Ficha Corrida

20/10/2016

Eduardo CUnha & João Dória Jr

Filed under: Compra de Votos,Eduardo Cunha,João Dória Jr.,PMDB,PSDB — Gilmar Crestani @ 8:46 am
Tags:

joao doria jr latuffComo publica hoje  o insuspeito Ricardo Noblat, n’O Globo, jornal da mais longeva família golpista brasileira, Eduardo CUnhapara chegar à presidência da Câmara, financiou a campanha de mais de 100 deputados do PMDB e de outros partidos. Montou uma bancada que, no seu auge, chegou a reunir pouco mais de 200 deputados". Na política da plutocracia, na se destrói, na se cria, tudo se transforma. De mão em mão vão nos passando a mão.

Se é verdade que Eduardo CUnha foi um bom aluno de PC Farias, tendo adentrado ao submundo da política pelas mãos de distinto defunto alagoano. Seus métodos foram aperfeiçoados sob o “olhar vigilante” da Rede Globo, quando esteve à frente da TELERJ. Se a Globo capturou o governo FHC com os atributos da Miriam Dutra, não foi diferente com Eduardo CUnha. Outra funcionária da Globo, desta feita Cláudia Cruz, serviu para ligar os pausinhos mandados.

A compra da reeleição está na origem dos métodos usados por Eduardo CUnha na montagem de uma bancada para chamar de sua ou nesta revelação da Folha em relação ao João Dória Jr.

O pecado de CUnha, visto a partir de sua prisão, foi não ter se filiado ao PSDB. É o único partido que pode comprar reeleição, entregar empresa de energia ao filho do presidente, colocar o genro na CSN, fazer aeroporto em terras de familiares, amigar-se com traficantes, advogar para traficantes, montar um bancada de vereadores que nada vai lhe acontecer. O suprassumo disso tudo pode ser entendido por uma das já famosas tentativas de beatificação do PSDB: o dinheiro das empresas doados para as campanhas do PSDB já limpos, para os demais partidos são sujos. Não deveria haver esta diferença. E ela só pode ser admitida se aceitarmos que o uso das lavanderias do HSBC, Liechtenstein e Panama Papers deixam o dinheiro da corrupção mais limpos.

No caso do estagiário à CUnha não há só convicção. Seus próprios correligionários e agora também a porta-voz do PSDB, Folha de São Paulo, mostram do que é feito. Não será por falta de denúncias. As privatizações, seja de FHC sejam as que ameaçam JD (é só uma sigla que pode dizer respeito a José Dirceu ou a João Dória…), é a forma por excelência com que o PSDB monta bancadas de apoio.

Espera-se que não demorem para prenderem João Dória Jr tanto quanto demoraram para encarcerar o ventríloquo do golpe paraguaio.

O único problema é que ele pertence ao PSDB, partido sobre o qual só se pode escrever hagiografias.

Eduardo CUnha & João Dória Jr: são frutos dos mesmos métodos, mesmos apoios, prestam o mesmo serviço e têm a mesma proteção!

9 dos 55 vereadores de SP foram eleitos com doações de Doria

Nove dos 55 vereadores eleitos em São Paulo contaram com doações próprias do futuro prefeito da cidade, João Doria (PSDB); o tucano tirou do do próprio bolso nas últimas eleições R$ 2,9 milhões como pessoa física, segundo balanço parcial da Justiça Eleitoral; ele aparece como o maior doador individual na disputa paulistana e entre os dez maiores do país. Um terço desse valor foi empregado no financiamento dessa "bancada própria"

20 de Outubro de 2016 às 06:33 // Receba o 247 no Telegram

SP 247 – Nove dos 55 vereadores eleitos em São Paulo contaram com doações próprias do futuro prefeito da cidade, João Doria (PSDB). O tucano desembolsou do próprio bolso nas últimas eleições R$ 2,9 milhões como pessoa física, segundo balanço parcial da Justiça Eleitoral. O empresário aparece como o maior doador individual na disputa paulistana e entre os dez maiores do país. Um terço desse valor foi empregado no financiamento dessa "bancada própria", diz reportagem da Folha de S.Paulo.

"Este tipo de financiamento, permitido pela legislação, mas apontado como uma distorção que beneficia os mais ricos, ajudou a garantir a maior bancada para os tucanos a partir de 2017. Além dos nove eleitos para o Legislativo, cinco candidatos que receberam o financiamento de Doria serão suplentes.

O levantamento da Folha em dados da Justiça Eleitoral considera quantias nas quais Doria aparece como doador originário, mesmo que o repasse tenha sido feito por meio de sua campanha. Só doações acima de R$ 5.000 foram contabilizadas.

A legislação impede doação de pessoas jurídicas, mas não prevê limite para autodoação. Pelo sistema eleitoral, sempre que um candidato repassa para outro, é necessário preencher o doador originário.

O investimento com recursos próprios ajudou a garantir 11 cadeiras ao PSDB, duas a mais que nas eleições anteriores. Os dois novatos são Aline Cardoso, com R$ 78,6 mil de Doria, e Daniel Annenberg, com uma contribuição mais humilde, de R$ 15,4 mil.

Seis vereadores receberam quantias na casa dos R$ 100 mil: Eduardo Tuma, Gilson Barreto, Mario Covas Neto, Patrícia Bezerra, Claudinho de Souza e Salomão Pereira (este último não se reelegeu)."

9 dos 55 vereadores de SP foram eleitos com doações de Doria | Brasil 24/7

03/10/2016

Estupro, absolvição de assassinos, compra de votos explicam o berço da cultura do golpe de estado

OBScena: imagens das prévias que explicam a vitória de João Doria Jr em São Paulo

doria previas-psdbO que aconteceria se Marco Feliciano fosse do PT? Basta comparar o que aconteceu com José Genoino!

Os capos de algumas instituições se perfilam com o PSDB, daí que não admira que notórios do crime organizado, como o primeiro a ser comido, não sejam “coercitados”. Para evitar respingos ao PSDB, até seu parceiros são protegidos.

A glorificação do estupro, para não macular a imagem divina do PSDB paulista, fica por conta dos autores da hagiografia. Nem falo do delega que busca incriminar a vítima, como se já não bastasse o Cel. Telhada,  deputado também do PSDB. Ambos são a cara do PSDB paulista. Sem a omissão os grupos mafiomidiáticos estas personagens não sairiam das sombras em que se criaram.

A Rede Globo é a égua madrinha que conduz a imprensa na condenação de uns para que outros possam desfilar incólumes. Quem mais poderia sufragar João Dória Jr em São Paulo? Não por acaso São Paulo é a sede das duas principais filiais da Rede Globo: a Globo São Paulo, e aquela do oeste paulista, nas mãos de outro notório comparsa da Rede Globo, J. Hawilla. Mas São Paulo berço e ninho da serpente, também tem a glória de hospedar o Grupo Abril, que edita a Revista Veja, desde sempre cabo eleitoral do PSDB. Também é de São Paulo a Folha de São Paulo, que não só chama a ditadura de ditabranda como também, para criminalizar o PT e beatificar o PSDB, publicou uma ficha falsa da Dilma. E por último, mas não menos importante, o Estadão, que tinha na Direção da Redação, Pimenta Neves, o assassino da colega que assediava moral e sexualmente sob as barbas da famiglia Mesquita, Sandra Gomide. Para coroar, choca o ninho das serpentes o Instituto Millenium.

Portanto, não é de admirar que São Paulo, terra do Feliciano, eleja aquele que foi denunciado pelos próprios correligionários por compra de votos, aliás uma prática recorrente no PSDB.

A revelar a natureza da simbiose paulista está o fato de que a eleição do João Doria Jr ocorra na mesma semana em que os assassinos de 111 presos do Carandiru foram absolvidos. Descortina-se uma recorrência em culpar a vítima para eximir os criminosos de seus crimes. Se no assassinato é assim, imagine-se nos casos de estupro. Há duas violências explícitas: o estupro, e culpabilização da vítima. Será que esses facínoras não tem, na própria família, ao menos mãe?!

São fatos como estes que explicam a eleição de Dória Jr em São Paulo! Porque, diante do estupro ou do assassinato coletivo, quem iria se importar com compra de votos?!

Exclusivo: uma nova prova contra Feliciano no caso Patrícia. Por Nathali Macedo

Postado em 01 Oct 2016 -por : Nathali Macedo

Patrícia Lélis

Patrícia Lélis

A estudante de jornalismo Patrícia Lélis, que acusa Marco Feliciano de tentativa de estupro, tem sofrido todos os tipos de represálias por parte da equipe do deputado desde que resolveu denunciar a violência que sofrera.

A nova prova de que a estudante está sendo silenciada é um print em que o assessor Emerson Biazon a ameaça e diz que ela “merece ser estuprada até a morte”. O print foi descoberto pela polícia em perícia ao computador e celular de Patrícia Lélis.

image

Eis exatamente o que acontece com mulheres que não se calam diante de algozes poderosos como Feliciano, que, com seu escudo de “homem de Deus e da família”, tem cometido verdadeiras atrocidades para tentar silenciar a vítima e poupar-se do escândalo de ser chamado daquilo que os fatos indicam que é: estuprador.

