bastante bala na agulha para sustentar a rede.

É a Serra – e a Aith – que esses blogueiros respondem.

Márcio Aith, o esquema Serra no governo Alckmin | GGN

19/04/2015

Saiba quais são as fontes que a SABESP irriga

A melhor forma de se vender, é ser vendido. Mas, como diria o Barão de Itararé, quem se vende sempre recebe mais do que vale. No caso da SABESP e o PSDB do Geraldo Alckmin a crise d’água somada à epidemia de dengue é suficiente para mostrar como funciona o choque de gestão à moda tucana. Jornalista de aluguel, do tipo Fernando Gouveia, é coisa de amador. O jogo do PSDB, seja em São Paulo, Paraná, Minas ou RS, é mais pesado que o da Cosa Nostra. No RS vimos como a RBS sofreu inúmeros furos da Folha de São Paulo. A explicação é simplória. No comando do Estado estava Yeda Crusius, uma funcionária exemplar nos métodos desnudados na Operação Zelotes. Os ataques sistemáticos aos governos petistas, ao mesmo tempo em que desovava seus funcionários nos mais diversos partidos (Britto, PMDB; Yeda, PSDB; Ana Amélia, PP gaúcho; Lasier Martins, PDT), revelam o caráter mafioso da famiglia do estuprador de Florianópolis.

Andreia Neves comandou, durante a gestão do grande irmão, a Secretaria que distribuía as verbas de publicidade no Governo de Minas. Coincidência: entre as empresas beneficiadas estavam aquelas cujo dono foi considerado o pior senador no ranking da Veja, o gazeteiro Aécio Neves.

A falência dos grupos mafiomidiáticos explicam a síndrome de abstinência e a ferocidade com que tentam desconstruir os governos petistas. Useiros e vezeiros das verbas públicas, estão à míngua, com cortes quase toda semana. O que eles não põem na rua, obrigam a criarem CNPJ para serem contratados como Pessoa Jurídica. Por aí também se explica o apoio despudorado do coronelismo eletrônico à terceirização dos trabalhadores. Como nada disso está dando resultado suficiente, embarcaram numa louca cavalgada para destruir o Governo Dilma.

Nestes tempos de internet, em que cada um pode ser sua própria voz, a mentira publicada na véspera dura meia hora de twittes. O jogo mafioso é pesado, e conta com o silêncio obsequioso de quem com eles se locupleta. É por isso que não sabemos como andam as investigações na Operação Zelotes, nos fraudadores do HSBC.

Tudo isso seria menos pernicioso se o PT resolvesse ser mais incisivo, partindo para o confronto ideológico direto, sem tergiversações. Com bandido não se brinca. O jogo é bruto: facilitou, dançou!

