Na oposição ao Governo Federal, o PSDB se especializou em eleger delegados, membros do MP e toda sorte de valentões de dedo em riste com as melhores lições para combater a bandidagem. Na prática, pratica! Nos lugares onde a bancada da bala manda, a bandidagem também manda. Manda bala!
A campanha pelo fornecimento de armas aos bandidos criou um site e elencou todos os candidatos que comungam com o uso indiscriminado de armas. Como se a população estivesse preparada para enfrentar bandidos. Se a Polícia, com todo treinamento especializado não dá conta, o único reflexo dos despreparados é virar fornecedores. Tanto mais armas circularem, mas os bandidos se armam. O site traz um rol de políticos apoiados pela bancada da bala, da qual se destacam o Fernando Francischini, mas famoso pelo bombardeio na internet, e o Cel. Telhada, famoso por apoiar os trogloditas da OBAN. São ótimos agentes de facebook…
Coincidentemente, outro dos famosos da bala, bancados e da bancada do PSDB, é o Cel Telhada, de São Paulo. Por que será que no Estado onde a política de segurança é a pior da Federação o povo tira das ruas e bota no parlamento quem é valente no gogó mas relaxado na segurança?! Falta Segurança por que sobra política “na” segurança mas falta política “de” segurança. Não é mera coincidência que no berço do PCC, um Telhada seja eleito. Não é mera coincidência que os núcleos mais violentos, com a criação da OBAN, do Cidadão Boilensen, também financiada pela Folha, tenha sido paulista. Telhada, representante do atraso, culpa o nordeste pela derrota de Aécio e declara: “que chegou a hora de São Paulo se separar do resto desse país”. E deveriam aproveitar para se reunirem novamente no Palácio Bandeirantes, como fizeram em 2008, e 24 ficaram feridos…
Quanta ignorância! É por isso que em São Paulo sobra insegurança e falta água: tucano tem bico é maior que o cérebro.
São Paulo tem recorde histórico de roubos
De janeiro a novembro de 2014, o Estado registrou 286.523 crimes desse tipo; número é o maior em 13 anos
Indicadores ruins explicam a queda do secretário Fernando Grella, que dará lugar a Alexandre de Moraes
ROGÉRIO PAGNANJAIRO MARQUESDE SÃO PAULO
Mesmo ainda faltando um mês para o fechamento anual das estatísticas oficiais de violência, 2014 já se tornou o ano com mais roubos no Estado de São Paulo nos últimos 13 anos.
No Estado, foram 286.523 crimes desse tipo entre janeiro e novembro, número superior a qualquer outro já registrado em um único ano desde 2001, quando a metodologia atual passou a ser adotada pelo governo.
As estatísticas oficiais divulgadas pelo governo na quarta (24) revelam ainda que 2014 também entra para a história com o novembro com a maior quantidade de roubos (23.507) da série.
Foi o 18º aumento mensal consecutivo desse tipo de crime, tanto no Estado quanto na capital.
EXPLICAÇÃO
Procurado, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) não comentou o crescimento dos roubos no Estado.
A gestão estadual tem dito que a alta se deve à possibilidade, existente desde o final de 2013, de se registrar pela internet os casos de roubo. Admite, porém, que essa ferramenta explica apenas uma parte do problema.
Cometidos sob violência ou grave ameaça, os roubos são tidos como os crimes que mais trazem sensação de insegurança à população.
Também estão nessa lista os latrocínios, roubos que acabam em mortes.
Por outro lado, a incidência desse tipo de crime é um dos principais termômetros da eficiência da polícia, dizem especialistas. Quanto mais bem policiada uma área, menos chances de sucesso um criminoso terá.
"Roubo é um crime de oportunidade", afirma o professor Luis Sapori, da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Minas Gerais. "A polícia na rua inibe a ação do bandido. Mas é necessário, também, investigar e prender assaltantes contumazes, o que vai causar impacto nos índices".
QUEDA
Em São Paulo, de acordo com informações fornecidas pela própria Secretaria de Estado da Segurança Pública, apenas 2% dos roubos são solucionados.
"São Paulo vive um aumento contundente da violência e isso não pode ser mais negado", diz Sapori.
Os números ruins explicam em parte a queda do secretário da Segurança Pública Fernando Grella Vieira, que dará lugar, em janeiro próximo, ao advogado Alexandre de Moraes.
Grella assumiu o cargo em novembro de 2012. Sob sua gestão, foi revertida a tendência de alta dos homicídios, mas o número de roubos, na outra ponta, aumentou no Estado.
Para integrantes da cúpula das polícias ouvidos pela Folha, a relação de Grella com a Polícia Militar foi um dos fatores que pesou para a sua saída. Ao defender o fim da paridade entre os salários de delegados e de oficiais, o secretário desagradou integrantes da corporação.
Com isso, ainda de acordo com integrantes das polícias ouvidos pela reportagem, houve uma queda deliberada na eficácia dos patrulhamentos feitos pela Polícia Militar nas ruas.
Tanto Grella como a Polícia Militar negam problemas.
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