Ficha Corrida

07/05/2015

300 de Esparta

PSDB e MidiaHeróis não foram os 300 de Esparta comandados pelo Rei Leônidas que enfrentaram o poderoso exército persa no desfiladeiro das Termópilas. Até porque eles só tinham um escudo numa mão e a espada noutra para enfrentar uma epidemia de imortais. Iguais aos paulistas com dengue, lutaram sem água. Choque de gestão é isso que acontece na gestão da saúde pública em São Paulo, o resto é coisa do PT. 300 casos por 100 mil pessoas só os espartanos e o PSDB conseguem. E viva o partido com os melhores quadros… Se a má gestão tivesse sido coisa isolada, do Alckmin, e estaria desculpado. Mas tem sido rotina por onde passa o PSDB. Foi assim na Paraíba do Cássio Cunha Lima, nas Minas Gerais do Aécio Neves, no RS da Yeda Crusius e agora também no Paraná do Beto Richa.

Não fossem os Fernando Gouveia espalhados pelos grupos mafiomidiáticos e o PSDB já teria sido varrido para o lixo de onde nunca deveria ter saído. Além do Poder Judiciário, segundo Jorge Pozzobom do PSDB gaúcho…

FHC, que é chamado para comentar até pum do Lula, não dá um pio sobre a dengue em São Paulo nem sobre o fascismo policial instalado no Paraná!

Ao invés de enfrentarem a dengue, a Jovem Pan, famosa por seu puxasaquismo do PSDB, associou-se à Globo e demais veículos do Instituto Millenium para venderem a ideia de caos no Brasil durante a Copa. Tínhamos seleção, mas a administração da Copa estava em cheque, manchetava a Folha de São Paulo. É, não tivemos dengue, tivemos administração mas não tivemos seleção. E agora vê-se que a dengue está impondo uma derrota alemã no planejamento administrativo da mídia pelo PSDB. Se a AMBEV, a Multilaser e o Banco Itaú tivessem investido em saúde pública ao invés de amestrar uma manada para xingarem Dilma na abertura da Copa, talvez os paulistas poderiam estar comemorando algo melhor que uma epidemia de dengue.

Fica ainda mais incompreensível o que está acontecendo na medida que São Paulo vive, sim, racionamento de água. Imagine se tivesse em abundância. Estados onde não houve racionamento d’água e onde o PSDB foi apeado do poder, a dengue regrediu. Esta epidemia é o exemplo pronto e acabado do compadrio dos sucessivos governos paulistas e os grupos Abril, Folha, Estadão e Globo. Se estes fatos estivessem acontecendo num governo petista, haveria reportagens especiais, e até a cunhada do Vaccari seria presa acusada de transportar mosquitos transmissores. Não há minutos infindáveis no Jornal Nacional, entrevistas nas páginas amarelas da Veja.

Por isso que se diz que o panelaço nos bairros ricos de São Paulo é para espantar o mosquito da dengue…

Tivemos mensalão, petrolão e agora temos o mosquitão. Só que este não aparece porque nossa imprensa é dengosa. Quando envolve PSDB, só faz cafuné…

Epidemia de dengue afeta 1 a cada 4 cidades

Mapeamento federal inclui a capital paulista, pela primeira vez, entre os municípios com alta transmissão da doença

No Estado de São Paulo, 82% das cidades estão em situação epidêmica, com mais de 300 casos por 100 mil pessoas

NATÁLIA CANCIANDE BRASÍLIA

Uma em cada quatro cidades do país já apresenta epidemia de dengue, segundo levantamento do Ministério da Saúde a pedido da Folha.

O Estado com a situação mais crítica é São Paulo, onde 82% dos municípios estão nessa condição. Entre eles, a capital paulista, que, pela primeira vez, aparece em situação epidêmica da doença no mapa do governo federal.

O parâmetro adotado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para caracterizar a epidemia é quando a incidência de dengue supera 300 casos por 100 mil habitantes.

De 5.570 cidades brasileiras, 1.397 estão nessa condição, sendo 530 em São Paulo.

O levantamento mostra um avanço acelerado do vírus pelo país. No anterior, com informações do começo de março, 511 municípios estavam em epidemia. Um mês depois, esse número quase triplicou.

