Ficha Corrida

10/12/2016

Saiu mais uma lista de delatados, e mais uma vez Lula e Dilma não aparecem

FSP 10122016A Folha de São Paulo, a mais tucana entre tucanos, seguiu a revistinha dos fascistas e relaciona alguns dos políticos que estão na Lista Odebrecht. Praticamente são os mesmos que aparecem na Lista Falciani do HSBC, na Lista de Furnas e no Panama Papers. A Folha, que não deu na capa o checão de um milhão pro Temer, quando sai os nomes do PSDB na delação da Odebrecht, só fala no  “amigo do Temer”. Estão lista mais uma vez, como não poderia deixar de ser, toda turma do golpe.

A Folha pensa que nos engana trocando um cheque nominal por uma “empresa de amigo”?!

Não é engraçado que a Revista Istoé, agora batizada “Quanto CUsta”, tenha antecipado, via premiação, os principais caciques da Lista Odebrecht?! Lá já estavam o “primeiro a ser comido”, o santo, o Tarja Preta

Aliás, deve ser por isso que a manada de otários se vestiu de verde-amarelo para destituir aquela que não só não aparece em nenhum lista ou delação, como também para apoiarem essa gente aí, se defenda com o pior tipo de argumento possível. Quando você mostra isso pra algum conhecido do Parcão, a resposta do imbecil é a mesma, um padrão recorrente: “os políticos são todos iguais”. Sim, os políticos em quem ele vota são sempre iguais… a ele. Agora veja se ele fala do Bolsonaro, do Aécio, do Padilha. Não, ele só dá o nome e o partido se for do PT.

Diante da desfaçatez com que perseguem Lula, inventando toda sorte de estratagemas para ataca-lo, não tenho provas mas tenho convicção que isso se deve ao fato de Lula não constar nas delações, pois os amigos dos que o acusam, estão. As acusações contra Lula, em comparação com o que pesa contra seus adversários políticos, é de um nonsense sem precedentes. Diante de tão desabrida falta de respeito com a inteligência alheia, estou tomando alguma precauções. Neste natal não aceito  panetone, peru, pedalinho ou stand up. Mas estão liberados os pacotes em dinheiro vivo ou mesmo depositados na Suíça, Liechtenstein, Cayman

A plutocracia que botou esta cleptocracia no governo que lave a boca antes de falar da Dilma ou Lula.

Adivinha quem são os partidos com o maior número de políticos delatados pela Odebrecht?! Se pensou no PT, errou. PSDB & PMDB, a dobradinha do golpe, dá de goleada.

Delator da Odebrecht cita Temer, Renan, Maia e mais de 20 políticos

LEANDRO COLON
DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

09/12/2016 20h44 – Atualizado em 10/12/2016 às 01h41

Um ex-executivo da empreiteira Odebrecht afirmou em acordo de delação premiada que entregou em 2014 dinheiro no escritório de advocacia de José Yunes, amigo e assessor do presidente Michel Temer.

O site de notícias BuzzFeed divulgou o material nesta sexta-feira (9). A Folha confirmou seu conteúdo e teve acesso às informações.

Os recursos, segundo a empreiteira, faziam parte de um valor total de R$ 10 milhões prometidos ao PMDB na campanha eleitoral naquele ano de maneira não contabilizada.

A informação foi dada por Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empreiteira, na negociação de acordo com a Lava Jato.

Segundo ele, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, apelidado de "primo" pela empresa, foi quem orientou a distribuição de pelo menos R$ 4 milhões dos R$ 10 milhões acertados em um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, que contou com a presença de Temer e de Marcelo Odebrecht, herdeiro do grupo e preso em Curitiba.

Foi Eliseu Padilha, inclusive, segundo os termos da delação, que pediu para que parte dos recursos fosse entregue no escritório de Yunes, em São Paulo.

"Um dos endereços de entrega foi o escritório de advocacia do sr. José Yunes, hoje assessor especial da Presidência da República", diz trecho do documento.

Melo não apontou quem teria recebido o dinheiro entregue no escritório de Yunes em São Paulo.

Segundo ele, R$ 6 milhões dos R$ 10 milhões foram para a campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo, em 2014.

Nas palavras do delator, Temer solicitou, "direta e pessoalmente para Marcelo", recursos para as campanha do PMDB em 2014. Segundo ele, o peemedebista se utilizava de "seus prepostos para atingir interesses pessoais".

O ministro da Casa Civil é classificado de "arrecadador" pelo delator.

Melo Filho não detalha quem entregou o dinheiro em cada lugar especificado por Padilha. A expectativa é que outros executivos da Odebrecht, sobretudo os ligados à chamada Área de Operações Estruturadas (que concentrava a verba de caixa dois e de propina a ser distribuída aos políticos), detalhem tais informações.

Moreira Franco, secretário de Parceria e Investimentos do governo Temer, também é chamado de arrecadador, mas "em menor escala". Melo diz ter conhecido Temer em 2005, por meio do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

POLÍTICOS

Além de Eliseu Padilha e José Yunes, ao menos 20 políticos são citados, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), apelidado de "justiça" pela empreiteira, Romero Jucá (PMDB-RR), o "caju", Eunício Oliveira (PMDB-CE), o "índio", Moreira Franco, chamado de "angorá".

De acordo com Melo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apelidado pela empresa de "Botafogo", recebeu R$ 100 mil.

Segundo o delator, Jucá centralizou a distribuição de pelo menos R$ 23 milhões dentro do PMDB.

O senador é apontado como o "homem de frente" para negociar medidas no Congresso de interesse da Odebrecht.

Sobre o papel de Renan, o delator afirmou: "Acredito que em todos os casos que envolveram as atuações de Romero Jucá em defesa de pleitos da empresa, o senador Renan Calheiros também atuava no mesmo sentido".

Melo Filho disse às autoridades da Lava Jato que o jantar ocorreu no Jaburu como forma de "opção simbólica" para dar "mais peso" ao pedido feito por Temer e seus aliados.

Padilha, diz o ex-executivo, atua como "verdadeiro preposto de Michel Temer".

"E deixa claro que muitas vezes fala em seu nome".

Temer, no entanto, segundo o delator, atua de forma "mais indireta".

"Não sendo seu papel, em regra, pedir contribuições financeiras para o partido, embora isso tenha ocorrido de maneira relevante no ano de 2014."

Para corroborar suas afirmações de que era próximo da cúpula do PMDB, ele entregou às autoridades, por exemplo, comprovação de que visitou Temer, quando era vice-presidente, no dia 27 de junho de 2011, na companhia de Marcelo Odebrecht.

Outra informação dada pelo delator refere-se a um recado de Marcelo Odebrecht que ele diz ter dado a Temer: Graça Foster, então presidente da Petrobras, o questionou sobre pagamentos em nome da empresa a nomes do PMDB na campanha de 2010.

A Odebrecht assinou no dia 1º de dezembro o acordo de leniência com os procuradores da Lava Jato. No dia seguinte, foi concluído o processo de assinatura de acordos de delação premiada de 77 executivos do grupo.

Os dados integram os anexos da pré-delação e precisam ser ratificados em depoimentos. Para que as delações sejam homologadas pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki, os executivos precisam prestar depoimentos detalhando o que apresentaram de forma resumida na negociação, nos chamados anexos. Também terão que apresentar provas.

Entre os citados na delação do ex-executivo da empreiteira, apenas Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) tem doação direta da Odebrecht ou Braskem registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2010 ou 2014.

Lima recebeu contribuição oficial de R$ 30 mil da Braskem em 2014, segundo os dados divulgados pelo tribunal em seu site.

OUTRO LADO

A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto disse que a contribuição de campanha acertada com o empresário Marcelo Odebrecht, no valor de R$ 10 milhões, foi feita por meio de transferência bancária e registrada na Justiça Eleitoral, referente à campanha eleitoral de 2014, e que não houve recebimento destes recursos em dinheiro.

Em relação ao assessor José Yunes, a assessoria disse que ele nega ter recebido da Odebrecht qualquer quantia em dinheiro na campanha de 2014 e que não se reuniu com Cláudio Melo Filho em seu escritório, em São Paulo.

O Palácio diz ainda que o presidente não se lembra da presença de Cláudio na reunião no Palácio do Jaburu, com o empresário Marcelo Odebrecht, quando foi acertada a doação de campanha da empreiteira para o PMDB.

O presidente também afirmou repudiar "com veemência as falsas acusações".

"As doações feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas por transferência bancária e declaradas ao TSE. Não houve caixa 2, nem entrega em dinheiro a pedido do presidente."

O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) disse que não foi candidato em 2014 "Nunca tratei de arrecadação para deputados ou para quem quer que seja. A acusação é uma mentira! Tenho certeza que no final isto restará comprovado." O ex-ministro Geddel Vieira Lima afirmou que as doações da Odebrecht em suas campanhas estão declaradas à Justiça Eleitoral.

"É mentira. Reitero que jamais falei de política ou de recursos para o PMDB com o senhor Claudio Melo Filho", disse o secretário-executivo do PPI, Moreira Franco.

A assessoria do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que o senador jamais credenciou, autorizou ou consentiu que terceiros falassem em seu nome".

"Reitera ainda que a chance de se encontrar irregularidades em suas contas pessoais ou eleitorais é zero."

Em nota, a assessoria do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirma que todas as doações eleitorais recebidas foram legais e devidamente declaradas ao TSE.

"O deputado nega com veemência a acusação de ter participado de qualquer tipo de negociação com a Odebrecht para aprovação de medida provisória ou de outra proposta legislativa. Ele afirma que as declarações veiculadas pela imprensa são absurdas e que nunca recebeu nenhuma vantagem indevida para votar qualquer matéria."

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse desconhecer a delação e nega ter recebido recursos para o PMDB.

Jucá também diz que todos os recursos da empresa ao partido foram legais e que ele, na condição de líder do governo, sempre tratou com várias empresas, mas em relação à articulação de projetos que tramitavam na Casa.

Em nota, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) disse que "nunca autorizou o uso de seu nome por terceiros e jamais recebeu recursos para a aprovação de projetos ou apresentação de emendas legislativas". "A contribuição da Odebrecht, como as demais, fora recebidas e contabilizadas de acordo com a lei. E as contas aprovadas."

O senador José Agripino Maia (DEM-RN) disse que não foi candidato em 2014 e que repele os fatos citados. O advogado do ex-deputado Eduardo Cunha, Pedro Ivo Velloso, disse que refuta "veementemente" qualquer suspeita relacionada ao tema. O deputado Heráclito Fortes confirmou ter recebido doações da Odebrecht em campanhas eleitorais, mas que todo o valor foi pago legalmente e registrado na Justiça Eleitoral. (COLABORARAM CAMILA MATTOSO, JÚLIO WIZIACK, RUBENS VALENTE, DÉBORA ÁLVARES, WÁLTER NUNES E FLÁVIO FERREIRA)

04/12/2016

PSDB, que já foi CUnha, agora é Temer

Os Santos do ConclaveAté a Folha, uma espécie de porta-voz oficial do PSDB, admite que seu partido é o partido do golpe. O PSDB tinha como favas contadas, como se administrasse o código do programa das urnas eletrônicas, a eleição do Napoleão das Alterosas. O playboy do Leblon perdeu. E não soube perder. O PSDB não soube perder. Abraçou-se aos seus amigos de sempre, Folha, Estadão, Veja, Rede Globo & RBS, para sabotar o governo de forma a tornar heroína, acredite se quiser, chamada de Janaina Paschoal. No momento, não ninguém mais parecido com o que se tornou o PSDB do que a pomba gira dos 45 mil.

Se por trás do finanCIAmento do MBL está o PSDB, por trás do PSDB está os que se locupletaram e se locupletam nos governos do PSDB, a velha mídia. Os a$$oCIAdos do Instituto Millenium é a mão que balança a democracia. A velha mídia brasileira tem um histórico de parceria com o totalitarismo. Dizer isso parecer chover no molhado, mas, infelizmente, a velha mídia continua adestrando pessoas com baixo QI. Seu exército de midiotas é capaz de portar cartazes do tipo “Somos Todos CUnha”, ou sonegação não é crime.

Sem falar nos débeis mentais que usam a democracia para pedir o retorno da ditadura. Usam a liberdade de expressão para pedir a proibição da liberdade de expressão. Parece caso para psiquiatras, mas, pelo que se sabe, psiquiatras não tratam de mau caratismo.

A cada novo Catão desnudo, fica mais patente que é a plutocracia que não mede esforços para impor essa plutocracia aí. Se ela se instalou no Planalto e de lá opera, é porque alguém a pôs lá. E a destruição do PT fez parte desta engrenagem. Destruir quem poderia se contrapor à cleptocracia para que ela pudesse atuar com desassombro e desfaçatez.

