Ficha Corrida

29/06/2016

Odebrecht é aqui, Políbio Braga!

OBScena: em 1993 a Folha de São Paulo já mostrava quem era a empresa que PÓlibio festejava a entrada em Uruguaiana.

Lista Odebrecht 1993A respeito da privatização da água em Uruguaiana, escrevi em 2015:

Onde a vanguarda do atraso entregou a água à iniciativa privada, imitando São Paulo da SABESP, o público ficou privada sem água. Toda vez que um incompetente assume o poder público, a primeira decisão é comprovar sua inapetência. Afinal, administrar dá trabalho… Quem não sabe administrar nem construir, sabe entregar a quem vai destruir o que outros construíram. A SABESP é a prova mais recente do método de entregar um bem público essencial à lógica do dinheiro. Assim, enquanto a SABESP entra na  Bolsa de Nova Iorque, a água não entra nas casas e o público entra pelo cano. Enquanto era pública nunca faltou água aos paulistanos. Bastou privatizar que o racionamento, com preço escorchante, virou regra.

Tucano não sabe fazer, mas, de corpo e alma, sabe como ninguém destruir. O PSDB tem por tradição não deixar nenhuma obra que vá tijolo e cimento. Em Uruguaiana o PSDB segue a tradição.”

A vanguarda do atraso, encabeça pelo ventríloquo Políbio Braga, que agora com a publicização dos métodos oldebrechtianos fica mais claros os motivos, foi o único defensor do prefeito do PSDB, Sanchotene Felice.

Odebrecht aprendeu com a Corsan?

Por jloeffler – No dia 28/06/2016 Em Noticias

Recebi de fonte confiável a seguinte informação:
“EM 2011, Uruguaiana trocou a Corsan pela Odebrecht Ambiental, que tinha o compromisso contratual de chegar a 100% de saneamento em cinco anos, prazo que venceu ontem (26/6/2016) sem ter sido cumprido, o que deve ensejar a maior das multas ou até a rescisão do contrato. Todavia, já foram aplicados R$ 14 milhões em uma centena de multas nesse período, que dormem nas gavetas da instância recursal (Agergs) enquanto a Prefeitura não tem dinheiro para recuperar ruas nem para abrir a UPA.
Alguém tem que denunciar a Agergs – que é, hoje, quem protege os interesses da Odebrecht no RS!”

Diante de tal informação pergunto o que faz o MP que tem como uma de suas funções ser o fiscal da lei que ainda não tratou desse assunto que reputo grave vez que água é um bem essencial à sobrevivência da vida animal, ou seja, de nossas vidas?
O MP semana passada numa de suas ações que objetivam vender bem sua imagem detonou uma engarrafadora de água mineral do Vale do Taquari e por tabela servidor de confiança do PMDB que governa o Estado. Referida ação levou à morte o servidor alvo de tal atitude. Óbvio está que não era esse o objetivo dos agentes do MP, mas ao fazerem ampla divulgação de sua atitude nos meios de comunicação foram ao resultado certamente inesperado. Quem assim age chamando os meios de comunicação e assim obtendo amplos espaços para divulgação corre o risco de produzir resultados além do esperado como foi essa morte.
Espero que os agentes do MP façam sua obrigação e partam para cima dessa concessionária dos serviços de água e esgoto em Uruguaiana para que o contrato seja cumprido, pois os que vivem em Uruguaiana merecem o mesmo respeito que os demais brasileiros até por que pagam pelo serviço prestado por essa concessionária assim como pagam tributos que geram o pagamento dos gordos salários dos agentes do MP ao final de cada mês.

Praia de Xangri-Lá – Saiba tudo o que REALMENTE acontece em Xangri-Lá

21/12/2015

História bonsai da privada

privadanEvite o mau cheiro, ao terminar de ler dê descarga! A lista das excelências da privada não para de crescer: Andrade Gutierrez, Odebrecht, Queiróz-Galvão, RBS HSBC, Rede Globo, Carlinhos Cachoeira, Eduardo CUnha, Samarco. Aliás, por falar em SAMARCO, não nos esqueçamos que por trás da SAMARCO há duas empresas multinacionais às quais foram doadas por FHC a extração de minérios: a Vale do Rio Doce, cujo preço de venda foi inferior à concessão da exploração de três aeroportos brasileiros, com a diferença de que depois de 20 anos os aeroportos voltam ao governo federal, e a Vale não; e a BHP, com um histórico de “negligências” por onde passa que transforma natureza. Literalmente, hoje são as duas maiores privadas brasileiras. O tamanho da descarga destas privadas destrói tudo o que se encontra pelo caminho e já chegou ao mar.

Imagine o que teria acontecido se a tragédia de Mariana tivesse sido provocado pela Petrobrás, os golpistas da Rede Globo, RBS, Folha, Estadão, Gilmar Mendes, Aécio Neves, Chevron, José Serra & FHC estaria pedindo sua privatização.

Por que Golpe de 64 jamais se repetiria em 2015

Coloque os bacharéis da UDN Golpista ao lado do Gilmar PSDB-MT!​

publicado 20/12/2015

Em 1964, o Golpe tinha os Estados Unidos, o embaixador americano, o chefe da CIA no Brasil e a Quinta Frota a caminho.
Em 2015 não tinha.
Em 1964, o Golpe tinha o mensalão do IBAD.
Tinha o IPES do General Golbery com sua plêiade de empresários paulistas e intelectuais de renome.
O Golpe de 2015 não tinha Golbery: seus substitutos e exegetas não chegam perto em esperteza.
Embora sejam igualmente golpistas e americanófilos.
O Golpe de 64 contou com intelectuais equivocados, mas, de respeitáveis: Antonio Callado, Carlos Heitor Coni, que estudou para padre, Otto Lara Resende, Odylo Costa, filho, Rubem Fonseca, Alberto Dines, Wilson Figueiredo.
Quem são os intelectuais do Golpe de 2015?
Ataulpho Merval de Paiva, a Urubóloga, essa Ilustre colonista da Fel-lha, e o Gaspari (se você conseguir entender o que ele diz, ao fim da décima leitura do mesmo parágrafo).
Por isso, o Gaspari se chama, aqui, de o dos chapéus.
Uns medíocres que se fazem importantes com a repetição: como se a estultice tantas vezes repetida se tornasse sabedoria.
Repetição no jornal, na rádio, na tevê aberta, na tevê paga, nos blogs  – e nas conferências que os bancos pagam, como subsídio velado.
Ponha um Merval ao lado do Callado.
A Urubóloga ao lado do Coni.
A Ilustre ao lado de … do … qualquer um.
O Gaspari ao lado do Dines.
(Ele, o de chapéu, vai adorar a sugestão…)
A comparação revelará o abismo que os separa: uns tinham solidez, quilômetros de livros lidos, tinham abrangência, alcance.
Eram Golpistas, mas não eram parvos.
Sabiam escrever o próprio nome.
Não são os “intelectuais” do Golpe de 2015.
(Suspeita-se que a Ilustre jamais tenha lido um único livro.)
São esses intelectuais de 2015 que usam o amplo espaço da Democracia brasileira para tentar destrui-la.
Outro intelectual de 2015 é o Ministro do PSDB-MT, o Ministro Sic Gilmar, do Supremo.
Coloque-o, amigo navegante, ao lado dos “bacharéis da UDN”.
Da UDN de 1964.
Todos Golpistas como o Ministro do PSDB-MT.
Mas, compare Gilmar com Milton Campos, Prado Kelly, Bilac Pinto, Pedro Aleixo, Adauto Lucio Cardoso.
Gilmar fica do tamanho de um rábula de Diamantino.
Um provincianoto com verniz de germanófilo.
Nunca viveu fora do eixo Diamantino-Brasilia.
Tem a visão de mundo de uma barata.
O Golpe de 1964 tinha no Congresso o Carlos Lacerda, máximo Golpista, profissional do Golpe.
Mas, compare-o com os congressistas Golpistas de 2015.
O Eduardo Cunha.
Ponha Cunha, Aecím, Ferraço, Pauzinho, Caiado, Mendonça Filho, Cunha Lima  – essa armada brancaleone ao lado do Lacerda.
Lacerda diria deles: são o efeito do purgante , como disse a um Cunha que o chamou de “purgante”.
O Golpe de 1964 tinha as Forças Armadas.
Hoje não tem.
As Forças Armadas se dedicam exclusivamente à superior tarefa de defender a Soberania Nacional dos que cobiçam as riquezas da Amazônia Azul.
O Golpe de 1964 tinha uma razão Moral, digamos assim.
No ambiente da Guerra Fria, o Brasil fazia parte do quadro de valores impostos pelos americanos, os vencedores da II Guerra – ao lados soviéticos, que entraram primeiro em Berlim, e dos chineses do Mao, que massacraram e imobilizaram os japoneses, depois de Nanquim.
Mas, aqui, parecia que só os americanos ganharam a Guerra.
E, na luta entre a Democracia americana  e o Comunismo, a classe média brasileira se inclinou para o lado americano.
Qual é o argumento “moral” do Golpe de 2015?
O combate à corrupção?
É uma tentativa de recriar a polaridade.
Se, antes, era a Democracia vs o Comunismo que comia criancinhas, agora é a corrupção do Estado (petista) vs a virtude privada.
A virtude do André Esteves, esse campeão do empreendedorismo pátrio!
Esse herói da Avenida Faria Lima!
Das empreiteiras que fizeram o Alckmin e o Cerra naufragar nas mãos da Conceição Lemes.
A virtude privada do Ricardo Sergio de Oliveira.
Do Preciado.
Do Paulo Afrodescendente.
Do sócio da filha do Cerra naquela sorveteria.
Quá, quá, quá!
A virtude privada dos sonegadores da Zelotes.
À falta de um argumento “moral”, os Golpistas tentaram usar o coitado do vice decorativo.
Um inocente (em termos) útil.
Só ele achava que os tucanos iam dar o Golpe para que Temer e o Wellington, aquele amigão do Paulo Dote, governassem o Brasil.
Os tucanos já tinham até nomeado o Ministro da Fazenda, o Padim Pade Cerra.
O Temer seria promovido de mordomo a rainha da Inglaterra.
O Golpe de 2015 não tinha uma linha de comando definida, clara, como em 1964.
Ia ser um general.
A Vaca Fardada, o Castello ou o Costa.
E foi um general.
(Os dois segundos mereciam o epíteto do primeiro.)
O Golpe de 2015, não!
Podia ser o Cunha, o Temer, o Cerra, o Aecím!
O FHC, por aclamação – em Higyenopolis!
Os Golpistas estavam e estão irremediavelmente divididos.
E tomara que a Presidenta tenha a clareza de manter a Casa Grande dividida como está hoje.
E  governar também com a franja progressista da Casa Grande.
Floriano enfrentou a monarquia e os carcomidos em aliança com a cafeicultura paulista, que, naquela altura, significa progresso.
Vargas não se cansou de recorrer a empresários  – Horácio Lafer, José Ermirio de Moraes – para fazer avançar a agenda social.
Porque a Casa Grande que tem a sede em São Paulo não tem base social.
Os tucanos não têm candidato a governador e o candidato a Prefeito da preferência do Alckmin vai fazer comício em Sapopemba numa BMW.
Quem simboliza a Casa Grande paulista, hoje?
O Skaf, presidente da FIE P, um industrial da galpão?
O João Dória, que vive de apresentar ricos a políticos e políticos a ricos?
O Cerra, o Alckmin, que ainda serão tragados na Lava Jato?
O Otavím?
O FHC, que não controla a… nem a vaidade?
O Golpe de 1964 não se reproduziria jamais em 2015.
Porque, se, em 1964, o Golpe tinha líderes civis, em 2015 não teve nada que se possa chamar de “líder”.
Os Golpistas de 2015 são diferentes dos Bourbon.
Os Golpistas de 2015 não aprenderam nada e esqueceram tudo.
Dilma governará até o dia 1º de janeiro de 2019, quando passará o poder ao Lula ou a quem o Lula apoiar.
Porque os defensores da Legalidade botam mais gente na rua que os Golpistas.
Paulo Henrique Amorim

