Ficha Corrida

12/10/2016

Golpe deixa como legado um recorde de abstenção e votos nulos

OBScena: lista de investigadores, promotores e juízes da RBS

RBS

Soma de votos brancos, nulos e abstenções "venceria" 1º turno em nove capitais, incluindo Porto Alegre”. Este é o resultado do golpe paraguaio e que passa batido nas velhas mídias. As vítimas do assalto não sufragaram nenhuma das alternativas. Este é, por exemplo, o resultado mais evidente do envolvimento da RBS na criminalização da política de seus adversários. Porque política boa, isenta, honesta, é aquela praticada por seus funcionários. Onde está a crítica da RBS ao PP gaúcho, pego todo e por inteiro na Lava Jato? Alguém leu, viu ou ouviu a RBS, que domina 80% do mercado de informações do RS, criminalizar o PP devido ao seu quinhão na Petrobrás? Alguém tem notícia das reportagens do Grupo RBS mostrando a quantidade de empresários presos na Operação Lava Jato? Quando o jornal Zero Hora fará gráficos comparando a quantidade de políticos presos com a dos empresários, defensores e finanCIAdores das livres iniciativas? Nunca, jamais verás um grupo de mídia como este. E sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra…

Algo muito semelhante correu o Brasil. E na cidade do bairro Liberdade, que abriga a maior comunidade de japoneses, sagrou-se vencedor um Sílvio Berlusconi bonsai. O paradoxo que explica a desilusão com a democracia é aquele segundo o qual não se pode votar em lavrador, só em lavador. Os desamparados se abstiveram, votaram em branco ou nulo, mas os golpistas batedores de panela contra uma presidente honesta escolheram um lavador. Contra o espaço público, sufragaram a privada…

O pior legado do golpe contra os 54 milhões de votos dados à Dilma ficou registrado nas urnas em 2016. Só no primeiro turno, as abstenções, votos em brancos e nulos chegam aos 54 milhões de votos. No segundo turno a tendência é aumentar ainda mais.

E faz todo sentido. Para que serve o voto se a famiglia da Rede Globo, num tropeção, joga no lixo.

Por conveniência, a velha mídia faz questão de não se debruçar sobre o recorde negativo da democracia. Os roubados ou não compareceram às urnas, ou votaram em branco e até mesmo anularam. Para que votar se depois uma quadrilha pode, mediante o uso de uma rede de televisão, fazer chicana com nosso voto.

O golpe pode ter sido um tropeço da democracia, mas a participação da Globo, cancelando todo uma rodada do Brasileirão, para transmitir o show de horrores conduzido por uma personagem emblemática do Golpe Paraguaio, Eduardo CUnha, não foi tropeço. Pelo contrário, foi amadurecendo desde a derrota do amante da funcionária Miriam Dutra. Quando FHC foi apeado, houve luto nos grupos mafiomidiáticos. Na RBS aportaram Pérsio Arida e Pedro Parente, que agora é devolvido para destruir a Petrobrás.

A pergunta que não quer calar: Por onde anda Eduardo CUnha?! E aí, convenhamos, não se trata de ve-lo preso, porque não se trata disso. Não fosse ele, a Rede Globo escolheria outro. Como escolheu e premiou Joaquim Barbosa para prender o Genoíno, que o Eugênio Aragão sabe inocente. Aliás, que acidente geográfico a Rede Globo soldou com estatuetas, Miami à Suíça. Todo mundo sabe que a Suíça lava mais banco. Agora tudo mundo sabe que o Panama Papers desbancou, juntos, Suíça e Liechtenstein. E não se fala mais nisso. Os idiotas úteis, agora batizados de midiotas, não se perguntam e  não entendem a pergunta: cadê a Operação Zelotes, a Operação Ouro Verde (Portocred)!?

A RBS, sozinha, tem mais participação no atual governo que o povo gaúcho. Não se trata apenas de seus dois funcionários, Lasier Martins e Ana Amélia Lemos, teúdos e manteúdos do golpe. Mas também Augusto Nardes, Eliseu Padilha e Pedro Parente que fazem às vezes de parceiros. Não paira a menor dúvida de que estes representam mais os interesses da RBS do que do povo gaúcho.

05/10/2016

Campanha bilionária do Temer tira jornais do vermelho

Esta semana deve ser de alegria nas redações dos dinossauros. A fatura do golpe chegou mais rápido do que se imaginava. A parceria que deu o golpe em Dilma está sendo salva com uma derrama de verbas nunca vistas. Até o Governador do RS, José Ivo Sartori, que todos os meses parcela os salários dos servidores públicos do Estado, investe maciçamente em marketing institucional nos múltiplos veículos da RBS. Não é sem motivos que todos os jornalistas são adestrados para só falarem bem do PMDB e PSDB, e carregarem nas cores quando se trata do PT. Como diz o ditado, uma mão lava a outra; as duas, a bunda!

A criminalização do PT, com perseguição a Lula e Dilma foi orquestrado e conduzido pelos grupos mafiomidiáticos. O resultado do sucesso obtido, ao contrário do bolo do Delfim Neto, começa a ser esquartejado e distribuídos aos tributários do golpe paraguaio.

O que a esquerda em particular, e as pessoas de caráter de um modo geral, deveriam entender é que Michel Temer, como Aécio Neves, Eduardo CUnha ou FHC são meros ventríloquos nas mãos da velha mídia cuja égua madrinha é a Rede Globo. Não fosse Temer, a Globo encontraria outro para botar no lugar da Dilma. Tanto é que bastou Faustão achincalha-lo no ar para que ele imediatamente abrisse os cofres para abastecer o duto que enferrujou nos governos Lula e Dilma.

Na semana passa descobriu que a Folha de São Paulo, um panfleto a serviço do PSDB, tinha tido um amento de 78% publicidade na Folha/Uol, Época cresce 900% e para Jornal O Globo, 230%. Quando folheares qualquer jornal ou revista com esta propaganda saberás não só onde está indo o seu imposto, mas qual é a senha que a imprensa no golpe. São provas que prescindem da aplicação da teoria do domínio fato…

Temer lança campanha com duplo sentido, para "tirar o Brasil do vermelho"

O presidente Michel Temer deu início nesta quarta-feira (5) a uma campanha publicitária com críticas ao governo Dilma; a peça, que foi publicada em diversos jornais de grande circulação e deve chegar em breve à televisão e ao rádio, traz um slogan propositadamente com duplo sentido: "vamos tirar o Brasil do vermelho", que além de pregar o equilíbrio fiscal também pode estimular ódio político contra o PT, a partir do próprio aparato estatal

5 de Outubro de 2016 às 04:48 // Receba o 247 no Telegram

247 – O presidente Michel Temer deu início nesta quarta-feira (5) a uma campanha publicitária com críticas ao governo Dilma. A peça, que foi publicada em diversos jornais de grande circulação e deve chegar em breve à televisão e ao rádio, traz um slogan propositadamente com duplo sentido: "vamos tirar o Brasil do vermelho", que além de pregar o equilíbrio fiscal também pode estimular ódio político contra o PT, a partir do próprio aparato estatal.

A divulgação da campanha, na semana passada, já havia provocado polêmica e o governo chegou a voltar atrás quanto ao slogan, adotando um tom mais light e menos controverso. No entanto, a opção pelo gesto provocativo prevaleceu.

O esforço publicitário é uma tentativa de Temer para justificar um projeto na Câmara que prevê o congelamento dos gastos públicos por 20 anos. O material não cita explicitamente o nome de Dilma, mas cita 14 pontos negativos deixados pela gestão anterior. É uma tentativa nítida de comparar as contas do governo às finanças pessoais. "Quando um governo gasta mais do que arrecada quem paga a conta é você", diz o material.

A campanha chega após a divulgação de mais um pesquisa de popularidade negativa para Temer.

"De acordo com pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta terça, o governo Temer é reprovado por 39% da população. Apenas 14% classificam o governo como ótimo ou bom, em comparação aos 13% da pesquisa anterior.

A oscilação está dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais.

O levantamento aponta um aumento do percentual de pessoas que consideram a gestão Temer pior do que a de Dilma. A comparação desfavorável ao peemedebista subiu de 25% para 31%", diz reportagem na Folha.

Temer lança campanha com duplo sentido, para "tirar o Brasil do vermelho" | Brasil 24/7

22/09/2016

RBS e as origens do ódio

Filed under: Grupo RBS,Grupos Mafiomidiáticos,RBS,RS — Gilmar Crestani @ 7:28 am
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A seguir uma pequena pedaço da longa biografia da RBS à serviço da plutocracia e contra a esquerda, registrado em maio de 2002 na Revista Imprensa, que de esquerdista não tem nada. De lá para cá a RBS, filiada da Rede Globo, só aumentou seus vasos capilares. Tirando Olívio Dutra e Tarso Genro, a RBS conseguiu capturar todo o espectro político do RS. Noves fora o PMDB, teúdo e manteúdo da RBS, também conseguiu eleger dois senadores extraídos de suas fileiras: Ana Amélia Lemos (do PP gaúcho), e Lasier Martins (do PDT gaúcho).

Portanto, quem acha que a Rede Globo é a fonte de todo ódio aos movimentos sociais é porque não conhece sua fiel escudeira no pampas. Se a Rede Globo está no Panama Papers, a RBS, juntamente com seu totem, Gerdau, está na Operação Zelotes.

Um editor declarou que o Grupo Clarín fazia “jornalismo de guerra” contra o casal Kirchner. Muito antes disso a RBS já fazia jornalismo de guerra contra o PT e a favor de seus asseclas. Ou alguém já viu a RBS criminalizar o PMDB por abrigar gente como Michel Temer, Eduardo CUnha, Romero Jucá, José Sarney, Eliseu Rima Rica, José Ivo Sartori e Sebastião Mello. Não, todo seu ódio é dirigido e concentrado contra seus adversários ideológicos.  Seus finanCIAdores ideológicos estão com ela no CARF, mas ninguém fica sabendo, porque a RBS detém um quase monopólio (80%) do mercado de informações no RS.

Quem primeiro foi denunciada, pelo Diógenes de Oliveira, de lavagem de dinheiro, nas Ilhas Cayman, foi a RBS. Os que vieram depois, como José Maria Marin, Ricardo Teixeira e toda trupe da Lista Falciani do HSBC apenas seguiram as pegadas da RBS.

Os catarinenses já conseguiram expulsar a família do estuprador de Florianópolis, agora falta os gaúchos!

"Rio Grande em pé de guerra", copyright Revista Imprensa, 05/02 – Pedro Paulo Venceslau

"Essa relação, que nas outras regiões do Brasil varia entre o conflito total e a subserviência financeira e política, no sul é marcada por um forte componente ideológico, típico dos pampas, onde toda discussão envolve paixão. Ou se está de um lado, ou de outro.

Nesse caso, de um lado está a RBS (Rede Brasil Sul), um império de comunicação formado por 60 emissoras de rádio e televisão e jornais, que aglutinam 86% dos leitores da grande Porto Alegre. Do outro, o PT (Partido dos Trabalhadores), que dirige a maior parte das prefeituras do Estado, incluindo Porto Alegre e Pelotas, as mais ricas cidades gaúchas, além, é claro, do governo estadual e da TV educativa do estado, a TVE que, segundo seu colega de partido e prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro, é operada de forma ‘stalinista’ por Olívio Dutra.

Redação do jornal Zero Hora: apesar da guerra contra o governo, petistas são maioria

A RBS está falindo. O Grupo, que enviaria dinheiro para o exterior e seria sonegador deimpostos, estaria prestes a quebrar – dispõe de R$ 0,38 de recursos próprios para pagar cada R$ 1,00 que deve. Sua situação é de liquidez geral. Ver-dade ou munição de guerra? Essas informações circularam em dezembro do ano passado em um dossiê de fazer inveja ao melhor dos arapongas da ABIN (Agência Brasileira de Informação). Via Internet, o calhamaço aterrissou na mesa dos principais políticos do Rio Grande do Sul.

Especialmente dos governistas. São nove páginas de verborragia, misturada com dados supostamente ‘inquestionáveis’ sobre a situação financeira da empresa. Ou seja, um banquete para o inimigo número 1 da Globo gaúcha, o Palácio Piratini, sede governo do estado. Foi lá que a reportagem de IMPRENSA, pouco depois de desembarcar em Porto Alegre, recebeu uma cópia do material.

Ao contrário dos dossiês secretos que correm pelos bastidores da corrida presidencial, o texto veio assinado e com o número do telefone celular do autor da matéria, ao lado do título.

Durante mais de um mês, o jornalista Nivaldo Manzano, ex-Gazeta Mercantil e colaborador da revista Caros Amigos, notoriamente simpática ao PT, se internou em Porto Alegre. Escutou supostos ex-executivos do grupo, freqüentou a Junta Comercial e dissecou documentos ‘inques-tionáveis’. O repórter voltou para São Paulo achando que tinha uma bomba em mãos. O curioso é que durante o período em que circulou pela capital gaúcha, o jornalista se dizia enviado pela revista semanal Carta Capital. Não era. ‘A matéria foi encomendada por uma agência de notícias de São Paulo, que eu não posso revelar o nome. Eles disseram que havia interesse da Carta em publicar, desde que ela fosse submetida a uma leitura prévia. Não sei o que aconteceu, mas a redação achou melhor não publicar’, afirma o jornalista.

Manzano nega que tenha jogado o dossiê na rede. ‘Eu mandei a matéria para o editor. Inclusive meu telefone estava lá. Não sei como foi parar na Internet’. Que editor? Ninguém sabe. Assim que tomou conhecimento da história, Mino Carta, o editor da revista, se apressou em desmentir a história no editorial. ‘Aviso aos navegantes. Sites na Internet estão divulgando um artigo intitulado ´A verdade escondida´, sobre o Grupo RBS, assinado por Nivaldo Manzano, que teria sido publicado em Carta Capital.

Essa edição simplesmente não existe e o artigo em questão não foi publicado e não será em qualquer outra’. A redação de Carta também nega que esse artigo tenha sido negociado com alguma agência de notícias. Pudera. O dossiê de Manzano mais parece um discurso de palanque, repleto de juízos de valor do começo ao fim. Só para citar um exemplo: ‘…fiel a sua estratégia de amealhar fortuna mediante o aumento do poder de influir sobre sua audiência, o clã Sirotsky sempre preferiu mandar em quem manda…’. Mino Carta nem precisava ter desmentido.

Para decepção de Manzano, seu material não repercutiu na mídia. Sequer despertou interesse em alguma publicação brasileira. Nem mesmo a CarosAmigos, única publicação de esquerda notoriamente estruturada, ou ainda jornais institucionais partidários se arriscaram a acolher o material. Executivos da RBS suspeitam que o dossiê faça parte uma ação silenciosa e discreta do governo para atingir a empresa no mercado. Motivos para isso não faltam.

Julgamentos à parte, é curioso o fato de uma agência de notícias bancar a viagem de um profissional ao sul, sem ter certeza de que a matéria seria publicada. Uma coisa é certa: o texto de Manzano acabou funcionando como munição em uma guerra declarada entre o primeiro e o quarto poderes. Durante quinze dias, a reportagem de IMPRENSA se debruçou sobre o tenso relacionamento entre maior vitrine petista do Brasil, o Rio Grande do Sul, e a mais importante afiliada da Globo no país, a Rede Brasil Sul.

Guerra é guerra

Imagine a situação. Você é governador do estado, portanto comanda a Polícia Militar, que por sua vez tem a obrigação de manter a ordem. Eis que centenas de militantes do seu partido partem em marcha até o imenso relógio da Rede Globo, que marca quantos dias faltam para o aniversário de 500 anos do Brasil. A intenção é clara: destruí-lo. O aparato, apesar de ser um bem privado, está instalado em uma praça pública da cidade, que foi alugada pela Prefeitura, dirigida por um companheiro de partido. Chegando no local, os ativistas, que fazem parte da sua base política, não perdem tempo. Avançam sobre o relógio, jogam tinta, dão pauladas, chutes e pedradas. A Polícia Militar só espera um comando para enfrentar os manifestantes. Basta um telefonema. Se isso acontecer, a praça pode se transformar em um campo de batalha e seus companheiros – assim como seus soldados – podem sair feridos.