Não é por acaso que, até agora, todos os delatores, apesar do esforço em tentar envolveram  Lula, negaram. Ao contrário, todos envolvem Aécio Neves. E no entanto, ele continua aí, como todo inimputável, tramando… sorridente.

 

A cabeça de Temer e o PSDB

Pedro Ladeira – 27.abr.2016/Folhapress

Temer, se reúne com o presidente do senado, Renan Calheiros, e o presidente do PSDB, Aécio Neves

Michel Temer e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do PSDB, Aécio Neves (MG)

04/12/2016 02h00

Mais opções

Recaída foi o assunto da semana. A recaída da economia em ritmo acelerado de recessão. A recaída na crise política aguda. A recaída de um presidente, pois se discute de modo aberto se Michel Temer resistirá no cargo.

Quanto ao destino de Temer e da crise política, que não é apenas do governo, a conversa se concentrou na atitude do PSDB, o que não é lá trivial, pois há mais times no jogo (o que faria o PMDB? Qual seria o preço do Centrão?). Mas assim foi.

Geraldo Alckmin, Aécio Neves e FHC declararam em público ou nem tanto, mas para quem quisesse ouvir, que estão fechados com Temer. Mais ainda, que vão ajudar a remendar a economia de modo a evitar que o país não chegue mais arrebentado em 2019, primeiro ano do próximo governo.

PSDB e PMDB estão unidos, pois, até que a morte os separe. Mortal seria ver Temer e seu grupo atingidos em cheio pela Lava Jato, um tumulto terminal nas ruas ou uma recaída caótica no pior da recessão, dizem tucanos. Como ver tais coisas? Não dá. Há um nevoeiro na ponte para o futuro até 2017, que talvez não se dissipe antes do Carnaval de 2017, antes de março, no mínimo.

Cruzar os braços até lá sem se afastar de Temer implica o risco de naufragar com o presidente. O grupo de Aécio se anima a recompor o governo, não apenas substituindo as cabeças cortadas do grupo do presidente, as de hoje (Geddel Vieira Lima) ou de amanhã (Eliseu Padilha).

Pretende levar assessores, economistas em particular, para ajudar no remendo. Além do mais, está "de bem" com os PMDBs de Câmara e, ainda mais, Senado. Renan Calheiros sabe que a casa cai sem o PSDB e tem dito tal coisa a Temer –tudo sempre segundo tucanos, claro.

Esses tucanos e gente ligada a FHC não acreditariam mais na "solução TSE" (condenação da chapa Dilma-Temer e convocação de eleição indireta), "a princípio". Alckmin, correndo por fora da cozinha do governo Temer, concorda, sem maiores compromissos.

Em suma, seria melhor deixar Temer e o PMDB na linha de frente do tiroteio da impopularidade e trabalhar na retaguarda, sem assumir o governo

O que fazer para remendar a economia? Acelerar as "reformas" no Congresso ("teto", Previdência), acelerar privatizações e concessões de infraestrutura, o de sempre.

De imediato? Dar um jeito no endividamento das empresas. Ao menos um economista na Fazenda, ao menos um no BNDES e seus amigos na academia ou em bancos acham que empresas poderiam estar produzindo mais se não estivessem estranguladas até no capital de giro.

Haveria já mais demanda do que produção. Faltaria um dinheirinho para refazer estoques. Seria um estímulo pequeno, mas que poderia barrar a onda de desânimo e outra recaída em ritmo acelerado de recessão. De onde viria o dinheiro? Resta apenas o BNDES.

Impostos ou reoneração não são ideias bem aceitas, "por ora": afetam consumo, investimento, inflação. Melhor seria buscar logo receita de privatizações e concessões a fim de abater o deficit.

Esses economistas estão assustados, mas acham que há uma onda de ansiedade. Que 2017 não está dado e que, apesar do surto de pessimismo, ainda há "dispersão nas boas previsões" (de estagnação a crescimento de 1,5% no ano que vem).

19/11/2016

O que é melhor, aprovação unânime no TCE ou reprovação unânime na RBS?

Filed under: Algir Lorenzon,José Ivo Sartori,PMDB,RBS,Tarso Genro,TCE — Gilmar Crestani @ 10:04 am
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Bem, o que tem a dizer o conselheiro do TCE, Algir Lorenzon, a respeito dos gastos do Governo Tarso: “Algir Lorenzon sustentou que a gestão do ex-governador Tarso Genro investiu, comparativamente, recursos bem mais expressivos em Saúde e Educação do que os governos anteriores”.

E antes que um midiota adestrado pela RBS venha encher o saco vou lembra-lo que Algir Lorenzon é e sempre foi do PMDB, o mesmo PMDB do Michel Temer, José Sarney, Eliseu Padilha, José Ivo Sartori, Geddel Vieira Lima. E foi nomeado ao TCE pelo inesquecível, pelo menos pela RBS, de quem ganhou um CRT de presente, Antônio Britto.

Olha o desgoverno do Tiririca da Serra, campeão da violência, desrespeito ao funcionalismo e descalabro financeiro. Contudo, gasta milhões em propaganda da RBS, o que justifica sua popularidade naquela casa mafiomidiática.

Eu prefiro ser reprovado pela RBS. Aliás, fico sempre desconfiado com qualquer um que a RBS aprove, seja Ana Amélia Lemos, Antonio Britto ou Lasier Martins. Desde 1987 que eu sempre sigo em sentido inverso ao defendido pela RBS, por isso não me arrependo de nenhuma das minhas escolhas. Todas deram certo. E todos os governos apoiados pela RBS foram um desastre: Antonio Britto, Germano Rigotto, Yeda Crusius, José Ivo Sartori.

TCE mantém aprovação unânime das contas de Tarso em 2014

Tarso Genro - Pedro Revillion

Tarso Genro

Pedro Revillion

O Tribunal de Contas do Estado do RS reafirmou a aprovação unânime das contas de 2014 do governador Tarso Genro. Em reunião do pleno, realizada no último dia 16, os conselheiros rejeitaram o recurso apresentado pelo Ministério Público de Contas (MPC), que contestava decisão anterior do TCE de aprovação das contas do ex-governador.

Os Conselheiros entenderam que os argumentos do MPC não apresentavam elementos suficientes para a rejeição das contas do Governador, especialmente no que tange à conduta do Governador frente aos problemas enfrentados pelo Estado, como o investimento dos 12% da Receita Líquida de Impostos e Transferências (RLIT) na saúde, preconizado pela Constituição Federal. O Conselheiro Estilac Xavier se autodeclarou impedido, por ter feito parte da gestão do então Governador Tarso Genro. Os demais Conselheiros votaram pela aprovação das Contas, acompanhando o relator.

“Com a rejeição do recurso e a aprovação unânime das contas de 2014, fica reconhecido o esforço da gestão Tarso Genro no enfrentamento das dificuldades financeiras e o verdadeiro empenho realizado para o atingimento dos percentuais constitucionais em Saúde”, destaca o líder da bancada do PT na ALRS, deputado Luiz Fernando Mainardi. O RS passou de uma aplicação de 7,92% da RLIT, no último ano do Governo Yeda, para os 12,72% alcançados em 2014.

Texto: Eliane Silveira (MTE 7193)

TCE-RS recomenda aprovação das contas de Tarso Genro
Data de Publicação: 29/07/2015 15:15

Foto Noticia O Pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) emitiu, nesta quarta-feira (29), Parecer Prévio pela aprovação das contas do exercício de 2014 do ex-governador Tarso Genro. A decisão foi tomada por unanimidade, tendo o conselheiro Estilac Xavier se declarado impedido de votar por ter integrado o governo cujas contas estavam em apreciação. De acordo com o relator do processo, conselheiro Algir Lorenzon, o período examinado, embora apresente falhas, indica a adoção de política que produziu avanços importantes em áreas centrais para o interesse público, destacadamente quanto aos investimentos em Saúde e Educação.

O conselheiro relator lembrou que a conduta do gestor público deve ser avaliada considerando a notória dimensão dos problemas a serem solvidos. O exame a ser feito, assim, não é apenas de natureza contábil. “Deve-se examinar o conjunto dos atos administrativos e suas repercussões na solução das carências que afligem o bem comum”, ponderou, comentando que o objetivo da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) é afastar o gestor nefasto, aquele que procede de má-fé, o que não é o caso.

Lorenzon seguiu a argumentação da área técnica do TCE-RS citando a conclusão do Serviço de Auditoria, Instrução do Parecer Prévio e Acompanhamento da Gestão Fiscal (SAIPAG) que assinalou, quanto ao exercício de 2014, que os números apurados nos demonstrativos contábeis indicam a adoção de uma política adequada à realidade das finanças do Estado, na busca do equilíbrio e da viabilização da capacidade de realizar investimentos com recursos próprios, com foco na obtenção de maior qualidade na aplicação do dinheiro público e na valorização das ações vinculadas à administração tributária, tanto na fiscalização como na arrecadação ou cobrança, e na concessão ou fruição de benefícios fiscais.

Entre os pontos salientados no relatório, estão os gastos com pessoal que, em 2014, atingiram R$ 15,343 bilhões, representando 53,59% da Receita Corrente Líquida, estando, portanto, adequada ao limite de 60% da esfera estadual (art. 19, inciso II, da LRF), atendendo aos limites legal e prudencial. Todos os órgãos pertencentes à esfera do governo estadual mantiveram-se abaixo dos limites fixados na LRF, cujos percentuais foram de 45,74% para o Poder Executivo, 1,07% para a Assembleia Legislativa, 0,89% para o TCE-RS, 4,4% para o Tribunal de Justiça, 0,05% para o Tribunal de Justiça Militar e 1,44% para o Ministério Público Estadual.

A área técnica da Corte verificou que o total de recursos aplicados na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE) alcançou R$ 8,110 bilhões, representando 32,76% da receita Líquida de Impostos e Transferências (incluídos os gastos com inativos que representam 39,39% do total da despesa com Educação). Desta forma, a despesa líquida total apurada foi inferior em 2,24 pontos percentuais ao limite mínimo de 35% previsto na Constituição Estadual, mas superior em 7,76 pontos percentuais ao mínimo de 25% fixados pela Carta Federal.  Em 2014, houve um aumento nos recursos para a Educação de 13,99% em relação a 2013, enquanto a Receita Líquida de Impostos e Transferências (RTLI) cresceu 8,5%.

Já as despesas com saúde alcançaram o montante de R$ 2,977 bilhões no período, o que corresponde a 12,01% da RTLI, atendido, portanto, o percentual mínimo exigido pela Emenda à Constituição Federal, enquanto nos termos da Emenda à Constituição Estadual nº 25/1999, foi atingido o percentual de 13,04% da Receita Tributária Líquida (RTL), ficando, portanto, 3.04 pontos percentuais acima do mínimo.

Algir Lorenzon sustentou que a gestão do ex-governador Tarso Genro investiu, comparativamente, recursos bem mais expressivos em Saúde e Educação do que os governos anteriores; garantiu a reposição de funcionários públicos em proporção muito superior aos gestores que lhe antecederam, realizando concursos e garantindo reajustes salariais. Assinalou que o governo de Tarso Genro também assegurou, comparativamente, pagamentos mais expressivos de precatórios.

Diante destas opções politico-administrativas e seus resultados, sustentou que a recomendação pela desaprovação das contas seria ato de injustiça, ainda mais tendo em conta o impacto sobre as finanças do Estado de decisões macroeconômicas tomadas pelo Governo Federal e dos efeitos da crise econômica internacional.  Lorenzon lembrou ainda o empenho do ex-governador em favor de uma renegociação da dívida do Estado, objetivo parcialmente alcançado com a aprovação da Lei Complementar nº 148/2014, que viabilizou uma redução do estoque da dívida, com repercussões positivas para o Estado quanto à possibilidade de novos empréstimos.

O Parecer Prévio do TCE-RS pela aprovação das contas será encaminhado à Assembleia Legislativa que tem a palavra final sobre a matéria.

Acesse aqui o relatório e voto.

Letícia Giacomelli – Assessoria de Comunicação Social

TCE – Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul :: TCE-RS recomenda aprovação das contas de Tarso Genro

Apedrejamento pela mídia talibã

Garotinho Alckmin fora LulaGarotinho e Cabral não só não votaram na Dilma como apoiaram o golpe. Aliás, também fizeram, como José Sarney, José Ivo Sartori e tantos outros peemedebistas, campanha pelo Aécio Neves. Portanto, nenhuma simpatia pelos golpistas, muito menos pelo PMDB. Aliás, no processo conduzido pela Rede Globo, que alterou uma rodada do Brasileirão para apoiar os trabalhos do Eduardo CUnha no Congresso, tanto Cabral como Garotinho trabalharam arduamente pela substituição de Dilma pelo Temer. Que interesses uniu Globo, Garotinho & Cabral na troca da Dilma pelo Temer? Pode ter sido José Sarney ou FHC, mas com certeza não foi o agora chefe da casa civil, Eliseu Padilha. Poderia ter sido Gilmar Mendes, na famosa reunião preparatória com Arminio Fraga e José Serra?