Jovem Pan e a publicidade da Sabesp

Por Luiz Antonio Cintra, no blog Viomundo:
O segundo turno da eleição de 2014 foi no domingo 26 de outubro. Estávamos na terça-feira seguinte, dia 28. Eu começara na véspera a colaborar como freelancer na produção do comentário diário do publicitário Mauro Motoryn, a quem fui apresentado poucos dias antes, a serem veiculados na rádio Jovem Pan. “Fui convidado para ser uma espécie de contraponto ao Reinaldo Azevedo, à esquerda, naturalmente”, me explicou quando acertamos a colaboração. À direita, claro, seria difícil.
Naquela terça à tarde, fui com Motoryn conhecer a sede da rádio, já que meu posto de trabalho ficaria na Faria Lima, sede da agência do publicitário. A ideia era me apresentar aos técnicos do estúdio, ao diretor de jornalismo, “ao pessoal da rádio”, enfim. Com muitos anos de experiência em mídia impressa e online, achei que seria um passeio interessante.
Em seguida gravaríamos a participação de Motoryn para transmissão no dia seguinte. Um comentário de cerca de 1 minuto, veiculado várias vezes ao dia pelas dezenas de retransmissoras da JP. Seus ouvintes, fui informado na ocasião, se concentram na capital e no interior paulistas, mas vão muito além, através de mais de 90 “afiliadas” espalhadas pelo país, inclusive – e cada vez mais – nos estados do Nordeste.
Nessa terça-feira também soube que nos seis meses anteriores ao segundo turno das eleições de 2014, o jornalista Reinaldo Azevedo fora a grande estrela da casa. Ainda mais à vontade do que no site da Veja ou na coluna da Folha, Azevedo servira combustível farto para fermentar a onda raivosa antipetista. No estilo consagrado: meias-verdades, um tantão de mentiras deslavadas, um ou outro fato, como tem sido a sua marca na última década.
Tomei conhecimento das performances de Azevedo a posteriori, quando pela internet cacei alguns de seus programas para sentir o clima. Aqui (http://goo.gl/w41OJp) é possível ouvir uma das participações de Azevedo na rádio. Foi feita com o subsecretário de comunicação do estado de São Paulo, Márcio Aith, em plena campanha eleitoral. (Vale notar que Azevedo promove Aith a “secretário de Comunicação”, ainda que no mundo real ele seja subsecretário mesmo.)
Naquele contexto cabia a mim sugerir temas a serem abordados nos comentários de Motoryn. O foco do publicitário é a qualidade de vida nas cidades, ele me disse quando topei o frila, o que incluiria editar um site alimentado por uma equipe de jornalistas e publicitários.
Aproveitaríamos como base de dados as informações coletadas por um aplicativo chamado My Fun City, premiado pela ONU, através do qual “os cidadãos teriam condições de expor os problemas enfrentados em seus bairros e cidades”. Serviriam de gancho para os comentários na rádio.
Estávamos àquela altura em pleno apagão de informações sobre a crise de gestão do Cantareira. Pareceu-me pertinente, portanto, começarmos por aí. Após alguma pesquisa, cheguei ao tema: falássemos da crise hídrica, porém pela ótica da qualidade da água do Cantareira.
Uns meses antes, eu soube de um estudo feito pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), ligado ao governo de Minas, segundo o qual a qualidade das águas que abastecem o Cantareira tem piorado de maneira preocupante. Em quatro anos, quadruplicou o número de amostras de má qualidade, diz o Igam, com base em amostras coletadas nos rios da região da cidade de Extrema (MG), a poucos quilômetros da fronteira com São Paulo. De Extrema e outras três cidades próximas saem 70% das águas do sistema que abastece regiões das cidades de São Paulo e Campinas.
Como percorre dois estados, a outorga que regula o Sistema Cantareira é federal. Dessa forma caberia à Agência Nacional de Águas (ANA) fiscalizar os compromissos assumidos pelo governador Geraldo Alckmin, ainda em 2003, quando o estado de São Paulo assinou a renovação da outorga e se comprometia a reduzir a dependência dos municípios paulistas do Cantareira.
Desde então, agora está evidente, o governo paulista fez quase nada do prometido. E a dependência, passados 11 anos, aumentou, em vez de cair. O governo mineiro, ao criar incentivos fiscais e fazer da região de Extrema o segundo maior polo industrial do estado, atrás apenas de Betim, deixou a qualidade das águas se deteriorar rapidamente.
À medida que a população aumentou na região (de 40 mil para mais de 70 mil), também cresceu a descarga de esgoto residencial, agropecuário e industrial, lançada sem tratamento nos rios que abastecem o Cantareira. A agência federal, a ANA, também tem o seu quinhão de responsabilidade, por omissão: não cumpriu a sua função fiscalizadora, deixou o termo assinado em 2003 mofar nas gavetas de Brasília.
