Ficha Corrida

21/12/2015

História bonsai da privada

privadanEvite o mau cheiro, ao terminar de ler dê descarga! A lista das excelências da privada não para de crescer: Andrade Gutierrez, Odebrecht, Queiróz-Galvão, RBS HSBC, Rede Globo, Carlinhos Cachoeira, Eduardo CUnha, Samarco. Aliás, por falar em SAMARCO, não nos esqueçamos que por trás da SAMARCO há duas empresas multinacionais às quais foram doadas por FHC a extração de minérios: a Vale do Rio Doce, cujo preço de venda foi inferior à concessão da exploração de três aeroportos brasileiros, com a diferença de que depois de 20 anos os aeroportos voltam ao governo federal, e a Vale não; e a BHP, com um histórico de “negligências” por onde passa que transforma natureza. Literalmente, hoje são as duas maiores privadas brasileiras. O tamanho da descarga destas privadas destrói tudo o que se encontra pelo caminho e já chegou ao mar.

Imagine o que teria acontecido se a tragédia de Mariana tivesse sido provocado pela Petrobrás, os golpistas da Rede Globo, RBS, Folha, Estadão, Gilmar Mendes, Aécio Neves, Chevron, José Serra & FHC estaria pedindo sua privatização.

Por que Golpe de 64 jamais se repetiria em 2015

Coloque os bacharéis da UDN Golpista ao lado do Gilmar PSDB-MT!​

publicado 20/12/2015

Em 1964, o Golpe tinha os Estados Unidos, o embaixador americano, o chefe da CIA no Brasil e a Quinta Frota a caminho.
Em 2015 não tinha.
Em 1964, o Golpe tinha o mensalão do IBAD.
Tinha o IPES do General Golbery com sua plêiade de empresários paulistas e intelectuais de renome.
O Golpe de 2015 não tinha Golbery: seus substitutos e exegetas não chegam perto em esperteza.
Embora sejam igualmente golpistas e americanófilos.
O Golpe de 64 contou com intelectuais equivocados, mas, de respeitáveis: Antonio Callado, Carlos Heitor Coni, que estudou para padre, Otto Lara Resende, Odylo Costa, filho, Rubem Fonseca, Alberto Dines, Wilson Figueiredo.
Quem são os intelectuais do Golpe de 2015?
Ataulpho Merval de Paiva, a Urubóloga, essa Ilustre colonista da Fel-lha, e o Gaspari (se você conseguir entender o que ele diz, ao fim da décima leitura do mesmo parágrafo).
Por isso, o Gaspari se chama, aqui, de o dos chapéus.
Uns medíocres que se fazem importantes com a repetição: como se a estultice tantas vezes repetida se tornasse sabedoria.
Repetição no jornal, na rádio, na tevê aberta, na tevê paga, nos blogs  – e nas conferências que os bancos pagam, como subsídio velado.
Ponha um Merval ao lado do Callado.
A Urubóloga ao lado do Coni.
A Ilustre ao lado de … do … qualquer um.
O Gaspari ao lado do Dines.
(Ele, o de chapéu, vai adorar a sugestão…)
A comparação revelará o abismo que os separa: uns tinham solidez, quilômetros de livros lidos, tinham abrangência, alcance.
Eram Golpistas, mas não eram parvos.
Sabiam escrever o próprio nome.
Não são os “intelectuais” do Golpe de 2015.
(Suspeita-se que a Ilustre jamais tenha lido um único livro.)
São esses intelectuais de 2015 que usam o amplo espaço da Democracia brasileira para tentar destrui-la.
Outro intelectual de 2015 é o Ministro do PSDB-MT, o Ministro Sic Gilmar, do Supremo.
Coloque-o, amigo navegante, ao lado dos “bacharéis da UDN”.
Da UDN de 1964.
Todos Golpistas como o Ministro do PSDB-MT.
Mas, compare Gilmar com Milton Campos, Prado Kelly, Bilac Pinto, Pedro Aleixo, Adauto Lucio Cardoso.
Gilmar fica do tamanho de um rábula de Diamantino.
Um provincianoto com verniz de germanófilo.
Nunca viveu fora do eixo Diamantino-Brasilia.
Tem a visão de mundo de uma barata.
O Golpe de 1964 tinha no Congresso o Carlos Lacerda, máximo Golpista, profissional do Golpe.
Mas, compare-o com os congressistas Golpistas de 2015.
O Eduardo Cunha.
Ponha Cunha, Aecím, Ferraço, Pauzinho, Caiado, Mendonça Filho, Cunha Lima  – essa armada brancaleone ao lado do Lacerda.
Lacerda diria deles: são o efeito do purgante , como disse a um Cunha que o chamou de “purgante”.
O Golpe de 1964 tinha as Forças Armadas.
Hoje não tem.
As Forças Armadas se dedicam exclusivamente à superior tarefa de defender a Soberania Nacional dos que cobiçam as riquezas da Amazônia Azul.
O Golpe de 1964 tinha uma razão Moral, digamos assim.
No ambiente da Guerra Fria, o Brasil fazia parte do quadro de valores impostos pelos americanos, os vencedores da II Guerra – ao lados soviéticos, que entraram primeiro em Berlim, e dos chineses do Mao, que massacraram e imobilizaram os japoneses, depois de Nanquim.
Mas, aqui, parecia que só os americanos ganharam a Guerra.
E, na luta entre a Democracia americana  e o Comunismo, a classe média brasileira se inclinou para o lado americano.
Qual é o argumento “moral” do Golpe de 2015?
O combate à corrupção?
É uma tentativa de recriar a polaridade.
Se, antes, era a Democracia vs o Comunismo que comia criancinhas, agora é a corrupção do Estado (petista) vs a virtude privada.
A virtude do André Esteves, esse campeão do empreendedorismo pátrio!
Esse herói da Avenida Faria Lima!
Das empreiteiras que fizeram o Alckmin e o Cerra naufragar nas mãos da Conceição Lemes.
A virtude privada do Ricardo Sergio de Oliveira.
Do Preciado.
Do Paulo Afrodescendente.
Do sócio da filha do Cerra naquela sorveteria.
Quá, quá, quá!
A virtude privada dos sonegadores da Zelotes.
À falta de um argumento “moral”, os Golpistas tentaram usar o coitado do vice decorativo.
Um inocente (em termos) útil.
Só ele achava que os tucanos iam dar o Golpe para que Temer e o Wellington, aquele amigão do Paulo Dote, governassem o Brasil.
Os tucanos já tinham até nomeado o Ministro da Fazenda, o Padim Pade Cerra.
O Temer seria promovido de mordomo a rainha da Inglaterra.
O Golpe de 2015 não tinha uma linha de comando definida, clara, como em 1964.
Ia ser um general.
A Vaca Fardada, o Castello ou o Costa.
E foi um general.
(Os dois segundos mereciam o epíteto do primeiro.)
O Golpe de 2015, não!
Podia ser o Cunha, o Temer, o Cerra, o Aecím!
O FHC, por aclamação – em Higyenopolis!
Os Golpistas estavam e estão irremediavelmente divididos.
E tomara que a Presidenta tenha a clareza de manter a Casa Grande dividida como está hoje.
E  governar também com a franja progressista da Casa Grande.
Floriano enfrentou a monarquia e os carcomidos em aliança com a cafeicultura paulista, que, naquela altura, significa progresso.
Vargas não se cansou de recorrer a empresários  – Horácio Lafer, José Ermirio de Moraes – para fazer avançar a agenda social.
Porque a Casa Grande que tem a sede em São Paulo não tem base social.
Os tucanos não têm candidato a governador e o candidato a Prefeito da preferência do Alckmin vai fazer comício em Sapopemba numa BMW.
Quem simboliza a Casa Grande paulista, hoje?
O Skaf, presidente da FIE P, um industrial da galpão?
O João Dória, que vive de apresentar ricos a políticos e políticos a ricos?
O Cerra, o Alckmin, que ainda serão tragados na Lava Jato?
O Otavím?
O FHC, que não controla a… nem a vaidade?
O Golpe de 1964 não se reproduziria jamais em 2015.
Porque, se, em 1964, o Golpe tinha líderes civis, em 2015 não teve nada que se possa chamar de “líder”.
Os Golpistas de 2015 são diferentes dos Bourbon.
Os Golpistas de 2015 não aprenderam nada e esqueceram tudo.
Dilma governará até o dia 1º de janeiro de 2019, quando passará o poder ao Lula ou a quem o Lula apoiar.
Porque os defensores da Legalidade botam mais gente na rua que os Golpistas.
Paulo Henrique Amorim