Além da capital paulista, outras seis capitais já aparecem no grupo epidêmico: Florianópolis, Goiânia, Palmas, Rio Branco, Recife e Natal.

VULNERÁVEL

Na avaliação de Giovanini Coelho, coordenador do Programa Nacional de Controle de Dengue, a combinação entre condições climáticas favoráveis e modo de vida urbana, com problema no abastecimento de água (que leva a população a armazenar o produto) e na coleta de lixo, tornam o Brasil vulnerável à dengue.

Outro problema, diz, é a falta de instrumentos de controle mais eficazes, como vacina e medicamentos específicos.

"As ferramentas hoje disponíveis são de eficácia limitada. Só temos o combate ao vetor. Isso torna a situação desafiadora. Se é difícil fazer o controle onde há boa estrutura, imagina num cenário em que não tem rede de água ou coleta regular de lixo."

Os números do Ministério da Saúde consideram todas as notificações da doença, com base em fatores clínicos/epidemiológicos, e não só em confirmações depois de contraprova em cada município.

O critério segue recomendação dos planos de contingência quando há alta expressiva de casos de dengue.

Os dados apontam que, nas cidades em epidemia, a incidência média é de 1.480 casos por 100 mil habitantes –quase cinco vezes a referência básica da OMS. No Brasil, a média é de 367 casos por 100 mil, conforme dados do ministério atualizados até 18 de abril. Na capital paulista, atingiu 346.

O mapeamento aponta que 26 Estados têm ao menos uma cidade em epidemia. Só o Distrito Federal fica de fora.

O topo do ranking de incidência de dengue é ocupado por cidades de pequeno e médio porte. A principal é São João do Cauiá, no Paraná, que tem 6.044 habitantes –lá, é como se uma em cada cinco pessoas tivesse sido contaminada pelo Aedes aegypti.

Coordenador de epidemiologia da cidade, Magno Zonta diz que a situação começa a ser controlada após atingir o auge em fevereiro. Agentes têm aplicado multas em quem mantém água parada e alunos fazem "miniarrastões" no entorno das escolas na caça de focos do mosquito.

27/04/2015

Mitos tucanos: PCC & Dengue

Filed under: Dengue,Epidemia,Geraldo Alckmin,PSDB,São Paulo,Tucano — Gilmar Crestani @ 8:23 am
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OBScenas: quem está com dengue levanta a mão!

dengueDepois de mais de 20 anos no comando do Executivo paulista, o PSDB entrega descalabro administrativo em todos os setores. Além do racionamento d’água, do PCC que já está invadindo outros estados, agora também a epidemia de dengue. Da segurança, tendo o PCC no comando, nem se fala: ontem melhor do que hoje e hoje melhor do amanhã. É claro que isso bate uma irritação danada. E como manada segue bovinamente amestrada para odiar o Governo Federal, culpar os outros pela própria incompetência é o esporte mais praticado pelos golpistas.

As reiteradas tentativas de levar a eleição no tapetão é puro diversionismo. Enquanto ficam buscando pelo em ovo, as administrações tucanas vão sendo desmontadas como castelos de areia. O choque de gestão em Minas é um conto de fadas vendido pelos assoCIAdos do Instituto Millenium. Em São Paulo, não fossem a distribuição de milhares assinaturas de Folha, Estadão e Veja pelas escolas públicas, a casa já teria caído. Está caindo no Paraná, onde a dupla personalidade de Fernando Francischini & Beto Richa talvez não cheguem juntas ao final do mandato.

Outro mito é o de que tucano graúdo não vai preso. Jorge Pozzobom entregou como funciona a parceria com a parcela retrógrada do Poder Judiciário. O que parecia fatos isolados envolvendo Gilmar Mendes e Rodrigo de Grandis, tomou ares de epidemia na medida que um a um os tucanos vão se livrando das garras da Justiça. Um desembargador do TJ/SP, Armando Toledo, ficou três anos sentado no processo de investigação contra Barros Munhoz, até que prescreveu em função da idade.

