OBScenas: quem está com dengue levanta a mão!
Depois de mais de 20 anos no comando do Executivo paulista, o PSDB entrega descalabro administrativo em todos os setores. Além do racionamento d’água, do PCC que já está invadindo outros estados, agora também a epidemia de dengue. Da segurança, tendo o PCC no comando, nem se fala: ontem melhor do que hoje e hoje melhor do amanhã. É claro que isso bate uma irritação danada. E como manada segue bovinamente amestrada para odiar o Governo Federal, culpar os outros pela própria incompetência é o esporte mais praticado pelos golpistas.
As reiteradas tentativas de levar a eleição no tapetão é puro diversionismo. Enquanto ficam buscando pelo em ovo, as administrações tucanas vão sendo desmontadas como castelos de areia. O choque de gestão em Minas é um conto de fadas vendido pelos assoCIAdos do Instituto Millenium. Em São Paulo, não fossem a distribuição de milhares assinaturas de Folha, Estadão e Veja pelas escolas públicas, a casa já teria caído. Está caindo no Paraná, onde a dupla personalidade de Fernando Francischini & Beto Richa talvez não cheguem juntas ao final do mandato.
Outro mito é o de que tucano graúdo não vai preso. Jorge Pozzobom entregou como funciona a parceria com a parcela retrógrada do Poder Judiciário. O que parecia fatos isolados envolvendo Gilmar Mendes e Rodrigo de Grandis, tomou ares de epidemia na medida que um a um os tucanos vão se livrando das garras da Justiça. Um desembargador do TJ/SP, Armando Toledo, ficou três anos sentado no processo de investigação contra Barros Munhoz, até que prescreveu em função da idade.
O mais engraçado nesta história trágica é o tratamento que a Folha e o restante do PIG dá ao assunto. Não é culpa do governantes, dos administradores. Se fosse governado pelo PT, estaria na capa culpando o PT e o Poder Judiciário estaria pondo algum petista na prisão. Como é obra do PSDB, ninguém sabe, ninguém ouve, ninguém vê.
O pior disso tudo é que, igual ao PCC, vão espalhar dengue para o resto do Brasil. Mesmo quem fez o serviço de casa está sujeito à sofrer as consequências da incompetência do Geraldo Alckmin. Por que o coronelismo eletrônico hesita tanto em botar a culpa em quem tem quando se trata de tucano? Cadê a famosa meritocracia tucana, que sempre vendeu que tinha os “melhores quadros”?!
Botar a culpa em Lula, Dilma e o PT é o que o PSDB faz de melhor.
Com total de 222 mil casos, dengue bate recorde em S. Paulo
Já são 125 mortos no Estado, mas 90 óbitos ainda estão sob investigação e podem ser atribuídos à doença
Só existem 31 cidades paulistas sem nenhuma pessoa infectada, contra 169 municípios anteriormente
JAIRO MARQUESDE SÃO PAULO
O número de casos confirmados de dengue no Estado de São Paulo, até o dia 22 de abril, é o maior já registrado na série histórica disponível, iniciada em 1986.
São 222.044 vítimas da doença em 645 cidades, segundo o último boletim do Centro de Vigilância Epidemiológica estadual, órgão que tabula os resultados, divulgado no final de semana.
O recorde de contaminados pela doença era de 2013, quando 209.052 pessoas se infectaram durante o ano em todo o Estado. Em 2014, foram 204.236 confirmações.
Outro resultado negativo próximo de ter o recorde batido na epidemia deste ano em São Paulo –são mais de 300 casos por 100 mil habitantes, o que configura situação epidêmica– é o número de mortes confirmadas.
Já são ao menos 125 óbitos contra 141 de 2010, ano com mortes por causa da doença no Estado, segundo dado do Ministério da Saúde.
O agravante é que outras cerca de 90 mortes ainda estão tendo a causa de dengue checada em laboratório.
Municípios do noroeste do Estado que tiveram surtos fortes da doença, como Bauru, Marília, Botucatu, Araçatuba e Bebedouro, que enfrentam a dengue desde janeiro, começam a ter uma desaceleração das confirmações.
Por outro lado, a doença ainda segue em ritmo forte de contaminação em cidades da Baixada Santista, da Grande São Paulo e da região de Campinas, por exemplo.
CONCENTRAÇÃO
Trinta cidades paulistas, todas com mais de 1.200 confirmações de dengue, detêm 62% dos casos do Estado. Até meados de março, essa concentração era maior, 66%.
Em números absolutos, Campinas, Sorocaba, São Paulo, Sumaré e Catanduva, todos com mais de 6.400 registros de infectados, são os municípios que somam mais doentes por dengue.
Até o dia 20 de março, 169 cidades estavam imunes à dengue. O número desabou para 31 no último balanço.
Pesquisadores e autoridades de saúde ainda não conhecem as razões para uma ação de ação do mosquito Aedes aegypti, mas a forte presença do vírus tipo 1 da dengue (um dos quatro existentes) neste ano, aliada à baixa imunidade de parte da população a esse sorotipo, é um dos fatores em análise.
Diversas prefeituras do Estado, como a da capital, onde já há epidemia em 13 distritos, pediram auxílio de homens do Exército para ajudar na contenção dos focos da dengue. Cerca de 80% deles ficam dentro das casas.
A Secretaria de Estado da Saúde montou uma operação de auxílio aos municípios para tentar controlar as contaminações. A pasta investiu R$ 6 milhões na contratação de novos agentes e na compra de equipamentos.
O pico de infestação da dengue deve se dar agora, entre a última semana de abril e o começo de maio.
Com menos chuvas e temperaturas mais baixas, as condições de proliferação do mosquito devem minguar.
Em fase final de testes, a perspectiva é que, até o ano que vem, o país passe a contar com uma vacina eficaz contra os quatro sorotipos do vírus da dengue.
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Pingback por Mitos tucanos: PCC & Dengue | psiu... — 27/04/2015 @ 12:25 pm |