Ficha Corrida

24/07/2016

Folha para quem precisa de Falha

A Folha errou e persiste no erro deste a ditadura militar. O seu apoio à ditadura não se resumiu em reporcagens patrocinadas pelos ditadores, mas também emprestou suas peruas para ajudar a esconder os corpos que haviam sido objeto de tortura, estupro, morte e esquartejamento nos porões do DOI-CODI. Carros da Folha ajudavam a esconder em valas comuns do Cemitério de Perus os corpos que na noite anterior tinham sofrido sevícias na presença, como disse a Comissão da Verdade, dos patrocinadores da OBAN.

Como diz um ditado chulo, o que é um peido para quem está cagado? Isso explica o erro e a persistência nele. A Folha não errou. Ela distorce deliberadamente. Foi assim com a ficha falsa da Dilma, com a desfaçatez de chamar ditadura de ditabranda. A Folha e a Rede Globo são os idealizadores do golpe paraguaio. Transformaram uma República numa Ré Pública, não por acaso são parceiros no jornal Valor. Não praticam jornalismo, mas golpismo, que é ainda pior que banditismo.

Como na fábula da rã e do escorpião, é da natureza da famiglia Frias o ódio à democracia e o patrocínio ao CCC, agora no figurino de Lula e do PT. Todos os que odeiam Lula e o PT tem abrigo garantido, como é o caso do Toxicômano das Alterosas e o Tarja Preta da Lava Jato, sem contar Kim Kataguiri, do MBL, religiosamente finanCIAdo para adestrar a malta que vestia camisas verde-amarelas com escudo da ilibada CBF para irem ao Parcão de Porto Alegre pedir golpe na Dilma para colocar em seu lugar Eduardo CUnha, Michel Temer e Renan Calheiros. Sim, nisso pelo menos há coerência. Imagine se seria possível a Folha insuflar apoio a pessoas honestas. Nem aqui nem na Barão de Limeira…

paula cesarino costa

ombudsman

paula cesarino costa

Está na Folha desde 1987. Foi Secretária de Redação e editora de Política, Negócios e Especiais. Chefiou a Sucursal do Rio até janeiro de 2016. Escreve aos domingos.

A Folha errou e persistiu no erro

24/07/2016 02h00

Mais opções

Fundado em 1983, o instituto de pesquisas Datafolha, pertencente ao Grupo Folha, acumulou um patrimônio de qualidade técnica, arrojo de abordagem e interpretação de dados isenta. Sua credibilidade foi construída em trabalho conjunto com a Redação. Introjetou-se de tal forma no jornal que uma crítica antiga à Folha é a de ser um jornal "data-dependente".

Dito isso, é preciso reconhecer que a semana que passou foi amarga para o Datafolha e para a Folha.

Desde que assumi o mandato, nenhum assunto mobilizou tanto os leitores. Do total de mensagens recebidas desde quarta-feira, 62% foram críticas e acusações ao jornal.

Variavam de fraude jornalística e manipulação de resultados a pura e simples má-fé, passando por sonegação de informação e interpretação tendenciosa.

A questão central está na acusação de o jornal ter omitido, deliberadamente, que a maioria dos entrevistados (62%) pelo Datafolha se disseram favoráveis a novas eleições presidenciais, em cenário provocado pela renúncia de Dilma Rousseff e Michel Temer.

Optou por destacar que 50% preferiam a permanência de Temer à volta de Dilma, em questão que, mesmo sem haver essa hipótese, 3% disseram defender novas eleições.

As perguntas 11, 13 e 14 do questionário do Datafolha (leia a seguir) tornaram-se objeto de vigorosa controvérsia.

Os sites The Intercept, do jornalista Glenn Greenwald, e Tijolaço, do jornalista Fernando Brito, acusaram a Folha de "fraude jornalística com pesquisa manipulada visando alavancar Temer".

Em trabalho complementar, comprovaram que o jornal omitira da reportagem e do questionário divulgado no site do Datafolha questão proposta aos entrevistados sobre a convocação de novas eleições.

Outra pergunta também foi omitida. Esta pedia aos entrevistados que avaliassem se o processo de impeachment está seguindo as regras democráticas e a Constituição: 49% disseram que sim; 37% que não.

Para alimentar teorias conspiratórias, revelou-se que o Datafolha colocou em seu site mais de uma versão do relatório da pesquisa polêmica, sendo que em só uma delas constavam as duas perguntas. O instituto explica que faz um relatório completo para a Redação, mas divulga no site apenas o que saiu no jornal. No caso, o primeiro documento continha, por falha, título sobre a pergunta 14, ausente do relatório por não ter sido usada.

Diante da polêmica, Folha e Datafolha optaram por divulgar link para o relatório completo.

Reveladas as omissões e estabelecida a confusão, o editor-executivo do jornal, Sérgio Dávila, disse que o resultado da questão sobre a dupla renúncia de Dilma e Temer não pareceu especialmente noticioso, por repetir uma tendência, além de o jornal considerar tratar-se de cenário político pouco provável.

Leitores discordaram: "A Folha me pareceu escapar pela tangente, com respostas vagas", disse Eduardo Ottoni. "Os argumentos chegam a ser até um insulto à inteligência do leitor", afirmou Márcia Meireles. "A Folha errou, é tão grave assumir seus erros?", questionou.

A ombudsman resumiu as críticas dos leitores ao editor-executivo. Dávila argumentou que "o único cenário concreto à frente é o Senado decidir se Dilma Rousseff volta a exercer o cargo de presidente da República ou se Michel Temer continua a exercê-lo. Não há terceira opção além dos dois desfechos possíveis. (…) Faz parte da boa prática jornalística não publicar o que é pouco relevante".

Dávila lembrou que a Folha frequentemente publica uma fração das pesquisas, "nunca sua íntegra".

Discordo em muitos pontos do editor-executivo. Quando a Folha, em editorial de Primeira Página em 3 de abril, defendeu a renúncia de Dilma e de Temer e a convocação de nova eleição, também esse não era um cenário provável.

Se a possibilidade de dupla renúncia não era mais levada em conta, por que então a questão foi incluída na pesquisa? O questionário já foi elaborado nesse cenário. A repetição de tendência como argumento para não publicar o resultado é incoerente com a prática do jornal por anos a fio.

Quando secretária de Redação e editora de Política, participei da elaboração de incontáveis questionários de pesquisas Datafolha. Com a limitação técnica de quantidade de perguntas, cada uma precisa ser muito bem pensada e escolhida. Não há justificativa para colocar uma pergunta e depois ignorá-la.

Na crítica que circula diariamente na Redação, questionei a abordagem da pesquisa, feita pelo jornal, subaproveitando temas políticos, ao destacar em manchete o otimismo com a economia. Reveladas as omissões, lamentei a forma como o jornal enfrentou a polêmica. Sugeri que reconhecesse seu erro editorial e destacasse os números ausentes da pesquisa em nova reportagem.

A meu ver, o jornal cometeu grave erro de avaliação. Não se preocupou em explorar os diversos pontos de vista que o material permitia, de modo a manter postura jornalística equidistante das paixões políticas. Tendo a chance de reparar o erro, encastelou-se na lógica da praxe e da suposta falta de apelo noticioso.

A reação pouco transparente, lenta e de quase desprezo às falhas e omissões apontadas maculou a imagem da Folha e de seu instituto de pesquisas. AFolha errou e persistiu no erro.

PERGUNTA 13 – Pergunta 13: Na sua opinião, o que seria melhor para o país: que Dilma voltasse à Presidência ou que Michel Temer continuasse no mandato até 2014? Em %

Pergunta 14 – Uma situação em que poderia haver novas eleições presidenciais no Brasil seria em caso de renúncia de Dilma Rousseff e Michel Temer a seus cargos. Você é a favor ou contra Michel Temer e Dilma Rousseff renunciarem para a convocação de novas eleições para a Presidência da República ainda neste ano?

Pergunta 11 – Na sua opinião, o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff está seguindo a regras democráticas e a Constituição ou está desrespeitando as regras democráticas e a Constituição?

23/07/2016

Há dois tipos de corrupção: a boa e a ruim

Dizem que, para os esquimós, há vários tipos de neve. E não há porque duvidar. No Brasil, diferentemente da maiores dos países, há dois tipos de corrupção. Uma boa e outra ruim. Boa é aquela praticada pela plutocracia. Por exemplo, alguém consegue explicar porque 450 kg de cocaína não é investigado e sequer causa indignação, mas alguns baseados dá prisão?