Mas voltemos ao estúdio da Jovem Pan. Ali instalados, dei a minha sugestão de pauta, logo aceita por Motoryn.
Eu fizera um rascunho do comentário. Após alguns testes rápidos, feitos com o microfone ainda desligado, Motoryn deu sinal para um profissional da Jovem Pan, encarregado de supervisionar a gravação, indicando que começaríamos a gravar para valer. De outra sala, separada da que estávamos por uma grande janela antirruído, esse profissional acompanharia Motoryn por um fone de ouvidos. E sinalizaria quando chegássemos a um comentário considerado satisfatório, conforme o “padrão Jovem Pan de qualidade”.
Fechada a sala em que estávamos, Motoryn começou a falar. Logo, porém, mencionou a escassez de água do Cantareira, mas sem ter tempo de ir muito longe. Em poucos segundos, o tal supervisor da Jovem Pan se levantou, sumiu por um brevíssimo instante e logo entrou no estúdio onde gravávamos. “Mauro, aí não… aí não, Mauro. desse jeito fica ruim pra gente… Melhor não falar de água por enquanto, a Sabesp está colocando uma grana na rádio. Não tem outro assunto, não?”, perguntou o que me fora apresentado pouco antes como o “Reginaldo do programa de Azevedo”. Depois descobri que o sujeito serve de escada, como se diz no teatro, para os comentários de Azevedo, sendo citado amiúde.
Diante do constrangimento, me calei, aguardando os desdobramentos. Rapidamente Motoryn sacou da própria cabeça o plano B, um comentário improvisado e genérico sobre os problemas enfrentados pelos usuários dos planos de saúde. Foi esse o comentário veiculado no dia seguinte.
Meia hora depois, estávamos fora da Jovem Pan. Dormi mal aquela noite, inclusive porque uma reforma nos estúdios da rádio, com muita poeira de construção no ar, piorara a crise alérgica que eu enfrentava naqueles dias secos e extremamente poluídos de outubro.
Na manhã seguinte, encerrei a minha colaboração de dois dias (não remunerados, por minha opção). Optei por ser curto: mandei um torpedo, sugeri que buscassem novo colaborador.
Essa história me voltou à cabeça ao ler o artigo do subsecretário Aith, publicado recentemente pela Folha de S. Paulo.Ele destaca em seu texto a série de campanhas publicitárias feitas pela Sabesp em 2014. Não menciona os valores gastos, mas a intenção era demonstrar que a estatal paulista não ficara inerte diante da crise.
E, de fato, a comunicação do governo paulista não ficou parada no período pré-eleitoral, não resta dúvida. Ao contrário. No caso da Sabesp, a ofensiva midiática – mais de R$ 50 milhões foram investidos pela estatal em publicidade no ano passado – serviu principalmente para calar certa mídia. Para comprar um silêncio interesseiro e nada obsequioso.
PS1 do Viomundo: O blogueiro Mauro Motoryn, que afirma faz tempo não mexer com publicidade, nega o episódio. Ele escreveu por e-mail:
Azenha, em nenhum momento recebi qualquer espécie de censura, você pode assistir (aqui e aqui, dois exemplos) todos os vídeos gravados tanto do debate diário que faço com o [historiador Marco Antonio] Villa,quanto os do Myfuncity, onde incentivo a participação na gestão pública. Além disso, sobre o episódio, o problema citado não corresponde à efetiva realidade dos fatos. Conversando internamente, julguei que o tema não era relevante naquele momento. E por isso resolvi não fazer aquele naquele dia. O curioso é que jamais fui consultado a respeito da matéria veiculada no “Vi o Mundo”. Entre no meu blog e veja as posições que tenho. E veja a coerência do que estou falando. Fico à disposição para qualquer esclarecimento.
PS2 do Viomundo: Luiz Antonio Cintra reitera a sua narrativa, mas faz questão de salientar o seu apreço a Mauro Motoryn:
O blogueiro Mauro Motoryn merece o meu respeito, quero deixar claro. Entendo ter sido uma postura. Creio na verdadeira intenção positiva. É editorialmente defensavel, inclusive. Nos poucos contatos que tivemos ele agiu corretamente comigo. E me parece verdadeira sua intenção de jogar pelo lado certo. Nesse sentido faz um trabalho louvável.
PS3 do Viomundo: Um colega jornalista, que chamarei apenas de Fonte Luminosa, nos enviou os dados seguintes em fevereiro deste ano, com o comentário de que o jogo é pesado entre o Palácio dos Bandeirantes e o departamento comercial de emissoras e jornais.
Nem preciso falar para manter a fonte em sigilo. Os gastos com publicidade da Sabesp cresceram 88% entre 2013 e 2014. No mesmo período, os gastos com veiculação aumentaram 124%. São os anúncios da empresa nas TVs, rádios, jornais e revistas que correspondem a 95% de todo o dinheiro gasto nos veículos.

