Ficha Corrida

19/09/2015

Para entender quem foi FHC

FHC DepedenteQuando as pessoas de bem descobrirem que foi FHC e o triste papel desempenhado pelo amante de Miriam Dutra para o atraso do Brasil, sentirão vergonha alheia de si mesmos… Quem não viveu a suruba dos tempos do PROER, da compra da reeleição, da captura de seu governo pelo patrão da amante, não vai entender porque sua popularidade crescia como rabo de burro, para baixo.

Não bastasse isso, a quebra do Brasil, ainda deixou espalhado por alguns órgãos métodos que hoje seus parceiros atribuem ao governo atual. Quando Ricardo Semler, tucano de quatro costados, declarou que nunca se roubou tão pouco como agora, ele falava, por linhas tortas, do tanto que se roubava no governo de FHC.

FHC só não apanhou mais graças à Miriam Dutra. Tendo capturado FHC, Carlos Monforte e Rubens Ricúpero montaram a estratégia de como os assoCIAdos do Instituto Millenium fariam para preservarem a estrutura de poder. O caráter do governo FHC pode ser medido pelo caráter de Gilmar Mendes, escolhido a dedo para ser o advogado de porta de cadeia de quem lá, na cadeia, deveria estar.

Se nosso velho coronelismo eletrônico tinha por missão esconder todas as notícias ruins a FHC, como ficou revelado no Escândalo da Parabólica, e mostrar só as boas, não é de admirar que ainda hoje tem espaço cativo nos grupos mafiomidiáticos. Mas sabemos que agia no “limite da responsabilidade”, com vistas a entregar nosso patrimônio a compradores internacionais, e tudo financiado pelo BNDES.

E ainda não sabemos da missa a metade…

 

O FHC desenhado por Palast, por Ana Cláudia Dantas

sab, 19/09/2015 – 03:00 – Atualizado em 19/09/2015 – 03:00

Por Ana Claudia Dantas, especial para o GGN

Um artigo meu, publicado pela GGN, acabou por causar desconforto para os administradores do veículo e, pensando bem, é compreensível, já que se trata de uma espécie de resenha do trecho de um livro de Greg Palast, um jornalista investigativo norte americano, dado a descobrir e levar a conhecer escândalos financeiros que, na publicação em pauta, um livro de mais de 400 páginas, dedicou quatro páginas para falar de um episódio da história do Brasil, que considera escandaloso, cujo personagem central é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Palast está longe de ser um escritor suave, ao contrário, ele começa o parágrafo em que introduz a passagem brasileira, na página 347, dizendo: “arrastei você [o leitor] para a América Latina e para minhas células da memória confundidas pela pinga.” Em seguida ele fala: “O Brasil como a Grécia, abriu seus bancos para a felicidade de Nova York, de Londres e dos financistas suíços. No momento em que isso aconteceu, o dinheiro fluiu para comprar os ativos de um país rapidamente e por um preço barato”, e depois compara o governo de FHC a uma festa, como alguém que vende a sua casa e dá uma festa, mas quando acaba, não há mais casa para se abrigar.

A linguagem e as analogias de Greg Palast são responsáveis pelo tom enfático do escritor, mas no livro há fotos comprobatórias daquilo que ele escreve, e mais documentos ele mantém expostos no seu site para que não reste dúvida da veracidade do que está falando, mesmo com uma memória confundida pela pinga.

Ele conta que, já tendo prejudicado o Brasil nessa dimensão, FHC pediu mais empréstimo para o FMI para ser usado na sua reeleição. “Robert Rubin não samba, mas o secretário do Tesouro dos EUA conhecia a dança brasileira e era mais eficaz do que Mendelson. Ele e seu sucessor, Summers, arrumaram um empréstimo de $41 bilhões para o Brasil […] FHC derrotou Lula, e então, apenas 15 dias após as eleições, o Tesouro dos EUA deixou a moeda brasileira despencar, as taxas de juros subiram novamente e a economia foi para o inferno” disse Palast, ilustrando seu texto com uma fotografia do documento confidencial que comprova a transação.

Para pagar o empréstimo FHC teve de fazer uma privatização “em queima de estoque”. “Os banqueiros tentaram aplicar o mesmo golpe em 2002, quando Lula enfrentou José Serra. Desta vez foi oferecida outra linha de crédito do FMI: O Brasil teria de entregar seus bancos estatais para os financistas privados” contou o jornalista afirmando que o acordo confidencial contem 60 e poucas páginas e está assinado por FHC. Mas Lula ganhou as eleições e “mandou o FMI enfiar os acordos”, disse Palast, “ao invés de implorar por restos para os financistas internacionais, ele abriu os cofres do banco estatal e emprestou mais de meio trilhão de dólares para fábricas, fazendas infraestrutura — mas nenhum real para derivativos, aquisições hostis ou CDOs”.

