Ficha Corrida

01/01/2017

Por que dependemos de um jornal espanhol para sabermos o que se passa em São Paulo?

Poderia parecer inacreditável, mas é lógica pura. O que acontece na Capitania Hereditária do PSDB, São Paulo, não pode ser explicado, muito menos informado, por veículos que fazem parte do esquema. Por mais paradoxal que seja, não seriam Veja, Estadão, Folha, Istoé, Valor e tantos outros veículos de “informação” sediados em São Paulo que mostrariam o que acontece na pauliceia desvairada. Teria de ser um jornal de fora, sem rabo preso com a cleptocracia local. Alguém que não pagasse tributo ao patos da FIESP.

Contudo, mesmo que não faça parte do cardápio dos assoCIAdos do Instituto Millenium, sempre acabam vazando porque na terra da garoa proliferam personagens como Ademar de Barros, Orestes Quércia, Paulo Salim Maluf, José Serra, João Dória JR, FHC, Geraldo Alckmin, Celso Pitta mais uma plêiades de Lalaus e Rodrigo de Grandis e… MiShell Temer!! Essas criaturas não nascem de forma espontânea e se reproduzem à luz do dia sem que sejam alimentadas e protegidas, para não dizer acobertadas, por quem teria a obrigação de informar. Ninguém engavetaria por três anos informações vindo da Suíça para proteger a plutocracia paulista se as denúncias de corrupção que saíssem na imprensa paulista de forma isenta. Mas a imprensa dá manchetes dizendo que a corrupção é unilateral, de empresas como a Alstom e Siemens, sem incluir um único participante paulista. Cadê a cota de paulistas envolvidos nos esquemas do Tremsalão? O Jornal El País joga um pouco de luz sobre a terra do PCC. O mau cheiro exalado de São Paulo pode ser explicado também pela existência de personagens como Ivan Sartori e Cássio Conserino. Como mostra o El País, nada é tão ruim em São Paulo que não possa piorar.

Só o Barão de Itararé para explicar porque a imprensa de São Paulo, além de partícipe dos golpes, todos, não se ocupa dos ladrões de merenda nem dos Tarja Preta: “De onde menos se espera, de lá mesmo é que não sai nada.

Uma lupa sobre os elos entre a promotoria e o Governo de São Paulo

Pesquisa da ONG Conectas, feita com entrevistas com promotores, vê problemas na proximidade

Antes de ser ministro da Justiça, Alexandre de Moraes foi promotor do MPSP e secretário do governador Geraldo Alckmin. Antes de ser ministro da Justiça, Alexandre de Moraes foi promotor do MPSP e secretário do governador Geraldo Alckmin. Eduardo Saraiva A2

 

Daniel Mello e Eliane Gonçalves (Agência Pública)

27 DEZ 2016 – 19:37 CET

Uma pesquisa inédita da organização Conectas chama atenção para a aproximação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) com a política. E, pelo que indicam os depoimentos colhidos dentro e fora do órgão, essas relações acabam por influenciar as decisões da promotoria. A pesquisa “Independência e Autonomia no Judiciário e Ministério Público de São Paulo” é resultado de entrevistas em profundidade com 37 membros do Poder Judiciário paulista, 15 deles do Ministério Público (MP), tomadas sob condição de anonimato.

MAIS INFORMAÇÕES

Os Grupos de Atuação Especial, como o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e o Gaema (de Defesa do Meio Ambiente) são, segundo a pesquisa, um exemplo de como a política tem influência no trabalho do MP. “Seus integrantes passam a receber uma remuneração maior, além de um apoio financeiro para a sua atuação”, diz o documento. “Como esses grupos respondem diretamente ao procurador-geral, por meio de seus indicados aos cargos, haveria um potencial controle maior de seus procedimentos e investigações, e que isso pode em alguns casos responder a interesses relacionados, por exemplo, ao governo do estado”, diz o estudo.

Medo da corregedoria

A pesquisa da Conectas revela ainda como processos sutis abrem brechas para o controle ideológico dentro da carreira. Um dos elementos apontados por Evorah Cardoso, responsável pelo estudo, é o acompanhamento dos recém-empossados durante o período probatório, feito por membros da Corregedoria. Os promotores novatos precisam enviar relatórios mensais de suas atividades: denúncias realizadas, recursos impetrados, justificativas para processos arquivados. Os relatórios são analisados e o corregedor e seus assistentes atribuem a eles os conceitos ótimo, bom, regular e insuficiente, como um boletim escolar. Rafael Custódio, um dos responsáveis pela pesquisa da Conectas, compara essa estrutura a uma “espécie de Big Brother” que dita o caminho a ser trilhado. “Não está monitorando se o promotor foi pego dirigindo alcoolizado ou se está ganhando dinheiro fora da lei. Está monitorando o teor das manifestações. Esse monitoramento é ilegal. É perigoso. [O promotor] Não tem mais que agir conforme sua cabeça, mas agir pensando no que a corregedoria vai ver.”

Desse modo, os promotores são influenciados, segundo Evorah, a adotar um modo de agir ligado a valores e ideias mais conservadoras e punitivistas, do ponto de vista penal. “O que foi muito relatado [pelos entrevistados] é que existe um medo da Corregedoria, de fazer algo errado no início da carreira. Então, a Corregedoria tem um papel muito forte de moldar esses profissionais jovens”, conta Evorah, que é doutora em direito pela Universidade de São Paulo e pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).

Em outros órgãos, como na Defensoria Pública de São Paulo, o acompanhamento dos novos membros é feito, de acordo com Evorah, por uma comissão técnica que, apesar de ligada à Corregedoria, não se confunde com a parte disciplinar. “É feito de uma forma mais difusa.”

Após os estágios iniciais, a Corregedoria continua exercendo um papel importante, acompanhando de perto a atuação dos membros do MP. “Existe a sensação de um policiamento”, diz a pesquisadora. As menções negativas atribuídas pela Corregedoria têm, de acordo com o estudo, impacto na trajetória profissional. Custódio lembra que a Corregedoria é formada pelos profissionais mais antigos da carreira, o que acaba criando uma sensação de que “os mais velhos vigiam os mais novos”.

"(A Corregedoria) não está monitorando se o promotor foi pego dirigindo alcoolizado ou se está ganhando dinheiro fora da lei. Está monitorando o teor das manifestações. Esse monitoramento é ilegal. É perigoso”

Rafael Custódio, um dos autores da pesquisa da Conectas

No Estado de São Paulo, são muitos os exemplos de proximidade entre o MPSP e a política local. A começar pelo atual presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez. Capez tem fortes ligações com a Promotoria e o Judiciário. Não apenas fez carreira como promotor do estado como seu irmão, Flávio Capez, é procurador aposentado. Outro irmão, Rodrigo Capez, é juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo e foi instrutor do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Antonio Dias Toffoli. A esposa de Fernando e uma de suas cunhadas também fazem parte do MPSP.

Atualmente, a Secretaria de Justiça estadual está sob o comando de um ex-procurador-geral de Justiça, Márcio Elias Rosa, que saiu do comando central do órgão responsável por vigiar o governo do estado para o próprio governo logo depois de ter deixado o cargo. Não foi o primeiro. O ex-procurador-geral do MP por três mandatos Luiz Antonio Marrey também foi secretário estadual de Justiça antes de tornar-se chefe da Casa Civil do vice-governador Alberto Goldman.

A proximidade é ainda maior na Secretaria de Segurança Pública (SSP). Nos últimos 20 anos, dos oito secretários da pasta, apenas um não veio do MP. O atual secretário e ex-procurador, Mágino Barbosa Filho, já fazia parte da equipe de assessores do seu antecessor, o ex-promotor Alexandre de Moraes, que por sua vez foi alçado a ministro da Justiça do Governo Michel Temer.

Além dos secretários Mágino (Segurança) e Saulo de Castro (Governo), de janeiro de 2015 a 2016 dez membros do MPSP se afastaram para ocupar cargos no Executivo estadual. Desses, três foram para a SSP e quatro para a Secretaria de Meio Ambiente. Outros dois deixaram temporariamente o órgão por posições na Assembleia Legislativa. A Corregedoria-Geral do Estado de São Paulo também passou a ser presidida por um procurador. Todos puderam manter os salários de promotor ou procurador, maiores do que os pagos no Executivo e no Legislativo.

Para Rafael Custódio, a relação entre Governos e MP não é exclusivo de São Paulo, mas nesse Estado o processo está mais consolidado. Ele acredita que tamanha proximidade é justamente um efeito colateral da Constituição de 1988: “Alguns autores acham que o Ministério Público virou a grande autoridade do Brasil, eles têm hiperpoderes. Eles viraram, talvez, o principal poder [do país]. Alguns políticos perceberam isso e decidiram que era melhor se aproximar desses caras do que virar rivais”.

A aproximação do MP com o Governo estadual tem impactos negativos, na opinião do professor Frederico Normanha, da Unicamp. “Você pega um secretário de Segurança Pública que era do Ministério Público, mas o Ministério Público tem a função de coibir abusos da polícia, controlada pelo serviço de segurança pública. Você cria um nó e não vai exercer controle nenhum”, avalia.

Rafael Custódio acha que em São Paulo “o governador gosta dos procuradores”. Ele avalia que essa aliança coloca em questão o próprio trabalho do MP de investigar o Governo. “Em São Paulo isso não acontece. Tanto que o cara é brindado com um cargo. Talvez o Ministério Público não esteja fazendo o trabalho dele direito.”

“O Ministério Público tem uma atuação profissional, isenta, independente. Os promotores têm garantias suficientes para isso"

Giampaolo Smanio, procurador-geral de Justiça

O novo procurador-geral de Justiça, Giampaolo Smanio, refuta qualquer interferência externa. “O Ministério Público tem uma atuação profissional, isenta, independente. Os promotores têm garantias suficientes para isso. Individualmente, se algum promotor quiser exercer cargos fora da instituição, isso é uma questão que vai ser analisada no dia a dia, mas isso não influi em nada na atuação dos promotores”, disse em entrevista à Pública.