Por que Golpe de 64 jamais se repetiria em 2015 — Conversa Afiada

14/12/2015

Vidas Privadas

Filed under: CRT,Privada,Privataria Tucana,Privatas do Caribe,Privatidoações,RBS — Gilmar Crestani @ 7:33 am
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poremQuando chegou a internet em Porto Alegre, 1995, antes mesmo de ficar disponível, fiz um curso com o pessoal da UFRGS que criaria a PLUGIN, que depois também criaria o ZAZ, comprado pela RBS. Consegui minha primeira conexão através da Associação dos Ex-Alunos da UFRGS, em linha discada.

Três anos depois a RBS abocanhava, via Antônio Britto, a CRT. Morria assim a possibilidade de que tivéssemos internet de qualidade e a custo honesto. As privatizações, segundo a seita do Neoliberalismo, era a solução…

Devo à parceria do Antônio Britto com a RBS ter ficado 20 dias sem internet. Mesmo com custo exorbitante, o serviço é de péssimo humor. Funciona tanto quanto um sujeito bipolar, com altos e baixos: alto custo, baixa velocidade conexão.

Para quem quer conhecer a biografia não autorizada dos assaltantes do erário público do RS, acesse a Revista Porém, de saudosa lembrança, disponibilizada pelo blog Zero Fora em formato PDF. Destaque para as matérias "Milionárias operações no exterior e A origem das contas CC5.

No RS, nossas vidas são privadas de serviços porque não tivemos coragem de jogar a RBS na privada.

25/09/2015

Dilma vende a alma, mas FHC vendeu o Brasil porque nem alma tinha

Deve-se a FHC o costume do PSDB de distribuir milhares de assinaturas de Veja, Estadão, Folha para escolas públicas, ou de pagar até R$ 70 mil mensais para disseminarem ódio contra o PT, ou, como fez Aécio em Minas, botar a irmã, Andrea Neves, distribuir verbas públicas para os veículos da famiglia…  Capo di tutti i capi!

fhc folha

Para se ver como são as coisas, hoje no Brasil é preferível um pacto com o demônio do que com o PSDB de FHC. Aliás, o demônio a que se refere o prof. Cardoso é o mesmo com quem ele comprou a reeleição. Sem contar que durante o governo dele não havia movimentos golpistas finanCIAdos pela Chevron para que ele vendesse a Petrobrás. Ainda assim ele mudou a Constituição para quebrar o monopólio do petróleo e mudou nome para Petrobrax.

A sorte de FHC é que ele tinha o primo de seu vice como Engavetador Geral. Não fosse o Geraldo Brindeiro, um Rodrigo de Grandis com mais estofo, que matava todas as suas falcatruas e não só as Robson Marinho no peito, o destino de FHC teria sido o mesmo de seus colegas de neoliberalismo, Alberto Fujimori e Carlos Menem. Por muito menos foram presos. FHC conseguiu quebrar o Brasil três vezes, passou o pires no FMI inúmeras vezes, privatizou o patrimônio nacional construído por gerações que o antecederam, mas ainda assim entregou um país devendo pra Deus e todo mundo, inclusive para os demônios que estavam com ele e com quem Dilma pactuou agora.

Para se ter uma ideia do que foram as privatizações de FHC basta que se compare a venda da Vale do Rio Doce (r$ 3,3 bilhões) em comparação com a concessão de três aeroportos(Guarulhos (SP), Viracopos (Campinas, SP) e Brasília), por R$ 24,5 bilhões. Com a diferença de que a Vale não retorna mais ao patrimônio nacional e os aeroportos voltam em 20 anos.

FHC continua tendo espaço na mídia devido aos bandidos que as possuem, como já reconheceu a própria Judith Brito. Tivéssemos pessoas honestas na condução dos assoCIAdos dos Instituto Millenium e FHC já teria sido jogado no lugar dele, no lixo da história.

É muita cara de pau para quem foi traído até pela própria amante, cujo filho foi descoberto mediante exame de DNA, que não era dele, só filho da mãe Miriam Dutra.

ENTREVISTA – FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Dilma tenta pacto com o demônio para salvar governo

Líder tucano afirma que presidente erra ao oferecer cargos ao PMDB sem fazer reformas

RICARDO BALTHAZAREDITOR DE "PODER"

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) acha que a presidente Dilma Rousseff fez um "pacto com o demônio" para tentar salvar seu governo ao oferecer novas posições no ministério ao PMDB, seu maior aliado.

"Vai governar como? Não vai. Vai ser governada", diz o líder tucano. Na sua avaliação, a crise só será superada se as forças políticas encontrarem meios de conter a expansão dos gastos públicos e reformar o sistema político.

Fernando Henrique sugere que Dilma convoque os adversários para debater um pacto em torno das reformas necessárias e ofereça sua renúncia antes do fim do mandato como garantia de que se empenhará para aprová-las.

"O tempo dela está se esgotando", diz FHC. Para ele, os defensores do impeachment ainda não encontraram uma "narrativa convincente" para abrir na Câmara dos Deputados o processo que permitiria afastar Dilma do cargo.

Folha – A cúpula do PMDB se distancia da presidente e os deputados negociam posições no ministério. O que significa?
Fernando Henrique – Em épocas de incerteza, é natural que os partidos fiquem oscilantes. O PMDB indica duas direções. Uns acham que vale a pena manter o governo. E há os que desconfiam que não dá mais. Isso vai continuar por muito tempo, até que se sinta que há mais clareza sobre o passo seguinte, seja do governo, seja dos que querem mudar o governo.

O que falta para as principais forças políticas se definirem?
A presidente Dilma está num dilema grande. Ao nomear o [ministro da Fazenda, Joaquim] Levy, deu um sinal de que entendeu que o caminho que havia pego estava errado. Mas esse sinal não é convincente, e isso se reflete em tudo. Nosso sistema é presidencialista, mas muito dependente da capacidade do governo de formar maioria no Congresso. Ela não mostrou ainda que tem essa maioria.

A oposição tem os votos necessários para abrir um processo de impeachment hoje?
O impeachment depende de você ter uma argumentação convincente, não só para o Congresso, mas para o povo. Os que desejam o impeachment não construíram até hoje uma narrativa convincente. Pega as pedaladas. Você pode argumentar, como juristas têm feito, que não há como caracterizar um crime.

A lei diz que precisaria ser um atentado à Constituição.
Tudo depende de interpretação. No caso das pedaladas, para que se torne convincente, tem que fazer uma ligação direta com o uso de recursos para fins eleitorais. Aí o povo entende. Enquanto não houver uma narrativa que permita justificar politicamente o impeachment, é difícil.

Mesmo se Dilma continuar com popularidade tão baixa?
Qual é a mágoa que a população tem da presidente? Ela ter dito uma coisa [na campanha] e fazer outra [no governo]. O que a salva em certos setores da opinião, o ajuste econômico, é o que a condena diante de outros.

No sistema parlamentarista, a perda da maioria no Congresso levaria à queda do governo. No presidencialista, não tem como fazer isso, a não ser por um processo mais violento, que é o impeachment.

O problema é a angústia do tempo. É tanto desacerto que surgiu uma grande inquietação. Se fosse por um ano, haveria a expectativa de uma mudança que estaria ao alcance. Como você não tem essa expectativa, a inquietação gera essas ideias para arranjar um modo de nos desvencilharmos da presidente.

O afastamento de Dilma seria suficiente para resolver isso?
A questão não é só a presidente. Temos um sistema partidário e eleitoral que tornou inviável construir maiorias sólidas no Congresso. Você tem 30 e poucos partidos, e a maioria está aí para disputar pedaços do poder, do orçamento. Qualquer um terá esse problema para governar.

