Ficha Corrida

08/11/2016

Sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra

Filed under: José Ivo Sartori,PMDB,PSDB,RBS,RS,Sonegação Fiscal — Gilmar Crestani @ 9:08 am
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sartori tumeleiro terraPor que não vemos matéria como essa nos múltiplos veículos da RBS? Ora, porque a RBS é teúda e manteúda deste modelo. Aliás, por que não se ouve mais falar nas operações Zelotes e Ouro Verde (Portocred)?! Ora, pelos mesmos motivos que saiu do noticiário a Lista de Furnas, a Lista Odebrecht, a Lista Falciani do HSBC, a Panama Papers (Mossack & Fonseca). Toda vez que surge um escândalo de corrupção envolvendo parceiros dos velhos grupos de mídia, e os próprios grupos, o assunto vira pó. Basta ver o que aconteceu com um heliPóptero com 450 kg de cocaína. Sumiu. Virou pó. E ninguém, muito menos a dupla personalidade MPF/PF, abre a boca para tocar no assunto. Quem fim deram aquelas gravações do Sérgio Machado denunciando o complô do PMDB para derrubar a Dilma e assim se safarem?

Um diálogo muito ilustrativo dizia que Aécio Neves seria o primeiro a ser comido. Não foi, nem será. E todos sabemos porque. Pelo mesmo motivo que 23 milhões lavados na Suíça não fazem José Serra motivo de investigação, muito menos de denúncia. O silêncio do Jornal Nacional sobre a lavanderia suíça de Serra é tem os mesmos decibéis das reportagens sobre as peripécias internacionais de outro personagem favorito das organizações Globo. Por quê? Ora, pelos mesmos motivos que Eduardo CUnha só foi afastado depois de derrubar, com o apoio da Rede Globo, que mudou uma rodada do Brasileirão, Dilma. A pá de cal deu-se antes de sua prisão, que se deu somente após ter limpado as contas. A bagatela de 220 milhões de pixulecos… A justificativa era de que ele tinha foro privilegiado. Claro, mas e a mulher a filha? Tinham foro privilegiado tanto quanto a Andrea Neves!

Essa mesma lógica seletiva que impera no RS. Alguns, como a GERDAU, se beneficia de grande programas de incentivo ou isenções fiscais. O ralo por onde some o dinheiro público tem nome, sobrenome, conta bancária e CNPJ. São sempre os mesmos. O CARF sabe.

Impera no mercado de informações a mesma lógica com que tratam a educação. Quanto menos o povo souber, mais fácil de adestra-lo. Por isso o maior investimento do PMDB, copiado do PSDB, tem sido em marketing, uma forma limpa de se pagar a fatura aos seus benfeitores midiáticos.

Os números não mentem, já a RBS…

A crise fiscal e dos serviços públicos do Rio Grande do Sul, por Róber Iturriet e João Batista Santos

A crise fiscal e dos serviços públicos do Rio Grande do Sul, por Róber Iturriet e João Batista Santos

Brasil Debate

ter, 08/11/2016 – 07:41

As desonerações fiscais do estado, muitas das quais poderiam ser revistas, somaram R$ 8,98 bilhões em 2015, representando 29,68% da arrecadação. Ao mesmo tempo, houve redução no número de servidores, o que pode estar relacionado à piora dos serviços públicos

do Brasil Debate

A crise fiscal e dos serviços públicos do Rio Grande do Sul

por Róber Iturriet Avila e João Batista Santos Conceição

1.Os gaúchos merecem saber o retorno dos “incentivos fiscais”

Os incentivos fiscais são renúncias previstas na legislação tributária, reduzindo, portanto, a arrecadação do Estado que é formada por meio do recolhimento de impostos dos cidadãos. Esses incentivos fiscais não são homogêneos[1].

As desonerações fiscais do estado do Rio Grande do Sul no ano de 2015 totalizaram R$ 8,98 bilhões, representando 29,68% da arrecadação tributária. Somente o ICMS representou 89,99% dessas desonerações[2]. Ao passo que o IPVA e o ITCD representaram 8,84% e 1,44% das desonerações fiscais (RIO GRANDE DO SUL [a]; 2016).

Muitas dessas desonerações fiscais estão previstas na Constituição Federal e na Constituição Estadual. Ao mesmo tempo, o Poder Executivo, seja em nível nacional ou em nível estadual, pode enviar um projeto de lei para revisar tais desonerações fiscais. Há algumas desonerações de caráter social, envolvendo produtos da cesta básica, trigo, medicamentos, entre outros. Por outro lado, existem desonerações mais questionáveis, como a isenção do ICMS e do IPTU para igrejas e templos religiosos, desoneração sobre a produção de vinho e de sacolas plásticas, por exemplo.

Há uma parte importante dessas desonerações fiscais sobre a qual o Estado gaúcho tem ingerência. É o caso dos créditos presumidos. Em 2015, esse segmento das desonerações foi de R$ 2,51 bilhões. São desonerações concedidas pelo Estado com o intuito de atrair investimentos e estimular determinados setores da economia. Assim, é “presumido” o ICMS de uma empresa que pretende se instalar ou ampliar a produção.

Entram na categoria do crédito presumido o Fundopem e o Fomentar. Conforme os restritos dados divulgados pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul, o Fundopem recebeu mais de R$ 570 milhões de desonerações fiscais via crédito presumido no referido ano.

Em um momento de escassez clara de recursos e de dificuldades de o estado prestar os serviços mais básicos, caberiam revisões de desonerações fiscais concedidas, algumas das quais com pouca transparência e rara informação sobre o retorno social e econômico dessas renúncias.

O gráfico abaixo explicita que as desonerações fiscais em relação à arrecadação total do estado do Rio Grande do Sul são ascendentes no período exposto.

grafico desoneraçoes

2. Servidores públicos na ativa no Estado do Rio Grande do Sul

Não é incomum identificar certo desconforto de membros da sociedade com reposições salariais de funcionários públicos e com os serviços prestados pelo Estado. Essa temática é complexa e envolve uma miríade de variáveis que não serão exauridas neste pequeno texto. Ainda assim, um olhar sobre alguns dados auxilia em uma reflexão mais lúcida.

O número de servidores públicos na ativa no estado do Rio Grande do Sul é um deles. No gráfico abaixo é possível observar a trajetória de queda nos servidores ativos, incluindo servidores da administração direta dos três poderes, Ministério Público, autarquias e fundações. O Gráfico explicita também que a relação funcionários públicos estaduais/população total cai persistentemente ao logo do período, com uma exceção leve em 2012[3].

grafico vinculos

Entre janeiro de 2015 e agosto de 2016 (20 meses), o número de servidores ativos na secretaria de educação (majoritariamente professores) caiu 9.987 (-10,0%). No mesmo período, os inativos aumentaram em 5.625, ou seja, 4.367 saíram da folha de pagamento. Na Brigada Militar houve uma redução de 3.994 servidores (-16,8%). Os brigadianos aposentados aumentaram em 2.567, assim, 1.427 saíram da folha por outros motivos. Já na Polícia Civil a redução foi de 685 servidores (-11,1%). No mesmo período, os servidores ativos vinculados à secretaria da saúde diminuíram em 452 (-9,9%), já os inativos aumentaram 139.

Nessa medida, ignorando-se os óbitos de inativos, 43% daqueles que saíram da secretaria da educação não se aposentaram. Já na Brigada Militar, foram 35%. Na secretaria de saúde foram 69,24%.  Não é descabida a hipótese de que o corte de horas extras, o não pagamento de promoções, o fim do abono que policiais militares aposentáveis recebiam para continuar a ativa e o parcelamento de salários incentivaram o desligamento voluntário (RIO GRANDE DO SUL [b], 2016).

Alguns dados de 2016 ainda não estão fechados, sobretudo das autarquias e fundações. Entretanto, de janeiro a agosto, 8.148 pessoas saíram da ativa apenas na admiração direta. Desses, 4.354 se aposentaram, os demais 3.794 se exoneraram ou faleceram. Cabe destacar que os servidores da área da segurança, incluindo agentes penitenciários e instituto geral de perícias, e os da secretaria da educação representavam 81,68% de todos servidores públicos ativos do estado do Rio Grande do Sul em agosto de 2016.

Verificando-se os dados desde 2000, é notável que a taxa de variação negativa no número de servidores ativos se repete em dois anos consecutivos (2015 e 2016) e com índice não observado na série. Tais informações podem embasar reflexões acerca dos impactos deste expressivo processo de desligamento sobre os serviços básicos prestados à população, tanto no presente, quanto no futuro, uma vez que alterações na educação, por exemplo, são percebidas em um período mais extenso.

grafico vinculos1

No intuito de subsidiar conclusões acerca do retorno dos tributos pagos, é interessante observar os custos de algumas categorias dos servidores. Atualmente os salários de todos estão disponíveis. Os dados abaixo consideram as médias nos valores totais das vantagens, excluindo contribuições de assistências médicas, encargos e 13º salário. Eles se referem a agosto de 2016. Nos dados da Assembleia Legislativa, não estão computados os salários dos deputados estaduais.

– Tribunal de Contas do Estado: R$ 19.751,95

– Ministério Público: R$ 17.463,61

– Assembleia Legislativa: R$ 14.276,93

– Poder Judiciário: R$ 12.341,30

– Polícia Civil:R$ 9.820,72

– Secretaria da Saúde: R$ 6.428,24

– Brigada Militar: R$ 5.833,43

– Poder Executivo (média geral): R$ 4.262,65

– Secretaria da Educação: R$ 2.625,84

As disparidades salariais são bastante nítidas. Há diferenças também nos níveis de qualificação e do serviço em si. Ainda assim, frisa-se que a queda de servidores ocorreu de maneira expressiva nas áreas de educação, segurança e saúde, as quais possuem médias salariais menores com relação aos demais poderes. Saliente-se, também, que nas categorias que não estão submetidas ao parcelamento de salários não houve alteração importante no quadro.

O debate aqui proposto é extenso e envolve outros elementos não considerados com a devida profundidade. De toda sorte, as informações acima auxiliam em algumas reflexões acerca da crise do estado do Rio Grande do Sul, traz também indicativos de fontes de receitas possíveis, caso algumas desonerações sejam revistas. A crise das finanças públicas ocorre ao tempo em que há redução de servidores públicos e elevação das desonerações fiscais.

Além disso, a redução do número de servidores sinaliza que uma eventual piora dos serviços públicos tem relação com a redução de pessoal nas respectivas áreas. Cabe aventar que a referida alteração esteja associada ao desalento monetário, uma vez que foram nas áreas com menores salários que se observam quedas acentuadas em servidores ativos.

Notas

[1]No Rio Grande do Sul, eles acontecem através de quatro formas: i) isenção de impostos; ii) base de cálculo reduzida; iii) crédito fiscal presumido e; iv) estatutos da microempresa e da empresa de pequeno porte (Simples Nacional).

[2]Para se ter um comparativo, em São Paulo, as desonerações fiscais do ICMS no ano de 2015 foram de 11,30% da arrecadação potencial. A arrecadação potencial no Rio Grande do Sul foi de 22,94% no ano de 2015.

[3] Os dados englobam os três poderes do estado do Rio Grande do Sul, mas não incluem as empresas e outras instituições de economia mista, as quais possuem receitas próprias e, na maior parte, são lucrativas.

Referências

RIO GRANDE DO SUL (a).  Demonstrativo das isenções fiscais do RS.Setembro – 2016. Disponível em:  http://www.al.rs.gov.br/FileRepository/repdcp_m505/CFPFC/Nota%20T%C3%A9cnica%20e%20Demonstrativo%20Desonera%C3%A7%C3%B5es%202015.pdf. Acesso em 05 out. 2016.

RIO GRANDE DO SUL (b). Secretaria da Fazenda. Transparência fiscal. Disponível em: <https://www.sefaz.rs.gov.br/Site/MontaMenu.aspx?MenuAlias=m_bp_bip_a2008>. Acesso em 27 out. 2016.

Róber Iturriet Avilla – Doutor em economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, professor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, pesquisador da Fundação de Economia e Estatística e diretor sindical do SEMAPI

João Batista Santos Conceição – É graduando em ciências econômicas na Unisinos e bolsista FAPERGS/FEE

A crise fiscal e dos serviços públicos do Rio Grande do Sul, por Róber Iturriet e João Batista Santos | GGN

28/10/2016

Saiba de onde vem o dinheiro que finanCIA o ódio a Lula

Folha 28102016O Movimento Bundas Liberadas é finanCIAdo por fontes externa e internas. Áudios provam que PMDB e PSDB deram dinheiro para o MBL adestrar os usuários de camisas da CBF para derrubarem a Presidente honesta para colar em seu lugar Michel Temer, Romero Jucá, José Sarney, advogado do PCC, Eliseu Padilha, Alexandre Frota,  Alexandre Moraes, Eduardo CUnha, José Serra. Esta plêiade de homens brancos e ricos contou com a turba de midiotas amestrados pela Rede Globo para retirar Dilma e assim se safar. As instituições estão funcionando, por isso haviam colocado Tarja Preta sobre o nome do novo Chanceler Brasileiro, aquele que acha que ser bravo com a Venezuela libera para lavar na Suíça.

A Folha coloca na capa mas não pinta com as cores apocalípticas de quando ataca o PT. Nestas horas não aparece seu partido. O suborno vira caixa dois e tudo parece como se fosse um evento da natureza.

O ódio ao Lula se deve ao fato de que, após mais de vinte  anos de investigação, nada conseguem provar. (Não seria o caso destes pantera-cor-de-rosa devolverem os gastos na perseguição ao Lula?!) E aí, como tomam a si por parâmetro, vendo comportamento daqueles que, tendo o mesmo poder que Lula, se locupletam, formam convicção que Lula tem de ser igual aos seus partidários. Foi tomando a si por parâmetro que Serra e FHC foram ao Uruguai com a intenção de comprar o Presidente daquele país.

