Ficha Corrida

03/09/2015

Encontradas as digitais dos grupos mafiomidiáticos

millor imprensa brasileiraROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE, na FOLHA

De quem é a culpa?

O mea-culpa de Dilma deveria ter começado pela oposição, pelo Congresso e pela mídia, também responsáveis pela recessão que vive o país

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso candidamente sugeriu à presidente Dilma Rousseff que tenha "a grandeza de renunciar" –ainda que defenda agora que sua fala tenha sido mal interpretada.

As razões para a renúncia seriam o declínio de sua popularidade, a recessão e consequente queda de governabilidade. Esquece-se o ex-presidente de que já esteve em posição idêntica com dificuldades iguais, e não renunciou.

Todavia, o que melhor evidencia a sua pequenez como homem público e como intelectual é a falta de originalidade, pois sua proposta não é nada mais que um plágio impudente, para não dizer descarado, do que lhe foi referido pelo ex-presidente Lula quando lamentou que o então presidente FHC não tivesse tido a grandeza de renunciar.

De fato, é verdade que o Brasil está com grandes dificuldades no setor econômico e que há problemas sérios de governabilidade e que, em parte, esta condição é de responsabilidade da atual administração que, como reconheceu recentemente a presidente Dilma, deve-se em parte à demora com que o governo percebeu a gravidade da situação.

Pois bem, aproveitando-se das dificuldades, membros do PSDB, do DEM e outros partidos da oposição, em consonância com a grande mídia escrita, falada e televisada, exigiram um reconhecimento explícito da presidente Dilma de responsabilidade pela crise, uma espécie de mea-culpa.

É, portanto, indispensável que antes de culparmos alguém verifiquemos quem são os verdadeiros culpados e quais os mecanismos que foram necessários para que acontecesse esse particular debacle econômico e político.

Façamos como o famoso detetive Sherlock Holmes. Quais seriam as razões principais para os problemas que enfrentamos na economia e na política nacionais.

1) A recessão mundial com a preponderância da China, que vem reduzindo suas compras de produtos brasileiros nestes últimos anos. Desse e de outros países não podemos cobrar uma mea-culpa por razões óbvias. Acho que não há economista decente que não concorde com essa escolha. Talvez até José Serra.

2) O "mensalão" e as revelações da Operação Lava Jato, pois desmoralizam o PT e suas administrações.

3) A voracidade pelo poder e pelo dinheiro e os despudorados métodos de chantagem da maioria dos membros do nosso infeliz Congresso Nacional, capitaneada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, discípulo e apaniguado de Paulo César Farias.

4) A campanha colérica, apoplética, vociferante da oposição.

5) A obsessão dos meios de comunicação, da mídia elitista pelo debacle do poder político alcançado pelo operariado, pela plebe.

Ora, parece haver consenso de que a recessão é em grande medida resultado da falta de investimento como consequência da derrocada da confiança do cidadão e do capital no futuro do país.

Há, portanto, uma culpa compartilhada pela oposição, pelo Congresso, pela administração do PT e pela grande mídia por essa recessão em que se encontra o país. O mea-culpa deve começar por aqueles que dos outros estão a exigi-la.

ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE, 84, físico, é professor emérito da Unicamp e membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e do Conselho Editorial da Folha

23/08/2015

A blindagem do Elio Gaspari

Eduardo Cunha e Joao Roberto MarinhoElio Gaspari, um dos jagunços da ditadura e que constantemente faz a defesa de seus pares, hoje bota o dedo na ferida do PSDB: “Até agora, Dilma é acusada no Tribunal de Contas da União de ter pedalado as contas públicas. O TCU não é um tribunal, mas um conselho assessor da Câmara. Ademais, a acusação ainda não foi formalizada. Eduardo Cunha foi acusado pelo Ministério Público de ter entrado numa propina de US$ 5 milhões. O PSDB quer tirar Dilma do Planalto e admite manter Eduardo Cunha na presidência da Câmara.”

Curiosamente, Gaspari só se manifesta de forma mais contundente quando os mais variados segmentos empresariais e bancários já apontam que o Brasil não é o Paraguai para se atolar neste golpismo desvairado. Elio Gaspari só desembarca quando seus financiadores lhe negam carona!

A sociedade mais esclarecida, mesmo aquela parcela que perdeu as eleições mas não perdeu a civilidade, já se deu conta que não há absolutamente nada contra Dilma. Pelo contrário, há elementos muito mais contundentes contra o Napoleão das Alterosas do que contra a Presidenta.

Se por um lado Gaspari acerta o verdadeiro alvo do golpismo, por outro blinda os atiçadores do golpismo. Assim como o PSDB golpeia Dilma para defender Eduardo CUnha, Elio Gaspari golpeia do PSDB, desde sempre um partido de ventríloquos, para defender o golpismo dos assoCIAdos do Instituto Millenium. Assim como as acusações contra Dilma, Lula e o PT é grito de “pega ladrão” de trombadinha com a bolsa na mão, também é verdade que a manifestação extemporânea contra o PSDB é um “pega ladrão” para abrir corredor para a passagem de seus colegas golpistas na mídia. Basta ver, por exemplo, o silêncio ensurdecedor da velha mídia quando o assunto é a Operação Zelotes, ou a Lista Falciani do HSBC

Ou será que Gaspari não lembra do auê que a mídia fez do jantar que Lula teria estado com Marcelo Odebrech? Pois bem, naquele jantar esteve Lula, mas também estiveram FHC, Geraldo Alckmin, Gerdau. Não houvesse blogs sujos para detonar com a hiPÓcrisia da mídia, e teríamos ficado por isso mesmo. Aliás, ninguém mais do que a Globo, mediante o uso da Lei Rubens Ricúpero, blinda Eduardo CUnha.

ELIO GASPARI

A blindagem de Eduardo Cunha

Os interesses que protegem Eduardo Cunha têm pouco a ver com ele, o que buscam é conter a Lava Jato

Fernando Henrique Cardoso disse o seguinte:

"Se a própria presidente não for capaz do gesto de grandeza (renúncia ou a voz franca de que errou e sabe apontar os caminhos da recuperação nacional), assistiremos à desarticulação crescente do governo e do Congresso, a golpes de Lava Jato."

Poderia ter dito a mesma coisa a respeito de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, denunciado pelo procurador-geral da República junto ao Supremo Tribunal Federal. Não disse. Nem FHC, nem qualquer outro grão-tucano.

Até agora, Dilma é acusada no Tribunal de Contas da União de ter pedalado as contas públicas. O TCU não é um tribunal, mas um conselho assessor da Câmara. Ademais, a acusação ainda não foi formalizada. Eduardo Cunha foi acusado pelo Ministério Público de ter entrado numa propina de US$ 5 milhões. O PSDB quer tirar Dilma do Planalto e admite manter Eduardo Cunha na presidência da Câmara.

Surgiu em Brasília o fantasma de um "acordão". Nele juntaram-se Dilma e Renan Calheiros. Há outro: ele junta Eduardo Cunha, o PSDB, DEM e PPS. Um destina-se a segurar Dilma. O outro, a derrubá-la. À primeira vista, são conflitantes, mas têm uma área de interesse comum: nos dois acordões há gente incomodada com a Lava Jato. A proteção a Dilma embute a contenção da Lava Jato, evitando que chegue ao Planalto ou a Lula. A proteção a Eduardo Cunha pretende conter a responsabilização dos políticos de todos os partidos metidos em roubalheiras.

É sempre bom lembrar que Fernando Collor, também denunciado por Janot, renunciou ao mandato em 1992, mas foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal. Renan Calheiros foi líder do governo Collor e Eduardo Cunha dele recebeu a presidência da Telerj.

E-MAIL PARA JANOT
De Marcio Thomaz Bastos para Rodrigo Janot:
"Daqui onde estou não posso dar mais detalhes, mas há um jovem procurador do Banco Central que poderia lhe contar as pressões que sofreu em 2012 para dar um parecer favorável à ideia de se usar o Fundo de Compensação da Variação Salarial para aliviar bancos que estavam sob intervenção. Poderia contar endereços, personagens e diálogos.

O assunto foi levado a Dilma e ela foi clara: ‘Diga ao rapaz para não fazer o que lhe pedem. Se fizer, será o primeiro a ir para a cadeia’.

13/07/2015

Faixas exclusivas atropelam jornalismo da Folha

cicloviasSe as ideias não correspondem aos fatos, pior para os fatos. Para criminalizar a administração do prefeito Fernando Haddad, a Folha dá a entender que as faixas exclusivas causam acidentes. Eu, na minha ignorância, sempre pensei que eram os maus motoristas que causavam atropelamentos.

Quantos destes atropelamentos podem ser postos nas costas do Reinaldo Azevedo, colunista da Folha, que buscou criminalizar a criação das ciclovias?

