Ficha Corrida

18/09/2016

Zelotes dos Zelotskys e das Zelites

Zelotes no pNão deu zebra, deu a lógica. A obsessiva caça ao grande molusco é a cortina de fumaça perfeita na tentativa de jogar, com a cumplicidade da velha mídia, a sujeira dos finanCIAdores ideológicos para debaixo do tapete. Enquanto o foco da força tarefa se concentra na produção fordiana de powerpoint contra Lula, o elenco que aparece nas mais variadas listas ri à toa.

Ninguém mais fala no elenco milionário que atua na Lista de Furnas, a Lista Falciani do HSBC, a Lista Odebrecht, Panama Papers, Operação Zelotes (CARF), Operação Ouro Verde(Portocred)?! A famiglias da Rede Globo, Gerdau, Banco SAFRA, Sirotsky estão escondidas atrás das cortinas de fumaça dos caçadores do grande molusco.

A caça a Lula aplaca o apetite da hienas hidrófobas cevadas pelo ódio fascista mas, principalmente, cria uma cortina de fumaça, um verdadeiro biombo, de proteção à plutocracia. Enquanto caçam Lula, Sérgio Machado  não entende o que foi feito de Eduardo CUnha, Cláudia Cruz, Aécio Neves, Andrea Neves, José Serra, FHC, Romero Jucá, José Sarney, Michel Temer, Eliseu Rima Rica e Moreira Franco. Eu sei, deitam e rolam.

Sabia que a operação Zelotes, sem Powerpoint, é maior do que a Lava Jato?

Publicado em setembro 17, 2016 por Luiz Müller Deixe um comentário

Luiz Carlos Trabuco, Joseph Safra e André Gerdau estão entre os mais de 50 indiciados

Dos JORNALISTAS LIVRES

Longe dos holofotes da grande imprensa, sem delações premiadas ou prisões preventivas, a operação Zelotes investiga fraudes contra a Receita Federal que podem chegar a R$ 19 bilhões. Empresas multadas pela Receita teriam pago a conselheiros para votarem a seu favor nos recursos apresentados ao CARF. A operação já indiciou 54 pessoas. E ainda faltam muitas.

O que seria então o “tal de CARF”?

Bem, é o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. Quando uma empresa ou uma pessoa física é autuada pela Receita Federal, ela pode, em primeiro lugar, recorrer à própria Receita para não pagar ou para reduzir a multa. Se perder esse primeiro recurso e quiser continuar a recorrer, o julgamento em segunda instância é no CARF. Se o contribuinte ganhar no CARF, não caberá mais recursos à União. Se o contribuinte perder, ainda pode ir à Justiça. Bem poderoso esse CARF, não acha?

Mais incrível é que esse desconhecido CARF tem mais de 100 anos e tem 216 conselheiros. É bem antigo e bem grande. Desses 216, metade é oriunda da Receita Federal, auditores em final de carreira. A outra metade, “representando a sociedade”, vem das confederações da indústria, do comércio, da agricultura. São turmas compostas por esses conselheiros que julgam os recursos que lá chegam. O estoque atual em discussão no Conselho totaliza R$ 565 bilhões.

Como começou a operação Zelotes?

Em 2013, a Corregedoria da Receita Federal fez a denúncia de que havia um esquema de compra e venda de decisões dentro do Conselho. A Polícia Federal investigou e concluiu que, de fato, havia fortes indícios de irregularidades e fraudes em 74 julgamentos ocorridos após 2005. “Um pedido de vista valia 20, 30 ou 50 mil” dependendo do valor envolvido no processo, afirmou o deputadoPaulo Pimenta. Venda de sentenças e negociação para troca de conselheiros, são outros exemplos de irregularidades que estão sendo investigadas. Assim nasceu a operação Zelotes, que significa falta de zelo, nesse caso, pela coisa pública.

Quais empresas já estão indicidas?

Ontem, 15/09, foram indiciados diretores da Mundial S.A. e ex-dirigentes, incluindo um ex-presidente, do CARF. A Mundial, com 120 anos de existência, é resultado da fusão da Eberle com Zivi-Hercules. A empresa é conhecida por seus alicates, tesouras, cortadores, pinças, facas e talheres. O suposto prejuízo de R$ 43 milhões aos cofres públicos nem é tão expressivo em comparação com as denúncias anteriores que envolvem Bradesco, Safra e Gerdau.

Bradesco é suspeito de se livrar de multas de R$ 3 bilhões

Em julho, haviam sido denunciados o presidente Luiz Carlos Trabuco e mais 3 diretores do Bradesco. De acordo com a denúncia, a instituição tentou, em 2014, livrar-se de uma cobrança de aproximadamente R$ 3 bilhões no órgão. (Valor Econômico de 28/07/2016)

Processos administrativos contra Safra somavam R$ 1,5 bilhão

Em março, a Zelotes denunciou por corrupção ativa o banqueiro Joseph Safra, o banqueiro mais rico do mundo, segundo a agência de notícias Reuters. O Ministério Público federal ofereceu denúncia contra Joseph Safra e a diretoria da empresa por atos praticados em “processos administrativos fiscais, todos envolvendo a JS ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS S/A, sociedade empresária integrante do Grupo SAFRA, cujos valores discutidos somavam R$ 1.493.800,000,00 (um bilhão, quatrocentos e noventa e três milhões e oitocentos mil reais) em agosto de 2014, mas, atualmente, giram em torno de um bilhão e oitocentos milhões de reais”. (Íntegra da denúncia)

Gerdau é acusada de tentar evitar multas de R$1,5 bilhão

Em maio, foram indiciados André Gerdau e mais 18 envolvidos em suspeitas de corupção, tráfico de influència e lavagem de dinheiro. “A suspeita é que o grupo Gerdau tenha tentado evitar, por meio do CARF, o pagamento de multas que somam R$ 1,5 bilhão.” Afirma matéria do portal G1.

Valores assustadores e pouca repercussão nos meio de comunicação

Embora estejamos vivendo uma cruzada anti-corrupção no Brasil, a operação Zelotes ainda é muito pouco conhecida. Especialmente por telespectadores de nossas redes de televisão e nossos ouvintes de rádios. A sonegação é a corrupção decapitalistas e anunciantes. Seria essa a explicação para não estarmos todos com panelas em punho?

Para saber mais sobre a operação Zelotes:

1 Artigo Prá Lava Jato nada? Tudo! E pra Zelotes?, publicado em 17/05/2015 por Jornalistas Livres, emhttps://jornalistaslivres.org/2015/09/pra-lava-jato-nada-tudo-e-pra-zelotes/

2 Artigo Lava Jato e Zelotes têm diferenças gritantes, publicado em 02/05/2015 por Brasil247, emhttp://www.brasil247.com/pt/247/brasil/179310/Lava-Jato-e-Zelotes-tem-diferencas-gritantes

3 Artigo Zelotes: ex-presidente do Carf é alvo de nova denúncia do MPF, publicado por EBC agéncia Brasil, em 16/09/2016, emhttp://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-09/zelotes-ex-presidente-do-carf-e-alvo-de-nova-denuncia-do-mpf

13/09/2016

Saiba como funciona a liberdade de expressão nos grupos mafiomidiáticos

Há na América Latina uma instituição que coordena a atuação das velhas mídias. É a SIP que, por sua vez, tem ligações estreitas com o finanCIAmento de “instituições” norte-americanas. A SIP está por traz, por exemplo, do golpe desferido contra Hugo Chávez, como mostra o documentário “A Revolução não será televisionada”.

Na Argentina o Grupo Clarin, filiado à SIP, parceiro da ditadura militar mais sangrenta de todas as que coincidiram na América Latina, praticou durante anos um jornalismo de guerra contra o casal Kirchner. Foi um seu jornalista, Julio Blanck, editor chefe e colunista político do Clarín, que admitiu que seu jornal praticou um “jornalismo de guerra” contra Cristina Kirchner.

O Instituto Millenium é um dileto filho da SIP. É ele que no Brasil coordena o jornalismo de guerra contra movimentos sociais e partidos de esquerda, ao mesmo tempo em que serve de biombo para toda sorte de corruptos, mormente os que movimento milhões. Como a SIP, os a$$oCIAdos do Instituto Millenium fazem o jogo da NSA, conforme denunciado por Edward Snowden. São quinta coluna, atuam a soldo de interesses externos.

O paradoxo é que, de repente, Abel e Caim não se reconhecem. Clarin boicota a Folha. Acima de tudo, a proteção aos finanCIAdores ideológicos.

FUI CENSURADA PELO “CLARÍN”

Por jloeffler – No dia 12/09/2016

Clarín censura artigo sobre o golpe: “Não queriam que eu falasse em ‘submissão aos EUA’. Recusei”; leia aqui o texto vetado

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Eleonora de Lucena, no Facebook (via Viomundo)*

O jornal argentino me encomendou um artigo sobre o impeachment.
Escrevi e enviei. Pediram para eu “amenizar” trechos.
Especificamente não queriam que eu falasse em “submissão aos EUA”.
Recusei fazer qualquer modificação no texto.
Há duas semanas ele está numa gaveta virtual em Buenos Aires.
Para registro, aí vai o que o “Clarín” não quis publicar.
Um golpe à democracia e à soberania na América Latina
ELEONORA DE LUCENA
O julgamento de Dilma Rousseff atropela a democracia e expõe de maneira crua o embate de interesses antagônicos na América Latina. De um lado, um projeto de integração regional sem submissão aos Estados Unidos; de outro, a volta das conhecidas “relações carnais” com o império do Norte.
O governo de Michel Temer mostra que quer esvaziar o Mercosul. Repetindo ardis usados internamente no país, manobra para golpear essa construção da união sul-americana que vai muito além de acertos comerciais.
De supetão, dá início a uma onda de privatizações, vendendo um naco do pré-sal brasileiro, onde estão valiosas reservas de petróleo. Tenciona desidratar e esquartejar a Petrobras, ícone de uma proposta independente de desenvolvimento e objeto de desejo de companhias estrangeiras.
Temer anuncia cortes em gastos em saúde, educação e previdência. Planeja desmantelar conquistas trabalhistas obtidas desde meados do século 20. Almeja transferir renda dos mais pobres para os mais ricos: projetos sociais serão podados para garantir o pagamento dos juros estratosféricos pagos à elite.
É a reedição de um enredo já desenhado no Paraguai e em Honduras: um golpe sem tanques que corrói as instituições para minar a independência. Num ritual kafkaniano, políticos acusados de corrupção votam a cassação de uma presidente que todos reconhecem ser honesta.
Nos anos 1990, com governos neoliberais, a América Latina experimentou uma combinação de concentração de renda, desindustrialização, privatizações selvagens e perda de soberania. A Argentina viveu com radicalidade esse processo. Nas ruas, o derrotou.
Agora, as mesmas armações daquele tempo tentam ressuscitar no continente. Aproveitam a situação adversa na economia e disseminam um discurso de ódio, preconceito e intolerância. Conquistam, assim, fatias das classes médias, muitas vezes refratárias à ascensão que os mais pobres obtiveram nos últimos anos.
O movimento precisa ser entendido dentro da atual crise capitalista e das mudanças na geopolítica mundial. O capital financeiro busca garantir ganhos na América Latina. Necessita derrubar barreiras de proteção na região — o que é mais viável com governos dóceis, também dispostos a vender ativos a preços baixos.
Enquanto se atolavam na guerra do Iraque e adjacências, os EUA viram a influência da China crescer de forma exponencial no continente sul-americano. O petróleo, os minérios, a água, os mercados internos, as empresas inovadoras — tudo é alvo de interesse externo.
Nesse contexto de disputa é que devem ser analisadas as intenções norte-americanas de instalar bases militares na Argentina — na tríplice fronteira e na Patagônia. O império volta a se preocupar com o que considera o seu eterno quintal.
O impeachment de Dilma é peça chave no xadrez de poder da região. Afastar quem não se submete a interesses dos EUA será uma advertência aos países. O processo, que deixa as instituições brasileiras em farrapos, demonstra, mais uma vez, como a voracidade dos mercados e a força imperial são incapazes de conviver com a democracia.
ELEONORA DE LUCENA, 58, jornalista, é repórter especial da Folha de S. Paulo. Foi editora-executiva do jornal de 2000 a 2010.
Leia também:
Paulo Teixeira: Exército e GSI serão cobrados pela Operação Tabajara
*Fonte: http://www.viomundo.com.br/