O sr. defendeu outro dia a formação de um novo "bloco de poder" como solução para a crise política. O que falta?
Se estivesse no lugar da presidente Dilma… Eu perdi popularidade em mais de um momento, recuperei, perdi de novo, mas nunca perdi a maioria no Congresso, o respeito. É difícil imaginar, mas fui presidente, sei como é.

Ela teria uma saída histórica. Apresentar-se como coordenadora de um verdadeiro pacto. Em que não estivesse pensando em vantagens para seu grupo político, só no futuro do país, e propondo que o conjunto das forças políticas se unisse para fazer algumas coisas. Modificar o sistema eleitoral. Conter a expansão do gasto público. Reformar a Previdência. E ofereceria o seguinte: aprovado esse pacto, em um ano ela renunciaria. É utópico isso, eu sei.

Uma renúncia negociada?
Negociada em nome de objetivos políticos que não são do interesse do meu partido, de nenhum partido. Aí você segura a ânsia [das outras forças] de chegar ao governo.

O tempo dela está se esgotando. Ela tem que olhar para a história. Não convém ficar marcada como a presidente que não conseguiu governar. Ou que vendeu a alma ao diabo para governar. Agora, ofereceu cinco ministérios ao PMDB. Vai governar como? Não vai. Vai ser governada.

Em caso de renúncia, o vice Michel Temer assume o governo.
A posse do vice não resolveria. Precisa realmente ter uma nova configuração. Mas não adianta uma nova configuração com regras antigas.

Dilma pode continuar a governar. Vai fazer pacto com o demônio o tempo todo. Vai ter que ceder cada vez mais. E o governo ficará mais contraditório. Na Fazenda, o que se requer é um ajuste. E isso é contraditório com os interesses dos grupos políticos que vão para o poder, porque eles querem estar lá para fazer coisas. E não vão poder fazer.

Então, vai ser um governo complicado, confuso. Pode? Se tivesse um ano só… Mas são três anos. É uma longa caminhada, de incertezas.

E a saída pelo impeachment?
Se houver alguma coisa que seja clara para a população, pode ser. Suponha que nos processos na Justiça Eleitoral se demonstre de forma inequívoca que houve dinheiro do petrolão na campanha. O que o juiz vai fazer? Aí não tem jeito, tem a lei.

Nesse caso, Dilma e Temer seriam cassados juntos.
A chapa inteira. Seria uma solução? Uma confusão enorme também. Porque os problemas estão aí. Não resolvemos nada, nem na política, nem na parte de gerência do Estado. Se não tiver uma perspectiva de reorganização das contas públicas, e do sistema político, não tem solução.

Como têm sido as conversas do PSDB com Michel Temer?
Quem pode dar as cartas hoje no jogo é o PMDB. Dilma pode ficar no feijão com arroz, ou fazer um gesto de grandeza. O mais provável é que continuará no feijão com arroz. O PMDB pode construir uma saída constitucional.

O PSDB se confrontará com outra questão. Vai ajudar, ou não? Se houver razão concreta, narrativa convincente, votará pelo impeachment. Mas e depois? Os problemas não vão mudar porque mudou o presidente. Precisa ter um sentido, um rumo. Aí o PSDB vai ter que cobrar esse rumo.

NA INTERNET
"O PT é um partido necessário", diz FHC
folha.com/no1686217

19/09/2015

Para entender quem foi FHC

FHC DepedenteQuando as pessoas de bem descobrirem que foi FHC e o triste papel desempenhado pelo amante de Miriam Dutra para o atraso do Brasil, sentirão vergonha alheia de si mesmos… Quem não viveu a suruba dos tempos do PROER, da compra da reeleição, da captura de seu governo pelo patrão da amante, não vai entender porque sua popularidade crescia como rabo de burro, para baixo.

Não bastasse isso, a quebra do Brasil, ainda deixou espalhado por alguns órgãos métodos que hoje seus parceiros atribuem ao governo atual. Quando Ricardo Semler, tucano de quatro costados, declarou que nunca se roubou tão pouco como agora, ele falava, por linhas tortas, do tanto que se roubava no governo de FHC.

FHC só não apanhou mais graças à Miriam Dutra. Tendo capturado FHC, Carlos Monforte e Rubens Ricúpero montaram a estratégia de como os assoCIAdos do Instituto Millenium fariam para preservarem a estrutura de poder. O caráter do governo FHC pode ser medido pelo caráter de Gilmar Mendes, escolhido a dedo para ser o advogado de porta de cadeia de quem lá, na cadeia, deveria estar.

Se nosso velho coronelismo eletrônico tinha por missão esconder todas as notícias ruins a FHC, como ficou revelado no Escândalo da Parabólica, e mostrar só as boas, não é de admirar que ainda hoje tem espaço cativo nos grupos mafiomidiáticos. Mas sabemos que agia no “limite da responsabilidade”, com vistas a entregar nosso patrimônio a compradores internacionais, e tudo financiado pelo BNDES.

E ainda não sabemos da missa a metade…

 

O FHC desenhado por Palast, por Ana Cláudia Dantas

sab, 19/09/2015 – 03:00 – Atualizado em 19/09/2015 – 03:00

Por Ana Claudia Dantas, especial para o GGN

Um artigo meu, publicado pela GGN, acabou por causar desconforto para os administradores do veículo e, pensando bem, é compreensível, já que se trata de uma espécie de resenha do trecho de um livro de Greg Palast, um jornalista investigativo norte americano, dado a descobrir e levar a conhecer escândalos financeiros que, na publicação em pauta, um livro de mais de 400 páginas, dedicou quatro páginas para falar de um episódio da história do Brasil, que considera escandaloso, cujo personagem central é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Palast está longe de ser um escritor suave, ao contrário, ele começa o parágrafo em que introduz a passagem brasileira, na página 347, dizendo: “arrastei você [o leitor] para a América Latina e para minhas células da memória confundidas pela pinga.” Em seguida ele fala: “O Brasil como a Grécia, abriu seus bancos para a felicidade de Nova York, de Londres e dos financistas suíços. No momento em que isso aconteceu, o dinheiro fluiu para comprar os ativos de um país rapidamente e por um preço barato”, e depois compara o governo de FHC a uma festa, como alguém que vende a sua casa e dá uma festa, mas quando acaba, não há mais casa para se abrigar.

A linguagem e as analogias de Greg Palast são responsáveis pelo tom enfático do escritor, mas no livro há fotos comprobatórias daquilo que ele escreve, e mais documentos ele mantém expostos no seu site para que não reste dúvida da veracidade do que está falando, mesmo com uma memória confundida pela pinga.

Ele conta que, já tendo prejudicado o Brasil nessa dimensão, FHC pediu mais empréstimo para o FMI para ser usado na sua reeleição. “Robert Rubin não samba, mas o secretário do Tesouro dos EUA conhecia a dança brasileira e era mais eficaz do que Mendelson. Ele e seu sucessor, Summers, arrumaram um empréstimo de $41 bilhões para o Brasil […] FHC derrotou Lula, e então, apenas 15 dias após as eleições, o Tesouro dos EUA deixou a moeda brasileira despencar, as taxas de juros subiram novamente e a economia foi para o inferno” disse Palast, ilustrando seu texto com uma fotografia do documento confidencial que comprova a transação.

Para pagar o empréstimo FHC teve de fazer uma privatização “em queima de estoque”. “Os banqueiros tentaram aplicar o mesmo golpe em 2002, quando Lula enfrentou José Serra. Desta vez foi oferecida outra linha de crédito do FMI: O Brasil teria de entregar seus bancos estatais para os financistas privados” contou o jornalista afirmando que o acordo confidencial contem 60 e poucas páginas e está assinado por FHC. Mas Lula ganhou as eleições e “mandou o FMI enfiar os acordos”, disse Palast, “ao invés de implorar por restos para os financistas internacionais, ele abriu os cofres do banco estatal e emprestou mais de meio trilhão de dólares para fábricas, fazendas infraestrutura — mas nenhum real para derivativos, aquisições hostis ou CDOs”.

Imagino que, de fato, este artigo seja motivo de mal estar, afinal a publicação de Greg Palast, da qual estou falando, data de 2014, o que significa que nós, brasileiros, levamos mais de quinze anos sem saber dessa história.

O FHC desenhado por Palast, por Ana Cláudia Dantas | GGN

17/09/2015

PSDB, camelôs do produto alheio

privatComo já é do conhecimento até dos alienígenas, o PSDB não legou nenhuma obra que vá cimento e tijolos. Mas, como bom pagador de promessas ao neoliberalismo, desfez-se de obras que levaram gerações para serem construídas. O caso mais emblemático foi a Vale do Rio Doce.

O PSDB vendeu por um valor inferior à concessão do aeroporto do Galeão, com a diferença de que o aeroporto depois de 25 anos retorna ao poder público, a Vale, não. Pior, FHC emprestou dinheiro do BNDES ao comprador da Vale. É como se eu emprestasse meu dinheiro a quem quisesse comprar minha casa. Isso não é só mau negócio, é mau caratismo.

Como sempre, quem não sabe construir, sabe destruir. No papel de destruidores do futuro FHC demonstrou que sempre agiu no “limite da responsabilidade”, o que explica toda sua popularidade…

O PSDB virou, aberta e escancaradamente, uma filial dos interesses norte-americanos. Não é sem motivo que FHC e Serra tenham prometido a Petrobrás à Chevron. No Senado, o projeto de entregar o pré-sal às petrolíferas estrangeiras foi o único projeto do agora senador paulista.

Como dizia aquele manifestante da marcha dos zumbis, o PSDB entende de privada. Só e exclusivamente…

Com inimigos internos deste calibre para que inimigos externos?!

É hora de privatizar

ELENA LANDAU

A privatização é parte da solução dessa crise. Nenhum governante gosta de vender empresas, mas a crise fiscal não será superada sem isso

O desequilíbrio das contas públicas é o assunto da hora. A necessidade de ajuste é reconhecida por todos, o problema é como fazer. Corte de gastos ou aumento de impostos são barrados no Congresso Nacional antes mesmo de irem à votação. O pacote anunciado esta semana será mais um teste.