Aliás, um dos atropelamentos foi causado por alguém que parecia embriagado com as palavras dos criminalizadoras das ciclofaixas.Motorista que atropelou ciclista na avenida Paulista fazia zigue-zague, diz delegado”: “O motorista Alex Siwek, de 22 anos, fazia zigue-zague com seu carro entre os cones que delimitam a ciclofaixa de lazer da avenida Paulista.”

O leitor tem de ser muito coxinha, um néscio de quatro costados, para entrar nesta esparrela da Folha. Agora vem quem a Folha entendeu como especialista, o ex-ombudsman da gestão anterior. Nossa, como são inteligentes estes celetistas da Folha. Esta lógica é irmã gêmea daquela que pesquisou, na convenção do PSDB, quantos votos Lula faria entre eles…

Na verdade, o que parece de fato, é que a Folha continua na sua cavalgada em busca de uma forma de jogar lama para cima das administrações petistas. Afinal, não é possível que não entenda que faixas exclusivas para ônibus existam exatamente para os ônibus levarem os trabalhadores mais rapidamente ao seu destino. É evidente que para chegar mais rápidos os ônibus terão de andar mais rápido. Será que tem de explicar que faixa exclusiva é para melhorar a mobilidade dos transportes coletivos? Por que a Folha tem tanta dificuldade em admitir que a prefeitura conseguiu fazer com que suas iniciativas melhorassem o trânsito.

Em relação às mortes teria sido importante quantos destes atropelamentos tiveram causa naqueles que combatem as faixas exclusivas para ciclistas, por exemplo. Ou a Folha não sabe que os donos da cidades abriram guerra contra ciclistas: “Guerra” contra ciclovias em São Paulo revela segregação

Número de atropelamentos por ônibus sobe 31% em SP

Para especialistas, alta de 87 para 114 casos está ligada a faixas exclusivas

Velocidade de coletivos aumentou após criação das vias; prefeitura nega relação entre medida e acidentes

ARTUR RODRIGUESDE SÃO PAULO

"Com caminho mais livre, a velocidade aumenta, e o risco para o pedestre também Flamínio Fichmann consultor Em algumas regiões, o pedestre não foi devidamente informado sobre os trajetos dos ônibus luiz célio bottura ex-ombudsman da CET

O número de atropelamentos por ônibus cresceu 31% na cidade de São Paulo no ano passado, em um ritmo que destoa da tendência dos demais veículos da cidade. Foram 114 casos em 2014 contra 87 em 2013.

Para especialistas ouvidos pela reportagem, o crescimento, após dois anos de queda, tem relação com o avanço das faixas exclusivas na gestão Fernando Haddad (PT), somado à sinalização deficiente e à falta de limites de velocidade rigorosos para os coletivos.

Dados da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) mostram que os ônibus ficaram mais rápidos após as faixas, mas a prefeitura nega ligação entre esse fato e o aumento de atropelamentos.

A companhia não detalha onde os casos envolvendo coletivos ocorreram.

LETALIDADE

Os ônibus representam só 1% da frota de São Paulo, mas respondem por uma em cada quatro mortes por atropelamento (considerando-se os casos em que o veículo foi identificado).

Os coletivos não eram tão letais desde 2009, quando houve 117 casos. Já o total de mortos por carros e caminhões ficou praticamente estável de 2013 para 2014, enquanto houve queda nos casos de motos.

Em 2014, ano com dados mais recentes disponíveis, a participação dos ônibus também cresceu no mapa geral de acidentes com mortes. Eles foram de 183, em 2013, para 215, em 2014. O número leva em conta também colisões.

"Os ônibus estão matando mais. A gente associa isso às faixas junto da calçada, onde passam que nem flecha, em alta velocidade", diz o consultor Sergio Ejzenberg, mestre em engenharia pela USP.

VELOCIDADE

A gestão Haddad, que havia prometido 150 km de faixas exclusivas de ônibus, implantou 386 km até maio.

Segundo estudo do município com base em 66 km de faixas implantadas em 2014, a velocidade média dos ônibus subiu 68% após a medida –de 12,2 km/h para 20,5 km/h.

Em algumas vias, o salto foi bem maior, como na avenida Jaguaré, em que a média passou de de 10,8 km/h para 44,9km/h –alta de 317%. Fora dos horários de pico, o número é ainda maior.

Para reverter a tendência de aumento de mortes no trânsito na cidade, que passaram de 1.152 em 2013 para 1.249 em 2014, a gestão Haddad decidiu recentemente reduzir o limite de velocidade em diversas vias, como as marginais Pinheiros e Tietê.

Para Flamínio Fichmann, consultor em transporte, a implantação de faixas exclusivas ônibus deveria vir junto com uma melhor capacitação dos motoristas.

"Sempre que há uma nova situação para o condutor, é preciso instruí-lo porque, com caminho mais livre, a velocidade aumenta, e o risco para o pedestre também."

A mudança no trânsito também confunde quem está a pé, diz Luiz Célio Bottura, ex-ombudsman da CET.

"Em algumas regiões, o pedestre não foi devidamente informado sobre os novos trajetos dos ônibus. Com uma travessia sem atenção, coloca-se a vida em risco", diz.

A reportagem ouviu diversos relatos de acidentes por desatenção. "Os pedestres entram na faixa porque os camelôs ocupam a calçada, não veem o ônibus e o motorista não tem tempo de desviar", diz o taxista Alberto Leopoldo, que atua na região das avenidas Rangel Pestana (centro) e Celso Garcia (zona leste).

Colaborou JAIRO MARQUES

    11/04/2015

    São Paulo em mau estado, graças ao PSDB

    Charge espalhada por Álvaro Dias antes a Copa e desmentida pelo site Muda Mais

    dengueOntem a Folha publicava o mau estado em que se encontra o ensino público de São Paulo. A má educação já era vista em vários momentos da vida pública, cujo ápice foi a abertura da Copa do Mundo de 2014, no Itaquerão, quando, sob patrocínio da AMBEV, Multilaser e Banco Itaú, uma manada foi amestrada para xingarem a Presidenta do Brasil num evento oficial.

    Hoje há outro dado que faz de São Paulo um Estado epidêmico. O dado se torna ainda mais assombroso quando se sabe que a transmissão da dengue é feita por mosquitos, que nascem na água. Exatamente o Estado que está a mais tempo sem água, principalmente potável. Não se trata de descuido nas pratos dos vasos e calhas, mas do tal de choque de gestão. E a Folha informa mas não cobra nenhuma previdência das autoridades daquele Estado. Pelo contrário, busca jogar a culpa nas costas do Governo Federal.

    O lado irônico nesta história é que acontece exatamente no Estado onde estão instalados os grupos de mídia que buscaram disseminar, para afugentar turistas e com isso diminuir os impactos positivos da Copa, um boato de que haveria uma epidemia de dengue. Álvaro Dias, do PSDB paranaense foi o principal espalhador de uma charge que agora, viu-se, profética em relação ao métodos sanitários de seu partido. Se antes da Copa o PSDB já sabia o que viria acontecer porque não adotou as providências necessárias. Se há algo de aproveitável nesta história é o completo desmascaramento de políticos sem nenhum caráter. A má índole deste tipo de homem público deveria ter sido afrontada e desmascarada pelos grupos mafiomidiáticos, mas eles são, como já admitiu Judith Brito, parceiros. É por aí que também se explica o declínio acelerado dos assoCIAdos do Instituto Millenium.  A falência do coronelismo eletrônico, demissão de jornalistas e o fechamento de jornais decorre da sua inutilidade. Além de mentirem, também disseminam ódio e espalham outras doenças mentais.

    E se isso já é muito, não é tudo. Não há nada mais emblemático do que, em pleno século XXI, senhoras parecidas com árvore de natal, baterem panela pedindo ditadura. A marcha dos zumbis é a melhor explicação da falência do ensino e demonstração cabal da má educação. Nem vamos falar da insegurança crescente, diametralmente oposta ao fornecimento d’água. Como entender, senão vindo de zumbis, que em 2015 alguém saia à rua para pedir menos democracia, mais tortura, mais estupro, mais assassinato político?!

    Um choque de gestão igual ao implantado por Aécio Neves em Minas Gerais, desmontado esta semana. Há pelo menos mais dois casos cujo choque de gestão deixou os respectivos estados pior do que estavam: Yeda Crusius no RS, que foi o pior governo de sua longa história, e agora o Paraná, onde Beto Richa sequer tem condições de sair à rua. Seu guarda costa, Fernando Francischini, valentão de microfone, com arma na cintura, fugiu de manifestantes. O palavrório utilizado é pelos estrategistas tucanos é professoral, mas os resultados não deixam dúvidas. Tanto pior se revelam, mais ódio destilam, porque o desespero, inclusive de seus finanCIAdores, só faz aumentar.