A participação dos anúncios também aumentou em 14% de um ano para o outro. Eles não discriminam quem recebeu o que, mas colocam os valores discriminados por tipo de mídia e a lista das empresas que receberam a verba. TVs correspondem a mais de 50%. Não deve ser coincidência que a crise da água ainda seja tratada de maneira quase criminosa pela mídia tradicional. Há ainda o fator eleição, mas se comparar 2012 com 2011 verá que não aumentou 20%. Portanto, ao analisar estes números e a omissão de todos os veículos, chego mesmo à conclusão que eles pagaram para culpar São Pedro, o governo federal, a prefeitura e esconder quem realmente é culpado por isso. Os arquivos ainda estão disponíveis no site da Sabesp.
PS4 do Viomundo: O documento abaixo, obtido de forma exclusiva pelo Viomundo junto ao Fonte Luminosa, mostra quem são os donos do capital privado da Sabesp. Em outras palavras, quem lucrou lá atrás quando a Sabesp pagou dividendos em vez de investir na captação de água e quem vai lucrar agora com a majoração dos preços da água. Até o HSBC tá na lista. Resumo: enquanto os paulistas sofrem com a falta d’água, os investidores privados de todo o mundo dão risada…
Sabesp from Luiz Carlos Azenha

Altamiro Borges: Jovem Pan e a publicidade da Sabesp

14/05/2014

Yoani Sánchez, por seu tradutor italiano

Filed under: CIA,Cuba,Direita,Direita Miami,Mercenários,Veja,Yoani Sánchez — Gilmar Crestani @ 11:48 pm
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Gordiano Lupi. Yoani Sánchez, il suo periodico e la mia libertà

09 Maggio 2014

Yoani Sánchez ha disdetto il contratto con La Stampa e ha fatto di me un uomo libero, ché fino a ieri non potevo dire quel che pensavo, visto che la traducevo. Adesso che non ho più alcun legame e che gli interessi della blogger più ricca e premiata del mondo vengono gestiti dalla sua agente, Erica Berla, posso togliermi i sassolini dalle scarpe. Mi stavano facendo un male…

Ho avuto il torto di credere nella lotta di Yoani Sánchez ritenendola una lotta di David contro Golia, una lotta che partiva dal basso per colpire il potere, una lotta idealista per la libertà di Cuba. Mi sono dovuto rendere conto – a suon di cocenti delusioni – che l’opposizione di Yoani era lettera morta, per non dire di comodo, come per far credere al mondo che a Cuba esiste libertà di parola. Ho cominciato a dubitare che Yoani fosse non tanto un’agente della Cia – come dicevano i suoi detrattori – quanto della famiglia Castro, stipendiata per gettare fumo negli occhi. Ma anche se non fosse niente di tutto questo, basterebbe il fatto che mi sono reso conto di avere a che fare con una persona che mette al primo posto interessi per niente idealistici. Una blogger che conduce la sua vita tranquilla, che a Cuba nessuno conosce e che nessuno infastidisce, che non viene minacciata, imprigionata, zittita, che non ha problemi a entrare e uscire dal suo paese. Per la sua bella faccia mi sono preso offese e minacce di castristi e comunisti italiani, per aver condiviso una lotta inesistente, un sogno di libertà sperato da molti, ma non certo da lei, che pensava solo al denaro proveniente da premi e contratti. A questo punto non lo so se Yoani Sánchez è un’agente della Cia o della Rivoluzione Cubana. Non lo so e non m’interessa neppure di saperlo. So solo che non è la persona che credevo. Tanto mi basta.

Un episodio su tutti avrebbe dovuto farmi aprire gli occhi sulla realtà, oltre un anno fa, quando mandai mia suocera a casa di Yoani per chiederle chiarimenti sul viaggio italiano. Ebbene, la fecero attendere sulle scale. Non la fecero passare neppure in sala. Un comportamento molto strano per un cubano del popolo. Avrei dovuto credere a mia suocera quando mi diceva: “Quella gente non lotta per la libertà di Cuba. A loro interessa solo riempirsi le tasche”. Non l’ho fatto e ho sbagliato. Ho creduto in una lotta ideale che non esisteva. In realtà lo scopo di Yoani Sánchez è sempre stato quello di diventare ricca e famosa. Adesso l’ha raggiunto. Adesso stia lontano da me, che ho perduto persino il diritto di rientrare a Cuba, mentre la principessa delle blogger entra ed esce come se fosse un moscone che un po’ ronza all’Avana, un po’ a Miami. La parola farfalla non le si addice. Moscone è il termine più confacente. Adesso Yoani Sánchez aprirà un periodico yoani-capa-vejafarlocco, come li chiamiamo qui in Italia, qualcuno dei servizi glielo traduca in cubano, io non lo so fare. Un periodico farlocco come L’Avanti di Lavitola, con tutto il rispetto per Lavitola. Aprirà un giornale, insieme ai suoi amichetti, che a Cuba non leggerà nessuno, perché consultabile on line. Ma a Yoani cosa importa? A lei basta che qualcuno lo finanzi, che si legga a Miami, tanto tanto in Spagna, che la comunità cubana continui a illudersi per una paladina inesistente.

Fin qui abbiamo viaggiato insieme, cara Yoani. Adesso basta. Il mio viaggio prosegue da solo, lontano dalle tue mire. Tocca anche Cuba, certo, che fa parte della mia vita, anche se molti cubani mi hanno deluso. Proverò a non pensarci, per rispetto a mia moglie, che è una cubana del popolo e non ha niente a che vedere con la tua alterigia borghese. E poi, l’ha detto anche Fidel Castro che sarà la storia a decidere. Vediamo chi assolverà.