No dia 22 de abril do ano 2000, o ex-sindicalista, ex-prefeito de Porto Alegre e governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, viveu esse dilema. Ordenar ou não que a polícia entrasse em confronto com os militantes. Olívio optou pela vista grossa e, o símbolo da Globo, cravado em Porto Alegre, foi completamente destruído. No dia seguinte, como era de se esperar, a TV educativa do estado, que em última instância é pilotada pelo governador, minimizou o evento. Já a afiliada da Globo no Sul, a RBS (Rede Brasil Sul), usou toda sua estrutura de comunicação para repercutir e transformá-lo em um símbolo de intransigência, radicalismo e até fascismo por parte da militância petista e do governo. O jornal Zero Hora, carro chefe do jornalismo impresso da RBS, chegou a afirmar que secretários de estado participaram do quebra-quebra. Olívio sabia que ficaria mal com a opinião pública, e mesmo assim não se esforçou em impedir a realização do ato. Afinal, o Rio Grande do Sul vive uma guerra política, eleitoral e midiática.

E guerra é guerra.

De um lado está uma imensa máquina pública, pilotada por um partido de esquerda bem organizado, com ramificações rurais e sindicais. Essa máquina é composta pe-lo governo estadual e pelas principais prefeituras do Estado – incluindo a da capital. E conta com uma emissora pública de TV, a TVE, controlada, segundo facções do próprio PT, com mão de ferro pelo governador. Do outro, está um conglomerado de comunicação, dirigido por uma família politicamente liberal, mas conservadora: os Sirotsky, comandantes da afiliada da Globo, dos principais jornais do Sul do país e de 60 emissoras de rádio. Trata-se de um embate ancorado em três vertentes: ideologia, poder e dinheiro.

‘Não concordo com depredação, mas é compreensível que ela tenha ocorrido com o relógio da Globo. Afinal, a emissora tem um histórico de manipulação contra o PT’, disse para IMPRENSA Tarso Genro, prefeito de Porto Alegre e companheiro de Dutra. O quebra-quebra do relógio global não foi o primeiro nem o mais tenso embate a céu aberto entre o PT e os Sirostsky. Em julho de 1999, Dutra experimentava seus primeiros meses como governador do Rio Grande do Sul, quando uma multidão de ativistas ligados do PT partiu em passeata para a sede do jornal Zero Hora. Além das tradicionais bandeiras vermelhas da CUT, MST e PT, os militantes carregavam debaixo do braço uma infinidade de adesivos com o slogan: ‘RBS e Zero Hora mentem’. Ao chegar à sede do jornal, a multidão não perdeu tempo. Entupiu a fachada do prédio com os adesivos, cercou a portaria de entrada e hasteou uma bandeira vermelha do MST e outras duas da CUT, no mastro do jardim. Na redação do jornal, o clima ficou tenso. Sitiados e constrangidos, os jornalistas, em sua maioria simpatizantes do PT, não podiam fazer nada além de assistir ao ato pela janela. A resposta veio no dia seguinte, quando a editoria de política do jornal chamou os militantes de fascistas e incapazes de conviver com a democracia.

Começava assim o capítulo mais tenso dessa guerra que já dura doze anos. Nos últimos três, desde que o partido chegou ao governo do Estado, a artilharia de ambos os lados ficou mais pesada. Enquanto o governador e seu partido são acusados de perseguir jornalistas de oposição, orientar a PM a ignorar ou até participar de atos de vandalismo contra a RBS, além de usar dinheiro de bicheiros para montar a sede do partido, a RBS é apontada como responsável por uma sistemática campanha de difamação. É acusada, entre outras coisas, de lavagem de dinheiro no exterior e tráfico de influência.

Ódio antigo

O Grupo RBS e o PT começaram a se estranhar em 1988, quando o sindicalista Olívio Dutra protagonizou uma virada surpreendente, à semelhança de Luiza Erundina em São Paulo, e venceu as eleições municipais, contrariando todas as pesquisas de opinião que o colocavam em quarto lugar. Os favoritos eram o pedetista Vítor Faccione e o peemedebista José Fogaça. Em tempo: no pleito anterior, em 1982, o primeiro com eleições diretas depois do golpe militar, Olívio conseguiu parcos 55 mil votos.

A vitória petista na capital gaúcha levou ao poder um primeiro escalão mais radicalizado e intransigente que a cúpula do PT de Lula e Zé Dirceu da década passada – na época, socialistas assumidos. ‘Hoje nós fazemos a autocrítica daquela época. A gente tinha um impulso ideológico, doutrinário e programático muito forte, que já não temos hoje’, reconhece David Stival, atual presidente do PT do Rio Grande do Sul e um dos fundadores do partido no Estado.

Logo que assumiu a prefeitura, Dutra anunciou uma medida bombástica. O sistema municipal de transporte seria estatizado. Foi o suficiente para a opinião pública, que já via com muitas reservas a vitória da esquerda, partir para a ofensiva. ‘O PT atacou um pilar do capitalismo e isso deu margem para a imprensa conservadora ir para a ofensiva. Assim começou o clima de antagonismo. A RBS defende claramente o princípio do liberalismo’, explica o jornalista Norton Kapfel, chefe de reportagem da RBS TV, com 13 anos de casa no currículo. Apesar do efeito negativo na mídia, que surtiu a intervenção da prefeitura no sistema de transporte, Kapfel afirma que Porto Alegre tem hoje um dos melhores transportes coletivos do país.

Mesmo com a permanente tensão entre o PT e a imprensa gaúcha em geral, que atravessou os quatro anos do primeiro mandato municipal, o partido conseguiu eleger o sucessor de Dutra, Tarso Genro, o sucessor de Genro, Raul Pont e o sucessor de Pont, novamente Genro, o atual prefeito de Porto Alegre. A relação da mídia gaúcha com as administrações petistas foi se aprimorando ao longo das quatro gestões consecutivas. A exceção foi a RBS. ‘A relação do PT com outros veículos do estado, como o Grupo Caldas Jr, que publica o jornal Correio do Povo, o Jornal do Comércio e o Grupo Pampa, que faz O Sul é ótima. Só temos problemas com a RBS, que nos ataca sistematicamente’, afirma o petista Stival.

Efeito Dutra

Durante o processo eleitoral para o governo do estado em 1998, a guerra entre RBS e PT esteve no centro da campanha. Nos muros das cidades, nas camisetas dos militantes, nos gritos de guerra das passeatas e comícios, os slogans anti-RBS foram presença obrigatória.

O então governador Antônio Brito, que é jornalista e ex-repórter da RBS, começou a corrida disparado na frente, nas pesquisas de opinião. Tudo indicava que a reeleição seria uma bar-bada. Em segundo, estava o ex-prefeito Olívio Dutra.

Assim como na disputa anterior, o passado de Brito na RBS – ele foi repórter e editor da casa nos anos 70 – era um dos argumentos mais usados pelos ativistas do PT como prova ‘cabal’ da campanha que estaria sendo movida contra o partido. ‘O Brito é oriundo da RBS. É natural que a empresa tenha feito campanha para ele em 98 e faça esse ano de novo. Isso não sou eu que digo. Está na boca do povo’, afirma o militante Júlio César Stexer, filiado desde 84 ao PT, diante de uma tenda vermelha lotada de broches, camisetas e adesivos do partido, no centro de Porto Alegre. ‘Eu vendo mais de trinta adesivos destes por dia. Quer prova maior que essa?’, afirma Stexer, apontando para um exemplar do adesivo ‘RBS/Zero Hora mentem’.

Marcelo Rech, diretor do Zero Hora: ‘o PT patrulha’

As queixas não se restringem às bases. ‘A RBS age como um partido político aqui no sul. Eles são parciais. A posição anti-petista é transparente’, reclama a jornalista Vera Espolidoro, secretária de comunicação da prefeitura de Porto Alegre. Ela faz coro com seu chefe, o prefeito Tarso Genro, adversário de Dutra nas prévias do partido para a eleição estadual.

‘Em uma determinada parte da campanha, ficou nítida a preferência da RBS e o favorecimento à candidatura Brito. Pudera: a emissora está de acordo com o projeto neoliberal e tem uma visão caricata do partido’, diz Genro.

Entrada do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho: QG de Dutra

No subsolo do Palácio, antiga Rádio da Legalidade segue funcionando A RBS, por sua vez, considera a tese petista uma teoria conspiratória. ‘O Brito trabalhou na RBS há muito tempo. Nunca existiu nenhum tipo de pressãopara apoiá-lo. Existe um patrulhamento ideológico muito grande por parte dos órgãos subservientes ao PT e por seus aparelhos políticos. Eles marcam em cima os jornais independentes e não aceitam críticas. O Zero Hora tem um padrão muito elevado de independência e credibilidade. Muita gente não entende isso’, responde o jornalista Marcelo Rech, diretor de redação do Zero Hora. O presidente da RBS, Nelson Sirotsky, por sua vez, acha que Brito tratava melhor os jornalistas do Grupo. Mas não por ser ex-funcionário da casa, e sim por ser um colega de profissão. ‘O ex-governador, por sua condição de jornalista, mantinha uma relação diferenciada com vários profissionais da RBS e também de outros veículos. Mas esse relacionamento não interferiu nas relações da RBS com o governo’, afirma.

Para entender a guerra eleitoral sem cair no campo da subjetividade e da paixão, basta fazer uma pequena pesquisa em cima do que foi exibido e publicado na época. Em seus editoriais, a posição do grupo RBS sempre foi abertamente contrária ao PT. No conteúdo jornalístico, entretanto, essa posição é bem mais discreta e pode ser interpretada de duas maneiras diferentes. Por um lado, a RBS diz que está cumprindo sua missão jornalística quando abre espaço para notícias sobre problemas na administração petista. Por outro, o PT afirma que a Rede Brasil Sul se deixa levar por factóides, potencializa denúncias, minimaliza os desmentidos e força a barra na edição de imagens.

O que é inegável , entretanto, é que entre os articulistas da Rede Brasil Sul predomina um forte sentimento anti-petista. E um generoso espaço é reservado diariamente a esses colunistas nos veículos do grupo. Coincidência ou não, o atual presidente da Assembléia Legislativa gaúcha, Sérgio Zambiasi, do PTB, um dos mais ardorosos opositores do PT no estado, é funcionário da casa. Ele apresenta um programa matinal na rádio Farroupilha e assina uma coluna diária no jornal Diário Gaúcho, ambos da RBS. Outro que é implacável com os petistas é o colunista José Barrionuevo, que assina a coluna política mais comentada de Porto Alegre, a Página 10, do Zero Hora. Barrio-nuevo, apesar de 30 anos de jornalismo político no currículo e de um passado de militância esquerdista na JUC (Juventude Universitária Católica), chegou a ser ameaçado de morte, em coro, por militantes do PT, durante a passeata que cercou a sede do jornal. ‘Não sou adestrado. O PT tem uma postura messiânica: ou tu crê, ou morre’, diz o jornalista. Entre informações, contra-informações e desmentidos, a corrida pelo governo chegou na reta final tecnicamente empatada. Brito esteve perto de vencer no primeiro turno, mas foi prejudicado por uma aliança entre o PT e o PDT, partido de Brizola, governador do Rio Grande em 1961 e que tem no Sul seu mais importante reduto.

Na véspera do pleito, a tensão entre RBS e PT atingiu seu ponto máximo. O Zero Hora foi obrigado a interromper a rodagem de sua edição dominical, que contava com uma pesquisa eleitoral do Ibope, depois que a Frente Popular, encabeçada por Olivío, emplacou um direito de resposta. A decisão favorável da Justiça Eleitoral se deu em função de um anúncio do PSDB, publicado dias antes na primeira página, em que Fernando Henrique aparecia pedindo votos para Antônio Brito. Milhares de exemplares que já haviam sido impressos sem o direito de resposta foram recolhidos por Oficiais de Justiça quepercorreram bancas em Porto Alegre, Pelotas e Santa Maria. A decisão deixou a cúpula da RBS enfurecida. No dia seguinte, na sessão de política, o jornal se defendeu. ‘Desde o regime militar, essa é a primeira vez que o Zero Hora sofre apreensão de exemplares’. Terminada a apuração, Olívio Dutra venceu por uma pequena margem de votos, contrariando, mais uma vez, as pesquisas de opinião, que davam ligeira vantagem para Brito.

Trincheira no subsolo

Com a vitória de Dutra, uma tropa jornalística de choque começou a se movimentar. No subsolo do Palácio Piratini, dois lances de escada abaixo da recepção, foi montado o quartel general de imprensa do governo. Uma verdadeira trincheira, onde vinte e cinco jornalistas acompanhados de mais algumas dezenas de funcionários assistem, diariamente, cada reportagem de TV, lêem linha por linha impressa nos jornais diários e ouvem todos os locutores de rádio. Nada que se fale sobre o governo deve passar desapercebido, especialmente se o comentário partir da RBS. Dutra, por sua vez, optou pela radicalização no trato com a mídia. Quem pegar pesado, responde na Justiça.

‘O governo adota uma prática não muito convencional em relação à imprensa. Diante das críticas, muitas vezes, opta por ações judiciais. O diretor de redação do Zero Hora, apenas para exemplificar, está sendo processado por um editorial crítico, mas respeitoso. Isso, para mim, é decorrente da infância política da nossa democracia’, reclama Nelson Sirotsky.

Em geral, o governo evita ações diretas do Estado contra jornalistas e opta por processos individuais, para evitar maiores constrangimentos. Contudo, até o primeiro escalão petista já se acostumou com a fama de governo que mais processou jornalistas na história gaúcha. ‘A liberdade de imprensa tem certos limites’, afirma o jornalista Jorge Correa, dirigente petista, ex-presidente do Sindicato da categoria e repórter do Zero Hora há quinze anos.

De longe o mais processado, o colunista Barrionuevo, que recentemente comparou, em sua seção, um secretário de Dutra a Goebels – o ministro da propaganda nazista -, agora se diz perseguido. ‘Meu nome foi colocado em uma lista de jornalistas que não podem receber informação do governo. Como se não bastasse, me processar virou uma orientação: existe uma dezena de processos contra mim. O pessoal do Palácio é truculento’.

Ouvindo os comentários do articulista, impossível não perguntar: como se sustenta uma coluna diária de política, regularmente recheada de furos relacionados ao PT, se não existe a menor relação de fonte com o governo? A chave está no próprio partido, segundo Barrionuevo: ‘o que eu digo sobre o Palácio é um décimo do que o pessoal do Tarso me diz sobre o Olívio. Estou chegando à conclusão que o PT moderno é mais odiado pelo Palácio que eu’. A resposta do articulista joga luz sobre outro embate que ocorre nos bastidores da política gaúcha: a disputa fratricida entre os partidários do prefeito Tarso Genro e os dutristas. A rusga ganhou notoriedade nacional durante a realização do II Fórum Social Mundial, realizado em fevereiro deste ano, em Porto Alegre. O prefeito acusou o governador de adotar práticas stalinistas na condução da TV Educativa gaúcha, depois que sua intervenção na cerimônia de abertura foi simplesmente cortada da programação na edição.

Além de arranhar a imagem do partido, a declaração desencadeou uma avalanche de críticas sobre o trabalho da TVE. A oposição afirma que não tem vez na emissora. A RBS diz que a TVE preserva o governador e não cobre as crises estaduais. Os tarsistas se dizem preteridos.

