Ficha Corrida

28/10/2016

Saiba de onde vem o dinheiro que finanCIA o ódio a Lula

Folha 28102016O Movimento Bundas Liberadas é finanCIAdo por fontes externa e internas. Áudios provam que PMDB e PSDB deram dinheiro para o MBL adestrar os usuários de camisas da CBF para derrubarem a Presidente honesta para colar em seu lugar Michel Temer, Romero Jucá, José Sarney, advogado do PCC, Eliseu Padilha, Alexandre Frota,  Alexandre Moraes, Eduardo CUnha, José Serra. Esta plêiade de homens brancos e ricos contou com a turba de midiotas amestrados pela Rede Globo para retirar Dilma e assim se safar. As instituições estão funcionando, por isso haviam colocado Tarja Preta sobre o nome do novo Chanceler Brasileiro, aquele que acha que ser bravo com a Venezuela libera para lavar na Suíça.

A Folha coloca na capa mas não pinta com as cores apocalípticas de quando ataca o PT. Nestas horas não aparece seu partido. O suborno vira caixa dois e tudo parece como se fosse um evento da natureza.

O ódio ao Lula se deve ao fato de que, após mais de vinte  anos de investigação, nada conseguem provar. (Não seria o caso destes pantera-cor-de-rosa devolverem os gastos na perseguição ao Lula?!) E aí, como tomam a si por parâmetro, vendo comportamento daqueles que, tendo o mesmo poder que Lula, se locupletam, formam convicção que Lula tem de ser igual aos seus partidários. Foi tomando a si por parâmetro que Serra e FHC foram ao Uruguai com a intenção de comprar o Presidente daquele país.

O motivo por trás da perseguição ao grande molusco faz lembrar a passagem da biografia de Alexandre Magno contada por Plutarco. O  Rei Dario III da Pérsia fizera generosa oferta aos macedônios e o General Parmênio tenta convencer Alexandre em aceitar a proposta:

" – Se eu fosse Alexandre, aceitaria."

Alexandre lhe responde:

“ – E eu também, se fosse Parmênio aceitaria, mas sou Alexandre".

O ódio ao Lula é porque ele não tem contas na Suíça. Se ele tivesse conta na Suíça talvez também colocassem sobre seu nome uma tarja preta. Ou quiçá o tratariam como Eduardo CUnha. Se lavasse em Liechtenstein, seria adorado…

Quando a perseguição é só movida pelo ódio, a falta de provas vira prova de que ele é culpado.

Odebrecht diz que caixa dois para Serra foi pago em conta na Suíça

O ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB)

BELA MEGALE
DE BRASÍLIA – 28/10/2016 02h00 – FOLHA DE SÃO PAULO

A Odebrecht apontou à Lava Jato dois nomes como sendo os operadores de R$ 23 milhões repassados pela empreiteira via caixa dois à campanha presidencial de José Serra, hoje chanceler, na eleição de 2010.

A empresa afirmou ainda que parte do dinheiro foi transferida por meio de uma conta na Suíça.

O acerto do recurso no exterior, segundo a Odebrecht, foi feito com o ex-deputado federal Ronaldo Cezar Coelho (ex-PSDB e hoje no PSD), que integrou a coordenação política da campanha de Serra.

O caixa dois operado no Brasil, de acordo com os relatos, foi negociado com o também ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB-RJ), próximo de Serra.

Os repasses foram mencionados por dois executivos da Odebrecht nas negociações de acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília, e a força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba.

Um deles é Pedro Novis, presidente do conglomerado de 2002 a 2009 e atual membro do conselho administrativo da holding Odebrecht S.A. O outro é o diretor Carlos Armando Paschoal, conhecido como CAP, que atuava no contato junto a políticos de São Paulo e na negociação de doações para campanhas eleitorais.

Ambos integram o grupo de 80 funcionários (executivos e empregados de menor expressão) que negociam a delação. Mais de 40 deles, incluindo Novis e Paschoal, já estão com os termos definidos, incluindo penas e multas a serem pagas. Falta apenas a assinatura dos acordos, prevista para ocorrer em meados de novembro.

A Folha revelou em agosto que executivos da Odebrecht haviam relatado à Lava Jato o pagamento de R$ 23 milhões (R$ 34,5 milhões, corrigidos pela inflação) por meio de caixa dois para a campanha de Serra em 2010, quando ele perdeu para a petista Dilma Rousseff.

Foi a primeira menção ao nome do político tucano na investigação que apura esquema de desvio de recursos na Petrobras.

Para corroborar os fatos relatados, a Odebrecht promete entregar aos investigadores comprovantes de depósitos feitos na conta no exterior e também no Brasil.

Segundo informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a empreiteira doou oficialmente em 2010 R$ 2,4 milhões para o Comitê Financeiro Nacional da campanha do PSDB à Presidência da República (R$ 3,6 milhões em valores corrigidos).

Os executivos disseram aos procuradores que o valor do caixa dois foi acertado com a direção nacional do PSDB, que depois teria distribuído parte dos R$ 23 milhões a outras candidaturas.

Segundo a Folha apurou, os executivos afirmaram também que o pagamento de caixa dois não estava vinculado a nenhuma contrapartida.

Pedro Novis e José Serra são amigos de longa data. O tucano é chamado de "vizinho" em documentos internos da empreiteira por já ter sido vizinho do executivo. O ministro também era identificado como "careca" em algumas ocasiões.

O nome de Serra é um dos que apareceram na lista de políticos encontrada na casa do presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, o BJ, preso durante a 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé, em fevereiro deste ano.

Benedicto Júnior também está entre os delatores e fechou o foco de sua colaboração com os investigadores.

Os depoimentos dos funcionários da Odebrecht começarão após a assinatura dos acordos de delação.

Depois de finalizados, o material será encaminhado ao relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Teori Zavascki, para homologação.

OPERADORES

Atualmente filiado ao PSD, o empresário Ronaldo Cezar Coelho foi um dos fundadores do PSDB nos anos 80, tendo presidido o partido no Rio de Janeiro.

Durante os mais de 20 anos em que permaneceu na sigla, elegeu-se deputado federal pelo Estado, despontando como um dos políticos mais ricos da Câmara.

É amigo de José Serra e chegou a emprestar seu avião particular para o tucano usar durante a eleição de 2010.

Devido ao bom trânsito no mercado financeiro, teria atuado também como "tesoureiro informal", segundo participantes do comitê eleitoral.

Já Márcio Fortes é conhecido como homem forte de arrecadação entre o tucanato por causa da boa relação que mantém com empresários.

Ele atuou nessa área em campanhas de Fernando Henrique Cardoso à Presidência, na década de 1990, na campanha de 2010 de Serra e na de 2014 de Aécio Neves, todos do PSDB.

OUTRO LADO

Procurado para se manifestar sobre as informações dadas pela Odebrecht à Lava Jato, o ministro de Relações Exteriores, José Serra (PSDB), disse, por meio de sua assessoria, que "não vai se pronunciar sobre supostos vazamentos de supostas delações relativas a doações feitas ao partido em suas campanhas".

"E reitera que não cometeu irregularidades", afirmou.

O empresário Ronaldo Cezar Coelho declarou que não comentará o assunto até ter acesso aos relatos feitos pelos executivos da empreiteira que citam o seu nome.

Por meio de seu advogado, o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, Cezar Coelho afirmou que participou da coordenação política da campanha de José Serra à Presidência, em 2010, na qual o tucano foi derrotado pela afilhada política do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff (PT).

No entanto, Cezar Coelho negou que tenha feito arrecadação para o tucano.

"Como fundador do PSDB, Ronaldo Cezar Coelho participou de todas as campanhas presidenciais da sigla", disse Mariz de Oliveira.

Em agosto, quando a Folha publicou que a Odebrecht relatou o pagamento de R$ 23 milhões via caixa dois, José Serra disse que a campanha de 2010 foi conduzida de acordo com a legislação eleitoral em vigor.

Afirmou ainda que as finanças de sua disputa ao Palácio do Planalto foram todas de responsabilidade do seu partido, o PSDB, e que ninguém foi autorizado a falar em seu nome.

"A minha campanha foi conduzida na forma da lei e, no que diz respeito às finanças, era de responsabilidade do partido", escreveu em nota na época.

A reportagem tentou contato com o ex-deputado Márcio Fortes por meio de telefone celular e de sua empresa, mas não obteve resposta até a conclusão desta edição.

A Odebrecht afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não irá se manifestar sobre a reportagem.

Desde que a empresa passou a negociar acordos de colaboração premiada e leniência (espécie de delação da pessoa jurídica), em março deste ano, ela deixou de se pronunciar publicamente sobre fatos investigados na Lava Jato ou que serão relatados por seu funcionários.

A expectativa de envolvidos nas negociações é que a assinatura dos acordos de delação ocorram em meados de novembro e a homologação deles seja realizada até o final do ano.

Nas conversas preliminares da Lava Jato com a Odebrecht, além de Serra, vários políticos foram mencionados, entre eles o presidente Michel Temer, os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, governadores e parlamentares. Todos os citados negam a prática de irregularidades.


16/04/2016

Deu no NYT, a gang da Rede Globo assalta em Brasília

Não existiria Eduardo CUnha sem a longa noite de silêncio e compadrio da Rede Globo.

Pelo menos desde a parceria com PC Farias que Eduardo CUnha é, como diria o velho Coronel Ponciano, teúdo e manteúdo pelas parcerias (via funcionária, Cláudia Cruz, uma prática que seguiu,com outra funcionária, Miriam Dutra, com FHC) da Rede Globo.

A obsessão em tentar incriminar Lula, Dilma e o PT é tergiversação para livrar o lombo de um parceiro fiel de longa data. A busca contínua em deslegitimar todas políticas sociais dos governos Lula e Dilma é prova suficiente do quanto nossa situação social decorre da exploração mafiomidiática.

Por um lado hipervalorizam todas as denúncias contra governos de esquerda, em oposição ao silêncio conspícuo em relação a personagens como Eduardo Cunha, Aécio Neves, José Maria Marin, José “Tarja Preta” Serra, também elevado a categoria de star com Oscar de efeitos especiais no famoso episódio da bolinha de papel. A parceria desta mesma Rede Globo com a Brasif para esconder e manter em silêncio Miriam Dutra na Espanha, deixa a quem quiser ver todo o viés bandido do maior grupo de mídia deste país. E nem poderia ser diferente, considerando suas origens, parcerias e relações de compadrio.

As descobertas de fraude fiscal em tudo o que é paraíso de lavagem de dinheiro, graças aos órgãos investigativos estrangeiros, desnudam não só os métodos mafiosos, mas o silêncio endossante da PF/MPF a cada uma e a todas as falcatruas. Este compadrio é a parte mais substância do golpe paraguaio que todo o mundo assiste boquiaberto enquanto nossas instituições brincam de Pôncio Pilatos.

Não há parâmetro no mundo, nem mesmo nos países mais totalitários, que sirvam de comparação ao comportamento das cinco famiglias que dominam a mídia empresarial neste país.

