RBS & PP gaúcho, tudo a ver!
O comportamento facistóide não é exclusividade destas serpentes recém saídas da casca. Quem os pariu foram os grupos mafiomidiáticos. O coronelismo eletrônico reunido entorno do Instituto Millenium vem insuflando ódio. Estes vermes não se criariam em condições normais de temperatura e pressão. O ódio nasce pelos veículos da Rede Globo, e filiais, que buscam criminalizar todos os segmentos sociais que não se dobram aos seus usos e costumes.
As filiais da Globo, como a RBS, dão exemplo diuturno de quem produz o adubo do ódio.
Ontem, lá pelas 19:30 horas, o comentarista esportivo da Rádio Gaúcha, pertencente à RBS, na abertura do jogo do Inter com EMELEC, destilou o que se pode chamar o suprassumo do ódio. Outro repórter da emissora, Matheus Schuch, acompanhava uma manifestação de moradores que estavam há seis dias sem água.
Após a informação do repórter, Maurício Saraiva, em companhia do chefe, Pedro Ernesto Denardin, comentou, mais ou menos com estas palavras:
“- estas pessoas deveriam procurar outro lugar para se manifestar. Eles estão atrapalhando o direito de quem, após o final do trabalho, quer ir pra casa. Quem está no trânsito não tem culpa. Desse jeito o motorista parado no trânsito pode muito bem pensar ‘bem feito’, tem mais é que ficar sem água mesmo. Mas estas coisas acontecem por causa da corrupção no Governo Federal em Brasília.”
Isso, assim, na maior cara de pau. A culpa pela falta de água dos moradores da Protásio Alves é culpa do Governo Federal. Nenhuma palavra a respeito da demora pelo DMAE. Se isso não coisa de mau caráter então não sei o que seja.
A manipulação grosseira já é ofensiva só por ser grosseira. Maurício Saraiva, na melhor das hipóteses, diante do que disse pelos microfones da Rádio Gaúcha, ou é muito burro ou é mau caráter. O que o levou a fazer este tipo de ligação?
Pela capacidade de associação, vou descartar burrice pois deve ter sido contratado pela sua outra “qualidade”. Quando alguém com o poder de usar um microfone para jogar nas costas do governo federal o que é da competência do governo municipal chego a conclusão que só pode ser funcionário da RBS. Aliás, Lasier Martins e Ana Amélia Lemos faziam exatamente isso. E graças ao comportamento exatamente igual ao de Maurício Saraiva, forem eleitos pela manada gaúcha que pasta nos potreiros da RBS.
Se o mau caratismo é uma exigência da empresa onde trabalha, há outro dato que beira ao pitoresco, que explica porque a RBS abraçou o prefeito municipal. Ninguém mais tem dúvida das relações promíscuas entre a RBS e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre. São objetivos exclusivamente em relação às especulações imobiliárias.
Os comentários venenosos como este do Maurício Saraiva, endossado pelo seu chefe que estava ao seu lado, tem por fim um único objetivo: criar ambiente de animosidade da população contra o Governo Federal e, ao mesmo tempo, desviar o foco daquela manifestação. Fica por demais evidente que se trata de ódio de classe, que acompanha a RBS desde sempre, contra movimentos sociais dos mais necessitados. Enquanto no domingo incentiva a classe média branca e patrimonialista contra o governo federal, ontem insuflava motoristas contra os manifestantes. E se um motorista, irritado com a perda de tempo no trânsito e diante do que dizia Maurício Saraiva, passasse por cima de uma daquelas pessoas?
O comportamento nazi-fascista de São Paulo é fruto de pessoas inescrupulosas que detém espaço nobre na velha mídia cujo único objetivo é desviar o foco das verdadeiras questões para atacar o governo federal. Nenhuma palavra do Maurício Saraiva a respeito do partido de sua colega, Ana Amélia Lemos, o PP gaúcho, pego por inteiro na Operação Lava Jato. Por que, ao invés de botar a culpa nas famílias sem água, não cobrou do DMAE pela demora em fornecer um bem essencial àqueles manifestantes?