A atuação do núcleo de imprensa da Palácio não desagradou apenas veículos e profissionais que trabalham para a família Sirotsky. Processos e ofensivas contra jornalistas de oposição ao governo se tornaram rotina, independente do veículo. Essa postura irritou até militantes petistas históricos do Sul. ‘O Olívio se relaciona mal com a imprensa. Ele não assimila as críticas’, afirma José Carlos Torves, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul e dirigente do PT. Torves, que também costuma dizer que a RBS mente, foi o responsável por um movimento do Sindicato contra Guaracy Cunha, o Secretário de Comunicação do Estado e Denise Mantovani, a assessora de imprensa. Em meados do ano passado, um representante do Palácio telefonou para a redação da semanal IstoÉ , tentando interferir em uma matéria sobre a CPI do Jogo do Bicho, um dos calcanhares de Aquiles da administração Dutra. Segundo Guaracy e Denise, o repórter responsável pela pauta, Luis Milman não estaria qualificado para a matéria, uma vez que ele faz parte do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, opositor do governo. Os argumentos do Palácio não foram suficientes para evitar uma advertência pública por parte da Comissão de Ética do Sindicato. Vale lembrar que o Sindicato é dirigido pela corrente PT Amplo, do prefeito Tarso Genro.

Outro caso polêmico relacionado à imprensa local e o governo foi prota-gonizado pelo jornalista Helio Gama. Durante o processo eleitoral de 1998, Gama, então diretor da sucursal da Gazeta Mercantil do Rio Grande do Sul, publicou um suplemento especial exaltando a capacidade do Estado, leia-se de Antônio Brito, em atrair grandes empresas para a região. O PT entrou com recurso na Justiça Eleitoral e conseguiu um parecer favorável. A edição foi apreendida.

Gama, no entanto, afirma que Du-tra não esqueceu do episódio e cortou todos os anúncios da Gazeta, que representavam o grosso do fatura-mento. ‘Fiquei constrangido com essa história. Me senti responsável pelo corte. A Gazeta começou a dar prejuízo e então resolvi sair por conta própria’. Gama deixou o jornal em 28 de fevereiro de 2000. Coincidência ou não, pouco tempo depois, um anúncio de página inteira do Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul) foi publicado.

Relação delicada

Não é só na justiça onde se concentram as ações do governo relacionadas à Rede Brasil Sul. Uma das primeiras medidas de Dutra foi anunciar o fim do ‘monopólio da RBS’, na divisão das verbas destinadas à publicidade estatal. ‘Nós democratizamos a verba e nos recusamos a reforçar o monopólio dos veículos’ diz Felix Valente, coordenador de publicidade do governo. Ele afirma que a atitude não foi uma retaliação e sim uma tentativa de fortalecer pequenos veículos do interior, antes preteridos no planejamento de mídia do Piratini.

A medida desagradou a cúpula da emissora, que defendia um critério de investimento baseado nos índices de audiência. No governo anterior, o faturamento da RBS com publicidade do governo representava 2,5% do orçamento total do Grupo, uma vez que ela é responsável pelos maiores índices de circulação e Ibope. Na gestão Dutra, esse número caiu para 1%.

Depois das mudanças, reportagens e textos assinados por profissionais próximos ao partido começaram a circular pela Internet, especulando sobre uma séria crise financeira na Rede Brasil Sul, em função da reengenharia na divisão da verba publicitária. Os boatos foram desmentidos pela empresa: a parcela relativa à publicidade oficial é irrisória perto do fatu-ramento geral. A empresa fica com 60% da verba publicitária de todos os anunciantes privados do RS. O suficiente para manter-se independente das verbas estatais.

A nova regra, entretanto, colocou mais combustível relação entre a Rede e o governo estadual. Ao sentir que a tradicional campanha petista anti-RBS ganharia fôlego, o Grupo tratou de tomar algumas providências para defender sua credibilidade. O primeiro passo foi contratar como colunista da casa ninguém menos que Lula, o eterno presidenciável do PT. Com sua assinatura em 2 mil toques semanais, ficaria difícil para os ativistas falar em parcialidade. O segundo foi lançar uma campanha ousada de publicidade, onde expoentes de esquerda do estado, entre líderes estudantis e sindicais, apareciam criticando de forma entusiasmada os veículos da família Sirotsky. O mote era: ‘Existem as mais diversas opiniões. Um jornal deve abrir espaço para todas’. Durante os três anos de administração petista, a RBS não deu trégua. Tudo que pudesse significar um arranhão na imagem do governo ganhava notoriedade instantânea. O maior trunfo da Rede foi uma CPI instalada na Assembléia Legislativa, dominada pela oposição, com o intuito de questionar a atuação do governo na área da segurança. Não havia em pauta qualquer denúncia de corrup-ção ou improbidade. O que se questionava, entre outros pontos, era se faltavam soldados na PM ou se o Instituto Geral de Perícia estava deixando de receber investimentos.

Nos noticiários de TV e jornais da RBS, as reportagens sobre a CPI vinham invariavelmente acompanhadas de cenas de violência urbana ou de histórias dramáticas de vítimas. O ponto alto da crise, entretanto, se deu quando o jornal Diário Gaúcho, o braço popular da Rede, denunciou o envolvimento de policiais e deputados com o jogo do bicho. O ‘furo’ ganhou contornos dramáticos quando o ex-tesoureiro do PT no estado, Jairo Carneiro – expulso do partido por suspeita de desvio de recursos – ligou para a redação para fazer uma denúncia grave. Ele afirmava para o editor do jornal que um consórcio de bicheiros teria doado R$ 600 mil para a campanha de Olívio Dutra, através de uma entidade chamada Clube da Cidadania. Desnecessário dizer que a RBS colocou o assunto no alto da página e no horário nobre.

O caso ‘Carneiro’ acabou na Assembléia Legislativa. A oposição não perdeu tempo e deu uma carona para o ex-tesoureiro na CPI da Segurança Pública. ‘A CPI mudou completamente de rumo. Atropelou o regimento, criou fatos políticos e deixou de abordar a segurança pública’, afirma Denise Mantovani, assessora de imprensa do Governador Olívio Dutra.

A cúpula da RBS acha que as reclamações petistas não passam de teoria conspiratória do núcleo Piratini. E defende a sua cobertura. ‘Eu não estou aqui para sacanear com ninguém. Mais de 300 pessoas trabalham no Telejornalismo da RBS, duvido que alguém te diga: vamos sacanear o governo’, afirma Rui Costa Jr, diretor de jornalismo da RBS TV.

Com as novas denúncias, o episódio ganhou manchetes nacionais, merecendo até uma série de reportagens no Jornal Nacional. O lance mais inusitado do episódio do jogo do bicho ocorreu quando o presidente do Clube da Cidadania, Diógenes de Oliveira, foi convocado para depor. Ele tentou virar o jogo e apresentou uma série de documentos tentando provar que a RBS possui empresas em paraísos fiscais e que estaria em vias de quebrar financeiramente. Foi o suficiente para o PT lançar mais uma leva de adesivos e bandeiras com o slogam: ‘RBS lava e leva para Cayman’. O desenlace da crise com o jogo do bicho chega a ser cômico. O depoimento de Carneiro era aguardado pela oposição e pela RBS como uma bomba que feriria de morte a administração Dutra. Mas, para surpresa geral, quando chegou ao plenário, em frente às câmeras e ao vivo para todo o Rio Grande, o ex-tesoureiro simplesmente desmentiu tudo, dizendo que inventou a história para se vingar do partido que o expulsou. A CPI da Segurança Pública segue até hoje como uma das principais atividades da Assembléia. Segue, também, como uma das pautas preferidas dos noticiários da RBS. Já o caso do bicho esfriou. Principalmente depois que o ministério Público Estadual arquivou a denúncia por ausência de provas.

Com a proximidade da eleição estadual, a guerra entre o primeiro e o quarto poder do Rio Grande do Sul deve ganhar novo ímpeto. Dessa vez, entretanto, os dois lados entram no pleito mais calejados. Afinal, 14 anos é tempo suficiente para a mídia e o poder propriamente dito se adaptarem a um fator inerente a qualquer democracia saudável: a dialética.

Quando o ex-repórter Antônio Brito relembra seus quatro anos como governador do Rio Grande do Sul, ele faz questão de frisar que mantinha um ótimo relacionamento com a imprensa. Uma prova disso seria o fato de ele ter se recusado a processar seus ex-colegas repórteres quando passou para o ouro lado do balcão. Apesar da fama auto-proclamada , Brito é autor de um processo inusitado e inédito na história do jornalismo brasileiro. Ele pede indenização ao segundo maior grupo de comunicação, o Caldas Jr, do qual faz parte o jornal Correio do Povo, a Rádio e a TV Guaíba, por não aparecer como objeto de pauta. Isso mesmo. Enquanto a maioria dos governantes vai à justiça reclamar de injúria, calúnia e difamação, Brito pede para voltar a ser notícia.

O veto teria sido ordenado quando Brito ainda era governador, durante um dos episódios mais polêmicos de sua administração. Em 1997, o Governo do Estado iniciou um processo de desestatização, anunciando que iria vender a Companhia Riograndense de Telecomunicações. Entre os principais consórcios que se apresentaram para disputar a licitação, estavam um encabeçado pela RBS e outro pelo Grupo Caldas Jr.

A família Sirotsky foi a vencedora, o que causou a ira de Renato Ribeiro, dono da Caldas Jr. Segundo consta no processo, esse seria o motivo de um veto a seu nome que dura até hoje. ‘O jornal Correio do Povo, principal veículo da requerida, a Rádio Gaúcha e a TV Guaíba, controlados pelas empresas Rés, passaram a, sistemática e deliberadamente, omitir o nome do peticionário de todas as notícias. O Autor do presente simplesmente sumiu do noticiário’, diz o processo. Questionado sobre o veto, os representantes do Grupo são diretos: ‘Nada a declarar’. O ex-governador que o diga. (PPV)"

Observatorio da Imprensa – Materias – 8/5/2002

18/09/2016

Zelotes dos Zelotskys e das Zelites

Zelotes no pNão deu zebra, deu a lógica. A obsessiva caça ao grande molusco é a cortina de fumaça perfeita na tentativa de jogar, com a cumplicidade da velha mídia, a sujeira dos finanCIAdores ideológicos para debaixo do tapete. Enquanto o foco da força tarefa se concentra na produção fordiana de powerpoint contra Lula, o elenco que aparece nas mais variadas listas ri à toa.

Ninguém mais fala no elenco milionário que atua na Lista de Furnas, a Lista Falciani do HSBC, a Lista Odebrecht, Panama Papers, Operação Zelotes (CARF), Operação Ouro Verde(Portocred)?! A famiglias da Rede Globo, Gerdau, Banco SAFRA, Sirotsky estão escondidas atrás das cortinas de fumaça dos caçadores do grande molusco.

A caça a Lula aplaca o apetite da hienas hidrófobas cevadas pelo ódio fascista mas, principalmente, cria uma cortina de fumaça, um verdadeiro biombo, de proteção à plutocracia. Enquanto caçam Lula, Sérgio Machado  não entende o que foi feito de Eduardo CUnha, Cláudia Cruz, Aécio Neves, Andrea Neves, José Serra, FHC, Romero Jucá, José Sarney, Michel Temer, Eliseu Rima Rica e Moreira Franco. Eu sei, deitam e rolam.

Sabia que a operação Zelotes, sem Powerpoint, é maior do que a Lava Jato?

Publicado em setembro 17, 2016 por Luiz Müller Deixe um comentário

Luiz Carlos Trabuco, Joseph Safra e André Gerdau estão entre os mais de 50 indiciados

Dos JORNALISTAS LIVRES

Longe dos holofotes da grande imprensa, sem delações premiadas ou prisões preventivas, a operação Zelotes investiga fraudes contra a Receita Federal que podem chegar a R$ 19 bilhões. Empresas multadas pela Receita teriam pago a conselheiros para votarem a seu favor nos recursos apresentados ao CARF. A operação já indiciou 54 pessoas. E ainda faltam muitas.

O que seria então o “tal de CARF”?

Bem, é o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. Quando uma empresa ou uma pessoa física é autuada pela Receita Federal, ela pode, em primeiro lugar, recorrer à própria Receita para não pagar ou para reduzir a multa. Se perder esse primeiro recurso e quiser continuar a recorrer, o julgamento em segunda instância é no CARF. Se o contribuinte ganhar no CARF, não caberá mais recursos à União. Se o contribuinte perder, ainda pode ir à Justiça. Bem poderoso esse CARF, não acha?

Mais incrível é que esse desconhecido CARF tem mais de 100 anos e tem 216 conselheiros. É bem antigo e bem grande. Desses 216, metade é oriunda da Receita Federal, auditores em final de carreira. A outra metade, “representando a sociedade”, vem das confederações da indústria, do comércio, da agricultura. São turmas compostas por esses conselheiros que julgam os recursos que lá chegam. O estoque atual em discussão no Conselho totaliza R$ 565 bilhões.

Como começou a operação Zelotes?

Em 2013, a Corregedoria da Receita Federal fez a denúncia de que havia um esquema de compra e venda de decisões dentro do Conselho. A Polícia Federal investigou e concluiu que, de fato, havia fortes indícios de irregularidades e fraudes em 74 julgamentos ocorridos após 2005. “Um pedido de vista valia 20, 30 ou 50 mil” dependendo do valor envolvido no processo, afirmou o deputadoPaulo Pimenta. Venda de sentenças e negociação para troca de conselheiros, são outros exemplos de irregularidades que estão sendo investigadas. Assim nasceu a operação Zelotes, que significa falta de zelo, nesse caso, pela coisa pública.

Quais empresas já estão indicidas?

Ontem, 15/09, foram indiciados diretores da Mundial S.A. e ex-dirigentes, incluindo um ex-presidente, do CARF. A Mundial, com 120 anos de existência, é resultado da fusão da Eberle com Zivi-Hercules. A empresa é conhecida por seus alicates, tesouras, cortadores, pinças, facas e talheres. O suposto prejuízo de R$ 43 milhões aos cofres públicos nem é tão expressivo em comparação com as denúncias anteriores que envolvem Bradesco, Safra e Gerdau.

Bradesco é suspeito de se livrar de multas de R$ 3 bilhões

Em julho, haviam sido denunciados o presidente Luiz Carlos Trabuco e mais 3 diretores do Bradesco. De acordo com a denúncia, a instituição tentou, em 2014, livrar-se de uma cobrança de aproximadamente R$ 3 bilhões no órgão. (Valor Econômico de 28/07/2016)

Processos administrativos contra Safra somavam R$ 1,5 bilhão

Em março, a Zelotes denunciou por corrupção ativa o banqueiro Joseph Safra, o banqueiro mais rico do mundo, segundo a agência de notícias Reuters. O Ministério Público federal ofereceu denúncia contra Joseph Safra e a diretoria da empresa por atos praticados em “processos administrativos fiscais, todos envolvendo a JS ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS S/A, sociedade empresária integrante do Grupo SAFRA, cujos valores discutidos somavam R$ 1.493.800,000,00 (um bilhão, quatrocentos e noventa e três milhões e oitocentos mil reais) em agosto de 2014, mas, atualmente, giram em torno de um bilhão e oitocentos milhões de reais”. (Íntegra da denúncia)

Gerdau é acusada de tentar evitar multas de R$1,5 bilhão

Em maio, foram indiciados André Gerdau e mais 18 envolvidos em suspeitas de corupção, tráfico de influència e lavagem de dinheiro. “A suspeita é que o grupo Gerdau tenha tentado evitar, por meio do CARF, o pagamento de multas que somam R$ 1,5 bilhão.” Afirma matéria do portal G1.