Gordiano Lupi

TELLUS folio

Tradutor oficial de Yoani Sanchez na Itália lança carta denunciando a blogueira cubana como mercenária

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Quem não se lembra da passagem meteórica pelo Brasil da “blogueira” cubana Yoani Sánchez que foi recebida no Brasil com tapete verde-amarelo pela direita tupiniquim, e em especial por órgãos da mídia corporativa. Agora, eis que o tradutor oficial de Yoani no jornal italiano “La Stampa” nos últimos seis anos, Gordiano Lupi, acaba de lançar uma espécie de carta-testemunho que detona a sua imagem de paladina da democracia em Cuba.

Uma questão interessante nessa carta é a questão levantada por Lupi: a quem serve Yoani, ao castrismo ou aos exilados de direita em Miami?

Abaixo minha tradução do original italiano que pode ser encontrado (Aqui! em italiano) ou (Aqui! em inglês)

Yoani Sánchez , seu jornal é a minha liberdade

Yoani Sanchez e Juliana AssangePor Gordiano Lupi

Yoani Sánchez encerrou o contrato com a La Stampa e fez-me um homem livre, porque até ontem eu não poderia dizer que ele estava pensando, mas apenas fazer a tradução de suas falas. Agora que eu já não tenho qualquer ligação e que os interesses dos mais ricos e blogueira mais premiada do mundo são administrados por seu agente, Erica Beba, eu posso tirar meus sapatos de pedra que me estavam fazendo mal.

Eu cometi o erro de acreditar na luta Yoani Sánchez, acreditar que era uma luta de David e Golias, uma luta que foi a partir de baixo para combater o poder, uma luta idealista pela liberdade de Cuba. Agora eu tenho que explicar – ao som de amargas decepções – que a oposição Yoani era letra morta, para não mencionar confortável, como se para fazer o mundo acreditar que em Cuba não há liberdade de expressão. Comecei a duvidar de que Yoani não era tanto uma agente da CIA- como diziam seus detratores – como a família Castro, mas uma assalariada para jogar areia nos nossos olhos. Mas mesmo se não fosse nada disso, bastaria dizer que eu percebi que você tem que lidar com uma pessoa que dá prioridade aos interesses de todo idealista. Um blogueira que leva a sua vida tranquila em Cuba, que ninguém sabe e ninguém incomoda, e que não é ameaçada, presa, silenciada, que não tem nenhum problema para entrar e sair da sua terra. Por seu belo rosto recebi ofensas e ameaças de seguidores de Fidel Castro e de comunistas italianos, para partilhar de uma luta que não existe, um sonho de liberdade esperado por muitos, mas certamente que não é dela, que só pensava no dinheiro proveniente de doações e contratos. Nesse ponto, eu não sei se Yoani Sánchez é uma agente da CIA ou da Revolução Cubana. Eu não sei e não me importo em saber. Eu só sei que não é a pessoa que eu pensava. E isto é suficiente para mim.

Um episódio que me abriu os olhos à realidade, correu há mais de um ano atrás, quando eu mandei a minha sogra à casa de Yoani para pedir esclarecimentos sobre uma viagem à Itália. Bem, eles a fizeram esperar nas escadas. Nem sequer a deixaram ir para um quarto. Um comportamento muito estranho para o povo cubano. Eu deveria ter acreditado na minha sogra, quando ela me disse: ” Essas pessoas não lutam pela liberdade de Cuba Elas estão interessadas ​​apenas encher os bolsos”. Eu não acreditei na minha sogra e estava errado. Eu acreditava em uma luta ideológica que não existia. Na verdade, o objetivo de Yoani Sánchez foi sempre a de se tornar rica e famosa. Agora, ela conseguiu. Agora poderá ficar longe de mim , pois eu mesmo perdi o direito de voltar a Cuba, enquanto a princesa de blogueiros pode entrar e sair, como se fosse uma mosca que fica  zumbindo em Havana e um pouco em Miami. A palavra borboleta não combina com ela, pois mosca-varejeira é o termo mais apropriado . Agora Yoani Sánchez vai abrir uma falsa revista , como as chamamos aqui na Itália , que poderá ser traduzida por outra pessoa, pois eu não irei. Um falso jornal como a “La Avanti” de Valter Lavitola , com todo o respeito para Lavitola. Yoani vai abrir um jornal , junto com seus amigos, que ninguém em Cuba não vai ler, porque só estará disponível online. Mas o que isso importa? Ela apenas quer alguém para financiá-la, e que será lido em Miami e na Espanha, onde a comunidade cubana continua a se iludir com uma paladina inexistente.