Assim como esteve nos prints apresentados na denúncia de Patrícia contra Feliciano, está agora claro que o pastor e seus comparsas já ameaçaram a vítima em outros momentos, a despeito do que diz a grande mídia, que parece empenhada em demonizar a imagem de Patrícia.

Ainda nos primeiros dias após a denúncia, Talma Bauer, Chefe de Gabinete de Feliciano, disse em depoimento à polícia, em São Paulo, ter dado R$ 20 mil a Emerson Biazon, que acompanhava a vítima em sua visita à capital paulista na primeira semana de agosto, para que entregasse à estudante em troca de seu silêncio.

A intenção de Bauer – nas palavras dele próprio – era “evitar o mal maior, o escândalo”. Como se ainda houvesse tempo para isso.

Bauer disse à polícia que a estudante pedira o dinheiro. Ela declarou que o Pastor Everaldo, ligado ao partido de Feliciano (PSC), foi quem lhe ofereceu a quantia.

A jovem declarou ainda ter sido mantida em cárcere privado por Bauer, que tentou comprar o seu silêncio. Fala-se em trezentos mil reais (um preço alto para comprar o silêncio de uma denunciadora caluniosa, não?)

“Evitar o escândalo” continuou sendo o objetivo principal da equipe de Feliciano. Nos meses seguintes à denúncia, a perseguição à vítima – à moda do machismo brasileiro – continuou a todo vapor.

Veículos de mídia duvidosos – é claro que nós estamos falando da Rede Globo – noticiaram que a vítima fora diagnosticada como mitomaníaca (mentirosa compulsiva) e portadora de Transtorno de Personalidade Histriônica (necessidade excessiva de chamar a atenção para si mesma.)

O delegado Luiz Roberto Hellmeister, responsável pela investigação, garantiu que a polícia tinha provas de que Patrícia não fora mantida em cárcere privado, e que, portanto, caluniara Bauer. Foi ele quem procurou a imprensa para apresentar um laudo contendo a informação de que Patrícia seria mitomaníaca e histriônica.

O blog Coluna da Esplanada, do UOL, entretanto, publicou outro laudo feito no ano passado pelo IML, que desmentia a versão apresentada pela Polícia Civil de São Paulo .

Isto não é nada diferente do que se faz com a maioria das vítimas de crimes sexuais no Brasil, só que em uma versão mais sofisticada, graças à eficiência de Feliciano e seus cúmplices: dizer que vítimas de estupro são mentirosas e querem chamar a atenção é um truque antigo, mas usar laudos (conseguidos sabe-se lá a que custo) para conferirem alguma legitimidade a esta acusação é coisa fina. Coisa que, no Brasil, só os poderosos da Bancada Evangélica conseguem.

Até o ex-namorado de Patrícia foi contatado para acusá-la. Está claro, desde o início deste escândalo, que Feliciano e seus cúmplices estão fazendo todo o possível para fragilizar a palavra da vítima e o que é pior: culpabilizá-la.

Atingiram êxito em seu intento: Lélis foi indiciada por denunciação caluniosa e extorsão, e já se fala em pedido de prisão preventiva para a vítima.

Hellmeister, responsável pelo indiciamento de Patrícia, é bom lembrar, foi afastado do caso por ter manipulado informações e provas. Seu histórico, aliás, fala por ele: acusado de agredir uma jornalista, o delegado, com toda a imparcialidade típica do Judiciário brasileiro, é filiado ao PSDB.

Eis a declaração de Patrícia sobre o episódio:

“Quando cheguei na delegacia de SP minha oitiva já estava pronta. O delegado me perguntou por que eu não filmei as agressões e afirmou diversas vezes que eu estava mentindo. Me chamou de vagabunda, mentirosa, um perigo para a sociedade. Disse que eu era pior que Suzane Von Richthofen. Na hora ele me deu duas opções: ou eu assinava um termo dizendo que era tudo mentira ou ele me encaminharia para um hospício. Meus advogados me aconselharam a assinar a indiciação para que o caso fosse para o Ministério Público, já que o delegado não tem poder para investigar um deputado.”

Os dispositivos eletrônicos da estudante (computador e celular) permanecem sob perícia, e as provas contra Feliciano continuarão a serem levadas a público em primeira mão pelo Diário do Centro do Mundo.

Evitar o mal maior, o escândalo, é tudo o que a sórdida equipe de Feliciano não conseguirá (ao menos no que depender de nós.)

Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui.

Clique aqui e assine nosso canal no youtube

Nathali Macedo

Sobre o Autor

Colunista, autora do livro "As Mulheres que Possuo", feminista, poetisa, aspirante a advogada e editora do portal Ingênua. Canta blues nas horas vagas.

Diário do Centro do Mundo Exclusivo: uma nova prova contra Feliciano no caso Patrícia. Por Nathali Macedo

21/08/2016

Se Dória não quer foto comendo, imagine no Panama Papers

OBScena: nas prévias do PSDB, cabos eleitorais de João Dória Jr ganham medalha de ouro em jogo sujo

doria previas-psdbBasta um bueiro entupido ou um pouco de luz que as ratazanas aparecem por inteiro em sua mediocridade. João Dória Jr é mais uma destas personagens que ganha notoriedade quando o fascismo sai do anonimato. Quando a boçalidade perde a modéstia. Acusado de fraude e compra de votos na convenção do PSDB pelos próprios correligionários, uma reincidência típica das organizações golpistas, lança propostas todas num mesmo sentido, trata a capital como se fosse uma propriedade particular, um feudo, uma capitania hereditária, como aliás fazem no âmbito estadual. O homem do bunker de do Panama Papers, não quer acabar com a pobreza, quer acabar com os pobres. Se isso não for possível, que pelos menos sejam dificultados os acessos aos caminhos e serviços. Melhor foi a explicação para suas boçalidades: “não tenho compromisso com o erro”. Claro, se acertar o mérito é dele, se errar, é do estagiário…

A censura às fotos dele comendo é coisa pequena, de um anão moral. Se insere no mesmo contexto de outras personagens que colaboraram com o clima de golpe conduzido pela Rede Globo, como Danusa Leão, Rachel Sheherazade, Miriam Leitão, Luis Carlos Prates, Luis Carlos Heinze… Dória tem todo direito de não gostar das coisas do povo. Aliás ele se insere no contexto em que outra prócer tucana, Eliane Cantanhêde, alocou os eleitores do PSDB fora do povo, na massa cheirosa. O povo tem todo o direito de saber qual é a envergadura moral daquele que pretende conduzi-lo. Bem que a plutocracia gostaria de voltar ao voto censitário, mas enquanto não mudarem a forma de escolher nossos governantes, o povo vota. Aliás, qual é a diferença deste lombroso de Aécio Neves? Dois playboys intoxicados pelos holofotes.

Depois de proibir fotos, que outras coisas mais ele quer fazer em privacidade, sem que se possa mostra-lo completo e por inteiro, do tamanho de sua indigência política.

Não profeta, nem Cassandra, mas não há nenhuma surpresa no surgimento desta triste figura. A política de São Paulo já revelou coisas ainda piores. E Dória pode muito bem ter saído da mesma incubadora que produziu Ademar de Barros, Jânio Quadros, Orestes Quércia, FHC, José Serra, Paulo Salim Maluf, Celso Pitta, Kassab, Geraldo Alckmin. Como diria o velho Barão de Itararé, de onde menos se espera, de lá mesmo é que não sai nada. E é exatamente por isso que toda plutocracia se perfila ao seu lado.

Em São Paulo, cleptocracia é título nobiliárquico, com status hereditário. Nem poderia ser diferente numa terra que é sede da Revista Veja, da Folha de São Paulo e do Estadão, top ten do golpe, Instituto Millenium.

Fotografar ele comendo não pode, e sendo comido pelo Haddad, pode?!

Assessoria de Doria não quer foto dele comendo

:

A assessoria de imprensa do candidato a prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) não quer que ele seja fotografado enquanto come; em comunicado a jornalistas, um dos auxiliares do  tucano solicitou que não sejam tiradas fotos ou feitas filmagens “quando ele estiver se alimentando”; fotos do empresário fazendo careta ao comer um pastel e ao tomar um cafezinho viraram piadas na internet

20 de Agosto de 2016 às 21:34 // Receba o 247 no Telegram

SP 247 – A assessoria de imprensa do candidato a prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) não quer que ele seja fotografado enquanto come. Em comunicado a jornalistas neste sábado (20), um dos auxiliares do  tucano solicitou que não sejam tiradas fotos ou feitas filmagens “quando ele estiver se alimentando”. O pedido foi feito por meio do WhatsApp a um grupo de jornalistas que cobre a campanha de Doria à Prefeitura de São Paulo.

Fotos do empresário fazendo careta ao comer um pastel na rua e ao beber um cafezinho viraram piadas na internet. Segundo a campanha, o candidato está disposto a atender a todos, mas gostaria de ter “este momento de privacidade”.

