Ficha Corrida

30/05/2015

Em São Paulo todo Mistério é Púbico

FHC DepedenteNo Púbico só tem chato, piolho e medalhas escondidos. Assim fica fácil entender porque um larápio condenado na Suíça pode ser Presidente do Tribunal de Contas em São Paulo. Ou um ladrão de medalhas possa, impunemente, comandar a CBF. Com um Ministério Público que premia ladrão o PCC pode virar símbolo de política de segurança. Não é mero acaso que o piores bandidos sejam paulistas. Que os grupos mafiomidiáticos mais manipuladores (Veja, Folha Estadão) sejam paulistas.

O que estes paulistas tomam para brotar tantos Ademar de Barros, Paulo Salim Maluf, Orestes Quércia, FHC, José Serra, José Maria Marin, Robson Marinho, Marco Polo Del Nero?! Será desta convivência pacífica com o crime que faz brotar PCC por lá?! Por será que em São Paulo um assassino, como Pimenta Neves, pode ser Diretor de Redação?

Ou seria por que em SAMPA um bom magistrado, do tipo José Renato Nalini, precisa comprar ternos em Miami? Aliás, é de lá que nasceu aquela teoria defendida por Joaquim Barbosa segundo a qual “juiz deve ter remuneração muito elevada para não ter preocupações de ordem material. É fator primordial de sua independência”. Resumindo a tese de JB, rico é honesto; pobre, corrupto.

Se nas margem do Ipiranga D. Pedro pode gritar Independência ou Morte, os marginais do Tietê seguem o teórico da dependência, FHC: Dependência ao Norte! Em terra que manda Lalau, Nalini, Rodrigo de Grandis et caeterva não admira que prosperem Lalaus, Marins, Malufs, FHCs, Serras, Alckmins.

A escola Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, cresceu e prosperou a ponto de grupelhos como MBL e Instituto Millenium pregarem aberta e escancaradamente, como durante as manifestações golpistas contra Dilma, a sonegação.

Com instituições públicas como o MP paulista o negócio é cantar com Chico Buarque: CHAME O LADRÃO!

MP de São Paulo vai tirar a medalha de Marin?

29 de maio de 2015 | 10:58 Autor: Fernando Brito

micomp

Parece que não é só da sede do prédio da CBF que o nome de José Maria Marin terá de ser apagado.

O Ministério Público de São Paulo também terá de passar um “photoshop” no Colar de Mérito que deu ao “boleiro” da CBF.

Concedida, aliás, por unanimidade  pelo  Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça.

A comenda o tornou “membro honorário do Ministério Público do Estado de São Paulo.”

Foi em 2008, não na pré-história de Marin.

Ou então fazer coo o próprio Marin fez com a medalha que embolsou dos jogadores do Corinthians, campeões da da Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 2012.

Discretamente, sumir com a medalha.

Claro que não se acusa o MP de São Paulo de nada, a não ser de não desconfiar de quem todo mundo já tinha um hipopótamo atrás da orelha há muitos e muitos anos.

MP de São Paulo vai tirar a medalha de Marin? | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

10/04/2015

Entenda porque paulistas, em pleno 2015, pedem a volta da ditadura

sabesp agua5diasDuas notícias de hoje na Folha de São Paulo, abaixo, ajudam, para quem quiser, entender os reclamos pela volta da ditadura. O declínio das instituições públicas paulistas não é obra do acaso, mas decorre de um choque de gestão igual ao implantado em Minas Gerais pelo mesmo PSDB. A definição de meritocracia made in PSDB está no demérito de quem tem para que os já tenham possam continuar tendo mais. Por aí também se explica porque a direita fica ouriçada com a política de cotas. Isto porque as pessoas de Benz têm de dividir espaço com pessoas sem bens! Pior, para evitar a sinergia de cores, o principal responsável pelo jornalismo da Globo, Ali Kamel, ousou por em livro porque “Não Somos Racistas”. A Globo não é racista, é muito pior. Além de sonegadora bilionária, apoia golpes, manipula, e incita ao ódio. A confissão de Rubens Ricúpero ao funcionário da Globo, Carlos Monforte, no famoso Escândalo da Parabólica deveria ser suficiente para entender. Mas como entender se a educação em São Paulo, onde a direita ousa pedir golpe militar em pelo século XXI, é feita mediante a distribuição de milhares de assinaturas da Veja, Folha e Estadão?!

A classe média é média na inteligência, mas elite no conservadorismo. Isto porque recebeu e tomou como verdade a lição de que para que uns, ela, tenham faz-se necessário que outros não tenham. Por isso o direito ainda também trabalha com uma máxima do tempo do império romano: “dar a cada um o que é seu; aos ricos, a riqueza, aos pobres, a pobreza”. A recente decisão do Congresso de precarização das relações do trabalho, a tal de terceirização, é também uma espécie de revogação da Lei Áurea. Não é mera coincidência que os mesmos que são contra as denúncias das forças tarefas que vasculham em busca de trabalho escravo também tenham votado a favor da terceirização.

As duas pontas que amarram a precarização das relações do trabalho que retiram do trabalhador cada vez mais direitos e as marchas dos zumbis pela retorno da ditadura estão ligadas à educação. É uma deficiência do nosso ensino não ter conseguido ensinar aos alunos o que foi e o que significa uma ditadura. Não se pode esperar que o esclarecimento do que seja viver numa ditadura venha exatamente de quem ajudou a implantar, ajudou a defende-la e sustenta-la. A Folha, por exemplo, emprestou peruas para transportar os presos clandestinos, após serem torturados, estuprados e esquartejados, para a vala comum do Cemitério de Perus. É por isso que a Folha ainda hoje trata a ditadura como se tivesse sido uma ditabranda. De fato, para quem dela participou e com ela se locupletou, a ditadura foi branda. Os que foram estuprados nos porões do DOI-CODI, ou presos e torturados na Operação OBAN, não foi nada branda.

Como se vê pelas duas matérias da Folha, não é mero acaso que os sinais mais evidentes de retrocesso político venha exatamente de São Paulo. É um programa muito bem conduzido e financiado por empresas do tipo Boilesen, Multilaser, Banco Itaú, AMBEV, Instituto Millenium. São tantas empresas lutando pelo retrocesso que não admira que até água tenha faltado em São Paulo. USP, UNESP e tantas outras que já foram as melhores do país, depois da longa destruição perpetrada pelo PSDB, pedem, triste ironia, água.

Não é mera coincidência que as principais ONGs e Institutos finanCIAdos pelos EUA ficam em São Paulo. É a má educação que lota a Av. Paulista na Marcha do Zumbis!

Crise financeira faz universidades públicas paulistas cortarem gastos

Unesp suspendeu aumento salarial via progressão na carreira; Unicamp barrou contratações

Medidas são similares às recentes tomadas pela USP; reitores temem maior queda no repasse das verbas

FÁBIO TAKAHASHIREYNALDO TUROLLO JR.DE SÃO PAULO

Em meio a cenário de crise orçamentária, Unicamp e Unesp decidiram suspender contratações ou aumentos salariais via progressão na carreira. As medidas são semelhantes às tomadas pela USP no ano passado –e que estão mantidas para 2015.

Há o temor entre os reitores de que ocorra queda neste ano nos repasses do governo estadual, principal fonte de renda dessas universidades públicas. Nos últimos meses, já cresceram menos do que a inflação, devido ao desaquecimento econômico.

As três instituições concentram cerca de 50% da produção científica do país. Os sindicatos dizem que as medidas de contenção podem causar a saída de servidores.

Na Unesp, portarias publicadas pela reitoria no fim de março suspenderam a progressão na carreira de professores e técnicos. A ascensão proporciona aumento de até 10% ao docente, mediante comprovação de produção.

No ano passado, 578 professores conseguiram o benefício. Neste ano, antes da suspensão, foram 83. A escola possui 3.700 ativos. A reitoria diz que a escola vive "momento orçamentário difícil".

Para o presidente do sindicato dos docentes, João Chaves Junior, há risco de "sangria" de servidores. "É confisco de direitos. Essas carreiras foram conquistadas com muita luta na instituição."

Já a Unicamp decidiu congelar contratações. Não pode haver acréscimo de pessoal na administração. Para as faculdades, foram bloqueados (contingenciados) 25% dos recursos para contratações.

Também estão suspensas designações de técnicos para cargos gerenciais.

MAIS VERBAS

A reitoria da USP diz que manteve medidas de contenção adotadas no ano passado, como redução no custeio. Contratações também estão bloqueadas, e programa de demissão voluntária, que abrangeu 8% dos técnicos, está em fase final de aplicação.

"O Orçamento de 2015 continuará a ser monitorado continuamente, e revisões estão previstas ao longo do ano", afirmou a reitoria, em nota.

Presidente do sindicato dos docentes da USP, Francisco Miraglia diz que os reitores deveriam pedir mais verbas. "A USP abarcou campus da zona leste e Lorena [escola de engenharia], sem acréscimo na cota. Agora, querem que paguemos pela falta de planejamento e de coragem de peitar o governo Alckmin."

