Ficha Corrida

01/07/2015

Grécia vive o momento Brasil de FHC

Filed under: Colonialismo,FHC,FMI,Grécia — Gilmar Crestani @ 8:46 am
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Quem quiser ter uma ideia de como era o Brasil no tempo em que o amante de Miriam Dutra ocupava o Planalto em nome da Rede Globo basta observar o que está acontecendo na Grécia. Um espirro de um tigre asiático levava o Brasil a passar o pires no FMI. Crise no México, lá ia FHC de calças arriadas pedir dinheiro para deixar lá como pagamento da dívida. Voltava com os fundilhos ainda mais rotos. A subserviência foi tanta que os diplomatas brasileiros tinham de tirar os sapatos para entrar no EUA.

É isso que os bandidos golpistas querem de volta ao Brasil. O método é, enquanto gritam “pega ladrão”, ir passando a mão leve no erário da viúva.

A Rayuela de FHC!

5 fhc 4 fhc 9 fhc
2 fhc 3 fhc 15 fhc
7 fhc 12 fhc 1 fhc
10 fhc 11 fhc 6 fhc
13 fhc 14 fhc 8 fhc

Grécia é primeiro país desenvolvido a dar calote no FMI

Governo do primeiro-ministro Alexis Tsipras não paga dívida de € 1,6 bi; programa de socorro do BCE expira

País fica impedido de receber novos recursos do Fundo enquanto estiver devedor; medo de colapso se agrava

LEANDRO COLONENVIADO ESPECIAL A ATENAS

A expectativa se confirmou, e a Grécia não pagou a dívida de € 1,6 bilhão com o FMI (Fundo Monetário Internacional) vencida nesta terça-feira (30), transformando-se no primeiro país desenvolvido a dar um calote no Fundo.

Segundo o FMI, o país fica impedido de receber novos financiamentos enquanto estiver devedor. O drama aumenta porque expirou também o socorro de € 245 bilhões dado pelo FMI e pelo BCE (Banco Central Europeu): os gregos ficaram pela primeira vez desde 2010 sem ajuda financeira externa.

O temor de um colapso econômico gera apreensão pelas ruas de Atenas, capital de um país com o maior desemprego da Europa (25%) e dívida pública de quase 180% do PIB.

Os bancos seguem fechados em razão do controle de capital (restrição para transações financeiras, com limite no saque em caixas automáticos) imposto pelo governo há dois dias para evitar a insolvência de suas instituições.

PROTESTO E PLEBISCITO

Um grande protesto ocorreu à noite no centro de Atenas a favor de um acordo com os credores, aumentando a pressão sobre o governo do primeiro-ministro Alexis Tsipras, do partido de esquerda Syriza, eleito em janeiro.

Um plebiscito foi convocado para o domingo (5) para aprovar ou não um acordo.

O problema é que, em tese, a proposta em votação –medidas discutidas até sexta passada– não existe mais.

Tsipras tentou uma última cartada na tarde desta terça: propôs estender o prazo do programa de resgate, que expirou ontem. Sem essa extensão, eles perdem o direito de receber a última parcela (de € 7,2 bilhões), necessária para pagar ao FMI, ao funcionalismo e aos pensionistas.

Pediu ainda um socorro de dois anos ao ESM (Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira), fundo vinculado à União Europeia e que foi criado há três anos depois que a crise grega contaminou outros países da região.

Não deu certo. Os ministros de Finanças do bloco da moeda única, que tem 19 países incluindo a Grécia, negaram a prorrogação. O bloco avisou que deve rediscutir o novo socorro nesta quarta (1º), mas não deu brecha para salvar o país do calote.

O governo da Alemanha se posicionou imediatamente contra o socorro emergencial. A chanceler Angela Merkel quer esperar o plebiscito porque aposta na vitória do "sim", a favor de uma negociação com a zona do euro, enfraquecendo o premiê grego, que faz campanha pelo "não". Na segunda (29), Tsipras, que faz campanha abertamente pelo "não", insinuou que pode renunciar se o "sim" vencer.

Como ainda está aberta a negociação para um novo socorro até sexta-feira (3), não se descarta que o plebiscito seja cancelado –por ora, no entanto, está mantido.

O calote no FMI é o capítulo mais dramático de uma novela de cinco meses de negociação, em que credores exigiam medidas de austeridade fiscais não aceitas pela Grécia. Tsipras foi eleito com discurso contrário a esses cortes, negociados pelos governos de centro-direita durante a crise que atingiu o país nos últimos anos.

Ele chegou a propor um ajuste, considerado insuficiente. As negociações romperam-se de vez no sábado (27), depois que o premiê anunciou na noite anterior a decisão de convocar um plebiscito para o dia 5.

30/11/2014

Eu ainda lembro que vocês fizeram na gestão passada!

Todos tínhamos melhores expectativas quanto aos resultados dos governos Lula e Dilma. Gostaríamos de termos visto inclinações mais à esquerda, com gente do calibre de um Stédile no lugar de uma Katia Abreu nos Ministérios. De ter vistor mais políticas e obras destinadas aos menos favorecidos. Tudo isso era e continua sonho. Mas, se não fomos tão felizes como desejamos, evitamos uma catástrofe maior do que a tragédia que nos legaram. Não é fácil administrar um país com uma tradição de quinhentos anos governado pela e para a elite. O problema do Brasil continua sendo aqueles que enriquecem encima de seu povo e vai a Miami comprar quinquilharias.

Para quem já estudou um pouco do latifúndio no RS vai entender isso. Nossos fazendeiros e seus filhos estudavam em Paris. Os peões dormiam em galpões e até hoje festejam terem sido deixados dormirem com os cavalos nos galpões enquanto os patrões dormiam na Casagrande com suas escravas, mulheres, filhas. O lucro auferido nas fazendas eram gostos nos “Moulins Rouges”, de Paris, mas também de Porto Alegre. Nada era reinvestido no município onde se localizava a fazenda. Hoje, a EMBRATEL, Vale, Santander e tantas outras empresas entregues ao capitalismo internacional lucram encima do povo brasileiro mas investem nas sedes das matrizes, como mostra a Folha de hoje: Espanha aposta no Brasil para crescer

Os mais jovens não sabem ou não lembram, mas todo dia havia uma sigla dando pitacos sobre o Brasil. O FMI mandava e desmandava, até porque era ele quem condicionava a condução do país aos empréstimos necessários para cobrir a quebradeira geral.

28/11/2014 – 32 capas de jornal que vão te lembrar como foi o Brasil tucano nos tempos de FHC

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Desemprego. Arrocho salarial. Apagão elétrico. Escândalos. Mendigagem ao FMI e, claro…privatizações. Relembre.

(Por Paulo Henrique Amorim, em Conversa Fiada)

Fernando ​Henrique Cardoso governou o Brasil por 8 anos. Entre 1995 e 2002, colecionou fracassos e terminou o seu segundo mandato com 26% de aprovação.

​(​Lula, apenas como comparação, saiu do Governo aprovado por ​87% dos brasileiros.)

O Príncipe da Privataria​ não empolgou nem seus correligionários. Tanto que Padim Pade ​​Cerra e Geraldo Alckmin não defenderam o legado de FHC em suas disputas eleitorais. Ambos o esconderam e não dividiram o palanque com o grão-tucano.

Afinal, como se sabe, o FHC vendeu as joias da família e aumentou a dívida da família. Um “jênio”!

Mas o tempo passa e, 12 anos depois de seu mandato, inúmeros feitos de FHC foram esquecidos. O Conversa Afiada, sempre preocupado em ajudar, relembra momentos marcantes do tucano. As manchetes da época são suficientes para matar a saudade de FHC.


É como fizeram com a Vale do Rio Doce já faziam com a Petrobrás: encolhem a empresa para que ela desvalorize e seja mais fácil para vender barato.


Além de tudo FHC quase acabou com o plano Real.

32 capas de jornal que vão te lembrar como foi o Brasil tucano nos tempos de FHC « Poços10 – Poder e Política

27/08/2014

Corrupção, condição comandar FMI

Filed under: Christine Lagarde,Corrupção,Corrupção Corporativa,FMI — Gilmar Crestani @ 9:04 am
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E eles são escolhidos para nos ensinar boas prática administrativas. Só um ventríloquo como FHC para acreditar no FMI!