O ovo da serpente é desovado por pessoas que ocupam espaços nobres em veículos como a Zero Hora, a Rádio Gaúcha e tantos outros veículos da RBS. São eles que insuflam o ódio contra os movimentos sociais, desde que movimentos sociais sejam de pobres. Coincidentemente, exatamente aquelas pessoas beneficiárias dos variados programas sociais do Governo Federal.
Pelo comportamento, o MBL tem no DNA um gene da SS! O nazi-fascismo esteve nos discursos exclusivamente contra o Governo Federal, recém eleito, por quem perdeu a eleição e não se conforma.
Após hostilizar jornalista, MBL diz que “deu água”
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Repórter Zé Antonio, da Carta Capital (de xadrez), foi alvo de agressão verbal por integrantes do Movimento Brasil Livre, que o provocou a discursar diante de uma massa que gritava: "ei, Carta, vai tomar no c…"; ele conta ter sido empurrado por um dos manifestantes em cima do carro de som e que um dos líderes do grupo o segurou pelos dois braços; "No cercado ao lado do carro de som, muitas pessoas nos xingaram de ‘sujos’, ‘vendidos’ entre outras coisas. Tentamos sair pelo meio da Paulista com a ‘escolta’ do MBL, mas a hostilidade estava grande e recuamos", detalha o repórter; coordenador do movimento, o jovem Kim Kataguiri disse ao 247 que o movimento "deu água" e "protegeu" a equipe até chegar à redação
19 de Março de 2015 às 05:00
Gisele Federicce, 247 – Depois de estimular agressão à equipe de reportagem da Carta Capital, que cobria as manifestações da Avenida Paulista contra o governo federal no último domingo 15, o Movimento Brasil Livre declarou ter "protegido" os jornalistas até chegarem à redação da revista. "Demos água e os protegemos até chegarem na redação da CC. Hostilidade de verdade é o que a nossa república sofre com o PT", respondeu Kim Kataguiri ao 247, ao ser questionado sobre o episódio.
A Carta Capital publicou um vídeo que mostra Zé Antonio, editor-executivo do site, sendo hostilizado em cima de um carro de som enquanto entrevistava Kim Kataguiri. Ele estava acompanhado de Yghor Boy, repórter de vídeo. Um dos integrantes do MBL, Tom Martins, que falava ao microfone vestido com uma camiseta da seleção brasileira, "denunciou" à multidão a presença da revista na manifestação e provocou o jornalista a discursar em nome da publicação à massa ensandecida que gritava "ei, Carta, vai tomar no c…".
"Expliquei que estava trabalhando, além de ser um empregado e não ter a prerrogativa de falar pelo veículo. No carro de som, após eu manifestar minha preocupação com a hostilidade, um dos integrantes do MBL insinuou que quem estava ali protestando com eles não era ladrão. Perguntei se ele estava dizendo que eu era desonesto, e ele me empurrou. O Renan [Hass], líder do MBL, me segurou pelos dois braços", conta Zé Antonio, em relato enviado por email ao 247.
"No cercado ao lado do carro de som, muitas pessoas nos xingaram de ‘sujos’, ‘vendidos’ entre outras coisas. Tentamos sair pelo meio da Paulista com a ‘escolta’ do MBL, mas a hostilidade estava grande e recuamos. Numa segunda tentativa, por trás do carro de som, conseguimos sair do local. Três pessoas foram atrás do grupo por algum tempo nos xingando. Quando estávamos na esquina da Peixoto Gomide com a Alameda Santos, bem próximo da redação, dispensamos a ‘escolta’ e voltamos para o prédio", continua o jornalista.
Ironicamente, na terça-feira 17, em entrevista ao site da revista Veja, Kim Kataguiri disse que o MBL também protesta pela "liberdade de imprensa", baseado principalmente no episódio em que a sede da Editora Abril, em São Paulo, foi alvo de protestos após a publicação da capa criminosa de Veja "Eles sabiam de tudo", sobre a presidente Dilma e o ex-presidente Lula, a dois dias das eleições presidenciais, em outubro do ano passado. A revista foi obrigada a publicar direito de resposta no dia do pleito.
Após hostilizar jornalista, MBL diz que “deu água” | Brasil 24/7