Agora, por exemplo, vimos a cunhada do Vaccari ser presa, mas a mulher e filha do Eduardo CUnha continuam soltas. Se o Aécio Neves, o “primeiro a ser comido”, não pode ser preso por ter foro especial, o que impede que os membros de sua famiglia que lavam em Liechtenstein o sejam?

De repente se descobre, pela Operação Zelotes, uma verdadeira usina de assalto aos cofres públicos.  Os envolvidos nas falcatruas do CARF seriam nossos Robin Hoods. Seriam se o dinheiro surrupiado fosse distribuído aos pobres, mas no país onde a Rede Globo arrecada com o  Criança Esperança e fica com o dinheiro e as crianças com a esperança, os bons ladrões ficam também com o dinheiro.

Os acordos políticos que a plutocracia admite são aqueles para golpear a democracia e assaltar ao Estado. Por isso Rodrigo Maia anuncia o fim da CPI do CARF como quem olha pro céu e anuncia que pode chover. É, aos olhos da repercussão midiática, a corrupção boa.

Há uma fórmula simples de verificar se uma corrupção é boa ou ruim. Se os meios de comunicação atacam, é corrupção ruim; se omitem ou tratam como evento da natureza, é boa.

Corrupção boa, por exemplo, é aquela praticada por todos os envolvidos na Lista de Furnas, na Lista Falciani do HSBC, no Panama Papers, na Lista Odebrecht. Corrupção ruim é toda aquela com a qual se pode incriminar, mediante chicanas, os adversários ideológicos, os bandidos que ousam implantar políticas sociais que tiram milhões da pobreza e permite que filho de lavradores e faxineiras frequentem universidades.

Para que a corrupção boa tenha vida longa é fundamental caçar o grande molusco, uma verdadeira à cleptocracia.

Maia admite acordo para enterrar CPI que investiga empresas

Alan Marques – 20.jul.2016/Folhapress

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, conversa com jornalistas no Salão Verde da Casa, em Brasília

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, conversa com jornalistas no Salão Verde da Casa, em Brasília

DANIELA LIMA
AGUIRRE TALENTO
Folha de São Paulo, DE BRASÍLIA

23/07/2016 02h00

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reconheceu à Folha que decidiu revogar a prorrogação dos trabalhos da CPI do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) e determinar que a apuração seja encerrada na primeira semana de agosto para cumprir um acordo firmado às vésperas de sua eleição para o cargo, em 15 de julho.

Órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, o Carf é responsável por julgar autuações aplicadas pela Receita Federal aos contribuintes. A CPI, portanto, focava na atuação de empresas.

O acerto para encerrar as investigações havia sido fechado na presença de Maia pelo então presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), com integrantes de partidos como o DEM, o PSDB e o PSB. Maranhão depois recuou e acabou dando um prazo extra de 60 dias à CPI.

O presidente recém-eleito, entretanto, decidiu manter o que havia sido acordado e publicou ato revogando a prorrogação da CPI e determinando que os últimos 26 dias de trabalho do colegiado fossem dedicados apenas à votação de seu relatório. Seu ato passou a ser alvo de questionamentos.

Integrantes da CPI ligados ao chamado "centrão" –aglomerado de partidos como o PP, PR e PSD– dizem que a CPI deve, ao menos, usar o resto do prazo para tomar depoimentos de personagens já citados na investigação.

O presidente da CPI, Pedro Fernandes (PTB-MA), esteve com Maia na última terça e pediu que ele autorizasse novos depoimentos. Em outra frente, o PSOL tem dito que a Câmara poderá ser acusada de agir para proteger grandes empresários caso Maia mantenha sua decisão.

POLÊMICA

A diversidade dos questionamentos reflete a pluralidade de interesses afetados pela CPI. A investigação parlamentar nasceu após a Polícia Federal deflagrar a Operação Zelotes, que investiga a venda de sentenças no Carf.

Segundo a PF, conselheiros que atuam no órgão cobravam propina de empresários em troca de abatimento de multas fiscais.

Pesos pesados do empresariado nacional entraram na mira da CPI, como Safra, Gerdau e Bradesco. Ao mesmo tempo, cresceram rumores de que integrantes da CPI estavam pedindo vantagens a investigados para anistiá-los de depoimentos na comissão.

A afirmação de que havia achaque na CPI foi verbalizada por um dos vice-presidentes da comissão, o deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), ao jornal "O Globo". A fala fortaleceu corrente liderada pelo PSDB, DEM e PSB que vinha condenando o andamento dos trabalhos na CPI.

"Alguns líderes de partido fizeram uma reunião com Maranhão na qual, preocupados com os rumos da CPI, sugeriram que a prorrogação fosse usada para votar o relatório final. Foi uma decisão coletiva e, se tiver que ser revista, será revista coletivamente também", disse Maia.

Deputados do PSDB e do DEM procurados pela Folha admitiram ter patrocinado os pedidos de encerramento dos trabalhos. José Carlos Aleluia (DEM-BA) afirmou que "ninguém blindou empresa nenhuma" e que integrantes da comissão ficaram preocupados após boatos de que parlamentares estariam achacando empresários. "Colocaram em dúvida a conduta da CPI e não quero ver meu nome ligado a isso", disse Aleluia.

Líder do PSDB, Antônio Imbassahy (BA) disse que os tucanos na CPI "confiam nas investigações que estão sendo feitas pela PF, sem prejuízo da atividade parlamentar".

28/06/2016

Entenda porque a Folha ama odiar o PT e odeia amar o PSDB

OBScena: entrou numa Frias porque cospe pra cima

O editorial desta terça-feira da Folha de São Paulo fornece, para quem tiver algum neurônio em funcionamento, porque o PSDB é o queridinho dos plutocratas. Até quando o PSDB rouba merenda a culpa recai sobre o PT. Por aí se entende a obsessiva caça ao grande molusco. Enquanto as baterias estiverem apontadas contra pedalinhos, os inúmeros escândalos estrelados pela cleptocracia peessedebista corre solta. O tom do editorial já diz tudo. Conta o roubo da merenda escolar em tom de conversa de sacristia. Tudo no condicional. Não há criminalização do PSDB nem as cores apocalípticas com que sempre pinta o PT. Não há ataque aos mandantes nem aos beneficiados, muito menos relacionada com a violência da polícia contra os estudantes que denunciaram o roubo da merenda.

Enquanto caçam Lula e fazem teatro com prisão de Paulo Bernardo, Eduardo CUnha e seu vice decorativo se encontram às escuras no Palácio do Jaburu. Ora, é assim que funciona a plutocracia. Uma cortina de fumaça serve para esconder os atos dos usurpadores. Cadê a prisão de Eduardo CUnha? Ah, ele tem foro privilegiado. É, mas o Delcídio Amaral também tinha. E a mulher e filha do CUnha? O que elas têm de diferente da cunhada do Vaccari? Claro, é a mulher do bandido mais protegido da República das Bananas.

A prova da merenda

28/06/2016 02h00 – Editorial

Está marcada para esta terça-feira (28), na Assembleia Legislativa de São Paulo, a segunda sessão da CPI da merenda. Em tese, a comissão parlamentar deveria fortalecer as investigações do escândalo na alimentação escolar, conduzidas desde janeiro pelo Ministério Público e pela Polícia Civil.

Têm-se esquadrinhado contratos celebrados entre a Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) e dezenas de prefeituras, além da Secretaria Estadual da Educação.

Suspeita-se de um esquema de superfaturamento na distribuição de suco de laranja para a rede pública, com propinas que atingiriam até 30% dos valores contratados.

Por meio de delações premiadas, alguns investigados implicaram membros do governo Geraldo Alckmin (PSDB), além de deputados federais e estaduais. Entre eles, Fernando Capez (PSDB), presidente da Assembleia.

Apesar disso —ou por causa disso—, são diversos os sinais de que a investigação parlamentar caminha para não cumprir seu papel.

Não só 8 de seus 9 integrantes são de partidos da base de apoio de Alckmin, como o presidente e o vice da comissão pertencem ao PSDB e ao PSB (partido do vice-governador), respectivamente. Tal domínio alimenta temores de que a apuração se concentrará em prefeituras do PT, desviando o foco do governo estadual e de Capez.