O mais engraçado nesta história trágica é o tratamento que a Folha e o restante do PIG dá ao assunto. Não é culpa do governantes, dos administradores. Se fosse governado pelo PT, estaria na capa culpando o  PT e o Poder Judiciário estaria pondo algum petista na prisão. Como é obra do PSDB, ninguém sabe, ninguém ouve, ninguém vê.

O pior disso tudo é que, igual ao PCC, vão espalhar dengue para o resto do Brasil. Mesmo quem fez o serviço de casa está sujeito à sofrer as consequências da incompetência do Geraldo Alckmin. Por que o coronelismo eletrônico hesita tanto em botar a culpa em quem tem quando se trata de tucano? Cadê a famosa meritocracia tucana, que sempre vendeu que tinha os “melhores quadros”?!

Botar a culpa em Lula, Dilma e o PT é o que o PSDB faz de melhor.

Com total de 222 mil casos, dengue bate recorde em S. Paulo

Já são 125 mortos no Estado, mas 90 óbitos ainda estão sob investigação e podem ser atribuídos à doença

Só existem 31 cidades paulistas sem nenhuma pessoa infectada, contra 169 municípios anteriormente

JAIRO MARQUESDE SÃO PAULO

O número de casos confirmados de dengue no Estado de São Paulo, até o dia 22 de abril, é o maior já registrado na série histórica disponível, iniciada em 1986.

São 222.044 vítimas da doença em 645 cidades, segundo o último boletim do Centro de Vigilância Epidemiológica estadual, órgão que tabula os resultados, divulgado no final de semana.

O recorde de contaminados pela doença era de 2013, quando 209.052 pessoas se infectaram durante o ano em todo o Estado. Em 2014, foram 204.236 confirmações.

Outro resultado negativo próximo de ter o recorde batido na epidemia deste ano em São Paulo –são mais de 300 casos por 100 mil habitantes, o que configura situação epidêmica– é o número de mortes confirmadas.

Já são ao menos 125 óbitos contra 141 de 2010, ano com mortes por causa da doença no Estado, segundo dado do Ministério da Saúde.

O agravante é que outras cerca de 90 mortes ainda estão tendo a causa de dengue checada em laboratório.

Municípios do noroeste do Estado que tiveram surtos fortes da doença, como Bauru, Marília, Botucatu, Araçatuba e Bebedouro, que enfrentam a dengue desde janeiro, começam a ter uma desaceleração das confirmações.

Por outro lado, a doença ainda segue em ritmo forte de contaminação em cidades da Baixada Santista, da Grande São Paulo e da região de Campinas, por exemplo.

CONCENTRAÇÃO

Trinta cidades paulistas, todas com mais de 1.200 confirmações de dengue, detêm 62% dos casos do Estado. Até meados de março, essa concentração era maior, 66%.

Em números absolutos, Campinas, Sorocaba, São Paulo, Sumaré e Catanduva, todos com mais de 6.400 registros de infectados, são os municípios que somam mais doentes por dengue.

Até o dia 20 de março, 169 cidades estavam imunes à dengue. O número desabou para 31 no último balanço.

Pesquisadores e autoridades de saúde ainda não conhecem as razões para uma ação de ação do mosquito Aedes aegypti, mas a forte presença do vírus tipo 1 da dengue (um dos quatro existentes) neste ano, aliada à baixa imunidade de parte da população a esse sorotipo, é um dos fatores em análise.

Diversas prefeituras do Estado, como a da capital, onde já há epidemia em 13 distritos, pediram auxílio de homens do Exército para ajudar na contenção dos focos da dengue. Cerca de 80% deles ficam dentro das casas.

A Secretaria de Estado da Saúde montou uma operação de auxílio aos municípios para tentar controlar as contaminações. A pasta investiu R$ 6 milhões na contratação de novos agentes e na compra de equipamentos.

O pico de infestação da dengue deve se dar agora, entre a última semana de abril e o começo de maio.

Com menos chuvas e temperaturas mais baixas, as condições de proliferação do mosquito devem minguar.

Em fase final de testes, a perspectiva é que, até o ano que vem, o país passe a contar com uma vacina eficaz contra os quatro sorotipos do vírus da dengue.

