Ficha Corrida

08/08/2016

Cortina de fumaça por queima de estrume

Bastou começar a assar a batata dos quadrilha que tomou de assalto o cofre do Planalto Central que a mídia começa abrir as cortinas para jogar fumaça. Puro diversionismo. Todo mundo já sabe das patifarias do PSDB. Como gravou o Sérgio Machado, ficou dez anos no PSDB, não sobra ninguém. Mas como fazem parte da cleptocracia aceita pela plutocracia, diversionismo foi feito pra isso, sim

O PSDB, o inimputável, não rouba só os cofres públicos. Rouba também a merenda das crianças pobres da periferia. Mas a notícia ganha novos ares apenas para camuflar outros propósitos. Para os grupos mafiomidiáticos o golpe paraguaio não pode naufragar.

Nestas horas sempre lembro do deputado Jorge Pozzobom, do PSDB gaúcho. “- Podem me processar, como não do PT não corro o risco de ser preso”…

Pelo andar dos vazamentos vem aí a criação de grande factóide para justificar a prisão do Lula. Sim, Lula, sendo de São Paulo, deveria saber que o PSDB estava roubando a merende. Se sabia e não fez nada para impedir, é cumplice. É a prova que faltava para justificar sua prisão.

Cheque mostra propina da merenda, diz investigação

REYNALDO TUROLLO JR.
DE SÃO PAULO

08/08/2016 02h00

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Um cheque apreendido pela Operação Alba Branca, que apura um suposto esquema de desvios na compra de merenda para escolas públicas em São Paulo, demonstra, segundo investigadores, que a cooperativa suspeita de fraudar licitações pagou a ex-assessores do presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB).

O cheque da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar) no valor de R$ 50 mil, ao qual a Folha teve acesso, foi feito em nome de José Merivaldo dos Santos, assessor do gabinete de Capez de 2010 a 2011 e da liderança do PSDB na Assembleia de 2013 a 2015.

Editoria de Arte/Folhapress

CAMINHO DO DINHEIROInvestigados na máfia da merenda, assessores de Fernando Capez (PSDB) teriam recebido pagamento de propina

Além do cheque, há um contrato de gaveta feito entre a Coaf e outro ex-assessor de Capez, Jéter Rodrigues Pereira, que trabalhou no gabinete do tucano de 2013 a 2014.

Pelo contrato, de R$ 200 mil, a Coaf conferiu a Pereira a "condição de consultor para sua relação comercial junto à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo".

Para os investigadores, tratam-se do cheque e do contrato de parte da propina.

Editoria de Arte/Folhapress

CAMINHO DO DINHEIROInvestigados na máfia da merenda, assessores de Fernando Capez (PSDB) teriam recebido pagamento de propina

A Alba Branca investiga negócios entre a Coaf e a Secretaria de Educação do governo Geraldo Alckmin (PSDB) para fornecimento de R$ 11,4 milhões em suco de laranja. A operação apura também negócios entre a entidade e dezenas de municípios.

A parte da investigação relativa ao governo está sob responsabilidade da Procuradoria-Geral de Justiça, órgão máximo do Ministério Público, por envolver Capez, que tem foro especial.

PARCELADO E SIGILOSO

O contrato de gaveta entre a Coaf e Pereira, assessor de Capez à época, é de 25 agosto de 2014, período eleitoral.

O documento menciona o cheque de R$ 50 mil que seria para pagar a primeira parcela do valor acordado. Isso indica, ainda segundo a investigação, que Merivaldo e Pereira atuariam juntos.

Embora tenha sido emitido pela Coaf em 2014, o cheque era pré-datado para 20 de março de 2015. Conforme depoimento do ex-presidente da cooperativa Cássio Chebabi, esperava-se que nessa data o Estado já estivesse pagando pelo suco e o caixa da Coaf estivesse "cheio".

A entidade havia vencido um edital da Secretaria de Educação, mas o negócio estava travado e só foi efetivado a partir de abril de 2015, após uma nova concorrência.

O cheque chegou a ser depositado por Merivaldo em sua conta pessoal, mas voltou porque não tinha fundos, segundo a investigação.

A cláusula sétima do suposto contrato de propina estipulava que os repasses seriam feitos à medida que o Estado pagasse pelo suco.

"As partes obrigam-se a manter a mais absoluta confidencialidade de todas as informações, dados e documentos", estipulava a cláusula nona do contrato.

Ainda conforme o documento, os negócios fechados entre a Coaf e o governo deveriam ser informados à Paciello Consultoria, atribuída à advogada Vanessa Paciello Laurino, para que fossem feitos os pagamentos a Pereira.

Vanessa é apontada por investigadores como cunhada do lobista Marcel Ferreira Julio, que atuava para a Coaf nos negócios junto ao Estado.

FILHOS

Em abril, Pereira revelou à Folha a existência do contrato de gaveta. Ele disse que aceitou assinar porque, posteriormente, o negócio passaria para a Thiago Merivaldo dos Santos Biodegradáveis, empresa de um dos filhos de Merivaldo, cujo objeto social vai de venda de perfumaria e eletrônicos a "preparação de documentos".

Essa firma chegou a ter as atividades cassadas em 2013, mas permanece aberta na Junta Comercial e na Receita.

Servidor de carreira da Alesp, Merivaldo é conhecido na Assembleia como "Doutor". Seu filho Thiago e sua filha, Ana, tiveram cargos comissionados na Casa –ela, na liderança do PSDB até abril passado.

OUTRO LADO

O ex-assessor do deputado estadual Fernando Capez (PSDB), José Merivaldo dos Santos, negou que o cheque seja de propina ou relacionado à Coaf. "Esse cheque foi de uma dívida que me deram", afirmou.

Confrontando com a informação de que a reportagem tinha uma cópia do cheque, o ex-assessor indicou seu advogado para falar, mas não forneceu nome nem contato dele.

Merivaldo, que está de licença médica há cerca de cinco meses, recusou-se a falar sobre a empresa de seu filho –que, segundo o outro ex-assessor, Jéter Rodrigues Pereira, assumiria os negócios do contrato com a Coaf.

Segundo Merivaldo, essa empresa já está fechada.

Pereira não quis comentar o teor do contrato de gaveta que, segundo a investigação, foi assinado por ele.

Em abril, em entrevista à Folha, ele havia dito que firmou o documento sob orientação de Merivaldo, que tinha "mais experiência nesse tipo de trabalho" de consultoria.

A assessoria de Fernando Capez, presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, afirmou que o deputado "tem todo o interesse na apuração, sempre esteve e sempre estará à disposição para esclarecer o que estiver a seu alcance".

A Secretaria Estadual de Educação afirmou, em ocasiões anteriores, que o negócio fechado com a Coaf, após a abertura do segundo edital, foi mais vantajoso para os cofres públicos do que teria sido após o primeiro edital.

"Em setembro de 2013 houve uma chamada pública que foi cancelada. Um ano depois, a [nova] chamada registrou uma redução no preço de 8,3% para unidades de 200 ml –saindo de R$ 1,56 para R$ 1,43– e de 1,61% nas unidades de 1 litro, saindo de R$ 6,20 para R$ 6,10", afirmou.

A Folha não localizou a advogada Vanessa Paciello.

21/10/2015

FHC confessa ter nomeado ‘ladrões’, e isso explica a caça ao Lula

Isso diz tudo sobre a perseguição constante ao Lula. FHC foi protegido internamente, principalmente pela Rede Globo que o havia capturado via Miriam Dutra, mas também externamente, pela entrega do nosso patrimônio aos EUA. A Petrobrás era o próximo alvo, e havia começado com a mudança de nome para Petrobrax.