Fonte: http://jcsgarcia.blogspot.com.br/2016/09/clarin-censura-artigo-sobre-o-golpe-nao.html

Praia de Xangri-Lá – Saiba tudo o que REALMENTE acontece em Xangri-Lá

22/04/2016

O mundo sabe: Rede Globo, Eduardo CUnha & Michel Temer comandam o GOLPE!

Golpe latuffA explicar o nome Golpe Paraguaio está o itinerário da Embaixadora do EUA, Liliana Ayalde, de Honduras para o Paraguai, de onde saiu, via Paraná, para se instalar no Brasil. Tão logo a famiglia de frequentadores de prostitutas, comandados pelo ilibado Eduardo CUnha, deram o golpe, Aloysio 300 Nunes embarcou para os EUA. Tudo isso deve ser mera coincidência…

Copiando Paula Sicchierolli:

O The Wall Street Journal (EUA) diz que é golpe.

O Financial Times (Reino Unido) diz que é golpe.

O The Washington Post (EUA) diz que é golpe.

O La Nación (Argentina) diz que é golpe.

O Reuters (Reino Unido) diz que é golpe.

O Le Parisien (França) diz que é golpe.

O Irish Times (Irlanda) diz que é golpe.

A Al Jazeera (Qatar) diz que é golpe.

O El País (Espanha) diz que é golpe.

A FOX News Latina diz que é golpe.

O Clarín (Argentina) diz que é golpe.

O Pravda (Rússia) diz que é golpe.

O Granma (Cuba) diz que é golpe.

A CNN (EUA) diz que é golpe.

20/03/2016

Golpe à moda da casa

karl_marx_a_historia_se_repete_nlQuando os EUA, de olho no petróleo venezuelano, resolveram dar o golpe, começou pelas redes de televisão locais. Foi por meio dos grupos mafiomidiáticos locais que começou a desconstrução de Hugo Chaves. Todo o golpe foi perpetrado pela Rede Globo Venezuelana.

O filme “A Revolução não será televisionada”, foi feito pelos documentaristas irlandeses Kim Bartley e Donnacha O’Briain, que estavam em Caracas fazendo um filme sobre Chavez quando aconteceu a tentativa de golpe de estado. Portanto, o que a Rede Globo vem fazendo já foi tentado antes. Como diria Lavoisier, “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Ou, como diria Marx, a história se repete como tragédia ou como farsa. Igual à 1964, começaram a chegar as malas cheias de dólares. O financiamento do golpe substitui a Quarta Frota?!

O método implantado na Venezuela foi levado para o Egito, Líbia, Ucrânia, Síria e agora no Brasil. Coincidentemente, todos países produtores de petróleo.

Nada disso estaria acontecendo se o Brasil não tivesse descoberto o pré-sal. É o outro que atrai os bandidos. O Brasil, com o pré-sal, virou um faroeste.

Remédio pro golpe, só antes do golpe. A rua foi a Dilma, Dilma irá à rua? Por Jari da Rocha

Por Jari da Rocha, colaboração para o Tijolaço · 19/03/2016

O golpe não para até que acabe. Há metas definidas e, como vimos, “tem muita gente querendo financiar o impeachment”.

(não viu? assista o video ao final)

As semelhanças de roteiro, com golpes anteriores, não é por falta de criatividade golpista.

Os agentes se mostram aos poucos. Rodrigo Janot não foi sensibilizado pelas trampolinagens de Aécio, nem, tampouco, foi ágil o suficiente para tirar Eduardo Cunha do comando do impeachment. Tanto é que ele, Cunha, está lá, na presidência do congresso, mesmo atolado até o pescoço por corrupção. Por fim, Janot autorizou a publicação do grampo da Presidência da República.

Gilmar Mendes, que mais uma vez “está na mídia” e segue “destruindo a credibilidade do judiciário brasileiro” é figurinha carimbada em reuniões e almoços de conspiração contra o país. Não se pode esperar nada diferente dele. Aliás, alguém sabe por onde anda Daniel Dantas?

Moro, sempre operacional, segue na escuta, em inglês, para saber qual peça avançar no tabuleiro. Peão fazendo movimento de bispo, cavalo se movimentando como rainha e ele, Moro, protegido como rei. Alguém falou em Globo, irmãos Koch e CIA aí?

O vermelho das ruas de sexta-feira, 18 de março, é termômetro para os golpistas, mas não é impedimento. Afinal, para eles, tarefa dada é tarefa cumprida. E o patrão não aceita desculpas, pois dinheiro não é problema.

Remédio contra golpe só funciona antes do golpe. O novo ministro da justiça, empossado com Lula, mandou uma direta.  Dilma é a presidenta do país e tem recursos legais disponíveis para casos de insurgência, atiçamento contra a ordem pública e desrespeito às leis do país.

E também para quem incentiva, de forma direta e inequívoca para colocarem fogo no país.

Lula, como liderança política mundial, deve fazer um pronunciamento ao mundo e denunciar o estado de exceção instalado pelo judiciário brasileiro devidamente maquiado pela mídia. Essa mídia é incansável quando o assunto é golpe. Alguém viu DARF pago pela Globo? E algum avanço na Operação Zelotes?

Ao povo, cabe resistência e vigília. Os próximos dias não serão fáceis. Mas, não temos medo de cara feia, nem preguiça de ir às ruas.

Agora, cá pra nós, bem que a presidenta podia fazer um gesto, não?

Prova do Golpe!Milhões de pessoas devem ouvir esse áudio, ajude!Paulinho da Força falando.

Publicado por Verdade sem manipulação em Sábado, 19 de março de 2016

Remédio pro golpe, só antes do golpe. A rua foi a Dilma, Dilma irá à rua? Por Jari da Rocha – TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

26/12/2015

Moral de cuecas

gilmar  e o processo da campanhaCheio de receitas para a classe política, mas um silêncio ensurdecedor em relação ao seu orientador intelectual, Gilmar Mendes. Toffoli não forneceu um fiado de ideia do que ele pensa a respeito do fato de seu parceiro de cavalgada ter sentado por mais de ano sobre o processo que trata do financiamento privado. E isso quando a decisão já era favas contadas. A decisão já não dependia dele, mas a retenção do processo visava exclusivamente vitaminar uma parceria com o personagem mais execrável que o sistema eleitoral comandado por Toffoli já elegeu, Eduardo Cunha. É muita cara de pau querer falar em “cláusula de desempenho” fora de casa. O “mediador” do Tóffoli sentou num processo com a mesma desfaçatez de quem apaga fogo jogando gasolina. Aliás, quanto tempo o mensalão mineiro ficou parado no STF até retornar à primeira instância, em Minas?! Foram 17 anos para primeira sentença. Que “mediador” é este que admite ser cabresteado pela mídia?!

Aliás, tivesse a mínima noção de desempenho e respeito institucional, o órgão que ele preside teria acionado a justiça contra quem chamou o TSE de “Tribunal Nazista”. E o que fez Tóffoli? Seu silêncio é de quem concorda com isso. O que leva o país a ingovernabilidade não é o sistema eleitoral nem os políticos, são os engavetadores, Gilmar Mendes e Rodrigo de Grandis. Não só porque engavetam temas relevantes, mas porque esta atitude vem endereçada para uma seara alheia ao seus metiers.

O que torna o sistema político ingovernável são os pesos e medidas do Poder Judiciário, que condena adversário com a importação alienígena da teoria do domínio do fato, e para os parceiros ideológicos, ou engaveta ou, depois de sentar anos sobre o processo, devolve-o para a primeira instância. O que torna um país ingovernável é desprezar um helipóptero com 450 kg cocaína e focar na apreensão de um baseado. Tóffoli precisa responder por que José Genoíno foi preso mas os banqueiros, Daniel Dantas e André Esteves, ou não vão presos, ou logo são soltos.

O pior disso tudo é que ele só vai levantar daquela cadeira somente com ajuda de bengala, ao completar 75 anos… HiPÓcrita!

 

Entrevista. José Antonio Dias Toffoli, presidente do TSE e ministro do Supremo Tribunal Federal

Presidente do TSE defende a instituição de uma cláusula de desempenho para as legendas e a adoção do voto proporcional misto para eleição de parlamentares

‘Sistema eleitoral e partidário leva o País à ingovernabilidade’

Marcelo de Moraes e Adriano Ceolin / Brasília – ESTADÃO 

25 Dezembro 2015 | 03h 00

O ministro do Supremo e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, José Antonio Dias Toffoli, fala do atual sistema político e da Lava Jato em entrevista ao ‘Estado’

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Antonio Dias Toffoli, afirma que “o País continuará ingovernável” se os sistemas eleitoral e partidário não forem alterados. Em entrevista ao Estado, ele defende a instituição de uma cláusula de desempenho para os partidos e o estabelecimento do voto proporcional misto para eleição de parlamentares.

“Hoje, o atual sistema – de base proporcional, sem cláusula de barreira com acesso de maneira muito igualitária ao direito de antena (aparição em rede de rádio e TV) e ao fundo partidário – leva à ingovernabilidade”, disse.