Assessoria de Doria não quer foto dele comendo | Brasil 24/7

17/08/2016

Entenda porque Marta Suplicy odeia Dilma e ama CUnha

Ninguém dá cavalinho de pau na política a menos que seja Marta Suplicy, que de seu não tem sequer o sobrenome, e com culpa em cartório. A Folha de São Paulo entrega as explicações do repentino apoio a Eduardo CUnha e Michel Temer no Golpe Paraguaio. Uma revelação como esta em relação ao primeiro a ser comido, ou mesmo envolvendo João Dória Jr não espantaria e seria tratado como um evento da natureza, mas em relação aos recém convertidos à cleptocracia desenfreada abala qualquer esperança na humanidade. Não há necessidade de mais nenhuma vírgula para entender o verdadeiro caráter desta alpinista.

Em delação, Odebrecht cita caixa 2 de R$ 500 mil para Marta em 2010

Lucas Lima/UOL/Folhapress

A senadora Marta Suplicy (PMDB), pré-candidata a Prefeitura de São Paulo, participa de sabatina no estúdio do UOL, na capital paulista

A senadora Marta Suplicy (PMDB), candidata à Prefeitura de São Paulo

BELA MEGALE
DE BRASÍLIA

17/08/2016 02h00

A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) recebeu doação de R$ 500 mil via caixa dois da Odebrecht na campanha de 2010, segundo informação prestada durante processo de delação premiada de executivos da empresa.

Corrigido pela inflação do período, o valor seria hoje de R$ 757 mil.

Na época, Marta concorreu ao cargo pelo PT, partido que deixou em 2015 para se filiar ao PMDB, legenda pela qual disputa este ano a Prefeitura de São Paulo.

A senadora nega a acusação e diz não ter recebido doações da Odebrecht na eleição de 2010. Não constam registros de contribuição da empreiteira à campanha dela na Justiça Eleitoral naquele ano.

A informação foi prestada há cerca de duas semanas aos procuradores da República em Curitiba, que conduzem o processo de delação.

A negociação com os executivos ocorre paralelamente às conversas sobre a leniência com a Odebrecht, espécie de delação para pessoas jurídicas.

A citação a Marta integra um dos volumes preliminares da negociação com os procuradores. Caso o acordo de delação seja fechado, essas informações poderão ou não entrar na versão final.

Segundo depoimento prestado aos procuradores, a negociação sobre os R$ 500 mil foi feita com o empresário Márcio Toledo, hoje marido de Marta e namorado da senadora em 2010.

Toledo atuou nos bastidores da coordenação daquela campanha, inclusive na articulação para buscar potenciais doadores.

É a primeira vez que Marta Suplicy aparece como suposta beneficiária de caixa dois na investigação da Lava Jato.

Em junho do ano passado, o nome da senadora apareceu em laudo da Polícia Federal mostrando que sua campanha para o Senado recebeu R$ 100 mil em doações oficiais de duas empresas do lobista Julio Camargo, outro delator da Lava Jato.

Essas empresas se tornaram alvo de investigação por receber dinheiro da empreiteira Camargo Corrêa sem ter prestado serviço.

Na mesma semana em que o diretor da Odebrecht mencionou Marta, Marcelo Odebrecht, herdeiro do grupo e preso há mais de um ano no Paraná, teve uma conversa de mais de sete horas com os investigadores.

Um dos pontos que têm trazido dificuldades para a delação da empreiteira ser selada é que, como no caso de Marta e em outros, os executivos adotaram a versão de que a maioria pagamentos foi caixa dois, doação não declarada, e não propina.

Para fechar um acordo, os procuradores cobram dados sobre corrupção, incluindo repasse a campanhas eleitorais de recursos desviados dos cofres públicos.

A Folha revelou, no dia 7 de agosto, que executivos da Odebrecht afirmaram aos investigadores da Lava Jato que a campanha do hoje ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), à Presidência, em 2010, recebeu R$ 23 milhões da empreiteira via caixa dois.
Corrigido pela inflação do período, o valor atualmente equivale a R$ 34,5 milhões.

Marta Suplicy se elegeu senadora em 2010 por São Paulo com 22% dos votos, atrás de Aloysio Nunes (PSDB), que teve 30%.

Em abril de 2015, após ser ministra de Dilma Rousseff, ela entregou carta de desfiliação acusando o PT de limitar sua atuação. Cinco meses depois, se filiou ao PMDB com o objetivo de concorrer à prefeitura. Em pesquisa Datafolha em julho, ela apareceu em segundo lugar, com 16%.

OUTRO LADO

Procurada pela reportagem, a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) afirmou, por meio de sua assessoria, que "não houve nenhuma doação da Odebrecht" à sua campanha nas eleições de 2010.

"Os responsáveis pela arrecadação e prestação de contas foram o tesoureiro da campanha e o Comitê Financeiro Único do PT", afirmou. "Todas as doações da campanha foram contabilizadas oficialmente e declaradas à Justiça Eleitoral", completou.

Apontado pela empreiteira investigada na Lava Jato como intermediário da negociação para o suposto repasse, o marido dela, Márcio Toledo, declarou ser "leviana e mentirosa a afirmação de que negociei com a Odebrecht doação de recursos para a campanha de Marta Suplicy ao Senado em 2010".

24/07/2016

Saiba como são os bunkers dos que “patrocinam” caça ao Lula

Nunca ficou tão fácil entender porque o Bolsa Família é tão odiado pela plutocracia brasileira. Encastelados em seus Bunkers, como Faraós, odeiam que seus hebreus fujam do seu Egito. Coincidentemente, são os mesmos que aparecem no Panama Papers

Veja que são os mesmos golpistas que se perfilam ao lado PSDB para alimentarem os boatos segundo os quais os filhos do Lula seriam donos  da Friboi (Daniel Graziano) e de tantas outras grandes empresas, castelos e aviões.

Casas de Safra, Faustão e Doria estão entre as dez maiores de SP

As 10 maiores mansões de SP

ANDRÉ MONTEIRO
ARTUR RODRIGUES
DE SÃO PAULO

24/07/2016 02h00 – FOLHA DE SÃO PAULO

A fachada, decorada com uma pequena bandeira do Brasil, tem 83 metros de comprimento. Atrás do muro, campo de futebol e quadra de tênis são alguns dos atrativos da mansão de 3.304 mil m² de área construída onde mora o empresário João Doria, que deve ser oficializado neste domingo candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB.

Localizada no Jardim Europa, a casa está entre as dez maiores da cidade, em um terreno de 7.031 m². O endereço de Doria também é conhecido pelas reuniões. Muitos políticos são recebidos com frequência na sala de jantar, com parede forrada de quadros de Di Cavalcanti.

O preço de manter uma casa dessas dimensões em um dos bairros mais caros da cidade é alto: em 2016, foram R$ 285 mil só de IPTU.

MANSÕES DE SP – As dez maiores casas da capital

Já a maior mansão da capital paulista pertence à família do banqueiro Joseph Safra, fundadora do banco de mesmo nome. O empresário foi apontado pela revista "Forbes" em 2016 como o banqueiro mais rico do mundo, com patrimônio de US$ 17,2 bilhões.

Do lado de fora, tudo o que se vê é um muro enorme, com 254 metros de comprimento e cerca de cinco metros de altura. A vista aérea lembra o Palácio de Versalhes, na França.

A casa com 130 cômodos, cinco andares e 10.868 metros quadrados em um terreno com o dobro desse tamanho fica no bairro do Morumbi (zona oeste de SP).

Em 2015, o imóvel foi passado para o nome dos quatro filhos de Safra –no documento, consta que a residência do patriarca da família hoje é Crans-Montana, nos Alpes Suíços. Sobrou para os herdeiros também o IPTU, que, em 2016, chegou a R$ 913 mil.

Entre os donos das dez maiores mansões da cidade, catalogados em cadastro aberto recentemente pela prefeitura, há outros nomes famosos, como o do apresentador Fausto Silva, o Faustão.

A maioria dos megaimóveis fica na região do Morumbi, mas há também alguns nos Jardins e Cidade Jardim, todos na zona oeste.

As ruas onde moram os bilionários de São Paulo não são muito movimentadas. Os poucos que andam pelas calçadas são funcionários das casas, como jardineiros, motoristas e seguranças. A desconfiança é a regra entre os empregados, treinados para evitar sequestros dos patrões, encastelados atrás de muros, câmeras e cercas elétricas.

ABANDONO

De frente para a mansão Safra, a segunda maior casa do ranking é de Edemar Cid Ferreira, ex-controlador do Banco Santos, que faliu e deixou um rombo bilionário.

Projetada pelo arquiteto Ruy Ohtake, a mansão com fachada de concreto aparente custou R$ 142,7 milhões, segundo a Folha revelou em 2005. Só a mesa de mogno da sala de jantar, para 20 pessoas, consumiu US$ 390 mil (R$ 1,3 milhão).

A Justiça determinou que o imóvel seja leiloado. E, desde a ordem de despejo de Edemar em 2011, ninguém morou na casa, cujo aspecto de abandono destoa dos demais imóveis da vizinhança.

A residência do Faustão fica num terreno de 4.635 m², com 3.716 m² de área construída. O local tem academia e campo de futebol, mas é famoso pelo anexo onde o apresentador costuma convidar celebridades para pizzadas.

Perto dali, outra mansão do ranking recebeu políticos importantes. Hoje propriedade do empresário do ramo editorial Jorge Antonio Miguel Yunes, chegou a acolher o ex-presidente Juscelino Kubitschek pouco antes de sua morte, em 1976.