A Venezuela conseguir curar seu câncer. Ou o Brasil acaba com o banditismo da velha mídia ou eles ainda vão transformar o Brasil num imenso Beco de Varsóvia. O muro da vergonha já foi erguido na frente do Congresso. Ele é a cara de nosso apartheid social. De um lado uma classe média branca, vestindo camisas com o escudo da CBF, de outro os movimentos sociais, desde sempre considerados uma casta inferior pelos que querem reinstalar a cleptocracia.

Capa do New York Times: “Gang de ladrões vai julgar Dilma”

Por jloeffler – No dia 15/04/2016

Published abril 15, 2016 Uncategorized Leave a Comment

NY TIMES GANG VAI JULGAR DILMA

NY TIMES

New York Times
Um corrupto de marca maior, já comprovado, continua a frente do Congresso Nacional. O futuro do Brasil esta em jogo, mas deputados dos mais variados partidos fazem um leilão de seu voto, alguns fazem enquete na internet pra saber como será seu voto, outros trocam de posição por minuto e a grande mídia marca a votação do futuro do Brasil, como se fosse uma grande decisão de campeonato. A Rede Globo e políticos como estes transformam o Brasil aos olhos do mundo numa “república de bananas”.

O Deputado Estadual Adão Villaverde reproduziu a capa e a matéria do NYT de hoje no seu Perfil do Facebook. Só espero que os Deputados Federais tenham a sensatez de não concluírem este Golpe contra o Brasil. O GOLPE não é contra o PT, a Dilma ou Lula. Este Golpe é contra o Brasil!!!

Fonte: https://luizmullerpt.wordpress.com/2016/04/15/capa-do-new-york-times-gang-de-ladroes-vai-julgar-dilma/

Praia de Xangri-Lá – Saiba tudo o que REALMENTE acontece em Xangri-Lá

31/03/2016

Fiesp patrocina pirataria

pato roubadoUma sociedade composta por varões fake só pode ter pato por mascote. A FIESP, que também patrocinou a Operação Bandeirantes – OBAN, agora também vende a imagem ao seus patinhos de que, no jogo do Golpe Paraguaio, tudo é permitido, inclusive praticar a pirataria. Não, não estou decepcionado. Decepcionado estaria se eu acreditasse no golpismo de nossa elite com Complexo de Vira-Lata. O uso de um pato holandês diz muito sobre a mentalidade e a criatividade do Federação das Indústrias de São Paulo. Nossos impolutos empresários querem sempre uma empresa já construída pelo Estado. Não desenvolvem uma Petrobrás, querem que o Estado lhes entregue de graça, como fez com a Vale do Rio Doce.

O exemplo gaúcho, que conheço melhor, ajuda a entender o método da FIESP. No RS, os sucessivos ventríloquos da RBS que chegaram ao Piratini sempre defenderam o Estado Mínimo e o lucro máximo da RBS. O ápice desta estratégia foi a eleição do cavalo paraguaio. A RBS apostou todas as fichas naquele que abria o Jornal Nacional com a fatídica frase: “Senhores, trago-vos boas notícias, Tancredo ainda não morreu”. E Tancredo sendo embalsamando no Sara Kubitschek enquanto ajustavam a Faixa Presidencial no já então embalsamado Sarney. Pois bem, com o aval dos grupos mafiomidiáticos nacionais, Antonio Britto foi ungido, embalsamado e preparado para assumir o Brasil a partir do RS. A decadência proposital da empresa de telefonia gaúcha serviu de escada para o início da entrega das empresas desenvolvidas pelos Estados Brasil afora. Foi assim que, como por milagre, a CRT caiu nos braços da famiglia Sirotsky. Poderia ter sido pior se a Telefonica de Espanha não tivesse passado a perna da RBS.

A qualidade destes grupos empresariais depende do grau de capacidade em corromper servidores e órgãos públicos. A Lista Odebrecht é a prova disto. Estão lá os que fizeram, mediante corrupção, a grandeza da Odebrecht. Hoje mesmo mais está sendo colhida mais uma Safra de corruptores. O que é a Lista Falciani do HSBC senão o encontro dos arautos da privataria com seu finanCIAdores na lavanderia?! O que é a Operação Zelotes senão a reunião da fina flor dos corruptores gaúchos (Gerdau, RBS – sempre ela!) com os corrompidos do CARF?! E nem vamos falar em outras operações made in RS, como a Leite Compensado, a Pavlova, Ouro Verde(Portocred). São todas operações envolvendo a fina flor do Macarthismo Gaudério

Que coincidência, a principal avalista e propagandista do Golpe, a Rede Globo, é, mesmo tempo, segundo a Revista Forbes, a mais rica e, também, a maior sonegadora. O FBI sabe, mas por aqui a capitã-mor da sonegação captura se se salva mediante a farta distribuição de estatuetas… Pelas mesmas razões, a CBF que patrocina a marcha dos zumbis, tem todos seus ex-presidentes sem poderem por os pés nos EUA. Aqui no Brasil, se a Rede Globo não “denunciar” no Jornal Nazional Socialista, não existe.

Quer saber quem é golpista basta ver quem são os finanCIAdores do golpe! Quem anuncia em veículo golpista é o que se não golpista! O Banco Itaú, que sempre patrocina a nata da corrupção, hoje passa a contar com a parceria do Banco Safra

O tempora, o mores! E como não poderia ser diferente partindo de grupos golpistas,  a Federação que deveria zelar pela honestidade nas relações comerciais, inclusive para não prejudicar seus representados, utiliza-se de produto pirata. A desfaçatez dos que condenam as políticas de inclusão social, por meio das cotas, tem sua maldade revelada por inteiro nas bilionárias transações de captura de agentes públicos (CARF).

Fiesp vai ter de pagar o pato a artista holandês de quem roubou o o pato gigante

Por Fernando Brito · 30/03/2016

Da BBC, agora há pouco, reportagem de Ricardo Senra:

O artista plástico holandês Florentijn Hofman acusa a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) de plagiar, em sua campanha contra aumento de impostos chamada “Não vou pagar o pato”, a obra Rubber Duck(ou pato de borracha), exposta em São Paulo, em 2008, e em cidades como Amsterdã e Hong Kong.

A BBC Brasil entrou em contato com a fábrica de Guarulhos (SP) que produziu a obra para o artista holandês em 2008 e descobriu que se trata da mesma que tem produzido os patos em contrato com a Fiesp.

Denilson Sousa, dono da Big Format Infláveis, reconheceu que empresa produziu os dois patos e disse que a Fiesp enviou uma foto da obra do artista como “referência”, mas que “nem sabe mais se tem o projeto de Hofman”.

À BBC Brasil, a equipe de Hofman afirmou que a Fiesp transformou o projeto artístico original em uma “paródia política” e que o uso do desenho é “ilegal” e “infringe direitos autorais”.

Como, por óbvio, não foi a fábrica de infláveis que “teve a ideia” da campanha, fica evidente que algum marqueteiro da Fiesp viu trabalho e “meteu a mão” não apenas na ideia, mas nos moldes do holandês.

Ou seja, além de não pagar pelos direitos do artista, sequer o consultou sobre o propósito com que ia usá-lo.

No meu tempo isso era crime e quem praticava crime era criminoso.

E. além do mais, para ficar diferente ou em homenagem àqueles que querem enganar com sua campanha pelo golpe, tiraram os olhos do patinho. Ceguinho, coitado, não pode ver que está sendo usado para enganar os “patos”.

Fiesp vai ter de pagar o pato a artista holandês de quem roubou o o pato gigante – TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

21/03/2016

Rede Golpe

OBScena: guardo exemplar da Folha de São Paulo de 14/07/1996, portanto antes da parceria do jornal Valor, onde provava a existência de paraíso para sonegadores..

Globo & RBS

O golpe tem nome, CNPJ, endereço, três irmãos na lista da Forbes, histórico de ataques à democracia, parceria com ditadores, manipulação de eleições, manipulação de informação e debates para favorecer caçador de Marajás, programa para mostrar o que é bom para os seus, que havia capturado mediante o esconderijo da amante na Espanha, e compadrio nos vazamentos seletivos e silêncio com os envolvidos com narcotráfico.

O editorial mais famoso de todos os tempos no Brasil saudava a chegada da ditadura de 1964 com as seguintes palavras:

Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.

De fato, os grupos que apoiaram a ditadura viveram dias gloriosos. Cresceram e se multiplicaram na mesma proporção das vidas ceifadas nos DOI-CODI da vida. O regozijo era tanto que até peruas eram emprestadas para que os corpos torturados, estuprados, dilacerados fossem jogados nas valas clandestinas do Cemitério de Perus. E é fácil de identificá-los; não aprenderam a viver na democracia. O golpe é sempre latente. A principal filial, a mais identificada com a matriz do golpismo, acaba de falir em Santa Cataria. É a mesma que teve apreensão de jornais na democracia, porque tentava, na véspera de eleições favorecer o cavalo do comissário. Nunca havia sido molestada na ditadura, mas sofrera revés por não ter trocado o chip… Matriz e filial, com a captura do então chefe do Executivo Federal, foram salvas, respectivamente, pelo BNDES e pelo Banco do Brasil. Ah, sem contar o presentinho, por bom comportamento, que o cavalo do comissário deu de presente, a CRT.

O dinheiro sonegado das copas de 2002 e 2006 foram usados para comprar estatuetas, criar institutos de captura (Innovare), insuflar o ódio, esconder 450 kg de informações que estavam num heliPÓptero. As denúncias de lavagem de dinheiro em paraísos fiscais, pela matriz e suas filiais, se avolumaram ao longo do tempo. Onde estão as instituições responsáveis pela apuração? Fazendo parceria, na lavagem!

Manipulação de eleições com fartura de faturas: a primeira tentativa de fraudar o processo democrático deu-se em 1982, no famoso Escândalo da Proconsult. O grupo tentou fraudar a contagem de votos para Leonel Brizola para colocar no governo do Rio de Janeiro um cupincha ou capacho. Não há hierarquia entre estas palavras e aquele que pretendiam beneficiar. Pior, reincidiu em pelo menos mais duas oportunidades: na manipulação do debate de 1989, para favorecer, vejam só, outro NaPÓleão! Depois, em 1994, para beneficiar o amante da funcionária, vazaram, via Parabólica, o lema que os identifica: "Eu não tenho escrúpulos; o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde." Mostrar o que é bom para eleger o capturado, esconder o que prejudicaria o faturamento do BNDES para salvar os negócios. O vazamento seletivo, como mostraram as Parabólicas, está no DNA. O poder deles é tanto que se fizerem um exame de DNA vão conseguir provar que seus candidatos são filhos de outros….

A democracia é fatal à serpente como sol aos zumbis. Sem os dutos de dinheiro público para irrigar a “fatura”, a fartura desaparece. A solução é simples: mostra o DARF!

A Rede Golpe não pôs o ovo da serpente, é A serpente!

