Todos tínhamos melhores expectativas quanto aos resultados dos governos Lula e Dilma. Gostaríamos de termos visto inclinações mais à esquerda, com gente do calibre de um Stédile no lugar de uma Katia Abreu nos Ministérios. De ter vistor mais políticas e obras destinadas aos menos favorecidos. Tudo isso era e continua sonho. Mas, se não fomos tão felizes como desejamos, evitamos uma catástrofe maior do que a tragédia que nos legaram. Não é fácil administrar um país com uma tradição de quinhentos anos governado pela e para a elite. O problema do Brasil continua sendo aqueles que enriquecem encima de seu povo e vai a Miami comprar quinquilharias.
Para quem já estudou um pouco do latifúndio no RS vai entender isso. Nossos fazendeiros e seus filhos estudavam em Paris. Os peões dormiam em galpões e até hoje festejam terem sido deixados dormirem com os cavalos nos galpões enquanto os patrões dormiam na Casagrande com suas escravas, mulheres, filhas. O lucro auferido nas fazendas eram gostos nos “Moulins Rouges”, de Paris, mas também de Porto Alegre. Nada era reinvestido no município onde se localizava a fazenda. Hoje, a EMBRATEL, Vale, Santander e tantas outras empresas entregues ao capitalismo internacional lucram encima do povo brasileiro mas investem nas sedes das matrizes, como mostra a Folha de hoje: Espanha aposta no Brasil para crescer”
Os mais jovens não sabem ou não lembram, mas todo dia havia uma sigla dando pitacos sobre o Brasil. O FMI mandava e desmandava, até porque era ele quem condicionava a condução do país aos empréstimos necessários para cobrir a quebradeira geral.
28/11/2014 – 32 capas de jornal que vão te lembrar como foi o Brasil tucano nos tempos de FHC
Desemprego. Arrocho salarial. Apagão elétrico. Escândalos. Mendigagem ao FMI e, claro…privatizações. Relembre.
(Por Paulo Henrique Amorim, em Conversa Fiada)
Fernando Henrique Cardoso governou o Brasil por 8 anos. Entre 1995 e 2002, colecionou fracassos e terminou o seu segundo mandato com 26% de aprovação.
(Lula, apenas como comparação, saiu do Governo aprovado por 87% dos brasileiros.)
O Príncipe da Privataria não empolgou nem seus correligionários. Tanto que Padim Pade Cerra e Geraldo Alckmin não defenderam o legado de FHC em suas disputas eleitorais. Ambos o esconderam e não dividiram o palanque com o grão-tucano.
Afinal, como se sabe, o FHC vendeu as joias da família e aumentou a dívida da família. Um “jênio”!
Mas o tempo passa e, 12 anos depois de seu mandato, inúmeros feitos de FHC foram esquecidos. O Conversa Afiada, sempre preocupado em ajudar, relembra momentos marcantes do tucano. As manchetes da época são suficientes para matar a saudade de FHC.
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É como fizeram com a Vale do Rio Doce já faziam com a Petrobrás: encolhem a empresa para que ela desvalorize e seja mais fácil para vender barato.
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Além de tudo FHC quase acabou com o plano Real.
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Comentário por luizmullerpt — 30/11/2014 @ 10:44 pm |