Ainda na entrevista, Toffoli fala sobre as expectativas para eleições municipais de 2016, em que doações empresariais serão proibidas. O ministro do STF faz também uma análise sobre a Operação Lava Jato e a prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS).

“O que mais chocou no caso do Delcídio não foi citar o ministro A, B ou C. O que verificamos foi uma interferência no processo, oferecendo ajuda material para que um colaborador protegesse A ou B na sua delação. Alguém que tente interferir no processo investigatório está atentando contra o Estado”, afirmou Toffoli.

Qual foi a principal marca do Judiciário neste ano de 2015?

Cada vez mais fica claro que o Poder Judiciário, principalmente o Supremo Tribunal Federal, vai ocupando o espaço de Poder Moderador. Aliás, para o qual ele foi criado com a República. Sua função, portanto, é mediar as grandes crises da sociedade sob a guarda da Constituição e das leis.

Que avaliação o senhor faz da Operação Lava Jato? Quais são os pontos positivos e os pontos negativos?

Minha avaliação é que as instituições estão funcionando. O Poder Judiciário, o Ministério Público e Polícia Judiciária estão em plena atividade. Não é uma questão de balanço positivo ou negativo. Porém, fora do trabalho normal, o que ela pode gerar de positivo é mostrar que o atual sistema eleitoral partidário tem de ser modificado, pois leva uma relação promíscua entre Estado e setor privado.

E o uso da colaboração premiada?

É fundamental para o esclarecimento de crimes que sejam praticados em situações mais complexas, que envolvam pessoas muito poderosas. Nesses casos, sem a ajuda de alguém de dentro do esquema, fica muito difícil desvendar esses crimes. Pois quase sempre tais crimes possuem uma roupagem lícita. O instituto da colaboração premiada ainda é muito novo no Brasil e talvez precise de alguns ajustes.

Quais ajustes, ministro? Houve algum exagero?

Até agora, o Supremo não anulou nenhum acordo de colaboração. Parece que os resultados são bons. O que não podemos deixar de observar é que um colaborador não deixa de ser um criminoso. Tem que se apurar se não está fazendo um despiste, desviando a atenção. Mas há coisas a melhorar. Eu penso que um mesmo advogado não pode atuar em várias colaborações. Porque isso pode ser um mecanismo de combinação. E esse é um tema que a lei não previu.

Como foi o momento de decidir sobre a prisão do senador Delcídio Amaral, sobretudo depois que o senhor e outros ministros ouviram aquela gravação em que são citados por ele?

Em primeiro lugar, um ministro tem de estar acostumado a receber pedidos. Quando alguém entra com uma ação, ele está pedindo algo ao juiz. O que o juiz não pode é se deixar seduzir. Precisa seguir as leis e a Constituição. O que mais chocou no caso do Delcídio não foi citar o ministro A, B ou C. O que verificamos foi uma interferência no processo, oferecendo ajuda material para que um colaborador protegesse A ou B na sua delação. Alguém que tente interferir no processo investigatório está atentando contra o Estado. Por isso houve unanimidade na decretação da prisão.

Como o senhor avalia o TSE ainda analisando questões das eleições presidenciais de 2014?

Cada vez mais vamos conviver com isso, que não é algo específico do Brasil. No mundo democrático ocidental, cada vez mais a ebulição pela disputa do poder é mais constante e aguerrida. Tem sido assim na França, nos Estados Unidos. Os resultados eleitorais também estão ficando cada vez mais parelhos. Vimos isso agora mesmo na eleição na Argentina.

No Brasil, essas disputas acirradas deixaram as campanhas mais caras e a cada eleição aparecem financiamentos com recursos de origem ilícita. Como evitar?

Em 2012, 75% das doações vieram de empresas. E, em 2014, 93% dos candidatos foram financiados por pessoas jurídicas. Nas eleições municipais de 2016, faremos um teste importante, que é a vedação de doações de empresas – decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal. Além disso, o Congresso aprovou um limite. O máximo que poderá ser gasto é 70% daquilo que foi a maior despesa na campanha respectiva nas últimas eleições.

Mesmo com a vedação das doações de empresas, haverá problemas?

O fim da doação das empresas traz uma equidade. Porém traz uma segunda preocupação: que o dinheiro venha de áreas ilícitas, como o crime organizado e o narcotráfico. Acho que a Ordem dos Advogados do Brasil junto com a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, Associação Brasileira de Imprensa e outras entidades da sociedade civil deveriam se unir e montar comitês de acompanhamento das eleições, inclusive para denunciar irregularidades. A Justiça não age de ofício. Ela precisa ser provocada.

O senhor acha que há muitos partidos no País?

Um dos nossos problemas é o sistema proporcional para escolha de deputados. O sociólogo francês Maurice Duverger (1917-2014) já dizia, nos anos 1940, que países que adotam esse sistema proporcional aumentam o número de partidos a cada eleição. No Brasil, foi assim até 1964, quando a ditadura criou o bipartidarismo. Em 1981, quando isso acabou, foram criados cinco partidos. Hoje, em 2015, já temos 35 siglas. No Congresso, temos parlamentares de 28 partidos. Cada deputado quer ter seu próprio partido, para ter acesso à rádio, ao fundo partidário. Sem cláusula de barreira, isso não muda. Eu propus fazer uma coisa progressiva. Começando com 1,5% dos votos conquistados e depois ir a 3%. Nos EUA e na França, são 5%.

Qual sistema poderíamos adotar?

Poderíamos adotar o sistema alemão em que o cidadão vota duas vezes. Primeiro no candidato do seu distrito, da região ou localidade e depois na lista de um partido. E esse voto em lista é que deve ser proporcional. Metade das vagas é escolhida pelo voto em lista e outra metade pelo voto distrital. Hoje, o atual sistema – de base proporcional, sem cláusula de barreira com acesso de maneira muito igualitária ao direito de antena (aparição em rede de rádio e TV) e ao fundo partidário – leva à ingovernabilidade. Em 2014, o partido que fez mais deputados obteve 12% das cadeiras do Parlamento. Então, esse sistema eleitoral, se não for atacado, continuará ingovernável. O sistema atual fragiliza os governos.

21/12/2015

História bonsai da privada

privadanEvite o mau cheiro, ao terminar de ler dê descarga! A lista das excelências da privada não para de crescer: Andrade Gutierrez, Odebrecht, Queiróz-Galvão, RBS HSBC, Rede Globo, Carlinhos Cachoeira, Eduardo CUnha, Samarco. Aliás, por falar em SAMARCO, não nos esqueçamos que por trás da SAMARCO há duas empresas multinacionais às quais foram doadas por FHC a extração de minérios: a Vale do Rio Doce, cujo preço de venda foi inferior à concessão da exploração de três aeroportos brasileiros, com a diferença de que depois de 20 anos os aeroportos voltam ao governo federal, e a Vale não; e a BHP, com um histórico de “negligências” por onde passa que transforma natureza. Literalmente, hoje são as duas maiores privadas brasileiras. O tamanho da descarga destas privadas destrói tudo o que se encontra pelo caminho e já chegou ao mar.

Imagine o que teria acontecido se a tragédia de Mariana tivesse sido provocado pela Petrobrás, os golpistas da Rede Globo, RBS, Folha, Estadão, Gilmar Mendes, Aécio Neves, Chevron, José Serra & FHC estaria pedindo sua privatização.