Da mesma posição é o atual ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, entrevistado pela reportagem antes de assumir o cargo. Moraes ganhou projeção política no período em que foi promotor em São Paulo, de 1991 a 2002. Foi eleito primeiro-secretário da Associação Paulista do Ministério Público e assessorou o então procurador-geral José Geraldo Brito Filomeno (2000-2002). Deixou a Promotoria para assumir a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania de São Paulo no primeiro Governo de Geraldo Alckmin. Ocupou, desde então, diversos cargos no Executivo. Em 20 de junho de 2016, durante a posse de Gianpaolo Smanio como procurador-geral de São Paulo, Alexandre de Moraes ocupou lugar de destaque na cerimônia. Foi lá que conversou com a Pública: “O Ministério Público, seja de São Paulo, Federal ou de outros estados, é uma das instituições que melhor fornece quadros para a sociedade brasileira. Basta ver que na cerimônia de hoje nós temos um ex-promotor de justiça como presidente do Tribunal de Contas do Estado, um ex-promotor de Justiça como presidente do Tribunal de Justiça Militar. Ou seja, o Ministério Público é um exportador de quadros exatamente porque é uma instituição fortíssima”, defendeu. Indagado sobre possíveis conflitos de interesse em um ex-promotor assumir cargos no Executivo, ele disse: “Se a Constituição achasse que isso criaria um nó, não permitiria que aqueles que ingressaram antes de 5 de outubro [de 1988] pudessem exercer esses cargos, e a prova de que não há nenhum problema nisso são os belíssimos trabalhos e belíssimas funções que os membros do Ministério Público do país todo exercem e exerceram pelo Poder Executivo”.

A nomeação de membros do MP a cargos no Executivo passou a ser proibida a partir da Constituição de 1988. O entendimento do STF, no entanto, é que a regra só vale para os que ingressaram na carreira após a promulgação da Carta Magna. O objetivo é preservar promotores de qualquer controle ideológico ou financeiro para que possam processar governantes, fiscalizar a polícia e vigiar empresas privadas. Também são garantias o cargo vitalício, o salário irredutível e a lotação inamovível – ou seja, o promotor não pode ser retirado de uma comarca para outra, a menos que por interesse próprio.

Um promotor à margem

Os membros do MPSP que não se encaixam na ideologia dominante do órgão têm uma vida “marginal”, segundo Antônio Alberto Machado, que diz ter sofrido por adotar teses contrárias ao pensamento dominante durante os 31 anos como promotor.

Alberto conversou com a Pública dias depois de sua aposentadoria como promotor que atuou primordialmente com temas fundiários na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Ele também é livre-docente na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Franca. Entre uma função e outra, ficou com a segunda. Decisão que atribui a um “certo desencanto”. Sua crítica às carreiras jurídicas não está restrita ao MP: “Os tribunais e a lei não foram pensados para promover transformação social. Ao contrário. Eles nascem vinculados à ideia de manutenção da ordem estabelecida. Juízes, tribunais, o direito e a lei são naturalmente conservadores”. Seguindo uma linha de atuação diferente, Alberto Machado falou à Pública sobre sua a carreira:

Pergunta. Como é a vida do promotor que não se alinha ao pensamento hegemônico da instituição?

Resposta. É uma vida marginal. Marginal no sentido de que você está à margem da ideologia oficial, hegemônica.

P. Ser marginal tem impacto na carreira?

R. Eu tive. Eu fui preterido por oito anos, por exemplo. Fui processado [pela Corregedoria do MP] três vezes.

P. Preterido como?

R. Eu não era promovido. Fiquei em Sertãozinho [município de 120 mil habitantes, na região metropolitana de Ribeirão Preto] por oito anos. Muitos promotores que entraram depois de mim na carreira chegaram em Ribeirão Preto muito primeiro que eu.

P. Então a antiguidade não é o único critério de ascensão na carreira? Não caminha sozinha?

R. Não, não caminha. Ela caminha também por merecimento.

P. E como se julga o merecimento?

R. Merecimento é relacionamento. Não existe um critério objetivo para julgar o merecimento. O que o promotor faz ou não faz. Eu fiquei em Sertãozinho. Quando tinha tempo para ser promovido, eles [o MP] não abriam [vaga em] Ribeirão Preto por antiguidade. Só por merecimento. Eu acabei vindo por antiguidade [após nove anos de carreira]. Aí não teve jeito.

P. O senhor foi processado três vezes?

R. Fui e fui absolvido três vezes. Nas três vezes, por ter uma atuação, digamos, alternativa. Tudo por representação da Polícia Militar contra mim.

P. Que casos foram?

R. Em Sertãozinho, por exemplo, não tinha [nenhum] processo contra a PM por abuso de autoridade. Eu cheguei e comecei a processar a PM. Quando eu processei a PM, a PM se afastou e se colocou numa posição contrária à minha. Num caso específico, eles [a PM] entenderam que eu não teria processado um sujeito, que era pobre miserável, tinha aids e tal, por critérios de compaixão. Fizeram a representação contra mim. Eu acabei respondendo o processo na Corregedoria. Fui investigado por um ex-PM que era promotor e que foi até secretário de Segurança, o Antônio Ferreira Pinto. Ele pressionou testemunhas pra depor contra mim na Corregedoria. As próprias testemunhas disseram, no depoimento, que foram pressionadas e eu acabei absolvido.

Naquela época, a gente tinha uma atuação muito articulada com movimentos sociais, com movimento sindical de Sertãozinho, com movimento de direitos humanos. Por exemplo, o segundo processo que me arranjaram foi porque eu fui panfletar contra as blitze da Polícia Militar, junto com uma entidade de direitos humanos. Falaram que isso não era papel de promotor. E lá fui eu, de novo, responder por isso…

P. Não havia estigma pela proximidade com os movimentos sociais?

R. É um estigma grande. Você vai ficando meio decano na carreira e as pessoas também respeitam um pouco mais. Mas o estigma sempre há. Por exemplo, quando eu enchia a Promotoria de pobre, já diziam: “Ah! isso é coisa do Machadinho”. São aquelas piadinhas, aquelas coisa que, entre aspas, visam desqualificar um pouco e revelam que o perfil da Promotoria não é este: de encher a Promotoria de pobre, de sem-teto, de sem-terra e ficar lutando por esses direitos. O perfil do promotor, nesse caso, seria reprimir esses grupos. Esse é o perfil oficial.

Uma lupa sobre os elos entre a promotoria e o Governo de São Paulo | Brasil | EL PAÍS Brasil

03/10/2016

Estupro, absolvição de assassinos, compra de votos explicam o berço da cultura do golpe de estado

OBScena: imagens das prévias que explicam a vitória de João Doria Jr em São Paulo

doria previas-psdbO que aconteceria se Marco Feliciano fosse do PT? Basta comparar o que aconteceu com José Genoino!

Os capos de algumas instituições se perfilam com o PSDB, daí que não admira que notórios do crime organizado, como o primeiro a ser comido, não sejam “coercitados”. Para evitar respingos ao PSDB, até seu parceiros são protegidos.

A glorificação do estupro, para não macular a imagem divina do PSDB paulista, fica por conta dos autores da hagiografia. Nem falo do delega que busca incriminar a vítima, como se já não bastasse o Cel. Telhada,  deputado também do PSDB. Ambos são a cara do PSDB paulista. Sem a omissão os grupos mafiomidiáticos estas personagens não sairiam das sombras em que se criaram.

A Rede Globo é a égua madrinha que conduz a imprensa na condenação de uns para que outros possam desfilar incólumes. Quem mais poderia sufragar João Dória Jr em São Paulo? Não por acaso São Paulo é a sede das duas principais filiais da Rede Globo: a Globo São Paulo, e aquela do oeste paulista, nas mãos de outro notório comparsa da Rede Globo, J. Hawilla. Mas São Paulo berço e ninho da serpente, também tem a glória de hospedar o Grupo Abril, que edita a Revista Veja, desde sempre cabo eleitoral do PSDB. Também é de São Paulo a Folha de São Paulo, que não só chama a ditadura de ditabranda como também, para criminalizar o PT e beatificar o PSDB, publicou uma ficha falsa da Dilma. E por último, mas não menos importante, o Estadão, que tinha na Direção da Redação, Pimenta Neves, o assassino da colega que assediava moral e sexualmente sob as barbas da famiglia Mesquita, Sandra Gomide. Para coroar, choca o ninho das serpentes o Instituto Millenium.

Portanto, não é de admirar que São Paulo, terra do Feliciano, eleja aquele que foi denunciado pelos próprios correligionários por compra de votos, aliás uma prática recorrente no PSDB.

A revelar a natureza da simbiose paulista está o fato de que a eleição do João Doria Jr ocorra na mesma semana em que os assassinos de 111 presos do Carandiru foram absolvidos. Descortina-se uma recorrência em culpar a vítima para eximir os criminosos de seus crimes. Se no assassinato é assim, imagine-se nos casos de estupro. Há duas violências explícitas: o estupro, e culpabilização da vítima. Será que esses facínoras não tem, na própria família, ao menos mãe?!

São fatos como estes que explicam a eleição de Dória Jr em São Paulo! Porque, diante do estupro ou do assassinato coletivo, quem iria se importar com compra de votos?!

Exclusivo: uma nova prova contra Feliciano no caso Patrícia. Por Nathali Macedo

Postado em 01 Oct 2016 -por : Nathali Macedo

Patrícia Lélis

Patrícia Lélis

A estudante de jornalismo Patrícia Lélis, que acusa Marco Feliciano de tentativa de estupro, tem sofrido todos os tipos de represálias por parte da equipe do deputado desde que resolveu denunciar a violência que sofrera.