    Casos de dengue avançam, e SP já enfrenta situação de epidemia

    Balanço aponta que Estado tem 585 registros por 100 mil habitantes; taxa acima de 300 é epidêmica

    Situação, que também se repete neste ano em MS, GO e AC, já é pior do que em 2013, segundo governo paulista

    NATÁLIA CANCIANDE BRASÍLIA

    O Estado de São Paulo ultrapassou a marca de casos de dengue neste ano suficiente para enquadrá-lo em uma situação de epidemia, conforme dados do Ministério da Saúde obtidos pela Folha.

    Só nos três primeiros meses do ano, foram 258 mil registros –número sete vezes superior ao registrado em igual período do ano passado, quando houve 35 mil notificações da doença.

    As informações atualizadas pelo ministério até 28 de março apontam ainda que, além de SP, ao menos outros três Estados já vivem uma epidemia de dengue: Mato Grosso do Sul, Goiás e Acre.

    A OMS (Organização Mundial de Saúde) adota essa classificação para lugares com mais de 300 casos da doença por 100 mil habitantes.

    Pelo último balanço (início de março), São Paulo tinha 281 registros a cada 100 mil habitantes. Agora, a proporção atingiu 585. Nos demais Estados em epidemia, a taxa varia de 304 a 882,5. São Paulo, que também enfrentou uma epidemia de dengue há dois anos, concentra metade dos casos do país.

    Segundo Marcos Boulos, infectologista da Controladoria do Controle de Doenças de São Paulo, ligada ao governo estadual, a epidemia de dengue neste ano "já é maior que em 2013". No Brasil inteiro, já são 460 mil casos neste ano, alta de 240% em relação ao mesmo período de 2014.

    Ao todo, já foram registradas 132 mortes neste ano. Destas, 99 em São Paulo –que, no início do ano passado, somava 15 mortes.

    O ministro da Saúde, Arthur Chioro, diz que os dados do país são "preocupantes", mas menores do que em 2013.

    Ele não descarta, porém, uma nova epidemia nacional em decorrência da doença. "Não posso afirmar que não teremos. Seria precipitado."

    Chioro aponta as mudanças climáticas, como a antecipação do período de chuvas em várias regiões, entre os motivos que levaram ao aumento da doença.

    Outro fator, para ele, é a circulação do vírus em cidades que tinham registrado baixo número de casos em anos anteriores, fazendo com que os mosquitos transmissores da doença encontrassem uma população mais suscetível.

    "Também nunca tivemos uma infestação de Aedes aegypti como agora", diz Boulos, para quem a quantidade de casos pode ser ainda maior, já que muitas pessoas não desenvolvem a doença apesar do contato com o vírus.

    "Esses 300 mil casos podem ser 5 milhões", diz. Ele prevê um freio nos próximos meses, com a trégua das chuvas e porque as pessoas deixam de estar suscetíveis ao vírus.

    15/03/2015

    Crime organizado pela mídia

    A Veja tinha o Demóstenes Torres; a RBS, Pedro Simon. A Veja tinha o DEM; a RBS, PMDB, PP e seus próprios funcionários. A Globo paira sobre ambas pois endossava Veja e encobria, sob suas asas, a filial a RBS. Todas as páginas cor de merda da Veja trazia políticos que, depois, se revelavam o que sempre foram. E só a Veja não sabia. Os tais de cavaleiros da ética, José Roberto Arruda & caterva faziam as páginas amarelas da Veja. Recentemente, Álvaro Dias, Fernando Francischini, Renan Calheiros e Eduardo Cunha adornam a galeria de heróis da Veja.

    No Brasil, não há crime organizado sem a participação e organização do coronelismo eletrônico. Até porque o tráfico de informação é a moeda valiosa dos grupos mafiomidiáticos. À captura de FHC, mediante Miriam Dutra, seguiu-se a captura e cooptação, mediante espaço e emprego do filho, Joaquim Barbosa. Basta lembrar o passeio que Assas JB Corp proporcionou à funcionária da Globo pelas Costas Ricas… Não deu na Globo, mas internet revelou

    O avanço político do crime organizado

    dom, 15/03/2015 – 06:00 – Atualizado em 15/03/2015 – 08:45 –Luis Nassif

    A lista HSBC expõe, de forma ampla, o que foi o ambiente cinza do mercado financeiro internacional depois da liberalização financeira, uma mixórdia onde se misturavam caixa 2, dinheiro do narcotráfico, do terrorismo internacional, da corrupção política, das jogadas financeiras.

    É essa zona cinzenta que favorece a proliferação do crime.

    ***

    Na política também existe uma zona cinzenta, um cenário que favorece a expansão da influência do crime organizado. No caso brasileiro, a zona cinzenta ganhou dimensão quando o STF implodiu o sistema partidário e permitiu a proliferação dos pequenos partidos. E, depois, quando o financiamento privado de campanha decidiu investir na sua própria bancada, em vez de bancar políticos individualmente.

    Sempre houve políticos bancados pelo crime mas, em geral, eram subordinados à organização partidária que restringia sua capacidade de atuação no Congresso. Com o pluripartidarismo à brasileira, esse disciplinamento deixou de existir. Abriu-se uma caixa de Pandora de difícil equacionamento, especialmente depois que os partidos majoritários passaram a se engalfinhar em uma luta fratricida.

    ***

    O avanço do crime organizado não se deu apenas na atividade parlamentar, mas também em outros territórios extra-institucionais, como a imprensa.

    O episódio que inaugurou essa nova fase foi a parceria entre a revista Veja e a organização criminosa de Carlinhos Cachoeira. Não era mais a imprensa se aliando a colarinhos brancos sofisticados, a golpistas do mercado financeiro, a banqueiros suspeitos, mas à corrupção chula de bicheiros e contraventores.

    Cachoeira elegeu um senador, Demóstenes Torres. Veja transformou-o em um cruzado contra a corrupção, deu-lhe status de celebridade no mercado de opinião. Com o poder conquistado, Demóstenes fazia os jogos de interesse de Cachoeira e da Abril.

    A CPMI de Cachoeira poderia ser o início da grande luta política contra o crime organizado ao desvendar as ligações de Cachoeira com a Veja e com empreiteiras – como a Delta -, que por sua vez mantinham ligações estreitas com o mundo político, a começar do então governador do Rio Sérgio Cabral.

    A CPMI mostrou a especialização que se formara no mercado de corrupção. O bicheiro prospectava contratos e licitações no setor público, passíveis de corrupção, uma atuação que poderia começar nas discussões de projetos de leis e emendas orçamentárias e se desdobrar por repartições públicas federais e estaduais; aliava-se a uma empresa parceira, que assumia a fase legal do projeto; garantia a blindagem com a parceria com a mídia e com os padrinhos políticos.

    ***

    O Ministério Público cochilou ao não avançar nas investigações abertas pela CPMI de Cachoeira. Seria o ponto de partida para o início da verdadeira guerra contra a corrupção política mais visceral, aquela que envolve o crime organizado. A Lava Jato abre uma nova possibilidade para se desbaratar esse modelo, ao identificar seus desdobramentos regionais. E o MPF terá que sair da zona de conforto e enveredar por caminhos nunca dantes navegados: as interseções do crime organizado com o país institucionalizado, incluindo aí a mídia.

    O avanço político do crime organizado | GGN

    14/03/2015

    Censura: Zero Hora e Correio do Povo escondem PP dos gaúchos

    heinzeLuis Carlos Heinze, do PP gaúcho, ganhou o troféu "Racista do Ano"

    – Herr, Heinze, aposto que não há na Lava Jato nenhum “quilombola, índio, gay ou lésbica”. Mas também é verdade que lá tem tudo o que não presta!

    Curioso para saber no que o pessoal do PP gaúcho aplicou o dinheiro conseguido com muito trabalho na Petrobrás, via Paulo Roberto Costa, visito os portais dos que se dizem grupos de informação gaúchos. Pensava encontrar explicações para entender porque o PP gaúcho, cabresteado pela funcionária da RBS, se bandeou todo pro lado do Aécio Neves. Uma explicação que está internet mas que os RBS e CP se recusam a dar, é a que Dornelles, primo do Aécio, era quem sabia do dinheiro do PP, diz Ciro Nogueira. Ciro, o pequeno, é o Presidente do PP…

    No Correio do Povo: Janot diz que Lava Jato é o maior esquema de corrupção do País. O Correio do Povo explica porque a Igreja Universal no RS é uma linha do PP para assuntos de exploração espiritual.