Por que Golpe de 64 jamais se repetiria em 2015

Coloque os bacharéis da UDN Golpista ao lado do Gilmar PSDB-MT!​

publicado 20/12/2015

Em 1964, o Golpe tinha os Estados Unidos, o embaixador americano, o chefe da CIA no Brasil e a Quinta Frota a caminho.
Em 2015 não tinha.
Em 1964, o Golpe tinha o mensalão do IBAD.
Tinha o IPES do General Golbery com sua plêiade de empresários paulistas e intelectuais de renome.
O Golpe de 2015 não tinha Golbery: seus substitutos e exegetas não chegam perto em esperteza.
Embora sejam igualmente golpistas e americanófilos.
O Golpe de 64 contou com intelectuais equivocados, mas, de respeitáveis: Antonio Callado, Carlos Heitor Coni, que estudou para padre, Otto Lara Resende, Odylo Costa, filho, Rubem Fonseca, Alberto Dines, Wilson Figueiredo.
Quem são os intelectuais do Golpe de 2015?
Ataulpho Merval de Paiva, a Urubóloga, essa Ilustre colonista da Fel-lha, e o Gaspari (se você conseguir entender o que ele diz, ao fim da décima leitura do mesmo parágrafo).
Por isso, o Gaspari se chama, aqui, de o dos chapéus.
Uns medíocres que se fazem importantes com a repetição: como se a estultice tantas vezes repetida se tornasse sabedoria.
Repetição no jornal, na rádio, na tevê aberta, na tevê paga, nos blogs  – e nas conferências que os bancos pagam, como subsídio velado.
Ponha um Merval ao lado do Callado.
A Urubóloga ao lado do Coni.
A Ilustre ao lado de … do … qualquer um.
O Gaspari ao lado do Dines.
(Ele, o de chapéu, vai adorar a sugestão…)
A comparação revelará o abismo que os separa: uns tinham solidez, quilômetros de livros lidos, tinham abrangência, alcance.
Eram Golpistas, mas não eram parvos.
Sabiam escrever o próprio nome.
Não são os “intelectuais” do Golpe de 2015.
(Suspeita-se que a Ilustre jamais tenha lido um único livro.)
São esses intelectuais de 2015 que usam o amplo espaço da Democracia brasileira para tentar destrui-la.
Outro intelectual de 2015 é o Ministro do PSDB-MT, o Ministro Sic Gilmar, do Supremo.
Coloque-o, amigo navegante, ao lado dos “bacharéis da UDN”.
Da UDN de 1964.
Todos Golpistas como o Ministro do PSDB-MT.
Mas, compare Gilmar com Milton Campos, Prado Kelly, Bilac Pinto, Pedro Aleixo, Adauto Lucio Cardoso.
Gilmar fica do tamanho de um rábula de Diamantino.
Um provincianoto com verniz de germanófilo.
Nunca viveu fora do eixo Diamantino-Brasilia.
Tem a visão de mundo de uma barata.
O Golpe de 1964 tinha no Congresso o Carlos Lacerda, máximo Golpista, profissional do Golpe.
Mas, compare-o com os congressistas Golpistas de 2015.
O Eduardo Cunha.
Ponha Cunha, Aecím, Ferraço, Pauzinho, Caiado, Mendonça Filho, Cunha Lima  – essa armada brancaleone ao lado do Lacerda.
Lacerda diria deles: são o efeito do purgante , como disse a um Cunha que o chamou de “purgante”.
O Golpe de 1964 tinha as Forças Armadas.
Hoje não tem.
As Forças Armadas se dedicam exclusivamente à superior tarefa de defender a Soberania Nacional dos que cobiçam as riquezas da Amazônia Azul.
O Golpe de 1964 tinha uma razão Moral, digamos assim.
No ambiente da Guerra Fria, o Brasil fazia parte do quadro de valores impostos pelos americanos, os vencedores da II Guerra – ao lados soviéticos, que entraram primeiro em Berlim, e dos chineses do Mao, que massacraram e imobilizaram os japoneses, depois de Nanquim.
Mas, aqui, parecia que só os americanos ganharam a Guerra.
E, na luta entre a Democracia americana  e o Comunismo, a classe média brasileira se inclinou para o lado americano.
Qual é o argumento “moral” do Golpe de 2015?
O combate à corrupção?
É uma tentativa de recriar a polaridade.
Se, antes, era a Democracia vs o Comunismo que comia criancinhas, agora é a corrupção do Estado (petista) vs a virtude privada.
A virtude do André Esteves, esse campeão do empreendedorismo pátrio!
Esse herói da Avenida Faria Lima!
Das empreiteiras que fizeram o Alckmin e o Cerra naufragar nas mãos da Conceição Lemes.
A virtude privada do Ricardo Sergio de Oliveira.
Do Preciado.
Do Paulo Afrodescendente.
Do sócio da filha do Cerra naquela sorveteria.
Quá, quá, quá!
A virtude privada dos sonegadores da Zelotes.
À falta de um argumento “moral”, os Golpistas tentaram usar o coitado do vice decorativo.
Um inocente (em termos) útil.
Só ele achava que os tucanos iam dar o Golpe para que Temer e o Wellington, aquele amigão do Paulo Dote, governassem o Brasil.
Os tucanos já tinham até nomeado o Ministro da Fazenda, o Padim Pade Cerra.
O Temer seria promovido de mordomo a rainha da Inglaterra.
O Golpe de 2015 não tinha uma linha de comando definida, clara, como em 1964.
Ia ser um general.
A Vaca Fardada, o Castello ou o Costa.
E foi um general.
(Os dois segundos mereciam o epíteto do primeiro.)
O Golpe de 2015, não!
Podia ser o Cunha, o Temer, o Cerra, o Aecím!
O FHC, por aclamação – em Higyenopolis!
Os Golpistas estavam e estão irremediavelmente divididos.
E tomara que a Presidenta tenha a clareza de manter a Casa Grande dividida como está hoje.
E  governar também com a franja progressista da Casa Grande.
Floriano enfrentou a monarquia e os carcomidos em aliança com a cafeicultura paulista, que, naquela altura, significa progresso.
Vargas não se cansou de recorrer a empresários  – Horácio Lafer, José Ermirio de Moraes – para fazer avançar a agenda social.
Porque a Casa Grande que tem a sede em São Paulo não tem base social.
Os tucanos não têm candidato a governador e o candidato a Prefeito da preferência do Alckmin vai fazer comício em Sapopemba numa BMW.
Quem simboliza a Casa Grande paulista, hoje?
O Skaf, presidente da FIE P, um industrial da galpão?
O João Dória, que vive de apresentar ricos a políticos e políticos a ricos?
O Cerra, o Alckmin, que ainda serão tragados na Lava Jato?
O Otavím?
O FHC, que não controla a… nem a vaidade?
O Golpe de 1964 não se reproduziria jamais em 2015.
Porque, se, em 1964, o Golpe tinha líderes civis, em 2015 não teve nada que se possa chamar de “líder”.
Os Golpistas de 2015 são diferentes dos Bourbon.
Os Golpistas de 2015 não aprenderam nada e esqueceram tudo.
Dilma governará até o dia 1º de janeiro de 2019, quando passará o poder ao Lula ou a quem o Lula apoiar.
Porque os defensores da Legalidade botam mais gente na rua que os Golpistas.
Paulo Henrique Amorim

Por que Golpe de 64 jamais se repetiria em 2015 — Conversa Afiada

Rede Bunda Suja no mercado de bundas limpas

zelotes 87365_nUm midiota, aquele que acredita em tudo o que os grupos mafiomidiáticos dizem, jamais se pergunta: quem paga a conta dos eventos aos quais a RBS se faz presente? Os cidadãos daquela cidade. A RBS não vai a lugar algum sem que morda o erário.

Veja-se o caso do funcionário da RBS, Lasier Martins. Com uma Agenda 2020 e um partido de aluguel, se elegeu-se senador. E assim Vieira da Cunha virou secretário do Tiririca da Serra… Nos tais de encontros pelo interior, a RBS ganhava duplamente. Fazia-se presente na comunidade e a comunidade arcava com os custos de sua estadia aí. Os financiadores ideológicos, autores da Agenda 2020 do Lasier Martins & RBS, são os mesmos que financiam gente como Eduardo CUnha e são favoráveis ao finanCIAmento privado das campanhas. Eles estão acostumados a adquirirem democracia à sua feição. Se não forem, vão atrás de golpe. Os golpistas, de 1954, 1964 e de agora tem origem nos recursos dos que se locupletam com o Estado em parceria com o PIG.

O mercado de eventos da RBS no Litoral é uma parceria entre esta empresa e políticos da estirpe de Eduardo CUnha do Litoral. De um lado, a feira de tóxico e bebidas alcoólicas para jovens em Atlântida, de outro o açougue de bundas em Capão da Canoa. No meio, uma turba de midiotas que são cavalgados e seguem bovinamente o que a  Baita Rede Sonegadora diz.

Possível desvio de recursos da Prefeitura de Capão da Canoa à RB$

Por jloeffler – No dia 20/12/2015

Possível desvio de recursos da Prefeitura de Capão da Canoa à RB$

Jorge Loeffler
20:17 (Há 1 minuto)</JORGE.LOEFFLER@GMAIL.COM>

para Ministério
http://praiadexangrila.com.br/grupo-busca-reduzir-salarios-de-prefeito-e-vereadores-de-tramandai/

Grupo busca reduzir salários de prefeito e vereadores de Tramandaí

Por jloeffler – No dia 20/12/2015

Eis aí o resultado da campanha da RB$ contra o Legislativo de Tramandaí. Uma empresa desonesta como a RB$ que costuma não somente deixar de pagar o IR assim como acertar-se com corruptos para não pagar nem mesmo aquilo que declara tem a pretensão de ditar normas de conduta em municípios praianos. Isto a RB$ não faz em Capão da Canoa por que em meados de março ali realiza a maior feira de ovelhas deste país onde papais e mamães ‘zelosos’ colocam suas crias à disposição do mercado. A ‘honesta e proba’ RB$ leva daquela Prefeitura a modesta quantia de MEIO MILHÃO DE REAIS, dinheiro dos contribuintes que é desviado de sua finalidade. Vou encaminhar o link dessa post ao MP da Comarca de Capão da Canoa na expectativa de que o mesmo faça o seu dever, evitando assim esse desvio de recursos públicos de sua finalidade que não é pagar festas à REDE BAITA $ONEGADORA.
O Editor

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by Gastão Muri

Ação aconteceu na Praça Leonel Pereira

Hoje à tarde o grupo “Tramandaí em Ação” realizou coleta de assinaturas na Praça Leonel Pereira, centro de Tramandaí, visando reduzir os salários do prefeito e vereadores.

BOBOS À SERVIÇO DA RB$
O grupo considera que o Legislativo do município não vem realizando um trabalho que contente à comunidade, o que se reflete na contrariedade de diversos segmentos da comunidade em relação aos salários dos vereadores. Moradores de Tramandaí e da Região Metropolitana assinaram o manifesto.
O grupo também aponta o elevado gastos em diárias por parte da Câmara como uma afronta à comunidade.

Fonte: https://gastao30.wordpress.com/2015/12/20/grupo-busca-reduzir-salarios-de-prefeito-e-vereadores-de-tramandai/

Praia de Xangri-Lá | Saiba tudo o que REALMENTE acontece em Xangri-Lá

Quem finanCIA os “limpa chão com bosta”?

Duvivier

Duvivier demonstra como o dinheiro privado corrompe a política

Humorista Gregório Duvivier também explica porque as minorias estão pouco representadas no Congresso: “Uma rápida pesquisa revela que eleger um deputado custa, em média, R$ 6 milhões. Uma rápida pesquisa revela que quem tem R$ 6 milhões no Brasil é homem branco hétero velho empresário. O Congresso brasileiro não é a cara do Brasil. Ele é a cara da elite do Brasil. Não é o povo brasileiro que é conservador. É o dinheiro brasileiro que é conservador”

21 de Dezembro de 2015 às 06:29

247 – Em artigo, o humorista Gregório Duvivier demonstra como dinheiro privado corrompe a política e explica porque as minorias estão pouco representadas no Congresso:

“Uma rápida pesquisa revela que eleger um deputado custa, em média, R$ 6 milhões. Uma rápida pesquisa revela que quem tem R$ 6 milhões no Brasil é homem branco hétero velho empresário. O Congresso brasileiro não é a cara do Brasil. Ele é a cara da elite do Brasil. Não é o povo brasileiro que é conservador. É o dinheiro brasileiro que é conservador” (leia mais).

Festa estranha, gente esquisita

21/12/2015 02h01

Você também já deve ter se perguntado: "Por que o Congresso brasileiro é tão conservador?". Eduardo Cunha costuma responder pra você e pra quem quiser ouvir que o Congresso foi eleito pelo povo, logo o conservadorismo do Congresso reflete o conservadorismo do povo. Imagino que ele só tenha enviado milhões não declarados para a Suíça porque é isso que todo brasileiro faz. A culpa é do povo, sempre.

Cunha: tira o povo dessa roubada. Se tem alguém que não está presente no Congresso nacional (além dos deputados que, de modo geral, preferem trabalhar de casa) é o povo brasileiro.

As mulheres são quase 52% da população. No entanto, você consegue encontrar mais mulheres jogando rúgbi do que na Câmara dos Deputados. O povo brasileiro se declara, em sua maioria, negro ou pardo (53%). O Senado brasileiro tem menos negros que o Senado da Suécia (não é uma expressão, é um fato). Quanto aos jovens, melhor procurar num jogo de bocha. Jovens com até 34 anos são 39% do eleitorado e 10% do Congresso.

O mesmo vale para os gays: apenas um deputado entre os 513 se declara gay. Já os transexuais e a população indígena não tem a mesma sorte. Nenhuma das duas minorias tem sequer um deputado federal ou senador. Em compensação, os empresários, apenas 4% da população, são 43% dos deputados. Sim: proporcionalmente, a Câmara dos Deputados tem dez vezes mais empresários do que o Brasil.

Muito se fala sobre a tal festa da democracia. Que festa estranha com gente esquisita. Eu não tô legal. O Congresso brasileiro para o salão de jogos do Country Club: uma versão mais masculina, mais branca, mais hétero, mais velha e mais empresária do Brasil. Mas por quê? Será que o brasileiro só confia em homem branco hétero velho empresário?