Como se não bastasse, um dos titulares da comissão, Barros Munhoz (PSDB), notabilizou-se há alguns anos por afirmar: "CPI, no Brasil, só vocês da imprensa acreditam, mais ninguém. (…) É conversa mole, coisa para enganar".

A frase infame tem sido confirmada nos âmbitos federal, estadual e municipal. Há tempos os políticos aprenderam a domesticar CPIs —quando não utilizá-las para extorsões e propinas—, tornando ultrapassada a máxima de que se sabe como tais comissões começam, mas não como terminam.

No Estado de São Paulo, nos últimos anos, a ampla base de apoio dos governos do PSDB tem agido para impedir que a Assembleia apure escândalos envolvendo políticos do partido. As poucas investigações que conseguem superar essa barreira terminam desidratadas e sem resultados.

No escândalo da merenda, o governo do Estado se considera vítima, segundo declarou Alckmin. Tanto o governador como seus aliados deveriam, portanto, ser os maiores interessados em esclarecer o episódio, não importa a coloração partidária dos envolvidos.

Se a alegação fosse sincera, caberia dar força à CPI na condição de instrumento para elucidar os fatos.

editoriais@uol.com.br

24/12/2015

Falha de São Paulo

fsp 24122015Neste ano de 2015, muitos foram os problemas enfrentados por todos os governos estaduais. Quase todos ganharam manchetes negativas da Folha, nenhuma contra o PSDB. E não faltaram motivos.

A começar pelo racionamento d’água em São Paulo, que nas internas a Folha chamou de crise d’água, e assim a Folha terceirizou a culpa ou a São Pedro ou ao PT. Da mesma sorte, não faltaram problemas no Paraná, onde a parceria do Beto Richa com Fernando Francischini conseguiram uma façanha de violentarem mais de 200 professores. Nenhuma capa incriminadora.

Voltando a São Paulo, violência contra alunos. As milícias treinadas pelo PCC e a serviço do soldado da Opus Dei baterem sem dó nem piedade nos alunos que se manifestavam contra o fechamento de suas escolas. Unindo as duas ações não estava apenas a mesma sigla, mas também o mesmo método e com o mesmo sentido: atingir de forma implacável que as pessoas tenham acesso à informação. O PSDB demonstrou com estas ações que odeia quem tenha discernimento.

O retrocesso educacional é uma política de estado do PSDB pelo menos desde que FHC ocupou por dois mandatos o Governo Federal. Todos os que não sejam completos midiotas amestrados devem saber que foi FHC que proibiu a criação de Escolas Técnicas, impediu a renovação das Universidades e impôs o PDV. Com o dinheiro economizado, investiu no PROER. No RS, Yeda Crusius, que conseguiu o pior governo que este Estado já teve, tentou fechar, com a parceria da RBS, a UERGS, criada pelo Olívio Dutra.

As tentativas de destruir as instituições que podem melhorar o país contaram sempre com as bênçãos da Veja, Folha, Estadão, Rede Globo & RBS. Estas cinco irmãs se fundem e se confundem ideologicamente com o PSDB. Se acham escolhidos por direito divino para conduzirem os destinos do Estado, por isso nunca perdem uma eleição: pra velha mídia e o coronelismo do PSDB e aliados ou eles ganham ou são roubados. Não é sem motivo que ao longo de mais de 20 anos de PSDB em São Paulo a única iniciativa que não mudou foi o de distribuir milhares de assinaturas da Veja, Folha, Estadão para as escolas públicas.

E para se colorarem no governo se unem e com eles toda sorte de milícias. Eduardo CUnha, por exemplo, não passa de um chefe de milícia. A mesma milícia que atacou Guido Mantega e agora Chico Buarque, um bando de desocupados que são diuturnamente excitados pela mídia golpista. Nem as famigeradas milícias da SS ou do fascismo usaram de tanta violência contra pessoas honestas. Ninguém viu eles molestarem bandidos como Marcola ou o próprio Eduardo CUnha. No entanto, a velha mídia preferiu jogar seu manto protetor aos fascistas e responsabilizou a vítima, Chico. Como sempre, os jornais ficaram ao lado dos bandidos.

A manchete da Folha desta véspera de Natal explica o critério que norteia o jornalismo dos Frias. Ataca e busca denegrir, nem importa se com ou sem razão, o Rio de Janeiro. Por quê? Por que o Rio de Janeiro jogou ao mar Eduardo CUnha. O PMDB do Rio abandonou o arauto da moralidade que subia aos píncaros da glória com sua louca cavalgada para tirar Dilma e colocar em seu lugar o Napoleão das Alterosas. Bastou aos peemedebistas do Rio tirarem os votos do Eduardo Cunha que a Folha se volta contra o Rio. Não fossem estes motivos, a Folha teria dado o mesmo tratamento nem digo aos governos de São Paulo e Paraná, mas ao governo do RS. Também o Tiririca Gaudério é peemedebista como Pezão. A diferença está em que José Ivo Sartori, como todo ventríloquo da RBS, esteve e, diferentemente de Pezão, está com Aécio Neves.

Nem todo mundo é um midiota que compra versão pronta e acabada. Antes de engolir tudo o que estes grupos mafiomidiáticos tentam nos impingir como oráculos temos de nos lembrarmos que eles sempre estiveram ao lado da plutocracia e contra os avanços sociais. Eles não praticam jornalismo, mas lumpenjornalismo. Os Associados do Instituto Millenium, como a SIP, têm uma única preocupação: manter o controle do Estado para garantir enriquecimento e poder, não necessariamente nesta ordem.

15/10/2015

Reporcagem da Folha desafia a lógica mais elementar

folha1Em sua louca cavalgada em direção ao golpe paraguaio contra Dilma, a Folha desafia a lógica. Deu-se o mesmo no governo Lula quando da defenestração do Severino Cavalcanti. Ambos, Eduardo CUnha e Severino Cavalcanti, só chegaram à Presidência da Câmara graças ao apoio ostensivo dos assoCIAdos dos Instituto Millenium aos seus midiotas do PSDB/DEM.

Eduardo CUnha é um produto exclusivo dos golpistas da mídia e de uma oposição com síndrome de abstinência eleitoral. Capitaneando todos, o Napoleão das Alterosas e seu mentor, FHC. Carlos Sampaio e Paulinho da Força Sindical são meros estafetas. Eduardo Cunha não só não foi apoiado pelo PT como é o condutor de todas as iniciativas do “quanto pior melhor” exatamente para destruir o Governo Dilma.

A marotagem da Folha tem nome: Judith Brito!

Então que dizer que logo agora que o STF interrompeu a marcha golpista do melhor  amigo da Rede Globo, que está nas cordas jogado pela Suíça, Dilma salvaria o herói do MBL e da marcha dos zumbis? Ora, Dilma não move um dedo sequer para salvar seus próprios correligionários, porque o faria para salvar um crápula, o maior dentre todos os que se aliaram aos grupos mafiomidiáticos exatamente para golpea-la?!

A Folha deveria era perguntar ao MPF por que ainda não pediu a prisão da mulher do Eduardo Cunha. Cobrar do MPF porque, por mera semelhança, pediu a prisão da cunhada do Vaccari mas nada fazem  com aquela cujas provas já foram produzidas pela Suíça e encaminhadas prontinhas ao Brasil? Seria porque o MPF, sob o guarda-chuva da velha mídia, virou um imenso Rodrigo de Grandis?! Todo mundo sabe que hoje o esporte mais popular no MPF é caça ao Lula Gigante. Deve ser por isso que não pediram a prisão preventiva de Eduardo Cunha.

Cunha negocia acordo com governo para salvar mandato

A contrapartida do peemedebista seria barrar os pedidos de impeachment

Apesar da desconfiança mútua, os dois lados avaliam que precisam de um acerto para sobreviver à crise

DE BRASÍLIA, para a FOLHA

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o governo negociaram os termos de um acordo para de um lado, salvar o mandato do deputado e, de outro, evitar um processo de impeachment contra Dilma Rousseff.

Cunha e assessores presidenciais vinham ensaiando essas negociações nos últimos dias. Nesta quarta (14), elas foram acertadas na busca do que é classificado, dentro do governo, de um "armistício" visando tirar a temperatura da crise política.

O acordo tácito foi tema de um almoço entre o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), Cunha e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e gira em torno de dois pontos básicos.

O primeiro é a garantia pelo governo e pelo PT de que o Conselho de Ética não vai aprovar um parecer pela cassação de Cunha. O pedido, feito pelo PSOL e pela Rede e assinado por 34 dos 62 petistas, começará a tramitar no final do mês no colegiado.