A nova prova de que a estudante está sendo silenciada é um print em que o assessor Emerson Biazon a ameaça e diz que ela “merece ser estuprada até a morte”. O print foi descoberto pela polícia em perícia ao computador e celular de Patrícia Lélis.

image

Eis exatamente o que acontece com mulheres que não se calam diante de algozes poderosos como Feliciano, que, com seu escudo de “homem de Deus e da família”, tem cometido verdadeiras atrocidades para tentar silenciar a vítima e poupar-se do escândalo de ser chamado daquilo que os fatos indicam que é: estuprador.

Assim como esteve nos prints apresentados na denúncia de Patrícia contra Feliciano, está agora claro que o pastor e seus comparsas já ameaçaram a vítima em outros momentos, a despeito do que diz a grande mídia, que parece empenhada em demonizar a imagem de Patrícia.

Ainda nos primeiros dias após a denúncia, Talma Bauer, Chefe de Gabinete de Feliciano, disse em depoimento à polícia, em São Paulo, ter dado R$ 20 mil a Emerson Biazon, que acompanhava a vítima em sua visita à capital paulista na primeira semana de agosto, para que entregasse à estudante em troca de seu silêncio.

A intenção de Bauer – nas palavras dele próprio – era “evitar o mal maior, o escândalo”. Como se ainda houvesse tempo para isso.

Bauer disse à polícia que a estudante pedira o dinheiro. Ela declarou que o Pastor Everaldo, ligado ao partido de Feliciano (PSC), foi quem lhe ofereceu a quantia.

A jovem declarou ainda ter sido mantida em cárcere privado por Bauer, que tentou comprar o seu silêncio. Fala-se em trezentos mil reais (um preço alto para comprar o silêncio de uma denunciadora caluniosa, não?)

“Evitar o escândalo” continuou sendo o objetivo principal da equipe de Feliciano. Nos meses seguintes à denúncia, a perseguição à vítima – à moda do machismo brasileiro – continuou a todo vapor.

Veículos de mídia duvidosos – é claro que nós estamos falando da Rede Globo – noticiaram que a vítima fora diagnosticada como mitomaníaca (mentirosa compulsiva) e portadora de Transtorno de Personalidade Histriônica (necessidade excessiva de chamar a atenção para si mesma.)

O delegado Luiz Roberto Hellmeister, responsável pela investigação, garantiu que a polícia tinha provas de que Patrícia não fora mantida em cárcere privado, e que, portanto, caluniara Bauer. Foi ele quem procurou a imprensa para apresentar um laudo contendo a informação de que Patrícia seria mitomaníaca e histriônica.

O blog Coluna da Esplanada, do UOL, entretanto, publicou outro laudo feito no ano passado pelo IML, que desmentia a versão apresentada pela Polícia Civil de São Paulo .

Isto não é nada diferente do que se faz com a maioria das vítimas de crimes sexuais no Brasil, só que em uma versão mais sofisticada, graças à eficiência de Feliciano e seus cúmplices: dizer que vítimas de estupro são mentirosas e querem chamar a atenção é um truque antigo, mas usar laudos (conseguidos sabe-se lá a que custo) para conferirem alguma legitimidade a esta acusação é coisa fina. Coisa que, no Brasil, só os poderosos da Bancada Evangélica conseguem.

Até o ex-namorado de Patrícia foi contatado para acusá-la. Está claro, desde o início deste escândalo, que Feliciano e seus cúmplices estão fazendo todo o possível para fragilizar a palavra da vítima e o que é pior: culpabilizá-la.

Atingiram êxito em seu intento: Lélis foi indiciada por denunciação caluniosa e extorsão, e já se fala em pedido de prisão preventiva para a vítima.

Hellmeister, responsável pelo indiciamento de Patrícia, é bom lembrar, foi afastado do caso por ter manipulado informações e provas. Seu histórico, aliás, fala por ele: acusado de agredir uma jornalista, o delegado, com toda a imparcialidade típica do Judiciário brasileiro, é filiado ao PSDB.

Eis a declaração de Patrícia sobre o episódio:

“Quando cheguei na delegacia de SP minha oitiva já estava pronta. O delegado me perguntou por que eu não filmei as agressões e afirmou diversas vezes que eu estava mentindo. Me chamou de vagabunda, mentirosa, um perigo para a sociedade. Disse que eu era pior que Suzane Von Richthofen. Na hora ele me deu duas opções: ou eu assinava um termo dizendo que era tudo mentira ou ele me encaminharia para um hospício. Meus advogados me aconselharam a assinar a indiciação para que o caso fosse para o Ministério Público, já que o delegado não tem poder para investigar um deputado.”

Os dispositivos eletrônicos da estudante (computador e celular) permanecem sob perícia, e as provas contra Feliciano continuarão a serem levadas a público em primeira mão pelo Diário do Centro do Mundo.

Evitar o mal maior, o escândalo, é tudo o que a sórdida equipe de Feliciano não conseguirá (ao menos no que depender de nós.)

Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui.

Clique aqui e assine nosso canal no youtube

Nathali Macedo

Sobre o Autor

Colunista, autora do livro "As Mulheres que Possuo", feminista, poetisa, aspirante a advogada e editora do portal Ingênua. Canta blues nas horas vagas.

Diário do Centro do Mundo Exclusivo: uma nova prova contra Feliciano no caso Patrícia. Por Nathali Macedo

24/09/2015

Entenda porque os associados do Instituto Millenium odeiam Haddad

Não verás nos inúmeros veículos das cinco irmãs (Veja, Folha, Estadão, Globo & RBS) nenhum reconhecimento ao Fernando Haddad. Mas sabemos que no dia em que isso vier a acontecer, certamente porque Haddad comprou a informação. Nossas empresas jornalísticas é o que existe de pior. Nem o PCC detém tantas pessoas com tanto ódio.

O que já se revelou de imbecilidades a respeito da ousadia de se criar ciclovias em São Paulo não está no gibi. Só o ódio dos grupos mafiomidiáticos em relação a qualquer coisa que se faça em benefício da população explica a inversão de valores de nossa direita Miami.

No popular, a inveja é uma merda!

Wall Street Journal chama Haddad de ‘visionário urbano’

:

“Se o prefeito altamente impopular de São Paulo fosse o líder de São Francisco, Berlim ou de alguma outra metrópole progressiva, ele poderia ser considerado um visionário urbano”, escrevem Reed Johnson e Rogerio Jelmayer, sobre as ciclovias de Fernando Haddad (PT); “esforço progressista mais visível é tentar converter esta cidade de 12 milhões de pessoas sufocada pelo tráfego em uma zona amigável para bicicletas e ônibus onde carros particulares são tratados como uma peste”, acrescentaram

24 de Setembro de 2015 às 06:27

247 – O jornal norte-americano Wall Street Journal publicou nesta quarta-feira uma reportagem elogiando as ciclovias do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).

“Se o prefeito altamente impopular de São Paulo fosse o líder de São Francisco, Berlim ou de alguma outra metrópole progressiva, ele poderia ser considerado um visionário urbano”, escrevem Reed Johnson e Rogerio Jelmayer no texto.

Os repórteres dizem ainda que o “esforço progressista mais visível é tentar converter esta cidade de 12 milhões de pessoas sufocada pelo tráfego em uma zona amigável para bicicletas e ônibus onde carros particulares são tratados como uma peste”.

Eles afirmam ainda que a iniciativa “de modo geral ganhou altas notas do público, mas enfureceu alguns motoristas que veem o prefeito como uma intromissão quase socialista que está fora de sintonia com a sua cidade auto-cêntrica”.

Wall Street Journal chama Haddad de ‘visionário urbano’ | Brasil 24/7

16/06/2015

PCC se consolida e dita política de segurança em São Paulo

Filed under: Geraldo Alckmin,PCC,PSDB,São Paulo,Segurança Pública — Gilmar Crestani @ 9:21 am
Tags:

PCC

A política do Estado Mínimo com outro nome: choque de gestão. Mas também pode chamar de meritocracia. Tudo isso embalado por milhares de assinaturas de Veja, Estadão e Folha distribuídos pelas escolas públicas de São Paulo. Se as assinaturas não é uma forma mensalão então não sei o que seja. Uma mão lava a outra, as duas, a bunda. Mas por mais que se lave, com HSBC e tudo o mais, continua o aniquilamento do Estado para beneficiar grupos privados. Só tem segurança quem consegue pagar. Só tem água quem consegue pagar. Em São Paulo a única coisa disponível igualmente para todos é a epidemia de dengue!

Número de PMs em São Paulo diminui em ano que aumenta assaltos

seg, 15/06/2015 – 10:05

Jornal GGN – A Polícia Militar de São Paulo diminuiu 1.513 homens do efetivo, neste ano, que foi também o período recorde de assaltos no estado. Os números foram divulgados em balanço pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB).

A redução foi maior nos cargos de soldados, cabos e sargentos, aqueles que têm presença mais constante no patrulhamento nas ruas. Já o número de oficiais da PM teve um aumento de 40 e as equipes das polícias civil e técnico-científica também saltou para 154 homens a mais.

Segundo especialistas, o reforço do efetivo da PM seria uma das medidas que poderiam ajudar a conter os roubos. No ano passado, já houve uma diminuição no número de policiais militares – de 87.667 em 2013 para 86.154 em 2014 -, concomitantemente ao aumento no número de assaltos, que cresceram 21% em relação ao ano anterior.

"Existe uma relação entre efetivo, sentimento de medo e prevalência de crime. E isso está diretamente ligado não só à quantidade, mas à forma com esse efetivo está distribuído", afirmou o professor da FGV e especialista em segurança, Renato Sérgio de Lima, à Folha de S. Paulo.

A Secretaria de Segurança Pública de Alckmin não respondeu aos questionamentos do jornal.

Com informações da Folha de S. Paulo.