A USP afirma que os reitores mandaram ofício com essa solicitação ao governo.

As universidades recebem 9,57% da cota do Estado no ICMS (principal imposto estadual). Com desaquecimento da economia, desde agosto de 2014 essa arrecadação cresce menos que a inflação.

O fenômeno se agravou em 2015. Segundo relatório da USP, em valores corrigidos, a variação do ICMS está em -2,7%; em dezembro, foi -1,2%.

 

Professores estaduais fecham rodovias de SP em protestos

Categoria fará novo ato em frente à sede do governo nesta sexta (10)

DE SÃO PAULO

Professores da rede estadual fizeram, na tarde desta quinta (9), protestos em ao menos cinco rodovias paulistas. Houve bloqueios na Anchieta, na Régis, Ayrton Senna, na Raposo Tavares e no trecho leste do Rodoanel. Todas as estradas, porém, foram liberadas no início da noite.

Os docentes, que decretaram a greve no último dia 13, decidiram na última assembleia da categoria, na semana passada, fazer atos em rodovias de São Paulo.

O maior dos bloqueios aconteceu na Ayrton Senna. A rodovia foi completamente fechada no km 34, na região de Itaquaquecetuba (Grande SP), sentido interior. Cerca de 250 professores participaram do ato no local, que durou quase duas horas.

Além das rodovias, a Polícia Militar registrou protestos de professores também em São Paulo. Eles aconteceram na avenida Padre José Maria, na zona sul, e na avenida Jacu-Pêssego, na zona leste.

Nesta sexta-feira (10), os professores deverão fazer um novo protesto na frente do Palácio dos Bandeirantes, na região do Morumbi, onde decidirão qual será o andamento da paralisação.

A categoria reivindica reajuste salarial de 75,33%, para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior –o piso dos professores estaduais é de R$ 2.415,89.

A categoria diz que a greve tem a adesão de 60% dos professores, enquanto a Secretaria de Educação afirma que 92% dos docentes continuam comparecendo normalmente às aulas. O Estado possui cerca de 230 mil professores

A secretaria afirmou em nota que "não pode pactuar com o movimento que tem incitado os pais a não levarem seus filhos às unidades escolares para inflar a paralisação".

A pasta disse ainda que, ao longo de quatro anos, a categoria teve aumento de 45% em seus salários.

05/01/2015

Mobilidade e segurança: eis o legado de 30 anos de PSDB em São Paulo

Filed under: Caos Rodoviário,Mobilidade Urbana,PSDB,São Paulo,Segurança Pública — Gilmar Crestani @ 8:33 am
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psdb fhcDupla aproveita lentidão para assaltar motorista na Imigrantes

O ESTADO DE S. PAULO – 04 Janeiro 2015

Criminosos armados foram flagrados por TV; equipe do ‘Estado’ foi roubada na Padre Manoel da Nóbrega

Um motorista que estava em um congestionamento na Rodovia dos Imigrantes na manhã deste domingo, no sentido capital, foi vítima de dois criminosos armados. Eles aproveitaram a lentidão do trânsito nas proximidades da Ponte do Mar Pequeno, no trecho da rodovia localizado em São Vicente, para assaltar. A polícia reforçou o policiamento, mas ninguém havia sido preso até a noite deste domingo.

RELACIONADAS

Um repórter da TV Tribuna, afiliada da Rede Globo na Baixada Santista, flagrou a ação dos ladrões. Um suspeito anunciou o assalto aos turistas de Rio Claro, interior paulista, enquanto o outro tentava retirar a mulher do banco do passageiro. No carro, havia também uma criança que dormia no banco traseiro. Eles agrediram o casal. Quando o semáforo abriu, o motorista saiu com veículo, livrando-se dos ladrões.

“O rapaz tomou um soco na boca e a moça estava apavorada. Não quiseram prestar queixa. Queriam sair logo de São Vicente”, disse o soldado da PM Rafael Tavares, à reportagem da Globo News. O caso foi registrado no 1.º DP de São Vicente pela própria polícia que usará a gravação da TV Tribuna para tentar identificar os ladrões.

Mais tarde, uma equipe do Estado, que registrava o movimento das estradas, foi assaltada na Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, Jardim Humaitá, São Vicente. A via liga cidades do litoral sul. Três bandidos, um deles armado, abordou o motorista e o fotógrafo e roubou o carro com os equipamentos de trabalho. “Na hora que eu estava pegando o equipamento no banco de trás, o ladrão chegou e mandou deitar no chão. Arrancou a máquina da minha mão e entrou no carro”, disse o fotógrafo Rafael Arbex. O carro foi recuperado. / FABIO LEITE E ZULEIDE BARRO, ESPECIAL PARA O ESTADO.

03/01/2015

Diversionismo folhetinesco: Folha ataca Haddad para esconder Alckmin

folhA Folha nos mostra na edição de hoje, de forma bem clara, como os a$$oCIAdos do Instituto Millenium tentam manipular a informação. O cotejo dos dois textos: um sobre o prefeito adversário, e outro sobre o governador amigo.

Trata-se da maneira como aborda os governos do Fernando Haddad, prefeito petista da Capital, e de Geraldo Alckmin, governador do Estado.

O juízo crítico em relação ao prefeito aparece já na manchete, com o adjetivo “só”. Em relação ao Governador, a assepsia do congelamento do orçamento orçado pelo próprio governo. E aí no primeiro parágrafo o apoio à manchete: “também decidiu cortar 15% dos cargos comissionados e 10% dos gastos com custeio”. E aí a própria Folha constrói a justificativa, sem atribuí-la ao governador. Não há nenhuma avaliação da capacidade do governador em construir um orçamento compatível. Nenhuma menção ao fato de que os cargos comissionados cortados foram criados pelo próprio governador.

A Folha poderia ter se perguntando se Geraldo Alckmin não teria criado 15% de cargos comissionados a mais do que necessitava… Se ao invés de cortar 10% dos gastos com custeio não teria sido mais inteligente em ter reduzido antes em 10% o custeio…

A se acreditar na Folha, Geraldo Alckmin  não promete e, por isso, está  isento de cobrança. Nestas horas não se fala em meritocracia, em choque de gestão… Cadê aquela história de que um bom gestor tem planejamento, metas a cumprir?! Pior, a Folha deixa a entender que o Orçamento é da Assembleia Legislativa, como se não houvesse necessidade de o Executivo encaminha-lo para aprovação. Mas há uma informação relevante: ”o governo de São Paulo tem cerca de 14 mil funcionários em cargos comissionados”. Ah, e no último parágrafo, o tal choque de gestão: “o governador cogitou a eliminação de quatro secretarias estaduais para economizar recursos. Ele acabou desistindo da ideia, porque precisou das secretarias para acomodar aliados na formação do governo.” Estou CUrioso para saber o que Sandra CUreau tem a dizer sobre isso….

Veja que interessante. Quando faz a avaliação do prefeito, a Folha ainda vai ouvir um velho integrante do PSDB paulista, Andrea Matarazzo. Quando fala da gestão Alckmin, não ouve a oposição.

Nenhuma menção ao fato de que o PSDB está no governo do Estado há quase trinta anos e que Haddad só cumpriu até agora 2 anos.

É, o que não fazem as milhares de assinaturas da Folha distribuídas pelo PSDB nas escolas públicas de São Paulo….

 

Alckmin anuncia congelamento de R$ 6,6 bi no Orçamento de 2015

Governador também decidiu cortar 15% dos cargos comissionados e 10% dos gastos com custeio

As medidas foram tomadas em virtude das previsões negativas de crescimento da economia brasileira

GUSTAVO URIBEDE SÃO PAULO

Um dia após tomar posse do seu novo mandato, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou nesta sexta-feira (2) medidas de contenção das despesas do Estado, afirmando que precisa se preparar para dificuldades previstas para a economia e a arrecadação de impostos nos próximos meses.

Alckmin contingenciou R$ 6,6 bilhões destinados pelo orçamento deste ano para investimentos e compras, o equivalente a 10% de todo dinheiro disponível para despesas que não tenham caráter obrigatório, como salários, pensões e empréstimos.

A Assembleia Legislativa aprovou para este ano um orçamento de R$ 205 bilhões, dos quais R$ 27 bilhões foram reservados para investimentos. Alckmin não disse quanto será contingenciado na conta dos investimentos, mas a Folha apurou que deve atingir cerca de R$ 2 bilhões.

O valor contingenciado pelo governo representa 3% do orçamento total. Alckmin também não esclareceu quais serão as áreas mais atingidas, mas disse que as secretarias de Educação, Saúde e Segurança serão envolvidas. Os recursos bloqueados agora poderão ser liberados mais tarde, se a economia melhorar, segundo o governador.