Durante os dois governos de FHC não havia necessidade de espionagem dos EUA por aqui. Tudo era entregue de bandeja. O William Waack sabe muito bem disso. Os vazamentos dos Wikileaks mostraram. Foi com Lula e Dilma que a NSA, conforme denunciou Edward Snowden, se viu obrigada a espionar o Governo Federal e também a Petrobrás. As informações fornecidas à Lava Jato tem dedo do FBI, CIA e NSA. Os objetivos de criminalizar Lula e proteger FHC também se conjugam com os interesses dos EUA. Nem mesmo FHC admitindo que nomeou ladrões o MPF e PF se dignam a ir atrás. Aliás, há um extensa bibliografia narrando com fartura de documentos a dilapidação do patrimônio nacional destes que agora estão buscando derrubar Dilma e caçar Lula.

Quando a agência Reuters entrevista FHC, os assuntos que podem comprometê-lo ela se dispõe a tirar da entrevista. Quando alguém do PSDB é mencionado nas delações da Lava Jato, “não vem ao caso”. E nem mesmo com a confissão de FHC há indignação. Aliás, tudo como acontece em relação ao Eduardo CUnha.

Todos sabemos que a corrupção no governo FHC é responsável por pelo menos uma morte: Paulo Francis! Por que FHC cruzou os braços?

Ou o Brasil varre os golpistas, ou golpe paraguaio ainda vai nos jogar no lixo da história. 

FHC confessa ter nomeado ‘ladrões’

ANTONIO CRUZ/ABR:

No livro “Diários da Presidência”, sobre seus primeiros anos no poder, o tucano Fernando Henrique Cardoso diz que foi pressionado por parlamentares para nomear “ladrões” em troca de apoio em votações no Congresso; entre os políticos que pediram nomeações, ele cita José Sarney, Valdemar Costa Neto, Jader Barbalho, Wellington Moreira Franco e Michel Temer

21 de Outubro de 2015 às 06:10

247 – No livro “Diários da Presidência”, sobre seus primeiros anos no poder, o tucano Fernando Henrique Cardoso diz que foi pressionado por parlamentares para nomear “ladrões” em troca de apoio em votações no Congresso.

Em 31 de maio de 1995, ele relata uma das reuniões com ministros para discutir as nomeações: “No fim da tarde estive (…) naquelas infindáveis discussões sobre nomeações, alguns são ladrões e nós temos algumas provas. (…) É vergonhoso, mas é assim”. Entre os políticos que pediram cargos, ele cita José Sarney, Valdemar Costa Neto, Jader Barbalho, Wellington Moreira Franco e Michel Temer.

O episódio sobre o atual vice-presidente é revelado em gravação de 3 de outubro de 1995. Temer teria pedido a indicação de um protegido seu para o fundo de pensão dos portuários. “É para ser mais solidário com o governo, ele quer também alguma achega pessoal nessa questão de nomeações. É sempre assim. Temer é dos mais discretos, mas eles não escapam. Todos têm, naturalmente, os seus interesses.”

Leia aqui na reportagem de Renato Onofre sobre o assunto.

FHC confessa ter nomeado ‘ladrões’ | Brasil 24/7

 

Nassif: Porque não houve uma Lava Jato para FHC

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Colunista Luis Nassif, no jornal GGN, questiona as memórias do ex-presidente tucano FHC, "o mesmo que loteou a Petrobras para o grupo de Joel Rennó e admitiu que nada faria para mudar a situação"; "em um ponto ele foi nitidamente superior a Lula: na capacidade de entender o jogo dos demais poderes de Estado – Polícia Federal, Ministério Público, Justiça – e saber conservá-los sob redea curta" 

21 de Outubro de 2015 às 07:33

Luis Nassif, no jornal GGN

Existem dois FHC. Um que fala para os iletrados – classe média, empresários pouco politizados, leitores da mídia – e outro que ambiciona falar para os historiadores.
O primeiro se vale de um moralismo rasteiro, primário e de uma falsa indignação. O segundo tenta se mostrar o homem de Estado, frio e calculista, dominando as regras da real politik.
Pelos trechos até agora divulgados, as memórias de governo de Fernando Henrique Cardoso – frutos de gravações que fez durante sua gestão – visam a história. Dê-se o devido desconto para algumas passagens repletas de indagações hamletianas sobre dar e receber. Essas cenas FHC provavelmente gravou olhando-se no espelho e fazendo pose. Nas demais, emerge o político esperto, o homem de Estado cujo maior papel foi ter garantido a governabilidade para que seus economistas implantassem o modelo neoliberal.
Acomodado, pouco ambicioso na implantação de políticas de corte, com baixíssima capacidade de entender os fenômenos do desenvolvimento ou da massificação das políticas sociais, FHC cumpriu competentemente o papel que lhe caiu no colo, de viabilização política de um modelo neoliberal de economia.
Ele admite, então, que em 1996 foi alertado por Benjamin Steinbruch, dono da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) sobre a corrupção na Petrobras, então presidida pelo notório Joel Rennó. Havia a necessidade de intervenção na empresa mas, apesar da gravidade dos fatos, ele nada fez. Segundo ele, não queria mexer no vespeiro antes da aprovação da lei do petróleo.
Em relação ao presidencialismo de coalizão, tem a honestidade de admitir que, sem as concessões, não se governa.

É curioso analisar o discurso atual de FHC, enfático contra o loteamento político, e suas alegações na época, enfáticas na defesa do loteamento político.
“A responsabilidade é minha, a decisão é minha, mas não vou fazer um ministério sem levar em consideração a realidade política. Com a experiência dos últimos anos sei que, se não existe base de apoio político, é muito difícil o governo fazer as modificações de que o Brasil necessita”.
"Não estou loteando nada. Estou simplesmente fazendo o que disse que faria: buscaria o apoio dos partidos políticos, das forças políticas da sociedade, e o faria para poder governar tendo em vista a competência técnica”, relatou.
É o mesmo presidente que loteou a Petrobras para o grupo de Joel Rennó e admitiu que nada faria para mudar a situação.

É igualmente curiosa sua indignação contra uma CPI dos Bancos, preparada por José Sarney e Jader Barbalho para investigar as jogadas com o Econômico e o Nacional. Taxou a CPI de "falta de juízo absoluto (…) Foi uma manobra para abalar meu poder, para me limitar politicamente, me atingir indiretamente".
É retrato de outros tempos, a maneira como enfrentou as denúncias da Pasta Rosa – com documentos comprovando o financiamento de campanha de vários políticos pelo Banco Econômico. A Polícia Federal intimou o presidente da Câmara, Luiz Eduardo , filho do senador Antônio Carlos Magalhaes. A reação de FHC foi imediata: "A Polícia Federal foi além dos limites desse tipo de mesquinharia (…) Em todo caso, o procurador Brindeiro colocou um ponto final nisso".
Por tudo isso, não se tenha dúvida que, em um ponto ele foi nitidamente superior a Lula: na capacidade de entender o jogo dos demais poderes de Estado – Polícia Federal, Ministério Público, Justiça – e saber conservá-los sob redea curta.

Nassif: Porque não houve uma Lava Jato para FHC | Brasil 24/7

 

FHC diz ter sido avisado de ‘escândalo’ na Petrobras

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No primeiro volume do livro "Diários da Presidência", que será lançado no próximo dia 29, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso relata uma conversa de 1996 com o dono da CSN, Benjamin Steinbruch, que havia sido nomeado por FHC para o conselho da estatal; "Eu queria ouvi-lo sobre a Petrobras. Ele me disse que a Petrobras é um escândalo. Quem manobra tudo e manda mesmo é o Orlando Galvão Filho, embora Joel Rennó tenha autoridade sobre Orlando Galvão", conta o tucano; Galvão Filho era, à época, o presidente da BR Distribuidora, enquanto Rennó era o presidente da Petrobras; FHC fala ainda sobre a necessidade de "intervenção" na empresa, mas afirma que, apesar dos fatos, não o faria; 1996 foi o mesmo ano em que o jornalista Paulo Francis denunciou um esquema de corrupção na estatal

20 de Outubro de 2015 às 17:05

247 – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso revela ter sido alertado sobre um "escândalo" na Petrobras em 1996. O relato está no livro "Diários da Presidência – volume I", que traz anotações do diário de FHC dos dois primeiros anos de seu governo, a ser lançado no próximo dia 29.