Número de PMs em São Paulo diminui em ano que aumenta assaltos | GGN

18/05/2015

Onde o PCC manda, bandido bom é bandido solto

Filed under: Geraldo Alckmin,PCC,PSDB,São Paulo — Gilmar Crestani @ 8:55 am
Tags:

PCCEstá capa da tucaníssima Folha de São Paulo de hoje. Onde o PSDB governa, o PCC manda na política de segurança. Deve ser por isso que eles querem a maioridade penal. Adoram botar menor da cadeia para justificar a soltura dos maiores. Em São Paulo os maiores bandidos podem presidir do Tribunal de Contas. Onde o PSDB governa, Operação Rodin, Operação Lava Jato, Operação Pavlova

O ódio, os constates ataques contra Lula e Dilma tem explicação tão simples como desnecessária. Então vamos complicar: civis pacem para bellum(se queres a paz prepare-se para a guerra). Ou, a melhor defesa é o ataque. A direita odeia governo que põe ladrão na cadeia. O PSDB/DEM, Instituto Millenium e direita hidrófoba gosta de Engavetador Geral, de Rodrigo de Grandis. Eles não gostam nem de Rodrigo Janot pelo simples fato de não ter medo dos jagunços que eles colocaram na Presidência do Senado e do Congresso.

A direita protege os envolvidos na sonegação da Receita Federal descoberta na Operação Pavlova. E os lavadores do HSBC, que fazem parte da Lista Falciani? Disso não se fala, não se mostra, não se pune. Sim, por isso eles odeiam quem deixa a Polícia Federal e o Ministério Público, quem também odeiam petistas, trabalharem.

Com o PSDB, São Paulo é um estado que seduz: de dia falta água, de noite falta luz! E bandido solto!

fsp 18052015Alckmin usa menos rigor do que propõe contra menores infratores

Apesar de defender maior internação em casos graves, SP não usa potencial da lei atual, diz promotor

Governo paulista diz que segue o princípio constitucional de que a internação do menor infrator deve ser breve

REYNALDO TUROLLO JR.DE SÃO PAULO

Ao mesmo tempo em que defende uma mudança na lei para ampliar para oito anos o tempo máximo de internação de adolescentes que cometerem infrações graves, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) mantém poucos jovens internados pelo período máximo hoje permitido, de três anos.

A contradição aparece em levantamento de 3.712 infrações cometidas por menores na capital paulista e que resultaram em 1.356 internações.

Desse total, 88 são autores de infrações de estupro, latrocínio e homicídio qualificado (equivalentes a crimes hediondos), sendo que apenas 12 ficaram internados por mais de dois anos. E só um deles pelo tempo máximo.

Os dados, de um levantamento do Ministério Público obtido pela Folha, referem-se a todos os casos que passaram pela Promotoria da Infância e da Juventude da capital, de 1º de agosto de 2014 a 30 de abril deste ano, com parecer final sobre a medida socioeducativa em execução.

Os casos analisados equivalem a quase 17% das cerca de 22 mil medidas em execução na capital paulista. Em média, o tempo de internação é de sete meses.

DECISÃO DA JUSTIÇA

Quem decide pela soltura é a Justiça, a partir de relatórios sobre os jovens emitidos pela Fundação Casa (antiga Febem), vinculada ao Estado.

E, na grande maioria das vezes, os juízes decidem sobre o fim da internação apoiando-se nesses pareceres de psicólogos, assistentes sociais e monitores da fundação.

Para os promotores, há suspeitas de que a fundação abrevie as internações devido à superlotação. Em março, 32 das 51 unidades na capital tinham deficit de vagas.

"Mesmo os que cometeram latrocínio não ficaram internados [por muito tempo]", diz o promotor Tiago Rodrigues.

"Se o Estado de São Paulo quer aumentar o tempo de internação, por que não o faz [dentro da lei atual]? Basta vontade política e reavaliação dos critérios utilizados. Não estão usando nem metade do potencial de prazo que as internações têm", afirma.

Para ele, é cedo para decretar a falência do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), pois não é aplicado, o que cria sensação de impunidade.

Já a Fundação Casa diz que segue o princípio constitucional de que a internação deve ser breve e que a palavra final sobre a soltura é da Justiça.

"Se hoje tem uma lei que fixa o tempo máximo de internação em três anos e que diz que o tempo deve ser o mais breve possível, não posso deixar todo mundo três anos", diz Berenice Giannella, presidente da Fundação Casa.

Pela lei, quando um juiz decreta uma internação, ele não dá um prazo para a soltura –diferentemente do que ocorre quando um adulto é preso. Cada internação precisa ser reavaliada, no máximo, a cada seis meses, com base nos relatórios da Fundação Casa.

O projeto que endurece o ECA e, no caso de infrações graves, eleva o tempo máximo de internação de três para oito anos é bandeira de Alckmin na área da segurança pública.

O tucano já foi algumas vezes ao Congresso para defender a medida –atualmente, o tema está em discussão em uma comissão da Câmara.

27/04/2015

Choque de gestão: a dengue amacia, a polícia executa

guardiola O treinador do Bayer de Munique, Pep Guardiola, usou uma camisa para pedir justiça para Topo. Topo foi assassinado pela polícia do Geraldo Alckmin durante a Copa do Mundo de 2014, enquanto a os reis dos camarotes vips financiados pela AMBEV, Multilaser e Banco Itaú xingavam Dilma no Itaquerão, lá fora a polícia do PSDB partia para a porrada.

Assassinou o jornalista argentino Jorge López, apelido de Topo. E agora a família da vítima acusa o Governo de São Paulo em busca de justiça e indenização.

Ontem o Pagina12 contou esta história em detalhes:”Pero además acusa a la Policía de San Pablo. Dice que hubo una persecución letal contra el auto de los criminales a 180 kilómetros por hora. El mismo que después chocó al taxi donde viajaba el Topo López en las calles de Guarulhos. Una zona de hoteles y mucho movimiento de turistas durante el último Mundial. Por eso está por iniciar una acción civil contra el estado de San Pablo.”

Além do PCC, uma polícia que mata. É o tal de choque de gestão que leva a meritocracia pra dentro da polícia.

É a polícia do Geraldo Alckmin ganhando fama internacional. E as estatísticas não deixam dúvida: os paulistas merecem o governador que têm!

SP tem 3 homicídios/dia. E 37 roubos por hora !

Cresce 18% o número de mortos por PMs em assaltos.

 

O tráfico de entorpecentes subiu 30%.
O número de estupros cresceu 4%.
O número de mortos por PMs em assalto aumentou 18%.
Um dos bairros mais populosos da capital, Pompéia, fica três dias sem água.
Jornal Agora identifica os 13 distritos e 475 bairros da cidade que registram 300 casos de dengue ou mais por 100 mil habitantes.
É a epidemia da dengue no Estado mais rico (sic) da Federação.
E ainda querem governar o Brasil (de novo).

Após dois meses de queda, roubos voltam a crescer em SP em março

Após dois meses seguidos de queda, os roubos no Estado de São Paulo voltaram a crescer no mês de março deste ano, com uma alta de 3,6% no número de casos em comparação com março de 2014.
Em março, houve 27.793 casos no Estado, em comparação aos 26.836 casos registrados no ano passado. Na capital, foram 14.217 registros em 2015, contra os 14.093 casos em 2014, 0,9% a mais.
(…)

SP tem 3 homicídios/dia. E 37 roubos por hora ! | Conversa Afiada

Mitos tucanos: PCC & Dengue

Filed under: Dengue,Epidemia,Geraldo Alckmin,PSDB,São Paulo,Tucano — Gilmar Crestani @ 8:23 am
Tags:

OBScenas: quem está com dengue levanta a mão!

dengueDepois de mais de 20 anos no comando do Executivo paulista, o PSDB entrega descalabro administrativo em todos os setores. Além do racionamento d’água, do PCC que já está invadindo outros estados, agora também a epidemia de dengue. Da segurança, tendo o PCC no comando, nem se fala: ontem melhor do que hoje e hoje melhor do amanhã. É claro que isso bate uma irritação danada. E como manada segue bovinamente amestrada para odiar o Governo Federal, culpar os outros pela própria incompetência é o esporte mais praticado pelos golpistas.

As reiteradas tentativas de levar a eleição no tapetão é puro diversionismo. Enquanto ficam buscando pelo em ovo, as administrações tucanas vão sendo desmontadas como castelos de areia. O choque de gestão em Minas é um conto de fadas vendido pelos assoCIAdos do Instituto Millenium. Em São Paulo, não fossem a distribuição de milhares assinaturas de Folha, Estadão e Veja pelas escolas públicas, a casa já teria caído. Está caindo no Paraná, onde a dupla personalidade de Fernando Francischini & Beto Richa talvez não cheguem juntas ao final do mandato.

Outro mito é o de que tucano graúdo não vai preso. Jorge Pozzobom entregou como funciona a parceria com a parcela retrógrada do Poder Judiciário. O que parecia fatos isolados envolvendo Gilmar Mendes e Rodrigo de Grandis, tomou ares de epidemia na medida que um a um os tucanos vão se livrando das garras da Justiça. Um desembargador do TJ/SP, Armando Toledo, ficou três anos sentado no processo de investigação contra Barros Munhoz, até que prescreveu em função da idade.

O mais engraçado nesta história trágica é o tratamento que a Folha e o restante do PIG dá ao assunto. Não é culpa do governantes, dos administradores. Se fosse governado pelo PT, estaria na capa culpando o  PT e o Poder Judiciário estaria pondo algum petista na prisão. Como é obra do PSDB, ninguém sabe, ninguém ouve, ninguém vê.

O pior disso tudo é que, igual ao PCC, vão espalhar dengue para o resto do Brasil. Mesmo quem fez o serviço de casa está sujeito à sofrer as consequências da incompetência do Geraldo Alckmin. Por que o coronelismo eletrônico hesita tanto em botar a culpa em quem tem quando se trata de tucano? Cadê a famosa meritocracia tucana, que sempre vendeu que tinha os “melhores quadros”?!