"À medida que a economia for crescendo, vamos descongelar os recursos", disse o tucano. "Queremos descongelar tudo. É uma medida de boa gestão, para nos prevenirmos em relação à receita e não termos no fim do ano problema fiscal", acrescentou.

O Estado também adotou essa precaução em anos anteriores, mas o contingenciamento deste ano é o maior, em valores absolutos, desde 2011, quando Alckmin assumiu seu mandato anterior.

No ano passado, quando o governador concorreu à reeleição, os investimentos foram preservados. Em 2013, eles sofreram um contingenciamento de R$ 1,1 bilhão.

O contingenciamento permite que o governador contenha despesas. Se os recursos não forem liberados mais tarde e não houver novas medidas como a anunciada agora, o Estado deverá gastar neste ano o mesmo que em 2014.

O governador também anunciou uma redução de 10% nos gastos das secretarias estaduais com custeio administrativo e um corte de 15% nos cargos comissionados, que podem ser usados para nomeações políticas.

Ao anunciar as medidas, Alckmin não soube detalhar quanto elas representam em valores absolutos. Segundo pesquisa recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), relativa a 2013, o governo de São Paulo tem cerca de 14 mil funcionários em cargos comissionados, incluindo secretarias, autarquias e empresas estatais.

Em novembro, logo após sua reeleição, o governador cogitou a eliminação de quatro secretarias estaduais para economizar recursos. Ele acabou desistindo da ideia, porque precisou das secretarias para acomodar aliados na formação do governo.

Em 2 anos, Haddad cumpre só 12% da meta para calçadas

Promessa era adequar 850 mil m² de passeios, alvos frequentes de queixas

Prefeitura afirma que andamento das obras foi prejudicado pela perda de arrecadação com o IPTU neste ano

JAIRO MARQUESDE SÃO PAULO

Motivo de reclamações frequentes dos paulistanos e causa de cerca de 20% das quedas atendidas no Hospital das Clínicas, as calçadas de São Paulo não tiveram, em dois anos, a prioridade prometida pelo prefeito Fernando Haddad (PT).

Até agora, só 12% da meta de readequar, em quatro anos, 850 mil m² de passeios públicos foram cumpridos, sendo que quase o total desse percentual foi gerado com obras realizadas em 2013.

Neste ano, dos R$ 52 milhões empenhados –isto é, reservados– na rubrica de melhorias do calçamento, só cerca de R$ 300 mil foram empregados, segundo dados oficiais do Orçamento.

A prefeitura botou parte da culpa pelo fracasso do andamento da meta no PSDB, partido de oposição que entrou com ação na Justiça para impedir o reajuste do IPTU.

"Por razões alheias à sua vontade, [a prefeitura] deixou de aplicar cerca de R$ 2,5 bilhões em diversas ações planejadas para 2013 e 2014. Em grandes números, essa conta reflete a perda de arrecadação de IPTU 2014, da ordem de R$ 800 milhões, por conta da judicialização promovida pelo PSDB", informou a gestão em nota.

Para a urbanista Lucila Lacreta, do movimento Defenda São Paulo, a prefeitura deveria mudar a lei para assumir a a responsabilidade de conservação dos passeios –que hoje é do cidadão.

Ela afirma que, em algumas situações, poderiam ser feitas parcerias com organizações diversas para a manutenção da "área pública".

"Caminhar bem e com segurança pela calçada é questão de mobilidade. A prefeitura precisa assumir isso. E não adianta apenas fazer o passeio, é preciso prever recursos para conservá-lo."

NOVAS METAS

A gestão Haddad fez um novo planejamento para tentar cumprir o restante dos 88% da meta de melhoria das calçadas, que envolve padronização, regularização do piso e acessibilidade.

A promessa agora é readequar 320,5 mil m² em 2015 e 329,2 mil m² em 2016.

Segundo a prefeitura, 98 mil m² de calçadas já foram contratados neste ano, mas as obras não foram feitas.

Dados da Secretaria Estadual da Saúde indicam que 1 a cada 5 vítimas de quedas atendidas pelo HC caíram em buracos abertos em calçadas.

O analista de sistemas Sandro Rodrigues, 42, já caiu duas vezes em buracos de calçadas de Cidade Ademar, na zona sul, e se machucou sem gravidade. Ele é cego e afirma que conhece "pouquíssimos" passeios na cidade que ofereçam segurança e regularidade para o pedestre.

"Infelizmente, a gente acaba se acostumando às más condições. Muitas vezes, ando ao lado da sarjeta, na rua, que é menos irregular", diz.

OUTRO LADO

Integrante da bancada do PSDB, o vereador Andrea Matarazzo rebateu a justificativa da prefeitura pelo baixo nível de investimentos.

"O problema não é falta de recursos, é incapacidade operacional. Se há dinheiro para ciclovia, para recapear as ruas, há também para os pedestres", afirma.

    03/09/2014

    Com ajuda do PSDB, Marina já faz escola, digo, PDV

    Filed under: Choque de Gestão,Marina Mala Faia,Marina Silva,PDV,PSDB,USP — Gilmar Crestani @ 8:16 am
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    Taí porque o Aécio faz menos votos que a Mala do Faia!

    Marina MALA FAIA_oUNIVERSIDADE EM CRISE

    USP aprova plano de demissões voluntárias

    Conselho Universitário também decidiu propor reajuste salarial de 5,2% para grevistas, que reivindicam 9,78%

    Entidades de docentes e funcionários criticam medidas, consideradas por reitor um ‘processo de gestão moderna’

    NATÁLIA CANCIANTHAIS BILENKYDE SÃO PAULO

    Em meio a protestos, a USP aprovou nesta terça-feira (2) um plano de demissões voluntárias (PDV), como forma de atenuar uma de suas mais graves crises financeiras, e uma proposta de reajuste salarial para seus funcionários, em greve há quase cem dias.

    Em frente ao prédio em que o Conselho Universitário discutiu o tema e também na praça do Relógio, dentro do campus, cerca de 700 pessoas –entre alunos, docentes e funcionários– fizeram um ato contra as medidas e a favor do aumento de recursos para as universidades paulistas.

    O programa de demissões é uma das medidas propostas pelo reitor Marco Antonio Zago para conter os gastos, que, só com a folha de pagamento, chegam a 106% do orçamento da universidade.

    Na semana passada, o conselho aprovou a transferência do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (Centrinho), em Bauru, para o Estado. A transferência do HU (Hospital Universitário) ainda será discutida.

    O PDV abrange funcionários não docentes, preferencialmente com idade entre 55 e 67 anos e mais de 20 anos de carreira. Eles terão indenização de um salário por ano trabalhado (até o limite de 20 anos ou R$ 400 mil). As demissões ocorrerão de janeiro a março do próximo ano.

    A USP investirá R$ 400 milhões no programa. O valor virá das reservas financeiras, em queda por causa do gasto com salários. A expectativa é que o plano traga economia de 6,5% a 7,5% na folha de pagamento a partir de 2016.

    O Conselho Universitário aprovou uma proposta de reajuste salarial de 5,2%, não retroativo e dividido em duas partes: 2,6% em outubro e 2,6% em janeiro. É a primeira vez desde o início da greve que a USP propõe aumento. O índice é inferior aos 9,78% pedidos pelos funcionários.

    A proposta será levada nesta quarta (3) à reunião do Cruesp (conselho de reitores de USP, Unicamp e Unesp) com o Fórum das Seis, que reúne os sindicatos de servidores e docentes. Tradicionalmente, as três universidades aplicam o mesmo índice.

    A USP não divulgou o impacto do índice no orçamento.

    A Adusp (associação dos docentes) afirmou esperar que a proposta melhore a partir da reunião desta quarta. Magno de Carvalho, diretor do Sintusp (sindicato dos servidores), qualificou o valor como "decepcionante" e disse que espera decisão mais favorável da Justiça do Trabalho. Ambas as entidades criticaram o PDV.

    O reitor classificou o plano como um "processo de gestão moderna". "Estamos tentando recolocar a universidade em perspectiva de reequilíbrio financeiro a médio e longo prazos."

    O ato de professores, estudantes e funcionários teve teatro, música, mesas de debate e fogueira. O músico Tom Zé fechou o evento. Ao subir ao palco, reclamou de "tanto discurso".

    23/08/2014

    O maior choque de gestão do PSDB só podia ser do tamanho de Itu

    Filed under: CESP,Crise da Água,Itu,PSDB,Racionamento de Água,SABESP — Gilmar Crestani @ 9:44 am
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    psdbItu compra 2 milhões de litros de água/dia para aliviar racionamento

    JOSÉ MARIA TOMAZELA – O ESTADO DE S. PAULO

    22 Agosto 2014 | 19h 48

    Primeiros 20 caminhões-tanque chegaram na manhã desta sexta na estação de tratamento para injetar água na rede de distribuição

    Atualizado às 21:46

    SOROCABA – A empresa de abastecimento de Itu, na região de Sorocaba, vai comprar 2 milhões de litros de água por dia para distribuir aos 163.882 habitantes. Os primeiros 20 caminhões-tanque chegaram na manhã desta sexta na estação de tratamento. A medida custará R$ 1,2 milhão por mês. A cidade está sob racionamento drástico desde fevereiro e algumas ruas chegaram a ficar dez dias sem abastecimento.