O segundo é que o presidente da Câmara, do seu lado, deixaria de tomar decisões sobre pedidos de impeachment contra a petista, inviabilizando a tramitação de processos do gênero.

O almoço entre Temer, Cunha e Renan foi realizado depois que o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) pediu ao vice que ajudasse numa aproximação com o presidente da Câmara. Durante o encontro dos peemedebistas, Cunha teria dito que não tem "nenhum interesse" em sacrificar Dilma se o PT também não sacrificá-lo no Congresso.

Um assessor do governo disse à Folha que as negociações não visam fechar um acordo formal, o que seria impossível politicamente, mas uma "trégua ou armistício" para acalmar os ânimos. E, alguns reconhecem, é um acordo que pode ter vida curta dependendo do que vier pela frente contra ambos.

À noite, Temer relatou a Wagner a conversa com Cunha. Apesar da desconfiança mútua, os dois lados avaliam que, neste momento, precisam desse acordo para sobreviverem politicamente. Até o ex-presidente Lula, um dos entusiastas da tática de não agressão à Cunha, desembarcou em Brasília para traçar estratégias visando barrar um eventual impeachment.

Nas palavras de um assessor palaciano, o "patrimônio de Cunha hoje é não decidir nada" sobre o impeachment. Do lado do peemedebista, a avaliação é que, pela primeira vez, ele precisa buscar confiar no governo, com o qual esteve em guerra, para não ter seu mandato cassado.

O governo, com o PMDB, tem maioria para travar a tramitação de um processo de cassação no Conselho de Ética. O órgão tem 21 integrantes, sendo 9 do bloco comandado pelo PMDB. Somados os 7 do bloco liderado pelo PT, há número suficiente para barrar o processo contra o peemedebista.

Cunha tem apelado a aliados e ao governo para que não seja aprovada a sua cassação no colegiado. O parecer do conselho, aprovando ou rejeitando a cassação do deputado, precisa ser submetido ao plenário da Casa, em votação aberta, de qualquer maneira.

Mas, na avaliação de aliados de Cunha, se o colegiado votar contra a cassação, há mais chances de o plenário fazer o mesmo. Para que haja a cassação, é preciso apoio de pelo menos 257 dos 512 colegas de Cunha na Casa.

O presidente da Câmara é acusado de integrar o esquema de corrupção na Petrobras, sob suspeita de ter recebido dinheiro de propina em contas secretas na Suíça. Em depoimento à CPI sobre a estatal, ele negou ter dinheiro no exterior. Se ficar comprovado que Cunha mentiu aos colegas, sua situação se agravará.

Nas tratativas sobre o acordo, segundo assessores presidenciais, o peemedebista foi avisado de que o governo não tem condições de oferecer ajuda para barrar processos contra ele no STF ou no Ministério Público.

Cunha também pressiona Dilma a demitir o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça). A petista, porém, resiste a afastar seu auxiliar.

Resultado dessas negociações, líderes petistas já estão articulando para que o partido não feche questão no Conselho de Ética sobre o processo de Cunha. Questionado nesta quarta sobre as negociações com o governo, Cunha disse que não "há nem guerra nem trégua" com nenhum dos lados. (RANIER BRAGON, DÉBORA ÁLVARES, MARINA DIAS, GUSTAVO URIBE E VALDO CRUZ)

24/01/2015

Folha e a lei Rubens Ricúpero

FOLHA X PSDB

Fiz um printscreen da edição eletrônica da Folha conforme imagem ao lado. Quem tiver olhos, verá. A notícia com tom negativo da geração de emprego é atribuída ao PT. Já o recorde de roubos, que aumentou pela 19º mês seguido é…  do coitado do SP!

É velha lei Rubens Ricúpero, promulgada via Parabólica…: o que é bom para o PSDB, a Folha divulga. O que é ruim, esconde. E, exatamente como  mandava Ricúpero, faz o contrário em relação ao PT.

Em nenhum momento responsabiliza o governador daquele Estado, Geraldo Alckmin, e muito menos o partido dele e da Folha, o PSDB.  Poder-se-ia dizer que é um comportamento previsível diante das milhares de assinaturas da Folha distribuídas pelas escolas públicas de São Paulo, mas o furo é mais embaixo.

A Folha segue uma cartilha muito bem feita e coordenada pelo Instituto Millenium. Para tanto, conta com o finanCIAmento de seus finanCIAdores ideológicos.

Está por demais cansativo e enfadonho verificar e denunciar esta a$$oCIAção mafiosa dos velhos grupos mafiomidiáticos. Infelizmente, ainda há quem os lê com sem o menor senso crítico e, por isso, não se dão conta de tamanhas obviedades.

O poder que ainda desfrutam deve-se a existência de dois grupos distintos de pessoas: os mal informados e os mal intencionados.

 

Geração de empregos em 2014 foi a pior dos anos PT

Governo também registrou o maior deficit nas contas externas desde 2001

SP tem recorde de roubos e a menor taxa de homicídios

Roubos no Estado de SP subiram 21% em relação a 2013, no maior aumento anual já registrado

Assaltos crescem pelo 19º mês seguido; homicídios caem 3,4%

Roubos no Estado de SP subiram 21% em relação a 2013, no maior aumento anual já registrado

Taxa de assassinatos por 100 mil habitantes cai para 10,06, no melhor resultado desde 2001, quando era 33,3

ROGÉRIO PAGNANDE SÃO PAULO

O Estado de São Paulo registrou em 2014 a maior quantidade de roubos dos últimos 14 anos –desde que a série histórica do governo paulista adota os mesmos critérios.

Por outro lado, também teve a menor taxa de homicídios dolosos por 100 mil habitantes nesse período.

Os assaltos, segundo dados divulgados nesta sexta (23), cresceram 20,6% em relação a 2013 –maior aumento anual já registrado. Passaram de 257.067 para 309.948.

O percentual de crescimento na capital foi ainda maior: 26,5%. Em ambos os casos, foi a 19ª alta consecutiva desse tipo de crime e um dos motivos apontados para a recente troca de comando na Secretaria da Segurança do governo Geraldo Alckmin (PSDB), no final do ano passado.

Os roubos são aqueles crimes cometidos com violência ou grave ameaça e que criam uma sensação de insegurança na população.

O novo titular da pasta, Alexandre de Moraes, disse que os resultados podem ser explicados em parte pela explosão de celulares (150%) e de documentos (186%) roubados. "O que mostra que isso é que puxou esse índice para cima", disse.

Ainda de acordo com Moraes, 70% dos roubos envolveram celulares e/ou documentos, dos quais 53% das vítimas eram pedestres.

"É quando a pessoa está passando. É esse roubo que aumenta a sensação de insegurança. Porque é aquele [caso em que] cada um de nós pode ser roubado. Isso acaba assustando", disse Moraes.

Outro fator que explica parte desse crescimento foi a possibilidade de registrar roubos pela internet. O governo não apresentou, porém, quanto dessa ferramenta pode ter levado ao aumento de registros.

A quantidade de roubos no Estado em 2014 foi 41% maior do que em 2001, no começo da atual série histórica.

Em relação ao roubo de celulares, Moraes disse que pedirá ao governo federal para que a Anatel (agência de telecomunicações) faça bloqueio permanente da identificação dos aparelhos quando eles forem roubados ou furtados.

Isso evitaria que ladrões comprem um novo chip para poder reutilizar o aparelho.

ASSASSINATOS

Os dados divulgados pelo governo também mostram que em 2014 os homicídios dolosos, praticados com intenção de matar, caíram 3,4% na comparação com 2013. Passaram de 4.444 para 4.294 de um ano para o outro.

Essa queda fez com que a taxa de assassinatos por um grupo de 100 mil habitantes caísse para 10,06. Trata-se do melhor resultado na série iniciada em 2001, quando havia no Estado um índice de 33,3 por 100 mil.

Para organismos internacionais, taxas acima de 10 homicídios a cada 100 mil habitantes são consideradas epidêmicas –quando os crimes estão fora de controle.

Os dados divulgados pelo governo do Estado consideram a quantidade de casos registrados, e não a de vítimas. Um mesmo registro pode ter mais de uma vítima.

Considerando a quantidade de vítimas, São Paulo teria uma taxa um pouco maior: de 10,61 a cada 100 mil. Os 4.294 casos de homicídios em 2014 tiveram 4.527 vítimas.