A residência foi erguida pelo industrial Horácio Lafer. Depois, ficou conhecida como "Casa da Manchete", ao ser habitada pela família Bloch, dona da antiga revista de mesmo nome.

Uma das mansões mais novas da lista pertence a uma empresa da família Constantino, fundadora da Gol. O imóvel fica no bairro Cidade Jardim. O estilo moderno contrasta com o retrô de outra casa entre as dez maiores e que está na mesma rua, de Rolf Baumgart, da família proprietária do Shopping Center Norte.

Todos os proprietários das dez maiores mansões da cidade foram procurados pela reportagem. Representantes das famílias Ferreira, Constantino, Baumgart, Yonamine e Yunes não foram encontrados. Os outros não quiseram dar entrevistas.

Quando foram construídas – Quando foram construídas as 100 maiores mansões de São Paulo, por década

14/07/2016

Os homens de benz que transformaram a República em Ré Pública

Filed under: Cleptocracia,João Dória Jr.,Plutocracia,PSDB — Gilmar Crestani @ 8:56 am
Tags:

Como nos bestiários medievais, a cada dia aparece um novo animal do grande zoológico golpista. Desta feita é João Dória Jr. que, por ser do PSDB, tem imunidade. Aliás, ser do PSDB e ter imunidade e impunidade é uma redundância. Nos tempos bíblicos, os judeus eram o povo escolhido por Deus. No Brasil do golpismo, o PSDB é partido protegido pelos deuses.

No golpe paraguaio em curso, o PMDB é apenas um exército de mercenários a serviço do PSDB. E o PSDB é a longa manus da plutocracia mafiomidiática. Para criminalizar a esquerda e conduzir a cleptocracia rumo ao assalto aos cofres públicos, todos os homens de Benz se unem. A massa bestializada, veste camisas verde-amarelas, os camicia gialla da mafiosa CBF, e se deixa conduzir bovinamente pela égua madrinha do golpismo, a Rede Globo. Enquanto isso, os homens de Benz se preparam para se revezarem aos atuais assaltantes. Dória Jr. tem  cara do golpe. É golpista de primeira hora. E tem os hábitos dos golpistas.

Nunca Jorge Pozzobom, o deputado gaúcho do PSDB, foi tão certeiro em sua afirmação apocalíptica:

Empresa bancou evento de Doria, diz Ministério Público

João Doria

THAIS BILENKY
FOLHA DE SÃO PAULO – 14/07/2016 02h00

Um vídeo mostrando João Doria (PSDB) em jantar bancado por uma empresa entrou na mira do Ministério Público Eleitoral. No evento, em junho, ele fala abertamente como pré-candidato a prefeito de São Paulo.

No entendimento da promotoria, o ato configura doação de campanha por pessoa jurídica, o que o Supremo vetou em setembro de 2015.

O promotor Carlos Bonilha afirmou que já reuniu elementos "fortes" e suficientes para entrar com ação na Justiça contra Doria por abuso de poder econômico. A legislação só permite que a ação seja ajuizada após o registro da candidatura, que pode ocorrer até 15 de agosto.

Se acolhida pela Justiça, a ação pode levar à cassação da candidatura ou do mandato, caso o tucano seja eleito. Se isso ocorrer, ele ficará inelegível por oito anos.

O evento, um jantar realizado em 9 de junho na casa de eventos Club A, teve o custo de R$ 60 mil bancado pela Gocil, empresa de segurança associada ao Grupo Lide, fundado por Doria.

Ao MPE, o PSDB afirmou que o evento não teve conotação política. No entanto, o pré-candidato disse na ocasião que pretendia ser prefeito. "Ao final dos quatro anos –não vou disputar reeleição, depois é renovação– quero ter o orgulho de dizer: cumpri o meu dever e fui um bom prefeito", discursou.

Bonilha ainda usará como base para a ação depoimentos do senador José Anibal (PSDB), do ex-governador Alberto Goldman (PSDB) e do vereador Adolfo Quintas (PSD) dando conta de suposta compra de votos de filiados nas prévias do PSDB.

Ao Ministério Público, Quintas afirmou que Doria chegou a dar até R$ 5.000 para militantes o apoiarem e conseguirem mais votos nas prévias do PSDB.

Doria também teria oferecido transporte para filiados comparecem às prévias e feito propaganda irregular, o que teria sido documentado em fotos. O pré-candidato acusa Quintas de calúnia na Justiça.

Bonilha também analisa se houve abuso de poder político na pré-campanha. Os indícios seriam o uso da imagem do governador Geraldo Alckmin (PSDB)e de cargos de seu governo.

O promotor se refere a passeios de Alckmin com Doria pela periferia e a distribuição de fotos de ambos para favorecer o pré-candidato. Há ainda menção a "loteamento de cargos em troca de apoios partidários". Alckmin negociou cargos com PP, PHS e PV para formar a coligação de Doria.

OUTRO LADO

O advogado do tucano, Anderson Pomini, disse que seu cliente ainda não foi intimado a se manifestar e que tem confiança de que a ação não prosperará.

A defesa de Doria afirmou que o jantar custeado pela Gocil era uma "homenagem" a Doria e "não guarda qualquer relação com as eleições municipais". Já os depoimentos de Aníbal, Goldman e Quintas seriam "mero inconformismo com o resultado das eleições prévias do PSDB da capital, desprovidos de qualquer elemento probatório".

28/09/2015

Figurinha Padrão FIFA

FIFA PANINIOs caras não tem colhão para sair do Brasil de medo do FBI, mas se acham no direito de nos dar lição administrativa. Já conhecemos os suficiente em termos de choque de gestão e meritocracia à moda tucana. Os exemplos de Amir Gabriel e Simão Jatene, no Pará; Yeda Crusius, no RS; Cássio Cunha Lima, na Paraíba; Geraldo Alckmin, em São Paulo; Aécio Neves, em Minas; e Beto Richa, no Paraná são mais do que o suficiente para entendermos do que se trata “o novo modelo de gestão”. Aliás, o novo modelo de gestão do PSDB está há mais de 20 anos em São Paulo, e gerou duas grandes novidades para o Brasil: o PCC e racionamento d’água.

Na copa da corrupção Padrão FIFA, o FBI tem o álbum quase completo. Há um figurinha solta, João Dória Jr, que ousa levar a administração de São Paulo para mais próxima de seu povo: José Maria Marin, Ricardo Teixeira, Marco Polo del Nero.

JOÃO DORIA

Novo modelo de gestão para São Paulo

São Paulo merece uma radical mudança em seu modelo de administração, tornando o poder mais descentralizado e mais próximo da população

Comunidade, participação, descentralização. Esse é o triângulo que forma a base de uma moderna gestão municipal em nosso país, principalmente em metrópoles com grande população e vasto território.

Seria essa uma abordagem inovadora, revolucionária? Não. Basta lembrar o ex-governador André Franco Montoro, um dos principais precursores e defensores do municipalismo no Brasil, com a recorrente pregação sobre as vantagens da administração descentralizada.

Montoro dizia que "o indivíduo não mora no Estado, na União; mora no município, onde ocorre todo o processo político. Logo, tudo o que for administrado em menor escala será mais bem administrado". A descentralização foi um dos eixos de seu bem-sucedido governo do Estado de São Paulo, tendo como suporte conselhos por áreas de administração, como a da infraestrutura, a econômica e a social.

Infelizmente, nas últimas décadas, a gestão descentralizada perdeu força na esteira de pressões políticas e conveniências eleitorais, resultando –quase sempre– na indicação de quadros para comandar as estruturas administrativas.

É o caso, por exemplo, do município de São Paulo, com suas 32 subprefeituras, 96 distritos e diferentes densidades eleitorais. Cada qual com demandas específicas, a exigir do prefeito o extraordinário esforço de contemplar a globalidade metropolitana, de modo adequado e justo às regiões. Convenhamos, é missão quase impossível, até mesmo para administradores talhados para a função e imunes a pressões.

Tem sido impraticável alcançar índices de eficiência administrativa, em uma metrópole de quase 12 milhões de habitantes, tendo como modelo a centralização –ainda que se proclame que as subprefeituras têm Orçamento próprio e autonomia e que são responsáveis pelo planejamento e execução de serviços nas áreas de sua jurisdição.

O clima político competitivo e polarizado, como tem sido o da capital, confere ao prefeito o poder de nomear subprefeitos, definir obras, alocar recursos. Enfim, concentra em uma só pessoa o atendimento de todas as demandas da cidade.

Imprime-se às subprefeituras um viés político, sem levar em conta currículo, histórico, capacidade de gestão e comprometimento com a transparência. O resultado é péssimo. Nem sempre os empreendimentos planejados obedecem a uma ordem de prioridades, determinada por prementes demandas sociais. Falta agilidade no atendimento à população, eficiência e comprometimento com a coisa pública.

É preciso eliminar a "propinópolis" que se esconde sob o manto da administração municipal. Mais uma vez lembro Franco Montoro, que alertava: "O escândalo das propinas na administração do município de São Paulo constitui um quadro impressionante de corrupção generalizada: máfia do lixo, dos ambulantes, da saúde, do comércio, das construções, dos loteamentos". Foi ontem, mas parece hoje.