Valores assustadores e pouca repercussão nos meio de comunicação

Embora estejamos vivendo uma cruzada anti-corrupção no Brasil, a operação Zelotes ainda é muito pouco conhecida. Especialmente por telespectadores de nossas redes de televisão e nossos ouvintes de rádios. A sonegação é a corrupção decapitalistas e anunciantes. Seria essa a explicação para não estarmos todos com panelas em punho?

Para saber mais sobre a operação Zelotes:

1 Artigo Prá Lava Jato nada? Tudo! E pra Zelotes?, publicado em 17/05/2015 por Jornalistas Livres, emhttps://jornalistaslivres.org/2015/09/pra-lava-jato-nada-tudo-e-pra-zelotes/

2 Artigo Lava Jato e Zelotes têm diferenças gritantes, publicado em 02/05/2015 por Brasil247, emhttp://www.brasil247.com/pt/247/brasil/179310/Lava-Jato-e-Zelotes-tem-diferencas-gritantes

3 Artigo Zelotes: ex-presidente do Carf é alvo de nova denúncia do MPF, publicado por EBC agéncia Brasil, em 16/09/2016, emhttp://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-09/zelotes-ex-presidente-do-carf-e-alvo-de-nova-denuncia-do-mpf

14/09/2016

Estudo sobre o papel dos meios de comunicação no golpes contra a democracia

OBScena semiótica: mídia criminaliza Lula para beatificar FHC

midia (2)Hoje, os atentados contra a democracia partem dos grandes grupos de comunicação. Eles são os meios por meio dos quais se adestra a manada que engole sem mastigar qualquer merda que lhe enfiem na boca. Adestrada a manada, constroem o inimigo.

No Brasil recente o inimigo dos meios de comunicação é Lula. Enquanto Lula existir como animal político, há poucas chances de Aécio Neves e José Serra, os dois mais amados da plutocracia, serem sufragados. Basta pensar as razões que levam a Rede Globo a fazer farta distribuição de estatuetas. A captura, pela Rede Globo, não se dá exclusivamente infiltrando funcionárias como iscas sexuais. Miriam Dutra foi uma exceção. Mas o método Brasif, e ventríloqudos como FHC, não.

Na Argentina, o Grupo Clarín assumiu um jornalismo de guerra contra o casal Kirchner. No Brasil, jornalista da Folha entrega jovens que protestam à polícia. A Rede Globo já não consegue cobrir eventos públicos sem as camuflagens do Exército. Só os midiotas continuam adestrados pela Rede Globo. Qualquer pessoa medianamente inteligente já percebeu que a Rede Globo é muito pior que a máfia siciliana. A máfia se contenta em ter Eduardo CUnha, a Globo quer o poder central, a chave do cofre do Banco Central, e o poder de investigar, denunciar e julgar sobre tudo e todos.

Los medios y la democracia

A propósito del reciente golpe institucional en Brasil y de la participación de los medios de comunicación en él, Washington Uranga replantea el debate sobre el papel de los medios y los periodistas en la democracia y, en particular, en la Argentina.

Por Washington Uranga

El reciente “golpe institucional” en Brasil no podría comprenderse sin el protagonismo que en ese escenario tuvieron las grandes corporaciones mediáticas. De tanto afirmarlo, lo antes dicho se ha convertido en un lugar casi común y, por este mismo motivo, se corre el riesgo de desestimar la importancia que ello tiene para el ejercicio de la ciudadanía, para la libertad y para la democracia misma como sistema que busca hacer de la representación ciudadana la garantía de la igualdad de derechos. Lo cierto, lo real, lo concreto es que en Brasil los parlamentarios destituyeron, sin motivos fundados, a la Presidenta que había sido elegida por 54 millones de brasileños. Y para hacerlo contaron con la complicidad de los medios más poderosos que trabajaron el tema, construyeron sentidos, en algunos casos falsearon información y, por supuesto, jugaron sus propios intereses.

Lo ocurrido en Brasil ahora no hace sino poner en situación una realidad que atraviesa toda la región y que se ha repetido en varios países, apenas con diferencias menores y que vuelve a poner sobre la mesa del debate el papel de los medios y de los periodistas en democracia. Y abre nuevamente la posibilidad de pensar el asunto en Argentina.

El colombiano Omar Rincón, uno de los estudiosos latinoamericanos de la comunicación que más se ha dedicado al tema, en varios de sus escritos sostiene que “la democracia ha devenido una batalla mediática” y que “los medios de comunicación son la cancha donde se está jugando la democracia en América Latina”, para agregar en otro momento que “medios de comunicación y gobiernos luchan por el amor del pueblo” porque “los medios se retiraron de su rol de contrapoder y se asumieron como actores políticos; creyeron tanto en sí mismos que decidieron que con base en su poder moral y su tradición liberal y su libertad de expresión tenían derecho a juzgar, condenar, absolver, ordenar o gobernar”.

Son frases de distintos textos del pensador colombiano que todas juntas sirven para describir un proceso al que asistimos en todo el continente.

Manuel Chaparro, periodista español y doctor en Ciencias de la Información por la Universidad Complutense de Madrid, completa el panorama anterior advirtiendo “que la ciudadanía tenga que estar en silencio en una democracia es no sólo perjudicial sino peligroso” y “que los medios definan e interpreten el sentir, la inquietud y el deseo de los ciudadanos en función de intereses propios ocultos es desestabilizador”.

Y agrega el propio Chaparro que “la comunicación debe promover como objetivo el empoderamiento de la sociedad civil, su capacidad de respuesta crítica, su participación desde el manejo de una información comprometida con la verdad. La información en los medios de masas debe responder a la necesidad de facilitar claves para comprender la realidad. Responder a los desafíos y los problemas no es posible sin un sistema de información y comunicación verdaderamente democráticos”.

Entonces ¿cuál es el papel que los medios de comunicación y los periodistas pueden y deben jugar en el sistema democrático?

Las respuestas están en las afirmaciones de Chaparro señaladas líneas más arriba.

– Empoderamiento, participación y respuesta crítica de los actores de la sociedad civil a partir del manejo de información veraz, plural y diversa, en fuentes, en argumentos, en vocerías.

– Colaboración en ofrecer claves de lectura para la interpretación de lo real, para comprender las situaciones de la vida cotidiana. Claves de lectura que deben entenderse como herramientas para interpretar y no como anteojos o recetas fijas y predeterminadas.

En definitiva: un ejercicio pleno del derecho a la comunicación, en el que los periodistas, los comunicadores en general, profundicen su tarea de facilitar el diálogo público en el espacio público, como profesionales pero también como actores comprometidos de una sociedad democrática que necesita del aporte de cada uno y de cada una para seguir construyéndose y consolidándose.

Y tal como lo viene sosteniendo en sus diversos pronunciamientos en la Argentina la Coalición por una Comunicación Democrática (CCD), garantizar lo anterior no puede ser apenas una decisión individual de los dueños de los medios o de los periodistas, sino que por tratarse de una cuestión que atañe a los derechos del conjunto de la ciudadanía, corresponde al Estado tener una participación activa y positiva para garantizar tales derechos. El debate sobre la nueva ley de comunicación que el gobierno dice impulsar genera una nueva oportunidad para que así sea, siempre y cuando los representantes abran sus oídos a la escucha de los diferentes actores involucrados.

Página/12 :: La ventana :: Los medios y la democracia

03/09/2016

Dilma, vítima de um estupro mafiomidiático, sai maior do que entrou

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Dilma sai do golpe maior do que entrou. Já seus algozes, entraram anões e saíram ratazanas.

Dos bueiros abertos pela Rede Globo, RBS, Estadão, Folha de São Paulo, Veja saíram os autores do golpe paraguaio. Os grupos mafiomidiáticos são os autores intelectuais do golpe. Também por isso são os maiores beneficiários.

– Dilma não tem nada a ver com a Brasif, nem com Miriam Dutra. FHC e Rede Globo, tem!

– Dilma não tem nada a ver com Zezé Perrella. Aécio Neves, tem!

– Dilma não tem nada ver com o crime organizado e o PCC. Alexandre Morais, tem!

– Dilma não tem nada a ver com o Paraguai. Álvaro Dias, tem!

– Dilma não tem nada a ver com estupradores. Jair Bolsonaro, tem!

– Dilma não tem nada a ver com Eduardo CUnha. Michel Temer, tem!

– Dilma não está na Lista de Furnas, Lista Falciani, Lista Odebrecht, Panama Papers, Operação Zelotes, Operação Lava Jato. Os estupradores da democracia, sim!

– Dilma não foi delatada por ninguém. Rede Globo, RBS, Romero Jucá, Aécio Neves, José Sarney, José Serra, FHC, Eliseu Padilha, foram!

El ala rota

Por Sandra Russo

“Ahora no hay torturas, pero hoy también miro a los ojos a las personas que me juzgan, y todos nosotros seremos juzgados por la historia. Esta es la segunda vez en mi vida que, junto a mí, se juzga a la democracia”. Dilma Rousseff sabía, cuando comenzó su descargo antes de ser destituida, cuál sería el veredicto, porque nunca se trató de la investigación o constancia de un delito, sino de un juicio llevado adelante por la antipolítica que representan esos oscuros legisladores que a la hora de la vendetta, a la hora de levantar o bajar el pulgar, se exhibieron a sí mismos, ya en la Cámara de Diputados, en toda su pobreza moral e intelectual, gritando “¡Sí!” con invocaciones extrañas. “Por mis nietas”, “contra el comunismo”, “contra el Foro Social Mundial”, “por Dios” o “contra el populismo” fueron algunas de esas bizarras manifestaciones que decapitaron la democracia en Brasil. “Nunca cedí. Nunca cambié de bando”, dijo antes Dilma, pintándose en ese último capítulo de su gobierno, después de haber sido electa por 54 millones de personas, como un espécimen de la política de las convicciones, en oposición a la política de los intereses.

La mujer que nunca cedió es la misma adolescente de cabeza casi rapada que miraba fijo a jueces militares que se tapaban la cara en l970, cuando aquella militante de VAR Palmares de entonces 22 años fue condenada, torturada y encarcelada. La misma que varias décadas más tarde, después de la irrupción del neoliberalismo en los 90, unió su esfuerzo y su suerte a la de Lula. La misma que comprendió, junto a otros líderes y dirigentes de la región, que de desmontar la histórica farsa de la democracia latinoamericana y reconvertirla en una democracia representativa al servicio de los sectores populares se trataba el nuevo objetivo sincrónico que podía elevar a la región a un rango desconocido hasta entonces, después de dos siglos de pantomimas marcadas por el fraude, el golpe, la corrupción y la extranjerización.

¿A qué no cedió nunca Dilma? ¿Cuál es el bando al que siempre le fue leal? Aquella adolescente que integró el VAR Palmares como consecuencia del golpe militar de 1964, vivió, creció, maduró y fue la ministra de Energía de Lula y luego su sucesora. Los unía el mismo proyecto de país. No cambiaron sus ideas, cambiaron las circunstancias. La democracia es un término muy vago, muy abstracto, que sólo cobra vigor en los hechos de tanto en tanto. Básicamente implica reglas de juego. No existieron esa reglas de juego cuando la generación de Dilma y la de otros presidentes populares latinoamericanos tenían la edad de los jóvenes que ahora, nacidos y crecidos en democracia, de pronto ven asaltadas sus vidas por un orden extraño, que tiene las formas de la democracia pero que no la extiende a sus propias vidas. Que les saca derechos sobre sus propias vidas. Esta generación de jóvenes latinoamericanos, los de los países cuyos gobiernos fueron acusados de populistas y uno tras otro fueron siendo atacados y embestidos bajo diferentes formas de presiones bestiales, nacieron y crecieron bajo un ala que, aunque nunca se desplegó tanto como para amparar a todos, se extendía en ese sentido. Desde el cinismo del posicionamiento político, hoy muchos niegan lo que el pueblo sabe. Estos años marcaron vidas enderezadas por el ascenso social, y eso sólo fue posible porque no se cedió a las presiones. Las hubo ininterrumpidamente. Para no ceder, es necesario estar convencido más allá de cómo mida la imagen. Estos jóvenes nacieron y crecieron en países de culturas inclusivas, porque sus respectivos Estados coincidían, bajo diferentes estilos y medidas, en constituirse en los garantes responsables de ese tipo de bienestar.

El tipo de bienestar en el que creen quienes defienden los Estados inclusivos , es aquel que deviene del derecho de alguien sólo por la gracia de haber nacido. No es casual, ni fruto del peronismo del Papa, que sobre ese tipo de Estado caiga un halo vinculado a lo más elemental, lo más simple de la cristiandad o el humanismo. Las ideas que sostienen la defensa de los Estados inclusivos parte, en efecto, de ver en el otro, especialmente al más castigado, al último de la fila de atributos y dones, como a alguien de quien hay que hacerse responsable. El Estado inclusivo es una construcción colectiva elaborada desde los cimientos de una convicción moral. Es prepolítico. Es concebir la política de Estado, es decir, la esencia estatal, como la nodriza que da la leche de la madre ausente. Aquello que el último de los últimos no tuvo la suerte de recibir por el azar del nacimiento, tiene el Estado la obligación de proveerlo.

Pero no se hablaba de Estados inclusivos, al menos en América latina, cuando Dilma miraba fijo a los jueces militares que estaban por condenarla. El vértigo de la violencia que instauraron los golpes militares de los 70, y sus respuestas, obnubilaba. Cuando aquí en 1983, Alfonsín hizo llorar a millones de personas recitando el preámbulo de la Constitución, en este país se salía de una larga noche de siete años, y esa opresión nos hacía creer que el paso hacia lo constitucional sería el primero en un camino que seguiría por lo que también decía Alfonsín. Queríamos que la democracia curara, que alimentara, que educara. Creíamos que la democracia era eso. Y no lo fue.

Llevó muchos años, muchos muertos, mucho sufrimiento comprender que la democracia por sí misma, como simple regla de juego, no implica la equidad. Llevó una década perdida, de confusión y hechizo, de injusticia, de saqueo, comprender que a esa democracia inclusiva hay que llegar, que hay que tallarla, que si no queremos volver a perder nunca más las reglas del juego, que es lo único que garantiza un mínimo de civilidad, es ésa la lucha, la verdadera, la más clara, la más justa de las luchas a las que vale la pena adherir. La de hacer de la democracia no sólo un sistema, sino un lugar. Darle cuerpo y volumen a la democracia. Lograr que habite no sólo en las instituciones, sino sobre todo en cada ciudadano, en su vida privada, en su domingo en familia, en su paternidad, en su maternidad, en los anhelos que se pueden tener siendo realista, en la expectativa de los deseos satisfechos, en la chance de la felicidad.

El golpe de Brasil y el tembladeral en el que se ha convertido esta región y este país, vuelven a poner de relieve que todo nuestro esfuerzo como personas comprometidas con una idea del otro, con esa profunda idea de un Estado responsable especialmente de los más débiles, debe ser un motor. Un gran motor que nos guíe entre nuestras diferencias, porque es tan oscuro el tiempo que se avecina, que tenemos que echar mano de nuestra conciencia histórica. Eso sí nos une a muchos que pensamos diferente, pero que estamos de acuerdo en que la democracia, si no es inclusiva, es apenas una palabra y una fachada. De algún lugar se debería exprimir la empatía para encontrar la confluencia de las luchas y convertirlas en una sola.

Página/12 :: Contratapa :: El ala rota

A violência é o único argumento dos fascistas

A democracia brasileira foi estuprada à luz do dia mediante mentiras abjetas propagadas por todas as empresas jornalísticas.” – DCM

OBScena: violência fascista arranca olho de jovem manifestante para legitimar o golpe paraguaio pela força

ViolênciaSabemos como começa, mas não como termina. Começa com os editoriais dos seus apoiadores. A violência começa pelas redações dos jornais. E lá na cozinha dos grupos mafiomidiáticos que se constrói a narrativa dos bons contra os maus. É lá que a violência é justificada sempre para permitir que seus parceiros ideológicos saqueiem o erário. Instalada a Cleptocracia, a violência é sua primeira obra.