Até agora, viajamos bastante juntos, querida Yoani. Mas suficiente é suficiente. Continuarei minha jornada sozinho, longe de suas ambições. Ele também toca Cuba é claro, que faz parte da minha vida, embora muitos cubanos tenham me decepcionado . Vou tentar não pensar sobre isso, por respeito a minha esposa, que é cubana, e não tem nada a ver com a sua arrogância burguesa. E como Fidel Castro disse que a história vai decidir, vamos ver quem vai ser absolvido.

FONTE: http://www.tellusfolio.it/index.php?prec=%2Findex.php&cmd=v&id=17330

Outra opinião a respeito do tour dela pelo Brasil e as pessoas que dela se aproximaram, aqui: DEIXE YOANI FALAR, MAS OUÇA CUBA TAMBÉM

16/02/2014

Sininho é capa da Veja, a quem tanto serviu

Filed under: Mercenários,Sininho — Gilmar Crestani @ 7:27 am
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Sininho nLogo que a farsa do blackbosta veio a público em forma da morte do cinegrafista da BAND, a Zero Hora do Grupo RBS correu traçar um perfil da musa inspiradora, do que tipo que Augusto Nunes legou em sua passagem pelo jornal dos gaúchos amestrados. Não vi nenhum perfil do Piloto do helicóptero do pó. E isso que foram 450 kg. Alguém viu alguma matéria sobre os Perrella na Zero Hora?

Os traços laudatórios da mascote da direita golpista fez lembrar as velhas charges do Pasquim. Não lembro o autor nem ano, mas a charge que me vem à memória ilustrava um agente torturando, na saída dos porões da delegacia dava esmola pra menino de rua, chegava em casa beijava filhos e assistia novela com a mulher. Isto é, o fdp levava vida “normal”, como se fosse natural torturar uns até a morte. Como esta Peter Pan dos desmiolados. Para mercenários é também muito natural destruir patrimônio público. De repente, parada de ônibus virou símbolo de poder a ser destruído.

Depois do IBAD, iFHC, da OBAN chegou a vez dos Black Block  serem financiados pelo orçamento secreto da CIA.

Sininho, fada madrinha da direita e “sister” do BB da Globo, vai pro “paredão”

15 de fevereiro de 2014 | 10:45 Autor: Fernando Brito

Nunca se tergiversou aqui com a condenação dos black blocs, um aglomerado facinoroso de desmiolados e recalcados.

sininhoEnquanto a mídia “civilizada” – francamente, é duro vê-la se definir assim, quando os veículos mais importantes vão se coalhando de, e a expressão não é minha, pit-bulls direitistas – os aplaudia e compreendia, já eram chamados neste blog pelo que são, mesmo que achem ser o contrário: fascistóides, autoritários, incapazes para o convívio.

Por mais que se apresentassem como ultra-esquerdistas e anarquistas, sua ação beneficiava a direita, inequivocamente, e esta não escondia o seu esfregar de mãos diante das ruas conflagradas.

O conservadorismo brasileiro, desmoralizado, sem credibilidade e com um candidato fraquíssimo (Aécio) e outro inventado  (Eduardo Campos), apostava nos “meninos” para dar-lhe chances eleitorais.

Tragicamente, deu errado.

E arranjaram uma idiota para bode expiatório.

Sininho é apenas o que parece, uma mocinha com síndrome de Peter Pan, que não quer crescer e acha que pode viver para sempre o seu sonho juvenil.

Que está achando que a vida é um “happening”, a política uma alegoria de rua e o povo os “bons selvagens”, que tem de ser atraídos para a calçada.

O “financiamento” de R$ 1.600 é uma piada e não explica o suporte material que, de fato, esta sequência de manifestações sugere e, muito menos, a informação de que há sistemático aliciamento pecuniário de manifestantes.

Copa 20 centavosNada disso elide em um milímetro a culpa de nenhum deles. E de todos os outros que estão pregando, nas redes, a agressão ou a tolerância com  provocadores. Em graus diferentes, todos eles dispararam o rojão que matou Santiago Andrade, embora o crime de homicídio, até agora, só aos dois detidos possa ser imputado criminalmente.

(aliás, este advogado, hein…)

Mas há mais, muito mais, nesta história. Há dinheiro, há interesses eleitorais e, claro,  há também a doença infantil de quem a “ativista” é símbolo.

Sininho, a radicalzinha idiota, está sendo uma fada madrinha para a direita.