Botar a culpa em Lula, Dilma e o PT é o que o PSDB faz de melhor.

Com total de 222 mil casos, dengue bate recorde em S. Paulo

Já são 125 mortos no Estado, mas 90 óbitos ainda estão sob investigação e podem ser atribuídos à doença

Só existem 31 cidades paulistas sem nenhuma pessoa infectada, contra 169 municípios anteriormente

JAIRO MARQUESDE SÃO PAULO

O número de casos confirmados de dengue no Estado de São Paulo, até o dia 22 de abril, é o maior já registrado na série histórica disponível, iniciada em 1986.

São 222.044 vítimas da doença em 645 cidades, segundo o último boletim do Centro de Vigilância Epidemiológica estadual, órgão que tabula os resultados, divulgado no final de semana.

O recorde de contaminados pela doença era de 2013, quando 209.052 pessoas se infectaram durante o ano em todo o Estado. Em 2014, foram 204.236 confirmações.

Outro resultado negativo próximo de ter o recorde batido na epidemia deste ano em São Paulo –são mais de 300 casos por 100 mil habitantes, o que configura situação epidêmica– é o número de mortes confirmadas.

Já são ao menos 125 óbitos contra 141 de 2010, ano com mortes por causa da doença no Estado, segundo dado do Ministério da Saúde.

O agravante é que outras cerca de 90 mortes ainda estão tendo a causa de dengue checada em laboratório.

Municípios do noroeste do Estado que tiveram surtos fortes da doença, como Bauru, Marília, Botucatu, Araçatuba e Bebedouro, que enfrentam a dengue desde janeiro, começam a ter uma desaceleração das confirmações.

Por outro lado, a doença ainda segue em ritmo forte de contaminação em cidades da Baixada Santista, da Grande São Paulo e da região de Campinas, por exemplo.

CONCENTRAÇÃO

Trinta cidades paulistas, todas com mais de 1.200 confirmações de dengue, detêm 62% dos casos do Estado. Até meados de março, essa concentração era maior, 66%.

Em números absolutos, Campinas, Sorocaba, São Paulo, Sumaré e Catanduva, todos com mais de 6.400 registros de infectados, são os municípios que somam mais doentes por dengue.

Até o dia 20 de março, 169 cidades estavam imunes à dengue. O número desabou para 31 no último balanço.

Pesquisadores e autoridades de saúde ainda não conhecem as razões para uma ação de ação do mosquito Aedes aegypti, mas a forte presença do vírus tipo 1 da dengue (um dos quatro existentes) neste ano, aliada à baixa imunidade de parte da população a esse sorotipo, é um dos fatores em análise.

Diversas prefeituras do Estado, como a da capital, onde já há epidemia em 13 distritos, pediram auxílio de homens do Exército para ajudar na contenção dos focos da dengue. Cerca de 80% deles ficam dentro das casas.

A Secretaria de Estado da Saúde montou uma operação de auxílio aos municípios para tentar controlar as contaminações. A pasta investiu R$ 6 milhões na contratação de novos agentes e na compra de equipamentos.

O pico de infestação da dengue deve se dar agora, entre a última semana de abril e o começo de maio.

Com menos chuvas e temperaturas mais baixas, as condições de proliferação do mosquito devem minguar.

Em fase final de testes, a perspectiva é que, até o ano que vem, o país passe a contar com uma vacina eficaz contra os quatro sorotipos do vírus da dengue.

25/04/2015

Folha: “SP tem 37 roubos por hora. Sem contar os dos tucanos!”

meritocraciaOs três principais grupos de comunicação paulistas, Abril(Veja), Estadão e Folha, estão demitindo jornalistas todos os dias. Até que ponto estas demissões engrossam as estatísticas dos roubos em São Paulo não se sabe. O certo é que saem de grupos que não ensinam honestidade, razão pela qual é de se supor que continuem fazendo fora o que aprenderam lá.

Quem tem cara de pau para esconder notícias ou promover políticos afinados com os patrões pode fazer qualquer coisa, inclusive roubar. Ora, se não necessitando consegue roubar a informação correta, imagine desempregado e com filho para cuidar. Não é todo mundo que consegue uma ajuda mensal de R$ 70 mil reais do Geraldo Alckmin. Afinal, nem todo mundo é Fernando Gouveia

O fato concreto é que além da criação do PCC, o PSDB deixa um legado em roubos que faz parecer choque de gestão o sumiço de um helipóptero com 450 kg de cocaína. O milagre do sumiço do pó só é comparável com o sumiço, depois de mais de 20 anos de gestão do PSDB, ao da segurança. Mas não vive só disso a manada de anencefálicos amestrados pelos assoCIAdos do Instituto Millenium. Além da insegurança também desfrutam de uma longa temporada de racionamento d’água, premiada com uma epidemia de dengue.

O descalabro é tão grande que o MBL montou um grupo de desocupados para a marcha dos zumbis em direção à Brasília. Eles quebraram São Paulo e agora querem fazer o mesmo em Brasília. Some_se ao choque de gestão legado pelo Aécio Neves, a situação da república das araucárias perpetrada pela dupla Beto Richa & Fernando Francischini, es teremos um retrato quase completo de como o PSDB consegue não só não legar uma obra sequer com use tijolo e cimento, como também conseguem fazer pó o que gerações construíram.

 

Após dois meses de queda, roubos voltam a aumentar em São Paulo

Alta foi puxada pela região metropolitana, onde assaltos tiveram disparada de 24% no mês passado

Governo exalta queda de 2% dos casos no Estado no trimestre, mas cenário de março frustrou expectativa

REYNALDO TUROLLO JR. – FOLHA DE SÃO PAULO

Após uma trégua de dois meses, os roubos voltaram a subir tanto no Estado como na cidade de São Paulo.

O crescimento em março –em relação ao mesmo mês de 2014– foi puxado principalmente pela Grande SP.

Os dados revertem a expectativa diante dos dois primeiros meses do atual mandato de Geraldo Alckmin (PSDB).

Depois de uma escalada de 19 meses seguidos de alta de assaltos, as quedas em janeiro e fevereiro foram comemoradas pela gestão tucana.

Segundo Samira Bueno, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é preciso que um tipo de crime tenha quedas seguidas por ao menos três meses para comprovar uma tendência. A alta de março, portanto, indica que a "epidemia" de roubos não freou.

Apesar disso, o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, destacou que, no acumulado do primeiro trimestre, as queixas caíram 2% no conjunto do Estado.

No mês passado, os assaltos cresceram 0,9% na capital e 3,6% na soma de todos os municípios de São Paulo. Já nas 38 cidades da região metropolitana, excluindo a capital, os roubos saltaram 24,1%.

"[A Grande SP] Merece uma análise maior. Pedi para abrir os dados delegacia por delegacia", disse Moraes.

Para ele, uma das possíveis razões do crescimento foi a elevação de 41,8% das queixas de roubo de celular, depois de campanhas televisivas do governo explicando que a polícia está bloqueando aparelhos roubados.

HOMICÍDIOS

O número de vítimas de homicídio na capital cresceu de 110, em março de 2014, para 113 no mês passado, uma alta de 2,7%. Já no Estado, a quantidade de pessoas mortas caiu 12,5%, de 416 para 364.

O aumento na cidade vem num momento em que mortes em série têm assustado moradores de alguns bairros, como o Jardim São Luiz, no Campo Limpo (zona sul).

Ali, dez pessoas foram mortas a tiros em uma série de ataques na noite de 6 de março. Essas vítimas já foram contabilizadas nas estatísticas divulgadas nesta sexta (24).

O secretário da Segurança destacou que os dados do trimestre estão no patamar mais baixo do Estado desde 2001, ano do início da série histórica –taxa de 9,75 mortes por 100 mil habitantes, abaixo do índice recomendado pela ONU (de 10 por 100 mil).

Vítimas de latrocínio aumentaram na capital de 9, em março do ano passado, para 12, neste ano. No Estado, caíram de 36 para 32. Roubos de carga tiveram alta de 37,8% na capital. Já os roubos de veículos diminuíram 27,5%.

15/04/2015

Quem está com dengue levanta a mão!

Filed under: Choque de Gestão,Dengue,Geraldo Alckmin,Meritocracia,PSDB,Saúde,São Paulo — Gilmar Crestani @ 9:37 am
Tags:

dengue

11/04/2015

São Paulo em mau estado, graças ao PSDB

Charge espalhada por Álvaro Dias antes a Copa e desmentida pelo site Muda Mais

dengueOntem a Folha publicava o mau estado em que se encontra o ensino público de São Paulo. A má educação já era vista em vários momentos da vida pública, cujo ápice foi a abertura da Copa do Mundo de 2014, no Itaquerão, quando, sob patrocínio da AMBEV, Multilaser e Banco Itaú, uma manada foi amestrada para xingarem a Presidenta do Brasil num evento oficial.

Hoje há outro dado que faz de São Paulo um Estado epidêmico. O dado se torna ainda mais assombroso quando se sabe que a transmissão da dengue é feita por mosquitos, que nascem na água. Exatamente o Estado que está a mais tempo sem água, principalmente potável. Não se trata de descuido nas pratos dos vasos e calhas, mas do tal de choque de gestão. E a Folha informa mas não cobra nenhuma previdência das autoridades daquele Estado. Pelo contrário, busca jogar a culpa nas costas do Governo Federal.