São Paulo merece uma mudança radical em seu modelo administrativo. A começar pela transformação das subprefeituras em prefeituras regionais, descentralizando e fornecendo força e responsabilidade aos prefeitos de cada região. O poder ficará próximo de quem mais precisa: a população. Dará maior agilidade à gestão, melhor controle e responsabilidade executiva.

O novo modelo, ancorado em descentralização, controles mais rigorosos de prazo de execução, maior transparência, qualidade e agilidade de serviços, atenderá ao anseio das comunidades de participar, com mais intensidade, do processo decisório na administração pública. Dessa forma, garantirá à população o legítimo direito de ter serviços públicos de melhor qualidade.

JOÃO DORIA, 57, é presidente do Grupo Doria e pré-candidato pelo PSDB à Prefeitura de São Paulo

14/09/2015

Entenda porque João Dória Jr está sempre sorrindo

 

Alckmin paga com dinheiro público R$ 1,5 mi para João Doria Jr. pedir impeachment de Dilma

Os tucanos fazem a festa no cofre público. Quem paga é o povo

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) usou dinheiro em 2014 e 2015 para fazer anúncios em revistas do pré-candidato tucano à Prefeitura de SP. João Doria, como pagamento, organizou uma festa para os tucanos em Nova York, ode falou sobre  impeachment de Dilma. João Doria recentemente  também  convidou o juiz Moro, com todas as despesas pagas,  para dar uma palestra no Lide

Nas propagandas, valor pago por página é maior que em revistas de grande circulação, como ‘Exame’ e ‘Época’

O governo do Estado de São Paulo, comandado pelo tucano Geraldo Alckmin, pagou R$ 1,5 milhão ao empresário João Doria Jr., um dos pré-candidatos do PSDB à prefeitura paulistana, por anúncios veiculados em sete revistas da Doria Editora, entre 2014 e abril deste ano.

Os pagamentos foram intermediados por duas agências publicitárias contratadas pelo governo, a Mood e a Propeg, escolhidas por licitação, e seguiram os trâmites que regulam a publicidade estatal.

Doria é presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que organiza eventos para empresários de diversas áreas, como o Fórum de Comandatuba, na Bahia. Sua editora possui 19 títulos, que em boa parte são atrelados aos encontros que promove.

Em um dos casos, o governo pagou R$ 501 mil por um publieditorial –formato em que o anúncio é semelhante a uma reportagem– de nove páginas na revista "Caviar Lifestyle", que declara circulação de 40 mil exemplares.

Há casos em que os valores pagos pelo governo foram proporcionalmente maiores em anúncios da editora do que em revistas consolidadas, que passam por verificação independente de circulação.

Alckmin paga mais de 500 mil para a revista "Caviar estilo de vida"

No dia 5 de dezembro, o governo pagou R$ 259 mil por um anúncio de oito páginas na revista "Meeting & Negócios". Em 15 de janeiro, repassou R$ 202 mil por um anúncio de quatro páginas na revista "Líderes do Brasil".

Uma propaganda com o dobro do tamanho na "Exame", da Editora Abril, custou R$ 292 mil. Também em janeiro, por um anúncio de duas páginas na "Época", da Editora Globo, o governo pagou R$ 71 mil. Já a Editora Três cobrou R$ 479 mil do governo por 18 páginas na "IstoÉ".

Nenhuma das revistas da Doria Editora é certificado pelo IVC (Instituto Verificador de Comunicação), que audita a distribuição das principais publicações –como as outras revistas citadas.

PROXIMIDADE

Doria é filiado ao PSDB desde 2001, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele foi secretário de Turismo na prefeitura de Mário Covas (1983-86), mas nunca disputou eleições. O empresário mantém relação próxima com Alckmin, a quem apoiou na campanha à reeleição no ano passado.

Durante a disputa, o grupo organizou encontros entre empresários e os três principais candidatos. Além de Alckmin, foram convidados Paulo Skaf (PMDB), presidente da Fiesp

Mesmo nos encontros organizados para os adversários falarem a empresários, Doria ressaltava ao microfone que apoiava a candidatura de Alckmin.

Três semanas antes do primeiro turno, Doria organizou um jantar em homenagem ao governador em sua casa. Além dos principais expoentes do PSDB, como o senador Aécio Neves (MG) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, empresários foram ao evento demonstrar apoio a Alckmin.

Neste ano, em maio, Doria homenageou Alckmin em Nova York, durante encontro organizado pelo Lide em parceria com a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Na semana passada, o governador compareceu a dois encontros do grupo de empresários, na capital paulista.

A mesma pratica desde 2006

Em 2006,o governador de São Paulo era também  o mesmo de hoje, Geraldo Alckmin do PSDB. Na época,  Alckmin prometeu dar um "banho de ética" no país. O banho de ética anunciado pelo candidato tucano à Presidência da República tornou-se uma ducha de água fria com o resultado de uma auditoria na área de publicidade da Nossa Caixa, que revelou que,  o tucano usou o banco oficial para patrocinar eventos da Rede Vida e da Rede Aleluia de Rádio. Autorizou a veiculação de anúncios mensais na revista Primeira Leitura, publicação criada por Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique Cardoso. Todos sabem que a Nossa Caixa quebrou e o tucano vendeu para  o governo Lula.

Tal como agora, em que a Folha de São Paulo publica notinha: “Gestão Alckmin paga R$ 1,5 mi a Doria Jr.”:  ~mas só hoje ~ e em letras miúdas, a  Nossa Caixa beneficiou aliados de Alckmin.Emissoras de rádio, TV e revistas de São Paulo foram beneficiadas por contratos de publicidade do banco oficial Nossa Caixa com a influência de deputados estaduais da base do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), de acordo com a matéria de  jornais

"O governo Geraldo Alckmin (PSDB) direcionou recursos da Nossa Caixa para favorecer jornais, revistas e programas de rádio e televisão mantidos ou indicados por deputados da base aliada na Assembléia Legislativa"

Ao analisar 278 pagamentos da Nossa Caixa a duas agências responsáveis pela publicidade do banco, uma auditoria apontou irregularidades em 255. O valor total dos contratos giraram em torno de R$ 25 milhões.
E tem mais : Blogueiro antipetista recebe pagamentos do governo Alckmin

Fernando Gouveia se apresenta com o pseudônimo Gravataí Merengue e como "CEO", ou executivo principal, do site Implicante, que publica e ajuda a difundir notícias, artigos, vídeos e memes contra o PT e a presidente Dilma Rousseff.
O blogueiro que distribui propaganda antipetista a milhares de seguidores na internet recebe há dois anos pagamentos mensais por serviços de comunicação prestados ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo.
De acordo com documentos oficiais, a empresa do blogueiro recebeu R$ 70 mil por mês de outubro de 2014 a março deste ano.

  Aos poucos vai se revelando quem paga os anti petista para usar os desavisados a saírem às ruas gritando por  impeachment. E vocês achando que tudo era de graça!. Vale lembrar que o tucano Dória também era o dono do Cansei, que queria derrubar Lula

Os Amigos do Presidente Lula

José Serra detona Alckmin

Há, na denúncia que a Folha publicou ontem, as digitais do José Serra. É o mesmo tipo de denúncia que fez o Mauro Chaves no Estadão: “Pó pará, governador”, para detonar o então concorrente do Serra dentro do PSDB.  Se isso tudo já é muito, não é tudo. Não foi muito diferente do Caso Lunus, não é? Este é o método José Serra de detonar potenciais concorrentes.

Consegues imaginar o que faria José Serra com o poder de Presidente?!

E então Alckmin pôs meio milhão na “Caviar Lifestyle” de João Doria. Por Kiko Nogueira

Postado em 13 set 2015 – por : Kiko Nogueira

Eles

Eles

Caviar Lifestyle.

Conhece?

Oficialmente, é uma revista lançada em agosto. Fala de “gastronomia e luxo elevados à máxima potência”. Nada?

Pois deveria. O governo paulista colocou mais de 500 mil reais em anúncios na Caviar Lifestyle, da editora de João Doria Jr. A publicação, como todas as do grupo de Doria, não é auditada. A circulação alegada, nesse caso, é de 40 mil exemplares.

Não que signifique alguma coisa, mas é mais do que a Playboy vende em banca.

A Caviar é distribuída nos eventos do grupo Lide, de Doria. O número é inflado, como é inflado o ego do dono. O PSDB tem dois nomes fortes para disputar a prefeitura paulistana em 2016: Andrea Matarazzo, da turma de Serra, e João Doria, homem de Alckmin.

A relação de ambos é um poço de conflito de interesses e o dinheiro que circula é apenas o sintoma mais evidente. No primeiro trimestre, JD organizou dois eventos em Nova York: um jantar em torno de Fernando Henrique Cardoso (ele ganhou o prêmio “Person of the Year”) e um café da manhã para Geraldo.

Na ocasião, Alckmin teve a oportunidade de “vender” o estado. Por que nos EUA?, você há de perguntar. Jamais saberemos a resposta. Em tese, deveria haver empresários americanos.