    A operação deverá ser mantida em caráter emergencial por tempo indeterminado. Nas regiões mais altas, os caminhões estão levando a água até as casas. Pressionada pelo Ministério Público a decretar estado de calamidade pública, a prefeitura optou por substituir a concessionária de abastecimento. Serão investidos R$ 30 milhões em duas novas captações.

    Em razão da seca prolongada, a falta de água para abastecimento se alastra pelo interior. Já são 19 as cidades que adotaram o racionamento. Duas estão em estado de calamidade pública e cinco em situação de emergência pela seca. Na terça-feira, a prefeitura de Tambaú decretou calamidade e suspendeu a distribuição de água, só retomada dois dias depois. Quem for flagrado desperdiçando paga multa de R$ 600.

    A situação de calamidade já havia sido decretada por Cordeirópolis. Os municípios de Santa Branca, Valinhos, Iepê, Artur Nogueira e Itaberá decretaram situação de emergência, em razão da crise hídrica.

    Ilha Solteira. A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) iniciou testes para reduzir a vazão dos reservatórios de Jupiá e Porto Primavera, de forma a possibilitar a recuperação do nível mínimo operacional do reservatório de Ilha Solteira. O procedimento tem início após decisão proferida pelo juiz federal Rafael Andrade de Margalho, de Jales (SP), que determinou a suspensão da geração de energia em Ilha Solteira.

    A Cesp informou que a vazão de Jupiá será reduzida de 3.700 m³/s para 2.500 m³/s. Já a vazão de Porto Primavera passará de 4.300 m³/s para 3.000 m³/s. O início dos testes foi autorizado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

    A usina Ilha Solteira continua operando, “de acordo com a programação estabelecida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)”, destacou a Cesp. Procurado, o ONS informou que advogados estão em contato com o juiz em Jales para discutir a decisão proferida na quarta-feira em favor de associações de piscicultores, que reclamam prejuízos provocados pelo baixo nível das represas na região de Santa Fé do Sul (SP). Para garantir a recuperação do nível da água na região e evitar os danos aos piscicultores, o juiz determinou a suspensão das atividades em Ilha Solteira. / COLABOROU ANDRÉ MAGNABOSCO

    31/05/2014

    Cantareira de uma nota só

    RogerEnquanto a SABESP está abastecendo com água morta, os vivos vão às teves, jornais, rádios e internet acusar o PT… Para quem achava que o desastre do choque de gestão implantado por FHC, repetido por Cássio Cunha Lima na Paraíba, Yeda Crusius no RS, Aécio Neves em Minas, e Geraldo Alckmin em São Paulo, não teria continuidade, a cada dia que passa vamos levando mais choques. Ao mesmo tempo, parece que nos acostumamos a eles. Pior do que estes desastres anunciados, é a manada que vai repetir como papagaio mal treinado tudo o que pedem. Ultrapassado o Rubicão da mentira, qualquer imbecilidade pode ser dita impunemente. Muita gente muito próxima a nós, que em tese seriam bem informados, reproduzem tudo, mesmo as coisas mais irracionais e embebidas de puro ódio.

    Outro dia uma pessoa com diploma de curso superior defendeu Joaquim Barbosa, dizendo que o capitão-de-mato do STF havia criado um marco na impunidade. Quando mostrei que Collor, cujo julgamento começou antes e terminou depois da Ação 470, foi inocentado, ficou com cara de burro cagando na chuva. Curso superior não é significado de inteligência muito menos de que seja pessoa bem informada. Por vezes é apenas um atestado de arrogância e prepotência.

    A Folha diz que caiu 1,7 ponto, já o Estadão diz que o Sistema Cantareira perdeu 10%. De qualquer sorte, é o tal de volume morto, que faz com que os paulistas se transformassem em necrófilos da água…

    A SEGUIR TEXTO DA FOLHA, ABAIXO, DO ESTADÃO

    Cantareira cai 1,7 ponto após 15 dias de uso de reservas

    Em evento, Alckmin disse que 2,1 milhões de consumidores da Grande SP serão transferidos do sistema até setembro

    Governador inaugurou bombas para captação das águas profundas dos reservatórios no dia 15 deste mês

    DE SÃO PAULO

    Os reservatórios do sistema Cantareira tiveram uma queda de 1,7 ponto percentual nos 15 dias após o início do bombeamento do volume morto –reserva de água abaixo dos pontos de captação.

    O sistema registrava 25% de sua capacidade ontem (30/5), segundo a Sabesp. No dia 16, o volume armazenado alcançava 26,7%.

    O índice de chuvas acumuladas no nordeste do Estado, onde estão os reservatórios do Cantareira, era de 37,3 mm. A média para o mês, segundo a companhia, é de 83,2 mm.

    O sistema Cantareira é responsável pelo abastecimento diário de água a 8,8 milhões de pessoas na capital e na Grande São Paulo. Seus reservatórios também atendem municípios da região de Campinas, no interior do Estado.

    ABASTECIMENTO

    Ontem (30/5), durante a reabertura do Museu Casa de Portinari, em Brodowski (a 338 km de São Paulo), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que, até setembro, 2,1 milhões de pessoas na Grande SP não serão mais abastecidas pelas águas do sistema Cantareira.

    "Até setembro, teremos 2,1 milhões de pessoas fora do Cantareira, porque a seca foi muito grande na região Bragantina e em Minas Gerais, foi muito localizada", disse.

    De acordo com o tucano, essa população passará a ser atendida por outras sistemas, como os já utilizados Guarapiranga e Alto Tietê. Atualmente, de acordo com o governador, 1,6 milhão de pessoas já recebem água dos dois.

    Alckmin também comentou a decisão da Justiça Federal do Rio, que nesta quinta-feira (29) deu 72 horas para que o governo paulista se posicionasse sobre a proposta de levar água da bacia do rio Paraíba do Sul ao Cantareira.

    Segundo Alckmin, todas as informações serão prestadas e a viabilidade da medida será mostrada. A decisão da Justiça foi dada após pedido da Procuradoria Federal, que quer evitar a transposição de águas do Paraíba do Sul, principal manancial de abastecimento da capital fluminense.

    Durante o evento, o governador afirmou que o sistema Cantareira "é pequeno" se comparado ao Jaguari, do Paraíba do Sul. A capacidade de reservação de água do Cantareira, de acordo com a Sabesp, é de 1 trilhão de litros.

    "Interligando [os reservatórios], dobra a capacidade de reservação. Quando chove demais, guarda [água]. Isso é o que vamos explicar" afirmou.

    Texto do Estadão

    Em 15 dias, Cantareira perde quase 10% do ‘volume morto’

    Desde o início do bombeamento de água da reserva profunda feito pela Sabesp, manancial que abastece a Grande São Paulo e a região de Campinas perdeu 17,5 bilhões de litros

    30 de maio de 2014 | 15h 34

    Fabio Leite – O Estado de S. Paulo

    Atualizada às 19h49

      SÃO PAULO – Quinze dias após o início do bombeamento inédito do volume morto dos reservatórios, o Sistema Cantareira já perdeu 17,5 bilhões de litros de água. A quantidade equivale a 9,6% dos 182,5 bilhões de litros que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pretende retirar da reserva profunda do manancial para manter o abastecimento da Grande São Paulo.

    O déficit representa uma queda de 1,7 ponto porcentual no nível do Cantareira em duas semanas. Nesta sexta-feira, 30, o manancial estava com 25% da capacidade, de acordo com a Sabesp, já considerando o volume morto. A medição aponta que os cinco reservatórios que compõem o manancial têm, juntos, uma reserva de 245,2 bilhões de litros de água.

    Segundo a Sabesp, esse volume será suficiente para manter o abastecimento de água na Grande São Paulo até o "início das próximas chuvas", em outubro. Hoje, o Cantareira ainda fornece água para cerca de 7,2 milhões de pessoas na Região Metropolitana, além de mais de 5 milhões de pessoas na região de Campinas.

    Abastecimento. Em visita a Brodowski, no interior paulista, na manhã de sexta, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que o Sistema Cantareira já deixou de abastecer 1,6 milhão de pessoas, com a reversão de água de outros sistemas, como Alto Tietê, Guarapiranga, Rio Claro e Rio Grande. Segundo Alckmin, esse número vai chegar a 2,1 milhões até setembro.

    De acordo com o governador, a intenção é poupar o sistema. "A seca foi muito intensa na região de Bragantina e em Minas Gerais, que é de onde vêm as águas do Cantareira. Foi muito localizada a seca e muito intensa", disse Alckmin.