Por que Golpe de 64 jamais se repetiria em 2015 — Conversa Afiada

14/12/2015

Vidas Privadas

Filed under: CRT,Privada,Privataria Tucana,Privatas do Caribe,Privatidoações,RBS — Gilmar Crestani @ 7:33 am
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poremQuando chegou a internet em Porto Alegre, 1995, antes mesmo de ficar disponível, fiz um curso com o pessoal da UFRGS que criaria a PLUGIN, que depois também criaria o ZAZ, comprado pela RBS. Consegui minha primeira conexão através da Associação dos Ex-Alunos da UFRGS, em linha discada.

Três anos depois a RBS abocanhava, via Antônio Britto, a CRT. Morria assim a possibilidade de que tivéssemos internet de qualidade e a custo honesto. As privatizações, segundo a seita do Neoliberalismo, era a solução…

Devo à parceria do Antônio Britto com a RBS ter ficado 20 dias sem internet. Mesmo com custo exorbitante, o serviço é de péssimo humor. Funciona tanto quanto um sujeito bipolar, com altos e baixos: alto custo, baixa velocidade conexão.

Para quem quer conhecer a biografia não autorizada dos assaltantes do erário público do RS, acesse a Revista Porém, de saudosa lembrança, disponibilizada pelo blog Zero Fora em formato PDF. Destaque para as matérias "Milionárias operações no exterior e A origem das contas CC5.

No RS, nossas vidas são privadas de serviços porque não tivemos coragem de jogar a RBS na privada.

20/09/2015

Vende-se

JB Estatueta GloboNossa direita não aprendeu nada com o Barão de Itararé. Dizia o velho bardo que quem se vende sempre recebe mais do que vale.

A direita, que vê no poder aquisitivo a medida para todas as coisas, sofreu, com a histórica decisão do STF, uma catastrófica deflação cambial.

A retração comercial no mercado de compra e venda de políticos terá de mudar de rumo. A RBS já percebeu isso. Inventou a Agenda 2020 e conseguiu eleger, com a ajuda de uma sigla de aluguel, o PDT, e o PP gaúcho, dois funcionários para o Senado: Lasier Martins e Ana Amélia Lemos. O investimento do Grupo RBS faz sentido. A manobra ficou ainda mais clara com o desdobramento da Operação Zelotes.

Se formos observar, o financiamento privado funciona ao moldes da lavanderia montada pelo HSBC, na Suíça. Coincidentemente, ninguém ouve, vê ou lê nos assoCIAdos do Instituto Millenium qualquer informação a respeito do desdobramento da CPI do CARF/Zelotes ou da Lista Falciani do HSBC.

Os mesmos veículos golpistas que fizeram coro em solidariedade com a decisão do STF condenando petistas, dizendo que decisão judicial não se discute, descantam o verso. No popular, cuspiram pra cima. Por que uma decisão do STF deve ser respeitada e outra, não? Significa que as decisões do STF devem ser respeitadas apenas se atendem seus interesses. Caso contrário, o contra-ataque é violento e desproporcional.

A Rede Globo só respeita quem ela puder capturar mediante estatuetas… Ou então de governante que aceite pensar-se amante

Fim das doações privadas enfureceu a direita

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Em Veja, a decisão histórica do Supremo Tribunal Federal, que eliminou a contaminação da política pelo dinheiro privado, foi classificada como "estupidez"; no Globo, editorial foi além e afirmou que o STF "institucionalizou o caixa dois" no Brasil; antes deles, personagens como o blogueiro Reinaldo Azevedo e o senador Ronaldo Caiado já haviam se revoltado; nessa onda, até mesmo o Movimento Brasil Livre, que organiza atos contra a corrupção, protestou contra o financiamento empresarial; será que a direita não terá mais como eleger seus representantes sem apoio de empresas?

20 de Setembro de 2015 às 07:07

247 – A direita brasileira está indócil desde a última quinta-feira, quando, por oito votos a três, o Supremo Tribunal Federal proibiu o financiamento empresarial de campanhas políticas, num julgamento conduzido pelo ministro Ricardo Lewandowski, presidente da corte.

O julgamento da ação proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil foi influenciado pela percepção crescente da sociedade brasileira de que as doações privadas são a origem dos principais escândalos de corrupção do País, como o da Petrobras e o da compra de trens pelo metrô de São Paulo – ainda que o grau de punições seja bem diferente.

Neste fim de semana, dois veículos de comunicação alinhados à direita protestaram. Em Veja, a decisão do STF foi classificada como "estupidez".

"Os ministros quiseram dar um basta na corrupção e terminaram por dar-lhe um formidável impulso", diz o editorial da revista.

O Globo, dos irmãos Marinho, publicou editorial na mesma linha e afirmou que o STF "institucionalizou o caixa dois no Brasil", como se a proibição do STF existisse para ser descumprida. Argumento semelhante foi usado pelo senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Antes deles, quem se revoltou foi o blogueiro Reinaldo Azevedo, que lamentou até não ter asas e bico para poder voar para bem longe daqui (relembre aqui). Ecoando argumentos de Reinaldo, um dos integrantes do Movimento Brasil Livre, Fernando Holiday, que organiza atos contra a corrupção, também protestou (leia aqui).

Tamanha indignação deixa no ar uma dúvida: a direita não conseguirá mais eleger seus representantes sem a força do dinheiro?