O lado irônico nesta história é que acontece exatamente no Estado onde estão instalados os grupos de mídia que buscaram disseminar, para afugentar turistas e com isso diminuir os impactos positivos da Copa, um boato de que haveria uma epidemia de dengue. Álvaro Dias, do PSDB paranaense foi o principal espalhador de uma charge que agora, viu-se, profética em relação ao métodos sanitários de seu partido. Se antes da Copa o PSDB já sabia o que viria acontecer porque não adotou as providências necessárias. Se há algo de aproveitável nesta história é o completo desmascaramento de políticos sem nenhum caráter. A má índole deste tipo de homem público deveria ter sido afrontada e desmascarada pelos grupos mafiomidiáticos, mas eles são, como já admitiu Judith Brito, parceiros. É por aí que também se explica o declínio acelerado dos assoCIAdos do Instituto Millenium.  A falência do coronelismo eletrônico, demissão de jornalistas e o fechamento de jornais decorre da sua inutilidade. Além de mentirem, também disseminam ódio e espalham outras doenças mentais.

E se isso já é muito, não é tudo. Não há nada mais emblemático do que, em pleno século XXI, senhoras parecidas com árvore de natal, baterem panela pedindo ditadura. A marcha dos zumbis é a melhor explicação da falência do ensino e demonstração cabal da má educação. Nem vamos falar da insegurança crescente, diametralmente oposta ao fornecimento d’água. Como entender, senão vindo de zumbis, que em 2015 alguém saia à rua para pedir menos democracia, mais tortura, mais estupro, mais assassinato político?!

Um choque de gestão igual ao implantado por Aécio Neves em Minas Gerais, desmontado esta semana. Há pelo menos mais dois casos cujo choque de gestão deixou os respectivos estados pior do que estavam: Yeda Crusius no RS, que foi o pior governo de sua longa história, e agora o Paraná, onde Beto Richa sequer tem condições de sair à rua. Seu guarda costa, Fernando Francischini, valentão de microfone, com arma na cintura, fugiu de manifestantes. O palavrório utilizado é pelos estrategistas tucanos é professoral, mas os resultados não deixam dúvidas. Tanto pior se revelam, mais ódio destilam, porque o desespero, inclusive de seus finanCIAdores, só faz aumentar.

Casos de dengue avançam, e SP já enfrenta situação de epidemia

Balanço aponta que Estado tem 585 registros por 100 mil habitantes; taxa acima de 300 é epidêmica

Situação, que também se repete neste ano em MS, GO e AC, já é pior do que em 2013, segundo governo paulista

NATÁLIA CANCIANDE BRASÍLIA

O Estado de São Paulo ultrapassou a marca de casos de dengue neste ano suficiente para enquadrá-lo em uma situação de epidemia, conforme dados do Ministério da Saúde obtidos pela Folha.

Só nos três primeiros meses do ano, foram 258 mil registros –número sete vezes superior ao registrado em igual período do ano passado, quando houve 35 mil notificações da doença.

As informações atualizadas pelo ministério até 28 de março apontam ainda que, além de SP, ao menos outros três Estados já vivem uma epidemia de dengue: Mato Grosso do Sul, Goiás e Acre.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) adota essa classificação para lugares com mais de 300 casos da doença por 100 mil habitantes.

Pelo último balanço (início de março), São Paulo tinha 281 registros a cada 100 mil habitantes. Agora, a proporção atingiu 585. Nos demais Estados em epidemia, a taxa varia de 304 a 882,5. São Paulo, que também enfrentou uma epidemia de dengue há dois anos, concentra metade dos casos do país.

Segundo Marcos Boulos, infectologista da Controladoria do Controle de Doenças de São Paulo, ligada ao governo estadual, a epidemia de dengue neste ano "já é maior que em 2013". No Brasil inteiro, já são 460 mil casos neste ano, alta de 240% em relação ao mesmo período de 2014.

Ao todo, já foram registradas 132 mortes neste ano. Destas, 99 em São Paulo –que, no início do ano passado, somava 15 mortes.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, diz que os dados do país são "preocupantes", mas menores do que em 2013.

Ele não descarta, porém, uma nova epidemia nacional em decorrência da doença. "Não posso afirmar que não teremos. Seria precipitado."

Chioro aponta as mudanças climáticas, como a antecipação do período de chuvas em várias regiões, entre os motivos que levaram ao aumento da doença.

Outro fator, para ele, é a circulação do vírus em cidades que tinham registrado baixo número de casos em anos anteriores, fazendo com que os mosquitos transmissores da doença encontrassem uma população mais suscetível.

"Também nunca tivemos uma infestação de Aedes aegypti como agora", diz Boulos, para quem a quantidade de casos pode ser ainda maior, já que muitas pessoas não desenvolvem a doença apesar do contato com o vírus.

"Esses 300 mil casos podem ser 5 milhões", diz. Ele prevê um freio nos próximos meses, com a trégua das chuvas e porque as pessoas deixam de estar suscetíveis ao vírus.

10/04/2015

Entenda porque paulistas, em pleno 2015, pedem a volta da ditadura

sabesp agua5diasDuas notícias de hoje na Folha de São Paulo, abaixo, ajudam, para quem quiser, entender os reclamos pela volta da ditadura. O declínio das instituições públicas paulistas não é obra do acaso, mas decorre de um choque de gestão igual ao implantado em Minas Gerais pelo mesmo PSDB. A definição de meritocracia made in PSDB está no demérito de quem tem para que os já tenham possam continuar tendo mais. Por aí também se explica porque a direita fica ouriçada com a política de cotas. Isto porque as pessoas de Benz têm de dividir espaço com pessoas sem bens! Pior, para evitar a sinergia de cores, o principal responsável pelo jornalismo da Globo, Ali Kamel, ousou por em livro porque “Não Somos Racistas”. A Globo não é racista, é muito pior. Além de sonegadora bilionária, apoia golpes, manipula, e incita ao ódio. A confissão de Rubens Ricúpero ao funcionário da Globo, Carlos Monforte, no famoso Escândalo da Parabólica deveria ser suficiente para entender. Mas como entender se a educação em São Paulo, onde a direita ousa pedir golpe militar em pelo século XXI, é feita mediante a distribuição de milhares de assinaturas da Veja, Folha e Estadão?!

A classe média é média na inteligência, mas elite no conservadorismo. Isto porque recebeu e tomou como verdade a lição de que para que uns, ela, tenham faz-se necessário que outros não tenham. Por isso o direito ainda também trabalha com uma máxima do tempo do império romano: “dar a cada um o que é seu; aos ricos, a riqueza, aos pobres, a pobreza”. A recente decisão do Congresso de precarização das relações do trabalho, a tal de terceirização, é também uma espécie de revogação da Lei Áurea. Não é mera coincidência que os mesmos que são contra as denúncias das forças tarefas que vasculham em busca de trabalho escravo também tenham votado a favor da terceirização.

As duas pontas que amarram a precarização das relações do trabalho que retiram do trabalhador cada vez mais direitos e as marchas dos zumbis pela retorno da ditadura estão ligadas à educação. É uma deficiência do nosso ensino não ter conseguido ensinar aos alunos o que foi e o que significa uma ditadura. Não se pode esperar que o esclarecimento do que seja viver numa ditadura venha exatamente de quem ajudou a implantar, ajudou a defende-la e sustenta-la. A Folha, por exemplo, emprestou peruas para transportar os presos clandestinos, após serem torturados, estuprados e esquartejados, para a vala comum do Cemitério de Perus. É por isso que a Folha ainda hoje trata a ditadura como se tivesse sido uma ditabranda. De fato, para quem dela participou e com ela se locupletou, a ditadura foi branda. Os que foram estuprados nos porões do DOI-CODI, ou presos e torturados na Operação OBAN, não foi nada branda.

Como se vê pelas duas matérias da Folha, não é mero acaso que os sinais mais evidentes de retrocesso político venha exatamente de São Paulo. É um programa muito bem conduzido e financiado por empresas do tipo Boilesen, Multilaser, Banco Itaú, AMBEV, Instituto Millenium. São tantas empresas lutando pelo retrocesso que não admira que até água tenha faltado em São Paulo. USP, UNESP e tantas outras que já foram as melhores do país, depois da longa destruição perpetrada pelo PSDB, pedem, triste ironia, água.

Não é mera coincidência que as principais ONGs e Institutos finanCIAdos pelos EUA ficam em São Paulo. É a má educação que lota a Av. Paulista na Marcha do Zumbis!

Crise financeira faz universidades públicas paulistas cortarem gastos

Unesp suspendeu aumento salarial via progressão na carreira; Unicamp barrou contratações

Medidas são similares às recentes tomadas pela USP; reitores temem maior queda no repasse das verbas

FÁBIO TAKAHASHIREYNALDO TUROLLO JR.DE SÃO PAULO

Em meio a cenário de crise orçamentária, Unicamp e Unesp decidiram suspender contratações ou aumentos salariais via progressão na carreira. As medidas são semelhantes às tomadas pela USP no ano passado –e que estão mantidas para 2015.

Há o temor entre os reitores de que ocorra queda neste ano nos repasses do governo estadual, principal fonte de renda dessas universidades públicas. Nos últimos meses, já cresceram menos do que a inflação, devido ao desaquecimento econômico.

As três instituições concentram cerca de 50% da produção científica do país. Os sindicatos dizem que as medidas de contenção podem causar a saída de servidores.

Na Unesp, portarias publicadas pela reitoria no fim de março suspenderam a progressão na carreira de professores e técnicos. A ascensão proporciona aumento de até 10% ao docente, mediante comprovação de produção.

No ano passado, 578 professores conseguiram o benefício. Neste ano, antes da suspensão, foram 83. A escola possui 3.700 ativos. A reitoria diz que a escola vive "momento orçamentário difícil".

Para o presidente do sindicato dos docentes, João Chaves Junior, há risco de "sangria" de servidores. "É confisco de direitos. Essas carreiras foram conquistadas com muita luta na instituição."

Já a Unicamp decidiu congelar contratações. Não pode haver acréscimo de pessoal na administração. Para as faculdades, foram bloqueados (contingenciados) 25% dos recursos para contratações.

Também estão suspensas designações de técnicos para cargos gerenciais.

