Onde a vanguarda do atraso entregou a água à iniciativa privada, imitando São Paulo da SABESP, o público ficou privada sem água. Toda vez que um incompetente assume o poder público, a primeira decisão é comprovar sua inapetência. Afinal, administrar dá trabalho… Quem não sabe administrar nem construir, sabe entregar a quem vai destruir o que outros construíram. A SABESP é a prova mais recente do método de entregar um bem público essencial à lógica do dinheiro. Assim, enquanto a SABESP entra na Bolsa de Nova Iorque, a água não entra nas casas e o público entra pelo cano. Enquanto era pública nunca faltou água aos paulistanos. Bastou privatizar que o racionamento, com preço escorchante, virou regra.
Tucano não sabe fazer, mas, de corpo e alma, sabe como ninguém destruir. O PSDB tem por tradição não deixar nenhuma obra que vá tijolo e cimento. Em Uruguaiana o PSDB segue a tradição.
Como contam os gaúchos, “sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra.
TRF4 mantém decisão que proíbe corte de água em Quartel do Exército em Uruguaiana
Tribunal definiu que unidades públicas essenciais não podem ter o serviço suspenso em razão de inadimplência
Unidades públicas essenciais não podem ter o serviço de água e/ou esgoto suspenso em razão de inadimplência. A 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) confirmou, com esse entendimento, uma sentença que proibiu o corte no abastecimento do Quartel-General da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, em Uruguaiana, na Fronteira Oeste.
Ao não pagar as faturas dos meses de março, abril e maio, a unidade do Exército recebeu ameaça de suspensão do fornecimento de água. A União ingressou com mandado de segurança, argumentando que o funcionamento do posto militar, localizado na fronteira com a Argentina, é essencial à região, contando inclusive com instalação carcerária e serviço médico.
O relator do processo no TRF4, o juiz federal convocado para atuar no tribunal Sérgio Renato Tejada Garcia, confirmou a sentença, com base em jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para o magistrado, a suspensão fere os interesses da coletividade, devendo ser evitada.
[…] A respeito da privatização da água em Uruguaiana, escrevi em 2015: […]
Pingback por Odebrecht é aqui, Políbio Braga! | Ficha Corrida — 29/06/2016 @ 9:09 am |