Christine Lagarde, imputada por un caso de corrupción como ministra de Sarkozy

La justicia acusa a la actual directora gerente del FMI de negligencia en el ´caso Tapie’

Gabriela Cañas París 27 AGO 2014 – 12:24 CEST213

Christine Lagarde, el pasado mes de julio. / Andrew Harrer (Bloomberg)

La justicia francesa ha imputado por "negligencia" a la directora gerente del Fondo Monetario Internacional (FMI) Christine Lagarde, de 58 años, por su participación en el llamado caso Tapie cuando era ministra de Economía de Nicolas Sarkozy. El asunto por el cual es investigada Lagarde, que ha declarado a la agencia France Presse que no piensa dimitir de su puesto, es la adjudicación en 2008 de 403 millones de euros que el gobierno de Sarkozy suscribió como reparación por las supuestas pérdidas que sufrió el empresario Bernard Tapie, amigo del entonces presidente de la República, en la venta de Adidas por parte del Crédit Lyonnais. El montante de la ayuda pública a Tapie fue decidido por una comisión de arbitraje que el juez Serge Tournaire ha calificado en el pasado de "simulacro de arbitraje".

El caso Tapie es uno de los diversos escándalos de presunta corrupción que persiguen a Nicolas Sarkozy. En el marco de las investigaciones, los jueces han imputado ya a cinco personas por presunta estafa de banda organizada. Se trata del propio Bernard Tapie, el beneficiario de la ayuda pública, su abogado Maurice Lantourne, uno de los tres jueces que intervinieron en la comisión de arbitraje, Pierre Estoup, el exdirector de gabinete de Lagarde Stéphane Richard y Jean-François Rocchi, presidente en aquel entonces del consorcio que gestionaba los fondos del Crédit Lyonnais.

Lagarde, que compareció por cuarta vez ante los jueces como testigo el martes en el marco de estas investigaciones, quedó imputada por la noche y ha declarado que, además de no dimitir de su puesto, apelará la decisión judicial. La imputación pone en una delicada situación la carrera política de Lagarde.

más información

El caso Tapie es enrevesado y lleva persiguiendo a Sarkozy y a su ministra Lagarde desde hace años. El millonario francés Bernard Tapie, una de las mayores fortunas del país, vendió en 1993 Adidas al banco semipúblico Crédit Lyonnais. Era la condición que le impuso François Miterrand para ficharle como ministro. Al poco tiempo, el banco vendió Adidas obteniendo unas importantes plusvalías, lo que llevó a Tapie a denunciar el caso y obtener, en primera instancia, una reparación de 135 millones de euros por daños más intereses. El Supremo, sin embargo, anuló esta decisión.

En 2008, su gran amigo Nicolas Sarkozy, para el cual Tapie había pedido el voto, resarció con creces al empresario de las supuestas pérdidas. Su Ministerio de Economía formó un "tribunal de arbitraje" y este decidió otorgar a Tapie 403 millones de euros por aquel litigio, lo que escandalizó a una gran parte de la ciudadanía.

En el marco de la investigación judicial, la fiscalía acusó en 2011 a Lagarde de haber elegido una mediación privada en vez de recurrir a la vía judicial, que habría dotado de mayor neutralidad al proceso. La criticó también por "conocer la parcialidad de dos de los tres árbitros" que intervinieron en la mediación y de incluir la figura del "daño moral", lo que favoreció aún más los intereses de Tapie.

Christine Lagarde, imputada por un caso de corrupción como ministra de Sarkozy | Internacional | EL PAÍS

09/06/2013

FMI, agora é tarde

Filed under: FMI — Gilmar Crestani @ 11:26 am
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JANIO DE FREITAS

Pinga-fogo

Talvez nenhuma instituição civil tenha feito tanto mal a tantos países, famílias e pessoas quanto o FMI

Um fato mantido nas sombras por sua importância incomum: o FMI reconhece que "graves erros" contidos em sua "política de austeridade" subestimaram o estrago que ela poderia causar na Grécia. E causou: a Grécia sofre a mais terrível situação econômica e social na atual crise europeia.

Talvez nenhuma instituição civil tenha feito tanto mal a tantos países, famílias e pessoas quanto o FMI. A política que impôs à Grécia, o FMI exigiu de muitas nações, inclusive o Brasil, desde os anos 50 do século passado. É, ainda, a receita que muitos economistas promovidos por meios de comunicação cobram hoje do governo brasileiro.

Não foi sem fortes motivos que o FMI pretendeu guardar o estudo do seu feito como "estritamente confidencial" –no entanto vazado para o "Wall Street Journal".

2) Mais uma correnteza de dinheiro em direção ao Congresso. A grita contra os dez vetos de Dilma Rousseff à nova lei dos portos, aprovada pelo Congresso, a rigor é motivada por um só deles: o que derruba a renovação automática, portanto sem licitação, das concessões existentes. Este item já entrara no projeto ao embalo de cifrões privados. Vale ainda mais, agora que sua última oportunidade é a derrubada do veto presidencial no Congresso.

3) No mínimo, resolveu-se uma ilegalidade. Nela Renan Calheiros entrou, com a habitual falta de cerimônia, e consigo arrastou o Congresso, ao decidir não sancionar a criação de quatro novos Tribunais Regionais Federais aprovada por Câmara e Senado. Pendurado em ação no Supremo, deu a garantia ao ministro Joaquim Barbosa, ferozmente contrário ao projeto. Mas Renan não tem o poder de engavetar o que, aprovado, depende da sanção do presidente do Congresso para vigorar.

O ato (só) aparentemente desafiador do presidente interino do Congresso, André Vargas, de sancionar a criação dos TRFs tem um aspecto negativo: o engavetamento abusivo era um exemplo importante da desordem legal imposta ao Congresso, a exemplo também da dos três mil vetos cujo exame está relegado.

Na oposição, parte não citava a ilegalidade do engavetamento para não criar um escândalo em torno do Congresso, e parte para não forçar a sanção indesejada por Joaquim Barbosa. A ilegalidade, portanto, era o de menos.

Em tempo: várias associações de juízes federais, a OAB, o ex-ministro Ayres Britto e o ministro Marco Aurélio Mello são alguns dos muitos apoios aos novos TRFs.

4) Ficou para quarta-feira a conclusão do Supremo Tribunal Federal sobre o projeto que dificulta a criação de mais partidos, além de impedir que parlamentares levem, para os novos, dinheiro do fundo partidário e tempo de propaganda dos seus partidos anteriores. É o projeto em cuja tramitação o ministro Gilmar Mendes interferiu, sustando-a a meio do caminho no Congresso.

Na sessão inicial do caso, quarta passada, a vice-procuradora-geral Deborah Duprat discordou do parecer do procurador-geral Roberto Gurgel, a quem substituía. Duprat centrou-se em argumento tão simples quanto forte: "O Congresso Nacional é o lugar apropriado para decidir projetos de lei, não o Judiciário", por ser aquele, em questões políticas, o "espaço democrático de decisão".

Daí seu acréscimo: "Quanto a isso, me desculpem, mas não posso me calar". Ora, não há o que desculpar, há o que agradecer, por lembrar a Constituição democrática na casa que só deveria defendê-la.

São nada menos que 27 os partidos que buscam legalizar-se.

É, mas FMI já foi divinizado no Brasil…

Filed under: Crise Financeira Européia,FMI — Gilmar Crestani @ 10:30 am
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A Folha que tanto torce para que o Brasil vá mal como justificativa para a volta do seus burlantins, e que jamais fez qualquer crítica ao papel subserviente do PSDB ao FMI, agora, e só depois que o próprio FMI admitiu, repercute o que o FMI permite que repercuta. O que Clóvis Rossi publica hoje na Folha saiu ontem em todos os portais da internet do mundo, que o FMI admite que exagerou nas exigências de cortes de gastos sociais à Grécia. Mas é exatamente que os vira-bostas e vira-latas nacionais andam exigindo em relação à Dilma, da mesma forma que exigiam de Lula, corte nos gastos sociais e alto superávit primário. Haja paciência…

CLÓVIS ROSSI

O genocídio social assumido

O FMI confessa que errou a mão no programa que foi imposto a Grécia. Alguém será punido?

A equipe técnica do Fundo Monetário Internacional acaba de assumir que praticou genocídio social na Grécia, em parceria com a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu.

É claro que o documento dos técnicos não usa a expressão genocídio. Apenas afirma que o programa imposto à Grécia cometeu erros. Um deles: foram subestimados os cálculos sobre a retração econômica que provocaria o pacote de ajuda à Grécia (ajuda é o termo que eles usam; eu prefiro estrangulamento).

O segundo erro: o calote afinal adotado em outubro de 2011 deveria ter vindo dois anos antes.