MAIS VERBAS

A reitoria da USP diz que manteve medidas de contenção adotadas no ano passado, como redução no custeio. Contratações também estão bloqueadas, e programa de demissão voluntária, que abrangeu 8% dos técnicos, está em fase final de aplicação.

"O Orçamento de 2015 continuará a ser monitorado continuamente, e revisões estão previstas ao longo do ano", afirmou a reitoria, em nota.

Presidente do sindicato dos docentes da USP, Francisco Miraglia diz que os reitores deveriam pedir mais verbas. "A USP abarcou campus da zona leste e Lorena [escola de engenharia], sem acréscimo na cota. Agora, querem que paguemos pela falta de planejamento e de coragem de peitar o governo Alckmin."

A USP afirma que os reitores mandaram ofício com essa solicitação ao governo.

As universidades recebem 9,57% da cota do Estado no ICMS (principal imposto estadual). Com desaquecimento da economia, desde agosto de 2014 essa arrecadação cresce menos que a inflação.

O fenômeno se agravou em 2015. Segundo relatório da USP, em valores corrigidos, a variação do ICMS está em -2,7%; em dezembro, foi -1,2%.

 

Professores estaduais fecham rodovias de SP em protestos

Categoria fará novo ato em frente à sede do governo nesta sexta (10)

DE SÃO PAULO

Professores da rede estadual fizeram, na tarde desta quinta (9), protestos em ao menos cinco rodovias paulistas. Houve bloqueios na Anchieta, na Régis, Ayrton Senna, na Raposo Tavares e no trecho leste do Rodoanel. Todas as estradas, porém, foram liberadas no início da noite.

Os docentes, que decretaram a greve no último dia 13, decidiram na última assembleia da categoria, na semana passada, fazer atos em rodovias de São Paulo.

O maior dos bloqueios aconteceu na Ayrton Senna. A rodovia foi completamente fechada no km 34, na região de Itaquaquecetuba (Grande SP), sentido interior. Cerca de 250 professores participaram do ato no local, que durou quase duas horas.

Além das rodovias, a Polícia Militar registrou protestos de professores também em São Paulo. Eles aconteceram na avenida Padre José Maria, na zona sul, e na avenida Jacu-Pêssego, na zona leste.

Nesta sexta-feira (10), os professores deverão fazer um novo protesto na frente do Palácio dos Bandeirantes, na região do Morumbi, onde decidirão qual será o andamento da paralisação.

A categoria reivindica reajuste salarial de 75,33%, para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior –o piso dos professores estaduais é de R$ 2.415,89.

A categoria diz que a greve tem a adesão de 60% dos professores, enquanto a Secretaria de Educação afirma que 92% dos docentes continuam comparecendo normalmente às aulas. O Estado possui cerca de 230 mil professores

A secretaria afirmou em nota que "não pode pactuar com o movimento que tem incitado os pais a não levarem seus filhos às unidades escolares para inflar a paralisação".

A pasta disse ainda que, ao longo de quatro anos, a categoria teve aumento de 45% em seus salários.

01/02/2015

São Paulo está economizando até pingo nos iis

sabesp agua5diasO racionamento de água em São Paulo evaporou da página dos jornais. É mais fácil encontrar denúncias de que, no futuro, pode faltar energia elétrica do que a presente mais constante na vida dos paulistas, a falta de banho. Os malabarismos linguísticos para secar o governo federal e irrigar o governo de São Paulo com boas notícias é algo que deveria concorrer ao Prêmio Nobel da HiPÓcrisia…

Todos sabemos da parceria entre o Instituto Millenium & o PSDB. Não só pela declaração da D. Judith Brito e da ANJ, mas porque a prática diuturna dos grupos mafiomidiáticos é por demais evidente. Estão todos preocupados em destruir a Petrobrás, mas ninguém ousa levantar um dedo para incriminar os que já estão presos por terem fraudado a empresa. Por que é mais fácil acusar contra quem não só não há qualquer denúncia como há sobejas provas de que fez o que nenhum outro governante tinha feito até agora, do que trazer à luz do sol o papel das maiores empresas no maior assalto à Petrobrás?!

A lista dos maiores envolvidos está aí, gente fina das das empreiteiras: Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia; Agenor Franklin Magalhães Medeiros, José Aldemário Pinheiro Filho, Mateus Coutinho de Sá Oliveira e José Ricardo Nogueira Breghirolli, da OAS; Ricardo Ribeiro Pessoa, da UTC Participações; Dalton dos Santos Avancini, Eduardo Hermelino Leite e João Ricardo Auler, da Camargo Corrêa; e Gerson de Mello Almada, da Engevix. E ainda falta a principal, a Odebrecht, cereja do bolo empresarial no assalto à Petrobrás. Por que eles não são objeto de reportagens, mostrando o que eram e como ficaram? Por que o apartamento do Lula é matéria de capa mas o enriquecimento deste pilantras com dinheiro da Petrobrás não merece uma linha nas milhares já escritas pelas cinco irmãs (Folha, Estadão, Veja, Globo & RBS)?!

Toda hora Antonio Imbassahy, Álvaro Dias, Fernando Francischini tem mentiras divulgadas contra o Lulinha, que eles divulgaram ser o dono da Friboi, mas nada dizem a respeito dos seus financiadores? Por que não mostram com quem andava Alberto Youssef? Quem eram suas amizades, com quem trabalhava?

Com a mesma desenvoltura com que aplicam a lei Rubens Ricúpero para esconder o que lhes pertence e mostrar por diversionismo em relação à Operação Lava Jato, também a aplicam em relação ao racionamento de água em São Paulo.

Se rir é o melhor remédio, ria de quem não tem rio.

JOSÉ SIMÃO

Carná 2015! As águas vão rolar!

Paulista não pode mais usar pingo nos is! E estão proibidas as expressões: lavar a égua e lavou tá novo

Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República!

E olha essa faixa em Pirangi: "II Concurso de Peidos! Pirangi 2015".

O problema não é participar, é ser jurado.

E o Palmeiras contratou o Ryder pra fazer dupla com o Valdívia?

Os Chinelos. Próxima contratação será o atacante Havaianas!

E o Ministro do Apocalipse Levy quer a levytação dos preços.

Os preços lá em cima, levytando!

Rarará!

E sabe como se chama o imposto que o novo governo grego quer derrubar? ENFIA!

Verdade! Imposto de grego!

Todo imposto devia se chamar Enfia. "Dilma lança mais um enfia". Então ENFIA!

Rarará!

E a grande bomba da semana! Rodízio da Sabesp: 2 dias com água e 5 sem água! 5 X 2! Pior que o 7 a 1! Entendi o rodízio da Sabesp: 2 dias com água e 5asec! Rarará!

Paulista vai ser reconhecido no aeroporto pelo fedor. "Tapa o nariz que lá vem um paulista."

Vou lançar o perfume Alckmi Número 5! Fleur de Chuchu!

E em São Paulo mandar cagar no mato não é ofensa, é economia de água!

Paulista não pode mais usar pingo nos is! Desperdício de pingos.

E estão proibidas as expressões: águas passadas, lavar a égua, nó em pingo d’água (nó em pingo d’água é crime inafiançável), lavou tá novo, olhos rasos d’água e foi tudo por água abaixo.

Estão proibidas as doenças: gota e barriga d’água! Rarará!

E adorei a charge do Nani com o corretor vendendo apartamento: "Dois quartos, sala, cozinha e uma falta d’água maravilhosa".

Eita! Rarará.

E essa piada pronta: "Cerveró ameaça processar quem produzir máscaras com seu rosto no Carnaval". A fábrica desistiu e agora vai de Graça Foster!

Quem não tem Cerveró vai de Graça Foster! O susto é o mesmo.

E a minha cara pra máscara de Carnaval só falta o elástico.

Então não falta mais nada. Acabei de ganhar o elástico. Rarará!

E olha a placa na porta do banheiro da empresa de um amigo meu: "Está faltando água! Favor cagar em casa!". Rarará.

Que situação! Nóis sofre mas nóis goza!

Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

simao@uol.com.br

@jose_simao

05/01/2015

Mobilidade e segurança: eis o legado de 30 anos de PSDB em São Paulo

Filed under: Caos Rodoviário,Mobilidade Urbana,PSDB,São Paulo,Segurança Pública — Gilmar Crestani @ 8:33 am
Tags:

psdb fhcDupla aproveita lentidão para assaltar motorista na Imigrantes

O ESTADO DE S. PAULO – 04 Janeiro 2015

Criminosos armados foram flagrados por TV; equipe do ‘Estado’ foi roubada na Padre Manoel da Nóbrega

Um motorista que estava em um congestionamento na Rodovia dos Imigrantes na manhã deste domingo, no sentido capital, foi vítima de dois criminosos armados. Eles aproveitaram a lentidão do trânsito nas proximidades da Ponte do Mar Pequeno, no trecho da rodovia localizado em São Vicente, para assaltar. A polícia reforçou o policiamento, mas ninguém havia sido preso até a noite deste domingo.

RELACIONADAS

Um repórter da TV Tribuna, afiliada da Rede Globo na Baixada Santista, flagrou a ação dos ladrões. Um suspeito anunciou o assalto aos turistas de Rio Claro, interior paulista, enquanto o outro tentava retirar a mulher do banco do passageiro. No carro, havia também uma criança que dormia no banco traseiro. Eles agrediram o casal. Quando o semáforo abriu, o motorista saiu com veículo, livrando-se dos ladrões.

“O rapaz tomou um soco na boca e a moça estava apavorada. Não quiseram prestar queixa. Queriam sair logo de São Vicente”, disse o soldado da PM Rafael Tavares, à reportagem da Globo News. O caso foi registrado no 1.º DP de São Vicente pela própria polícia que usará a gravação da TV Tribuna para tentar identificar os ladrões.