Nesse cenário, o rebaixamento da nota do país é visto como consequência da crise política, e não dos gritantes desacertos da política econômica dos anos recentes. Mas os ajustes propostos não atacam erros fundamentais que levaram ao descalabro nas contas, entre eles o gigantismo do Estado, e pouco avança neste campo. A privatização não foi mencionada uma vez sequer.

A crise fiscal também atingiu Estados e municípios, que estão a reboque do governo federal para tentar ajustar suas finanças, após assistirem passivamente nos últimos anos as despesas subirem muito acima das receitas.

A privatização é parte da solução dessa crise. Ela não depende, na maioria dos casos, de apoio do Legislativo. Apenas da vontade política do Poder Executivo em qualquer esfera federativa. Nenhum governante gosta de vender empresas estatais, mas a crise fiscal não será superada sem isso.

No início da década de 1990, o país viveu crise semelhante. Os Estados e municípios, como a União, registraram desequilíbrio financeiro, ainda que por motivos distintos do momento atual. O fim da inflação deixou exposta a fragilidade da situação. Além disso, complementando o esforço de ajuste nas contas da União e buscando maior transparência nas contas estaduais, foram proibidos empréstimos entre Tesouros estaduais e seus bancos.

Sem recursos, a saída foi repetir o que vinha fazendo o governo federal e iniciar a venda de ativos para gerar receitas extraordinárias e contribuir, não só para o ajuste, mas para investimentos em serviços públicos, já que não havia mais recursos estatais para realizá-los.

O Programa Nacional de Desestatização (PND) passou a incluir empresas estaduais, que buscaram no BNDES "expertise" para a privatização. Os exemplos mais notórios são os das empresas de distribuição de energia, além de companhias estaduais de gás, rodovias, bancos, companhias de transportes urbanos e de saneamento.

A crise abre oportunidade para uma nova rodada de privatizações. Ainda restam várias empresas estaduais de energia, que foram federalizadas pela Petrobras, serem vendidas, mas, com exceção da Celg (Goiás), não foram divulgadas quais e quando serão postas à venda.

A lista de ativos federais, estaduais e municipais a serem vendidos pode e deve ser ampliada. Há oportunidades na área de distribuição de gás, transportes e saneamento. A quantidade de empresas e o montante de recursos a serem arrecadados é grande. Some-se ainda o plano de desinvestimento da Petrobras e os valores duplicam.

O momento do mercado mundial não é, no entanto, dos mais auspiciosos. O excesso de intervenção do governo, o enfraquecimento da regulação e a insegurança jurídica vêm afastando tradicionais investidores, como evidencia o fracasso do programa de concessões.

Por isso, esse processo exige planejamento. Perderão todos se os ativos forem vendidos sem uma visão organizada do que se pretende para cada setor. Governo federal, Estados e municípios deveriam organizar programas de privatização.

O PND precisa sair de sua longa hibernação e o BNDES deve recuperar sua vocação para coordenar o projeto de desestatização nacional, com lei específica e regras claras.

A gravidade da crise não permite tergiversação. Para além do ajuste fiscal, é hora de reconhecer os benefícios da privatização, apoiar os entes federativos na venda de ativos, ajudando o país a superar seus gargalos na infraestrutura, serviços públicos e, especialmente, diminuir o deficit no saneamento básico.

ELENA LANDAU, 57, economista e advogada, é sócia do escritório de advocacia Sergio Bermudes. Foi diretora do BNDES de 1994 a 1996 (governo FHC)

21/04/2015

CRT, um assalto à mão leve, com participação especial da RBS

Para quem pensa que a Operação Zelotes desmascara de modo indelével a face oculta da RBS não sabe da missa a metade. Para começar, a RBS é fruto de primeira hora da ditadura. Como a Fênix da Mitologia, a RBS nasceu das cinzas. E todo mundo sabe que onde há cinzas havia fogo… Ainda no alvorecer, a ditadura botou fogo no Última Hora. É destas cinzas que brota a parceria da RBS com a ditadura.

O Grupo RBS manteve uma simbiose prolífica para ambos, ela e a ditadura. Jamais foi censurada, ela jamais censurou seus mecenas. Ao contrário do Grupo Globo, que admitiu que errou, a RBS mantém-se em silêncio. O jornal Zero Hora mantém a marca de nunca ter sofrido qualquer reprimenda dos ditadores. Há dois fatos que ajudam a explicar o silêncio de um grupo em relação ao período de arbítrio mas que espalha aos ventos sua defesa do Fórum da Liberdade: na democracia o Jornal Zero Hora foi suspenso por decisão judicial. Não bastasse isso, também está marcada na paleta da RBS a suspensão do colunista Luís Fernando Veríssimo por ter chamado Fernando Collor de Mello de “ponto de interrogação bem penteado”.

A RBS não se cansa de atacar os movimentos sociais ao mesmo tempo em que faz às vezes de porta-voz do suprassumo do atraso, como o mega sonegador Gerdau. Fez das tripas coração para derrubar Olívio Dutra, um homem inatacável sob qualquer ângulo. Isso porque Olívio ousou derrotar o cavalo do comissário, Antonio Britto, exatamente aquele que entregou a CRT à RBS. Depois a RBS foi preparando funcionários e, eleição após eleição, vem desovando-os na política. Toma a cautela de ir distribuindo isonomicamente entre os vários partidos que atuam sob sua batuta. Britto, no PMDB; Sérgio Zambiasi, no PTB; Yeda Crusius, no PSDB; Ana Amélia Lemos, no PP gaúcho; e Lasier Martins, no PDT

Para quem tiver interesse em aprofundar no que foi a RBS no Governo Olívio Dutra há um livro na praça que traz detalhes: Diógenes, o Guerrilheiro, do Diógenes de Oliveira. Diógenes foi o primeiro a apontar a existência de lavagem de dinheiro em paraíso fiscal. A RBS teria uma subsidiária nas Ilhas Cayman para fazer triangulações. A Operação Zelotes, assim como os crimes do HSBC, são assuntos familiares à famiglia Sirotsky. Quanto cunhei a expressão “coronelismo eletrônico”, tinha em mente a face nefastas de Maurício Sirostky Sobrinho e seus múltiplos recursos de silenciar ou retumbar naquilo veio a se revelar como método Rubens Ricúpero.

Como filial fiel e submissa às premissas da Rede Globo, a RBS jamais contestou a tese de que “Não somos racistas”. Sim, porque somos hiPÓcritas. Somos a terra do homofóbico Luis Carlos Heinze, do racista Lasier Martins (vide frase antológica sobre os índios: “— Quantos índios no Brasil, e em especial no Rio Grande do Sul, deixaram de ser índios e são hoje profissionais respeitados, qualificados?” Mas para a RBS é apenas uma “frase polêmica”, não é racismo.

Assim foi feita privatização no Brasil, com o apoio dos grupos mafiomidiáticos, e em detrimento aos interesses dos verdadeiros donos. Seja os acionistas, seja o povo brasileiro. Assim fica fácil entender porque a RBS defende as privatizações, e a manada que ela cabresteia mantém a mesma ladainha.

80 mil gaúchos vão à Justiça contra calote das ações da antiga CRT

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Por Paula Bianca Bianchi

Alô? Seu número de telefone é ainda do tempo da antiga CRT? Então você pode, sem saber, ter R$ 30 mil para receber de indenização de sua companhia telefônica. Isto acontece porque até 1996 o consumidor era obrigado a comprar ações da CRT para ter acesso a uma linha telefônica, o que o transformava num acionista minoritário. Mas, quando a empresa foi vendida pelo governo, os novos compradores “esqueceram” de recomprar as ações dos minoritários, hoje avaliadas em R$ 2.4 bi.

Estima-se que mais de 80 mil pessoas estão na Justiça lutando para resgatar os valores pagos à época – eles podem ser cobrados da empresa sucessora, a Brasil Telecom. Como cada lote de ações da CRT/Brasil Telecom (BT) vale 14 reais – e eram necessários 2 mil lotes para a compra de uma linha – o consumidor pode ter hoje ações avaliadas em até 30 mil reais por telefone antigo.

É óbvio que a BT não faz propaganda da recompra. E para complicar mais o caso, a própria BT já revendeu a companhia para a OI. Como há milhares de ações na Justiça, a BT conseguiu do Judiciário o privilégio de ter uma sala no 3ºandar do Forum Central de Porto Alegre, onde tenta fazer acordo com os interessados.

Por que não há uma ampla divulgação pelos jornais e TVs desta situação? Porque as grandes empresas de telefonia são fortes anunciantes – e nenhuma delas tem interesse em anunciar que está devendo dinheiro atrasado aos consumidores (a recompra das ações é um direito quando a companhia é negociada).

“A maior parte das pessoas nem sabe que tem ações”, diz o advogado Gabriel Garcia, especializado no assunto. “Todas as pessoas que compraram um telefone até o fim dos anos 90 por mais de R$ 50,00 tem direito a esses papéis”.

Como é que as coisas aconteceram?

A história começa em 1962, quando o então governador Leonel Brizola encampou a norte-americana ITTC e criou a Companhia Riograndense de Telecomunicações, a CRT. Como não havia capital para expandir a empresa, o governo criou uma sociedade mista em que toda pessoa que quisesse adquirir uma linha telefônica era obrigada a adquirir também um conjunto de ações. Assim, todo proprietário de linha telefônica era também acionista da empresa.

Tudo funcionou bem até meados dos anos 1980, apesar dos preços exorbitantes e da espera de até cinco anos por uma linha.

Um telefone custava quase o equivalente a um automóvel. Financiamentos para conseguir uma linha eram comuns. Muitas pessoas viviam desse comércio. Havia até empresas especializadas na compra e venda de telefones, como carros.