O Harvard Club, porém, só tinha brasileiros, com exceção de um ou outro diplomata. De acordo com uma matéria lambe botas do site Glamurama, “as mesas eram batizadas com nomes dos patrocinadores do evento, superconcorrido. Pequenos discursos de dois minutos foram feitos por Rubens Ometto, da Cosan, João Carlos Brega, presidente da Whirlpool, Carlos Terepins, da Even, Zeco Auriemo, da JHSF, Fabricio Bloisi, da Movile, José Luís Cutrale, da fábrica que leva seu sobrenome, Sylvia Coutinho, da UBS, e Luiz Furlan, da BRF, entre outros.”

O governo Alckmin não acha necessário prestar contas à sociedade. (Eu espero há mais de uma semana uma resposta da secretaria de saúde sobre a censura ao DCM num dos maiores hospitais da rede estadual, o Pérola Byington. A ordem “partiu de cima”, contou uma diretora. A alegação oficial do assessor Gabriel Costa é que eles estão “apurando o caso”.)

O único interesse público atendido nos convescotes armados por João Doria Jr em torno de Geraldo Alckmin é o dos dois senhores.

Doria já tem, ao menos, um novo trunfo para sua campanha: é o sujeito que conseguiu meio milhão para uma piada denominada “Caviar Lifestyle”. Imagine o que eles não farão juntos em SP.

O lançamento da Caviar Lifestyle foi um sucesso

O lançamento da Caviar Lifestyle foi um sucesso

(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

Sobre o Autor

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Diário do Centro do Mundo » E então Alckmin pôs meio milhão na “Caviar Lifestyle” de João Doria. Por Kiko Nogueira

Corrupção Padrão FIFA? O PSDB tem!

Se a ligação direta, como faz Geraldo Alckmin, já é um jogo sujo, pior ainda é o finanCIAmento cruzado. São os tais de patrocinadores ideológicos. Eles investem em publicidade nos assoCIAdos do Instituto Millenium para que estes se encarreguem de patrocinar a bandidagem. Eu até diria que, no jogo político os partidos “têm direito” a métodos heterodoxos. É do jogo de forças. O que não se admite é que a imprensa e o judiciário compactuem e atuem com os mesmos métodos. Aí vira lumpenjornalismo e inJustiça.

Por exemplo, a RBS ainda existiria sem o patrocínio dos parceiros da Agenda 2020? João Havelange, Ricardo Teixeira, José Maria Marin, Marco Polo del Nero existiriam sem a participação da CBF na Rede Globo?

A distribuição das milhares de assinaturas de Veja, Folha, Estadão tem o mesmo sentido da distribuição de estatuetas pela Rede Globo. Pode mudar o objeto, o objetivo final é o mesmo: a captura. Por exemplo, FHC foi captura pela Rede Globo via Miriam Dutra. Para que serviam aqueles R$ 70 mil que Fernando Gouveia recebia?

O que é mais espantoso nestes golpistas do CANSEI é que são mais sujos que pau de galinheiro. Então é com este tipo de gente que a direita quer melhorar o Brasil? Não. Eles querem tirar a Dilma, botar um Rodrigo de Grandis na PGR, ou Geraldo Brindeiro, encontrar um novo Gilmar Mendes para o STF e continuar fazendo o que sempre fizeram antes dos governos republicados do Lula e Dilma. O déficit civilizatório desta gente só não é repudiada por quem compartilha dos mesmos métodos. Os midiotas da Marcha dos Zumbis só fazem por segui-los, bovinamente!

O tucano de estimação de Alckmin é o maior “blogueiro sujo” do Brasil?

Por Fernando Brito · 13/09/2015

caviar

Já sei o que vou propor no próximo encontro do Centro de Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Vou sugerir  a eleição de João Dória Júnior, candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, como nosso presidente honorário (com o devido perdão pelo uso do adjetivo).

Assim, paramos de sofrer com dois problemas: sermos acusados de enriquecer (pausa para gargalhar) com anúncios do governo e com a escassez completa de anunciantes, que abundam nas publicações do promoter Dória e seus eventos “papa-fina” em Comandatuba.

fotodoriaNão seríamos acusados de favorecimento político, pois  tudo seria totalmente impessoal e “técnico”, pois nada tem a ver com a sustentação tucana da candidatura de Dória à Prefeitura de São Paulo, como você pode ver na foto do seu twitter, sob o modesto apelo de que é “um time forte para uma nova história”. (Depois do estrondoso sucesso como chefe da delegação da Seleção Brasileira na Copa América, Dória não devia usar a palavra “time”, não é?).

E vai ser uma eleição merecida pelos “blogueiros sujos”, que – mesmo quando arrumamos um anunciozinho, perto dele somos uns “porqueras”. Pois, como mostra hoje reportagem da Folha – daquelas do tipo “uma no cravo, trinta na ferradura” – Dória “papou” R$ 501 mil por um anúncio na revista (repare o nome) Caviar Lyfestyle, publicação “doriana”,  para ressaltar a importância da água.

Não, não é da água Perrier. É daquela que falta nas torneiras paulistas e que vem branquinha de cloro na hora em que volta.

Estou pensando em fechar o Tijolaço e abrir o Feijão&Arroz Lifestyle e ver se Alckmin me dá um anúncio destes.

Afinal, o Tijolaço tem mais acessos até o meio-dia de cada uma das voltas que a Terra dá do que a Caviar Lifestyle tem em um ano, que é a periodicidade das edições. Ou seja, nem tem custos fixos, é montada à base de frilas e de tarefa

Nem precisa ser de R$ 500 mil, não, com R$ 5 mil eu já “lamberia os beiços”.

E faço todo dia um “publieditorial” sobre as obras de Alckmin para o abastecimento hídrico de São Paulo.

É tão pouco que não vai dar quase trabalho.

doria1Já prometo, para o primeiro número, um especial sobre as gambiarras instaladas para chupar o fundo lamacento das represas.

Ou será que Alckmin preferiria uma “reportagem” mostrando que apesar dos temporais de setembro, São Paulo está com menos água que há um mês? Que o maior dos reservatórios, o Jaguari-Jacareí, estava, em 11 de setembro de 2014 com um nível de 816,94  metros  e anteontem estava  a 810, 79 metros,  seis metros abaixo?

Tudo ilustrado com o lamaçal que se tornou o  Cantareira, ou com os tocos secos que brotam das represas do Alto Tietê.

Se quiser, ainda dou de brinde uma promoção, para os leitores escolherem qual o dirigente paulista que merece integrar o Hall of ‘Lame’: o próprio Governador, a ex-presidente da Sabesp Dilma Pena, ou aquele diretor da empresa que disse para o pessoal ir tomar banho em Santos…

E não vou ser ingrato com meu inspirador. Ofereço, pela ideia que me deu Dória Jr., anúncios gratuitos de cada uma de suas dez empresas, as nove do quadro aí ao lado e mais a Dória Associados. que não parece nesta lista da Junta Comercial do Estado de São Paulo.

Todas dele e dele mesmo, com a participação – em várias delas – da Max Marketing e Produções, da qual é o único sócio  e que desde 1990 sofre alterações na sua finalidade que só mesmo um gênio de ecletismo seria capaz de realizar.

Já registrou na Junta Comercial, desde então, que a empresa se destinava à compra e venda de imóveis, auditorias financeiras, serviços de advocacia, consultoria, publicidade, editoração  de livros e manuais científicos, didáticos, literários, etc, atividades de rádio,atividades de televisão aberta, gestão de propriedades imobiliárias e até mesmo uma curiosíssima, objeto de alteração contratual registrada na Jucesp em 16 de maio de 1997:

“Alteração da atividade econômica/ Objeto Social da Sede para comércio varejista de produtos saneantes domissanitários”.

Prova maior de que tudo deve ser “limpinho” não poderia haver.

O tucano de estimação de Alckmin é o maior “blogueiro sujo” do Brasil?TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

13/09/2015

Saiba quanto cu$ta o acobertamento do PSDB?

sonegando o psdbO PSDB tem imunidade para praticar qualquer obscenidade. Como já disse o impoluto tucano gaúcho, Jorge Pozzobom, não sendo petista, tem imunidade. Além das milhares de assinaturas da Veja, Folha, Estadão distribuídos pelas escolas públicas de São Paulo, além dos R$ 70 mil mensais pagos ao antipetista, Fernando Gouveia, agora aparece mais este político padrão FIFA, digo, CBF.

Por muito menos, Genoíno foi preso. É assim que funciona o Brasil dos golpistas. E se alguém pensar que este é um problema restrito aos tucanos está muito enganado. Portanto, o problema não é o PSDB, são os a$$oCIAdos do Instituto Millenium. São eles que criaram este clima de ódio, de perseguição a Lula, Dilma e ao PT. A criminalização da esquerda é uma forma de limpar o campinho para que eles continuem saqueando o Brasil. Alckmin é apenas um ventríloquo dos grupos mafiomidiáticos. De nada adianta tirar ele de lá. Há que se mudar seus financiadores ideológicos, e bloquear o papel golpista da Veja, Estadão, Folha, Globo, RBS. São estes grupos que criam e alimentam o clima de ódio na sociedade brasileira. Eles não são contra a corrupção. Eles são contra a concorrência na corrupção.

Taí, ó, não precisa domínio do fato. Onde está o MPF, a PF? Cadê os carrascos da corrupção?

Gestão Alckmin paga R$ 1,5 mi a Doria Jr.