Choca, em particular, essa segunda descoberta. Qualquer pessoa que tivesse concluído o curso primário e enxergasse um dedo à frente do nariz sabia desde o início da crise que a Grécia jamais poderia arcar com a sua dívida mesmo em circunstâncias normais.

Nas circunstâncias anormais que o país vivia, então, pagar era simplesmente impossível.

O adiamento do calote só serviu para que os credores fugissem ou, ao cobrar juros criminosos, recuperassem antecipadamente as perdas que viriam a ter com o "default".

Que o pacote grego levou a um genocídio social, basta ler o resumo feito ontem para "The Telegraph" por Nigel Farrage, líder do nacionalista UKIP (o Partido pela Independência do Reino Unido):

"A Grécia foi sacrificada no altar de uma fracassada experiência do euro, sua comunidade de negócios dizimada, suas famílias levadas à penúria, sua taxa de suicídio furou o teto (subiu mais de 40% no período da crise). O desemprego quadruplicou, o desemprego juvenil está agora em 64%. Sonhos foram destruídos, o futuro hipotecado –e as esperanças deixadas apodrecer em campos de oliveiras não cuidados".

Se essa não é a descrição de um genocídio social, já não sei definir o que é genocídio social.

Quando a direita, em geral menos sensível às questões sociais, põe o dedo na ferida desse jeito, dá até medo de ouvir o que diz a esquerda.

Só faltou aos técnicos do FMI estender o reconhecimento do erro aos demais países aos quais foram impostas políticas de rígida austeridade. Tanto houve erro nelas que, agora, a Comissão Europeia está dando mais prazo a todos os países vítimas para reduzir a relação deficit/PIB ao número totêmico de 3% estabelecido no Tratado de Maastricht, que estabeleceu as bases para o lançamento do euro.

Na Itália, por exemplo, são os jovens empresários a reclamar um horizonte. "Sem perspectivas para o futuro, a única perspectiva se torna a revolta. As instituições democráticas passam a ser contestadas e podem chegar à dissolução, quando não conseguem dar respostas concretas às necessidades econômicas e sociais", diz Jacopo Morelli, presidente da secção de Jovens Empreendedores da Confederação das Indústrias.

Quando empresários, mais preocupados com o lucro, pela própria natureza, demonstram temor de demolição institucional, fica evidente que os programas supostamente de ajuda roubaram o horizonte de uma fatia considerável de sociedades antes modelo de bem-estar.

crossi@uol.com.br

05/06/2013

FMI deverá reconhecer erros "grosseiros" na ajuda à Grécia

Filed under: Crise Financeira Européia,FMI — Gilmar Crestani @ 10:37 pm
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Já, em relação ao Brasil, o FMI reconhece que grosseiros eram os governantes que passavam o pires toda vez que os tigres asiáticos miavam… Hoje quem passa o pires é o FMI, de quem o Brasil é credor.

FMI deverá reconhecer erros "grosseiros" na ajuda à Grécia

Enviado por luisnassif, qua, 05/06/2013 – 19:01

Por wanderley liberato

Do jornal Público

FMI prepara-se para reconhecer que cometeu erros "grosseiros" na ajuda à Grécia

JOSÉ MANUEL ROCHA

05/06/2013 – 18:46

Organização admite que se subestimaram os impactos da austeridade.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) deverá admitir na sexta-feira que cometeu erros “grosseiros” na forma como lidou com a crise da dívida na Grécia nos últimos três anos.

Num documento classificado como “ultraconfidencial”, que o jornal The Wall Street Journal (WSJ) diz ter lido, os técnicos da organização dirigida por Christine Lagarde assumem que o FMI “subestimou” os “estragos” que as suas políticas poderiam causar à economia e à sociedade gregas.

O Fundo acaba, assim, por reconhecer que as doses excessivas de austeridade acabaram por se traduzir num agravamento contínuo de uma recessão económica que não se sabe quando irá terminar.

O jornal norte-americano revela que uma versão não completa do documento preparado pelos técnicos do FMI será divulgada nesta sexta-feira pela organização sediada em Washington. E nela será transcrita a passagem em que o Fundo reconhece ter “desrespeitado” algumas das suas normas para poder ajudar um país que apenas cumpria um dos quatro critérios exigidos para ter direito a assistência financeira.

Mesmo assim, o Fundo Monetário Internacional assinala que nem tudo foi mau no processo grego. E salienta que a intervenção atempada na Grécia, em conjunto com a Comissão Europeia e com o Banco Central Europeu, foi fundamental para evitar que a crise da dívida alastrasse a outros países e provocasse uma crise continental.

FMI deverá reconhecer erros "grosseiros" na ajuda à Grécia | Brasilianas.Org

21/04/2013

Os números não mentem, mas as pessoas que os usam, sim

Filed under: Economia,FMI,Paul Krugman — Gilmar Crestani @ 11:03 am
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Os que trabalhamos de algum modo com planilhas eletrônicas nos deparamos, vez que outra, com resultados com os quais não concordamos. Então, revisamos no dedo, como se diz. E a experiência, que nunca deve ser desprezada, nos alerta para a mentira dos números. E a ciência que ousa afirmar com convicção suas certezas é porque precisa se convencer, a si, mais do que aos outros. Os economistas que hoje cantam pedras foram aqueles que quebraram o Brasil, que nos puseram de joelhos diante do FMI, e que em determinando momento nos levaram a uma inflação de 84% num único mês. E no entanto todos os dias estão nos programas dos grupos mafiomidiáticos dando, com números à mão cheia, lição de moral. Os maiores economistas, assim considerados pelos sabichões do Financial Times e do The Economist, não só não previram a crise de 2008, como também não a conseguiram evitar. Pior, todos os remédios receitados por eles só fez agravar a saúde do paciente. Veja-se a Grécia e a Espanha, por exemplo. No entanto, e aí eles têm razão, alguém saiu ganhando com as receitas deles para os países periféricos. Lula chamou de marolinha e ficaram fazendo marola com a marola do Lula. No entanto, o Brasil não só não quebrou como cresceu, distribuiu riquezas e hoje temos pleno emprego. Comparem o Brasil de Lula com a Espanha dos economistas sabichões!

La depresión del Excel

¿Puede un error en una hoja de cálculo haber destruido casi por completo la economía de Occidente?

Paul Krugman 21 ABR 2013 – 00:01 CET340

En esta era de la información, los errores matemáticos pueden llevar al desastre. La Mars Orbiter de la NASA se estrelló porque los ingenieros olvidaron hacer la conversión a unidades del sistema métrico; el plan de la ballena de Londres de JPMorgan Chase salió mal en parte porque quienes hicieron los modelos dividieron por una suma en lugar de por una media. De modo que, ¿fue un error de codificación de Excel lo que destruyó las economías del mundo occidental? Esta es la historia hasta la fecha: a principios de 2010, dos economistas de Harvard, Carmen Reinhart y Kenneth Rogoff, divulgaron un artículo, Growth in a time of debt (Crecimiento en una época de endeudamiento), que pretendía identificar un umbral crítico, un punto de inflexión, para la deuda pública. Una vez que la deuda supera el 90% del producto interior bruto, afirmaban, el crecimiento económico cae en picado.

Reinhart y Rogoff tenían credibilidad gracias a un libro anterior admirado por todo el mundo sobre la historia de las crisis financieras, y el momento escogido era perfecto. El artículo se publicó justo después de que Grecia entrase en crisis y apelaba directamente al deseo de muchos funcionarios de virar del estímulo a la austeridad. En consecuencia, el artículo se hizo famoso inmediatamente; seguramente era, y es, el análisis económico más influyente de los últimos años.

El hecho es que Reinhart y Rogoff alcanzaron rápidamente un estatus casi sagrado entre los autoproclamados guardianes de la responsabilidad fiscal; la afirmación sobre el punto de inflexión se trató no como una hipótesis controvertida, sino como un hecho incuestionable. Por ejemplo, un editorial de The Washington Post de principios de este año advertía contra una posible bajada de la guardia en el frente del déficit porque estamos “peligrosamente cerca de la marca del 90% que los economistas consideran una amenaza para el crecimiento económico sostenible”. Fíjense en la expresión: “los economistas”, no “algunos economistas”, y no digamos ya “algunos economistas, a los que contradicen enérgicamente otros con credenciales igual de buenas”, que es la realidad.

