Ficha Corrida

22/03/2015

2018 – o ano que já começou

PT MBL SSNo maquiavelismo da imprensa, com participação de parcela do MP e Poder Judiciário, tudo será feito para tirar Lula do páreo. Não faltará alguém para dizer que o Lula comprou, via desvios da Petrobrás, todinho e por inteiro, o PP gaúcho. Ninguém dirá que o PP gaúcho esteve, todinho e por inteiro, do lado do Aécio Neves, senão por obra pensada por Lula para jogar o PSDB na “mesma vala”. Então, a direita entregará  um bagre para fisgar Lula. É o que sinaliza a Folha deste final de Semana. O PSDB paulista, com o finanCIAmento de quem sempre esteve ao lado dos golpes contra o Brasil, fará das tripas coração para impedir o retorno de Lula. Se preciso for, não será surpresa se pelas páginas de um dos três grandes aliados do PSDB paulista (Veja, Estadão e Folha) surja um “Pó pará, governador II”! Entregarão quem está por trás do sumiço do helipóptero com 450 kg de cocaína para construir um álibi perfeito. Explico, Ao dizer que a lei pune a todos, entregando pior senador no ranking da Veja, entra um bagre com o único intuito de atingir Lula. A CIA está mais ativa do que nunca, e com a parceria dos grupos econômicos como AMBEV, Multilaser e Banco Itaú, Instituto Millenium, todos com sede em São Paulo, provocarão, se isso viabilizar algum ventríloquo, uma guerra civil.

Terminada as eleições e o abalroamento na decolagem do tapetão voador, a direita nacional prepara corações e mentes para 2018. A Ação 470 visava destruir o PT paulista para viabilizar a candidatura tucana. O PSDB não decolou, mas o PT paulista também não.

Os ataques contra qualquer iniciativa do Prefeito Fernando Haddad, conjugada com a desqualificada candidatura do que poderia ser o pior candidato do PSDB em todos os tempos, Aécio Neves, a sabotagem econômica e a implantação do caos só tem um objetivo: as eleições de 2018.

O convescote de Foz do Iguaçu, em que FHC & José Serra prometiam aos representantes norte-americanos que, caso fosse eleito, o PSDB entregaria a partilha da Petrobrax, digo Petrobrás, à Chevron: “Deixa esses caras [do PT] fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, José Serra na Folha, em 13 de dezembro de 2010. Confirma-se agora, nos primeiros dezesseis dias de Senado do  representante paulista, José Serra, se expõe por inteiro no Projeto de Lei n° 131: “Torna-se imprescindível (…) a revogação da participação obrigatória da estatal no modelo de exploração de partilha de produção, bem como da condicionante de participação mínima da estatal de, ao menos, 30% da exploração e produção de petróleo do pré-sal em cada licitação, disposições constantes da Lei n° 12.351, de 22 de dezembro de 2010. Tal revogação atende aos interesses nacionais e, portanto, deve ser adotada pelo governo.”  Interesses dos “nacionais… ianques”. O que Serra faz de graça em defesa dos interesses norte-americanos, a máfia também fez, mas cobrando um preço muito alto, quando assassinou Enrico Mattei. Mattei criou a ENI, equiparada à Petrobrás, e começou a negociar com o Egito e outras países do Oriente Médio. Aos invés de deixar 25% com os países locais, a ENI propunha 50 a 75%; a CIA, via, máfia, fez explodir o avião em que Mattei viajava. Eram, então, sete irmãs que cartelizavam o mundo do petróleo:

Elenco delle sette sorelle al tempo di Mattei:

  1. Standard Oil of New Jersey, successivamente trasformatasi in Esso (poi Exxon negli USA) e in seguito fusa con la Mobil per diventare ExxonMobil; Stati Uniti
  2. Royal Dutch Shell, Anglo-Olandese; Regno Unito Paesi Bassi
  3. Anglo-Persian Oil Company, successivamente trasformatasi in British Petroleum (BP); Regno Unito
  4. Standard Oil of New York, successivamente trasformatasi in Mobil e in seguito fusa con la Exxon per diventare ExxonMobil; Stati Uniti
  5. Texaco, successivamente fusa con la Chevron per diventare ChevronTexaco; Stati Uniti
  6. Standard Oil of California (Socal), successivamente trasformatasi in Chevron, ora ChevronTexaco; Stati Uniti
  7. Gulf Oil, in buona parte confluita nella Chevron. Stati Uniti