20/03/2016

Sem filtros se infiltram biltres

sonegação é só negação não é corrupçãoA saga dos partidos brasileiros tem sido uma sucessão de incoerências ideológicas. A filiação do Delcídio Amaral no PT explica, não só a total desconexão do partido com a sua origem, como a total frouxidão na hora da filiação. Só um oportunismo exacerbado, aliado a total falta de noção pode explicar a entrada deste sujeito no partido dos trabalhadores. E se isso ocorre no PT, o que vamos esperar no PSB, por exemplo?!

Agora mesmo tive uma discussão pelo twiter com Beto Albuquerque. Lembro dele dos meus tempos de estudante da UFRGS. Rapazote, vinha distribuindo panfletos nos campi. Por influência de um amigo, hoje professor da UFP, Carlos José Marin, votei nele, talvez movido pelas suas origens franciscanas, onde também fui seminarista… E sempre tive uma boa impressão dele. Só que de uma hora para outra, não sei se foi a mosca azul, o meio onde convive, o deputado socialista perdeu (ou será que achou?!)o fio da meada.  Primeiro, perdeu todo viés socialista; segundo, virou oportunista de carteirinha; terceiro, não vai ao oculista, porque não enxerga um palmo à frente do olho. Para quem se deixou conduzir, na última campanha presidencial, pela famiglia Setúbal, achar que pode cobrar do PT os juros escorchantes dos bancos é de uma miopia sem precedentes. Ou será que ele pensa que sou alguém que pode ser levado nessa conversa mole?! A atual fase do Beto Albuquerque me faz lembrar de uma passagem do clássico filme de Gabriele Salvatores, Mediterrâneo. Quase no final do filme um italiano chega na ilha grega onde estão seus compatriotas e informa que terminou a guerra. Para convence-los a voltar, diz que  “a Itália está numa grande confusão, momento de muitas oportunidades”. Este é o momento dos oportunistas, mandando às favas os pruridos democráticos…

O PTB e o PDT, morto Brizola, virou um partido de aluguel. Em troca de uma linha editorial favorável, o PDT gaúcho se aliou a RBS, um entidade denunciada por lavagem de dinheiro antes, muito antes da Operação Pavlova, da Operação Ouro Verde da Portocred, da Operação Zelotes. Diógenes de Oliveira denunciara ao MPF existência de contas nas Ilhas Cayman quando Olívio Dutra era governador. Em 2001, quando ainda colaborava com o Observatório da Imprensa, escrevi um artigo: RBS & PT: Os negócios, a política e a esquerda.

Nem a PF nem o MPF se interessaram. Até parece que estas instituições ou tem medo da RBS ou estão levando alguma coisa por fora. Onde está o empenho em desvendar a lavagem de dinheiro no  HSBC, cujos nomes estão todos lá na Lista Falciani.

A desolação e manifestação de impotência do Jorge Loeffler guarda relação com esta mutações genéticas dos partidos e da sociedade. E também a desolação em relação às empresas que cometem crimes tributários e as instituições que pagam salários altíssimos para defender a sociedade e que trocam as atribuições institucionais para fazer perseguição política.

Os partidos aceitam a filiação de qualquer biltre, vide Lasier Martins no PDT, e as instituições golpistas, como a RBS e a Rede Globo, sempre retornam ao local do crime…

A herança da ditadura tem sido trágica

Por jloeffler – No dia 19/03/2016– Em Noticias

A ditadura nos legou uma Carta Magna feita de modo a, em tese, resolver todos os problemas de nossa sociedade. Penso que deveria ser bem mais enxuta. Quando da redemocratização cometemos diversos absurdos. Um deles lembro bem que foi o fato de que três milhões e trezentos mil trabalhadores do campo foram brindados com aposentadoria sem que nunca houvessem contribuído. Como dinheiro ao que eu saiba ainda não se colhe em árvores e se imprimirmos diuturnamente papel moeda iremos em muito pouco tempo para o brejo. Temos por norma a cada flato trancado ou mal cheiroso criarmos uma lei como solução para o mesmo. Para termos uma ideia da parafernália de nossas leis lembro que temos hoje, somente no campo da Educação nos três níveis, município, estado e união já bem mais de 30.000 lindos diplomas legais. Como pode uma nação funcionar com tamanho absurdo. Igualmente as leis que combatem a sonegação fiscal e outros crimes no mesmo terreno são feitas de molde a não expor os bandidos como os concessionários de rede de TV em nível nacional e mesmo em nosso Estado assim como o rei do aço. Esses que são os piores criminosos no seio social gozam de leis que os protegem (suas identidades). Nossa educação igualmente penso que vem perdendo qualidade já faz um bom tempo. E quando me lembro disto me vem à memória o Itagiba, cria de São Bento e amigo de infância do meu sogro. O Itagiba aos que não sabem já em Porto Alegre quando procurava trabalho precisou fazer seu registro de nascimento e não gostando desse nome optou por ser Leonel, Leonel de Moura Brizola que foi, gostem ou não, o melhor Governador que este Estado teve em sua história no campo da educação. Por falar no Itagiba lembro que quando ele retornou do exílio haviam entregado a verdadeira sigla trabalhista (PTB) a pessoas outras tendo então surgido o PDT que deu continuidade ao verdadeiro trabalhismo, mas esta sigla hoje nada mais tem a ver com o trabalhismo estando em mãos de alguns safados assim como a sigla anterior. Lembro que Collares quando Governador do Estado venceu uma ação judicial contra o grupo J. H. Santos e Collares simplesmente mandou recolher tudo que havia nessa rede de lojas e levou tudo a leilão para que com isto pelo menos em parte fosse à sociedade ressarcida do que lhe deviam esses nada honrados empresários, pois ser empresário retendo os tributos no caixa e os usando como capital de giro sem a necessidade de pagar juro a bancos é muito confortável.
Desde então ninguém mais ousou detonar bandidos desse naipe, pois são estes mesmos bandidos que até a última eleição financiavam as campanhas eleitorais. Hoje isto não mais deve ocorrer com a mudança da legislação, mas ainda necessária a CPMF com a qual poderá a sociedade (estado) controlar as doações de campanha efetivamente.
Nada tenho nada contra a CPMF, pois não ganho nem perto de R$ 180.000,00 anualmente, salário mensal de diversos funcionários da Câmara Federal e assim como eles pago 27,5% de IR descontado na fonte.
Precisamos acabar com uma expressiva quantidade de coisas hoje inúteis como, por exemplo, o DAER que só é mantido para que cabos eleitorais ali fiquem engordando durante os quatro anos do mandato dos políticos e assim estarem prontos à próxima eleição.
Sartori para mim não passa de mais um incompetente até por que foi escudeiro do Britto quando esse partido começou sepultar o Rio Grande do Sul. Sartori é debochado e irritante. A esposa dele foi reeleita à AL, mas ele decidiu que ela deixasse de assumir a vaga para lá colocar um dos seus correligionários e deu a ela um confortável emprego com salário não menor do que R$ 20.000,00 parece-me que para a senhora estar sempre ao lado dele quando são tiradas fotografias.
Políticos são todos iguais, salvo raras e honrosas exceções como é o caso do Tiririca e do Reguffe, este senador pelo Distrito Federal. Dois pelos quais eu coloco a mão no fogo. Já os demais infelizmente não me são totalmente confiáveis embora certamente haja outros por certo como os dois que citei.
Precisamos uma mudança de pelo menos 350 graus em nossa sociedade ou vamos afundar antes mesmo de a vida se exaurir nesse já condenado planeta.

Praia de Xangri-Lá – Saiba tudo o que REALMENTE acontece em Xangri-Lá

16/11/2015

A Rede Globo tem princípios; coincidência, Beira-Mar e Mar-Cola também

Eu digo que ninguém o obrigado a consumir os produtos oferecidos pela dupla Fernandinho Beira-Mar e Marcola. Assim como FHC não foi obrigado pela Revista Trip a fazer apologia de drogas ilícitas. Não foi nenhum petista que pediu para o Mauro Chaves escrever “Pó pará, governador”. E, como qualquer pessoa bem informada sabe, Juca Kfouri não só não é petista como é tucano.

Por que esta digressão incluindo drogas e personagens vendidos em embalagens que fazem lembrar o atentado da bolinha de papel?! Simples, a linha editorial da Rede Globo parece desenvolvida por toxicômanos inveterados. Só lesões cerebrais explicam a cruzada da Globo contra a lei que pune quem age sem ética na divulgação de informação. Se a Rede Globo se pautasse com respeito, ética e bom senso não teria porque se preocupar com a lei que busca garantir que pessoas não sejam enxovalhadas por máfias travestidas de órgãos de imprensa.

A respeita da Rede Globo basta dizer que não só esteve à frente dos golpistas, como saudou a chegada da ditadura. A ditadura, via EMBRATEL, fez da Globo o maior grupo de comunicação do Brasil. De braço dado com ditadores, Roberto Marinho é a estrela do documentário Muito Além do Cidadão Kane.

Na democracia, a Rede Globo captura, mediante estatuetas, pessoas que possam de alguma forma se submeterem aos seus interesses. Assim, as denúncias de sonegação nos pagamentos relativos às transmissões da Copa de 2002, ficam sem repercussão. Nenhum veículo, com medo da mão pesada da Rede Globo, ousa apontar as relações da famiglia Marinho com J. Hawilla, Ricardo Teixeira, João Havelange ou José Maria Marin.

A Globo, quando fala no heliPÓptero, não diz que Zezé Perrella é amigo de Aécio Neves, mas quando fala de Bumlai, diz “amigo do Lula”. A Globo não só não fala sobre a Operação Zelotes como jamais diria, RBS, filiada da Rede Globo, foi pega na Operação Zelotes pagando R$ 11 milhões para se livrar de R$ 110 milhões em impostos. O Jornal Nacional não sabe do que se trata na CPI do CARF. Jamais deu atenção à Lista Falciani do HSBC. Não precisa dizer porque. A Lei Rubens Ricúpero, promulgada via Parabólica, sob os auspícios do global Carlos Monforte, explica tudo.

A má vontade reina na imprensa, por Sidney Rezende

A má vontade reina na imprensa, por Sidney Rezende

dom, 15/11/2015 – 08:43

Atualizado em 15/11/2015 – 08:48

Do blog do Sidney Rezende

Chega de notícias ruins

por Sidney Rezende

Em todos os lugares que compareço para realizar minhas palestras, eu sou questionado: "Por que vocês da imprensa só dão ‘notícia ruim’?"

O questionamento por si só, tantas vezes repetido, e em lugares tão diferentes no território nacional, já deveria ser motivo de profunda reflexão por nossa categoria. Não serve a resposta padrão de que "é o que temos para hoje". Não é verdade. Há cinismo no jornalismo, também. Embora achemos que isto só exista na profissão dos outros.

Os médicos se acham deuses. Nós temos certeza!

Há uma má vontade dos colegas que se especializaram em política e economia. A obsessão em ver no Governo o demônio, a materialização do mal, ou o porto da incompetência, está sufocando a sociedade e engessando o setor produtivo.

O "ministro" Delfim Netto, um dos mais bem humorados frasistas do Brasil, disse há poucas semanas que todos estamos tão focados em sermos "líquidos" que acabaremos "morrendo afogados". Ele está certo.