La elevada deuda de Japón es consecuencia de la crisis, no su causa

Porque lo cierto es que el texto de Reinhart y Rogoff se enfrentó a críticas considerables desde el principio y la controversia aumentó con el tiempo. Nada más publicarse el artículo, muchos economistas señalaron que una correlación negativa entre la deuda y el comportamiento económico no significaba necesariamente que la deuda elevada fuese la causa de un crecimiento lento. Podría ocurrir perfectamente lo contrario, y que el mal comportamiento económico condujese a una deuda elevada. De hecho, este es evidentemente el caso de Japón, que se endeudó enormemente después de que su crecimiento se hundiese a principio de los noventa.

Con el tiempo, surgió otro problema: otros investigadores, usando datos de deuda y crecimiento aparentemente comparables, no fueron capaces de replicar los resultados de Reinhart y Rogoff. Lo habitual era que encontrasen cierta correlación entre la deuda elevada y el crecimiento lento (pero nada que se pareciese a un punto de inflexión en el 90% ni, de hecho, en ningún nivel concreto de deuda).

Finalmente, Reinhart y Rogoff permitieron que unos investigadores de la Universidad de Massachusetts analizasen la hoja de cálculo original; y el misterio de los resultados irreproducibles se resolvió. En primer lugar, habían omitido algunos datos; en segundo lugar, emplearon unos procedimientos estadísticos poco habituales y muy cuestionables; y finalmente, sí, cometieron un error de codificación de Excel. Si corregimos estos errores y rarezas, obtenemos lo que otros investigadores han descubierto: cierta correlación entre la deuda elevada y el crecimiento lento, sin nada que indique cuál de ellos causa qué, pero sin rastro alguno de ese umbral del 90%.

En respuesta a esto, Reinhart y Rogoff han admitido el error de codificación, han defendido sus demás decisiones y han afirmado que nunca aseguraron que la deuda provoque necesariamente un crecimiento más lento. Esto es un tanto insincero porque repetidamente dieron a entender esa idea aunque evitasen formularla expresamente. Pero, en cualquier caso, lo que realmente importa no es lo que quisieron decir, sino el modo en que se ha interpretado su trabajo: los entusiastas de la austeridad anunciaron a bombo y platillo que ese supuesto punto de inflexión del 90% era un hecho probado y un motivo para recortar drásticamente el gasto público incluso con un paro elevadísimo.

Este fiasco debe situarse en el contexto más amplio de la obsesión por la austeridad

Por eso debemos situar el fiasco de Reinhart y Rogoff en el contexto más amplio de la obsesión por la austeridad: el evidentemente intenso deseo de los legisladores, políticos y expertos de todo el mundo occidental de dar la espalda a los parados y, en cambio, usar la crisis económica como excusa para reducir drásticamente los programas sociales.

Lo que pone de manifiesto el asunto de Reinhart y Rogoff es la medida en que se nos ha vendido la austeridad con pretextos falsos. Durante tres años, el giro hacia la austeridad se nos ha presentado no como una opción sino como una necesidad. Las investigaciones económicas, insisten los defensores de la austeridad, han demostrado que suceden cosas terribles una vez que la deuda supera el 90% del PIB. Pero las investigaciones económicas no han demostrado tal cosa; un par de economistas hicieron esa afirmación, mientras que muchos otros no estuvieron de acuerdo. Los responsables políticos abandonaron a los parados y tomaron el camino de la austeridad porque quisieron, no porque tuviesen que hacerlo.

¿Servirá de algo que se haya hecho caer a Reinhart y Rogoff de su pedestal? Me gustaría pensar que sí. Pero preveo que los sospechosos habituales simplemente encontrarán algún otro análisis económico cuestionable que canonizar, y la depresión no terminará nunca.

Paul Krugman es profesor de Economía de Princeton y premio Nobel 2008.

Traducción de News Clips.

14/04/2013

“Prefiero a un carismático que al FMI”

Las muertes de Chávez y de Thatcher, la elección del papa argentino, la crisis financiera de Europa y la crisis política en Italia fueron algunos de los temas que tocó el filósofo turinés, nacido en 1936, de paso por Buenos Aires.

Por Angel Berlanga

Eurodiputado de izquierda, comunista, cristiano, militante por los derechos homosexuales, “gran chavista europeo”, referente filosófico de la posmodernidad y teórico reivindicativo del “pensamiento débil”, profesor en la Universidad de Turín, autor de decenas de libros: todo eso es, por ejemplo, Gianni Va-ttimo. Este filósofo turinés nacido en 1936 llegó a la Argentina el 3 de abril y dio a sala llena una serie de conferencias, cuyos títulos dan también una idea de la amplitud de campos sobre los que se pronuncia: “Espiritualidad, trascendencia y política en tiempos de incertidumbre”, “El fin del arte en las obras de arte”, “Adiós a la verdad”, “Democracia, movimientos populares y unidad latinoamericana”, “Filosofía del siglo XX, ser y lenguaje”. Al doctorado honoris causa de La Plata que tenía, sumó, en este viaje, los que le dieron ahora las universidades de Misiones y de Buenos Aires. En estos trajinadísimos días compartió auditorios con el juez de la Corte Suprema Raúl Zaffaroni y con el jefe de Gabinete Juan Manuel Abal Medina, y se reunió también, el miércoles pasado, con la presidenta Cristina Fernández de Kirchner, a quien le regaló uno de sus libros, No ser Dios. Perdió la cuenta de las veces que vino al país; su estadía anterior fue en diciembre del año pasado, invitado por la Universidad de San Martín. “No puedo observar grandes diferencias entre aquel momento y éste –dice Vattimo en la sede de la Asociación de Docentes de la UBA, la entidad que organizó sus presentaciones–. Salvo, claro, que la otra vez no había un papa argentino.”

–¿Qué implicaría eso para el país o para la región?

–Una presencia reforzada, una más. Bueno, esto es algo subjetivo: yo siempre he tenido mucha esperanza en la influencia de Latinoamérica en la política. Sigo estando bajo aquella impresión que tuve en el Parlamento Europeo cuando llegó la noticia de la elección de Lula; había pasado el 11 de septiembre y la Eurocámara estaba bajo la presión de los Estados Unidos para tomar posición respecto de la lucha contra el terrorismo internacional. Nos dieron una lista que incluía organizaciones que ni conocíamos, y teníamos que condenarlas. Hamás estaba ahí, incluso. Lula fue como una resistencia a esta influencia determinante, de estado de emergencia, y eso fue para mí un comienzo de una idea. Conocía la revolución castrista, pero estaba mucho más bajo los prejuicios de la llamada “prensa independiente internacional”: Castro es un dictador, Chávez ni hablar. Luego se dio lo de Evo Morales, Correa, Cristina, se vio que el chavismo era una forma de castrismo con petróleo, con la fuerza económica que Cuba no tuvo, por el embargo norteamericano. Sabemos que con modelos diferentes, pero a nivel internacional veo a Latinoamérica como una unidad con peso global, con un signo generalmente antiyanqui, o no pro yanqui. Un continente, digamos, que balancea el poder norteamericano, que todavía es muy fuerte. Sobre todo en Italia y Europa del Sur, donde Estados Unidos hace pesar su obsesión por la lucha contra el terrorismo, que tiene su epicentro, obviamente, en Irán. En Sicilia, por ejemplo, están construyendo una gran base, de la cual casi nadie sabe nada, un súper radar que incluso hace mal al medio ambiente. Estas presencias militares no son neutras: arruinan.

–¿Qué nota con la ausencia de Chávez?

–Todos estamos a la espera de qué va a pasar después de las elecciones. En cierto sentido, tienen razón los que hablan de una política latinoamericana ligada a líderes carismáticos. A mí esto no me escandaliza nada, porque la política formal en Europa y Estados Unidos no implica jefes así, pero implican bancos que ponen dinero y hacen ganar a uno u otro. Al final prefiero a un carismático que todos conocemos a una entidad como el FMI, de la que se sabe algo cuando el tipo (por Dominique Strauss-Kahn) va preso por razones ético-sexuales: la cara humana del FMI, al final.

–Vuelvo al Papa: habrá leído análisis que plantean que su elección retrasará algunos cambios en la región. La legalización del aborto, por ejemplo.

–Sí, es un punto. Con un poco de humor, provocativamente, digo que cuando uno deviene papa no puede no devenir también reaccionario, porque hay una tradición realmente pesada, con responsabilidades de una herencia incluso financiera: el Vaticano sigue siendo uno de los más grandes dueños inmobiliarios del mundo. El problema es que no se puede imaginar una revolución tan rápida, sobre todo en un organismo como la Iglesia, que sigue siendo una gerontocracia, un dominio de personas viejas, y hombres. Yo me dispongo, más bien, a perdonar mucho al Papa. Un estudiante con el que discuto me dice: “Pero, ¿tú quieres que el Papa predique el uso del preservativo?” No, digo, pero que no hable siempre de esto, por lo menos. Se espera de la Iglesia una política un poco más cristiana y menos católica, menos jerárquica, menos dogmáticamente cerrada en torno a la sexualidad, a la familia.