Imagino que, de fato, este artigo seja motivo de mal estar, afinal a publicação de Greg Palast, da qual estou falando, data de 2014, o que significa que nós, brasileiros, levamos mais de quinze anos sem saber dessa história.

O FHC desenhado por Palast, por Ana Cláudia Dantas | GGN

03/12/2014

Tremsalão começou antes, com apoio da Suíça, mas não anda: não tem petista…

AlstomPSDBDas coisas que justificam um Gilmar Mendes no STF e um Rodrigo de Grandis no Ministério Público: PSDB! O mensalão começou em Minas, no tempo de FHC, mas só recebeu atenção e empenho quando passou a envolver também petistas. No caso do propinoduto tucano, as justiças alemã e suíça já se manifestaram condenando, respectivamente, Siemens e Alstom. No Brasil, como se trata de corrupção no seio do tucanato, some mais rápido que um helicóptero com 450 kg de cocaína. Ninguém viu nem verá uma capa da Veja com as corrupções do PSDB. Claro, há 20 anos o PSDB governa São Paulo e a principal obra foi e continua sendo a distribuição de assinaturas da Veja, Estadão, Folha nas escolas públicas do Estado.

A lei Rubens Ricúpero, revelada no Escândalo da Parabólica, continua vigendo e é a mais aplicada pelos a$$oCIAdos do Instituto Millenium quando se trata do PSDB. Nem a Suíça lava mais banco que Grupos MafioMidiáticos.

Dizer que a Polícia Federal faz buscas é um eufemismo, até porque já estava tudo há muito tempo na gaveta do Rodrigo de Grandis. A Suíça mandou informações, mas em São Paulo, o PSDB sempre joga em casa.

Polícia Federal faz buscas na casa de ex-diretor da CPTM

REDAÇÃO

02 Dezembro 2014 | 23:41

Medida atende pedido de colaboração da Suíça, que reativou investigação sobre conta secreta de João Roberto Zaniboni em banco de Zurique

Fausto Macedo

A Polícia Federal fez buscas nesta terça feira, 2, na residência e no escritório do engenheiro João Roberto Zaniboni, ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A missão foi executada a pedido do Ministério Público da Suíça, que reativou investigação sobre a origem do dinheiro (US$ 826 mil) que Zaniboni manteve depositado na conta Milmar, de sua titularidade, em Zurique.

Ele está sob suspeita de ter participado do cartel metroferroviário em São Paulo entre 1998 e 2008 – governos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.

Um delegado da PF, dois agentes, um escrivão e um perito, além de um procurador de Brasília, cumpriram as buscas em Campinas, onde mora Zaniboni. A equipe apreendeu documentos, inclusive da época em que ele trabalhou na antiga Ferrovia Paulista S/A (Fepasa), nos anos 1970, e na CPTM.

O ex-diretor já foi indiciado pela PF, no inquérito que investiga o cartel, por corrupção passiva, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O cartel metroferroviário foi denunciado pela multinacional alemã Siemens em acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), firmado em maio de 2013.

A batida desta terça feira da PF não tem relação com esse inquérito do cartel. Ela foi cumprida exclusivamente em colaboração com a Suíça, em procedimento que tramitou no Ministério da Justiça.

Os procuradores suíços querem saber as fontes das remessas para a conta de Zaniboni. Algumas transferências foram realizadas a partir de offshores sediadas em Montevidéu, no Uruguai.

Zaniboni chegou a ter um saldo de US$ 826 mil na conta secreta Milmar – iniciais de suas duas filhas –, alojada no Credit Suisse de Zurique. Os aportes em favor do ex-diretor da CPTM ocorreram entre 1998 e 2003. Ele alega que recebeu por consultorias e que já repatriou o dinheiro.

Parte do valor, US$ 250 mil, foi enviada pelo consultor Arthur Teixeira, que a PF aponta como lobista e pagador de propinas do cartel de trens. Zaniboni disse ter recebido por consultoria que prestou a Teixeira, ainda quando ocupava cargo na Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), antes mesmo de assumir a diretoria de operações da CPTM, o que ocorreu em 1999.

O pagamento, contudo, ocorreu no ano 2000, quando Zaniboni já estava na diretoria da CPTM – posto que ocupou entre 1999 e 2003.

O criminalista Eduardo Carnelós, que defende Teixeira, rechaça a acusação. Ele afirma que seu cliente “é um profissional sério, que jamais repassou dinheiro de corrupção”.

A operação da PF na casa de Zaniboni foi acompanhada pelo advogado Antonio João Nunes Costa, do núcleo de defesa do ex-diretor da CPTM.

O criminalista Luiz Fernando Pacheco, que também representa o ex-diretor da CPTM, é taxativo. “Nenhum documento apreendido compromete a honra do sr. Zaniboni, um homem com mais de 50 anos de serviço público e dedicação ao governo de São Paulo. Ele tem a consciência absolutamente tranquila.”