Uma rápida pesquisa revela que eleger um deputado custa, em média, R$ 6 milhões. Uma rápida pesquisa revela que quem tem R$ 6 milhões no Brasil é homem branco hétero velho empresário. O Congresso brasileiro não é a cara do Brasil. Ele é a cara da elite do Brasil. Não é o povo brasileiro que é conservador. É o dinheiro brasileiro que é conservador.

Pense no lado bom: talvez o Brasil não seja um país intrinsecamente corrupto ou reacionário. Ou talvez seja. Isso a gente ainda não sabe. Pra isso seria preciso uma coisa inédita: democracia. Por enquanto, pra participar da festa, só com pulseirinha VIP de R$ 6 milhões (mas relaxa que tem consumação).

Duvivier demonstra como o dinheiro privado corrompe a política | Brasil 24/7

20/09/2015

Vende-se

JB Estatueta GloboNossa direita não aprendeu nada com o Barão de Itararé. Dizia o velho bardo que quem se vende sempre recebe mais do que vale.

A direita, que vê no poder aquisitivo a medida para todas as coisas, sofreu, com a histórica decisão do STF, uma catastrófica deflação cambial.

A retração comercial no mercado de compra e venda de políticos terá de mudar de rumo. A RBS já percebeu isso. Inventou a Agenda 2020 e conseguiu eleger, com a ajuda de uma sigla de aluguel, o PDT, e o PP gaúcho, dois funcionários para o Senado: Lasier Martins e Ana Amélia Lemos. O investimento do Grupo RBS faz sentido. A manobra ficou ainda mais clara com o desdobramento da Operação Zelotes.

Se formos observar, o financiamento privado funciona ao moldes da lavanderia montada pelo HSBC, na Suíça. Coincidentemente, ninguém ouve, vê ou lê nos assoCIAdos do Instituto Millenium qualquer informação a respeito do desdobramento da CPI do CARF/Zelotes ou da Lista Falciani do HSBC.

Os mesmos veículos golpistas que fizeram coro em solidariedade com a decisão do STF condenando petistas, dizendo que decisão judicial não se discute, descantam o verso. No popular, cuspiram pra cima. Por que uma decisão do STF deve ser respeitada e outra, não? Significa que as decisões do STF devem ser respeitadas apenas se atendem seus interesses. Caso contrário, o contra-ataque é violento e desproporcional.

A Rede Globo só respeita quem ela puder capturar mediante estatuetas… Ou então de governante que aceite pensar-se amante

Fim das doações privadas enfureceu a direita

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Em Veja, a decisão histórica do Supremo Tribunal Federal, que eliminou a contaminação da política pelo dinheiro privado, foi classificada como "estupidez"; no Globo, editorial foi além e afirmou que o STF "institucionalizou o caixa dois" no Brasil; antes deles, personagens como o blogueiro Reinaldo Azevedo e o senador Ronaldo Caiado já haviam se revoltado; nessa onda, até mesmo o Movimento Brasil Livre, que organiza atos contra a corrupção, protestou contra o financiamento empresarial; será que a direita não terá mais como eleger seus representantes sem apoio de empresas?

20 de Setembro de 2015 às 07:07

247 – A direita brasileira está indócil desde a última quinta-feira, quando, por oito votos a três, o Supremo Tribunal Federal proibiu o financiamento empresarial de campanhas políticas, num julgamento conduzido pelo ministro Ricardo Lewandowski, presidente da corte.

O julgamento da ação proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil foi influenciado pela percepção crescente da sociedade brasileira de que as doações privadas são a origem dos principais escândalos de corrupção do País, como o da Petrobras e o da compra de trens pelo metrô de São Paulo – ainda que o grau de punições seja bem diferente.

Neste fim de semana, dois veículos de comunicação alinhados à direita protestaram. Em Veja, a decisão do STF foi classificada como "estupidez".

"Os ministros quiseram dar um basta na corrupção e terminaram por dar-lhe um formidável impulso", diz o editorial da revista.

O Globo, dos irmãos Marinho, publicou editorial na mesma linha e afirmou que o STF "institucionalizou o caixa dois no Brasil", como se a proibição do STF existisse para ser descumprida. Argumento semelhante foi usado pelo senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Antes deles, quem se revoltou foi o blogueiro Reinaldo Azevedo, que lamentou até não ter asas e bico para poder voar para bem longe daqui (relembre aqui). Ecoando argumentos de Reinaldo, um dos integrantes do Movimento Brasil Livre, Fernando Holiday, que organiza atos contra a corrupção, também protestou (leia aqui).

Tamanha indignação deixa no ar uma dúvida: a direita não conseguirá mais eleger seus representantes sem a força do dinheiro?

Fim das doações privadas enfureceu a direita | Brasil 24/7

22/08/2015

Zelotes: um dos pilares dos corruptos está ruindo

Como na propaganda, é meu amigo, não tá fácil pra ninguém. A semana desmente a teoria de que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Foram três e todos acertaram a RBS.

1) O primeiro e mortal foi a denúncia ao aríete dos golpistas. A RBS, em consonância com a matriz, desfraldou bandeiras e se perfilou ao lado dos golpistas. Os golpistas tinham em Eduardo CUnha o instrumento para concretizar o golpe paraguaio. A RBS chamou e participou da marcha das senhoras do Parcão. Não deu nenhuma notinha a respeito das manifestações na praça da Restinga. Recrutou e atiçou seus celetistas de todos os matizes para, juntos, entoarem a marcha dos zumbis: “CUnha é meu amigo, mexe com ele mexeu comigo”.

2) O títere da RBS no Palácio Piratini propiciou as melhores piadas. Sartori, o Tiririca da Serra, deu mais voltas que cusco para deitar. A RBS fez das tripas coração para eliminar a coloração partidária que une Sartori & CUnha, o PMDB de tanta serventia para a casa, como o presentinho da CRT. Aliás, aqui no RS, na campanha do Napoleão das Alterosas, PMDB, PSDB & PP foram amadrinhados pela funcionária da RBS. Na mesma linha mas com outros personagens, a RBS também entrou muda e saiu calada em relação a outros fatos envolvendo o PP gaúcho. O partido da Ana Amélia Lemos, que chamava Lula de cachaceiro, praticava propina engarrafada.

3) Por fim, a Operação Zelotes, em passo de tartaruga, está se movendo. E de saída convoca dois atores na peça montada pela RBS no CARF: Edson Pereira Rodrigues e  José Ricardo da Silva. Apesar de toda blindagem dos parceiros do Instituto Millenium, a RBS recebeu um cruzado na cara. Coube ao jornal El País furar a blindagem dos parceiros da RBS na Operação Zelotes e publicar que o Ministério Público pediu afastamento do  juiz Ricardo Augusto Soares Leite da 10ª Vara Federal de Brasília. Vara, neste caso, é coletivo de porcos, porque por lá é mais fácil a sujeira voar do que os processos andarem. Basta para isso verificar a diferença de enfrentamento dado aos suspeitos na Lava Jato.

Ao que parece, mesmo comandando, via Sartori, o Piratini, e tendo na mão dois senadores de suas fileiras, Ana Amélia Lemos e Lasier Martins, está preteando os olhos da filial da vênus platinada. Mesmo que a famiglia Sirotsky esteja sendo tratada pela Justiça da mesma forma que o partido do Jorge Pozzobom, eles já não possuem a menor credibilidade. Em todos os sentidos. Só a manada de midiotas e anencefálicos continuam acreditando na RBS.

Zelotes: Suspeitos de favorecer RBS irão depor na CPI do CARF

Pichação ao lado do prédio da empresa de comunicação / Foto Matheus ChapariniPichação ao lado do prédio da empresa de comunicação / Foto Matheus Chaparini

Felipe Uhr

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), no Senado Federal, que apura irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) irá ouvir na próxima semana mais quatro envolvidos no esquema de favorecimento a grandes empresas.

Entre eles, estão o ex-presidente do CARF, Edson Pereira Rodrigues, e o ex- conselheiro, José Ricardo da Silva, que conforme processo do Ministério Público Federal seriam os principais intermediários para favorecer o Grupo Rede Brasil Sul de Comunicações (RBS). Os outros dois são Jorge Vitor Rodrigues, ex-conselheiro do CARF, e Alexandre Paes dos Santos, sócio da empresa Davos.

A Operação Zelotes aponta que o ex-presidente Edson Rodrigues era um dos consultores nos processos e nos esquemas de facilitações da empresas. Zé Ricardo é advogado, sócio da SGR Consultoria Empresarial e do escritório de advocacia JR Advogados, e teria sido contratado da própria RBS.

A ação de Zé Ricardo como consultor /advogado era essencial para livrar empresas de autuações multimilionárias, segundo a Operação Zelotes. O Ministério Público Federal e a Polícia Federal investigam a filial da Rede Globo em um esquema que envolveria mais de R$ 600 milhões.

A convocação do presidente da empresa, Eduardo Sirotsky Melzer, já foi apreciada no dia 23 de julho pelos membros da comissão, mas ainda não está definido quando ele será chamado a depor.

Zelotes: Suspeitos de favorecer RBS irão depor na CPI do CARF – Jornal Já | Porto Alegre

22/05/2015

Folha: “- Pimenta no Zelotes dos outros é refresco”

Como sói acontecer, a Folha assume o papel de advogado dos seus finanCIAdores ideológicos. Mais do que emprestar peruas para transportar os corpos dilacerados pela tortura e estupro para o Cemitério de Perus, a Folha se faz de capacho para a impunidade dos parceiros desfilar impune.

Como diria a emplumada tucana, Eliane Cantanhêde, são penas de aluguel para uma massa cheirosa.

A conclusão mais óbvia, diante do modus operandi de todos estes que andam de dedo em riste na marcha dos zumbis, é que não se trata de combater a corrupção. Folha e demais assoCIAdos do Instituto Millenium estão preocupados apenas em eliminar a concorrência. E para isso contam com a parcela Gilmar Mendes do poder judiciário. Perguntem ao deputado gaúcho do PSDB, Jorge Pozzobom. Ele registrou e patenteou a frase mais emblemática de como funciona o esquema: “me processa. Eu entro no Poder Judiciário e por não ser petista não corro o risco de ser preso”.