Alguém ainda há de lembrar da gravação do Sérgio Machado que mostrava Romero Jucá ansioso por dar logo o golpe e assim estancar a Lava Jato. Todos os que já tinham alguma delação, ou mesmo algum processo em andamento, ou mesmo aqueles que, mesmo sem um processo formal, sabendo ter culpa no cartório, foram agraciados com cargos para garantir foro especial. Não é só a nomeação recente do Romero Jucá como líder do governo, como também José Serra, aquele que a Lava Jato colocava uma Tarja Preta todo vez que seu nome aparecia nas delações, passam a ocupar cargos para terem foro privilegiado. José Serra, o ator da bolinha de papel da Rede Globo, virou Ministro das Relações Exteriores exatamente porque teria recebido 23 milhões depositados em conta no exterior. A arca do Temer abriga toda sorte de suspeitos porque foi pra isso que ele traiu e golpeou Dilma. Por que será que o dono do heliPÓptero virou ministro do Temer? Por que será que Aécio Neves, que seu colega de partido dizia que seria, caso não houvesse o golpe, o primeiro a ser comido por ser campeão das delações, nunca foi sequer intimado a explicar porque aparece em tantas delações? Compare-se as acusações contra Garotinho com aquelas contra Aécio Neves. Perto deste, Garotinho é um principiante. Um garotinho. Mas quanto diferença no tratamento! Por quê?!

De novo, não tenho a menor simpatia tanto por Cabral, muito menos por Garotinho. Muito antes pelo contrário. Mas o que a mídia está fazendo com eles não difere em nada com o que faziam e fazem aqueles países muçulmanos que apedrejam em praça pública as mulheres adúlteras. Como se no adultério só existisse a mulher, sem participação de homem. Se o crime do Garotinho foi compra de votos, deve ser julgado e punido por isso, igual a todos os que compram votos. Qual foi o tratamento dado àquele que comprou votos para a reeleição? O mesmo dado ao João Dória Jr, acusado por pessoas de seu partido, o PSDB, de ter comprado votos. Ambos, Dória e FHC, por serem do PSDB, ninguém investiga, imagina então prende-los com cobertura da Rede Globo. Inimaginável, não!? É por isso que o deputado gaúcho, Jorge Pozzobom, se vangloria da imunidade/impunidade pelo simples fato de pertencer ao PSDB.

Se alguém tinha alguma dúvida das razões que levaram a Rede Globo a lincharem Garotinho basta comparar o comportamento dela na prisão do Eduardo Cunha. A se julgar pela cobertura da Rede Globo, a prisão do CUnha mais parecia uma encenação da crucificação de Cristo. Imagina se CUnha delata como foi que ele conseguiu da Rede Globo a mudança de uma rodada do Brasileirão para que sua encenação no Congresso fosse transmitida ao vivo pela Rede Globo?! Entendeu agora o porquê da diferença de tratamento entre Eduardo CUnha versus Antony Garotinho ou ainda precise que desenhe?

Ora, aos parceiros, a discrição; aos inimigos, o apedrejamento. Como nas repúblicas fanáticas comandadas por talibãs!

Só para lembrar, Cabral apoiou Aécio em 2014 e apoiou o Impeachment de Dilma

aecio-e-cabral

Posted By: Admin November 18, 2016

Aliado? Bem até 2010, poderíamos até dizer que Cabral era um “aliado interesseiro” nos 80% de aprovação do ex-presidente Lula, no entanto  depois de 2013, o PMDB do Rio e o PT estavam quase que com relações cortadas, porque a popularidade de Dilma baixou, devido aos protestos de junho de 2013, mas vamos aos fatos, Cabral apoiou Aécio e não Dilma em 2014 e ainda orientou votação pelo Impeachment da ex-presidenta.

Cabral em ato de apoio a Aécio

Revista Valor Econômico, mostra a ida do ex-governador do Rio a evento que oficializava apoio de partidos a Aécio no Rio de Janeiro.

Cabral luta para fortalecer chapa PSDB PMDB no Rio

Revista VEJA, inimiga histórica do petismo e de Lula, mostra que Cabral desistiu do Senado para fortalecer a chapa  “Aézão”  que seria aliança entre Aécio e o candidato Pezão do PMDB.

Aliados de Aécio ganham secretarias no governo Cabral

O movimento estava sendo costurado antes mesmo das eleições de 2014 com aliados próximos de Aécio ocupando secretarias do governo do Rio de Janeiro.

Cabral frustrado porque PMDB todo não seguiu sua orientação

Outra notícia mostra que Sérgio Cabral e Dornelles ficaram frustrados porque Dilma cresceu na reta final e parte do PMDB resolveu apoia-la e não Aécio como foi a costura de Cabral, Dornelles e Picciani.

Filho de Cabral é Aécio

Filho de Cabral subiu no palanque com Aécio e seu material de campanha pedia todo apoio a Aécio Neves.

Festa de Casamento de Picciani vira beija mão de Aécio

Cabral em casamento de Picciani defendeu a aliança com Aécio como um líder a altura do Brasil.

Aécio votou contra convocação de Cabral em CPI

Aécio votou contra convocação do ex-governador Sérgio Cabral a CPI do Cachoeira, que iria perfazer todas relações de corrupção do lobista com o mundo político.

Cabral comandou mudança do PMDB do Rio em apoio ao Impeachment de Dilma

Cabral convenceu o PMDB do Rio, junto com Cunha e Dornelles a votarem em massa pelo Impeachment de Dilma.

Só para lembrar, Cabral apoiou Aécio em 2014 e apoiou o Impeachment de Dilma – Falandoverdades

08/11/2016

Sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra

Filed under: José Ivo Sartori,PMDB,PSDB,RBS,RS,Sonegação Fiscal — Gilmar Crestani @ 9:08 am
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sartori tumeleiro terraPor que não vemos matéria como essa nos múltiplos veículos da RBS? Ora, porque a RBS é teúda e manteúda deste modelo. Aliás, por que não se ouve mais falar nas operações Zelotes e Ouro Verde (Portocred)?! Ora, pelos mesmos motivos que saiu do noticiário a Lista de Furnas, a Lista Odebrecht, a Lista Falciani do HSBC, a Panama Papers (Mossack & Fonseca). Toda vez que surge um escândalo de corrupção envolvendo parceiros dos velhos grupos de mídia, e os próprios grupos, o assunto vira pó. Basta ver o que aconteceu com um heliPóptero com 450 kg de cocaína. Sumiu. Virou pó. E ninguém, muito menos a dupla personalidade MPF/PF, abre a boca para tocar no assunto. Quem fim deram aquelas gravações do Sérgio Machado denunciando o complô do PMDB para derrubar a Dilma e assim se safarem?

Um diálogo muito ilustrativo dizia que Aécio Neves seria o primeiro a ser comido. Não foi, nem será. E todos sabemos porque. Pelo mesmo motivo que 23 milhões lavados na Suíça não fazem José Serra motivo de investigação, muito menos de denúncia. O silêncio do Jornal Nacional sobre a lavanderia suíça de Serra é tem os mesmos decibéis das reportagens sobre as peripécias internacionais de outro personagem favorito das organizações Globo. Por quê? Ora, pelos mesmos motivos que Eduardo CUnha só foi afastado depois de derrubar, com o apoio da Rede Globo, que mudou uma rodada do Brasileirão, Dilma. A pá de cal deu-se antes de sua prisão, que se deu somente após ter limpado as contas. A bagatela de 220 milhões de pixulecos… A justificativa era de que ele tinha foro privilegiado. Claro, mas e a mulher a filha? Tinham foro privilegiado tanto quanto a Andrea Neves!

Essa mesma lógica seletiva que impera no RS. Alguns, como a GERDAU, se beneficia de grande programas de incentivo ou isenções fiscais. O ralo por onde some o dinheiro público tem nome, sobrenome, conta bancária e CNPJ. São sempre os mesmos. O CARF sabe.

Impera no mercado de informações a mesma lógica com que tratam a educação. Quanto menos o povo souber, mais fácil de adestra-lo. Por isso o maior investimento do PMDB, copiado do PSDB, tem sido em marketing, uma forma limpa de se pagar a fatura aos seus benfeitores midiáticos.

Os números não mentem, já a RBS…

A crise fiscal e dos serviços públicos do Rio Grande do Sul, por Róber Iturriet e João Batista Santos

A crise fiscal e dos serviços públicos do Rio Grande do Sul, por Róber Iturriet e João Batista Santos

Brasil Debate

ter, 08/11/2016 – 07:41

As desonerações fiscais do estado, muitas das quais poderiam ser revistas, somaram R$ 8,98 bilhões em 2015, representando 29,68% da arrecadação. Ao mesmo tempo, houve redução no número de servidores, o que pode estar relacionado à piora dos serviços públicos

do Brasil Debate

A crise fiscal e dos serviços públicos do Rio Grande do Sul

por Róber Iturriet Avila e João Batista Santos Conceição

1.Os gaúchos merecem saber o retorno dos “incentivos fiscais”

Os incentivos fiscais são renúncias previstas na legislação tributária, reduzindo, portanto, a arrecadação do Estado que é formada por meio do recolhimento de impostos dos cidadãos. Esses incentivos fiscais não são homogêneos[1].

As desonerações fiscais do estado do Rio Grande do Sul no ano de 2015 totalizaram R$ 8,98 bilhões, representando 29,68% da arrecadação tributária. Somente o ICMS representou 89,99% dessas desonerações[2]. Ao passo que o IPVA e o ITCD representaram 8,84% e 1,44% das desonerações fiscais (RIO GRANDE DO SUL [a]; 2016).

Muitas dessas desonerações fiscais estão previstas na Constituição Federal e na Constituição Estadual. Ao mesmo tempo, o Poder Executivo, seja em nível nacional ou em nível estadual, pode enviar um projeto de lei para revisar tais desonerações fiscais. Há algumas desonerações de caráter social, envolvendo produtos da cesta básica, trigo, medicamentos, entre outros. Por outro lado, existem desonerações mais questionáveis, como a isenção do ICMS e do IPTU para igrejas e templos religiosos, desoneração sobre a produção de vinho e de sacolas plásticas, por exemplo.

Há uma parte importante dessas desonerações fiscais sobre a qual o Estado gaúcho tem ingerência. É o caso dos créditos presumidos. Em 2015, esse segmento das desonerações foi de R$ 2,51 bilhões. São desonerações concedidas pelo Estado com o intuito de atrair investimentos e estimular determinados setores da economia. Assim, é “presumido” o ICMS de uma empresa que pretende se instalar ou ampliar a produção.

Entram na categoria do crédito presumido o Fundopem e o Fomentar. Conforme os restritos dados divulgados pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul, o Fundopem recebeu mais de R$ 570 milhões de desonerações fiscais via crédito presumido no referido ano.

Em um momento de escassez clara de recursos e de dificuldades de o estado prestar os serviços mais básicos, caberiam revisões de desonerações fiscais concedidas, algumas das quais com pouca transparência e rara informação sobre o retorno social e econômico dessas renúncias.

O gráfico abaixo explicita que as desonerações fiscais em relação à arrecadação total do estado do Rio Grande do Sul são ascendentes no período exposto.

grafico desoneraçoes

2. Servidores públicos na ativa no Estado do Rio Grande do Sul

Não é incomum identificar certo desconforto de membros da sociedade com reposições salariais de funcionários públicos e com os serviços prestados pelo Estado. Essa temática é complexa e envolve uma miríade de variáveis que não serão exauridas neste pequeno texto. Ainda assim, um olhar sobre alguns dados auxilia em uma reflexão mais lúcida.

O número de servidores públicos na ativa no estado do Rio Grande do Sul é um deles. No gráfico abaixo é possível observar a trajetória de queda nos servidores ativos, incluindo servidores da administração direta dos três poderes, Ministério Público, autarquias e fundações. O Gráfico explicita também que a relação funcionários públicos estaduais/população total cai persistentemente ao logo do período, com uma exceção leve em 2012[3].

grafico vinculos

Entre janeiro de 2015 e agosto de 2016 (20 meses), o número de servidores ativos na secretaria de educação (majoritariamente professores) caiu 9.987 (-10,0%). No mesmo período, os inativos aumentaram em 5.625, ou seja, 4.367 saíram da folha de pagamento. Na Brigada Militar houve uma redução de 3.994 servidores (-16,8%). Os brigadianos aposentados aumentaram em 2.567, assim, 1.427 saíram da folha por outros motivos. Já na Polícia Civil a redução foi de 685 servidores (-11,1%). No mesmo período, os servidores ativos vinculados à secretaria da saúde diminuíram em 452 (-9,9%), já os inativos aumentaram 139.