    Ele afirmou que 87% da população da Região Metropolitana de São Paulo economizou água até agora, o que ele atribui à campanha de economia e ao desconto oferecido na conta. "Fomos o único governo que falou: ‘olha, faça economia, ajude com o uso racional da água, que você ganha um prêmio de 30% a menos na conta’."

    O governo do Estado também quer criar uma multa para quem aumentar o consumo de água na Região Metropolitana de São Paulo. A medida, de acordo com a presidente da Sabesp, Dilma Pena, ainda não tem data para entrar em vigor. / COLABOROU RENE MOREIRA, ESPECIAL PARA O ESTADO

    17/05/2014

    Para livrar a cara do PSDB, jornais culpam o sistema… Cantareira!

    agua sp

    Crise d’água ou falta de caráter!

    Quando as empresas que faturam encima do cidadão, por não darem os mesmos descontos que as demais companhias de energia elétrica, a manchete bota tucanos no meio. As ações dos grupos máfio midiáticos são orquestradas e coordenadas pelo Instituto Millenium, respaldadas economicamente pelos financiadores ideológicos. Se mesmo não havendo crise energética, bombardearam o governo federal, porque já faltando água em São Paulo teimam e aliviar para cima dos incompetentes que nada fizeram para evitar este vexame.

    Quando o racionamento atinge o cidadão, a crise é psiquiátrica. Para os jornais defensores do PSDB, a crie é hídrica e não de gestão…. O mais legal nesta história da incompetência administrativa do PSDB, é a tentativa de drible linguístico. Afinal, como diria o chupador, língua é poder!

    Chupa essa, paulista que há vinte anos vota no PSDB!!

    Crise do Cantareira já afeta comércio e impõe medidas de economia de água

    Contratação de caminhões-pipa e compra de caixas maiores são estratégias adotadas por comerciantes de SP; em lava-rápidos, movimento cresce com clientes que buscam bônus da Sabesp. Escola usa lenço umedecido para garantir banho de bebês

    17 de maio de 2014 | 3h 00

    Bárbara Ferreira Santos e Laura Maia de Castro – O Estado de S. Paulo

    SÃO PAULO – A crise hídrica já afeta o dia a dia do comércio abastecido pelo Sistema Cantareira, o principal reservatório da Grande São Paulo. Compra de caixas maiores, contratação de caminhões-pipa e aquisição de equipamentos para reúso de água, por exemplo, já são gastos extras impostos pelo baixo nível das represas. Há comerciantes, porém, como os do setor de lavagem de automóveis, que têm visto o movimento aumentar.

    Edival trocou jato por balde de água para poupar - Nilton Fukuda/Estadão

    Nilton Fukuda/Estadão

    Edival trocou jato por balde de água para poupar

    Em um posto de gasolina da Vila Santa Maria, na zona norte, a demanda pelo serviço de lavagem cresceu 50% desde que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) começou a aplicar o bônus para quem economizar. "Ninguém quer mais lavar o carro em casa", disse o frentista Genilson dos Santos, de 33 anos. Para garantir o serviço, os donos do posto já começaram a comprar caminhões-pipa e cortaram o gasto com água da rua.

    Contra o desperdício, Edival Severino, de 63 anos, de um lava-rápido do Bairro do Limão, na zona norte, mudou a estratégia de trabalho. "Uso balde de água e não o jato para lavar os tapetes. Ensaboo o carro primeiro e depois passo o jato de uma só vez", disse. "É importante economizar. Na minha casa já falta água toda semana."

    Economia. O cabeleireiro Marcelo Ribeiro, de 31 anos, dono de um salão na Vila Romana, na zona oeste, passou a fechar o registro à noite para evitar vazamentos pela pressão da água nos lavatórios. "Lavo rápido o cabelo das clientes e até tive redução na conta." Se faltar água, ele disse que voltará para o interior. "Vou para a minha cidade, que, não à toa, chama Fartura."

    No Colégio Progresso Santa Maria, na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte, o banho das crianças de 2 e 3 anos agora é com lenços umedecidos. "No maternal não tem jeito, tem de dar dois banhos por dia", disse a coordenadora, Erika da Silva, de 28 anos.

    Segundo o presidente do Conselho de Sustentabilidade da Fecomercio-SP, José Goldemberg, pequenos comerciantes têm poucas alternativas além de racionar o uso da água. "O grande comércio até pode se defender com poço artesiano ou reúso, mas os menores têm de seguir as dicas de economia."

    A Associação Comercial de São Paulo vai fazer, até o fim do mês, uma campanha no Estado sobre o uso racional de água.

    04/05/2014

    Quem consome volume morto pratica necrofilia?!

    Sabesp forquilha_wifi - RadiestesiaA operação para sugar água ainda ‘intocável’

    Operários trabalham a toque de caixa para a captação de reserva começar dia 15

    03 de maio de 2014 | 17h 46

    Fabio Leite – O Estado de S. Paulo

    É preciso sair da rodovia e dirigir por 2,3 quilômetros em uma estradinha de terra batida, no limite entre as cidades de Piracaia e Joanópolis, a cerca de 100 quilômetros da capital paulista, para encontrar os litros de água que restam nas represas Jaguari-Jacareí. É no local, que virou um enorme vale por causa da pior estiagem dos últimos 84 anos, que cerca de 25 operários trabalham a toque de caixa para finalizar as obras de captação de uma reserva profunda até agora intocável, o chamado “volume morto” do Sistema Cantareira.

    Inédita e polêmica, a retirada da água represada abaixo do nível mínimo de captação começa no próximo dia 15 de maio nos reservatórios que representam 80% da capacidade total do manancial, mas que estão com menos de 3% do volume armazenado. A escassez hídrica impressiona quem passa pelos 13 quilômetros da Rodovia José Augusto Freire (SP-36) entre as duas cidades do interior. Onde antes era possível encontrar jovens saltando da ponte sobre a água, agora moradores estacionam no acostamento para fotografar a mata que restou no solo.

    A trilha até a água leva inevitavelmente à obra do “volume morto” que acontece no túnel 7 da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). É lá que a empresa está instalando o conjunto de bombas flutuantes que vai sugar até 2 mil litros de água do fundo dos reservatórios e transpor por meio de tubulações especiais até a entrada do último túnel de captação. Dali, a água passa pelas represas Cachoeira, em Atibaia, Atibainha, em Nazaré Paulista, e Paiva Castro, em Mairiporã, até chegar à estação de tratamento Guaraú, na zona norte da capital paulista.

    O mesmo procedimento está sendo feito no reservatório Atibainha, que tem 12% da capacidade do Jaguari-Jacareí, mas ainda está com cerca de 50% do volume armazenado e deve secar em “meados de julho”, segundo o comitê anticrise que monitora o Cantareira. As duas obras devem custar cerca de R$ 80 milhões. Ao todo, a Sabesp pretende captar cerca de 190 bilhões de litros da reserva profunda, praticamente metade dos 400 bilhões do volume captável. Pelos cálculos apresentados pela companhia, a quantidade é suficiente para abastecer a Região Metropolitana de São Paulo até o fim de novembro, quando se espera a volta da temporada de chuvas.

    No mês passado, o Ministério Público Estadual (MPE) abriu um inquérito civil para apurar possíveis danos à saúde que podem ser causados pelo consumo da água do “volume morto”. A investigação teve como ponto de partida um relatório elaborado por especialistas em biologia e toxicidade em corpos d’água que afirmam que, quanto mais baixo o nível dos reservatórios, maior é a concentração de poluentes.

    “Quando se cogita fazer o uso do ‘volume morto’, por causa das condições emergenciais de necessidades hídricas, antes que esteja disponível para o abastecimento público, deve passar por análise criteriosa e tratamento adequado para atendimento dos padrões normatizados de qualidade de água”, afirmam no documento Dejanira de Franceschi de Angelis e Maria Aparecida Marin Morales, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), e Silvia Regina Gobbo, da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep).

    Segundo a Sabesp, a água do “volume morto” não apresenta riscos à saúde e “será tratada dentro dos rígidos padrões de qualidade” seguidos pela companhia. Especialistas em recursos hídricos, como o professor Rubem Porto, da USP, e técnicos da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) confirmam as boas condições de uso da água da reserva profunda.

    Impacto. Outra preocupação levantada com o uso inédito do “volume morto” é o impacto da retirada da água na fauna do Cantareira. A suspeita levantada por ambientalistas também é investigada pelo Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema) de Piracicaba, que já sofreu com a mortandade de cinco toneladas de peixe por causa do baixo nível do rio que leva o nome da cidade e pertence à bacia hidrográfica onde fica o Cantareira.

    Para a secretária-geral da ONG WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito, ainda há um ponto importante a ser esclarecido: “Quanto tempo o Sistema Cantareira vai levar para se recompor?”, indaga. “Corremos o risco de termos crises severas a cada semestre. Não dá para apostar que vai voltar a chover ou que outras obras podem resolver. A conta está no limite e é preciso utilizar outras ferramentas para recuperar os nossos mananciais.”