O tucano descreve uma conversa que teve com o dono da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Benjamin Steinbruch, que havia sido nomeado por FHC para o conselho da Petrobras. "Eu queria ouvi-lo sobre a Petrobras. Ele me disse que a Petrobras é um escândalo. Quem manobra tudo e manda mesmo é o Orlando Galvão Filho, embora Joel Rennó tenha autoridade sobre Orlando Galvão", escreve.

O ex-presidente está se referindo, no relato, ao então presidente da BR Distribuidora (Galvão Filho) e ao então presidente da estatal (Joel Rennó). No mesmo ano, o jornalista Paulo Francis fez uma denúncia ao vivo na TV, durante o programa Manhattan Connection, sobre um esquema de corrupção na estatal.

Ainda em seus relatos, FHC descreve, conforme aponta reportagem dos jornalistas Renato Onofre, Tiago Dantas e Silvia Amorim, do Globo, que o mais grave na estatal era "que todos os diretores da Petrobras são os mesmos do conselho de administração". FHC classifica o fato, no livro, como "uma coisa completamente descabida".

E conclui que é preciso fazer uma "intervenção", embora admita que não irá fazê-la. "Acho que é preciso intervir na Petrobras. O problema é que eu não quero mexer antes da aprovação da lei de regulamentação do petróleo pelo Congresso, e também tenho que ter pessoas competentes para botar lá", diz.

Nas delações da Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na petroleira, já havia sido citado que o escândalo era anterior ao governo Lula. Pedro Barusco, ex-gerente da estatal e um dos que mais acumularam fortuna com dinheiro de propina (cerca de R$ 180 milhões), revelou ter conseguido alcançar o montante porque recebia propina desde 1997, durante o primeiro mandato do governo FHC (leia mais).

FHC diz ter sido avisado de ‘escândalo’ na Petrobras | Brasil 24/7

13/09/2015

Seu carro foi roubado? Procure na Tumeleiro…

Filed under: Desmanche,Incompetente,José Ivo Sartori,PMDB,RBS,Roubo,Tumeleiro — Gilmar Crestani @ 11:08 am
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OBScena: De volta para o futuro, solução cinematográfica para evitar o colapso do RS.

Sartori, de volta pro futuroOs midiotas gaúchos nãos e contentam com que isso só aconteça por aqui. Querem que este modelo de façanha se estenda à toda terra. Por isso precisam golpear Dilma. O golpismo contra Dilma é também fumaça para esconder o desmanche do RS.

A cada duas horas, três carros são roubados no RS

No primeiro semestre deste ano foram contabilizadas 7,9 mil ocorrências

Policiais examinam carcaça de automóvel em desmanche ilegal em Porto Alegre | Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

  • Hygino Vasconcellos

A cada duas horas pelo menos três veículos são roubados no Rio Grande do Sul. A Capital registra mais da metade desse tipo de ocorrência em relação a todo o Estado. Em Porto Alegre, a cada hora, um veículo é levado dos seus donos, conforme estatística divulgada pela Secretaria da Segurança Pública (SPP). A frequência com que esse crime ocorre cresce em velocidade assustadora. Em 2014, o RS registrou 1,7 mil roubos de veículos a mais em relação ao ano anterior. Nos seis primeiros meses deste ano, foram registrados 7.907 roubos de carros no Estado, o que representa 57,49% do número de ocorrências deste crime em relação a todo o ano passado.
O especialista em segurança estratégica, Gustavo Caleffi, esclarece que os veículos roubados abastecem dois mercados distintos: de desmanches e de clonagem. Esta representa 80% do total dos crimes. Na primeira situação, a procura por peças mais baratas movimenta esse comércio. “Hoje se perdeu os princípios de moral e ética. As pessoas costumam comprar sem querer saber a origem. É só ver a venda absurda de DVD’s piratas”, analisa Caleffi. Nesse mercado, os mais visados são os carros populares. “Quanto maior o volume de automóveis de determinado modelo em circulação, maior o risco do carro ser roubado. Por isso, o seguro de um Volkswagen Gol é tão alto”.
A localização de peças mais acessíveis normalmente ocorre em desmanches irregulares. Conforme levantamento da SSP, o RS conta com 1,5 mil desmanches irregulares. A intenção, segundo a instituição, é regularizar estes estabelecimentos para combater o roubo de veículos em território gaúcho.
Ao contrário do mercado de peças, a clonagem de veículos — na realidade são clonadas as placas do carro — se volta para automóveis de alto padrão, normalmente vendidos por meio de um golpe. Veículos roubados também são usados em assaltos. Conforme o especialista, o roubo para esta finalidade é reduzido.
Em Porto Alegre, crescem a cada dia os relatos de roubos de veículos. Uma supervisora de vendas, de 30 anos, reclama de ter tido o carro roubado. O bem ainda não foi recuperado. “Já se passaram três semanas desde o ataque, sem que o automóvel tenha sido localizado”, reclama a vítima, oriunda de São Paulo.
Gaúchos gastam mais com apólices
O reflexo direto do que se percebe nas ruas — o aumento no roubo de carros —, pode ser constatado na hora de procurar um seguro. Conforme o presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (Sindseg), Júlio Cesar Rosa, Porto Alegre é uma das capitais brasileiras onde os motoristas mais gastam com apólices. E não é difícil entender o porquê. “Esta situação incide no valor do seguro. O aumento deste tipo de ocorrência (roubo de veículos) na Capital e Região Metropolitana representa 15% sobre o prêmio”, informa Rosa.
Atualmente, Porto Alegre é a segunda capital com maior número de roubos de veículos segurados no Brasil. Só perde para São Paulo, afirma Rosa. Na Capital, para cada cem veículos segurados, 1,60 é roubado. Em São Paulo, a proporção é de 2,20. “Desta maneira, vamos ultrapassar São Paulo em pouco tempo.”
Porto Alegre assumiu a segunda colocação a partir da metade de 2014 e, a cada novo relatório de indicadores de criminalidade a preocupação do setor de seguros fica mais forte. Conforme Rosa, outra consequência direta da escalada dos roubos é o baixo índice de recuperação dos veículos segurados. Na comparação entre o primeiro semestre de 2014 com o mesmo período deste ano, a devolução caiu de 35% para 20%.
Há várias motivos para explicar a queda. Falta de efetivo policial — para prender e investigar —, e o prende-solta que ocorre com crimes de menor potencial ofensivo, como é o caso do roubo de veículos. O inchaço do sistema carcerário e a demora para entregar novos presídios também aparecem como pano de fundo desse problema, destaca o presidente do Sindseg.

Correio do Povo | Notícias | A cada duas horas, três carros são roubados no RS

25/04/2015

Folha: “SP tem 37 roubos por hora. Sem contar os dos tucanos!”

meritocraciaOs três principais grupos de comunicação paulistas, Abril(Veja), Estadão e Folha, estão demitindo jornalistas todos os dias. Até que ponto estas demissões engrossam as estatísticas dos roubos em São Paulo não se sabe. O certo é que saem de grupos que não ensinam honestidade, razão pela qual é de se supor que continuem fazendo fora o que aprenderam lá.