–¿Cómo observa hoy la situación europea?

–Europa es un gran fenecimiento. Es una cosa que no funciona. El problema es: ¿la destruimos o intentamos reconstruirla? Es como estar en medio de la montaña: ¿hay tiempo para volverse o tenemos que llegar a la cima? Creo que no podemos hacer otra cosa que intentar perfeccionar la UE añadiendo lo que falta, sumar a la moneda común una política económica y financiera común, y compartir los problemas, además. Todos estamos incómodos: en el Norte tienen la impresión de que nos pagan los problemas, y en el Sur pensamos que esta es una situación colonial. Intentan tratarnos como peones. Esto se ve en los sacrificios excesivos que nos imponen, con la reducción hasta del poder industrial de nuestros países. Hoy trabajamos para una madre patria que está en otra parte.

–¿Qué expectativas tiene ante las trabas para conformar en Italia un nuevo gobierno y qué opina de Giuseppe Grillo y su Movimiento Cinco Estrellas?

–Es muy simpático, obviamente. Grillo representa muchas ideas de renovación del sistema y de destrucción de la corrupción. El problema es que rechaza toda negociación con las otras fuerzas para armar un gobierno parlamentario. Nada se mueve, entonces. ¿Cuál sería su expectativa? Que el Partido Democrático de Bersani –que alguna vez fue de izquierda– pacte con Berlusconi y que ambos terminen destruyéndose. Grillo espera ganar una mayoría absoluta en las próximas elecciones. Creo que este es un cálculo muy arriesgado y probablemente falso. Yo me pondría de acuerdo con Bersani, aunque no tenga mucho que compartir. Hay muchas personas valiosas en el Movimiento de Grillo. Es un momento difícil en Italia, y si llegara a nombrarse otro gobierno técnico, como el de Monti –que no funcionó–, probablemente siga el deterioro económico, el crecimiento de los conflictos sociales y de la violencia en la calle.

–Fenómenos como el de la Guardia Húngara o Amanecer Dorado, en Grecia, ¿le hacen temer algún rebrote xenófobo?

–Decimos que son fenómenos locales, por ahora. No sé si es un fascismo europeo que está empezando. Cuando ganó Haider, en Austria, hubo mucha preocupación, pero finalmente no prosperó tanto. En períodos de crisis el fascismo tiene muchas chances de desarrollarse, obviamente. Espero que no ocurra.

–Acaba de morir Thatcher, ¿cómo se lo tomó?

–Sí, la pobrecita. Aprecié mucho el título de Página/12, “Galtieri la espera en el infierno”. Obviamente, siempre es malo, cuando alguien se muere, decir “ay, estoy contento”. Pero, efectivamente, si se murieran sobre todo sus ideas. Se muere Chávez, se muere Thatcher: personas que significan sistemas. Veremos en Caracas quién gana las elecciones el domingo: para mí, el lado que merece ganar es el lado de Chávez. Pero el lado de Thatcher no está tan destruido, porque en Inglaterra los conservadores siguen dominando. E Inglaterra es incluso un problema para Europa, en el sentido de que es como el agente de los Estados Unidos allí. Siempre me pregunto si Churchill diría hoy aquello de que la democracia es la peor forma de gobierno, excepto todos los otros. Porque cuando la dijo estaban Hitler, Stalin, Mu-ssolini. Ahora que la democracia ganó, que es el fin de la historia, como dice Fukuyama, ¿qué diría Churchill? Estas dos figuras, Thatcher y Chávez, siguen siendo la polaridad viva de este mundo. Todavía hay una lucha que continúa.

Página/12 :: El mundo :: “Prefiero a un carismático que al FMI”

10/04/2013

FMI depende de subserviência

Filed under: Bancos,FMI — Gilmar Crestani @ 8:43 am
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O organismo que defende a financeirização e o poder dos bancos quer independência para defender seus interesses.

El FMI reclama la independencia de los bancos centrales

El organismo recuerda a los países emergentes que es clave para contener la inflación

Sandro Pozzi Nueva York 9 ABR 2013 – 17:42 CET8

Claro mensaje del Fondo Monetario Internacional a los Gobiernos de las economía emergentes que tratan de influir políticamente en sus bancos centrales. Pueden ser independientes en los papeles, señalan los expertos, pero no tanto en la práctica a la hora de adoptar sus decisiones. En este sentido, el organismo con sede en Washington destaca que la credibilidad en estas instituciones tiene como beneficio un mejor control del alza de precio.

El FMI acaba de publicar un estudio dedicado a las tensiones inflacionistas, centrado en este caso en las economías avanzadas por la situación atípica creada tras la masiva intervención monetaria que adoptaron para escapar de la crisis financiera. Pero es en los países en desarrollo donde la espiral alcista es más problemática, por el ritmo con el que avanzan sus economías. Este informe, dice John Simon, puede ser también de ejemplo para ellos.

El documento forma parte del paquete de análisis que va a la próxima la cumbre primavera. El título es revelador: “el perro que no ladra”. Se pregunta si la inflación en los países del norte está amordazada o simplemente es que el animal está dormido. Y está también latente el miedo de algunos economistas de que la máquina de hacer dinero esté funcionando a toda máquina a costa de recalentar la economía y de crear burbujas.

El FMI, en su análisis, señala que la estabilidad lograda en la inflación durante la Gran Recesión refleja el éxito a la hora de fijar objetivos en cuanto a la evolución de los precios. Y asegura incluso que se mantendrá “firme” cerca de esos objetivos conforme la recuperación económica vaya ganando vigor en las economías avanzadas. Es más, Simon cree que “el miedo a que se acelere el alza de precios no debe ser un impedimento a los estímulos”.

Y en su mensaje indirecto a los socios de los países emergentes, el estudio señala que la relación entre inflación y paro se fue mutando a lo largo de las últimas cuatro décadas gracias a la independencia de los bancos centrales a la hora de definir y ejecutar sus políticas. “Preservar esa independencia es clave para mantener controlada la inflación”, apostilla el documento. El FMI presenta en una semana la revisión de sus perspectivas de crecimiento.

El FMI reclama la independencia de los bancos centrales | Economía | EL PAÍS

27/03/2013

Lagarde de lado

Filed under: Christine Lagarde,FMI — Gilmar Crestani @ 9:21 am
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Os BRICs escantearam Christine Lagarde, presidente do FMI dos EUA, e criaram seu próprio fundo. Dispensam quem pensa e que pensa para não ter de submeterem aos intere$$es alienígenas.

Grupo dos Brics cria alternativa ao FMI

Bloco, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, terá reservas de US$ 100 bi para serem usadas em crises

Contribuição da China será a maior, US$ 41 bi; Brasil nega que ação esteja ligada à piora da crise na zona do euro

PATRÍCIA CAMPOS MELLOENVIADA ESPECIAL A DURBAN

Os Brics devem anunciar hoje o primeiro resultado concreto desde que o grupo foi oficialmente criado, em 2006: uma espécie de "FMI" do bloco.

Conforme a Folha noticiou no último sábado, a presidente Dilma Rousseff, ao lado dos líderes de Rússia, Índia, África do Sul e China, deve apresentar o Arranjo de Reservas Contingenciais, uma espécie de cheque especial de US$ 100 bilhões para ser usado em caso de crises financeiras. O arranjo seria uma alternativa dos Brics ao FMI.

Para o governo, essa seria uma prova de que Brics não é apenas uma sigla imaginada pelo economista Jim O’Neill com as iniciais dos países envolvidos, mas uma organização que dá resultados concretos. O arranjo de reservas é semelhante ao acordo de Chiang Mai (entre Japão, China e países asiáticos), de US$ 250 bilhões.

No caso do FMI dos Brics, a Folha apurou que a China contribuiria com US$ 41 bilhões, Brasil, Índia e Rússia com US$ 18 bilhões cada um, e a África do Sul com US$ 5 bilhões, em valores preliminares. Cada país teria direito a sacar inversamente à sua contribuição -ou seja, os sul-africanos teriam direito de sacar o maior montante.

O FMI dos Brics poderá ser acionado quando houver crise de liquidez e o país tiver dificuldades para financiar suas necessidades, por não obter crédito internacional.

Para empréstimos de mais de 20% do valor da cota a que tem direito cada membro dos Brics, o FMI atuará como consultor para avaliar a saúde financeira do país, mas não terá nenhum papel na governança do banco.

