Ficha Corrida

19/03/2015

Quem põe os ovos da serpente

RBS & PP gaúcho, tudo a ver!

ANA RBS LEMOSO comportamento facistóide não é exclusividade destas serpentes recém saídas da casca. Quem os pariu foram os grupos mafiomidiáticos. O coronelismo eletrônico reunido entorno do Instituto Millenium vem insuflando ódio. Estes vermes não se criariam em condições normais de temperatura e pressão. O ódio nasce pelos veículos da Rede Globo, e filiais, que buscam criminalizar todos os segmentos sociais que não se dobram aos seus usos e costumes.

As filiais da Globo, como a RBS, dão exemplo diuturno de quem produz o adubo do ódio.

Ontem, lá pelas 19:30 horas, o comentarista esportivo da Rádio Gaúcha, pertencente à RBS, na abertura do jogo do Inter com EMELEC, destilou o que se pode chamar o suprassumo do ódio. Outro repórter da emissora, Matheus Schuch, acompanhava uma manifestação de moradores que estavam há seis dias sem água.

Após a informação do repórter, Maurício Saraiva, em companhia do chefe, Pedro Ernesto Denardin, comentou, mais ou menos com estas palavras:

“- estas pessoas deveriam procurar outro lugar para se manifestar. Eles estão atrapalhando o direito de quem, após  o final do trabalho, quer ir pra casa. Quem está no trânsito não tem culpa. Desse jeito o motorista parado no trânsito pode muito bem pensar ‘bem feito’, tem mais é que ficar sem água mesmo. Mas estas coisas acontecem por causa da corrupção no Governo Federal em Brasília.”

Isso, assim, na maior cara de pau. A culpa pela falta de água dos moradores da Protásio Alves é culpa do Governo Federal. Nenhuma palavra a respeito da demora pelo DMAE. Se isso não coisa de mau caráter então não sei o que seja.

A manipulação grosseira já é ofensiva só por ser grosseira. Maurício Saraiva, na melhor das hipóteses, diante do que disse pelos microfones da Rádio Gaúcha, ou é muito burro ou é mau caráter. O que o levou a fazer este tipo de ligação?

Pela capacidade de associação, vou descartar burrice pois deve ter sido contratado pela sua outra “qualidade”. Quando alguém com o poder de usar um microfone para jogar nas costas do governo federal o que é da competência do governo municipal chego a conclusão que só pode ser funcionário da RBS. Aliás, Lasier Martins e Ana Amélia Lemos faziam exatamente isso. E graças ao comportamento exatamente igual ao de Maurício Saraiva, forem eleitos pela manada gaúcha que pasta nos potreiros da RBS.

Se o mau caratismo é uma exigência da empresa onde trabalha, há outro dato que beira ao pitoresco, que explica porque a RBS abraçou o prefeito municipal. Ninguém mais tem dúvida das relações promíscuas entre a RBS e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre. São objetivos exclusivamente em relação às especulações imobiliárias.

Os comentários venenosos como este do Maurício Saraiva, endossado pelo seu chefe que estava ao seu lado, tem por fim um único objetivo: criar ambiente de animosidade da população contra o Governo Federal e, ao mesmo tempo, desviar o foco daquela manifestação. Fica por demais evidente que se trata de ódio de classe, que acompanha a RBS desde sempre, contra movimentos sociais dos mais necessitados. Enquanto no domingo incentiva a classe média branca e patrimonialista contra o governo federal, ontem insuflava motoristas contra os manifestantes. E se um motorista, irritado com a perda de tempo no trânsito e diante do que dizia Maurício Saraiva, passasse por cima de uma daquelas pessoas?

O comportamento nazi-fascista de São Paulo é fruto de pessoas inescrupulosas que detém espaço nobre na velha mídia cujo único objetivo é desviar o foco das verdadeiras questões para atacar o governo federal. Nenhuma palavra do Maurício Saraiva a respeito do partido de sua colega, Ana Amélia Lemos, o PP gaúcho, pego por inteiro na Operação Lava Jato. Por que, ao invés de botar a culpa nas famílias sem água, não cobrou do DMAE pela demora em fornecer um bem essencial àqueles manifestantes?

O ovo da serpente é desovado por pessoas que ocupam espaços nobres em veículos como a Zero Hora, a Rádio Gaúcha e tantos outros veículos da RBS. São eles que insuflam o ódio contra os movimentos sociais, desde que movimentos sociais sejam de pobres. Coincidentemente, exatamente aquelas pessoas beneficiárias dos variados programas sociais do Governo Federal.

Pelo comportamento, o MBL tem no DNA um gene da SS! O nazi-fascismo esteve nos discursos exclusivamente contra o Governo Federal, recém eleito, por quem perdeu a eleição e não se conforma.

 

Após hostilizar jornalista, MBL diz que “deu água”

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Repórter Zé Antonio, da Carta Capital (de xadrez), foi alvo de agressão verbal por integrantes do Movimento Brasil Livre, que o provocou a discursar diante de uma massa que gritava: "ei, Carta, vai tomar no c…"; ele conta ter sido empurrado por um dos manifestantes em cima do carro de som e que um dos líderes do grupo o segurou pelos dois braços; "No cercado ao lado do carro de som, muitas pessoas nos xingaram de ‘sujos’, ‘vendidos’ entre outras coisas. Tentamos sair pelo meio da Paulista com a ‘escolta’ do MBL, mas a hostilidade estava grande e recuamos", detalha o repórter; coordenador do movimento, o jovem Kim Kataguiri disse ao 247 que o movimento "deu água" e "protegeu" a equipe até chegar à redação

19 de Março de 2015 às 05:00

Gisele Federicce, 247 – Depois de estimular agressão à equipe de reportagem da Carta Capital, que cobria as manifestações da Avenida Paulista contra o governo federal no último domingo 15, o Movimento Brasil Livre declarou ter "protegido" os jornalistas até chegarem à redação da revista. "Demos água e os protegemos até chegarem na redação da CC. Hostilidade de verdade é o que a nossa república sofre com o PT", respondeu Kim Kataguiri ao 247, ao ser questionado sobre o episódio.