O motivo por trás da perseguição ao grande molusco faz lembrar a passagem da biografia de Alexandre Magno contada por Plutarco. O  Rei Dario III da Pérsia fizera generosa oferta aos macedônios e o General Parmênio tenta convencer Alexandre em aceitar a proposta:

" – Se eu fosse Alexandre, aceitaria."

Alexandre lhe responde:

“ – E eu também, se fosse Parmênio aceitaria, mas sou Alexandre".

O ódio ao Lula é porque ele não tem contas na Suíça. Se ele tivesse conta na Suíça talvez também colocassem sobre seu nome uma tarja preta. Ou quiçá o tratariam como Eduardo CUnha. Se lavasse em Liechtenstein, seria adorado…

Quando a perseguição é só movida pelo ódio, a falta de provas vira prova de que ele é culpado.

Odebrecht diz que caixa dois para Serra foi pago em conta na Suíça

O ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB)

BELA MEGALE
DE BRASÍLIA – 28/10/2016 02h00 – FOLHA DE SÃO PAULO

A Odebrecht apontou à Lava Jato dois nomes como sendo os operadores de R$ 23 milhões repassados pela empreiteira via caixa dois à campanha presidencial de José Serra, hoje chanceler, na eleição de 2010.

A empresa afirmou ainda que parte do dinheiro foi transferida por meio de uma conta na Suíça.

O acerto do recurso no exterior, segundo a Odebrecht, foi feito com o ex-deputado federal Ronaldo Cezar Coelho (ex-PSDB e hoje no PSD), que integrou a coordenação política da campanha de Serra.

O caixa dois operado no Brasil, de acordo com os relatos, foi negociado com o também ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB-RJ), próximo de Serra.

Os repasses foram mencionados por dois executivos da Odebrecht nas negociações de acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília, e a força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba.

Um deles é Pedro Novis, presidente do conglomerado de 2002 a 2009 e atual membro do conselho administrativo da holding Odebrecht S.A. O outro é o diretor Carlos Armando Paschoal, conhecido como CAP, que atuava no contato junto a políticos de São Paulo e na negociação de doações para campanhas eleitorais.

Ambos integram o grupo de 80 funcionários (executivos e empregados de menor expressão) que negociam a delação. Mais de 40 deles, incluindo Novis e Paschoal, já estão com os termos definidos, incluindo penas e multas a serem pagas. Falta apenas a assinatura dos acordos, prevista para ocorrer em meados de novembro.

A Folha revelou em agosto que executivos da Odebrecht haviam relatado à Lava Jato o pagamento de R$ 23 milhões (R$ 34,5 milhões, corrigidos pela inflação) por meio de caixa dois para a campanha de Serra em 2010, quando ele perdeu para a petista Dilma Rousseff.

Foi a primeira menção ao nome do político tucano na investigação que apura esquema de desvio de recursos na Petrobras.

Para corroborar os fatos relatados, a Odebrecht promete entregar aos investigadores comprovantes de depósitos feitos na conta no exterior e também no Brasil.

Segundo informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a empreiteira doou oficialmente em 2010 R$ 2,4 milhões para o Comitê Financeiro Nacional da campanha do PSDB à Presidência da República (R$ 3,6 milhões em valores corrigidos).

Os executivos disseram aos procuradores que o valor do caixa dois foi acertado com a direção nacional do PSDB, que depois teria distribuído parte dos R$ 23 milhões a outras candidaturas.

Segundo a Folha apurou, os executivos afirmaram também que o pagamento de caixa dois não estava vinculado a nenhuma contrapartida.

Pedro Novis e José Serra são amigos de longa data. O tucano é chamado de "vizinho" em documentos internos da empreiteira por já ter sido vizinho do executivo. O ministro também era identificado como "careca" em algumas ocasiões.

O nome de Serra é um dos que apareceram na lista de políticos encontrada na casa do presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, o BJ, preso durante a 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé, em fevereiro deste ano.

Benedicto Júnior também está entre os delatores e fechou o foco de sua colaboração com os investigadores.

Os depoimentos dos funcionários da Odebrecht começarão após a assinatura dos acordos de delação.

Depois de finalizados, o material será encaminhado ao relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Teori Zavascki, para homologação.

OPERADORES

Atualmente filiado ao PSD, o empresário Ronaldo Cezar Coelho foi um dos fundadores do PSDB nos anos 80, tendo presidido o partido no Rio de Janeiro.

Durante os mais de 20 anos em que permaneceu na sigla, elegeu-se deputado federal pelo Estado, despontando como um dos políticos mais ricos da Câmara.

É amigo de José Serra e chegou a emprestar seu avião particular para o tucano usar durante a eleição de 2010.

Devido ao bom trânsito no mercado financeiro, teria atuado também como "tesoureiro informal", segundo participantes do comitê eleitoral.

Já Márcio Fortes é conhecido como homem forte de arrecadação entre o tucanato por causa da boa relação que mantém com empresários.

Ele atuou nessa área em campanhas de Fernando Henrique Cardoso à Presidência, na década de 1990, na campanha de 2010 de Serra e na de 2014 de Aécio Neves, todos do PSDB.

OUTRO LADO

Procurado para se manifestar sobre as informações dadas pela Odebrecht à Lava Jato, o ministro de Relações Exteriores, José Serra (PSDB), disse, por meio de sua assessoria, que "não vai se pronunciar sobre supostos vazamentos de supostas delações relativas a doações feitas ao partido em suas campanhas".

"E reitera que não cometeu irregularidades", afirmou.

O empresário Ronaldo Cezar Coelho declarou que não comentará o assunto até ter acesso aos relatos feitos pelos executivos da empreiteira que citam o seu nome.

Por meio de seu advogado, o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, Cezar Coelho afirmou que participou da coordenação política da campanha de José Serra à Presidência, em 2010, na qual o tucano foi derrotado pela afilhada política do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff (PT).

No entanto, Cezar Coelho negou que tenha feito arrecadação para o tucano.

"Como fundador do PSDB, Ronaldo Cezar Coelho participou de todas as campanhas presidenciais da sigla", disse Mariz de Oliveira.

Em agosto, quando a Folha publicou que a Odebrecht relatou o pagamento de R$ 23 milhões via caixa dois, José Serra disse que a campanha de 2010 foi conduzida de acordo com a legislação eleitoral em vigor.

Afirmou ainda que as finanças de sua disputa ao Palácio do Planalto foram todas de responsabilidade do seu partido, o PSDB, e que ninguém foi autorizado a falar em seu nome.

"A minha campanha foi conduzida na forma da lei e, no que diz respeito às finanças, era de responsabilidade do partido", escreveu em nota na época.

A reportagem tentou contato com o ex-deputado Márcio Fortes por meio de telefone celular e de sua empresa, mas não obteve resposta até a conclusão desta edição.

A Odebrecht afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não irá se manifestar sobre a reportagem.

Desde que a empresa passou a negociar acordos de colaboração premiada e leniência (espécie de delação da pessoa jurídica), em março deste ano, ela deixou de se pronunciar publicamente sobre fatos investigados na Lava Jato ou que serão relatados por seu funcionários.

A expectativa de envolvidos nas negociações é que a assinatura dos acordos de delação ocorram em meados de novembro e a homologação deles seja realizada até o final do ano.

Nas conversas preliminares da Lava Jato com a Odebrecht, além de Serra, vários políticos foram mencionados, entre eles o presidente Michel Temer, os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, governadores e parlamentares. Todos os citados negam a prática de irregularidades.


21/08/2016

A cleptocracia se lambuza no Panama Papers

OBScena: capa do jornal argentino Pagina12 trata o golpe no Brasil como uma farsa.

Pagina12 21082016E demonstra que os golpistas, lá como cá, deram o golpe para se protegerem. Como escreve o jornalista Martin Granovski no Página 12, “Después del milagro argentino, Socma quiso ser protagonista también del milagro brasileño para fortalecer su milagro en la patria. Tantas operaciones en 1998 tal vez no sean una casualidad. Era el último año de gobierno del primer período de Fernando Henrique Cardoso, el presidente neoliberal que gustaba ser visto en el exterior como un socialdemócrata.”

Faltou apontar a parceria dos grupos mafiomidiáticos, tanto do Grupo Clarín como da Rede Globo. Não por acaso, ambos, assim como toda plutocracia brasileira, estão no Panama Papers. E é exatamente por isso que a cleptocracia fez do Palácio do Planalto Central um bunker. Não só para se protegerem mas, principalmente, para continuar se alimentando. A desgraça destes dois países são os golpes. Mas há algo ainda pior. Os golpes não aconteceriam não fossem as doses diárias de amestramento numa massa cheirosa de midiotas. O adestramento de anencefálicos é a segurança dos golpistas.

Maurício Macri está em boa companhia. João Dória JR, o candidato dos golpistas em São Paulo, lhe faz companhia nas offshores…

Aqui está uma boa explicação do porque o Panama Papers ter sumido dos jornais brasileiros. A mídia brasileira tem direito a silenciar para nãos e incriminar. E é pelo mesmo motivo que não fala mais em Lista de Furnas, Lista Falciani do HSBC, na Operação Zelotes, na Lista Odebrecht. Claro, em todas estas falcatruas estão todos os caçadores do grande molusco. São aparecem Lula e Dilma…

O ódio da plutocracia em relação a Lula é diretamente proporcional à sua inocência. Tanto mais investigam, mais são os cleptocratas aparecem. Lula é culpado, claro. Só falta encontrarem o crime. Procuram desde que Lula ousou nascer mas até agora, nada. Medalha de lata aos investigadores!

EL PAIS › PANAMA PAPERS: NUEVAS REVELACIONES DE SOCIEDADES OFFSHORE DE MACRI EN BRASIL Y MOVIMIENTOS DE DINERO

Las mamushkas del Presidente

El juez Casanello y el fiscal Delgado dispondrán de datos frescos para reconstruir un sistema completo de fabricación de empresas a partir de firmas offshore.

Por Martín Granovsky

Los Panamá Papers del Presidente, a quien la Justicia investiga por supuesta infracción al artículo 303 del Código Penal, son cada vez más que papeles. En Brasil ya hay pistas que permiten explorar la ruta de 9 millones de dólares intercambiados entre sus distintas sociedades de todo tipo: argentinas, brasileñas y offshore con sede en Panamá o Bahamas. Y hay otra novedad: por primera vez aparecen en superficie tres empresas más vinculadas a su firma Fleg Trading, la offshore de Macri revelada por los Panamá Papers, pieza clave de las operaciones de Socma (Sociedades Macri, en el mercado brasileño.

El diputado nacional Darío Martínez, un neuquino del Frente para la Victoria, se apresta a ampliar sus dos denuncias anteriores al fiscal Federico Delgado.

“El fiscal se propuso establecer si la actividad de Fleg y de otras sociedades infringieron algún tipo penal y a mí me parece un camino serio al que quiero contribuir”, dijo Martínez en diálogo con Página/12.

“El grupo Macri se instaló en Brasil en 1995 y desarrolló actividades por lo menos hasta 2007”, recordó el diputado. “Diseñaron un entramado de sociedades a partir de una firma creada en Bahamas, Fleg Trading Ltd., que justamente está en el centro de la investigación del fiscal.”

Añadió que “para colaborar con la Justicia voy a pedir que se cite a declarar a Francisco Macri, Mauricio Macri y Mariano Macro como directores de Fleg Trading para que digan cuál fue el origen de la suma utilizada para comprarle a Socma Americana su participación en Owners do Brasil”. Otro de los puntos que formarán parte de la política de colaboración con la pesquisa será el pedido de citación a Francisco Macri y Mauricio Macri como directivos de Socma Americana para que informen de dónde salieron los fondos aportados en tres sociedades.

El artículo 303 del Código Penal que invoca Delgado en la carátula de la causa donde tiene competencia el juez Sebastián Casanello dice textualmente en su inciso primero: “Será reprimido con prisión de tres a diez años y multa de dos a diez veces del monto de la operación, el que convirtiere, transfiriere, administrare, vendiere, gravare, disimulare o de cualquier otro modo pusiere en circulación en el mercado, bienes provenientes de un ilícito penal, con la consecuencia posible de que el origen de los bienes originarios o los subrogantes adquieran la apariencia de un origen ilícito y siempre que su valor supere la suma de pesos trescientos mil, sea en un solo acto o por la reiteración de hechos diversos vinculados entre sí”.

Los lectores de este diario conocen la existencia de Fleg por numerosas notas publicadas en los últimos meses. Esas cuatro letras colocaron a Mauricio Macri en medio de las revelaciones de los Panamá Papers, difundidas el 3 de abril de este año por el Consorcio Internacional de Periodistas de Investigación. Son sociedades offshore formadas en paraísos fiscales para facilitar operaciones internacionales, encubrir titularidades en terceros países o evadir impuestos. La creación es obra del estudio de abogados de Panamá Mossack Fonseca. Fleg, radicada en Bahamas, es una de esas firmas que abarcan un mundo de dirigentes políticos, funcionarios, artistas, empresarios y deportistas.

A principios de abril Macri se desentendió de la importancia de las sociedades que sirvieron a su vez para crear otras sociedades. Dijo que figuró como director de Fleg “cuando mi padre quería extender Pago Fácil a Brasil, pero finalmente no pudo”.

Varias investigaciones del periodista Tomás Lukin en este diario revelaron que no solo que Pago Fácil realmente funcionó sino que otras empresas se desarrollaron a partir de las offshore Fleg y Kagemusha, entre otras, donde participaron diferentes miembros de la familia Macri como Franco, Mauricio y el hijo menor, Gianfranco.

Máscara

Lukin publicó el 15 de mayo que Fleg compró el 99,9 por ciento del capital social de una firma con nombre inmodesto: Owners do Brasil Participacoes Ltda. Es decir, Dueños de Brasil Participaciones Limitada.