    Já na RBS, as matérias em destaque são: Saiba como foi o último capítulo da novela Império e Saiba quem são os articuladores do protesto contra Dilma. A mesma estagiária em pedagogia fez as duas matérias. “Saiba” porquê! Sim, ela, a RBS e sua estagiária querem nos ensinar. Estão sempre querendo nos doutrinar. Por isso também escolheram dois adolescentes para dizer como devemos ser.

    Para a RBS, tudo se resume em novela. Ela conta o enredo mas não entrega produtores nem diretores. Dá o tampa e esconde a mão. A RBS quer nos fazer crer que as manifestações que são articuladas para derrubar Dilma, e que não é de hoje, é obra de dois jovens nerds. A própria RBS, ao chama-los de caras pintadas, é uma das mãos que balança o berço. Até porque nem poderia ser diferente. A Globo já escalou o elenco desta novela, cujo enredo envolve espionagem, heliPÓpteros com 450 kg de cocaína, sistemas de contagem de votos, comemoração de vitórias antes de terminada a contagem dos votos.

    Como na Lista Falciani, a Lista do PP gaúcho só tem gente branca de olhos azuis!

     

    Traficantes de Informações

    16606542039_8df3fb706d_bA única informação presente nos dois portais, Correio do Povo e RBS, é o estrondoso silêncio a respeito do partido gaúcho que está de corpo e alma envolvido naquilo que o Procurador Geral da República chamou de “maior esquema de corrupção”, o PP do Pratini de Moraes, Ana Amélia Lemos, e a famiglia Germano…

    (Aqui um parentes para falar de Farid Germano Filho, primo do meliante mor do PP gaúcho. Este energúmeno, conhecedor das “proezas” do primo amado, ocupa o espaço esportivo para culpar, inclusive quando seu Grêmio perde, o Governo Federal. É este tipo de imbecil que, por suas relações familiares, é guindado a ocupar espaço nos grupos mafiomidiáticos). Farid Germano Filho não é muito diferente de Wianey Carlet. Ambos são filhos do jornalismo invertebrado, que impreca contra pobres para defender os patrões. São paus mandados!

    A Operação Lava Jato só é maior, por enquanto, porque Janot ainda não começou apurar as fraudes no HSBC… O swissleaks é ainda maior, mas como pega os traficam informações, não será manchete nem movimentará os nerds de facebook.

    Este é tipo de protesto que os jovens inocentes, os nerds de jornal, que a RBS ajuda a vender. Se aparecer um nerd sem toddynho e matar, a RBS poderá publicar em seus jornais: “Um mártir para o MST” Ou, Dilma já tem seu mártir

    Quando será que o Instituto Millenium será enfrentado como grupo mafioso que é. A constatação de que estão todos com contas em paraísos fiscais, se não explica tudo, já é indício suficiente para provar onde estão e quem protege BANDidos.

     

    SwissLeaks

    hsbc swissleaks corrupção A glamourização dos protestos esconde as digitais da RBS e seu histórico de luta contra o MST. Você “sabia” que a RBS é obra da Ditadura, e, em parceria com a Rede Globo, fez a defesa dos ditadores em benefício próprio?! A RBS nasceu com a ditadura e está falindo com a democracia. Sua única chance de sobrevida é a derrubada de governos democráticos.

    Militante tucana “contra a corrupção” é filha de envolvido no escândalo Swissleaks. Fernanda Mano de Almeida também mantinha conta no HSBC.

    Essa não merece reportagem na RBS, muito menos é lembrada. O que interessa é glamourizar golpistas.

    Só derrubando Dilma e entronizando alguém que derrame recursos, só assim a RBS terá uma sobrevida.

    Eu ainda lembro quando FHC foi apeado do poder e no dia seguinte desembarcou em Porto Alegre Pedro Parente e Pérsio Arida. Uma mão do PSDB lavou a outra da RBS, e as duas limparam a bunda.

    Os movimentos de derrubada de governos, na América Latina ou no Oriente Médio, mas sempre para derrubar grandes produtores de Petróleo. Coincidentemente, contam com grupos ventríloquos de mídia cumprirem o que determinam seus finanCIAdores ideológicos.

    31/01/2015

    Para PSDB, confiança é tudo

    Agora imagine isso acontecendo num governo do PT… Sim, claro, se acontecesse num governo do PT seria notícia. Como é num governo do PSDB, a velha mídia trata como um fato do cotidiano, normal. Será que chegamos ao ponto de que até a exploração sexual de menores, quando praticada pelos correligionários dos grupos mafiomidiáticos, é tolerável?!

    Crimes sexuais, como aquele do estuprador de Florianópolis, não são assuntos para serem tratados pelas famiglias cujos membros estejam envolvidos. Só se pode condenar quando atingir adversários e seus filhos, parentes, assessores, amigos. D. Judith Brito, com apoio da ANJ e coordenação do Instituto Millenium, traçaram muito bem onde, como e porque cada assunto, seguindo a lei Rubens Ricúpero, deve ser abordado.

    O Paraná, quem diria, tem nos causado algumas surpresas. Além de revelar o porta-voz do Paraguai, Álvaro Dias, também tem o delegado Fernando Francischini, que só enfrenta microfone se puder ir armado. Desde o Banestado há um auxiliar da justiça que não larga a terra das araucárias, Alberto Youssef. Seria algo contaminado que circula pela Ponte da Amizade? Nestas horas já não sei se o Paraná é reflexo do Paraguai, ou o Paraguai é um grande Paraná.

    Para os que procuram culpar Dilma por tudo o que acontece nos mais diversos escalões gosto de lembra-los de que deveriam fazer o mesmo nestes casos. Ou como naquele ainda mais emblemático do Pimenta Neves x Sandra Gomide. O então Diretor de Redação do Estadão, sob as barbas do patrão, assediava moral e sexualmente a colega de trabalho, a ponto de vir a assassina-la, com um tiro pelas costas. Ninguém ousou culpar o dono do Estadão seja por negligência, seja por omissão ou acobertamento. O único que espero é que haja pelo menos isonomia na hora de enfrentar as mesmas questões, e não essa complacência com uns e ódio a outros.

    Assessor comissionado preso por supostos delitos de exploração sexual de crianças tem Beto Richa tatuado no braço

    Published janeiro 30, 2015

    Publicado originalmente em Blog do Tarso:

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    Assessor comissionado do governador do Paraná Beto Richa (PSDB) em Londrina, o fotógrafo Marcelo Caramori, vulgo Tchello, que se diz amigo do governador, foi preso ontem por suposto envolvimento de agentes públicos em casos de delitos de exploração sexual de crianças e adolescentes.

    O povo paranaense pagava um salário acima de R$ 6 mil para ele, que tem até uma tatuagem com o nome de Beto Richa, conforme fotos de seu facebook.

    Além de fotos que mostram proximidade de Marcelo com Beto, o suposto criminoso ainda utilizava as redes sociais para chamar o Partido dos Trabalhadores e a presidenta Dilma Rousseff (PT) de criminosos e fazer críticas ao senador Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT).

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    Luizmuller’s Blog | Espaço de divulgação de textos e ações que defendem trabalho decente no Rio Grande e no Brasil

    Esquema para fazer Aécio Presidente tem filha (in)pródiga…

    A pergunta que não quer calar: por que essa família é tratada como se fosse uma Família Real? Esses são heróis que farão balançar a República? Sei não, mas cada dia a coisa vai tomando ares de um conto do Borges. Os mocinhos estão cada vez mais parecidos com os bandidos a ponto de ninguém mais falar dos bandidos presos. Quem ainda lembra quais foram os diretores presos da Odebrecht, Andrade Gutierrez, OAS, UTC, e tantas outras?!

    Enquanto isso, a Petrobrás continua perdendo dinheiro e, via de consequência, o Brasil. A economia já está numa conjuntura internacional ruim e aí a principal impulsionadora da economia é achacada, com respaldo legal, já que o achacador ganhará porcentagem do valor achacado. Embora ainda não tenha aparecido não duvido que algum gaiato ainda venha a botar a culpa pelo comportamento da filha do seu Paulo Roberto nas “Costas” do Lula ou da Dilma…

    Por que será que os mesmos que se perfilaram ao lado do ditador da Indonésia no assassinato do traficante brasileiro não podem o fuzilamento dos traficantes empresariais brasileiros que se infiltraram na Petrobrás? Será que alguém faria coro para pedir o fuzilamento dos principais diretores da Odebrecht, da OAS, etc…?!

    Nas barbas do Dr. Moro, a família “enojada” continua aprontando

    30 de janeiro de 2015 | 10:12 Autor: Fernando Brito

    cheque

    Lembram da história do ladrão “convertido” Paulo Roberto Costa, sobre o “estar enojado” e ter se arrependido em defesa dos valores familiares?