Governo usou verba em 2014 e 2015 para fazer anúncios em revistas do pré-candidato tucano à Prefeitura de SP

Nas propagandas, valor pago por página é maior que em revistas de grande circulação, como ‘Exame’ e ‘Época’

ALEXANDRE ARAGÃODE SÃO PAULO

O governo do Estado de São Paulo, comandado pelo tucano Geraldo Alckmin, pagou R$ 1,5 milhão ao empresário João Doria Jr., um dos pré-candidatos do PSDB à prefeitura paulistana, por anúncios veiculados em sete revistas da Doria Editora, entre 2014 e abril deste ano.

Os pagamentos foram intermediados por duas agências publicitárias contratadas pelo governo, a Mood e a Propeg, escolhidas por licitação, e seguiram os trâmites que regulam a publicidade estatal.

Doria é presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que organiza eventos para empresários de diversas áreas, como o Fórum de Comandatuba, na Bahia. Sua editora possui 19 títulos, que em boa parte são atrelados aos encontros que promove.

Em um dos casos, o governo pagou R$ 501 mil por um publieditorial –formato em que o anúncio é semelhante a uma reportagem– de nove páginas na revista "Caviar Lifestyle", que declara circulação de 40 mil exemplares.

Há casos em que os valores pagos pelo governo foram proporcionalmente maiores em anúncios da editora do que em revistas consolidadas, que passam por verificação independente de circulação.

No dia 5 de dezembro, o governo pagou R$ 259 mil por um anúncio de oito páginas na revista "Meeting & Negócios". Em 15 de janeiro, repassou R$ 202 mil por um anúncio de quatro páginas na revista "Líderes do Brasil".

Uma propaganda com o dobro do tamanho na "Exame", da Editora Abril, custou R$ 292 mil. Também em janeiro, por um anúncio de duas páginas na "Época", da Editora Globo, o governo pagou R$ 71 mil. Já a Editora Três cobrou R$ 479 mil do governo por 18 páginas na "IstoÉ".

Nenhuma das revistas da Doria Editora é certificado pelo IVC (Instituto Verificador de Comunicação), que audita a distribuição das principais publicações –como as outras revistas citadas.

PROXIMIDADE

Doria é filiado ao PSDB desde 2001, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele foi secretário de Turismo na prefeitura de Mário Covas (1983-86), mas nunca disputou eleições. O empresário mantém relação próxima com Alckmin, a quem apoiou na campanha à reeleição no ano passado.

Durante a disputa, o grupo organizou encontros entre empresários e os três principais candidatos. Além de Alckmin, foram convidados Paulo Skaf (PMDB), presidente da Fiesp, e Alexandre Padilha (PT), hoje secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo.

Mesmo nos encontros organizados para os adversários falarem a empresários, Doria ressaltava ao microfone que apoiava a candidatura de Alckmin.

Três semanas antes do primeiro turno, Doria organizou um jantar em homenagem ao governador em sua casa. Além dos principais expoentes do PSDB, como o senador Aécio Neves (MG) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, empresários foram ao evento demonstrar apoio a Alckmin.

Neste ano, em maio, Doria homenageou Alckmin em Nova York, durante encontro organizado pelo Lide em parceria com a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Na semana passada, o governador compareceu a dois encontros do grupo de empresários, na capital paulista.

ELIO GASPARI
O colunista está em férias

24/07/2015

Já fui IPES e IBAD, mas hoje pode me chamar de LIDE

Filed under: Golpe Paraguaio,IBAD,Instituto Millenium,IPES,João Dória Jr.,LIDE — Gilmar Crestani @ 8:44 am
Tags:

João Dória Jr é, hoje, o único homem capaz de, sozinho, reunir numa mesma cela Eduardo CUnha, José Maria Marin, Del Nero, J. Hawilla, Ricardo Teixeira, e os filhos do Roberto Marinho.

O centro de toda onda golpista sempre foi finanCIAdo por empresários. Por quê? Porque, com o golpe, o golpista não precisa dar outra satisfação senão aquela para a qual existiu o golpe: derrubar adversários ideológicos. Foi assim no Chile, com os empresários provocando locaute. Na Argentina foram os empresários que solicitaram, mediante o fornecimento de uma lista quem deveria ser assassinado pelos golpistas da hora.

Na Venezuela houve uma particularidade. Diferentemente do Chile e da Argentina, a linha de frente golpista foi ocupa por empresários das telecomunciações. Enquanto no Chile e Argentina os veículos de comunicação apenas construíam a “legitimidade” dos ditadores, na Venezuela foram eles que botaram as mãos nas armas.

O Brasil também teve seu Cidadão Boilensen, da ULTRAGÁS. Se o golpe foi construído pelos veículos de comunicação da época, Rede Globo, Grupos Folha e Estado à frente, tirando os donos da Folha que presenciavam as sessões de tortura e estupro, como descobriu a Comissão da Verdade, ainda emprestavam as peruas para desovar os corpos esquartejados(vide Paulo Malhães) em valas clandestinas do Cemitério de Perus. Como, diferente do Chile, Argentina e Venezuela, os golpistas não só não foram punidos como continuam ativamente trabalhando. É o tal de golpe paraguaio que não sai das páginas dos jornais.

Chile, Venezuela e Argentina prenderem, julgaram e os condenados foram punidos. No Brasil nada disso aconteceu. Os bandidos estão soltos e quem ousa combate-los, como fez e faz Dilma, é criminalizada, seja construindo uma Ficha Falsa, seja construindo uma imagem negativa pelos mesmos veículos que se locupletaram com a orgia da ditadura. Por trás de todo veículo golpista há sempre um finanCIAdor ideológico. Depois do IBAD, do IPES, do Instituto Millenium, a LIDE e MBL estão aí para provar que a falta de punição é um incentivo à criminalidade. Maioridade penal seria punir os crimes contra a democracia, um patrimônio maior que aqueles praticados por menores batedores de carteiras.

Piada pronta: Dória Jr chama Eduardo Cunha para falar de democracia "participativa"

Junte esta receita:

Associação de Empresários, onde só entra quem fatura mais de R$ 200 milhões por ano.
.
Liderada pelo tucano João Dória Jr. (ex-Cansei, recente chefe da delegação da CBF no Chile).
.
Promovendo palestra com o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Até aí tudo bem, nascidos uns para outros. Em abril, no Fórum de Comandatuba, promovido pela Lide (Grupo de Líderes Empresariais) criado por João Dória Jr., os empresários financiadores de campanhas articulavam com Cunha a votação do PL 4330 da terceirização ilimitada (ver imagem acima).
O que vira piada é o tema: falar de democracia PARTICIPATIVA e relação com a sociedade civil.
Logo o Cunha que comportou-se como um ditador na presidência da Câmara impondo sua vontade nas votações, atropelando qualquer participação popular ou da sociedade civil?
Cunha poderia falar de "táticas de conquista do estado pelo poder econômico através do financiamento de campanha por empresas". Ou de "como passar projetos de leis na Câmara vantajosos para os patrões esfolarem os trabalhadores". Certamente falará nos bastidores sobre golpe paraguaio e seus riscos. Poderia falar muitas outras coisas. Só não dá para falar sério em democracia participativa.
E também não dá para acreditar em empresários milionários com tradição de influir no poder político pela força do dinheiro, estarem subitamente interessados em dividir irmamente com o povão o poder que exercem nas estruturas de estado. Conta outra estória melhorzinha, porque nessa não dá pra acreditar.
Bem. Já que a coisa é piada mesmo, vamos entrar no clima do humor.
Talvez seja questão de reinterpretar as palavras.
Onde se lê democracria leia-se plutocracia ("o poder político emana de quem tem mais dinheiro").
O "participativa" pode significar a participação nos, digamos, lucros advindos das generosas tetas do estado brasileiro, quando aparelhadas pelo poder econômico.
E João Dória Jr. é um líder de "movimento social", o MSVMCMD ("Movimento dos sem votos, mas com muito dinheiro").
Em tempo: o almoço-debate já estava marcado bem antes de Júlio Camargo dizer na Justiça Federal do Paraná que pagou propina de US$ 5 milhões para Cunha por sondas fornecidas à Petrobras. O colunista Lauro Jardim já publicava notinha no dia 6 de julho (figura abaixo).
Será curioso ver quais empresários comparecerão ao evento. Talvez até membros do Ministério Público tenham a curiosidade de conferir.

Os Amigos do Presidente Lula

28/06/2015

João Dória Jr, o Rei Midas do PSDB

Filed under: CANSEI,CBF,Geraldo Alckmin,João Dória Jr.,LIDE,Padrão FIFA,PSDB,Rei Midas — Gilmar Crestani @ 9:30 am
Tags:

Eles

Conta a lenda que tudo o que o Rei Midas tocava virava ouro. Parecia ótimo. Mas aí até o alimento em que tocava se transformava em ouro. No final, tendo já sido abandonado pelo toque de ouro, o deus Apolo deu a ele, por merecimento, orelhas de burro.

João Dória Jr, a égua madrinha dos corruptos de Comandatuba, fundou o CANSEI. O CANSEI morreu.