Nessa medida, ignorando-se os óbitos de inativos, 43% daqueles que saíram da secretaria da educação não se aposentaram. Já na Brigada Militar, foram 35%. Na secretaria de saúde foram 69,24%.  Não é descabida a hipótese de que o corte de horas extras, o não pagamento de promoções, o fim do abono que policiais militares aposentáveis recebiam para continuar a ativa e o parcelamento de salários incentivaram o desligamento voluntário (RIO GRANDE DO SUL [b], 2016).

Alguns dados de 2016 ainda não estão fechados, sobretudo das autarquias e fundações. Entretanto, de janeiro a agosto, 8.148 pessoas saíram da ativa apenas na admiração direta. Desses, 4.354 se aposentaram, os demais 3.794 se exoneraram ou faleceram. Cabe destacar que os servidores da área da segurança, incluindo agentes penitenciários e instituto geral de perícias, e os da secretaria da educação representavam 81,68% de todos servidores públicos ativos do estado do Rio Grande do Sul em agosto de 2016.

Verificando-se os dados desde 2000, é notável que a taxa de variação negativa no número de servidores ativos se repete em dois anos consecutivos (2015 e 2016) e com índice não observado na série. Tais informações podem embasar reflexões acerca dos impactos deste expressivo processo de desligamento sobre os serviços básicos prestados à população, tanto no presente, quanto no futuro, uma vez que alterações na educação, por exemplo, são percebidas em um período mais extenso.

grafico vinculos1

No intuito de subsidiar conclusões acerca do retorno dos tributos pagos, é interessante observar os custos de algumas categorias dos servidores. Atualmente os salários de todos estão disponíveis. Os dados abaixo consideram as médias nos valores totais das vantagens, excluindo contribuições de assistências médicas, encargos e 13º salário. Eles se referem a agosto de 2016. Nos dados da Assembleia Legislativa, não estão computados os salários dos deputados estaduais.

– Tribunal de Contas do Estado: R$ 19.751,95

– Ministério Público: R$ 17.463,61

– Assembleia Legislativa: R$ 14.276,93

– Poder Judiciário: R$ 12.341,30

– Polícia Civil:R$ 9.820,72

– Secretaria da Saúde: R$ 6.428,24

– Brigada Militar: R$ 5.833,43

– Poder Executivo (média geral): R$ 4.262,65

– Secretaria da Educação: R$ 2.625,84

As disparidades salariais são bastante nítidas. Há diferenças também nos níveis de qualificação e do serviço em si. Ainda assim, frisa-se que a queda de servidores ocorreu de maneira expressiva nas áreas de educação, segurança e saúde, as quais possuem médias salariais menores com relação aos demais poderes. Saliente-se, também, que nas categorias que não estão submetidas ao parcelamento de salários não houve alteração importante no quadro.

O debate aqui proposto é extenso e envolve outros elementos não considerados com a devida profundidade. De toda sorte, as informações acima auxiliam em algumas reflexões acerca da crise do estado do Rio Grande do Sul, traz também indicativos de fontes de receitas possíveis, caso algumas desonerações sejam revistas. A crise das finanças públicas ocorre ao tempo em que há redução de servidores públicos e elevação das desonerações fiscais.

Além disso, a redução do número de servidores sinaliza que uma eventual piora dos serviços públicos tem relação com a redução de pessoal nas respectivas áreas. Cabe aventar que a referida alteração esteja associada ao desalento monetário, uma vez que foram nas áreas com menores salários que se observam quedas acentuadas em servidores ativos.

Notas

[1]No Rio Grande do Sul, eles acontecem através de quatro formas: i) isenção de impostos; ii) base de cálculo reduzida; iii) crédito fiscal presumido e; iv) estatutos da microempresa e da empresa de pequeno porte (Simples Nacional).

[2]Para se ter um comparativo, em São Paulo, as desonerações fiscais do ICMS no ano de 2015 foram de 11,30% da arrecadação potencial. A arrecadação potencial no Rio Grande do Sul foi de 22,94% no ano de 2015.

[3] Os dados englobam os três poderes do estado do Rio Grande do Sul, mas não incluem as empresas e outras instituições de economia mista, as quais possuem receitas próprias e, na maior parte, são lucrativas.

Referências

RIO GRANDE DO SUL (a).  Demonstrativo das isenções fiscais do RS.Setembro – 2016. Disponível em:  http://www.al.rs.gov.br/FileRepository/repdcp_m505/CFPFC/Nota%20T%C3%A9cnica%20e%20Demonstrativo%20Desonera%C3%A7%C3%B5es%202015.pdf. Acesso em 05 out. 2016.

RIO GRANDE DO SUL (b). Secretaria da Fazenda. Transparência fiscal. Disponível em: <https://www.sefaz.rs.gov.br/Site/MontaMenu.aspx?MenuAlias=m_bp_bip_a2008>. Acesso em 27 out. 2016.

Róber Iturriet Avilla – Doutor em economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, professor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, pesquisador da Fundação de Economia e Estatística e diretor sindical do SEMAPI

João Batista Santos Conceição – É graduando em ciências econômicas na Unisinos e bolsista FAPERGS/FEE

A crise fiscal e dos serviços públicos do Rio Grande do Sul, por Róber Iturriet e João Batista Santos | GGN

26/10/2016

A guerra é deles, que se matem!

Filed under: Eleições 2016,MBL,PMDB,PSDB,RBS — Gilmar Crestani @ 8:24 am
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Tinha me decidido a votar contra o neofascismo, achando que havia menos pior. Dois acontecimentos me fizeram mudar de idéia. Primeiro a cavalaria do Tiririca da Serra contra os estudantes. A criminalização dos movimentos sociais sempre foi uma reivindicação da RBS. Se a RBS e a cavalaria do Sartori estão do mesmo lado, não há escolha decente que não seja o outro lado. O problema é que do outro lado está o neofascimo em estado bruto, que se assume e age como tal. As crescentes demonstrações de ódio tem as digitais dos dois partidos que se matam, literalmente, pela prefeitura de Porto Alegre. Aliás, Porto Alegre bem que está merecendo sofrer as consequências de suas escolhas. A violência desenfreada e a população mantendo seus votos nos que dão causa, por ação ou omissão, à violência.

Não bastasse isso, os partidos dos dois candidatos estiveram juntos no golpe e estão juntos na aprovação da PEC 241.

E por último, como o voto de 54 milhões de brasileiros são facilmente trocados por alguns minutos de fama na Rede Globo, pra que mesmo votar!

As instituições estão cagando pros nossos votos! Fodam-se todos!

Em guerra com MBL no RS, PMDB apoiou protestos do grupo contra Dilma

Em gravações divulgadas em maio deste ano, um dos coordenadores nacionais do MBL afirmou ter recebido apoio do PMDB e de outros partidos para organizar e divulgar os atos em defesa do impeachment de Dilma Rousseff. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)

Em gravações divulgadas em maio deste ano, um dos coordenadores nacionais do MBL afirmou ter recebido apoio do PMDB e de outros partidos para organizar e divulgar os atos em defesa do impeachment de Dilma Rousseff. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)

Marco Weissheimer

A deputada estadual Juliana Brizola (PDT) denunciou nesta terça-feira (25) que foi agredida por dois homens que seriam integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) durante uma atividade da campanha de Sebastião Melo, candidato do PMDB à Prefeitura de Porto Alegre. Candidata a vice na chapa de Melo, Juliana Brizola anunciou, no início da tarde, que registraria um Boletim de Ocorrência para denunciar o episódio que virou tema de debate na sessão plenária da Assembleia Legislativa. O MBL, por meio de sua conta no Twitter, negou que algum integrante do grupo tenha agredido a deputada e afirmou: “Novamente, políticos de caráter flexível inventam histórias mirabolantes para acuar o MBL”.

Segundo Juliana Brizola relatou na Assembleia Legislativa, ela e sua assessora de 22 anos foram atacadas “por dois homens covardes”, que seriam do MBL. “Sou mulher, não ando com segurança, tenho dois filhos pequenos. Sabe qual o meu crime para o MBL? Foi ter votado na presidenta Dilma”, afirmou. Falando sobre o fato de o MBL ser “contra a política e os políticos”, ela questionou: “Isso não é uma ideologia?”. A deputada concluiu sua fala dizendo que, se alguma coisa acontecesse com ela, isso teria nome: MBL.

O deputado Tiago Simon (PMDB) também se manifestou sobre o episódio, dirigindo-se aos integrantes do MBL. “Respeito a mobilização do grupo, que tem posicionamento liberal e defende suas ideias. Tinham uma causa, que era derrubar o governo do PT. Conseguiram, mas o que temos visto agora é a radicalização de um grupo autoritário, articulado com candidaturas e que tem se infiltrado de maneira sórdida com práticas fascistas, destruindo a dignidade, a imagem e a vida das pessoas. Esse movimento, da forma que está, não pode ficar. Já passamos de todos os limites”.

A coligação “Porto Alegre pra Frente”, do candidato Nelson Marchezan Jr. (PSDB), divulgou nota oficial manifestando solidariedade à deputada Juliana Brizola pela agressão relatada no centro da Capital. “Repudiamos com veemência o fato e consideramos inaceitável qualquer ato de violência, especialmente contra mulheres. Acreditamos que as imagens das câmeras de segurança da Esquina Democrática e do Largo Glênio Peres devem ser disponibilizadas imediatamente para que sejam identificados e responsabilizados os autores da agressão, independente de quem sejam”, diz a nota.

A origem do conflito entre MBL e PMDB no RS

A briga do PMDB gaúcho contra o MBL ganhou visibilidade a partir do segundo turno da campanha eleitoral em Porto Alegre. O MBL decidiu apoiar a candidatura do deputado federal Nelson Marchezan Júnior, do PSDB, e acabou adquirindo um protagonismo polêmico na campanha. Sebastião Melo acusou o movimento de perseguir um dos coordenadores de sua campanha, Plínio Zalewski, que acabou sendo encontrado morto no banheiro do comitê de campanha da candidatura do PMDB.

Na abertura do segundo turno, Melo questionou os métodos de campanha utilizados por Marchezan e criticou a ligação entre o tucano e o MBL. “Tens que parar, Marchezan. Tens que parar e explicar qual a tua relação com o Movimento Brasil Livre, o MBL, que persegue pessoas como fizeram com o nosso querido amigo Plínio, que acabou perdendo a sua vida”, afirmou o candidato do PMDB, que acrescentou: “O mais grave neste movimento é que ele não respeita quem pensa diferente”. Até a campanha deste ano, porém, não havia registro de conflitos entre o MBL e o PMDB. Pelo contrário. O movimento e o partido colaboraram na organização de alguns protestos em defesa do impeachment de Dilma.

Renan Santos confirmou a autenticidade do áudio e relatou que o comitê do impeachment contava com lideranças de vários partidos, entre eles, DEM, PSDB, Solidariedade e PMDB. (Foto: Reprodução/Facebook)

Renan Santos, da coordenação nacional do MBL, relatou apoios e  confirmou que o comitê do impeachment contava com lideranças de vários partidos, entre eles, DEM, PSDB, Solidariedade e PMDB. (Foto: Reprodução/Facebook)

No processo do impeachment, MBL e PMDB estiveram aliados

Criado em novembro de 2014, logo após a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, o MBL nasceu apresentando-se como uma organização não-governamental apartidária e defensora do ideário liberal. Ao longo de 2015, o movimento desempenhou um papel central na organização de protestos que levaram milhares de pessoas às ruas em várias cidades do Brasil, em defesa do impeachment de Dilma. O MBL sempre negou ter vinculação partidária, mas, em maio deste ano, o portal UOL divulgou gravações, onde um líder do movimento reconhecia ter recebido apoio material, como panfletos e carros de som, de partidos de oposição ao governo Dilma, como DEM, PMDB, PSDB e Solidariedade.

Em uma destas gravações, Renan Antônio Ferreira dos Santos, um dos três coordenadores nacionais do MBL, diz a um colega do movimento que teria fechado um acordo com alguns partidos políticos para divulgar os protestos do dia 13 de março usando “as máquinas” desses partidos para tanto. Renan Santos confirmou ao UOL a autenticidade do áudio e relatou que o comitê do impeachment contava com lideranças de vários partidos, entre eles, DEM, PSDB, Solidariedade e PMDB.

PMDB ajudou a financiar pixulecos, panfletos e viagens, diz ex-líder do MBL

Em entrevista concedida ao site Diário do Centro do Mundo, em junho deste ano, o ex-dirigente do MBL do Espírito Santo, Bráulio Fazolo, confirmou que o movimento recebeu auxílio financeiro do PMDB. Fazolo deixou a coordenação do MBL no dia 12 de junho dizendo estar decepcionado com os rumos que o movimento estava tomando e por não concordar com o financiamento que estava recebendo de partidos. Nesta entrevista, Bráulio Fazolo afirmou: “Uma coisa que eu quero que fique clara é que o movimento recebeu dinheiro do PMDB. Não só do PMDB mas de alguns outros partidos, mas vou citar o PMDB em especial porque o nome do partido foi falado internamente nas reuniões. É um assunto que a gente nunca levou para fora dos grupos internos, dos núcleos”.