26/04/2015

Rede Globo: 50 cabresteando manada de zumbis

Rede GoebbelsA Rede Globo enfia goela abaixo dos gaúchos, via RBS, os jogos que ela entender por bem. Durante o brasileirão, nós gaúchos temos de assistir aos domingos CUrintia e/ou Framengo. E durante a semana também. Como se todo Brasil fosse um bando de ladrões, digo, de loucos. A Globo deveria saber que nem todo presidiário é corintiano, nem todo rubro-negro é flamenguista. O padrão Xuxa de inteligência para as crianças, o padrão corintiano de futebol, o padrão flamenguista de clube. E o padrão Galvão Bueno de narrador.

Deixem-nos como nossos idiotas regionais. Ligamos a tv, tiramos o som e assistimos nossos jogos. Não queremos ver jogos do Corinthians ou do Flamengo. Torcemos por Grêmio ou Inter. Somos gaúchos, mas a RBS não entende nada que não seja dinheiro. Para a RBS, gaúcho só é bom quando age como manada, deixando-se conduzir cabresteado rumo ao matadouro.

A Globo poderia aproveitar e explicar porque vários jogadores do Santos, Palmeiras, São Paulo e Corinthians estão fora de campo porque estão com dengue, legado pela administração tucana do Geraldo Alckmin. No estado que há racionamento d’água a mais  tempo também há epidemia de dengue.

Ester Rabello: Uma frase com 35 anos de História e ainda atual, “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”

publicado em 24 de abril de 2015 às 20:08

CAMPEONATO PAULISTA 2015: SANTOS FC X SÃO PAULO FC

Na Vila Belmiro, o protesto. Vai ter camisa do Santos com o símbolo da Record?

“O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”

por Ester Rabello, especial para o Viomundo

É difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido o bordão que dá título a esse artigo, gritado em manifestações de rua, comícios e outros tipos de aglomeração, como no discurso de vitória de Dilma Roussef, quando a presidente eleita teve que se calar enquanto ouvia o desabafo.

Em meio a outras palavras de ordem, sempre sai o clássico “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”. Nos dias de hoje, muitas vezes a frase vem junto com outra: “A verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura”.

Neste ano em que a Globo completa meio século, as manifestações contra a emissora, fundada um ano após o golpe militar de 1964, estão acontecendo com maior intensidade. No 3 de março houve protestos em algumas capitais, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Vitória. Em nenhum deles havia mais que 500 pessoas, mas o barulho acabou sendo grande nas redes sociais.

— Sempre quis enterrar a Globo, desde criancinha, afirmou uma manifestante fantasiada de viúva, ao lado de uma caixão de papelão com o logo da emissora.

Na concentração diante da sede do império global, no Jardim Botânico, organizada pelo Sindipetro, o Sindicato dos Petroleiros, ficaram claros os motivos do protesto: a cobertura desequilibrada da Operação Lava Jato, a sonegação de impostos da Globo e a conivência com a ditadura militar…

A maioria dos manifestantes era de pessoas com mais de 50 anos de idade. Reclamavam da falta de cobertura da emissora à campanha das Diretas, nos anos 80, algo que os jovens de hoje não vivenciaram.

Este “choque de gerações” pode até levar quem tenha nascido nos anos 90 a acreditar que o bordão “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo” seja coisa recente.

Se perguntarmos a um jovem na faixa entre 20 e 30 anos de onde vem a frase contra a emissora, talvez ele responda como Daniella Teixeira, 22 anos, que participou das manifestações de junho de 2013 na cidade de Guiratinga, em Mato Grosso:

— Olha, não posso afirmar com certeza, mas ela [a frase] estava sempre presente nas caminhadas, talvez como resposta ao enfoque que a Globo dava, como se fossem todos baderneiros. O povo não é bobo, mas a massa é manipulável, muita gente vai só no oba oba e o povo percebeu que havia muita manipulação da informação, mostrando só um lado da notícia. Os jovens percebiam a manipulação da imprensa, que taxava todo mundo de vândalo. Aqui, por exemplo, o movimento foi pacífico.