    Segundo o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, o esgotamento do volume útil do Cantareira mostra à sociedade que a água é um bem finito e que precisa ser consumida com parcimônia. “Agora, na iminência de ficar sem água, espero que as pessoas comecem a entender a essencialidade dela e passem a usá-la com racionalidade. Não dá para ficar confiando que o tempo vai ajudar nem querer correr com os investimentos em infraestrutura hídrica agora.”

    Somente nos últimos dois meses, o Sistema Cantareira perdeu 50 bilhões de litros, segundo cálculos feitos pelo comitê que monitora a crise do manancial, porque o consumo de água foi muito maior do que a produção. Embora a Sabesp tenha reduzido em 6 mil litros por segundo a retirada de água do Cantareira, com a política de bônus e com a reversão de água dos Sistemas Guarapiranga e Alto Tietê, o grupo técnico recomendou que a ANA e o DAEE determinem uma reserva estratégica a ser preservada ao fimde novembro, quando termina a captação prevista do “volume morto”. Segundo o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, a quantidade de água disponível nos reservatórios garante o abastecimento de água na Grande São Paulo até março de 2015.

    26/04/2014

    Roubos: mais um recorde que o PSDB deixará ao sucessor

    Filed under: Administração Pública,Choque de Gestão,PSDB,Roubo — Gilmar Crestani @ 12:59 pm
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    PSDB farinha do mesmo sacoCom 37 roubos por hora, SP bate recorde de assaltos em 19 anos

    Estado registra alta de 33,5% no trimestre, com 20 mil casos a mais que no mesmo período de 2013

    Em março, houve aumento de roubos pelo décimo mês seguido; número de homicídios teve diminuição

    DE SÃO PAULO

    No trimestre em que a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) esperava premiar policiais pela redução de crimes, o Estado bateu recorde de roubos num período de três meses desde 1995, quando o governo iniciou a série histórica.

    De janeiro a março, 79.093 roubos foram registrados no Estado inteiro –quase 20 mil casos a mais do que no mesmo período do ano passado.

    É como se tivesse havido 37 assaltos a cada hora –com uso de violência ou ameaça. Somente na capital paulista, houve 40.671 roubos.

    No primeiro trimestre deste ano, os roubos cresceram 33,5% no Estado e 44,6% na cidade de São Paulo, no pior desempenho em 19 anos.

    Em março, houve alta desses crimes pelo décimo mês seguido –de 31,2% no Estado e de 44,8% na capital em relação a março de 2013.

    O secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, disse que os crimes contra o patrimônio são a "principal preocupação" no momento.

    Os roubos e os furtos de veículos também cresceram. No Estado inteiro, a alta no trimestre foi de, respectivamente, 18,5% e 12,5%.

    Por outro lado, os homicídios na capital e no Estado caíram, respectivamente, 12% e 0,75% no mês passado.

    Devido ao desempenho ruim na quantidade de assaltos no trimestre, os bônus previstos de até R$ 2.000 não serão mais pagos aos policiais.

    Mas a gestão Geraldo Alckmin enviará à Assembleia um projeto para flexibilizar as metas, com a justificativa de "incentivar" os policiais neste início de programa.

    Se consideradas somente as regras divulgadas em janeiro, nenhum policial deveria ganhar bônus.

    ‘FENÔMENO NACIONAL’

    De acordo com o secretário de Segurança, o aumento dos roubos acompanha uma alta nacional, observada em Estados que divulgaram estatísticas recentemente.

    "No Rio de Janeiro, os roubos cresceram 54% em janeiro. No Rio Grande do Sul, no ano passado, o aumento foi de 12,3%. E em Minas, em dezembro passado, o aumento foi de 27,1%", afirmou.

    Para Grella, é preciso que o país discuta mudanças no Código Penal para combater a impunidade. Ele afirmou que criminosos reincidentes "saem rápido da cadeia" e acabam voltando ao crime.

    Defendeu ainda alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente que permitam internações mais longas para adolescentes que cometerem infrações graves, em acordo com o que defende a gestão Alckmin (PSDB).

    Questionado se o crescimento dos roubos às vésperas da Copa do Mundo preocupa o governo, Grella afirmou que não há motivos para preocupação, porque o Estado já tem "medidas estruturantes em andamento".

    O secretário citou a expectativa de que uma lei que restringe a atuação de desmanches e o comércio ilegal de peças, a partir de julho, deva ajudar no combate a roubos e furtos de veículos.

    Ele mencionou ainda que haverá a contratação de 7.000 PMs em 2014 e 2015.

    20/04/2014

    SABESP ou SABESTA?

    O plano emergencial do PSDB para resolver a “crise d’água” é apropriada para a semana da Páscoa. Enfim, voltamos ao tempo de Jesus e a cerimônia do Lava-pés. Com bacias… E pensar que a mídia e sua manada quer reconduzir estes “jênios” ao Governo Federal. Parabéns a você, paulista, que vive criticando Lula e Dilma. Você merece uma bacia destas!

    Choque de questão, fala o Aético Never. Realmente, quem não fica chocado com um gestão destas!

    Bacias hidrográficas de SP não têm plano de emergência contra falta d’água

    SABESTAAntes da crise do Cantareira, Plano Diretor da Macrometrópole, que abriga 78% da população paulista, apontou para ausência de planejamento em caso seca ou cheia

    19 de abril de 2014 | 22h 55

    Fabio Leite, de O Estado de S.Paulo

    Mesmo com a previsão de possíveis cenários de escassez, nenhuma das principais bacias hidrográficas paulistas tem plano de contingência para eventos críticos como o vivido hoje pelo Sistema Cantareira. A constatação é do Plano Diretor de Recursos Hídricos da Macrometrópole, concluído em outubro do ano passado pelo governo estadual. Segundo o documento, a necessidade de planejamento prévio para situações de emergência – secas ou cheias – está prevista na lei federal da Política Nacional de Saneamento, de 2007.

    O estudo traçou um diagnóstico da oferta de água na região formada por 180 cidades ao redor da capital, apresentou propostas para suprir o aumento da demanda até 2035 e avaliou os planos das oito bacias que compreendem as Regiões Metropolitanas de São Paulo e Campinas, Baixada Santista, Vale do Paraíba, Vale do Ribeira, Sorocaba e litoral norte, onde reside 74% da população do Estado. Entre elas, estão a do Alto Tietê, e a dos Rios Piracicaba, Capivari, Jundiaí (PCJ), que dividem a água do Cantareira.

    "Em função do crescimento das demandas, todos os planos preveem o agravamento das condições da oferta hídrica e alertam para a possibilidade de ocorrência de situações de escassez de água. No entanto, não estabelecem medidas específicas para serem administradas na ocorrência de eventos críticos", afirma o documento. "As únicas ações constantes nos planos referem-se a medidas preventivas, como o uso racional da água, gestão de demanda e o reúso", diz o estudo.

    Os planos de bacias são feitos pelos comitês formados por gestores públicos da área de recursos hídricos e das cidades da região, além de entidades da sociedade civil. De acordo com o especialista em Hidrologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Antônio Carlos Zuffo, a ausência de um repertório com ações de emergência previamente definido e integrado entre os municípios e as concessionárias de saneamento dá margem para que decisões políticas se sobreponham às medidas técnicas.

    "Ao contrário de outros países, especialmente do Hemisfério Norte, onde a própria população se prepara para os cenários críticos, aqui no Brasil nos acostumamos a acreditar que esses eventos nunca vão acontecer. Hoje, estamos enfrentando uma grave crise de abastecimento de água e de energia e não temos planos capazes de gerenciar esses riscos. No caso do Cantareira, a população tinha de estar envolvida há muito mais tempo, e o racionamento deveria ter sido adotado há pelo menos três meses. Mas ao contrário. Nós continuamos a retirar mais água do que se pode", afirmou Zuffo.

    Segundo o Plano Diretor, a Bacia do PCJ, que compreende a região de Campinas, até tem um programa de Prevenção e Defesa Contra Eventos Hidrológicos Extremos, mas "nenhuma das ações propostas corresponde ao detalhamento especificamente voltado a um plano de contingência".

    No caso do Alto Tietê, onde fica a Grande São Paulo, o plano aponta o problema da escassez hídrica, mas não indica medidas de emergência em caso de colapso. Os gestores das Bacias do PCJ, Alto Tietê e Paraíba do Sul foram procurados, mas não foram localizados para comentar a ausência de planos de contingência.

    Urgência. No mês passado, o comitê anticrise que monitora o Cantareira recomendou à Agência Nacional de Águas (ANA) e ao Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) que apoiem as cidades abastecidas pelo manancial na Bacia do PCJ na elaboração de um plano de contingência.