A Carta Capital publicou um vídeo que mostra Zé Antonio, editor-executivo do site, sendo hostilizado em cima de um carro de som enquanto entrevistava Kim Kataguiri. Ele estava acompanhado de Yghor Boy, repórter de vídeo. Um dos integrantes do MBL, Tom Martins, que falava ao microfone vestido com uma camiseta da seleção brasileira, "denunciou" à multidão a presença da revista na manifestação e provocou o jornalista a discursar em nome da publicação à massa ensandecida que gritava "ei, Carta, vai tomar no c…".

"Expliquei que estava trabalhando, além de ser um empregado e não ter a prerrogativa de falar pelo veículo. No carro de som, após eu manifestar minha preocupação com a hostilidade, um dos integrantes do MBL insinuou que quem estava ali protestando com eles não era ladrão. Perguntei se ele estava dizendo que eu era desonesto, e ele me empurrou. O Renan [Hass], líder do MBL, me segurou pelos dois braços", conta Zé Antonio, em relato enviado por email ao 247.

"No cercado ao lado do carro de som, muitas pessoas nos xingaram de ‘sujos’, ‘vendidos’ entre outras coisas. Tentamos sair pelo meio da Paulista com a ‘escolta’ do MBL, mas a hostilidade estava grande e recuamos. Numa segunda tentativa, por trás do carro de som, conseguimos sair do local. Três pessoas foram atrás do grupo por algum tempo nos xingando. Quando estávamos na esquina da Peixoto Gomide com a Alameda Santos, bem próximo da redação, dispensamos a ‘escolta’ e voltamos para o prédio", continua o jornalista.

Ironicamente, na terça-feira 17, em entrevista ao site da revista Veja, Kim Kataguiri disse que o MBL também protesta pela "liberdade de imprensa", baseado principalmente no episódio em que a sede da Editora Abril, em São Paulo, foi alvo de protestos após a publicação da capa criminosa de Veja "Eles sabiam de tudo", sobre a presidente Dilma e o ex-presidente Lula, a dois dias das eleições presidenciais, em outubro do ano passado. A revista foi obrigada a publicar direito de resposta no dia do pleito.

Após hostilizar jornalista, MBL diz que “deu água” | Brasil 24/7

01/02/2015

São Paulo está economizando até pingo nos iis

sabesp agua5diasO racionamento de água em São Paulo evaporou da página dos jornais. É mais fácil encontrar denúncias de que, no futuro, pode faltar energia elétrica do que a presente mais constante na vida dos paulistas, a falta de banho. Os malabarismos linguísticos para secar o governo federal e irrigar o governo de São Paulo com boas notícias é algo que deveria concorrer ao Prêmio Nobel da HiPÓcrisia…

Todos sabemos da parceria entre o Instituto Millenium & o PSDB. Não só pela declaração da D. Judith Brito e da ANJ, mas porque a prática diuturna dos grupos mafiomidiáticos é por demais evidente. Estão todos preocupados em destruir a Petrobrás, mas ninguém ousa levantar um dedo para incriminar os que já estão presos por terem fraudado a empresa. Por que é mais fácil acusar contra quem não só não há qualquer denúncia como há sobejas provas de que fez o que nenhum outro governante tinha feito até agora, do que trazer à luz do sol o papel das maiores empresas no maior assalto à Petrobrás?!

A lista dos maiores envolvidos está aí, gente fina das das empreiteiras: Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia; Agenor Franklin Magalhães Medeiros, José Aldemário Pinheiro Filho, Mateus Coutinho de Sá Oliveira e José Ricardo Nogueira Breghirolli, da OAS; Ricardo Ribeiro Pessoa, da UTC Participações; Dalton dos Santos Avancini, Eduardo Hermelino Leite e João Ricardo Auler, da Camargo Corrêa; e Gerson de Mello Almada, da Engevix. E ainda falta a principal, a Odebrecht, cereja do bolo empresarial no assalto à Petrobrás. Por que eles não são objeto de reportagens, mostrando o que eram e como ficaram? Por que o apartamento do Lula é matéria de capa mas o enriquecimento deste pilantras com dinheiro da Petrobrás não merece uma linha nas milhares já escritas pelas cinco irmãs (Folha, Estadão, Veja, Globo & RBS)?!

Toda hora Antonio Imbassahy, Álvaro Dias, Fernando Francischini tem mentiras divulgadas contra o Lulinha, que eles divulgaram ser o dono da Friboi, mas nada dizem a respeito dos seus financiadores? Por que não mostram com quem andava Alberto Youssef? Quem eram suas amizades, com quem trabalhava?

Com a mesma desenvoltura com que aplicam a lei Rubens Ricúpero para esconder o que lhes pertence e mostrar por diversionismo em relação à Operação Lava Jato, também a aplicam em relação ao racionamento de água em São Paulo.