Na cidade da artesã, que faz decalques de unha para vender pela internet, as manifestações foram contra desde o gasto de 1 milhão de reais para tapar um buraco na rodovia, até o corte de uma árvore antiga. Sobre a frase relativa à Globo, Daniella acha que ela nasceu em 2013.

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Mas se você perguntar ao deputado federal Vicentinho (PT-SP), um dos líderes das greves do ABC, ele diz que lembra muito bem da primeira vez que ouviu o grito contra a emissora dos irmãos Marinho. Foi em São Bernardo do Campo, numa das assembleias de metalúrgicos grevistas, no final dos anos 70, no estádio da Vila Euclides.

— Sempre gritavam. Nós tínhamos boas relações com os jornalistas. O foco era a Globo. A gente lotava o estádio e a Globo minimizava, sempre diminuindo a quantidade de pessoas. Tinha gente da direita infiltrada na greve, gente que fazia quebra-quebra. A gente pegava, denunciava e a Globo não dava [noticiava].

Vicentinho lembra de ajudar a proteger repórteres da emissora para que não apanhassem dos grevistas.

— A gente ficava em volta deles e o Lula gritando, “gente, eles são trabalhadores, uma coisa é a empresa, outra são os jornalistas”.

Ricardo Kotscho, ex-secretário de imprensa do governo Lula, era repórter da revista IstoÉ na época. Viu várias vezes metalúrgicos chutando os carros de reportagem da Globo, desde a época em que as assembleias ainda eram feitas nas ruas de São Bernardo.

Cobrindo as assembleias naquela época, Kotscho recorda:

— Eles [equipes da emissora] iam cobrir, mas depois a Globo mostrava só um registro.

Os gritos de “fora Rede Globo, o povo não é bobo” continuaram ao longo dos anos 80. Por exemplo, na campanha das “Diretas Já” e no movimento pelo impeachment do presidente Fernando Collor.

— Menos na [manifestação] de março, agora. Nessa, a Globo não só apoiou, como apoiou de forma ostensiva, aponta Kotscho.

O jornalista Osvaldo Maneschy, um dos assessores de Leonel Brizola, está no PDT desde os anos 80.

Afirma que ouviu pela primeira vez uma multidão gritando “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo” na Cinelândia, em 1986, em um comício de campanha do então vice-governador do Rio, Darcy Ribeiro, que disputava o Palácio Guanabara contra o candidato preferido da Globo, Moreira Franco.

Ele acredita que a fúria contra a Globo começou, entre os militantes do PDT, por causa da artilharia pesada da imprensa na época, com matérias negativas contra o governo de Leonel Brizola, o que gerou mais tarde um direito de resposta do gaúcho no Jornal Nacional.

— A Globo é a pauteira. Depois [o assunto] sai no [jornal] Globo do dia seguinte, no fim de semana na Veja e assim vai…

Foi o caso, segundo Maneschy, das notícias que acusavam Brizola de ter feito acordo com traficantes de drogas.

Para Fernando Brito, assessor de Brizola, a Globo fez uma péssima cobertura já da chegada dos exilados políticos. Mas, segundo ele, foi o “caso Proconsult” que levou ao primeiro enfrentamento do povão com a emissora. Durante a primeira eleição direta para governador do Rio, em 1982, a Globo foi acusada por Brizola de tentar manipular o resultado das apurações, o que a emissora sempre negou

— Até então, quem sabia que a Globo era a favor da ditadura eram os analistas políticos, não era algo de domínio da rua.

Brito lembra também do movimento “Diretas Já”, que durou quase um ano e reuniu, no seu ápice, 1 milhão de pessoas no comício da Candelária, no Rio de Janeiro, e 1,5 milhão no Anhangabaú, em São Paulo.

— A Globo só cobriu três comícios, sentencia.

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Fernando Borges, jornalista recém formado na UERJ, cobriu as manifestações de 2013 para a plataforma internacional de notícias “Blasting News”.

Segundo ele, várias equipes de grandes emissoras de televisão (Band, SBT e Record) foram hostilizadas com o uso do bordão criado contra a Globo.

— A imprensa ficou estigmatizada, afirma Borges, que também viu gente gritando “a verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura”, frases que ele considera “bem ultrapassadas”.