Segundo fontes do governo, a criação do arranjo e do banco do Brics vem sendo negociada há mais de 10 meses e nada tem a ver com o acirramento da crise europeia.

O discurso do FMI era que países emergentes não deveriam continuar acumulando reservas, porque colaboravam para desequilíbrios globais; deveriam, em vez disso, contar com o FMI como um fundo global de reservas. O arranjo é justamente um fundo de reservas, mas só dos Brics e para os Brics.

O próximo passo será a criação do banco dos Brics, que seria uma alternativa ao Banco Mundial. Mas a constituição do banco é mais complicada, e a instituição pode demorar para sair do papel.

O banco teria capital de US$ 50 bilhões, mas o potencial de empréstimos totais poderia chegar a cerca de US$ 500 bilhões.

Um dos seus grandes objetivos será o financiamento de obras de infraestrutura.

TROCA DE MOEDAS

Brasil e China assinaram ontem um acordo para troca de moedas ("swap") no valor de R$ 60 bilhões.

O objetivo da linha é ser usada em momentos de emergência, como ocorreu na crise de 2008, quando houve retração no crédito mundial.

03/02/2013

Argentina, como argentum

Filed under: Argentina,FMI,Fundos Urubus — Gilmar Crestani @ 2:05 pm

Cristina, hiperactiva por Twitter: “FMI+FBI contra Argentina. No se asusten, el FBI son los Fondos Buitre Internacionales”.

Imagen: DyN

SUBNOTAS

EL PAIS › CRISTINA LE RESPONDIO POR TWITTER A LA “DECLARACION DE CENSURA” DEL FMI CONTRA LOS INDICES DE PRECIOS Y DE CRECIMIENTO DEL PBI

“Somos mala palabra para la rapiña global”

La Presidenta cuestionó al FMI y lo acusó de atacar a la Argentina por haber quebrado “la lógica del endeudamiento eterno”. Sanciona al país, pero no a los culpables de la crisis mundial, que “se enriquecieron ellos fundiendo al mundo”.

La moción de censura del Fondo Monetario Internacional tuvo respuesta. Desde Olivos, y a través de Twitter, la Presidenta de la Nación retrucó la “declaración de censura” contra el país por las estadísticas de precios. “Argentina reestructuró deuda con quita y plazos y pagó, sin volver a pedir. (Esa) parece ser la verdadera causa del enojo del FMI. Argentina es una mala palabra para el sistema financiero global de rapiña y sus derivados”, respondió Cristina Fernández de Kirchner, a través de una suerte de discurso en tramos de 140 caracteres como máximo. En un mensaje por momentos irónico, en otros pasajes evocativos de discursos y acciones que fueron méritos de Néstor Kirchner, cuando se enfrentó y cortó riendas con el FMI, Cristina contrapone los logros de diez años de gestión a contramano de las recomendaciones del FMI con la medida que el directorio del organismo dictó contra Argentina el viernes último. “¿Dónde estaba el FMI, que no pudo advertir ninguna crisis? ¿Se conoce alguna sanción del FMI, alguna decisión, sobre quienes enriqueciéndose ellos fundieron el mundo? No. La primera medida que toma el FMI es contra Argentina”, le reprocha Cristina en su mensaje vía Twitter de este sábado.

La resolución del Directorio del FMI había sido aplicarle al país “una moción de censura” por no haber hecho “los progresos suficientes para implementar las medidas de remediación” solicitadas el 17 de septiembre de 2012. La declaración de censura fue acompañada por la solicitud del Directorio del FMI –que votó dividido, ver recuadro en estas páginas– al país para que “adopte medidas para abordar la falta de exactitud de los datos del IPC-GBA y el PBI sin más demora y, bajo cualquier circunstancia, no después del 29 de septiembre de 2013”.

Esta postura ya había sido rechazada por la cartera económica, que encabeza Hernán Lorenzino, en un comunicado difundido el mismo viernes, al que Cristina aludió ayer en su Twitter. “Nunca mejor expresado que el título del comunicado del Ministerio de Economía: El FMI una vez más contra la Argentina.” Dicha mención a la actitud adversa del Fondo fue planteada por la Presidenta tras repasar algunos logros económicos de una gestión, la de 2003 en adelante, que tuvo poco que ver con las recomendaciones del organismo internacional. “Año 2003, deuda (equivalente al) 166 por ciento de un PBI raquítico, el 90 por ciento en moneda extranjera”, recuerda. “Hoy, deuda con el sector privado nacional e internacional (equivalente al) 14 por ciento de un PBI robusto, sólo el 10 por ciento en moneda extranjera.”

Una política, recuerda Cristina en su mensaje de ayer, que “construyó mercado interno con inclusión social y políticas contracíclicas, le pagó al FMI (el total de su deuda) y reestructuró dos veces, en 2005 y 2010, su deuda defaulteada con el acuerdo del 93 por ciento de los acreedores, sin volver a pedir prestado al mercado financiero internacional, para terminar con la lógica del endeudamiento ‘eterno’ y el negocio permanente de bancos, intermediarios, comisionistas, etc., que acabó en el default de 2001”. Inmediatamente concluye: “Parece ser la verdadera causa del enojo del FMI. Argentina es una mala palabra para el sistema financiero global de rapiña y sus derivados”.

“Argentina, alumna ejemplar del FMI en los ’90 que siguió todas y cada una de las recetas, y cuando explotó en 2001 le soltaron la mano”, recuerda en uno de sus tweets de ayer. En su relato, la Presidenta de la Nación evoca un discurso de Néstor Kirchner (“Sí. Mi compañero, el que ahora los mismos que se cansaron de agraviarlo dicen qué bueno que era y que con él “esto no pasaría”) del 15 de diciembre de 2005, cuando toma la decisión de pagarle el total de la deuda al FMI. Cristina señala en Twitter que, al leerlo, “impresiona, parece escrito ayer, premonitorio”. En él, el entonces presidente de la Nación dice respecto del FMI, “desnaturalizado como está en sus fines, nuestro reclamo es que cumpla un rol contracíclico, la finalidad para la que fue creado, evite el sistema de condicionalidades cruzadas, aumente el grado de transparencia de sus operaciones…”. Al transcribir estos párrafos, la Presidenta destaca que fueron formulados “antes de la crisis global que aún continúa”. Y, sin embargo, las mismas cuestiones respecto del rol del Fondo se siguen discutiendo hoy. “Como diría Jauretche (Arturo), no era master de Economía, pero el hombre tenía estaño”, remata Cristina su elogio y declaración de admiración por su compañero de vida y antecesor en el cargo.

Y en su mensaje, Cristina no deja de lado el cuestionamiento al papel que jugó y juega el Fondo en medio de la crisis. “¿Dónde estaba el FMI que no pudo advertir ninguna crisis? ¿Dónde cuando se formaron, no ya burbujas, sino globos aerostáticos financieros? ¿Dónde estaba uno de sus directores (por Rodrigo Rato) cuando el Bankia, que él dirigía, debió ser auxiliado con miles de millones de euros? (En el rescate a la banca española.) Hoy España tiene 26 por ciento de desocupados, en su mayoría jóvenes, y desahuciados/desalojados. ¿En qué estadísticas figuran esas tragedias? ¿Cuáles son los parámetros o ‘procedimientos’ con que el FMI analiza países quebrados que siguen endeudándose, con pueblos desesperanzados? ¿Qué pasa con los países emergentes que sostuvimos la economía global la última década y hoy quieren hacernos cargo de platos rotos por otros? ¿Se conoce alguna sanción del FMI, alguna decisión sobre quienes se enriquecieron ellos y fundieron el mundo? FMI+FBI contra Argentina. No se asusten, el FBI son los Fondos Buitre Internacionales.”

Página/12 :: El país :: “Somos mala palabra para la rapiña global”

02/02/2013

FMI censor

Filed under: Argentina,Crise Financeira Européia,FMI,Fundos Urubus — Gilmar Crestani @ 9:40 am

ECONOMIA › Nota de tapa

UNA RESPUESTA A LOS BUITRES CON RUIDO DE FONDO

Por Cristian Carrillo

| | En su alegato final ante la Corte de Apelaciones de Nueva York, Argentina rebatió los argumentos de los fondos buitre y criticó el fallo del juez Griesa que ordenó el pago inmediato. Poco antes de esa presentación, el FMI emitió una “moción de censura” al país por las estadísticas oficiales

ECONOMIA › EL GOBIERNO ENVIO ANOCHE EL ALEGATO FINAL PREVIO A LA AUDIENCIA DEL 27 DE FEBRERO

Con las cartas echadas frente a los buitres

En el escrito rechazó al pedido de un pago por el ciento por ciento del precio nominal de los bonos defaulteados. En contraposición ofreció como alternativa que podría reabrir el canje en las mismas condiciones de 2005 y 2010.