Non Olet

No mundo à moda self-made man norte-americano, importa o fim, o dinheiro, e não a maneira, o meio de se ganhá-lo. É uma simplificação da máxima de Vespasiano, Pecunia non olet, o dinheiro não cheira. Mas quem cheira tem dinheiro…

O Banco Bamerindus foi entregue ao HSBC por FHC. Dizia-se à época o que se diz agora em relação à Petrobrás. Por interesse nacional. Mesmo corrupto, o Bamerindus empregava brasileiros e dinheiro da corrupção ficava por aqui. Com a entrega do Bamerindus, os lucros brasileiros, do trabalho honesto e da corrupção, foram investidos na Suíça ou na sede do HSBC, Inglaterra. É pela mesma razão que os EUA atacaram o HSBC. Se o produto da lavagem do dinheiro ficasse nos EUA, não haveria problema, mas como o dinheiro ia para na Inglaterra ou em outros lugares, a multa pegou pesada.

Os EUA nunca foram contra as drogas. O que eles sempre quiseram foi ficarem com o dinheiro das drogas lá consumidas. Se eles quisessem acabar com a drogas, como disse o ator argentino Ricardo Darín, eles fechariam as entradas. Até porque só Nova York consome 1/3 da cocaína produzida na América Latina. A guerra contra as drogas é, na verdade, uma guerra pelo dinheiro das drogas.

 

Ócio, pai de todos os vícios

Por traz do movimento golpista há jovens bolsistas dos EUA que não trabalham. Vivem do finanCIAmento de ONGs norte-americanas, a exemplo do que já foram a Fundação Ford em relação ao IBAD. O MBL é um filho temporão da OBAN. Ou as instituições republicanas que ainda defendem a democracia cortam este mal pela raiz, ou o que hoje é apenas MBL fará a SS parecer um grupelho amador. O ódio destilado em 15/03 não foi menor que nas marchas alemãs. Basta trocar estrela amarela por estrela vermelha. A única diferença é que ao invés de atacar judeus, suas livrarias, barbearias e bancos, os neonazistas atacam pessoas e sedes do PT.

O desemprego como forma de provocar o declínio da economia é também a arma com a qual pretendem alimentar o ódio de classe. Com a diminuição do pleno emprego, fica mais fácil encontrar mão-de-obra mais barata. As domésticas voltarão ao subemprego, e às condições degradantes. Com a dificuldade em se buscar vínculo formal, a massa desempregada, que já pode consumir produtos que antes lhe eram proibitivos, vira massa de manobra para alavancar distúrbios. Um salvador da pátria, que caçará marajás do serviço público é sempre um mito em construção. Quando não é Collor, pode ser um Joaquim Barbosa. Caiu este mito pelas mãos da Assas JB Corp, mas a Globo já procura substituto de arcanjo com a espada da justiça em mãos.

Neste faroeste paranaense, José Dirceu encarna o mexicano perfeito. Na sequência da linha metodológica, os Procustos do coronelismo eletrônico deitarão na cama da justiça um Lula sob as medidas da conveniência para ser espichado ou encurtado pela Themis de olhos vendados. Como na Alemanha hitlerista, há sempre um exército de carrascos voluntários. Com sangue nos olhos e o brilho dos holofotes, a fila de verdugos só aumenta. Trinta dinheiros não fazem falta ao maior orçamento secreto do mundo.

O finanCIAmento das manifestações, do tipo MBL, por multibiolionários norte americanos, como os irmãos Koch é só um detalhe na engrenagem de moer democracias. Não é mera coincidência que na “marcha dos zumbis” a maioria dos cartazes que pediam o golpe em Dilma eram escritos em inglês. A aculturação denuncia a origem da formação e da deformação.

Organizações norte-americanas, como a Escola das Américas durante a ditadura, fornecem as buchas de canhão do jihad Neoliberal. Os fundamentalistas do EI, perto dos neonazistas do MBL, ficam parecendo jovens de fino trato.