Ultrapassadas ou não, os gritos de “O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo” também foram ouvidos nas passeatas de protesto contra a morte do garoto Eduardo, de 10 anos, no Morro do Alemão, há menos de um mês.

E um novo grito parece estar surgindo nos estádios de futebol.

Revoltados com o pequeno número de jogos transmitidos pela Globo — que, segundo eles, privilegia o Corinthians –, torcedores do Santos levaram faixas de protesto à Vila Belmiro na semifinal do Campeonato Paulista, dia 18 último. Depois que o Santos fez 2 a 0 no São Paulo, passaram a gritar em coro o “chupa, Rede Globo, o nosso Santos vai ser campeão de novo”.

Com o Santos classificado para a final, torcedores do clube fazem campanha nas redes sociais para que a equipe entre em campo com o símbolo da TV Record no peito. Detalhe: os dois jogos serão transmitidos pela Globo. Seria a repetição do que aconteceu em 2001, na final contra o São Caetano, no Rio, quando Eurico Miranda, presidente do Vasco, colocou o logotipo do SBT nas camisas do clube para protestar contra a Globo.

Independentemente de o Santos atender ou não a seus torcedores, as finais contra o Palmeiras tem tudo para serem tão interessantes nas arquibancadas quanto no gramado.

Leia também:

Levante da Juventude convoca para manifestações contra a Globo

Ester Rabello: Uma frase com 35 anos de História e ainda atual, "o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo" – Viomundo – O que você não vê na mídia

25/04/2015

Folha: “SP tem 37 roubos por hora. Sem contar os dos tucanos!”

meritocraciaOs três principais grupos de comunicação paulistas, Abril(Veja), Estadão e Folha, estão demitindo jornalistas todos os dias. Até que ponto estas demissões engrossam as estatísticas dos roubos em São Paulo não se sabe. O certo é que saem de grupos que não ensinam honestidade, razão pela qual é de se supor que continuem fazendo fora o que aprenderam lá.

Quem tem cara de pau para esconder notícias ou promover políticos afinados com os patrões pode fazer qualquer coisa, inclusive roubar. Ora, se não necessitando consegue roubar a informação correta, imagine desempregado e com filho para cuidar. Não é todo mundo que consegue uma ajuda mensal de R$ 70 mil reais do Geraldo Alckmin. Afinal, nem todo mundo é Fernando Gouveia

O fato concreto é que além da criação do PCC, o PSDB deixa um legado em roubos que faz parecer choque de gestão o sumiço de um helipóptero com 450 kg de cocaína. O milagre do sumiço do pó só é comparável com o sumiço, depois de mais de 20 anos de gestão do PSDB, ao da segurança. Mas não vive só disso a manada de anencefálicos amestrados pelos assoCIAdos do Instituto Millenium. Além da insegurança também desfrutam de uma longa temporada de racionamento d’água, premiada com uma epidemia de dengue.

O descalabro é tão grande que o MBL montou um grupo de desocupados para a marcha dos zumbis em direção à Brasília. Eles quebraram São Paulo e agora querem fazer o mesmo em Brasília. Some_se ao choque de gestão legado pelo Aécio Neves, a situação da república das araucárias perpetrada pela dupla Beto Richa & Fernando Francischini, es teremos um retrato quase completo de como o PSDB consegue não só não legar uma obra sequer com use tijolo e cimento, como também conseguem fazer pó o que gerações construíram.

 

Após dois meses de queda, roubos voltam a aumentar em São Paulo

Alta foi puxada pela região metropolitana, onde assaltos tiveram disparada de 24% no mês passado

Governo exalta queda de 2% dos casos no Estado no trimestre, mas cenário de março frustrou expectativa

REYNALDO TUROLLO JR. – FOLHA DE SÃO PAULO

Após uma trégua de dois meses, os roubos voltaram a subir tanto no Estado como na cidade de São Paulo.

O crescimento em março –em relação ao mesmo mês de 2014– foi puxado principalmente pela Grande SP.

Os dados revertem a expectativa diante dos dois primeiros meses do atual mandato de Geraldo Alckmin (PSDB).