Se rir é o melhor remédio, ria de quem não tem rio.

JOSÉ SIMÃO

Carná 2015! As águas vão rolar!

Paulista não pode mais usar pingo nos is! E estão proibidas as expressões: lavar a égua e lavou tá novo

Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República!

E olha essa faixa em Pirangi: "II Concurso de Peidos! Pirangi 2015".

O problema não é participar, é ser jurado.

E o Palmeiras contratou o Ryder pra fazer dupla com o Valdívia?

Os Chinelos. Próxima contratação será o atacante Havaianas!

E o Ministro do Apocalipse Levy quer a levytação dos preços.

Os preços lá em cima, levytando!

Rarará!

E sabe como se chama o imposto que o novo governo grego quer derrubar? ENFIA!

Verdade! Imposto de grego!

Todo imposto devia se chamar Enfia. "Dilma lança mais um enfia". Então ENFIA!

Rarará!

E a grande bomba da semana! Rodízio da Sabesp: 2 dias com água e 5 sem água! 5 X 2! Pior que o 7 a 1! Entendi o rodízio da Sabesp: 2 dias com água e 5asec! Rarará!

Paulista vai ser reconhecido no aeroporto pelo fedor. "Tapa o nariz que lá vem um paulista."

Vou lançar o perfume Alckmi Número 5! Fleur de Chuchu!

E em São Paulo mandar cagar no mato não é ofensa, é economia de água!

Paulista não pode mais usar pingo nos is! Desperdício de pingos.

E estão proibidas as expressões: águas passadas, lavar a égua, nó em pingo d’água (nó em pingo d’água é crime inafiançável), lavou tá novo, olhos rasos d’água e foi tudo por água abaixo.

Estão proibidas as doenças: gota e barriga d’água! Rarará!

E adorei a charge do Nani com o corretor vendendo apartamento: "Dois quartos, sala, cozinha e uma falta d’água maravilhosa".

Eita! Rarará.

E essa piada pronta: "Cerveró ameaça processar quem produzir máscaras com seu rosto no Carnaval". A fábrica desistiu e agora vai de Graça Foster!

Quem não tem Cerveró vai de Graça Foster! O susto é o mesmo.

E a minha cara pra máscara de Carnaval só falta o elástico.

Então não falta mais nada. Acabei de ganhar o elástico. Rarará!

E olha a placa na porta do banheiro da empresa de um amigo meu: "Está faltando água! Favor cagar em casa!". Rarará.

Que situação! Nóis sofre mas nóis goza!

Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

simao@uol.com.br

@jose_simao

23/07/2014

PSDB faz dança da chuva

Governo tenta fazer chover no Alto Tietê

FABIO LEITE – O ESTADO DE S. PAULO

23 Julho 2014 | 03h 00

Pela segunda vez, Sabesp contrata empresa para bombardear nuvens sobre represas secas

Governo Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou nesta semana que também vai utilizar 25 bilhões de litros do volume morto do Alto Tietê

SÃO PAULO – Cinco meses após ter iniciado o “bombardeio” de nuvens para tentar fazer chover no Sistema Cantareira, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) vai repetir a estratégia no Alto Tietê, que também passa por grave crise de estiagem. A concessionária assinou um novo contrato com a empresa Modclima, no valor de R$ 3,68 milhões, para induzir chuvas artificiais sobre as represas do segundo maior manancial da Grande São Paulo, que estava ontem com apenas 22,2% da capacidade.

A tecnologia consiste na aceleração da precipitação de chuvas com o despejo de gotículas de água potável feito por um avião na base das nuvens, um processo conhecido como semeadura ou bombardeio. Conforme o Estado revelou em fevereiro, a prática tem sido adotada há cinco meses no Cantareira e, segundo a Sabesp, provocou a queda de cerca de 11,5 bilhões de litros nos reservatórios, o que representa 1,2% de todo o volume do sistema.

Para a concessionária, “esse resultado já justifica a contratação do serviço” para o Sistema Alto Tietê, mas não impediu o esgotamento do Cantareira. No início dos bombardeios de nuvens, que devem custar R$ 4,48 milhões por dois anos, o principal manancial paulista estava com cerca de 20% da capacidade de seu volume útil. Em cinco meses de sobrevoos, apenas em março a pluviometria acumulada no mês ficou acima da média histórica. Resultado: no dia 10 deste mês, o sistema se esgotou e só continuou operando com a retirada de água do volume morto, reserva abaixo do nível das comportas.

Segundo a Sabesp, o sobrevoo depende das condições climáticas e da formação das nuvens. “Há um monitoramento constante e diário e acompanhamento por radares para identificar potenciais nuvens com capacidade de provocar chuvas exatamente na área das represas”, informou a companhia.

O contrato de chuva artificial para o Alto Tietê também tem prazo de dois anos e começou a ser executado neste mês, depois que o Estado revelou que o sistema que abastece cerca de 4 milhões de pessoas na Grande São Paulo também apresentava baixo índice pluviométrico, queda no nível das represas e alto risco de esgotamento neste ano. Após negar a crise, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou nesta semana que também vai utilizar 25 bilhões de litros do volume morto do Alto Tietê, o que deve garantir menos de um mês de sobrevida ao manancial.