Fim das doações privadas enfureceu a direita | Brasil 24/7

17/09/2015

PSDB, camelôs do produto alheio

privatComo já é do conhecimento até dos alienígenas, o PSDB não legou nenhuma obra que vá cimento e tijolos. Mas, como bom pagador de promessas ao neoliberalismo, desfez-se de obras que levaram gerações para serem construídas. O caso mais emblemático foi a Vale do Rio Doce.

O PSDB vendeu por um valor inferior à concessão do aeroporto do Galeão, com a diferença de que o aeroporto depois de 25 anos retorna ao poder público, a Vale, não. Pior, FHC emprestou dinheiro do BNDES ao comprador da Vale. É como se eu emprestasse meu dinheiro a quem quisesse comprar minha casa. Isso não é só mau negócio, é mau caratismo.

Como sempre, quem não sabe construir, sabe destruir. No papel de destruidores do futuro FHC demonstrou que sempre agiu no “limite da responsabilidade”, o que explica toda sua popularidade…

O PSDB virou, aberta e escancaradamente, uma filial dos interesses norte-americanos. Não é sem motivo que FHC e Serra tenham prometido a Petrobrás à Chevron. No Senado, o projeto de entregar o pré-sal às petrolíferas estrangeiras foi o único projeto do agora senador paulista.

Como dizia aquele manifestante da marcha dos zumbis, o PSDB entende de privada. Só e exclusivamente…

Com inimigos internos deste calibre para que inimigos externos?!

É hora de privatizar

ELENA LANDAU

A privatização é parte da solução dessa crise. Nenhum governante gosta de vender empresas, mas a crise fiscal não será superada sem isso

O desequilíbrio das contas públicas é o assunto da hora. A necessidade de ajuste é reconhecida por todos, o problema é como fazer. Corte de gastos ou aumento de impostos são barrados no Congresso Nacional antes mesmo de irem à votação. O pacote anunciado esta semana será mais um teste.

Nesse cenário, o rebaixamento da nota do país é visto como consequência da crise política, e não dos gritantes desacertos da política econômica dos anos recentes. Mas os ajustes propostos não atacam erros fundamentais que levaram ao descalabro nas contas, entre eles o gigantismo do Estado, e pouco avança neste campo. A privatização não foi mencionada uma vez sequer.

A crise fiscal também atingiu Estados e municípios, que estão a reboque do governo federal para tentar ajustar suas finanças, após assistirem passivamente nos últimos anos as despesas subirem muito acima das receitas.

A privatização é parte da solução dessa crise. Ela não depende, na maioria dos casos, de apoio do Legislativo. Apenas da vontade política do Poder Executivo em qualquer esfera federativa. Nenhum governante gosta de vender empresas estatais, mas a crise fiscal não será superada sem isso.

No início da década de 1990, o país viveu crise semelhante. Os Estados e municípios, como a União, registraram desequilíbrio financeiro, ainda que por motivos distintos do momento atual. O fim da inflação deixou exposta a fragilidade da situação. Além disso, complementando o esforço de ajuste nas contas da União e buscando maior transparência nas contas estaduais, foram proibidos empréstimos entre Tesouros estaduais e seus bancos.

Sem recursos, a saída foi repetir o que vinha fazendo o governo federal e iniciar a venda de ativos para gerar receitas extraordinárias e contribuir, não só para o ajuste, mas para investimentos em serviços públicos, já que não havia mais recursos estatais para realizá-los.

O Programa Nacional de Desestatização (PND) passou a incluir empresas estaduais, que buscaram no BNDES "expertise" para a privatização. Os exemplos mais notórios são os das empresas de distribuição de energia, além de companhias estaduais de gás, rodovias, bancos, companhias de transportes urbanos e de saneamento.

A crise abre oportunidade para uma nova rodada de privatizações. Ainda restam várias empresas estaduais de energia, que foram federalizadas pela Petrobras, serem vendidas, mas, com exceção da Celg (Goiás), não foram divulgadas quais e quando serão postas à venda.

A lista de ativos federais, estaduais e municipais a serem vendidos pode e deve ser ampliada. Há oportunidades na área de distribuição de gás, transportes e saneamento. A quantidade de empresas e o montante de recursos a serem arrecadados é grande. Some-se ainda o plano de desinvestimento da Petrobras e os valores duplicam.

O momento do mercado mundial não é, no entanto, dos mais auspiciosos. O excesso de intervenção do governo, o enfraquecimento da regulação e a insegurança jurídica vêm afastando tradicionais investidores, como evidencia o fracasso do programa de concessões.

Por isso, esse processo exige planejamento. Perderão todos se os ativos forem vendidos sem uma visão organizada do que se pretende para cada setor. Governo federal, Estados e municípios deveriam organizar programas de privatização.

O PND precisa sair de sua longa hibernação e o BNDES deve recuperar sua vocação para coordenar o projeto de desestatização nacional, com lei específica e regras claras.

A gravidade da crise não permite tergiversação. Para além do ajuste fiscal, é hora de reconhecer os benefícios da privatização, apoiar os entes federativos na venda de ativos, ajudando o país a superar seus gargalos na infraestrutura, serviços públicos e, especialmente, diminuir o deficit no saneamento básico.

ELENA LANDAU, 57, economista e advogada, é sócia do escritório de advocacia Sergio Bermudes. Foi diretora do BNDES de 1994 a 1996 (governo FHC)

30/06/2015

O milagre do Malafaia: transformou uma concessão pública em privada!

Filed under: Concessão Pública,Privada,Ricardo Boechat,Silas Malafaia — Gilmar Crestani @ 11:42 pm
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Quer saber como transformar uma concessão pública em privada? Simples, entregue a pessoas sem nenhum espírito público. Que, pelo contrário, trate o público como privada. Nem Fernandinho Beira-Mar é tão mercantilista. Se pelo menos este mala do Silas explicasse na Band como pode um pastor levar cerveja e cocaína para dentro de caça níquel

Depois desta arregaçada do seu Johnny Saad também vou fundar uma igreja.

E alugar espaço na Band. A partir de amanhã meus irmãos podem aderir à Igreja da Rola.

Na minha igreja, Silas, ajoelhou tem de rezar. Aposto que até o Ricardo iria Boechat…

Novela Silas Malafaia vs. Ricardo Boechat tem novo capítulo

Após pressionar dono da Band, Silas Malafaia consegue direito de resposta em canais da emissora. Pastor será entrevistado no canal Band News e na Rádio Band FM após Ricardo Boechat acusá-lo de “tomar grana de fiel” e de ser “explorador da fé alheia”

Boechat Malafaia direito resposta

Silas Malafaia pressionou os donos da Band até conseguir um direito de resposta no caso envolvendo Ricardo Boechat. Na Rádio BandNews FM, o jornalista acusou Malafaia de explorar a fé alheia: “Ô Malafaia, vai procurar uma rola. Não me enche o saco, você é um idiota, um paspalhão, um pilantra, tomador de grana de fiel, explorador da fé alheia (…) Não vou te dar palanque”

Como direito de resposta, o líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo participará de uma entrevista na Rádio Band e na Band News.