Quem tem cara de pau para esconder notícias ou promover políticos afinados com os patrões pode fazer qualquer coisa, inclusive roubar. Ora, se não necessitando consegue roubar a informação correta, imagine desempregado e com filho para cuidar. Não é todo mundo que consegue uma ajuda mensal de R$ 70 mil reais do Geraldo Alckmin. Afinal, nem todo mundo é Fernando Gouveia

O fato concreto é que além da criação do PCC, o PSDB deixa um legado em roubos que faz parecer choque de gestão o sumiço de um helipóptero com 450 kg de cocaína. O milagre do sumiço do pó só é comparável com o sumiço, depois de mais de 20 anos de gestão do PSDB, ao da segurança. Mas não vive só disso a manada de anencefálicos amestrados pelos assoCIAdos do Instituto Millenium. Além da insegurança também desfrutam de uma longa temporada de racionamento d’água, premiada com uma epidemia de dengue.

O descalabro é tão grande que o MBL montou um grupo de desocupados para a marcha dos zumbis em direção à Brasília. Eles quebraram São Paulo e agora querem fazer o mesmo em Brasília. Some_se ao choque de gestão legado pelo Aécio Neves, a situação da república das araucárias perpetrada pela dupla Beto Richa & Fernando Francischini, es teremos um retrato quase completo de como o PSDB consegue não só não legar uma obra sequer com use tijolo e cimento, como também conseguem fazer pó o que gerações construíram.

 

Após dois meses de queda, roubos voltam a aumentar em São Paulo

Alta foi puxada pela região metropolitana, onde assaltos tiveram disparada de 24% no mês passado

Governo exalta queda de 2% dos casos no Estado no trimestre, mas cenário de março frustrou expectativa

REYNALDO TUROLLO JR. – FOLHA DE SÃO PAULO

Após uma trégua de dois meses, os roubos voltaram a subir tanto no Estado como na cidade de São Paulo.

O crescimento em março –em relação ao mesmo mês de 2014– foi puxado principalmente pela Grande SP.

Os dados revertem a expectativa diante dos dois primeiros meses do atual mandato de Geraldo Alckmin (PSDB).

Depois de uma escalada de 19 meses seguidos de alta de assaltos, as quedas em janeiro e fevereiro foram comemoradas pela gestão tucana.

Segundo Samira Bueno, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é preciso que um tipo de crime tenha quedas seguidas por ao menos três meses para comprovar uma tendência. A alta de março, portanto, indica que a "epidemia" de roubos não freou.

Apesar disso, o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, destacou que, no acumulado do primeiro trimestre, as queixas caíram 2% no conjunto do Estado.

No mês passado, os assaltos cresceram 0,9% na capital e 3,6% na soma de todos os municípios de São Paulo. Já nas 38 cidades da região metropolitana, excluindo a capital, os roubos saltaram 24,1%.

"[A Grande SP] Merece uma análise maior. Pedi para abrir os dados delegacia por delegacia", disse Moraes.

Para ele, uma das possíveis razões do crescimento foi a elevação de 41,8% das queixas de roubo de celular, depois de campanhas televisivas do governo explicando que a polícia está bloqueando aparelhos roubados.

HOMICÍDIOS

O número de vítimas de homicídio na capital cresceu de 110, em março de 2014, para 113 no mês passado, uma alta de 2,7%. Já no Estado, a quantidade de pessoas mortas caiu 12,5%, de 416 para 364.

O aumento na cidade vem num momento em que mortes em série têm assustado moradores de alguns bairros, como o Jardim São Luiz, no Campo Limpo (zona sul).

Ali, dez pessoas foram mortas a tiros em uma série de ataques na noite de 6 de março. Essas vítimas já foram contabilizadas nas estatísticas divulgadas nesta sexta (24).

O secretário da Segurança destacou que os dados do trimestre estão no patamar mais baixo do Estado desde 2001, ano do início da série histórica –taxa de 9,75 mortes por 100 mil habitantes, abaixo do índice recomendado pela ONU (de 10 por 100 mil).

Vítimas de latrocínio aumentaram na capital de 9, em março do ano passado, para 12, neste ano. No Estado, caíram de 36 para 32. Roubos de carga tiveram alta de 37,8% na capital. Já os roubos de veículos diminuíram 27,5%.

24/01/2015

Folha e a lei Rubens Ricúpero

FOLHA X PSDB

Fiz um printscreen da edição eletrônica da Folha conforme imagem ao lado. Quem tiver olhos, verá. A notícia com tom negativo da geração de emprego é atribuída ao PT. Já o recorde de roubos, que aumentou pela 19º mês seguido é…  do coitado do SP!

É velha lei Rubens Ricúpero, promulgada via Parabólica…: o que é bom para o PSDB, a Folha divulga. O que é ruim, esconde. E, exatamente como  mandava Ricúpero, faz o contrário em relação ao PT.

Em nenhum momento responsabiliza o governador daquele Estado, Geraldo Alckmin, e muito menos o partido dele e da Folha, o PSDB.  Poder-se-ia dizer que é um comportamento previsível diante das milhares de assinaturas da Folha distribuídas pelas escolas públicas de São Paulo, mas o furo é mais embaixo.

A Folha segue uma cartilha muito bem feita e coordenada pelo Instituto Millenium. Para tanto, conta com o finanCIAmento de seus finanCIAdores ideológicos.

Está por demais cansativo e enfadonho verificar e denunciar esta a$$oCIAção mafiosa dos velhos grupos mafiomidiáticos. Infelizmente, ainda há quem os lê com sem o menor senso crítico e, por isso, não se dão conta de tamanhas obviedades.

O poder que ainda desfrutam deve-se a existência de dois grupos distintos de pessoas: os mal informados e os mal intencionados.

 

Geração de empregos em 2014 foi a pior dos anos PT

Governo também registrou o maior deficit nas contas externas desde 2001

SP tem recorde de roubos e a menor taxa de homicídios

Roubos no Estado de SP subiram 21% em relação a 2013, no maior aumento anual já registrado

Assaltos crescem pelo 19º mês seguido; homicídios caem 3,4%

Roubos no Estado de SP subiram 21% em relação a 2013, no maior aumento anual já registrado

Taxa de assassinatos por 100 mil habitantes cai para 10,06, no melhor resultado desde 2001, quando era 33,3

ROGÉRIO PAGNANDE SÃO PAULO

O Estado de São Paulo registrou em 2014 a maior quantidade de roubos dos últimos 14 anos –desde que a série histórica do governo paulista adota os mesmos critérios.

Por outro lado, também teve a menor taxa de homicídios dolosos por 100 mil habitantes nesse período.

Os assaltos, segundo dados divulgados nesta sexta (23), cresceram 20,6% em relação a 2013 –maior aumento anual já registrado. Passaram de 257.067 para 309.948.

O percentual de crescimento na capital foi ainda maior: 26,5%. Em ambos os casos, foi a 19ª alta consecutiva desse tipo de crime e um dos motivos apontados para a recente troca de comando na Secretaria da Segurança do governo Geraldo Alckmin (PSDB), no final do ano passado.

Os roubos são aqueles crimes cometidos com violência ou grave ameaça e que criam uma sensação de insegurança na população.

O novo titular da pasta, Alexandre de Moraes, disse que os resultados podem ser explicados em parte pela explosão de celulares (150%) e de documentos (186%) roubados. "O que mostra que isso é que puxou esse índice para cima", disse.

Ainda de acordo com Moraes, 70% dos roubos envolveram celulares e/ou documentos, dos quais 53% das vítimas eram pedestres.

"É quando a pessoa está passando. É esse roubo que aumenta a sensação de insegurança. Porque é aquele [caso em que] cada um de nós pode ser roubado. Isso acaba assustando", disse Moraes.

Outro fator que explica parte desse crescimento foi a possibilidade de registrar roubos pela internet. O governo não apresentou, porém, quanto dessa ferramenta pode ter levado ao aumento de registros.

A quantidade de roubos no Estado em 2014 foi 41% maior do que em 2001, no começo da atual série histórica.