26/05/2014

#Vaitercopa mas #vaiterbanho?!

agua rodizio paulista

Mesmo com chuva, cai o nível de água do Cantareira

Reservas baixaram 0,1% de sexta-feira até ontem (25/5) e ficaram em 25,6%

Volume das represas diminuiu 1,1% desde que as reservas de água do volume morto começaram a ser usadas

DE SÃO PAULO

Mesmo com as chuvas do fim de semana, o nível das cinco represas do sistema Cantareira caiu. Entre sexta-feira (23/5) e ontem (25/5), as águas baixaram 0,1%, e o índice do volume armazenado ficou em 25,6%.

Como a Sabesp atualiza suas medições apenas pela manhã, os dados divulgados não consideram a chuva de ontem à tarde, que não foi expressiva perto das represas, que ficam no nordeste do Estado. Choveu um pouco mais na capital, o que não interfere no armazenamento de água do sistema Cantareira.

Há dez dias, a Sabesp começou a usar a água do volume morto, reserva armazenada abaixo dos pontos de captação, para evitar o racionamento em metade da Grande São Paulo neste ano.

De lá para cá, o volume das reservas do Cantareira baixou 1,1%,queda um pouco menor que a registrada na primeira metade do mês. Nos dez dias anteriores ao início do bombeamento do volume morto, as represas do sistema tiveram queda de 1,6%.

MÉDIO PRAZO

Sem as chuvas de maio e com a chegada do inverno geralmente seco na região dos reservatórios do Cantareira, o uso da água do volume morto é a única solução, no médio prazo, para as torneiras da capital não secarem.

Segundo o governo do Estado, a redução no consumo de água estimulada pelo desconto na conta e o remanejamento de sistemas que abastecem certas regiões da cidade também estão sendo fundamentais para impedir o racionamento neste ano.

O uso do volume morto, segundo especialistas, poderá ser muito negativo para o Cantareira caso o próximo verão não seja chuvoso o suficiente para repor as reservas do sistema.

Para diminuir o consumo, é possível que a vazão das represas também seja reduzida, por determinação legal, se o inverno for muito seco.

23/03/2014

Termômetro da imprescindibilidade.. do administrador público!

Filed under: Água,Gregos,Heródoto,Persas,Terras — Gilmar Crestani @ 10:33 am
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O termômetro para medir a importância de um administrador público pode e deve ser medido pela sua capacidade de fornecer terra e água aos cidadãos sob usa administração. Quando um governante não consegue terra para o povo trabalhar nem água para sobreviver, deve pedir o boné e sair. Os que fazem da dignidade mercadoria, preferem fazer da terra e água negociatas. Lembremo-nos do povo grego e dos 300 de Esparta em particular. Negaram, com armas na mão, terra e água aos persas e assim legaram à civilização ocidental nossa riqueza e diversidade cultural. Se o seu político não consegue te fornecer terra e água, troque. Ele não serve para administrar os destinos do seu povo.

Este assunto me faz lembrar de uma passagem de Heródoto, extraída de sua História:

XVIII  —  Chegando  à  presença  de  Amintas,  os
emissários de Megabizo pediram-lhe terra e água em nome de
seu  soberano,  sendo  prontamente  atendidos.  Amintas
hospedou-os  em  seu  próprio  palácio,  oferecendo-lhes  um
magnífico  banquete  e  tratando-os  com  a  maior  cordialidade.
Findo  o  banquete,  os  emissários  persas,  já  um  tanto  tocados
pelo  vinho,  disseram  a  Amintas:  “Senhor  e  hospedeiro  nosso;
nós, os Persas, quando damos um grande banquete costumamos
fazer  sentar  ao  nosso  lado  nossas  concubinas  e  nossas  jovens
esposas.  Já  que  nos  recebeis  com  tanta  cordialidade  e
magnificência e concedeis terra e água ao nosso soberano, por
que  não  imitais,  em  tal  ocasião,  o  costume  dos  Persas?”
“Nossos costumes são outros — respondeu Amintas —, e não é
uso, entre nós, as mulheres permanecerem entre os homens; mas
como desejais ainda este testemunho de nossa deferência e sois
nossos  senhores,  sereis  obedecidos”.  Assim  dizendo,  mandou
vir as mulheres, dizendo-lhes que se sentassem lado a lado, em
frente  aos  persas.  Estes,  encantados  com  a  beleza  das  jovens,
disseram a Amintas que não lhe ficava bem mantê-las assim tão
afastadas  e  que,  se  elas  tinham  vindo  para  ficarem  sentadas
defronte  deles,  causando-lhes  verdadeiro  tormento  para  os
olhos,  seria  melhor  que  ali  não  estivessem.  Cedendo  às
circunstâncias,  Amintas  fê-las  sentar-se  ao  lado  de  seus
hóspedes. Elas obedeceram prontamente, e estes, excitados pelo
vinho, levaram-lhes as mãos aos seios e tentaram abraçá-las.

A perda da soberania das coisas essenciais como terra e água leva a outras que envolvem a dignidade dos seus cidadãos. Os persas começavam pedindo “terra e água” e assim, excitados, chegavam aos seios…

De que serve um governante que não se importa com a sobrevivência, com dignidade, de seu povo?

 

Lo que vale el agua

Es un derecho humano, pero cada vez está más ‘mercantilizado’

Los expertos debaten sobre quién y cómo deberá pagar las infraestructuras necesarias

Elena G. Sevillano Madrid 21 MAR 2014 – 22:44 CET7

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Una mujer india carga con agua cerca del río Brahmaputra, en Gauhati (India). / Anupam Nath (AP)

Vecinos de El Puerto de Santa María, en Cádiz, llevan más de una semana encerrados en el Ayuntamiento para evitar la privatización de la empresa municipal de gestión del agua. Alcázar de San Juan (Ciudad Real), inició ayer una polémica consulta ciudadana: ¿debe una empresa entrar en el accionariado de la compañía de aguas? En Bruselas, la Comisión Europea acaba de pronunciarse sobre la primera iniciativa popular ciudadana, respaldada por 1,9 millones de firmas. ¿Su objeto? Garantizar el acceso al agua.