O religioso tem influência com a alta cúpula da Band porque aluga espaços na programação da emissora. Ensandecido ao ouvir a resposta de Boechat, o pastor afirmou, na ocasião da briga, que entraria em contato com Johnny Saad, presidente da Band – a quem se refere como “amigo” –, para tirar satisfações.

“Vou perguntar ao meu amigo Johnny, dono da Band, se a política do grupo é caluniar e difamar pessoas. Uma vergonha”, publicou Silas.

Relembre o caso

O enfrentamento entre Boechat e Malafaia começou após o jornalista criticar em seu programa de rádio, o Band News FM, líderes evangélicos que pregam discursos de ódio, afirmando que alguns deles têm parcela de culpa na recente onda de crimes contra outras religiões.

Em seguida, o pastor publicou no Twitter que Boechat estaria falando “asneira”, ”um verdadeiro idiota” quando disse que “os pastores incitam os fiéis a praticarem a intolerância” e o desafiou para um debate ao vivo.

Após a provocação de Malafaia, Boechat mandou a resposta que virou sensação nas redes sociais: ”você gosta muito de palanque, seu otário; não tenho medo de você”, ”você é homofóbico, é uma figura execrável e que toma dinheiro das pessoas a partir da fé”, disse o jornalista. Além disso, chamou o pastor de “paspalhão”, “pilantra” e o mandou “procurar uma rola”.

Novela Silas Malafaia vs. Ricardo Boechat tem novo capítulo

01/01/2015

São Paulo / Cidade que me seduz / De dia falta água / E de noite falta luz

PRIVATIZAÇÃOn

Onde O PSDB governa de dia falta água, de noite falta luz!

Que coincidência, onde está AES há desserviço. Também no interior do RS, onde Antonio Brito esquartejou a CEE e entregou o filé a AES Sul, os gaúchos ficaram, na semana do Natal, por vários dias sem luz. Agora, veja se a entrega da ELETROPAULO a AES resulta na mesma incompetência. Quem disse que a privada faz melhor? Taí, ó, provado, a privada só faz merda?!

E assim ficamos sabendo qual é o resultado de quando se entrega dois serviços essenciais à privada sem iniciativa: a ressurreição do samba de 1954, imortalizado pelo rei das marchinhas de carnaval, Braguinha. Aquilo que servia para o Rio de Janeiro da Light, companhia britânica, agora serve à AES, companhia norte-americana. Que coincidência, não?! Pois é, os mesmos que agora, via FT, atacam a Petrobrás para torna-la uma AES, uma BP…

O programa de entrega de empresas públicas que atendiam serviços essenciais deu-se no tempo dos dinossauros do PSDB, também conhecida como a grande era das privatidoações, conduzida pelo tiranossauros rex FHC. Seu braço gaúcho, apelidado de cavalo do comissário, filhote da RBS, foi Antonio Brito.

Uma mão lavava a outra; as duas, abunda, mas só onde tem água, né não Alckmin!?

Falta de luz persiste por mais de 60 horas em SP após tempestade

Sem energia havia 64 horas, aposentada de 84 anos circulava em casa com lanternas e velas

Moradores temiam passar Ano-Novo no escuro nas zona oeste e sul; casos são pontuais, afirma Eletropaulo

DE SÃO PAULO DO "AGORA’, para a FOLHA, 01/01/2015

Aos 84 anos, a aposentada Rafaela Laurenti tem passado as noites circulando pela casa com lanternas e velas.

Na tarde desta quarta (31), já eram ao menos 64 horas sem energia na rua onde ela mora, a Doutor Andrade Pertence, na Vila Olímpia (zona oeste), por causa da tempestade que atingiu São Paulo na noite de domingo (28).

"Moro sozinha e minha família tem medo de que eu caia no escuro. Mas vou sair daqui e deixar a casa para os ladrões?", diz Rafaela.

Nas zonas sul e oeste, as mais afetadas, moradores de diversos pontos temiam passar o Réveillon no escuro.

Segundo a Eletropaulo, 500 mil pessoas chegaram a ficar sem luz, número que caiu para 200 mil na terça. A empresa não divulgou um número nesta quarta.

Sem luz desde as 23h de domingo, o aposentado Antônio Freitas, 71, que mora em Moema (zona sul), diz temer perder tudo que tem na geladeira para a ceia.

Na Saúde (zona sul), a situação é parecida para o produtor de vídeo Felipe Vazquez, 37, que mora com a mulher e dois filhos na rua Bagé. "Estou sem luz, sem telefone e sem internet. Praticamente numa caverna."

No prédio onde trabalha o zelador Edson Lima, 61, outro problema é a água, que a bomba já não consegue levar aos apartamentos. "Teve morador que mandou visita para hotel. Muita gente foi para a casa de parentes", diz.

O tecnólogo Marcos Kenji passa pelo mesmo problema em seu apartamento no quinto andar, num prédio de dez pisos. "Agora temos também que economizar a água. Estamos guardando os alimentos em caixas de isopor com gelo."

Ele já mandou dez mensagens e fez cinco ligações para a Eletropaulo. "Cada hora eles dão uma previsão."

A Eletropaulo informou que a maior parte dos casos já havia sido solucionada e que não havia mais nenhuma grande área sem energia, como quarteirões e bairros.

De acordo com a empresa, restavam nesta quarta apenas casos pontuais, que em sua maioria dependiam da troca de equipamentos da rede elétrica, como fios.

Segundo a Eletropaulo, 2.000 eletricistas trabalham para restabelecer o fornecimento de energia, prejudicado, na maior parte dos casos, por queda de árvores.

    20/09/2014

    Depois do Boimate da Veja, o Ramate da Knorr

    Filed under: Boimate,Incompetente,Inflação,Instituto Millenium,Privada,Recall,Tomate — Gilmar Crestani @ 12:16 pm
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    inflaçao da epocaCoisas muito estranhas andam acontecendo no mercado de notícias e de alimentação. Depois que a VEJA descobriu o maior avanço científico jamais visto, a cruza do boi com o tomate, batizado de Boimate, parecia que a fome acabaria. Não é por acaso que em italiano tomate se chama pomodoro, maçã de ouro. No Brasil, a Veja saiu na frente, como de costume, comprovante com entrevistas de ambas as partes (o boi e o tomate). Depois foi a Ana Maria Braga que, para justificar o pedido de juros altos, elevava o tomate ao símbolo inflacionário. Agora a Knorr que mata o rato e tira o pelo, mas não evita de vende-lo.

    O mesmo grupo (Globo) que publica a Vogue, que vende crianças em poses sensuais, também publica a Época, que elegeu o tomate como símbolo da escalada inflacionária no Governo Dilma.

    Todos estes que estão aí, cavalgando na mentira, pisaram no tomate. Aos golpistas de sempre, vai toma te cru!

    Anvisa interdita lote de extrato de tomate com pelo de roedor

    O ESTADO DE S. PAULO

    19 Setembro 2014 | 16h 57

    Na imagem, o ser inteligente não usa colar!!

    tomateResolução foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta sexta-feira, 19, a interdição cautelar de um lote do extrato de tomate da marca Knorr-Elefante após laudo de fiscalização apontar a presença de fragmentos de pelo de roedor. A resolução foi publicada nesta sexta no Diário Oficial da União.