Em relação ao roubo de celulares, Moraes disse que pedirá ao governo federal para que a Anatel (agência de telecomunicações) faça bloqueio permanente da identificação dos aparelhos quando eles forem roubados ou furtados.

Isso evitaria que ladrões comprem um novo chip para poder reutilizar o aparelho.

ASSASSINATOS

Os dados divulgados pelo governo também mostram que em 2014 os homicídios dolosos, praticados com intenção de matar, caíram 3,4% na comparação com 2013. Passaram de 4.444 para 4.294 de um ano para o outro.

Essa queda fez com que a taxa de assassinatos por um grupo de 100 mil habitantes caísse para 10,06. Trata-se do melhor resultado na série iniciada em 2001, quando havia no Estado um índice de 33,3 por 100 mil.

Para organismos internacionais, taxas acima de 10 homicídios a cada 100 mil habitantes são consideradas epidêmicas –quando os crimes estão fora de controle.

Os dados divulgados pelo governo do Estado consideram a quantidade de casos registrados, e não a de vítimas. Um mesmo registro pode ter mais de uma vítima.

Considerando a quantidade de vítimas, São Paulo teria uma taxa um pouco maior: de 10,61 a cada 100 mil. Os 4.294 casos de homicídios em 2014 tiveram 4.527 vítimas.

Na capital, os índices foram ainda melhores: 9,83 casos por 100 mil –no total, foram 1.132. Em 2011, porém, a cidade tinha tido um resultado melhor: taxa de 9,01.

TRAFICANTES

Para especialistas em segurança, além de um trabalho eficaz da polícia na investigação dos homicídios, que têm índices de solução considerados satisfatórios, a quase inexistência de guerra de traficantes (como ocorre em outros Estados) contribuiu com essa queda ao longo dos anos.

O governo minimiza a influência do crime organizado nessa redução.

10/09/2014

“Vidas em troca de terra” é roubo. Puro e simples

Filed under: Israel,Palestina,Roubo,Roubo made in USA! — Gilmar Crestani @ 9:41 am
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Israel não passa de uma grande base militar dos EUA no Oriente Médio. Tire o Pitbull e o valente vira-lata se transforma em poodle.

A política de Israel “vidas em troca de terra” é roubo. Puro e simples

Robert Fisk | Beirute – 09/09/2014 – 16h56

Visão do mundo: Israel rouba terra, os palestinos perdem terra; é assim que funciona. É assim desde 1948, e é assim que continuará a ser.

Wikimedia Commons
E foi assim que mais uma fatia da terra palestina foi pelo cano abaixo. Mais uns 400 hectares de terra palestina foram roubados pelo governo de Israel – porque… "apropriação" é roubo, não? – e o mundo já deu as desculpas de sempre. Os norte-americanos consideraram o roubo "contraproducente" para a paz, o que provavelmente menos vigoroso do que a sua reação caso o México roubasse 400 hectares de terra do Texas e resolvesse construir ali casas para os seus emigrantes ilegais nos EUA. Mas, não. Foi na "Palestina" (as aspas são mais necessárias do que nunca) e Israel conseguiu continuar a roubar, embora não nesta escala – este foi o maior roubo de terra em 30 anos, desde que foi assinado o Acordo de Oslo em 1993.

O aperto de mão entre Rabin-Arafat, as promessas e transferências de territórios e retiradas militares, e a determinação de deixar tudo o que é importante (Jerusalém, refugiados, o direito de retorno) para o fim, até que todos confiassem tanto uns nos outros que a coisa seria facílima – não surpreende que o mundo tenha feito descer sobre os dois a sua generosidade financeira.

Mas o recente roubo de terras não apenas reduz a "Palestina", também mantém o círculo de concreto armado no entorno de Jerusalém para manter os palestinos bem distantes, tanto da capital, que é suposto partilharem com israelitas, como de Belém.

Em meio a trégua em Gaza, Abbas ameaça romper unidade com Hamas
Obama prorroga medidas de embargo econômico contra Cuba
Israel cria obstáculos para ensino de gramática árabe nas escolas

Foi instrutivo saber que o conselho israelita judeu Etzion, que administra os colonatos ilegais na Cisjordânia, considerou que este roubo é um castigo pelo assassinato de três adolescentes israelenses em junho. "O objetivo dos assassinatos dos três jovens foi semear o medo entre nós, interromper a nossa vida quotidiana e questionar o nosso direito [sic] à terra", anunciou o conselho Etzion. "A nossa resposta é reforçar a colónia". Deve ser a primeira vez que a terra na “Palestina” é confiscada sem serem convocados argumentos relativos à segurança nacional ou a autoridade pessoal de Deus, mas sim vingança.

Assim se cria um precedente interessante. Se a vida de um israelita inocente – cruelmente ceifada – vale cerca de 130 hectares de terra, a vida de um palestiniano inocente – também cruelmente ceifada – vale a mesma porção de terra. E se metade, que seja, dos 2.200 palestinos mortos em Gaza no mês passado – e esse é um número conservador – fossem inocentes, nesse caso os palestinos teriam agora, presumivelmente, direito a 132.000 hectares de terras israelitas; na realidade, muito mais. E por mais "contraproducente" que isto seja, com certeza os EUA não aprovariam. Israel rouba terra, os palestinos perdem terra; é assim que funciona. É assim desde 1948, e é assim que continuará a ser.

Nunca haverá uma "Palestina", e o mais recente roubo de terra é apenas mais um ponto acrescentado no livro das consternações que os palestinos têm de ler, enquanto os seus sonhos de terem um Estado se vão diluindo. Nabil Abu Rudeineh, porta-voz do "presidente" palestiniano Mahmoud Abbas, afirmou que o seu líder e as forças moderadas na Palestina tinham sido "apunhalados pelas costas" pela decisão dos israelitas, o que é dizer pouco. Abbas tem as costas completamente apunhaladas, de cima a baixo. E o que esperava ele quando escreveu um livro sobre as relações entre palestinos e israelitas em que não escreveu nem uma única vez, uma que fosse, a palavra "ocupação"? O que significa que voltamos ao velho jogo. Abbas não pode negociar com ninguém a menos que fale pelo Hamas ou pela Autoridade Palestina. Como Israel sabe. Como os EUA sabem. Como a União Europeia sabe. Mas cada vez que Abbas tenta construir um governo de unidade nacional, todos nós gritamos que o Hamas é uma organização "terrorista". E Israel argumenta que não pode conversar com uma organização "terrorista" que exige a destruição de Israel – ainda que Israel costumasse conversar muito com Arafat e, naqueles dias, tenha ajudado o Hamas a construir mais mesquitas em Gaza e na Cisjordânia, para servirem como contrapeso ao Fatah e a todos os outros então "terroristas" lá de Beirute.

Claro, se Abbas fala só por si, então Israel diz o que já disse: que se o Abbas não fala por Gaza, Israel não tem com quem negociar. Mas isso realmente ainda interessa? Devia existir uma manchete especial em todos os artigos deste género: "Adeus, Palestina".

(*) Publicado originalmente no Esquerda.net

Opera Mundi – A política de Israel “vidas em troca de terra” é roubo. Puro e simples

26/07/2014

Choque de gestão: com Alckmin, ladrão tem 13º!

Filed under: Geraldo Alckmin,Isto é PSDB!,PCC,Roubo,Segurança Pública — Gilmar Crestani @ 7:27 am
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Choque de gestão do PSDB em Minas é aeroporto em terras da família; em São Paulo, segurança saindo pelo ladrão! Tudo o que os gaúchos já viveram com a choque da pedra lascada da funcionária da RBS, Yeda Crusius, na Operação Rodin.