Outro dia, Delfim estava com o braço na tipoia e eu perguntei: "o que houve?". Ele respondeu: "está cada vez mais difícil defender o governo".

Uma trupe de jornalistas parece tão certa de que o impedimento da presidente Dilma Rousseff é o único caminho possível para a redenção nacional que se esquece do nosso dever principal, que é noticiar o fato, perseguir a verdade, ser fiel ao ocorrido e refletir sobre o real e não sobre o que pode vir a ser o nosso desejo interior. Essa turma tem suas neuroses loucas e querem nos enlouquecer também.

O Governo acumula trapalhadas e elas precisam ser noticiadas na dimensão precisa. Da mesma forma que os acertos também devem ser publicados. E não são. Eles são escondidos. Para nós, jornalistas, não nos cabe juízo de valor do que seria o certo no cumprimento do dever.

Se pesquisarmos a quantidade de boçalidades escritas por jornalistas e "soluções" que quando adotadas deram errado daria para construir um monumento maior do que as pirâmides do Egito. Nós erramos. E não é pouco. Erramos muito.

Reconheço a importância dos comentaristas. Tudo bem que escrevam e digam o que pensam. Mas nem por isso devem cultivar a "má vontade" e o "ódio" como princípio do seu trabalho. Tem um grupo grande que, para ser aceito, simplesmente se inscreve na "igrejinha", ganha carteirinha da banda de música e passa a rezar na mesma cartilha. Todos iguaizinhos.

Certa vez, um homem público disse sobre a imprensa: "será que não tem uma noticiazinha de nada que seja boa? Será que ninguém neste país fez nada de bom hoje?". Se depender da imprensa brasileira, está muito difícil achar algo positivo. A má vontade reina na pátria.

É hora de mudar. O povo já percebeu que esta "nossa vibe" é só nossa e das forças que ganham dinheiro e querem mais poder no Brasil. Não temos compromisso com o governo anterior, com este e nem com o próximo. Temos responsabilidade diante da nação.

Nós devemos defender princípios permanentes e não transitórios.

Para não perder viagem: por que a gente não dá também notícias boas?

A má vontade reina na imprensa, por Sidney Rezende | GGN

23/10/2015

Ai que saudade da ditadura, quando se roubava com lisura

OBScena: santinho da santinha da RBS 

RBS Ana ALAgora, não. Depois do Geraldo Brindeiro, o Engavetador Geral da República, sétimo na lista dos procuradores, primo do Marco Maciel, não tivemos mais a mesma compreensão. Se pelo menos fosse o Roberto Gurgel… Agora, não. É azar por cima de azar. Apesar de não termos tido a sorte de ter sido o Rodrigo de Grandis, ainda assim tiramos leite de pedra com o Ricardo Leite, mas aí o PT manipulou para botar lá outro juiz. Ah, como odeio o PT, a Dilma e principalmente o Lula. Eles só pensam em punir quem rouba. Basta ver que todos os homens honestos deste Brasil querem o impeachment da Dilma e também odeiam o Lula. Veja a lista de homens honoráveis que estão do nosso lado: Eduardo CUnha, Aécio Neves, Demóstenes Torres, Agripino Maia, Lasier Martins, Ana Amélia Lemos, Luis Carlos Prates, José Maria Marin, FHC, Marco Polo del Nero, Ricardo Teixeira, J. Hawilla, Fernando Francischini, Beto Richa, Geraldo Alckmin, Ronaldo Caiado, Augusto Nardes, todo o PP gaúcho, Yeda Crusius, Jorge Pozzobom. Uma legião de anjos como esta é difícil de reunir outra vez. Se não for agora, quando?!

Para ver como são as coisas, os R$ 113 milhões sonegados eles jogariam fora pois pagariam a bagatela de 1.547.945 (um milhão, quinhentos e quarenta e sete mil, novecentos e quarenta e cinco) Bolsas Família. É muito dinheiro para esses miseráveis.  

Temos de exigir que nossos dois senadores ressuscitem a marcha dos zumbis para ver se conseguimos derrubar a Dilma e atiçar nossos parceiros do MPF para caçar o Lula. Seria um desastre para nossos interesses mais quatro anos de Lula. Vai que ele mande investigar o dinheiro da Lista Falciani lavado no HSBC.

RBS pagou R$ 11,7 milhões para conselheiro do Carf

Documentos sigilosos vazados nesta quinta (22) comprovam que o conglomerado de mídia do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e afiliada da Rede Globo repassou o dinheiro à SGR Consultoria Empresarial, uma das empresas de fachada apontadas pela Operação Zelotes como responsáveis por operar o esquema; empresa pertence ao advogado e ex-conselheiro do Carf José Ricardo da Silva, apontado pela PF como o principal mentor da venda de decisões do órgão que pode ter causado um prejuízo de R$ 19,6 bilhões aos cofres públicos

23 de Outubro de 2015 às 17:53

Najla Passos, da Carta Maior – Documentos sigilosos vazados nesta quinta (22) comprovam que o Grupo RBS, o conglomerado de mídia líder no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, pagou R$ 11,7 milhões à SGR Consultoria Empresarial, uma das empresas de fachada apontadas pela Operação Zelotes como responsáveis por operar o esquema de tráfico de influência, manipulação de sentenças e corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), o órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que julga administrativamente os recursos das empresas multadas pela Receita Federal.

A SCR Consultoria Empresarial é umas das empresas do advogado e ex-conselheiro do CARF, José Ricardo da Silva, indicado para compor o órgão pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e apontado pela Polícia Federal (PF) como o principal mentor do esquema. Os documentos integram o Inquérito 4150, admitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na  última segunda (19), que corre em segredo de justiça, sob a relatoria da ministra Carmem Silva, vice-presidente da corte. 
Conduzida em parceria pela PF, Ministério Público Federal (MPF), Corregedoria Geral do Ministério da Fazenda e Receita Federal, a Operação Zelotes, deflagrada em março, apurou o envolvimento de funcionários públicos e empresas no esquema de fraude fiscal e venda de decisões do CARF que pode ter causado um prejuízo de R$ 19,6 bilhões aos cofres públicos. Segundo o MPF, 74 julgamentos realizados entre 2005 e 2013 estão sob suspeição. 
As investigações apontam pelo menos doze empresas beneficiadas pelo esquema. Entre elas a RBS, que era devedora em processo que tramitava no CARF em 2009. O então conselheiro José Ricardo da Silva se declarou impedido de participar do julgamento e, em junho de 2013, o conglomerado de mídia saiu vitorioso. Antes disso, porém, a RBS transferiu de sua conta no Banco do Rio Grande do Sul, entre setembro de 2011 e janeiro de 2012, quatro parcelas de R$ 2.992.641,87 para a conta da SGR Consultoria Empresarial no Bradesco. 
Dentre os documentos que integram o Inquérito 4150 conta também a transcrição de uma conversa telefônica entre outro ex-conselheiro do Carf, Paulo Roberto Cortez, e o presidente do órgão entre 1999 e 2005, Edison Pereira Rodrigues, na qual o primeiro afirmava que José Ricardo da Silva recebeu R$ 13 milhões da RBS. “Ele me prometeu uma migalha no êxito. Só da RBS ele recebeu R$ 13 milhões. Me prometeu R$ 150 mil”, reclamou Cortez com o então presidente do Carf.
Suspeitos ilustres
Os resultados das investigações feitas no âmbito da Operação Zelotes foram remetidos ao STF devido às suspeitas de participação de duas autoridades públicas com direito a foro privilegiado: o deputado federal Afonso Motta (PDT-RS) e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes. O deputado foi vice-presidente jurídico e institucional da RBS, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul. Os termos de sua participação no esquema ainda são desconhecidos.
Nardes, mais conhecido por ter sido o relator do parecer que rejeitou a prestação de contas da presidenta Dilma Rousseff relativa ao ano de 2014, por conta das polêmicas “pedaladas fiscais”, é suspeito de receber R$ 2,6 milhões da mesma SGR Consultoria, por meio da empresa Planalto Soluções e Negócios, da qual foi sócio até 2005 e que ainda hoje permanece registrada em nome de um sobrinho dele.
Processo disciplinar
Nesta quinta (22), a Corregedoria Geral do Ministério da Fazenda anunciou a instalação do primeiro processo disciplinar suscitado pelas investigações da Operação Zelotes. Em nota, o órgão informou que o caso se refere a uma negociações para que um conselheiro do CARF pedisse vistas de um processo, sob promessa de vantagem econômica indevida, em processo cujo crédito tributário soma cerca de R$ 113 milhões em valores atualizados até setembro.


RBS pagou R$ 11,7 milhões para conselheiro do Carf | Brasil 24/7

11/10/2015

Todo moralista lembra, ao subir ao púlpito, da mãe no puteiro?

nardes na zelotesNa aurora da minha vida, de minha infância querida, descobri que o dedo em riste dos moralistas é mais sujo que o dos proctologistas. O tCU era tido como albergue de políticos fracassados. Mudou de ramos.

Os moralistas mais vigilantes, os mais  sectários investigadores da moralidade alheia antes de apontarem o dedo, lembram da última visita a mãe no puteiro?!

Comprando um parecer no Carf

Postado em 10 de outubro de 2015 por Juremir

Morro e não ouço tudo.

Rodamos no programa Esfera pública, ontem, na Rádio Guaíba, dois áudios da Operação Zelotes que mostram como se comprava o trabalho de um conselheiro do Carf ainda em 2014. Na linguagem jornalística, um “furo” nacional. O Carf é o organismo que julga recursos de dívidas com a Receita Federal. Passou a ser o atalho para empresas que desejavam pagar apenas 10% do que deviam.

Os grampos telefônicos, feitos com autorização judicial, que veiculamos tratam da negociação de um operador das empresas Bozano e Safra, Jeferson Salazar, com o então conselheiro do Carf, Jorge Víctor Rodrigues, para acertar o esquema a um custo módico de R$ 28 milhões sobre R$ 280 milhões devidos.

Os áudios exibem a desfaçatez dos negociantes. Nomes de interessados e dos interesseiros são citados sem a menor cerimônia. Em determinado momento, Salazar observa em tom de cautela a Jorge: “Você assumiria aí o comando de 20 (milhões) e aí o problema é seu” sendo que “nesses 20 está também a Procuradoria, que eles têm a boca grande”. Tudo é tratado com informalidade, mas com requintes burocráticos. Fala-se em contrato de quatro a cinco meses “para evitar uma troca de governo”.

Foi em agosto de 2014. Jorge Víctor aceita a tarefa, pede o número do processo, acerta detalhes de encaminhamento e de novos contatos.