Los directivos de Socma ya figuraban entre los grupos más poderosos de la Argentina. Los economistas Eduardo Basualdo, Manuel Acevedo y Miguel Khavise señalaron tempranamente, en 1984, que de siete empresas en 1973 los Macri llegaron a 47 a finales de la dictadura. Llegaron a ser propietarios de Sevel, de Sideco, de Socma financiera, de Manliba, de Itron y de Iecsa. Reforzarían su poder de manera decisiva durante el gobierno de Carlos Menem, en buena medida gracias a los contratos y a la financiación voluntaria o forzosa del Estado. En 1999 la deuda del grupo ascendía a 900 millones de dólares repartidos entre acreedores privados y estatales. Hacerse dueños también de Brasil era una apuesta fuerte. Por eso, asociarse con los dueños de Brasil, ¿por qué no sería posible para un clan bien asentado en la Argentina como el de Franco y Mauricio Macri?

Fleg gastó en Owners 11,2 millones de reales. Al cambio de la época eran 9,3 millones de dólares.

Según las averiguaciones de Martínez, “esa compra convirtió a Owners en la máscara de Fleg en Brasil”. Los especialistas sostienen que las empresas offshore se usan no solo para evadir sino para triangular entre firmas del mismo dueño. Piensa el diputado que las sociedades en las que aparezca Owners como accionista “estarán directamente relacionadas con Fleg, y por lo tanto son de interés de la investigación que está llevando a cabo el fiscal Delgado”.

Tres más

Hay tres de esas sociedades que hasta ahora no estaban bajo la lupa de los investigadores argentinos. En las tres la accionista es Owners. O sea Fleg. O sea Socma. O sea Macri. Los Macri. Inclusive Mauricio, entonces solo empresario y hoy empresario y Presidente de la Nación.

Una empresa que tiene a Owners como accionista se llama Itron do Brasil.

Otra, Martex do Sul.

Otra más, Mega Consultoría Servicios e Participacoes.

¿Cómo se formó el capital accionario de Owners? Sencillo: Fleg colocó en Socma Americana SA 9,3 millones de dólares.

¿Qué pasó con esos 9,3 millones de dólares? El destino exacto es, todavía, una incógnita. Pero ya hay pistas. Porque hay coincidencias. Una coincidencia no es una causa. Si la pesquisa fuerza los hechos estará construyendo una teoría conspirativa. Los hechos suelen destruir esas teorías con la venganza de la realidad, que es, naturalmente, una venganza terrible. Todo se desmorona en un soplo. Pero varias coincidencias juntas permiten, por lo menos, una sospecha legítima. Los buenos fiscales conocen bien esa sensación. A veces todavía no saben qué hay detrás de lo que ven pero notan que algo no les cierra. En ese tablero, cuando aparecen datos y números los investigadores pasan de la curiosidad inicial a la hipótesis.

Conviene seguir el hilo con paciencia.

El 21 de septiembre de 1998 Fleg ingresó en Owners.

En la misma época Socma Americana puso capital en tres empresas.

Colocó 3,4 millones de reales de entonces en Itron do Brasil.

Puso 1,8 millones de reales en Partech-Unnisa Participacoes.

Invirtió 5,3 millones de reales en Partech.

Un total de 10,5 millones de reales. Al cambio de la época, 8,4 millones de dólares.

Las cifras son muy parecidas a las que figuran más arriba y forman parte de una operación conocida, el gasto en acciones de 11,2 millones de reales (9,3 millones de dólares) con origen en Fleg y destino en Owners.

Cuando se difundió la existencia de Fleg, el Presidente dijo que “nunca funcionó”. Tampoco, según Macri, desarrolló actividad alguna ni poseyó cuentas bancarias. ¿Y Owners? Cada vez hay más indicios de que funcionó, desarrolló actividades y, por lógica, fue titular de cuentas bancarias a través de las sociedades creadas. Un conjunto de hechos que el fiscal Delgado llamó con criterio realista “actividad social” de las empresas. Porque los papeles de Panamá no tratan de simples inscripciones en estudios de abogados sino de la fundación de sociedades con capacidad de multiplicarse y maximizar ganancias.

Voluntad

Sobra información pública en la Junta Comercial del Estado de Sao Paulo. Un rastreo allí demuestra que el tandem Fleg-Owners tuvo movimientos de fondos entre 1998 y 2007.

El punto es cómo, más allá de la investigación particular, la Justicia argentina se hace de la documentación.

En su presentación del 7 de junio el fiscal Delgado hizo una afirmación infrecuente. Reconoció que chequear esta parte de la investigación es “complicadísimo”. Quien recorra los escritos de Delgado sabrá que el acusador prefiere el estilo llano a la jerga incomprensible de Tribunales pero a la vez es claro cuando envía un mensaje público. Dijo Delgado: “Dependemos de los vetustos exhortos cuya eficacia y velocidad está dada, exclusivamente, por la voluntad de los gobiernos requeridos y por la habilidad diplomática de los Estados requirentes”.

Cuando la Justicia de un país investiga y requiere de la ayuda de sus colegas de otro país eleva el pedido a su propia Cancillería. Es ella la que traslada el exhorto a la Cancillería del otro país, que a su vez la transmite a los funcionarios judiciales.

Se requiere habilidad, como declaró Delgado, y naturalmente también voluntad. En la Argentina la celeridad depende de la vocación por la transparencia que tenga el Ministerio de Relaciones Exteriores encabezado por la ex jefa de gabinete del secretario general de la ONU y aspirante a secretaria general Susana Malcorra. En Brasil depende de Itamaraty, a cargo del eterno postulante a presidente José Serra. Y luego, también en Brasil, de la Justicia en el área que corresponda. Con un detalle adicional: la habilidad y la voluntad de las cancillerías puede adelantar o atrasar las causas judiciales pero a esta altura no impide el conocimiento de la verdad. La opacidad tiene patas más largas que la mentira, pero no tanto.

Abuelitas

El diputado Martínez está convencido de que las sociedades, sean offshore o no, estén radicadas en Bahamas, Panamá, Brasil o la Argentina, actúan como las mamushkas, esos juegos rusos de muñecas donde dentro de una abuela siempre había otra, y así hasta llegar hasta la abuelita más pequeña. De paso, lo de “mamushka” es un argentinismo, porque las muñecas en ruso se llaman “matrioshkas”.

“Son sociedades creadas para estar dentro de la cáscara de otras sociedades”, dijo. “Fleg oculta a sus dueños en un paraíso fiscal con acciones al portador y Owners oculta a Fleg. Esto nos lleva a suponer (y por ende a buscar) que existen otras sociedades en Brasil que tienen por socia a Fleg-Owners, y que pueden existir muchas combinaciones más de mamushkas.”

La mamushka Socma y la mamushka Socma Americana constituyeron la mamushka Owners.

La mamushka Fleg compró a la mamushka Socma Americana su participación en Owners.

“Cuando hablamos de Owners está claro que es la misma Fleg con nombre brasileño”, señaló Martínez.

¿Para qué sirve Owners? No hace falta tejer suposiciones. En su estatuto social dice que “la sociedad tiene por objeto social principal la participación en el capital de otras sociedades como socia quotista o accionista”.

Owners es una mamushka que actúa a su vez como una creadora de mamushkas. El Macri Presidente de hoy diría que el Macri empresario de entonces era un modelo de emprendedorismo. Firmaba contratos con el Estado argentino y buscaba firmar contratos de obra pública o informática también con el Estado brasileño mientras fabricaba cáscaras. Un emprendimiento productivo, porque las cáscaras son una forma del emprendorismo a escala mundial. Facilitan negocios sin la molesta observación de los Estados y la agobiante fiscalización de las agencias recaudadoras de impuestos. Mueven dinero.

Por ejemplo Martex do Sul, una de las firmas hasta hoy desconocidas por el público, fue constituida en 1999 con 1.919.000 reales aportados por Socma Americana Sociedad Anónima y 70 reales aportados por el señor Alberto Guillermo Tarantini. En 2004 el capital de Socma en Martex era de solo 4700 reales. ¿El resto se evaporó? ¿Circuló entre sociedades y operaciones mediante el uso de cuentas? ¿Una sociedad transfirió a otra parte de su patrimonio neto?

La apuesta de los Macri en Itron do Brasil fue vigorosa. En 1998 ingresó allí con 3.417.000 reales. El señor Tarantini, siempre módico, aportó uno. Cuatro años después el capital social se había reducido a 1.932.000 reales. ¿Qué pasó en el medio? ¿Otra transferencia de patrimonio neto de una mamushka a otra?

Si las cancillerías fueran tan habilidosas como los emprendedores Macri y la Justicia brasileña cooperase con algo más que respuestas escuetas, todo sería fácil. Gente práctica, los directivos de Socma Americana, Fleg, Owners y demás mamushkas ni siquiera se exponían a las grandes distancias en la mismísima ciudad de San Pablo. Martex e Itron do Brasil fueron constituidas con la misma dirección. Era la rua Pedroso Alvarenga 1264, 6 andar, Itaim Bibi, Sao Paulo. Itaim Bibi es un hermoso barrio, estilo Belgrano, muy cerca del Museo de Arte Moderno.

Se puede ser offshore y chic al mismo tiempo.

martin.granovsky@gmail.com


Los directivos de Socma Americana, entre ellos Mauricio Macri.

El contrato social de Owners, la contracara de Fleg.


La ficha de Owners do Brasil según consta en la Junta Comercial del Estado de San Pablo. Figuran Fleg y Socma Americana.

Página/12 :: El país :: Las mamushkas del Presidente

EL PAIS › DEL MILAGRO BRASILEÑO AL MILAGRO ARGENTINO

Los socios del primo Angelo

La pista de las offshore descorrió el velo de las asociaciones emprendidas por los Macri en Brasil y de las sociedades formadas para ampliar los negocios en la Argentina.

Por Martín Granovsky

Después del milagro argentino, Socma quiso ser protagonista también del milagro brasileño para fortalecer su milagro en la patria. Tantas operaciones en 1998 tal vez no sean una casualidad. Era el último año de gobierno del primer período de Fernando Henrique Cardoso, el presidente neoliberal que gustaba ser visto en el exterior como un socialdemócrata.

Cardoso es el padre político de Serra, el actual canciller de Michel Temer. En 1998 disputó y ganó la reelección contra Luiz Inácio Lula da Silva, que se presentaba por tercera vez en nombre del Partido de los Trabajadores. Cardoso le ganó en primera vuelta. Obtuvo el 53 por ciento porque no dijo la verdad. Hizo campaña asegurando que no devaluaría. Lula le replicó que había que devaluar porque la relativa equivalencia entre el real y el dólar era ficticia. Cardoso asumió su segundo mandato el 1° de enero de 1999. El 6 de enero devaluó. Hizo en el gobierno lo contrario de lo prometido porque si hubiera prometido lo contrario tal vez habría perdido. Cualquier semejanza con otras realidades en otros tiempos no es mera coincidencia.

El asentamiento progresivo de Socma en Brasil coincide con las diferentes etapas de la crisis del Plan de Convertibilidad argentino, agudizadas con cada cimbronazo mundial. En 1995 una Argentina sin capacidad monetaria de maniobra recibió el golpe del Tequila mexicano. En 1997 el mandoble vino de la catástrofe asiática. En 1998 de la caída rusa. Ya parecía suficiente cuando la devaluación brasileña terminó de hacer más inestable un plan que ya era frágil y había cumplido hacía tiempo su papel de estabilización antiinflacionaria de la Argentina.

Sin un Mercosur asentado en los Estados o los pueblos, las corporaciones transnacionales y los grandes grupos económicos de cada país fueron tejiendo acuerdos o formando empresas transitoriamente unidas para objetivos específicos. Un Mercosur de las megaempresas.

El secreto pudo estar en los manejos financieros y en la creación de sociedades. No hubo secreto en los objetivos que Delgado calificaría como reales. Y efectivamente lo eran. El 12 de mayo de 1997 el periodista Marcelo Cantón publicó en Clarín una nota según la cual el grupo Itron de la Argentina, concebida para informática y comunicaciones, estaba organizada en un holding llamado Mercosur Technology and Communications, MTC, que controlaba dos empresas: Itron Argentina e Itron do Brasil. “De cada una de ellas depende un conglomerado de compañías”, escribió Cantón. “Francisco Macri es el dueño del 100 por ciento de MTC.” Informaba también que Itron do Brasil era socia al 50 por ciento del grupo brasileño Andrade Gutiérrez. ¿Dónde? En Partech, una de las sociedades presentadas antes en esta nota. Partech controlaba a Proceda y Unnissa.

Una mamushka más para la colección: Unnissa era nada menos que la administradora de las tarjetas Visa y Mastercard para diversos bancos, a los que asesoraba en resúmenes y marketing.

“Hemos decidido volcarnos de lleno a Brasil”, declaró en 1999 Salvestrini, piloto de MTC, deslumbrado entonces con la posibilidad de entrar al negocio de las telecomunicaciones en Brasil. Salvestrini es cosmopolita para los negocios. Fue uno de los impulsores del famoso desembarco de los Macri en Nueva York. La leyenda dice que ese desembarco falló por culpa de Donald Trump. Franco y Mauricio Macri saben la verdad: no pudieron convertirse en constructores neoyorquinos porque otros paisanos habían llegado antes.

En la Argentina, Itron quiso quedarse con el negocio de los DNI y el control de migraciones. Sus proveedores, según Cantón, eran OCA y una empresa destinada a la fama: Ciccone. Competía con IBM y Siemens. Siemens no solo terminó ganando la licitación sino que cambió el mercado a tal punto que en 1999 compró la mayoría del paquete accionario de Itron argentina.

Andrade

Andrade Gutiérrez, el socio de los Macri en el sueño del milagro brasileño, no era una pyme. Fue la constructora de la represa de Itaipú. Es el segundo gigante de Brasil, después de Odebrecht, en energía, obras públicas y comunicaciones.