PSDB é isto4_nNo Brasil, os Estados têm duas grandes atribuições: cuidar da saúde e da segurança. Na educação, nem se fala. O nível educacional em São Paulo, inclusive e principalmente nas escolas particulares, se viu na abertura da Copa do Mundo… O mundo ficou sabendo da excelência educacional de São Paulo.

Em São Paulo, num dia a Santa Casa quebra,no outro ladrão tem 13º. Como disse o Fernando Haddad, se cobrassem do PSDB, que está há mais de 20 no poder daquele Estado, o que cobram dele com um ano e meio de prefeitura, Geraldo Alckmin estaria puxando água de pipa no interior do Piauí.

Aquele que era o Estado mais rico da Federação, a locomotiva do Brasil, que tinha as melhores universidades (UNICAMP e USP), virou isso aí. Na área da saúde, recebe repasses do Governo Federal para a Santa Casa mas repassa apenas parte do que deveria, deixando quebra-la. Na área da Segurança Pública, o PCC manda e desmanda. Já são treze meses seguidos de aumento de roubos. Sabe o que significa mais de um ano com aumento diário do número de roubos?  Imagine isso acontecendo num governo petista?

Estou para dizer que não falta água em São Paulo, ela foi roubada… Claro, se um ladrão, por ser ladrão, é posto no Tribunal de Contas do Estado, como fez Mário Covas com Robson Marinho… Roubada pelos incompetentes que preferem distribuir assinaturas da Veja, Estadão e Folha pelas escolas de todo o Estado ao invés de investir na distribuição de água potável. Só a parceria da velha mídia e a ignorância do povo salva o PSDB.

Na medida que os paulistas continuarem com estes celerados no poder só posso dizer: BEM FEITO!

Estado de São Paulo tem a 13ª alta seguida de roubos

Roubos têm aumento de 21% na capital paulista; homicídios caem

Apesar da 13ª alta seguida nos assaltos, ritmo do crescimento diminuiu, diz governo estadual

‘É a primeira vez que temos neste ano uma taxa inferior a 15%’, afirma secretário da Segurança Pública

DE SÃO PAULO

O Estado e a capital de São Paulo registraram no mês de junho a 13ª alta consecutiva de roubos. Apesar disso, os dados foram considerados positivos pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB) por ter havido uma redução no ritmo de crescimento. Os homicídios voltaram a cair.

De acordo com números divulgados pela Secretaria da Segurança Pública, os registros de roubos na capital cresceram 21% em junho, em comparação ao mesmo mês do ano passado. Passaram de 10.896 para 13.185.

Em junho, o policiamento da capital teve reforço de cerca de 4.500 policiais militares por causa da Copa.

Os homens se concentraram em locais relacionados ao evento, como o Itaquerão (zona leste) e a Fan Fest do Anhangabaú (centro).

Para o secretário da Segurança Fernando Grella, pode haver ligação entre o policiamento da Copa e a redução do crescimento de roubos, mas "não dá para fazer uma relação absoluta entre os indicadores".

No Estado, o aumento nos registros de roubos foi de 14,7%. "Se verificarmos os meses anteriores deste ano, o resultado de junho já indica uma desaceleração. É a primeira vez que temos neste ano uma taxa inferior a 15% [no Estado]", afirmou Grella.

Neste ano, o menor aumento no Estado havia ocorrido em abril (29,7%).

Em fevereiro, foi registrado a maior alta (37,2%) –sempre em relação ao mesmo mês do ano anterior.

"A ordem é de fazer operações com firmeza para manter essa tendência", disse Grella. Apesar da redução no ritmo de alta, não é possível afirmar que essa é uma tendência. Para isso, é preciso observar um período maior, segundo especialistas.

‘RELAÇÃO NÃO ABSOLUTA’

Apesar da redução no ritmo de crescimento, o primeiro semestre de 2014 foi o recordista em número absoluto de roubos desde o início da série histórica, em 2001.

De acordo com esse histórico, São Paulo havia registrado uma sequência de 13 meses seguidos de aumento de roubos entre novembro de 2007 e novembro de 2008. Depois, porém, ocorreu um ano inteiro de quedas.

Segundo estudo divulgado pelo governo, se não fosse o advento da delegacia eletrônica (que em dezembro de 2013 passou a aceitar registros de roubo), o aumento dos casos no Estado seria a metade (7%).

O estudo não contemplou os dados da capital.

Ainda segundo a análise feita pela secretaria, 52,8% dos roubos ocorreram contra pedestres e em 54% dos registros as vítimas relataram que seus celulares foram levados pelos criminosos.

Se os roubos continuam subindo, os homicídios voltaram a cair no mês passado. No Estado, os casos tiveram uma redução de 9,8% e, na capital, de 13,1%. Um boletim de ocorrência pode ter mais de uma vítima.

Considerado o número de vítimas, a redução no Estado foi de 10,8% e, na capital, de 16,5%.

Na década de 90, o Estado de São Paulo chegou a ter taxa de 35,3 casos de homicídio por 100 mil habitantes. Em junho, a taxa ficou em 10,3.

(ROGÉRIO PAGNAN E ANDRÉ MONTEIRO)

19/06/2014

Ladrões fdp!

Filed under: FDP,Ladrões,Manipulação,Roubo — Gilmar Crestani @ 9:05 pm
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nao vai ter copaJosé Genoíno foi preso por ser Presidente do PT. Não roubou, mas, para punir José Dirceu pelo que devia e pelo que não devia, só punindo José Genoíno. José Genoíno não roubou. Não há uma linha, um prova. Nada. Como admitiu Joaquim Barbosa, do Assas JB Corp., “foi feito pra isso, sim!”

E a felicidade roubada de milhões de brasileiros pelo simples desejo de causar dano à Dilma e ao PT, como admitiu uma das diretoras do Grupo Folha, D. Judith Brito? Quem prende bandido que rouba felicidade, a alegria de um povo? Ninguém! Estes bandidos podem trabalhar onde quiserem, mas só são bem pagos quando trabalham para os a$$oCIAdos do Instituto Millenium e seus financiadores ideológicos. A torcida das cinco irmãs (Veja, Folha, Estadão, RBS & Globo) contra Dilma e o PT extrapolou todos os limites. Que os partidos de oposição fizessem isso é do jogo político. E assim é e deve ser em todas as democracias. Agora, esses FDP que ocupam espaços na velha mídia como penas de aluguel causam mortes por assustarem com febre amarela, torcem pelo aumento da tarifa de energia, ou condenam quando aumentam, só pela torcida de encontrar uma bagana onde se agarram como viciados inveterados.

Arrependimento é bonito, mas quem vai devolver a frustração, a felicidade roubada. Bando de FDP e depois posam de Madalenas Arrependidas!

mariliz pereira jorge

A Copa dos arrependidos

19/06/2014 02h00

Eu me arrependi. Me arrependi de não ter comprado ingressos, de não ter tirado férias, de não estar hoje em Porto Alegre e amanhã em Manaus. De não poder torcer ao vivo pelo Brasil, pela Austrália ou por Gana. Me arrependi de ter ficado de mimimi na hora errada.

Eu gosto de futebol, mas gosto de várias outras coisas muito mais do que de futebol. E uma delas é Copa do Mundo. Um não tem nada a ver com o outro, ainda que tenha tudo a ver. Cada uma delas marca a gente de um jeito diferente.

Me lembro onde estava em todos os anos desde 1982, quando o Brasil foi desclassificado e meu pai levou meu irmão e eu para tomar um sorvete e esfriar os ânimos. Os ânimos dele. Eu ainda não entendia muito bem a dimensão de tudo aquilo, mas ainda lembro da cara de desconsolo do velho e do silêncio sepulcral da cidade. Acho que foi quando eu descobri o que era decepção. Foi a Copa do sorvete.