Na capital, os índices foram ainda melhores: 9,83 casos por 100 mil –no total, foram 1.132. Em 2011, porém, a cidade tinha tido um resultado melhor: taxa de 9,01.

TRAFICANTES

Para especialistas em segurança, além de um trabalho eficaz da polícia na investigação dos homicídios, que têm índices de solução considerados satisfatórios, a quase inexistência de guerra de traficantes (como ocorre em outros Estados) contribuiu com essa queda ao longo dos anos.

O governo minimiza a influência do crime organizado nessa redução.

23/01/2015

FAlha de São Paulo

cp23012015País cogita racionar energia; SP estuda subir tarifa de água

Há um detalhe nesta manchete da Folha que não se resume em tentar associar o racionamento de água em São Paulo com um talvez, possivelmente, quem sabe um futuro racionamento de energia. Trata-se de uma mentira. Um governo que não sabe fazer a lição de casa é claro que não “estuda”.  Manchete do dia 08/01/2015, da própria folha dizia: “SP implanta hoje a taxa extra na conta de água”, com aumentos que variavam de 50 a 100%. Se a própria Folha publicou a pendenga judicial entorno do aumento, porque mais esta mistificação?!

Nestes tempos de internet manter essa linha de manipulação que dava certo durante a ditadura ou é suicídio ou é desfaçatez. Há um detectador de mentira a um toque de dedos, pois o google prova todos os dias que a verdade matutina da Folha amanhece desmentida. 

Se isso é fato, porque a Folha mantém uma linha suicida de manipulação? Simples, porque esta é a linha exigida por seus financiadores ideológicos.

Há outra informação que não deveria passar em branco num jornal que se quer sério. A possibilidade futura de falta de energia passa por todos aqueles que fizeram da Usina Hidrelétrica de Belo Monte seu cavalo de batalha contra o Governo.

Apesar da máquina montada para inviabilizar a obra, com toda sorte de instrumentos, legais, ilegais e manipulativos das forças do atraso encabeçadas pela Marina Silva, a construção continua. Mas talvez não esteja pronta no tempo que seria razoável.

Além da boçal tentativa de misturar alhos com bugalhos, a Folha quer comparar um exercício de futurologia com fatos passados, devidamente provados. Veja que a Folha não diz Governo Federal ou Ministério de Minas e Energia, mas “País”.

País cogita, ergo sum… Se o país cogita, existe. Esta é a lógica cartesiana da Folha: se ela cogita, logo existe!

22/06/2014

Imagine quando não tem copa

Meu-Nome-NinguemOs três patetas (Mesquita, Civita & Marinho) disseram que “não sabiam de nada”…

Tudo que acontecia e acontece nos governos de esquerda é culpa do governante. A mesma regra não se aplica quando acontece sob as barbas dos donos da velhas mídias. Abrem manchetes quando Lula ou Dilma diz que não sabem de determinados acontecimentos. Já os a$$oCIAdos foram proibidos pelo Instituto Millenium de repercutirem o vazamento de uma prática institucionalizada de seus membros, a entrevista falsa. A Folha cansa de dar recados que diz ter obtido em off. Inventa declarações de Ministros ou outros funcionários do Governo, o que o obriga ao governo desmentir.  A seção “erramos” é a única parte confiável da Folha.

A “barriga” é um fato desonroso para o mentiroso, mas é também demonstração do motivo pelo qual Mário Sérgio Conti é escolhido a dedo para atuar em todas as posições no jogo que fazem os grupos mafiomidiáticos. Até aí, embora seja uma prática consagrada, o que dizer dos patrocinadores. Será por isso que o Banco Itaú investe tanto nos veículos para os quais Conti perpetra entrevistas?

De repente a Copa está servindo para que o mundo conheça o povo brasileiro e a mídia brasileira. Quando ao povo, todo dia os turistas dão declarações entusiasmadas. Quanto à velha mídia, a repercussão que vêm obtendo corresponde aos fatos…

Conti não é míope, nem ingênuo. É safo! Não é de admirar que um dos seus heróis é Joaquim Barbosa: aliás, agora sabemos de onde Assas JB Corp tirou a justificativa que deu ao Barroso para a manipulação do julgamento da Ação 470: “Foi feito pra isso, sim!”  O suprassumo da arrogância foi a conclusão: "Foi um erro tolo. Não prejudiquei ninguém, a não ser eu mesmo." É exatamente isso. Os leitores destes veículos são “ninguém”.  A velha mídia não está nem aí para o produto que entregam desde que forre os cofres. Credibilidade não conta, o que conta é a conta. A emboscada do atirador da elite faz lembrar outro pistoleiro, interpretado por Terence Hill, no filme “Meu Nome é Ninguém”… Ao contrário do pistoleiro da ficção de Sérgio Leone, o pistoleiro da velha mídia escorregou numa casca de banana, e, por ser um banana, se embananou e o tiro saiu pela culatra.

Se fazem isso durante a Copa, quando há marcação cerrada da mídia internacional por estas bandas, imagine o que não fazem quando não há imprensa internacional por aqui?!

"Barriga" com Felipão falso repercute pelo mundo

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Publicação de bate-papo com sósia do técnico da Seleção brasileira por Mario Sergio Conti, colunista da Folha e do Globo, que já se transformou até em piada internacional, no site Eurosport, foi também tema de publicação da BBC internacional, sob o título traduzido: "Brasil confuso com entrevista com ‘Scolari falso’"

22 de Junho de 2014 às 13:07

247 – A "barriga" do ano cometida por Mario Sergio Conti, atualmente apresentador de um programa na Globonews e colunista dos jornais Folha de S. Paulo e Globo, repercutiu no mundo todo (leia mais aqui).

Ele publicou uma falsa entrevista de Luiz Felipe Scolari, depois de se encontrar com um sósia do treinador no avião. O caso, que já se transformou até em piada internacional, repercutindo no site Eurosport, foi também tema de publicação da BBC internacional, sob o título traduzido: “Brasil confuso com entrevista com ‘Scolari falso’” (leia aqui).

Vladimir Palomo conversou com o colunista Mario Sergio Conti como se fosse o próprio Felipão, em um bate-papo registrado pelo jornalista em sua coluna publicada nas versões online dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo.

"Barriga" com Felipão falso repercute pelo mundo | Brasil 24/7

06/04/2014

Contorcionismo verbal da Folha continua

A incompetência administrativa do PSDB, legado de 20 sendo que oito com FHC na Presidência, não garantiu sequer água para os paulistanos. A Folha já atribuiu a culpa ao tempo, por não chover quando o PSDB precisa, aos problemas psíquicos da água, com o editorial “dúvidas hídricas”; ao Rio de Janeiro, por também precisar de água. Agora está culpando esta tal de Cantareira…. O PSDB não faz racionamento nem apagão de água, “reduziu a vazão”…

Suspeito que o PSDB está deixando o sistema Cantareira virar pó apenas para resolver a crise de abstinência do Aécio.

Nível do Cantareira piora e chega a 13%, novo recorde histórico

DE SÃO PAULO – O sistema Cantareira, principal responsável pelo abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo, continua a bater recordes negativos. Ontem, o nível dele chegou a 13% –novamente, o mais baixo da história.

Segundo dados da Sabesp  (empresa de saneamento), o Cantareira opera nos últimos meses em estado crítico. Para se ter uma ideia, no dia 28 de março do ano passado, o índice estava em 61,9%.

Desde o dia 10 de março, o governo de São Paulo reduziu a vazão do Cantareira para não esgotar o manancial. A Sabesp também ampliou o programa de economia que dá 30% de desconto na conta de água.

De acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), não há previsão de chuva para hoje na cidade.

01/04/2014

Jornalismo mau caráter também é com a Folha!

AlstomPSDBVeja como é modus operandi da Folha. Quando seus parceiros botam a mão na grana, a culpa é da grana. Quando há denúncia contra algum dos seus adversários do PT, a culpa é sempre do PT. Por que esta diferença de tratamento? É só ódio ao PT ou ódio à concorrência?

O tamanho da “máteria” para tratar dos crimes dos seus parceiros é do mesmo tamanho do caráter da Folha & CIA!

CASO ALSTOM

Suíça vai enviar documentos sobre conta de Robson Marinho

DE SÃO PAULO – Os advogados de Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, sofreram nova derrota na Suíça e, com isso, as autoridades daquele país vão enviar ao Brasil documentos sobre uma conta bancária cuja titularidade é atribuída a ele. A decisão é final.