    Pois não é que a família Barrabás, agora santificada e protegida em acordos de  delação premiada, por seu caráter redimido, que lhe dá o direito de acusar qualquer um, continua aprontando, nas barbas do Dr. Sérgio Moro?

    Graças a um erro da funcionária Catia Nunes Cavalcante, da agência carioca do Bradesco, que esbarrou na tecla errada e tascou mais três zeros num cheque administrativo de R$ 500 mil pedido por uma das filhas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, Arianna Azevedo Costa Bachmann, ficamos sabendo que a moça continua fazendo altos negócios.

    Porque, afinal, quem está com bens bloqueados e tem dinheiro para pedir de sua conta bancária dois cheques de R$ 500 mil e R$150 mil.

    Como o cheque foi emitido errado e a goela é grande, Arianna reteve o documento e está sendo processada para devolvê-lo ao banco.

    Mas, francamente, você acha que alguém recebe um cheque de 500 mil reais e não percebe na hora que está escrito mil vezes mais?

    Que a funcionária, que preenche num terminal – daqueles, inclusive, que têm teclas de três zeros – dezenas de cheques todo dia tem “comido mosca”, vá lá. Uma fez um funcionário do antigo Banerj errou a digitação de um número e foram parar dois mil reais a mais na conta de minha mãe. Claro, devolvidos imediatamente.

    Mas que essa moça, com os bens bloqueados, movimente na sua conta pessoal uma quantia de R$ 650 mil é o “ó”, não é, Dr. Moro?

    De onde veio essa grana? De salário? Do cofrinho? Do tal baú escondido no quintal da casa?

    Foi fruto de sua atividade de corretagem? Será que ela vendeu o Taj Mahal?

    A família Costa é uma organização criminosa, que foi previamente perdoada pelos nossos doutos procuradores do Ministério Público e o seu patriarca é tratado como o oráculo de onde vem a verdade e a honradez.

    Mas aí, descobre-se que a filha do enojado, em plena virada do ano, numa situação em que deveria estar dependendo até dos parentes para comprar um tender bolinha para o reveillon, saca R$ 650 mil em cheques administrativos de sua conta.

    E como um dos cheques vem errado, com R$ 500 milhões em lugar de R$ 500 mil, ainda retém o documento, quem sabe para ver se tirava mais algum também disso.

    E o Ministério Público, com o Dr. Moro, oferecendo casa, comida e roupa lavada para a família honrada apontar todos os desonestos da Petrobras.

    Viva o Brasil!

    Nas barbas do Dr. Moro, a família “enojada” continua aprontando | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

    Petrobrás x SABESP: temos gasolina mas não temos água

    EUAGloboA diferença de tratamento dados pelos grupos mafiomidiáticos à SABESP e à Petrobrás explica onde eles, os golpistas, pretendem chegar. O que eles querem, e a Rede Globo já diz abertamente, é a privatização da Petrobrás. Querem transformar a Petrobrás numa grande SABESP. Se tivessem feito isso no (des)governo do amante da jornalista da Globo, Miriam Dutra, hoje teríamos racionamento de água e de combustíveis. Faltaria gasolina postos como água na torneira.

    Outro aspecto que chama a atenção, é a complacência com os corruptores. 24 dos 32 presos pela Operação Lava Jato são ligados às grandes empresa, todos da iniciativa privada. São o se pode dizer, de corruptores. Pela primeira vez os corruptores estão sendo presos, mas a velha mídia continua insistindo em botar a culpa no governo. Em nenhum momento a velha mídia questiona a responsabilidade das maiores empresas brasileiras na cartelização que levou à sangria da Petrobrás. Tenho certeza de que se uma única empresa dessas pertencesse ao PT, já teria aberto uma guerra sem quartel. Contudo, como são todas grandes empresas com grande volume de capital investido nos assoCIAdos dos Instituto Millenium, tudo se passa como se os corruptores fossem uns indefesos sequestrados pelos lobos maus da Petrobrás.

    Já se diz que eles não são contra a Petrobrás, mas contra o Brasil, pois querem colocar a Petrobrás na Bolsa de Nova Iorque. Querem punir a empresa não os corruptos. Vão esquarteja-la até definhar para que possa ser oferecida aos pedaços à sanha devoradora das grandes petrolíferas estrangeiras. A Chevron, digo os EUA, agradecem.

     

    Enquanto a Petrobras é massacrada, a Sabesp é convenientemente esquecida

    Postado em 30 jan 2015 -por : Paulo Nogueira

    Tudo sob controle

    Um amigo meu pergunta no Facebook: “O que a Dilma quer? Convencer todo mundo de que a Petrobras tem que ser privatizada?”

    Entrei na conversa.

    “Acho que a pergunta certa é: o que a mídia quer com esse bombardeio? Compare com a Sabesp, que está prestes a deixar os paulistanos sem água para dar descarga e ninguém fala nada.”

    A Petrobras, para os conservadores, deixou de ser uma empresa petrolífera. Ela se transformou no caminho mais curto para ataques a Dilma e ao PT.

    É para isso que a Petrobras serve, hoje: é um instrumento para desestabilizar o governo petista.

    Os fatos são minuciosamente escolhidos e manipulados.

    Companhias gigantes com ações nas bolsas oscilam extraordinariamente de valor, em certas circunstâncias.

    O petróleo enfrenta uma situação particularmente complicada: há um excesso de oferta.

    Os preços desabaram.

    Os países produtores, agrupados na OPEP, decidiram, até aqui, não responder ao problema com o mecanismo clássico de redução da oferta.

    Dentro desse horizonte, todas as empresas do ramo sofrem.

    Seu produto vale menos, e consequentemente suas ações também.

    Este é o drama real da Petrobras – e de todas as empresas que produzem petróleo.

    Todas elas valem menos agora do que valiem antes da recente crise petrolífera. São oscilações de bilhões de dólares.

    Normalizada a situação, com o petróleo voltando aos patamares habituais, o valor das empresas oscilará positivamente em vários bilhões de dólares.

    Por isso, não adianta você pegar um quadro atípico para tirar conclusões.

    Mas é o que a mídia faz, não com o intuito de “salvar a Petrobras”, mas para afundar o PT.

    Por mais doída e constrangedora que seja, a questão da corrupção responde apenas por uma parte mínima da perda de valor das ações da Petrobras.

    Quando o mercado se normalizar, a Petrobras voltará a valer o que valia antes, bem como todas as corporações do ramo.

    A diferença é que o processo de valorização não será notícia.

    A Petrobras é sólida o bastante para enfrentar intempéries.

    O barulho incessante em torno dela contrasta com o silêncio obsequioso em relação à Sabesp.

    O cidadão não é diretamente afetado pela alta ou baixa do petróleo. Mas quando uma empresa que deveria fornecer água entra em colapso, aí sim você tem uma situação de calamidade.

    É a escola que pode parar de funcionar. É o banho que pode deixar de ser tomado. É a empresa que pode carecer de água para funcionar.

    O drama vinha vindo, sabe-se hoje. No entanto, não foram tomadas providências que reduziriam as ameaças que pairam agora sobre os paulistas.

    O motivo da inação criminosa chama-se eleição.

    Alckmin não queria correr o risco de perder votos caso houvesse algum tipo de corte na água da população.

    Depois, a conta viria, como veio. Mas aí as eleições já teriam passado.

    Em nenhum momento a imprensa, ao longo da campanha, cobrou de Alckmin atitudes de interesse público.

    A explicação benevolente para isso é que a mídia não tinha noção da gravidade das coisas.

    Aí seria um caso de inépcia monumental.

    A explicação mais provável é que a imprensa não estava interessada em aprofundar um assunto que poderia custar o cargo do amigo Alckmin.

    E assim chegamos ao que estamos vendo agora.

    Todos os holofotes se concentram na Petrobras, para a qual tudo se normalizará assim que os preços do petróleo no mercado mundial se restabelecerem.

    Enquanto isso, a Sabesp de Alckmin é uma nota de rodapé – ainda que possa faltar aos paulistas água para dar descarga.

    (Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

    Paulo Nogueira

    Sobre o Autor

    O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

    Diário do Centro do Mundo » Enquanto a Petrobras é massacrada, a Sabesp é convenientemente esquecida

    30/01/2015

    Ufa, Folha descobre nepotismo no Maranhão

    De repente, não mais que de repente, o Maranhão começa a merecer atenção dos grupos mafiomidiáticos. Durante décadas a famiglia dos Honoráveis Bandidos mandou e desmandou no Maranhão. O capo di tutti i capi chegou a ocupar, por largos anos, espaço de articulista na Folha de São Paulo. Seria um pedido do mais ilustre eleitor do Aécio Neves no Maranhão?! Vamos lembrar que mesmo se dizendo apoiador de Dilma, Sarney foi flagrado pela TV apertando o 45 do Aécio nas últimas eleições.