Ela é tão responsável por este processo quanto as meninas que se exibem no BBB (no caso, com um B a menos) para outros tirarem disso as vantagens imensas que desejam.

A capa da Veja não é um indício disto, é uma confissão.

Afinal, que saída melhor para se livrar das consequências trágicas de um processo que ela insuflou, difundiu, multiplicou e do qual se serviu despudoramente?

Que saída melhor, embora irracional, do que acusar o governo de responsável por manifestações anti-governo?

Os Capitães Gancho adoraram a Thinker Bell.

Sininho, fada madrinha da direita e “sister” do BB da Globo, vai pro “paredão” | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

29/12/2011

La privatización de la guerra

Filed under: Guerra do Petróleo,Mercenários — Gilmar Crestani @ 8:38 am

Não foi só a guerra do Iraque que trousse o mercenarismo militar à luz. Se é verdade que já existia no tempo dos gregos, cuja participação na disputa pelo trono da então Pérsia, rendeu o clássico Anabase, de Xenofonte, nos dias atuais parece algo anacrônico. Os EUA fazem guerra ao Iraque, sob falsas premissas, e põem para morrer guatemaltecos, costa-riquenhos, brasileiros, colombianos. Na Colômbia, naquilo que se convencionou chamar de guerra ao narcotráfico, estiveram muitos brasileiros recrutados pelas empresas americanas. Os EUA e o complexo de vira-latas dos países satélites facilitou o mercenarismo. Ao invés de empresas, governos de mequetrefes, uns ventríloquos de quinta categoria.  Aznar mandou soldados espanhóis morrerem no Iraque pelos EUA. O mesmo fez Sílvio Berlusconi. Tudo para agradar Bush. Não por acaso, hoje, Espanha e Itália estão nesta pindaíba toda. E os EUA saem com o rabo entre as pernas depois de seus mercenários terem saqueado o país. As peças mais importantes desde o tempo dos Sumérios e Persas já não estão mais nos museus de Bagdá. Com o mesmo modus operandi dos Nazistas, o roubo continua se chamando botim.

La privatización de la guerra

En un mundo decente, se pediría perdón y se pagarían compensaciones por el desastre de Irak

Paul Laverty 27 DIC 2011 – 07:59 CET2

Todos conocemos en qué consiste el ritual del regreso del cuerpo de un soldado muerto en tierra extranjera: música solemne, bandera nacional, escoltas y saludos, recogidos con gran detalle en los medios de comunicación. Políticos y generales tienen palabras de consuelo para los apesadumbrados familiares, muchos de ellos tan jóvenes que con frecuencia tienen bebés en brazos.

Pero no fue eso lo que vivió Deely, la hermana de Robert, un exparacaidista que murió en una emboscada en Irak y cuyo cadáver fue llevado desde Kuwait al aeropuerto de Glasgow. El encargado de la funeraria explicó a Deely que en el avión habían llegado 10 cadáveres, dos de ellos imposibles de identificar. El ataúd de Robert parecía “una gran caja naranja”. No hubo ninguna fanfarria, ninguna bandera británica, ningún periodista, ninguna pregunta. Su muerte, que se sepa, no se incluyó en ninguna lista. La razón era muy sencilla: Robert había dejado de ser paracaidista y en el momento de morir era “contratista privado”. Algunos les llaman soldados de empresa o asesores de seguridad. Los iraquíes les llaman mercenarios.

La guerra está privatizándose poco a poco y de forma deliberada ante nuestras narices. La caja naranja que sirvió de ataúd a Robert nos lo demuestra, igual que las estadísticas. Patrick Cockburn, un respetado comentarista especializado en la situación de Irak, calcula que, en el apogeo de la ocupación, había alrededor de 160.000 contratistas privados en el país, muchos de los cuales, quizá hasta 50.000, eran personal de seguridad fuertemente armado. La guerra y la ocupación posterior habrían sido imposibles sin su contribución.

Gracias a Paul Bremer, el jefe designado por Estados Unidos para dirigir la Autoridad Provisional de la Coalición, todos esos contratistas gozaban de inmunidad ante las leyes iraquíes, en virtud de la Orden 17, que el Parlamento iraquí se vio obligado a aceptar (y que estuvo en vigor desde 2003 hasta principios de 2009).