Uma das formas mais fáceis e, por isso, utilizadas para drenar dinheiro dos cofres públicos é encher os veículos que os apoiam com publicidade. Basta a ver que a primeira medida de um golpista, de um parceiro da velha mídia é jogar a comunicação pública na privada.

Olívio e Tarso reforçaram a comunicação pública, que não é movida por publicidade nem por interesses imobiliários como a RBS. O que fizeram seus sucessores bancados pela RBS? Sucatearam a TV Piratini e FM Cultura para que a RBS nadasse de braçada. A Brigada Militar faz dobradinha com a RBS. Homenageia com medalhas os funcionários da RBS, e a RBS vira biombo para a violência da brigada. As condecorações da Brigada tem o mesmo papel das estatuetas distribuídas pela Rede Globo, um símbolo igual ao beijo entre mafiosos.

Não por acaso, a mesma cleptocracia que deu o golpe na democracia, se ancorou nas cinco irmãs (Folha, Estadão, Veja, Globo & RBS) e a primeira medida foi atacar a EBC. O segundo passo, porque não tem legitimidade, é a violência para atacar porque aplicam uma velha máxima latina “civis pacem para bellum”, se queres a paz prepare-se para a guerra. Foi assim na ditadura de 1964, está sendo assim no golpe de 2016. Pensam que para se legitimarem precisam impedir as pessoas de se manifestarem, seja tirando-lhes veículos públicos, seja tirando-lhes, literalmente, a visão.

Michel Temer, beneficiado com o cargo de presidente devido ao golpe dado por Eduardo CUnha a pedido da Rede Globo e suas filiais, declarou que as manifestações eram de “40, 50 pessoas”. Ora, ora, ora. Se eram apenas 40, 50, porque tanta violência? Ora, como na fábula da rã e do escorpião, porque a violência é da natureza do poder ilegítimo.

A violência do Estado é uma exigência de seus patrocinadores e de seus principais beneficiários a mídia privada. Foi assim na ditadura é assim agora. Para a RBS e seus ventríloquos, a violência e o assassinato pelas costas de seus inimigos é vista apenas como “um mártir”, uma oportunidade de defesa aos defensores das vítimas e não como um assassinato. Como já escrevi em outra oportunidade, “Os bandidos das ruas são filhos das redações” e das suas relações promíscuas. Basta pensar o que teria publicado a RBS se o estuprador de Florianópolis fosse filho do Olívio ou do Tarso, como é filho deles, a morte foi do Mosquito!

Para os bandidos encastelados sob o nome de imprensa, a morte de um jovem de periferias, de preferência de cor preta, é festejada. Já um senhor branco, que usa um heliPÓptero pilotado por servidor público seu subalterno, abastecido com gasolina paga pelo erário, que pousa em suas fazendas, mesmo que seja apreendido com 450 kg de cocaína, sua punição será virar ministro de seus golpistas.

Ninguém que saiba o que foram as SS nazistas e os camicia nera fascistas pode ignorar que a violência é o único argumento dos fascistas. E os fascistas hoje foram e são incubados pelos a$$oCIAdos do Instituto Millenium.

No RS, advogado é agredido por PM e seu filho chuta soldado na cabeça

Por jloeffler – No dia 02/09/2016

Enquanto filho teria eu tido a mesma atitude em defesa do meu pai e meu filho estou certo teria feito o mesmo. Esse é o arremedo de Governo Sartori. Não posso esquecer que Sartori traz em seu DNA esse espírito debochado e bandido do PMDBosta. Para nos prestar o policiamento de quarteirão alega ele que não dispõe de guardas em número suficiente, mas para bater nos que não aceitam terem seus votos ROUBADOS pelo partido dele, partido de bandidos usurpadores aí não mais existe a CARÊNCIA DE EFETIVO. Como ele é essencialmente debochado penso que mentiroso também.
O Editor
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02 Setembro 2016

Em Caxias do Sul, na serra gaúcha, o protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT) na noite da última quarta-feira (31) acabou em agressão. Um vídeo mostra um homem apanhando de policiais militares. Na sequência, um rapaz, filho do agredido, chuta a cabeça de um dos policiais, que desmaiou e chegou a ter convulsões.
A reportagem é de Paula Sperb, publicada por portal Uol, 01-09-2016.
O vídeo foi divulgado pela Mídia Ninja, grupo de jornalistas independentes, mas é de autoria desconhecida. Ao menos três policiais aparecem na cena. As imagens mostram o advogado Mauro Rogério Silva dos Santos, 51, sendo atingido com cassetete na cabeça, barriga e pernas por um policial, enquanto outro PM o segura.
Em outro momento, Santos está no chão e dois policiais o agridem. O registro mostra na sequência um rapaz correndo e chutando a cabeça de um dos policiais, que estava abaixado.

O jovem foi identificado como Vinicius Zabot dos Santos, 21, filho do advogado. “Quem não faria aquilo [ao ver o pai no chão]?”, disse o advogado à Folha.
O advogado contou que costuma buscar o filho na saída da faculdade, por volta das 22h, mas por causa do protesto encontrou o filho um pouco mais tarde.
O protesto já havia acabado quando Santos chegou ao centro da cidade a pedido do filho, que junto com um grupo de jovens, assistia a abordagem policial a uma mulher e a um adolescente, apontados como autores de pichações contra o atual presidente, Michel Temer (PMDB). As pichações chamavam Temer de “golpista”.
“Peguei minha carteira da OAB e me dirigi aos policias com cautela. ‘Sou advogado’, eu disse. ‘O senhor se retire’, um deles falou, já muito perto de mim. Logo um deles me empurrou e não consegui nem falar mais, me deram voz de prisão”, disse o advogado.
Depois de agredir o PM, Vinícius levou dois tiros da polícia de arma não-letal, na perna e nas costas –as marcas se assemelham a tiros de sal, segundo o advogado.
Motivação
O filho de Santos, estudante universitário e ex-atleta de canoagem, agora é investigado pela Polícia Civil por tentativa de homicídio. Ele passou a noite na Penitenciária Industrial de Caxias do Sul e obteve liberdade provisória na manhã desta quinta (1º).
O policial atingido com o chute na cabeça foi o soldado Cristian Luiz Preto, 32, que desmaiou e chegou a ter convulsões, segundo a Brigada Militar (a PM gaúcha). Preto ficou internado no Hospital Pompéia e recebeu alta no final da manhã. Segundo a corporação, ele sofreu uma concussão.
O motivo que provocou a cena filmada tem versões diferentes. Pela justificativa da polícia, Santos teria interferido na abordagem dos supostos pichadores e atrapalhou o trabalho da polícia.
Segundo o delegado Duarte, os policias teriam reagido depois que o advogado deu uma cabeçada em um dos soldados, quebrando seus dentes. De acordo com o delegado, o vídeo divulgado nas redes sociais não mostra a agressão feita pelo advogado.
“Se eles acham que eu sou culpado, que divulguem as imagens das câmeras de segurança, então”, disse o advogado.
Para Santos, os policiais não entenderam que ele era advogado. “Ou é preto ou é advogado, as duas coisas não”.
Na opinião do advogado, houve abuso policial. “Na rua falavam baixinho que iam fazer um ‘pacotinho’, mas não entendi e disseram que tinha muita gente ali. Na delegacia, os policiais militares fizeram o tal ‘pacotinho’: algemaram com força meus braços nas costas, dobraram minhas pernas para trás por dentro das algemas e um policial sentou em cima”.
O advogado conta ainda que os policiais usaram técnicas de sufocamento. “É quase inimaginável que o ser humano faça isso com outro. Na delegacia me diziam: ‘Doutor, o senhor vai ter que escrever com os dentes amanhã’ por causa da minha mão machucada’”, disse.
Segundo o delegado Rodrigo Duarte, o inquérito deve levar até 30 dias para ser concluído. Pai e filho foram autuados em flagrante, o rapaz por tentativa e homicídio e o pai, por lesão corporal grave e desacato. Os policiais envolvidos na cena não receberam punição — a Brigada Militar abriu inquérito policial militar para apurar a conduta dos policiais.
O comandante responsável pelo policiamento em Caxias, coronel Antônio Osmar da Silva, não atendeu a reportagem. Segundo sua assessoria, o assunto é de responsabilidade do 12º Batalhão da cidade, onde trabalham os policiais.
Os servidores do 12º Batalhão informaram à Folha que o responsável da unidade, o tenente-coronel Ronaldo Buss, não comentaria o caso. Procurado, no 12º Batalhão, o capitão Amilton Turra, que comandou a operação de quarta-feira, não atendeu as ligações.
Em Porto Alegre
Em Porto Alegre, uma manifestação contra Michel Temer percorreu diversas ruas da cidade a partir da Esquina Democrática, ponto tradicional de protestos dos movimentos sociais desde a ditadura militar. Um pequeno grupo atacou a sede do partido de Temer, o PMDB, quebrando janelas e a fachada do prédio, na Avenida João Pessoa. A tropa de choque da Brigada Militar usou bombas de gás lacrimogêneo.
Outro protesto, no Parque Moinhos de Vento, conhecido como Parcão, celebrou o impeachment de Dilma vendendo chope “sem inflação”. “Dois copos por apenas cinco Temers”, dizia o cartaz de divulgação da festa.

Fonte: http://ihu.unisinos.br/559660-no-rs-advogado-e-agredido-por-pm-e-seu-filho-chuta-soldado-na-cabeca

Praia de Xangri-Lá

01/09/2016

Porto Alegre diz não à linha sucessória defendida pela RBS: Eduardo CUnha/Temer, Sartori & Sebastião Mello

SegurançaSe Temer é CUnha, RBS é Rede Globo. São paralelas que sempre se encontram nos golpes.

De Brasília a Porto Alegre, a mão que balança a democracia tem digitais da Globo e da RBS. Está no DNA de ambas. A Rede Globo brotou em 1954, mas cresceu em 1964. A RBS nasceu das cincas da Última Hora, também em 1964.

A parceira entre ambas pode ser medida pelos seus representantes no Congresso: enquanto a Rede Globo conta com Aécio Neves e Eduardo CUnha, a RBS conta com Ana Amélia Lemos e Lasier Martins.

Ontem parece que Porto Alegre acordou.

Começou a perceber que não diferença entre o PMDB (Puro Merda, Droga e Bosta) de José Sarney, Renan Calheiros, Romero Jucá, Michel Temer e Eduardo CUnha não difere do PMDB dos gaúchos Eliseu Padilha, José Ivo Sartori e Sebastião Mello. Graças à RBS o RS foi entregue a um palhaço, também conhecido como Tiririca da Serra.

Se os porto-alegrenses não abrirem o olho, se depender da RBS, a capital será entregue à sua miniatura, Sebastião Mello.

Porto Alegre já se encontra entregue às traças, se depender da RBS será entregue às ratazanas.

Porto Alegre tem megaprotesto contra Temer no PMDB e na RBS

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“Hoje, mostramos ao PMDB que não vai ter arrego para golpistas e, para a Brigada Militar, que não temos medo. Nós não vamos sair das ruas”, disseram os organizadores da manifestação; protesto ocorreu diante da sede do PMDB e também da RBS, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul, que apoiou a deposição de Dilma; reportagem de Marco Weissheimer, no Sul 21

1 de Setembro de 2016 às 05:09 // Receba o 247 no Telegram

Por Marco Weissheimer, no Sul 21

A página do evento no Facebook já anunciava um ato de grandes dimensões. Em menos de 24 horas, cerca de seis mil pessoas confirmaram presença no ato contra o golpe que começou a se concentrar a partir das 18 horas, na Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre. Alguns minutos depois do horário marcado para o início da concentração, os primeiros gritos de “Fora Temer!” começaram a ecoar no centro da capital gaúcha. Em poucos minutos, centenas de pessoas começaram a se reunir na Esquina Democrática. A chuva, que prejudicou o ato chamado para o dia anterior, cessou e o céu chegou a exibir alguns minutos de sol no final da tarde de quarta-feira em Porto Alegre. Os gritos de “Fora Temer” se alternaram com os “Golpistas, fascistas, não passarão” e “Dilma guerreira, mulher brasileira”. Mas o grito mais repetido, desde o início do ato, foi mesmo o “Fora Temer”.

A concentração inicial foi marcada pelo enterro da democracia. Um caixão coberto de velas foi velado por um grupo de manifestantes no centro de Porto Alegre. E o ambiente foi de velório mesmo. Dezenas de pessoas cercaram o caixão depositado na Esquina Democrática em um clima de silêncio e gravidade que durou alguns minutos. O clima para o ato foi esquentando com a chegada de vários grupos de coletivos e organizações que, desde o primeiro semestre vem participando das manifestações de rua em Porto Alegre: Levante Popular da Juventude, Juventude do PT, União da Juventude Socialista (UJS), coletivos Kizomba e Mudança, do PT, União Nacional de Estudantes (UNE), União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), entre outros grupos, deram a dinâmica da manifestação que, pouco depois das 19 horas, saiu em caminhada pela Borges de Medeiros, pegando a Salgado Filho e depois a João Pessoa, aos gritos de “Olê, olê, olê, fora Temer”.

O papel da Rede Globo e da RBS no processo de derrubada da presidenta Dilma Rousseff também foi lembrado pelos milhares e manifestantes que ocuparam praticamente toda a avenida João Pessoa, desde o viaduto na conjunção com a Salgado Filho até as proximidades da Venâncio Aires. O clima era de muita indignação com os acontecimentos dos últimos dias no Senado. “Temer, ladrão, teu lugar é na prisão” foi uma das palavras de ordem mais repetidas pelos manifestantes, um público predominantemente muito jovem, com uma faixa etária média em torno de 22 anos, e com muitos estudantes secundaristas que participaram do movimento de ocupação das escolas no primeiro semestre.

Na descida da João Pessoa, os manifestantes passaram por um efetivo numeroso do Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar, postado sob às arvores do Parque da Redenção, ao longo da avenida. Um pouco antes da Venâncio Aires, a manifestação fez uma parada em frente à sede do PMDB, onde o caixão velado na Esquina Democrática foi colocado no meio da rua e incendiado em forma de protesto contra a violação da democracia no país. Logo em seguida, alguns manifestantes passaram a tentar derrubar uma grade de acesso à sede do PMDB, denunciando o protagonismo do partido de Michel Temer, do governador José Ivo Sartori e do vice-prefeito Sebastiao Melo, no processo de derrubada de Dilma Rousseff. A grade foi finalmente derrubada e um container que estava na calçada foi lançado dentro da sede do PMDB aos gritos de “lixo, lixo”.

Neste momento, a Brigada Militar começou a disparar bombas de gás da Redenção em direção a João Pessoa, em frente à sede do PMDB, com o objetivo de dividir a coluna de manifestantes que, aquela altura, somava alguns milhares de pessoas. Conseguiu provisoriamente seu objetivo, fazendo com  que algumas centenas de manifestantes corressem para a Lima Silva, na Cidade Baixa. Mas, logo, em seguida, o grupo se reagrupou e seguiu em direção à avenida Ipiranga e de lá para a frente do prédio da RBS, onde ocorreu o confronto mais sério com a Brigada Militar. A uma quadra do prédio da Zero Hora, cerca de dez viaturas da polícia militar correram para a frente da RBS com as sirenes ligadas. Logo, um destacamento do pelotão de choque se posicionou em frente ao prédio. Um grupo de manifestantes começou a queimar pneus na avenida Ipiranga, do lado oposto ao do prédio de ZH. Os brigadianos começaram a lançar bombas de gás e balas de borracha que atingiram as costas de uma manifestantes que ficou cerca de 20 minutos deitado no piso da avenida Érico Veríssimo até se recuperar dos ferimentos e conseguir voltar a andar.