Ainda segundo Fazolo, o fato de o PMDB ter “destinado fundos para pixulecos, panfletos, movimentação de pessoas que foram a Brasília acompanhar o impeachment sempre foi tratada com bastante tranquilidade, porque eles passavam para a gente que o PMDB era uma peça fundamental no impeachment”. “Todas as pessoas que faziam parte da coordenação, da parte interna do MBL sabiam que esses repasses existiram”, acrescentou.

A partir de setembro deste ano, o presidente Michel Temer realizou alguns encontros com “movimentos sociais que apoiaram o impeachment de Dilma”, entre eles, o MBL. O objetivo desses encontros seria pensar “formas de convencer a população” a aceitar propostas como as reformas da Previdência e do Trabalho. No dia 22 de setembro, Renan Santos foi recebido por Moreira Franco, secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Segundo Santos, o objetivo do encontro foi aproveitar a “expertise de mobilização, a sensibilidade, o fato de o MBL estar sentindo o pulso das ruas” para ajudar na formulação de políticas de comunicação do governo Temer.

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20/10/2016

Eduardo CUnha & João Dória Jr

Filed under: Compra de Votos,Eduardo Cunha,João Dória Jr.,PMDB,PSDB — Gilmar Crestani @ 8:46 am
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joao doria jr latuffComo publica hoje  o insuspeito Ricardo Noblat, n’O Globo, jornal da mais longeva família golpista brasileira, Eduardo CUnhapara chegar à presidência da Câmara, financiou a campanha de mais de 100 deputados do PMDB e de outros partidos. Montou uma bancada que, no seu auge, chegou a reunir pouco mais de 200 deputados". Na política da plutocracia, na se destrói, na se cria, tudo se transforma. De mão em mão vão nos passando a mão.

Se é verdade que Eduardo CUnha foi um bom aluno de PC Farias, tendo adentrado ao submundo da política pelas mãos de distinto defunto alagoano. Seus métodos foram aperfeiçoados sob o “olhar vigilante” da Rede Globo, quando esteve à frente da TELERJ. Se a Globo capturou o governo FHC com os atributos da Miriam Dutra, não foi diferente com Eduardo CUnha. Outra funcionária da Globo, desta feita Cláudia Cruz, serviu para ligar os pausinhos mandados.

A compra da reeleição está na origem dos métodos usados por Eduardo CUnha na montagem de uma bancada para chamar de sua ou nesta revelação da Folha em relação ao João Dória Jr.

O pecado de CUnha, visto a partir de sua prisão, foi não ter se filiado ao PSDB. É o único partido que pode comprar reeleição, entregar empresa de energia ao filho do presidente, colocar o genro na CSN, fazer aeroporto em terras de familiares, amigar-se com traficantes, advogar para traficantes, montar um bancada de vereadores que nada vai lhe acontecer. O suprassumo disso tudo pode ser entendido por uma das já famosas tentativas de beatificação do PSDB: o dinheiro das empresas doados para as campanhas do PSDB já limpos, para os demais partidos são sujos. Não deveria haver esta diferença. E ela só pode ser admitida se aceitarmos que o uso das lavanderias do HSBC, Liechtenstein e Panama Papers deixam o dinheiro da corrupção mais limpos.

No caso do estagiário à CUnha não há só convicção. Seus próprios correligionários e agora também a porta-voz do PSDB, Folha de São Paulo, mostram do que é feito. Não será por falta de denúncias. As privatizações, seja de FHC sejam as que ameaçam JD (é só uma sigla que pode dizer respeito a José Dirceu ou a João Dória…), é a forma por excelência com que o PSDB monta bancadas de apoio.

Espera-se que não demorem para prenderem João Dória Jr tanto quanto demoraram para encarcerar o ventríloquo do golpe paraguaio.

O único problema é que ele pertence ao PSDB, partido sobre o qual só se pode escrever hagiografias.

Eduardo CUnha & João Dória Jr: são frutos dos mesmos métodos, mesmos apoios, prestam o mesmo serviço e têm a mesma proteção!

9 dos 55 vereadores de SP foram eleitos com doações de Doria

Nove dos 55 vereadores eleitos em São Paulo contaram com doações próprias do futuro prefeito da cidade, João Doria (PSDB); o tucano tirou do do próprio bolso nas últimas eleições R$ 2,9 milhões como pessoa física, segundo balanço parcial da Justiça Eleitoral; ele aparece como o maior doador individual na disputa paulistana e entre os dez maiores do país. Um terço desse valor foi empregado no financiamento dessa "bancada própria"

20 de Outubro de 2016 às 06:33 // Receba o 247 no Telegram

SP 247 – Nove dos 55 vereadores eleitos em São Paulo contaram com doações próprias do futuro prefeito da cidade, João Doria (PSDB). O tucano desembolsou do próprio bolso nas últimas eleições R$ 2,9 milhões como pessoa física, segundo balanço parcial da Justiça Eleitoral. O empresário aparece como o maior doador individual na disputa paulistana e entre os dez maiores do país. Um terço desse valor foi empregado no financiamento dessa "bancada própria", diz reportagem da Folha de S.Paulo.

"Este tipo de financiamento, permitido pela legislação, mas apontado como uma distorção que beneficia os mais ricos, ajudou a garantir a maior bancada para os tucanos a partir de 2017. Além dos nove eleitos para o Legislativo, cinco candidatos que receberam o financiamento de Doria serão suplentes.

O levantamento da Folha em dados da Justiça Eleitoral considera quantias nas quais Doria aparece como doador originário, mesmo que o repasse tenha sido feito por meio de sua campanha. Só doações acima de R$ 5.000 foram contabilizadas.

A legislação impede doação de pessoas jurídicas, mas não prevê limite para autodoação. Pelo sistema eleitoral, sempre que um candidato repassa para outro, é necessário preencher o doador originário.

O investimento com recursos próprios ajudou a garantir 11 cadeiras ao PSDB, duas a mais que nas eleições anteriores. Os dois novatos são Aline Cardoso, com R$ 78,6 mil de Doria, e Daniel Annenberg, com uma contribuição mais humilde, de R$ 15,4 mil.

Seis vereadores receberam quantias na casa dos R$ 100 mil: Eduardo Tuma, Gilson Barreto, Mario Covas Neto, Patrícia Bezerra, Claudinho de Souza e Salomão Pereira (este último não se reelegeu)."

9 dos 55 vereadores de SP foram eleitos com doações de Doria | Brasil 24/7

17/09/2016

Se quiseres informação sobre o golpe e os golpistas do Brasil, leia jornais estrangeiros

GolpistaEL MUNDO › EL EXPERTO EN DD.HH. MAURICE POLITI LLAMA A INVOLUCRARSE EN CONTRA DEL GOLPE PARLAMENTARIO EN BRASIL

“Van por Lula para quedar como únicos candidatos”

El creador y referente del Núcleo de Preservación de la Memoria Política visitó Buenos Aires esta semana como disertante en el seminario regional “El presente se discute con memoria”, que se llevó a cabo en la ex Esma.

La foto más conocida que circula de Maurice Politi es en blanco y negro, y muestra a un joven mirando de frente, bien directo a la cámara, que mientras porta en sus manos un cartel de madera medio inclinado con los números 3192. Aquel documento es la prueba del momento en que este ex activista del grupo de resistencia Acción de Liberación Nacional (A.L.N.) fue ingresado como preso político en 1970, durante la dictadura militar en Brasil. Antes de comenzar aclara: “No quiero que lo que nos sucedió haga que nadie se quiera involucrar en la política, porque hay que involucrarse”.

Politi, creador y referente del Núcleo de Preservación de la Memoria Política (con sede en San Pablo), visitó Buenos Aires esta semana como disertante en el seminario regional “El Presente se Discute con Memoria”, que se desarrolló en el predio de la ex ESMA, oportunidad en la que dialogó con Página/12. En un sector congelado y oscuro del ex centro clandestino de exterminio durante la última dictadura, Politi se reencuentra con su propia historia. Con una voz muy suave y un perfecto castellano producto de haber vivido siete años en Argentina, relata que fue preso político con apenas 21 y que tuvo que exiliarse a Israel en 1974. Su vuelta a Brasil se dio en 1980, pero no fue hasta el 2007 que su condición de ex preso lo llevó a dedicarse al campo de los derechos humanos y a reconectarse con ese momento de su vida. Entró a trabajar en el Ministerio de Derechos Humanos y fue uno de los primeros que abrió el capítulo de la memoria. En su lucha por el rescate de la verdad y de la memoria histórica, y con la convicción de que Brasil no debe olvidar lo que sucede, analiza la situación que atraviesa el país tras la destitución de la presidenta Dilma Rousseff.

“El impeachment fue un quiebre del orden institucional, fue una farsa. Hubo detrás una maquinaria que se aprovechó del descontento popular tras ciertas situaciones, como el aumento de la tarifa del transporte público, para crear nuevos grupos que difundieron la consigna de Fuera Dilma”. Por 61 votos a favor de la destitución y 20 en contra en el Senado, Rousseff fue apartada del cargo de presidenta de Brasil el 31 de agosto, más de cinco años y medio después de haber sido electa por primera vez y luego reelecta. Luego de ocupar el cargo de forma interina, Michel Temer asumió como mandatario y fue denunciado firmemente y en reiteradas ocasiones por Rousseff, de haber orquestado un golpe en su contra junto al ex presidente de la Cámara Baja del Parlamento, Eduardo Cunha, para correrla del poder. “Cuando asume Dilma el primer choque que tiene en la cámara es porque ella sabía que Cunha era un conocido corrupto desde la época de Collor de Melo (Fernando) y que luego se había vuelto evangélico y creado empresas ficticias para poner sus bienes ahí. Cuando aparece la Operación Lava Jato, y Cunha está involucrado, le propone al gobierno un `yo te ayudo y vos me ayudás’. Si vos no me ayudás, voy a recibir las propuestas de impeachment. Dilma le dice que responda ante la justicia y así él le inicia la guerra, se alía con Temer y hacen política sucia. Aunque después lo descartaron como papel higiénico usado y le quitaron su puesto”.

El Plenario de la Cámara Baja aprobó la destitución de Cunha, del Partido Movimiento Democrático Brasileño (PMDB) por 450 votos contra diez. Cunha está acusado de “falta de decoro parlamentario” por haber dicho a una Comisión Parlamentaria de Investigación sobre la petrolera estatal Petrobras que no tiene cuentas bancarias en el exterior, información que fue desmentida posteriormente. Según los documentos enviados por la justicia suiza, Cunha tuvo cuentas por valor de cinco millones de dólares en Suiza, donde supuestamente desvió fondos de la trama de corrupción de Petrobras.

Para Politi la situación brasilera es dramática y considera que detrás de los hechos, hay una fuerte influencia de Estados Unidos. Sin embargo, se pregunta quiénes más son partícipes de lo que califica como golpe parlamentario. “Además del Imperio, hay una gran incógnita. ¿Con quién cuenta Temer a nivel empresarial? Sabemos que hay un fuerte apoyo de entidades. Pero no tiene a los grandes detrás, como a la empresa Odebrecht. ¿Quién está dándole todo?”.

Además, el experto en derechos humanos dice que se está volviendo al neoliberalismo, al estado que se aleja de sus obligaciones y que las empresas privadas están por dominar la economía. “Temer dice que no va tocar los planes sociales. Sin embargo, ya está en tratativas la flexibilización laboral, las privatizaciones de aeropuertos, la explotación del petróleo en mano de las grandes compañías extranjeras. Se está planeando que esté permitido trabajar doce horas de corrido. Las políticas de mayor inclusión social y las políticas de estado van a disminuir o desaparecer”.

Luego de la salida de Rousseff del poder, le tocó el turno de estar en el banquito de los acusados al ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva. El fiscal Deltan Dallagnol, de la Operación Lava Jato, presentó una denuncia contra el fundador del Partido de los Trabajadores (PT), su esposa y un amigo. La denuncia fue ofrecida al juez de primera instancia, Sergio Moro, y se acusa a Lula, sin pruebas, de haber sido beneficiado por la constructora OAS. Que a cambio de favorecer a la empresa, habría recibido un departamento en un edificio de lujo en el balneario de Guarujá, a 60 kilómetros de San Pablo. “A Lula lo acusan de tener un departamento y una casa de campo, que él niega que sean suyas. Tal vez Lula podría haber asumido su relación con las propiedades, pero tiene una política de negar todo”.