    A interdição, que tem duração de 90 dias, foi aplicada para o lote LG, com validade até 21 de maio de 2015. O produto é fabricado pela Cargill Agrícola S.A.

    A Cargill informou que está tomando todas as medidas cabíveis para avaliar o caso junto à Anvisa e à Vigilância Sanitária de Minas Gerais para comprovar a adequação do produto. A empresa também afirmou que os demais lotes não foram afetados pela interdição e estão aptos à comercialização./COM AGÊNCIA BRASIL

    17/09/2014

    Privatidoações dá nisso

    Então, porque não questiona Aécio e MariNeca por quererem privatizar a Petrobrás e o Banco Central? Logo a Folha que sempre apoiou a privataria tucana?!

    PRIVATIZAÇÃOnMARCELO COELHO

    O homem da fibra ótica

    Estou na fila de um cartório telefônico, vivendo a ilusão da modernidade

    Depois de vários colapsos, estou esperando que instalem a fibra óptica da internet aqui em casa. Mas reclamar desse tipo de coisa é cansativo. Não vale usar o espaço do jornal para advogar em causa própria.

    Faço, primeiro, alguns elogios.

    Como todo mundo, fico nervoso com o "call center", e me confundo teclando opções e mais opções a respeito do serviço "que eu quero solicitar". Mas uma coisa me desarma e tranquiliza.

    As atendentes, pelo menos numa empresa, têm o mais maravilhoso sotaque mineiro. Tudo se torna calmo e racional com essa pronúncia. Não há pressa, claro. Nada se processa com a velocidade de que gostaríamos. Mas não há moleza tampouco.

    Na escuridão da linha telefônica, imagino a paisagem recolhida e pausada dos cerros verdes, cobertos de neblina e musgo. No ar, cheirando a fogão de lenha e ainda fresco da manhã, suspende-se a esperança ("um momento, por favor"), como os doces balões de junho parados numa tela de Guignard.

    Serão todas mineiras as moças da TIM? No próprio nome da companhia, há algo de tímido e diminuto, que evoca as terminações típicas do sotaque regional. Em vez de "Joãozinho", é "Joãozim" que se fala.

    Podem também ser mineiras as atendentes da Claro. Penso em quartzos, turmalinas, caxambus. É a limpidez de águas serenas que se cristaliza em fibra óptica.

    Não entendo de eletrônica, mas quero acreditar que, em vez de impulsos elétricos, o novo cabeamento virá em forma de luz. Vale esperar, portanto –ao menos pela poesia da coisa.

    E se for a Vivo? Também aqui a mineirice do nome diminui a minha belicosidade de paulista. O mineiro é matinal e desperto; se são esquivos os seus modos, isso não é dubiedade, mas cortesia. "Mais um momentim, p’favôh." Há vivacidade, com efeito, mas não açodamento, nesse jeito de omitir as vogais.

    Tudo vai dar certo, tenho certeza, ainda que o homem da instalação não chegue. Essas empresas sabem das coisas. Devem ter escolhido Minas de propósito para ser a sede do atendimento geral.

    Um segundo elogio. Antigamente, era inútil: o dia e a hora marcada não tinham como ser levados a sério. Muitas vezes fiquei de plantão, sentinela de fuzil em punho, sem sinal do inimigo, muito menos sinal no cabo da TV.

    Na verdadeira febre de modificações que acomete a minha vida digital, verifiquei um ganho de pontualidade nesses prestadores de serviço. Há os que, por determinação da empresa, chegam com protetores de pano nos sapatos, como se estivessem entrando numa UTI.

    Certo, pois em quase todo apartamento há veias entupidas, estreitamentos coronários, escleroses capazes de inviabilizar o mais moderno wireless. A eletrônica, como a medicina, é ainda uma mecânica.

    Luto pela minha sobrevivência digital, enquanto as empresas lutam pela sua. O modelo estatal das telecomunicações não tinha como prosseguir, sem dúvida. O governo perdeu, ao longo de décadas, sua capacidade de investimento.

    Mas quando me ligam todo dia propondo novos combos e descontos, confesso que a livre concorrência também é capaz de incomodar um bocado. Acabo me acostumando; antes dizia que nada me interessava, hoje escuto e vou aderindo a todos os planos possíveis. Sou cliente simultâneo de várias marcas; quando uma pifar, tenho outra. Estatizei o meu consumo.

    De qualquer modo, o modelo da livre concorrência continua guardando semelhanças com o sistema estatal. Um exemplo. O homem da fibra óptica trabalha para uma empresa terceirizada. Não consigo, entretanto, contratar eu mesmo o homem da fibra óptica.

    Tenho de ligar para a TIM, a Vivo ou o que seja, passar por toda a burocracia das teclas, das confirmações, das esperas e dos CPFs, para que de lá, das profundezas de Minas, determinem ao homem terceirizado da fibra óptica que passe no meu endereço. Ele não chega; sua Kombi parou entre o Tucuruvi e a Anhaia Melo.

    A quem reclamo? À central de tudo, que me conduzirá aos corredores e subdivisões dos que querem novos serviços ou interromper os que já tinham; dos que querem falar sobre a TV, ou o celular, ou o fixo, ou sobre o homem da fibra óptica. Não há um centralismo estatal em tudo isso? Estou na fila de uma espécie de cartório telefônico, vivendo a ilusão da modernidade.

    Paro por aqui. Tocaram o interfone, que ainda funciona. Deve ser o homem da fibra óptica; ele está chegando.

    coelhofsp@uol.com.br

    28/08/2014

    Se o Perdigão está doente, a carne não é Sadia!

    Filed under: Perdigão,Privada,Privatidoações,Sadia,Trabalho Escravo — Gilmar Crestani @ 8:40 am
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    Deve ser por isso que Perdigão e Sadia são favoráveis à privatização da Caixa, Banco do Brasil e Petrobrás… Querem levar para o público o que fazem na privada!

    Justiça condena dona da Sadia e Perdigão a pagar R$ 1 milhão por trabalho degradante

    FÁTIMA LARANJEIRA – O ESTADO DE S. PAULO

    27 Agosto 2014 | 20h 23

    Irregularidades iam de jornada excessiva a contaminação de água fornecida aos trabalhadores, segundo o Ministério Público; empresa alegou que atividades eram feitas por prestadora de serviços

    A BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, foi condenada a pagar indenização no valor de R$ 1 milhão por ter submetido trabalhadores do Estado do Paraná a condições supostamente degradantes de trabalho. De acordo com o Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR), a decisão, do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, foi tomada por unanimidade. Em nota, a BRF nega veementemente ter tomado conhecimento das práticas irregulares durante o período de prestação de serviços da empresa, chamada SLS Reflorestadora, e afirma que já recorreu e aguarda julgamento de recurso.

    No início de 2012, o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Umuarama (Paraná) constatou irregularidades trabalhistas na Fazenda Jaraguá, na cidade de Iporã. "Os problemas iam desde jornada excessiva e condições precárias dos alojamentos, até a contaminação da água fornecida aos trabalhadores para consumo", afirma o Ministério Público, em nota.