    Com Flávio Dino, do PC do B, a Folha começa a se ocupar do Maranhão. Mesmo Sarney tendo trabalhado na Folha, parece que a ela, a Folha, não sabia que Roseana era filha dele, Sarney. Talvez por isso nunca tenha dado uma manchete sequer negativa ao donatário do Maranhão. Ah, sim, houve um momento muito específico, quando o araponga do José Serra precisou detonar a candidatura da Roseana, no famoso caso Lunus

    Dino nomeia parentes de aliados no Maranhão

    Atual governador criticava presença de familiares nas gestões dos Sarney

    Parentes, namorada e até sócio de auxiliares têm cargos; governo diz que aptidões levaram à escolha dos nomeados

    DIÓGENES CAMPANHADE SÃO PAULO

    Principal adversário da família Sarney no Maranhão, o governador do Estado, Flávio Dino (PC do B), abriga em postos importantes parentes, namorada e até sócio de aliados.

    A prática não configura nepotismo, já que os nomeados não atuam nos mesmos órgãos que os auxiliares aos quais são ligados. Mesmo assim, vem rendendo críticas a Dino, que condenava o nepotismo no governo dos Sarney.

    O secretário de Articulação Política, Márcio Jerry, tem a namorada chefiando o gabinete do governador e a irmã dela como número dois da pasta de Esporte e Lazer.

    A professora Joslene da Silva Rodrigues, namorada de Jerry, é dirigente do PC do B e próxima de Dino. Atuou na coordenação das campanhas e em seu gabinete quando ele foi deputado federal.

    A irmã dela, Joslea, foi nomeada secretária-adjunta de Esporte. Ex-judoca, chefiou o departamento do idoso da pasta na gestão Roseana Sarney (PMDB) e atuou no Ministério do Esporte, comandado até 2014 pelo PC do B.

    Na Secretaria de Representação Institucional do Maranhão no DF, a adjunta carrega um sobrenome conhecido: Liz Ângela Gonçalves de Melo é irmã do presidente do instituto de terras do Estado.

    Ana Karla Silvestre Fernandes, mulher do ex-governador e futuro secretário de Minas e Energia, José Reinaldo Tavares, foi nomeada corregedora-geral do Estado.

    Outro parente nomeado, o advogado César Pires Filho, assessor jurídico do Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão, tem sangue oposicionista. Seu pai, o deputado estadual César Pires (DEM), foi líder do governo Roseana na Assembleia.

    A presença de familiares no governo era uma das principais críticas da oposição nos anos de predomínio do grupo de Sarney. Um dos exemplos mais conhecidos era Ricardo Murad, cunhado de Roseana, que comandou a Secretaria da Saúde até o 2014.

    Além de parentes, a gestão Dino terá o antigo sócio de um secretário justamente na pasta de Transparência e Controle, uma das principais promessas de sua campanha.

    O titular, Rodrigo Lago, nomeou como chefe da assessoria especial Marcos Canário Caminha, com quem dividia um escritório de advocacia.

    Embora o governo defenda as nomeações, um de seus auxiliares admite "incômodo político".

    "Do ponto de vista jurídico, é evidente que não caracteriza nepotismo. Sob o ponto de vista político, não deixa de ser um certo incômodo, porque afinal de contas a gente vinha se debatendo com o grupo Sarney", afirma o futuro secretário de Representação Institucional no DF, Domingos Dutra.

    24/01/2015

    Pior ano petista(2014) foi melhor que o melhor ano do PSDB (2002)

    DesempregooPara constatar isso bastaria saber fazer comparação.  Segundo dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados ontem, foram criados 396.993 postos de trabalho formais em 2014. Mesmo tendo sido o pior ano, criou. E se levarmos em conta que ainda assim vivemos com taxa de pleno emprego (4,6% de desemprego), mesmo que não crie mais nenhum, a estabilidade projetada para 6% continua sendo a mais baixa taxa de desemprego da história.

    Considerando a crise que assola dos demais países, notadamente da zona do Euro, não há do que reclamar. Na Espanha, mesmo com a melhora em 2014, o desemprego continua em torno de 26%.

    Não há como não notar que a situações do desemprego cresce em São Paulo em virtude do fechamento de empresas por falta d’água. Neste caso não há tom pejorativo. A migração de empresas de São Paulo para outros locais tem grande participação no baixo crescimento.

    Há um parâmetro para se ler a ênfase no “pior” da Folha. Se pegarmos um litro e completarmos de 600 ml para 900 ml (de 2002 a 2013) verifica-se que colocar apenas 1 ml é pouco, “pior”, mais ainda será 901 ml. Muito distante dos 600 ml…

    Segundo dados obtidos via RAIS, nos anos de 1994/2002 foram criados 5 milhões, já nos anos 2003/2013 foram criados 20,4 milhões de empregos.

    Para bom entendedor, os subtítulos da matéria da Folha são suficientemente claros: as contas externas por pior que tenha sido também foi melhor que melhor ano de FHC, em 2001. Da mesma forma o desemprego, o pior ano de Dilma foi melhor que o melhor ano de FHC, em 2002.

    O tom negativista, o torcidômetro dos fracassomaníacos é autoexplicativo.

     

    Geração de empregos em
    2014 foi a pior dos anos PT

    Governo também registrou o maior deficit nas contas externas desde 2001

    Criação de vaga formal é a menor na era PT

    Com demissões da indústria e na construção, mercado de trabalho tem pior ano de geração de emprego desde 2002

    Economia não tem mais fôlego para manter um ritmo aquecido de geração de emprego, diz ministro do Trabalho

    DE BRASÍLIA

    O mercado de trabalho brasileiro teve em 2014 o pior ano de criação de vagas formais nos anos de PT no comando do Palácio do Planalto, iniciado em 2003 com a posse de Luiz Inácio Lula de Silva.

    Refletindo a desaceleração da economia, as contratações de trabalhadores com carteira assinada superaram as demissões em 396,9 mil vagas, um terço do dado de 2013 e o pior resultado desde 2002, o início da atual série histórica.

    Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

    As demissões na indústria e na construção civil foram as principais responsáveis pelo fraco desempenho do mercado de trabalho em 2014.

    Em sua última previsão, em meados de dezembro, o governo esperava fechar 2014 com 700 mil vagas de trabalho criadas no ano.

    No entanto, as demissões do último mês de 2014, que tradicionalmente é marcado pelo fechamento de postos criados para atender a demanda de fim de ano, excederam o esperado –foram 555,5 mil vagas fechados.

    Foi o pior dezembro desde 2008, quando foram fechadas 654,9 mil vagas extintas.

    O ministro Manoel Dias (Trabalho) afirmou que o mercado de trabalho, com índice de desemprego baixo, não tem mais fôlego para manter um ritmo aquecido de geração de emprego.

    Com as incertezas da economia no ano passado, com Copa do Mundo, eleição e a Operação Lava Jato, muita gente adiou investimentos, o que teve impacto na geração de empregos, afirmou.

    Dias não fez previsões para 2015. Afirmou que será preciso acompanhar os impactos dos ajustes fiscais que estão sendo adotados pelo governo para arrumar as contas públicas. Mesmo assim, ele afirma que haverá aumento no emprego formal neste ano.

    SETORES

    Os setores que sustentaram a criação de vagas em 2014 foram os de serviços (476,1 mil postos) e comércio (108,8 mil postos).

    Na indústria, 163,8 mil vagas foram fechadas em 2014. No ano anterior, a indústria havia ampliado em 122,8 mil vagas força de trabalho.

    O setor de material de transporte, afetado pela crise global e pela retração na demanda de importantes compradores, como Argentina, registrou a maior perda, com 41,4 mil postos fechados.

    As indústrias metalúrgica e mecânica, que compõem a cadeia automobilística, demitiram 29,9 mil e 18,5 mil trabalhadores, respectivamente.

    A indústria automotiva teve queda de 15% na produção em 2014, consequência dos problemas da economia brasileira, com aperto do crédito, e da crise argentina.

    TAXA DE DESEMPREGO

    Apesar da menor geração de vagas no ano, a taxa de desemprego de novembro (dado mais recente de seis regiões metropolitanas) permaneceu baixa: 4,8%.

    A expectativa de analistas, porém, é que ela suba neste ano, chegando a 6%, refletindo o PIB fraco.

      21/01/2015

      Retrato inacabado do choque de gestão made in PSDB

      Não há mais máquina de propaganda que consiga manter no ar o castelo de areia montado pelo PSDB, via Instituto Millenium, a partir do momento que a internet passou a se popularizar. Só a mistificação justificada pelas milhares de assinaturas distribuídas pelas escolas públicas de São Paulo mantém o PSDB fora da cadeia.