No segundo áudio, Salazar passa a ligação de Jorge Víctor para o parceiro Eduardo, que trata de minúcias da operação. É preciso fazer o parecer que será assinado “por quem decide” com a ajuda do homem providencial dentro do Carf. Um aspecto importante é a transferência do dinheiro, chamado pomposamente de honorários, que deve se dar através de uma empresa com suficiente biografia para não ser barrada pelos instrumentos bancários de controle. Afinal, não é qualquer laranja que recebe R$ 28 milhões sem dar na vista. Bem pensado, são áudios educativos, pedagógicos, instrutivos: ensinam como comprar um conselheiro do Carf, como sonegar impostos em grandes proporções, como agem grandes empresas flagradas pela Operação Zelotes, que não desperta o interesse da maior parte da mídia, e como atuar em equipe para fraudar a Receita Federal enquanto se critica a corrupção e a carga tributária apresentadas quase sempre com a maior e mais injusta do mundo.

Morro e não ouço tudo. É melhor do que ser surdo. Quanto saber utilizado para ludibriar a sociedade brasileira. Quanto cinismo destilado em doses cavalares com a tranquilidade de quem discute temas de direito administrativo e tributário. Quanta manha. Quanta “boca grande”. Os áudios que rodamos revelam o modo de operação de todos os envolvidos no esquema descoberto pela Zelotes. A Lava-Jato é só um conta-gotas. No país em que Eduardo Cunha até poucos dias era herói do combate à corrupção, as negociatas do Carf são apenas mais um capítulo da novela da sujeira que faz a água do Tietê parecer limpa. Aprendi muito ouvindo as conversas que divulgamos. Aprendi que a cara de pau de alguns é extraordinária. Será que é o poder fascinante dos dez por cento que explica o Brasil?

Os áudios estão AQUI!

 

Juremir Machado da Silva | Blogs

22/09/2015

De chicana em chicana, lá se vai nossa grana

sonegação é só negação não é corrupçãoR$ 8 milhões? Eu seria capaz de viver com esta grana até 2038… Mas, como diziam os cartazes dos midiotas da Marcha dos Zumbis, sonegação não é crime…

Será que a Lava Jato vai querer investigar também. Sério, acho que não seria recomendável que este assunto caísse nas mãos do Carlos Fernando Lima.

Ele seria capaz de dizer “foi feito pra isso, sim” e ainda botar a culpa no José Dirceu…

EX-SÓCIO ACUSA GILMAR MENDES DE SONEGAÇÃO E FRAUDE

By jloeffler -  On 22/09/2015

21/9/2015 08:40
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Via Brasil 247

GILMAR BANDIDO

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, acaba de receber um tiro no peito, desferido pela revista CartaCapital. Reportagem assinada pelo jornalista Leandro Fortes resgata um processo judicial em que um ex-sócio de Gilmar o acusa de desvio de recursos e sonegação fiscal no Instituto de Direito Público, uma escola, nos arredores de Brasília, que conta com diversos luminares do meio jurídico.

O nome deste ex-sócio é Inocêncio Coelho. Em sua representação contra Gilmar, ele o acusa, segundo a reportagem, de “fazer retiradas ilegais do instituto, desfalcar o caixa da empresa e exigir pedágio dos outros sócios para servir, como ministro do STF, de garoto-propaganda da instituição educacional”.

Coelho teria sido o administrador do IDP e alega ter se insurgido contra os desmandos na instituição, que, no ano passado, arrecadou cerca de R$2,4 milhões em convênios com órgãos ligados ao governo federal, organizando palestras ligadas ao meio jurídico. Diz o ex-sócio que Gilmar teria feito retiradas para custear despesas particulares, prometendo acertos futuros, que, segundo ele, jamais ocorreram.

As denúncias foram apresentadas por Coelho no dia 7 de abril de 2011. Depois disso, o advogado Sérgio Bermudes, que defende Gilmar Mendes, entrou com pedido para que o processo tramitasse em segredo de Justiça. O ministro do STF também passou a atribuir a Coelho as causas pela má situação financeira do IDP. Nesse imbróglio, até mesmo uma auditoria chegou a ser feita, apontando que o IDP estaria “sem capacidade para pagar seus compromissos de curto prazo”.

A seu favor, Mendes contou com um parecer da Advocacia-Geral da União, assinado pelo atual ocupante do cargo, Luís Inácio Adams, validando a remoção de Inocêncio Oliveira do cargo de gestor do IDP.

O mais intrigante, no entanto, é que o processo foi encerrado, ao custo de R$8 milhões. Este teria sido o preço do silêncio de Inocêncio Coelho. A questão, agora, é: quem pagou?

Em nota, Gilmar Mendes afirmou que as irregularidades apontadas na auditoria foram sanadas e que a dívida foi quitada por meio de um empréstimo bancário.

Copiado de: http://www.plantaobrasil.com.br/

Praia de Xangri-Lá | Saiba tudo o que REALMENTE acontece em Xangri-Lá

15/09/2015

Quando envolve a Rede Baita Sonegadora, ninguém Motta…

Cadê o Vieirinha, moleque de recados da RBS. Que vergonha para o PDT, uma sigla que já foi grande e hoje vive de aluguel na RBS. A parceria do Vierinha com a RBS na CPI da Segurança Pública, vejam só, para atingir Olívio Dutra, um dos homens públicos mais probos deste Estado, granjeou-lhe simpatia a ponto de alugar a sigla para o funcionário Lasier Martins, numa preparação para a candidatura ao senado, levar a Agenda 2020 da RBS pelos quatro cantos.

Um Estado onde a RBS detém 80% do mercado de mídia só poderia resultar numa manada de midiotas. Cabresteados pela RBS, elegeram o PP gaúcho, todinho na Lava Jato, Afonso Motta, prestes a botar a tornozeleira, Lasier Martins e Ana Amélia Lemos, o que dá a RBS dois Senadores. E, hors concours, o Tiririca da Serra, SARTORI…  Todos eles aliados de Aécio Neves. Essa é a gente que vive de disseminar ódio a Lula, Dilma e ao PT. O que o pitt bull Lasier Martins tem a dizer a respeito de seu colega de RBS, em breve de tornozeleira eletrônica, e de partido?!

Na véspera do 20 de setembro, quando a gauchada comemora uma revolução da casa-grande perdida para o Império, cantemos o Hino Rio-Grandense: “sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra”.

PF cita deputado Afonso Motta na operação Zelotes

Inquérito apura suspeitas sobre participação do Grupo RBS em suposta fraude no Carf

Inquérito apura suspeitas sobre participação do Grupo RBS em suposta fraude no Carf | Foto: Gustavo Lima/Agência Câmara/CP

Inquérito apura suspeitas sobre participação do Grupo RBS em suposta fraude no Carf | Foto: Gustavo Lima/Agência Câmara/CP

O deputado federal Afonso Motta (PDT-RS) foi citado nas investigações da Polícia Federal sobre o esquema de corrupção no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, de acordo com o Jornal Folha de São Paulo. O nome do parlamentar surgiu no inquérito aberto para apurar as suspeitas de participação do Grupo RBS. Motta foi vice-presidente jurídico e institucional da empresa até 2009, antes de se eleger à cadeira na Câmara.
Nesta terça-feira, Motta confirmou ter atuado em defesa da RBS ao longo de oito dos 11 anos em que as ações são investigadas. “Após minha saída, houve decisão desfavorável à empresa. A reversão da sentença ocorreu depois. Vejo a citação do meu nome como algo natural, pois trabalhei no período que corresponde a etapa da investigação. Porém, não posso comentar sobre a investigação, porque não fui notificado de nada”, afirmou. Como é deputado federal, ele tem foro privilegiado e só pode ser investigado com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai analisar o material coletado pela PF e decidirá se pedirá ou não abertura de inquérito ao STF.
As fraudes investigadas no Carf foram descobertas a partir da Operação Zelotes, deflagrada pela PF em abril. O Carf funciona como tribunal administrativo, responsável por julgar recursos de empresas autuadas pela Receita Federal por deverem impostos. Segundo investigações, conselheiros recebiam propina para votar em favor de redução e até do perdão das dívidas. O contato era feito por intermediários. Lobistas, escritórios de contabilidade ou de advocacia eram responsáveis por cooptar empresas dispostas a pagar propina a conselheiros do esquema, em troca de influência nos resultados dos processos.
Em nota, o Grupo RBS informa que Motta deixou a empresa em 2009 para exercer carreira política. O grupo não comentou a investigação da Polícia Federal sobre a atuação da RBS junto ao Carf.

Correio do Povo | Notícias | PF cita deputado Afonso Motta na operação Zelotes

14/09/2015

Entenda porque o RS está quebrado

OBScena: midiotas portando atestado de imbecilidade

sonegacao nao eh corrupcao marcha de ontemAo invés de mandar os gaúchos resolverem seus problemas na Tumeleiro, Sartori poderia começar mandando policiais prenderem os sonegadores. Claro, os midiotas, sofrendo de toda lavagem cerebral dos maiores corruptos deste estado, ainda portam cartazes de que sonegação não é crime. Não só é crime, como também tem servido para dar atestado de imbecilidade a quem defende a sonegação.

Os assoCIAdos do Instituto Millenium usam do expediente de atacar para se defenderem. O método foi copiado pelos coxinhas na marcha dos zumbis, atando a corrupção dos outros para justificar a deles.

Banco Santander 2 – R$ 3,34 bilhões
Bradesco – R$ 2,75 bilhões
Ford – R$ 1,78 bilhões
Gerdau – R$ 1,22 bilhões
Boston Negócios – R$ 841,26 milhões
Safra – R$ 767,56 milhões
Huawei – R$ 733,18 milhões
RBS – R$ 671,52 milhões
Camargo Correa – R$ 668,77 milhões
MMC-Mitsubishi – R$ 505,33 milhões
Carlos Alberto Mansur – R$ 436,84 milhões
Copesul – R$ 405,69 milhões
Liderprime – R$ 280,43 milhões
Avipal/Granoleo – R$ 272,28 milhões
Marcopolo – R$ 261,19 milhões
Banco Brascan – R$ 220,8 milhões
Pandurata – R$ 162,71 milhões
Coimex/MMC – R$ 131,45 milhões
Via Dragados – R$ 126,53 milhões
Cimento Penha – R$ 109,16 milhões
Newton Cardoso – R$ 106,93 milhões
Bank Boston banco múltiplo – R$ 106,51 milhões
Café Irmãos Júlio – R$ 67,99 milhões
Copersucar – R$ 62,1 milhões
Petrobras – R$ 53,21 milhões
JG Rodrigues – R$ 49,41 milhões
Evora – R$ 48,46 milhões
Boston Comercial e Participações – R$ 43,61 milhões
Boston Admin. e Empreendimentos – R$ 37,46 milhões
Firist – R$ 31,11 milhões
Vicinvest – R$ 22,41 milhões
James Marcos de Oliveira – R$ 16,58 milhões
Mário Augusto Frering – R$ 13,55 milhões
Embraer – R$ 12,07 milhões
Dispet – R$ 10,94 milhões
Partido Progressista – R$ 10,74 milhões
Viação Vale do Ribeira – R$ 10,63 milhões
Nardini Agroindustrial – R$ 9,64 milhões
Eldorado – R$ 9,36 milhões
Carmona – R$ 9,13 milhões
CF Prestadora de Serviços – R$ 9,09 milhões
Via Concessões – R$ 3,72 milhões
Leão e Leão – R$ 3,69 milhões
Copersucar 2 – R$ 2,63 milhões
Construtora Celi – R$ 2,35 milhões
Nicea Canário da Silva – R$ 1,89 milhão
Mundial – Zivi Cutelaria – Hércules – Eberle – Não Disponível
Banco UBS Pactual SA N/D
Bradesco Saúde N/D
BRF N/D
BRF Eleva N/D
Caenge N/D
Cerces N/D
Cervejaria Petrópolis N/D
CMT Engenharia N/D
Dama Participações N/D
Dascan N/D
Frigo  N/D
Hidroservice N/D
Holdenn N/D
Irmãos Júlio N/D
Kanebo Silk N/D
Light N/D
Mineração Rio Novo N/D
Nacional Gás butano N/D
Nova Empreendimentos N/D
Ometo N/D
Refrescos Bandeirantes N/D
Sudestefarma/Comprofar N/D
TIM N/D
Tov N/D
Urubupungá N/D
WEG N/D
Total – R$ 19,77 bilhões

Operação Zelotes: duas máfias operavam no CARF

Dep Stela Farias (PT) e o deputado federal Paulo Pimenta (PT) / Fotos Marcelo Bertani / ALRSDep Stela Farias (PT) e o deputado federal Paulo Pimenta (PT) / Fotos Marcelo Bertani / ALRS

Elmar Bones

Cerca de 300 pessoas lotaram o pequeno espaço do plenarinho da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul para ouvir os esclarecimentos sobre as fraudes que estão sob investigação do Ministério Público Federal e Polícia Federal na Operação Zelotes, deflagrada em março deste ano.