Reuniu empresários entorno da LIDE, e os empresários foram pegos na Operação Zelotes. Ou estão na Lista Falciani do HSBC. O CARF sabe nome, sobrenome, e a quantia.

As vestais do PSDB, José Maria Marin e Del Nero, escolheram Dória para chefe da delegação brasileira na Copa América. E ele, igual ao Del Nero na Suíça, fugiu par ao Brasil. Antes tocou a mão em Neymar e o craque se esfacelou. Daí a Seleção foi eliminada pelo país do Álvaro Dias, o Paraguai.

Abandou a Seleção do Chile para vir ser Conselheiro da Saúde do Geraldo Alckmin, exatamente para combater, no Estado Campeão da Epidemia de Dengue, a saúde.

Imagine o que seria de Lula hoje se João Dória fosse alguém ligado o PT?!

Dois Toques

No meio do ‘furacão Neymar’, chefe de delegação João Dória retorna ao Brasil mais uma vez

Publicado em 18/06/2015, 12:27 /Atualizado em 18/06/2015, 12:44Dois Toques

175 Compartilhar ‘No meio do ‘furacão Neymar’, chefe de delegação João Dória retorna ao Brasil mais uma vez’ Compartilhar ‘No meio do ‘furacão Neymar’, chefe de delegação João Dória retorna ao Brasil mais uma vez’ Compartilhar ‘No meio do ‘furacão Neymar’, chefe de delegação João Dória retorna ao Brasil mais uma vez’

ESPN.com.br

O repórter do Pânico ao lado do chefe de delegação João Dória em Temuco

O repórter do Pânico ao lado do chefe de delegação João Dória em Temuco

No meio do ‘furacão’ envolvendo a expulsão de Neymar e o risco de suspensão do atacante até o fim da Copa América, o chefe de delegação da seleção, João Dória Jr., retornou mais uma vez ao Brasil e deixou o Chile ao redor das 4h (de Brasília) da madrugada desta quinta-feira, após a derrota de 1 a 0 para a Colômbia.

Ele já havia feito o mesmo roteiro no dia seguinte à estreia brasileira, contra o Peru, em Temuco, e surpreendeu a todos.

A CBF assegura que havia sido comunicada anteriormente sobre as necessidades de João Dória se ausentar ao longo da competição devido a compromissos particulares.

O chefe de delegação sempre permanece durante todo o tempo com a delegação, principalmente em compromissos no exterior. O cargo é simbólico, nãotem peso no dia a dia do time, mas é necessária a sua presença para representar a CBF em eventos.

O empresário é aguardado de volta a Santiago na próxima sexta-feira.

Representantes da CBF ressaltam o "esforço" que João Dória Jr. está fazendo para acompanhar a seleção e, internamente, defendem até mesmo que a experiência seja repetida com profissionais de outras áreas, como, por exemplo, cientistas e parlamentares.

O Brasil volta a campo no próximo domingo, contra a Venezuela.

24/06/2015

Com João Dória, Alckmin impõe seu padrão FIFA

Filed under: CBF,Geraldo Alckmin,João Dória Jr.,Padrão FIFA,PSDB — Gilmar Crestani @ 9:45 am
Tags: ,

A desfaçatez do governador Geraldo Alckmin tem nome: senso de impunidade. A cada dia que passa o PSDB fica mais afoito, sente que pode fazer ou desfazer qualquer coisa que nada lhe acontece. É um partido menor, no sentido de inimputável…

Tem imunidade para roubar, já que mesmo tendo sido mencionado por Alberto Youssef, Aécio Neves jamais foi denunciado. Tem razão o deputado gaúcho do PSDB, Jorge Pozzobom. Seu partido tem carta branca tanto junto às instituições encarregadas de investigarem como junto aos a$$oCIAdos do Instituto Millenium.

Mesmo com todos os escândalos envolvendo a FIFA, CBF, José Maria Marin, Ricardo Teixeira, Del Nero ainda assim Alckmin dá um choque de gestão nos paulistas, e, por meritocracia, encarrega o notório da LIDE para dar conselhos sobre assuntos de saúde aos paulistas.

Além de brilhar na CBF, João Doria é nomeado conselheiro na área da saúde por Alckmin. Por Kiko Nogueira

Postado em 22 jun 2015 -por : Kiko Nogueira

Eles No último Dia dos Namorados, 12 de junho, o governador Geraldo Alckmin nomeou os membros do Conselho Superior de Gestão em Saúde do Estado de São Paulo.

Entre os vinte contemplados no Diário Oficial, “na qualidade de representantes de áreas da iniciativa privada e do setor público”, está um nome que trafega com desenvoltura em várias plataformas: João Doria Jr.

Tucano desde quando isso não existia, Doria é dono da Lide, que se define como uma “associação de empresários, destinada a fortalecer o pensamento, o relacionamento e os princípios éticos de governança corporativa no Brasil”. Na prática, ele organiza reuniões para aproximar governos de empresários. O encontro anual em Comandatuba, na Bahia, é tradicional.

Tem também uma editora de revistas para divulgar as atividades do grupo e, principalmente, as dele mesmo. Essa editora recebeu 600 mil reais do governo Alckmin por um contrato de seis meses em 2014.

O mesmo Doria organizou um jantar em Nova York em torno de Fernando Henrique Cardoso no mês de abril. No dia seguinte, com o apoio da Câmara de Comércio dos EUA, levou empresários para tomar um café da manhã com Geraldo Alckmin. De acordo com o site Glamurama, estava lá o “top do top” (é inacreditável a capacidade que esse tipo de jornalismo tem de se superar na indigência sabuja).

Em maio, por indicação de Aécio Neves, amigo de Marco Polo del Nero e José Maria Marin, João Doria assumiu como chefe de delegação da seleção brasileira. No dia seguinte à estreia do time no Chile, voltou ao Brasil. Acabou retomando o “trabalho” depois de dois dias.

Doria não tem qualquer intimidade com o futebol e muito menos com a saúde, a não ser a própria — mas não é disso que se trata, obviamente. Em 2013, Alckmin afirmou o seguinte sobre o tal conselho: “Essa heterogeneidade é muito positiva porque conta com a presença de vários setores da sociedade”.

Geraldo anunciou um programa de ajuste fiscal em 2015. Cortou em várias pontas, menos na área que precisa estar vitaminada para divulgar seus feitos: a propaganda.

Despesas com assessoria de imprensa subiram mais de 24% em relação ao ano anterior e os gastos com “serviços de publicidade institucional” cresceram 140% nesse mesmo período.

O povo de São Paulo fica aliviado com a nomeação de João Doria Jr. como conselheiro num setor tão sensível. Parabéns aos envolvidos.

(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

Sobre o Autor

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Diário do Centro do Mundo » Além de brilhar na CBF, João Doria é nomeado conselheiro na área da saúde por Alckmin. Por Kiko Nogueira

19/06/2015

Os constantes e sucessivos golpes do PSDB só envergonham quem tem vergonha

Filed under: Aécio Neves,CBF,FIFA,João Dória Jr.,Juca Kfouri,Máfia,PSDB — Gilmar Crestani @ 9:01 am
Tags:

duplapapelaoE ainda temos de ficar sabendo das putarias do PSDB por meio de um tucano, Juca Kfouri. Está ficando enfadonho ter de combater o rídiculo de personagens emplumadas mas que são acobertados pelo MP com imunidade garantida no Poder Judiciário. Como diria o inefável Jorge Pozzobom, só a imunidade justifica a marcha da insensatez do PSDB, para delírio dos 12%, rumo à pornô chanchada. Só uma manada amestrada pode continuar dando trela a esta cavalgadura de triste e deplorável figura. Até quando ficaremos atrelados às fanfarronadas de capachos dos EUA e ventríloquos do Instituto Millenium?!

Esta é a verdadeira LIDE do João Dó e do NaPÓleão das alterosas.

Aécio e Doria: duas faces da mesma moeda, por Juca Kfouri

18 de junho de 2015 | 20:25 Autor: Fernando Brito

O Juca Kfouri, que é contrário a agressões, seja em campos de futebol, seja a namoradas numa festa da Calvin Klein, no Hotel Fasano, no Rio, publicou uma nota em em seu blog  com uma dupla que anda fazendo o Brasil passar vergonha.

Vale a pena ler, embora não dê pra rir de quem anda “representando” o Brasil assim.

Ficamos sabendo quem indicou o chefe da nossa delegação na Copa América, onde perdemos ontem da Colômbia que, apesar do James Rodríguez, perdeu para a a fraca seleção venezuelana.

Dória foi escalado para o papel por Aécio.

Pra fazer papelão, também.

Aécio e Doria: duas faces da mesma moeda

Juca Kfouri, em seu blog

João Agripino Doria Jr. é o desfrutável chefe da delegação da Seleção Brasileira na Copa América, mas que não fica no Chile nem mesmo quando Neymar será julgado.

Aécio Neves é o corajoso senador que no primeiro obstáculo que encontra ao chegar na Venezuela para se solidarizar com os oposicionistas presos  toma o jatinho da FAB de volta ao Brasil.

Foi Neves quem indicou Doria a Marco Polo Del Nero e José Maria Marin.

Tutti buona gente!

Aécio e Doria: duas faces da mesma moeda, por Juca Kfouri | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Próxima Página »

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.