Paulo Pimenta: Folha ataca quem investiga Zelotes

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O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) respondeu à crítica do jornal Folha de S. Paulo, que o acusa de "inflar" a operação Zelotes, para atender interesses do PT, com o intuito de abafar a Lava Jato; "A imprensa brasileira trabalha os casos de corrupção não a partir do ato em si, mas, sim, a partir de quem praticou a corrupção e quem está envolvido nesses escândalos. Só depois desse filtro, dessa censura prévia, e só depois de verificar se não irá atingir interesses dos grupos econômicos influentes, é que a imprensa decide qual o tamanho da cobertura jornalística que dedicará, ou, então, se irá varrer os acontecimentos para debaixo do tapete, sumindo com esses fatos do noticiário. Nesse sentido, e parafraseando o próprio colunista Leonardo Souza, ‘é uma pena que o ímpeto apurativo da imprensa brasileira não se dê pela vontade genuína de ver um Brasil limpo da corrupção’", afirmou o petista

21 de Maio de 2015 às 20:59

247 – O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) respondeu à crítica do jornal Folha de S. Paulo, que o acusa de "inflar" a operação Zelotes. Segundo o jornal, em texto do colunista Leonardo de Souza, o parlamentar quer que a Zelotes seja um contraponto à operação Lava Jato, com o intuito de abafar esta última. Pimenta rebateu.

"A imprensa brasileira trabalha os casos de corrupção não a partir do ato em si, mas, sim, a partir de quem praticou a corrupção e quem está envolvido nesses escândalos. Só depois desse filtro, dessa censura prévia, e só depois de verificar se não irá atingir interesses dos grupos econômicos influentes, é que a imprensa decide qual o tamanho da cobertura jornalística que dedicará, ou, então, se irá varrer os acontecimentos para debaixo do tapete, sumindo com esses fatos do noticiário. A mídia conhece, mais do que ninguém, os limites da sua liberdade de expressão, até onde pode ir e sobre o quê e quem falar. Nesse sentido, e parafraseando o próprio colunista Leonardo Souza, "é uma pena que o ímpeto apurativo da imprensa brasileira não se dê pela vontade genuína de ver um Brasil limpo da corrupção"", afirma o petista.

Para O Cafezinho, "a mídia quer controlar que escândalos devem ou não ser investigados, e está incomodada com Paulo Pimenta, porque ele está tomando uma iniciativa que a mídia acha que é exclusividade dela".

"A tese é grotesca. Segundo o jornalista da Folha, o Brasil só deveria investigar um escândalo por vez. O critério seria dado pela mídia, claro. Todas as outras operações deveriam ser paralisadas, toda a imprensa, todos os partidos, todos os políticos, deveriam se concentrar apenas neste escândalo. Ora, um país com 200 milhões de habitantes tem de experimentar sempre várias investigações simultâneas. É assim que iremos combater a corrupção", complementa O Cafezinho (leia na íntegra aqui).

Abaixo o texto de Paulo Pimenta na íntegra:

Folha de S.Paulo ataca quem investiga a Zelotes

Para minha surpresa, nesta quinta-feira (21), o colunista da Folha de S.Paulo Leonardo Souza iniciou uma "cruzada" contra todos aqueles que lutam para que não haja uma operação abafa sobre a Operação Zelotes. Acuada que está, a mídia faz diversas tentativas para desqualificar tanto a Zelotes quanto o episódio das contas secretas do HSBC na Suíça, conhecido como escândalo Swissleaks, pois ela não sabe QUEM as investigações poderão "pegar".

O que se sabe é que nesses dois escândalos bilionários de sonegação há empresas de mídia e nomes ligados a grupos de comunicação envolvidos. Como a imprensa não controla esses episódios, ela busca estratégias para retirar a autoridade do trabalho investigativo da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, ou daqueles que buscam dar visibilidade à Operação Zelotes.

A imprensa, basicamente, não se ocupa da Operação Zelotes por três motivos: o escândalo bilionário não envolve a classe política (os envolvidos são empresas privadas, anunciantes da própria mídia); há grupos de mídia investigados; e porque parte da imprensa sustenta que sonegar é um ato aceitável, e que não se trata, portanto, de corrupção.

Chama atenção que o colunista Leonardo Souza jamais se deteve em profundidade ao assunto para informar à sociedade o que é o Carf, o que é a Operação Zelotes, como é que agiam as quadrilhas que se apropriaram de uma estrutura como o Carf para defesa dos seus próprios interesses. Pelo que se sabe, o colunista não moveu até agora uma palha para tentar esmiuçar o assunto. Quando não cala sobre a Zelotes, o colunista Leonardo Souza prefere fazer juízo de valor sobre a minha atuação, tentando colocar sob suspeita as reais intenções do nosso trabalho.

Lamento que, mesmo tendo gasto grande quantidade de papel e tinta acompanhando a Operação Zelotes e a nossa atividade parlamentar, o colunista da Folha de S.Paulo o faça sem reconhecer a realidade dos fatos, sob a frágil alegação de que os esforços engendrados por nosso mandato tenham a única finalidade de desviar a publicidade da operação Lava Jato. Qual o motivo de tratar a Lava Jato e a Zelotes como concorrentes, e não como casos de corrupção de forma semelhante, respeitando o direito que a sociedade tem de ser informada? Se o raciocínio do tal colunista procedesse, seria possível afirmar que a mídia só cobre a Lava Jato com objetivo de ofuscar a Zelotes.

Sim, Leonardo, que as autoridades investiguem a fundo a Lava Jato, a Zelotes, o HSBC, o Mensalão Tucano, o Trensalão Tucano de São Paulo e todos os casos de corrupção do país, bem diferente do que ocorria até o final dos anos 1990, quando muitos casos de corrupção eram engavetados. E que a imprensa, por sua vez, noticie todos os casos de corrupção do país.

E quando for cobrada de que não está cumprindo com o papel de informar e servir ao cidadão, de que está agindo como a quadrilha que atuava no Carf defendendo apenas seus próprios interesses, que a imprensa não busque o caminho dos ataques, da desqualificação e das suposições baseadas em ufanismos editoriais ideológicos. Que não seja autoritária como os censores da ditadura! Que não tente calar e sufocar a voz daqueles que buscam chamar atenção para a roubalheira que foi feita no Carf. Que não censure! Que não faça o que justamente critica. Combata a censura, a si próprio, e não quem defende a liberdade para se falar da Zelotes e de todos escândalos de corrupção.

Por respeitar e confiar na independência do poder judiciário é que buscamos tratamento isonômico a todas as investigações criminais envolvendo o desvio de verbas públicas. Acreditamos que entre os excessos a Operação Lava Jato e a negligência dedicada à Operação Zelotes deve existir um caminho do meio.

As estratégias da mídia são velhas conhecidas. O que há de novo é que, agora, não há mais como impedir que o público tenha acesso às informações de que os grandes grupos de comunicação estão envolvidos tanto no Swissleaks quanto na Zelotes, que apuram sonegação fiscal, corrupção, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.

Infelizmente, a imprensa brasileira trabalha os casos de corrupção não a partir do ato em si, mas, sim, a partir de quem praticou a corrupção e quem está envolvido nesses escândalos. Só depois desse filtro, dessa censura prévia, e só depois de verificar se não irá atingir interesses dos grupos econômicos influentes, é que a imprensa decide qual o tamanho da cobertura jornalística que dedicará, ou, então, se irá varrer os acontecimentos para debaixo do tapete, sumindo com esses fatos do noticiário.

A mídia conhece, mais do que ninguém, os limites da sua liberdade de expressão, até onde pode ir e sobre o quê e quem falar. Nesse sentido, e parafraseando o próprio colunista Leonardo Souza, "é uma pena que o ímpeto apurativo da imprensa brasileira não se dê pela vontade genuína de ver um Brasil limpo da corrupção".

Paulo Pimenta, jornalista e deputado federal pelo PT-RS.

Paulo Pimenta: Folha ataca quem investiga Zelotes | Brasil 24/7

30/04/2015

PSDB: pós-graduação em má educação

educação

A violência como método é o verdadeiro choque de gestão do PSDB. Meritocracia é escolher um sádico para comandar a violência. No Paraná, Beto Richa escolheu Fernando Francischini, cujos métodos violentos não se medem exclusivamente pelo sanha de bater em professor. Foi escolhido para Secretário da Segurança porque fez toda campanha presidencial cavalgando ódio pelas redes sociais. Foi filmado dando entrevista com arma, de forma ostensiva, na cintura. A violência contra os professores foi comemorada pelo governador Beto Richa.

A violência como método no PSDB não é exceção, é regra. Longe de ser a primeira vez, tomara que seja a última.

Há exemplos recentes e antigos. Mas a mão que embala o cassetete é sempre do PSDB. Em março de 20101, os governos de Yeda Crusius e José Serra se irmanaram também na violência, usando os mesmos métodos.

Vamos lembrar do Massacre do Eldorado do Carajás. A perícia constatou que pelo menos 10 sem terras foram executados a queima roupa. O governador era Amir Gabriel, tucano de quatro costados. Aí estava o assassinato como método de enfrentamento dos problemas sociais. O vezo que dar medalha a capitão-de-mato que leva escravos para o pelourinho não é um ponto fora da curva. E só mais um exemplo que fecha com chave de ouro o caixão da filosofia policialesca medieval.

A violência é parte do cotidiano nas administrações do PSDB.

Durante o governo FHC, o exército também foi jogado contra os petroleiros. Na greve de Paulínia, a violência desceu com prazer. Pelo menos para um dos lados, dos que estavam batendo e de quem estava mandando bater.

Foi assim com a desocupação da favela Pinheirinhos, quando o mundo viu em tempo real, pelas redes sociais, o método tucano de solucionar problemas sociais. Virou verbete da Wikipédia: “Desocupação do Pinheirinho”. Coincidentemente, hoje na Folha de São Paulo, além desta capa ontológica da violência como método, há outra, em segundo plano, em que Geraldo Akckmin manda sua polícia bater nos viciados da cracolândia. É a contribuição do PSDB para melhoria da educação. Também, o que esperar de um partido que conta com finanCIAdores ideológicos que patrocinam a compra de ventríloquos para xingarem a Presidenta em evento com cobertura mundial. Pode-se jogar na conta da Multilaser, Banco Itaú, Ambev e todos os reis dos camarotes vips do Itaquerão a violência que campeia contra os movimentos sociais.

A violência contra trabalhadores é parte intrínseca do PSDB. A RBS cabresteou a manada gaúcha para eleger a paulista Yeda Crusius. A política social da funcionária da RBS foi conduzida pelo Cel. Mendes. O assassinato do integrante do MST, pelas costas, pode não ter sido um pedido mas foi comemorada pelo jornal Zero Hora do Grupo RBS de uma forma canhestra: “Agora o MST já tem seu mártir".

Se é verdade que a violência é parte da pedagogia tucana na educação, vamos dar mão à palmatória: a violência vem primeiro legitimada por quem desencadeia ideias repressivas, os meios de comunicação. Afinal, quem são os que disseminam ódio social? Quem não só apoiou a ditadura como também pede a volta da  ditadura? Os assoCIAdos do Instituto Millenium!