O primeiro a falar foi o deputado federal Paulo Pimenta (PT), vice-presidente da CPI da Câmara Federal sobre as fraudes cometidas no âmbito do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF e que resultaram na Zelotes.

Pimenta arrancou risadas do público ao detalhar o funcionamento do CARF, órgão que tem mais de um século e cuja existência era desconhecida dos brasileiros até as denúncias daquela Operação.

“Eu mesmo não tinha a menor ideia de como funcionava esse conselho, que decide sobre bilhões de reais em processos de sonegação fiscal”, disse Pimenta.

As primeiras risadas surgiram quando ele explicou que os julgamentos do Conselho são terminativos (não há mais recurso possível) quando a União perde, mas quando ela ganha o contribuinte (empresa privada) ainda pode recorrer. E para isso havia uma verdadeira rede de consultores e advogados para resolver o assunto. “Havia duas máfias operando nesses processos”, disse o deputado.

Os processos em julgamento no CARF envolvem R$ 565 bilhões. O órgão tem 216 conselheiros para esse trabalho: 108 auditores da Receita Federal, geralmente em fim de carreira e que disputam acirradamente esse cargo, que não tem qualquer remuneração (risos da platéia). Outros 108 são “representantes da sociedade”.

Segundo o deputado, os 74 processos nos quais foram encontrados indícios de fraude  somam mais de R$ 21 bilhões (mais da metade do déficit previsto no orçamento federal em 2016). Há também casos de processos que prescreveram sem julgamento e até desaparecimento de processos. “Uma Vara em Brasilia é conhecida como cemitério”, disse Pimenta.

Ele lembrou que, quando foi desencadeada a Zelotes, o MPF pediu a prisão preventiva de 26 pessoas e nove auditores. A Justiça negou os pedidos, assim como negou várias diligências da Polícia Federal. Também foi negada a quebra de sigilo na Operação Zelotes. “Tudo aquilo que o Judiciário diz a respeito da Operação Lava Jato, da necessidade de transparência, divulgação por interesse público, na Zelotes é o contrário”, disse Pimenta.

Uma nova fase, segundo ele,  começou há duas semanas, quando uma nova juíza assumiu o processo. As investigações feitas no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasilia e Santo Ângelo já são resultado dessa nova orientação. Pimenta disse ter informações seguras de que ainda em setembro serão denunciadas as primeiras seis empresas envolvidas em fraude, e cujos processos somam R$ 5,7 bilhões.

Leia também:

Operação Zelotes: duas máfias operavam no CARF – Jornal Já | Porto Alegre

Para Ajuris, “sonegação é uma forma de corrupção, sim”

Audiência na AL / Fotos Marcelo Bertani / Agência ALRSAudiência na AL / Fotos Marcelo Bertani / Agência ALRS

Felipe Uhr

O juiz Mauro Caum Gonçalves, da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), afirmou na audiência pública realizada hoje na Assembleia Legislativa que a Operação Zelotes revela uma relação promíscua do empresariado com alguns setores da administração pública.

“Estranhamente a maioria dessa grande mídia está silenciosa. É compreensível. Uma das seis grandes famílias que dominam a mídia no Brasil, que é aqui do Rio Grande do Sul, é alvo dessa investigação. E os deputados, os senhores que têm imunidade parlamentar, podem denunciar esses crimes. A sonegação é crime, é uma forma de corrupção, sim”, afirmou.

O presidente do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, o TARF, aqui no Rio Grande do Sul, Renato José Calsing, falou sobre o funcionamento do órgão, que atua de forma similar a do Carf a nível de tributos estaduais. Ele defendeu a participação da sociedade e da representação da Assembleia Legislativa se acharem que o funcionamento do Carf não está adequado. Também comparou o tamanho do TARF em relação da união. “Nós julgamos em 2014 R$ 3 bilhões, enquanto o Carf está julgando mais de 500 bilhões”

Ao final da audiência, o deputado Paulo Pimenta (PT), relator da sub-comissão que acompanha a CPI do Carf, disse que a CPI do CARF tem até um caráter quase que pedagógico, pois explica a complexidade de um órgão que tem um estoque pra julgar de 585 bilhões de reais” declarou.

Leia também:

Zelotes, a operação que não ousa dizer seu nome… na RBS

RBS_FIM

Este é um assunto que deixa os pitt bulls da RBS com o rabo entre as pernas. Eles, sempre babando de ódio contra movimentos sociais e a esquerda em geral, com o dedo sempre em riste para acusar seus adversários ideológicos, tem agora o nome gravado na Agenda 2020.

Nem Gerdau, outro que tem sempre uma dica para o bom funcionamento do serviço público, aparecerá desta vez para palpitar.

E ainda eles tem o prato indigesto do Tiririca da Serra para enfiar goela abaixo dos midiotas gaúchos. Nem mesmo seus dois senadores, Lasier Martins e Ana Amélia Lemos, poderá defende-los.

O que fica, mais uma vez provado: os que mais acusam os outros de corrupção não contra corrupção. São contra concorrentes na corrupção. Querem corromper sozinhos. Como disse o Gregório Duvivier, querem limpar o chão com merda.

Operação Zelotes em Porto Alegre

Postado por Juremir em 14 de setembro de 2015

Hoje tem audiência pública sobre a Operação Zelotes na capital gaúcha. É a investigação, sob a responsabilidade do procurador Frederico Paiva, que trata do pagamento de propinas por empresas para economizar com a Receita Federal. Na lista estão empresas gaúchas: RBS, Gerdau e Marcopolo. A RBS teria pago R$ 15 milhões por fora para não ter de entregar R$ 150 milhões ao fisco. O rombo apurado pela Zelotes bota o da Lava-Jato no chinelo: mais de R$ 600 bilhões. Tenho acompanhado de perto, como jornalista, a Zelotes. Já fizemos entrevista no Esfera Pública, da Rádio Guaíba, com o procurador Paiva.

Eu fui o primeiro a informar, no twitter, que um gaúcho seria citado na rede da Zelotes. Sabia que era Augusto Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União, o homem que quer pedalar Dilma Rousseff da presidência da República para alegria da oposição. Eu soube disso logo depois das diligências feitas na pacata cidade de Santo Ângelo.Por prudência jornalística, dei as pistas, mas não o nome, em seguida citado pela revista CartaCapital, pelo blogue Cafezinho e depois noticiado pelos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. A mídia tentou, mas não conseguiu guardar a notícia no cofre.

A Zelotes mexe num pulgueiro. Muita gente boa acha que sonegar não é crime. Nas manifestações verde-amarelas contra Dilma, em março, abril e agosto, havia cartazes defendendo que sonegar é ato de legítima defesa. O assunto dificilmente chega às manchetes dos telejornais globais. Mesmos os parlamentares não se ocupam dele. A grande exceção é deputado gaúcho Paulo Pimenta (PT).

Felizmente o juiz Ricardo Augusto Soares Leite – que sentava em cima de todas as demandas do Ministério Público, como o pedido de prisão de 26 suspeitos – foi substituído. O procurador Frederico Paiva não estava com a “sorte” de contar com um juiz Sérgio Moro. Por que será?

Terá a ver com o fato de investigar poderosas empresas de comunicação?

Seis empresas integram a lista das favoritas para constar na relação das primeiras denunciadas pelo Ministério Público. A RBS e a Gerdau estão entre elas. Os céticos garantem que nenhum grã-fino conhecerá um par de algemas nem as instalações de uma prisão ao estilo paranaense. O buraco seria mais embaixo ou muito mais acima. O Brasil tornou-se um país tragicômico. Chora-se e ri ao mesmo tempo. Convulsivamente. Investigadores são investigados. Moralistas não têm moral. Controladores de contas passam a ser controlados pela análise do que passaram ou apagaram. Ninguém parece escapar. O olhar da mídia, contudo, é bastante seletivo. O bacana seria juntar a Zelotes e a Lava-Jato numa purificação total da nação. Os que se entusiasmam com a Lava-Jato tendem, contudo, a não sentir tesão pela Zelotes.

A Lava-Jato detonou a relação dos políticos com as empreiteiras. A Zelotes traz à tona as nada republicanas relações de empresas de ramos variados com intermediários para sangrar o tesouro nacional pela burla à Receita Federal. Sem políticos na jogada, a mídia perde um pouco do interesse pela novela. Com mídia na parada, o resto do interesse vai pelo ralo. Sonegar é como estupro. Cadeia.

Chegará o tempo utópico de ver atrás das grades os que sonegam impostos?

Juremir Machado da Silva – Blogs – Correio do Povo | O portal de notícias dos gaúchos

24/08/2015

Zelotes, o patinho feio das operações

zelotes rbs zhEstá aí a diferença. Quando uma operação atinge os bastões usados para vergastar a esquerda o eufemismo campeia solto. Evita-se inclusive nominar quais são as empresas envolvidas, mas sempre sobra espaço para mencionar JD Consultoria e André Vargas…  O engraçado é que nos outros países em que se investigou a lavagem de dinheiro no HSBC houve agilidade e enfoque nos corruptores.

De certa forma, o discurso do coordenador-geral de investigação se coaduna com os cartazes da marcha dos zumbis de que se trata do crime sonegação, mas corrupção dos agentes públicos. Não é por acaso que impostores do impostômetro estejam todos no sonegômetro.

E assim, volta-se ao passado para continuar jogando a culpa no corrompido para aliviar a culpa do corruptor. Aliás, esta é a grande diferença da Operação Lava Jato.