Desde que começou o sistema de subscrição, a CRT fechava o contrato com o usuário do telefone em uma data, mas só entregava as ações meses depois. Nesse meio tempo, os papéis valorizavam e a inflação dava saltos. Resultado. O dinheiro de quem comprava, por exemplo, 100 ações em março, podia ser suficiente para apenas 25 em dezembro, data real da subscrição.

No entanto, foi a partir de 88 que essa prática se agravou. “Hoje, devido à prescrição, só podem pleitear essa diferença aqueles que adquiriam o telefone após 03/01/1986”, explica o advogado Garcia.

Ainda assim, mais de 80 mil clientes estão na Justiça contra a CRT/Brasil Telecom com processos de ordem societária. O número só não é maior porque as pessoas desconhecem o assunto.

Na Justiça, começaram a sair sentenças reconhecendo que os usuários da antiga CRT tinham direito a um número maior de ações do que receberam até que 2003 houve uma trégua. As pessoas entravam contra a CRT para receber essa diferença e eram indenizadas.

O parâmetro era o preço das ações que constava no Balanço Patrimonial do ano anterior à última assembléia geral de acionistas na época da compra, conforme define a Lei das Sociedades Anônimas.

Entretanto, após cinco anos de decisões favoráveis aos clientes, em outubro de 2007 um caso menor, que não tratava especificamente da retratação do número de ações da CRT, mas de uma multa, chegou ao STF. Ele deu origem a um parecer do falecido ministro Hélio Quaglia Barbosa e mudou a forma como o valor dos papéis era calculado.

Ao invés de usar o Balanço Anual (conforme a lei), passou-se a usar o balancete mensal da empresa como referência. O argumento principal de ministro Barbosa foi o “fardo negativo do tempo”, o que tornaria mais razoável a definição do valor das ações através dos balancetes.
E lá se foram os clientes da CRT/Brasil Telecom à Justiça mais uma vez, agora para definir a forma correta de calcular o valor das ações.

Esse entendimento foi se consolidando e ganhou força com a súmula 371, editada no dia 12 de março pelo STF. Ela determina que “nos contratos de participação financeira para aquisição de linha telefônica, o valor patrimonial da ação (VPA) é apurado com base no balancete do mês da integralização” – acatando e tornando definitiva a sentença do ministro Barbosa.

O problema do uso do balancete mensal é que ele “não existe no mundo jurídico”, como define o professor de Direito da USP Modesto Carvalhosa. O balancete é um documento interno da empresa, basicamente a soma do ativo e do passivo. Além de não ser auditado, ele não segue nenhuma regra, é unilateral e de uso exclusivo da companhia. “Uma aberração”, nas palavras do professor.

“Ninguém nunca viu esses balancetes”, argumenta o advogado Mário Madureira, presidente da Associação Justiça e Legalidade (Juslegal), criada em agosto do ano passado por um grupo de cidadãos descontentes com os rumos da Justiça no país – e em especial com o caso CRT: “Até papel de pão vai valer daqui a pouco”, alfineta.

Madureira diz que “esse caso é uma afronta contra normalidade democrática”. A Juslegal considera a sentença de Barbosa e a súmula 371 um favorecimento claro à Brasil Telecom.

Para Madureira muitos magistrados julgam de forma preconceituosa causas referentes a CRT. “Eles argumentam que as pessoas queriam um telefone, não ações”, afirma.

O fato é que não é uma questão de calcular nada, apenas de verificar o valor da ação na época conforme o balanço patrimonial, não conforme o balancete. “Fazer diferente seria como querer mudar a data de nascimento de alguém”, exemplifica o presidente da Juslegal. Ele vai além e afirma que qualquer estudante de Direito que respondesse dessa forma a uma prova de concurso seria reprovado na hora.

Que fim levaram as ações

Você teve a sua linha de telefone instalada antes de 1986 e quer saber de suas ações? Ligar pra Brasil Telecom não funciona. É provável que você acabe sendo passado de atendente para atendente, fique um bom tempo na espera, receba ao menos umas quatro informações diferentes e neca. Também não tente ir a uma sede da empresa. Lá eles sabem tanto ou menos que os atendentes.

Para quem tem linhas de 1986 até 1997: ligar pra a Brasil Telecom também não funciona. Vai percorrer a mesma via crucis dos clientes de antes de 86.

Como na época da privatização as ações foram desassociadas das contas de telefone, a empresa alega não ter mais acesso a elas. “Por muitos anos foi preciso entrar com medidas cautelares para conseguir as informações”, diz o advogado Júlio Sá. Segundo ele, depois de tantas ações na Justiça, a Brasil Telecom resolveu terceirizar o serviço e permitir o acesso às informações.

Tudo se faz através do escritório Eduardo Fernandes Advogados. O cliente deve preencher um protocolo de “pedido de informações cadastrais de acionistas da CRT – incorporada a Brasil Telecom S/A” – 30 dias é o prazo prometido para uma resposta.

Claro que até chegar nesse ponto você já vai ter levado uma canseira.

Segundo Paulo Salami, um dos advogados da Brasil Telecom, em 2006 a empresa tinha em torno de 113 mil demandas no Estado, sendo 80 mil apenas sobre a questão societária. E a tendência é que esse número cresça cada vez mais.

As ações contra empresas telefônicas ocupam um espaço tão grande do Judiciário que no Fórum central de Porto Alegre foi criada uma área especial para Brasil Telecom. Antes de registrar queixa contra a empresa no Procon ou no Juizado Especial Cível, as pessoas são encaminhadas para a sala 321, carinhosamente chamada de “Solução Imediata”.

Sem identificação na porta além do apelido, a SI é um posto da empresa. Lá atendentes simpáticos tentam evitar que mais um processo contra a Brasil Telecom vá para os tribunais.

Ações hoje estão com a OI

1 – Com a privatização da CRT, quem tinha ações da companhia passou a ter ações da empresa compradora, um consórcio da Telefônica e a RBS.

2 – Pouco depois, a Telefônica vendeu tudo para a Brasil Telecom comprada em janeiro pela multinacional OI.

80 mil gaúchos vão à Justiça contra calote das ações da antiga CRT – Jornal Já | Porto Alegre | Rio Grande do Sul

30/01/2015

Se o racionamento era por falta de chuva, chamem a Dilma

Alguém ainda deve lembrar que as chuvas iriam custar, na previsão do meteorólogo Geraldo Alckmin, R$ 3,5 bilhões de reais. Quando a Dilma entra em cena descobre-se de onde vem o choque de gestão. O que seria R$ 3,5 bilhões vira R$ 830 milhões…

Se isso já é muito para explicar o que acontece em São Paulo, ainda não é tudo. Como explicar que os papas da privatização precisam da ajuda do Governo Federal para fazerem funcionar uma empresa privatizada por eles? Estava escrito que um dia a  tal de privataria tucana sairia do armário e pediria recibo.

Revela-se deste modo em que consiste o tal choque de gestão e a meritismo tucano.  A SABESP é um exemplo pronto e acabado do que foi o atraso do Brasil nos 8 anos de FHC.

Não fossem as milhares de assinaturas da Veja, Estadão e Folha distribuídos pelas escolas públicas de São Paulo e esse sujeito já estaria pagando pelos descalabros de quase trinta anos de (des)governo tucano.

Dilma e Alckmin anunciarão obra de R$ 830 mi da Sabesp

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Em volta antecipada da Costa Rica, presidente Dilma Rousseff vai receber nesta tarde o governador Geraldo Alckmin (PSDB) no Planalto para discutir investimentos visando aumentar a captação de água em São Paulo; com apoio financeiro do Governo Federal, Conselho de Administração da Sabesp aprovou a obra da interligação entre as represas Jaguari (afluente do Paraíba do Sul) e Atibainha (do Sistema Cantareira) para aumentar a segurança hídrica do Sistema Cantareira; empresa sinalizou recentemente que podia adotar racionamento de até cinco dias por semana na atual configuração

30 de Janeiro de 2015 às 05:18

SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff antecipou nesta quinta-feira (29) sua volta para o Brasil da viagem que fazia à Costa Rica para o encontro da cúpula da Comunidade de Estados Latino Americanos e Carinhenhos (Celac) antes mesmo que o evento fosse encerrado. A presidente deverá chegar ao Brasil ainda nesta noite.

De acordo com matéria do Valor Econômico, o presidente do Equador, Rafael Correa, ainda falava no evento quando a presidente saiu do local, visivelmente contrariada e falando exasperadamente com os auxiliares presentes. Dilma foi direto ao aeroporto para regressar ao Brasil.

Na volta, a presidente deverá focar seus esforços na crise hídrica da região Sudeste, recebendo ainda na sexta à tarde Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, no Palácio do Planalto. Na terceira reunião dos dois desde que foram eleitos, eles deverão discutir investimentos para aumentar a captação de água em São Paulo e ainda anunciarão obras que deverão ficar prontas no ano que vem, no valor de R$ 830 milhões.

Na quarta-feira a petista se reuniu com os governadores de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, para discutir os problemas hídricos. Ainda na última semana, ela incluiu no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) as obras de ligação do rio Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro, ao Sistema Cantareira.

Vale lembrar que no ano passado, durante a corrida eleitoral, Alckmin negou que houvesse racionamento e ainda declarou que não faltaria água no Estado. Na última semana, no entanto, a Sabesp declarou que pode haver racionamento de cinco dias sem água para dois de abastecimento caso eles verifiquem perigo de zerar a capacidade do Sistema Cantareira.

Sabesp

O Conselho de Administração da Sabesp aprovou o processo de contratação do empreendimento da interligação entre as represas Jaguari (Bacia do Paraíba do Sul) e Atibainha (Bacia do Sistema Cantareira). Segundo a companhia, o objetivo deste projeto é a recuperação e o aumento da segurança hídrica do Sistema Cantareira e, consequente atendimento da demanda por água da Região Metropolitana de São Paulo.