Como já escrevi em outro post, “Os bandidos das ruas são filhos das redações”. A violência é semeada por cinco famílias: Frias, Mesquita, Civita, Marinho & Sirotsky. São eles que dão legitimidade aos capitães-de-mato.

Não é mera coincidência que o comedido Ministro Teori Zavascki tenha feito constar em recente voto de sua lavra, no STF, condenando o medievalismo que toma conta de justiceiros. Coincidentemente, do Paraná!

 

fsp 30042015Protesto na Assembleia do PR termina com 170 feridos

PM usou bombas, balas de borracha e jatos de água para impedir invasão

Servidores tentavam bloquear projeto de Beto Richa (PSDB) que reduz contribuições do governo para pensões

ESTELITA HASS CARAZZAIDE CURITIBAADRIANA BRUMCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM CURITIBA

Confronto entre PMs e servidores do Paraná em frente à Assembleia Legislativa local deixou ao menos 170 pessoas feridas –43 hospitalizadas– na tarde desta quarta (29).

A confusão se acirrou em meio à votação na Casa, a portas fechadas, de um projeto do governador Beto Richa (PSDB) que reduz repasses do governo para pensões e transfere inativos de fundos previdenciários.

Foram ao menos duas horas de violência, que começou quando manifestantes tentaram romper o cerco da polícia na Assembleia. A PM usou bombas de gás, balas de borracha e jatos de água.

Na primeira hora, bombas eram lançadas ininterruptamente sobre os presentes. Alguns chegaram a achar que elas caíam do helicóptero da polícia. "Vinha bomba do céu", disse a professora Thelma Rossa, 36 anos, atendida após desmaiar na confusão.

Do outro lado, um grupo de jovens lançava pedras, paus e rojões contra os PMs. Contrários ao comando do ato, que pedia recuo, eles avançavam, aos gritos de "resiste".

Segundo a Secretaria de Segurança, parte dos ativistas eram black-blocks. Sindicatos dos servidores negam. Vinte policiais ficaram feridos; seis pessoas foram presas.

Os manifestantes –15 mil servidores, professores e estudante, segundo os sindicatos; 5.000 para a PM– queriam entrar na Assembleia para pressionar os deputados.

Em crise financeira, o governo quer passar uma parte dos aposentados pagos por um fundo do governo, que está deficitário, para o fundo previdenciário que tem saldo positivo de R$ 8 bilhões e recebe contribuição do Estado e dos servidores. Com isso, espera um alívio de R$ 1,7 bilhão ao ano no caixa.

O temor é que a migração de inativos, a cargo hoje do governo, consuma recursos do outro fundo e inviabilize a previdência no futuro.

A crise financeira do Paraná, um dos principais governos do PSDB, afeta a imagem do partido num dos aspectos mais explorados por políticos tucanos em seus discursos: a qualidade da gestão.

Desde o início da semana, a Assembleia paranaense foi cercada por PMs a pedido de Richa. Uma decisão judicial garantia a votação sem a presença de manifestantes. Com medo de que o prédio fosse invadido, o governo mobilizou quase 2.000 policiais.

O objetivo era evitar a repetição das cenas de fevereiro, quando grupos invadiram a Casa contra o ajuste fiscal proposto por Richa, que já incluía o projeto de previdência.

Durante a confusão, o prédio da Prefeitura de Curitiba, em frente à Assembleia, virou uma espécie de enfermaria, com o saguão principal tomado por centenas de pessoas.

A cada minuto, um novo ferido chegava. Com ferimentos por balas, escoriações, sangramentos, crises de choro, palpitações. Casos graves eram levados para hospitais.

Um deputado chegou a ser mordido por um cão da PM. Pelo menos dois cinegrafistas também ficaram feridos. E crianças de uma creche próxima passaram mal com o gás usado pela PM.

A sessão na Assembleia chegou a ser interrompida por dez minutos por causa do gás que atingiu o plenário.

Nas ações, a reportagem ouviu as ordens dadas por um dos comandantes da PM: "Se precisar usar a tonfa [cassetete], é por baixo. Nada de sair girando por cima".

Do lado de fora, manifestantes carregam cartazes e gritam "retira, retira" e "eu estou na luta". Já à noite, eles reconheciam a derrota.

O Ministério Público abriu uma investigação para apurar "eventuais excessos" da PM. Em nota, a OAB repudiou os ataques. Já o governo tucano informou que "lamenta profundamente" os atos de confronto e acusa "o radicalismo e a irracionalidade de pessoas mascaradas".

Colaborou JULIANA COISSI, de São Paulo

09/03/2015

Lava jato é a privada do Gilmar Mendes

Como diz o Nassif, há muito para ser esclarecido. Mas alguns pontos saltam à vista. A entrada triunfal e monopolista do PP gaúcho, encabeçado por Ana Amélia Lemos e seus Dolce Vita sempre com afagos da RBS. A ausência dos amigos do Alberto Youssef. Seus parceiros de Banestado estão de volta, mas ausentes.

Mas o melhor disso tudo é a onipresença de Gilmar Mendes. Mesmo quando não é mencionado, o “jagunço de Diamantino” é ausência mais presente. Desde que FHC o colou lá para ser quem ele é, o sinistro do Dantas não sai das entrelinhas. Tudo gira ao seu redor. Qualquer telefonema de FHC vai absolver Anastásia. Mas quem absolverá Gilmar Mendes de ter engavetado um processo resolvido, já há mais de ano. Teria sido pedido do Youssef, de FHC, de Aécio Neves ou do Instituto Millenium.

Lava Jato demole o mito do financiamento privado de eleição

dom, 08/03/2015 – 19:09

Luis Nassif

A tentativa do presidente do Senado Renan Calheiros de abrir uma CPI contra o Ministério Público – em função da Lava Jato – é importante para baixar a poeira, permitir uma análise mais estrutural do episódio e escolher lado. E certamente não será o lado de Renan.

Sempre haverá ressalvas aos critérios adotados pelo Procurador Geral da República Rodrigo Janot para abrir os inquéritos – aqui mesmo critiquei os dois pesos adotados no inquérito dos senadores Lindberg Faria e de Aécio Neves. E haverá críticas aos vazamentos e à manipulação das notícias pelos grupos de mídia, comprovando que, para eles, denúncias são apenas instrumentos de luta política, não de melhoria institucional. Permanece o uso político execrável e seletivo de informações, visando a desestabilização política. Continuarão sendo criticados os abusos das prisões preventivas e dos métodos coercitivos para se obter delações.

Com todos esses senões, a Lava Jato entra para a história como o mais importante capítulo na luta contra os vícios do modelo político brasileiro, uma porta que se escancara para a reforma política e dos usos e costumes.

Além de ferir de morte a mais deletéria influência sobre a classe política – da atual geração de empreiteiras de obras públicas – expõe de vez os vícios do financiamento privado de campanhas eleitorais.

Fica desmascarada o enorme engodo propagado pelo Ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal) de que o fim do financiamento privado estimularia as doações via caixa 2. Por sua experiência como Ministro e empresário, Gilmar sabe como se dá esse jogo: o financiamento oficial é uma extensão do caixa 2.

A maior prova é a dificuldade da Lava Jato em separar os financiamentos legítimos dos ilegítimos. Nada impede que haja um acerto e o financiamento se dê através da contabilidade oficial.

O erro em incriminar Lindberg está no fato de que o crime ainda não tinha sido cometido. Os procuradores assumiram a atitude draconiana de tratar como ilícitos todos os financiamentos, colocando no mesmo caldeirão crimes cometidos com presunção de crimes a cometer.

No fundo, tudo faz parte da mesma engrenagem. A troco de quê uma empreiteira bancaria candidaturas a governos de estado, ao Senado, à Câmara, à própria Presidência, se não tivesse por contrapartida ou favores recebidos ou promessas firme de favores a receber. Ou, no mínimo, de não ser atrapalhada em suas pretensões. E sua entrada desequilibra de tal forma as eleições que obriga todos os candidatos a recorrer ao seu financiamento.

Ao incluir todos os financiamentos na lista da suspeição, a Lava Jato demole de vez o mito do financiamento privado. Ao tornar público todos os inquéritos, reduz o jogo de manipulações. Ao se dispor a responder publicamente às críticas e indagações – através de um hotsite – o Ministério Público se expõe de forma democrática, ao contrário da blindagem da AP 470 que deixou dezenas de suspeições pairando no ar. Ao abrir um canal de explicações, o MP se despe de um poder imperial de não prestar contas.

Com a relatoria caindo nas mãos firmes e criteriosas de Teori Zavaski haverá antídotos contra abusos e se poderá aprofundar – com critérios – as investigações.

Lava Jato demole o mito do financiamento privado de eleição | GGN

03/01/2015

Até Cuba solta, mas Sininho continua presa

SininhoNão sou partidário da Sininho, mas há uma diferença de tratamento puramente ideológica! A Veja deu capa a ela e a chamou de “fada da baderna”.

Por que a Folha não se escandaliza com a prisão da integrante do Black-bloc que continua presa?! Seria por que as prisões brasileiras são melhores que as cubanas? Por que não há o mesmo enfoque para as arbitrariedades policiais brasileiras? Seria devido ao passado da Folha que não só financiou a OBAN como também emprestou suas peruas para transportarem os presos clandestinos para serem torturados, estuprados e mortos?! Por que a Folha chama Fidel e Raul Castro de ditadores mas nunca chamou Castelo Branco, Costa e Silva, Geisel e Figueiredo de ditadores? Seria por que nossos ditadores são melhores que os cubanos ou seria por ser esta uma exigência de quem a finanCIA?!

Cuba solta dissidentes presos em ato

Opositores participariam de atividade por liberdade de expressão convocada por artista

DIEGO ZERBATODE SÃO PAULO

A polícia de Cuba soltou nesta sexta-feira (2) os últimos 18 dissidentes que ainda estavam presos por participar de protestos contra o ditador Raúl Castro nesta semana.

As primeiras detenções foram feitas na terça (30), dia para o qual a artista Tania Bruguera convocou um ato cujo objetivo era deixar um microfone aberto para que os cubanos pudessem se expressar livremente na praça da Revolução, em Havana.

Segundo o presidente da Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, Elizardo Sánchez, houve 80 detenções no período, sendo que 30 delas ocorreram no primeiro ato.

A última a ser libertada foi Bruguera, que havia sido transferida para uma delegacia do bairro de Diez de Octubre, na capital cubana.

Ela havia sido presa pela terceira vez na quinta (1º), em protesto que reivindicava a soltura dos opositores presos na cadeia de Calabazas. Em seguida, foi levada à delegacia, onde foi mantida sem comunicação com a família.

As libertações dos dissidentes presos em Calabazas começou durante a manhã. Dentre os soltos, está o jornalista Boris González Arenas, 38, historiador, professor de cinema e colunista do "Diario de Cuba", site independente sediado na Espanha.