Para Politi, el plan de Temer y sus secuaces aún no llegó a su fin. Anuncia que la próxima etapa es tornar a Lula inelegible o meterlo preso para que no pueda presentarse como candidato en las próximas elecciones presidenciales que serán en el 2018. “Van por Lula para que ellos puedan quedar como los únicos candidatos viables. Quieren estar en el poder por 12 años como lo hizo el PT. Temer dice que no va a presentarse, pero yo pienso que sí”. Aunque Politi advierte que hay que prestar atención a una persona que está escondida. “Ciro Gomes, ex gobernador de Ceará (estado del nordeste de Brasil), está ahora medio quietito pero puede ser que se presente”.

Entrevista: Florencia Garibaldi.

Página/12 :: El mundo :: “Van por Lula para quedar como únicos candidatos”

01/09/2016

Porto Alegre diz não à linha sucessória defendida pela RBS: Eduardo CUnha/Temer, Sartori & Sebastião Mello

SegurançaSe Temer é CUnha, RBS é Rede Globo. São paralelas que sempre se encontram nos golpes.

De Brasília a Porto Alegre, a mão que balança a democracia tem digitais da Globo e da RBS. Está no DNA de ambas. A Rede Globo brotou em 1954, mas cresceu em 1964. A RBS nasceu das cincas da Última Hora, também em 1964.

A parceira entre ambas pode ser medida pelos seus representantes no Congresso: enquanto a Rede Globo conta com Aécio Neves e Eduardo CUnha, a RBS conta com Ana Amélia Lemos e Lasier Martins.

Ontem parece que Porto Alegre acordou.

Começou a perceber que não diferença entre o PMDB (Puro Merda, Droga e Bosta) de José Sarney, Renan Calheiros, Romero Jucá, Michel Temer e Eduardo CUnha não difere do PMDB dos gaúchos Eliseu Padilha, José Ivo Sartori e Sebastião Mello. Graças à RBS o RS foi entregue a um palhaço, também conhecido como Tiririca da Serra.

Se os porto-alegrenses não abrirem o olho, se depender da RBS, a capital será entregue à sua miniatura, Sebastião Mello.

Porto Alegre já se encontra entregue às traças, se depender da RBS será entregue às ratazanas.

Porto Alegre tem megaprotesto contra Temer no PMDB e na RBS

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“Hoje, mostramos ao PMDB que não vai ter arrego para golpistas e, para a Brigada Militar, que não temos medo. Nós não vamos sair das ruas”, disseram os organizadores da manifestação; protesto ocorreu diante da sede do PMDB e também da RBS, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul, que apoiou a deposição de Dilma; reportagem de Marco Weissheimer, no Sul 21

1 de Setembro de 2016 às 05:09 // Receba o 247 no Telegram

Por Marco Weissheimer, no Sul 21

A página do evento no Facebook já anunciava um ato de grandes dimensões. Em menos de 24 horas, cerca de seis mil pessoas confirmaram presença no ato contra o golpe que começou a se concentrar a partir das 18 horas, na Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre. Alguns minutos depois do horário marcado para o início da concentração, os primeiros gritos de “Fora Temer!” começaram a ecoar no centro da capital gaúcha. Em poucos minutos, centenas de pessoas começaram a se reunir na Esquina Democrática. A chuva, que prejudicou o ato chamado para o dia anterior, cessou e o céu chegou a exibir alguns minutos de sol no final da tarde de quarta-feira em Porto Alegre. Os gritos de “Fora Temer” se alternaram com os “Golpistas, fascistas, não passarão” e “Dilma guerreira, mulher brasileira”. Mas o grito mais repetido, desde o início do ato, foi mesmo o “Fora Temer”.

A concentração inicial foi marcada pelo enterro da democracia. Um caixão coberto de velas foi velado por um grupo de manifestantes no centro de Porto Alegre. E o ambiente foi de velório mesmo. Dezenas de pessoas cercaram o caixão depositado na Esquina Democrática em um clima de silêncio e gravidade que durou alguns minutos. O clima para o ato foi esquentando com a chegada de vários grupos de coletivos e organizações que, desde o primeiro semestre vem participando das manifestações de rua em Porto Alegre: Levante Popular da Juventude, Juventude do PT, União da Juventude Socialista (UJS), coletivos Kizomba e Mudança, do PT, União Nacional de Estudantes (UNE), União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), entre outros grupos, deram a dinâmica da manifestação que, pouco depois das 19 horas, saiu em caminhada pela Borges de Medeiros, pegando a Salgado Filho e depois a João Pessoa, aos gritos de “Olê, olê, olê, fora Temer”.

O papel da Rede Globo e da RBS no processo de derrubada da presidenta Dilma Rousseff também foi lembrado pelos milhares e manifestantes que ocuparam praticamente toda a avenida João Pessoa, desde o viaduto na conjunção com a Salgado Filho até as proximidades da Venâncio Aires. O clima era de muita indignação com os acontecimentos dos últimos dias no Senado. “Temer, ladrão, teu lugar é na prisão” foi uma das palavras de ordem mais repetidas pelos manifestantes, um público predominantemente muito jovem, com uma faixa etária média em torno de 22 anos, e com muitos estudantes secundaristas que participaram do movimento de ocupação das escolas no primeiro semestre.

Na descida da João Pessoa, os manifestantes passaram por um efetivo numeroso do Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar, postado sob às arvores do Parque da Redenção, ao longo da avenida. Um pouco antes da Venâncio Aires, a manifestação fez uma parada em frente à sede do PMDB, onde o caixão velado na Esquina Democrática foi colocado no meio da rua e incendiado em forma de protesto contra a violação da democracia no país. Logo em seguida, alguns manifestantes passaram a tentar derrubar uma grade de acesso à sede do PMDB, denunciando o protagonismo do partido de Michel Temer, do governador José Ivo Sartori e do vice-prefeito Sebastiao Melo, no processo de derrubada de Dilma Rousseff. A grade foi finalmente derrubada e um container que estava na calçada foi lançado dentro da sede do PMDB aos gritos de “lixo, lixo”.

Neste momento, a Brigada Militar começou a disparar bombas de gás da Redenção em direção a João Pessoa, em frente à sede do PMDB, com o objetivo de dividir a coluna de manifestantes que, aquela altura, somava alguns milhares de pessoas. Conseguiu provisoriamente seu objetivo, fazendo com  que algumas centenas de manifestantes corressem para a Lima Silva, na Cidade Baixa. Mas, logo, em seguida, o grupo se reagrupou e seguiu em direção à avenida Ipiranga e de lá para a frente do prédio da RBS, onde ocorreu o confronto mais sério com a Brigada Militar. A uma quadra do prédio da Zero Hora, cerca de dez viaturas da polícia militar correram para a frente da RBS com as sirenes ligadas. Logo, um destacamento do pelotão de choque se posicionou em frente ao prédio. Um grupo de manifestantes começou a queimar pneus na avenida Ipiranga, do lado oposto ao do prédio de ZH. Os brigadianos começaram a lançar bombas de gás e balas de borracha que atingiram as costas de uma manifestantes que ficou cerca de 20 minutos deitado no piso da avenida Érico Veríssimo até se recuperar dos ferimentos e conseguir voltar a andar.

Após um período de muita correria e asfixia provocada pelas bombas de gás, a manifestação se reagrupou na Érico Veríssimo e seguiu em direção à Cidade Baixa. O restante do trajeto foi tranquilo e recebeu muitos apoios de moradores e frequentadores de bares da região. Na esquina da República com a José do Patrocínio, um letreiro luminoso com os dizeres “Fora Temer!” foi exibido na lateral de um prédio. Por volta das 21h30min, a manifestação chegou à Perimetral, ao lado do Largo Zumbi dos Plamares, onde ocorreu uma rápida reunião transmitida boca a boca para todos os participantes.

“Hoje, mostramos ao PMDB que não vai ter arrego para golpistas e, para a Brigada Militar, que não temos medo. Nós não vamos sair das ruas”, disseram os organizadores da manifestação que convidaram para uma assembleia popular que ocorrerá neste domingo, às 16 horas, na sede do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS Sindicato). Essa assembleia definirá os próximos passos o movimento que promete intensificar as mobilizações de rua “contra o golpe e o governo ilegítimo de Michel Temer”. O escracho promovido em frente à sede do PMDB evidenciou que o resultado do processo de impeachment no Congresso Nacional provocou uma fratura na sociedade que, dificilmente, será resolvida pelas bombas de gás e balas de borracha da polícia militar.

Porto Alegre tem megaprotesto contra Temer no PMDB e na RBS | Brasil 24/7

12/07/2016

São todos CUnha!

A criminalização do PT foi cortina de fumaça para proteger PMDB, DEM, PSDB. Não se vê, lê ou se ouça os ventríloquos das velhas mídias criminalizando outros partidos, só o PT. Por que não criminalizam o PMDB do Eliseu Rima Rica, Edurdo CUnha e Michel Temer? Por que o PSDB de Aécio Neves, FHC (Brasif x Miriam Dutra), José Tarja Preta Serra continua sendo tratado como se fosse uma congregação religiosa, quando até as congregações religiosas já não são protegidas pelo Papa? O DEM dos Maias do Rio Grande do Norte e do Rio de Janeiro? O PP gaúcho, da Ana Amélia Lemos e da famiglia ladra de Biscoitos Zezé?!

Os grupos mafiomidiáticos conduziram a manada para derrubar uma Presidente honesta e colocar em seu lugar uma cleptocracia.

Não há dia em que não apareça mais um esqueleto, isso sem contar naqueles dinossauros escondidos por quem deveria investigar: Lista de Furnas, Lista Falciani do HSBC, Lista Odebrecht, Panama Papers. Por aí se explica a criminalização do PT e a caça ao grande molusco: cortina de fumaça para proteger a plutocracia tupiniquim!

Durval Barbosa, o do “panetone” de Arruda, envolve Rosso e Maia em propina

Por Fernando Brito · 12/07/2016

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Então, de repente, surge em cena o personagem Durval Barbosa, que ficou famoso por gravar os vídeos de políticos de Brasília pedindo e recebendo dinheiro, entre eles o ex-governador José Roberto Arruda.

Ganhou repercussão o depoimento do técnico de informática Francinei Arruda, dado há 15 dias à Justiça de Brasilía onde ele diz que, como “editor” dos vídeos gravados por Durval Barbosa, teve acesso e entregou  versões compactas do deputado Rogério Rosso apanhando dinheiro, como publicou o Correio Braziliense.

Não é o primeiro a fazer essa acusação: ano passado, segundo o mesmo jornal,  o ex-aliado e assessor de Durval Barbosa, Luiz Paulo Costa Sampaio prestou dois depoimentos ao procurador-regional da República Ronaldo Albo, na condição de colaborador e disse que teve acesso a várias gravações, nunca divulgadas, de Durval com autoridades públicas, um deles o então deputado distrital  do Rogério Rosso.

Falta, agora, aparecerem as declarações de Barbosa em relação ao outro candidato da base de Temer, Rodrigo Maia, que o Estadão “esqueceu” ter publicado em 2010, quando o homem da câmara indiscreta diz que Rodrigo Maia também se beneficiava da corrupção do chamado “mensalão do DEM”

-O acerto do Rodrigo era direto com o Arruda, disse Durval, segundo o Estadão.

É sinal de que Eduardo Cunha será muito bem sucedido na presidência da Câmara.

Durval Barbosa, o do "panetone" de Arruda, envolve Rosso e Maia em propina – TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

14/06/2016

Globo rege a banda Ré Pública

OBScena: ditadura, golpe e boçalidade à moda Globo

Globo Ressurge a Democracia

Quando tenho dúvida a respeito de determinados fatos políticos, observo o posicionamento da Rede Globo e de seus ventríloquos no RS. E opto pelo oposto. Não erro nunca. Quem tem no seu DNA uma conjunto de procedimentos todos voltados contra os interesses sociais, e que trabalha com afinco para negar qualquer direito que não seja do seu grupo de interesse, não merece respeito, muito menos credibilidade. Desde sempre, todas as iniciativas que foram tomadas em benefícios dos desvalidos, a Globo tem se posicionado contra. Todos os governos que priorizam a educação, a Globo vê como concorrente, porque pensa que ela detém o direito de educar o povo brasileiro. Desde sempre, a educação começa pelo exemplo. O exemplo que a Rede Globo dá é de total desrespeito à inteligência alheia. Trama, dá golpe, sonega, mente, incrimina, julga e condena, mas só seus adversário ideológicos. Para a Globo, CUnha é um anjo, um bênção.