    "A situação encontrada configura trabalho degradante, já que foram desrespeitados os diretos mais básicos da legislação trabalhista, causando repulsa e indignação, o que fere o senso ético da sociedade", afirmou no texto o procurador do trabalho responsável pelo caso, Diego Jimenez Gomes.

    A BRF alegou que as atividades de reflorestamento eram feitas por empresa terceirizada, o que afastaria sua responsabilidade, afirmou o MPT. A Justiça do Trabalho, contudo, entendeu que a empresa deveria ser condenada porque também é responsável pela garantia de um ambiente de trabalho saudável.

    Além do pagamento da indenização, a empresa deverá cumprir diversas obrigações aos trabalhadores quanto à higiene, saúde, segurança e medicina do trabalho, diz o MPT.

    BRF. De acordo com a BRF, as acusações foram feitas contra a prestadora de serviços, a SLS Reflorestadora, e nunca contra a própria companhia. "Conforme consta de documentos públicos, a prestadora de serviços firmou Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público do Trabalho obrigando-se a não incorrer em tais práticas", afirma em nota.

    Além disso, a BRF informa que "não tolera qualquer tipo de tratamento inadequado, antiético ou que contrarie as leis vigentes para relações trabalhistas". A empresa diz ainda que a pretensão do Ministério Público do Trabalho deveria ter sido dirigida à prestadora de serviços e não contra a BRF, pois a "companhia não praticou ou participou de qualquer ato irregular".

    06/07/2014

    Crescimento de Dilma gera ganho de US$ 4,8 bi ao Brasil

    PrivatizarA queda de Dilma, SQN, gera ganho às estatais que o PSDB pretende privatizar. E o Brasil, o que ganha coma privatização da Petrobrás, do Banco do Brasil? Ganha o mesmo que ganhou com a Vale do Rio Doce? Só para lembrar, o leilão dos aeroportos gerou mais lucros ao Brasil do que a entrega da Vale do Rio Doce. E Vale do Rio Doce não retorna ao Governo Federal, mas os aeroportos, depois de 20 anos, voltam a pertencer à União. O fato de ser bom para especuladores é sinal de que o povo corre perigo. Nunca vi um especulador de bolsa preocupado com a melhoria do povo brasileiro.

    Um pergunta aos incrédulos de plantão: por que será que a NSA grampeou todos os executivos da Petrobrás? Por que será que o Instituto Millenium, com seus finaCIAdores ideológicos, não foram grampeados pela NSA mas o governo brasileiro e a Petrobrás foram?

    Queda de Dilma gera ganho de US$ 4,8 bi

    Ações de estatais sobem quando a presidente cai em pesquisa eleitoral

    Estudo de economistas do Insper diz que cada ponto na popularidade da petista vale US$ 801 mi em cinco estatais

    DAVID FRIEDLANDERMARIANA CARNEIRODE SÃO PAULO

    A disputa presidencial mais acirrada dos últimos 12 anos detonou uma onda de especulação com ações de estatais. O mercado aposta que, quanto piores forem as pesquisas eleitorais para a presidente Dilma Rousseff, mais as ações dessas empresas sobem na Bolsa de Valores.

    Os investidores têm o pé atrás com a presidente porque avaliam que as intervenções do governo nas estatais prejudicam sua rentabilidade. Na visão do mercado, Brasília sacrifica o ganho dessas empresas para controlar preços e estimular o consumo.

    Esse "efeito Dilma" foi medido num levantamento sobre o desempenho dos papéis de cinco estatais nos dias da divulgação das últimas 19 pesquisas Ibope e Datafolha. Segundo o estudo, cada ponto da popularidade da presidente vale US$ 801 milhões (cerca de R$ 1,7 bilhão).

    Esse foi o ganho de Petrobras, Banco do Brasil, Eletrobras, Cemig e Cesp a cada ponto de aprovação que Dilma perdeu. A conta foi feita pelos economistas do Insper Sérgio Lazzarini, Bruna Bettinelli Alves e João Manoel Pinho de Mello, também analista da gestora Pacífico.

    A cada ponto que a aprovação de Dilma perdeu nas pesquisas, as ações dessas empresas subiram em média 0,5 ponto percentual acima da média do mercado, calculada pelo índice Ibovespa.

    Neste ano, somente o "efeito Dilma" produziu um ganho, médio, de US$ 4,8 bilhões (R$ 10,6 bilhões) no valor dessas cinco estatais. Segundo o estudo, isso ocorreu porque de fevereiro a julho, a aprovação da presidente caiu de 41% para 35%.

    A ansiedade do mercado com o resultado das eleições não era tão evidente desde 2002, quando Lula despontou como favorito na disputa pela Presidência.

    Na época, bancos criaram indicadores para estimar como a vantagem de Lula afetaria aplicações atreladas ao dólar e à taxa de juros. O mais famoso foi o lulômetro, do banco Goldman Sachs.

    "Na eleição do Lula, a dúvida era se o sistema econômico seria alterado. Já o governo Dilma foi marcado pelas intervenções pesadas nas empresas estatais. Com a reeleição, o mercado acredita que isso vai continuar", afirma Lazzarini, do Insper.

    Essa diferença faz com que a especulação se concentre, desta vez, na Bolsa de Valores. Outro fator que desencoraja apostas com o dólar é que o Banco Central tem reservas muito maiores que em 2002.

    PESQUISAS E BOATOS

    O mercado financeiro é um terreno nervoso por natureza, com profissionais que se dedicam a saltar sobre informações relevantes antes dos outros para ganhar dinheiro. Nesse ambiente, a eleição virou motivo para apostas, movidas a pesquisas eleitorais, consultorias e boatos.

    "É especulação pura e da pior qualidade. Ao fazer essa aposta, o investidor busca um ganho de curtíssimo prazo e subestima a capacidade do atual governo de fazer as pazes com o mercado num segundo mandato", afirma Ricardo Lacerda, do banco de investimentos BR Partners.

    Na última quarta-feira, a especulação sobre números positivos para Dilma no Datafolha fez a ação da Petrobras cair 1,1% em 45 minutos. "Os preços das ações estão sendo ditados pelas eleições. Os fundamentos econômicos ficaram de lado", diz Daniel Cunha, da XP Investimentos.

    O cenário político passou a interferir mais intensamente na Bolsa do começo do ano para cá. Se a corrida pela Presidência continuar disputada, será assim até outubro.

    17/04/2013

    Na banguela

    Filed under: Gol,Privada,Privatas do Caribe — Gilmar Crestani @ 8:45 am
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    A Gol apenas externou uma lógica muito comum na dita iniciativa privada. A Boate Kiss está aí para provar para onde esta lógica pode nos levar.

    A Gol quer voar na banguela

    Mauro Donato 16 de abril de 2013 12

    A ideia de bonificar pilotos que pouparem combustível é um crime.

    gol

    A proposta da companhia aérea Gol de bonificar pilotos e comissários de bordo mediante economia de combustível deveria ser analisada, reanalisada e, preferencialmente, descartada. Por óbvio.