Teve um ano, que a gente se reunia na chácara de uns amigos para fazer churrasco e ver todos os jogos do Brasil. Não lembro da escalação, nem quem ganhou a Copa, mas lembro do Ricardo, um menino de franja caída sobre os olhos, por quem eu era apaixonada, que chegava sempre chapado num Fiat 147 rebaixado. Ele mal olhava para mim, mas eu só tinha olhos para ele. Foi a Copa do Ricardo.

Em 1998, eu estudava no Canadá. Já no primeiro jogo, descobrimos em Little Portugal um bar sintonizado no jogo. Encheu de brasileiro, ganhamos sei lá contra quem, fechamos a rua, teve Carnaval, a polícia não entendeu nada. No segundo jogo, o esperto do portuga, dono do bar, conseguiu transmissão da Globo e passou a cobrar 10 doletas de entrada. Entupia. Perdemos na final, a rua lotada de brasileiros e gringos na maior festa. Os policiais não se conformavam: haven’t you lost the game? Foi a Copa do Galvão.

O ano do Japão e da Coréia do Sul eu não esqueço, pelo menos do perrengue. Colocava o despertador para acordar de madrugada e ir para a sala enrolada num cobertor. Ouvia os gritos nos prédios ao lado, as luzes acendiam. O Brasil ganhava, ninguém mais dormia e eu morria de arrependimento de não estar no bar mesmo com frio e com sono. Mas o que eu me lembro mesmo foi que me reuni com um turma para tomar café da manhã e ver a final. A gente ganhou, mas ver jogo de madrugada é muito chulé. Foi a Copa do #nãovaitercerveja.

Então, chega o ano em que a Copa é no Brasil. Sempre quis uma Copa no Brasil. Vou tirar férias, passar o mês viajando pelo país, assistir a todos os jogos possíveis, fazer festa na rua, me embebedar abraçada com gente desconhecida.

Broxei junto com o clima anti-copa e não fiz nada para participar dela.

Ela chegou e eu fiquei de fora. Engrossei a massa dos sem-ingresso. Também quero cantar o hino à capela, quero ir na FIFA Fun Fest, quero beber na Vila Madalena até de manhã com gente feliz e estrangeira. Quero esquecer até 13 de julho que tudo foi feito errado.

Ontem, quando ficava pronta para ir ao trabalho, um amigo me ofereceu ingressos para ver a Espanha ser despachada de volta pra casa. Sem condição. Tinha que bater ponto em Curicica. Assisti ao jogo pela TV. Continuo em último no bolão. Mas tenho me divertido mesmo à distância como nunca em todos os mundiais da minha vida com tudo que leio, vejo e ouço. Eita, povo criativo. Eita, povo emocionante.

Ainda tenho esperança de emplacar um jogo ao vivo e fazer num dia só o que planejei para o mês todo. Tem gente que está preocupado se o Brasil vai ganhar, eu só quero me divertir. Está sendo a Copa das Copas.

mariliz pereira jorge

Mariliz Pereira Jorge é formada em comunicação social, tem pós-graduação em relações internacionais, curso de marketing estratégico e especialização em nutrição e aromaterapia. Já trabalhou na Folha e escreveu para as revistas ‘Veja’, ‘Men’s Health’ , ‘VIP’ e ‘Boa Forma’, entre outras. Atualmente, é editora do ‘Encontro com Fátima Bernardes’, da TV Globo.

A Copa dos arrependidos – 19/06/2014 – Mariliz Pereira Jorge – Colunistas – Folha de S.Paulo

26/04/2014

Roubos: mais um recorde que o PSDB deixará ao sucessor

Filed under: Administração Pública,Choque de Gestão,PSDB,Roubo — Gilmar Crestani @ 12:59 pm
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PSDB farinha do mesmo sacoCom 37 roubos por hora, SP bate recorde de assaltos em 19 anos

Estado registra alta de 33,5% no trimestre, com 20 mil casos a mais que no mesmo período de 2013

Em março, houve aumento de roubos pelo décimo mês seguido; número de homicídios teve diminuição

DE SÃO PAULO

No trimestre em que a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) esperava premiar policiais pela redução de crimes, o Estado bateu recorde de roubos num período de três meses desde 1995, quando o governo iniciou a série histórica.

De janeiro a março, 79.093 roubos foram registrados no Estado inteiro –quase 20 mil casos a mais do que no mesmo período do ano passado.

É como se tivesse havido 37 assaltos a cada hora –com uso de violência ou ameaça. Somente na capital paulista, houve 40.671 roubos.

No primeiro trimestre deste ano, os roubos cresceram 33,5% no Estado e 44,6% na cidade de São Paulo, no pior desempenho em 19 anos.

Em março, houve alta desses crimes pelo décimo mês seguido –de 31,2% no Estado e de 44,8% na capital em relação a março de 2013.

O secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, disse que os crimes contra o patrimônio são a "principal preocupação" no momento.

Os roubos e os furtos de veículos também cresceram. No Estado inteiro, a alta no trimestre foi de, respectivamente, 18,5% e 12,5%.

Por outro lado, os homicídios na capital e no Estado caíram, respectivamente, 12% e 0,75% no mês passado.

Devido ao desempenho ruim na quantidade de assaltos no trimestre, os bônus previstos de até R$ 2.000 não serão mais pagos aos policiais.

Mas a gestão Geraldo Alckmin enviará à Assembleia um projeto para flexibilizar as metas, com a justificativa de "incentivar" os policiais neste início de programa.

Se consideradas somente as regras divulgadas em janeiro, nenhum policial deveria ganhar bônus.

‘FENÔMENO NACIONAL’

De acordo com o secretário de Segurança, o aumento dos roubos acompanha uma alta nacional, observada em Estados que divulgaram estatísticas recentemente.

"No Rio de Janeiro, os roubos cresceram 54% em janeiro. No Rio Grande do Sul, no ano passado, o aumento foi de 12,3%. E em Minas, em dezembro passado, o aumento foi de 27,1%", afirmou.

Para Grella, é preciso que o país discuta mudanças no Código Penal para combater a impunidade. Ele afirmou que criminosos reincidentes "saem rápido da cadeia" e acabam voltando ao crime.

Defendeu ainda alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente que permitam internações mais longas para adolescentes que cometerem infrações graves, em acordo com o que defende a gestão Alckmin (PSDB).

Questionado se o crescimento dos roubos às vésperas da Copa do Mundo preocupa o governo, Grella afirmou que não há motivos para preocupação, porque o Estado já tem "medidas estruturantes em andamento".

O secretário citou a expectativa de que uma lei que restringe a atuação de desmanches e o comércio ilegal de peças, a partir de julho, deva ajudar no combate a roubos e furtos de veículos.

Ele mencionou ainda que haverá a contratação de 7.000 PMs em 2014 e 2015.

19/03/2014

Ladrão que rouba de ladrão… da CIA

Filed under: CIA,Roubo,Roubo de Informações,Roubo made in USA! — Gilmar Crestani @ 9:11 am
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Unos ladrones maniataron a la condesa de Romanones en su casa

Los asaltantes, que ataron a la aristócrata con cinta americana, huyeron tras apoderarse de un exiguo botín de poco más de 200 euros

Jesús Duva Madrid 19 MAR 2014 – 11:33 CET3

La condesa de Romanones. / CORDON

María Aline Griffith Dexter, de 89 años, condesa viuda de Romanones y exespía de la CIA, fue asaltada el pasado sábado por dos ladrones en su chalé de la elitista colonia de El Viso, en el distrito de Chamartín, según han confirmado fuentes de la investigación. Los asaltantes, que maniataron a la aristócrata con cinta americana, huyeron tras apoderarse de un exiguo botín de poco más de 200 euros.

El incidente se produjo sobre las once y media de la noche, cuando la aristócrata subió a la primera planta de su vivienda y se encontró de frente con dos hombres jóvenes enmascarados, enguantados y completamente vestidos de negro.