Após um período de muita correria e asfixia provocada pelas bombas de gás, a manifestação se reagrupou na Érico Veríssimo e seguiu em direção à Cidade Baixa. O restante do trajeto foi tranquilo e recebeu muitos apoios de moradores e frequentadores de bares da região. Na esquina da República com a José do Patrocínio, um letreiro luminoso com os dizeres “Fora Temer!” foi exibido na lateral de um prédio. Por volta das 21h30min, a manifestação chegou à Perimetral, ao lado do Largo Zumbi dos Plamares, onde ocorreu uma rápida reunião transmitida boca a boca para todos os participantes.

“Hoje, mostramos ao PMDB que não vai ter arrego para golpistas e, para a Brigada Militar, que não temos medo. Nós não vamos sair das ruas”, disseram os organizadores da manifestação que convidaram para uma assembleia popular que ocorrerá neste domingo, às 16 horas, na sede do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS Sindicato). Essa assembleia definirá os próximos passos o movimento que promete intensificar as mobilizações de rua “contra o golpe e o governo ilegítimo de Michel Temer”. O escracho promovido em frente à sede do PMDB evidenciou que o resultado do processo de impeachment no Congresso Nacional provocou uma fratura na sociedade que, dificilmente, será resolvida pelas bombas de gás e balas de borracha da polícia militar.

Porto Alegre tem megaprotesto contra Temer no PMDB e na RBS | Brasil 24/7

29/08/2016

Autópsia do Aécio Neves argentino

P12 29082016Maurício Macri, como Aécio Neves, foi o candidato da plutocracia nas últimas eleições. Macri é o exemplo do que teria sido um governo Aécio Neves no Brasil. A diferença é que lá o perdedor respeitou os resultados eleitorais. Aqui, não. A plutocracia brasileira, capitaneada pela Rede Globo, desencadeou um jornalismo de guerra contra Lula, Dilma e o PT, para instalar uma cleptocracia encabeçada por Eduardo CUnha. Além deste, também fazem parte da plêiade cleptocrata José Sarney, Romero Jucá, José Serra, Eliseu Rima Rica, Aécio Neves e o ventríloquo Michel Temer.

Em comum, Argentina e Brasil sofrem nas mãos dos a$$oCIAdos da SIP, avó do Instituto Millenium. Grupo Clarín e Rede Globo se encarregaram de construir a narrativa de criminalização dos adversários e a beatificação de seus parceiros ideológicos. Lá como cá, tudo funciona aos moldes da Cosa Nostra.

A obsessiva caçada desenfreada contra Lula e o golpe em Dilma atende uma exigência externa. Foi revelada no WikiLeaks, por Julian Assange e Edward Snowden. Objetivo, entregar a Petrobrás às petrolíferas ianques, conforme acordo firmado no convescote de Foz do Iguaçu.

A cleptocracia brasileira que botou em curso o golpe paraguaio aparece em todos os casos de corrupção. Vem desde a ditadura, mas os lances mais recentes estão na Lista de Furnas, nos 450 kg de argumentos que viraram . Passa pela Lista Falciani do HSBC, pela Lista Odebrecht, pelo Panama Papers, pelo CARF, Zelotes, Portocred e por uma infinidade de outras situações criminosas. Esta mega quadrilha, para se proteger e sua famiglia, encontrou como única e insubstituível forma, o golpe em Dilma Rousseff.

Dado o golpe, instala-se a cleptocracia.  Dias piores, muito piores, virão. É a volta do efeito orloff 

Aporte sospechoso para ayudar al Presidente

El fiscal federal electoral Jorge Di Lello abrió una investigación para averiguar si esa y otras donaciones a distintos partidos se utilizaron para encubrir otras no declaradas o en negro en violación de la ley electoral.

Por Santiago O’Donnell

A raíz de un informe de la fiscalía nacional especializada en lavado de dinero que identificó como sospechoso a un aporte de campaña del cuñado del presidente Mauricio Macri, el fiscal federal electoral Jorge Di Lello abrió una investigación preliminar para averiguar si esa y otras donaciones a distintos partidos se utilizaron para encubrir otras donaciones no declaradas o en negro en violación de la ley electoral. Según la Procelac, dichas donaciones también podrían haber ocultado maniobras ilegales como la evasión impositiva y el lavado de dinero.

El informe de 28 páginas de la Procuraduría de Criminalidad y Lavado de Activos (Procelac), al que tuvo acceso este diario, fue entregado hace dos semanas a la fiscalía electoral. En el texto, el cuñado del presidente, el empresario textil Daniel Awada, aparece como uno de los seis donantes sospechosos identificados con nombre y apellido.

Después de detallar la situación impositiva de Awada y su participación en distintas empresas, incluyendo su condición de “empleador” en Cheek SA, dueña de la marca de ropa infantil Cheeky, el informe dice lo siguiente: “En los últimos meses habría percibido acreditaciones bancarias que ascendieron a 1.063.200 pesos.”

Por su parte Daniel Awada confirmó que había aportado 2,6 millones de pesos a la campaña Macri-Michetti para el ballotage de las elecciones del 2015, y hasta había exhibido un recibo del partido Cambiemos por ese monto a un periodista de Cronista.com, según consta en una breve crónica en ese sitio de noticias el 3 de mayo de este año.

Fuentes judiciales señalan que precisamente lo que llamó la atención de los investigadores es la magnitud del aporte, el más importante de toda la campaña macrista, en relación a la situación financiera del donante, ya que el monto entre duplica y triplica sus acreditaciones bancarias durante todo un año.

Según una investigación del sitio especializado en análisis de datos y discurso Chequeado.com del 10 de abril de este año, con “los 2,6 millones de pesos que declaró para la campaña previa al ballotage,” Daniel Awada es “el individuo privado que más dinero ha declarado haber aportado a la campaña de Mauricio Macri Presidente”. Esa investigación había detectado que la última campaña Cambiemos habría recibido más de tres millones de pesos en donaciones de gerentes y empleados de empresas contratistas con el gobierno de la ciudad, lo cual, según un fallo de la Cámara Nacional Electoral, equivaldría a un aporte empresarial encubierto, que está prohibido por la ley electoral.

Para la Procelac, la donación de Awada y otras similares deben ser investigadas para “desalentar a aquellos que eventualmente podrían estar facilitando su nombre para que figure un aporte de orígenes no permitidos por la ley de financiamiento a los partidos políticos o incluso hechos ilícitos,” según dice el informe.

Consultado por este diario Awada facilitó copias del comprobante de la transferencia y el recibo de Cambiemos y señaló por escrito lo siguiente: “Mi donación de 2.600.000 pesos, en el marco de la campaña presidencial, fue realizada a través de un banco y cuenta con toda la documentación respaldatoria necesaria, además de estar por debajo del monto máximo estipulado para el aporte de personas físicas”.

Por su parte el vocero de Macri, Iván Pavlovsky, derivó la consulta de este cronista a un amigo personal y estrecho colaborador del presidente con un importante cargo en el partido PRO y un rol clave en la fiscalización de la última campaña. “Awada dirige una empresa con más de 700 empleados, le sobra para hacer la donación que hizo. Yo hubiera querido que aporte más”, dijo la fuente, que pidió no ser nombrada. El asesor presidencial agregó que no le sorprende que el cuñado de Macri haya aportado más que los principales empresarios de la Argentina y aún más que el propio presidente, quien aportó dos millones de pesos y aparece en segundo lugar en la lista de donantes de Cambiemos. “Es normal que te apoye tu familia. Por ejemplo, cuando abrí mi estudio de abogacía mi familia me apoyó. Esta denuncia se va a terminar cuando consulten a Awada y él explique que se trata de fondos propios”, señaló.

La investigación de la Procelac, la fiscalía especial a cargo de Gabriel Perez Barberá y María Laura Roteta, contó con la colaboración de la UIF, la unidad fiscalizadora de delitos financieros que depende del Ministerio de Justicia. Surge de un convenio firmado por el organismo con la Cámara Nacional Electoral en marzo del año pasado, después de que una auditoría del tribunal encontrara irregularidades en los informes que presentaron las alianzas electorales.

Además del aporte de Awada, el informe señaló como aportes sospechosos a la campaña de Cambiemos los realizados por la poderosa empresaria industrial Ivana Karina Román, hija del llamado “zar de las grúas”, y por su pareja Ricardo Jose Mihura Estrada. Con 1.500.000 y 1.481.215, respectivamente, son los principales donantes a la campaña de Macri detrás del cuñado presidencial y del presidente. Mihura Estrada fue candidato en 2012 para representar a los abogados en el Consejo de la Magistratura de la Nación por el Bloque Constitucional, secundado por Victoria Villarruel, presidenta de la ONG Centro de Estudios Legales sobre el Terrorismo y sus Víctimas (Celtyv), que fue recibida por el secretario de Derechos Humanos, Claudio Avruj, a pocos días de la asunción de Macri.

El capítulo del informe de la Procelac dedicado al Frente para la Victoria (FpV) incluye como sospechosos a los aportes de campaña de tres empresarios vinculados al dueño de medios, casinos y constructoras, Cristóbal López, que en total donaron 340.000 pesos. Se trata de Ricardo Benedicto, socio de López en Casino Club, que aportó $ 120.000; Héctor José Cruz, socio de López en Estados Unidos, que donó $ 120.000, y Carlos Fabián de Souza, socio de López en el canal de televisión C5N, que puso otros $ 100.000.

Con respecto a Compromiso Federal, del candidato presidencial era Adolfo Rodríguez Saá, la Procelac detectó que doce de los quince donantes privados más generosos de toda la elección hicieron aportes a esa campaña por un total de más de 4,3 millones de pesos.

En su informe, la Procelac le pide al fiscal Di Lello “profundizar la investigación del perfil patrimonial de los aportantes y los informes finales de campaña de los partidos políticos mencionados”. También solicita que la secretaría electoral remita los balances anuales de 2014 y 2015 “de los partidos de orden nacional que comprenden las alianzas mencionadas” o sea Cambiemos, FPV y Compromiso Federal, para analizar y cotejar los perfiles de los aportantes. Además, la Procelac pidió cruzar los datos de los donantes con la base de datos de la ANSES. Con un número sospechoso de donantes jóvenes aportando a la campaña de Cambiemos justo por debajo del límite establecido, se busca averiguar cuántos son empleados públicos en distritos macristas, ya que sus nombres podrían serían usados para encubrir aportes en negro, explicó una fuente.

En el caso específico de Awada, la Procelac informó que el empresario registra el Reporte de Operación Sospechosa o ROS número 39296384 del 24 de enero de 2012, en el cual “una aseguradora informó que no pudo definir el perfil del cliente atento a la imposibilidad de obtener la información y documentación” correspondiente. Además, y solicita que “se realice una amplia certificación de la causa 5583/2013 de la justicia en lo Penal Económico caratulada AWADA, Daniel y otros sobre infracción 22.415”. En esa causa, Awada había sido imputado por contrabando de ropa desde China a través de una falsa triangulación a Paraguay, ya que dos choferes denunciaron a la policía que habían perdido la mercadería en un robo pero luego declararon ante la aduana que la habían dejado en el depósito de Cheeky de Cuyo 3040, Martínez, por orden de un tercero. Sin embargo, según informó el sitio Perfil.com., el 28 febrero, dos meses después de la asunción presidencial de Macri el juez Diego Amarante sobreseyó a Awada “por el beneficio de la duda” a pesar de que los recibos aduaneros y de la AFIP de la ropa en cuestión estaban a nombre de Cheeky.

Awada también se benefició con sobreseimientos recientes en sendas causas por reducción a la servidumbre en los talleres clandestinos que proveían trabajo esclavo para confeccionar la ropa que vende en sus tiendas, tal como denunció en varias oportunidades la fundación La Alameda desde 2006. El primer sobreseimiento provino del entonces juez federal Guillermo Montenegro poco antes de asumir como ministro de seguridad de Macri en la ciudad en diciembre de 2007. Más cerca en el tiempo, en abril del año pasado, la jueza porteña María Fontbona de Pombo sobreseyó a Awada, y otros dueños de marcas de ropa de moda, en una causa similar por “reducción a la servidumbre de costureros bolivianos con documentación irregular”. La jueza falló que no es delito contratar a talleres clandestinos. Según la apelación del fiscal Adrián Madrea, citado en el sitio CosechaRoja.com, el fallo equivale a decir que para Awada “contratar a un taller donde trabajan esclavos para producir ropa de su marca para beneficiarse con ello no es su problema ni está prohibido”. El fallo de la jueza porteña fue confirmado en Cámara.

Tras recibir el informe de la Procelac sobre aportes de campaña sospechosos, fuentes de la fiscalía señalaron que Di Lello abrió una “investigación preliminar” y dispuso una serie de medidas esta semana. Por un lado, pidió al Cuerpo de Auditores Contables de la Cámara Nacional Electoral que remitan a su fiscalía “todos los informes que haya realizado hasta el momento con relación a las campañas electorales de orden nacional celebradas durante el año 2015 respecto de las alianzas Cambiemos, FpV y Compromiso Federal”. Por otra parte, pidió a la Procelac que profundice su investigación para determinar “en qué circunstancias detalladas en la presentación resultan, si bien en forma provisoria, suficientes para iniciar una investigación en el campo electoral”.

El llamativo aporte de campaña del cuñado presidencial quedó así en la mira de la justicia electoral, a la espera de novedades.

@santiodonnell

Ticket de la transferencia y recibo (abajo) de la donación de Awada.

Página/12 :: El país :: Aporte sospechoso para ayudar al Presidente

A fábrica de ratazanas da RBS

rbs golpeQuem sai aos seus não degenera, diz o ditado. Fetter, assim como Antônio Britto, Yeda Crusius, Luis Carlos Prates, Ana Amélia Lemos e Lasier Martins  são ratazanas produzidas nos porões da RBS, também conhecida, devido às descobertas nas Operações Zelotes e Ouro Verde (Portocred)  da Polícia Federal, como Rede Baita Sonegadora.

Desde o final do século passado que venho denunciado o papel da RBS sempre criminalizando os movimentos sociais para defender a plutocracia. Foram muitos artigos escritos para o Observatório da Imprensa, como este de 2001: Os negócios, a política e a esquerda. Quem é gaúcho ou catarinense não tem o direito de dizer que não sabe que a RBS tem atuação fascista em relação aos movimentos sociais e aos representantes de esquerda. A perseguição a Olívio Dutra e José Paulo Bisol. Este ganhou indenizações milionárias da RBS por sanha persecutória. A famiglia Sirotsky não é flor que se cheire…

Portanto, não há nada de novo. O fascismo perdeu a modéstia já faz muito tempo no RS. A recente cavalgada da RBS em parceria com a Rede Globo, convocando seus midiotas para comparecerem ao Parcão de Porto Alegre para destituir Dilma, em parceria firmada com Eliseu Rima Rica, mostra perfeitamente de que lado a RBS sempre, desde que emergiu das cinzas em 1964, esteve. A RBS nasceu, cresceu e se expandiu com a ditadura, foi uma simbiose em que ambos se locupletaram.  Não é mero acaso que o principal jornal do grupo Zero Hora, tenha sido apreendido na democracia mas jamais durante a ditadura, tenha nascido das cinzas do jornal Ultima Hora.

A história da RBS, recentemente escrita em parceria com Augusto Nardes e Gerdau, é uma longa ficha corrida de atendado aos movimento sociais e apropriação de recursos públicos. O exemplo mais recente está no atual momento do RS. Com a violência cotidiana e em todos os  pontos do Estado, com o Tiririca da Serra desviando recursos da segurança para investir em propaganda na RBS, vai gastar mais em instalação, manutenção para a provisória Força Nacional, do que investe em segurança. A Feira de Esteio virou motivo para jorrar dinheiro público nos múltiplos veículos da RBS. Mas não para por aí. A Feira está pagando para funcionários da RBS, como Pedro Ernesto Denardim, fazer show na Expointer. Comparado com Denardim, meu avô pareceria Mozart. Não se trata de artista, mas de retribuir os comentários que diagnosticam a violência como sendo um problema herdado do governo anterior.