    A empresa que nasceu com o espírito low-cost e amarga prejuízos praticamente ano sim, ano não, desde 2007 (mais de R$ 1,5 bi só no ano passado) e que ainda este ano passará a cobrar até pelo espaço das pernas, não sabe mais o que fazer para sair do vermelho.

    A partir de junho, o saquinho de amendoim custará R$ 5,00; o kit sanduíche, batata e refrigerante será vendido por R$ 13,00; poltrona com espaço “civilizado” custará R$ 30,00 a mais na passagem. Grátis no voo, só água mineral e máscara de oxigênio. Vista da janela depende do clima.

    O que poucos sabiam é que desde fevereiro deste ano a companhia aérea estabeleceu metas a serem batidas visando reduzir o custo mais representativo em sua atuação – o combustível – e promete recompensar financeiramente seus funcionários no atingimento do objetivo. Os pagamentos serão semestrais.

    Ainda que os procedimentos técnicos não sejam de alto risco e tampouco novidade – algumas grandes companhias adotam as mesmas ações – atrelar as medidas a uma recompensa financeira é extremamente perigoso. Por óbvio.

    E as justificativas da Gol para implementá-las não convencem.

    A Gol utiliza como defesa o argumento de que as metas não são individuais, ou seja, não será na base do ganha mais quem gasta menos gasolina. Isso, no raciocínio da companhia, evitará que o piloto se arrisque. Bobagem, só funcionaria se as equipes fossem fixas. O comportamento mais prudente – e pouco rentável em termos de bônus coletivos – de algum piloto, viajará mais rapidamente que os aviões da Gol no diz-que-diz entre funcionários e sabotar o colega é a mais previsível das ações corporativas.

    A empresa alega também possuir um sistema de acompanhamento dos pilotos com a finalidade de verificar se estão atuando dentro dos padrões de segurança. Quando ficam fora dos padrões, são convocados para treinamentos. Perfeito, mas só funciona para aqueles que desrespeitarem os padrões e ainda assim conseguirem aterrissar. Afinal, nem todos que infringem regras de segurança durante o voo voltam. Há uma definição precisa do que é ser um bom piloto que certa vez ouvi do comandante Rolim Amaro durante uma sessão de fotos: “Bom piloto é aquele que possui o mesmo número de decolagens e pousos”. Por óbvio.

    Imaginar que ninguém colocaria em risco a própria vida por uns trocados a mais é desconhecer por completo a natureza humana repleta de ganâncias e a companhia se contradiz ao usar desse argumento. Não é pelo dinheiro que ela está incentivando as práticas?

    Nenhuma das companhias que adotam estes métodos (United, American Airlines, Lufthansa, etc) o faz condicionado a algum tipo de premiação. Aquelas que em algum momento o fizeram, constataram um aumento de atitudes imprudentes e abortaram a ideia. Há mais a ser considerado: quando esses procedimentos visando economia são rotineiros, o treinamento constante é fundamental. E treinamento custa. Muito. Oras, se a companhia está querendo economizar, quem acredita que economizará numa ponta para gastar na outra? Não haveria vantagem, concorda?

    Por que não economizar em publicidade? Ou em qualquer outra área menos vital? Se não há mais onde cortar, se a empresa já está nesse estágio, é porque não tem mais condições de operar.

    Há um consenso entre passageiros. Tão logo o avião levanta voo, pensam: “Bom, agora é relaxar pois não há mais o que fazer”. Sem dúvida é raro sobreviver a uma queda. Mas enquanto se está no chão, é prudente escolher com quem se irá voar.

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    TAGS » aviação, companhia aérea, dcm, economia de combustível, gol linhas aéreas, pilotos

    Postado em » Economia

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    Fotógrafo nascido em São Paulo. Foi uma das maiores revelações do futebol praiano nos idos dos anos 80, até sofrer uma entrada mais dura de um caiçara.

    Diário do Centro do Mundo A Gol quer voar na banguela

    21/01/2013

    Ainda falta uma CPI dos corruptores

    Filed under: Corruptores,Empreiteiras,Itaú,OAS,Privada — Gilmar Crestani @ 7:38 am

    Maiores doadoras somam gasto de R$ 1 bi desde 2002

    Construtoras e bancos são principais financiadores das campanhas eleitorais

    Os números se referem à prestação de contas de partidos, comitês e do 1,5 milhão de candidatos das últimas seis eleições

    PAULO GAMADE, F. de SÃO PAULO

    As dez empresas que mais doaram nas eleições dos últimos dez anos desembolsaram mais de R$ 1 bilhão para financiar as campanhas de candidatos no país inteiro.

    Nesse grupo há cinco construtoras, três bancos, um frigorífico e uma metalúrgica.

    O montante repassado por elas a políticos entre 2002 e 2012 é suficiente para bancar quinze campanhas semelhantes à que levou Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo, a mais cara de 2012. Equivale também ao custo da reforma que prepara o estádio do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.

    As quatro primeiras posições são de empreiteiras: Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, OAS e Queiroz Galvão.

    Todas elas mantêm contratos vultosos com o poder público -em São Paulo, por exemplo, as quatro participaram do consórcio que executou parte da linha 4-amarela do metrô e a OAS venceu a disputa por dois lotes do trecho norte do Rodoanel.

    Só em 2012 o governo federal pagou R$ 213 milhões diretamente à Camargo Corrêa, a maior parte por contratos com o Ministério dos Transportes. A Queiroz Galvão recebeu outros R$ 420 milhões da União, segundo o Portal da Transparência.

    Os números são de levantamento feito pela Folha nas prestações de contas de partidos, de comitês e dos cerca de 1,5 milhão de candidatos que concorreram a um cargo eletivo de 2002 a 2012. Os valores foram corrigidos pelo índice de inflação. Os dados são disponibilizados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

    A quinta empresa na lista é a JBS. Entre seus acionistas está o BNDES, banco público de fomento que detém cerca de um terço da empresa.

    Os outros líderes no levantamento são os bancos Alvorada (Bradesco), Itaú e BMG, a empreiteira UTC e a produtora de aço Gerdau.

    CONCENTRAÇÃO

    A concentração das doações é ainda maior se forem considerados os grupos a que essas empresas pertencem, já que parte dos conglomerados divide as doações entre subsidiárias. É o caso do Bradesco, que, além das doações do Banco Alvorada, investiu por meio do Bankpar (R$ 18,3 milhões) e da Tempo Serviços (R$ 20 milhões).

    Há também grupos que dividem as doações de maneira equilibrada: a Vale doou R$ 107 milhões via quatro empresas, e a Odebrecht, R$ 68 milhões por sua construtora e pela Braskem.

    O volume de doações registradas cresce a partir de 2010. Isso porque, até 2008, apenas candidatos e comitês declaravam suas contas eleitorais. As doações aos partidos eram informadas, sem discriminação, junto à contabilidade geral da sigla no final do ano.

    A Folha ouviu as empresas sobre diretrizes do financiamento eleitoral.