19/03/2015

Quem põe os ovos da serpente

RBS & PP gaúcho, tudo a ver!

ANA RBS LEMOSO comportamento facistóide não é exclusividade destas serpentes recém saídas da casca. Quem os pariu foram os grupos mafiomidiáticos. O coronelismo eletrônico reunido entorno do Instituto Millenium vem insuflando ódio. Estes vermes não se criariam em condições normais de temperatura e pressão. O ódio nasce pelos veículos da Rede Globo, e filiais, que buscam criminalizar todos os segmentos sociais que não se dobram aos seus usos e costumes.

As filiais da Globo, como a RBS, dão exemplo diuturno de quem produz o adubo do ódio.

Ontem, lá pelas 19:30 horas, o comentarista esportivo da Rádio Gaúcha, pertencente à RBS, na abertura do jogo do Inter com EMELEC, destilou o que se pode chamar o suprassumo do ódio. Outro repórter da emissora, Matheus Schuch, acompanhava uma manifestação de moradores que estavam há seis dias sem água.

Após a informação do repórter, Maurício Saraiva, em companhia do chefe, Pedro Ernesto Denardin, comentou, mais ou menos com estas palavras:

“- estas pessoas deveriam procurar outro lugar para se manifestar. Eles estão atrapalhando o direito de quem, após  o final do trabalho, quer ir pra casa. Quem está no trânsito não tem culpa. Desse jeito o motorista parado no trânsito pode muito bem pensar ‘bem feito’, tem mais é que ficar sem água mesmo. Mas estas coisas acontecem por causa da corrupção no Governo Federal em Brasília.”

Isso, assim, na maior cara de pau. A culpa pela falta de água dos moradores da Protásio Alves é culpa do Governo Federal. Nenhuma palavra a respeito da demora pelo DMAE. Se isso não coisa de mau caráter então não sei o que seja.

A manipulação grosseira já é ofensiva só por ser grosseira. Maurício Saraiva, na melhor das hipóteses, diante do que disse pelos microfones da Rádio Gaúcha, ou é muito burro ou é mau caráter. O que o levou a fazer este tipo de ligação?

Pela capacidade de associação, vou descartar burrice pois deve ter sido contratado pela sua outra “qualidade”. Quando alguém com o poder de usar um microfone para jogar nas costas do governo federal o que é da competência do governo municipal chego a conclusão que só pode ser funcionário da RBS. Aliás, Lasier Martins e Ana Amélia Lemos faziam exatamente isso. E graças ao comportamento exatamente igual ao de Maurício Saraiva, forem eleitos pela manada gaúcha que pasta nos potreiros da RBS.

Se o mau caratismo é uma exigência da empresa onde trabalha, há outro dato que beira ao pitoresco, que explica porque a RBS abraçou o prefeito municipal. Ninguém mais tem dúvida das relações promíscuas entre a RBS e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre. São objetivos exclusivamente em relação às especulações imobiliárias.

Os comentários venenosos como este do Maurício Saraiva, endossado pelo seu chefe que estava ao seu lado, tem por fim um único objetivo: criar ambiente de animosidade da população contra o Governo Federal e, ao mesmo tempo, desviar o foco daquela manifestação. Fica por demais evidente que se trata de ódio de classe, que acompanha a RBS desde sempre, contra movimentos sociais dos mais necessitados. Enquanto no domingo incentiva a classe média branca e patrimonialista contra o governo federal, ontem insuflava motoristas contra os manifestantes. E se um motorista, irritado com a perda de tempo no trânsito e diante do que dizia Maurício Saraiva, passasse por cima de uma daquelas pessoas?

O comportamento nazi-fascista de São Paulo é fruto de pessoas inescrupulosas que detém espaço nobre na velha mídia cujo único objetivo é desviar o foco das verdadeiras questões para atacar o governo federal. Nenhuma palavra do Maurício Saraiva a respeito do partido de sua colega, Ana Amélia Lemos, o PP gaúcho, pego por inteiro na Operação Lava Jato. Por que, ao invés de botar a culpa nas famílias sem água, não cobrou do DMAE pela demora em fornecer um bem essencial àqueles manifestantes?