Cada día que pasa crece la concienciación ciudadana en torno a la necesidad de cuidar la gestión de un bien esencial para la vida. Una inquietud compartida por muchos expertos, que coinciden en que el llamado problema del agua a menudo no está provocado tanto por la escasez como por la (mala) gestión.

“Hay países como Ecuador o Brasil con mucha agua y poco acceso a ella. Es un problema de gobernanza”, opina Nuria Hernández, economista de la Fundación Nueva Cultura del Agua. Para Antonio Embid, catedrático de Derecho Administrativo de la Universidad de Zaragoza, el principal reto que tenemos por delante es la superpoblación del planeta. “La ONU acaba de revisar sus previsiones. Y ya no son que en el año 2050 habrá 9.000 millones de personas, sino 9.500 millones. En virtud de progresos de los que no tenemos que avergonzarnos, sino justamente lo contrario, el consumo de agua es ahora de 900 metros cúbicos anuales per cápita, cuando a comienzos del siglo XX eran solo 300. Y bendito aumento, porque significa salud e higiene”, añade. “El problema es que las poblaciones crecen muy rápido y las soluciones no van al compás”, coincide Enrique Cabrera, catedrático de Mecánica de Fluidos de la Universidad Politécnica de Valencia.

El aumento exponencial de la población dificulta el acceso

Los expertos, reunidos en un debate en torno a la gestión del agua organizado por la Fundación Botín y el diario EL PAÍS, se muestran sin embargo convencidos de que la mayor concienciación social y política en torno a este tema, sumada a los avances provistos por la tecnología, permitirán aportar soluciones que garanticen el acceso al agua y al saneamiento de un número creciente de personas.

Para Asunción Martínez, directora de Concesiones de la empresa de aguas Agbar, “se trata de un tema de gobernanza del agua". "Lo que tenemos que racionalizar la demanda, evitar que los países o zonas que tienen mucha agua la derrochen y conseguir que la oferta del agua sea óptima”. La buena noticia, señala, “es que ya está en la agenda de los gobiernos. Los Objetivos del Milenio de la ONU incluyen la sostenibilidad del medio ambiente. Se ponen objetivos claros de reducir la ingente cantidad de personas sin acceso a fuentes de agua segura, 900 millones, y 2.500 sin acceso a saneamiento en condiciones".

Mientras millones de personas siguen sin tener garantizado el suministro de agua y saneamiento en los países más pobres, en las naciones desarrolladas se intensifica el debate sobre si el agua, reconocida por la ONU como un elemento esencial para los derechos humanos, puede o no ser tratada como una “mercancía”. Los expertos coinciden en general en que es un derecho que debe estar garantizado. El debate surge cuando se analiza quién, cómo y cuánto debe pagar por ella.

Los ciudadanos sabemos lo que cuesta. Lo vemos en la factura que nos llega a casa. Lo que no está tan claro es que seamos conscientes de su valor. Ni de los costes que se generan durante la gestión de este recurso. Costes que se prevé que se incrementen en los próximos años, para hacer frente a crecientes gastos de modernización y mantenimiento.

Los técnicos creen que el problema radica sobre todo en la mala gestión

En España, hay casi tantas gestiones del agua como municipios. Cada ayuntamiento decide quién y cómo lleva el agua potable hasta los ciudadanos. Al no existir un regulador único que supervise la gestión , los sistemas son opacos y se desconoce lo que cuesta realmente el tratamiento, abastecimiento, reutilización y depuración. Lo cierto es que se pagan precios muy inferiores a los de otros países europeos con recursos hídricos muy superiores. Y sin embargo ello no ha impedido que con la crisis empiece a hablarse de la llamada pobreza hídrica, que es la que azota a aquellos que pierden el acceso al agua por no poder pagar la factura. Según la Asociación Española de Operadores Públicos de Abastecimiento y Saneamiento (Aeopas), los cortes de agua por impago ascienden ya a 300.000 al año.

La situación para muchas familias puede agravarse si el precio continúa subiendo. Algo que parece ineludible, dado que las infraestructuras se han estado construyendo con dinero europeo que va a dejar de llegar. Es decir, que para financiar las inversiones futuras habrá que subir los recibos. Y ello reavivará sin duda el debate sobre si debe garantizarse el acceso subvencionado o gratuito a un mínimo de agua básico (Naciones Unidas calcula al menos 40 litros por persona).

“Esto no era un problema hasta que llegó esta crisis tan brutal, porque el agua es barata en España. Pagamos 1,27 euros por metro cúbico”, señala Hernández. “El problema es que no existe un regulador general de los servicios de abastecimiento y saneamiento”. En su opinión, “el servicio del agua nunca debería ser gratis. Para nadie, porque cuesta. Lo que sí hay que garantizar es que nadie se quede sin él por no poder pagarlo. Habría que definir cuál es ese mínimo vital elemental, si 80, 90 litros… Pero creo que sí hay consenso en que habría que garantizarlo y regularlo a nivel nacional”, añade.