Segundo documentos das autoridades suíças, passaram US$ 1,1 milhão (R$ 2,5 milhões hoje) pela conta aberta no Credit Lyonnais Suisse. A existência da conta foi revelada pela Folha em 2009.

O advogado de Marinho, Celso Vilardi, afirma desconhecer a conta suíça.

Marinho é investigado sob suspeita de ter ajudado a Alstom a obter contrato com a Empresa Paulista de Transmissão de Energia e a Eletropaulo sem a realização de nova licitação.

    19/03/2014

    A briga pelo lixo

    PIG2Esta é a única situação em que acredito em tudo o que Folha e Globo disserem uma da outra. É na briga pelo lixo que se conhece os porcos. Vê-se que não brigam pela liberdade de informar, mas pelo direito de faturar. Esta é a verdadeira liberdade de expre$$ão dos grupos mafiomidiáticos! É por isso que estes grupos foram apelidados de PIG, Partido da Imprensa Golpista. Para quem não sabe, PIG, em inglês, é porco!

    ILUSTRADA – EM CIMA DA HORA

    Justiça veta cobertura de UOL e Terra sobre ‘BBB’

    Decisões liminares no Rio aceitam pedidos da Globo e da Endemol, donas da atração

    DE SÃO PAULO

    Os portais UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha, e Terra foram proibidos de manter sites sobre o reality show "Big Brother Brasil 14", da Globo.

    A Justiça do Rio acatou pedidos de liminar apresentados pela emissora e pela Endemol, que detêm os direitos do programa. Cabe recurso.

    No caso do UOL, a decisão anunciada ontem pelo portal impõe que "abstenha-se da exploração comercial e utilização indevida de imagens, marcas, textos, elementos e/ou trechos dos programas BBB’, bem como de quaisquer outras marcas e elementos sob a exclusiva titularidade da TV Globo e da Endemol".

    Com a expressão "exploração comercial" e a determinação de abranger "qualquer portal" do UOL, a decisão afetou a cobertura em todos os níveis, inclusive BOL, blogs e críticas. Em caso de desrespeito à decisão, foi estabelecida multa de R$ 100 mil por dia.

    Globo e UOL já litigaram sobre a cobertura de eventos em que a primeira detinha direitos de transmissão. Até o momento, o portal teve sucesso em todas as ações.

    Na cobertura da Copa da África do Sul, por exemplo, quando a Globo se recusou a fornecer trechos de jogos, que seriam usados para a produção de vídeo-reportagens, o UOL ganhou na Justiça o direito de produzi-los.

    O portal afirmou que, "movido pela sua confiança na Justiça e acreditando no princípio inalienável de exercício da livre expressão e informação, tomará as medidas cabíveis para reverter a decisão".

    Procurado, o Terra afirmou que "até o momento não foi intimado de qualquer liminar ou decisão judicial". O Terra e o UOL dizem respeitar os direitos autorais da Globo.

    O UOL diz que "a censura ao BBB’ não tem precedente" e que cobre a atração, desde a primeira edição, com os mesmos valores e princípios jornalísticos que norteiam toda a produção de conteúdo".

    Procurada, a Globo afirmou que "a Justiça concedeu liminar proibindo os portais de explorarem comercialmente os conteúdos". A emissora diz que "não tem o objetivo de impedir os sites de produzir matérias jornalísticas sobre o programa" e que "vários sites cobrem o BBB’ sem violar direitos autorais".

    Acrescenta que "só não é possível camuflar a exploração não autorizada de conteúdo protegido pelos direitos autorais sob uma fantasia de cobertura jornalística".

    02/02/2014

    3 em 1

    Filed under: Falha de São Paulo,Instituto Millenium,Judith Brito — Gilmar Crestani @ 9:10 am
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    A parceria do Grupo Folha com o PSDB, desde as proféticas palavras de Judith Brito, está de vento em popa. São três notícias ruins vendidas com embalagem de uma boa.

    Primeira notícia ruim: pouca chuva e muito calor;

    Segunda notícia ruim: necessidade de racionamento de água em São Paulo;

    Terceira notícia ruim: imprudência administrativa do Estado mais rico da Federação. Tudo isso está envolto na embalagem da notícia boa, em ano de eleição, de que a conta de água pode cair 48%.

    Lembram do caos elétrico criado pela Eliane Cantanhêde para o Governo Federal? Pois é, a inveja sempre atrapalha o plano dos invejosos. A porta-voz do PSDB, morando em São Paulo, sabe tudo o que ocorre em Brasília mas não publica uma vírgula do que ocorre sob seu nariz, nos trens paulistanos… Ela nunca ouviu falar de Alstom, Siemens, Andrea Matarazzo… Como diria o Elio Gaspari, ela atravessou a rua para pisar na casca de banana que estava na outra calçada.

    Não é a primeira vez que a SABESP escada à francesa das páginas policiais e adentra o colunismo social da Folha, menina levada pelas mãos do PSDB…

    Como no samba, se a chuva não cair, ole olá, a conta vai subir!!!

     

    COTIDIANO EM CIMA DA HORA

    Com desconto, conta de água pode cair 48%, afirma Sabesp

    Plano de economia vale para sistema Cantareira, que abastece 8,4 milhões

    Calor e estiagem fazem reservatório atingir nível mais baixo; com 35,8°C, cidade teve ontem dia mais quente de 2014

    DE SÃO PAULO

    A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) divulgou ontem o plano de incentivo à redução do consumo de água que pode diminuir em até 48% o valor da conta dos usuários do sistema Cantareira, o principal da Grande São Paulo.

    A meta é evitar o racionamento, pois o nível do reservatório, que abrange 8,4 milhões de pessoas, atingiu seu nível histórico mais baixo (21,9%).

    Isso ocorre por causa da falta de chuvas e do calor.

    Ontem, a capital registrou o dia mais quente do ano, com 35,8°C, segundo o Inmet. Foi ainda o recorde para fevereiro nos últimos 71 anos. Janeiro já havia tido a maior média já registrada: 31,9°C.

    Como adiantado ontem pela Folha, o plano da Sabesp prevê 30% de desconto sobre o valor da conta para quem reduzir a partir de 20% seu consumo médio (em relação aos últimos 12 meses).

    Nesse caso, a queda total da tarifa seria de 44%. Mas, como a alíquota de pagamento é feita por faixas de consumo, quem atingir a meta de economia pode, em alguns casos, "cair" de faixa, o que diminuirá ainda mais o valor.

    A redução real da conta pode assim chegar a 48%, diz Dilma Pena, presidente da empresa. "Confiamos que o incentivo será suficiente", afirmou. "Racionamento não está no nosso radar."

    O desconto vale apenas para quem é abastecido pelo Cantareira. O manancial fornece água para as zonas norte e central da capital, além das cidades de Barueri, Caieiras, Carapicuíba, Francisco Morato, Itapevi, Jandira, Osasco e Santana de Parnaíba.

    Parte de Guarulhos, São Caetano do Sul e da zona oeste da capital também é abastecida pelo reservatório.

    Para saber se tem direito ao incentivo, o consumidor pode olhar em sua conta qual sistema lhe fornece água.

    01/02/2014

    Falha de São Paulo

    Filed under: Falha de São Paulo,Folha de São Paulo — Gilmar Crestani @ 7:26 am
    Tags:

    cp01022014Olha a diferença de tratamento da Folha. Já na capa!

    Sabesp dará desconto para quem economizar água, diz a manchete principal da Folha deste sábado. Logo abaixo, sem o menor pudor: “Em ano eleitoral, Planalto vai leiloar mais 5 rodovias”.

    Impressionante, não.

    Assim pode parecer que só o leilão de pedágios vai se dar em ano eleitoral, os descontos para quem economizar água vão se dar em ano… bissexto?! Pior, este não é recurso isolado nem um ato falho incidental. Isso acontece todo dia nos veículos da Cosa Nostra. Desde que o Instituto Millenium passou coordenar as relações entre os capos dei capi, o padrão é esse aí.

    Será que faz alguma diferença o fato de o primeiro ser uma iniciativa do parceiro da Folha, Geraldo Alckmin, do PSDB, e o segundo, do Governo Federal, governado por aquela que a Folha inventou uma ficha falsa?