Na Lava Jato estão sendo incriminados as duas pontas, o cartel dos corruptores e os corrompidos. Ou pelo menos os corrompidos que se quer condenar. Parece claro, na Lava Jato, que há uma seletividade nos vazamentos. E os vazamentos só fazem sentido na medida que forma uma parceria da mídia com o que se busca na Lava Jato.

Mas como construir uma parceria entre investigadores, mediante o uso de vazamento seletivo, se as empresas de comunicação estão entre os principais investigados?! Este é o ponto que difere as duas operações. É por isso também que não se vê manchetes escandalosas a respeito dos envolvidos e do volume de dinheiro movimentado.

Tanto a Operação Zelotes como a Lista Falciani do HSBC não envolvem políticos de esquerda, mas pegam por cheiro seus algozes. Eis aí a razão que sugere a grande diferença entre Lava Jato e Zelotes. Pode-se brigar com os fatos, pois se eles não estão de acordo com as versões, pior para eles.

Entrevista. Gerson Schaan

Investigação se refere a processos de dívidas tributárias, e não se pode esperar que dinheiro será recuperado rapidamente

‘Operação Zelotes não vai ajudar no ajuste fiscal

Andreza Matais

24 Agosto 2015 | 05h 00

O coordenador-geral de investigação da Receita Federal, o auditor fiscal Gerson Schaan, afirmou ao Estado que a Operação Zelotes conseguiu confirmar ilegalidades envolvendo 20 grandes empresas que questionaram dívidas tributárias no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), mas alertou que o governo não deve contar com o resultado da investigação para fazer caixa e aliviar as contas públicas. “Trata-se de um caso de corrupção, e não de sonegação fiscal”, explicou.

Schaan quebrou o silêncio que envolve seu cargo e criticou a Polícia Federal, que chegou a comparar a Zelotes à Lava Jato, criando uma expectativa de que R$ 19 bilhões poderiam retornar ao cofres públicos em decorrência das investigações. “São casos completamente diferentes.”

Na Receita, o coordenador geral de investigação montou e comanda três equipes de auditores fiscais que se dedicam exclusivamente às investigações sobre a Zelotes, a Lava Jato e o HSBC. “A Lava Jato é sem dúvida a maior investigação que já fizemos.” O caso HSBC não fica muito atrás. No ano passado, a equipe de Schaan produziu cem investigações. Apenas os relatórios referentes ao HSBC envolvem 8 mil contas.

Leia os principais trechos da conversa de Schaan com o Estado:

A Zelotes será maior do que a Lava Jato?

A comparação com a Lava Jato nunca foi oportuna por conta do tipo de esquema. Não posso comparar milhões que foram superfaturados numa obra com autos de infração que estão sendo julgados no Carf. Existem casos em que o julgamento em si não teve problema, mas a tramitação do processo. Temos julgamentos que foram manipulados de forma a cair numa turma que tenha o voto que a quadrilha quer, a favor do contribuinte. Se fosse em outra turma, o voto seria a favor da Fazenda. A questão não envolve sonegação, mas corrupção.

Mas não se pagou para anular multas que chegavam a R$ 19 bilhões?

Deu-se uma falsa impressão de que é uma fraude, de que se poderia buscar aí o ajuste fiscal, não é isso. Tem alguns “bi” desse montante que, se fosse de novo a julgamento, a Fazenda iria perder outra vez porque a fraude não está no voto, mas na tramitação. Não é porque eu estou julgando auto de infração que há crime de sonegação. Se eu manipulo o processo de forma a só julgar quando for bom para mim, eu estou fraudando o sistema. Por isso, achar que esses valores que vão ser arrecadados irão ajudar o ajuste fiscal, não dá.

Pode dar um exemplo?

Nos casos analisados na investigação que envolvem ágio interno, por exemplo, os contribuintes têm uma interpretação a respeito e a usam para diminuir o valor do imposto a pagar. A Receita entende de outra forma e multa. No Carf tinha decisões dos dois lados. O que a quadrilha fazia era direcionar o julgamento para uma turma que já tinha esse entendimento a favor do contribuinte. Isso não é sonegação, você está interpretando a lei de outra forma. É diferente de usar nota fria, conta de laranja. Isso é caso de sonegação. O cara sabe que tem de pagar aquele imposto, mas ele usa artifícios para não pagar e o conselheiro vota a favor dele. E aí na Zelotes tem de tudo.

Em que fase está a investigação agora?

No momento, o Ministério Público trabalha algumas denuncias e nós estamos trabalhando para dar seguimento a outros processos que ensejam novas quebras de sigilo bancário, fiscal. Não vejo horizonte para terminar. Neste momento são 20 empresas que já têm substância mais forte. Não posso citar, mas são 20 e poucas empresas diferentes. Os conselheiros se repetem.

Há queixas relativas ao primeiro juiz do caso, que não autorizou a continuidade das escutas. Isso prejudicou as investigações?

Isso de fato atrasou algumas decisões, inviabilizou determinada linha de investigação.

A Receita já havia iniciado a investigação quando a PF entrou no caso. Como foi o trabalho?

Já participei de investigações mais harmônicas. Causa prejuízo porque algumas coisas poderiam ter produzido resultados mais cedo e eventualmente mais robustos.

Existe um limite para as investigações?

A investigação é pautada por onde as provas nos levam.

Quando as investigações do caso HSBC serão concluídas?

É um trabalho de longo prazo. No ano passado fizemos cem investigações e, neste caso, são 8 mil. Já identificamos quem tem irregularidade tributária e agora analisamos os casos mais relevantes. Encontramos procuradores e advogados que controlam várias contas bancárias.

Quantas pessoas da sua equipe trabalham só na Lava Jato?

É o maior trabalho que já fizemos sem dúvida alguma. Temos 242 procedimentos de fiscalização abertos e uma equipe de 55 auditores fiscais, mais 15 alocados no apoio a investigação criminal.

O que sua equipe identificou?

Quando o Paulo Roberto Costa foi solto pelo STF, nós demonstramos que ele tinha dinheiro não declarado na Suíça (o ex-diretor da Petrobrás voltou a ser preso por causa dessa informação). O esquema de lavagem de dinheiro do André Vargas fomos nós que identificamos. Também fomos nós que identificamos pagamentos das empreiteiras para a JD Consultoria (empresa de José Dirceu). Na fase Radioatividade, identificamos o caminho do dinheiro até chegar à empresa do real beneficiário, o diretor preso.

20/08/2015

Rico não rouba, cleptomaníaco

rico nao roubaSeria apenas uma piada de péssimo gosto não fosse esta uma manifestação típica dos derrotados que querem derrubar a democracia para entronizarem um toxicômano. Não se trata de combater a corrupção, mas de combater a concorrência na corrupção.

No vale tudo, buscam inverter o sentido das coisas.

O crime de sonegação, tipificado no código penal, de repente vira “legítima defesa”. Aliás, José Serra inaugurou este tipo de desfaçatez quando disse que cartelização não é crime.

O RS, “estado mais politizado do Brasil”, é sede das duas maiores envolvidas na Operação Zelotes. Coincidentemente, são as duas maiores empresas deste Estado. Mas, como diz o cartaz das Marcha dos Zumbis II, “país sem corrupção é país onde rico manda, pois quem é rico não precisa roubar”. Lógica cartesiana. Tudo graças à RBS da famiglia Sirotsky.

Coincidentemente, o PP gaúcho foi pego inteirinho na Operação Lava Jato. Mas isso é o de menos. Ficamos em pior estado quando vemos que a RBS tem dois Senadores, Ana Amélia Lemos e Lasier Martins. E eles estão lá na CPI que trata dos crimes de sonegação atuando como advogados da RBS.

GERDAU, que não fabrica um parafuso sem incentivo fiscal ou empréstimo de banco público, é outro que tem espaço para dizer na RBS o que o RS deve ou não deve fazer.

Segundo esta parcela de público que se manifesta no Parcão, rico não rouba, é cleptomaníaco. As manifestações lá na Restinga pensam o contrário. Quem está certo?

A Operação Zelotes – Parte I

Enviado por Adir Tavares ter, 18/08/2015 – Atualizado em 18/08/2015 – 10:04 – do Informação Incorrecta – A Operação Zelotes – Parte I

Começa hoje uma série dedicada a duas investigações em território brasileiro: a Operação Zelotes e a Operação Satiagraha.
Em primeiro lugar, um grande "obrigado!" para Chaplin que forneceu o dossier: material já muito bem organizado e de simples consultação, ao qual acrescentei apenas algumas para os Leitores não do Brasil.
Zelotes e Satiagraha, como afirmado, são duas grandes investigações, agora postas na sombra por causa do Lava-Jato, mas que complementam esta última. Todavia, ao invés de antecipar o conteúdo, melhor iniciar a publicação e deixar eventuais considerações para o fim.
Portanto, eis a primeira, a Operação Zelotes, com dados actualizados em Março deste ano.