En la Argentina tiene su sede en Córdoba 1318. Y parte de sus operaciones se desarrollaban en la provincia de Córdoba. Uno de sus socios argentinos era Iecsa. Las mamushkas parecen infinitas, porque el dueño de Iecsa es –o era hasta hace poco, si es que ya concretó la venta que prometió– Angelo Calcaterra, el primo de Mauricio Macri dedicado a las grandes obras. Una de esas obras, en este caso no con Andrade Gutiérrez sino con Odebrecht, consiste en soterrar el Ferrocarril Sarmiento, con fondos que representan una porción importante del gasto nacional en obra pública. Iecsa era de Socma hasta que en 2007 Franco Macri se la vendió a su sobrino.

Como Odebrecht, Andrade Gutiérrez y sus directivos, como el presidente Otavio Marques de Azevedo, quedó en la mira de las investigaciones por la corrupción alrededor de Petrobrás, que por cierto no tiene nada que ver con el juicio político entablado contra Dilma Rousseff. El juicio por supuestas irregularidades en el manejo de las finanzas públicas no ofrece las garantías suficientes según una petición de parlamentarios brasileños presentada en la Comisión Interamericana de Derechos Humanos por el jurista argentino Damián Loreti.

Los investigadores locales confían en que la Justicia brasileña aplique al menos una parte de su energía al caso Fleg y a la necesidad de levantar el secreto bancario de esa empresa y sus distintas mamushkas para determinar la ruta de los once millones de reales cuyos detalles aún constituyen un misterio.

El diputado Martínez dijo que colaborará en lo que sea necesario con la Justicia brasileña como lo hizo y lo seguirá haciendo el fiscal Delgado. El diputado le pedirá que se libre un exhorto a Brasil para que llegue toda la información societaria, fiscal, contable, bancaria y registral relacionada con SOCMA, SOCMA Americana, Martex, Mega, Partech-Unnisa, Partech e Itron do Brasil.

Así se sabrá cómo el milagro argentino se convirtió en milagro brasileño y cómo el milagro brasileño se transformó después en un nuevo milagro argentino.

martin.granovsky@gmail.com

26/04/2016

Por que os corruptos sempre têm apoio midiático, na Argentina e no Brasil?

OFFSHORE

No Brasil, como na Argentina, os maiores corruptos sempre contam com o acobertamento dos grupos mafiomidiáticos.  No Brasil a Rede Globo, além de ser a maior sonegadora individual, talvez perdendo apenas para a dupla gaúcha, RBS  & Gerdau, faz estrondoso silêncio sobre a sonegação das Copas de 2002 e 2006. Aparece na lista do Panama Papers sob a licença poética da Mossack & Fonseca. Já estava envolvida na sonegação da FIFA, quando um de seus principais parceiros de negociatas, foi preso nos EUA, J. Hawilla. Seus parceiros comerciais José Maria Marin, Ricardo Teixeira  e Marco Polo del Nero estão exilados no Brasil. Quem saiu, está preso. Mas não há vazamento da dupla MPF/PF que envolva a Rede Globo. As parcerias para caçar Lula servem exatamente para jogar uma cortina de fumaça sobre a atuação da parceira.

Por aqui não mais se ouve falar da Lista Falciani do HSBC, da Lista de Furnas, da Lista Odebrecht, da Operação Zelotes, da Pavlova e da Portocred. Fácil de entender. Não consta o nome de Lula e Dilma em nenhuma delas, mas seus caçadores aparecem em quase todas.

Na Argentina não é diferente. O principal grupo de mídia, o Clarín, também está sempre envolvido em escândalos financeiros. A única diferença é que na Argentina parece que as instituições não contam com estatuetas nem com um Instituto Innovare… Mas também é verdade que por lá investigam Cristina Kirchner, que não aparece em nenhuma lista, mas silenciam sobre Maurício Macri, que aparece em todas. Nem os subalternos de Macri são objetos de devassa. É por isso que a eleição de Maurício Macri foi tão festeja por todos os a$$oCIAdos do Instituto Millenium. A SIP é para a Argentina o que o Instituto Millenium é para o Brasil: o braço midiático do golpe. É o tal de Efeito Orloff

Lá como cá, os corruptos podem destituir honestos. Sob as bênçãos dos Pôncio Pilatos  dos STF.

Un hombre hecho a medida del Grupo Macri

El ex secretario de Hacienda durante los dos mandatos de Macri en la Ciudad tuvo una orden de captura internacional vigente hasta marzo pasado. Tiene otras causas por evasión en Brasil mientras se desempeñó como ejecutivo de Iecsa (Socma).

Por Nora Veiras

Desde que estalló el escándalo de los Panama Papers, Néstor Grindetti, uno de los hombres de más confianza de Mauricio Macri, pone cada día un poco más alta la vara del escándalo: durante ocho años manejó el tercer presupuesto del país mientras en los últimos cuatro pendía sobre él un pedido de captura internacional que recién caducó el 30 de marzo pasado. Ya instalado en la intendencia de Lanús, Grindetti sigue con nueve causas pendientes en la Justicia de Brasil por su trabajo como ejecutivo de Iecsa, la filial en ese país del Grupo Sociedad Macri (Socma). Fiel a la estrategia de minimizar todo conflicto, el jefe de Gabinete, Marcos Peña, dijo ayer que “Grindetti ya dio las explicaciones y confiamos en esas explicaciones”. El propio Grindetti adjudicó a “una intencionalidad política” la difusión de su situación procesal y se amparó en el Presidente: “Hablamos (con Macri) por teléfono como para apoyarnos en esto, para darnos un poco de aliento. Estas cosas pasan y vamos a tener que trabajar en ese sentido”. A este paso se impone otra sesión con el gurú de la felicidad.

En la página web del Diario de Justicia del Estado de Paraná, el equivalente al Centro de Información Judicial de la Argentina, aparecen seis causas penales y tres laborales en las que está involucrado Grindetti. Una de esas causas es la que derivó en el pedido de captura

de Interpol. El origen de la denuncia se remonta a comienzos del 2000, cuando Grindetti se desempeñó como ejecutivo de Iecsa y terminó procesado junto a otros ejecutivos, entre ellos Pablo Tomás Boero, por evasión impositiva. Tras sucesivas citaciones sin respuesta, en 2012 un juez de Curitiba dictó el pedido de captura internacional de los ejecutivos. Habitualmente esas órdenes se ejecutan en forma rápida, días apenas. En este caso, Grindetti tuvo suerte: pudo sortear varios viajes al exterior (en 2013 con Macri a Panama, en 2014 a Brasil para disfrutar del Mundial de Fútbol y en enero pasado para vacacionar en Punta del Este) y seguir a cargo de Hacienda en la Ciudad y encarar la campaña a intendente sin que nadie supiera de su pedido de captura. La orden salió de Curitiba pero aparentemente la Oficina Central Nacional (OCN), con sede en Brasilia, no hizo operativo el pedido de captura.

Boero, alto ejecutivo de Socma, tuvo menos suerte, el 22 de febrero pasado cuando fue a renovar su visa a los Estados Unidos le saltó el pedido de captura. Interpol lo detuvo y lo llevó al juzgado federal de Daniel Rafecas, de turno en ese momento. El ejecutivo pasó la noche en los calabozos de la calle Cavia y quedó en libertad luego de que la justicia brasileña informara que la causa había prescripto. En ese momento, abogados de Grindetti se presentaron ante el tribunal de Rafecas para averiguar si su cliente también aparecía en la causa. A Buenos Aires no había llegado información. Rápidamente se movieron en Brasil y el 30 de marzo pasado, los tribunales de Curitiba notificaron el sobreseimiento de Grindetti y Boero por prescripción, es decir el tiempo les jugó a favor y levantaron la orden de captura internacional. Esta vez en perjuicio de Grindetti, en otra vuelta de irregularidades inexplicables, el 7 de abril pasado, Interpol subió la orden de captura internacional contra Grindetti. Los abogados del intendente acudieron al juzgado de Rafecas y se labró entonces el acta en la que consta que la causa ya estaba cerrada. “Esta gente va dejando una buena imagen por el mundo”, ironizó un funcionario judicial.

“No me cabe duda de que hay una intencionalidad política por la fuerte polarización que se está produciendo. Uno mira los comentarios de Twitter y uno se da cuenta de dónde vienen los ataques, es muy claro”, dijo Grindetti y solo confesó su preocupación por “cómo juega Independiente”. El ex secretario de Justicia y candidato a intendente por el Frente para la Victoria de Lanús, Julián Alvarez, calificó como “tremendo” lo que pasa con el hombre que le ganó en los comicios: “Apareció con sociedades offshore en los Panama Papers, asociadas a cuentas en Suiza, ahora se difunde este pedido de captura internacional en Brasil en causas por evasión. Nuestro bloque va a insistir con un pedido de interpelación en el Concejo Deliberante y esperamos que esta vez el Frente Renovador nos acompañe” (ver aparte).

De bonos y offshores

“Todos los temas se van a poder ir aclarando a medida que se vayan explicando”, intentó justiciar ayer Peña cuando le preguntaron otra vez más por las andanzas de Grindetti. La diputada Elisa Carrió, integrante de Cambiemos, salió rauda a decir apenas aparecieron los Panama Papers que ella siempre pensó que el hombre elegido por Macri para manejar los fondos porteños era “un corrupto” y que le parecía “inexplicable” sus manejos en paraísos fiscales.

En 2010 el entonces ministro de Hacienda porteño comandó la colocación de los bonos Tango Serie 8. Los Panama Papers revelaron que poco después empezó a manejar una sociedad fantasma y una cuenta en un banco suizo.

Grindetti quedó a cargo del manejo de Mercier Internacional SA, una empresa de dueños desconocidos radicada en Panama, y también de una cuenta en un banco suizo vinculado con esa colocación de deuda. El dato reavivó las sospechas de que detrás de aquel endeudamiento por 475 millones de dólares hubo una maniobra de lavado de dinero que luego fue destinado a financiar la actividad política del PRO. En un minucioso escrito el ex candidato a vicejefe de Gobierno porteño por el FpV, Leandro Santoro, presentó una denuncia ante la Procuraduría de Criminalidad Económica y Lavado de Activos (Procelac) para que tanto el ex secretario de Hacienda como Macri sean investigados

Según los documentos del estudio de abogados panameño Mossack Fonseca, Grindetti tuvo un poder para manejar la firma Mercier Internacional SA entre 2010 y 2013. En ese lapso el ahora intendente también figura como apoderado de la empresa para el manejo de una cuenta en el banco Clariden Leu AG, con sede en la ciudad suiza de Zurich.

La aparición de Grindetti y del propio Macri en los Panama Papers derivó en una denuncia judicial del diputado del FpV Darío Martínez que recayó en el juzgado de Sebastián Casanello. Ayer el fiscal Federico Delgado planteó la separación de las causas (ver aparte). En la Ciudad de Buenos Aires, el diputado porteño Marcelo Ramal (FIT) presentó un proyecto para que la Legislatura forme una comisión que investigue el caso de Grindetti, porque, recordó, colocó “475 millones de dólares a través de los Bonos Tango 08 por el cual el Credit Suisse cobró, junto a un operador del PRO, una exorbitante comisión”.

Sobre su participación en sociedades offshore, Grindetti reiteró que el tema “está en la Justicia” y que “en el corto plazo” va a poder “explicar con lujo de detalles lo que pasó”. Dijo que cuenta con el apoyo del Presidente. Grindetti empezó como cadete en el Grupo Macri y terminó como miembro del directorio. Habrá que ver hasta donde llega la carrera en común.

Página/12 :: El país :: Un hombre hecho a medida del Grupo Macri

24/04/2016

Le Monde menciona Mani Pulite para dizer que Brasil tem 30 Berlusconi

golpe_globoO vetusto jornal francês vem, depois da avalanche de congêneres internacionais, descantar o verso. Primeiro, tendo por fonte O Globo, disse que impeachment não é golpe, mas agora contrastado admite sua parcialidade induzida. A mídia internacional que não se alimenta dos ratos nacionais já se deu conta de que a plutocracia tenta, com a Rede Globo à frente, derrubar um governo eleito e sem mácula, implantar uma cleptocracia cuja face é Michel Temer, e que tem por operador Eduardo CUnha. Só para refrescar, como então articulador do Governo, Michel Temer articulou no Congresso a eleição de seu capitão-de-mato Eduardo CUnha. Cunha é obra sua, não só por ter distribuído cargos com pessoas ligadas a CUnha, mas por agora ser o beneficiário do processo kafkiano de seu agente.

A outra lembrança do Le Monde diz respeito ao verniz de legalidade, que é a forma de todo Golpe Paraguaio, que atende por Mani Pulite. Se na Itália o processo conduziu ao poder Sílvio Berlusconi, que se manteve no poder até quebrar o país e virar chacota internacional por suas Bunga Bunga, no Brasil a caça ao Lula se tornou diversionismo para alimentar a matilha que está sedenta de poder como hienas vagando no deserto em busca de carniça. Basta que se diga que Lula vem sendo caçado como escravo fugido sem que seus caçadores tenham conseguido emplacar a formalização de uma única acusação. E, quando se quer, todos sabemos que uma devassa na vida de qualquer pessoa encontra indícios, ou nela se implanta, elementos para instruir uma ação. De proprietário da Friboi, que é finanCIAdora da campanha contra Lula, de aviões supersônicos a última investida é nos pedalinhos de Atibaia. Se os perdigueiros que caçam Lula não tivessem o faro viciado já teriam dado satisfação do sumiço do heliPÓptero. Ou quiçá alguma explicação para o alcovitamento de Miriam Dutra na Espanha às expensas da Brasif. Se devassassem Michel Temer ou os filhos do Roberto Marinho, teriam elementos para milhares de ações. Mas não se trata de limpar os podres, mas de tirar quem sempre combateu os podres. São limpa-trilhos para que os  30 Berlusconi de que fala o Le Monde voltam ao comando dos cofres públicos. Não é sem motivo que carta do Grupo Globo ao The Guardian tenha sido solenemente relegada a tudo que sai da Rede Globo, lixo.