Mais uma vez na história deste país, sob o comando da Rede Globo é instalada a Cleptocracia. Na orquestra que a Rede Globo montou para tocar o baile da Ilha Fiscal os músicos são todos réus. A escolha da Globo se deu exatamente segundo a ordem crescente de denúncias.  A menor acusação que pesa sobre eles é a tentativa de golpe para acabar com as investigações que os tornam réus. Nenhuma investigação pode ser feita sobre os golpistas, pelos menos não antes de consuma-lo. A ordem, em forma de método e prática, às vezes implícita mas quase sempre de forma bem explícita, percorrem os múltiplos braços do polvo siciliano também conhecido como Cosa Nostra, no popular, Máfia. Nossa velha mídia forma verdadeiro grupo mafiomidiático sob coordenação do Instituto Millenium.

O termo república nasce com Cícero, no seu De Re Publica, inspirada nos diálogos de Platão. O filósofo grego concebia uma forma ideal de organização política. O romano, usando o método socrático, via na Re Publica (a coisa pública) medida para um bom governo. Pelas páginas de O Globo e via Jornal Nacional, o Grupo Globo também vende sua concepção de governo. É a ré pública. Todos os que ela apoia são foram, são ou serão réus públicos. As escolhas obedecem uma lógica. E tem história, está incrustrado no seu DNA. É uma longa construção que remonta à sua origem mas que aparece claramente como “ré pública” em 1954, e confirma com o conjunto da obra perpetrada em 1964. Ali estavam todos os artigos com quais trabalharia ao longo do tempo até os dias de hoje. Nos governos instaurados sob os auspícios da Rede Globo os principais personagens, sejam em 1964 ou em 2016, nunca passam pelo crivo popular. Quando passam, como Collor de Mello, só com grosseira manipulação. E ainda assim, não sobrevivem por que são tão honestos quanto quem os engendram.

globo diadurad

Nada mais parecido com os jornais de 1964 que as repetidas edições de 2016. Até o apoio à Marcha dos Zumbis se parece com aqueles da famiglia, tradição e propriedade de 1964. Recentemente a Rede Globo omitiu, escondeu, uma manifestação de centena de milhares de pessoas pela paulista, exatamente como fizeram com o comício pela Diretas-Já, em 1984, no Vale do Anhangabaú.

É sintomático que a Rede Globo já tenha admitido em editorial que foi um erro o apoio à Ditadura. Não pediu perdão, nem disse que não o faria de novo. Pior, jamais admitiu que foi um erro ter escondido os comícios que pediam Diretas-Já, nem que não mais manipularia debates, como fez com o debate entre Lula x Collor. Mas Boni, 22 anos depois, confessou a manipulação. Está gravado em vídeo.  E o que se fez diante das palavras de Boni? Nada. A mídia não se mexeu. A justiça não se mexeu. O governo não se mexeu. O MPF não se mexeu. Então, se tudo o que se faz de errado não é questiono, resta a lição de que se pode continuar cometendo o mesmo crime. A Globo entendeu o recados das instituições e permanece com as mesmas práticas. Da mesma forma acontece em relação aos crimes da ditadura. Quando o STF decide que não se deve mexer com os crimes praticados pela ditadura, é porque está cultivando e adubando Bolsonaro. Bolsonaro, hoje, é filho da omissão covarde do STF em relação aos crimes da ditadura. Entende-se, pois, para condenar os crimes praticados pela ditadura, o STF chegaria na Rede Globo, nas peruas da Folha e nas valas clandestinas do Cemitério de Perus. Chegaria aos mandantes e beneficiados das sessões de tortura, estupro, morte e esquartejamento. Paulo Malhães confessou, e nem por isso houve punição. Brilhante Ustra morreu inocente… Por essas e outras que há ainda imbecis que pedem a volta da ditadura. A existência destes boçais é a contribuição silenciosa do STF à grande famiglia de Bolsonaros.

Globo x 13 salario

A Rede Globo sabe que a verdade só pode ser obtida pelo conhecimento. Está na alegoria da Caverna, na República de Platão. Por isso a mentira na forma de informação. A verdade é conhecimento, a Globo depende da mentira para sobreviver. E por isso a vende como verdade. A ignorância é a mãe do atraso, e o atraso é uma mãe para a Globo.

Quanto ao papel do Globo, basta verificarmos, por exemplo, edições da época. O golpe militar foi festejado com o “Ressurge a Democracia”. Se no princípio da ditadura a Globo vendia que o 13º aos trabalhadores seria uma tragédia, em 2016 fez publicar, para atacar as políticas sociais e raciais, o famigerado “Não somos Racistas”.  Os editorias de antes agora se somam aos livros e articulistas proxenetas que fazem às vezes de voz do patrão.

Toda vez que um governo resolve implantar políticas sociais, as organizações Globo partem para o golpe. Foi assim com Getúlio Vargas em 1954, com Jango em 1964, com Brizola (Proconsult) em , com Lula (Rubens Ricúpero & Carlos Monforte) e as estatuetas ao Assas JB Corp, e agora com a parceria com Eduardo CUnha para derrubar Dilma e “Restaurar a Cleptocracia”. FIES, PROUNI, Mais Médicos, tudo foi duramente combatido pela mesma plutocracia que finanCIA a Globo. E, pela ignorância, muitos dos beneficiados com estas políticas, sequer se dão conta do quanto foi difícil implementá-las, de quem trabalhou para que elas existissem, e também dos que trabalharam para que elas não vingassem. É o caso do ENEM, por exemplo, que sobrevive apesar da luta diuturna dos privatistas.

globo (4)

Simbolicamente, a República de Platão denuncia que a cicuta a Sócrates é a forma com que a plutocracia chega ao poder. Faz-se necessário conspirar, atacar diuturnamente, injetando cicuta na forma de ódio de classe, como se viu nas manifestações convocadas pela Rede Globo. Sócrates foi acusado pela plutocracia ateniense de enganar os jovens. Qual a diferença entre os acusadores de Sócrates com o papel desempenhado Bolsonaro, Silas Malafaia, José Serra, Michel Temer, Aécio Neves, Merval Pereira e Eduardo CUnha, todos na mão da Globo, nas manifestações em apoio ao golpe!?

Da Alegoria da Caverna saem as semelhanças com o baile dos vampiros da plutocracia brasileira. Nem tudo é o que parece.

A Rede Globo não tem Platão no seu manual. Outro personagem da mitologia grega casa melhor com o método Globo, Procusto.

Golpistas (8)

Este bandoleiro grego tinha um estilo de  aplicar justiça igual aos métodos empregados pela Rede Globo. Suas vítimas eram espichadas sobre uma cama. As mais curtas, espichava. As maiores, cortava para que ficassem do tamanho da cama.

Assim são as informações da Rede Globo, corta ou espicha dependendo da vítima. Por exemplo, se preocupa com os pedalinhos do Lula mas silencia a respeito dos envolvidos com um heliPÓptero com 450 kg de pasta base de cocaína. Nada diz a respeito da Lista Falciani do HSBC, da Lista de Furnas, da Lista Odebrecht, do Panama Papers, onde aliás está de corpo, alma e triplex (sob o manto da Mossack & Fonseca). A Globo entende tudo dos filhos do Lula, mas nada diz a respeito do filho de FHC com a funcionária Miriam Dutra, ou de Paulo Henrique Cardoso, de Luciana Cardoso. A Rede Globo nunca deu espaço em seu Jornal Nacional para falar da participação de sua filial RBS, pega na Operação Zelotes, ou Zelotsky como carinhosamente apelidam os gaúchos, decorrente dos escândalos no CARF.

Golpistas (4)

Sonegação, Meritocracia, Choque de Gestão são assuntos tratados ao melhor estilo Procusto. Meritocracia acontece quando um estudante no Rio de Janeiro, com apenas 17 anos, ganha emprego em Brasília. Quando ganha de presente de parentes emprego de vice-presidente das Loterias da Caixa. Quando constrói aeroportos com dinheiro público em terras de familiares. Quando uso o helicóptero do estado para transportar familiares e amigos. Quando é preso bêbado, sem carteira de trânsito e ainda assim não vira escândalo.

Para quem se interessa, há um livro disponível em “.pdf” na internet, a História Secreta da Rede Globo, escrita por Daniel Hertz. Há também um documentário que a Globo conseguiu proibir sua divulgação no Brasil, mas que também está disponível para quem quer conhecer um pouco melhor a respeito do modus operandi da famiglia mais siciliana do Brasif, Muito Além do Cidadão Kane.

grupos mafiomidiaticos

Dado o golpe, a Globo recomeça um período de purificação. Aos poucos entrega os anéis para ficar com os dedos. Mas jamais entrega o rubi, o PSDB. Estes são monstros sagrados. E não só para a Globo, mas também para o Estadão, Folha, RBS, Poder Judiciário, MPF. Como confessou o deputado gaúcho Jorge Pozzobom, o PSDB tem imunidade e, por isso, pode traficar, dirigir embriagado, ser decadelatado, que continuará como se fosse um partido de vestais.

Despois do Golpe, o STF afasta CUnha. Depois do Golpe, a Rede Globo ataca CUnha. Depois do Golpe, a Folha e Estadão, sempre a serviço do José “tarja preta” Serra, soltam pequenas notas contra Aécio Neves. Depois do golpe, cospem em quem sujou as mãos por eles.

Grupos Mafiomidiaticos

Os EUA invadiram a Itália pela Sicília. Não foi uma escolha aleatória. Houve um acordo com a máfia. Foram recebidos com tiros de festim. É mais ou menos isso que está acontecendo no Brasil.

Os cleptocratas adentram ao Palácio do Planalto sob tiros de festim. O Paraguai os reconhece.

Ressurge a Cleptocracia!

07/06/2016

PMDB – Puro Merda Droga e Bosta

Filed under: Osmar Terra,Pipoca,PMDB — Gilmar Crestani @ 11:00 am
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Vamos, pelo topo(topo em italiano é rato…), dar aos nomes aos bois: Michel Temer, José Sarney, Renan Calheiros, Eliseu Rima Rica, Romero Jucá, Eduardo CUnha, Antônio Britto, Osmar Terra… Uma lista tão suja quanto a Lista de Furnas, a Lista Falciani, a Lista Odebrecht, Lista Panama Papers. O PMDB é, por si só, uma tremenda Ficha Suja. Neste quesito, a julgar pela lista dos inelegíveis da Justiça Eleitoral, só perde pro PSDB!

Aí vem a pergunta: por que a criminalização do PT, o anti-petismo criado e domesticado pelos golpistas dos grupos mafiomidiáticos? Ora, para que os ratos dos outros partidos possam mexer no nosso queijo à vontade. Criminalizar o PT funciona como uma cortina de fumaça. Não é que não haja corruptos no PT, como prova está aí Delcídio Amaral. A questão é, porque criminalizar o PT e absolver PMDB, DEM, o PP Gaúcho, PSDB, PIG?! A lista de ficha suja dos demais partidos é muito mais intensa, não entanto, os midiotas amestrados, por não usarem o próprio cérebro, mas serem telequiados, não se dão conta disso.

Terra, os mar do Rio Grande são… Sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra.

A pergunta que não quer calar: a mulher dele sabe que foram “dois” copos de refrigerante sorvidos no escurinho do cinema!?

Câmara pagou até pipoca de Ministro

Published junho 6, 2016
Tags:Ministro, Osmar Terra, SOCIAL, Terra

Do Conversa Afiada

Pipoca.png

No Destak:

Ministro pagou pipoca em cinema com verba de gabinete da Câmara

O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra (PMDB-RS), pagou com dinheiro da Câmara um combo formado por um saco grande de pipoca e mais dois copos de refrigerante de 700 ml. A compra inusitada custou R$ 26 e ocorreu no dia 27 de setembro do ano passado, no cinema Kinoplex em Brasília.

(…)

Em setembro, Terra apresentou nota fiscal pedindo ressarcimento da Câmara para seus gastos com pipoca por meio da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP). A cota é destinada para custeio de despesas ligadas diretamente às atividades parlamentares. Gastos com alimentação são permitidos, contando que estejam associados a ações partidárias, como visitas a bases eleitorais, por exemplo.

(…)

Os gastos com alimentação de Terra na atual legislatura (iniciada em fevereiro de 2015) chegam a R$ 6,5 mil. Nas listas, estão despesas com rodízios em galeterias e churrascarias de Porto Alegre (RS) e até mesmo um refrigerante consumido durante um voo no translado Brasília x Porto Alegre. Também há registro do pagamento de um mojito, em um restaurante de Florianópolis, consumido em novembro do ano passado. A Câmara proíbe gastos com bebidas alcoólicas, mas a nota fiscal do mojito não explicita se o drink tinha, ou não, álcool.

Somados todos os gastos, o deputado gaúcho já pediu ressarcimento de R$ 549 mil do cotão da Câmara conforme informações do site especializado Operação Política Supervisionada (OPS).



Em tempo:
Esse é o ilustre Ministro do Temer – que o Janot diz que embolsou R$5 milhões – que disse que o Bolsa é uma “coleira eleitoral”.