"A interligação permitirá aumentar a disponibilidade hídrica no sistema Cantareira em 5,13 m3/s (média anual)/8,5 m3/s (máxima) do reservatório Jaguari (afluente do Paraíba do Sul) para o reservatório Atibainha (do Sistema Cantareira)", disse a companhia em comunicado. De acordo com a Sabesp o orçamento estimado é de R$ 830,5 milhões e as obras serão executadas pela empresa, que está em tratativas com o Governo Federal para a obtenção de apoio financeiro.

Dilma e Alckmin anunciarão obra de R$ 830 mi da Sabesp | Brasil 24/7

22/01/2015

O PSDB e a lógica da privatização

PrivatizarHá um ditado nascido das práticas tucanas sob FHC que atende pelo seguinte: “o PSDB não deixou nenhuma obra que vá cimento e tijolos”. Todas as mudanças, nem digo contribuições, do PSDB, tem cunho de filosofia política, a do neoliberalismo. Em outras palavras, a crença fundamentalista no deus mercado, segundo a qual a demanda regula a produção e vice-versa. Aqui abro um parêntesis para dizer que, neste particular, concordo com os fundamentalistas do PSDB numa única situação, indigesta para próceres do PSDB: o consumo de cocaína cria o mercado traficante…

Feito o parêntesis, repito o que venho dizendo desde as privatizações do Antonio Britto sob a chancela da RBS. A privatização no Brasil foi uma confissão de quem a fez de que não sabia administrar. A desculpa era de que precisava de capital privado. Mas como entender isso, se era o BNDES que dava aos empresários o dinheiro que eles precisavam para pagar o que estavam comprando? Pior, a parte de telefonia e energia foi, num primeiro momento, entregue não às iniciativas privadas, mas para empresas PÚBLICAS da Espanha, Portugal e Itália. Portanto, era uma confissão de incapacidade administrativa de quem estava ocupando a administração pública. O bundalêlê da privatização fez pelo menos um grande bem ao Brasil, retirou FHC de circulação e mostrou um PSDB repleto de fundamentalistas bêbados e cocainômanos. Retire as relações públicas do PSDB, esse pessoal que finanCIA o Instituto Millenium, o partido vira um extemporâneo clube de carpideiras viajando num tepetão voador.

Veja-se o caso desta matéria da Folha de hoje. Depois de entregarem a Eletropaulo à norte-americana AES, ainda querem que os norte-americanos pensem primeiro no público e só depois no lucro… Tão de brincadagem!

É o mesmo caso da SABESP, privatizada na Bolsa de Nova Yorque, querem que ela pense primeiro em abastecimento antes de pensar no lucro. Ou o PSDB não entende de iniciativa privada, o que seria ruim, ou entende mas, por isso entrega à ela, o que seria péssimo, por que aí entraria o mau caratismo de sujeitos mal intencionados.

Não há como não lembrar São Paulo / Cidade que me seduz / De dia falta água / E de noite falta luz

Eletropaulo cortou equipes técnicas, diz gestão Alckmin

Empresa afirma ter número suficiente de funcionários para emergências

Chuvas fortes e queda de árvores deixaram milhares de pessoas sem luz, em alguns casos por dias seguidos

ARTUR RODRIGUESDE SÃO PAULO

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) acusou a AES Eletropaulo de diminuir as equipes técnicas, que seriam insuficientes para restabelecer a energia rapidamente em caso de incidentes.

As críticas partiram do secretário estadual de Energia, João Carlos de Souza Meirelles, que afirmou que o governo está "decepcionado" e "preocupado" com o atendimento feito pela empresa.

Nas últimas semanas, com fortes chuvas e quedas de árvore, milhares de pessoas ficaram sem luz, em alguns casos por vários dias seguidos.

A entrevista foi sobre relatório entregue pela Eletropaulo a respeito desses problemas. Para Meirelles, as respostas foram insuficientes.

"O número de equipes vem sendo reduzido com a desculpa de que são mais técnicas, são melhores, mas isso não tem sentido", disse.

Meirelles também afirmou que a Eletropaulo deveria ter feito a poda das árvores antes do período de chuvas.

"Não há a menor justificativa para esperar o momento de chuvas intensas, que todos os anos são absolutamente normais, para então estarmos tomando providências para poda de árvores. Isso tem que ser feito como programa anual, preventivo", afirmou Meirelles.

OUTRO LADO

A direção da Eletropaulo disse ter "estranhado" as críticas. O vice-presidente de operações da companhia, Sidney Simonaggio, afirmou que as 307 equipes são suficientes para o atendimento em condições normais. Esse número pode subir para 800 em situações de emergência.

Ele afirmou também que a empresa fará em até 90 dias 200 mil podas de árvores afetadas pelas ventanias. A empresa fez 140 mil podas em 2014, segundo ele.

14/01/2015

Parceria da mídia com PSDB revela seca de honestidade

PSDB x ÁguaPor que o descalabro administrativo do PSDB em São Paulo não deixa o pessoal do Instituto Millenium indignado? Por que a velha mídia não faz reportagens investigando como o maior estado da Federação chegou a este estágio? Será que as milhares de assinaturas distribuídas pelos sucessivos governos do PSDB nas escolas públicas justificam este acobertamento?

O racionamento existe de fato, mas de direito Geraldo Alckmin prefere se proteger com o biombo dos velhos grupos mafiomidiáticos. Se a culpa é de São Pedro, por que pedir R$ 3,5 bilhões ao Governo Federal? Esta quantia faria chover? Por enquanto, o PSDB só faz chover nos cofres das cinco irmãs (Estadão, Folha, Veja, Globo & RBS).

A Justiça está dizendo o que até agora a velha mídia não ousa se perguntar: por que aplicar uma sobretaxa se o governo não admite que existe racionamento?  Aliás, sobretaxa faz chover? Até porque a sobretaxa pode ser contornada por quem tem dinheiro, mas castiga quem não o tem. É, taí a lógica que resultou na privatização da SABESP e a distribuição dos lucros na Bolsa de Nova Iorque. Tem lógico o repentino ódio ao PT pela Marta Suplicy. Não adianta fazer certo para ganhar espaço na mídia. Basta fazer como o PSDB, atacar o PT. E tudo o mais será perdoado.

CRISE D’ÁGUA 

Justiça suspende sobretaxa para a água

Segundo juíza, medida proposta por Alckmin deveria ter sido antecedida pela decretação oficial de racionamento

Governo do Estado disse que vai pedir suspensão da decisão; Sabesp informou que estuda quais medidas tomar

DE SÃO PAULO

A Justiça concedeu liminar ao pedido de suspensão da sobretaxa proposta pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para quem aumentar o consumo de água. O pedido de liminar foi feito pela ONG Proteste.

A juíza Simone Viegas de Moraes Leme, da 8ª Vara de Fazenda Pública, decidiu que o governo do Estado deveria ter instituído o racionamento oficial de água antes de adotar a sobretaxa.

Esse era o entendimento de entidades de defesa do consumidor e de uma comissão da OAB paulista.

Para a coordenadora da Proteste, Maria Inês Dolci, a decisão da Justiça é corajosa e "compreende bem o contexto da crise de abastecimento".

Em sua sentença, a juíza disse que "não há possibilidade de contornar o texto legal", referindo-se à não adoção de racionamento.

Disse ainda que atualmente é "sabido que o racionamento é oficioso e não atinge a população paulista de forma equânime como deveria".

Citando o novo presidente da Sabesp, Jerson Kelman, que disse na semana passada que são Pedro está errando a mira das chuvas nos últimos dias, escreveu ainda que "diante de tais declarações, lastimamos nós, população, que a solução da crise esteja à mercê de são Pedro".

A sobretaxa foi regulamentada pela Arsesp (agência reguladora do Estado) e estava valendo desde quinta (8).

A tarifa adicional seria cobrada dos usuários cujo consumo mensal ultrapassasse a média no período de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014.

Quem tivesse o consumo igual ou menor que 20%, teria 40% de acréscimo na conta de água (desconsiderando o serviço de esgoto, que representa metade do valor cobrado pela Sabesp). Já os consumidores que gastassem acima de 20% teriam ônus adicional de 100% na conta.

A sobretaxa foi anunciada inicialmente para as 31 cidades da região metropolitana de São Paulo e depois foi ampliada para as regiões de Bragança Paulista e Campinas.

A Sabesp disse primeiramente que iria recorrer. Mais tarde, declarou que ainda estuda quais medidas tomar.

"A Sabesp reconhece que a escassez hídrica é um fato e já causa transtornos a alguns consumidores da região metropolitana, principalmente os localizados em áreas elevadas. Lamentavelmente, não há como evitar esses transtornos enquanto perdurar a crise", diz a nota.

O governo do Estado disse que irá pedir, nesta quarta (14), a suspensão da decisão.

01/01/2015

São Paulo / Cidade que me seduz / De dia falta água / E de noite falta luz

PRIVATIZAÇÃOn

Onde O PSDB governa de dia falta água, de noite falta luz!

Que coincidência, onde está AES há desserviço. Também no interior do RS, onde Antonio Brito esquartejou a CEE e entregou o filé a AES Sul, os gaúchos ficaram, na semana do Natal, por vários dias sem luz. Agora, veja se a entrega da ELETROPAULO a AES resulta na mesma incompetência. Quem disse que a privada faz melhor? Taí, ó, provado, a privada só faz merda?!

E assim ficamos sabendo qual é o resultado de quando se entrega dois serviços essenciais à privada sem iniciativa: a ressurreição do samba de 1954, imortalizado pelo rei das marchinhas de carnaval, Braguinha. Aquilo que servia para o Rio de Janeiro da Light, companhia britânica, agora serve à AES, companhia norte-americana. Que coincidência, não?! Pois é, os mesmos que agora, via FT, atacam a Petrobrás para torna-la uma AES, uma BP…

O programa de entrega de empresas públicas que atendiam serviços essenciais deu-se no tempo dos dinossauros do PSDB, também conhecida como a grande era das privatidoações, conduzida pelo tiranossauros rex FHC. Seu braço gaúcho, apelidado de cavalo do comissário, filhote da RBS, foi Antonio Brito.