Quando alguém dos movimentos sociais ou da esquerda em geral é investigado, a RBS criminaliza tudo e todos. Não é a pessoa, mas as instituições às quais o investigado pertence. Agora, quando todo o PP gaúcho é pego na Operação Lava Jato, a RBS não criminaliza o PP. O Partido de Merdas, Drogas e Bostas está infestado de gente como Michel Temer, José Sarney, Renan Calheiros, Eliseu Quadrilha, José Ivo Sartori, Sebastião Mello, mas a RBS esconde que fazem parte de um mesma agremiação. Este é o modus operandi da RBS. Portanto, Fetter não é um fruto temporã, mas está dentro da lógica da RBS. Não exceção, é condição.

As pessoas que têm um pouco de memória vão lembrar das reportagens que a Veja, em parceria com a RBS, fazia durante o governo Olívio Dutra para dizer que a violência havia tomado conta de Porto Alegre. Para os mais novos, há outra informação que precisa ser dita. A parceria da RBS com o Governo FHC resultou em empréstimos subsidiados pelo Banco do Brasil. Quando FHC foi apeado do poder, alguns de seus serviçais aportaram nos holerites da RBS. Um deles, Pedro Parente virou moeda de troca no golpe em curso. A parceria ideológica da RBS com Eliseu Padilha, Eduardo CUnha e Michel Temer, todos envolvidos em operações em andamento na Justiça, levou Pedro Parente para a Petrobrás onde já começa a jogar, como Antonio Brito fez com a CRT, bens públicos na privada.

Diz um ditado que a maconha produz falta de memória e outras coisas que não lembro. Deve ser por isso que Alexandre Fetter se esqueceu de dizer que parcela das pessoas com as quais convive consume produtos ilegais, que, em função do tráfico, geram violência. Um ex-governador do RS, parceiro da RBS, depois que seu enteado foi internado na Pinel por overdose, foi se desintoxicar na Espanha. Deve ser por isso que criminalizam o traficante pobre mas não se incomodam com o fato de o dono do heliPÓptero, que transportava 450 kg de cocaína, agora tenha virado ministro. Sem o consumo dos frequentadores do Parcão não haveria tráfico na Vila Cruzeiro!

 

Locutor da RBS que mandou cuspir em Lula diz esperar que jornalistas sejam vítimas de violência

Postado em 28 de agosto de 2016 às 9:25 pm

Do Sul21:

O comunicador Alexandre Fetter, do programa Pretinho Básico, da rádio Atlântida (Grupo RBS), defendeu que jornalistas e formadores de opinião que criticam excessos da Brigada Militar, filhos e parentes de políticos e governantes sejam as próximas vítimas da violência que assola o Rio Grande do Sul, “que sejam eles a sangrar e a deixar suas famílias enterradas”, afirmou em uma “carta aberta” lida ao vivo no programa da última sexta-feira.

Fetter acusou deputados de “defender bandidos publicamente com o interesse velado de perpetuação no poder”, sem esclarecer que deputados seriam estes. Esses políticos, acrescentou, “estão advogando para miseráveis e ignorantes que são maioria neste país e que neles vão seguir votando”. O comunicador atacou também jornalistas e formadores de opinião, afirmando:

“Não é possível que jornalistas ou formadores de opinião sigam em seus espacinhos públicos batendo na Brigada Militar, na Polícia, em suas práticas de defesa da sociedade, denegrindo e manchando a imagem da instituição. Tenho mais do que vergonha destas pessoas, tenho nojo destas pessoas, gente que eu adoraria citar o nome, colegas de profissão que trabalham ali no morro do lado, trabalham aqui, um pouquinho acima, mas não dá, infelizmente. Para mim, que gente assim sejam as próximas vítimas, que sejam eles a sangrar e deixar suas famílias enterradas”.

Os “ideais marxistas” também foram apontados por Fetter como responsáveis pela criminalidade. Esses ideais, segundo ele, estariam “entranhados nas faculdades de Direito e Jornalismo, nos poderes, especialmente Legislativo e Judiciário” e, entre outros problemas, “não permitem que a polícia mate…”.

O comunicador da RBS também chamou o governador Sartori de “figura patética” e defendeu que as próximas vítimas de violência sejam filhos e parentes dos atuais governantes: “eu quero que sejam amigos, parentes e familiares destes que estão patrocinando o massacre urbano lá de dentro de seus gabinetes, com segurança particular na porta”. “Que sejam vocês as próximas vítimas, seus parentes, seus filhos, seus pais, suas mães”.

Diário do Centro do Mundo Locutor da RBS que mandou cuspir em Lula diz esperar que jornalistas sejam vítimas de violência

12/06/2016

Padilha Rima Rica & RBS, a gente vê por aqui!

OBScena: manifestantes na frente da sede da Zero Hora denunciando a cumplicidade da RBS & Rede Globo no golpe para proteger corruptos

ZelotskyA velha mídia brasileira é a mais corrupta do mundo, ou, pelo menos, aquela que mais atenta contra a democracia.

Nem Rupert Murdoch chega aos pés dos famiglia Marinho. As informações que fazem parte do documentário Muito Além do Cidadão Kane são prova suficiente do que a Rede Globo é que faz apodrecer nossa Democracia. Não bastasse uma famiglia de Mefistófeles, ou talvez por isso, uma plêiade de coronéis regionais foram arregimentados com eufemismo de filiais. De Sarney, no Maranhão, aos Sirotsky no RS, sem esquecer J. Hawilla no centro-oeste, a Rede Globo construiu, com o apoio da ditadura militar, uma verdadeira Cosa Nostra, com ainda mais poder, já que consegue nomear Ministros e destituir presidentes. O golpismo da Rede Globo é uma das razões de sua existência. Como na fábula da rã e do escorpião, é da sua natureza, está incrustrado no seu DNA.

Diuturnamente aplica uma lei que acabou, involuntariamente, revelada por meio de dois personagens emblemáticos: Rubens Ricúpero e Carlos Monforte no já famoso Escândalo da Parabólica. Distorce, mente, ataca se acumplicia. Foi assim com o golpe de 1964, repetiu, contra Brizola, no Proconsult, e atingiu novamente o coração na democracia ao atacar Lula e Dilma e silenciar sobre Eduardo CUnha e Aécio Neves. Tudo o que foi bom nos governos Lula e Dilma mereceu ataque sistemático da Rede Globo. Vide o livro do Ali Kamel, “Não Somos Racistas”, escrito para combater as cotas sociais e raciais implantadas por Lula e Dilma.

Se no Governo Brasif, capturava FHC mediante Miriam Dutra, não logrou o mesmo êxito com Lula e Dilma. Pior, vê sua ascendência sobre o povo brasileiro diminuir. Há farta distribuição de estatuetas e Innovações para novas capturas. E tudo junto para conduzir a plutocracia a implantar uma cleptocracia à sua feição.

Uma das filiais mais próximas é a RBS. Pega na Operação Zelotes, com “menção honrosa” nas Operações Pavlova e Portocred, a RBS foi teúda e manteúda de FHC. A tal ponto que, a pedido deste, abrigou em seus holerites Pedro Parente. Agora, com o golpe que ajudou a perpetrar, devolve Pedro Parente para continuar o serviço sujo de sempre. Entregar a Petrobrax à Chevron. Nós gaúchos conhecemos os elos desta história. Duas figuras emblemáticas são Eliseu Padilha, também conhecido como Eliseu Rima Rica, e Augusto Nardes. Sem contar seus dois funcionários que empurrou goela abaixo na manada de midiotas gaúchos, Ana Amélia Lemos e Lasier Martins. Saíram dos fornos da RBS diretamente para o Senado. Ana Amélia, casada com senador biônico da Ditadura, depois de longa ficha corrida prestada à RBS em Brasília, faz parte do glorioso PP gaúcho, pego todinho e por inteiro na Lava Jato. Este é o mundo onde transitam os parasitas escalados pela RBS & Rede Globo. Ninguém vai ver, na RBS ou Rede Globo, reportagens explicando o modus operandi do PP gaúcho no esquema de corrupção montado na Petrobrás. Por aí se explica também a relação de paz e amor com Eliseu Rima Rica, no novo chefe da Casa Civil do Eduardo CUnha. Claro, Padilha é a razão pela qual Pedro Parente sai da RBS diretamente para Petrobrás. Nem vais encontrar qualquer explicação a respeito das relações da RBS com Augusto Nardes na milionária falcatrua perpetrada no CARF. Há também por aqui um ensurdecedor silêncio a respeito do maior finanCIAdor ideológico da RBS, Gerdau.

O papel principal no golpe de 2016 é da mídia, que arrebanhou, amestrou e amadrinhou os midiotas do golpe de 2016.

Em completa lua-de-mel com seus ventríloquos golpistas, a Rede Globo nomeia e destitui ministros. Ataca quem ousa questionar os golpistas, como fez hoje O Globo com Luis Nassif, destruir a concorrência, como faz com a EBC. Aliás, uma prática comum com a RBS. Aqui também quando Olívio Dutra foi governador atacaram diuturnamente a TV Piratini. Quando seus ventríloquos assumem o Palácio Piratini, a primeira coisa que fazem é sucatear a tv pública, levando para lá inclusive um ladrão de biscoitos Zezé.

Se Temer é CUnha, e CUnha é Temer, Temer & CUnha são Rede Globo.

 

Padilha apoia morte da EBC para não concorrer com mídia privada

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Ao sinalizar seu apoio ao projeto de desmonte da EBC, o ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, confunde o papel da comunicação pública e fala em evitar a concorrência com emissoras privadas, como Globo, Band e SBT; "O governo não tem interesse em concorrer com a mídia privada", diz ele; emissoras públicas, que existem em vários países do mundo, visam oferecer comunicação de qualidade, livres dos ditames dos mercados e dos interesses políticos das famílias midiáticas que controlam grandes conglomerados de comunicação e, com esse poder, influem no processo político, derrubando e "elegendo" governos – uma distorção que tem no Brasil, com a Globo, sem maior exemplo

12 de Junho de 2016 às 07:07

247 – O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, sinalizou seu apoio à morte da EBC e justificou sua posição argumentando que não se deve concorrer com a mídia privada.

"Já falei com o presidente Michel sobre isso e ele determinou que se faça um estudo real dos gastos. O governo não tem interesse em concorrer com a mídia privada. Alí, é um gasto absolutamente supérfluo. E, num momento em que estamos numa fase de fazer mais com menos, as coisas supérfluas. Isso servia muito bem a quem queria ideologizar as ações do governo, queria a construção de uma franquia ideológica a partir dessa comunicação. Não é o nosso caso. Poderemos redimensioná-la. Não vamos extinguir a área de comunicação de governo. É inadmissível a ideologização da comunicação de governo. Mas a comunicação de governo é indispensável", disse ele.

Ao sinalizar seu apoio ao projeto de desmonte da empresa, o ministro Padilha, a quem a EBC passou a ser subordinada, depois que Secretaria de Comunicação perdeu status de ministério, confunde o papel da comunicação pública.

Empresas como a EBC existem em vários países do mundo, como França, Espanha e Inglaterra, e visam oferecer comunicação pública de qualidade, livres dos ditames dos mercados e dos interesses políticos das famílias midiáticas que controlam grandes conglomerados de comunicação – uma distorção que tem no Brasil, com a Globo, sem maior exemplo.

Os irmãos Marinho, com seu quase monopólio, construíram a maior fortuna midiática do mundo, de cerca de US$ 30 bilhões. E, com esse poder, já ajudaram a eleger e a derrubar presidentes da República, influindo diretamente no processo político e na agenda pública. Para Padilha, esse modelo é o que mais parece convir ao Brasil.

Padilha apoia morte da EBC para não concorrer com mídia privada | Brasil 24/7

27/05/2016

O Circo da Quadrilha

merda globoQuando FHC comprou a reeleição por 200 mil à cabeça, José Sarney (Honoráveis Bandidos) & Roberto Marinho imortalizaram-no na Academia Brasileira de Letras. Miriam Dutra (Tomás Dutra Schmidt) & Brasif são eternamente agradecidas. Os serviçais foram distribuídos entre os principais beneficiados dos esquemas que haviam sido montados por FHC. É nessa conjuntura que Pedro Parente desce no Salgado Filho é abrigado nos holerites da RBS. Mas ele não é a única ligação afetiva com os esquemas industriais montados na era FHC. Pedro Correia conseguiu o passe da dublê de jornalista e ponta-de-lança da RBS em Brasília, Ana Amélia Lemos. Com mais esta aquisição, montava-se a tour de força, a peça de resistência a qualquer iniciativa de manter programas sociais. Mas para isso precisavam criminalizar o Governador Olívio Dutra, e, depois, Tarso Genro. O PP de Pedro Correia, José Otávio Germano (um dos biscoitos Zezé) e Augusto Nardes serviu de barriga de aluguel à RBS. Para despistar, introduziram Lasier Martins no PDT que, nas mãos de Vieira da Cunha virou uma sigla de aluguel.

Quando Lula assumiu, começou a desaparelhar os estames da quadrilha criando a CGU. Como era um presidencialismo de coalizão, teve de manter as ocupações de porteira fechada: o PP gaúcho e o PMDB de Michel Temer e Eduardo CUnha, ficou com a Petrobrás (Pedro Barusco e  Sérgio Machado, cavalo de Tróia do PSDBJ. Toda iniciativa de retirar os chefes de quadrilha distribuídos pelas Estatais, vinha a Rede Globo e a RBS dizendo que o PT queria aparelha o Estado. Com o bombardeio diuturno dos maiores interessados na manutenção das velhas estruturas, Lula não conseguiu. Para isso apostou em Dilma Rousseff. Por ter exercido com dedicação e honestidade cargos no Governo Olívio e na Casa Civil, sem qualquer mácula, Dilma tinha e tem a cara da mulher incorruptível. Ou, como dizem seus detratores  na velha mídia, de “gerentona”.

Dilma não está na Lista de Furnas, na Lista Falciani do HSBC, não está na Lista Odebrecht, não está no Panama Papers. Dilma não está na Operação Lava Jato, na Operação Zelotes, na Operação Pavlova, na Operação Ouro Verde (Portocred). Entendeu porque, dado o golpe, estas listas saíram do noticiário?!