O jornalista, que participaria do ato de Bruguera, foi preso no dia 30 minutos depois de sair de casa em Havana para ir ao protesto.

O pai dele, Fernando González Rey, disse à Folha que a companheira do filho só foi avisada da prisão no dia 1º, por meio da mulher de outro dissidente preso.

"Só fiquei sabendo quando uma amiga minha que mora na Espanha viu [a informação] no Diario de Cuba’. A partir daí, é que fui ligar para Havana", disse.

Segundo González Rey, que é professor de psicologia da UnB (Universidade de Brasília), esta foi a primeira vez que seu filho foi preso, apesar de já ter sido criticado por sua postura crítica.

"Boris faz um trabalho pacífico com jovens, de reflexão intelectual e crítica. Ele nunca pensou em sair de Cuba."

EUA

A sequência de prisões foi o primeiro episódio de repressão do regime cubano aos opositores após a retomada das relações com os EUA.

Na noite de quinta (1º), a presidente Dilma Rousseff elogiou o colega americano, Barack Obama, pela retomada das relações, em encontro com seu vice, Joe Biden.

Segundo relatos de participantes da conversa, Dilma disse que todos os países da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos) defenderam o fim do bloqueio e a integração da ilha ao resto da América.

Colaborou ANDRÉIA SADI, de Brasília

    16/12/2014

    Perseguição é cerco obsessivo à Petrobrás

    Petroleo guerraTão logo foi anunciada a descoberta do Pré-Sal os bombardeios contra a empresa foram abertos pelos órgão finanCIAdos pelas sete irmãs.

    Nada de novo, pois o que não se diz é que a entrega até já tinha sido selada quando da tentativa de transformação de Petrobrás em Petrobrax.

    As informações acabam se encaixando como num jogo de lego. Durante a campanha eleitoral o principal porta-voz do Aécio Neves, como se fosse o verdadeiro articulador, foi FHC. Agora vaza a informação que Aécio já o tinha nomeado para Chanceler do seu ex-futuro governo. Há outras coincidências todas apontando para o norte. Na campanha de 2010, enquanto José Serra se fazia de bolinha de papel FHC fazia pré-venda da Petrobrás em convescote em Foz do Iguaçu. Aliás, o WikiLeaks já havia filtrado um “cable” em que a CIA recrutava intensamente segmentos da mídia que trabalhavam pelo esfacelamento da Petrobrás e a consequente entrega às petrolíferas norte-americanas. Como Serra perdeu, a Petrobrás ganhou uma sobrevida na primeira gestão da Dilma.  De repente a Polícia Federal e o Ministério Público Federal obtém com certa facilidade acesso à informações que muito bem poderiam ter sido previamente plantadas pela CIA. Conseguem pegar todas as empreiteiras atuando de forma cartelizada, como o fazem em tudo, desde a ditadura. A mesma forma cartelizada com que atua o Instituto Millenium em relação aos seus a$$oCIAdos, ou alguém obtém das cinco irmãs (Veja, Globo, Folha, Estadão, RBS) informação sobre as falcatruas da outra? Quem das cinco irmãs divulgou a milionária sonegação da Globo?!

    A batalha pela entrega da Petrobrás pode dar sobrevida aos grupos mafiomidiáticos. O cartel das empreiteiras é irmão siamês do cartel da velha mídia. A atuação foi e continua sendo conjunta, tanto que todas as denúncias são contra o Governo Federal, sem qualquer condenação aos grupos empresariais. Aliás, método exatamente oposto ao que acontece com a cartelização nos metrôs de São Paulo. Enquanto na Petrobrás a culpa é do Governo Federal, tremsalão o partido envolvido nunca aparece, nem seus principais dirigentes. E isto que as justiças onde se situam as matrizes da Alstom e Siemens já as condenaram. Inclusive, Robson Marinho continua comandando o Tribunal de Contas de São Paulo. Imagine o que aconteceria se acontecesse com um petista saído da Petrobrás comandando o TCU….

    NSA, do Edward Snowden, estava dentro da Petrobrás, provavelmente armazenando as informações que seriam utilizadas a qualquer momento. A versão, qualquer que seja, desde que atenda aos interesses de esfacelar e entregar a Petrobrás pode facilmente ser montada pela CIA. Vide o que fizeram com as armas de destruição em massa do Iraque. Ou teria sido por outro motivo que o atual bombardeiro contra a Petrobrás tenha começado em Pasadena, nos EUA?!

    A maneira indisfarçada com que o pessoal do Instituto Millenium festejam a queda do preço das ações da Petrobrás é sintomático. Até porque ninguém as viu festejarem quando as ações estavam alcançando valores estratosféricos que comprovaria a atual queda…

     

    Petrobras cai 9% e fica abaixo de R$ 10 pela 1ª vez desde 2004

    Papel da estatal teve maior queda desde outubro e chegou a ter negociação suspensa

    Falta de balanço do 3º trimestre é um dos motivos para queda; dólar tem maior valor desde março de 2005

    ANDERSON FIGODE SÃO PAULO

    A decisão da Petrobras de adiar mais uma vez a divulgação do balanço do terceiro trimestre, na sexta (12), derrubou com força os papéis da estatal, que baixaram do patamar dos R$ 10 pela primeira vez em mais de dez anos.

    As ações preferenciais da companhia, as mais negociadas, caíram 9,2% nesta segunda-feira (15), a maior queda desde 27 de outubro, primeiro pregão após a eleição que deu a vitória para a presidente Dilma Rousseff. Os papéis terminaram o dia cotados a R$ 9,18, menor valor desde 14 de junho de 2004.

    Como chegaram a cair mais de 10%, os papéis da Petrobras foram negociados em leilão durante um período. Esse mecanismo é automático –entra em vigor quando uma ação tem queda expressiva– e visa impedir uma desvalorização mais forte do papel.

    As ações ordinárias (com direito a voto) caíram ainda mais: 9,94%, para R$ 8,52 –menor valor desde 5 de novembro de 2003.

    Além da ausência de balanço e das denúncias de corrupção, pesaram para a desvalorização a queda no preço do petróleo na cena externa e o corte em recomendações de grandes bancos, como o Credit Suisse.

    "Atualmente a maior preocupação da Petrobras é a publicação do balanço, pois sem resultado não há rolagem da dívida nem possível captação via ações", diz o analista Ricardo Kim, da XP Investimentos, em relatório.

    Para Eduardo Velho, economista-chefe da gestora de recursos Invx Global, a aversão ao risco global deve continuar. "O movimento é mais estrutural (perene) do que conjuntural. Não se deve esperar recuperação dos preços das commodities. Com o dólar mais forte, elas devem continuar um patamar mais baixo nos próximos anos."

    A derrocada das ações da Petrobras pesou no Ibovespa, principal índice da Bolsa, que fechou em queda de 2,05%, para 47.018 pontos, menor nível desde 19 de março.

    Mas não foi só a Bolsa brasileira que teve um dia negativo. Os principais índices mundiais fecharam no vermelho, movidos pela preocupação com o petróleo, que ontem recuou mais 2%, para US$ 60. No ano, a cotação do barril caiu cerca de 45%.

    Os mercado europeus estão entre os que mais sofreram: Frankfurt caiu 2,7%, Paris, 2,5%, e Londres, 1,9%.

    No México, grande produtor de óleo, a queda foi de 3,3%, e, na Bolsa da Argentina, o recuo foi de 8,3%, influenciada pelo desempenho da Petrobras no país.

    DÓLAR

    No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, subiu 0,97%, para R$ 2,688 na venda –maior cotação desde 29 de março de 2005. O dólar comercial subiu 1,28%, para R$ 2,685, valor mais elevado desde 29 de março de 2005.

     

    Ataque a Petrobras na Bolsa tem nome: entreguem o pré-sal

    15 de dezembro de 2014 | 17:36 Autor: Fernando Brito

    presal

    O ataque especulativo que as ações da Petrobras estão sofrendo tem um significado muito claro.

    Não corresponde, em hipótese alguma aos “perigos” que os desvios de recursos produzidos por Paulo Roberto Costa e Cia possam ter produzido.

    Mesmo que tenham atingido o bilhão de reais que a mídia acena, isso não corresponde, sequer, a um mês de lucro da companhia.

    Há razões objetivas óbvias para a queda que passam muito longe deste motivo: a queda de 40% no preço do petróleo no mercado internacional.

    Que só é mencionada, nas análises de nosso jornalismo econômico muito en passant.

    As perdas das petroleiras no mercado acionário são generalizadas. Chevron, Shell e BP caíram, desde outubro, algo em torno de 20%

    Claro que as da Petrobras, com ataque desfechado contra a empresa, no último mês, ultrapassaram com folga as demais.

    Qual é a chance que o mercado vê?

    A primeira, é óbvio, é impor uma derrota a Dilma forçando-a a entregar a cabeça de Graça Foster, em nome de deter o vórtice onde o mercado está lançando a petroleira brasileira.

    Mas isso é o tático. O estratégico é…

    Deixo que O Globo responda, no editorial que publicou ontem.

    “A política brasileira para o petróleo, extremamente concentrada na Petrobras, terá de passar por uma revisão. Há sinais que isso começará a ocorrer em 2015. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) vai propor ao Conselho Nacional de Política Energética uma rodada de licitações no ano que vem com uma oferta que englobe de 200 a 300 novas áreas destinadas à exploração. Após tantos anos sem rodadas ou com ofertas minguadas a potenciais investidores, 2015 pode marcar uma reviravolta na política do petróleo.”

    Leiloar áreas petrolíferas, numa hora de depreciação do mercado é uma loucura que não pode ir em frente. Porque as petroleiras, que não estão dando conta de tudo o que investiram em exploração de novos campos na hora do petróleo em alta darão o que para assumirem novos compromissos? Nada, é claro, ainda mais tendo que se submeter a políticas de conteúdo nacional e prazos. Mas, aí, para atraí-las, revogam-se as primeiras e dilatam-se os segundos, não é?

    Mas tem mais, querem ver?

    “O próprio pré-sal também precisa de uma revisão nas regras de exploração de futuros blocos. O governo Lula instituiu o modelo de partilha de produção no pré-sal, tornando a Petrobras operadora única desses blocos, e com uma participação de no mínimo 30% no consórcio investidor. Na prática, ressuscitou o monopólio para essas áreas. Ambas as condições são inexequíveis para a realidade financeira e gerencial da Petrobras.(…)Ainda que mantenha o modelo de partilha para o pré-sal, o governo terá então de rever a obrigação de a Petrobras ser a operadora única dos futuros blocos e ter um limite mínimo de participação nos consórcios.”

    Perto do que pretendem fazer com o petróleo brasileiro, Paulo Roberto Costa era ladrão de galinhas…

    Ataque a Petrobras na Bolsa tem nome: entreguem o pré-sal | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

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