A Operação Zelotes

A Polícia Federal já apreendeu mais de R$ 1,3 milhão, em espécie, como parte da Operação, deflagrada na manhã desta segunda-feira no Distrito Federal, em São Paulo e no Ceará, em parceria com a Receita Federal [1], o Ministério Público Federal e a Corregedoria [2] do Ministério da Fazenda [3]. Em apenas um dos 41 locais onde foram cumpridos os mandados de busca e apreensão, foram encontrados R$ 800 mil em espécie.
Como o inquérito está sob segredo de Justiça, não foram revelados os nomes das empresas nem das pessoas envolvidas na fraude. Informou-se apenas que estão sendo investigadas instituições financeiras, como grandes bancos, empresas do ramo automobilístico, da indústria, da siderurgia e da agricultura, além de dez integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) – Conselho de Contribuintes da Receita, vinculado ao Ministério da Fazenda – e escritórios de advocacia e de contabilidade.
O Carf é um tribunal administrativo que decide sobre controvérsias fiscais, especialmente em processos sobre sonegação fiscal. Giram mais de dez mil processos que envolvem decisões sobre bilhões de reais. É composto de mais de 200 conselheiros, sendo a metade deles auditores fiscais indicados pelo Ministério da Fazenda e a outra metade representantes de entidades de classe como a Confederação Nacional do Comércio (CNC), ou seja, grandes contribuintes, exercendo forte influência no decorrer dos processos. Cada conselheiro tem mandato de três anos e não recebe remuneração adicional por esse serviço. Suas turmas ou câmaras, normalmente decidem seguindo o chamado voto de qualidade ou condutor, proferido por seus respectivos presidentes, exclusivamente membros fazendários, que acabam gerando acórdãos.
A organização criminosa, valendo-se da proximidade com alguns conselheiros na defesa de seu interesse privado, algumas vezes, precisava de algum pedido de vista para trancar a pauta, segurar um tempo para conseguir alguma outra medida judicial, e vendiam esse pedido de vista. Os valores cobrados pela quadrilha variavam de acordo com a ação em questão. Em um caso específico identificado, estava em torno de R$ 300 mil para fazer o exame de admissibilidade, assim como pagamentos de R$ 30 mil, R$ 50 mil para um pedido de vista.
As investigações, iniciadas em 2013 estima que o esquema criminoso que atuava no Carf tenha tentado fraudar, desde 2005, mais de 70 processos tributários, que podem acarretar prejuízo superior a R$ 19 bilhões aos cofres públicos.
Foram identificados, até o momento, “indícios veementes” da manipulação de cinco julgamentos já finalizados em que o Estado foi lesado em quase R$ 6 bilhões. Esta é uma das maiores, se não a maior, organização especializada em crimes de sonegação do país.
A corregedoria-geral do Ministério da Fazenda, afirma que se comprovada a existência de fraude nos processos já julgados, mesmo que eles tenham caráter definitivo por se tratar da última instância recursal da esfera tributária, poderão ser anulados.
O termo Zelotes baseou-se no falso zelo ou cuidado fingido de alguns conselheiros julgadores do Carf.
As investigações envolvendo a RBS [4] e o Grupo Gerdau [5], apresentam alguns dos indícios mais fortes de irregularidades. A Polícia Federal identificou fortes indícios de que ao menos 12 empresas negociaram ou pagaram propina para reduzir e, em alguns casos, zerar completamente dívidas com a Receita Federal. Os casos com indícios mais consistentes envolvem RBS, Gerdau, Cimento Penha, Boston Negócios, JG.Rodrigues, café Irmãos Júlio, Mundial-Eberle, Ford, Mistubishi, Santander e Safra.
O jornal cita o Ministério Público ao afirmar que “até o momento os casos em que há indícios mais fortes de eventuais irregularidades envolvem a RBS e o grupo Gerdau”. O Grupo Gerdau é investigado pela suposta tentativa de anular débitos que chegariam a R$ 1,2 bilhão. Empresário Jorge Gerdau Johannpeter é um dos criadores do Movimento Brasil Competitivo e um dos ideólogos da tese de que o setor público deve importar do setor privado os seus métodos de gestão; também é um dos financiadores do Instituto Millenium, criado em parceria com a Editora Abril para disseminar teses conservadoras e liberais na imprensa brasileira; em nota, a Gerdau afirma que contrata “escritórios externos” para assessorá-la em questões tributárias e que pagamentos estão condicionados ao êxito dos processos.
O programa PGPQ, difundido por ele, teve participação direta no início do governo de José Ivo Sartori no Rio Grande do Sul. No dia 21/01, técnicos apresentaram, no Palácio Piratini [6], as linhas iniciais do plano de gestão do governo do Estado. Nesta reunião, os técnicos do programa discutiram com os integrantes do governo os principais eixos e diretrizes estratégicas que vão nortear a atuação do Executivo na atual gestão.
O esquema de sonegação seria um dos maiores já investigados no país. Os 74 processos investigados na operação envolvem valores que chegam a R$ 19 bilhões, com prejuízos de cerca de R$ 6 bilhões já comprovados pela Polícia Federal. Entre os crimes investigados, consta advocacia administrativa, tráfico de influência, corrupção, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Nota divulgada pelo Ministério da Fazenda, diz que “o esquema envolveria a contratação de empresas de consultoria que, mediante trânsito facilitado junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), conseguiam controlar o resultado do julgamento de forma a favorecer o contribuinte autuado.
Constatou-se que muitas dessas consultorias tinham como sócios conselheiros ou ex-conselheiros do Carf”. Segundo a Polícia Federal, o grupo que atuava no Carf fazia um levantamento dos grandes processos em curso no conselho, procurava empresas com altos débitos no Fisco e oferecia facilidades, como a anulação de multas. O Carf é um órgão da Fazenda onde contribuintes podem contestar administrativamente tributos/multas aplicadas pela Receita Federal.
Os investigadores suspeitam que a RBS teria efetuado o pagamento de R$ 15 milhões de reais para fazer desaparecer um débito de mais de R$ 150 milhões de reais. No total, as investigações se concentram em débitos da RBS que chegam a R$ 672 milhões.
O Grupo RBS divulgou nota oficial dizendo desconhecer a investigação e negando qualquer irregularidade em suas relações com a Receita Federal. “A RBS não foi procurada para fornecer qualquer informação sobre a suposta investigação e confia na atuação das instituições responsáveis pela apuração para o devido esclarecimento dos fatos, que, como sempre, seguirão tendo cobertura normal de nossos veículos”, afirma a nota publicada na página institucional do grupo. O Grupo Gerdau também negou qualquer irregularidade no caso.

Duda Sirotsky

Quatro dias depois, em 01/04, Duda Sirotsky, neto do fundador e presidente do grupo, deu um 
upgrade na versão: deixou de negar a existência de suborno e sonegação, mas responsabilizando terceiros. Para conter os danos à imagem do grupo, visitou as filiais da empresa nos dois estados, apresentando a nova posição oficial aos empregados. Em Florianópolis, disse: “Nós apenas contratamos, inadvertidamente, um dos escritórios de advocacia hoje identificado como sendo de lobistas que subornavam conselheiros do Carf”. Diante do silêncio dos empregados, uniu as duas mãos e implorou: “Por favor, acreditem: eu não sabia de nada”.
Pedro Parente havia sido um dos membros mais destacados do governo FHC [7] como ministro-chefe da Casa Civil [8] e depois como comandante do ministério do apagão [9]. Assumiu a vice-presidência executiva da RBS, incumbido de liderar uma ampla mudança na gestão da empresa, incluindo uma complexa reestruturação financeira. Seis anos depois, a RBS divulgou um comunicado informando que, no dia 31/12/09, Pedro Parente deixará a função que exerce atualmente, mantido apenas no Conselho de Administração e, eventualmente, prestará consultoria ao grupo. Foi responsável pela reestruturação financeira do grupo RBS, muito provavelmente exercendo algum tráfico de influência ou mesmo informações privilegiadas trazidas da sua proximidade com o poder central, o que conseguiu sem promover uma enxurrada de demissões.
No ano passado, conduziu as negociações completadas com a venda de 12,64% do controle da RBS para o grupo Gávea, do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Fraga e Parente foram companheiros no governo FHC.
Notas:
[1] A Receita Federal (Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB) é um órgão subordinado ao Ministério da Fazenda, que tem como responsabilidade a administração dos tributos federais e o controle aduaneiro, além de actuar no combate à elisão e evasão fiscal (sonegação), contrabando, descaminho, pirataria e tráfico de drogas e animais.
[2] A Corregedoria é a instituição governamental a quem cabe corrigir os erros e os abusos de autoridades judiciárias e funcionários de justiça. É responsável pela fiscalização do exercício público.
[3] O Ministério da Fazenda (MF) é o órgão que cuida da formulação e execução da política económica nacional por meio da sua Secretaria do Tesouro Nacional, e da administração superior da estrutura fiscal federal, por meio de sua Secretaria da Receita Federal.
[4] O Grupo RBS, fundado em 31 de agosto de 1957 por Maurício Sirotsky Sobrinho,  é uma das maiores empresas de comunicação multimedia do Brasil e a maior empresa afiliada da Rede Globo.
[5] A Gerdau S.A., também referida por Grupo Gerdau, é uma empresa siderúrgica brasileira. Possui operações industriais nas Américas, na Europa e na Ásia. É a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma anualmente milhões de toneladas de sucata em aço.
[6] O Palácio Piratini é a actual sede do poder executivo do estado brasileiro do Rio Grande do Sul.
[7] Governo de Fernando Henrique Cardoso, 1995 – 2003.
[8] A Casa Civil é o órgão diretamente ligado ao poder executivo: por isso, o chefe da Casa Civil geralmente é considerado o ministro mais importante, podendo ser comparado à figura do primeiro-ministro nos regimes parlamentaristas, embora as funções de primeiro-ministro sejam efetivamente exercidas pelo Presidente da República num regime presidencialista, em que o presidente é ao mesmo tempo chefe de Governo e chefe de Estado.
[9] O ministério do apagão é o termo com o qual é conhecida a Câmara de Gestão da Crise de Energia.
Ipse dixit.
Fontes: na última parte do artigo

– See more at: http://informacaoincorrecta.blogspot.com.br/2015/08/a-operacao-zelotes-p…

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A Operação Zelotes – Parte I | GGN

16/08/2015

Marcha dos Zumbis II

OBScena: sonegadores amestrados pela RBS cantam “sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra”

sonegar é legitima defesaO Napoleão das Alterosas teve de botar o rabo entre as pernas e voltar correndo para seu hospício. A louca cavalgada em busca do golpe paraguaio acabou como sói acontecer com cavalo paraguaio. Ninguém melhor do que o povo mineiro para falar do toxicômano de casa. Não por acaso, perdeu em Minas. Quem o conhece, não vota nele. Em todo caso, Aécio Neves trabalhou mais hoje do que nestes oito meses de Senado.

As imagens disponibilizadas pelos sites que patrocinam a marcha dos zumbis são elucidativas. Temos desde as vivandeiras dos quartéis, as tais de viúvas dos estupros nos porões do DOI-CODI pedindo um golpe militar. Temos os golpistas paraguaios, que pediam um simulacro de justiça para que o Napoleão das Alterosas possa, enfim, tomar posse. E, como das outras oportunidades, não foi possível distinguir um negro na marcha dos zumbis, nem mesmo na Bahia, o que prova que se trata de uma classe média ressentida em ter de disputar espaços com uma classe social ascendente.

A PEC das domésticas revoltou as senhoras dos bairros Bela Vista e Moinhos de Porto Alegre que saíram do Parcão, onde normalmente levam os poodles e gatos para fazerem em público o que as senhoras fazem na privada, em marcha até Meca, a sede da RBS.

Nos bairros Restinga, Lomba do Pinheiro e IAPI não se viu ninguém fantasiado com camisetas da CBF. Tivemos hoje um autêntico movimento Padrão FIFA, incluindo a bandeira da sonegação, tudo em busca de legitimar os crimes arrolados na Lista Falciani do HSBC e dos envolvidos na Operação Zelotes.

Sob gritos de "ladrão", Aécio bate em retirada da manifestação.

#CarnaCoxinha
A aparição do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na manifestação dos coxinhas a favor da ditadura, do golpe e da corrupção tucana foi relâmpago.
Apesar do ambiente controlado e do cordão de isolamento formado pela assessoria tucana em Belo Horizonte, o que seus assessores temiam ocorreu.
Ao ver a presença do tucano, um manifestante gritou: "Eu quero é o povo na rua, não político ladrão".
Aécio mal ficou meia hora na manifestação. Chegou por vota das 11h30 em um carro que parou perto de um caminhão de som, caminhou alguns metros, cercado de seguranças e assessores tucanos. Subiu no caminhão e falou pouco, logo batendo em retirada, com medo de sua presença atrair hostilidade como ocorreu com o manifestante que gritou "político ladrão".
Em uma área mais reservada dos olhares do público, protegido pela claque tucana, gravou cenas para os telejornais, posou para fotos e falou rapidamente para a imprensa. Foi embora às 12hs. (Com informações de "O Tempo").

Sob gritos de "ladrão", Aécio bate em retirada da manifestação. | Os Amigos do Presidente Lula

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