Dilma acabou com o esquema de Furnas. Um esquema tão antigo e de tanta serventia, inclusive a ministro do STF, não poderia ser jogado no lixo como brinquedo quebrado. Ali começou o ódio dos que estão “putos com ela”, do “primeiro a ser comido”, mas, principalmente, do vingativo sócio dos bancos suíços, Eduardo CUnha. A única coisa que Dilma ganhou com isso foi o ódio eterno da dupla Rede Globo & Eduardo CUnha que, com o dinheiro da corrupção bem guardado na Suíça, compraram a senha de entrada no circo montado no Congresso. A Rede Globo faturou o show ao vivo. Ah, a senha era de entrada no circo com o que se garantia proteção midiática eterna foi “famiglia”… É a atualização do “Coronelismo, enxada e voto” em, como já denunciei em artigo publicado no Observatório da Imprensa em outubro de 2002, em Coronelismo Eletrônico

rbs golpeClaro, Dilma não moveu contra uma vírgula, pelo contrário, deu tudo e muito mais para que a Operação Lava Jato fizesse com que não sobrasse pedra sobre pedra nos esquemas de corrupção que herdara dos seus detratores. E é fácil de entender porque Dilma não se entregaria, ou como vazou o Renan, “ela tem uma bravura pessoal que é uma coisa inacreditável”. Ao contrário dos “putos” e dos “com medo” e “primeiro a ser comido”, não há uma vírgula de acusação contra Dilma. É limpa. Por aí se explica o ódio que lhe devotam todos os corruptos. Não é sem razão que a manada de amestrados vestiu, sem pensar nem tergiversar, a camisa da CBF para simbolizar o apego à corrupção. Sabe aqueles nossos conhecidos que vociferavam acusando o governo de corrupto? Pois é, tome cuidado com eles. Das duas, uma: ou são muito ignorantes ou são corruptos. Não há meio termo para explicar tanto esforço para derrubar uma presidente honesta para colocar em seu lugar uma quadrilha ramificada como câncer em metástase pelos instituições. Diz muito a respeito do funcionamento de nossas instituições porque Paulo Salim Maluf não pode sair do Brasil sob o risco de ser preso, como o foi José Maria Marin, mas que por aqui, como Ricardo Teixeira, não lhes acontece nada. Se “todo mundo conhece” os esquemas do Aécio Neves, com dez delações, mantém-se como inimputável, é porque as instituições falharam ou se locupletaram. Eu preferiria a primeira, mas, pelas evidências, não vejo como não se admitir a simbiose de interesses. Chama atenção o fato de que até a cunha do Vaccari foi presa, mas nada, nem depoimento coercitivo, acontece com Andrea Neves e Cláudia Cruz. Por aí se vê que estamos nas mãos de algo ainda pior do que a Cosa Nostra, já que para combater a máfia havia as instituições, mas e para limpar as instituições?

O circo se fecha, reunindo os que foram saídos pelo voto mas voltaram pelo crime, quando a RBS consegue emplacar na Petrobrás, vejam só, Pedro Parente:Pedro Parente, ex-ministro de FHC, será o novo presidente da Petrobras”. O circo montado pela Rede Globo & RBS conseguiu trazer de volta toda a quadrilha que o voto havia defenestrado. Para nós, gaúchos, a presença de Eliseu Rima Rica na Casa Civil é por demais explicado. Nem desenhando fica mais claro. Há tantas caras para mostrar o Brasil dos golpistas, mas o ator pornô, Alexandre Frota, no Ministério da Educação é mais do que um acinte, é um cusparada no nosso rosto.

A plutocracia midiática conseguiu dar o golpe numa Presidenta honesta para implantar uma Cleptocracia.  O complô, como denuncia a imprensa internacional, não permite que chamemos de golpe paraguaio, pois no golpe paraguaio houve um verniz de legalidade. No golpe à brasileira trata-se de uma verdadeira república das bananas, pois o cheiro mostra que deram um verniz de merda. Royalties ao Gregório Duvivier

De nada adianta trocar os políticos se a manada continuar sendo guiada pela égua madrinha das cinco irmãs (Globo, Veja, Estadão, Folha & RBS).

Em gravação, Renan expõe influência de jornais na Lava Jato

qua, 25/05/2016 – 17:36 – Atualizado em 25/05/2016 – 17:39

Patricia Faermann

Jornal GGN – Durante a conversa com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o senador Renan Calheiros expôs o papel da imprensa na crise política do Brasil e no processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff. Renan e Machado citam Otavio Frias Filho, diretor de Redação da Folha de S. Paulo, João Roberto Marinho, das Organizações Globo, uma funcionária não identificada da Folha, outro do Uol e o colunista Gerson Camarotti, da Globo.

Em determinado momento do diálogo, Sérgio Machado chama a atenção do senador para a antecipação da imprensa sobre etapas da Operação Lava Jato: "Renan, na semana passada, não sei se tu viu, um material que saiu na quinta ou sexta-feira de um cara aqui do Uol, um jornalista aqui, dizendo que quinta-feira tinha viajado às pressas… E que estava sendo montada operação no Nordeste com Polícia Federal, o caralho, na quinta-feira", disse, em referência à 24ª fase da Lava Jato, que mirou no ex-presidente Lula, no dia 4 de março.

"Então, meu amigo, a gente tem que pensar como é que a gente encontra uma saída para isso aí, porque a imprensa…", emendou Machado, temendo as consequências da falta de controle político sobre o avanço da Operação, sob o consentimento de meios de comunicação. 

"Não vê essa matéria do Camarotti [Gerson Camarotti, comentarista de política da Globo]?", recordou-se Renan Calheiros. Na trancrição disponibilizada pela Folha, o nome do jornalista foi omitido, ao contrário do que revela o áudio. O GGN apurou que faziam referência à reportagem "‘Sei que posso ser preso a qualquer momento’, diz Renan Calheiros", publicada no dia 10 de março deste ano. Na matéria, o colunista afirma que Renan "fez um desabafo que surpreendeu a todos os presentes", durante jantar com senadores tucanos e peemedebistas. "Ao falar do ambiente de imprevisibilidade da operação Lava Jato, Renan disparou: ‘Eu sei que posso ser preso a qualquer momento. Há dois anos estão tentando isso’", publicou.

"Só se [você] fosse um imbecil", respondeu Machado, em ironia à publicação de Camarotti. "Como é que tu vai sentar numa mesa para negociar e diz que está ameaçado de preso, pô? Só quem não te conhece. É um imbecil [o jornalista]", apontou. "É, tem que ter um fato contra mim", completou Renan. "Mas mesmo que tivesse, você não ia dizer, porra, não ia se fragilizar, tu não é imbecil", disse. 

"Agora, a Globo passou de qualquer limite, Renan", ressaltou o ex-presidente da Transpetro.

Em seguida, o presidente do Senado contou que havia agendado "uma conversa inicial com o governo", nos dias seguintes de março, e a presidente Dilma lhe disse que uma "conversa dela com João Roberto [Marinho] foi desastrosa". Durante o diálogo relatado por Dilma a Renan, a presidente teria "reclamado" sobre o posicionamento e atuação dos jornais da rede Globo na crise política. "Ele [Marinho] disse que não tinha como influir. [Dilma] disse que tinha como influir, porque ele influiu em situações semelhantes, o que é verdade", contou Renan. 

"E ele [Marinho] disse que o que está acontecendo é um efeito manada no Brasil contra o governo", contou o senador, expondo o posicionamento admitido pela Rede Globo.

Em trecho seguinte, Renan disse que também havia conversado, ele próprio, com alguma funcionária da Folha, sem especificar se era jornalista, executiva, diretora, etc. "A conversa com a menina da Folha foi muito ruim. Com Otavinho [Otavio Frias Filho, a conversa] foi muito melhor", disse. "Otavinho reconheceu que tem exageros, eles próprios têm cometido exageros", teria admitido o diretor do jornal paulista. 

E seguiu: "com o João [Roberto Marinho], veio com aquela conversa de sempre, diz que não manda, que não influencia, que hoje é muito difícil", disse Renan, reforçando a fala da presidente Dilma, que alertou a Marinho o tratamento "diferente" para "casos iguais". "[Dilma] disse a ele: João, não é, é porque vocês tratam diferentemente de casos iguais. Nós temos vários indicativos. E ele disse o seguinte: isso virou uma manada, uma manada, está todo mundo contra o governo. Quer dizer, uma maneira sutil de dizer ‘acabou’", contou o senador à Machado.

Leia mais:

Renan intermediou em nomeação de Lula para a Casa Civil como saída da crise

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Em gravação, Renan expõe influência de jornais na Lava Jato | GGN

29/03/2016

Entenda porque Sartori & CUnha são acobertados por RBS & Globo

 

Governo Sartori/PMDB gasta dinheiro dos gaúchos para dizer que não tem dinheiro

Posted by ugeirm On março 28, 2016 0 Comment

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Os gaúchos que estavam assistindo ao programa Fantástico da Rede Globo no último domingo (20), se depararam com um anúncio do governo Sartori/PMDB explicando a atual situação financeira do Estado. Durante cerca de 1 minuto o governo utilizou o horário mais caro do mercado publicitário para repetir a mesma coisa que vem falando desde que assumiu o governo: o estado está em crise, o governo está cortando gastos, etc., etc. No rádio, comerciais falando sobre a segurança pública no estado também estão sendo veiculados, além de anúncios em jornais impressos.

Não se discute a necessidade dos governantes se comunicarem com os cidadãos, prestando contas de suas ações, explicando projetos e, até mesmo, pedindo apoio para medidas governamentais. Porém, é, no mínimo, estranho que um governo vá para a televisão dizer que está em crise financeira, que não tem dinheiro para pagar seus servidores, que está cortando investimentos essenciais para a população, e use para isso um dos espaços mais caros da televisão brasileira, o horário nobre de domingo. Seria cômico, se não fosse trágico.

Porém, o caso fica mais grave ainda quando o destinatário desse pagamento é o grupo que protege de maneira aberta o governo do Estado, a RBS. Nesse caso a atitude beira o escárnio com o povo gaúcho. Não conseguimos apurar o valor de uma inserção de 1 minuto neste horário na RBS. Porém, sabemos que é o mais caro da grade de programação. E esse valor é gasto para o governo dizer a mesma coisa que diz desde o início do governo. Enquanto isso, a população está amedrontada dentro de casa com medo da violência que só cresce no nosso Estado.

Em fevereiro de 2015, o governador Sartori/PMDB anunciava com toda a pompa que estava suspendendo os gastos do governo com publicidade e patrocínio. Na mesma época anunciava que estava cancelando investimentos, congelando promoções e suspendendo contratações. Pelo que parece, de todos os cortes e medidas de austeridade, a única que não resistiu foram os gastos com publicidade. O Estado continua sem investimentos, sem contratações de pessoal e sem promoções. Porém, a publicidade e o repasse de dinheiro para o grupo RBS foi retomado.

Em sua propaganda na RBS TV, o governo Sartori/PMDB gasta os recursos do cidadão gaúcho para dizer que não tem dinheiro. Não tem dinheiro para garantir serviços de qualidade para a população, para pagar os servidores, para investir em segurança, educação e saúde. Mas tem dinheiro para dar para a RBS, que em troca protege o governo Sartori/PMDB. Por isso, quando você assistir a uma propaganda do governo dizendo que está fazendo tudo para tirar o Rio Grande do Sul da crise, lembre-se: é o seu dinheiro que está sendo transferido para a RBS. Dinheiro que poderia estar sendo aplicado na segurança, na educação e na saúde da população.

Governo Sartori/PMDB gasta dinheiro dos gaúchos para dizer que não tem dinheiro | UGEIRM Sindicato

16/03/2016

Operação Rodin: assunto tabu no Parcão & RBS

 

Operação Rodin: julgamento é suspenso e deve continuar dia 29 de março
15/03/2016 17:00:30

Sessão da 7ª Turma foi específica para o julgamento das apelações da Operação Rodin

Sessão da 7ª Turma foi específica para o julgamento das apelações da Operação Rodin

O processo que julga os réus da Operação Rodin foi sobrestado pela relatora do caso no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargadora federal Claudia Cristina Critofani. A 7ª Turma retoma o julgamento no dia 29 de março, às 13h30min, quando será lido o voto da desembargadora.

“Faremos uma leitura resumida dos dispositivos, dos acolhimentos, rejeições, penas e finalização do voto”, explicou a relatora. O voto de Cláudia tem cerca de 1200 páginas e será lido em primeiro lugar. Posteriormente, em caso de já terem firmado suas convicções, lêem seus votos os desembargadores federais Sebastião Ogê Muniz (revisor) e Márcio Antônio Rocha.

O julgamento das 30 apelações criminais impetradas pelos réus da Operação Rodin iniciou hoje (15/3), às 10h da manhã e foi até às 16h, com uma hora de intervalo. Foram feitas 20 sustentações orais em favor de 25 réus condenados em primeira instância. Concluída essa etapa, Claudia decidiu interromper o julgamento para análise das razões expostas pelos advogados.

Clique aqui para ver o álbum no Flickr com mais fotos e vídeos da sessão de julgamento da Operação Rodin no TRF4.
5008766-51.2014.4.04.7102/TRF

Operação Rodin: julgamento é suspenso e deve continuar dia 29 de março

21/12/2015

Rede Bunda Suja no mercado de bundas limpas

zelotes 87365_nUm midiota, aquele que acredita em tudo o que os grupos mafiomidiáticos dizem, jamais se pergunta: quem paga a conta dos eventos aos quais a RBS se faz presente? Os cidadãos daquela cidade. A RBS não vai a lugar algum sem que morda o erário.

Veja-se o caso do funcionário da RBS, Lasier Martins. Com uma Agenda 2020 e um partido de aluguel, se elegeu-se senador. E assim Vieira da Cunha virou secretário do Tiririca da Serra… Nos tais de encontros pelo interior, a RBS ganhava duplamente. Fazia-se presente na comunidade e a comunidade arcava com os custos de sua estadia aí. Os financiadores ideológicos, autores da Agenda 2020 do Lasier Martins & RBS, são os mesmos que financiam gente como Eduardo CUnha e são favoráveis ao finanCIAmento privado das campanhas. Eles estão acostumados a adquirirem democracia à sua feição. Se não forem, vão atrás de golpe. Os golpistas, de 1954, 1964 e de agora tem origem nos recursos dos que se locupletam com o Estado em parceria com o PIG.

O mercado de eventos da RBS no Litoral é uma parceria entre esta empresa e políticos da estirpe de Eduardo CUnha do Litoral. De um lado, a feira de tóxico e bebidas alcoólicas para jovens em Atlântida, de outro o açougue de bundas em Capão da Canoa. No meio, uma turba de midiotas que são cavalgados e seguem bovinamente o que a  Baita Rede Sonegadora diz.

Possível desvio de recursos da Prefeitura de Capão da Canoa à RB$

Por jloeffler – No dia 20/12/2015

Possível desvio de recursos da Prefeitura de Capão da Canoa à RB$

Jorge Loeffler
20:17 (Há 1 minuto)</JORGE.LOEFFLER@GMAIL.COM>

para Ministério
http://praiadexangrila.com.br/grupo-busca-reduzir-salarios-de-prefeito-e-vereadores-de-tramandai/

Grupo busca reduzir salários de prefeito e vereadores de Tramandaí

Por jloeffler – No dia 20/12/2015

Eis aí o resultado da campanha da RB$ contra o Legislativo de Tramandaí. Uma empresa desonesta como a RB$ que costuma não somente deixar de pagar o IR assim como acertar-se com corruptos para não pagar nem mesmo aquilo que declara tem a pretensão de ditar normas de conduta em municípios praianos. Isto a RB$ não faz em Capão da Canoa por que em meados de março ali realiza a maior feira de ovelhas deste país onde papais e mamães ‘zelosos’ colocam suas crias à disposição do mercado. A ‘honesta e proba’ RB$ leva daquela Prefeitura a modesta quantia de MEIO MILHÃO DE REAIS, dinheiro dos contribuintes que é desviado de sua finalidade. Vou encaminhar o link dessa post ao MP da Comarca de Capão da Canoa na expectativa de que o mesmo faça o seu dever, evitando assim esse desvio de recursos públicos de sua finalidade que não é pagar festas à REDE BAITA $ONEGADORA.
O Editor

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by Gastão Muri

Ação aconteceu na Praça Leonel Pereira

Hoje à tarde o grupo “Tramandaí em Ação” realizou coleta de assinaturas na Praça Leonel Pereira, centro de Tramandaí, visando reduzir os salários do prefeito e vereadores.

BOBOS À SERVIÇO DA RB$
O grupo considera que o Legislativo do município não vem realizando um trabalho que contente à comunidade, o que se reflete na contrariedade de diversos segmentos da comunidade em relação aos salários dos vereadores. Moradores de Tramandaí e da Região Metropolitana assinaram o manifesto.
O grupo também aponta o elevado gastos em diárias por parte da Câmara como uma afronta à comunidade.

Fonte: https://gastao30.wordpress.com/2015/12/20/grupo-busca-reduzir-salarios-de-prefeito-e-vereadores-de-tramandai/

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