Uma mão lavava a outra; as duas, abunda, mas só onde tem água, né não Alckmin!?

Falta de luz persiste por mais de 60 horas em SP após tempestade

Sem energia havia 64 horas, aposentada de 84 anos circulava em casa com lanternas e velas

Moradores temiam passar Ano-Novo no escuro nas zona oeste e sul; casos são pontuais, afirma Eletropaulo

DE SÃO PAULO DO "AGORA’, para a FOLHA, 01/01/2015

Aos 84 anos, a aposentada Rafaela Laurenti tem passado as noites circulando pela casa com lanternas e velas.

Na tarde desta quarta (31), já eram ao menos 64 horas sem energia na rua onde ela mora, a Doutor Andrade Pertence, na Vila Olímpia (zona oeste), por causa da tempestade que atingiu São Paulo na noite de domingo (28).

"Moro sozinha e minha família tem medo de que eu caia no escuro. Mas vou sair daqui e deixar a casa para os ladrões?", diz Rafaela.

Nas zonas sul e oeste, as mais afetadas, moradores de diversos pontos temiam passar o Réveillon no escuro.

Segundo a Eletropaulo, 500 mil pessoas chegaram a ficar sem luz, número que caiu para 200 mil na terça. A empresa não divulgou um número nesta quarta.

Sem luz desde as 23h de domingo, o aposentado Antônio Freitas, 71, que mora em Moema (zona sul), diz temer perder tudo que tem na geladeira para a ceia.

Na Saúde (zona sul), a situação é parecida para o produtor de vídeo Felipe Vazquez, 37, que mora com a mulher e dois filhos na rua Bagé. "Estou sem luz, sem telefone e sem internet. Praticamente numa caverna."

No prédio onde trabalha o zelador Edson Lima, 61, outro problema é a água, que a bomba já não consegue levar aos apartamentos. "Teve morador que mandou visita para hotel. Muita gente foi para a casa de parentes", diz.

O tecnólogo Marcos Kenji passa pelo mesmo problema em seu apartamento no quinto andar, num prédio de dez pisos. "Agora temos também que economizar a água. Estamos guardando os alimentos em caixas de isopor com gelo."

Ele já mandou dez mensagens e fez cinco ligações para a Eletropaulo. "Cada hora eles dão uma previsão."

A Eletropaulo informou que a maior parte dos casos já havia sido solucionada e que não havia mais nenhuma grande área sem energia, como quarteirões e bairros.

De acordo com a empresa, restavam nesta quarta apenas casos pontuais, que em sua maioria dependiam da troca de equipamentos da rede elétrica, como fios.

Segundo a Eletropaulo, 2.000 eletricistas trabalham para restabelecer o fornecimento de energia, prejudicado, na maior parte dos casos, por queda de árvores.

    06/12/2014

    Folha faz parecer falta d’água uma injustiça com a santa SABESP

    PSDB OBRASnLouve-se a capacidade da Folha em transformar a SABESP em vítima. É um texto escrito a seco, mas que faz verter, nos leitores, lágrimas suficientes para abastecerem todo o Sistema Cantareira…

    De tanta louvação, parece mais um press release da empresa que um testo jornalístico. Não informa, louva; não questiona, empolga.

    Com a Folha de seu lado o PSDB poderia ir ainda mais longe, quiçá entronizado como Família Real no Governo Paulista. Pena que seus quadros sejam tão ruins, mas tão ruins que não conseguem sequer fornecer água. E  para quem dizia que a culpa era da falta de chuvas, como entender os R$ 3,5 bilhões pedidos ao Governo Federal. Com este montante até eu faço chover…

    Como disse o humorista José Simão, o PSDB não deixou nenhuma obra que vá tijolo e cimento. E as que já existiam, como a a SABESP, vendeu. Assim, os lucros com ficam os donos, os prejuízos eles passam o pires à Dilma…

    CRISE D’ÁGUA 

    Sabesp eleva custo de plano antidesperdício e reduz meta

    Previsão era que perdas caíssem de 19,8% para 13%, mas agora objetivo são 16,8%

    Projeto para Grande SP saltou de R$ 4,4 bi para R$ 6 bi; novo valor se deve à correção da inflação, diz empresa

    ARTUR RODRIGUESFABRÍCIO LOBELDE SÃO PAULO

    O plano de redução de desperdício de água da Sabesp para a Grande São Paulo ficou mais caro, mas teve diminuídas suas metas.

    Orçado em R$ 3,3 bilhões em 2008 (R$ 4,4 bilhões em valores corrigidos), o custo previsto do programa iniciado em 2009 saltou para R$ 6 bilhões.

    Atualmente, o índice de perdas na região é de 30,4%, incluindo de vazamentos a ligações irregulares –se considerada toda a área de atuação da empresa no Estado, o índice é de 24%.

    A meta visa apenas a redução dos vazamentos, isto é, das perdas físicas. Esse percentual, atualmente, é de 19,8% na Grande São Paulo.

    A expectativa da Sabesp em 2008 era que esse índice caísse a 13% em 2019. Apesar de ter ficado mais caro, o plano da empresa agora prevê que as perdas cheguem a 16,8% em 2019. A companhia afirma que os dados do projeto de 2008 foram revistos em 2012.

    A Sabesp afirma já ter investido R$ 2,3 bilhões na redução de perdas. Mas no ritmo atual de resultados, nem a nova meta será atingida. Desde 2009, a queda não chegou a um ponto percentual.

    A justificativa da empresa é que, abaixo dos 20%, as reduções ficam cada vez mais lentas e caras. O Ministério Público Estadual, porém, avalia se há irregularidades na atuação das empresas contratadas.

    Especialista na área hídrica, o engenheiro Julio Cerqueira Cesar Neto afirma que, de fato, essas obras são caras e de longo prazo.

    "É como uma pessoa obesa que perde muitos quilos. Quando chega a certo índice, fica mais difícil."

    Mas o custo dessas intervenções vale a pena, afirma ele. "É como se a Sabesp criasse um novo sistema de abastecimento."

    A Sabesp não explica o motivo da diminuição da meta. Afirma que, em 2009, o plano foi novamente orçado em R$ 4,1 bilhões e que houve correção inflacionária.

    Entre as obras prioritárias projetadas estão a substituição e a reabilitação de tubulações da rede do Estado. A previsão era reparar 316 km anuais, em média, no Estado. Em 2013, foram apenas 182 km.

    Outra defasagem está na substituição de ramais das tubulações. A proposta era trocar 423 mil por ano. No ano passado, foram só 255 mil.

    Questionada, a Sabesp não informou os resultados dos outro anos.

    Folha lava corrupção tucana a jato

    AlstomPSDBEstes trens tucanos são muito malucos. Eles corrompem e são corrompidos, e não é pela ferrugem. Corrupção no PSDB é Cartel. Aí não aparece o nome do partido, dos corruptos e do governo onde o Cartel atua. Fica parecendo que Alstom, Siemens, Robson Marinho, José Serra, FHC e Geraldo Alckmin não existissem. É a velha lição de Rubens Ricúpero aplicada com extremo rigor pela Folha: se é bom para o PSDB ela mostra; se é ruim, ela esconde.

    As palavras usadas pela Folha são um primor da manipulação: “Na quinta (4), a Polícia Federal concluiu a investigação sobre o cartel que fraudou licitações de trens entre 1998 e 2008, em gestões do PSDB no Estado”. Sujeito da frase da Folha: Cartel! Cartel, que é a própria fraude, fraudou! Entendeu?!

    A julgar pela Folha, a CPTM é dirigida pela autogestão. Não há responsáveis em nenhuma esfera da administração pública. O partido que está há 20 anos governando São Paulo não precisa dar satisfação.

    Contam, claro, com o insuspeito Rodrigo de Grandis e com o Silenciador Geral, providencialmente deixado lá do STF pelo Capo de tutti i capi, FHC.

    Pelo desinteresse com que trata, a Folha faz parecer escândalos da corrupção tucana, de R$ 800 milhões, troco. Por que não há indignação quando o dinheiro escorre sob seus olhos, ou a Folha não é de São Paulo?!

    Ação cobra R$ 418 mi de acusadas de cartel

    Promotoria paulista entra na Justiça para que 11 empresas restituam cofres públicos por fraudes em licitações de trens

    Cobrança é referente a contratos com a CPTM; segundo promotores, valor corrigido pode chegar a R$ 800 mi

    DE SÃO PAULO

    O Ministério Público de São Paulo ingressou na quinta (4) com ação civil pública contra 11 empresas para restituição de R$ 418 milhões aos cofres públicos por irregularidades em contratos de manutenção preventiva de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

    A Promotoria diz que há indícios de formação de cartel na celebração de três contratos, firmados de 2001 a 2002 para manutenção de trens das séries 2000, 2100 e 3000, como noticiou nesta sexta (5) o jornal "O Estado de S. Paulo".

    A restituição corresponde aos valores dos contratos, aditamentos e multa por danos morais coletivos de cerca de R$ 112 milhões. Com correção e juros, o valor pode chegar a cerca de R$ 800 milhões.

    "Ainda não se sabe por que a CPTM resolveu terceirizar o serviço de manutenção, mesmo tendo um corpo próprio de funcionários", afirmou o promotor Marcelo Milani.

    A Promotoria solicitou ainda à Vara da Fazenda Pública a anulação dos três contratos e a dissolução de 10 empresas: Alstom, Siemens, CAF Brasil, TTrans, Bombardier, MGE, Mitsui, Temoinsa, Tejofran e MPE. A dissolução impede a atuação no país.

    A CAF Espanha não foi incluída porque é regida pela legislação do país europeu.