Depois de uma escalada de 19 meses seguidos de alta de assaltos, as quedas em janeiro e fevereiro foram comemoradas pela gestão tucana.

Segundo Samira Bueno, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é preciso que um tipo de crime tenha quedas seguidas por ao menos três meses para comprovar uma tendência. A alta de março, portanto, indica que a "epidemia" de roubos não freou.

Apesar disso, o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, destacou que, no acumulado do primeiro trimestre, as queixas caíram 2% no conjunto do Estado.

No mês passado, os assaltos cresceram 0,9% na capital e 3,6% na soma de todos os municípios de São Paulo. Já nas 38 cidades da região metropolitana, excluindo a capital, os roubos saltaram 24,1%.

"[A Grande SP] Merece uma análise maior. Pedi para abrir os dados delegacia por delegacia", disse Moraes.

Para ele, uma das possíveis razões do crescimento foi a elevação de 41,8% das queixas de roubo de celular, depois de campanhas televisivas do governo explicando que a polícia está bloqueando aparelhos roubados.

HOMICÍDIOS

O número de vítimas de homicídio na capital cresceu de 110, em março de 2014, para 113 no mês passado, uma alta de 2,7%. Já no Estado, a quantidade de pessoas mortas caiu 12,5%, de 416 para 364.

O aumento na cidade vem num momento em que mortes em série têm assustado moradores de alguns bairros, como o Jardim São Luiz, no Campo Limpo (zona sul).

Ali, dez pessoas foram mortas a tiros em uma série de ataques na noite de 6 de março. Essas vítimas já foram contabilizadas nas estatísticas divulgadas nesta sexta (24).

O secretário da Segurança destacou que os dados do trimestre estão no patamar mais baixo do Estado desde 2001, ano do início da série histórica –taxa de 9,75 mortes por 100 mil habitantes, abaixo do índice recomendado pela ONU (de 10 por 100 mil).

Vítimas de latrocínio aumentaram na capital de 9, em março do ano passado, para 12, neste ano. No Estado, caíram de 36 para 32. Roubos de carga tiveram alta de 37,8% na capital. Já os roubos de veículos diminuíram 27,5%.

11/04/2015

São Paulo em mau estado, graças ao PSDB

Charge espalhada por Álvaro Dias antes a Copa e desmentida pelo site Muda Mais

dengueOntem a Folha publicava o mau estado em que se encontra o ensino público de São Paulo. A má educação já era vista em vários momentos da vida pública, cujo ápice foi a abertura da Copa do Mundo de 2014, no Itaquerão, quando, sob patrocínio da AMBEV, Multilaser e Banco Itaú, uma manada foi amestrada para xingarem a Presidenta do Brasil num evento oficial.

Hoje há outro dado que faz de São Paulo um Estado epidêmico. O dado se torna ainda mais assombroso quando se sabe que a transmissão da dengue é feita por mosquitos, que nascem na água. Exatamente o Estado que está a mais tempo sem água, principalmente potável. Não se trata de descuido nas pratos dos vasos e calhas, mas do tal de choque de gestão. E a Folha informa mas não cobra nenhuma previdência das autoridades daquele Estado. Pelo contrário, busca jogar a culpa nas costas do Governo Federal.

O lado irônico nesta história é que acontece exatamente no Estado onde estão instalados os grupos de mídia que buscaram disseminar, para afugentar turistas e com isso diminuir os impactos positivos da Copa, um boato de que haveria uma epidemia de dengue. Álvaro Dias, do PSDB paranaense foi o principal espalhador de uma charge que agora, viu-se, profética em relação ao métodos sanitários de seu partido. Se antes da Copa o PSDB já sabia o que viria acontecer porque não adotou as providências necessárias. Se há algo de aproveitável nesta história é o completo desmascaramento de políticos sem nenhum caráter. A má índole deste tipo de homem público deveria ter sido afrontada e desmascarada pelos grupos mafiomidiáticos, mas eles são, como já admitiu Judith Brito, parceiros. É por aí que também se explica o declínio acelerado dos assoCIAdos do Instituto Millenium.  A falência do coronelismo eletrônico, demissão de jornalistas e o fechamento de jornais decorre da sua inutilidade. Além de mentirem, também disseminam ódio e espalham outras doenças mentais.