    Como ter respeito a estes sicários dos grupos mafiomidiáticos se eles não respeitam nossa inteligência. Que me desculpem RBS e Globo, mas este tipo jogada suja fede mais que os estercos jogados contra as respectivas sedes.

    Ou o Brasil acaba com este tipo de máfia ou a máfia ainda vai reimplantar seu sonho de consumo, a ditabranda

    31/01/2014

    Assassinato de reputação é com a Folha

     

    Anivaldo Padilha: o assassinato de reputação de uma figura referencial

    qui, 30/01/2014 – 16:01 – Atualizado em 30/01/2014 – 20:06

    Luis Nassif

    Em determinado momento, para atacar Fernando Henrique Cardoso, críticos apontaram as armas da difamação contra dona Ruth Cardoso. Foi uma ignomínia, repudiada por todas as pessoas responsáveis da política.

    Os ataques sofridos por Anivaldo Padilha, pelo fato de ser pai do Ministro Alexandre Padilha, são do mesmo nível. Mais ainda: Anivaldo tem uma história ainda mais rica que a de dona Ruth.

    Clique aqui para um pouco da sua história na Igreja Metodista. Clique aqui para seu depoimento sobre o projeto "Brasil Nunca Mais".

    Nos anos 70, foi uma das figuras centrais da resistência contra a tortura, na condição de representante do Conselho Mundial das Igrejas (http://tinyurl.com/m99w3s5). Exilado, foi figura chave do inesquecível arco ecumênico que juntou a Igreja Católica de Dom Paulo, a comunidade judaica de Henry Sobel, a Igreja anglicana de James Wright e a esquecida Assembleia de Deus.

    Foi preso, torturado, exilado e sequer pode assistir ao nascimento do seu filho Alexandre Padilha.

    Graças a ele foram preservados os principais documentos da tortura, englobados no projeto Brasil Nunca Mais.

    De volta ao Brasil, em nenhum momento perdeu de vista a busca do bem comum

    A ONG fundada por ele – e por outros grandes brasileiros, como Betinho e Rubens Alves – tem 20 anos de existência e faz um trabalho excepcional junto a comunidades negras, quilombolas, seja para questões de inclusão, saúde etc (http://www.koinonia.org.br/default.asp).

    Tem reconhecimento internacional. Nesse período, a ONG firmou convênios, parcerias e contratos de cooperação com os principais organismos internacionais, como o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), União Europeia, Ford Foundation (EUA), Christian Aid (Reino Unido), Church World Service (EUA), Conselho Mundial de Igrejas (Suiça), Igreja Unida do Canadá, Igreja Anglicana do Canadá, ACT Alliance, Igreja da Suécia, Canadian Foodgrains Bank, Norwegian Church Aid, entre outros.

    Mais: em 2013, 89% de seu financiamento saíram de fontes internacionais ou privadas.

    Todas essas informações foram ignoradas na matéria da Folha, assim como a informação de que Anivaldo deixou de ser executivo remunerado da ONG quando seu filho assumiu o cargo de Secretário de Relações Institucionais da Presidência da República. Uma ONG de reputação internacional foi tratada como uma ONG qualquer, atrás de boquinhas das verbas públicas e um brasileiro histórico sendo alvo de assassinato de reputação:

    A manchete da Folha foi assim:

    Padilha faz convênio com ONG fundada por seu pai” – Pré-candidato do PT ao governo paulista, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) assinou convênio de R$ 199,8 mil com ONG que tem seu pai como sócio e fundador.

    Em pouco tempo, a matéria foi repercutida por diversos veículos, lançando a mancha da suspeita sobre uma figura inatacável:

    Veja: Padilha assina convênio com ONG fundada pelo pai, diz jornal.

    “Prestes a deixar o Ministério da Saúde para disputar o governo de São Paulo, Alexandre Padilha não apenas se utilizou da cadeia nacional da rádio e televisão para fazer campanha antecipada como assinou convênio no valor de 199.800 reais com uma entidade da qual seu pai, Anivaldo Pereira Padilha, é sócio e fundador.

    Folha: oposição vai investigar ONG de pai de Padilha

    Terra: Padilha faz convênio de R$ 199 mil com ONG fundada por seu pai.

    A troca de emails

    Para fazer a reportagem, o jornal consultou a ONG. E dela recebeu as seguintes informações:\

    Em 27.01.2014 12:30, Fernanda Odilla escreveu:

    Prezado Rafael,

    tudo bem?

    Estamos fazendo matéria sobre os dois convênios que a Koinonia assinaram com o governo federal (Justiça e Saúde) no fim de 2013.

    Assim, gostaria de saber:

    – Em relação aos dois convênios: o que os projetos prevêem, eles já começaram e algum valor já foi liberado?

    – O fato do sócio da Koinonia, Anivaldo Padilha, ser pai de Alexandre Padilha pesou, de alguma forma, na seleção dos projetos pelo governo federal? Como?

    – Além desses dois convênios, a Koinonia tem alguma outra parceria com os ministérios da Justiça e da Saúde? Quais?

    – Como sócio da Koinonia, quais são as atribuições de Anivaldo Padilha na instituição?

    Preciso dessas informações ainda hoje, segunda (27/01), até as 18h. Estou a disposição para qualquer dúvida.

    Em 27 de janeiro de 2014 Rafael Soares de Oliveira escreveu:

    Prezada Sra. Fernanda,

    Com prazer responderemos as suas perguntas.

    Todos os dados sobre os Convênios de KOINONIA estão disponíveis no Portal de Convênioswww.convenios.gov.br.

    O Sr. Anivaldo é nosso associado e  tem por obrigação participar de nossas Assembleias.

    Sempre participamos de editais públicos e submetidos às suas regras, com isenção e espírito público.

    Se a Sra. necessita de maiores informações e detalhes poderemos fazê-lo a partir de quarta, 29 pela manhã, pois estamos em reunião interna de avaliação e planejamento até dia 29 e sem maior tempo para isso antes disso.

    Atenciosamente,

    Rafael Soares de Oliveira

    Diretor Executivo
    KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço

    Em 29 de janeiro, Fernanda Odilla escreveu

    Prezado,

    como combinamos, gostaria apenas de esclarecer essas dúvidas:

    – qual é a participação dos associados nas assembleias anuais? eles decidem apenas linhas gerais ou participam da indicação e/ou sugestão de projetos?

    – além do convênio firmado no ano passado e do repasse de R$ 60 mil para o seminário "Fortalecendo laços: Seminário Regional Inter-Religioso de incentivo ao diagnóstico precoce ao HIV" em 2011, quais são os outros repasses do Ministério da Saúde com a Koinonia?

    – quem financia as principais atividades e projetos da Koinonia? São os convenios com o governo federal, com organismos internacionais, doações ou recursos próprios?

    Em 29 de janeiro, Rafael Soares de Oliveira escreveu:

    Prezada Fernanda,

    Com Amor e pela Justiça!

    A Organização Ecumênica KOINONIA é uma instituição sem fins lucrativos que completa – em 2014 – 20 anos de trabalho. Tem entre suas diversas fundadoras e fundadores o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, o escritor Rubem Alves e o educador Carlos Brandão e atua nas áreas de saúde, combate ao racismo, direitos civis e humanos e liberdades religiosas.

    Durante esses 20 anos, a entidade firmou convênios, parcerias e contratos de cooperação com organismos internacionais – Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), União Europeia, Ford Foundation (EUA), Christian Aid (Reino Unido), Church World Service (EUA), Conselho Mundial de Igrejas (Suiça), Igreja Unida do Canadá, Igreja Anglicana do Canadá, ACT Alliance, Igreja da Suécia, Canadian Foodgrains Bank, Norwegian Church Aid, entre outros.

    Cabe informar que grande parte da receita da entidade é obtida por meio do financiamento das entidades e organismos internacionais. Em 2013, por exemplo, do total do orçamento da KOINONIA, 85,96% foi composto por doações internacionais e nacionais não-governamentais. Os recursos governamentais compuseram 14,04% da receita.

    KOINONIA conta com 45 associados e associadas que definem as linhas gerais de ação e elegem por meio da Assembleia Geral sua Diretoria e Conselho Fiscal para um mandato de três anos, sem qualquer tipo de remuneração – conforme Código Civil. A área executiva é remunerada e contratada pela Diretoria. Compunham até 2009 essa área executiva os cargos de Diretor Executivo e Secretário de Planejamento e Cooperação. Projetos, convênios, orçamentos são atribuição e mandato da Diretoria e são  fiscalizados pelo Conselho Fiscal.