19/05/2013

ALSTOM, mais uma obra tucana escondida pelos grupos mafiomidiáticos

Filed under: ALSTOM,Escândalo Alstom — Gilmar Crestani @ 10:19 am
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A Wikipédia tem um verbete muito esclarecedor sobre o Escândalo da Alstom, mas se formos procurar nos grupos mafiomdiáticos, nada encontraremos. E é sintomática a constatação da Folha: “A demora na apuração brasileira decorre da lentidão da Justiça”. A mesma justiça que julga com lentidão o caso Alstom e rápida no gatilho para o Mensalão. É que a mídia toma a si responsabilidade de proteção aos seus parceiros ao mesmo tempo que coloca a faca no pescoço dos Ministros do STF para condenarem seus adversário, como muito bem explicitou Judith Brito, CEO da Folha.

Enquanto o PSDB esconde FHC(O PSDB assume que escondeu a múmia e Mídia protegeu FHC e pesou a mão contra Lula), os grupos mafiomidiáticos escondem os escândalos tucanos.

Brasil é único que não puniu envolvidos no caso Alstom

Escândalo mundial de propinas com empresa francesa estourou em 2008

Zâmbia e Indonésia estão entre os que já têm provas e sanções; investigação brasileira não produziu efeito

MARIO CESAR CARVALHODE SÃO PAULO

O Brasil está sozinho na impunidade num grupo de 11 países que apuram as suspeitas contra a Alstom, conglomerado francês que é um dos maiores do mundo em transporte e energia.

Enquanto até locais como Zâmbia e Indonésia já têm provas e punições sobre as suspeitas de a empresa ter pago propina para obter contratos, uma investigação iniciada há cinco anos no Brasil não produziu efeito algum.

As investigações sobre a empresa começaram em maio de 2008, quando o "Wall Street Journal" revelou que ela usava um banco e uma filial na Suíça para distribuir comissões para conseguir contratos entre 1995 e 2003. Até o ano 2000 a França autorizava empresas a pagar comissões para obter negócios.

PRISÃO E MULTA

Há um certo padrão no tipo de punição imposta aos suspeitos de receber comissões e à Alstom. Eles são presos e a empresa é condenada a pagar uma multa.

Suíça, Itália, México e a Zâmbia adotaram multas. O maior valor foi pago à Suíça, onde a investigação foi iniciada. A Alstom fez um acordo com a Procuradoria do país para encerrar as apurações. Pagou US$ 43,5 milhões, doados à Cruz Vermelha, e não sofreu condenação, mas uma de suas subsidiárias foi acusada de "negligência corporativa" por ter pago propinas depois que a União Europeia havia transformado a prática em crime.

Os EUA foram um dos últimos países a adotar medidas contra a empresa. No último mês prendeu um vice-presidente da Alstom sob acusação de violar a lei que proíbe empresas que atuem nos EUA de pagar propina no exterior.

A Zâmbia é um dos países mais miseráveis da África. Ocupa o 148º posto numa lista de 195 países das Nações Unidas. Apesar da penúria, o país conseguiu com que a Alstom fosse suspensa por três anos das licitações do Banco Mundial e pagasse uma multa de US$ 9,5 milhões à instituição.

COMPLEXIDADE

A demora na apuração brasileira decorre da lentidão da Justiça e da complexidade do caso, segundo autoridades ouvidas pela Folha. A principal dificuldade é que todas as provas estão na Suíça e o Brasil depende desses papéis.

A Suíça já bloqueou uma conta de um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de SP, Robson Marinho, com cerca de US$ 1 milhão, porque há suspeitas de que ele teria ajudado a empresa a obter um contrato de US$ 110 milhões com a Eletropaulo em 1997. A Alstom teria pago US$ 8,25 milhões de comissão a políticos.

A advogada Dora Cavalcanti, que defende um dos investigados no Brasil, diz que o envio de documentos será difícil pois não houve condenação da Alstom na Suíça e muitas provas foram anuladas porque havia documentos falsificados. "Não tem sentido mandar provas que foram consideradas ilícitas".

O promotor Silvio Marques e o procurador Rodrigo de Grandis, que atuam no caso nas esferas estadual e federal, discordam da visão da advogada. "O acordo na Suíça não elimina a possibilidade de envio de provas para o Brasil", afirma De Grandis.

A maior problema, segundo ele, é o risco de os crimes prescreverem. Isso pode ocorrer porque os suíços enviaram, a partir de 2007, documentos sobre supostos crimes que ocorreram em 1997.

Marques é mais otimista. Cita como exemplo o caso de Paulo Maluf: Jersey demorou 12 anos para decidir devolver US$ 28,3 milhões ao Brasil.

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