      A crise de gestão no estado de São Paulo

      qua, 21/01/2015 – 06:00

      Atualizado em 21/01/2015 – 06:00

      Luis Nassif

      A parceria entre grupos de mídia e governo do estado de São Paulo criou uma miragem que está se esfumaçando com a crise da água: a de que o estado foi bem gerido nos últimos vinte anos.

      A enorme blindagem proporcionada, a necessidade de apresentar um contraponto positivo ao governo federal, tornaram o período Alckmin-Serra-Alckmin o mais medíocre da história moderna de São Paulo.

      Quase todos os governantes paulistas deixaram marcas na história do Estado, de Paulo Egydio a Franco Montoro, de Orestes Quércia a Mário Covas. Do período Alckmin-Serra, ficam as lembranças de um desmonte geral na administração pública e da mediocridade absoluta, da incapacidade de gerar uma ideia inovadora.

      O que se viu foi a anti-gestão, a inércia imperando em todos os níveis administrativos, governantes sem capacidade de decisão até para enfrentar problemas inevitáveis.

      ***

      Em 2003, a Grande São Paulo atravessou uma crise de água e os estudos da época já apontavam que, sem novos investimentos, a capacidade de fornecimento de água da Sabesp só bastaria até 2010.

      Nada foi feito. A Sabesp serviu apenas como trampolim para operadores do partido, como esse inacreditável Gesner de Oliveira.

      ***

      A gestão José Serra foi marcada pela fuga permanente no enfrentamento dos problemas.

      Serra foi o principal responsável pela grande enchente de 2008, ao cortar as verbas do Estado destinadas ao desassoreamento do rio Tietê. Quando sobreveio o desastre, escondeu-se da população, não apareceu em público, sequer para coordenar a defesa civil.

      Na greve da Polícia Militar escondeu-se no Palácio dos Bandeirantes, recusando-se a negociar. Quando o pau comeu, cedeu depressa, inclusive com concessões na área de aposentadoria que comprometeram as contas públicas futuras do estado.

      Na grande crise econômica de 2008, para ser recebido pelo governador, industriais do setor de máquinas e equipamentos ameaçaram se juntar aos trabalhadores para um piquete na porta do Palácio. E não se viu uma estratégia sequer anticíclica. Pelo contrário. Em um momento de crise profunda, Serra implementou a substituição tributária, pressionando ainda mais as empresas e liquidando com as isenções da Lei do Simples.

      ***

      Ao final da sua gestão, Serra deixou em crise a Universidade de São Paulo, o Instituto Agronômico, o Memorial da América Latina, o Museu do Ipiranga, o Instituto Butantã, a própria Sabesp, a Fundação Padre Anchieta e o sistema cultural do estado – todos aparelhados por apaniguados ou abandonados à sua sorte, no melhor estilo que o PSDB critica no PT.

      ***

      De seu lado, Alckmin assistiu inerte São Paulo caminhar para a potencialmente mais letal crise da sua história: a expectativa de falta d’água generalizada nos próximos meses..

      Tendo especialistas de alto nível na Poli ou mesmo no campo federal, levou dois anos para convoca-los e começar a enfrentar a crise.

      ***

      No plano federal, o primeiro governo Dilma fez-se merecedor da enxurrada da críticas que se abateu sobre seu voluntarismo.

      Se a régua que a mede fosse usada para o governo de São Paulo, Dilma se tornaria uma Margareth Thatcher.

      Lá e cá, em Brasilia e em São Paulo, há uma enorme escassez de estadistas ou, no mínimo, de gestores.

      A crise de gestão no estado de São Paulo | GGN

      16/01/2015

      Retrato inacabado da máfia midiática

      Hoje o perigo à democracia mora nos blocos monolíticos que filtram o que eles acham que podemos ou devemos saber.  Aquilo que Nassif chama de “cartel midiático” eu chamo de Lei Rubens Ricúpero, revelada no já clássico da manipulação jornalística, perpetrada na Rede Globo, conhecido como o Escândalo da Parabólica. Envolvia relações familiares, Carlos Monforte e Rubens Ricúpero, e políticas, a captura de FHC, via Miriam Dutra, pela Rede Globo.

      O dia em que a mídia brasileira descobriu Murdoch

      sex, 16/01/2015 – 06:00

      Atualizado em 16/01/2015 – 06:00

      Luis Nassif

      Em meados dos anos 2.000, subitamente o Olimpo da mídia passou a ser invadido por corpos estranhos, dinossauros de direita, que se supunha extintos desde o final da Guerra Fria, com uma linguagem vociferante, bélica, atacando outros jornalistas, pessoas públicas, partidos políticos, com um grau de agressividade inédito.

      Até então, veículos criticavam veículos, mas não havia ataques pessoais a jornalistas.

      O grande movimento começou por volta de 2005, coincidindo com a montagem do cartel midiático liderado por Roberto Civita, o cappo da Editora Abril.

      ***

      Inspirada no australiano-americano Rupert Murdoch, a estratégia adotada consistia em juntar todos os grandes grupos de mídia em uma guerra visando ganhar influência para enfrentar os novos grupos que surgiam no bojo das novas tecnologias.

      Montado o pacto, o primeiro passo foi homogeneizar o universo midiático, acabando com o contraditório.

      Personalidades construídas pela mídia são agentes poderosos de influência em todos os campos. Ao contrário, as vítimas de ataques sofrem consequências terríveis em sua vida pessoal, profissional.

      Trata-se de um poder tão ilimitado que uma das “punições” mais graves impostas a recalcitrantes é a “lista negra”, a proibição da citação de seu nome em qualquer veículo.

      Em um modelo competitivo de mídia, essas idiossincrasias eram superáveis, permitindo a diversificação de pensamento.

      O fim da guerra fria – no caso brasileiro, o fim da ditadura e o pacto das diretas – produziu um universo relativamente diversificado de personalidades, entre jornalistas, intelectuais, empresários, artistas e celebridades em geral, bom para o jornalismo, ruim para as estratégias políticas da mídia.

      ***

      Nos Estados Unidos, a estratégia de Rupert Murdoch foi criar um inimigo externo, que substituísse os antigos personagens da Guerra Fria. E calar eventuais vozes independentes, de jornalistas, com ataques desqualificadores, para impedir o exercício do contraponto.

      A estratégia brasileira baseou-se em um modelo retratado no filme “The Crusader” que, no Brasil, recebeu o nome de “O Poder da Mídia” – dirigido por Bryan Goeres, tendo no elenco, entre outros, Andrew McCarthy e Michael York.

      Narra a história de uma disputa no mercado de telecomunicações, no qual o dono da rede de televisão é cooptado por um dos lados. A estratégia consistiu em pegar um repórter medíocre e turbiná-lo com vários dossiês, até transformá-lo em uma celebridade. Tornando-se celebridade, o novo poder era utilizado nas manobras do grupo.

      Por aqui o modelo foi testado com um colunista de temas culturais, Diogo Mainardi. Sem conhecimentos maiores do mundo político e empresarial, foi alimentado com dossiês, liberdade para ofender, agredir e, adicionalmente, tornar-se protagonista nas disputas do banqueiro Daniel Dantas em torno das teles brasileiras.

      Lançado seu livro, os jornais seguiram o script de alça-lo à condição de celebridade. O ápice foi uma resenha de O Estado, comparando-o a Carlos Lacerda e um perfil na Veja tratando-o como “o guru do Leblon.

      Foi usado e jogado fora,quando não mais necessário.

      ***

      A segunda parte do jogo foi a reconstrução do Olimpo midiático com uma nova fauna, que se dispusesse a preencher os requisitos exigidos, de total adesão à estratégia do cartel. Não bastava apenas a crítica contra o governo e o partido adversário. Tinha que se alinhar com o preconceito, a intolerância, expelir ódio por todos os poros, tratar cada pessoa que ousasse pensar diferente como inimigo a ser destruído.

      Vários candidatos se apresentaram para atender à nova demanda. De repente, doces produtores musicais, esquecidos no mundo midiático, transformaram-se em colunistas políticos vociferantes e voltaram a ganhar os holofotes da mídia; intelectuais sem peso no seu meio tornaram-se fontes em permanente disponibilidade repetindo os mesmos mantras; humoristas ganharam programas especiais e roqueiros espaço em troca das catilinárias.

      ***

      Mas a parte que interessa agora – até para entender a ação que me move o diretor da Globo Ali Kamel – foi o papel desempenhado por diretores de redação com ambições intelectuais.

      Com autorização para matar e para criar a nova elite de celebridades midiáticas, ambicionaram não apenas o poder midiático, mas julgaram que eles próprios poderiam cavalgar a onda e se tornarem as estrelas da nova intelectualidade que a mídia pretendia forjar a golpes de machado.