    O mesmo pedido foi feito à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que deve informar o volume de água que vai captar até o fim do ano. Desde janeiro, a empresa já adotou o remanejamento de água de outros sistemas, lançou bônus para quem reduzir o consumo e diminuiu a pressão da água nas madrugadas. No próximo mês, deve começar a captar água do chamado "volume morto" do Cantareira e cobrar multa por aumento do consumo.

    21/03/2014

    Para a Folha, agora a culpa da CPTM

    profeCIAsA gente fica tentado a pensar que a Folha protege o PSDB. Mais ou menos. A Folha protege quem distribui milhares de assinaturas da Folha pelas escolas de São Paulo, capital e interior. A Veja faz a mesma coisa. Se o PT distribuísse milhares de assinaturas da  Zero Hora por todas as escolas do RS o que diriam as oposições?   Pior, nem assim a RBS pararia de atacar o PT, simplesmente porque seus financiadores ideológicos não permitiram… A capacidade da Folha em sempre transferir a corrupção da pessoa física para a jurídica é proporcional a amizade dela, da Folha, com os envolvidos. Todo dia aparece um nome novo do PSDB envolvido nos desvios. Lembram-se dos éticos do PMDB, encabeçados por Mário Covas e FHC, que resolveram abandonar o partido de Orestes Quércia para criar o PSDB? Pois não é que agora se descobriu que a Alstom achou mais fácil corromper a turma ética do PSDB do que corromper Quércia…

    A honestidade dos éticos do PMDB que fundaram o PSDB é igual ao éticos do PT que fundaram o PSOL. Heloísa Helena prefere a CIA do ACM da de Lula. Marina Silva, a dos Bornhausen

    Chefe da CPTM sabia de cartel, aponta Cade

    Órgão instaurou ontem processo contra 18 empresas suspeitas de conluio em licitações de trens federais e estaduais

    Nome do presidente da estatal paulista, Mário Bandeira, aparece em e-mail obtido em ação de busca e apreensão

    FLÁVIO FERREIRAMARIO CESAR CARVALHODE SÃO PAULORENATA AGOSTINIDE BRASÍLIA

    O atual presidente da estatal paulista CPTM, Mário Bandeira, sabia da ação de um cartel para fraudar licitações de manutenção de trens em 2012 no valor de R$ 1,1 bilhão, indica relatório do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

    A informação consta no relatório divulgado ontem pelo órgão federal –responsável por zelar pela concorrência– que instaurou processo administrativo contra 18 empresas suspeitas de agirem como cartel em licitações do governo federal, do governo paulista e do Distrito Federal. No Rio, o cartel tentou fraudar licitação, mas não foi bem-sucedido, diz o Cade.

    O esquema teria ocorrido em 15 licitações, realizadas entre 1998 e 2013. Os contratos suspeitos somam R$ 9,4 bilhões. O relatório traz os primeiros resultados da investigação iniciada em maio de 2013, a partir de denúncia da Siemens de que ela e outras empresas combinavam resultados de concorrências.

    A Siemens fez a denúncia em troca de imunidade em caso de punições.

    O nome do presidente da CPTM aparece em e-mail obtido em ação de busca e apreensão. Em mensagem de 4 de julho de 2012, o sócio da Tejofran Telmo Porto afirma a seus diretores: "Bandeira alarmado com manifestação da BB e CAF" e "decidiu cancelar a coordenação".

    Para o Cade, Bandeira é "provavelmente Mário Bandeira"; BB é a empresa canadense Bombardier. O presidente da CPTM nega que soubesse do conluio.

    Segundo o Cade, o acerto ilegal também era conhecido pelo ex-diretor de Manutenção da CPTM João Roberto Zaniboni, indiciado pela Polícia Federal sob a suspeita de receber suborno da Alstom.

    Em e-mail posterior sobre o mesmo assunto, um diretor da Tejofran diz que irá "checar se a coordenação foi realmente cancelada" e que havia conversado sobre o assunto com "Zani – provavelmente João Roberto Zaniboni, ex-diretor da CPTM".

    As empresas chegaram a autenticar em cartório a divisão de mercado, mas nenhuma deu certo.

    Outro documento que cita a CPTM foi apreendido na Bombardier e relata entendimentos entre empresas nas licitações também para a manutenção de trens em 2007.

    Escrito em inglês, o manuscrito diz que "foi preparado documento a ser mostrado para a CPTM confirmando o acordo de todas as companhias (mas sem nos incluir)".

    A maior parte das investigações será em concorrências de empresas do governo de São Paulo, controlado pelo PSDB desde 1995.

    O relatório traz também documentos que mostram formação de cartel nas licitações federais para compra de trens da CBTU em Minas Gerais e da Trensurb no Rio Grande do Sul. Nas concorrências de Belo Horizonte e Porto Alegre, vencidas por Alstom e CAF, os papéis mostram que ambas formaram consórcios para vencer as disputas e evitar a "guerra de preços" benéfica aos cofres do governo.

    Há casos em que as empresas negociavam "pacotes de licitações". Um dos acertos incluía contratos do Metrô do Distrito Federal e da linha 4 do Metrô de São Paulo. O conluio só deu certo no DF.

    Ontem o senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que, após a inclusão dos contratos federais que podem atingir o PT, o Cade vai realizar as investigações "com longo atraso". O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) classificou a declaração de "piada" e defendeu o Cade.

    Não há prazo para o órgão julgar as empresas suspeitas, que estão sujeitas a multas de até 20% do faturamento.

    19/03/2014

    São Paulo culpa São Pedro

    Folha de São Paulo, 19/03/2014:

    LUGAR ERRADO

    LUGAR ERRADO

    No local conhecido como Beco do Batman, na Vila Madalena, carro sobe sobre outro depois de ser arrastado pela chuva em São Paulo; no sistema Cantareira, quase não choveu, e reservatório recuou para 14,9%

    Na manchete, acima, da Folha de São Paulo, fica evidente que a culpa pela falta de água vai acabar caindo nas costas do parceiro de São Paulo, em São Pedro. A Folha lastima que a chuva tenha caído na Vila Madalena, ao invés de encher os cântaros da Cantareira…  Tudo para tirar das costas da incompetência tucana a imprevidência administrativa. A outra manchete é ainda mais sintomática:

    Jornal Cidade, de Uruguaiana, denuncia aumento da tarifa na primeira fatura após privatização.Só se surpreende com os tucanos e seus comparsas privatistas os anencefálicos. Em 06/06/2001, após o apagão de FHC e com a privatização do sistema elétrico, denunciei no Observatório da Imprensa que o bem que os tucanos não teriam condições de fornecerem à população, apesar de sua abundância, seria a água. Dito e feito. Em parceria com um dos braços da Odebrecht, a Foz do Brasil, o prefeito de Uruguaiana, protegido por forte campanha da RBS,  privatizou o fornecimento de água e na primeira fatura a conta já veio sem cuspe (foto ao lado).

    O que os privatistas veem como solução, eu vejo como confissão. De incompetência! 

    É a tal de parceria que enriquece a Alstom, a Siemens, a Odebrecht e os Robson Marinho da vida. A justiça brasileira, em parceria com os grupos mafiomidiáticos, está cega para o PSDB, mas a justiça suíça, não.

    Em termos de PSDB & Grupos MafioMidiáticos o que se pode dizer é que esta parceria não deixa legado de nenhuma obra que se use tijolo e cimento. Deixa contas na Suíça, empresas nas Ilhas Cayman, depósitos em paraísos fiscais. Não surpreende que o PSDB vá a Dilma buscar a solução pela sua incompetência. Aliás, são os mesmos que vivem criticando a transposição do Rio São Francisco agora passam o pires ao Governo Federal.

    A seguir trecho do artigo que publiquei no OI em 2001 sobre este assunto:

    A próxima é a água

    Bonaparte nasceu para a história com a expulsão dos austríacos do norte da Itália. Enriqueceu Paris na proporção do butim que extorquiu aos italianos. Para a história restou o famoso dito italiano: "Non, tutti i francesi sono ladri, ma buona parti". Daqueles tempos a esta parte, poder-se-ia dizer que nem todos no governo do professor Cardoso são ladrões, mas boa parte. Nem todos na imprensa se fizeram de moucos, mas boa parte, posto que esta também era parte interessada na repartição do bolo. Palavra esta apropriada para a comemoração dessa vitória de Pirro, haja vista que nele se acendem velas…

    Janio de Freitas, na Folha de 3/6/01, escreveu que já nos anos 70 existia crise de energia. A dar crédito, os áulicos que a cortejaram enquanto jovem hoje apontam o dedo à crise balzaquiana: eu acuso! Profetas do passado, com a mão que afagavam agora apedrejam.

    Tudo indica, pelos menos há quem comente na ONU que a água, num futuro não muito distante, será um bem mais escasso que o ouro. O governo do professor Cardoso, mesmo depois da Waterloo da energia, treina seu granadeiro da Advocacia-Geral para privatizá-la. Nesse ritmo, em breve teremos de pagar o ar que respiramos à White Martins. O Projeto de Lei 4.147, em discussão no Parlamento, passa batido na imprensa. Desconhecimento ou má-fé, parecem todos olhos e ouvidos do rei. Nada vêem, nada escrevem sem seu consentimento. É claro, uma notinha, uma matéria perdida em algum caderno sempre sai. É o álibi.