As razões que levam um juiz a proferir uma decisão em 28 segundos para impedir Lula de assumir um Ministério é a mesma que explica a lentidão para afastar um notório corrupto como Eduardo CUnha. É a forma da plutocracia  defender seus cleptomaníacos no Golpe Paraguaio em curso no Brasil. A distribuição de estatuetas pela Rede Globo é, como o “famiglia” usado pelos congressistas ao sufragarem o golpe, senha que une plutocratas a cleptomaníacos. O dinheiro lavado e escondido no exterior, seja das Copas de 2002 e 2006, seja dos esquemas montados pela dupla Michel Temer & Eduardo CUnha, explicam a unanimidade da mídia internacional em apontar a transformação da República Brasileira em Bunga Bunga. Ou República das Bananas

Le Monde lamenta ter se baseado na mídia brasileira para analisar o golpe

Le Monde lamenta ter se baseado na mídia brasileira para analisar o golpe

sab, 23/04/2016 – 20:51 -Atualizado em 23/04/2016 – 20:52

Do RFI

Le Monde admite ter ignorado parcialidade da mídia brasileira

Publicado em 23-04-2016 Modificado em 23-04-2016 em 20:21

Na edição antecipada de domingo (24), o mediador entre os leitores e a redação do vespertino francês Le Monde, Franck Nouchi, faz a seguinte pergunta: "Le Monde foi parcial na cobertura da crise politica brasileira?"

O questionamento foi feito depois do jornal ter recebido dezenas de cartas de brasileiros e franceses vivendo na França e no Brasil. O jornal cita a carta, que elogia como muito bem argumentada, de quatro brasileiras residentes em Paris," movidas pela consciência do impacto que o Monde tem sobre a opinião pública ". Na carta, elas perguntam porque Le Monde escolheu a parcialidade para abordar a crise politica brasileira ao invés de indagar, abordar novos ângulos… e não seguir o coro uníssono da grande mídia brasileira.

Na mesma linha, Le Monde também levou em consideração o correio de um outro grupo de ex-exilados políticos brasileiros da França e da Bélgica, que interrogam porque não foram feitas reportagens mais balanceadas com personalidades de destaque como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e outros nomes, sobre suas razões para se posicionarem com tanta firmeza pela democracia. Na contramão, é citado somente um leitor que elogia diversos artigos e o mediador defende as coberturas de algumas matérias.

Parcialidade das mídias brasileiras é reconhecida

No entanto, reconhece e lamenta que o editorial de 31 de março, intitulado"Brésil: ceci n’est pas un coup d’Etat" (Brasil: isto não é um golpe de Estado, em tradução livre), não tenha sido equilibrado, em especial por ter omitido que os apoiadores do impeachment são acusados de corrupção, a começar por Eduardo Cunha, presidente da Câmara, assim como por não ter abordado suficientemente a parcialidade das mídias nacionais. Nesse contexto, o mediador lembra um dossiê completo publicado em janeiro de 2013 pela ONG Repórteres sem Fronteiras, que chamava o Brasil de "o país dos trinta Berlusconi"*, lembrando que os dez principais grupos econômicos, familiares, dividem o mercado da comunicação de massa.

Finalizando, o jornal admite que o ideal teria sido enviar um jornalista de Paris para apoiar sua correspondente em São Paulo, Claire Gatinois, para relatar com mais profundidade as fraturas sociais da população, reveladas durante esta crise.

* referência ao ex-premiê italiano Silvio Berlusconi, dono de um império midiático na Itália.

Le Monde lamenta ter se baseado na mídia brasileira para analisar o golpe | GGN

16/04/2016

Deu no NYT, a gang da Rede Globo assalta em Brasília

Não existiria Eduardo CUnha sem a longa noite de silêncio e compadrio da Rede Globo.

Pelo menos desde a parceria com PC Farias que Eduardo CUnha é, como diria o velho Coronel Ponciano, teúdo e manteúdo pelas parcerias (via funcionária, Cláudia Cruz, uma prática que seguiu,com outra funcionária, Miriam Dutra, com FHC) da Rede Globo.

A obsessão em tentar incriminar Lula, Dilma e o PT é tergiversação para livrar o lombo de um parceiro fiel de longa data. A busca contínua em deslegitimar todas políticas sociais dos governos Lula e Dilma é prova suficiente do quanto nossa situação social decorre da exploração mafiomidiática.

Por um lado hipervalorizam todas as denúncias contra governos de esquerda, em oposição ao silêncio conspícuo em relação a personagens como Eduardo Cunha, Aécio Neves, José Maria Marin, José “Tarja Preta” Serra, também elevado a categoria de star com Oscar de efeitos especiais no famoso episódio da bolinha de papel. A parceria desta mesma Rede Globo com a Brasif para esconder e manter em silêncio Miriam Dutra na Espanha, deixa a quem quiser ver todo o viés bandido do maior grupo de mídia deste país. E nem poderia ser diferente, considerando suas origens, parcerias e relações de compadrio.

As descobertas de fraude fiscal em tudo o que é paraíso de lavagem de dinheiro, graças aos órgãos investigativos estrangeiros, desnudam não só os métodos mafiosos, mas o silêncio endossante da PF/MPF a cada uma e a todas as falcatruas. Este compadrio é a parte mais substância do golpe paraguaio que todo o mundo assiste boquiaberto enquanto nossas instituições brincam de Pôncio Pilatos.

Não há parâmetro no mundo, nem mesmo nos países mais totalitários, que sirvam de comparação ao comportamento das cinco famiglias que dominam a mídia empresarial neste país.

A Venezuela conseguir curar seu câncer. Ou o Brasil acaba com o banditismo da velha mídia ou eles ainda vão transformar o Brasil num imenso Beco de Varsóvia. O muro da vergonha já foi erguido na frente do Congresso. Ele é a cara de nosso apartheid social. De um lado uma classe média branca, vestindo camisas com o escudo da CBF, de outro os movimentos sociais, desde sempre considerados uma casta inferior pelos que querem reinstalar a cleptocracia.

Capa do New York Times: “Gang de ladrões vai julgar Dilma”

Por jloeffler – No dia 15/04/2016

Published abril 15, 2016 Uncategorized Leave a Comment

NY TIMES GANG VAI JULGAR DILMA

NY TIMES

New York Times
Um corrupto de marca maior, já comprovado, continua a frente do Congresso Nacional. O futuro do Brasil esta em jogo, mas deputados dos mais variados partidos fazem um leilão de seu voto, alguns fazem enquete na internet pra saber como será seu voto, outros trocam de posição por minuto e a grande mídia marca a votação do futuro do Brasil, como se fosse uma grande decisão de campeonato. A Rede Globo e políticos como estes transformam o Brasil aos olhos do mundo numa “república de bananas”.

O Deputado Estadual Adão Villaverde reproduziu a capa e a matéria do NYT de hoje no seu Perfil do Facebook. Só espero que os Deputados Federais tenham a sensatez de não concluírem este Golpe contra o Brasil. O GOLPE não é contra o PT, a Dilma ou Lula. Este Golpe é contra o Brasil!!!

Fonte: https://luizmullerpt.wordpress.com/2016/04/15/capa-do-new-york-times-gang-de-ladroes-vai-julgar-dilma/

Praia de Xangri-Lá – Saiba tudo o que REALMENTE acontece em Xangri-Lá

31/03/2016

Fiesp patrocina pirataria

pato roubadoUma sociedade composta por varões fake só pode ter pato por mascote. A FIESP, que também patrocinou a Operação Bandeirantes – OBAN, agora também vende a imagem ao seus patinhos de que, no jogo do Golpe Paraguaio, tudo é permitido, inclusive praticar a pirataria. Não, não estou decepcionado. Decepcionado estaria se eu acreditasse no golpismo de nossa elite com Complexo de Vira-Lata. O uso de um pato holandês diz muito sobre a mentalidade e a criatividade do Federação das Indústrias de São Paulo. Nossos impolutos empresários querem sempre uma empresa já construída pelo Estado. Não desenvolvem uma Petrobrás, querem que o Estado lhes entregue de graça, como fez com a Vale do Rio Doce.

O exemplo gaúcho, que conheço melhor, ajuda a entender o método da FIESP. No RS, os sucessivos ventríloquos da RBS que chegaram ao Piratini sempre defenderam o Estado Mínimo e o lucro máximo da RBS. O ápice desta estratégia foi a eleição do cavalo paraguaio. A RBS apostou todas as fichas naquele que abria o Jornal Nacional com a fatídica frase: “Senhores, trago-vos boas notícias, Tancredo ainda não morreu”. E Tancredo sendo embalsamando no Sara Kubitschek enquanto ajustavam a Faixa Presidencial no já então embalsamado Sarney. Pois bem, com o aval dos grupos mafiomidiáticos nacionais, Antonio Britto foi ungido, embalsamado e preparado para assumir o Brasil a partir do RS. A decadência proposital da empresa de telefonia gaúcha serviu de escada para o início da entrega das empresas desenvolvidas pelos Estados Brasil afora. Foi assim que, como por milagre, a CRT caiu nos braços da famiglia Sirotsky. Poderia ter sido pior se a Telefonica de Espanha não tivesse passado a perna da RBS.

A qualidade destes grupos empresariais depende do grau de capacidade em corromper servidores e órgãos públicos. A Lista Odebrecht é a prova disto. Estão lá os que fizeram, mediante corrupção, a grandeza da Odebrecht. Hoje mesmo mais está sendo colhida mais uma Safra de corruptores. O que é a Lista Falciani do HSBC senão o encontro dos arautos da privataria com seu finanCIAdores na lavanderia?! O que é a Operação Zelotes senão a reunião da fina flor dos corruptores gaúchos (Gerdau, RBS – sempre ela!) com os corrompidos do CARF?! E nem vamos falar em outras operações made in RS, como a Leite Compensado, a Pavlova, Ouro Verde(Portocred). São todas operações envolvendo a fina flor do Macarthismo Gaudério

Que coincidência, a principal avalista e propagandista do Golpe, a Rede Globo, é, mesmo tempo, segundo a Revista Forbes, a mais rica e, também, a maior sonegadora. O FBI sabe, mas por aqui a capitã-mor da sonegação captura se se salva mediante a farta distribuição de estatuetas… Pelas mesmas razões, a CBF que patrocina a marcha dos zumbis, tem todos seus ex-presidentes sem poderem por os pés nos EUA. Aqui no Brasil, se a Rede Globo não “denunciar” no Jornal Nazional Socialista, não existe.

Quer saber quem é golpista basta ver quem são os finanCIAdores do golpe! Quem anuncia em veículo golpista é o que se não golpista! O Banco Itaú, que sempre patrocina a nata da corrupção, hoje passa a contar com a parceria do Banco Safra

O tempora, o mores! E como não poderia ser diferente partindo de grupos golpistas,  a Federação que deveria zelar pela honestidade nas relações comerciais, inclusive para não prejudicar seus representados, utiliza-se de produto pirata. A desfaçatez dos que condenam as políticas de inclusão social, por meio das cotas, tem sua maldade revelada por inteiro nas bilionárias transações de captura de agentes públicos (CARF).

Fiesp vai ter de pagar o pato a artista holandês de quem roubou o o pato gigante

Por Fernando Brito · 30/03/2016

Da BBC, agora há pouco, reportagem de Ricardo Senra:

O artista plástico holandês Florentijn Hofman acusa a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) de plagiar, em sua campanha contra aumento de impostos chamada “Não vou pagar o pato”, a obra Rubber Duck(ou pato de borracha), exposta em São Paulo, em 2008, e em cidades como Amsterdã e Hong Kong.

A BBC Brasil entrou em contato com a fábrica de Guarulhos (SP) que produziu a obra para o artista holandês em 2008 e descobriu que se trata da mesma que tem produzido os patos em contrato com a Fiesp.

Denilson Sousa, dono da Big Format Infláveis, reconheceu que empresa produziu os dois patos e disse que a Fiesp enviou uma foto da obra do artista como “referência”, mas que “nem sabe mais se tem o projeto de Hofman”.

À BBC Brasil, a equipe de Hofman afirmou que a Fiesp transformou o projeto artístico original em uma “paródia política” e que o uso do desenho é “ilegal” e “infringe direitos autorais”.

Como, por óbvio, não foi a fábrica de infláveis que “teve a ideia” da campanha, fica evidente que algum marqueteiro da Fiesp viu trabalho e “meteu a mão” não apenas na ideia, mas nos moldes do holandês.

Ou seja, além de não pagar pelos direitos do artista, sequer o consultou sobre o propósito com que ia usá-lo.

No meu tempo isso era crime e quem praticava crime era criminoso.

E. além do mais, para ficar diferente ou em homenagem àqueles que querem enganar com sua campanha pelo golpe, tiraram os olhos do patinho. Ceguinho, coitado, não pode ver que está sendo usado para enganar os “patos”.

Fiesp vai ter de pagar o pato a artista holandês de quem roubou o o pato gigante – TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

21/03/2016

Rede Golpe

OBScena: guardo exemplar da Folha de São Paulo de 14/07/1996, portanto antes da parceria do jornal Valor, onde provava a existência de paraíso para sonegadores..

Globo & RBS

O golpe tem nome, CNPJ, endereço, três irmãos na lista da Forbes, histórico de ataques à democracia, parceria com ditadores, manipulação de eleições, manipulação de informação e debates para favorecer caçador de Marajás, programa para mostrar o que é bom para os seus, que havia capturado mediante o esconderijo da amante na Espanha, e compadrio nos vazamentos seletivos e silêncio com os envolvidos com narcotráfico.