    O senhor Anivaldo Padilha é associado da entidade e exerceu a função de Secretário de Planejamento e Cooperação, recentemente, de 01 de janeiro de 2007 a 25 de setembro de 2009. Nesta data, entregou à entidade carta pedindo afastamento das funções de Secretário de Planejamento e Cooperação(segue em anexo). Ocasião em que se extinguiu a ocupação do referido cargo.

    A prestação de contas da KOINONIA é analisada pelo Conselho Fiscal, aprovada pela Assembleia Geral anualmente. A entidade tem como prática submeter as contas à auditoria externa, também anualmente. 

    Atenciosa e fraternalmente,

    Rafael Soares de Oliveira
    Diretor Executivo

    Em 29 de janeiro, Rafael Soares Oliveira escreveu

    Prezada Fernanda,

    Com Amor e pela Justiça!

    Em resposta adicional à sua pergunta telefônica.

    KOINONIA teve contratados recursos via Ministério da Saúde em 1999, pelo Contrato de Financiamento de Atividades para o Projeto “Mulheres e Aids: Ações Preventivas Através das Igrejas”, no valor de R$ 39.158,00.

    Atenciosa e fraternalmente,

    Rafael Soares de Oliveira

    Diretor Executivo

    As matérias publicadas

    As matérias, como foram publicadas

    Padilha assina convênio com ONG fundada pelo pai

    Repasse de R$ 199,8 mil prevê ações de prevenção a doenças como Aids

    Acordo foi firmado antes de o ministro deixar a pasta para assumir pré-campanha ao governo de São Paulo

    FERNANDA ODILLA DE BRASÍLIA

    Antes de deixar o comando do Ministério da Saúde para se dedicar à pré-campanha ao governo paulista pelo PT, Alexandre Padilha assinou convênio de R$ 199,8 mil com uma entidade da qual o seu pai, Anivaldo Pereira Padilha, é sócio e fundador.

    No dia 28 de dezembro de 2013, a ONG Koinonia – Presença Ecumênica e Serviço e o Ministério da Saúde firmaram acordo para executar "ações de promoção e prevenção de vigilância em saúde".

    O convênio prevê, até dezembro, a capacitação de 60 jovens e a formação de outros 30. Por meio de palestras, aulas e jogos, eles serão treinados sobre como evitar e tratar doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids.

    Apesar de a entidade ter representação no Rio, em Salvador e em São Paulo, o projeto que conta com verba do Ministério da Saúde será executado somente na capital paulista, segundo funcionários da Koinonia.

    O convênio assinado por Padilha autoriza o empenho da da verba, o que significa que o ministério já se comprometeu a pagar os R$ 199,8 mil à ONG, embora ainda não tenha feito o desembolso.

    Anivaldo nega qualquer irregularidade ou favorecimento na escolha da entidade, assim como o ministério (leia texto nesta página). O pai do ministro diz ainda que, desde 2009, não exerce função na coordenação de projetos, nem das instâncias de decisão da entidade.

    Admite, no entanto, que é convidado a participar de palestras e eventos em que relata as ações da organização. Como sócio da entidade, está previsto que ele participe das assembleias que, anualmente, definem as linhas gerais de atuação da ONG.

    Desde 1998, a Koinonia fez pelo menos nove convênios com diferentes ministérios que, juntos, somam cerca de R$ 1,75 milhão. Na gestão de Padilha na Saúde, além do assinado em dezembro, a ONG também firmou um termo de compromisso de R$ 60 mil para promoção de um seminário em 2011.

    No final de 2013, a entidade assinou convênio com o Ministério da Justiça no valor de R$ 262,1 mil para colher depoimentos e fazer documentários, site e livro sobre a participação protestante na luta contra a ditadura militar.

    A Koinonia, presidida pelo bispo emérito da Igreja Metodista do Rio, Paulo Ayres Mattos, se autodefine como "um ator político do movimento ecumênico e que presta serviços ao movimento social". A ONG participa de projetos ligados sobretudo à comunidade negra, trabalhadores rurais e jovens.

    Padilha desembarcará definitivamente em São Paulo na próxima semana e, no dia 7, a ideia é que dê início a uma caravana pelo interior.

    O ministro concentrou no Estado a participação em atos oficiais desde o fim do ano passado, quando sua situação de pré-candidato do PT já estava definida. O ministério afirmou à época que Padilha atendia a convites e que São Paulo "concentra o maior número de unidades de saúde, possui hospitais de excelência e entidades do setor".

    Ministério diz ter seguido as regras oficiais

    DE BRASÍLIA

    O Ministério da Saúde informou que o convênio com a entidade da qual o pai do ministro é sócio e fundador atendeu a critérios técnicos e que o processo de análise seguiu regras estabelecidas pela administração pública. Alexandre Padilha não se pronunciou sobre o caso.

    A Koinonia e Anivaldo Padilha também negaram qualquer influência política na seleção da entidade. "O fato de ser pai de Alexandre Padilha não pesou e nem influenciou na seleção de projetos", disse Anivaldo.

    Ele afirmou ainda que, desde 2009, não participa da "supervisão ou coordenação de projetos, nem das instâncias de decisão da entidade", apesar de seu nome constar como sócio no site da ONG.

    Anivaldo explicou que se desligou da direção da Koinonia quando o filho assumiu o comando da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, em 2009, para "cumprir o que determina a legislação e evitar qualquer tipo de conflito de interesse ou prejudicar a continuidade dos programas".

    Depois de análise nos sistemas de convênios e parcerias, o ministério disse que identificou na gestão de Padilha, entre 2011 e 2014, a participação da entidade em quatro seleções, sendo que ela foi desclassificada em duas "por não atender aos critérios técnicos exigidos".

    Além da parceria de R$ 199,8 mil com a Koinonia, a Saúde informou que, em dezembro de 2013, foram firmados outros 448 convênios com ONGs.

    "Sempre participamos de editais públicos e submetidos às suas regras, com isenção e espírito público", disse Rafael Soares de Oliveira, diretor-executivo da Koinonia.

    Anivaldo Padilha: o assassinato de reputação de uma figura referencial | GGN

    02/01/2014

    Factóide tucano em ano de eleição só repercute na Folha amiga

    Filed under: Falha de São Paulo,Folha de São Paulo,Isto é PSDB! — Gilmar Crestani @ 9:25 am
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    Minas quer cortar R$ 1 bi em custeio para investir

    Total de secretarias do governo de Antonio Anastasia cai de 23 para 17

    Deve haver redução de 2.000 cargos comissionados no Estado, de acordo com o anunciado pelo tucano

    PAULO PEIXOTODE BELO HORIZONTE

    Em aperto financeiro, o governo mineiro de Antonio Anastasia (PSDB) coloca em ação a partir de hoje a segunda parte da já anunciada reforma administrativa que pretende economizar R$ 1 bilhão para o Estado ter recursos destinados a investimentos no ano eleitoral que se inicia.

    Foram publicadas no "Diário Oficial" do Estado do último dia de 2013 as extinções e fusões de secretarias e órgãos públicos. As secretarias foram reduzidas de 23 para 17.

    Essas mudanças vão significar cortes de aproximadamente 2.000 cargos comissionados e eliminarão gastos com o custeio, conforme anunciado ainda em agosto pelo governador tucano.

    Algumas medidas vêm sendo adotadas desde agosto, resultando em economia de R$ 142 milhões, segundo o governo mineiro. A meta é economizar mais R$ 1 bilhão.

    Com essa economia, o Estado espera ter mais recursos para investir. O aperto financeiro em 2013 não possibilitará ao Executivo cumprir a dotação orçamentária de R$ 15 bilhões de investimentos.

    Até outubro, o valor investido pelo Estado foi R$ 8,7 bilhões (58%).

    Recentemente, o secretário da Fazenda de Minas, Leonardo Colombini, ao fazer um balanço do ano, disse que os investimentos do Estado estão pressionados pelo crescimento da dívida com a União e pela redução dos repasses federais provenientes de desonerações fiscais.

    A queda dos repasses federais vai girar em torno de R$ 1,5 bilhão, segundo ele.

    Mais de um terço dessa perda será por causa da redução da tarifa de energia elétrica na conta de luz.

    Além disso, estima-se que a queda do FPE (Fundo de Participação dos Estados) deve somar um total de R$ 350 milhões.

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