Por Cristian Carrillo

La Argentina juega sus últimas cartas en el litigio que la enfrenta a los fondos buitre. El bufete de abogados que representa al país envió a última hora de ayer a la Cámara de Apelaciones de Nueva York el alegato final previo a la audiencia del 27 de febrero, tras la cual el tribunal de segunda instancia emitirá su dictamen. El escrito del estudio Cleary Gottlieb Steen & Hamilton, realizado junto a los técnicos del Ministerio de Economía, reiteró el rechazo al pedido de un pago por el ciento por ciento del precio nominal de sus tenencias en bonos defaulteados, por unos 1350 millones de dólares. En contraposición, ofreció como alternativa reabrir el canje en las mismas condiciones de 2005 y 2010. La presentación argentina se focalizó además en las inconsistencias en que incurrió el juez Thomas Griesa en la argumentación del fallo que convalidó inicialmente el reclamo de estos fondos especulativos, sus efectos negativos sobre terceros comprometidos y no involucrados y la inmunidad soberana del dinero con que se paga a los bonistas.

La causa ya en segunda instancia había recibido de parte de la Cámara un fallo que daba lugar al pedido de resarcimiento de los fondos buitre por supuesta discriminación del Estado argentino. Bajo una reinterpretación caprichosa de la cláusula de pari passu –igualdad en el tratamiento entre acreedores– solicitaron que se les pague al mismo tiempo que a los bonistas que ingresaron al canje. Pero, a ellos, por la totalidad de sus bonos no reestructurados. La Cámara solicitó a Griesa una fórmula a prorrata para subsanar esta supuesta discriminación, pero el magistrado de Manhattan exhortó a pagar todo y en efectivo. Esta decisión fue apelada por la Argentina. La Cámara suspendió el fallo de Griesa y estableció un cronograma para que las partes hicieran sus alegatos y dispuso una nueva audiencia para el 27 de este mes.

En los distintos alegatos hubo espacio para que terceros no involucrados presentaran sus apoyos a la propuesta. La posición argentina recibió acompañamiento del Bank of New York, asociaciones internacionales de bancos y tenedores de bonos reestructurados y hasta del propio gobierno de los Estados Unidos, a través del Departamento del Tesoro y la Reserva Federal. Por el lado de los fondos buitre, no hubo respaldo. Las dos entidades que encabezan la demanda, NML Capital y Aurelius, elevaron sus posturas en sendos escritos. Fiel a su estilo de “ir por todo”, los buitres, en cada una de las presentaciones, reiteraron el pedido de cobrar el ciento por ciento.

La presentación argentina se valdrá de estos apoyos, pero además hará un despliegue sobre distintos argumentos, todos ya esgrimidos en oportunidades anteriores. Los abogados de la Argentina aprovecharán el debate acerca de qué significa esa igualdad en el monto y los plazos en caso de un posible pago, para volver sobre la cuestión de fondo: si existe discriminación o se violó la cláusula de pari passu. Desde Economía argumentan que el país no discriminó a los acreedores. Por el contrario, señalan que reconocer la totalidad de las tenencias de los fondos buitre es contrario al principio de equidad, frente al 93 por ciento de los bonistas que ingresaron al canje, con quita de capital y extensión de los plazos.

La misma argumentación resaltará el mal precedente que condicionará futuras reestructuraciones y servirá para demostrar la posibilidad de que el fallo en favor de los fondos buitre puede desencadenar una ola de juicios de bonistas que reclamen la diferencia. En este caso, los cálculos van de 12 mil a 20 mil millones de dólares, producto de unos 4300 millones de deuda sin canjear, junto a los intereses. “Otro punto es la ridiculez de la forma de pago que dispuso Griesa en el fallo de primera instancia”, señaló una alta fuente oficial. También se apelará, utilizando el apoyo manifestado por el gobierno estadounidense, a la pérdida de solidez que implica para el Banco de Nueva York un fallo que lo obligue a embargar fondos argentinos. Este tema es considerado vital, porque esta entidad intentará mantener su estatus financiero internacional, como plaza inembargable. Esto se suma al reclamo de que las órdenes en Nueva York no tienen jurisdicción sobre el dinero que se deposita en el fideicomiso, previo a que se distribuya entre los tenedores de bonos reestructurados. Griesa había pedido que se utilice parte de esos fondos para pagarle a los fondos buitre. Estos dos últimos puntos buscan dejar el terreno fértil a la Corte para que analice si debe pagarse la totalidad o si se le concede una reapertura al canje.

Página/12 :: Economía :: Con las cartas echadas frente a los buitres

01/02/2013

“FMI incredíbile”

Filed under: BRICS,FMI,Paulo Nogueira — Gilmar Crestani @ 9:03 am

Christine Lagarde, titular del FMI. El aire fresco que necesitaba el organismo no llegará antes de 2014.

Imagen: EFE

SUBNOTAS

Al borde de “un abismo de credibilidad”

La reforma propuesta en 2010 preveía un mayor poder de decisión para los emergentes, en particular los BRIC, pero la resistencia europea frenó los cambios. “El FMI se acerca a un abismo de credibilidad”, dijo el representante brasileño.

El Fondo Monetario Internacional (FMI) dilató hasta enero de 2014 la implementación de una reforma para incrementar el poder de decisión dentro del propio organismo a favor de los países emergentes, grupo del cual sobresalen China y Brasil. A pesar de haber realizado “importantes progresos”, aseguró ayer el vocero del FMI, Gerry Rice, las autoridades no llegaron a un acuerdo sobre un nuevo mecanismo de cálculo de las cuotas de cada Estado miembro, que determinan el peso del voto en la institución. La reforma planteada mantiene el poder de veto de los Estados Unidos, aunque también se lo otorga al conjunto de los países que componen el grupo BRIC, Brasil, Rusia, India y China. La titular del FMI, Christine Lagarde, afirmó que alcanzar ese acuerdo es necesario “para reforzar la legitimidad y efectividad del Fondo”.

En noviembre de 2010, el organismo aprobó el documento “Reforma de la estructura de gobierno del FMI”. Los puntos fundamentales eran la “redistribución del poder de voto hacia los países de mercados emergentes y en desarrollo dinámicos”, pasar a tener un “Directorio Ejecutivo más representativo”, con la elección de todos los miembros, y la duplicación de las cuotas del FMI hasta unos 755 mil millones de dólares. En aquel momento, el titular del Fondo, Dominique Strauss-Kahn, indicó que se trataba de “una reforma histórica”, que implicaría que “los diez principales accionistas realmente representan los diez principales países del mundo: Estados Unidos, Japón, Alemania, Francia, Italia y el Reino Unido, y las cuatro economías del grupo BRIC, Brasil, China, Rusia e India”. A partir de la reforma, China quedaría como el tercer socio con más influencia dentro del organismo, detrás de Estados Unidos y Japón, mientras que Brasil e India relegarían en el top ten a Canadá y Arabia Saudita.

Un elemento central de esa reforma es la duplicación de las cuotas para los países miembro, que daría lugar a una redistribución del 6 por ciento del total del “capital” del Fondo a favor de los países emergentes. La mitad de ese traspaso proviene de las economías avanzadas, en especial de Europa, también de los países petroleros y una parte minoritaria de otros emergentes. 110 miembros sobre un total de 188 tendrán aumento de cuota relativa o la mantendrían. De ese grupo, 102 son países en desarrollo.

La idea de las autoridades del organismo era definir una nueva fórmula para calcular el peso de las cuotas de cada país “a más tardar en enero de 2013”, que deberían estar indexadas al PBI de cada país y a la “apertura de su economía”. Sin embargo, el acuerdo quedó dilatado por un año. Para que pueda concretarse, debe ser ratificado por la Junta de Gobernadores, el máximo órgano de decisión del FMI, por una mayoría del 85 por ciento de los votos emitidos. Uno de los puntos más discutidos es cómo se pondera el valor de la cuota. “Hubo un consenso en que el PIB debe seguir siendo el componente más importante de la fórmula”, señaló el FMI en un comunicado. Por su parte, los países emergentes con mayor peso económico piden que la variable “apertura a la economía” sea suspendida o tomada en cuenta, pero en menor medida que en la actualidad, un punto sobre el cual los países desarrollados están en desacuerdo, con la idea de evitar controles de capitales o políticas comerciales activas.