"Llévanos a donde está la caja fuerte", le ordenaron a la víctima, a la que maniataron con cinta adhesiva y a la que obligaron a sentarse en la cama. Tras facilitarles la clave de apertura, los cacos abrieron la caja y comprobaron que estaba vacía. "Danos todo el dinero que haya en la casa", le espetaron. La condesa les entregó entonces un sobre con algo más de 200 euros y les ofreció: " Si quieren, les doy mis joyas", les dijo la condesa. Pero los ladrones lo tenían claro: "No. Solo queremos dinero".

La exespía estadounidense vio que eran casi las doce de la noche y advirtió a sus asaltantes de que el personal de servicio estaba a punto de llegar. Acto seguido, desataron a la anciana y se marcharon. En ningún momento exhibieron armas ni maltrataron a la exespía.

Sobre la medianoche, el matrimonio de empleados del hogar regresó al chalé, al que llegó también Carla Figueroa Domecq, nieta de la condesa, que reside en una vivienda colindante. La policía comprobó que las puertas y ventanas del chalé estaban intactas, mientras que la familia sospecha que los intrusos accedieron al interior del inmueble a través del jardín. La comisaría del distrito de Chamartín investiga el caso.

Unos ladrones maniataron a la condesa de Romanones en su casa | Gente | EL PAÍS

04/03/2014

Roubaram a verdade

JB PSDBExplicação a quem interessar possa sobre a Ação Penal 470

Não, José Dirceu não foi jamais condenado por ter "roubado" alguma coisa. Também Genoíno não foi sequer acusado de ter "roubado" algo. Nem Delúbio Soares.
Dirceu, Genoíno e Delubio também não foram condenados por serem "corruptos".

Ao contrário, todos eles foram condenados porque, segundo o Ministério Público, teriam "corrompido" deputados federais, dentre eles Roberto Jefferson, que só recentemente foi preso. Isso mesmo. É incrível, mas é a mais pura realidade. Foram condenados por "corrupção ativa", ou seja, porque seriam "corruptores".
Na corrupção, o corruptor normalmente é o empresário, o sujeito que tem dinheiro, que "compra", que corrompe um servidor público, para que este faça ou deixe de fazer alguma coisa, de modo a beneficiar o corruptor. É como quando você – você mesmo! – "molha a mão" do guarda para não levar uma multa.

E como foi a "corrupção ativa" de Dirceu? Como Ministro de Estado – portanto, na condição de servidor público (o que já é uma inversão do que ocorre normalmente…), ele teria "comprado" deputados. E só deputados federais. E para quê? Com qual interesse? Segundo os Ministros que o condenaram, era para que esses deputados votassem a favor do governo. Para quê? Para que o partido dele se "perpetuasse no poder".
Por aí já dá para ver o motivo político da condenação. Ora, como é que o PT poderia se perpetuar no poder sem obter a segurança de que continuaria obtendo o voto popular?
E mais: como poderia contar com o voto popular com medidas impopulares, embora necessárias para o futuro da Nação, como as reformas da Previdência e Tributária?
São necessários os votos de 3/5 dos deputados federais e 3/5 dos senadores para aprovar uma reforma constitucional. Então, como é que Dirceu poderia garantir a aprovação que exigia votos favoráveis de mais de 300 deputados e senadores "comprando" apenas meia dúzia de deputados e nenhum senador?
É preciso estar com a mente contagiada pelo bombardeio diário da TV ao longo dos últimos NOVE anos para acreditar numa trama fantasiosa como essa.
O que está por trás dessa história é o ódio de classe. As elites brasileiras não perdoam quem, vindo de baixo, trouxe dignidade ao povo pobre do Brasil, que hoje tem acesso a shoppings, faculdades, aeroportos, créditos etc.

Gilmar Mendes, de família tradicional de Diamantino (MT), onde sua família exerce o papel de "coronel" da política local; Marco Aurélio de Melo, primo de Fernando Color, cuja família domina a política de Alagoas; Celso de Melo, juiz conservador nascido em Tatuí, ex-braço direito de Saulo Ramos, ministro do governo Sarney; são os ministros do STF que hoje representam as elites naquele tribunal.

A eles, somou-se, por um erro de cálculo e ingenuidade de Lula, Joaquim Barbosa, que serviu a Golbery do Couto e Silva durante os governos militares. Depois veio Luiz Fux, outro erro de indicação, agora de Dilma.

Esses cinco ministros, conluiados com os PGRs anteriores, "compraram" a trama desenvolvida pela oposição, rotulada por Jefferson (autor do título “Mensalão") e patrocinada pela mídia conservadora. E empreenderam a mais nefasta perseguição aos réus da AP470.

Razões politicas foram acintosamente utilizadas pelos ministros para condenar os réus. São, sim, presos políticos. Nada "roubaram", tampouco "compraram" deputados.
A absolvição por formação de quadrilha foi só o início do restabelecimento da justiça. A caminhada ainda será longa até que justiça efetivamente seja feita em sua plenitude.

Luís Antônio Albiero

Advogado na cidade de Americana/SP

laalbiero@yahoo.com.br

Gestão Pública Social: Explicação a quem interessar possa sobre a Ação Penal 470

01/06/2013

Ladrão que rouba de ladrão…

Filed under: Isto é PSDB!,Roubo — Gilmar Crestani @ 8:44 am
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Só não entendi como alguém guarda em casa mais de R$ 17,5 mil dinheiro vivo e R$ 60 mil em joias… Que negócios são feitos que precisam de tanto dinheiro vivo? Cocaína, corrupção?

Ladrões disfarçados roubam apartamento de deputado estadual

Três ficaram reféns em prédio na Vila Mariana; assaltantes disseram conhecer o parlamentar

DO "AGORA"COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Dois ladrões disfarçados de técnicos de telefonia invadiram, por volta das 12h de ontem, o apartamento do deputado Antonio de Sousa Ramalho (PSDB), o Ramalho da Construção, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo.

A sogra do parlamentar, um funcionário do prédio e uma empregada foram feitos reféns no apartamento.

Segundo o deputado, a dupla fugiu levando R$ 17,5 mil em dinheiro e R$ 60 mil em joias, relógios e talões de cheque. Ninguém foi preso.

O deputado não estava em casa na hora do roubo.

O dinheiro levado, segundo o deputado, seria utilizado para pagar a prestação de um apartamento do casal.

A empregada feita refém disse à reportagem que os assaltantes conheciam o alvo e que afirmaram que trata-se de uma vingança.

"Eles disseram que eram policiais civis e que [o assalto] era uma vingança contra o deputado, que os deixou na merda", contou ela.

Segundo Ramalho, os ladrões se identificaram na portaria como técnicos de uma empresa de telefonia.

A sogra e a empregada não estavam no imóvel e foram surpreendidas ao chegar no apartamento.

Quando elas estavam no corredor de entrada, a dupla anunciou o assalto.

Os ladrões vasculharam o apartamento por quase uma hora e teriam levado, ainda, relógios, joias, talões de cheque e documentos.

Ramalho mora há dez anos no prédio. Foi a primeira vez, nesse período, que o condomínio foi invadido, de acordo com ele.

Até a conclusão desta edição, a Polícia Civil não tinha pista dos dois suspeitos do crime e analisava as imagem do circuito de vigilância.

Na saída, os criminosos ainda teriam rendido um porteiro e um faxineiro do edifício para exigir as gravações do circuito de vigilância –o porteiro disse à polícia que forneceu um vídeo falso.

Segundo o deputado, os ladrões entraram no prédio cerca de quatro horas depois de técnicos de uma empresa de TV a cabo terem deixado o imóvel. "Minha mulher os chamou porque a imagem da TV estava tremida", disse o deputado estadual.

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