    Se o governo do professor Cardoso não se sente em condições de garantir a água aos brasileiros, que pelo menos nos poupe de tanta incompetência, peça sua beca e retorne à Sorbonne. Mas, o que é pior, está mais fácil chamar a Corte do que a imprensa à realidade.

    (*) Funcionário público federal, e-mail <crestani@ieg.com.br>

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    09/03/2014

    Ministério Público paulista tem lado, o de trás

    Filed under: Corrupção,Isto é PSDB!,Ministério Público,São Paulo — Gilmar Crestani @ 7:20 pm
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    Ninguém mais discute se o Ministério Público paulista é do PSDB. A única dúvida diz respeito a quem é mais fiel a José Serra ou a Geraldo Alckmin. Vimos isso também no âmbito Federal, com Rodrigo de Grandis e Roberto Gurgel, dois expoentes do engajamento nas fileiras amadrinhadas por Gilmar Mendes. Oriundos, na sua imensa maioria de classes médias com pretensões elitistas, são partidários. Por isso até hoje a confusão política de quem deveria zelar pela lei é tão grande que tudo não passa de um grande Mistério Público! Se alguém tinha dúvida de quem dava respaldo às falcatruas perpetras pelo PSDB em São Paulo ao longo deste vinte anos de Alstom e Siemens agora não existe mais, desfeito o Mistério Púbico!

    Eleição no Ministério Público paulista opõe alas ligadas ao PSDB

    Candidatos alinhados ao governador Geraldo Alckmin e ao antecessor José Serra disputarão comando do órgão

    Rosa afirma que não se combate violência com discurso de procurador; Marrey diz que gestão atual é ‘sem liderança’

    MARIO CESAR CARVALHOFLÁVIO FERREIRADE SÃO PAULO

    A eleição para o cargo de procurador-geral de Justiça, o chefe do Ministério Público de São Paulo, marcada para o dia 5 de abril, virou uma disputa entre dois grupos ligados ao PSDB.

    Uma das alas é alinhada com o governador Geraldo Alckmin e tem como candidato o procurador-geral licenciado Márcio Elias Rosa.

    A outra tem laços com o ex-governador José Serra e é galvanizada pela candidatura do ex-procurador-geral Luiz Antonio Guimarães Marrey.

    Apesar das ligações com o mesmo partido, o clima entre os candidatos é de confronto. Marrey, que foi procurador-geral por três vezes, diz que a Procuradoria foi omissa no mandato de Rosa.

    "É uma gestão sem liderança, politicamente tímida e muda. Não se sabe qual é a posição do Ministério Público sobre quase nenhum tema importante", afirma.

    Já Elias Rosa defende que durante a sua administração "implantou um modelo de trabalho em que há menos discurso e mais resultados efetivos na atuação de promotores e procuradores".

    Para Marrey, o silêncio do adversário faz parte de uma estratégia: "Ele não quer incomodar. Alguém que cobre soluções em segurança pública pode desagradar quem está na chefia da [secretaria de] Segurança Pública".

    O ataque cifrado de Marrey tem dois alvos: 1) a segurança é o ponto mais criticado do governo Alckmin; 2) o secretário de Segurança, Fernando Grella, antecedeu Rosa no cargo de procurador-geral e foi o padrinho político do atual candidato da situação.

    Rosa afirma que a crítica de Marrey é "injusta e improcedente". Segundo ele, "não se combate a violência com discurso do procurador-geral. O protagonismo é do promotor de Justiça".

    E ataca Marrey: "Talvez ele sinta falta do culto ao personalismo, que de fato não existe hoje na instituição".

    AÇÃO DE PROMOTORES

    Segundo Rosa, sua gestão apoiou ações de promotores e grupos especiais de investigação e tomou iniciativas como a criação de uma agência de atuação integrada com o Executivo e as polícias.

    Há algo mais em comum entre Rosa e Marrey além das ligações com os tucanos. Ambos já foram conduzidos à chefia do Ministério Público apesar de não terem vencido a eleição.

    Marrey não ganhou em 1996, mas foi o escolhido do então governador Mário Covas (PSDB). Em 2012, o procurador Felipe Locke obteve o primeiro lugar na votação, porém Alckmin indicou Rosa, o segundo colocado, para o cargo. Segundo a lei, o governador pode escolher qualquer um dos três primeiros colocados.

    Uma das principais investigações em curso no Ministério Público é sobre a ação de um cartel em licitações do Metrô e da CPTM entre 1998 e 2008, nas gestões tucanas de Covas, Serra e Alckmin.

    Marrey diz que sua ligação com Serra, de quem foi secretário de Justiça, não o silenciaria numa eventual apuração sobre o ex-governador.

    Dois dos contratos citados pela Siemens como alvos de ação do cartel foram assinados durante o governo Serra.

    "Todo mundo sabe que a minha atuação [como procurador] é de não poupar ninguém", afirma Marrey. No período que ele foi procurador-geral, o Ministério Público moveu ações contra duas secretárias de Covas, Rose Neubauer e Marta Godinho.

    Rosa também diz que terá atuação independente em relação ao governo, inclusive nas apurações sobre o cartel.

    "Se as investigações vierem para o meu gabinete, o meu dever é de levar a cabo e de responsabilizar quem quer que seja", diz.

    O procurador-geral licenciado diz que mostrou isenção ao pedir à Assembleia a cassação do vice-governador paulista Guilherme Afif Domingos (PSD), por acúmulo de função. Afif passou a integrar o quadro de ministros da presidente Dilma Rousseff (PT).

    19/10/2013

    Mensalão do Alckmin

    Filed under: Isto é PSDB! — Gilmar Crestani @ 9:18 am
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    Depois da filiação em massa de médicos ao PSDB, Geraldo Alckmin resolveu retribuir à categoria com uma atitude típica de ambos: dinheiro. Quem trocar o jaleco pelas fileiras alckmistas vai fazer bico (de tucano) na periferia. E se o PT fizesse isso?

    Alckmin lança pacote que rivaliza com Mais Médicos

    Tucano promete bônus para profissionais que trabalharem na periferia de SP

    Ministro da Saúde, do PT, é um dos potenciais rivais do governador em 2014; evento é o quinto do setor em 20 dias

    PAULO GAMADE SÃO PAULO

    Em mais uma medida que faz frente à ofensiva pré-eleitoral do ministro petista Alexandre Padilha (Saúde), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou ontem um pacote de ações na área de saúde.

    Entre elas estão a criação de 600 vagas para médicos residentes custeadas pelo Estado e o envio de um projeto de lei à Assembleia Legislativa para instituir um programa com objetivo semelhante ao do Mais Médicos, tocado pelo governo federal.

    O projeto de Alckmin prevê bônus para profissionais que trabalhem na periferia paulistana e em algumas regiões do interior, onde o governo tem dificuldade para contratar mão de obra.

    Este é o quinto anúncio na área da saúde feita por Alckmin nos últimos 20 dias.

    No início de setembro, o tucano trocou o comando da secretaria, nomeando para o cargo o infectologista David Uip, com perfil político. Ele tem como uma de suas missões rivalizar com ações do governo federal.

    Titular do Ministério da Saúde, Padilha é o provável nome do PT para enfrentar o tucano na corrida pelo governo em 2014. Ele tem ganhado visibilidade com ações federais, como o programa Mais Médicos, que também busca atrair profissionais às periferias e ao interior do país.

    Ontem, Alckmin ironizou o programa, objeto de campanhas publicitárias: "Não estamos preocupados com nome, estamos preocupados é com a qualidade".

    O anúncio do pagamento de bônus aos médicos foi feito pelo governo antes de o projeto estar pronto. Segundo Alckmin, o valor do benefício ainda "está sendo definido" por sua equipe.

    Ele também disse que a bonificação deve atingir 15 unidades na periferia paulistana e no interior, mas ainda não há definição sobre todos os locais. Entre eles devem estar áreas do extremo leste como São Mateus e Guaianases.

    O benefício também se estenderá a outros profissionais que trabalhem nesses locais.

    O projeto, depois de finalizado, ainda precisa ser aprovado pela Assembleia Legislativa, de maioria governista.

    O segundo anúncio feito pelo tucano foi a criação de 600 vagas para médicos residentes. Os profissionais ganham cerca de R$ 3.000 mensais. Com a medida, o número de residentes chegará a 6.134 e as instituições que os abrigam, de 49 para 68.

    O tucano também sancionou reajuste de 25% para servidores administrativos da secretaria que optem por regime de 40 horas semanais no lugar de 30 horas.

    A secretaria disse que ainda não tem como estimar o custo total das medidas.

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