Hernández considera que “no hay que olvidar que la agricultura es la gran subvencionada. Consume el 80% y paga el 15%, siendo generosos, de llevar el agua. Y aquí no hablamos de derecho humano, sino de un uso económico del agua”. Para Enrique Cabrera la respuesta al problema que se plantea tiene que ser global y no compartimentado en agricultura o agua urbana. “Hay que hacer una gestión integrada de toda el agua”, resume. Y para ello es básico contar con recursos. “Hay unas inversiones que tienen unos plazos de amortización. En muchos ayuntamientos se quejan de que no tienen dinero para nuevas tuberías. Recaudan menos de lo que gastan. Al final, es un problema de ingresos”, asegura.

El experto alerta de que muchas infraestructuras necesitan ser renovadas o sustituidas. Antonio Embid coincide en que esto supondrá “un problema fundamental”: “Las depuradoras que teníamos nos las ha construido, entre comillas, Europa. Las nuevas tendremos que construirlas nosotros pero con unas tarifas de un impuesto que se han calculado exclusivamente para los gastos de conservación y mantenimiento, no para los gastos de inversión. Eso es una bomba. La vaca no ha dado para más”.

Los expertos avisan de que serán precisas inversiones muy cuantiosas

No se trata de inversiones indeterminadas, de amenazas lejanas. Los planes de cuenca que el Gobierno está aprobando —el último, el del río Ebro— recogen con precisión millones de euros en inversiones (en depuración, en reutilización…) para los próximos años. “Son una necesidad, están ahí, y eso quiere decir que al final tendrán que pagarse, de una forma u otra, bien sea a través de impuestos estatales o locales”, alerta Asunción Martínez.

Según Cabrera, “habrá que ver si se subsidian, si se paga vía impuestos generales del Estado (IRPF, IVA…), o si se pone en tarifa, para que pague directamente el usuario. ¿Qué es mejor? A mi entender, que lo pague el usuario, porque así sabe lo que cuesta el servicio y se gestionará mejor”.

España paga un precio muy inferior al de otros países desarrollados

La Comisión Europea dio un aviso a España en 2012 cuando comprobó que las costosas plantas desaladoras que había financiado con cargo al erario europeo (unos 1.500 millones de euros) no funcionaban ni al 20% de su capacidad. Le recordó el enorme contrasentido que supone ser uno de los países con mayor estrés hídrico de Europa y a la vez tener las tarifas de agua más bajas. Hernández, de la Fundación Nueva Cultura del Agua, lamenta que todavía perviva "una cultura de grandes infraestructuras subvencionadas por el sector público”. A cualquier problema, inundaciones, sequías, regadíos ineficientes, se aplica la misma respuesta: gran infraestructura, critica. “Cuando una y otra vez vemos que no es la solución”. Un ejemplo son los llamados filtros verdes para la depuración de aguas residuales. “Más baratos, flexibles y sencillos”, dice Hernández, “pero resulta que las diputaciones y las confederaciones no saben gestionar estos contratos porque no son hormigón. Sobra el 80% de las infraestructuras; lo que hay que hacer es cambiar la gestión”.

Mientras, arrecia el debate sobre si el agua debe ser o no gestionada por empresas privadas. En los últimos 15 años decenas de ciudades han revertido las concesiones privadas y han devuelto la gestión a manos públicas. Entre ellas París —a la postre sede de las dos grandes multinacionales del agua, Veolia y Suez— y Berlín. El 50% del abastecimiento está en España en manos privadas, básicamente en las de dos empresas, Agbar y FCC. En Europa el porcentaje es del 30%, en el mundo, el 10%.

Nuria Hernández asegura que la Fundación ha cambiado su parecer sobre este tema en los últimos años: de creer que lo importante es que la gestión sea eficaz y eficiente, a defender una gestión totalmente pública. Y explica por qué: "En España la privatización de los servicios no responde, en la mayoría de los casos, a una elección a favor de la mejor gestión, con un análisis riguroso que permita saber si será más barata y más eficiente. Se trata de quitarse un problema de en medio y conseguir un ingreso por la concesión", asegura. Lo complementa con un dato: antes de la crisis el 33% de las concesiones estaban en manos privadas; en estos cuatro años el porcentaje ha subido alrededor de 20 puntos. "Con la privatización se pierde información y democracia", asegura.

"Soy todo dudas", comenta al respecto Embid. "He visto los procesos de privatización en Sudamérica de los años 80, fracasados todos ellos. Ahora se están remunicipalizando. Lo que me importa es la eficacia en la gestión. No creo que sea un tema de democracia ni de derechos humanos. El derecho humano consistirá en los 30, 40 o 50 litros que se reconozcan. Pero no el suministro de agua que se hace a las empresas o el riego de los jardines. El derecho humano es lo que es, y es una cosa muy concreta", señala. "Por mi experiencia, el problema de la privatización es cómo se hace, qué tipo de contratos se han firmado, sobre todo en Latinoamérica; con qué falta absoluta de controles se ha entregado la gestión de aguas en ciudades como Buenos Aires y otras, a manos de la empresa que ha llegado. Pero creo que es perfectamente posible hacer una privatización todas las garantías para el ayuntamiento y los ciudadanos".