O editorial mais famoso de todos os tempos no Brasil saudava a chegada da ditadura de 1964 com as seguintes palavras:

Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.

De fato, os grupos que apoiaram a ditadura viveram dias gloriosos. Cresceram e se multiplicaram na mesma proporção das vidas ceifadas nos DOI-CODI da vida. O regozijo era tanto que até peruas eram emprestadas para que os corpos torturados, estuprados, dilacerados fossem jogados nas valas clandestinas do Cemitério de Perus. E é fácil de identificá-los; não aprenderam a viver na democracia. O golpe é sempre latente. A principal filial, a mais identificada com a matriz do golpismo, acaba de falir em Santa Cataria. É a mesma que teve apreensão de jornais na democracia, porque tentava, na véspera de eleições favorecer o cavalo do comissário. Nunca havia sido molestada na ditadura, mas sofrera revés por não ter trocado o chip… Matriz e filial, com a captura do então chefe do Executivo Federal, foram salvas, respectivamente, pelo BNDES e pelo Banco do Brasil. Ah, sem contar o presentinho, por bom comportamento, que o cavalo do comissário deu de presente, a CRT.

O dinheiro sonegado das copas de 2002 e 2006 foram usados para comprar estatuetas, criar institutos de captura (Innovare), insuflar o ódio, esconder 450 kg de informações que estavam num heliPÓptero. As denúncias de lavagem de dinheiro em paraísos fiscais, pela matriz e suas filiais, se avolumaram ao longo do tempo. Onde estão as instituições responsáveis pela apuração? Fazendo parceria, na lavagem!

Manipulação de eleições com fartura de faturas: a primeira tentativa de fraudar o processo democrático deu-se em 1982, no famoso Escândalo da Proconsult. O grupo tentou fraudar a contagem de votos para Leonel Brizola para colocar no governo do Rio de Janeiro um cupincha ou capacho. Não há hierarquia entre estas palavras e aquele que pretendiam beneficiar. Pior, reincidiu em pelo menos mais duas oportunidades: na manipulação do debate de 1989, para favorecer, vejam só, outro NaPÓleão! Depois, em 1994, para beneficiar o amante da funcionária, vazaram, via Parabólica, o lema que os identifica: "Eu não tenho escrúpulos; o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde." Mostrar o que é bom para eleger o capturado, esconder o que prejudicaria o faturamento do BNDES para salvar os negócios. O vazamento seletivo, como mostraram as Parabólicas, está no DNA. O poder deles é tanto que se fizerem um exame de DNA vão conseguir provar que seus candidatos são filhos de outros….

A democracia é fatal à serpente como sol aos zumbis. Sem os dutos de dinheiro público para irrigar a “fatura”, a fartura desaparece. A solução é simples: mostra o DARF!

A Rede Golpe não pôs o ovo da serpente, é A serpente!

20/03/2016

Sem filtros se infiltram biltres

sonegação é só negação não é corrupçãoA saga dos partidos brasileiros tem sido uma sucessão de incoerências ideológicas. A filiação do Delcídio Amaral no PT explica, não só a total desconexão do partido com a sua origem, como a total frouxidão na hora da filiação. Só um oportunismo exacerbado, aliado a total falta de noção pode explicar a entrada deste sujeito no partido dos trabalhadores. E se isso ocorre no PT, o que vamos esperar no PSB, por exemplo?!

Agora mesmo tive uma discussão pelo twiter com Beto Albuquerque. Lembro dele dos meus tempos de estudante da UFRGS. Rapazote, vinha distribuindo panfletos nos campi. Por influência de um amigo, hoje professor da UFP, Carlos José Marin, votei nele, talvez movido pelas suas origens franciscanas, onde também fui seminarista… E sempre tive uma boa impressão dele. Só que de uma hora para outra, não sei se foi a mosca azul, o meio onde convive, o deputado socialista perdeu (ou será que achou?!)o fio da meada.  Primeiro, perdeu todo viés socialista; segundo, virou oportunista de carteirinha; terceiro, não vai ao oculista, porque não enxerga um palmo à frente do olho. Para quem se deixou conduzir, na última campanha presidencial, pela famiglia Setúbal, achar que pode cobrar do PT os juros escorchantes dos bancos é de uma miopia sem precedentes. Ou será que ele pensa que sou alguém que pode ser levado nessa conversa mole?! A atual fase do Beto Albuquerque me faz lembrar de uma passagem do clássico filme de Gabriele Salvatores, Mediterrâneo. Quase no final do filme um italiano chega na ilha grega onde estão seus compatriotas e informa que terminou a guerra. Para convence-los a voltar, diz que  “a Itália está numa grande confusão, momento de muitas oportunidades”. Este é o momento dos oportunistas, mandando às favas os pruridos democráticos…

O PTB e o PDT, morto Brizola, virou um partido de aluguel. Em troca de uma linha editorial favorável, o PDT gaúcho se aliou a RBS, um entidade denunciada por lavagem de dinheiro antes, muito antes da Operação Pavlova, da Operação Ouro Verde da Portocred, da Operação Zelotes. Diógenes de Oliveira denunciara ao MPF existência de contas nas Ilhas Cayman quando Olívio Dutra era governador. Em 2001, quando ainda colaborava com o Observatório da Imprensa, escrevi um artigo: RBS & PT: Os negócios, a política e a esquerda.

Nem a PF nem o MPF se interessaram. Até parece que estas instituições ou tem medo da RBS ou estão levando alguma coisa por fora. Onde está o empenho em desvendar a lavagem de dinheiro no  HSBC, cujos nomes estão todos lá na Lista Falciani.

A desolação e manifestação de impotência do Jorge Loeffler guarda relação com esta mutações genéticas dos partidos e da sociedade. E também a desolação em relação às empresas que cometem crimes tributários e as instituições que pagam salários altíssimos para defender a sociedade e que trocam as atribuições institucionais para fazer perseguição política.

Os partidos aceitam a filiação de qualquer biltre, vide Lasier Martins no PDT, e as instituições golpistas, como a RBS e a Rede Globo, sempre retornam ao local do crime…

A herança da ditadura tem sido trágica

Por jloeffler – No dia 19/03/2016– Em Noticias

A ditadura nos legou uma Carta Magna feita de modo a, em tese, resolver todos os problemas de nossa sociedade. Penso que deveria ser bem mais enxuta. Quando da redemocratização cometemos diversos absurdos. Um deles lembro bem que foi o fato de que três milhões e trezentos mil trabalhadores do campo foram brindados com aposentadoria sem que nunca houvessem contribuído. Como dinheiro ao que eu saiba ainda não se colhe em árvores e se imprimirmos diuturnamente papel moeda iremos em muito pouco tempo para o brejo. Temos por norma a cada flato trancado ou mal cheiroso criarmos uma lei como solução para o mesmo. Para termos uma ideia da parafernália de nossas leis lembro que temos hoje, somente no campo da Educação nos três níveis, município, estado e união já bem mais de 30.000 lindos diplomas legais. Como pode uma nação funcionar com tamanho absurdo. Igualmente as leis que combatem a sonegação fiscal e outros crimes no mesmo terreno são feitas de molde a não expor os bandidos como os concessionários de rede de TV em nível nacional e mesmo em nosso Estado assim como o rei do aço. Esses que são os piores criminosos no seio social gozam de leis que os protegem (suas identidades). Nossa educação igualmente penso que vem perdendo qualidade já faz um bom tempo. E quando me lembro disto me vem à memória o Itagiba, cria de São Bento e amigo de infância do meu sogro. O Itagiba aos que não sabem já em Porto Alegre quando procurava trabalho precisou fazer seu registro de nascimento e não gostando desse nome optou por ser Leonel, Leonel de Moura Brizola que foi, gostem ou não, o melhor Governador que este Estado teve em sua história no campo da educação. Por falar no Itagiba lembro que quando ele retornou do exílio haviam entregado a verdadeira sigla trabalhista (PTB) a pessoas outras tendo então surgido o PDT que deu continuidade ao verdadeiro trabalhismo, mas esta sigla hoje nada mais tem a ver com o trabalhismo estando em mãos de alguns safados assim como a sigla anterior. Lembro que Collares quando Governador do Estado venceu uma ação judicial contra o grupo J. H. Santos e Collares simplesmente mandou recolher tudo que havia nessa rede de lojas e levou tudo a leilão para que com isto pelo menos em parte fosse à sociedade ressarcida do que lhe deviam esses nada honrados empresários, pois ser empresário retendo os tributos no caixa e os usando como capital de giro sem a necessidade de pagar juro a bancos é muito confortável.
Desde então ninguém mais ousou detonar bandidos desse naipe, pois são estes mesmos bandidos que até a última eleição financiavam as campanhas eleitorais. Hoje isto não mais deve ocorrer com a mudança da legislação, mas ainda necessária a CPMF com a qual poderá a sociedade (estado) controlar as doações de campanha efetivamente.
Nada tenho nada contra a CPMF, pois não ganho nem perto de R$ 180.000,00 anualmente, salário mensal de diversos funcionários da Câmara Federal e assim como eles pago 27,5% de IR descontado na fonte.
Precisamos acabar com uma expressiva quantidade de coisas hoje inúteis como, por exemplo, o DAER que só é mantido para que cabos eleitorais ali fiquem engordando durante os quatro anos do mandato dos políticos e assim estarem prontos à próxima eleição.
Sartori para mim não passa de mais um incompetente até por que foi escudeiro do Britto quando esse partido começou sepultar o Rio Grande do Sul. Sartori é debochado e irritante. A esposa dele foi reeleita à AL, mas ele decidiu que ela deixasse de assumir a vaga para lá colocar um dos seus correligionários e deu a ela um confortável emprego com salário não menor do que R$ 20.000,00 parece-me que para a senhora estar sempre ao lado dele quando são tiradas fotografias.
Políticos são todos iguais, salvo raras e honrosas exceções como é o caso do Tiririca e do Reguffe, este senador pelo Distrito Federal. Dois pelos quais eu coloco a mão no fogo. Já os demais infelizmente não me são totalmente confiáveis embora certamente haja outros por certo como os dois que citei.
Precisamos uma mudança de pelo menos 350 graus em nossa sociedade ou vamos afundar antes mesmo de a vida se exaurir nesse já condenado planeta.

Praia de Xangri-Lá – Saiba tudo o que REALMENTE acontece em Xangri-Lá

16/11/2015

A Rede Globo tem princípios; coincidência, Beira-Mar e Mar-Cola também

Eu digo que ninguém o obrigado a consumir os produtos oferecidos pela dupla Fernandinho Beira-Mar e Marcola. Assim como FHC não foi obrigado pela Revista Trip a fazer apologia de drogas ilícitas. Não foi nenhum petista que pediu para o Mauro Chaves escrever “Pó pará, governador”. E, como qualquer pessoa bem informada sabe, Juca Kfouri não só não é petista como é tucano.

Por que esta digressão incluindo drogas e personagens vendidos em embalagens que fazem lembrar o atentado da bolinha de papel?! Simples, a linha editorial da Rede Globo parece desenvolvida por toxicômanos inveterados. Só lesões cerebrais explicam a cruzada da Globo contra a lei que pune quem age sem ética na divulgação de informação. Se a Rede Globo se pautasse com respeito, ética e bom senso não teria porque se preocupar com a lei que busca garantir que pessoas não sejam enxovalhadas por máfias travestidas de órgãos de imprensa.

A respeita da Rede Globo basta dizer que não só esteve à frente dos golpistas, como saudou a chegada da ditadura. A ditadura, via EMBRATEL, fez da Globo o maior grupo de comunicação do Brasil. De braço dado com ditadores, Roberto Marinho é a estrela do documentário Muito Além do Cidadão Kane.

Na democracia, a Rede Globo captura, mediante estatuetas, pessoas que possam de alguma forma se submeterem aos seus interesses. Assim, as denúncias de sonegação nos pagamentos relativos às transmissões da Copa de 2002, ficam sem repercussão. Nenhum veículo, com medo da mão pesada da Rede Globo, ousa apontar as relações da famiglia Marinho com J. Hawilla, Ricardo Teixeira, João Havelange ou José Maria Marin.

A Globo, quando fala no heliPÓptero, não diz que Zezé Perrella é amigo de Aécio Neves, mas quando fala de Bumlai, diz “amigo do Lula”. A Globo não só não fala sobre a Operação Zelotes como jamais diria, RBS, filiada da Rede Globo, foi pega na Operação Zelotes pagando R$ 11 milhões para se livrar de R$ 110 milhões em impostos. O Jornal Nacional não sabe do que se trata na CPI do CARF. Jamais deu atenção à Lista Falciani do HSBC. Não precisa dizer porque. A Lei Rubens Ricúpero, promulgada via Parabólica, sob os auspícios do global Carlos Monforte, explica tudo.

A má vontade reina na imprensa, por Sidney Rezende

A má vontade reina na imprensa, por Sidney Rezende

dom, 15/11/2015 – 08:43

Atualizado em 15/11/2015 – 08:48

Do blog do Sidney Rezende

Chega de notícias ruins

por Sidney Rezende

Em todos os lugares que compareço para realizar minhas palestras, eu sou questionado: "Por que vocês da imprensa só dão ‘notícia ruim’?"

O questionamento por si só, tantas vezes repetido, e em lugares tão diferentes no território nacional, já deveria ser motivo de profunda reflexão por nossa categoria. Não serve a resposta padrão de que "é o que temos para hoje". Não é verdade. Há cinismo no jornalismo, também. Embora achemos que isto só exista na profissão dos outros.

Os médicos se acham deuses. Nós temos certeza!

Há uma má vontade dos colegas que se especializaram em política e economia. A obsessão em ver no Governo o demônio, a materialização do mal, ou o porto da incompetência, está sufocando a sociedade e engessando o setor produtivo.