      Montou-se um acordo com a editora Record e, de repente, todos se tornaram pensadores e escritores. Cada lançamento recebia cobertura intensiva de todos os veículos do cartel, resenhas na Folha, Globo e Estadão, entrevistas na Globonews e no programa do Jô.

      Durante algum tempo, o público testemunhou um dos capítulos mais vexaminosos de auto-louvação, uma troca de elogios e de favores indecente, sem limite, que empurrou a grande mídia brasileira para o provincianismo mais rotundo.

      Diretor da Veja, Mário Sabino lançou um romance que mereceu uma crítica louvaminhas na própria Veja, escrita por um seu subordinado e a informação da Record de que o livro estaria sendo recebido de forma consagradora em vários países. O livro de Kamel foi saudado pela revista Época, do mesmo grupo Globo, como um dos dez mais importantes da década.

      Coube à blogosfera desmascarar aquele ridículo atroz, denunciando a manipulação da lista dos livros mais vendidos de Veja, por Sabino, para que sua obra prima pudesse entrar (http://migre.me/o8OmT). E revelando total ausência das supostas edições estrangeiras de Sabino na mais afamada livraria virtual, a Amazon.

      Na ação que me move, um dos pontos realçados por Kamel foi o fato de ter colocado em meu blog um vídeo com a música “O cordão dos puxa sacos”, para mostrar o que pensava da lista dos livros mais relevantes da década da revista Época.

      ***

      Graças à democratização trazida pelas redes sociais, os neo-intelectuais não resistiram à exposição de suas fraquezas.

      Kamel conformou-se com seu papel de todo-poderoso da Globo, mas de atuação restrita aos bastidores; Sabino desistiu da carreira de candidato ao Nobel de literatura.

      Derrotados no campo jornalístico, no mano-a-mano das disputas intelectuais, recorreram ao poder das suas empresas para tentar vencer no tapetão das ações judiciais, tanto Kamel quanto Sabino, Mainardi, Eurípides.

      Ao esconder-se nas barras da saia das suas corporações, passaram a ideia clara sobre a dimensão de um homem público, quando despido das armaduras corporativas.

      O dia em que a mídia brasileira descobriu Murdoch | GGN

      27/09/2013

      Dilma subiu de 30 para 38%, mas para a Folha…

      Quando diz respeito a Dilma ou Lula, a Folha, mesmo quando há crédito, não dá. Dilma e Lula não sobem, eles “têm”. Já Aécio Neves, Marina e Eduardo Campos não caem, oscilam. São eufemismo, mas ditos com tanta falta de caráter, para usar de um eufemismo, que só poderiam ter sido publicados em veículo a$$oCIAdo ao Instituto Millenium.

      Dilma tem 38%, e Marina cai a 16%, diz Ibope

      Levantamento mostra que presidente cresceu 8 pontos percentuais em relação a julho, logo após onda de protestos

      Apesar da alta, petista não voltou ao patamar de março, quando tinha 58%; ex-senadora perdeu seis pontos

      DE SÃO PAULO

      A presidente Dilma Rousseff (PT) recuperou parte das intenções de voto que perdeu durante os protestos que tomaram o país em junho, mostra pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada ontem.

      A petista foi a única que cresceu no principal cenário: saltou de 30% para 38% na preferência dos eleitores para a corrida presidencial de 2014 e ampliou sua vantagem sobre a segunda colocada, a ex-senadora Marina Silva, de 8 para 22 pontos percentuais.

      Marina, que tenta formar a Rede Sustentabilidade a tempo de concorrer ao Planalto, caiu de 22% para 16%.

      O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), oscilaram negativamente no levantamento: o tucano passou de 13% para 11%, enquanto o presidente do PSB variou de 5% para 4%.

      MANIFESTAÇÕES

      Mesmo com o crescimento, Dilma não alcança o patamar que tinha na última pesquisa antes das manifestações. Em março, 58% declaravam voto na petista.

      A pesquisa do Ibope foi feita em parceria com o jornal "O Estado de S. Paulo".

      O levantamento mostra também que a variação do nome tucano na disputa não altera significativamente a distribuição dos votos.

      No cenário em que o ex-governador de São Paulo José Serra substitui Aécio, Dilma segue à frente, com 37% das intenções. Marina se mantém em segundo, com os mesmos 16%. Serra atinge 12% –contra 11% do mineiro no cenário anterior– e Campos aparece com 4%. Não é possível fazer comparações porque esse cenário não foi pesquisado no último levantamento.

      Aécio é hoje o principal nome do PSDB para concorrer à sucessão de Dilma, mas Serra ainda tenta ser lançado candidato ao Planalto.

      Uma alternativa estudada pelo ex-governador paulista é migrar para o PPS, mas essa situação não aparece entre os resultados divulgados.

      SEGUNDO TURNO

      Em todas as hipóteses de segundo turno testadas na pesquisa, Dilma amplia sua marca e sai vencedora.

      Contra Marina, a presidente atinge 43% contra 26% da rival. Em julho, as duas estavam tecnicamente empatadas –a petista tinha 35% e a ex-senadora, 34%.

      A petista também vence nos cenários em que enfrenta os presidenciáveis tucanos. Nos dois casos, ela atinge 45%, contra 21% marcados tanto por Aécio como por Serra. Em julho, Dilma também vencia Aécio, mas com uma vantagem menor: 38% a 26%. O nome de Serra não havia sido testado naquela pesquisa.

      A vantagem sobre Campos também se ampliou. Em julho, ela tinha 39% contra 19% do socialista. No levantamento atual, ela venceria com 46% ante 14% do governador. A pesquisa foi feita de 12 a 16 de setembro com 2.002 eleitores. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

      22/06/2013

      Álibi do tráfico… é do EUA!

      Filed under: Isto é EUA!,Terrorismo de Estado,Traficantes — Gilmar Crestani @ 12:13 am
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      James Perry Watson trabajaba en investigaciones relacionadas con narcotráfico al norte del país

      Elizabeth Reyes L. Bogotá 21 JUN 2013 – 19:38 CET3

      El funcionario de la agencia antidrogas, James Perry Watson (35 años), alcanzó a ver la final de la NBA en una restaurante al norte de Bogotá y luego tomó un taxi que lo llevaría a su hotel. Pero según la versión de las autoridades, a las pocas cuadras el coche empezó a ser perseguido por otro taxi, del que se bajaron dos delincuentes que rápidamente se subieron en el que había abordado Watson, se desplazaron por varios sectores de la ciudad y finamente lo hirieron de muerte con cinco puñaladas. Aunque fue llevado a un hospital, el agente de la DEA murió en la madrugada de este viernes.

      “Cuando es abordado en el taxi ofrece resistencia y le causan cinco heridas con arma blanca, es trasladado a la clínica el Country donde fallece”, dijo a medios locales el director de la Policía, general José Roberto León.

      El embajador de Estados Unidos en Colombia, Michael McKinley afirmó que Estados Unidos trabaja “de forma estrecha” con la Policía colombiana para capturar a los responsables del crimen, y que todos los indicios apuntan a que se trató de un “atraco criminal”. En Colombia, esta modalidad de robo se conoce como “paseo millonario”, que consiste en retener por corto tiempo a una persona que por lo general ha abordado un vehículo de transporte público, para luego robarla.

      “Lo que se ha podido establecer en las últimas horas, trabajando mano a mano con la Policía y la comunidad del Parque de la 93 (donde Watson tomó el taxi), es que todo indica que fue un atraco criminal que terminó en tragedia (…) que no tiene nada que ver con el trabajo que hacía el funcionario”, dijo el embajador a la cadena radial RCN. El principal sospechoso sería el taxista que recogió a Watson.

      La Policía colombiana ofreció 50 millones de pesos, unos 25 mil dólares, por información que ayude a identificar y capturar a los culpables y en las últimas horas se ha dicho que ya tendrían plenamente identificados a los asesinos, gracias a las grabaciones de cámaras de seguridad que estaban ubicadas a los alrededores del parque donde Watson tomó el taxi.

      El presidente Juan Manuel Santos rechazó este homicidio e hizo un fuerte llamado de atención a la Policía en medio de una ceremonia de ascensos de oficiales de esa institución. “Borró de un solo plumazo todos los esfuerzos que estamos haciendo en materia de homicidios”, dijo el mandatario y exigió que se aclare el crimen. “La gente se pregunta: ¿si asesinan a un norteamericano, qué le pasara a los propios capitalinos?”, dijo claramente molesto.

      De Watson se sabe que llegó a Colombia hace año y medio, que estaba casado con una colombiana y que realizaba tareas contra el narcotráfico en Cartagena, al norte del país. Llevaba 13 años trabajando en la DEA y había prestado servicio en Hawai, Puerto Rico y Afganistán.

      Asesinado en Colombia un agente de la DEA | Internacional | EL PAÍS

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