    Na quinta (4), a Polícia Federal concluiu a investigação sobre o cartel que fraudou licitações de trens entre 1998 e 2008, em gestões do PSDB no Estado, e indiciou 33 pessoas, entre elas o presidente da CPTM, Mário Bandeira.

    Miliani defendeu à imprensa o afastamento da direção da estatal. "Tenho a certeza que eles têm de ser afastados, mas não sou o governador."

    O governo de São Paulo criticou a sugestão do promotor. "O comedimento e a seriedade fazem parte das atribuições do Ministério Público."

    Alstom afirmou à Folha que não foi notificada e reiterou "o cumprimento à legislação". A Siemens disse que os resultados de sua auditoria interna deram início à investigação e que "sempre desejou" o esclarecimento.

    A CAF disse que colaborou e que não comentará a apuração enquanto ela estiver em curso. A Tejofran afirmou que não foi notificada e se colocou à disposição da Promotoria. Mitsui e Bombardier disseram que não comentariam e as demais não foram localizadas.

    APURAÇÃO NA SUÍÇA

    A Promotoria suíça pretende enviar ao Brasil no ano que vem processos de investigação que devem contribuir com a apuração sobre o cartel.

    O envio foi informado à delegação de procuradores e promotores brasileiros que viajaram à Suíça em busca de novos indícios de corrupção.

    Para a Promotoria paulista, a documentação ajudará a descobrir se há mais servidores públicos envolvidos e a entender melhor a forma de atuação de multinacionais na obtenção de contratos. A expectativa é identificar ainda o percurso do dinheiro encontrado na Suíça.

    (GUSTAVO URIBE)

    30/11/2014

    Eu ainda lembro que vocês fizeram na gestão passada!

    Todos tínhamos melhores expectativas quanto aos resultados dos governos Lula e Dilma. Gostaríamos de termos visto inclinações mais à esquerda, com gente do calibre de um Stédile no lugar de uma Katia Abreu nos Ministérios. De ter vistor mais políticas e obras destinadas aos menos favorecidos. Tudo isso era e continua sonho. Mas, se não fomos tão felizes como desejamos, evitamos uma catástrofe maior do que a tragédia que nos legaram. Não é fácil administrar um país com uma tradição de quinhentos anos governado pela e para a elite. O problema do Brasil continua sendo aqueles que enriquecem encima de seu povo e vai a Miami comprar quinquilharias.

    Para quem já estudou um pouco do latifúndio no RS vai entender isso. Nossos fazendeiros e seus filhos estudavam em Paris. Os peões dormiam em galpões e até hoje festejam terem sido deixados dormirem com os cavalos nos galpões enquanto os patrões dormiam na Casagrande com suas escravas, mulheres, filhas. O lucro auferido nas fazendas eram gostos nos “Moulins Rouges”, de Paris, mas também de Porto Alegre. Nada era reinvestido no município onde se localizava a fazenda. Hoje, a EMBRATEL, Vale, Santander e tantas outras empresas entregues ao capitalismo internacional lucram encima do povo brasileiro mas investem nas sedes das matrizes, como mostra a Folha de hoje: Espanha aposta no Brasil para crescer

    Os mais jovens não sabem ou não lembram, mas todo dia havia uma sigla dando pitacos sobre o Brasil. O FMI mandava e desmandava, até porque era ele quem condicionava a condução do país aos empréstimos necessários para cobrir a quebradeira geral.

    28/11/2014 – 32 capas de jornal que vão te lembrar como foi o Brasil tucano nos tempos de FHC

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    Desemprego. Arrocho salarial. Apagão elétrico. Escândalos. Mendigagem ao FMI e, claro…privatizações. Relembre.

    (Por Paulo Henrique Amorim, em Conversa Fiada)

    Fernando ​Henrique Cardoso governou o Brasil por 8 anos. Entre 1995 e 2002, colecionou fracassos e terminou o seu segundo mandato com 26% de aprovação.

    ​(​Lula, apenas como comparação, saiu do Governo aprovado por ​87% dos brasileiros.)

    O Príncipe da Privataria​ não empolgou nem seus correligionários. Tanto que Padim Pade ​​Cerra e Geraldo Alckmin não defenderam o legado de FHC em suas disputas eleitorais. Ambos o esconderam e não dividiram o palanque com o grão-tucano.

    Afinal, como se sabe, o FHC vendeu as joias da família e aumentou a dívida da família. Um “jênio”!

    Mas o tempo passa e, 12 anos depois de seu mandato, inúmeros feitos de FHC foram esquecidos. O Conversa Afiada, sempre preocupado em ajudar, relembra momentos marcantes do tucano. As manchetes da época são suficientes para matar a saudade de FHC.


    É como fizeram com a Vale do Rio Doce já faziam com a Petrobrás: encolhem a empresa para que ela desvalorize e seja mais fácil para vender barato.


    Além de tudo FHC quase acabou com o plano Real.

    32 capas de jornal que vão te lembrar como foi o Brasil tucano nos tempos de FHC « Poços10 – Poder e Política

    11/11/2014

    A$$oCIAdos do Instituto Millenium deixam ar de São Paulo irrespirável

    cp11112014 A Folha é insuperável na mistificação. Hoje traz na capa uma manchete que é um poço de contradição à prática da própria Folha. O atual prefeito de São Paulo, que trouxe novos ares para a Prefeitura, é combatido diuturnamente pelos a$$oCIAdos do Instituto Millenium pelo simples fato de ser petista. Fernando Haddad abriu portas e janelas, passou a construir BRTs, ciclofaixas tudo para arejar o clima. Mas os velhos grupos mafiomidiáticos passaram a tratá-lo como se fosse o autor de todos os problemas de São Paulo. A priorização do transporte coletivo (BRTs) e não poluente (ciclovias) foram duramente combatidos. Na implantação dos BRT, o Tribunal de Contas, um tribunal de faz de conta, todo nomeado por Serra/Kassab/Pitta/Maluf, suspendeu a obra para que depois a Folha pudesse dizer que a promessa do candidato não se realizou quando prefeito… Apesar de ter contra os projetos todos os privatistas de São Paulo, os BRTs e as ciclofaixas estão está saindo!

    Na insanidade do combate, botam repórteres e fotógrafos cobrirem o dia a dia, e à noite até para saber que horas o prefeito vai dormir. Todos os problemas detectados e que estão vindo à tona são atribuídos a ele, que está apenas limpando o lixão deixado por Serra e Kassab. Mas a Folha, com fez ontem, dá um jeito de atribuir ao Prefeito Fernando Haddad até a roubalheira dos seus antecessores, correligionários de d. Judith Brito.

    Quando Fernando Haddad criou a ciclovia/ciclofaixas, os três principais grupos de mídia paulistanos (Veja, Estadão e Folha), não só desceram o pau valendo como recrutaram o que existe de pior no reacionarismo paulista. Uma professora universitária, Lúcia Santaella chegou ao cúmulo de atribuir a cor das ciclos faixas, vermelhas, à identificação partidária do prefeito. Como o reacionarismo sempre vem bem acompanhado da burrice, sua fiel escudeira, a prof. dos paulistas não sabia, e deve ter raiva de quem sabe, que a cor vermelha das ciclofaixas é padrão internacional. Um burro da Veja chegou ao cúmulo de atribuir à cor vermelha ao logo da Copa como infiltração comunista. Esse povo está doente, seja pela contaminação pela água de esgoto que toma, seja pelo ar poluído que respira. Os dois juntos afetam o cérebro e prejudicam o raciocínio. Esta também dever ser a origem do ódio aos nordestinos.

    Com tempo seco, SP tem o ar mais poluído em 7 anos”. Pois é, e ainda lutam contra as ciclovias.

    Se isto já é ruim por si só, quando há uma oportunidade de valorizar atitudes que combatem exatamente a poluição, só porque a iniciativa vem de outro partido, a Folha e seus parceiros do Instituto Millenium entendem por bem atacar, desconstruir.

    O PSDB privatiza até o ar que os paulistas respiram. Dá preferência ao transporte particular em prejuízo do público. E quando o problema se apresenta, corre em busca de socorro à Dilma. Privatiza a SABESP, que negocia suas ações na Bolsa de Nova Iorque. Ao invés de investir, distribui o lucro entre seus acionistas. Na hora do aperto, Geraldo Alckmin prefere fazer esmola com chapéu alheio na “bolivariana” Dilma.

    Que privatização é essa que os lucros ficam com a SABESP e seus acionistas dos EUA e os prejuízos têm de sair do tesouro nacional, do meu, do seu, do nosso suado imposto?! Essa moda de quebrar para depois passar o pires, diga-se de passagem, não é nova. Pelo contrário, é moeda corrente desde que FHC, como Judas, cantou três vezes o pires junto ao FMI.

    Com R$ 3,5 bilhões quantas Bolsa Família poderiam ser atendidas? Daria exatamente 50 milhões de Bolsas Família!!!

    É isso que os paulistas querem, Bolsa Incompetência?! Os paulistas comandados pela Veja, Estadão, Folha, PSDB não querem construir um muro para se separar do nordeste?! Por que agora o imposto pago pelos nordestinos pode ser usado para cobrir a incompetência administrativa dos paulistas?

    Há de se pensar também se a massa de ar quente que paira sobre São Paulo não foi causada pela marcha dos que pedem a volta da ditadura, sem que a Folha, Estadão e Veja tenham se preocupado em mostrar quem está na frente e quem está por trás deste movimento. Por que algo tão anacrônico passa batido pela imprensa paulista? Pedir a ditadura é normal? O nível de histerismo e ódio destilado por São Paulo também pode ter ajudado a manter o ar mais quente e poluído.

    Nestas horas, quando os  jornais publicam que Geraldo Alckmin foi à Dilma em busca do troco de R$ 3,5 bilhões, não aparecem as estatísticas dos Impostores do Impostômetro?! Cadê o custo Brasil? Assim são os Privatas do Caribe! É assim que funciona a meritocracia e o choque de gestão made in PSDB!

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