Ficha Corrida

29/06/2016

Odebrecht é aqui, Políbio Braga!

OBScena: em 1993 a Folha de São Paulo já mostrava quem era a empresa que PÓlibio festejava a entrada em Uruguaiana.

Lista Odebrecht 1993A respeito da privatização da água em Uruguaiana, escrevi em 2015:

Onde a vanguarda do atraso entregou a água à iniciativa privada, imitando São Paulo da SABESP, o público ficou privada sem água. Toda vez que um incompetente assume o poder público, a primeira decisão é comprovar sua inapetência. Afinal, administrar dá trabalho… Quem não sabe administrar nem construir, sabe entregar a quem vai destruir o que outros construíram. A SABESP é a prova mais recente do método de entregar um bem público essencial à lógica do dinheiro. Assim, enquanto a SABESP entra na  Bolsa de Nova Iorque, a água não entra nas casas e o público entra pelo cano. Enquanto era pública nunca faltou água aos paulistanos. Bastou privatizar que o racionamento, com preço escorchante, virou regra.

Tucano não sabe fazer, mas, de corpo e alma, sabe como ninguém destruir. O PSDB tem por tradição não deixar nenhuma obra que vá tijolo e cimento. Em Uruguaiana o PSDB segue a tradição.”

A vanguarda do atraso, encabeça pelo ventríloquo Políbio Braga, que agora com a publicização dos métodos oldebrechtianos fica mais claros os motivos, foi o único defensor do prefeito do PSDB, Sanchotene Felice.

Odebrecht aprendeu com a Corsan?

Por jloeffler – No dia 28/06/2016 Em Noticias

Recebi de fonte confiável a seguinte informação:
“EM 2011, Uruguaiana trocou a Corsan pela Odebrecht Ambiental, que tinha o compromisso contratual de chegar a 100% de saneamento em cinco anos, prazo que venceu ontem (26/6/2016) sem ter sido cumprido, o que deve ensejar a maior das multas ou até a rescisão do contrato. Todavia, já foram aplicados R$ 14 milhões em uma centena de multas nesse período, que dormem nas gavetas da instância recursal (Agergs) enquanto a Prefeitura não tem dinheiro para recuperar ruas nem para abrir a UPA.
Alguém tem que denunciar a Agergs – que é, hoje, quem protege os interesses da Odebrecht no RS!”

Diante de tal informação pergunto o que faz o MP que tem como uma de suas funções ser o fiscal da lei que ainda não tratou desse assunto que reputo grave vez que água é um bem essencial à sobrevivência da vida animal, ou seja, de nossas vidas?
O MP semana passada numa de suas ações que objetivam vender bem sua imagem detonou uma engarrafadora de água mineral do Vale do Taquari e por tabela servidor de confiança do PMDB que governa o Estado. Referida ação levou à morte o servidor alvo de tal atitude. Óbvio está que não era esse o objetivo dos agentes do MP, mas ao fazerem ampla divulgação de sua atitude nos meios de comunicação foram ao resultado certamente inesperado. Quem assim age chamando os meios de comunicação e assim obtendo amplos espaços para divulgação corre o risco de produzir resultados além do esperado como foi essa morte.
Espero que os agentes do MP façam sua obrigação e partam para cima dessa concessionária dos serviços de água e esgoto em Uruguaiana para que o contrato seja cumprido, pois os que vivem em Uruguaiana merecem o mesmo respeito que os demais brasileiros até por que pagam pelo serviço prestado por essa concessionária assim como pagam tributos que geram o pagamento dos gordos salários dos agentes do MP ao final de cada mês.

Praia de Xangri-Lá – Saiba tudo o que REALMENTE acontece em Xangri-Lá

13/08/2015

Sabesp para Corsan: eu sou você amanhã

Filed under: CORSAN,Folha de São Paulo,Privatidoações,Racionamento de Água,SABESP — Gilmar Crestani @ 9:54 am
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Observe o Riacho do Rio Guahyba na carta náutica de 1882

Arroio Dilúvio, o antigo Riacho retificado, já com a Ponta da Cadeia aterrada

Esvaziado pela Globo, o golpismo leva mais um bordoada neste editorial da Folha. Não tá fácil a vida dos golpistas, enfrentarem marchas sem água para o banho.

Como diz o ditado, o pior cego é o que não quer ver. Em São Paulo a crise hídrica é resultado de uma política meticulosamente premeditada. O RS segue São Paulo, e não é de agora. Quando os gaúchos amestrados pela RBS puseram a paulista Yeda Crusius já tinham ensaiado o desfile de burrice de agora. Se o PSDB conseguiu secar todo o Sistema Cantareira os ventríloquos da RBS no RS, talvez não consigam, mas também tentarão sucatear a Corsan para, à moda SABESP, dar lucro à iniciativa privada, e privar o público de água. Houve um ensaio em Uruguaiana. Agora tentarão inviabilizar o Guaíba. Basta que continuem poluindo as nascentes dos afluentes.

O sonho é mudar o nome de Viamão por vi o deserto. Onde antes, no morro do Viamão, se via o Jacuí, o Caí, o Sinos, o Gravataí e o Riacho (Dilúvio), um lago seco é sonho dos privatistas.

EDITORIAIS

editoriais@uol.com.br

Pedaladas na água

O sistema Cantareira, que já abasteceu de água metade dos moradores da Grande São Paulo e hoje responde por um quarto, está há mais de um ano no volume morto. Com a falta recente de chuvas, seu estado volta a preocupar.

Mesmo para uma época de estiagem, a precipitação decepciona. As últimas chuvas dignas do nome que caíram sobre a bacia de captação do Cantareira ocorreram nos dias 25 e 26 de julho.

É grande o impacto sobre a vazão que aflui ao sistema. Neste mês, entraram no Cantareira em média 6.600 litros por segundo, pouco mais de um quarto do normal para agosto (24 mil l/s).

No final de julho, o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE) e a Agência Nacional de Águas (ANA) deram autorização para a estatal paulista Sabesp aumentar a captação dos atuais 13,5 mil l/s para 14,5 mil l/s. A condição é que a empresa reduza drasticamente a retirada de setembro a novembro.

A simples aritmética permite constatar que o ritmo é insustentável: entram 6.600 l/s e saem 14,5 mil l/s. A licença para pedalar mais rápido no Cantareira serve para impedir que a bicicleta do abastecimento se desequilibre no Alto Tietê, sistema de produção vizinho cujo nível cai de maneira acentuada.

Depois de ser mobilizado para socorrer o Cantareira, o Alto Tietê aguarda agora um ajutório do sistema Rio Grande, braço menos poluído da represa Billings. Mas ainda faltam 25% para concluir a obra de interligação, o que havia sido prometido para maio pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB).

As providências tomadas pela Sabesp e pela administração tucana –sobretaxa, bônus, transferências entre represas e racionamento via redução de pressão– afastaram por ora o trauma de um rodízio geral. Mas é imperioso assinalar que não passam de paliativos.

Basta dizer que, se a precipitação no Cantareira ficar 25% abaixo da média histórica, índice que pode se tornar a nova norma, demoraria ainda quase sete meses para recompor só o volume morto.

Enquanto isso, uma parcela injustiçada da população chega a ficar sem água dezenas de horas, ou dias, porque a pressão reduzida dificulta o abastecimento.

A questão só se resolverá de forma estrutural quando as perdas físicas na rede de distribuição forem reduzidas ainda mais e quando a capacidade de armazenamento for ampliada, o que inclui despoluir represas como a Billings e recuperar matas em bacias de captação.

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