O ovo da serpente é desovado por pessoas que ocupam espaços nobres em veículos como a Zero Hora, a Rádio Gaúcha e tantos outros veículos da RBS. São eles que insuflam o ódio contra os movimentos sociais, desde que movimentos sociais sejam de pobres. Coincidentemente, exatamente aquelas pessoas beneficiárias dos variados programas sociais do Governo Federal.

Pelo comportamento, o MBL tem no DNA um gene da SS! O nazi-fascismo esteve nos discursos exclusivamente contra o Governo Federal, recém eleito, por quem perdeu a eleição e não se conforma.

 

Após hostilizar jornalista, MBL diz que “deu água”

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Repórter Zé Antonio, da Carta Capital (de xadrez), foi alvo de agressão verbal por integrantes do Movimento Brasil Livre, que o provocou a discursar diante de uma massa que gritava: "ei, Carta, vai tomar no c…"; ele conta ter sido empurrado por um dos manifestantes em cima do carro de som e que um dos líderes do grupo o segurou pelos dois braços; "No cercado ao lado do carro de som, muitas pessoas nos xingaram de ‘sujos’, ‘vendidos’ entre outras coisas. Tentamos sair pelo meio da Paulista com a ‘escolta’ do MBL, mas a hostilidade estava grande e recuamos", detalha o repórter; coordenador do movimento, o jovem Kim Kataguiri disse ao 247 que o movimento "deu água" e "protegeu" a equipe até chegar à redação

19 de Março de 2015 às 05:00

Gisele Federicce, 247 – Depois de estimular agressão à equipe de reportagem da Carta Capital, que cobria as manifestações da Avenida Paulista contra o governo federal no último domingo 15, o Movimento Brasil Livre declarou ter "protegido" os jornalistas até chegarem à redação da revista. "Demos água e os protegemos até chegarem na redação da CC. Hostilidade de verdade é o que a nossa república sofre com o PT", respondeu Kim Kataguiri ao 247, ao ser questionado sobre o episódio.

A Carta Capital publicou um vídeo que mostra Zé Antonio, editor-executivo do site, sendo hostilizado em cima de um carro de som enquanto entrevistava Kim Kataguiri. Ele estava acompanhado de Yghor Boy, repórter de vídeo. Um dos integrantes do MBL, Tom Martins, que falava ao microfone vestido com uma camiseta da seleção brasileira, "denunciou" à multidão a presença da revista na manifestação e provocou o jornalista a discursar em nome da publicação à massa ensandecida que gritava "ei, Carta, vai tomar no c…".

"Expliquei que estava trabalhando, além de ser um empregado e não ter a prerrogativa de falar pelo veículo. No carro de som, após eu manifestar minha preocupação com a hostilidade, um dos integrantes do MBL insinuou que quem estava ali protestando com eles não era ladrão. Perguntei se ele estava dizendo que eu era desonesto, e ele me empurrou. O Renan [Hass], líder do MBL, me segurou pelos dois braços", conta Zé Antonio, em relato enviado por email ao 247.

"No cercado ao lado do carro de som, muitas pessoas nos xingaram de ‘sujos’, ‘vendidos’ entre outras coisas. Tentamos sair pelo meio da Paulista com a ‘escolta’ do MBL, mas a hostilidade estava grande e recuamos. Numa segunda tentativa, por trás do carro de som, conseguimos sair do local. Três pessoas foram atrás do grupo por algum tempo nos xingando. Quando estávamos na esquina da Peixoto Gomide com a Alameda Santos, bem próximo da redação, dispensamos a ‘escolta’ e voltamos para o prédio", continua o jornalista.

Ironicamente, na terça-feira 17, em entrevista ao site da revista Veja, Kim Kataguiri disse que o MBL também protesta pela "liberdade de imprensa", baseado principalmente no episódio em que a sede da Editora Abril, em São Paulo, foi alvo de protestos após a publicação da capa criminosa de Veja "Eles sabiam de tudo", sobre a presidente Dilma e o ex-presidente Lula, a dois dias das eleições presidenciais, em outubro do ano passado. A revista foi obrigada a publicar direito de resposta no dia do pleito.

Após hostilizar jornalista, MBL diz que “deu água” | Brasil 24/7

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