Lo que vale el agua | Planeta Futuro | EL PAÍS

19/03/2014

São Paulo culpa São Pedro

Folha de São Paulo, 19/03/2014:

LUGAR ERRADO

LUGAR ERRADO

No local conhecido como Beco do Batman, na Vila Madalena, carro sobe sobre outro depois de ser arrastado pela chuva em São Paulo; no sistema Cantareira, quase não choveu, e reservatório recuou para 14,9%

Na manchete, acima, da Folha de São Paulo, fica evidente que a culpa pela falta de água vai acabar caindo nas costas do parceiro de São Paulo, em São Pedro. A Folha lastima que a chuva tenha caído na Vila Madalena, ao invés de encher os cântaros da Cantareira…  Tudo para tirar das costas da incompetência tucana a imprevidência administrativa. A outra manchete é ainda mais sintomática:

Jornal Cidade, de Uruguaiana, denuncia aumento da tarifa na primeira fatura após privatização.Só se surpreende com os tucanos e seus comparsas privatistas os anencefálicos. Em 06/06/2001, após o apagão de FHC e com a privatização do sistema elétrico, denunciei no Observatório da Imprensa que o bem que os tucanos não teriam condições de fornecerem à população, apesar de sua abundância, seria a água. Dito e feito. Em parceria com um dos braços da Odebrecht, a Foz do Brasil, o prefeito de Uruguaiana, protegido por forte campanha da RBS,  privatizou o fornecimento de água e na primeira fatura a conta já veio sem cuspe (foto ao lado).

O que os privatistas veem como solução, eu vejo como confissão. De incompetência! 

É a tal de parceria que enriquece a Alstom, a Siemens, a Odebrecht e os Robson Marinho da vida. A justiça brasileira, em parceria com os grupos mafiomidiáticos, está cega para o PSDB, mas a justiça suíça, não.

Em termos de PSDB & Grupos MafioMidiáticos o que se pode dizer é que esta parceria não deixa legado de nenhuma obra que se use tijolo e cimento. Deixa contas na Suíça, empresas nas Ilhas Cayman, depósitos em paraísos fiscais. Não surpreende que o PSDB vá a Dilma buscar a solução pela sua incompetência. Aliás, são os mesmos que vivem criticando a transposição do Rio São Francisco agora passam o pires ao Governo Federal.

A seguir trecho do artigo que publiquei no OI em 2001 sobre este assunto:

A próxima é a água

Bonaparte nasceu para a história com a expulsão dos austríacos do norte da Itália. Enriqueceu Paris na proporção do butim que extorquiu aos italianos. Para a história restou o famoso dito italiano: "Non, tutti i francesi sono ladri, ma buona parti". Daqueles tempos a esta parte, poder-se-ia dizer que nem todos no governo do professor Cardoso são ladrões, mas boa parte. Nem todos na imprensa se fizeram de moucos, mas boa parte, posto que esta também era parte interessada na repartição do bolo. Palavra esta apropriada para a comemoração dessa vitória de Pirro, haja vista que nele se acendem velas…

Janio de Freitas, na Folha de 3/6/01, escreveu que já nos anos 70 existia crise de energia. A dar crédito, os áulicos que a cortejaram enquanto jovem hoje apontam o dedo à crise balzaquiana: eu acuso! Profetas do passado, com a mão que afagavam agora apedrejam.

Tudo indica, pelos menos há quem comente na ONU que a água, num futuro não muito distante, será um bem mais escasso que o ouro. O governo do professor Cardoso, mesmo depois da Waterloo da energia, treina seu granadeiro da Advocacia-Geral para privatizá-la. Nesse ritmo, em breve teremos de pagar o ar que respiramos à White Martins. O Projeto de Lei 4.147, em discussão no Parlamento, passa batido na imprensa. Desconhecimento ou má-fé, parecem todos olhos e ouvidos do rei. Nada vêem, nada escrevem sem seu consentimento. É claro, uma notinha, uma matéria perdida em algum caderno sempre sai. É o álibi.

Se o governo do professor Cardoso não se sente em condições de garantir a água aos brasileiros, que pelo menos nos poupe de tanta incompetência, peça sua beca e retorne à Sorbonne. Mas, o que é pior, está mais fácil chamar a Corte do que a imprensa à realidade.

(*) Funcionário público federal, e-mail <crestani@ieg.com.br>

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07/03/2014

PSDB vaza mas não faz água

Filed under: Administração Pública,Água,Gestão,Isto é PSDB! — Gilmar Crestani @ 9:02 am
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Para especialistas, SP já deveria adotar racionamento leve

A medida poderia ser implantada como estratégia para controlar a crise de falta de água no sistema Cantareira

Funcionários da própria Sabesp admitem que o remanejamento de água não é sustentável a longo prazo

DE SÃO PAULO

Especialistas ouvidos pela Folha afirmam que um racionamento moderado, de poucas horas por dia, por exemplo, é uma das estratégias que deveriam ser adotadas já, pelo governo do Estado, para controlar a crise de falta de água no sistema Cantareira.

Sem essa medida de rodízio de água o gerenciamento das represas está sendo feito sob um alto risco, avaliam.

Segundo Stela Goldstein, ex-secretária estadual de Meio Ambiente e diretora da ONG Águas Claras, o cenário atual indica que não há "condições de afastar o racionamento [de água]".

Mas a ambientalista lembra que a crise aguda de água é fruto também de outro problema grave, estrutural e de longo prazo. "Os mananciais não apenas de São Paulo, mas de todas as grandes cidades, precisam ser mais protegidos. As empresas de saneamento, por exemplo, não têm obrigação legal de preservar o entorno dos reservatórios", afirma Stela. "Mesmo no caso do Cantareira, a ocupação [das margens das represas] tem aumentado", diz.