El representante de Brasil y otros diez países en el FMI, Paulo Nogueira Batista, indicó que el “magro” resultado de las negociaciones “refleja la resistencia al cambio de parte de miembros excesivamente representados en el organismo, en particular de Europa”. “El FMI se está acercando a lo que podríamos llamar un abismo de credibilidad”, concluyó.

Página/12 :: Economía :: Al borde de “un abismo de credibilidad”

25/01/2013

Folha acredita no FMI, no papai noel, no Serra, no FHC…

Filed under: FMI — Gilmar Crestani @ 7:50 am

FMI diz estar inseguro sobre retomada do PIB brasileiro

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, afirmou que se sente
insegura em relação às perspectivas para a economia brasileira

12/01/2013

Austericidio

Filed under: Crise Financeira Européia,FMI,Neoliberalismo — Gilmar Crestani @ 10:54 pm

Por Alfredo Zaiat

El Fondo Monetario Internacional recomienda fuertes ajustes fiscales en los países europeos periféricos. Sendero que apoyan la Unión Europea y el Banco Central Europeos, instituciones dominadas por el líder continental, Alemania. Los políticos de gobiernos débiles acechados por corridas financieras aceptan implementar los recortes del gasto en sectores sensibles, al tiempo que incrementan la deuda pública hasta niveles cercanos al default para salvar de la quiebra a los bancos. Las protestas de indignados por la reducción de programas sociales y eliminación de derechos laborales se extienden en España, Grecia, Italia, Portugal, países que cumplen con el plan sugerido por el FMI. El discurso oficial señala que el camino del sacrificio es el único posible para superar la crisis, prometiendo que la reducción del gasto público generará confianza en la inversión privada para rescatar a la economía del estancamiento. Después de cinco años del estallido de la crisis internacional con la caída de Lehman Brothers y el colapso de los créditos subprime en Estados Unidos, y de tres años de aplicar los europeos la receta del ajuste fiscal, el FMI reconoce que se equivocó. Una vez más. Admitió que los desmesurados recortes del gasto público y suba de impuestos en lugar de derrotar a la recesión, la profundizó.

La experiencia latinoamericana en los ‘90, con Argentina como el alumno más fiel del FMI y, por ese motivo, el país del mayor descalabro político, económico y social de ese período, era un antecedente potente. Como no hubo autocrítica de esa etapa y, por el contrario, continúa el hostigamiento a una política económica alejada de sus postulados ortodoxos, el Fondo ha vuelto a tropezar con la misma piedra. En cambio, ahora sí ha habido un reconocimiento temprano de sus errores.

Dos de sus economistas más importantes, Olivier Blanchard, economista jefe de la institución, y Daniel Leigh presentaron la semana pasada Growth Forecast Errors and Fiscal Multipliers (“Errores en las previsiones de crecimiento y multiplicadores fiscales”). El estudio evalúa el efecto de la disminución del gasto y el alza de impuestos en la actividad económica. La idea del “multiplicador” consiste en estimar cuánto de 1 peso gastado impacta en forma incremental en el crecimiento económico. O, en sentido contrario, cuál es el efecto de la reducción de 1 peso del gasto público en la actividad económica.

El concepto de multiplicador es típicamente keynesiano. Joaquín Estefanía explica en una columna de opinión en El País de Madrid (“Errores que llevan al sufrimiento”) que esa idea la desarrolló el colaborador de Keynes, Richard Kahn, que durante los años ‘30 fue uno de los pocos economistas que formaron parte del “Circus de Cambridge”, junto a Piero Sraffa, Joan Robinson, Austin Robinson, James Meade y el propio Keynes. Kahn trabajó en el multiplicador del empleo y la inversión (que Keynes incorporó a su teoría general), un coeficiente que vinculaba el incremento en la inversión pública con el aumento de los puestos de trabajo que se creaban.

La ortodoxia desconoce con entusiasmo la historia económica, como la Depresión del ‘30 del siglo pasado o la experiencia traumática argentina, e insiste con la propuesta del ajuste fiscal para rescatar a economías de la recesión. Es lo que ha hecho el FMI, y los países europeos periféricos que siguieron sus recomendaciones con resultados desastrosos. Son tan evidentes los descalabros sociolaborales del ajuste que economistas del FMI admitieron en ese documento que “hemos encontrado que los autores de aquellos pronósticos del Fondo subestimaron significativamente el incremento en el desempleo, la caída en el consumo privado y la inversión asociados a la consolidación fiscal”. “Consolidación”, eufemismo de “ajuste”. Una primera aproximación a esa autocrítica se desarrolló en la Asamblea Anual conjunta del FMI-Banco Mundial, en Tokio en octubre pasado, cuando la titular del Fondo, Christine Lagarde, sin traicionar la política de austeridad, afirmó que es conveniente dar “más tiempo” al ajuste y no exigirlo en forma inmediata, como pide Alemania.

Ese leve sesgo reformista dentro de la ortodoxia de revisar el impacto del ajuste y de dar más tiempo para llevarlo a cabo tiene la resistencia de la ortodoxia fundamentalista representada por Alemania. Su ministro de Finanzas, Wolfgang Schäuble, salió al cruce de la nueva posición del Fondo al afirmar que “cuando hay un objetivo a medio plazo, no crea confianza que uno empiece a ir en dirección contraria. Cuando quieres subir una montaña alta y empiezas a descender, luego la montaña será aún más alta”.

El documento de Blanchard y Leigh, sin desertar de la obsesión ortodoxa en materia fiscal, como aclaran en las conclusiones, se ha rendido a los resultados empíricos del ajuste. Estudiaron más de 30 investigaciones realizadas por diversos economistas de 2008 a 2012 sobre el multiplicador fiscal en medio de una crisis, y en base a datos de 26 países de la Zona Euro concluyeron que el Fondo se equivocó. El FMI creía que el multiplicador fiscal a corto plazo (el efecto sobre la economía del ajuste) era 0,5 (por cada euro público gastado de menos o gravado de más se destruía 0,5 euro de actividad), cuando en realidad el impacto ha sido de 0,9 a 1,7. Es decir, un ajuste de un punto del PIB ha provocado una caída de la economía de 0,9 a 1,7 por ciento. Es decir que el Fondo pensaba que el multiplicador fiscal era 0,5 y con esa presunción ha impuesto las políticas de austeridad. Esto demuestra también que durante décadas no hubo keynesianos en esa institución que siempre subestimó esas políticas, y ahora, ante resultados negativos inapelables, utiliza una de sus herramientas (el multiplicador) para demostrar que estaban equivocados.

La historia del Fondo Monetario Internacional “es, en buena parte, la historia del sufrimiento generado por sus recetas de rigor mortis, aplicadas en cualquier circunstancia a los ciudadanos de numerosos países”, recuerda Estefanía. Menciona que la diferencia con respecto al pasado, cuando esas recomendaciones se ejercían sobre América latina, Asia o Africa, ahora cuando sus destinatarios son los países europeos y, en algún caso, Estados Unidos, si el FMI se equivoca, hace autocrítica. En ese sentido, el informe Blanchard y Leigh observa un aspecto novedoso para los análisis del FMI y sus medidas económicas: señala que es importante considerar las características de cada país para definir la intensidad y tipo de ajuste propuesto. No desaconseja el ajuste sino que observa que tiene que hacerse según las particularidades de cada país, sutileza que no tuvo el FMI en décadas pasadas cuando aconsejaba la misma receta, idéntica, a cualquier economía sin considerar realidades diferentes. Ahora se dieron cuenta de que por esa vía han cometido muchos errores de diagnóstico y de recomendaciones. Admiten que así han profundizado la crisis en España, Italia y Grecia. ¿Qué compensación exigirán esos países por ese error de una institución que supuestamente vela por los intereses de los equilibrios globales?

El pronóstico fallido sobre el impacto del ajuste por parte del FMI en las economías europeas está en línea con sus habituales equivocaciones en las estimaciones de crecimiento de la economía, en especial con las que no siguen sus postulados, como la Argentina. Como los países europeos tienen más peso histórico en esa tecnoburocracia, la reacción ha sido diferente ante el “austericidio” de sus economías, habilitando la pregunta que formula Estefanía: “¿Quién se hace responsable de este error que ha conducido a la doble recesión europea, con los resultados conocidos en materia de desempleo, empobrecimiento masivo y mortandad de centenares de miles de empresas?”. No es una pregunta que sepan responder economistas ortodoxos.

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