    O Itaú informou ter uma política específica que determina que as doações sejam feitas por um único CNPJ e diretamente a candidatos. Os repasses são definidos por um comitê, que analisa seus históricos e plataformas.

    A Gerdau diz que doa para "fortalecer a cidadania e impulsionar a evolução social e econômica". A Odebrecht, que faz doações "em prol da democracia e do desenvolvimento econômico e social".

    A Vale afirmou que busca se manter "imparcial" e não faz doações, mas que empresas do grupo não estão impedidas. O Bradesco e a Queiroz Galvão não se pronunciaram. As outras empresas dizem apenas que as doações são feitas de acordo com a legislação eleitoral.

    11/01/2013

    Por que o PSDB quer entregar a saúde à privada?

    Se for para dar descarga, chega tarde. Dilma já deu descarga nestas hienas.

    Governo suspende as vendas de planos de saúde de 28 operadoras

    Empresas descumprem prazos para consultas, cirurgias e procedimentos; 16 são punidas pela 3ª vez

    Operadoras respondem por pelo menos 225 planos; reincidentes podem ter ‘intervenção branca’ da ANS

    JOHANNA NUBLATDE BRASÍLIA

    O governo anunciou punições a 28 operadoras que comercializam planos de saúde. As causas são descumprimento de prazos de atendimento a consultas, cirurgias e outros procedimentos. Dessas, 16 apresentaram os problemas pela terceira vez em um ano.

    A partir de segunda-feira, e até a nova avaliação da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) em três meses, ao menos 225 planos dessas empresas terão as vendas suspensas -cada operadora pode vender mais de um plano.

    A agência não informou o número de planos punidos de 4 das 28 operadoras.

    As empresas atingidas representam 4% do mercado -os 1,9 milhão de clientes desses planos não serão afetados.

    As operadoras punidas anteriormente terão que apresentar, em duas semanas, proposta de melhoria -como a ampliação da rede de médicos.

    Caso a ANS considere insatisfatória, elas podem sofrer uma "intervenção branca", com a indicação de técnicos para acompanhar sua direção.

    A lista da ANS foi elaborada a partir de 13,6 mil queixas. São casos como o do aposentado Lourenço Gomes, 65, que esperou 11 meses por uma cirurgia no joelho. Segundo seu filho, o administrador de empresas Marcos Teixeira, 42, exames e consultas com ortopedistas demoravam, em média, 30 dias para serem marcadas pela operadora Greenline.

    "A impressão é que a burocracia era proposital para que o plano não tivesse gastos."

    ‘PEDAGÓGICO’

    Nas avaliações anteriores da ANS, em julho e outubro, foram punidas 37 e 38 empresas, respectivamente.

    Para o ministro Alexandre Padilha (Saúde), as medidas são positivas. "Essa ação é pedagógica e mexe de imediato [na empresa], não precisa de processo administrativo ou judicial", afirma.

    Ontem, Padilha disse que outras reclamações passarão a ser consideradas a partir de agora, como a cobrança de carência indevida e a não oferta do rol mínimo de procedimentos obrigatórios.

    Para Renata Vilhena Silva, advogada especializada em saúde, as medidas não têm adiantado. "O mais efetivo seria obrigar a operadora a fazer o reembolso ao paciente caso não cumpra os prazos."

    Ela questiona a falta de grandes operadoras na lista. A ANS diz que a lista se baseia só no descumprimento de prazos, o que tende a pegar menos as empresas com redes maiores.

    Procurada pela Folha, a Greenline informou que Gomes procurou atendimento em julho de 2011, fez os exames, mas não retornou com os resultados -o que ele nega.

    Segundo a empresa, a cirurgia foi feita em junho de 2012.

    Colaborou LEANDRO MACHADO

    25/09/2012

    BB e CEF: se tivessem sido privatizados isto não aconteceria

    O que está acontecendo com os juros só se tornou possível porque Banco do Brasil e Caixa não foram privatizados. Se pelo menos parte da telefonia não tivesse sido privatizada, também haveria instrumentos para botar alguma ordem nesta suruba entre VIVO, CLARO & TIM. É uma suruba em que só nós, os consumidores, somos os fodidos.

    Bancos privados seguem públicos e começam a reduzir juros do cartão

    Bradesco corta taxa pela metade a partir de 1º de novembro; HSBC e Santander estudam mudanças

    Segundo Anefac, juro médio do rotativo hoje é de 238% ao ano; BB e Caixa anunciaram taxas menores este mês

    DE SÃO PAULO

    Em meio à pressão do governo para que os bancos baixem as taxas do crédito rotativo dos cartões de crédito, o Bradesco reduziu os juros da modalidade em 54%.

    A partir de 1º de novembro, as taxas máximas do rotativo passam de 14,9% para 6,9% ao mês para os cartões com bandeiras Visa, American Express, ELO e Mastercard.

    Os juros para parcelamentos nos cartões de crédito cairão de 8,9% para 4,9%.

    O anúncio se segue a declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que os juros do crédito rotativo são fator de alto endividamento dos brasileiros (leia texto ao lado).

    O diretor-executivo do Bradesco, Marcelo Noronha, afirmou que a "demanda da sociedade" pesou mais que a pressão do governo para a decisão do corte dos juros.

    Segundo Noronha, as compensações virão com o aumento da base de clientes e das transações.

    Disse ainda que não acredita no fim do parcelamento sem juros no cartão -apontado pelo setor como causa da alta taxa do rotativo.

    Segundo a Anefac (associação de executivos de finanças), em agosto a taxa de juros média do cartão de crédito foi de 238% ao ano. E um estudo da ProTeste mostra que os juros rotativos podem chegar a 878,7% ao ano, dependendo da instituição.

    CONCORRÊNCIA

    Neste mês, Banco do Brasil e Caixa já haviam cortado a taxa do rotativo, em até 79% e entre 10% e 40%, respectivamente. No mesmo mês, o Itaú lançou um cartão com juro de 5,99% ao mês calculados a partir da data de cada compra, e não do vencimento da fatura, em caso de atraso ou pagamento parcial.

    O HSBC disse que está estudando se fará reduções, e o Santander informou que está avaliando o atual cenário de queda das taxas.

    (MARIA PAULA AUTRAN)

    17/09/2012

    Conversa na privada

    Filed under: Privada — Gilmar Crestani @ 7:10 am

    Na coluna Painel, da Folha da Folha de São Paulo, le-se hoje a nota abaixo. A conversa foi privada mas o teor é público?! Pode? Neste jornalismo espírita, toda invenção vale a pena se a jornalista é pequena.

    Tiro… Em conversas privadas neste final de semana, advogados de personagens do mensalão creditaram as declarações atribuídas a Marcos Valério e publicadas pela revista "Veja" a uma possível pressão sobre os ministros na fase em que serão julgados os grão-petistas.

    … ao alvo Os mesmos defensores admitem que Lula entrará na mira do Ministério Público, que poderá pedir inquérito para apurar o suposto envolvimento do ex-presidente. "Se nenhum procurador se mexer é prevaricação", afirma um dos criminalistas

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