Ainda do ponto de vista técnico, o mês de março será decisivo para determinar as ações que terão de ser adotadas durante os meses de inverno no gerenciamento do Cantareira.

Funcionários da própria Sabesp ouvidos pela reportagem admitem que a decisão de remanejar água de outros reservatórios não é sustentável a longo prazo.

Para que o racionamento seja descartado, é preciso que as chuvas das próximas três semanas fiquem muito acima da média dos últimos meses.

Caso não chova o suficiente nesse período, o risco de falta de água no segundo semestre se torna iminente.

Nesse cenário, os órgãos técnicos que regulam a vazão no sistema (e que agora determinaram a redução da captação) poderiam ordenar uma nova restrição ao volume de água que pode ser retirado do Cantareira.

A previsão para a divisa de São Paulo com Minas Gerais, pelo menos até meados de março, não é favorável. Existe chance de chuvas, mas não excepcionais.

TEMPO

Com a decisão de intensificar o remanejamento de água de outros sistemas para evitar a implementação do rodízio, o governo do Estado e a Sabesp tentam ganhar tempo para acompanhar a evolução das chuvas e postergar medidas impopulares.

Aliados de Alckmin (PSDB) temem o impacto político que uma crise no abastecimento de água pode ter sobre sua campanha à reeleição.

A avaliação é que o racionamento em São Paulo só não será explorado pela oposição se houver também uma crise no sistema elétrico, que é regido pelo governo federal.

O baixo nível dos reservatórios de água das regiões Sudeste e Centro-Oeste também afeta a produção de energia, elevando o risco de o país precisar racionar parte de sua energia elétrica.

Em meio à crise causada pela falta de chuva, Alckmin inaugurou ontem, com dois anos de atraso, uma estação de drenagem de água da chuva para evitar alagamento na marginal do Tietê.

Ao visitar as instalações e se aproximar da bomba que lança a água no rio, acabou se molhando com a água suja da chuva acumulada.

(EDUARDO GERAQUE E DANIELA LIMA)

18/01/2012

Privatização da água, o perigo continua

Filed under: Água,Mario Monti,Privada,Privatas do Caribe — Gilmar Crestani @ 8:35 am

Há dez anos denunciava no Observatório da Imprensa a tentativa do governo do prof. Cardoso em privatizar a água. O neoliberalismo adotado por FHC vendia até a mãe. Ele foi varrido e hoje é um rodapé maldito da história. Mas em alguns pontos isolados, aqui no RS inclusive, seus seguidores continuam querendo vender tudo, desde prego até o serviço público de água. São tão incompetentes que não se sentem capazes de administrar um serviço público essencial com equidade e eficiência. Na Itália de Mário Monti, a ordem é desmantelar o que sobrou do tornado Silvio Berlusconi. Com a crise causada pelo neoliberalismo, a direita volta para dar solução para o caos que criou: Mariano Rajoy na Espanha, Mario Monti na Itália são frutos desta relação incestuosa. E a cantilena continua a mesma, destruir na vã esperança de uma solução “Deus ex-maquina”.

No allo scippo dei referendum

L’appello. Ventimila firme raccolte in poche ore. Per chiedere al Governo Monti di “abbandonare la strada delle liberalizzazioni per quanto riguarda il servizio idrico”. Il Forum Italiano dei Movimenti per l’Acqua Pubblica torna in campo, per difendere l’esito del referendum dello scorso giugno. Nell’appello, pubblicato su acquabenecomune.org, si legge: “ Con l’articolo 20 della bozza di decreto che verrà licenziato giovedì 19 gennaio dal Consiglio dei Ministri, infatti, si attaccano direttamente i risultati del referendum di giugno e la volontà di 26 milioni di cittadini”

Beni comuni. Tante le firme eccellenti. Stefano Rodotà, Gustavo Zagrebelsky, Ugo Mattei, Roberto Vecchioni, Valerio Mastandrea, Pietro Sermonti, Gino Strada, Marco Paolini, Don Andrea Gallo, Dario Fo e Padre Alex Zanotelli sono stati tra i primi a sottoscrivere l’appello del Forum. L’esigenza è difendere una nuova forma di partecipazione politica: “Il voto ha posto il nuovo linguaggio dei beni comuni e della partecipazione democratica come base fondamentale di un possibile nuovo modello sociale. Nessuna esigenza di qualsivoglia mercato può impunemente violare l’esito di una consultazione democratica, garantita dalla Costituzione, nella quale si è espressa senza equivoci la maggioranza assoluta del popolo italiano”.

Oggi un sit-in a Montecitorio. Oltre l’appello, sono tante le iniziative in programma in tutto il Paese. Tra le altre, un sit-in all’esterno di Montecitorio previsto nel pomeriggio di mercoledì 18 gennaio. Obiettivo: chiedere, “per l’ennesima volta”, un incontro con il primo ministro, Mario Monti. E spingere “tutte le realtà che hanno sostenuto i referendum, i partiti che da fuori o dentro il Parlamento hanno dato indicazione per il “Sì” ai referendum di giugno, a prendere da subito una netta posizione in difesa del voto democratico del popolo italiano”.

Qui il sito del Forum. E qui Stefano Rodotà sul “Valore dei Beni Comuni”.

Scritto martedì, 17 gennaio 2012 alle 10:38 nella categoria Senza categoria. Puoi seguire i commenti a questo post attraverso il feed RSS 2.0. Puoi lasciare un commento, o fare un trackback dal tuo sito.

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