O "ministro" Delfim Netto, um dos mais bem humorados frasistas do Brasil, disse há poucas semanas que todos estamos tão focados em sermos "líquidos" que acabaremos "morrendo afogados". Ele está certo.

Outro dia, Delfim estava com o braço na tipoia e eu perguntei: "o que houve?". Ele respondeu: "está cada vez mais difícil defender o governo".

Uma trupe de jornalistas parece tão certa de que o impedimento da presidente Dilma Rousseff é o único caminho possível para a redenção nacional que se esquece do nosso dever principal, que é noticiar o fato, perseguir a verdade, ser fiel ao ocorrido e refletir sobre o real e não sobre o que pode vir a ser o nosso desejo interior. Essa turma tem suas neuroses loucas e querem nos enlouquecer também.

O Governo acumula trapalhadas e elas precisam ser noticiadas na dimensão precisa. Da mesma forma que os acertos também devem ser publicados. E não são. Eles são escondidos. Para nós, jornalistas, não nos cabe juízo de valor do que seria o certo no cumprimento do dever.

Se pesquisarmos a quantidade de boçalidades escritas por jornalistas e "soluções" que quando adotadas deram errado daria para construir um monumento maior do que as pirâmides do Egito. Nós erramos. E não é pouco. Erramos muito.

Reconheço a importância dos comentaristas. Tudo bem que escrevam e digam o que pensam. Mas nem por isso devem cultivar a "má vontade" e o "ódio" como princípio do seu trabalho. Tem um grupo grande que, para ser aceito, simplesmente se inscreve na "igrejinha", ganha carteirinha da banda de música e passa a rezar na mesma cartilha. Todos iguaizinhos.

Certa vez, um homem público disse sobre a imprensa: "será que não tem uma noticiazinha de nada que seja boa? Será que ninguém neste país fez nada de bom hoje?". Se depender da imprensa brasileira, está muito difícil achar algo positivo. A má vontade reina na pátria.

É hora de mudar. O povo já percebeu que esta "nossa vibe" é só nossa e das forças que ganham dinheiro e querem mais poder no Brasil. Não temos compromisso com o governo anterior, com este e nem com o próximo. Temos responsabilidade diante da nação.

Nós devemos defender princípios permanentes e não transitórios.

Para não perder viagem: por que a gente não dá também notícias boas?

A má vontade reina na imprensa, por Sidney Rezende | GGN

23/10/2015

Ai que saudade da ditadura, quando se roubava com lisura

OBScena: santinho da santinha da RBS 

RBS Ana ALAgora, não. Depois do Geraldo Brindeiro, o Engavetador Geral da República, sétimo na lista dos procuradores, primo do Marco Maciel, não tivemos mais a mesma compreensão. Se pelo menos fosse o Roberto Gurgel… Agora, não. É azar por cima de azar. Apesar de não termos tido a sorte de ter sido o Rodrigo de Grandis, ainda assim tiramos leite de pedra com o Ricardo Leite, mas aí o PT manipulou para botar lá outro juiz. Ah, como odeio o PT, a Dilma e principalmente o Lula. Eles só pensam em punir quem rouba. Basta ver que todos os homens honestos deste Brasil querem o impeachment da Dilma e também odeiam o Lula. Veja a lista de homens honoráveis que estão do nosso lado: Eduardo CUnha, Aécio Neves, Demóstenes Torres, Agripino Maia, Lasier Martins, Ana Amélia Lemos, Luis Carlos Prates, José Maria Marin, FHC, Marco Polo del Nero, Ricardo Teixeira, J. Hawilla, Fernando Francischini, Beto Richa, Geraldo Alckmin, Ronaldo Caiado, Augusto Nardes, todo o PP gaúcho, Yeda Crusius, Jorge Pozzobom. Uma legião de anjos como esta é difícil de reunir outra vez. Se não for agora, quando?!

Para ver como são as coisas, os R$ 113 milhões sonegados eles jogariam fora pois pagariam a bagatela de 1.547.945 (um milhão, quinhentos e quarenta e sete mil, novecentos e quarenta e cinco) Bolsas Família. É muito dinheiro para esses miseráveis.  

Temos de exigir que nossos dois senadores ressuscitem a marcha dos zumbis para ver se conseguimos derrubar a Dilma e atiçar nossos parceiros do MPF para caçar o Lula. Seria um desastre para nossos interesses mais quatro anos de Lula. Vai que ele mande investigar o dinheiro da Lista Falciani lavado no HSBC.

RBS pagou R$ 11,7 milhões para conselheiro do Carf

Documentos sigilosos vazados nesta quinta (22) comprovam que o conglomerado de mídia do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e afiliada da Rede Globo repassou o dinheiro à SGR Consultoria Empresarial, uma das empresas de fachada apontadas pela Operação Zelotes como responsáveis por operar o esquema; empresa pertence ao advogado e ex-conselheiro do Carf José Ricardo da Silva, apontado pela PF como o principal mentor da venda de decisões do órgão que pode ter causado um prejuízo de R$ 19,6 bilhões aos cofres públicos

23 de Outubro de 2015 às 17:53

Najla Passos, da Carta Maior – Documentos sigilosos vazados nesta quinta (22) comprovam que o Grupo RBS, o conglomerado de mídia líder no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, pagou R$ 11,7 milhões à SGR Consultoria Empresarial, uma das empresas de fachada apontadas pela Operação Zelotes como responsáveis por operar o esquema de tráfico de influência, manipulação de sentenças e corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), o órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que julga administrativamente os recursos das empresas multadas pela Receita Federal.

A SCR Consultoria Empresarial é umas das empresas do advogado e ex-conselheiro do CARF, José Ricardo da Silva, indicado para compor o órgão pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e apontado pela Polícia Federal (PF) como o principal mentor do esquema. Os documentos integram o Inquérito 4150, admitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na  última segunda (19), que corre em segredo de justiça, sob a relatoria da ministra Carmem Silva, vice-presidente da corte. 
Conduzida em parceria pela PF, Ministério Público Federal (MPF), Corregedoria Geral do Ministério da Fazenda e Receita Federal, a Operação Zelotes, deflagrada em março, apurou o envolvimento de funcionários públicos e empresas no esquema de fraude fiscal e venda de decisões do CARF que pode ter causado um prejuízo de R$ 19,6 bilhões aos cofres públicos. Segundo o MPF, 74 julgamentos realizados entre 2005 e 2013 estão sob suspeição. 
As investigações apontam pelo menos doze empresas beneficiadas pelo esquema. Entre elas a RBS, que era devedora em processo que tramitava no CARF em 2009. O então conselheiro José Ricardo da Silva se declarou impedido de participar do julgamento e, em junho de 2013, o conglomerado de mídia saiu vitorioso. Antes disso, porém, a RBS transferiu de sua conta no Banco do Rio Grande do Sul, entre setembro de 2011 e janeiro de 2012, quatro parcelas de R$ 2.992.641,87 para a conta da SGR Consultoria Empresarial no Bradesco. 
Dentre os documentos que integram o Inquérito 4150 conta também a transcrição de uma conversa telefônica entre outro ex-conselheiro do Carf, Paulo Roberto Cortez, e o presidente do órgão entre 1999 e 2005, Edison Pereira Rodrigues, na qual o primeiro afirmava que José Ricardo da Silva recebeu R$ 13 milhões da RBS. “Ele me prometeu uma migalha no êxito. Só da RBS ele recebeu R$ 13 milhões. Me prometeu R$ 150 mil”, reclamou Cortez com o então presidente do Carf.
Suspeitos ilustres
Os resultados das investigações feitas no âmbito da Operação Zelotes foram remetidos ao STF devido às suspeitas de participação de duas autoridades públicas com direito a foro privilegiado: o deputado federal Afonso Motta (PDT-RS) e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes. O deputado foi vice-presidente jurídico e institucional da RBS, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul. Os termos de sua participação no esquema ainda são desconhecidos.
Nardes, mais conhecido por ter sido o relator do parecer que rejeitou a prestação de contas da presidenta Dilma Rousseff relativa ao ano de 2014, por conta das polêmicas “pedaladas fiscais”, é suspeito de receber R$ 2,6 milhões da mesma SGR Consultoria, por meio da empresa Planalto Soluções e Negócios, da qual foi sócio até 2005 e que ainda hoje permanece registrada em nome de um sobrinho dele.
Processo disciplinar
Nesta quinta (22), a Corregedoria Geral do Ministério da Fazenda anunciou a instalação do primeiro processo disciplinar suscitado pelas investigações da Operação Zelotes. Em nota, o órgão informou que o caso se refere a uma negociações para que um conselheiro do CARF pedisse vistas de um processo, sob promessa de vantagem econômica indevida, em processo cujo crédito tributário soma cerca de R$ 113 milhões em valores atualizados até setembro.


RBS pagou R$ 11,7 milhões para conselheiro do Carf | Brasil 24/7

11/10/2015

Todo moralista lembra, ao subir ao púlpito, da mãe no puteiro?

nardes na zelotesNa aurora da minha vida, de minha infância querida, descobri que o dedo em riste dos moralistas é mais sujo que o dos proctologistas. O tCU era tido como albergue de políticos fracassados. Mudou de ramos.

Os moralistas mais vigilantes, os mais  sectários investigadores da moralidade alheia antes de apontarem o dedo, lembram da última visita a mãe no puteiro?!

Comprando um parecer no Carf

Postado em 10 de outubro de 2015 por Juremir

Morro e não ouço tudo.

Rodamos no programa Esfera pública, ontem, na Rádio Guaíba, dois áudios da Operação Zelotes que mostram como se comprava o trabalho de um conselheiro do Carf ainda em 2014. Na linguagem jornalística, um “furo” nacional. O Carf é o organismo que julga recursos de dívidas com a Receita Federal. Passou a ser o atalho para empresas que desejavam pagar apenas 10% do que deviam.

Os grampos telefônicos, feitos com autorização judicial, que veiculamos tratam da negociação de um operador das empresas Bozano e Safra, Jeferson Salazar, com o então conselheiro do Carf, Jorge Víctor Rodrigues, para acertar o esquema a um custo módico de R$ 28 milhões sobre R$ 280 milhões devidos.

Os áudios exibem a desfaçatez dos negociantes. Nomes de interessados e dos interesseiros são citados sem a menor cerimônia. Em determinado momento, Salazar observa em tom de cautela a Jorge: “Você assumiria aí o comando de 20 (milhões) e aí o problema é seu” sendo que “nesses 20 está também a Procuradoria, que eles têm a boca grande”. Tudo é tratado com informalidade, mas com requintes burocráticos. Fala-se em contrato de quatro a cinco meses “para evitar uma troca de governo”.

Foi em agosto de 2014. Jorge Víctor aceita a tarefa, pede o número do processo, acerta detalhes de encaminhamento e de novos contatos.

No segundo áudio, Salazar passa a ligação de Jorge Víctor para o parceiro Eduardo, que trata de minúcias da operação. É preciso fazer o parecer que será assinado “por quem decide” com a ajuda do homem providencial dentro do Carf. Um aspecto importante é a transferência do dinheiro, chamado pomposamente de honorários, que deve se dar através de uma empresa com suficiente biografia para não ser barrada pelos instrumentos bancários de controle. Afinal, não é qualquer laranja que recebe R$ 28 milhões sem dar na vista. Bem pensado, são áudios educativos, pedagógicos, instrutivos: ensinam como comprar um conselheiro do Carf, como sonegar impostos em grandes proporções, como agem grandes empresas flagradas pela Operação Zelotes, que não desperta o interesse da maior parte da mídia, e como atuar em equipe para fraudar a Receita Federal enquanto se critica a corrupção e a carga tributária apresentadas quase sempre com a maior e mais injusta do mundo.

Morro e não ouço tudo. É melhor do que ser surdo. Quanto saber utilizado para ludibriar a sociedade brasileira. Quanto cinismo destilado em doses cavalares com a tranquilidade de quem discute temas de direito administrativo e tributário. Quanta manha. Quanta “boca grande”. Os áudios que rodamos revelam o modo de operação de todos os envolvidos no esquema descoberto pela Zelotes. A Lava-Jato é só um conta-gotas. No país em que Eduardo Cunha até poucos dias era herói do combate à corrupção, as negociatas do Carf são apenas mais um capítulo da novela da sujeira que faz a água do Tietê parecer limpa. Aprendi muito ouvindo as conversas que divulgamos. Aprendi que a cara de pau de alguns é extraordinária. Será que é o poder fascinante dos dez por cento que explica o Brasil?

Os áudios estão AQUI!

 

Juremir Machado da Silva | Blogs

22/09/2015

De chicana em chicana, lá se vai nossa grana

sonegação é só negação não é corrupçãoR$ 8 milhões? Eu seria capaz de viver com esta grana até 2038… Mas, como diziam os cartazes dos midiotas da Marcha dos Zumbis, sonegação não é crime…

Será que a Lava Jato vai querer investigar também. Sério, acho que não seria recomendável que este assunto caísse nas mãos do Carlos Fernando Lima.

Ele seria capaz de dizer “foi feito pra isso, sim” e ainda botar a culpa no José Dirceu…

EX-SÓCIO ACUSA GILMAR MENDES DE SONEGAÇÃO E FRAUDE

By jloeffler -  On 22/09/2015

21/9/2015 08:40
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Via Brasil 247

GILMAR BANDIDO

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, acaba de receber um tiro no peito, desferido pela revista CartaCapital. Reportagem assinada pelo jornalista Leandro Fortes resgata um processo judicial em que um ex-sócio de Gilmar o acusa de desvio de recursos e sonegação fiscal no Instituto de Direito Público, uma escola, nos arredores de Brasília, que conta com diversos luminares do meio jurídico.

O nome deste ex-sócio é Inocêncio Coelho. Em sua representação contra Gilmar, ele o acusa, segundo a reportagem, de “fazer retiradas ilegais do instituto, desfalcar o caixa da empresa e exigir pedágio dos outros sócios para servir, como ministro do STF, de garoto-propaganda da instituição educacional”.