Mais tarde, uma equipe do Estado, que registrava o movimento das estradas, foi assaltada na Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, Jardim Humaitá, São Vicente. A via liga cidades do litoral sul. Três bandidos, um deles armado, abordou o motorista e o fotógrafo e roubou o carro com os equipamentos de trabalho. “Na hora que eu estava pegando o equipamento no banco de trás, o ladrão chegou e mandou deitar no chão. Arrancou a máquina da minha mão e entrou no carro”, disse o fotógrafo Rafael Arbex. O carro foi recuperado. / FABIO LEITE E ZULEIDE BARRO, ESPECIAL PARA O ESTADO.

01/01/2015

São Paulo / Cidade que me seduz / De dia falta água / E de noite falta luz

PRIVATIZAÇÃOn

Onde O PSDB governa de dia falta água, de noite falta luz!

Que coincidência, onde está AES há desserviço. Também no interior do RS, onde Antonio Brito esquartejou a CEE e entregou o filé a AES Sul, os gaúchos ficaram, na semana do Natal, por vários dias sem luz. Agora, veja se a entrega da ELETROPAULO a AES resulta na mesma incompetência. Quem disse que a privada faz melhor? Taí, ó, provado, a privada só faz merda?!

E assim ficamos sabendo qual é o resultado de quando se entrega dois serviços essenciais à privada sem iniciativa: a ressurreição do samba de 1954, imortalizado pelo rei das marchinhas de carnaval, Braguinha. Aquilo que servia para o Rio de Janeiro da Light, companhia britânica, agora serve à AES, companhia norte-americana. Que coincidência, não?! Pois é, os mesmos que agora, via FT, atacam a Petrobrás para torna-la uma AES, uma BP…

O programa de entrega de empresas públicas que atendiam serviços essenciais deu-se no tempo dos dinossauros do PSDB, também conhecida como a grande era das privatidoações, conduzida pelo tiranossauros rex FHC. Seu braço gaúcho, apelidado de cavalo do comissário, filhote da RBS, foi Antonio Brito.

Uma mão lavava a outra; as duas, abunda, mas só onde tem água, né não Alckmin!?

Falta de luz persiste por mais de 60 horas em SP após tempestade

Sem energia havia 64 horas, aposentada de 84 anos circulava em casa com lanternas e velas

Moradores temiam passar Ano-Novo no escuro nas zona oeste e sul; casos são pontuais, afirma Eletropaulo

DE SÃO PAULO DO "AGORA’, para a FOLHA, 01/01/2015

Aos 84 anos, a aposentada Rafaela Laurenti tem passado as noites circulando pela casa com lanternas e velas.

Na tarde desta quarta (31), já eram ao menos 64 horas sem energia na rua onde ela mora, a Doutor Andrade Pertence, na Vila Olímpia (zona oeste), por causa da tempestade que atingiu São Paulo na noite de domingo (28).

"Moro sozinha e minha família tem medo de que eu caia no escuro. Mas vou sair daqui e deixar a casa para os ladrões?", diz Rafaela.

Nas zonas sul e oeste, as mais afetadas, moradores de diversos pontos temiam passar o Réveillon no escuro.

Segundo a Eletropaulo, 500 mil pessoas chegaram a ficar sem luz, número que caiu para 200 mil na terça. A empresa não divulgou um número nesta quarta.

Sem luz desde as 23h de domingo, o aposentado Antônio Freitas, 71, que mora em Moema (zona sul), diz temer perder tudo que tem na geladeira para a ceia.

Na Saúde (zona sul), a situação é parecida para o produtor de vídeo Felipe Vazquez, 37, que mora com a mulher e dois filhos na rua Bagé. "Estou sem luz, sem telefone e sem internet. Praticamente numa caverna."

No prédio onde trabalha o zelador Edson Lima, 61, outro problema é a água, que a bomba já não consegue levar aos apartamentos. "Teve morador que mandou visita para hotel. Muita gente foi para a casa de parentes", diz.

O tecnólogo Marcos Kenji passa pelo mesmo problema em seu apartamento no quinto andar, num prédio de dez pisos. "Agora temos também que economizar a água. Estamos guardando os alimentos em caixas de isopor com gelo."

Ele já mandou dez mensagens e fez cinco ligações para a Eletropaulo. "Cada hora eles dão uma previsão."

A Eletropaulo informou que a maior parte dos casos já havia sido solucionada e que não havia mais nenhuma grande área sem energia, como quarteirões e bairros.

De acordo com a empresa, restavam nesta quarta apenas casos pontuais, que em sua maioria dependiam da troca de equipamentos da rede elétrica, como fios.

Segundo a Eletropaulo, 2.000 eletricistas trabalham para restabelecer o fornecimento de energia, prejudicado, na maior parte dos casos, por queda de árvores.

    26/12/2014

    Quem diz que sob PSDB nada cresce?!

    Filed under: PSDB,São Paulo,Segurança Pública — Gilmar Crestani @ 8:56 am
    Tags:

    cp26122014Na oposição ao Governo Federal, o PSDB se especializou em eleger delegados, membros do MP e toda sorte de valentões de dedo em riste com as melhores lições para combater a bandidagem. Na prática, pratica! Nos lugares onde a bancada da bala manda, a bandidagem também manda. Manda bala!

    A campanha pelo fornecimento de armas aos bandidos criou um site e elencou todos os candidatos que comungam com o uso indiscriminado de armas. Como se a população estivesse preparada para enfrentar bandidos. Se a Polícia, com todo treinamento especializado não dá conta, o único reflexo dos despreparados é virar fornecedores. Tanto mais armas circularem, mas os bandidos se armam. O site traz um rol de políticos apoiados pela bancada da bala, da qual se destacam o Fernando Francischini, mas famoso pelo bombardeio na internet, e o Cel. Telhada, famoso por apoiar os trogloditas da OBAN. São ótimos agentes de facebook…

    Coincidentemente, outro dos famosos da bala, bancados e da bancada do PSDB, é o Cel Telhada, de São Paulo. Por que será que no Estado onde a política de segurança é a pior da Federação o povo tira das ruas e bota no parlamento quem é valente no gogó mas relaxado na segurança?! Falta Segurança por que sobra política “na” segurança mas falta política “de” segurança. Não é mera coincidência que no berço do PCC, um Telhada seja eleito. Não é mera coincidência que os núcleos mais violentos, com a criação da OBAN, do Cidadão Boilensen, também financiada pela Folha, tenha sido paulista. Telhada, representante do atraso, culpa o nordeste pela derrota de Aécio e declara: “que chegou a hora de São Paulo se separar do resto desse país”. E deveriam aproveitar para se reunirem novamente no Palácio Bandeirantes, como fizeram em 2008, e 24 ficaram feridos

    Quanta ignorância! É por isso que em São Paulo sobra insegurança e falta água: tucano tem bico é maior que o cérebro.

    São Paulo tem recorde histórico de roubos

    De janeiro a novembro de 2014, o Estado registrou 286.523 crimes desse tipo; número é o maior em 13 anos

    Indicadores ruins explicam a queda do secretário Fernando Grella, que dará lugar a Alexandre de Moraes

    ROGÉRIO PAGNANJAIRO MARQUESDE SÃO PAULO

    Mesmo ainda faltando um mês para o fechamento anual das estatísticas oficiais de violência, 2014 já se tornou o ano com mais roubos no Estado de São Paulo nos últimos 13 anos.

    No Estado, foram 286.523 crimes desse tipo entre janeiro e novembro, número superior a qualquer outro já registrado em um único ano desde 2001, quando a metodologia atual passou a ser adotada pelo governo.

    As estatísticas oficiais divulgadas pelo governo na quarta (24) revelam ainda que 2014 também entra para a história com o novembro com a maior quantidade de roubos (23.507) da série.

    Foi o 18º aumento mensal consecutivo desse tipo de crime, tanto no Estado quanto na capital.

    EXPLICAÇÃO

    Procurado, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) não comentou o crescimento dos roubos no Estado.

    A gestão estadual tem dito que a alta se deve à possibilidade, existente desde o final de 2013, de se registrar pela internet os casos de roubo. Admite, porém, que essa ferramenta explica apenas uma parte do problema.

    Cometidos sob violência ou grave ameaça, os roubos são tidos como os crimes que mais trazem sensação de insegurança à população.

    Também estão nessa lista os latrocínios, roubos que acabam em mortes.

    Por outro lado, a incidência desse tipo de crime é um dos principais termômetros da eficiência da polícia, dizem especialistas. Quanto mais bem policiada uma área, menos chances de sucesso um criminoso terá.

    "Roubo é um crime de oportunidade", afirma o professor Luis Sapori, da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Minas Gerais. "A polícia na rua inibe a ação do bandido. Mas é necessário, também, investigar e prender assaltantes contumazes, o que vai causar impacto nos índices".

    QUEDA

    segurança publicaEm São Paulo, de acordo com informações fornecidas pela própria Secretaria de Estado da Segurança Pública, apenas 2% dos roubos são solucionados.

    "São Paulo vive um aumento contundente da violência e isso não pode ser mais negado", diz Sapori.

    Os números ruins explicam em parte a queda do secretário da Segurança Pública Fernando Grella Vieira, que dará lugar, em janeiro próximo, ao advogado Alexandre de Moraes.

    Grella assumiu o cargo em novembro de 2012. Sob sua gestão, foi revertida a tendência de alta dos homicídios, mas o número de roubos, na outra ponta, aumentou no Estado.

    Para integrantes da cúpula das polícias ouvidos pela Folha, a relação de Grella com a Polícia Militar foi um dos fatores que pesou para a sua saída. Ao defender o fim da paridade entre os salários de delegados e de oficiais, o secretário desagradou integrantes da corporação.

    Com isso, ainda de acordo com integrantes das polícias ouvidos pela reportagem, houve uma queda deliberada na eficácia dos patrulhamentos feitos pela Polícia Militar nas ruas.

    Tanto Grella como a Polícia Militar negam problemas.

    Próxima Página »

    Blog no WordPress.com.