Luizmuller’s Blog | Espaço de divulgação de textos e ações que defendem trabalho decente no Rio Grande e no Brasil

13/05/2016

Partido da Mídia, Denunciados e Bandidos

Filed under: Cleptocracia,Instituto Millenium,Plutocracia,PMDB — Gilmar Crestani @ 1:16 pm

Sexta-feira 13

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16/12/2015

Vão se os amigos, ficam as hiPÓcrisias

Filed under: Aécio Neves,AécioPorto,Eduardo Cunha,hiPÓcrita,Hipocrisia,PMDB,PSDB — Gilmar Crestani @ 7:32 am
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Não consta que Eduardo CUnha esteja na Lista de Furnas. Nunca se ouviu dizer que Eduardo CUnha tivesse um emprego em Brasília enquanto estudava no Rio de Janeiro. Pelo que se saiba, nunca ganhou rádio do Sarney. Não li em lugar algum que Eduardo CUnha fosse amigo do Zezé Perrella. Não há notícia de que Eduardo CUnha tenha usado recursos públicos para construir aeroportos particulares em terra de familiares. Não consta que CUnha seja viciado em pó.

Salvo engano, Eduardo CUnha nunca foi pego dirigindo bêbado e sem carteira. Não sei se Eduardo CUnha tem irmã, talvez por isso não se tenha notícia de que ela distribuísse recursos públicos para suas empresas. Ou que utilizasse aeronaves do Estado para transportar amigos a passeio ao RJ ou SC.

As únicas coisas em comum com tudo isso é o golpismo descarado, a lassidão do judiciário/PF/MPF para esclarecer os fatos e proteção mafiosa da mídia.

O intrigante silêncio de Aécio sobre o aliado Cunha

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Depois de um dos dias mais tensos da história política do País, com a batida policial nas casas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o sempre loquaz Aécio Neves (PSDB-MG) ainda não se manifestou sobre o assunto; nem em suas redes sociais, nem em seu site, nem na página do PSDB, há qualquer declaração do tucano sobre Cunha; no site do PSDB, apenas uma notícia faz referência à ação da PF, mas apenas com um texto protocolar e declaração de um único deputado, Vitor Lippi (SP), e uma nota sobre o depoimento do empresário José Carlos Bumlai

15 de Dezembro de 2015 às 21:34

247 – O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, não fez qualquer declaração pública nesta terça-feira (15), dia no qual a Polícia Federal realizou uma operação de busca e apreensão nos endereços do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), principal aliado da causa tucana pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Na página de Aécio no Facebook, a última postagem é sobre uma entrevista que ele concedeu para a Rede TV. "O Brasil vai ter que tomar uma decisão: se a lei vale para todos ou se não vale. Se a presidente da República, pela importância do cargo, tem direito a um salvo-conduto, seja em relação aos crimes fiscais, seja pelos crimes eleitorais. Se for comprovado que houve dinheiro de propina na campanha ou se confirma-se que ela cometeu crime de responsabilidade, é óbvio que a sinalização que tem que se dar é a do cumprimento da lei pra todos", diz o tucano no texto destacado em seu perfil.

No site do PSDB, há uma nota do partido com ataques ao PT em decorrência do depoimento do empresário José Carlos Bumlai. Há também um texto noticioso sobre a operação na PF nas residências de Cunha, mas sem qualquer declaração do presidente da sigla.

Sempre escorregadio em suas declarações sobre as investigações contra Cunha, Aécio, nesta terça, talvez por não ter o dizer para justificar a aliança com o presidente da Câmara, preferiu não aparecer em público.

O intrigante silêncio de Aécio sobre o aliado Cunha | Brasil 24/7

18/11/2015

Golpe paraguaio cruzou a Ponte da Amizade e se fixou no Paraná

PMDBO golpe paraguaio não é contra Dilma. Nem contra Lula, é contra o Brasil. Não foi por acaso que a NSA, conforme denúncias do Edward Snowden, grampeou Dilma e a Petrobrás. Também não é mera coincidência que a entrega da Petrobrás pelos golpistas tenha sido acordada em convescote em Foz do Iguaçu. Foi lá que FHC prometeu entregar a Petrobrás à Chevron. José Serra, quando apresentou seu projeto no Senado, cumpriu com o acordado. Todos os passos para transformar a Petrobrás numa Vale do Rio Doce e ser entregue de bandeja sem sendo dados de forma muito bem arquitetada. Inclusive a mudança de nome para Petrobrax.

O golpe paraguaio consiste em passar um verniz legal na capa do golpe. Primeiro buscam denegrir a imagem da empresa, depois caçam todo aquele que sair a público para defende-la, por último se aliam à CIA e grupos mafiomidiáticos para criar no público ódio à empresa e a quem luta por ela. Se observarmos bem, todos os conflitos no Oriente Médio só existem em função do petróleo. Na América Latina os problemas internos são frutos de influência externa também devido ao petróleo. O que tem em comum os seguintes países: Líbia, Egito, Síria, Iraque, Ucrânia, Venezuela e Brasil? Petróleo.

Na história da humanidade, pelo menos desde os registros bíblicos e as lutas entre medos e persas, sempre há quinta coluna que, por trinta dinheiros, se voltam contra o próprio país. Tanto Xerxes como Dario contaram com mercenários gregos. Atenienses e espartanos venais se juntaram aos exércitos persas para lutarem contra os gregos. Alexandre Magno teve de primeiro sufocar os golpistas internos para só depois botar abaixo o império persa. E na sua luta contra os persas, por onde andou, sempre tinha um contingente de mercenários persas à serviço dos império persa. Antes como agora, lá como cá, os cães ladram mas caravana passa.

Não é sintomático que ninguém criminalize o PMBD por abrigar tanto corrupto, mas odeiam o PT e sempre relacionam qualquer problema à sigla. Tanto ou tantos mais acusam, mais claro fica que se trata de estratagema para aligar quem ousa impedir a contínua apropriação do Estado. O que os corruptos querem é eliminar a concorrência. Eduardo CUnha é a prova mais evidente deste estratagema. Todos o elevaram a condição de salvador da pátria. Claro, a corrupção só consegue eleger para herói um dos seus… corruptos! Quem está chocando o ovo da serpente peemedebista são os grupos mafiomidiáticos a$$oCIAdos à parcela golpista do MPF/PF.

Ódio de classe é o outro nome que se pode dar ao golpe paraguaio. Em qualquer caso, deve-se à abstinência eleitoral. É choro de derrotado!

Poder econômico troca impeachment de Aécio por golpe do PMDB

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A jornalista Helena Sthephanowitz, da Rede Brasil Atual, afirma que "depois de passar um ano só tentando reverter a derrota nas urnas, sem sucesso, o senador Aécio Neves e o PSDB, descobrem que foram destituídos do posto de principais representantes do poder econômico em Brasília"; ela avalia que "bastou os primeiros sinais da derrocada do movimento pelo impeachment de Dilma para o PMDB "roubar" a agenda política original dos tucanos e lançar um documento com propostas pretensamente "pensadas" para o país retomar o crescimento de sua economia"; para a jornalista, "a capa da revista Veja desta semana é sintomática da nova confrontação de forças dos bastidores da política"; "A semanal da Abril destitui Aécio do posto de líder do impeachment e aposta tudo nas propostas peemedebistas, que chama até de Plano Temer", ressalta

17 de Novembro de 2015 às 21:32

Helena Sthephanowitz, da RBA – Depois de passar um ano só tentando reverter a derrota nas urnas, sem sucesso, o senador Aécio Neves (MG) e seu partido, o PSDB, descobrem agora que foram destituídos do posto de principais representantes do poder econômico em Brasília.

Desde a proclamação do resultado das eleições presidenciais no ano passado, Aécio passou o tempo todo ora estimulando e recebendo o apoio de tresloucados como os grupos "Revoltados Online" e "Vem Pra Rua", em sua tentativa de emplacar um golpe paraguaio contra um governo legitimamente eleito, ora comandando os parlamentares do PSDB para votar medidas que sabotam a economia do Brasil, na base do "quanto pior, melhor".

A barca dos "impichadores" furou, como já se sabe.

E bastou os primeiros sinais da derrocada do movimento pelo impeachment de Dilma para que o PMDB "roubar" a agenda política original dos tucanos e lançar um documento com propostas pretensamente "pensadas" para o país retomar o crescimento de sua economia.

O estudo peemedebista, é pomposamente chamado "Uma ponte para o futuro", mas há controvérsias quanto a chamar de futuro o que aconteria no país, em caso de aplicação incondicional das políticas neoliberais dos anos 1990 que quebraram o Brasil três vezes durante os anos FHC.

O que se vê agora é as raposas políticas do PMDB cada vez mais tomando os postos dos tucanos nos salões da Febraban (Federação de Bancos Brasileiros) e da Fesp (Federação da Indústrias do Estado de São Paulo) .

A capa da revista Veja desta semana é sintomática da nova confrontação de forças dos bastidores da política. A semanal da Abril destitui Aécio do posto de líder do impeachment e aposta tudo nas propostas peemedebistas, que chama até de "Plano Temer".

Com a experiência que tem, Michel Temer sabe que o sonho de destituir e interromper o mandato de Dilma Rousseff, para que ele assuma a Presidência da República, está cada vez mais longe da realidade. O próprio documento tem propostas impopulares demais, como congelar o salário mínimo, para serem implementadas por um vice que chegasse à Presidência sem o respaldo das urnas.

Mas Temer e o PMDB têm muito mais sangue frio para esperar por 2018 do que o ansioso Aécio. O jogo do PMDB agora é ganhar terreno nos redutos conservadores de domínio tucano e buscar resultados já nas eleições de 2016.

O PSDB sentiu o golpe. O senador José Serra (SP) criticou publicamente Aécio por ter imposto aos tucanos a agenda do "quanto pior, melhor". O próprio Aécio fala, tardiamente, em apresentar também uma versão tucana de propostas para vencer a crise econômica – nem quem votou nele aguenta vê-lo falando só de impeachment e pesquisas de opinião pública já apontam o desgaste e a rejeição das principais liderança tucanas.

Maquiavel recomendava fazer o mal de uma vez e o bem aos poucos. A oposição, com ajuda da ala do PMDB comandada por Eduardo Cunha, sabotou o ajuste fiscal – por si só impopular – para impor a Dilma o "sangramento" de fazer "o mal" aos poucos, na certeza de que a levariam ao impeachment.

Mas o impeachment também é um mal que só beneficiaria os banqueiros e empresários golpistas se fosse feito de uma vez. Ao fracassar neste tento e ver Aécio passar um ano tentando fazê-lo, os golpistas do poder econômico também passaram a ver seus negócios "sangrarem" com a crise e, para que seus negócios sobrevivam, abandonaram essa agenda política tucana para sobreviver.

Voltando ao PMDB, há uma boa dose de cara de pau do partido ao apresentar propostas completamente diferentes daquelas defendidas na campanha eleitoral há apenas um ano atrás. Mais cara de pau ainda negar as políticas populares bem sucedidas nos governos Lula e Dilma, das quais os peemedebistas se aproveitaram nos palanques para eleger prefeitos, governadores e parlamentares peemedebistas.

E o PMDB não propõe medidas apenas emergenciais e transitórias, como é o caso do ajuste fiscal em curso no governo Dilma. O PMDB propõe reformas neoliberais permanentes, retirando direitos trabalhistas, dos aposentados, arrochando o salário mínimo, retirando verbas da educação e saúde, e adotando políticas que levam à ainda maior concentração de renda nas mãos dos mais ricos e à submissão do Brasil à acordos comerciais do interesse de países imperialistas, inclusive no pré-sal.

O documento poderia (e talvez devesse) se chamar "Marcha a ré ao passado, na contramão da história".

Mais do que cara de pau, é um documento que os governadores e prefeitos eleitos pelo partido simplesmente não aplicam em suas gestões. No papel, para agradar banqueiros, empresários e "barões da mídia", o PMDB fala em reduzir impostos, mas o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, está aumentando impostos estaduais para fazer frente à queda de arrecadação. Ele também defende a volta da CPMF. O prefeito Eduardo Paes aumentou o IPTU acima da inflação durante seu governo. O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, também aumenta impostos estaduais para equilibrar as contas gaúchas.

Mas quem disse que cara-de-pau é problema para o PMDB? Basta o "plano Temer" fazer trocar a agenda do "quanto pior, melhor" no Congresso Nacional pela agenda neoliberal pregada pela Febraban, Fiesp e pela Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV), que o golpe paraguaio deixa de ser interessante para o poder econômico.

Afinal, vem muito a calhar que Dilma pague o pato da impopularidade de medidas tomadas no Congresso, mesmo com ela sendo contra, enquanto a imprensa tradicional, antes demotucana, agora escreve uma narrativa favorável ao PMDB para 2018.

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