A nadie le interesa contar cuántos civiles iraquíes han resultado muertos o heridos a manos de los contratistas privados, pero existen numerosas pruebas que indican que hubo abusos generalizados. La matanza de 17 civiles llevada a cabo por Blackwater en el centro de Bagdad fue el incidente más famoso, pero hubo muchos más de los que no se habló. Un veterano contratista me contó, con la condición de permanecer en el anonimato, que había hablado con un sudafricano que le dijo que matar a un iraquí era igual que “matar a un kaffir (el despectivo empleado en Sudáfrica para referirse a los negros)”. Otros contratistas de buena fe, orgullosos de su profesionalidad, me hablaron de la repugnancia que les inspiraba la violencia de “los vaqueros”. Si había un contratista involucrado en un incidente que hubiera causado revuelo, su empresa le sacaba a toda velocidad del país. La impunidad por decreto.

Mientras los contratistas de a pie se jugaban la vida y la integridad física en Route Irish, los directivos de esas mismas empresas ganaban fortunas. David Lesar, consejero delegado de Halliburton (el consejero delegado anterior había sido Dick Cheney), ganó algo menos de 43 millones de dólares en 2004. Gene Ray, de Titan, obtuvo más de 47 millones entre 2004 y 2005. J.P. London, de CACI, ingresó 22 millones. Y lo importante siempre son los detalles. Los contratistas privados cobraban al Ejército de Estados Unidos hasta 100 dólares por hacer la colada de un solo soldado. En un informe oficial fechado en enero de 2005, el investigador general especial para la Reconstrucción de Irak, Stuart Bowen, reveló que habían desaparecido más de 9.000 millones de dólares en casos de fraude y corrupción, y eso durante un periodo muy limitado de la Autoridad Provisional. También existió impunidad económica.

Como me dijo un contratista, “el lugar apestaba a dinero”. No es extraño que muchos soldados y miembros de las Fuerzas Especiales, mal remunerados, buscaran trabajo en esas empresas privadas, en las que veían una oportunidad única de forrarse.

Pero no solo se forraron de dinero.

Estamos ya acostumbrados a ver imágenes de carnicerías y matanzas allí. Estamos acostumbrados a historias de miles de millones desaparecidos, codicia empresarial, abusos, torturas y cárceles secretas. El detallado cálculo que hacía The Lancet de 654.965 muertos hasta junio de 2006 es casi imposible de concebir. Ahora parece todo convenientemente lejano, tanto en el tiempo como en el espacio. Según dicen, nos ha invadido el hartazgo de Irak.

Pero el allí está volviendo a casa, a Reino Unido y EE UU. Irak está en la mente de nuestros chicos.

Me asombró enterarme, por la organización Combat Stress, que se ocupa de soldados que sufren trastorno de estrés postraumático, que el TEPT tarda en manifestarse, por término medio, alrededor de 17 años. Están preparándose (igual que el Ejército de EE UU) para una enorme avalancha en los próximos años.

Norma, una amable enfermera a punto de jubilarse, que ha pasado años con antiguos soldados, fue quien abrió el camino a esta historia cuando me dijo que “muchos de estos hombres guardan luto por sus viejas identidades”. Un antiguo soldado me enseñó un cuadro que había pintado de sí mismo. “Solo quiero recuperar a mi viejo yo”, dijo.

La orden 17 se ha revocado en Irak, pero su espíritu sigue dominando: el hedor de la impunidad, las mentiras, el desprecio al derecho internacional, el boicot de los convenios de Ginebra, las cárceles secretas, la tortura, el asesinato, los cientos de miles de muertos. Cuando imagino a los autores intelectuales de todo lo mencionado, Bush, Blair y compañía, con Aznar detrás, cobrando todos esos millones después de sus discursos y sus cenas y sus fundaciones interconfesionales, no puedo dejar de pensar en las enfermeras en Faluya que asisten hoy a los partos de niños con dos cabezas y cuerpos deformes gracias a las bombas químicas arrojadas sobre la ciudad. El regalo que dejamos al futuro.

En un vergonzoso discurso dirigido a los soldados de Fort Bragg el 14 de diciembre de 2011, para conmemorar el fin de la ocupación militar estadounidense, Obama dijo a las tropas entusiasmadas que se iban “con la cabeza alta”. Con la mezcla habitual de sentimentalismo e hipocresía que tan bien se les da, lloraron a sus muertos e ignoraron la matanza de iraquíes. En un mundo decente, agacharían la cabeza abochornados, pedirían perdón por su brutalidad y empezarían a pagar compensaciones por los millones de vidas destruidas durante generaciones.

Paul Laverty es guionista de la película Route Irish, dirigida por Ken Loach.

Traducción de María Luisa Rodríguez Tapia.

La privatización de la guerra | Internacional | EL PAÍS

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