Coelho teria sido o administrador do IDP e alega ter se insurgido contra os desmandos na instituição, que, no ano passado, arrecadou cerca de R$2,4 milhões em convênios com órgãos ligados ao governo federal, organizando palestras ligadas ao meio jurídico. Diz o ex-sócio que Gilmar teria feito retiradas para custear despesas particulares, prometendo acertos futuros, que, segundo ele, jamais ocorreram.

As denúncias foram apresentadas por Coelho no dia 7 de abril de 2011. Depois disso, o advogado Sérgio Bermudes, que defende Gilmar Mendes, entrou com pedido para que o processo tramitasse em segredo de Justiça. O ministro do STF também passou a atribuir a Coelho as causas pela má situação financeira do IDP. Nesse imbróglio, até mesmo uma auditoria chegou a ser feita, apontando que o IDP estaria “sem capacidade para pagar seus compromissos de curto prazo”.

A seu favor, Mendes contou com um parecer da Advocacia-Geral da União, assinado pelo atual ocupante do cargo, Luís Inácio Adams, validando a remoção de Inocêncio Oliveira do cargo de gestor do IDP.

O mais intrigante, no entanto, é que o processo foi encerrado, ao custo de R$8 milhões. Este teria sido o preço do silêncio de Inocêncio Coelho. A questão, agora, é: quem pagou?

Em nota, Gilmar Mendes afirmou que as irregularidades apontadas na auditoria foram sanadas e que a dívida foi quitada por meio de um empréstimo bancário.

Copiado de: http://www.plantaobrasil.com.br/

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15/09/2015

Quando envolve a Rede Baita Sonegadora, ninguém Motta…

Cadê o Vieirinha, moleque de recados da RBS. Que vergonha para o PDT, uma sigla que já foi grande e hoje vive de aluguel na RBS. A parceria do Vierinha com a RBS na CPI da Segurança Pública, vejam só, para atingir Olívio Dutra, um dos homens públicos mais probos deste Estado, granjeou-lhe simpatia a ponto de alugar a sigla para o funcionário Lasier Martins, numa preparação para a candidatura ao senado, levar a Agenda 2020 da RBS pelos quatro cantos.

Um Estado onde a RBS detém 80% do mercado de mídia só poderia resultar numa manada de midiotas. Cabresteados pela RBS, elegeram o PP gaúcho, todinho na Lava Jato, Afonso Motta, prestes a botar a tornozeleira, Lasier Martins e Ana Amélia Lemos, o que dá a RBS dois Senadores. E, hors concours, o Tiririca da Serra, SARTORI…  Todos eles aliados de Aécio Neves. Essa é a gente que vive de disseminar ódio a Lula, Dilma e ao PT. O que o pitt bull Lasier Martins tem a dizer a respeito de seu colega de RBS, em breve de tornozeleira eletrônica, e de partido?!

Na véspera do 20 de setembro, quando a gauchada comemora uma revolução da casa-grande perdida para o Império, cantemos o Hino Rio-Grandense: “sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra”.

PF cita deputado Afonso Motta na operação Zelotes

Inquérito apura suspeitas sobre participação do Grupo RBS em suposta fraude no Carf

Inquérito apura suspeitas sobre participação do Grupo RBS em suposta fraude no Carf | Foto: Gustavo Lima/Agência Câmara/CP

Inquérito apura suspeitas sobre participação do Grupo RBS em suposta fraude no Carf | Foto: Gustavo Lima/Agência Câmara/CP

O deputado federal Afonso Motta (PDT-RS) foi citado nas investigações da Polícia Federal sobre o esquema de corrupção no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, de acordo com o Jornal Folha de São Paulo. O nome do parlamentar surgiu no inquérito aberto para apurar as suspeitas de participação do Grupo RBS. Motta foi vice-presidente jurídico e institucional da empresa até 2009, antes de se eleger à cadeira na Câmara.
Nesta terça-feira, Motta confirmou ter atuado em defesa da RBS ao longo de oito dos 11 anos em que as ações são investigadas. “Após minha saída, houve decisão desfavorável à empresa. A reversão da sentença ocorreu depois. Vejo a citação do meu nome como algo natural, pois trabalhei no período que corresponde a etapa da investigação. Porém, não posso comentar sobre a investigação, porque não fui notificado de nada”, afirmou. Como é deputado federal, ele tem foro privilegiado e só pode ser investigado com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai analisar o material coletado pela PF e decidirá se pedirá ou não abertura de inquérito ao STF.
As fraudes investigadas no Carf foram descobertas a partir da Operação Zelotes, deflagrada pela PF em abril. O Carf funciona como tribunal administrativo, responsável por julgar recursos de empresas autuadas pela Receita Federal por deverem impostos. Segundo investigações, conselheiros recebiam propina para votar em favor de redução e até do perdão das dívidas. O contato era feito por intermediários. Lobistas, escritórios de contabilidade ou de advocacia eram responsáveis por cooptar empresas dispostas a pagar propina a conselheiros do esquema, em troca de influência nos resultados dos processos.
Em nota, o Grupo RBS informa que Motta deixou a empresa em 2009 para exercer carreira política. O grupo não comentou a investigação da Polícia Federal sobre a atuação da RBS junto ao Carf.

Correio do Povo | Notícias | PF cita deputado Afonso Motta na operação Zelotes

14/09/2015

Entenda porque o RS está quebrado

OBScena: midiotas portando atestado de imbecilidade

sonegacao nao eh corrupcao marcha de ontemAo invés de mandar os gaúchos resolverem seus problemas na Tumeleiro, Sartori poderia começar mandando policiais prenderem os sonegadores. Claro, os midiotas, sofrendo de toda lavagem cerebral dos maiores corruptos deste estado, ainda portam cartazes de que sonegação não é crime. Não só é crime, como também tem servido para dar atestado de imbecilidade a quem defende a sonegação.

Os assoCIAdos do Instituto Millenium usam do expediente de atacar para se defenderem. O método foi copiado pelos coxinhas na marcha dos zumbis, atando a corrupção dos outros para justificar a deles.

Banco Santander 2 – R$ 3,34 bilhões
Bradesco – R$ 2,75 bilhões
Ford – R$ 1,78 bilhões
Gerdau – R$ 1,22 bilhões
Boston Negócios – R$ 841,26 milhões
Safra – R$ 767,56 milhões
Huawei – R$ 733,18 milhões
RBS – R$ 671,52 milhões
Camargo Correa – R$ 668,77 milhões
MMC-Mitsubishi – R$ 505,33 milhões
Carlos Alberto Mansur – R$ 436,84 milhões
Copesul – R$ 405,69 milhões
Liderprime – R$ 280,43 milhões
Avipal/Granoleo – R$ 272,28 milhões
Marcopolo – R$ 261,19 milhões
Banco Brascan – R$ 220,8 milhões
Pandurata – R$ 162,71 milhões
Coimex/MMC – R$ 131,45 milhões
Via Dragados – R$ 126,53 milhões
Cimento Penha – R$ 109,16 milhões
Newton Cardoso – R$ 106,93 milhões
Bank Boston banco múltiplo – R$ 106,51 milhões
Café Irmãos Júlio – R$ 67,99 milhões
Copersucar – R$ 62,1 milhões
Petrobras – R$ 53,21 milhões
JG Rodrigues – R$ 49,41 milhões
Evora – R$ 48,46 milhões
Boston Comercial e Participações – R$ 43,61 milhões
Boston Admin. e Empreendimentos – R$ 37,46 milhões
Firist – R$ 31,11 milhões
Vicinvest – R$ 22,41 milhões
James Marcos de Oliveira – R$ 16,58 milhões
Mário Augusto Frering – R$ 13,55 milhões
Embraer – R$ 12,07 milhões
Dispet – R$ 10,94 milhões
Partido Progressista – R$ 10,74 milhões
Viação Vale do Ribeira – R$ 10,63 milhões
Nardini Agroindustrial – R$ 9,64 milhões
Eldorado – R$ 9,36 milhões
Carmona – R$ 9,13 milhões
CF Prestadora de Serviços – R$ 9,09 milhões
Via Concessões – R$ 3,72 milhões
Leão e Leão – R$ 3,69 milhões
Copersucar 2 – R$ 2,63 milhões
Construtora Celi – R$ 2,35 milhões
Nicea Canário da Silva – R$ 1,89 milhão
Mundial – Zivi Cutelaria – Hércules – Eberle – Não Disponível
Banco UBS Pactual SA N/D
Bradesco Saúde N/D
BRF N/D
BRF Eleva N/D
Caenge N/D
Cerces N/D
Cervejaria Petrópolis N/D
CMT Engenharia N/D
Dama Participações N/D
Dascan N/D
Frigo  N/D
Hidroservice N/D
Holdenn N/D
Irmãos Júlio N/D
Kanebo Silk N/D
Light N/D
Mineração Rio Novo N/D
Nacional Gás butano N/D
Nova Empreendimentos N/D
Ometo N/D
Refrescos Bandeirantes N/D
Sudestefarma/Comprofar N/D
TIM N/D
Tov N/D
Urubupungá N/D
WEG N/D
Total – R$ 19,77 bilhões

Operação Zelotes: duas máfias operavam no CARF

Dep Stela Farias (PT) e o deputado federal Paulo Pimenta (PT) / Fotos Marcelo Bertani / ALRSDep Stela Farias (PT) e o deputado federal Paulo Pimenta (PT) / Fotos Marcelo Bertani / ALRS

Elmar Bones

Cerca de 300 pessoas lotaram o pequeno espaço do plenarinho da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul para ouvir os esclarecimentos sobre as fraudes que estão sob investigação do Ministério Público Federal e Polícia Federal na Operação Zelotes, deflagrada em março deste ano.

O primeiro a falar foi o deputado federal Paulo Pimenta (PT), vice-presidente da CPI da Câmara Federal sobre as fraudes cometidas no âmbito do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF e que resultaram na Zelotes.

Pimenta arrancou risadas do público ao detalhar o funcionamento do CARF, órgão que tem mais de um século e cuja existência era desconhecida dos brasileiros até as denúncias daquela Operação.

“Eu mesmo não tinha a menor ideia de como funcionava esse conselho, que decide sobre bilhões de reais em processos de sonegação fiscal”, disse Pimenta.

As primeiras risadas surgiram quando ele explicou que os julgamentos do Conselho são terminativos (não há mais recurso possível) quando a União perde, mas quando ela ganha o contribuinte (empresa privada) ainda pode recorrer. E para isso havia uma verdadeira rede de consultores e advogados para resolver o assunto. “Havia duas máfias operando nesses processos”, disse o deputado.

Os processos em julgamento no CARF envolvem R$ 565 bilhões. O órgão tem 216 conselheiros para esse trabalho: 108 auditores da Receita Federal, geralmente em fim de carreira e que disputam acirradamente esse cargo, que não tem qualquer remuneração (risos da platéia). Outros 108 são “representantes da sociedade”.

Segundo o deputado, os 74 processos nos quais foram encontrados indícios de fraude  somam mais de R$ 21 bilhões (mais da metade do déficit previsto no orçamento federal em 2016). Há também casos de processos que prescreveram sem julgamento e até desaparecimento de processos. “Uma Vara em Brasilia é conhecida como cemitério”, disse Pimenta.

Ele lembrou que, quando foi desencadeada a Zelotes, o MPF pediu a prisão preventiva de 26 pessoas e nove auditores. A Justiça negou os pedidos, assim como negou várias diligências da Polícia Federal. Também foi negada a quebra de sigilo na Operação Zelotes. “Tudo aquilo que o Judiciário diz a respeito da Operação Lava Jato, da necessidade de transparência, divulgação por interesse público, na Zelotes é o contrário”, disse Pimenta.

Uma nova fase, segundo ele,  começou há duas semanas, quando uma nova juíza assumiu o processo. As investigações feitas no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasilia e Santo Ângelo já são resultado dessa nova orientação. Pimenta disse ter informações seguras de que ainda em setembro serão denunciadas as primeiras seis empresas envolvidas em fraude, e cujos processos somam R$ 5,7 bilhões.

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Operação Zelotes: duas máfias operavam no CARF – Jornal Já | Porto Alegre

Para Ajuris, “sonegação é uma forma de corrupção, sim”

Audiência na AL / Fotos Marcelo Bertani / Agência ALRSAudiência na AL / Fotos Marcelo Bertani / Agência ALRS

Felipe Uhr

O juiz Mauro Caum Gonçalves, da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), afirmou na audiência pública realizada hoje na Assembleia Legislativa que a Operação Zelotes revela uma relação promíscua do empresariado com alguns setores da administração pública.

“Estranhamente a maioria dessa grande mídia está silenciosa. É compreensível. Uma das seis grandes famílias que dominam a mídia no Brasil, que é aqui do Rio Grande do Sul, é alvo dessa investigação. E os deputados, os senhores que têm imunidade parlamentar, podem denunciar esses crimes. A sonegação é crime, é uma forma de corrupção, sim”, afirmou.

O presidente do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, o TARF, aqui no Rio Grande do Sul, Renato José Calsing, falou sobre o funcionamento do órgão, que atua de forma similar a do Carf a nível de tributos estaduais. Ele defendeu a participação da sociedade e da representação da Assembleia Legislativa se acharem que o funcionamento do Carf não está adequado. Também comparou o tamanho do TARF em relação da união. “Nós julgamos em 2014 R$ 3 bilhões, enquanto o Carf está julgando mais de 500 bilhões”

Ao final da audiência, o deputado Paulo Pimenta (PT), relator da sub-comissão que acompanha a CPI do Carf, disse que a CPI do CARF tem até um caráter quase que pedagógico, pois explica a complexidade de um órgão que tem um estoque pra julgar de 585 bilhões de reais” declarou.

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