E se isso já é muito, não é tudo. Não há nada mais emblemático do que, em pleno século XXI, senhoras parecidas com árvore de natal, baterem panela pedindo ditadura. A marcha dos zumbis é a melhor explicação da falência do ensino e demonstração cabal da má educação. Nem vamos falar da insegurança crescente, diametralmente oposta ao fornecimento d’água. Como entender, senão vindo de zumbis, que em 2015 alguém saia à rua para pedir menos democracia, mais tortura, mais estupro, mais assassinato político?!

Um choque de gestão igual ao implantado por Aécio Neves em Minas Gerais, desmontado esta semana. Há pelo menos mais dois casos cujo choque de gestão deixou os respectivos estados pior do que estavam: Yeda Crusius no RS, que foi o pior governo de sua longa história, e agora o Paraná, onde Beto Richa sequer tem condições de sair à rua. Seu guarda costa, Fernando Francischini, valentão de microfone, com arma na cintura, fugiu de manifestantes. O palavrório utilizado é pelos estrategistas tucanos é professoral, mas os resultados não deixam dúvidas. Tanto pior se revelam, mais ódio destilam, porque o desespero, inclusive de seus finanCIAdores, só faz aumentar.

Casos de dengue avançam, e SP já enfrenta situação de epidemia

Balanço aponta que Estado tem 585 registros por 100 mil habitantes; taxa acima de 300 é epidêmica

Situação, que também se repete neste ano em MS, GO e AC, já é pior do que em 2013, segundo governo paulista

NATÁLIA CANCIANDE BRASÍLIA

O Estado de São Paulo ultrapassou a marca de casos de dengue neste ano suficiente para enquadrá-lo em uma situação de epidemia, conforme dados do Ministério da Saúde obtidos pela Folha.

Só nos três primeiros meses do ano, foram 258 mil registros –número sete vezes superior ao registrado em igual período do ano passado, quando houve 35 mil notificações da doença.

As informações atualizadas pelo ministério até 28 de março apontam ainda que, além de SP, ao menos outros três Estados já vivem uma epidemia de dengue: Mato Grosso do Sul, Goiás e Acre.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) adota essa classificação para lugares com mais de 300 casos da doença por 100 mil habitantes.

Pelo último balanço (início de março), São Paulo tinha 281 registros a cada 100 mil habitantes. Agora, a proporção atingiu 585. Nos demais Estados em epidemia, a taxa varia de 304 a 882,5. São Paulo, que também enfrentou uma epidemia de dengue há dois anos, concentra metade dos casos do país.

Segundo Marcos Boulos, infectologista da Controladoria do Controle de Doenças de São Paulo, ligada ao governo estadual, a epidemia de dengue neste ano "já é maior que em 2013". No Brasil inteiro, já são 460 mil casos neste ano, alta de 240% em relação ao mesmo período de 2014.

Ao todo, já foram registradas 132 mortes neste ano. Destas, 99 em São Paulo –que, no início do ano passado, somava 15 mortes.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, diz que os dados do país são "preocupantes", mas menores do que em 2013.

Ele não descarta, porém, uma nova epidemia nacional em decorrência da doença. "Não posso afirmar que não teremos. Seria precipitado."

Chioro aponta as mudanças climáticas, como a antecipação do período de chuvas em várias regiões, entre os motivos que levaram ao aumento da doença.

Outro fator, para ele, é a circulação do vírus em cidades que tinham registrado baixo número de casos em anos anteriores, fazendo com que os mosquitos transmissores da doença encontrassem uma população mais suscetível.

"Também nunca tivemos uma infestação de Aedes aegypti como agora", diz Boulos, para quem a quantidade de casos pode ser ainda maior, já que muitas pessoas não desenvolvem a doença apesar do contato com o vírus.

"Esses 300 mil casos podem ser 5 milhões", diz. Ele prevê um freio nos próximos meses, com a trégua das chuvas e porque as pessoas deixam de estar suscetíveis ao vírus.

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